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FAIETAD – Faculdade Internacional de Ensino Teologico a Distância

Curso de Formação Ministerial – Primeiros Passos na Fé Cristã


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LIVRO DIDÁTICO PUBLICADO PELA FAIETAD


Faculdade Internacional de Ensino Teológico e Distância

FAIETAD UM ORGÃO OFICIAL DA CONIDIE


Convenção Internacional das Igrejas Evangélicas

NOSSA MISSÃO
Indo e Fazendo Discípulos em Todas as Nações
Mt. 28, 19

Digitação – Miss. Izabel Kalini Alano dos Santos


Arte Gráfica – Pr. Genildo Santos

Tiragem:
1ª Edição 2011
1.000 – Exemplares

Todos os Direitos Reservados.


Proibida Reprodução Total ou Parcial

SECRETARIA EXECUTIVA DA – FAIETAD

Pr. Genildo Marcelino dos Santos


Diretor executivo

Miss. Izabel Kalini Alano dos Santos


Secretária executiva

Rua Praceta Gomes Teixeira Nº 28 3º Esquerdo


Código Postal: 2830 – 145 Barreiro-Portugal
Contactos: faietad@live.com.pt
(00351) 211 824 483
927 926 284
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Pr. Genildo Santos – Email: pr.genildosantos@live.com.pt Skype: pr.genildosantos


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COMO DEVEMOS ESTUDAR ESTE LIVRO


Ás vezes estuda-se muito e aprende-se pouco ou quase nada. Isto em parte
acontece pelo fato de estudarmos de maneira errada e sem método.

Siga as orientações práticas e corretas que passamos a expor e terá maior


aproveitamento em seus estudos.

1º Devemos buscar ajuda Divina

Ore a Deus para que Ele tome a direção iluminando sua mente. Deus pode
vitalizar e capacitar nossas faculdades mentais revelando-nos o oculto de
sua Santa e infalível Palavra, bem como em todos os assuntos deste estudo.
Nunca execute qualquer estudo, sem a orientação Divina por meio da
Oração.

2 º Tenha à mão o material apropriado para seu estudo

Além do conteúdo a ser estudado, isto é, o livro-chave, tenha à mão as


seguintes ferramentas:

– Bíblia em várias versões e a Bíblia online.


– Dicionário Bíblico e Dicionário Português.
– Concordância Bíblica e Enciclopédia Bíblica.
– Caderno de apontamento para tomar sempre notas de seus estudos.

3 º Seja estudioso e organizado

– a. Ao estudar este livro, procure obter uma visão global. Leia com muita
atenção e procure descobrir ou capitar a mensagem que o estudo quer lhe
transmitir.

– b. Estude cuidadosamente cada lição, observando o texto e o contexto e


destaque sublinhando palavras e frases e faça anotações em seu caderno.

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– c. Ao fim de cada lição faça uma pequena pausa para se recompor, depois
medite na lição que está em apresso. Caso tenha alguma dúvida ou
dificuldade de compreensão, volte ao livro. Quando estiver seguro de seu
aprendizado, passe à lição seguinte.

– d. Ao final do livro, reexamine detalhadamente todo o material estudado


e faça um resumo de cada lição e de tudo o que você aprendeu.

– e. Quando concluir este estudo, observando todos estes itens você terá
um final feliz e terá um grande crescimento espiritual e estará apto para
exercer o Ministério que Deus lhe proporcionou.

Que Deus te ilumine neste curso e te abençõe em seus


primeiros passos na Fé Cristã.

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CONFISSÃO DE FÉ
Credo das Igrejas Evangélicas

1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho


e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em
sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos
céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que
somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus
Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo
poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o
homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna
justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício
efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e
Hb 7.25; 5.9).
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez
em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme
determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa
mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do
poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos
capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd
1.15).
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante
a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas,
conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
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10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à


Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-
12).
11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas.
Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra,
antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja
glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co
15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para
receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra
(2Co 5.10).
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis
(Ap 20.11-15).
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e
tormento para os infiéis (Mt 25.46).

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Sumário
Apresentação

Introdução

I – Discipulado

II – Deus e seus Atributos

III – A Bíblia Sagrada

IV – O Pecado

V – A Pessoa de Cristo

VI – A Salvação

VII – O Espírito Santo

VIII – A Santificação

IX – A Igreja

X – O Batismo

XI – A Ceia do Senhor

XII – O Culto Cristão

XIII – A Oração

XIV – A Contribuição

XV – A Vida Cristã

Conclusão

Bibliografia
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APRESENTAÇÃO
Sou grato a Deus por haver colocado no meu coração, o desejo de estar
ministrando ao povo de Deus tão importante estudo das Escrituras
Sagradas. Estou certo de que não meu faltou inspiração divina para a
realização deste projeto, que com certeza, muitos benefícios trará aos
participantes. Portanto, parabenizo à todos que estão se dispondo a
crescer na graça e no conhecimento da palavra de Deus, abrindo seu
coração para o aprendizado. Creio que todos os que forem até o final deste
estudo, sentirão a necessidade de cada vez mais se aprofundarem neste
conhecimento, pois ele é Fonte de Vida, e abrirá o vossos olhos para
enxergar o futuro com mais clareza. Sabemos plenamente que para sermos
bom ensinador precisamos ser um bom aprendiz, portanto, esta é sua
oportunidade. Disse Jesus: "Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter
nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. João 5.39. Conhecer
a Palavra de Deus contida na Bíblia Sagrada é de grande valor para a vida
de todo e qualquer Cristão. O seu estudo sistemático constitui um dos mais
importantes métodos de aprendizado e enriquecimento cultural, Espíritual
e Ministerial. Aquele que se dispõe a fazê-lo, com certeza terá ampliado em
muitos seus horizontes a respeito do reino. Foi pensando no crescimento
espiritual dos amados irmãos, bem como no aprimoramento da obra do
Senhor, que com muita alegria e satisfação lhes apresentamos este Livro
Discipulado os primeiros passos na fé Cristã e colocamos em suas mãos
esta maravilhosa ferramenta de estudo.

Que Deus em Cristo lhes abençoe!

Pr. Genildo Marcelino dos Santos

Lisboa – Portugal
2012
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INTRODUÇÃO

A elaboração desta apostila tem como objetivo principal fornecer às


Igrejas Evangélicas, como também a qualquer outro grupo evangélico que
assim desejar, um material sucinto que facilite o trabalho dos professores
das classes de catecúmenos e, ao mesmo tempo, proporcionar aos alunos
uma melhor compreensão dos assuntos estudados na sua preparação ao
batismo.

Nessa obra de preparação ao batismo, faz-se necessário que as


informações básicas sobre a doutrina cristã sejam repassadas para os
batizandos de forma tal que os mesmos ao se submeterem a essa
ordenança de Jesus, o façam de maneira consciente.

Queira o Todo-Poderoso Deus abençoar este trabalho visto que o


mesmo é feito com a intenção de facilitar a obra realizada pela Igreja de
nosso Senhor Jesus Cristo, bem como para glorificar o Seu santo Nome.

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I- O DISCIPULADO
1º Princípios Básicos

"E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a


autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."
Mateus 28: 18-20

 “Ide e fazei discípulos de todas as nações”

O mandamento do Senhor para nós é ir fazer discípulos. Todos são


chamados a participarem dessa tarefa, que não é um dom especial, e sim
um mandamento, e todos os que crêem em Cristo não tem outra opção,
senão obedecer.

a) O Que é o Discipulado?

É o relacionamento entre um mestre e um aluno baseado no modelo que é


Cristo. Onde o mestre reproduz no aluno a plenitude da vida que há em
Cristo, capacitando o aluno a treinar outros para que também ensinem
novos discípulos

Este relacionamento liga a pessoa à cadeia de autoridade existente na


Igreja. Assim o discípulo é acompanhado em seu processo de crescimento
e ajudado a conformar sua vida com o propósito de Deus, como também a
se encaixar na vida da Igreja.

 Discipular é transmitir a vida de Jesus. É reproduzir essa vida


em outras pessoas, ensinando-as a guardar tudo que Ele ordenou.

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b) Porque Fazer Discípulos?

Por que JESUS FEZ ASSIM E MANDOU QUE FIZESSEMOS ASSIM. Ele concentrou seus
esforços em 12 homens. Ministrou em suas vidas 3 anos dia e noite, nos
dando o exemplo de como devemos fazer.

Esta é única a maneira de trazer todos os homens de volta ao governo


(disciplina) de Deus.

c) A Questão da Autoridade

 Sem submissão não há formação : O discípulo deve ser manso e


humilde, estando sujeito aos irmãos, aos líderes, sem rebeldia e
obstinação.
 Sem submissão não há autoridade : O princípio básico para ter
autoridade é estar debaixo de autoridade e se sujeitar a ela. ( Ex:
Jesus )
 Ninguém tem autoridade em si mesmo. Nossa autoridade vem de
Jesus.
 Autoridade é diferente de autoritarismo: O discipulador precisa
entender que ele é o servo do discípulo e não o dono. Deve ensinar
todo o Conselho de Deus e não os seus gostos e preferências
pessoais

Três Níveis de Palavra

 A Palavra de Deus: A essa o discípulo deve ter uma submissão


absoluta. Quando damos a Palavra de Deus a um discípulo e ele não a
recebe, está sendo rebelde. Nesse caso devemos seguir as orientações
dadas por Jesus em Mt 18.15-20, ou seja a pessoa poderá até ser
disciplinada. Todos no Corpo de Cristo, e não apenas o discipulador, têm
autoridade para corrigir e repreender outro irmão dentro do ensino da
Palavra. (Deve-se observar, antes, o ensino de Gl 6.1 e Mt 7.1-5).
 Nossos Conselhos: A submissão aqui é relativa. Exemplo:
quando dizemos a um discípulo que ele não pode casar com uma moça
incrédula, estamos dando a Palavra do Senhor. Isso é absoluto. Mas
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quando falamos que não é bom que ele se case com a “irmã fulana”,
estamos dando um conselho. Pode ser que o conselho que damos seja
baseado no conhecimento que temos da Palavra de Deus mas, mesmo
assim não passa de conselho. É relativo. Se o discípulo rejeita um
conselho, não é necessariamente um rebelde. Entretanto, aquele que
nunca aceita conselhos, é orgulhoso e auto-suficiente. Não pode ser
edificado.
 Nossas Opiniões: Não é necessário nenhum tipo de submissão
às opiniões e gostos pessoais do discipulador.

2º O Discípulo

a) O Que é um Discípulo?

