Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mathews Lição da
Escola Sabatina
Tradutora: Carla N. Modzeieski
Editor: André Oliveira Santos e Vinícius
Mendes de Oliveira
Revisoras: Josiéli Nóbrega e Jessica Manfrim
| Jan Fev Mar 2018 |
l l Adultos | ALUNO
Projeto Gráfico: Levi Gruber Publicação trimestral – nº 491 – ISSN 1414-3631
Programação Visual: André Rodrigues
Projeto de Capa: André Rodrigues
e Levi Gruber
Ilustração de Capa: Thiago Lobo
Mordom a
Ilustrações Internas: Vandir Dorta Jr.
Visite nosso site para obter
comentário adicional sobre esta lição:
www.cpb.com.br
E-mail: licaoes@cpb.com.br
Twitter: @LEScpb
cr stã
motivos do coração
ÍNDICE
Exemplar Avulso: R$ 8,10
1. A influência do materialismo ..................................................... 11
Assinatura Anual: R$ 25,80
2. Vejo, quero, pego .................................................................................... 18
A Lição da Escola Sabatina constitui marca 3. Deus ou Mamom? .................................................................................. 25
registrada perante o Instituto Nacional
da Propriedade Industrial. 4. Fugindo do mundanismo ............................................................ 32
5. Mordomos após o Éden ................................................................. 39
Copyright © da edição internacional:
6. Marcas de um mordomo .............................................................. 46
General Conference of Seventh-day
Adventists, Silver Spring, EUA. 7. Honestidade para com Deus .................................................... 53
Para assinar, ligue grátis: parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa
0800-9790606. autorização por escrito de seus legítimos proprietários e titulares.
Editor
De 2a a 5a, das 8h às 20h.
Sexta, das 7h30 às 15h45. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução,
Domingo, das 8h30 às 14h. total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização
escrita do autor e da Editora. C. Q.
E-mail: sac@cpb.com.br
Esta lição pertence a:________________________________
5483/36389
Custo
Igreja:__________________ Fone:___________________
Depto. Arte
ETM – ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROS
TEMPO PARA O ENVOLVIMENTO TOTAL DOS MEMBROS
O que é o Envolvimento Total dos Membros?
ETM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no 4. O FILH
estudo bíblico individual. Torne-os participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Deu
Estudem para transformação, não apenas para informação. ram cria
do é julg
ramente
ETM Tempo Explicação
(Is 5
Comunhão Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros 2Co 3:18
Ações sociais e evangelísticas 15 min.* desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária.
Missão mundial Oferta para missão. 5. O ESP
Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas.
Deu
Estudo da lição 45 min.* encarna
Destaque os textos-chave.
Planeje um almoço para a classe após o culto. res das E
Almoço e os que
ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!
* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja. (Gn
5:3; 10:3
erem no 4. O FILHO
abatina. Deus, o Filho eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio Dele todas as coisas fo-
ram criadas, o caráter de Deus é revelado, a salvação da humanidade é efetuada e o mun-
do é julgado. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele Se tornou também verdadei- 36389
ramente homem, Jesus, o Cristo.
(Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13; Rm 6:23; 1Co 15:3, 4;
2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2.)
sionária.
5. O ESPÍRITO SANTO Designer
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na criação,
encarnação e redenção. Ele é uma pessoa tanto quanto o Pai e o Filho. Ele inspirou os auto-
res das Escrituras. Ele encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; Editor
e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus.
(Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is 61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26; 16:7-13; At 1:8; C. Q.
5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co 12:7-11; 2Co 3:18; 1Pe 1:21.)
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 5
6. A CRIAÇÃO Rm 8:38
Deus revelou nas Escrituras o relato autêntico e histórico de Sua atividade criativa. Ele 1Ts 5:16
criou o Universo, e numa criação recente e literal de seis dias, o Senhor fez “os céus e a ter-
ra, o mar e tudo o que neles há” e, ao sétimo dia, descansou. Assim Ele estabeleceu o sába- 12. A IG
do como perpétuo memorial da Sua obra de criação. A igr
(Gn 1–2; 5; 11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6, 9; 104; Is 45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; Em cont
11:3; Ap 10:6; 14:7.) dos para
Palavra,
7. A NATUREZA DA HUMANIDADE proclam
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o po- (Gn
der e a liberdade de pensar e agir. Embora tenham sido criados como seres livres, cada um 2:19-22;
é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, e dependente de Deus quanto à vida,
respiração e tudo o mais. 13. O RE
(Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8; 51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28; Rm 5:12-17; 2Co 5:19, A ig
20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo 3:4; 4:7, 8, 11, 20.) nos últim
fora, a fi
8. O GRANDE CONFLITO cia a che
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás mação d
em relação ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito ori- (Dn
ginou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação Ap 12:17
própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos.
(Gn 3; 6–8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Rm 1:19-32; 3:4; 5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; 14. UNID
Hb 1:14; 1Pe 5:8; 2Pe 3:6; Ap 12:4-9.) A igr
Em Cristo
9. VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO altos e ba
Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, (Sl 1
morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo Gl 3:27-2
que aqueles que aceitam pela fé essa expiação possam ter vida eterna, e toda a criação
compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. 15. O BA
(Gn 3:15; Sl 22:1; Is 53; Jo 3:16; 14:30; Rm 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; 1Co 15:3, 4, 20-22; Pelo
2Co 5:14, 15, 19-21; Fp 2:6-11; Cl 2:15; 1Pe 2:21, 22; 1Jo 2:2; 4:10.) camos d
Assim re
10. A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO cebidos
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, (Mt
fosse feito pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo
Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arre- 16. A CE
pendemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Salvador e Senhor, Subs- A Ce
tituto e Exemplo. como ex
(Gn 3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11; 36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23, 24; Jo 3:3-8, 16; dos os c
16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10; 10:17; 12:2; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 3:13, 14, 26; 4:4-7; (Mt
Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb 8:7-12; 1Pe 1:23; 2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap 13:8.)
17. DON
11. CRESCIMENTO EM CRISTO Deu
Por Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Aquele que, durante Seu mi- que cad
nistério terrestre, subjugou os espíritos demoníacos, quebrou o poder do maligno e confir- da huma
mou sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ain- profecia
da buscam nos controlar, ao andarmos com Ele em paz, alegria e com a certeza do Seu amor. gado e c
(1Cr 29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt 20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20; Jo 20:21; (At 6
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja em todas as épocas dons espirituais
Seu mi- que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e Editor
e confir- da humanidade. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem ministérios como a fé,
que ain- profecia, cura, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, serviço abne-
eu amor. gado e caridade para auxilio e encorajamento das pessoas. C. Q.
o 20:21; (At 6:1-7; Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16; 1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11.)
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 7
18. O DOM DE PROFECIA 24. O M
As Escrituras testificam que um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é Há u
uma característica da igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Nele Cris
Seus escritos falam com autoridade profética e tornam claro que a Bíblia é a norma pela crifício e
qual todo ensino e experiência devem ser provados. empossa
(Nm 12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At 2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17; o qual e
19:10; 22:8, 9.) (Lv 1
9:11-28;
19. A LEI DE DEUS
Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplifi- 25. A SE
cados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da condu- A se
ta e dos relacionamentos humanos, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. do evan
Esses preceitos constituem a base da aliança de Deus com Seu povo e a norma no juízo de Deus. tar, os ju
(Êx 20:1-17; Dt 28:1-14; Sl 19:7-14; 40:7, 8; Mt 5:17-20; 22:36-40; Jo 14:15; 15:7-10; serão glo
Rm 8:3, 4; Ef 2:8-10; Hb 8:8-10; 1Jo 2:3; 5:3; Ap 12:17; 14:12.) (Mt
2:8; 2Tm
20. O SÁBADO
O bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o 26. MOR
sábado para todas as pessoas como memorial da criação. O quarto mandamento da imu- O sa
tável lei de Deus requer a observância do sábado como dia de descanso, adoração e minis- na a Seu
tério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado. Quando
(Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv 23:32; Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez 20:12, 20; serão glo
Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb 4:1-11.) dos ímp
(Jó 1
21. MORDOMIA 1Co 15:5
Somos mordomos de Deus, responsáveis diante Dele pelo uso apropriado do tempo e
das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele 27. O M
colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos a propriedade de Deus por meio do serviço Om
fiel a Ele e aos nossos semelhantes, devolvendo os dízimos e dando ofertas para a procla- ra e a s
mação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja. Terra est
(Gn 1:26-28; 2:15; 1Cr 29:14; Ag 1:3-11; Ml 3:8-12; Mt 23:23; Rm 15:26, 27; 1Co 9:9-14; Satanás
2Co 8:1-15; 9:7). rão do C
jos, cerc
22. CONDUTA CRISTÃ rá assim
Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os (Jr 4
princípios bíblicos em todos os aspectos da vida pessoal e social. Para que o Espírito recrie
em nós o caráter de nosso Senhor, envolvemo-nos somente nas coisas que produzem em 28. A NO
nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Na N
(Gn 7:2; Êx 20:15; Lv 11:1-47; Sl 106:3; Rm 12:1, 2; 1Co 6:19, 20; 10:31; 2Co 6:14-7:1; 10:5; um amb
Ef 5:1-21; Fp 2:4; 4:8; 1Tm 2:9, 10; Tt 2:11, 12; 1Pe 3:1-4; 1Jo 2:6; 3Jo 2.) Pois aqu
O grand
23. O CASAMENTO E A FAMÍLIA inanima
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como (Is 3
união vitalícia entre um homem e uma mulher em amoroso companheirismo. Para o cris-
tão, o compromisso matrimonial é com Deus e também com o cônjuge, e só deve ser
assumido entre um homem e uma mulher que partilhem da mesma fé.
(Gn 2:18-25; Êx 20:12; Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32; 19:3-9, 12; Mc 10:11, 12;
Jo 2:1-11; 1Co 7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4.)
0:11, 12; C. Q.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 9
Introdução Liçã
Lição 1
ão A influência do materialismo
necessi-
isto em
o, mor-
Deus.
so con-
m geral
não per-
m, per-
libertar
lhos e a
median- Sábado à tarde Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento
seja que VERSO PARA MEMORIZAR: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
pressão renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita von-
er a ver- tade de Deus” (Rm 12:2).
rimeiro.
e e pie-
A Palavra de Deus manda que Seu povo não se conforme “com este século”
(Rm 12:2), mas a sedução do materialismo, o desejo excessivo por riqueza e
pelo que pensamos que a riqueza pode trazer são poderosos. Pouquíssimas pes-
o espe- soas, ricas ou pobres, estão fora do alcance do materialismo, inclusive os cristãos.
Não há nada de errado em ser rico, nem mesmo em trabalhar com empenho
rovação para prosperar a fim de prover sustento e conforto para si e para a família. Mas
ovação. quando o dinheiro ou sua busca passam a abranger todas as coisas, caímos na ar-
s, é um madilha do diabo e nos conformamos “com este século”. 36389
nessee e O mundo transmite a ideia de que a vida boa e abundante só pode ser encontra-
ericana. da no dinheiro. Mas o dinheiro é uma máscara por trás da qual Satanás se esconde
para garantir nossa lealdade. O materialismo é uma das armas preferidas do ini-
deiro”, “as-
migo contra os cristãos. Afinal, quem não gosta de dinheiro e do que ele pode nos Designer
sexta-feira proporcionar aqui e agora? Sua maior façanha é a gratificação instantânea, mas,
niões e in- no fim das contas, ele não pode satisfazer nossas necessidades mais profundas. Editor
uma posi-
ões utiliza-
ernacional; C. Q.
Quais são os segredos para escrever uma história de vitórias em 2018? Coloque #PrimeiroDeus
em sua vida. Ore muito, estude a Bíblia e a Lição todos os dias e alcance pessoas para Cristo.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 11
Domingo, 31 de dezembro Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia Segu
Lição 1
Lição 1
Enchendo os celeiros
. O ma- 3. Leia Lucas 12:15-21. Qual é a mensagem desse texto? Como esse princípio se
de tem- aplica a alguém que não seja necessariamente rico?
___________________________________________________________
iquezas ___________________________________________________________
is. Bens
___________________________________________________________
inheiro
Ec 5:10). ___________________________________________________________
btenha- ___________________________________________________________
ez mais
Q uer sejamos ricos quer pobres, o desejo de possuir as coisas pode desviar a
mente do que realmente importa e fazer com que nos concentremos, em vez
disso, no que é apenas temporal, fugaz e que resultará em morte eterna.
V” para Provavelmente jamais nos curvemos diante de uma estátua de ouro ou prata
nem a adoremos. No entanto, ainda podemos estar em perigo de adorar o ouro e
a prata em outras formas.
Essa realidade é aplicável em muitas partes do mundo, onde a vida é dedicada
quase que exclusivamente à aquisição de bens. Em uma escala global, os varejis-
portân- tas tornaram a venda de seus produtos uma forma de arte. Toda a sua estratégia
sso pa- Será que o acúmulo de riqueza e posses materiais faz crescer a espiritualidade, o amor a Deus e
Editor
é o úni- o desejo pelas coisas celestiais e espirituais? Você pode encontrar exemplos disso na Bíblia ou no
mundo de hoje? Compartilhe sua resposta com a classe.
C. Q.
Incentive sua igreja a adquirir a meditação matinal deste ano, o livro Conselhos Sobre o Regime
Alimentar e a assinatura da Revista Adventista.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 13
Terça-feira, 2 de janeiro Ano Bíblico: Gn 4-7 Qua
Lição 1
Lição 1
Amor próprio
or ima-
as boni-
úncio e
“P ela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mes-
mo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da
fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3).
daquele Deus disse: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste
a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17). Lúcifer enganou a si mes-
(e às ve- mo, julgando-se superior ao que ele realmente era. Quando disse em seu coração:
ublicitá- “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14), ele revelou ambição própria, reivindi-
ue estão cando direitos que não possuía. Cobiça e engano próprios eram dois traços do co-
ração caído de Lúcifer.
Esses textos sobre a queda de Lúcifer nos revelam, em muitos aspectos, que o
pensa- narcisismo é o pecado original, definido pelo dicionário como “fascínio exagerado
e como para consigo mesmo; amor próprio, vaidade”. Além desses, quais traços, em cada
de que ser humano caído, são evidências maiores do autoengano?
Esses traços são mais comuns do que imaginamos. De modo arrogante, Nabuco-
donosor se julgou superior ao que ele realmente era (Dn 4:30). Os fariseus também
aprenderam a acreditar nessa fantasia sedutora (veja Lc 18:11, 12). Se não tivermos
cuidado, a riqueza também poderá nos levar a esse mesmo engano.
______
______ Editor
______
______ Leia Filipenses 2:3. Por que o materialismo e as atitudes que ele promove são tão contrários ao
C. Q.
H á muitas pessoas que amam a Deus. Sua identidade é unida à Dele de uma for-
ma que os bens materiais não podem separar.
“ H
mundo
o
d
8. D
e acordo com Deuteronômio 7:6; 1 Pedro 2:9, João 15:5 e Gálatas 2:20, o sões mu
que significa ser propriedade exclusiva de Deus? Onde encontramos nossa por aqu
verdadeira identidade? apesar
_______________________________________________________________ a Igreja
________________________________________________________________ Com
madilh
________________________________________________________________
conhec
_______________________________________________________________ e aos po
_______________________________________________________________ cupar c
________________________________________________________________ com qu
________________________________________________________________ tanto, o
_______________________________________________________________ O mate
tregam
Jesus disse: “Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). governe
A ligação é direta e firme. “Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse pro-
cedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com Pergun
nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformi- 1. O
s po
dade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nos- mana
sos próprios impulsos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668). 2. A lgu
Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nos- para
sas posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos dos c
e nos bens deste mundo que podemos comprar. Tiago nos advertiu contra isso: em n
“O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vo- tiva b
cês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias” 3. Leia a
(Tg 5:3, NVI). “Acumular” significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mane
mais importante, nesses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21). Respostas
O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para 1 a 4, quais
cientização
muitos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tor- ridades de
nam nosso Deus (Mt 6:19-21). Alguém disse: “Eu não sou nada sem as minhas coi- e as posses
sas.” Como é triste que possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de Incentive a
5. A. 6. Div
bens terrestres! Que maneira superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, es- fazem a co
pecialmente para alguém que afirma ser cristão! Identificamo-nos com Deus ou compartilh
Lição 1
Estudo adicional
ma for- “ H oje o inimigo compra indivíduos a preço bem baixo. ‘Por nada fostes vendi-
dos’ (Is 52:3) é a linguagem das Escrituras. Um se vende pelos aplausos do
mundo, outro por dinheiro; um para satisfazer a paixões baixas, outro por diver-
2:20, o sões mundanas. Essas transações são efetuadas diariamente. Satanás faz ofertas
s nossa por aqueles que são aquisição do sangue de Cristo, e compra-os a baixo preço,
apesar do preço infinito pago por seu resgate” (Ellen G. White, Testemunhos Para
______ a Igreja, v. 5, p. 133).
______ Comprar pessoas por meio do materialismo é o objetivo de Satanás, e suas ar-
madilhas superficiais atraem todo coração. O materialismo não pode falar, mas
______
conhece todas as línguas. Sabe como proporcionar prazer e gratificação aos ricos
______ e aos pobres e fazê-los dizer: “Tenho tudo de que preciso aqui; por que me preo-
______ cupar com qualquer outra coisa?” Assim o materialismo corrompe a mente e faz
______ com que as pessoas confiem no que possuem, em vez de confiar em Deus. No en-
______ tanto, o antídoto é “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito” (Zc 4:6).
______ O materialismo não pode resistir ao domínio do Espírito Santo quando nos en-
tregamos a Deus e decidimos, por Sua graça, não deixar que o amor ao dinheiro
Jo 15:5). governe nossa vida.
meio de Incentive a classe a firmar um pacto mensal de ofertas em gratidão pelos recursos que Deus lhes deu para administrar.
