João Chinelato Filho

Fazendo
Discípulos
17ª Edição em Português
Versão também em Espanhol
© 2015 por João Chinelato Filho Todos os direitos desta edição reservados,
no Brasil, por Igreja Batista Atos de Vida
Revisão CNPJ 04.704.241/0001-72
Eginaldo Pinheiro
Brasília-DF
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1ª edição - Setembro 2009
2ª edição - Novembro 2009
3ª edição - Dezembro 2010 Twitter,
4ª edição - Março 2012 @prchinelato
5ª edição - Junho 2012 facebook.com/prchinelato
6ª edição - Novembro 2012
7ª edição - Março 2013 K&R Artes Gráficas e Editora Ltda
8ª edição - Junho 2013 SIBS Quadra 3 - Conjunto A - Lote 9
9ª edição - Setembro 2013 CEP 71736-301 - Brasília-DF
10ª edição - Dezembro 2013 (61) 3386-5408
11ª edição - Maio 2014
12ª edição - Setembro 2014
13ª edição - Dezembro 2014
14ª edição - Maio 2015
15ª edição - Outubro 2015
16ª edição - Agosto 2016
17ª edição - Maio 2017 2016

Impressão e acabamento
Imprensa da Fé

Chinelato Filho, João

Fazendo Discípulos / João Chinelato Filho. – 17ª. ed. – Brasília: K&R, 2016.
240 p.

1. Religião Cristã. 2. Conduta Cristã. 3. Testemunho de Fé. 4. Evangelismo.

1. Título
ISBN 978-85-910037-0-9
 Fazendo Discípulos

O ALVO MAIOR

O alvo maior deixado pelo SENHOR JESUS é FAZER DISCÍPULOS, portan-

to, gastamos e deixamo-nos gastar fazendo a obra. Não importa quantas vezes
pregamos, o alvo é fazer tantos discípulos quantos o Senhor permitir; conduzir
pecadores ao caminho do arrependimento; com todas as nossas forças edificá-
-los na santidade, sem a qual ninguém verá ao SENHOR. Heb. 12:14
O discípulo começa a ser feito quando tem sede... o discipulador se apre-
senta quando tem água.
A leitura deste livro é um desafio, um encontro com a Palavra de Deus,
recomendado para aqueles que não temem nenhum confronto e não aceitam
ser uma árvore estéril. Aquilo que você não tem coragem para confrontar, você
nunca vai conseguir mudar.
O vencedor nunca desiste e não vive de lamento, aprende com as ondas
do mar que aproveita o impulso do recuo de cada onda para continuar em
movimento.

Fazer discípulos não é transmitir conceitos

teológicos, é entrar no buraco onde seu discípulo
estar e só sair de lá junto com ele.

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 Fazendo Discípulos

Agradecimentos
Ao meu discipulador, Pr. Saulo de Souza. Ao Pr. Vilarindo, pelos 18 anos
de convívio e confiança mútua. Aos discípulos que formei, com os quais muito
aprendo e continuo aprendendo.
Ao Espírito Santo pela sua fiel direção neste projeto, à minha esposa e com-
panheira de todas as horas, Eládia e às ovelhas que o Senhor nos confiou. Vocês
têm sido a melhor igreja que um pastor pode ter.

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 Fazendo Discípulos

Sumário
Agradecimentos .................................................................................................................................................................................07

Apresentação ........................................................................................................................................................................................13

CAPÍTULO I
Onde está o seu discípulo? .......................................................................................................................................................17
A... Não sei... ...........................................................................................................................................................................19
B..Sou eu guardador do meu irmão? ..............................................................................................................21
Quebrando paradigma. Ajudando seu Pastor ......................................................................................27

CAPÍTULO II
O Espírito de engano .....................................................................................................................................................................29
Coragem para o confronto .....................................................................................................................................32
A origem do papismo ..................................................................................................................................................33
A infalibilidade papal ....................................................................................................................................................34
A Mariolatria ........................................................................................................................................................................36
A Trindade Babilônica .................................................................................................................................................36
Sobre as Imagens ..............................................................................................................................................................37
As aparições da rainha dos céus ........................................................................................................................38
A Rainha dos Céus no Brasil - Aparecida ...................................................................................................39