 É aquele que crê em tudo que Cristo disse e faz tudo que Cristo
Manda.
 É aquele que aprende, que vive o que aprende e que o comunica.

b) O Que Caracteriza um Discípulo

 Ama a Jesus sobre todas as coisas ( Lc14:26-27)


 Renuncia a tudo que possui ( Lc14:33)
 Pratica a Palavra (Jo8:31)
 Ama o seu próximo (Jo13:34-35)
 Dá muito Fruto (Jo15:8)

c) Como o Discípulo Aprende

 Vendo, ouvindo e perguntando.

O relacionamento espontâneo e constante entre o discípulo e o


discipulador faz surgir oportunidades de ensino, exortação, consolo e em
situações do dia-a-dia.

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d) Alvos para o Discípulo

Recém convertido
 Experimentar o batismo no Espírito Santo
 Aprender a manusear a Bíblia
 Demonstrar sujeição a autoridade de Cristo e da Igreja
 Demonstrar compromisso e envolvimento com os irmãos.
(reuniões, contribuições, serviço)
 Ter revelação da pessoa e da obra de Jesus.
 Aprender a apostila básica ( Conhecendo a Vontade de Deus )
 Vencer os principais problemas do velho homem (vícios,
impurezas, rebeldias, mentiras, desonestidade, etc.)

Material de trabalho : apostila Conhecendo a Vontade de Deus, Plano de


Leitura do Novo Testamento, Fundamentos para Fé e Obediência.

Em formação
 Manter e aperfeiçoar o que foi alcançado.
 Proclamar e testemunhar de Jesus
 Manifestar os dons do Espírito Santo
 Caminhar em companheirismo ( oração, ensino e edificação
mútua )
 Ter clareza sobre o Evangelho do Reino
 Ter clareza sobre o Propósito Eterno de Deus

Material de Trabalho : apostilas Princípios Elementares, O Propósito


Eterno de Deus e Fundamentos para Fé e Obediência

Pronto para discipular


 Manter e aperfeiçoar o que foi alcançado.
 Ter revelação da sua vocação (Rm8:29 Mt28:18-20)
 Ter uma disciplina de oração e leitura da Palavra.
 Buscar capacidade e graça para transmitir a Palavra.

Material de trabalho: apostilas O Propósito Eterno de Deus, Fundamentos


para Fé e Obediência
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3º O Discipulador

a) Qual a tarefa do Discipulador?

A tarefa do discipulador é ENSINAR O DISCÍPULO A OBSERVAR TODAS AS COISAS


QUE JESUS ORDENOU.

b) Quem deve discipular?

Todo cristão é chamado para discipular (Mt28:18-20)

Todo discípulo deve ser formado para cuidar de discípulos. Uma vez que
ele atinge os alvos propostos (item 2-D) , ele está pronto para fazer o
mesmo com outros.

c) Orientações Práticas

Jesus não era um homem de púlpito. Não era um homem de mensagens


elaboradas ou entusiasmadas. Jesus era um homem de relacionamentos.
Seus discípulos aprenderam tudo vendo. (1Jo1:1)

Amar os Discípulos
 Um dos fatores importantes para que os discípulos aprendam a
amar é que sejam amados
 Espírito Santo nos dá a capacidade de amarmos e de
demonstrarmos o amor
 Os discípulos amarão uns aos outros ( isso vai causar impacto no
mundo)
 O amor é a única maneira de conquistarmos uma reação
favorável dos homens

Conviver com os Discípulos


 Compartilhar sua vida ( este é o melhor ensino)
 Ter encontros freqüentes ( máximo quinzenais )
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 Ir na frente ao invés de só apontar o caminho


 Ensinar com a vida

Ser exemplo para os discípulos (1Co11:1)


 O discipulador deve ser e fazer tudo aquilo que quer que seus
discípulos sejam e façam.
 Jesus vivia os seus ensinamentos, mostrando assim que
funcionavam
 A melhor escola é o exemplo. O que não ensinamos por exemplo,
na verdade, não ensinamos.

Delegar responsabilidades
 Começar encarregando de pequenas tarefas, supervisionando
sua atuação com sabedoria.
 Isso ajudará o discipulador a descobrir as deficiências, virtudes
e dons; tornando o discípulo mais aberto ao ensino
 Ajudar a superar as dificuldades e direcionar o ministério.

Supervisionar os discípulos
 Averiguar com atenção se o discípulo está indo em direção ao
alvo, conforme item 2-D.
 Mostrar o que ele tem que mudar, deixar ou manter.
 Para uma visão geral das áreas a serem supervisionadas ver
item 5.

Levar os discípulos a frutificação


 Ensinar a evangelizar
 Proclamar e testemunhar juntos
 Visitar contatos juntos
 Todo discípulo deve dar fruto. E também agora está posto o
machado à raiz das árvores; E também já está posto o machado à raiz das
árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no
fogo. Lucas 3:9

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II - DEUS E SEUS ATRIBUTOS

Texto Bíblico

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua


vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva serôdia que rega a terra.
Oseías 6:3

Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições.


Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é
imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente,
santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua
própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e
imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito
bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo,
justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo
algum terá por inocente o culpado.

Definição da doutrina: Há um só Deus que é espírito, infinito, eterno e


imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e
verdade, que existe em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

A Trindade
Há um só Deus que existe em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo.
Todos os três são co-iguais em tudo.
Trindade econômica.
Não são três deuses.
Não há subordinação das outras suas pessoas em relação ao Pai.

Os atributos de Deus
Os atributos incomunicáveis de Deus. Estes são aqueles atributos que
Deus não transmitiu a sua criação. São prerrogativa dEle somente. A
eternidade, a infinitude, a independência, a imutabilidade, perfeição.
Deus é eterno. Significa que Ele não tem começo nem fim.
Deus é infinito.
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Deus é independente. Deus não precisa de ninguém. Nós em tudo


carecemos dEle.
Deus é imutável. Deus não cresce, nem diminui. Não se fortalece, nem
enfraquece. Não aprende, nem de nada se esquece. O seu eterno decreto,
não muda.
Deus é perfeito. Em todos os seus atributos e suas obras não há erros,
nem defeitos.

As Obras de Deus

Texto Bíblico

O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da
terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por
mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem
a todos dá vida, respiração e tudo mais. At 17:24-25

Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o


livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador
de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça,
bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas
criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.

Definição da doutrina: tudo foi planejado e criado por Deus, e agora Ele
preserva e governa todas as coisas para a Sua glória.

O decreto de Deus
Deus soberanamente determinou tudo o que o iria fazer e acontecer
antes da fundação do mundo.

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A Criação de Deus
Deus criou todas as coisas a partir do nada, pelo poder de Sua Palavra
(Gn 1-2; Hb 11:3).

A providência de Deus
A providência de Deus é o seu soberano controle sobre todas as
coisas. Ele preserva, sustenta, governa, dirige, e faz com que todas as coisas
cooperem para o bem de seus escolhido, e para a sua glória
(Gn 50:19-20; Rm 8:28; Rm 11:33-36).
Não existe acaso, nem fatalismo. Todas as coisas estão sob o controle
do Senhor (Jó 42:2; Sl 139:1-18; Dn 4:35).
Tudo o que Deus faz é resultado daquilo que Ele é.

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III - A BÍBLIA SAGRADA

1. Definição

Chama-se Bíblia o conjunto de sessenta e seis livros inspirados por


Deus, aceitos pelas Igrejas Evangélicas como única regra de fé e prática do
cristão.

2. A Divisão da Bíblia

A Bíblia Sagrada divide-se em duas grandes partes: O Velho e o Novo


Testamento. A Palavra Testamento, relacionada à Bíblia Sagrada, significa
Pacto ou Aliança.

3. Classificação dos livros da Bíblia

Classificamos os livros da Bíblia Sagrada da seguinte maneira:

a) Velho Testamento (39 livros)


I. Pentateuco (Os livros da Lei) - Gênesis, Êxodo, Levítico,
Números e Deuteronômio.
II. Os Livros Históricos - Josué, Juízes, Rute, 1º Samuel, 2º
Samuel, 1º Reis, 2º Reis, 1º Crônicas, 2º Crônicas, Esdras,
Neemias e Ester.
III. Os Livros Poéticos - Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e
Cantares.
IV. Os Livros Proféticos - Isaías, Jeremias, Lamentações,
Ezequiel e Daniel (Profetas Maiores); Oséias, Joel, Amós,
Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias (Profetas Menores).

Os títulos Profetas Maiores e Profetas Menores não têm relação com a


importância do profeta nem com a sua mensagem, mas sim com a
quantidade de capítulos e versículos, bem como quanto ao tempo de
ministério do profeta no meio do povo de Israel.
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b) Novo Testamento (27 livros)


I. Evangelhos - Mateus, Marcos, Lucas e João.
II. Livro Histórico - Atos dos Apóstolos.
III. Cartas Paulinas - Romanos, 1º Coríntios, 2º Coríntios,
Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1º Tessalonicenses,
2º Tessalonicenses, 1º Timóteo, 2º Timóteo, Tito e Filemon.
IV. Carta aos Hebreus.
V. Epístolas Gerais - Tiago, 1º Pedro, 2º Pedro, 1º João, 2º
João, 3º João e Judas.
VI. Livro da Revelação - Apocalipse.

4. A Inspiração da Bíblia

Por inspiração da Bíblia queremos dizer que Deus, na pessoa do


Espírito Santo, influenciou de maneira sobrenatural os autores dos livros
das Sagradas Escrituras, fazendo assim com que os seus relatos se
convertessem em autênticos registros da revelação divina. Assim sendo,
toda a Bíblia foi inspirada por Deus tanto verbal (2º Pe 1.20,21) quanto
plenariamente (2º Tm 3.16).
Por Inspiração Verbal, queremos dizer que a influência do Espírito
Santo foi além da direção dos pensamentos, chegando até a seleção das
palavras usadas para transmitir a mensagem que foi registrada nos
escritos originais.
Por Inspiração Plenária, queremos dizer que todas as palavras da
Bíblia, desde a primeira do livro de Gênesis até a última do livro de
Apocalipse, foram inspiradas por Deus.

5. Autoria e Tempo de Preparo da Bíblia

A Bíblia foi escrita por mais ou menos 40 escritores de diversos


matizes culturais, num período de aproximadamente dezesseis séculos. O
mais antigo escritor de livro da Bíblia foi Moisés e o mais recente, o
apóstolo João.

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6 - As Línguas Originais

O Velho Testamento foi escrito em quase sua totalidade em hebraico,


a língua dos judeus, exceto pequenos trechos (Ed 4.8-6.18; 7.12-26; Dn 2.4-
7.28; Jr 10.11) escritos em aramaico, a língua comercial da época. O Novo
Testamento foi escrito em sua totalidade na língua grega, numa variação
chamada de grego koinê, popular.