5. A. 6. Divida a classe em duplas. Peça aos alunos que compartilhem suas ideias a respeito de como as pessoas satis-
iver, es- fazem a concupiscência da carne nos dias de hoje. 7. A. 8. Escolha um aluno para responder essa questão. Peça que ele Editor
C. Q.
#PrimeiroDeus – Receba o 1o sábado do ano louvando ao Senhor e lendo com a família a Meditação
Pôr do Sol na Janela 10/40.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 17
Lição 2 6 a 13 de janeiro Dom
O eva
Vejo, quero, pego
U
Lição 2
mp
çoá
sui. Em
Esse
peridad
Essa ide
que ela
tir bem
No e
cada. E
teologia
Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 20-22 linguag
do, que
VERSO PARA MEMORIZAR: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém A teo
os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt 13:22). em troc
quina d
LEITURAS DA SEMANA: 2Co 8:1-7; Mt 13:3-7, 22; Gn 3:1-6; Is 56:11; Mt 26:14- um neg
16; 2Pe 1:5-9 que seja
Esse
O amor ao dinheiro e aos bens materiais pode nos atingir de muitos ângulos di-
ferentes. Ellen G. White descreveu a artimanha do diabo para nos atrair por
meio das armadilhas do materialismo. “Vão, façam com que os donos de terras
1. L
eia
evan
e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentem o mundo légio
diante deles em sua mais atraente luz, de modo que acumulem seu tesouro aqui, ______
e fixem sua atenção sobre as coisas terrestres. Devemos fazer o máximo para evi- ______
tar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós.
______
Conservem o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtive-
rem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Façam Emb
com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de generos
Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a e muito
influência, pois sabemos que toda pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e a qual, s
finalmente se separará do povo de Deus” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 154, 155). teriais c
Infelizmente, essa artimanha parece estar funcionando bem. Consideremos,
então, esses perigos e o que a Palavra de Deus nos revela, a fim de que evitemos Você te
essa armadilha espiritual. não são
indicad
Deus tem grandes planos para Sua igreja em 2018. Você pode ser um instrumento do Senhor
para a realização desses planos. Por isso, ande com Deus a cada dia.
O evangelho da prosperidade
U m pregador popular da televisão tem uma mensagem simples: Deus quer aben-
Lição 2
çoá-lo, e a prova de Sua bênção é a abundância de bens materiais que você pos-
sui. Em outras palavras, se você for fiel, Deus o tornará rico.
Esse pensamento, ou variações dele, tem sido chamado de “evangelho da pros-
peridade”. Sua mensagem é: “Siga a Deus, e Ele o enriquecerá com bens materiais”.
Essa ideia não é senão uma falsa justificativa teológica para o materialismo, pois o
que ela realmente está dizendo é o seguinte: “Você quer ser materialista e se sen-
tir bem com isso? Bem, temos o ‘evangelho’ para você!”
No entanto, relacionar o evangelho à riqueza garantida é uma ênfase equivo-
cada. Essa crença cria uma dissonância em relação às Escrituras e reflete uma
teologia egocêntrica que não é nada mais do que uma meia-verdade revestida em
n 20-22 linguagem bíblica. Na essência dessa mentira está a questão central de todo peca-
do, que é o ego e o desejo de agradar a si mesmo acima de todas as outras coisas.
porém A teologia do evangelho da prosperidade ensina que, ao dar a Deus, recebemos
13:22). em troca uma garantia de prosperidade material. Mas isso torna Deus uma má-
quina de venda automática e transforma nosso relacionamento com Ele apenas
t 26:14- um negócio: eu faço isso, e você promete fazer aquilo em troca. Damos, não por-
eremos,
vitemos Você tem exemplos de pessoas fiéis a Deus, mas que não são ricas em bens materiais? E as que Editor
não são fiéis, mas têm prosperidade financeira? O que isso revela sobre o uso da riqueza como
indicador das bênçãos de Deus?
C. Q.
nhor Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus:
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 19
Segunda-feira, 8 de janeiro Ano Bíblico: Gn 26, 27 Terç
Visão espiritual obscurecida Passo
A C
Lição 2
Bíblia ensina uma verdade óbvia: os cuidados desta vida e as riquezas são tempo- omo
rários. Nada permanece, e as coisas do mundo não duram muito tempo. Como e, em
disse Paulo: “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem;
porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18). 3. L
eia
A visão dos cristãos torna-se míope quando seu foco está nos cuidados deste mun- sécu
do, e não no caminho para o Céu. Poucas coisas podem cegar seus olhos mais do _____
que o engano das riquezas. Helen Keller, que era cega, disse: “A pessoa mais patéti- ______
ca do mundo é aquela que enxerga, mas não vê.” A Bíblia está repleta de exemplos
______
de pessoas que podiam enxergar, mas eram, de fato, espiritualmente cegas.
“Alguns amam tanto este mundo que ele consome seu amor pela verdade. ______
À medida que seus tesouros aumentam aqui na Terra, seu interesse no tesouro ce-
lestial diminui. Quanto mais possuem deste mundo, tanto mais eles o abraçam, “Ven
como se temessem que seu cobiçado tesouro lhes fosse tirado. Quanto mais pos- vore de
suem, menos têm para dar aos outros, porque quanto mais eles têm, mais pobres ao mar
se sentem. Oh! O engano das riquezas! Eles não verão nem sentirão as necessidades É po
da causa de Deus” (Ellen G. White, Spiritual Gifts [Dons Espirituais], v. 2; p. 267). tico de
A visão espiritual obscurecida coloca a salvação eterna em risco. Não basta tou o fr
manter Jesus à vista; devemos mantê-Lo em foco. do que
necessi
2. Leia Mateus 13:3-7 e 22. Sobre qual perigo Jesus nos advertiu? Assinale a al- um de n
ternativa correta e reflita sobre a razão pela qual é tão fácil cair nessa arma- A co
dilha, sendo nós ricos ou pobres: por trás
A. ( ) Das preocupações desta vida e do engano das riquezas. dora! E
B. ( ) Dos falsos mestres e profetas. e nos es
Deix
Primeiramente, Jesus nos advertiu quanto às “preocupações desta vida” be viu a
(Mt 13:22, NVI). Ele sabe que temos inquietações, inclusive financeiras. Os pobres Jezabel
se preocupam se terão o suficiente; os ricos se preocupam com seus desejos. Pre- viu um
cisamos apenas ter a certeza de que não deixaremos essas preocupações sufoca- A cobiç
rem a Palavra em nossa vida (Mt 13:22). “Se o
Em segundo lugar, Jesus nos advertiu sobre o “engano das riquezas” (Mt 13:22). rada a fo
Embora as riquezas em si não sejam más, elas ainda possuem o poder de nos en- te pelo
ganar de tal maneira que podem levar à destruição final. retratou
e a cobi
tancios
Lane &
De que maneira você observa o “engano das riquezas” em sua vida? Quais escolhas práticas você
pode fazer para se proteger desse engano? Por que
Passos da cobiça
tempo-
C omo todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós
Lição 2
. Como e, em seguida, desenvolve-se em nosso exterior. Foi o que aconteceu no Éden.
o veem;
Co 4:18). 3. L
eia Gênesis 3:1-6. O que Satanás fez para atrair Eva ao pecado? Através dos
e mun- séculos, como ele tem usado os mesmos princípios para nos enganar também?
mais do _________________________________________________________
s patéti- __________________________________________________________
emplos
__________________________________________________________
erdade. __________________________________________________________
ouro ce-
braçam, “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e ár-
ais pos- vore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também
pobres ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).
sidades É posssível pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo paradigmá-
p. 267). tico de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O diabo apresen-
o basta tou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo de querer mais
tanciosos, arrogantes’ [2Tm 3:2]” (John Harris, Mammon [Mamon], Nova York:
Lane & Scott, 1849, p. 52). C. Q.
as você
Por que é importante reconhecer em nós todas as tendências para a cobiça?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 21
Quarta-feira, 10 de janeiro Ano Bíblico: Gn 31-33 Quin
Ganância: fazendo as coisas do seu jeito Dom
4. Leia Isaías 56:11. Sobre qual pecado esse texto nos adverte? Complete a la- 6. L
eia
Lição 2
cuna: ger d
“Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, mate
e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua __________, todos Atos 24
sem exceção” (Is 56:11). ______
Gálata
P ara nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural
quanto respirar. No entanto, é difícil imaginar no caráter humano algo que
reflita menos o caráter de Cristo do que a ganância. Paulo declarou: “Conheceis
______
2 Pedro
______
a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de
vós, para que, pela Sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8:9).
Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da História.
A avareza provocou guerras; levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si
E sses
vem
Desenv
mesmas e suas famílias. A ganância é um vírus que se prende ao seu hospedeiro e cia, cob
consome todas as suas virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. meiro d
Ela é um mal que deseja tudo: paixão, poder e bens. Novamente, vejo, quero, pego. perigos
Pode
5. Leia Mateus 26:14-16. O que aprendemos sobre o poder da ganância nessa ao pode
triste história? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso: camino
A. ( ) A ganância domina o coração, tirando todos os escrúpulos. po. Rea
B. ( ) É necessário ter ganância. Ela nos motiva a progredir na vida. se quis
tentaçã
Observe as palavras de Judas: “O que me darão se eu O entregar a vocês?” dos além
(Mt 26:15, NVI). Ele deixou a ganância dominá-lo! Judas tinha sido privilegiado rá livra
como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Cristo encarnado,
testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar as palavras da vida. Não obstante, 7. Leia n
veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer! os pa
“Quão ternamente o Salvador tratou aquele que havia de ser Seu traidor! Em ganâ
Seus ensinos, demorava-Se sobre os princípios de generosidade que feriam pela ______
raiz a cobiça. Apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância, e muitas ______
vezes o discípulo compreendeu que seu caráter fora descrito, apontado seu peca-
______
do; mas não quis confessar nem abandonar sua injustiça” (Ellen G. White,
O Desejado de Todas as Nações, p. 295). ______
______
______
______
Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? Por meio da graça de Deus,
como podemos manter essa tendência natural sob controle?
______
Domínio próprio
te a la- 6. Leia os textos a seguir. Como as pessoas, ricas ou pobres, podem se prote-
Lição 2
ger dos perigos envolvidos na ganância, cobiça e amor ao dinheiro e coisas
endem, materiais?
_, todos Atos 24:24-26 __________________________________________________
_____________________________________________________________
Gálatas 5:22-25 ________________________________________________
natural _____________________________________________________________
lgo que 2 Pedro 1:5-9 __________________________________________________
nheceis _____________________________________________________________
mor de
História.
ram a si
E sses textos são muito ricos e estão repletos de ordens divinas sobre como de-
vemos viver. Mas observe algo em comum em todos eles: o domínio próprio.
Desenvolver esse traço pode ser especialmente difícil quando se trata de ganân-
edeiro e cia, cobiça e desejo de possuir coisas. Somente por meio do domínio próprio, pri-
cobiça. meiro de nossos pensamentos e depois de nossas ações, podemos nos proteger dos
o, pego. perigos das coisas que mencionamos.
Podemos exercer esse domínio unicamente na medida em que nos entregamos
O
Lição 2
maior objetivo do homem é ser feliz e satisfeito. Porém, obter realizações pes-
soais por meio do materialismo não nos fará alcançar esse objetivo. As pessoas
sabem que isso é verdade, mas continuam em sua obsessão por posses: vejo, que-
ro, pego. Os adventistas do sétimo dia também são confrontados com a tentação
de aderir aos valores do materialismo. No entanto, a aquisição contínua de bens
não produz felicidade, satisfação nem contentamento. Em vez disso, produz pro-
blemas, como na história do jovem rico, o qual se afastou de Jesus infeliz, abatido
e desanimado por não ouvir nem obter o que queria. “Os valores materialistas es-
tão associados ao enfraquecimento generalizado do bem-estar das pessoas, des-
de a baixa satisfação e felicidade na vida, à depressão e à ansiedade, e também aos
problemas físicos como dores de cabeça, transtornos de personalidade, narcisismo
e comportamento antissocial” (Tim Kasser, The High Price of Materialism [O alto Sábado
preço do materialismo]; Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2002, p. 22).
Cristãos materialistas, em outras palavras, orgulhosamente bebem do poço da VERSO
riqueza, mas estão espiritualmente desidratados. Contudo, nunca teremos sede de todo
se bebermos da água que Cristo oferece (Jo 4:14). terra, e
2. A
mos de pessoas fiéis cuja vida refuta esse falso ensino?
lguém disse: “Aprendi duas verdades bíblicas com meu filho. A primeira é que
nascemos pecadores. A segunda é que nascemos gananciosos.” Você conhece
D eus
ro e
nancios
alguma história que mostra que até as crianças são gananciosas? O que isso re- em tod
vela sobre a nossa necessidade da graça divina? exigida
3. A lguém escreveu: “Se procuramos a origem dos nossos problemas, não deve- guarda
mos submeter as pessoas a um teste de drogas, mas a um teste de estupidez, ig- Serv
norância, ganância e amor pelo poder.” Você pode dar exemplos de situações Mamom
em que a ganância causou danos aos envolvidos? mais ta
Respostas e atividades da semana: 1. Peça que um dos alunos leia o texto em voz alta. Enquanto isso, a classe deve
vez a nó
refletir sobre as perguntas com base no texto bíblico. Em seguida, peça que os alunos compartilhem suas respostas. Tem
2. A. 3. Escolha um aluno para responder à questão. Peça a ele que compartilhe sua resposta com a classe. 4. Ganân-
cia. 5. V; F. 6. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por uma passagem bíblica. Após refle-
culpas o
tirem sobre a questão, peça aos alunos que compartilhem suas respostas com a classe. 7. Peça aos alunos que formem em nos
duplas e compartilhem uns com os outros os passos que devemos dar na luta contra a ganância e a cobiça. Depois, co- Ao n
mente com toda a classe.
vemos a
Deus ou Mamom?
ões pes-
pessoas
jo, que-
entação
Lição 3
de bens
uz pro-
abatido
stas es-
as, des-
bém aos
cisismo
[O alto Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 40-42
, p. 22).
poço da VERSO PARA MEMORIZAR: “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima
os sede de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).
ra é que
onhece
D eus não desperdiça palavras explicando o que pensa sobre o amor ao dinhei-
ro e às coisas materiais. Em uma parábola, as palavras de Cristo a um rico ga-
nancioso que, embora abençoado pelo Senhor, agiu com avareza, devem colocar
isso re- em todos nós o temor de Deus: “‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será
exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ Assim acontece com quem
o deve- guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc 12:20, 21, NVI).
dez, ig- Servir a Deus e ao dinheiro são ações que se excluem. É um ou outro, Deus ou
tuações Mamom. É uma ilusão pensar que podemos fazer as duas coisas, pois, mais cedo ou 36389
mais tarde, seremos apanhados numa vida dupla. Podemos enganar aos outros, tal-
classe deve
vez a nós mesmos, mas não ao Senhor, a quem um dia teremos que prestar contas.
respostas. Temos que fazer uma escolha, e quanto mais tempo hesitamos, arrumamos des-
4. Ganân-
Após refle-
culpas ou adiamos, mais forte é a influência que o dinheiro e o amor a ele exercem Designer
Lição 3
udo. humana não anula essa verdade, assim como nossa falta de conhecimento sobre
aerodinâmica não impede que um avião voe.
Foi Sua “Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e a
campo. união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão ma-
Sl 95:5). ravilhoso quanto essa verdade da encarnação” (J. I. Packer, Knowing God [Conhe-
s coisas cendo Deus], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).
Ellen G. Uma das razões pelas quais Jesus veio ao mundo foi mostrar quanto Deus é
amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que
mas re- a divindade fosse fria e distante, Jesus revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai
apenas celestial.
Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem ten-
u? Infe- tado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa co-
al pode nosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não
estivesse triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele
pecado,
não estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verda- Editor
a exce-
de, ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.