CAPÍTULO III
Delimitação e Aliança com as Escrituras .....................................................................................................................43
Onde estão os obreiros? ............................................................................................................................................45
O arrependimento e confissão são próprios dos Salvos ..............................................................46
A salvação ...............................................................................................................................................................................46
O conceito de discipulado ......................................................................................................................................47
As alianças a que um discípulo deve se submeter ............................................................................49
O aperfeiçoamento e a edificação do corpo ..........................................................................................57

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Fazendo Discípulos
CAPÍTULO IV
Aulas ilustradas para o Batismo ...........................................................................................................................................59
Aula 01 - A Bíblia Sagrada ........................................................................................................................................63
Aula 02 - Relacionamento de Deus com o homem - Parte I ...................................................65
Aula 03 - Relacionamento de Deus com o homem - Parte II ..................................................68
Aula 04 - Israel: o povo escolhido por Deus ............................................................................................69
Aula 05 - O arrependimento e o Novo Nascimento .......................................................................74
Aula 06 - As ordenanças: Batismo e Santa Ceia ...................................................................................78
Aula 07 - A Igreja ..............................................................................................................................................................81
Aula 08 - O arrebatamento da Igreja ..............................................................................................................84
Aula 09 - Contribuindo com a obra de Deus.........................................................................................85
Aula 10 - Autoridade Espiritual ...........................................................................................................................93

CAPÍTULO V
Compreendendo o Batismo Bíblico - 10 lições obrigatórias para passar pelas águas .........99
Lições obrigatórias .......................................................................................................................................................101
.Lição 1 - O propósito das Escrituras ...................................................................................................102
Lição 2 - A volta triunfal de Cristo........................................................................................................105
Lição 3 - O inferno...............................................................................................................................................109
Lição 4 - O que acontecerá depois da morte?...........................................................................114
Lição 5 - O que é necessário para ser salvo? ................................................................................121
Lição 6 - O plano de Deus para a Salvação ..................................................................................127
Lição 7 - Certeza da Vida Eterna ............................................................................................................134
Lição 8 - Benefícios da Salvação .............................................................................................................141
Lição 9 - “O Novo Nascimento” .............................................................................................................145
Lição 10 - O Batismo Bíblico ......................................................................................................................150

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 Fazendo Discípulos
CAPÍTULO VI
Potencialização e Multiplicação de Discipuladores ........................................................................................155
A humanidade se multiplicou...........................................................................................................................158
Tempo de multiplicação de líderes...............................................................................................................158
Principais características daqueles que fazem discípulos..........................................................159
Necessidade de treinamento..............................................................................................................................159
Os recursos da oratória............................................................................................................................................160
Classes de pessoas que o líder encontrará pela frente.................................................................160
O líder é um guardião de valores....................................................................................................................161
O líder diante do seu grupo.................................................................................................................................162
O líder sabe a importância das boas perguntas................................................................................163
O propósito das boas perguntas do líder................................................................................................164
A formação do caráter de líder - Pelo tratamento ou pelo sofrimento.......................164

CAPÍTULO VII
Potenciais Básicos que um Discipulador Precisa Desenvolver ..............................................................169
1. O conhecimento das Escrituras e a limitação do
tempo para todas as coisas..........................................................................................................................171
2. O caráter........................................................................................................................................................................172
3. Reputação e dignidade....................................................................................................................................172
4. Viver em movimento.........................................................................................................................................173
5. Único no mundo...................................................................................................................................................174
6. A lei da reciprocidade........................................................................................................................................175
7. Plano de salvação .................................................................................................................................................176