7 - O Personagem Central da Bíblia

O Senhor Jesus Cristo é o personagem central da Bíblia. Jesus é


identificado nos livros das Sagradas Escrituras através dos tipos, das
figuras, dos símbolos, das profecias diretas, de sua biografia e dos escritos
dos seus apóstolos.
Vejamos a identificação de Jesus em cada livro da Bíblia Sagrada:

Gênesis – A Semente da Mulher


Êxodo – O Cordeiro Pascoal
Levítico – O Sacrifício Expiatório
Números – A Rocha
Deuteronômio – O Profeta Prometido
Josué – O Príncipe do Exército do Senhor
Juizes – O Libertador
Rute – O Parente Remidor
1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis e 1º e 2º Crônicas – O Rei de Israel
Esdras e Neemias – O Restaurador
Ester – O Advogado
Jó – O Redentor que Vive
Salmos – Tudo em Todos
Provérbios – A Sabedoria Divina
Eclesiastes – A Razão Suprema do Viver
Cantares – O Amado
Isaías até Malaquias – O Messias
Os Evangelhos (Mateus até João) – O Cristo
Atos dos Apóstolos – O Espírito
As Epístolas (Romanos até Judas) – Cabeça da Igreja
Apocalipse – O Alfa e o Ômega
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8 – Como Devemos Ler a Bíblia Sagrada

A Bíblia deve ser lida com reverência, com interesse e com oração,
procurando descobrir nela a vontade de Deus. No estudo da Bíblia, o leitor
deve discernir o programa de Deus para cada época (Dispensação), a fim
de evitar a aplicação de mandamentos que foram dados por Deus para
nortear a vida em Dispensações passadas, e que para nós, que vivemos na
Dispensação da Graça, não é obrigatório a sua guarda.

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IV - O PECADO
1- Definição

a) “Pecado é qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou a


transgressão dessa Lei”.

b) Pecado é tudo aquilo que falamos, pensamos ou praticamos e que vai de


encontro à vontade de Deus revelada em Sua Palavra.

2- Origem do Pecado

a) No Céu - O pecado teve origem no Céu, entre os anjos de Deus,


quando Lúcifer, o querubim ungido, rebelou-se contra o Criador,
sendo expulso do Céu juntamente com um terço dos anjos que o
seguiram. (Is 14.12-17; Ez 28.11-19; Ap 12.3,4).

b) Na Terra - O pecado surgiu na terra quando os nossos primeiros


pais, Adão e Eva, desobedeceram à ordem dada por Deus e comeram,
por instigação do Diabo, do fruto da árvore do conhecimento do bem
e do mal. (Gn 2.16,17; 3.1-6,17).

3- As Conseqüências do Pecado de Adão

O pecado dos nossos primeiros pais trouxe para eles e seus


descendentes a morte, conforme Deus tinha dito. “... mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás. (Gn 2.16,17) "Pelo que, como por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também
a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”.(Rm 5.12).

A morte, que é o salário do pecado (Rm 6.23), tem três dimensões:

a) Morte Física - É a separação da parte espiritual (alma e espírito) da


parte material (o corpo). “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito
volte a Deus, que o deu”. (Ec 12.7). Veja ainda Gn 3.19.
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b) Morte Espiritual - É a destituição no homem da glória de Deus. É a


separação do homem de Deus. “Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus”.(Rm 3.23). Veja ainda Ef 2.1;
Cl 2.13; Jo 5.24.

c) Morte Eterna -É a eterna separação do homem de Deus. Ela


acontece quando a pessoa morre fisicamente, estando morto
espiritualmente, isto é, separado de Deus, sem o perdão de seus
pecados e sem a salvação de sua alma, que só pode ser
proporcionada por nosso Senhor Jesus Cristo. “... quando se
manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a
Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus
Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face
do Senhor e a glória do seu poder,” (2º Ts 1.9). Veja ainda Dn 12.2; Mt
10.28; 25.41; Lc 16.22; Ap 20.15.

4- Abrangência do Pecado

a) Corrupção Total da Natureza Humana.


O pecado atingiu o ser humano em sua totalidade - o seu corpo, a sua
alma e o seu espírito. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e
todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.(1º Ts 5.23).
Veja ainda Is 1.4-6; Rm 7.15-20; Mt 15.18-20; Sl 51.5; Ef 2.3).

b) Propagação Universal
O pecado propagou-se em todos os seres humanos, através de Adão e
Eva. Isso quer dizer que a raça humana é uma raça pecadora; pois
trazemos, quando nascemos, o germe do pecado em nosso coração. “Pelo
que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram.” (Rm 5.12). Veja ainda Rm 3.9-19,23; 5.17,18; Sl 51.5.

5- A Hediondez do Pecado
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O pecado é hediondo porque provoca as seguintes coisas:

a) Fere a Santidade de Deus


Deus é um Ser Puro, Santo, Imaculado e exige de suas criaturas
morais (o homem e a mulher) santidade de vida. Qualquer pecado do ser
humano fere frontalmente a santidade divina. “Mas, como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de
viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo”.(1º Pe
1.15,16). Veja ainda Lv 19.2; 20.7; Is 6.3).

b) Escraviza o homem
O homem foi feito por Deus uma criatura livre, mas o pecado se
assenhoreou dele e o fez seu escravo. “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade,
em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do
pecado”.(Jo 8.34). Veja ainda Rm 6.16; 7.14; Cl 1.13.

c) Destrói no Homem a Imagem de Deus


O pecado descaracteriza o homem, deformando a imagem de Deus,
com a qual foi criado. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus”.(Rm 3.23). Veja ainda Gn 1.26,27; Ef 4.17-19,22.

d) Condena o Homem a Perdição Eterna


O pecado, por causa de suas conseqüências, leva o homem a perdição
eterna, caso ele não receba a salvação através de Jesus Cristo. “O salário do
pecado é a morte...” (Rm 6.23). “E, como aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo”. (Hb 9.27). Veja ainda
Rm 5.12; Ez 18.4,20; Tg 1.15

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V - A PESSOA DE JESUS CRISTO

Texto Bíblico

Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra
angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos. Atos 4:11-12

Aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor


Jesus, seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem, o
Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de
todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um
povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido,
chamado, justificado, santificado e glorificado.

Definição da doutrina

A Pessoa de Cristo
É unigênito de Deus;
É verdadeiro Deus em todos os seus atributos;
É verdadeiro homem em toda a sua constituição;
É em pessoa o Deus-homem;
O Filho de Deus se fez um de nós através da encarnação. É encarnado
da virgem Maria por obra sobrenatural do Espírito.
É impecável, todavia, podia ser tentado;

A humilhação de Cristo
Jesus tornou-se amaldiçoado em nosso lugar.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por
nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no
madeiro; Gálatas 3:13
não teve por usurpacão ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo,
vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens: E sendo
encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente ate
a morte, e morte de cruz!
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A exaltação de Cristo
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é
sobre todo o nome; Filipenses 2:9

Portanto Deus o exaltou a mais alta posicao”. Isso, e claro, relaciona-se com
o lado humano do nosso Senhor Jesus Cristo. Como Deus, Cristo nao
carecia de exaltacao; ele era mais alto do que o mais alto, “Deus acima de
tudo, bendito para sempre”. Mas, tendo sido os simbolos de sua gloria
obscurecidos por um tempo, tendo envolvido a sua Divindade em carne
mortal, sua carne com sua divindade subiram as alturas,
e o homem-Deus, Jesus Cristo, que tinha se humilhado a vergonha, tristeza
e degradacao, foi grandemente exaltado, “muito acima dos principados e
potestades”, para que reinasse como Principe Regente sobre todos os
mundos, sim, sobre o proprio ceu.
A Aliança da Redenção
Jesus é o nosso Mediador na nova Aliança. Ele é o nosso único
representante diante de Deus.
A Aliança da Redenção estipulava que o Filho viesse ao mundo para
cumprir a vontade do Pai, ou seja, que viesse morrer pelos seus escolhidos
(Jo 4:34; 6:38-40; 10:10).

A obra de Jesus Cristo


É o prometido Profeta que nos traz a Palavra do Pai;
É o perfeito Sacerdote que intercede por nós;
É o soberano Rei que inaugura o Reino de Deus sobre nós;
É nosso suficiente e definitivo sacrifício;
É limitada a expiação em seu propósito de salvar somente os eleitos;
É intercessor eficaz à destra do Pai;
É esperado o seu retorno físico num futuro não revelado.

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VI - A SALVAÇÃO
1. Definição

É a manifestação da graça de Deus na vida de uma pessoa, através de


Jesus Cristo, salvando-a da perdição eterna, quando ela, arrependida, num
ato voluntário de fé aceita e crê em Jesus como seu único, suficiente e
eterno Salvador.

2. A Concepção da Salvação

A salvação do pecador perdido foi concebida pelo conselho da


Santíssima Trindade, segundo o eterno propósito de Deus em Cristo Jesus,
antes dos tempos eternos. “Como também nos elegeu nele antes da
fundação do mundo para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante
dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo,
para si mesmo, segundo o beneplácido de sua vontade”
(Ef 1.4,5). Veja ainda 1º Pe 1.18-20; Ap 13.8; Ef 3.8-12; At 4.26-28.

3. O Fundamento da Salvação

A salvação do pecador perdido está fundamentada no grandioso


amor que Deus tem pelas suas criaturas morais. Esse amor, que é um dos
atributos morais da Deidade, é o amor sacrificial, desinteressado, não
circunstancial. É o amor eterno que Deus nos tem em Cristo Jesus “Mas
Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo
nós ainda pecadores”.(Rm 5.8). “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3.16). Veja ainda
Gl 2.20; 2 Ts 2.16; 1 Jo 4.8-10, 16,19; Ap 1.5).

4. A Realização do Ato Salvífico

A salvação foi realizada por nosso Senhor Jesus Cristo, Filho Eterno
de Deus, que veio a este mundo em carne e ofereceu a sua preciosa vida em
sacrifício na cruz do Calvário, para nos salvar da perdição eterna, que
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pesava sobre o homem por causa de seus pecados. “E, sendo ele
consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe
obedecem”. (Hb 5.9). Para autenticar o ato redentor feito pela Sua morte,
Jesus ressuscitou dentre os mortos pelo poder de Deus. “... Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1º Co 15.3,4). (Jo 3.16;
1º Tm 1.15; 2.5; Hb 7.25; Ef 1.5-7;
Cl 1.13,14; At 4.12).