C. Q.
Sendo ricos ou pobres, como podemos nos relacionar corretamente com as coisas materiais?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 27
Terça-feira, 16 de janeiro Ano Bíblico: Gn 48-50 Qua
Cristo, o Redentor Um D
O amor de Deus por nós colocou em ação o plano da redenção. Jesus tornou-Se 4. O
qu
nosso “fiador” (Hb 7:22). A identidade de Cristo como Redentor revela a transação lhan
mais importante já feita. Somente o sacrifício de Sua vida poderia realizar o pa- ______
gamento exigido pela justiça divina. Jesus pagou a dívida do nosso pecado quan- ______
do a justiça e a misericórdia se beijaram na cruz. O Universo nunca tinha visto
nem testemunhado tamanha riqueza como no pagamento pela redenção da hu- “Par
manidade (Ef 5:2). ou as ob
“Derramando toda a riqueza do Céu neste mundo, dando-nos todo o Céu em roso e m
Cristo, Deus adquiriu a vontade, as afeições e a mente de todo ser humano” (Ellen envolto
G. White, Parábolas de Jesus, p. 326). Não
que não
3. D
o que Cristo nos salvou? Leia cada um dos textos e assinale “V” para ver- nossa p
dadeiro ou “F” para falso: Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Gl 3:13; Ap 1:5 ra singu
A. ( ) Do dinheiro e de todas as coisas materiais. outro” a
B. ( ) Da morte, da maldição da lei e dos nossos pecados. mente d
A palavra grega tetelestai, em João 19:30, tem sido considerada a palavra mais 5. O
qu
importante já proferida. Ela significa “está consumado”, e foi a última declaração 1Sm
de Jesus na cruz. Essa declaração final significa que Sua missão foi cumprida e nos- ______
sa dívida foi “paga integralmente”. Ele não a proferiu como alguém sem esperança, ______
mas como Aquele que conseguiu redimir o mundo perdido. A cruz é um acon-
______
tecimento passado com um efeito presente e uma esperança futura. Jesus deu a
vida para destruir, de uma vez por todas, o pecado, a morte e as obras do diabo. Qua
Isso significa que, embora não mereçamos, somos redimidos (Ef 1:7). Vislumbrar Ele faz,
as maravilhas da salvação é pisar em terreno sagrado. de que
Cristo como Redentor é a imagem mais sublime de Deus. Seu interesse supre- Ele afir
mo é nos redimir. Isso revela Sua perspectiva para com a humanidade e especial- to”). De
mente como Ele valoriza o relacionamento conosco. Tendo a justiça sido satisfeita, a opção
Cristo volta Sua atenção para nossa resposta a Seu sacrifício. sido o p
dentem
que val
Ele é, d
Pense nisto: Cristo pagou a dívida, completa e integralmente, por todo o mal que você já fez. Qual
deve ser sua resposta? (Veja Jó 42: 5, 6). Em sua
Um Deus zeloso
nsgres-
justiça
que ja-
A o confrontar Faraó, Deus declarou: “Esta vez enviarei todas as Minhas pragas
sobre o teu coração, e sobre os teus oficiais, e sobre o teu povo, para que sai-
bas que não há quem Me seja semelhante em toda a Terra” (Êx 9:14).
Lição 3
nou-Se 4. O
que o Senhor quis dizer quando afirmou: “Não há quem Me seja seme-
ansação lhante em toda a Terra”?
ar o pa- ___________________________________________________________________
o quan- ___________________________________________________________________
ha visto
da hu- “Para a finita mente humana, é impossível compreender plenamente o caráter
ou as obras do Infinito. Para o intelecto mais perspicaz, para o espírito mais pode-
Céu em roso e mais altamente educado, aquele santo Ser tem que permanecer para sempre
” (Ellen envolto em mistério” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 698, 699).
Não há ninguém igual a Deus (1Rs 8:60). Ele pensa, lembra e age de maneiras
que não compreendemos. Não importam nossas tentativas de transformá-Lo em
ara ver- nossa própria imagem, Deus continua sendo Deus. Foi Ele quem criou, de manei-
; Ap 1:5 ra singular, cada floco de neve, cérebro, rosto e característica individual, e “não há
ra mais 5. O
que estes textos revelam sobre como Deus é diferente de Sua criação?
laração 1Sm 2:2; Sl 86:8; Is 55:8, 9; Jr 10:10; Tt 1:2
a e nos- ______________________________________________________________
erança, ______________________________________________________________
m acon-
______________________________________________________________
s deu a
o diabo. Quando consideramos tudo o que Deus é, tudo o que Ele possui, e tudo o que
umbrar Ele faz, é surpreendente que Ele possa ter competidores! Mas Ele tem, no sentido 36389
de que precisa “competir” pelo amor e afeição humanos. Talvez seja por isso que
e supre- Ele afirma ser “zeloso” (Êx 34:14, que também pode ser traduzido como “ciumen-
special- to”). Deus criou os seres humanos para que sejam livres, o que significa que temos
tisfeita, a opção de servi-Lo ou servir a qualquer outra coisa. Em muitos aspectos, esse tem Designer
que vale a pena servir, Aquele que criou e é o dono de todo o Universo. Por isso
Ele é, de fato, um Deus zeloso. C. Q.
z. Qual
Em sua vida, existe algo competindo com Deus por suas afeições?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 29
Quinta-feira, 18 de janeiro Ano Bíblico: Êx 5-8 Sext
Propriedade verdadeira Estud
P ertencemos a Deus, tanto pela criação como pela redenção. E não apenas per-
tencemos ao Senhor, mas todas as nossas posses também pertencem a Ele. Não
possuímos nada além de nossas próprias escolhas.
A mo
do
to, era t
Em contraste com isso, um princípio central do mundanismo é a ideia de que deu aut
Lição 3
somos donos de nossas posses. Isso é um engano, pois o pensamento de que os Cuidar
cristãos são os proprietários finais dos seus bens é um conceito contrário ao que O ve
a Palavra de Deus ensina. governo
É Deus quem possui todas as coisas (Jó 38:4-11). Somos apenas estrangeiros e nevolen
inquilinos (Lv 25:23), assim como os israelitas na Terra Prometida. Dependemos ção ain
de Deus até mesmo para respirar (At 17:25). O que julgamos possuir, pertence a Proprie
Ele. Somos apenas Seus mordomos e, como tais, devemos administrar posses tan- a intenç
gíveis e até intangíveis para a glória de Deus. como p
“Adã
6. De acordo com Deuteronômio 10:14; Salmo 50:10; 104:16; Ezequiel 18:4; cultivá-
Ageu 2:8 e 1 Coríntios 6:19, 20, quais coisas Deus possui? Como devemos ver ração e
as coisas materiais que estão em nossa posse? Assinale a alternativa correta: lho, can
A. ( ) Somente as coisas espirituais são propriedade divina. As coisas mate- comun
riais pertencem aos seres humanos. sitavam
B. ( ) O céu, a Terra e tudo o que neles há; animais, árvores, seres humanos, dono d
prata, ouro e o nosso corpo. Manus
“Todas as coisas pertencem a Deus. Podem os homens ignorar Seus reclamos. Pergun
Enquanto o Senhor derrama abundantemente Suas bênçãos sobre eles, talvez es- 1. D
eus
tejam usando tais bênçãos para satisfação egoísta, mas por certo serão chamados com
a prestar contas de sua mordomia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, guns
v. 9, p. 246). de em
Deus como dono e nós como mordomos devemos ter um relacionamento me- 2. P
ens
diante o qual Ele possa nos usar de maneiras que nos preparem para o Céu e que conc
beneficiem e abençoem os outros. Porém, os mordomos infiéis podem restringir ideia
o acesso do Proprietário às Suas próprias posses. Como vimos ontem, Deus não 3. C
om
nos força a realizar Sua vontade. Ele nos criou e nos concedeu bens materiais para do ab
serem administrados para Ele até Seu retorno. O que fazemos com essas coisas re- Resposta
flete o tipo de relacionamento que temos com o Senhor. em sua vid
tribua os te
diferença e
Não somos donos de nada. Tudo pertence a Deus. Como devemos nos relacionar com os bens
materiais?
Estudo adicional
nas per-
Ele. Não A mordomia teve início quando Deus colocou Adão e Eva em um lindo jardim
do qual eles deveriam cuidar e administrar (Gn 2:15). Nesse ambiente perfei-
to, era tarefa deles tornar o jardim habitável, e isso não deve ter sido difícil. Deus
de que deu autoridade ao casal em sua função e os ensinou sobre sua responsabilidade.
Lição 3
que os Cuidar do Éden daria sentido e traria felicidade a eles.
ao que O verbo hebraico para “domínio” (Gn 1:26, 28) significa “colocar sob controle e
governo”. Dado o contexto, esse não era um domínio severo, mas um governo be-
geiros e nevolente no cuidado para com a criação. A responsabilidade de cuidar da cria-
ndemos ção ainda não terminou. No paraíso, Adão e Eva deviam aprender que Deus era o
tence a Proprietário, e eles, Seus administradores ou mordomos. Desde o início, Deus tinha
ses tan- a intenção de que eles tivessem posições de responsabilidade e confiança, mas não
como proprietários. Eles deveriam demonstrar a Deus que eram fiéis às suas tarefas.
“Adão e Eva receberam a missão de cuidar do jardim do Éden. Eles deveriam
el 18:4; cultivá-lo e guardá-lo (Gn 2:15). Estavam felizes em seu trabalho. Sua mente, co-
mos ver ração e vontade atuavam em perfeita harmonia. Não encontravam, em seu traba-
correta: lho, cansaço nem tarefa difícil. Suas horas eram preenchidas com trabalho útil e
mate- comunhão um com o outro. A ocupação deles era agradável. Deus e Cristo os vi-
em sua vida. 3. F; V. 4. Peça aos alunos que discutam essa questão em duplas e construam juntos uma resposta. 5. Dis-
tribua os textos entre as duplas. Cada dupla deve ficar responsável por um texto e destacar pelo menos um aspecto da
Editor
diferença entre o Criador e Suas criaturas. 6. B.
C. Q.
os bens
#PrimeiroDeus – Receba o 3o sábado do ano na alegria do Senhor.
Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 31
Lição 4 20 a 27 de janeiro Dom
Relac
Fugindo do mundanismo
O
Mesmo
am
um
de obte
locada s
e, por e
ro poss
Lição 4
1. “ Pen
pode
Assin
Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 12, 13 A. (
B. (
VERSO PARA MEMORIZAR: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra
da morte […]. Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folha- 2. De a
gem” (Pv 11:4, 28). ______
______
LEITURAS DA SEMANA: Sl 119:11; Ef 6:18; Rm 8:5, 6; Hb 11:1-6; 1Rs 3:14; ______
Ez 36:26, 27 ______
O amor aos bens materiais, mesmo para aqueles que não têm muito dinheiro, é
uma poderosa corrente que nos liga ao mundo, em vez de nos unir a Cristo.
Mesmo que não tenhamos muito em termos de bens terrestres, o desejo ardente
de obter bens materiais pode se tornar uma terrível maldição que, se não for co-
locada sob o controle do Senhor, afastará a pessoa da salvação. Satanás sabe disso
e, por essa razão, ele usa o amor às posses materiais para enganar o maior núme-
ro possível de pessoas. Qual é a nossa única proteção?
Lição 4
1. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra” (Cl 3:2). Como
podemos fazer o que Paulo nos mandou? (Veja também Sl 119:11; Ef 6:18.)
Assinale a alternativa correta:
Êx 12, 13 A. ( ) Guardando a Palavra de Deus no coração e orando sempre.
B. ( ) Pensando no ouro e nas riquezas que teremos na Nova Terra.
ça livra
a folha- 2. De acordo com Filipenses 4:8, no que devemos pensar?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e Cristo Pense em um bem material que você queria muito adquirir. Quanto tempo duraram a alegria e
a satisfação quando você finalmente conseguiu obtê-lo?
C. Q.
Vida de oração
ntas de-
m cora-
“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Não é de admirar que os cristãos, muitas
vezes, digam que sua fé se resume a um relacionamento com Deus. Se conhecer
permite a Deus é ter “vida eterna”, então podemos encontrar essa vida mediante um rela-
vivo de cionamento com Ele. E a comunicação é algo fundamental nesse relacionamento.
tramos Vimos ontem que Deus Se comunica conosco por meio de Sua Palavra. Conse-
expan- quentemente, nós comungamos com Ele por meio da oração.
Lição 4
Devemos pensar nas coisas celestiais e não nos assuntos deste mundo. Por isso
a oração é essencial, pois, pela sua própria natureza, ela nos mostra um reino su-
es mais perior ao mundo.
Por que No entanto, mesmo assim devemos ter cuidado, pois às vezes nossas orações
podem ser meramente uma expressão da nossa natureza egoísta. Por essa razão,
______ precisamos orar em submissão à vontade de Deus.
______ Anos atrás, uma mulher cantou com ironia estas palavras: “Ó, Senhor, Você não
vai me comprar uma Mercedes-Benz?” À sua maneira, ela estava fazendo um ata-
______
que ao materialismo daqueles que professam fé em Deus. Devemos estar seguros
Verda- de que nossa oração é, de fato, um ato de submissão a Deus e morte para o mun-
ual; em quer que recebamos deve ser empregado em fazer Sua vontade. Satisfeitas as con-
uxúria. dições, a promessa é certa” (Ellen G. White, Educação p. 257, 258). Editor
os ensi-
io, a es- C. Q.
de tudo Reflita sobre sua vida de oração. Por que você ora? O que suas orações lhe revelam sobre suas
prioridades? Sobre quais outras coisas você precisa orar?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 35
Quarta-feira, 24 de janeiro Ano Bíblico: Êx 21-23 Quin
Vida sábia O Esp
que suas posses lhe trouxeram? Por que essa orientação divina é tão impor- mundo
tante para nós? O pr
___________________________________________________________________ se apoia
__________________________________________________________________ bens m
tida, o p
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________ 8. O
su
Salomão tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for pra- nas a
ticada e vivida, torna-se nada mais que uma boa informação. No sentido bíblico sios
da palavra, a sabedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sa- Deus
bedoria. Muitos dos que estarão perdidos tiveram muitas informações corretas nativ
sobre Deus e Seus requisitos. A falta de obediência de Salomão fez com que ele se A. (
desviasse dos caminhos aos quais o Senhor o tinha chamado. Somente mais tarde B. (
em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com humildade: “Melhor é a sabedoria
do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Pv 8:11). “É po
Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimen- bre a m
to representa os fatos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria ter. Por
surge no processo de aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um mor- no cora
domo sábio não precisa apenas de conhecimento e compreensão, mas da experi- de, ope
ência resultante da prática desses dois. (Ellen G
O exemplo de Salomão mostra que, quando não se vive o conhecimento rece- O Es
bido, é muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no ria dar
vazio de um estilo de vida materialista. Santo S
seus “en
7. C
ompare 1 Coríntios 3:19 e Provérbios 24:13, 14. Qual é a diferença entre os
dois tipos de sabedoria mencionados nesses textos?
_______________________________________________________________
O mun
________________________________________________________________ o único
_______________________________________________________________
Colo
_______________________________________________________________
36 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
Êx 21-23 Quinta-feira, 25 de janeiro Ano Bíblico: Êx 24-27
O Espírito Santo
a Deus,
ar” Seu
ão disse
O grande conflito é real; dois lados estão lutando pela nossa vida. Um nos atrai
a Cristo (Jo 6:44) e o outro ao mundo (1Jo 2:16). O poder do Espírito Santo em
nossa vida pode e vai nos guiar na direção certa, se apenas nos submetermos a Ele.
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade”
(Jo 16:13; veja também Jo 14:16). O Espírito Santo nos capacita a viver por prin-
es Deus cípios e pela fé, não por caprichos nem emoções que tanto dominam o mundo.
a ruína A preparação eficaz para a vida no Céu ocorre quando vivemos fielmente neste
Lição 4
impor- mundo sob a direção do Espírito Santo.
O propósito dos conselhos e da pregação de Paulo era que a fé dos cristãos “não
______ se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:5). Por meio de
______ bens materiais, a sedução do mundo pode nos afastar do Senhor. Em contrapar-
tida, o poder do Espírito Santo nos levará a Jesus, se apenas não resistirmos a Ele.
______
______ 8. O
sucesso na batalha contra o mundo e suas seduções será conquistado ape-
for pra- nas a partir de um poder externo. Leia Ezequiel 36:26, 27; João 14:26 e Efé-
bíblico sios 3:16, 17. Quando deixamos o Espírito Santo nos possuir, quais coisas
ente sa- Deus faz para assegurar que tenhamos a vitória espiritual? Assinale a alter-
______ Editor
O mundo nos atrai, não é mesmo? Como podemos nos entregar diariamente ao Espírito Santo,
______ o único que nos capacita para resistir às tentações do mundo?
______ C. Q.
Coloque em sua agenda: de 4 de março a 2 de abril teremos a jornada espiritual de 30 dias.
______ Prepare sua família. #PrimeiroDeus
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 37
Sexta-feira, 26 de janeiro Ano Bíblico: Êx 28, 29 Liçã
Estudo adicional
3. C
la sobre as riquezas?
omo a oração, o estudo da Bíblia e o relacionamento com Cristo podem nos
manter no caminho espiritual certo?
O pri
o ja
nassem
4. As pessoas que não têm muitos bens neste mundo também podem cair nas ar- eram m
madilhas das ilusões de Satanás? Nest
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável, de boa fama, vir-
após a q
tuoso e louvável. Pergunte aos alunos: o que nos impede de manter esse tipo de pensamento? 3. Peça que alguns alu- dizer qu
nos leiam os textos em voz alta. Peça a opinião deles. Incentive a classe a grifar os textos bíblicos que falam sobre Jesus que Ad
quando estiverem estudando a Bíblia. 4. Ele nos advertiu sobre a inclinação para as coisas da carne, que levam para a
morte. Pergunte aos alunos: como o estudo da Bíblia nos conduz para as coisas do Espírito? 5. V; F. 6. Peça que alguns O qu
alunos leiam os textos em voz alta. Depois, comente as passagens com a classe. 7. Peça que os alunos mencionem a di- mordom
ferença entre inteligência e sabedoria. Conversem a respeito disso. 8. A.
te. Qua
valores
XXAnotações reu com
__________________________________________________________________________ da no É
__________________________________________________________________________ respons
___________________________________________________________________________ cia de s
__________________________________________________________________________
#PrimeiroDeus – Receba o 4o sábado do ano na presença do Criador.