CAPÍTULO VIII
Fazendo discípulos na prática .............................................................................................................................................179
1. Fazendo Discípulos na Prática...................................................................................................................181
2. Entendendo a importância de uma Sessão de Cibernética............................................181
2.1 Síntese histórica..............................................................................................................................................182
2.2. Noção geral de cibernética.................................................................................................................182
2.3. Compreendendo o sistema de uma igreja............................................................................183
2.4. O milagre da semente.............................................................................................................................184
3. Caráter, temperamento e personalidade............................................................................................187
3.1. O caráter..............................................................................................................................................................187
3.2. O temperamento........................................................................................................................................188
3.3. Transformação do caráter....................................................................................................................188

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Fazendo Discípulos
As formas que transformam o caráter.......................................................................................................188
Estações de trabalho do seminário...............................................................................................................189
A consciência dos líderes........................................................................................................................................194
Os líderes que não cumprem o ide...............................................................................................................194
Adoção do livro nas células ou nos grupos de estudos bíblicos........................................195

CAPITULO IX
Grupos de estudos bíblicos, células ou pequenos grupos ........................................................................197
Diretrizes Organizacionais para implantar os grupos de Estudos Bíblicos.................199
Preparação para o batismo...................................................................................................................................201
Exemplo de lições sequenciais para os grupos de estudos bíblicos familiares.......203
A necessidade do Espírito Santo em todos os ministérios da igreja...............................204

CAPÍTULO X
Os sinais da vinda de Jesus .....................................................................................................................................................211
E ouvireis de guerras e rumores de guerras. ..........................................................................................214
E haverá fomes... Mt 24:7 ......................................................................................................................................215
E haverá pestes... Mt 24:7 .......................................................................................................................................216
E terremotos em vários lugares... Mt 24:7 ................................................................................................216
E se multiplicará a iniquidade... Mt 24:12 ................................................................................................217
O amor de muitos se esfriará... Mt 24:12 .................................................................................................218

CAPÍTULO XI
Líderes dirigidos pela Espírito Santo ..............................................................................................................................223

EPÍLOGO .............................................................................................................................................................................................231

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................238

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 Fazendo Discípulos

Apresentação
Em 2004 o autor deste livro havia publicado os manuais práticos do discí-
pulo e do discipulador. Neste mesmo ano, o Pr. Chinelato integrou nossa viagem
ao Oriente Médio, Nepal e Índia, ocasião em que ele entregou a publicação
ao Pr. Gustavo em Varanassi na Índia e ele a traduziu para o Hindi e passou a
fazer discípulos com o conteúdo básico deste livro.
O Pr. Silvio, que coordena o projeto Meninas dos Olhos de Deus, traduziu a
essência deste livro para o Nepal e passou a fazer discípulos utilizando o material
até hoje.
Muitos pastores, inclusive Faculdades Teológicas, testificam da praticidade
deste instrumento e afirmam que o livro supre uma das principais lacunas exis-
tentes na editoração evangélica, que é como FAZER DISCÍPULO, na prática.
O conteúdo das aulas ilustradas e dos questionários que o novo discípulo
ou novo convertido serão desafiados a responder estão rigorosamente funda-
mentados nas Escrituras Sagradas, e a prática tem mostrado que dificilmente
um novo convertido que se submete ao teste deste livro deixa de passar pelas
águas do Batismo Bíblico.

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Fazendo Discípulos

As igrejas estão carentes de obreiros

A maioria dos membros das igrejas evangélicas nunca fez um discípulo, e
o motivo se torna visível quando percebemos que muitas igrejas estão se man-
tendo com programas atrativos onde poucos membros trabalham e os demais
comem, comem até ficarem doentes. Certamente, Deus nunca sonhou com um
membro de sua Igreja que não tivesse discípulo. O sonho de Deus é que a igreja
fundada pelo Senhor Jesus, em Mateus 16.18, cujas portas do inferno não pre-
valecerão sobre ela, seria formada por membros com autoridade de ministros,
FAZENDO DISCÍPULOS, cumprindo o IDE, levando-os ao batismo, conforme
preconiza Mateus 28.19.