5. O Oferecimento Gratuito da Salvação

Deus em Cristo Jesus oferece, gratuitamente, a salvação a todos os


pecadores perdidos. A salvação é um dom gratuito de Deus ao homem
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.(Rm 6.23). Veja ainda
Tt 2.11; Is 55.1-3; Jo 7.37; Mt 11.28-30; Ef 2.8; Ap 22.17).

6. A Apropriação da Salvação

Para se apropriar da salvação dois passos são exigidos por Deus ao


ser humano: o primeiro é o arrependimento e o segundo é a fé. “...
Arrependei-vos e crede no evangelho”.(Mc 1.15).

a) O Arrependimento - Deus exige que o ser humano, para receber dEle


o perdão, arrependa-se de seus pecados, isto é, reconheça a sua
condição de pecador perdido aos olhos do Todo-Poderoso e tome a
firme decisão de abandonar a vida pecaminosa. “Mas Deus, não tendo
em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens,
em todo lugar, que se arrependam,” (At 17.30). Veja ainda: Lc 15.17-
20; 18.13; 24.47; Mc 1.15) .

b) A fé (Crer em Jesus e aceitá-Lo como Salvador) - O outro passo que


deve ser tomada é o passo da fé. A salvação oferecida, gratuitamente,
por Deus ao pecador perdido, deve ser recebida ou aceita pela fé. O
pecador, arrependido, deve aceitar e crer em Jesus como seu único,
suficiente e eterno Salvador. “Mas a todos quantos o receberam deu-
lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu
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nome”.(Jo 1.12). Veja ainda: Mc 1.15; Mc 16.15,16; Ef 2.8; At 16.31; Rm


5.1; 10.8-11; Gl 2.16; 3.11.

7. O Alcance da Salvação

Assim como o pecado atingiu toda a estrutura do ser humano (corpo,


alma e espírito), assim também, a salvação alcança o homem
integralmente. Para um grande mal, o maior dos remédios. A Bíblia diz em
1º Ts 5.23: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, alma e corpo sejam conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo”.Veja ainda: 1º Co 15.53,54; 5.4,5; Lc 1.46,47.

a) Para o corpo, a salvação garante glorificação (Fp 3.20,21:


1º Co 15.50-54)
b) Para a alma, a salvação proporciona o perdão (Ef 4.32; 1º Jo 2.12)
.
c) Para o espírito, a salvação proporciona uma vivificação (Ef 2.1, 2, 5;
Rm 6.11).

8. A Posse da Salvação

A salvação é gozada neste mundo, a partir do momento em que a


pessoa arrependida crer em Jesus como seu Salvador pessoal, e tem um
prolongamento por toda a eternidade através da vida eterna dada por
Deus. “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará das minhas mãos”.(Jo 10.28). “Estas coisas vos escrevi, para que
saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de
Deus”.(1º Jo 5.13). Veja ainda: Jo 5.24; 3.16; 6.47; Lc 23.43; 1 Jo 5.11,12.

9. As Bênçãos Decorrentes da Salvação

Grandes são as bênçãos decorrentes da salvação:

a) Perdão dos Pecados - No ato da conversão, todos os pecados da


pessoa são perdoados pelo poder do sangue de Jesus. “E ele (Jesus) é
a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos
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próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.(1º Jo 2.2). Veja ainda:


Ef 4.32; Cl 2.13; 3.13; Mt 9.2; 1 Jo 2.12; Sl 32.1.

b) Justificação - No ato da conversão a pessoa é declarada justificada


diante de Deus pela imputação da justiça de Cristo. “Tendo em vista
a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser
justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”.(Rm 3.26). Veja
ainda: Rm 3.24,28; 5.1,9; 8.30,33; Tt 3.7.

c) Redenção - Quando da conversão a pessoa é resgatada da


escravidão do pecado e do poder do Diabo e transportada,
espiritualmente, para o Reino da Luz, graças ao poder redentor do
sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário. “Sabendo que não
foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,
mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo”, (1º Pe 1.18,19). Veja ainda:
Rm 3.24; 1 Co 1.30; Ef 1.7; Cl 1.14; Hb 9.12; 1 Co 6.20; 7.23.

d) Regeneração - No ato da conversão, a pessoa é regenerada,


transformada em uma nova criatura, nascendo de novo pela
instrumentalidade do Espírito Santo. “Não por obras de justiça
praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou
mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele
derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso
Salvador”.(Tt 3.5,6). Veja ainda: Jo 3.3; 1º Pe 1.3,23; 2º Co 5.17.

e) Adoção - Quando a pessoa se converte ela é adotada por Deus como


filho, passando a gozar, a partir daí, de todos os direitos e privilégios
inerentes a nova relação estabelecida com o Pai Celestial. Isso
implica também na responsabilidade que recai sobre o crente de
viver conforme o Evangelho de Cristo. “Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome”.(Jo 1.12). Veja ainda: Rm 8.15; Gl 4.5-7;
Ef 1.5; 1 Jo 3.1,2.

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f) Reconciliação - No ato da salvação, a pessoa é reconciliada com


Deus por intermédio de Jesus Cristo, desfazendo-se, assim, a
inimizade que existia entre Deus e o homem por causa do pecado.
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não
imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a
palavra da reconciliação”.(2º Co 5.18,19). Veja ainda: 1º Tm 2.5; Rm
5.10,11; Ef 2.12-19; Cl 1.20; Hb 9.15; 12.24.

g) Santificação - No ato da conversão, a pessoa é purificada de seus


pecados numa ação instantânea da graça de Deus. Isto é chamado de
Santificação Posicional. A santificação posicional depende
exclusivamente de Deus. . “E o mesmo Deus de paz vos santifique em
tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo”.(1º Ts 5.23). Daí por diante o crente tem que se esforçar para
manter o seu coração puro diante de Deus. Chama-se essa fase da
santificação, que depende do crente, de Santificação Experimental.
“Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o
Senhor maravilhas no meio de vós”.(Js 3.5). Veja ainda para os dois
casos os textos a seguir:
1º Jo 1.9; 1º Co 6.11; Hb 10.10,29; 1º Ts 4.3,7.

h) Glorificação - No programa de Deus, em relação à Igreja, há uma


bênção futura para todo o crente, que é a redenção ou glorificação do
corpo. Isso quer dizer que todos os salvos, quando do arrebatamento
da Igreja, terão os seus corpos glorificados, habilitando-os, assim, a
viverem para sempre com o Senhor. “Pois a nossa pátria está nos
Céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser
igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem
de até subordinar a si todas as coisas”.(Fp 3.20,21). Veja ainda: Rm
8.17,30; Cl 3.4; 1º Pe 5.1; 1º Jo 3.2; Ef 5.27; 1º Co 15.53-57.

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VII - O ESPÍRITO SANTO

Texto Bíblico
Quando vier, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque
não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as
cousas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu
e vo-lo há de anunciar. Jo 16:13-14

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, procedente do Pai e do


Filho, da mesma substância e igual em poder e glória, e deve-se crer nele,
amá-Lo, obedecê-Lo e adorá-Lo, juntamente com o Pai e o Filho, por todos
os séculos.

Definição da doutrina

1. Objetivos.
1. Identificar a ação do Espírito Santo no plano de Deus.
2. Caracterizar a Natureza da Diversidade do Espírito Santo.
3. Analisar a obra do Espírito Santo na Igreja.
4. Refletir sobre os ministérios específicos do Espírito Santo.

2. Conteúdo.

A obra do Espírito Santo em relação ao cristão.


O Espírito Santo, sua obra docente e consoladora.
O Futuro do Espírito na Santificação.
O Espírito Santo e sua relação com Jesus.

O batismo no Espírito Santo, seu propósito.


Os dons do Espírito na igreja.

A obra do Espírito Santo no Antigo Testamento.


A obra do Espírito Santo na revelação e inspiração.
A plenitude do Espírito Santo no mundo contemporâneo.

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VIII - A SANTIFICAÇÃO
1. Definição

a) “Santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual somos


renovados no homem interior, segundo a imagem de Deus, e
habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e viver para
retidão”.”

b) “Santificação é aquela operação graciosa e contínua do Espírito


Santo pela qual ele purifica o pecador da contaminação do pecado,
renova toda a sua natureza à imagem de Deus, e o habilita a
praticar boas obras”.

2. Classificação

a) Posicional (ocorrida no ato da conversão). Todo o salvo é


chamado de santo ou de santificado em Cristo Jesus. “À igreja de
Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,
chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o
nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”.
(1º Co 1.2). Veja ainda: Rm 1.7; 2 Co 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Cl 1.2; 1º Co
6.10,11.

b) Experimental (um processo que nos acompanhará por toda a


nossa existência terrena). “Mas a vereda dos justos é como a luz
da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.(Pv
4.18). Veja ainda: 1º Ts 5.23; 3.13; Rm 12.1,2; Fp 1.29; Ef 2.21; 1º Pe
2.2; 2º Pe 3.18.

3. Abrangência da Santificação

a) O Interior da Pessoa - Assim como o pecado tem origem no


interior da pessoa, assim também a obra de santificação deve
começar por aí, pois é do coração que procedem as saídas da vida.
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele
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procedem as fontes da vida”.(Pv 4.23). Veja ainda: Mt 23.25,26; Mt


7.17-20; Sl 19.14; 1º Ts 5.23.

b) O Exterior da Pessoa - A obra de santificação abrange também a


vida exterior da pessoa, ou seja, os usos e costumes. “Assim brilhe
também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.(Mt 5.16).
Veja ainda: 1º Ts 5.23; 1º Co 6.20; 1º Pe 1.15; Fp 2.15.

4. Os Agentes da Santificação

a) O Agente Divino (Deus, através da ação poderosa do Espírito


Santo, é quem gera um viver santificado no salvo). O Senhor Jesus
orou ao Pai em favor da Sua Igreja, dizendo: “Santifica-os na
verdade; a tua palavra é a verdade”.(Jo 17.17). Veja ainda:
1º Ts 5.23; Rm 1.4; Ef 5.26; 2º Ts 2.13; 1º Jo 1.7.

b) O Agente Humano (o salvo também é responsável pela


santificação de sua vida, colaborando assim na grande obra de um
viver que agrade ao Todo-Poderoso). “Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.(Hb 12.14). Veja
ainda: 1º Ts 4.3,7; Js 3.5; 1º Pe 1.15; Ef 4.17-32.