Leia com a família a Meditação Pôr do Sol na Janela 10/40. Comece
38 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
x 28, 29 Lição 5 27 de janeiro a 3 de fevereiro
rmã gê-
a Deus
ou a au-
diavam
Lição 5
ixaram
inhos. Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 30, 31
VERSO PARA MEMORIZAR: “Visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o
dever de evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nos-
o bem”? so coração” (1Ts 2:4).
Por que
em nos O primeiro trabalho de Adão e Eva envolvia mordomia. Deus lhes tinha dado
o jardim e todas as criaturas para que eles cuidassem, desfrutassem e domi-
nassem sobre eles, embora não fossem donos de nada (Gn 2:15). Em vez disso, eles
nas ar- eram mordomos do que o Senhor lhes tinha confiado.
Nesta semana, vamos examinar mais atentamente a definição de “mordomia”
a fama, vir-
após a queda, depois que nossos primeiros pais foram expulsos do Éden. Isso quer
alguns alu- dizer que também somos mordomos, mas em um ambiente bastante diferente do
obre Jesus que Adão e Eva desfrutaram anteriormente.
vam para a
que alguns O que é “mordomia”? Certos personagens da Bíblia revelaram o que é ser um 36389
onem a di- mordomo mediante seu estilo de vida. Outros textos o definem mais claramen-
te. Quando nos tornamos mordomos de Deus, nosso foco sai do mundo e de seus
valores materialistas e passa a se concentrar no Criador e Sua missão. Como ocor-
reu com Adão e Eva, Deus nos confiou sagradas responsabilidades. Desde a que- Designer
mo era escolhido por causa de suas habilidades, e ele recebia o respeito e a con- expand
fiança de seu patrão por realizar o trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia Na p
que aquilo que tinha sido confiado a ele pertencia ao proprietário (Gn 24:34-38). mordom
Essa é a diferença suprema entre o mordomo e o dono. O mordomo compreendia tre fina
sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o que lhe tinha uma sá
sido confiado, a relação de confiança entre ele e o proprietário era rompida, e ele ta de Je
era dispensado (Gn 3:23; Os 6:7).
2. L
eia
1. Leia Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Sebna foi nomeado mor- bre o
domo e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O que acon- ______
teceu com ele como resultado do abuso de sua posição? Assinale “V” para ______
verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Foi condecorado pela sua vontade de crescer na vida. “Abr
B.( ) Foi expulso e morreu vergonhosamente. das as f
penhad
“O mordomo se identifica com o patrão. Aceita as responsabilidades de um Fundam
mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se estivesse pre- Em L
sidindo. Os interesses do senhor se tornam seus. A posição do mordomo é de dig- te. Ele f
nidade, porque o patrão confia nele. Se, de algum modo, ele atua egoisticamente, Homem
e reverte em proveito próprio as vantagens obtidas pela negociação com os bens mestre
de seu senhor, trai a confiança nele depositada” (Ellen G. White, Testemunhos Para sou a ab
a Igreja, v. 9, p. 246). obras n
Qua
os recu
Somos mordomos de tudo que possuímos. Como essa compreensão deve impactar tudo o que espiritu
fazemos?
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: Leia Lu
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org não ca
Lição 5
e a con- expande o conceito para além da administração doméstica.
mo sabia Na parábola do mordomo desonesto (Lc 16:1-15), Jesus ampliou a definição de
:34-38). mordomo. Sua lição é sobre algo mais do que um mordomo que escapa do desas-
reendia tre financeiro. Ela é aplicável àqueles que fogem do desastre espiritual mediante
he tinha uma sábia manifestação de fé. Um mordomo sábio se preparará para a breve vol-
da, e ele ta de Jesus, além do “aqui” e “agora” (Mt 25:21).
5. Leia
sido registrados nas Escrituras, compreendê-los plenamente ainda está além do deu.
Lição 5
nosso alcance. Por isso eles são mistérios. É como se fôssemos míopes e estivés- divas
semos olhando para o céu, esperando enxergar o menor detalhe. Não podemos ______
enxergar tão longe a menos que Deus nos revele esses mistérios. ______
______
4. Em Deuteronômio 29:29, o que Moisés declarou sobre o que nos foi revela-
do? Assinale a alternativa correta: ______
A.( ) As coisas reveladas não são úteis. ______
B.( ) As coisas reveladas pertencem a nós.
“O d
Somos mordomos de coisas que não entendemos completamente. Conhecemos (Rm 6:2
apenas o que a revelação e as Escrituras nos mostram. Nossa maior mordomia é vi- ção que
ver “como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus” (1Co 4:1, NVI). mais va
Como Seus mordomos, Deus deseja que cuidemos da verdade que Ele revelou, perspec
e que a preservemos, ensinemos e protejamos. Nossa maneira de fazer isso é a ver- “Ape
dadeira mordomia, e significa que estamos “conservando o mistério da fé com dido co
a consciência limpa” (1Tm 3:9). é vence
O maior de todos os mistérios é que todos podemos experimentar a Cristo, a (Ellen G
“esperança da glória”. O plano da salvação é sobrenatural e não o podemos com- A re
preender plenamente. O fato de que o Criador de todas as coisas (Jo 1:1-3) desceu mente a
a esta Terra e foi “manifestado na carne” (Ellen G. White, Manuscript Releases, cados, s
v. 6, p. 122) apenas para oferecer a Si mesmo como sacrifício pelos pecados da hu- signific
manidade, envolve mistérios que provavelmente nunca serão plenamente compre- dament
endidos por nenhuma criatura. Até mesmo os anjos estudam o mistério divino e que o d
tentam entender por que Jesus veio à Terra (1Pe 1:12). No entanto, o que eles sabem mos, o q
faz com que todos nós louvemos ao Senhor por Sua glória e bondade (veja Ap 5:13). de Deu
Você foi chamado para ser mordomo do evangelho. Quais responsabilidades isso coloca sobre Como p
você automaticamente? somos
______
Q uando pensamos em mordomia, pensamos em coisas tangíveis, e com razão.
Mas, como vimos, a mordomia vai além disso. Assim como bens tangíveis,
os dons intangíveis também vêm de Deus. Eles são bens espirituais que Deus nos
______ concede (1Pe 4:10) para que possamos, em Cristo, desenvolver um caráter cris-
tão e nos tornar o povo que podemos ser Nele. Portanto, devemos administrar os
______
dons intangíveis com ainda mais cuidado do que os tangíveis, pois eles são infini-
Deus?” tamente mais valiosos.
desco-
enham 5. Leia Efésios 6:13-17. Devemos ser mordomos das coisas que Deus nos conce-
lém do deu. Quais são essas coisas? Por que a administração apropriada dessas dá-
Lição 5
estivés- divas é tão fundamental para nós?
odemos ________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
revela-
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
divino e que o diabo não tome a nossa salvação, pois ele só pode fazer isso se lhe permitir-
s sabem mos, o que ocorrerá somente se não obedecermos ao que nos é revelado na “Palavra Editor
Ap 5:13). de Deus” (Ef 6:17). Nossa maior proteção é obedecer, pela fé, à luz que nos foi dada.
C. Q.
a sobre Como podemos nos revestir da armadura de Deus, descrita em Efésios 6:13-17? Em que aspectos
somos mordomos de tudo o que recebemos nessa armadura?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 43
Quinta-feira, 1o de fevereiro Ano Bíblico: Lv 1-4 Sext
Nossa responsabilidade como mordomos Estud
arbítrio. Mas a Bíblia é clara: nós, como seres humanos, temos livre-arbítrio e li-
berdade de escolha. A ideia de que seremos julgados pelas nossas ações não teria XXAnot
sentido de outra maneira. Portanto, pela graça de Deus temos a responsabilida- _______
de pessoal de tomar as decisões corretas em tudo o que fazemos, inclusive sendo _______
fiéis mordomos de todos os bens divinos confiados a nós. _______
44 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
o: Lv 1-4 Sexta-feira, 2 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 5-7
Estudo adicional
cutar o
bilidade
maneira,
E m alguns textos do Antigo Testamento, a palavra “mordomo” não é traduzida de
um único termo, mas da expressão asher al bayt, que significa “aquele que ad-
ministra uma casa”. O texto de Gênesis 43:19 pode ser traduzido assim: “E se che-
onsabi- garam ao mordomo da casa de José, e lhe falaram à porta”. Se considerarmos que a
na defi- família que reside na casa é parte da própria casa, então o que é mais valioso para
nter no uma pessoa do que a própria casa? Portanto, um mordomo é alguém a quem está
ma esco- sendo confiado algo muito valioso que, no entanto, não lhe pertence. Em muitos
aspectos, isso torna a responsabilidade ainda maior do que se o mordomo fosse
namen- responsável pelos próprios bens.
pessoal. Essa mesma ideia continua no Novo Testamento, que “toma ideias do Antigo
Lição 5
dade de Testamento e as une às ideias, conceitos e palavras do primeiro século, enrique-
Cada in- cendo e ampliando o ensino sobre mordomia. As palavras gregas mais comuns
m deve usadas em relação à mordomia são derivadas de oikos e oikia, “casa”. O oikonomos
ada um é aquele que cuida da casa: o mordomo ou o administrador. Oikonomia é o subs-
os Para tantivo abstrato, “administração da casa”, cujo significado é muitas vezes mui-
to mais amplo” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, 2012, p. 721-724).
bilidade
ão teria XXAnotações
abilida- __________________________________________________________________________ C. Q.
e sendo __________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Depto. Arte
coração Jan Fev Mar 2018 45
l l
Lição 6 3 a 10 de fevereiro Dom
Fidel
Marcas de um mordomo
“ O
é funda
r
e
te Sua a
o certo
Os c
ocorrer
situação
tifique-
rigos do
ao que a
Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 8-10 tos sen
ao pode
zes, a d
Lição 6
VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como minis-
tros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despen- conseq
seiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:1, 2).
1. L
eia
LEITURAS DA SEMANA: Hb 11:8-12; Rm 4:13, 18-21; Mt 6:24; Hb 9:14; nos e
1Jo 5:2, 3; Lc 16:10-12 ______
______
O mordomo é conhecido por sua marca ou sinal distintivo, assim como as gran-
des empresas são conhecidas por seus logotipos ou marca comercial. Na ver-
dade, muitas pessoas se tornaram famosas transformando-se em uma marca
______
Em h
comercializável. braica p
A marca, ou o sinal de um mordomo cristão, é um reflexo do amor de Cristo signific
mediante seu relacionamento com Ele. Quando vivemos e praticamos os traços promet
de caráter de Jesus, revelamos nossa marca. Nossa marca é Sua marca; nossa iden- Prep
tidade está associada à Dele (1Co 6:17). “leu a P
Nesta semana estudaremos os traços de caráter distintivos dos mordomos de maneir
Deus. Esses traços formam a sua marca. Eles nos inspiram a aguardar o retorno colocou
de Jesus e a realizar o trabalho que nos foi confiado como mordomos fiéis de Sua o céu, j
verdade. Cada característica descreve o relacionamento cada vez mais profundo que tiv
que podemos ter com Aquele que veio buscar e salvar os perdidos. Quanto mais History
essas qualidades forem estudadas, mais profundamente elas serão enraizadas em Society
nós. O amoroso caráter de Deus, em toda sua dinâmica, vai se tornar a nossa mar-
ca e influenciará cada aspecto da nossa vida, hoje e eternamente. Leia Ap
Faltam três semanas para o movimento mundial dos Dez Dias de Oração! Onde participaremos?
Nos pequenos grupos, nas igrejas e em outros lugares. Use sua criatividade!
46 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
vereiro Domingo, 4 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 11, 12
Fidelidade
“ O ra, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja
encontrado fiel” (1Co 4:2). Lutar e vencer “o bom combate da fé” (1Tm 6:12)
é fundamental para um mordomo fiel. Deus é “fiel” e assim devemos ser median-
te Sua atuação em nós. Ser fiel significa permanecer firme pelo que sabemos ser
o certo, especialmente no momento mais violento de nossas batalhas espirituais.
Os conflitos espirituais entre o certo e o errado, o bem e o mal, certamente
ocorrerão. Eles fazem parte da luta da fé. O que caracteriza os mordomos em toda
situação é sua decisão de ser fiel. Se você tem a tendência de amar as riquezas, cer-
tifique-se de permanecer fiel a Deus e prestar atenção ao que Ele diz sobre os pe-
rigos do amor ao dinheiro. Se o desejo pela fama é o seu problema, permaneça fiel
ao que a Palavra de Deus revela sobre a humildade. Se você luta contra pensamen-
Lv 8-10 tos sensuais, permaneça fiel às promessas de santidade. Se sua luta é em relação
ao poder, permaneça fiel ao que Deus afirma sobre ser servo de todos. Muitas ve-
zes, a decisão de ser fiel ou infiel é feita em uma fração de segundo, mesmo que as
Lição 6
o minis-
despen- consequências sejam eternas.
1. L
eia Hebreus 11:8-12, 17-19 e Romanos 4:13, 18-21. O que esses versículos
to mais History of the Reformation [História da Reforma]; Nova York: The American Tract
das em Society, 1846, v. 2, livro 7, p. 260). Editor
sa mar-
Leia Apocalipse 2:10. Em nossa caminhada com o Senhor, o que significa ser “fiel até a morte”?
C. Q.
tenta prever todas as eventualidades; nem é apenas uma lista de regras. É, antes, a
expressão visível de nossas crenças pessoais, fé e compromisso. Noss
A consc
3. Leia 1 Crônicas 28:9. Qual é a importância da lealdade? escreve
_______________________________________________________________ nele, m
_______________________________________________________________ “[Os ge
lhes tam
_______________________________________________________________
a lei de
_______________________________________________________________
Contudo, onde há lealdade, há a possibilidade de traição. A lealdade, assim como 5. Leia
o amor, deve ser livremente oferecida, ou não é lealdade verdadeira. Na guerra, as cons
tropas da linha de frente às vezes são forçadas a permanecer e lutar; caso contrário, A. (
seus oficiais mandariam matá-las. Esses homens podem cumprir seu dever, mas B. (
não necessariamente por lealdade. Esse não é o tipo de lealdade que Deus nos pede.
Pense em Jó. Ele não previu os eventos catastróficos que destruíram sua famí- “A câ
lia, seus bens e sua saúde. Ele poderia ter desistido de confiar, amar e manter seu nelas do
compromisso com Deus. Porém, sua lealdade foi inabalável. Honesto e sem medo fim de q
de louvar a Deus publicamente, ele pronunciou as famosas palavras: “Embora Ele deve se
me mate, ainda assim esperarei Nele” (Jó 13:15, NVI). A fidelidade de Jó diante do G. Whi
desastre é a essência da lealdade, e ilustra os mordomos fiéis em sua melhor forma. é escrit
sultado
Pergunte a si mesmo: sou leal ao Senhor que morreu por mim? De que maneira posso revelar Mante
melhor essa lealdade? consciê
Consciência limpa
de um
eis ser-
uprema
H á muitas coisas preciosas que podemos possuir. Saúde, amor, amigos, uma fa-
mília maravilhosa: todas essas coisas são bênçãos. Mas talvez uma das mais
importantes seja a consciência limpa.
______ 4. Leia Hebreus 10:19-22 e 1 Timóteo 4:1, 2. O que significa ter uma “má cons-
______ ciência” e uma “consciência cauterizada”?
______ _________________________________________________________________
______ _________________________________________________________________
_________________________________________________________________
ar para
ntido de _________________________________________________________________
nos in- _________________________________________________________________
________________________________________________________________
ato que ________________________________________________________________
Lição 6
antes, a
Nossa consciência funciona como um monitor interno de nossa vida exterior.
A consciência precisa se ligar a um alto e perfeito padrão: a lei de Deus. O Senhor
ante do G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 327, 328). Quando a lei de Deus
r forma. é escrita no coração do cristão (Hb 8:10), e ele, pela fé, procura seguir essa lei, o re- Editor
ramar o sangue que tipificava o sangue de Cristo, o qual seria derramado pelo tas toda
mundo” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1237). derado
A obediência começa na mente. Ela envolve o processo delicado de aceitar men- Ser d
talmente a responsabilidade de executar ordens dadas por um superior. A obediên- fiéis com
Lição 6
O que Samuel quis dizer com as palavras “obedecer é melhor do que sacrificar”? Como isso nos
ajuda a não cair no falso evangelho da “graça barata”? Pense e
Digno de confiança
cordei- 7. Leia Lucas 16:10-12. O que significa ser digno de confiança? Por que essa ca-
samen- racterística é tão importante para um mordomo fiel? Assinale a alternati-
apenas va correta:
to, mas A. ( ) Ser confiável em todas as coisas, começando pelas coisas pequenas. As-
ado e as sim, Deus nos confiará as coisas mais importantes.
o que o B. ( ) Ser honesto apenas para com as pessoas da minha igreja.
lano de
imboli-
e a der-
O princípio da confiabilidade é visto na Bíblia. Quatro guardas levitas eram en-
carregados de proteger o santuário do Antigo Testamento à noite. Eles deviam
guardar os aposentos repletos de tesouros, bem como as chaves para abrir as por-
do pelo tas todas as manhãs (1Cr 9:26, 27). Eles recebiam essa tarefa porque eram consi-
derados dignos de confiança.
ar men- Ser digno de confiança é uma marca de um bom mordomo. Os mordomos
bediên- fiéis compreendem o significado de sua função; eles entendem que Deus é digno
Lição 6
posição de confiança e buscam imitá-Lo (Dt 32:4; 1Rs 8:56).
ma ação A confiabilidade implica uma série de traços de caráter que demonstram ma-
igações turidade. Ela é o mais alto nível de caráter e competência que uma pessoa pode
nos possam ter uma imagem fiel das riquezas, bondade, misericórdia, compaixão
e cortesia dos cidadãos do reino de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Editor
Igreja, v. 6, p. 190).