5. Os Recursos Usados para a Santificação

Deus, na sua graça, pôs a nossa disposição poderosos recursos para


vivermos uma vida santificada, senão vejamos:

a) A Palavra de Deus - A Bíblia Sagrada é um dos poderosos


instrumentos usados por Deus para santificar a vida do crente.
“De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?
Observando-o segundo a tua palavra”.(Sl 119.9). “Santifica-os na
verdade; a tua palavra é a verdade”.(Jo 17.17). Veja ainda:
Hb 4.12; Ef 5.26,27; 2º Tm 3.16,17.

b) O Espírito Santo - A terceira pessoa da Santíssima Trindade, O


Espírito Santo, nos foi dado por Deus também para trabalhar na
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área de santificação da vida. Ele habitando no crente, que é parte


do plano de Deus na Dispensação da Graça, é o grande motivador
de uma vida de santidade. “Porque os que se inclinam para a carne
cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o
Espírito, das coisas do Espírito”.(Rm 8.5). Veja ainda: Rm 8.6; Gl
5.22,23; 5.16,17; Tg 4.4,5.

c) A Oração - A oração sincera, feita em nome de Jesus, é outro


poderoso instrumento que Deus usa para santificar a vida da
pessoa salva. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o
espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
(Mt 26.41). Veja ainda: Ef 6.18; Lc 22.31,32; Tg 5.16; 1º Ts 5.17;
Cl 4.2; Ef 3.14-20.

d) O Sangue do Senhor Jesus Cristo - O sangue de nosso Senhor


Jesus Cristo foi derramado na cruz do Calvário para nossa eterna
redenção e contínua purificação de nossos pecados. Há um
glorioso poder purificador no sangue de Jesus. “Se, porém,
andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns
com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo
pecado.” (1º Jo 1.7). “... Àquele que nos ama, e em seu sangue nos
lavou dos nossos pecados,...” (Ap 1.7). Veja ainda: 1º Jo 1.7; Hb 9.14;
13.12; 10.10,14.

6. A Razão de Ser da Santificação

a) Por Causa da Santidade de Deus - A santificação se faz


necessária na vida do crente devido a um dos atributos morais de
Deus, a Sua santidade. “... Como é santo aquele que vos chamou,
sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”.(1º Pe
1.15). Veja ainda: 1º Pe 1.16; Lv 11.44; 19.2; 20.7;
1º Jo 3.3: Mt 5.48.

b) Por Causa da Glória de Deus - Nós, o povo de Deus, temos uma


grande missão neste mundo, que é glorificar o nome do Senhor
nosso Deus, principalmente, com a nossa maneira de viver.
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que
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vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos
céus”.(Mt 5.16). Veja ainda: 1º Pe 2.12; Jo 15.8; 1º Co 6.20; 10.31; Fp
1.27.

c) Por Causa da Necessidade de Sermos Usados por Deus - Nós


fomos salvos para servir a Deus neste mundo. A Igreja é o
instrumento usado por Deus para fazer as virtudes de nosso
Senhor Jesus Cristo conhecidas de todos; e Ele só pode nos usar se
vivermos uma vida de santificação. “Assim, pois, se alguém a si
mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra,
santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda
boa obra”.(2º Tm 2.21). Veja ainda: Ez 22.30; Is 52.11; Is 6.5-8;
Js 3.5.

7. A Santificação Plena (Perfeição)

A santificação plena que nós chamamos também de perfeição, no


programa de Deus, é um ato futuro, e ocorrerá quando da segunda vinda
de Jesus e o conseqüente arrebatamento dos crentes com corpos
glorificados. “E, quando este corpo corruptível se revestir de
incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se
cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”
(1º Co 15.54). Veja ainda: 1º Co 13.10,12; 15.47-53; Pv 4.18.

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IX - A IGREJA

1. O Significado da Palavra

A palavra Igreja é de origem grega (ekklesia) e significa grupo de


pessoas tiradas para fora.

2. Sua Fundação

A Igreja foi fundada, oficialmente, no dia de Pentecostes, quando da


descida do Espírito Santo sobre aqueles quase 120 irmãos que estavam
reunidos no Cenáculo, na cidade de Jerusalém. (At 1.12-15; 2.1).
Observemos que Jesus, em Mateus 16.18, tinha dito que sobre aquela pedra
(a afirmativa dita por Pedro - “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!")
edificaria a Sua Igreja, o que aconteceu naquela festividade judaica.
(At 2.1-4).

3. Seu Alicerce

A Igreja tem como alicerce a pessoa gloriosa do Senhor Jesus Cristo.


Ele é a pedra angular, eleita e preciosa, na qual todo o edifício é construído.
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que está posto, o
qual é Jesus Cristo”.(1º Co 3.11). “Por isso, na Escritura se diz: Eis que
ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela
crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é a
preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores
rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina”. (1º Pe 2.6,7). “... Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo... sobre esta pedra edificarei a minha
Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.(Mt 16.16-18).

4. Sua Natureza

A Igreja é um organismo vivo e, como organismo, é o corpo imortal do


Cristo vivo, sendo Ele mesmo a cabeça da Igreja. Dele flui a vida espiritual
que mantém vivo esse organismo. “Antes, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro
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bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa


operação de cada parte, efetua o seu crescimento para a edificação de si
mesmo em amor”. (Ef 4.15,16). Veja, ainda, Ef 1.22,23; 1º Co 12.12-27;
Ef 5.23.
Para edificação da Igreja, o Senhor Jesus instituiu ministérios e ofícios
dentro dela, para que ela tivesse um crescimento harmonioso. “E a uns pôs
Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em
terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas”. (1º Co 12.28). “E Ele deu uns
como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e
outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo”.

(Ef 4.11,12). Além dos ministérios acima, foram instituído pelo Senhor,
para auxiliar a administração da Igreja local, os ofícios de Presbítero e de
Diácono, cabendo ao primeiro a atividade de governo e ao último a de
beneficência.”Por esta causa te deixei em Creta para que pusesses em
ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses
presbíteros, conforme te prescrevi.” (Tt 1.5). “Mas, irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos
quais encarregaremos deste serviço;” (At 6.3).

5. Sua Dimensão

A Igreja, em sua dimensão, divide-se em Igreja Universal ou Invisível,


Igreja Visível ou Militante e Igreja Local.

a) A Igreja Universal ou Invisível - É aquela que já está formada no


plano de Deus desde a eternidade. Esta Igreja é formada de todos
os salvos, em todas as épocas da Dispensação da Graça, os do
passado, os que estão vivos e aqueles que irão ainda ser salvos no
futuro. “Mas tendes chegado... a universal assembléia e igreja dos
primogênitos arrolados nos céus...” (Hb 12.22,23). “E adoraram-na
todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão
escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo”. (Ap 13.8).
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b) A Igreja Visível ou Militante - É aquela que se encontra


espalhada pelo mundo, em todas as Igrejas Locais e até fora delas,
lutando pelo progresso do Evangelho. “Paulo... à Igreja de Deus que
está em Corinto,... com todos os que em todo lugar invocam o
nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”.
(1º Co 1.1,2).
c) A Igreja Local - É aquela Igreja organizada num determinado
local, geograficamente falando, com todas as condições de
funcionarem como uma instituição devidamente organizada,
segundo critérios estabelecidos na santa Palavra de Deus.
“Dizendo: o que vês escreve em livro e manda às sete Igrejas:
Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia”.
(Ap 1.11). Veja ainda: Rm 1.7; 1 Co 1.2; Ef 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; 1º Ts 1.1.

6. Sua Administração

Para administrar a Igreja local, o Senhor instituiu os ofícios de Pastor,


Presbíteros e Diáconos, cabendo ao primeiro a superintendência geral do
trabalho, ao segundo a coadjuvância no governo da Igreja e ao terceiro a
administração da beneficência. Este é o modelo bíblico de
administração de uma Igreja Local. “E ele mesmo deu uns para...
pastores...” (Ef 4.11). “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram
a Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a
fé que tiveram”. (Hb 13.7). “Por esta causa te deixei em Creta para que
pusesses em ordem as coisas restantes, bem como em cada cidade,
constituísses presbíteros, conforme te prescrevi”. (Tt 1.5). “Os presbíteros
que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra,
principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”. 1º Tm 5.17).
“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do
Espírito e de sabedoria aos quais encarregaremos deste serviço
(beneficência). (At 6.3). “Semelhantemente, quanto a diáconos, é
necessário que sejam irrepreensíveis, de uma só palavra...” (1º Tm 3.8).

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7. Sua Finalidade

A Igreja foi fundada por Jesus Cristo com finalidades específicas, a


saber:
a) Prestar culto a Deus - “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas
misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional”.(Rm 12.1). “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus,
sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam
o seu nome”.(Hb 13.15).

b) Anunciar o Evangelho e fazer discípulos - “E disse-lhes Jesus:


Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”.
(Mc 16.15). “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
(Mt 28.19).

c) Edificar a vida espiritual dos seus membros - “Mas, seguindo a


verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo
auxílio de toda a junta, segundo a justa cooperação de cada parte,
efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em
amor”.”(Ef 4.15, 16).

d) Cuidar da Beneficência - “Ora, naqueles dias, multiplicando-se o


número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra
os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição diária. Então os doze convocaram a comunidade dos
discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a
Palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de
sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.
”(At 6.1-3)”. Recomendando-nos somente que nos lembrássemos
dos pobres, o que também me esforcei por fazer.” (Gl 2.10).

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8. Seu Futuro

O futuro da Igreja é glorioso. Ela hoje aguarda, pacientemente, o dia


em que, segundo o propósito eterno de Deus, será revestida de glória,
como noiva que é do Cordeiro de Deus. “Quando Cristo, que é a nossa
vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele em
glória.” (Cl 3.4). “E todos com o rosto desvendado, contemplando, como
por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória,
na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2º Co 3.18). “O qual
transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua
glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas
as coisas”.(Fp 3.21).

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X - BATISMO
Há, porém, duas cerimônias que são essenciais, já que foram
devidamente ordenadas: o batismo e a Santa Ceia. Em virtude de seu
caráter sagrado, estas cerimônias são descritas às vezes como
sacramentos, ou seja, coisas sagradas. Também são chamadas ordenanças,
porque são cerimônias ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo.

O Senhor Jesus ordenou que a Sua Igreja que batizasse aquelas


pessoas que cressem no Seu nome. “Portanto, ide, ensinai todas as nações,
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. (Mt 28.19).

1. Seu Significado

A palavra batismo vem do grego βαb πτισμα (bap'-tis-mah) que significa


literalmente imergir, submergir ou mergulhar. Esta interpretação está
confirmada por estudiosos do idioma grego e historiadores eclesiásticos.