C. Q.
sso nos
Pense em alguém confiável. Essa pessoa pode ajudar você a ser mais confiável?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 51
Sexta-feira, 9 de fevereiro Ano Bíblico: Lv 24, 25 Liçã
Estudo adicional H
O utra característica de um bom mordomo é a responsabilidade individual.
“Sempre tem sido o desígnio de Satanás afastar a mente do povo, de Jesus
para o homem, e destruir a responsabilidade individual. Satanás fracassou em seu
desígnio quando tentou o Filho de Deus; porém, foi mais bem-sucedido quando
veio ao homem decaído. O cristianismo se corrompeu” (Ellen G. White, Primeiros
Escritos, p. 213).
Tendo Cristo no centro do nosso ser, estamos abertos à Sua orientação. Como
resultado, nossa fé, lealdade, obediência, consciência limpa, confiabilidade e res-
ponsabilidade individual serão reveladas em nossa vida. Assim, tornamo-nos ple-
nos nas mãos de Deus (Sl 139:23, 24).
A responsabilidade individual é um princípio bíblico essencial. Enquanto esteve Sábado
na Terra, Jesus foi responsável perante o Pai (Jo 8:28). Somos responsáveis por toda
palavra frívola que pronunciamos (Mt 12:36; leia também Lc 12:48). Porém, a maior
Lição 6
VERSO
ameaça à responsabilidade individual é a tendência de transferir nossas responsa- e reto c
bilidades para outra pessoa. “Não é nossa propriedade particular que é confiada a
nós para investimento. Se fosse, poderíamos reivindicar poder arbitrário sobre ela; LEITU
poderíamos transferir nossa responsabilidade para os outros e deixar nossa mor- Hb 7:2-
domia com eles. Todavia, não pode ser assim, porque o Senhor nos fez individu-
almente Seus mordomos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 177).
. Como
e e res-
nos ple-
Lição 7
tos em voz
Na lição desta semana, estudaremos o conceito espiritual de honestidade por
sse: “O que meio da prática da devolução dos dízimos, e veremos por que o dízimo é de vital Editor
asse. Com- importância para o mordomo e a mordomia.
olicite que
ortância de
C. Q.
No dia 3 de março encerraremos os Dez Dias de Oração com dez horas de oração e jejum.
Haverá também o lançamento da jornada de 30 dias do programa Primeiro Deus.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 53
Domingo, 11 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 1-3 Segu
Uma questão de honestidade Vida
1. Leia Lucas 16:10. Qual princípio Jesus expressou nesse verso sobre a impor-
U ma
ra p
que viv
tância de ser honesto, mesmo no “pouco”? Assinale a alternativa correta: Por e
A. ( ) Quem é fiel no pouco, é fiel no muito. atônito
B. ( ) A honestidade está condicionada às circunstâncias. Moriá (
produz
Deus pede que sejamos honestos. Porém, Ele sabe como é fácil ser desonestos, lhe per
especialmente em relação às coisas que possuímos. Por isso, o Senhor nos deu um se acon
Lição 7
poderoso antídoto contra a desonestidade e o egoísmo, pelo menos quando se tra- pouco,
ta de bens materiais. após es
A qu
2. Leia Levítico 27:30 e Malaquias 3:8. O que esses textos ensinam? Como o dí- sar do t
zimo ajuda a manter a nossa honestidade? depend
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 4. D
ea
fé? A
___________________________________________________________________
A. (
__________________________________________________________________ B. (
“Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples ho- Com
nestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que e Cons
é Seu […]. Se a honestidade é um princípio essencial nos negócios da vida, não de- suporto
veríamos reconhecer nossa obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha no de D
na base de todas as outras?” (Ellen G. White, Educação, p. 138, 139). Novo T
nifica q
A devolução do dízimo o ajuda a lembrar quem, em última instância, é o dono de tudo? Por que nitude
é importante nunca se esquecer disso? amadu
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: Você te
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
54 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
Nm 1-3 Segunda-feira, 12 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 4-6
Vida de fé
special- 3. L
eia Gênesis 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fé
ém, en- de Abraão?
nalizar _______________________________________________________________
uim as- _______________________________________________________________
nos en-
_______________________________________________________________
é a cau- _______________________________________________________________
gados a
, p. 310).
impor-
U ma vida de fé não é um acontecimento único. Não expressamos fé de manei-
ra poderosa apenas uma vez, provando assim que somos cristãos leais e fiéis
que vivem pela graça, cobertos pelo sangue de Cristo. Não é assim que funciona.
reta: Por exemplo, depois de milhares de anos, o mundo religioso ainda permanece
atônito com o ato de fé demonstrado por Abraão em relação a Isaque no monte
Moriá (Gn 22). No entanto, esse ato de fé não foi algo que Abraão simplesmente
produziu de modo mágico quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência
onestos, lhe permitiu fazer o que fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel antes des-
deu um se acontecimento, jamais teria passado no teste. Não há nenhuma dúvida, tam-
Lição 7
Novo Testamento, e também pode ser traduzida como “aperfeiçoador”. Isso sig-
nifica que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e a ple- Editor
Por que nitude (Hb 6:1, 2). Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce,
amadurece e aumenta. C. Q.
como Redentor. É o reconhecimento de que fomos abençoados “com toda sorte sede
de bênção espiritual […] em Cristo” (Ef 1:3) e uma expressão de confiança na pro- A qu
messa de que seremos ainda mais abençoados. ______
______
6. Leia Gênesis 28:14-22. O que Jacó fez em resposta à promessa de Deus? As-
______
sinale a alternativa correta:
A. ( ) Erigiu uma coluna a Deus e prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Assi
Senhor lhe concedesse. parado
B. ( ) Rasgou suas roupas em sinal de tristeza. ra. Sepa
posse s
“O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. “Deu
Todos podem lançar mão dele com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele próprio
se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compre- pela pri
endê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promo- de noss
ver a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem pode se tornar do dízi
tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro” (Ellen G. bos, e e
White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 73). estamo
não Lhe
G. Whi
Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais que vêm da devolução do dízimo? A fideli-
dade na devolução do dízimo ajudou a aumentar sua fé? O que p
m Cristo 8. L
eia Hebreus 7:2-10. Paulo falou sobre o dízimo que Abraão deu a Melqui-
Lição 7
Ellen G. bos, e explica sua profunda importância espiritual. […] Enquanto nós como povo
estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que Ele conservou como Seu, Editor
não Lhe daremos também nós aquela parte de nossos meios que Ele exige?” (Ellen
G. White, Conselhos Sobre a Mordomia, p. 66). C. Q.
A fideli-
O que podemos fazer para manter a convicção de que o dízimo é “santo”?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 57
Quinta-feira, 15 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 12-14 Sext
Reavivamento, reforma e dízimo Estud
Conselh
________________________________________________________________ Vive
_______________________________________________________________ Desfrut
veres. N
“Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa re- o dízim
novação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração,
um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudan- Pergun
ça de ideias e teorias, hábitos e práticas” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42). 1. P
or q
A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é automática. Sem a devolução 2. O
qu
do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que há de fato um reaviva- de de
mento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devíamos es- Além
tar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem 3. O
díz
um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus Resposta
o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos. lidade no d
O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela (Sl 85:6). Devemos em voz alta
à obediênc
buscar a Deus para que sejamos reavivados (Sl 80:19) e reformados para que vol- to. Por isso
temos à “prática das primeiras obras” (Ap 2:5). Deve ocorrer uma reforma em re- aluno leia
soa de Mel
lação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.
Não é o ato que faz a diferença, mas a decisão da mente e as emoções que reve-
lam a motivação e o compromisso. Os resultados serão o crescimento da fé, uma XXAnot
visão espiritual aguçada e honestidade renovada. _______
58 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
m 12-14 Sexta-feira, 16 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 15, 16
Estudo adicional
de Judá.
de Deus
amento
D eus iniciou todas as alianças mencionadas na Bíblia e tomou a iniciativa de
atrair Seu povo para essas alianças (Hb 8:10). As promessas da aliança refle-
tem Sua graça, amor e desejo de nos salvar.
enhor” Uma aliança com o Senhor inclui muitas partes: Deus, os beneficiários, as con-
29:35). dições da aliança, o compromisso para com as condições de ambas as partes, a
Jerusa- punição declarada pela transgressão da aliança e os resultados pretendidos ou
Cr 31:1). a consequência desejada. O conceito de dízimo reflete esses componentes em
que re- Malaquias 3:9, 10. Esse texto reitera a aliança especial do dízimo entre Deus e Seus
mordomos. Quando fazemos essa aliança, estamos dando um sinal visível de que
nos opomos aos princípios materialistas do consumismo, e provamos que um co-
ia Nee- ração convertido pode dar bons frutos.
mias 13. “Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de dar a Deus o que Lhe
de Judá pertence. O Senhor fez uma aliança especial com os seres humanos, de que se
eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino de Cristo,
______ Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não haveria mais espaço
______ para receber Suas dádivas. Mas se os homens retiverem o que pertence a Deus,
o Senhor declara abertamente: ‘Com maldição sois amaldiçoados’” (Ellen G. White,
______
Lição 7
ue reve-
fé, uma XXAnotações C. Q.
___________________________________________________________________________
Depto. Arte
coração Jan Fev Mar 2018 59
l l
Lição 8 17 a 24 de fevereiro Dom
Junto
O impacto da fidelidade
nos dízimos J esus
“ensi
estejam
Nossa r
cursos
pessoal
deve tra
por uni
são bem
1. Q
ual
são?
Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 17-19 mant
______
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio ______
templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também
o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14). Com
(Gn 14:
LEITURAS DA SEMANA: Mc 16:15; 1Pe 3:8, 9; 1Co 9:14; Rm 3:19-24 que ma
equilib
Lição 8
1. Q
ual é o plano financeiro aprovado por Deus para o cumprimento da mis-
são? Qual é o significado das expressões “todos os dízimos” e “para que haja
m 17-19 mantimento na Minha casa”? Ml 3:10
___________________________________________________________________
próprio ___________________________________________________________________
ambém
Como vimos, as pessoas têm entregado o dízimo desde os dias de Abraão e Jacó
Lição 8
expres- Nas culturas de hoje, a maioria dos cristãos entregam relativamente pouco para
ssão de sustentar a missão de Deus. Se todos os cristãos devolvessem o dízimo honesta-
ós mes- mente, o resultado seria “quase inimaginável, simplesmente surpreendente, qua-
stais re- se além da compreensão” (Christian Smith e Michael O. Emerson, Passing the
Plate [Passando as salvas]. Nova York: Oxford University Press, 2008, p. 27).
o entre- Em todas as épocas, Deus teve pessoas dispostas a custear Sua missão. Temos a
m rece- responsabilidade de trabalhar juntos para financiar essa tarefa mundial. Não po-
dízimo demos nos dar ao luxo de ser desorganizados, negligentes ou casuais no sustento 36389
e é uma da missão. Nosso desafio é muito maior do que quando o povo e os levitas disse-
ram a Neemias: “Não negligenciaremos o templo de nosso Deus” (Ne 10:39, NVI),
s foram e mais assustador do que os desafios enfrentados pelos cristãos no século 19. Hoje,
us e na membros e líderes da igreja devem estar unidos espiritualmente e colaborar finan- Designer
uição, o Pense na vasta extensão da missão adventista no mundo (veja Ap 14:6, 7). Qual é a minha res-
ritual. ponsabilidade em relação ao sustento dessa obra?
C. Q.
E m Malaquias 3:10, Deus prometeu bênçãos aos que devolvem fielmente o dí-
zimo. No entanto, Suas bênçãos não têm apenas uma dimensão. Enfatizar o
acúmulo de bens materiais como uma bênção, à custa de tudo o mais, é uma visão
P aulo
da: O
do Moi
muito estreita do que realmente significa receber a bênção de Deus. a respei
Em Malaquias, a bênção é espiritual e temporal. A bênção de Deus é eviden- bio, e si
ciada na salvação, felicidade, paz e a certeza de que Deus faz o que é melhor para maneir
nós. Além disso, quando somos abençoados, somos compelidos a compartilhar devem
essas bênçãos com os menos favorecidos. Fomos abençoados para abençoar ou- Deu
tros. Por meio de nós, Deus é capaz de estender Suas bênçãos a outros lugares. tema di
tas (Nm
2. Leia 1 Pedro 3:8, 9. Qual é a relação entre ser abençoado e ser uma bênção sustent
aos outros? Assinale a alternativa correta: gelho. O
A. ( ) Nenhuma, pois Deus abençoa a cada um de modo independente. tério, e
B. ( ) O objetivo de Deus é que compartilhemos as bênçãos que Ele derra- com o d
mou sobre nós.
4. L
eia
O ato de devolver o dízimo resulta em uma bênção dupla. Somos abençoados ção m
e também abençoamos outros. Podemos dar do que recebemos. As bênçãos de O qu
Deus nos alcançam internamente e aos outros, externamente. (Leia Lc 6:38, NVI). ______
______
Lição 8
3. “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20:35). Isso se aplica
______
também ao dízimo?
______
___________________________________________________________________
______
__________________________________________________________________
______
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________ Qua
A maior bênção trazida pelo ato de devolver o dízimo é que aprendemos a con- der serv
fiar em Deus (Jr 17:7). “O sistema especial de dízimos tem por base um princípio salário
tão duradouro como a lei de Deus. Esse sistema foi uma bênção para os judeus, do Corinto
contrário o Senhor não o teria dado a eles. Assim será igualmente uma bênção aos lho mer
que o observarem até ao fim do tempo. Nosso Pai celestial não instituiu o plano da O dí
doação sistemática com o intuito de enriquecer-Se, mas para que fosse uma grande sim. “O
bênção ao ser humano. Viu que o referido sistema era exatamente aquilo de que o para os
homem necessitava” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 404, 405). do a me
G. Whi
Você já foi abençoado pelo Senhor por meio do ministério de outra pessoa? Como pode fazer o
mesmo pelos outros? Leia Le
O propósito do dízimo
te o dí-
atizar o
ma visão
P aulo escreveu a Timóteo: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ain-
da: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18). O apóstolo estava citan-
do Moisés (Dt 25:4), numa referência ao boi, e também Jesus (Lc 10:7), que falou
a respeito do trabalhador. A frase que menciona o boi parece ter sido um provér-
eviden- bio, e significa que é justo que o boi coma do grão enquanto trabalha. De idêntica
or para maneira, o segundo provérbio significa que os obreiros dedicados ao evangelho
artilhar devem ser recompensados com salários.
oar ou- Deus cria e opera em sistemas. Ele projetou sistemas solares, ecossistemas, sis-
ares. tema digestivo, nervoso e muitos mais. O sistema de dízimos foi usado pelos levi-
tas (Nm 18:26) em seu cuidado para com o tabernáculo e também para o próprio
bênção sustento. Os levitas de hoje seriam aqueles que dedicam a vida à pregação do evan-
gelho. O sistema divino de dízimos é Seu meio escolhido para o sustento do minis-
e. tério, e tem sido usado durante toda a história da salvação. Sustentar esses obreiros
erra- com o dízimo, portanto, é fundamental à obra de Deus.
Lição 8
e aplica
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______
___________________________________________________________________
______
__________________________________________________________________
______
______ Quando Paulo disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos po-
s a con- der servir” (2Co 11:8), ele estava falando ironicamente sobre o fato de que recebeu 36389
rincípio salário de uma igreja macedônica pobre enquanto ministrava a uma igreja rica de
deus, do Corinto. Seu argumento à igreja de Corinto foi que aqueles que pregam o evange-
ção aos lho merecem receber salário.
lano da O dízimo deve ser usado para um propósito específico e deve permanecer as- Designer
grande sim. “O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado fundo
e que o para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levan- Editor
4, 405). do a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito” (Ellen
G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103). C. Q.
fazer o
Leia Levítico 27:30. O princípio visto nesse verso se aplica a nós hoje?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 63
Quarta-feira, 21 de fevereiro Ano Bíblico: Nm 28-30 Quin
A casa do Tesouro Dízim
D eus tem um “depósito” para armazenar o vento (Jr 10:13), a água (Sl 33:7), neve
e saraiva (Jó 38:22), sobre os quais Ele tem total controle. Mas o “depósito”
mais precioso é aquele em que é armazenado o dízimo. “Aos filhos de Levi dei to-
6. Q
ua
deve
Assin
dos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da ten- A. (
da da congregação” (Nm 18:21). Esse versículo é a primeira referência ao local em B. (
que o dízimo era armazenado e serve de base ao que hoje é conhecido como “o
princípio da casa do Tesouro”. A es
Mais adiante, Deus instruiu os israelitas a levar o dízimo para um lugar de Sua (Rm 3:2
escolha (Dt 12:5, 6). Nos dias de Salomão, o dízimo era devolvido no templo de Je- é contr
rusalém. Os israelitas entenderam facilmente o que era o “depósito” e onde era ele
quando Malaquias disse: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Ml 3:10). 7. Leia
A casa do Tesouro representava o local em que ocorriam os cultos religiosos e te co
onde os levitas eram sustentados. ______
______
5. Q
uais outros nomes são usados nas Escrituras para identificar a “casa do Te-
______
souro”? (1Cr 26:20; 2Cr 31:11-13; Ne 10:38). Assinale “V” para verdadeiro ou
“F” para falso:
A. ( ) Tesouros da casa de Deus; depósitos da casa do Senhor; câmaras da
casa do Tesouro.