O Batismo “É uma manifestação externa de uma graça interna.” É o


testemunho público da fé que a pessoa tem no Senhor Jesus Cristo.

a) Representa o selo visível de que fomos salvos por Jesus. E agora fazemos
parte do corpo de Cristo sendo Ele a cabeça. Ora, vós sois o corpo de Cristo,
e seus membros em particular. I Coríntios 12:27
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5:23

b) O nosso ingresso formal na igreja visível

2. Seu Simbolismo

O Batismo com água simboliza a ação purificadora do sangue de Jesus


Cristo representado pela água na vida do salvo, ou ainda, o lavar
regenerador e renovador produzido pelo Espírito Santo no pecador
perdido no ato da conversão. Veja Hb 9.13,14; Tt 3.5,6; 1 Pe 1.2; Ez 36.25.

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3. Morte e Ressurreição

No batismo com águas a velha vida, a carne é enterrada. O batismo nas


águas é um ato simbólico de sepultamento da velha natureza.
Identifica-nos com Cristo em sua morte, em sua sepultura e em sua
ressurreição - Rm 6.4
Confissão púbica de que estamos mortos com Cristo para nossos
pecados.

 “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para
Deus em Cristo Jesus”. (Rm 6.11

 “Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas


paixões e os seus desejos”.( Gálatas 5.24)
 “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e
eu para o mundo”. (Gálatas 6.14).

 Colossenses 2:12 Sepultados com ele no batismo, nele também


ressuscitasses pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.

 Romanos 6:4. Portanto, fomos sepultados com ele pelo batismo na morte,
para que como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do pai, assim
andemos nós também em novidade de vida.

4. A Sua Obrigatoriedade

O Batismo é obrigatório porque é uma ordenança deixada por Jesus à


Sua Igreja. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-
as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28.19). Veja ainda:
At 2.38; 8.36-38; 10.47,48.

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5. Maneiras de Realizar o Batismo

a) Há uma divergência muito grande, no meio evangélico, quanto à


maneira de realização do batismo nas águas. As maiores polêmicas
giram em torno da imersão e da aspersão. No entanto, o mais
considerado é o batismo realizado através da imersão, pelo fato de a
própria palavra batismo significar mergulho.

b) Cada crente é chamado a seguir Jesus Cristo. Jesus é o nosso grande


exemplo. Como discípulos de Cristo, temos de segui-Lo, no batismo
nas águas da mesma forma, por imersão. E aconteceu naqueles dias
que veio Jesus de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão.
Marcos 1:9 Jesus foi batizado em um local do Rio Jordão onde havia
"muita água"

c) O verdadeiro batismo bíblico, os candidatos são totalmente imersos.


O batismo poderá ser feito ao ar livre em um local com água
suficiente. Algumas igrejas têm um reservatório com água suficiente
para a plena imersão.

d) Algumas igrejas fornecem um roupão branco que os candidatos


vestem durante a cerimônia de batismo. Um roupão de batismo não é
obrigatório. Toda a Igreja é convidada a participar e a cerimônia é um
dia de festa.

6. Em que Nome Deve Ser Realizado?

O Batismo deve ser realizado em Nome do Pai, do Filho e do Espírito


Santo, isto é, em nome da Santíssima Trindade, conforme o ensino de
nosso Senhor Jesus Cristo encontrado em Mateus 28.19,20.

7. Por Quem Deve Ser Administrado?

O batismo deve ser administrado por um Ministro Evangélico,


devidamente credenciado. Lembremo-nos que a ordem de batizar aos que
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cressem foi dada aos Apóstolos, ministros devidamente credenciados pelo


Senhor Jesus para pregarem o Evangelho e realizarem atos pastorais.
(Mt 28.19; At 2.38; 8.38; 16.33; 1 Co 1.14,16).

8. Quem Deve Ser Batizado?

O batismo deve ser administrado naquelas pessoas que crêem no


Senhor Jesus Cristo como único e suficiente Salvador. “... Eis aqui água; que
impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o
coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de
Deus... e Filipe o batizou”. (At 8.36). Veja ainda, o caso do carcereiro que foi
batizado após aceitar Jesus como Salvador pessoal. (At 16.30-33). Veja
ainda At 8.12,13.

9. Quando Deve Ser Administrado o Batismo?

O Batismo deve ser administrado nos que crêem, após uma pública
profissão de fé. “... E, respondendo ele (o eunuco), disse: Creio que Jesus
Cristo é o Filho de Deus... e (Filipe) o batizou”. (At 8.37,38). Veja ainda
(At 16.30-33.)
Para minimizar o problema de batizar uma pessoa que não seja
convertida, manda o bom senso e a prudência que os candidatos ao
batismo freqüentem uma classe onde seja ministrado um curso de
preparação para o batismo. Logo após esse curso, o candidato deverá ser
examinado pelos oficiais da Igreja e o seu nome submetido a apreciação da
Igreja reunida em assembléia. Cumpridas essas formalidades, desde que
sejam satisfatórias, o candidato está apto para ser batizado por um
Ministro evangélico.

10. Sua Finalidade

O batismo tem as seguintes finalidades:

a) Obedecer a uma ordem deixada por Jesus;


b) Testemunhar publicamente da nova vida do salvo;
c) Unir o crente a Igreja local e visível.
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O Batismo une o crente a Igreja visível e local, habilitando-o a


participar da Ceia Memorial, bem como, atribuindo-lhe os direitos e as
responsabilidades inerentes a esta união. (Mt 28.19,20; At 2.41).

11. Suas Limitações

O Batismo não salva nem complementa nada na salvação de alguém,


exemplo bem claro foi o do ladrão que estava sendo crucificado com Cristo
ele não foi batizado mais creu que Jesus era o Salvador e por isso foi salvo.
Disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E
disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Lucas 23:42-43

A salvação é uma dádiva de Deus recebida unicamente pela fé em Jesus


Cristo. (Ef 2.8; Rm 1.16,17; At 16.31). O Batismo também não fará o crente
mais santificado, nem mais forte, nem mais abençoado. Talvez você
pergunte, por que batizar? A resposta a esta pergunta é simples: Batizamos
as pessoas porque Jesus mandou que as pessoas que nEle cressem fossem
batizados (Mt 28.18,20).

12. Conceitos que devem ficar bem claros

a) O batismo bíblico simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de


Cristo para uma vida vitoriosa.
b) O autêntico batismo bíblico é por imersão total do corpo.
c) O batismo não salva, nem ajuda a salvar o crente. A salvação é pela fé no
Senhor Jesus Cristo.
d) O crente pede o batismo por um ato de obediência e submissão à ordem
do Senhor Jesus.
e) É através do batismo, que o novo crente se torna oficialmente membro
da Igreja.
f) O batismo de crianças (bebês) não tem base bíblica.
g) Você entendeu a importância do batismo? Você ama a Jesus com todo
seu coração e deseja declarar isso publicamente batizando-se no próximo
batismo?

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XI - A CEIA DO SENHOR

A Ceia Memorial, juntamente com o Batismo, é uma ordenança


deixada por nosso Senhor Jesus Cristo para ser observada pela Sua Igreja.

1. O Seu Significado

A Ceia do Senhor é um símbolo memorial da morte redentora de


nosso Senhor Jesus Cristo. “Porque, todas as vezes que comerdes este pão
e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, ate que venha.”
(1º Co 11.26). Veja ainda: 1º Co.11:23-25; Mt 26.26-30; Mc 14.22-26;
Lc. 22:14-20.

2. A Sua Obrigatoriedade

Assim como o Batismo é uma ordenança do Senhor Jesus para a


Igreja, assim também o é a Ceia do Senhor. “... Fazei isto... em memória de
mim”. (1º Co 11:23-25; Lc. 22:19,20).

3. Os Seus Elementos

Na Ceia do Senhor devem ser usados apenas dois elementos: o pão e


o vinho. Cada um tem o seu significado específico. O pão simboliza o corpo
de Jesus que foi partido em nosso lugar. . “... o Senhor Jesus, na noite em
que foi traído, tomou o pão; e tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai,
comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim.”. O vinho representa o sangue de Jesus que foi derramado na cruz do
Calvário para nossa eterna redenção e contínua purificação de nossos
pecados. “... Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas
as vezes que beberdes, em memória de mim”.(1º Co 11.23,24). Veja ainda
Mt 26:26-28; Mc 14:22-24; Lc 22:19, 20.

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4. Os Seus Participantes

Só devem participar da Ceia do Senhor aquelas pessoas crentes,


batizadas e filiadas a uma Igreja local e que estejam em comunhão com
Deus e com a Igreja a que pertencem. (Mt 26.26,27; Mc 14.22,23;
Lc 22.19,20; 1º Co 11.28).

5. A Sua Mensagem

Quando a Ceia do Senhor é celebrada, são anunciadas duas grandes


mensagens: Uma, redentora, a morte de Jesus. A outra escatológica, a sua
segunda vinda. “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes
este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1º Co 11.26).

6. Os Seus Resultados

Deus abençoa o Seu povo quando participa da Ceia do Senhor


dignamente. Por outro lado, a Bíblia revela alguma espécie de juízo na vida
do crente quando o mesmo participa dela indignamente, não discernindo
nela a obra redentora realizada por Jesus. “De modo que qualquer que
comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do
corpo e do sangue do Senhor”. (1º Co 1.27). “Pois quem come e bebe sem
discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão porque há entre
vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem”. (1º Co 11.29,30.)
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do
pão e nas orações”. (At 2.42,46).

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XII - O CULTO CRISTÃO


1. Definição

O culto cristão é uma reunião, de caráter espiritual, onde os membros


e congregados da Igreja se juntam para adorar o Deus Todo-Poderoso,
fazer oração ao Senhor e ouvir a pregação de Sua santa Palavra. Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 12:1 “... Está escrito: Ao Senhor teu Deus, adorarás, e só a ele
darás culto.” (Mt 4.10).

2. Os Tipos de Culto

São os seguintes os tipos de cultos realizados pelas Igrejas


Evangélicas:

• Culto de oração;
• Culto Doutrinário – Ensino da palavra de Deus;
• Culto de Campanhas, Libertações e Milagres
• Culto Público de Pregação do Evangelho.

a) No Culto de Oração - a Igreja se reúne para fazer as suas preces ao


Deus Todo-Poderoso.

b) No Culto Doutrinário - a Igreja se reúne especificamente para


estudar as Sagradas Escrituras.

c) No Culto de campanhas, Libertações e Milagres - a Igreja se


reúne para interceder a Deus para que Ele conceda as pessoas uma
benção especifica um milagre ou a libertação.

d) No Culto Público de Pregação do Evangelho - a Igreja se reúne


para proclamar a mensagem salvadora do Evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo, no templo ou fora dele.
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3. As Partes Componentes do Culto

O culto, geralmente, tem as seguintes partes constitutivas: uma


oração introdutória, um período de louvor, composto de cântico de hinos
pela congregação ou pelos conjuntos da Igreja, um período para a leitura e
exposição da Palavra de Deus, um período para as pastorais (avisos),
oração e bênção final.

4. A Necessidade do Culto

O culto foi instituído para atender uma necessidade humana de


adorar ao Criador na beleza de Sua Santidade. “Tributai ao Senhor a glória
devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza de sua santidade”. (Sl 29.2).
“Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos
criou”. (Sl 95.6). “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o
adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4.24).

5. O Dever da Realização do Culto

Sendo Deus o que é, santo, sublime e excelso e outros qualificativos


igualmente gloriosos, impõe-se ao ser humano o dever de prestar ao Todo-
Poderoso o culto que lhe é devido. “... Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a
Ele darás culto”. (Mt 4.10). “Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao
Senhor glória e força. Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome,
adorai o Senhor na beleza da santidade”. (Sl 29.1,2).

6. As Bênçãos do Culto

O culto sendo oferecido a Deus com sinceridade de coração traz


bênçãos incontáveis para a vida do cristão, como por exemplo: desperta
mento, renovação, santificação, exortação, edificação, consolação, etc.
(At 2.42-47; 1º Co 14.26-31; Sl 16.11).

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XIII - A ORAÇÃO

1. A Importância da Oração

A oração é de uma importância fundamental na vida do povo de Deus.


Ela se reveste de especial importância na vida da Igreja, porque:

a) O Senhor Jesus Cristo a enfatizou - O Senhor Jesus não só enfatizou


a oração ensinando, mas, sobretudo a enfatizou praticando. Jesus
como homem orava muito, isto é o que entendemos estudando as
Sagradas Escrituras: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com
grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da
morte, foi ouvido quanto ao que temia”. (Hb 5.7). Veja ainda:
Mt 14.23; 26.36; Mt 6.5-13; 7.7-11; 26.41.

b) Os Apóstolos a enfatizaram - Os apóstolos do Senhor Jesus


enfatizaram muito o uso da oração, tanto praticando quanto
ensinando, principalmente, o apóstolo Paulo: “Orai sem cessar”.
(1º Ts 5.17). Veja ainda: Ef 6.18; Cl 4.2; Rm 12.12.

c) A Igreja Primitiva a enfatizou - A Igreja Primitiva vivia literalmente


de joelhos. No livro de Atos encontramos poderosas reuniões de
oração que muito levou Deus a abençoar aqueles irmãos. “E, tendo
eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos
foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra
de Deus”. (At 4.31). Veja ainda: At 1.14; 2.1; 4.24; 12.5; 16.13; 20.36.

2. A Necessidade da Oração

O uso constante e perseverante da oração faz-se necessário pelas


razões apresentadas a seguir:

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a) Por causa da tentação - O crente deve orar porque existe nele uma
tendência pecaminosa que é estimulada pelo diabo através da
tentação. “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado;
porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas
cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência”. (Tg 1.13,14). Veja ainda: Mt 4.3; 1 Ts 3.5; Mt 6.13;
26.41.

b) Por causa do inimigo do povo de Deus - A Bíblia diz que os crentes


têm um terrível adversário na pessoa de Satanás, e que só em
constante oração é que podemos vencê-lo, pelo poder de nosso
Senhor Jesus Cristo. “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso
adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a
quem possa tragar”.(1º Pe 5.8). Veja ainda: Tg 4.7; Ef 6.10-18.

c) Para mantermos a comunhão com Deus - Nós, os salvos, fomos


chamados para termos comunhão com Deus e com o Seu Filho Jesus
Cristo, isto pelo Espírito Santo. A oração, com certeza, vai nos ajudar
nesse propósito. A varias formas pelas quais Deus pode falar
conosco, mais só existe uma forma pela qual possamos falar com
Deus há ORAÇÃO “... e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho
Jesus Cristo”.(1º Jo 1.3). Veja ainda: At 2.42; 2º Co 13.13.

d) Para possibilitar a operação de Deus no meio da Igreja - Todas as


poderosas manifestações do poder de Deus, no seio da Igreja,
tiveram como mola propulsora à oração. Foi assim nos dias que
antecederam ao Pentecostes e em outras ocasiões após esse evento.
“E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e
todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a
palavra de Deus”.(At 4.31). Veja ainda:
At 1.14; 8.14-17; 12.5-17; 13.1-3.

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3. As Dificuldades na Oração

Quando começamos a viver uma vida de oração, encontramos


diversas dificuldades que se apresentam diante de nós, como obstáculos
que precisamos vencer pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo:
a) Falta de perseverança - A falta de perseverança causa dificuldade
no atendimento das nossas orações. Deus pode responder de
imediato as nossas orações, mas, às vezes, Ele demora em fazê-lo,
havendo, nesses casos, necessidade de que se persevere em oração.
“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e
nunca desfalecer”. (Lc 18.1) Veja ainda: Cl 4.2; Rm 12.12; At 2.42;
Sl 40.1.

b) Falta de fé - A falta de fé é o maior obstáculo as nossas orações, pois


um coração incrédulo não será atendido por Deus. “Peça-a, porém,
com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do
mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte, Não
pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa”. (Tg 1.6,7).
Veja ainda: (Hb 11.6; Mt 17.19,20).

c) Pecado encoberta - Outra coisa que causa impedimento as nossas


orações é pecado cometido e não confessado ao Senhor. “O que
encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia”.(Pv 28.13). Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o
seu ouvido, para que não possa ouvir; mas os vossos pecados fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam
o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça. Isaías 59:1-2. Veja
ainda: 2º Cr 7.14; 1 Jo 1.9.

4. O Poder da Oração

a) Na vida espiritual - A oração produz crescimento e fortalecimento


na vida espiritual da pessoa. “Por causa disso, me ponho de joelhos
perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, ... para que, segundo as
riquezas da sua glória vos conceda que sejais corroborados com
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poder pelo seu Espírito no homem interior;” (Ef 3.14-16). Veja ainda:
(Gn 32.24-30; Ef 6.18; 2 Pe 3.18).

b) Na vida física - As enfermidades poderão ser curadas pelo poder da


oração. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da
igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver


cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 5:14-15 “... orai uns
pelos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito
em seus efeitos.” (Tg 5.16). Veja ainda: 2º Re 20.1-7; Mc 1.30,31.

c) Na vida material - A oração afeta positivamente a vida material da


pessoa, considerando que tudo em nossa vida deve ser apresentado a
Deus em oração. “E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava
pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro
a tudo quanto dantes possuía”.(Jó 42.10). Veja ainda: 1º Re 3.3-13;
2º Cr 26.5; Fp 4.6.

5. A Resposta da Oração

Deus responde as orações do Seu povo. A resposta de Deus pode ser:

a) Positiva Imediata - Deus pode responder as nossas orações de


forma positiva. “E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e
pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes
limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e
tocou-o, e disse-lhe: quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a
lepra desapareceu, e ficou limpo”.(Mc 1.40-42). Veja ainda:
At 4.23-31; Mc 10.46-52; Jn 2.1,10.

b) Positiva não imediata - Nem todas as orações são respondidas de


imediato. Às vezes demanda tempo para se ter uma resposta do
Senhor. Por isso Ele manda que perseveremos em oração, vigiando
nela com ações de graça. “Esperei com paciência no Senhor, e ele se
inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”.(Sl 40.1). Veja ainda:
1º Tm 5.5; Cl 4.2; Rm 12.12; Lc 18.1.
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c) Negativa - Às vezes, o Senhor também responde as orações de forma


negativa. “Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra
que está dalém do Jordão, esta boa montanha e o Líbano. Porém o
Senhor indignou-se muito contra mim, por causa de vós, e não me
ouviu; antes, o Senhor me disse: Basta; não me fales mais neste
negócio.” (Dt 3.25,26). Veja ainda: 2º Co 12.8,9; Dt 3:23-27;
Gn 18.22-33).

6. Como Fazer Oração

Não há uma posição padronizada para o crente orar. Ele pode orar:

a) De joelhos - O crente pode orar de joelhos, pois, na Bíblia


encontramos muitos exemplos de pessoas que se ajoelharam para
orar. “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo”.(Ef 3.14). Veja ainda: 1º Re 8.54; Lc 22.41;
Dn 6.10,11; Gn 24.11-14; At 20.36.

b) Sentados - O crente também pode orar assentado. “Porém as mãos


de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram
debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram
as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; e assim ficaram as
suas mãos firmes até que o sol se pôs.” (Ex 17.12,13). Veja ainda:
At 2.1,2.

c) Em pé - Orar em pé também é uma maneira de orar ao Senhor, pois,


na realidade, o que importa é que a oração parta de um coração
sincero e contrito diante de Deus. (Ex 17.8-11; 2º Re 20.1-3).

d) Deitado - Se a situação o exigir, principalmente por causa de


enfermidade, o crente pode orar ao Senhor deitado. No ventre do
grande peixe Jonas estava deitado. (Jn 2.1).

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7. Aonde Fazer Oração

Não há nas Escrituras uma determinação sobre um lugar único aonde


o crente deva fazer as suas orações a Deus. Pelo contrário, temos
instruções de que o crente deve orar ao Senhor em lugares diversos:

a) Na Igreja - A oração pode ser feita no templo. “Pedro e João subiam


juntos ao templo à hora da oração, a nona”.(At 3.1). Veja ainda:
At 1.13,14; 12.5; 4.23-31.

b) Em casa - Podemos e devemos orar ao Senhor em nossas casas. “Mas


tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora
a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu pai, que vê o que está oculto,
te recompensará.” (Mt 6.6). Veja ainda: Dn 6.10,11; 9.1-4.

c) Em qualquer lugar - O crente deve e pode orar ao Senhor em


qualquer lugar, se assim se oferecer a oportunidade. “Quero, pois,
que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem
ira nem contenda”.(1º Tm 2.8). Veja ainda: Gn 24.63; 24.11-14; Jn 2.1.

8. A Credencial da Oração

A grande e única credencial da oração aos olhos do Deus Todo-


Poderoso é o precioso nome de Jesus. Toda a oração deve ser feita em
nome de Jesus, se não for assim, não será aceita diante de Deus. “E tudo
quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para o Pai seja glorificado no
Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”.(Jo 14.13,14).
Veja ainda: Jo 16.23,24; 1º Tm 2.5; Ef 2.18; Hb 10.19-22).

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XIV - A CONTRIBUIÇÃO
Deus, na Sua sabedoria infinita, instituiu um sistema de contribuição
para que o Seu trabalho se desenvolvesse adequadamente sem precisar de
recursos oriundos de outras fontes, a não ser dos seus filhos. O sistema
divino de contribuição é composto de Dízimo, Ofertas Alçadas e Ofertas
Voluntárias.