A salv
oco
nossa c
B. ( ) Armazém; cofre sagrado; sala das ofertas. Deus p
Lição 8
devolvê
Trazer o dízimo à casa do Tesouro é o único modelo apresentado nas Escritu- Fom
ras. Em cada dispensação, Deus teve um “depósito central” para administrar o dí- to Jesus
zimo. Os adventistas do sétimo dia são uma igreja mundial em que o “princípio da mos ne
casa do Tesouro” é aceito e praticado. Os membros são encorajados a devolver seu devoluç
dízimo à Associação/Missão por meio da igreja local. A Tesouraria da Associa- Ape
ção/Missão é o órgão que paga o salário dos pastores. teimosa
“À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais Deus, o
e mais frequentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, os cristãos ensão d
devem acatar a ordem: ‘Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja o sábad
mantimento na Minha casa’ (Ml 3:10). Se os professos cristãos levassem fielmente a ção do
Deus seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria, então, ra- pertenc
zão para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de diversão a fim de angariar fun- Como r
dos para a manutenção do evangelho” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 338). a devolu
Leia Lu
O que aconteceria com a obra de Deus se as pessoas enviassem o dízimo para onde quisessem?
Por que é importante enviá-lo ao local a que ele pertence?
A salvação é um dom (Ef 2:8, 9) concedido aos que não merecem. A salvação
Lição 8
devolvê-lo ao Senhor?
Escritu- Fomos criados para realizar boas obras. “Somos feitura Dele, criados em Cris-
ar o dí- to Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andásse-
cípio da mos nelas” (Ef 2:10). Contudo, essas boas obras não nos salvam. Assim também, a
lver seu devolução do dízimo não nos salva.
Associa- Apesar disso, a devolução do dízimo revela uma atitude humilde e submissa ou
teimosa e desafiadora em relação ao que Deus nos pediu para fazer. Se amamos a
ão mais Deus, obedeceremos a Ele. O dízimo é uma expressão exterior da nossa compre- 36389
cristãos ensão de que somos apenas mordomos aqui e devemos tudo a Deus. Assim como
ue haja o sábado é uma lembrança semanal de Deus como Criador e Redentor, a devolu-
mente a ção do dízimo pode funcionar de maneira semelhante: ela nos lembra de que não
ntão, ra- pertencemos a nós mesmos e de que nossa vida e salvação são dádivas de Deus. Designer
iar fun- Como resultado, podemos admitir essa realidade e viver em fé, reconhecendo que
p. 338). a devolução do dízimo é uma expressão muito tangível dessa fé. Editor
É muito fácil esquecer que cada respiração, cada batida do coração e cada mo-
mento da nossa existência vêm do Senhor. Em Atos 17, Paulo falou aos atenien-
ses sobre o verdadeiro Deus, que não é apenas o Criador (At 17:24) mas também
o Mantenedor (At 17:28). Os atenienses não O conheciam. Nós O conhecemos,
e essa compreensão é fundamental para nossa maneira de viver. Deus tem mui-
tas reivindicações em relação a nós, e como resultado, temos que viver de acordo
com essas exigências:
“Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita
Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que separem fielmente
a décima parte para a Sua obra. Ordena que essa porção seja recolhida à casa do
Seu tesouro, e a Ele entregue como Sua propriedade. Ela é sagrada e deve ser usada
para propósitos santos, para o sustento dos que levam Sua mensagem ao mundo. Sábado
[…] Pela obediência fiel a essa ordem, reconhecemos que todas as coisas perten-
cem ao Senhor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 386). VERSO
unigên
Perguntas para discussão
1. “ O tempo está passando rapidamente para a eternidade. Não retenhamos de LEITU
Deus aquilo que é Sua propriedade. Não Lhe recusemos aquilo que, embora 2Co 9:6
não possa ser dado com mérito, não pode ser negado sem ruína. Ele pede o co-
ração inteiro; vamos dar-Lhe; é Seu, tanto pela criação como pela redenção. Ele
N oss
Lição 8
pede o intelecto; vamos dar-Lhe; é Seu. Ele pede também o nosso dinheiro; não no
devemos reter-Lhe; é Seu” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 566). O que o Seu F
Ellen G. White quis dizer ao declarar que não podemos dar “com mérito”, mas eterna”
não podemos negar sem ruína? Quando não devolvemos o dízimo, do que es- boas co
tamos nos privando? to a que
2. Seria correto se os membros da igreja fizessem com o dízimo o que quisessem, Deu
destinando-o a causas que considerassem dignas, e não o levassem à “casa do esse car
Tesouro”? Isso poderia causar uma ruptura entre nós? que a d
3. Em Lucas 21, Jesus elogiou a viúva por dar seu dinheiro ao templo apesar de toda Uma
a corrupção que acontecia ali. O que isso revela aos que sentem que podem des- sas ofer
viar o dízimo porque têm dúvidas sobre a utilização dele? Jesus re
Respostas e atividades da semana: 1. Peça a opinião dos alunos. Pergunte: Você conhece o destino dos dízimos na
ceberem
Igreja Adventista do Sétimo Dia? 2. B. 3. Pergunte aos alunos: você já percebeu que a fidelidade nos dízimos e a disposi- Nest
ção de ajudar pessoas necessitadas trouxeram bênçãos à sua vida? 4. Solicite que um aluno leia a passagem. Peça a opi- sament
nião de todos. Depois, peça a outro aluno que leia a segunda passagem. Discuta a questão com a classe. 5. V; F. 6. A. 7.
Leia o texto e discuta com os alunos. Podemos fazer algo para merecer a salvação? viver no
Ofertas de gratidão
da mo-
tenien-
ambém
ecemos,
m mui-
acordo
eposita
lmente
casa do
r usada
mundo. Sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 35, 36
perten-
VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
mos de LEITURAS DA SEMANA: Mt 6:19-21; Ef 2:8; 1Pe 4:10; Lc 7:37-47; 2Co 8:8-15;
e a disposi- Nesta semana, vamos analisar aspectos importantes das ofertas. Dar genero-
Peça a opi- samente, sejam nossos recursos, tempo ou talentos, é uma poderosa maneira de Editor
V; F. 6. A. 7.
viver nossa fé e revelar o caráter de Deus, a quem servimos.
C. Q.
Dez Dias de Oração
Ore para que o Senhor fortaleça sua família para vencer as tentações.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 67
Domingo, 25 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 1-3 Segu
“Onde está o teu tesouro” Mord
1. L
eia Mateus 6:19-21. Como ser libertados das influências que os tesouros ter- 2. De a
restres têm sobre o nosso coração? Cl 3:1, 2 A. (
___________________________________________________________________ B. (
__________________________________________________________________
“ O nde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21). Esse é um
apelo de Jesus. A plena magnitude dessa afirmação pode ser vista a partir
G raç
gra
vida, ag
dos dois versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossos tesou- dom da
ros na Terra com o armazenamento no Céu. Três palavras descrevem a Terra: tra- suprem
ça, ferrugem e ladrões (veja Mt 6:19), o que implica que o nosso tesouro na Terra Não
é temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem ra- em Jesu
pidamente? “Na Terra, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à de- rança! O
terioração, destruição, roubo e perda. No Céu é o oposto: tudo é eterno, durável, que os
seguro e imperecível. Não há perda no Céu” (C. Adelina Alexe, “Where Your Heart de Deu
Belongs” [A que lugar pertence seu coração], em Beyond Blessings [Além das bên- Deus? D
çãos], editado por Nikolaus Satelmajer, Nampa, Idaho: Pacific Press, 2013, p. 22). vida, a j
Considere seus bens. Mesmo que você tenha poucas coisas, mais cedo ou mais pudesse
tarde a maioria delas será jogada fora. A exceção pode ser uma relíquia de famí- seria ca
lia. Porém, um mordomo sábio deve se preocupar em colocar seus tesouros no
Céu, para que estejam em segurança. Lá, ao contrário daqui, você não precisará se 3. L
eia
preocupar com recessões, ladrões nem mesmo saqueadores. volve
Em Mateus 6:19-21, está contido um dos conceitos mais importantes sobre ______
mordomia. Os tesouros atraem, compelem, exigem, seduzem e desejam contro- ______
Lição 9
Leia Hebreus 10:34. Qual é a diferença entre os tesouros da Terra e o tesouro do Céu? Isso nos mo- Pense e
tiva a nos desapegarmos dos tesouros terrestres? ça que
M aria entrou na sala e viu Jesus reclinado à mesa. Ela quebrou o vaso de ala-
bastro cheio de um caro unguento e o derramou sobre Ele. Alguns conside-
ravam seu ato impróprio, visto que ela vivia de maneira ilícita.
1Co 4:5
cia que
revela a
Mas Maria havia sido libertada da possessão demoníaca (Lc 8:2). Em seguida,
depois de testemunhar a ressurreição de Lázaro, a gratidão inundou seu coração. 6. L
eia
Seu perfume era o bem mais valioso que possuía, e era sua maneira de mostrar sobre
gratidão a Jesus. trair
Essa história expressa qual deve ser nossa real motivação ao dar nossas ofer- ______
tas: gratidão. Afinal, que outra resposta devemos dar ao inestimável dom da graça ______
de Deus? A generosidade Dele também nos motiva a doar, e quando ela é unida à
______
nossa gratidão, ambas compõem os ingredientes da verdadeira oferta, incluindo
nosso tempo, talentos, tesouros e corpo. ______
Seja
5. Leia Êxodo 34:26, Levítico 22:19-24 e Números 18:29. Embora o contexto tre a av
seja diferente da nossa realidade, qual princípio extraímos desses textos em quer ou
relação às nossas ofertas? Deus. O
__________________________________________________________________ nossa e
clusive
Lição 9
Nossas melhores ofertas podem parecer insuficientes aos nossos olhos, mas são A co
significativas para Deus. Dar ao Senhor o nosso melhor mostra que O colocamos pode se
em primeiro lugar. Não damos ofertas para receber favores; em vez disso, damos sacrifíc
em gratidão pelo que recebemos em Cristo Jesus. Am
“Inteira devoção e espírito de benevolência, inspirados por um amor agradeci- fletirá S
do, comunicarão à mínima oferta, ao sacrifício voluntário, fragrância divina, em- pedir ao
prestando à dádiva incalculável valor. Porém, depois de ofertar voluntariamente a como s
nosso Redentor tudo quanto nos seja possível, por mais valioso que seja para nós, O am
se considerarmos nossa dívida de gratidão para com Deus, como em verdade é, lência c
tudo quanto possamos ter oferecido nos parecerá demasiadamente insuficiente e é verda
pequenino. Mas os anjos tomam essas ofertas, que nos parecem pobres, apresen-
tam-nas como fragrantes dádivas diante do trono, e são aceitas” (Ellen G. White, O que h
Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 397). por um
Dez Dias de Oração
Ore pela salvação da sua família e de seus queridos.
70 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
Dt 8-10 Quarta-feira, 28 de fevereiro Ano Bíblico: Dt 11-13
Motivos do coração
Deus?
E m uma lição anterior, mencionamos a história da oferta generosa da viúva po-
bre. Embora minúscula em comparação às outras dádivas, a oferta dela foi ge-
nerosa porque mostrou a verdadeira natureza de seu caráter e coração, o que levou
Jesus a dizer: “Esta viúva pobre deu mais do que todos” (Lc 21:3).
Só Deus (Tg 4:12) conhece nossa verdadeira motivação (Pv 16:2, veja também
de ala- 1Co 4:5). É possível realizar ações certas pelos motivos errados. Doar da abundân-
onside- cia que temos não requer muita fé, mas dar, com sacrifício, pelo bem dos outros,
revela algo muito poderoso sobre nosso coração.
eguida,
oração. 6. Leia 2 Coríntios 8:8-15. O que Paulo declarou em relação ao ato de doar e
mostrar sobre os motivos para fazê-lo? Quais princípios de mordomia podemos ex-
trair desse texto?
as ofer- _______________________________________________________________
da graça _______________________________________________________________
unida à
______________________________________________________________
cluindo
______________________________________________________________
White, O que há de errado com uma oferta voluntária, dada mais por um senso de obrigação do que
por um sentimento de amor?
C. Q.
C risto veio para nos revelar o caráter de Deus. Portanto, uma coisa deve estar
clara: Deus nos ama, e Ele deseja somente o melhor para nós. O Senhor pede
que façamos somente o que é para nosso benefício, jamais para nosso prejuízo. Isso
“ O e
r
possuía
inclui Seu chamado para que sejamos generosos e demos com alegria do que re- de todo
cebemos. As nossas ofertas espontâneas e generosas são um benefício tanto para vado a e
nós, os doadores, quanto para aqueles que as recebem. Somente os que doam des- O princ
sa maneira sabem que é muito melhor doar do que receber. cidade;
morte”
7. Leia 2 Coríntios 9:6, 7. Qual deve ser a experiência de doar? Complete as la-
cunas: Pergun
“Aquele que semeia pouco pouco também ______________; e o que semeia 1. Por q
com _______________ com abundância também ceifará. Cada um contribua se- zer c
gundo tiver proposto no ______________, não com tristeza ou por necessidade; no ca
porque Deus ama a quem dá com ________________.” 2. L eia
uma
Uma oferta generosa deve ser um ato muito pessoal e espiritual. É um ato de O qu
fé, uma expressão de gratidão pelo que temos recebido em Cristo. E, como ocorre 3. F aça
com qualquer ato de fé, a ação de doar apenas faz com que nossa fé aumente, pois, veu. P
“a fé sem obras é inoperante” (Tg 2:20). Não há melhor maneira de aumentar nos- mo n
sa fé do que vivê-la, o que significa fazer coisas que nascem e crescem a partir da tão in
fé. À medida que doamos, livre e generosamente, estamos, da nossa maneira, re- 4. P or q
fletindo o caráter de Cristo; estamos aprendendo mais sobre o caráter de Deus, 5. Pens
experimentando-O em nossos próprios atos. Portanto, a doação aumenta nossa você
Lição 9
confiança em Deus e a oportunidade de provar e ver que o Senhor é bom; “bem- seja u
-aventurado o homem que Nele se refugia” (Sl 34:8).
Resposta
“Será visto que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do ab- maneiras p
negado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a mo de Deu
da e o que
lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que ‘não busca os seus interesses’ 6. Solicite
(1Co 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se com mesq
manifesta o caráter Daquele que habita na luz inacessível ao homem” (Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20). XXAnot
_______
_______
_______
A fé cresce ao doarmos livre e generosamente do que recebemos. Você já experimentou essa _______
realidade?
Estudo adicional
ve estar
or pede
zo. Isso
“ O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é
revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, Ele deu tudo quanto
possuía, e em seguida deu a Si mesmo. A cruz de Cristo apela para a beneficência
que re- de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar e dar. Isso le-
to para vado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã.
am des- O princípio dos mundanos é adquirir e adquirir, e assim esperam conseguir feli-
cidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, a consequência é miséria e
morte” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 8).
e as la-
Perguntas para discussão
semeia 1. Por que o egoísmo é tão contrário ao espírito de Cristo? O que podemos fa-
ibua se- zer conscientemente para nos proteger dessa atitude tão natural ao ser huma-
ssidade; no caído?
2. L eia 2 Coríntios 9:7. A palavra grega traduzida como “alegria” ocorre apenas
uma vez no Novo Testamento, e ela dá origem ao termo “hilário” em português.
m ato de O que isso revela sobre nossa atitude ao doar?
ocorre 3. F aça uma lista de tudo que você recebeu em Cristo. Ore sobre o que você escre-
Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que dois alunos leiam as passagens em voz alta. Discuta com a classe
a do ab- maneiras práticas de tirar nosso foco das riquezas do mundo. 2. A. 3. Pergunte aos alunos se é possível ser um mordo-
ncia é a mo de Deus sem manifestar Sua graça aos outros. 4. V; F. 5. Devemos apresentar a Deus a primeira parte da nossa ren-
eresses’ da e o que temos de melhor. A oferta deve ser sem defeito. Incentive os alunos a fazer um pacto sistemático de ofertas. 36389
6. Solicite que um aluno leia o texto em voz alta. Discuta a questão com a classe. Pergunte: Temos doado com alegria ou
Jesus se com mesquinhez? 7. Ceifará – fartura – coração – alegria.
Ellen G.