1. O Dízimo

O dízimo é a décima parte daquilo que o cristão ganha e que deve ser
entregue a Deus através da Igreja, para que haja mantimento na casa do
Senhor. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa...” (Ml 3.10).

a) O Dízimo antes da Lei - Antes de Deus entregar a Lei a Moisés


para que Israel fosse guiado por ela, já se encontrava, no meio dos
patriarcas, o salutar costume de dizimar, isto é, de entregar aos
representantes de Deus, aqui na terra, a décima parte do que
tinham ou recebiam com algum trabalho executado. Foi assim com
Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus
Altíssimo (Gn 14.18-20). Ainda no livro de Gênesis encontramos
também o patriarca Jacó, dizimando (Gn 28.22). Esse abençoado
costume dos patriarcas de dizimar foi, mais tarde, testificado pelo
escritor da carta aos Hebreus 7.6,9.

b) O Dízimo Durante a Lei - A Lei Mosaica estabeleceu, como


obrigatório, o dízimo para todos os israelitas. O Dízimo durante a
Lei era entregue aos sacerdotes levitas para sustento daqueles que
oficiavam no Tabernáculo e mais tarde no Templo, bem como para
a manutenção da Casa de Deus. (Lv 27.30; Nm 18.21,24-26;
Dt 14.22-29; 26.12-15; Ne 10.37,38; Ml 3.8-11).

c) O Dízimo Depois da Lei - (Dispensação da Graça) - A Lei e os


profetas duraram até João. Daí em diante, começou com nosso
Senhor Cristo outra Dispensação, a da Graça, onde o cristão não é
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mais obrigado a guardar a Lei Mosaica, chamado de Velho


Concerto. Com relação ao dízimo, como parâmetro de contribuição
para os cristãos, encontramos uma palavra do Senhor Jesus
registrada em Mt 23.23 que trata do assunto: “Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do
cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na Lei, a
saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis
fazer sem omitir aquelas”. Com estas palavras, o Senhor Jesus
credenciou a continuidade da contribuição do dízimo na atual
Dispensação, como princípio divino de contribuição para o
sustento de Seu trabalho. Veja ainda: Lc 11.42; Mt 22.21. O apóstolo
Paulo escrevendo aos cristãos em Corinto, em sua segunda carta
capítulo 3, fala sobre um tipo de contribuição que não fosse pesada
a nenhum dos membros da Igreja; fala, também, de igualdade na
contribuição. Qual é a contribuição da quais todos participam de
acordo com as suas posses, com igualdade e que não é pesada a
todos, senão o dízimo?

2. Ofertas Alçadas

As ofertas alçadas são aquelas ofertas levantadas para ocasiões


especiais, atendendo a uma necessidade específica da Igreja. Todos os
crentes, no caso, são convocados a contribuírem para um alvo definido.
“Então disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam
uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover
voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada”.(Ex 25.1,2). Veja
ainda os textos: Ex 35.4-9; Lv 6.12,13; Ne 13.31; 2 Co 9.1-5.

3. As Ofertas Voluntárias

As ofertas voluntárias são aquelas contribuições voluntárias,


diferentes do dízimo e das ofertas alçadas, que são entregues à Igreja sem
o objetivo específico de atender a alguma necessidade ou a algum apelo.
“Alguns dos chefes das casas paternas, unidos à Casa do Senhor em
Jerusalém, deram ofertas voluntárias para a Casa de Deus, para edificarem
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no seu lugar.” (Ed 2.68,69). No início do Evangelho de Mateus encontramos


que os três magos que vieram do Oriente, ofertaram voluntariamente à
Jesus, quando criança, ouro, incenso e mirra. “E, entrando na casa, acharam
o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os
seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.(Mt 2.11). Veja
ainda: 2º Co 9.6-10; Lc 6.38; At 4.34-37.

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XV – VIDA CRISTÃ
A melhor pregação do cristão é o seu testemunho de vida diante da
sociedade. A maior dificuldade para evangelizar, está na falta de exemplo
das pessoas que freqüentam a Igreja. Tem cuidado de ti mesmo e da
doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a
ti mesmo como aos que te ouvem. 1º Timóteo 4:16 Este problema não foi
enfrentado pela Igreja primitiva, que caía na graça do povo, devido ao
testemunho irrepreensível. A Bíblia exorta aos cristãos a serem imitadores
de Deus como filhos amados. Todo cristão deve viver aquilo que prega.
Suas atitudes devem servir de exemplo, e falarem mais alto do que seus
ensinos. Este estudo e para que saibas como convém andar na casa de
Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
1º Timóteo 3:15

1. Princípios de Vida

A vida cristã pode ser resumida em duas fases: novo nascimento e


santificação. O novo nascimento ocorre como resposta à fé em Jesus Cristo,
e compreende um processo único e imediato à aceitação de Jesus como
salvador. A santificação, diferente do novo nascimento, descreve um
processo progressivo em decorrência do arrependimento. Alguém que
aceita, portanto, Jesus como Senhor e Salvador, de imediato recebe uma
nova natureza. Os hábitos pecaminosos inerentes à velha natureza,
deverão ser eliminados segundo o conhecimento e a prática da verdade.
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.
2º Coríntios 5:17
2. Andar na Palavra

Para o homem gozar da aliança de Deus e de seus benefícios, faz-se


necessário o cumprimento integral de Suas prerrogativas estabelecidas na
Bíblia Sagrada.

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Os dias são difíceis, poucos ministérios preocupam-se com a sã doutrina.


Os ensinos são ministrados apenas com propósito de reunir pessoas. O
conhecimento da Palavra revela a vontade de Deus para nossa vida, sem a
qual, o cristão torna-se estéril impotente e fracassado.

3. Andar no poder

A palavra de Deus ensina sobre a necessidade do cristão ser revestido do


poder que vem do alto antes de qualquer atividade, na obra de Deus
(Lc 24.49). Para o desempenho de sua missão e o desmascaramento das
obras do diabo, a igreja necessita ser revestida de poder.

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir


sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Atos
1:8
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a
força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Lucas 10:19

4. Boas obras diante de Deus e dos homens

O cristão deve manifestar sua fé em Deus por meio das obras. O livro de
Hebreus relata: “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6) e em Tiago:
“sem obras, a fé é morta”, portanto, a Igreja, em sua missão de ganhar
almas, precisa ajudar os necessitados dentro de suas possibilidades.

A ordem Bíblica, com respeito à obra de caridade, deve seguir este padrão:
• Em primeiro lugar os familiares – I Tm 5.8;
• Depois ou concomitantemente os irmãos de fé – Gl 6.10; Tg 2.15,16;
• E também os não convertidos – Lc 10.27.

“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se


tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás
brasas de fogo sobre a sua cabeça”.
Romanos 12:20
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5. Obra missionária

A obra missionária compreende a evangelização e discipulado de todos,


com o objetivo de chegar aos confins da terra. Toda Igreja, a partir de sua
localidade, pode cumprir este propósito. O cristão que não se empenha,
indo, orando ou investindo, não ama a obra de Deus.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda


criatura”. Marcos 16:15

6. Moralidade

O estilo de vida cristã deve seguir os padrões estabelecidos na Bíblia, com


o objetivo de agradar a Deus e evangelizar o mundo. O temor aos
princípios Bíblicos ajudará o cristão a desenvolver sua salvação.

“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só


na minha presença, porém, muito mais agora, na minha
ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;
porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o
realizar, segundo a sua boa vontade. Fazei tudo sem
murmurações nem contendas, para que vos torneis
irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio
de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros no mundo”. Filipenses 2:12-15

7. Pensamentos

O pensamento cristão deve ser puro, sem malícia ou maldade.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que


é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se
há algum louvor, nisso pensai”.
Filipenses 4:8
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8. Coração

O cristão deve ter um coração puro, de boa índole.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a


Deus”. Mateus 5:8

9. Consciência

Consciência santa é purificada pelo sangue de Cristo.

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa


consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus,
não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos
vivido no mundo e maiormente convosco”.
2º Coríntios 1:12
10. Falar

O falar cristão deve ser puro; sem linguagens obscenas, maliciosas etc.

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que


for boa para promover a edificação, para que dê graça aos
que a ouvem”. Efésios 4:29

De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém
que isto se faça assim. Tiago 3:10

11. Olhar
o cristão deve manter os seus olhos santo, pois os olhos são a lampada do
corpo. "Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo
o seu corpo será cheio de luz. Mateus 6:22
Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo estará cheio de trevas.
Lucas 11:34 .

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a. Os olhos do cristão deve ser contorlado.


O cristão não pode e não deve olhar com olhar impuros e cheios de
segundas intenções. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher
para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Mateus 5:28

b. O cristão não de por coisas má diante dos seus olhos.


O crete não deve colocar diante dos seus olhos aquilo que e mal como
filmes pormograficos, revistas etc. Não porei coisa má diante dos meus
olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim.
Salmos 101:3

12. Atitudes

As atitudes devem ser equilibradas, demonstradas com cortesia.

“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda


malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os
outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.
Efésios 4:31-32

13. Vícios

O cristão não deve ter algum vício, deve possuir o seu corpo em santidade,
pois é o templo do Espírito Santo 1º Coríntios 3:16-18 Não sabeis vós que
sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que
sois vós, é santo.

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita
em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
1º Coríntios 6:19.

A bíblia nos orienta a abandonarmos qualquer tipo de vício.


(ex:bebidas, drogas, cigarros, jogos de azar etc.).
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CONCLUSÃO

Neste trabalho, procuramos trazer informações sucintas sobre


algumas doutrinas básicas do Cristianismo, a fim de facilitar o trabalho dos
irmãos que preparam candidatos ao batismo e, ao mesmo tempo, instruir
os batizandos para que compreendam a seriedade do passo que será dado,
no que se refere à obediência da ordenança deixada por Jesus.

Vale ressaltar que através deste trabalho, procuramos atender uma


lacuna que existe no meio das Igrejas no que se refere a um material para
uniformizar o preparo dos candidatos ao batismo.

Também neste trabalho, fornecemos uma bibliografia, onde o


instrutor da classe de catecúmenos, ou mesmo os alunos, poderão
encontrar um material mais substancial para um aprendizado mais
profundo das Sagradas Escrituras.

Esperamos que as Igrejas fizessem bom uso deste material,


considerando que o mesmo foi preparado visando abençoar a Igreja do
Senhor bem como a glorificação do nome de Jesus Cristo, Mestre, Salvador
e Senhor de nossas vidas.

Que Deus em Cristo Jesus vos abençoe nestes primeiros


passos que serão dados na fé Cristã.

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BIBLIOGRAFIA

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