XXAnotações
__________________________________________________________________________ Designer
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ Editor
ou essa __________________________________________________________________________
C. Q.
cilmente mal compreendida. Contudo, o cristão e a igreja não podem existir nem Não
funcionar sem ela. Ser cristão é também ser um bom mordomo. a essên
Mordomia “não é uma teoria nem uma filosofia, mas um programa de traba- tudo su
lho. É, em verdade, a lei da vida cristã […]. Ela é necessária para uma compreensão ga o pes
adequada da existência, e essencial para uma verdadeira e vital experiência reli- um eix
Lição 10
giosa. Não é simplesmente uma questão de aceitação mental, mas um ato da von- também
tade, uma operação definitiva e decisiva que diz respeito a todos os aspectos da cia deve
vida” (LeRoy E. Froom, Stewardship in Its Larger Aspects [Mordomia em seus as- da mor
pectos mais amplos]. Mountain View, CA: Pacific Press, 1929, p. 5). “Sem
Quais são alguns princípios fundamentais do que significa ser um mordomo ço vazio
cristão? Nesta semana, examinaremos as funções que a mordomia desempenha agora e
na vida cristã. Vamos fazer isso, porém, por meio de uma analogia interessante: a
Uma co
roda de uma carruagem. você po
Hoje encerramos os Dez Dias de Oração com dez horas de jejum se O de
e o lançamento da Jornada #PrimeiroDeus.
Ore para que você e sua família permaneçam firmes até a volta de Jesus. H
74 Mordomia cristã: motivos do coração Jan Fev
l
março Domingo, 4 de março Ano Bíblico: Dt 24, 25
da von- também é o centro fixo e estável da nossa existência cristã (Hb 13:8). Sua influên- 36389
ctos da cia deve produzir efeito sobre tudo o que pensamos e fazemos. Todos os aspectos
seus as- da mordomia giram em torno de Cristo e encontram seu centro Nele.
“Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). O centro da mordomia não é um espa-
ordomo ço vazio, mas a realidade do Cristo vivo, que trabalha para moldar nosso caráter Designer
Hoje iniciamos uma jornada de 30 dias buscando #PrimeiroDeus, até o dia 2 de abril.
Depto. Arte
coração Jan Fev l Mar 2018 75
l
Segunda-feira, 5 de março Ano Bíblico: Dt 26-28 Terç
A doutrina do santuário Dout
Podemos ver também, no lugar santíssimo, a importância da lei de Deus e a reali- vocês o
dade do juízo final. A promessa de redenção, disponível a nós pelo sangue derra- está em
mado por Jesus, está no centro de tudo isso. do velh
A função da mordomia reflete uma vida ancorada na grande verdade da salva- modo d
ção, conforme revelada na doutrina do santuário. Quanto mais profundamente em just
entendemos o que Cristo fez por nós e o que Ele está realizando em nós hoje, mais Ness
nos aproximamos Dele, de Seu ministério, Sua missão, Seu ensino e de Seu pro- vivê-la.
pósito para aqueles que vivem os princípios da mordomia. deiras q
em nos
Leia Hebreus 4:14-16. O que esse texto revela sobre nossa luta contra o pecado e o egoísmo? Como
podemos extrair força e esperança das promessas encontradas ali?
Doutrinas cristocêntricas
rdomia.
osso sis-
reta do
O santuário é fundamental porque nele a maravilhosa verdade da salvação é ex-
pressa poderosamente e o significado da cruz é revelado. Todas as nossas dou-
trinas, de uma ou de outra maneira, devem estar ligadas à promessa do evangelho
White, e à salvação. Como os raios de uma roda, outras doutrinas surgem da grande ver-
rdomia dade da salvação pela fé em Jesus.
“O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade em tor-
Vamos no da qual se agrupam todas as outras […]. Os que estudam o maravilhoso sacri-
o eixo e fício do Redentor crescem em graça e conhecimento” (Comentários de Ellen G.
menta- White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1271).
orte, é o
na esta- 3. O
que Jesus quis dizer ao Se referir a Si mesmo como “a verdade” em João
enefício 14:6? Compare com João 17:17. De acordo com 3 João 3, o que devemos fa-
zer com a verdade?
smo bí- ___________________________________________________________________
outrina __________________________________________________________________
Between
__________________________________________________________________
re esti-
a reali- vocês ouviram falar Dele, e Nele foram ensinados de acordo com a verdade que 36389
e derra- está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se
do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no
a salva- modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus
amente em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Ef 4:21-24, NVI). Designer
je, mais Nesse texto, encontramos o que significa não apenas conhecer a verdade, mas
eu pro- vivê-la. Ser um mordomo não é apenas acreditar em doutrinas, por mais verda- Editor
deiras que elas sejam, mas significa também viver essas verdades em nossa vida e
em nossos relacionamentos. C. Q.
? Como
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus:
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 77
Quarta-feira, 7 de março Ano Bíblico: Dt 32-34 Quin
As três mensagens angélicas Mord
A penas duas vezes Deus advertiu o mundo da futura catástrofe: uma vez a
Noé (Gn 6:13-18; Mt 24:37) e outra por meio das três mensagens angélicas
(Ap 14:6-12). Essas mensagens revelam uma perspectiva singular sobre futuros
C risto
ser
neira ag
eventos mundiais. Nossa compreensão dessas mensagens tem amadurecido ao express
longo do tempo, mas nossa mensagem e missão ainda é a justificação pela fé em
Cristo, que é “verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo” (Ellen G. White, 5. Com
Evangelismo, p. 190). Em outras palavras, no centro de nossa mensagem da verda- “sant
de presente, a mensagem que fomos chamados a proclamar ao mundo, está Jesus alter
e Seu grande sacrifício por nós. A. (
4. Leia Apocalipse 14:6-12. Qual é a essência dessas mensagens? O que elas de-
claram ao mundo? Que responsabilidade recai sobre nós em relação a elas? B. (
De que maneira a mordomia se encaixa nessas mensagens?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________ Os ro
ferro fos
_____________________________________________________________
nas o su
_____________________________________________________________ o encaix
O fil
Como adventistas do sétimo dia, nossa missão é apresentar a verdade das três to da ve
mensagens angélicas em preparação para a segunda vinda de Cristo. As pessoas momen
precisam ser capazes de tomar uma decisão em relação à eternidade. A função da sos e fra
mordomia é atuar em parceria com Deus na missão (2Co 5:20; 6:1-4). cotidian
“Em sentido especial os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como É uma t
vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência diárias
a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. As a
Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da Cristo.
Lição 10
primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão gran- me fort
de importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva “A sa
a atenção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19). reza de
O aro da roda está próximo do ponto de contato com o chão e representa a mis- cípio vi
são das três mensagens angélicas. A missão delas é nos proteger do “desvio teoló- obras. O
gico” e identificar nossa responsabilidade nos acontecimentos dos últimos dias. da vida
Devemos ser mordomos dessa mensagem, proclamando-a ao mundo. sentaçã
Quando pensamos nos eventos finais, é muito fácil nos prendermos aos gráficos e datas. Eles Consid
têm sua função, mas como podemos assegurar que Jesus e Seu sacrifício sejam o centro da nos- vida, fa
sa atenção? tidade
Mordomia
a vez a
ngélicas
futuros
C risto quer que vivamos em santidade. Sua vida ilustra a santidade e como deve
ser a mordomia suprema (Hb 9:14). Devemos administrar nossa vida de ma-
neira agradável a Deus, inclusive o que nos tem sido confiado. A mordomia é uma
cido ao expressão dessa santidade.
a fé em
White, 5. Compare 1 Pedro 1:15, 16 com Hebreus 12:14. O que significa “ser santo” e
a verda- “santificação”? Como isso se relaciona com a nossa mordomia? Assinale a
tá Jesus alternativa correta:
A. ( ) É ser separado para fins santos; a santificação é um processo diário, que
se completará na volta de Jesus, com a extinção do pecado. Desenvolve-
elas de- mos a mordomia no processo diário da santificação.
a elas? B. ( ) Ser santo é não ter nenhum pecado; a santificação já foi completada. Nos-
sa mordomia jamais será um reflexo da nossa santificação.
______
______ Os romanos descobriram que a roda de uma carruagem durava mais se um filete de
ferro fosse colocado ao redor do aro. O artesão aquecia o metal a fim de expandi-lo ape-
______
nas o suficiente para que ele deslizasse sobre o aro. A água fria o encolhia de modo que
______
os dias. da vida diária. Todo ramo de trabalho e experiência cristãos deve ser uma repre-
sentação da vida de Cristo” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 384). Editor
as. Eles Considere sua vida cotidiana. Ela revela a realidade de Cristo em você, a atuação Dele em sua
C. Q.
da nos- vida, fazendo de você um novo ser? Quais escolhas conscientes você precisa fazer para que a san-
tidade Dele seja revelada em sua vida?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 79
Sexta-feira, 9 de março Ano Bíblico: Js 5-8 Liçã
Estudo adicional
À s vezes, o filete de ferro tinha que ser reacomodado às rodas da carruagem de-
vido ao estiramento causado pelo toque do metal no chão. Esse conserto de-
mandava duras marteladas no próprio filete de ferro. A reacomodação do filete
de ferro representa a mordomia como santificação prática. É ter a mente de Cristo
ao reagir a cada aspecto da vida, mesmo quando o processo é difícil e doloroso.
Como esse processo diz respeito ao uso do nosso dinheiro, às nossas relações fa-
miliares ou emprego, devemos reagir a todos eles segundo a vontade de Cristo.
Às vezes, como todos sabemos muito bem, só aprendemos essa lição mediante al-
gumas duras pancadas.
Não é fácil consertar o ferro. Também não é fácil consertar o caráter humano.
Pense na experiência de Pedro. Ele havia estado em todos os lugares com Jesus,
mas não esperava estas palavras dos lábios de Cristo: “Eu, porém, roguei por ti, Sábado
para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus
irmãos” (Lc 22:32). Não muito depois disso, após negar Jesus, Pedro vivenciou uma VERSO
mudança em sua vida, mas somente depois de uma experiência muito dolorosa e impost
difícil. Em certo sentido, sua mordomia foi restaurada. Pedro foi convertido no- coisa a
cumpri
vamente, e sua vida passou a seguir uma nova direção, mas só depois de algumas
verdadeiras “pancadas”. LEITU
2Co 4:1
Perguntas para discussão
1. O que a santificação prática tem a ver com a instrução de Jesus de que deve-
mos negar-nos a nós mesmos, dia a dia tomarmos a nossa cruz e segui-Lo”?
(Lc 9:23). O que deve ser crucificado? (Gl 6:14). Como isso ilustra o processo de
À s ve
tar
realmen
santificação? De que maneira a santificação prática nos ajuda a pensar como sos, não
Deus? (1Co 2:16). empres
2. As provações podem ensinar lições poderosas sobre a vida cristã e a experiên- Deve
cia de seguir Jesus. Qual tem sido sua experiência com relação a isso? Permita certas c
Lição 10
que os que se sentem confortáveis falem sobre essas experiências e o que eles estudar
aprenderam. O que podemos aprender com as experiências uns dos outros? bedoria
3. P ense em outras crenças que nós, adventistas do sétimo dia, temos, como o sá- No e
bado, o estado dos mortos, a criação, a segunda vinda de Jesus, etc. De que ma- de entra
neira essas crenças devem influenciar nossa conduta? tres seja
Respostas e atividades da semana: 1. Solicite que três alunos leiam os textos. Discuta com a classe as respostas.
ços, a sa
Incentive os alunos a fazer uma autoavaliação: Jesus tem sido o centro da sua vida? Se não, o que os tem impedido de Deve
colocá-Lo como centro? 2. F; V. 3. Peça que três voluntários leiam os textos bíblicos. Pergunte aos alunos: existe diver-
gência entre a verdade expressa pela Pessoa de Jesus e a verdade escrita na Bíblia? O que significa seguir toda a verda-
mos dis
de de Jesus? 4. Divida a classe em três grupos. Cada grupo deve ficar responsável por apresentar o significado de uma mana, e
das três mensagens angélicas. No final, pergunte aos alunos: Qual deve ser a sua participação pessoal na proclamação
das mensagens angélicas? 5. A. Co
umano.
m Jesus,
i por ti, Sábado à tarde Ano Bíblico: Js 9-13
os teus
ou uma VERSO PARA MEMORIZAR: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem
orosa e imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo
ido no- coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem
cumprido a lei” (Rm 13:7, 8).
lgumas
que ma- de entrada do povo de Deus para uma vida em “que a cobiça e o amor às coisas terres-
tres sejam o traço predominante de seu caráter. Enquanto predominarem esses tra- Designer
respostas.
ços, a salvação e a graça estarão para trás” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267).
mpedido de Devemos desenvolver nossas habilidades e competências para que permaneça- Editor
xiste diver-
da a verda-
mos disciplinados e façamos tudo o que pudermos para evitar dívidas. Nesta se-
do de uma mana, examinaremos o que a Bíblia declara sobre dívidas. C. Q.
oclamação
Comece a orar por cinco amigos. Convide-os para participar com você da Semana Santa!
Será de 24 a 31 de março.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 81
Domingo, 11 de março Ano Bíblico: Js 14-17 Segu
Empréstimos e despesas Mord
C erta vez, Eliseu e alguns profetas estavam cortando madeira à beira do rio Jor-
dão quando o “ferro do machado caiu na água”. O jovem profeta responsável
pelo machado gritou: “Ah, meu senhor, era emprestado!” (2Rs 6:5; NVI). A expres-
E saú e
sent
fosse im
são “tomar emprestado” significa usar com permissão algo que pertence a outro. mentos
Essa permissão implica riscos e responsabilidades. Dinheiro emprestado não é di- cou seu
ferente do machado emprestado na história, com exceção de que ele pode trazer primog
consequências mais graves, se for mal utilizado. ele não
A única razão pela qual tomamos dinheiro emprestado é gastá-lo. O risco finan- Em c
ceiro que assumimos é presumir que seremos capazes de reembolsar a pessoa, e e quase
que não haverá surpresas financeiras no futuro. Contudo, o futuro é desconheci- rém, Cr
do para nós (Ec 8:7); portanto, tomar dinheiro emprestado sempre acarreta riscos. cedeu à
cado. E
1. O que os seguintes textos têm a dizer sobre dívida? ser coer
Sl 37:21 _____________________________________________________ genitur
___________________________________________________________ Om
Ec 5:5 _________________________________________________________ eternid
______________________________________________________________
Dt 28:44, 45 __________________________________________________ 2. Q
ua
___________________________________________________________ soas
tiva c
Podemos pegar dinheiro emprestado com a ideia de usá-lo sabiamente, mas a A. (
tentação de gastar o que temos, mesmo desse dinheiro emprestado, pode acarre-
tar alguns problemas muito difíceis. Na verdade, desperdiçar dinheiro empresta- B. (
do significa assumir um estilo de vida que não conseguimos bancar. A tentação
de pegar e gastar dinheiro emprestado é a pulsação de uma cultura consumista
que influencia ricos e pobres. Quando somos tentados, devemos buscar a provi- O de
são de Deus (1Co 10:13), pois o empréstimo pode ser uma maldição (Dt 28:43-45). lada; é u
Não inicie o mau hábito de pedir dinheiro emprestado. Se você já tomou um zomban
empréstimo, devolva da maneira mais rápida possível. Precisamos gastar com sa- princíp
bedoria e ser mestres na administração do dinheiro de Deus, e não escravos do sões, es
Lição 11
ntenção quemas para enriquecer rapidamente. Uma vez que experimentamos a satisfação
instantânea, ficamos mais propensos a escolher a “recompensa” de curto prazo Editor
outra vez, e depois novamente, e novamente […]. Como mordomos dos dons que
Deus nos deu, não devemos cair nessa armadilha. C. Q.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 83
Terça-feira, 13 de março Ano Bíblico: Js 22-24 Qua
Vivendo com os próprios recursos Dizen
a média de suas despesas mensais. O segredo é viver sempre com os próprios re- G. Whi
cursos e fazer o possível para evitar dívidas. A dí
prejudi
obra de
e tira de
Leia Lucas 14:27-30. Jesus ilustrou o preço do discipulado com o exemplo de um construtor que
estimou o custo da construção de uma torre e o que aconteceria se ele não pudesse concluí-la. Quais d
Qual lição sobre mordomia temos nesse exemplo? fim de n
deles é
l, quan-
E vitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura
também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26).
A dívida manipula o futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a par-
nto, não tir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos jul-
cursos, gam difícil de recusar e administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não
s consi- fortalece nossa vida espiritual.
eríamos “Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesa-
os bens das dívidas. Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como
Fp 1:21). evitariam a lepra” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 272).
A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um “servo
Mt 6:33). do que empresta” (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econô-
A s formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Pv 6:6-8). É sábio
considerar sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finali-
dade. A grande questão de poupar é ter recursos disponíveis para nossas necessi-
T oda
influ
lidades
dades, ao contrário de desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro bilidade
requer sabedoria, orçamento e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós O Es
mesmos, estamos roubando as posses de Deus em vez de administrá-las. to em t
“O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, ensinar
mas seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele Vive
poderia ter se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da e, espec
doação […]. Poupar é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. des por
Em vez de permitir que o dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós aprende
tomamos o controle” (Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity [Dinheiro, Deus e
Bens e Eternidade]; Carol Stream: Illinois, Tyndale House Publishers, 2003, p. 328). A pa
própria
5. C
omo é possível lidar melhor com questões financeiras? (Pv 13:11; 21:5; 13:18) enterro
Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso: servo, a
A. ( ) Aceitando conselhos, planejando e se esforçando. Admin
B. ( ) Rejeitando a instrução, buscando dinheiro fácil e tendo pressa. cia prát
que obt
Os mordomos poupam para as necessidades familiares e investem no Céu os “Qua
recursos de Deus. A questão não é quanto possuímos, mas se temos um plano bí- durado
blico de administração, seja qual for a nossa situação. Poupar para atender às ne- Não tin
cessidades familiares deve ser algo feito com sabedoria. A fim de minimizar as usava n
perdas, reparta o risco (Ec 11:1, 2). Trabalhar com essa minimização antes das G. Whi
próprias necessidades (Pv 24:27) e procurar aconselhamento qualificado de ou-
tras pessoas (Pv 15:22) são dois recursos eficazes nesse modelo. À medida que as Pergun
necessidades forem satisfeitas e nos tornarmos mais prósperos, devemos nos lem- 1. O
do
brar do Senhor (Dt 8:18). e a ru
O modelo de investimento mais seguro para o mordomo de Deus é investir no 2. L eia
“reino dos Céus” (Mt 13:44). Não há recessão, riscos, ladrões nem declínio no mer- 3. Algu
Lição 11
cado. É como ter uma bolsa ou uma carteira que nunca se desgastam (Lc 12:33). pois
Aceitar a Cristo é como abrir uma conta, e devolver o dízimo e dar ofertas são de- Resposta
pósitos. Isto é, por mais que precisemos cuidar das nossas necessidades, devemos textos bíbl
manter nosso foco nas verdades eternas. compartilh
bênção de
uma vida fi
Leia 2 Coríntios 4:18. Como podemos manter essa verdade sempre diante de nós enquanto vive- XXAnot
mos como mordomos responsáveis?
_______
86 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
o: Jz 4, 5 Sexta-feira, 16 de março Ano Bíblico: Jz 6-8
Estudo adicional
É sábio
a finali-
necessi-
T oda habilidade natural, capacidade e dom vêm de Deus, seja pela genética,
influência e educação, ou ambas. O importante é o que fazemos com as habi-
lidades que temos. Deus espera que seus mordomos se tornem peritos em suas ha-
inheiro bilidades por meio da educação e da experiência prática (Ec 10:10).
ara nós O Espírito de Deus encheu Bezalel “de habilidade, inteligência e conhecimen-
to em todo artifício” (Êx 35:31). Ele e Aoliabe (Êx 35:34) tinham a habilidade de
s se vai, ensinar sua arte aos outros.
ado, ele Vivendo neste mundo materialista, podemos ser melhores administradores
meio da e, especificamente, eliminar as dívidas. Devemos sempre desenvolver habilida-
nheiro. des por meio da leitura, seminários, educação formal e, finalmente, praticar o que
hos, nós aprendemos. Desenvolver nossas habilidades nos capacita a dar nosso melhor para
nheiro, Deus e a ser bons mordomos.
p. 328). A parábola dos talentos indica que cada servo recebeu talentos “segundo a sua
própria capacidade” (Mt 25:15). Dois servos dobraram seus montantes; o terceiro
5; 13:18) enterrou o seu. Devemos sempre nos esforçar para aperfeiçoar o que temos. Aquele
servo, ao enterrar seu talento, não demonstrou nenhuma habilidade ou capacidade.
Administrar o dinheiro, sair da dívida, cultivar a disciplina e também a experiên-
evemos textos bíblicos. Peça aos alunos que discutam as lições de cada texto sobre a questão da dívida. Depois, peça que eles
compartilhem suas respostas com a classe. 2. B. 3. A. 4. Pergunte à classe: “A ausência de dívidas pode ser um sinal da
Editor
bênção de Deus?” Enumere com a classe as consequências desastrosas da dívida, bem como as recompensas de se ter
uma vida financeiramente equilibrada. 5. V; F.
to vive- XXAnotações C. Q.
_____________________________________________________________________________
Depto. Arte
coração Jan Fev Mar 2018 87
l l
Lição 12 17 a 24 de março Dom
Hábi
Os hábitos de um mordomo
T odo
De t
lugar a
“Cad
voção e
Caráter
remos p
Deu
nossas
lugar, o
curarão
Sábado à tarde Ano Bíblico: Jz 9, 10
1. L
eia
VERSO PARA MEMORIZAR: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Ob- pode
servando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus ______
mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:9-11).
______
______
LEITURAS DA SEMANA: Ef 5:15-17; Cl 3:23; Lc 12:35-48; Tg 4:14; At 3:21; ______
1Co 9:24-27
______
S eus hábitos revelam o propósito e a direção de sua vida. Mordomos que desen-
volvem bons hábitos são os mais fiéis. Daniel tinha o hábito de orar diariamen-
te (Dn 6:10). Paulo tinha o costume de estar na sinagoga (At 17:1, 2). Ele também
De t
evident
lugar em
escreveu: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” lém, po
(1Co 15:33). Devemos cultivar bons hábitos a fim de substituir os maus. frontad
“Seremos, individualmente, para o tempo e a eternidade, o que nossos hábitos sabíeis
fizerem de nós. A vida dos que formam bons hábitos, e são fiéis no cumprimento Ao lo
de todo dever, será como luz brilhante, lançando raios vivos no caminho dos ou- Sua vid
tros” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 452). to. Nen
O caminho traçado pelo hábito é o mais rápido que você pode tomar a fim de Se man
obter a recompensa que procura. Um hábito é uma decisão gravada na mente. Em Pode
outras palavras, você nem precisa pensar nele; apenas o realiza. Esse hábito pode todo o n
ser muito bom ou muito ruim, dependendo do que você faz. Nesta semana, exa- curar im
Lição 12
minaremos hábitos poderosos que nos ajudarão, como mordomos, a dirigir os as- colocar
suntos de Deus. um cris
na, exa- curar imitar o caráter de Jesus em tudo o que fizermos, formaremos o hábito de
Lição 12
ir os as- colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Pode haver melhor costume para Editor
um cristão?
C. Q.
Leia Efé
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: à nossa
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
90 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
Jz 13-16 Terça-feira, 20 de março Ano Bíblico: Jz 17-19
s. O ca-
V ocê pode parar um relógio, mas não a passagem do tempo. O tempo não es-
pera; continua avançando mesmo que fiquemos imóveis e não façamos nada.
ado por 3. O
que os seguintes textos ensinam sobre o nosso tempo na Terra? (Tg 4:14;
abilida- Sl 39:4, 5; 90:10, 12; Ec 3:6-8). Qual é o valor do nosso tempo? Assinale “V”
m para o para verdadeiro ou “F” para falso:
de onde A. ( ) Temos pouco tempo; devemos desfrutar os prazeres terrestres.
B. ( ) Somos como a neblina passageira; nossos dias na Terra são muito cur-
e Cristo tos. Precisamos usar com sabedoria o tempo que temos aqui.
prontos
emplar Visto que o tempo é tão limitado e não volta atrás, é importante que os cris-
13). Em tãos o administrem bem.
ofecias, Portanto, devemos desenvolver o hábito de usar o tempo com sabedoria, con-
cientes centrando-nos naquilo que é importante nesta vida e na vida futura. Devemos
revela a
Lição 12
Editor
C. Q.
Leia Efésios 5:15, 16. O que Paulo quis dizer nesse texto? Como podemos aplicar essas palavras
à nossa vida?
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 91
Quarta-feira, 21 de março Ano Bíblico: Jz 20, 21 Quin
Hábito: manter a mente, o corpo e o espírito saudáveis Hábi
que “continua andando na verdade” (3Jo 3, NVI) e será conservado íntegro e irre- músico
pressível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5:23). vemos n
Pense nos seus hábitos e como eles afetam sua saúde física, mental e espiritual. Quais mudan- Como p
ças você precisa fazer, a fim de se tornar melhor nessas áreas? cisamo
medida (1Tm 4:7). Os mordomos devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas ou
Lição 12
o e irre- músicos mais talentosos. Mediante o poder de Deus e nosso esforço diligente, de- Editor
pirituai
XXAnotações tentam
__________________________________________________________________________ “Cristo
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
94 Mordomia cristã: motivos do coração Jan l Fev
1Sm 1-3 Lição 13 24 a 31 de março
mo Eno-
a pode-
eligiões
caráter
studan-
am com
; Ef 4:2;
C omo mordomos, devemos viver como testemunhas do Deus a quem servimos,
o que significa que devemos exercer uma influência poderosa sobre aqueles que
nos rodeiam, que produza um impacto para o bem.
Mq 6:8). Portanto, nossa história não deve estar isolada do mundo que nos cerca. Em vez
vos? disso, temos o privilégio de refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhe-
r exem- cem as coisas reveladas a nós. Ser um mordomo é prosperar no cumprimento do
chamado de Deus para ter uma vida piedosa. Deus nos dá a capacidade de praticar
rápido? um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra (2Co 6:17). Isso é algo que os 36389
outros devem observar em nós, de tal maneira que nos perguntem a respeito da nos-
a pergunta
sa fé. Por isso, Pedro nos disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração,
tive os alu- estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da
comunhão esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3:15, 16). Designer
ra ler o tex-
Nesta última lição, examinaremos os benefícios pessoais, as consequências es-
pirituais, os resultados bem-sucedidos, nossa influência e o segredo para o con- Editor
_______ Hoje é o primeiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos.
_______ Eles entenderão como encontrar libertação em Cristo.
Depto. Arte
coração Jan l Fev l Mar 2018 95
Domingo, 25 de março Ano Bíblico: 1Sm 7-10 Segu
Mordomia e piedade Cont
A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tor-
nando-se semelhantes a Cristo com uma atitude de devoção e ações agradá-
veis a Ele (Sl 4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso
3. “Digo
e qua
quer
recebe a promessa da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem nale
“nascimento favorecido” oferece essa promessa. A. (
B. (
1. L
eia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Paulo nessa passagem bíblica,
relacionada diretamente à vida de um mordomo fiel?
_________________________________________________________ A oe
que
ção me
________________________________________________________
dizendo
________________________________________________________
ricos (e
________________________________________________________ za à fid
________________________________________________________ farce do
O livro de Jó apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel O fat
a Deus. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofri- das pes
mento. Ele também mostra quanto Satanás odeia esse estilo de vida. Até mesmo elas tam
Deus reconheceu que não havia outros como Jó em sua qualidade de fé e estilo fonte d
de vida (Jó 2:3). tentam
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, te- muito m
mente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja o “suste
fé não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizes- sempre
se parte de sua vida (Jó 1:5). Seu temor a Deus se manifestou em uma vida de pie- “O c
dade, mesmo em meio a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, piritual
mas refletir a perfeição em nossa própria esfera. aquela d
mente e
2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham É um f
em comum que deve ser visto em todos nós? Assinale “V” para verdadeiro turbado
ou “F” para falso: Christia
A. ( ) Eles eram ricos e poderosos.
B. ( ) Eles eram justos. 4. L
eia
dar a
A mordomia é, realmente, a expressão de uma vida piedosa. Os mordomos ______
fiéis não têm apenas uma aparência de piedade. Eles são piedosos, e essa piedade ______
é revelada em sua maneira de viver e de lidar com os recursos que Deus lhes con-
______
fiou. Sua fé é expressada não apenas no que fazem mas também no que não fazem.
Lição 13
Contentamento
1:1), tor- 3. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda
agradá- e qualquer situação” (Fp 4:11). Se devemos estar contentes em toda e qual-
piedoso quer situação, qual deve ser a origem principal desse contentamento? Assi-
er nem nale a alternativa correta:
A. ( ) O relacionamento com Deus.
B. ( ) As coisas que já conquistamos na Terra.
bíblica,
4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos aju-
dar a viver contentes? Designer
rdomos ___________________________________________________________________
piedade ___________________________________________________________________ Editor
es con-
__________________________________________________________________
fazem. C. Q.
Lição 13
É mais fácil confiar em Deus em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e quanto às coi- Qual tip
sas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base na confiança em Deus? bre sua
Lição 13
Nossa influência
e texto?
______
“P ois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor” (Ef 5:8). Paulo des-
creveu a transformação do coração como aquilo que é visto publicamente.
Ao “andarmos na luz” (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como mordomos exer-
______ cerá influência em um mundo de trevas.
Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Refletimos a luz de Deus por meio
______
de um caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.
coração
6. Nossa mordomia tem glorificado a Deus? Como nossas ações influenciam
odemos os outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12
nda as- ___________________________________________________________
ndo? Às ___________________________________________________________
inação.
endo ao Mordomia tem a ver com a administração dos bens de Deus, mas vai além des-
e esgota sa responsabilidade. Nossa mordomia é manifestada diante da nossa família, co-
nfiança munidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A mordomia vivida em nosso trabalho
nfiança também demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim,
mo, e ela podemos influenciar os outros. Revelamos Cristo mediante a bondade e a integri-
“Muito bem” são as palavras de Cristo mais agradáveis e gratificantes aos ouvi- Pergun
das de um mordomo. Ter a aprovação irrestrita de Deus expressada em relação às 1. C
om
nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indes- confi
critível por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sa- para
bermos desde o início que nossa salvação não está fundamentada em nossas obras 2. C
om
por Cristo, mas em Suas obras por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6). 3. L
eia
A vida de um mordomo fiel é um reflexo da fé que ele já possui. A tentativa de zeram
salvação pelas obras é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar-se ser b
diante de Deus por meio de suas obras (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como para
a justificação própria é inútil. 4. T
emo
“Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão Mas,
acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: ja exe
‘Bem está, bom e fiel servo […] entra no gozo do teu Senhor’” (Ellen G. White, Resposta
O Desejado de Todas as Nações, p. 523). tando asso
No fim, os dois grandes mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, três volunt
uma lista d
são a motivação e a força propulsora de todas as ações de um mordomo. a classe. 6.
dar para ex
mia, qual f
A mordomia revelada em sua vida reflete bem esses dois grandes mandamentos?
Lição 13
Estudo adicional
e pacífi-
. A cos-
permite
“ C risto veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Seus seguidores devem con-
tinuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns
aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o
m é con- bem alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama
sto será a Deus e aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu es-
pírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele”
(Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25).
-Lo ou- “Onde quer que haja vida na igreja, há aumento e crescimento. Há, também,
sas fra- constante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Senhor o que Lhe per-
tence. A cada cristão genuíno Deus comunica luz e bênção, e estas ele reparte
______ com os outros, na obra que faz para o Senhor. Ao dar do que recebe, aumenta sua
______ capacidade de receber. É aberto o caminho para a obtenção de novos suprimen-
______ tos de graça e de verdade. Tem mais clara luz e multiplicado conhecimento. Des-
______ se dar e receber depende a vida e o crescimento da igreja. Aquele que recebe mas
______ nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos receber novas bênçãos, devemos
______ compartilhar os bens do Céu” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).
C. Q.
Lição 13
8:31-39; L eia Apocalipse 12:9-12 e Ellen G. White, “Por que foi permitido o pecado?”,
p. 33-43, em Patriarcas e Profetas.
“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve
perfeita harmonia por todo o Universo de Deus. Era a alegria da hoste celestial
m sobre cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir Sua glória, e patentear
reta: Seu louvor. E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns para
ar o lu- com outros foi cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia
para deslustrar as harmonias celestiais. Sobreveio, porém, uma mudança neste es-
do. tado de felicidade. Houve um ser que perverteu a liberdade que Deus havia con-
cedido às Suas criaturas. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo,
3. V
ocê tem experimentado a presença de Jesus em sua vida? Como essas experiên-
o? cias podem ajudá-lo em quaisquer dificuldades que você precisar enfrentar? Editor
______ 4. Em classe, discutam mais sobre a expressão “lealdade pelo amor”. Como essa
______ ideia pode nos ajudar a entender melhor a relação entre lei e graça e entre fé e C. Q.
______ obediência? O que ela ensina sobre a liberdade inerente a toda a ideia de amor?
______ Como podemos revelar “lealdade pelo amor”?
Depto. Arte
coração Jan Fev Mar 2018 103
l l
Tabela do pôr do sol
1o Trimestre de 2018
Porto
Manaus Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória
Velho
5 jan 18h14 18h34 18h22 17h48 17h46 17h38 18h01 18h24
12 jan 18h16 18h37 18h25 17h50 17h48 17h40 18h03 18h25
19 jan 18h19 18h38 18h28 17h53 17h50 17h42 18h04 18h26
26 jan 18h20 18h39 18h29 17h55 17h52 17h43 18h05 18h25
2 fev 18h21 18h39 18h30 17h56 17h53 17h43 18h04 18h23
9 fev 18h21 18h38 18h31 17h56 17h53 17h43 18h03 18h20
16 fev 18h20 18h37 18h31 17h56 17h52 17h41 18h01 18h17
23 fev 18h19 18h35 18h30 17h55 17h52 17h39 17h58 18h13
2 mar 18h17 18h32 18h28 17h53 17h49 17h36 17h54 18h07
9 mar 18h15 18h29 18h26 17h51 17h47 17h33 17h50 18h01
16 mar 18h13 18h25 18h25 17h49 17h44 17h29 17h46 17h55
23 mar 18h10 18h22 18h22 17h46 17h42 17h26 17h41 17h49
30 mar 18h07 18h18 18h20 17h44 17h40 17h22 17h37 17h43
18h24
18h25
18h26
18h25
18h23
18h20
A Vida é feita de
18h17 começos e recomeços
18h13
18h07
18h01
17h55
17h49
17h43
18h24
/casapublicadora Editor
ww.cptec.
/sunrise-
cpb.com.br | 0800-9790606 | CPB livraria
15 98100-5073 C. Q.
SMS – Envie a mensagem CPBLIGA para o número 28908
a de que
Depto. Arte
MKT CPB | Fotolia
Aprenda mais sobre
aSoberania e a
graça de Deus
/casapublicadora