As últimas palavras do Senhor Jesus

As últimas palavras do Senhor Jesus, ressuscitado, antes de voltar ao Pai, fo-
ram: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins
da terra.” (Atos 1:8)
Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo
que, estando em mim, não dá fruto ele poda e todo o que dá fruto, limpa, para que
produza mais fruto ainda”. (João 15:1-2)
Jesus se dirigiu aos seus discípulos e disse: “A colheita é grande, mas os traba-
lhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores
para a sua colheita”. (Mateus 9:37-38). Os obreiros estão em Jerusalém, Judéia,
Samaria e nos confins da terra, são caracterizados pelos frutos traduzidos em
discípulos, formados e treinados para cumprir o Ide do Senhor Jesus.

A Utilização prática deste livro nas igrejas

O propósito deste livro é entregar nas mãos dos pastores e obreiros
das Igrejas um instrumento simples, direto e objetivo, para cada membro
fazer discípulos. As classes de batismo das igrejas terão 10 aulas ilustradas

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 Fazendo Discípulos
e questionário para preparar vidas para o batismo, além do capítulo “Fa-
zendo Discípulos na Prática”.
Fazendo Discípulos, uma obra que faltava, agora também com versão em
espanhol, minuciosamente desenvolvida para envolver todos os membros das
igrejas a fazer discípulos. Centenas de igrejas que fazem uso desta obra testificam
a multiplicação de discípulos.

Pr. José Rodrigues

Presidente da MCM

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 Fazendo Discípulos

Capítulo I

Onde está o seu

discípulo?
 Fazendo Discípulos

“O fruto do justo é árvore da vida,

e o que ganha almas é sábio.” Prov. 11.30

Onde está seu irmão? Esta pergunta foi feita a Caim, logo após ele ter assas-
sinado o seu irmão Abel. “Ele respondeu: Não sei, acaso sou eu tutor de meu
irmão?” (Gen. 4.9).
Este versículo leva-nos a uma profunda reflexão. “ONDE ESTÁ O MEU DIS-
CÍPULO?” Onde está o meu irmão? Onde está o meu parente? Meu vizinho?
Meu colega de trabalho? Onde está meu discípulo? Você tem algum? Se você
não tem, deverá ter (Mt. 28.19).
Ficamos perplexos diante desta pergunta de Deus: Onde está seu irmão?
Existem duas respostas que não aceitamos, mas as praticamos constantemente:

A. Não sei...
Essa tem sido a resposta de muitos membros contextualizados no corpo de
Cristo. Agem como Caim – não sabem o paradeiro do seu irmão. Abel represen-
ta a figura perfeita de nossos irmãos, desprezados, assassinados e sepultados a
cada semana em nossas vidas.
Se o Senhor nos confrontasse e se fôssemos sinceros, diríamos: “Se-
nhor, eu os matei com a minha indiferença, com a minha falta de amor,
com minha desobediência à sua palavra. Fui omisso a Mt. 28.19, a At. 1.8 e
os sepultei no túmulo de minha desobediência e desprezo a sua Palavra”.
O Senhor poderá nos lembrar no grande dia “... Eu vos designei para que
vades e deis fruto...” (João 15.16). Falei ao teu coração, enviei meus profetas,

19
Fazendo Discípulos
meus obreiros e fostes indiferentes, alienaram-se, acomodaram-se nos bancos
de suas igrejas.
Alguns se defenderão atrás de um escudo, dizendo: “Precisávamos
pensar em qualidade, não em quantidade”. Normalmente essas pessoas
nunca produzem frutos, nem quantidade, nem qualidade, nem uma
coisa, nem outra. Não se pode discutir a qualidade de um fruto se nada
foi colhido, se a árvore prefere ser estéril. Se Caim tivesse confessado seu
pecado, o Senhor o alcançaria, dando-lhe forças para vencer o desejo
carnal e assim não permitiria que ele andasse errante pelo deserto, como
tantos seguidores de Caim.

A segunda resposta que não aceitamos dentro de nós, mas a praticamos:

B. “Sou eu guardador do meu irmão?”

Essa resposta tem uma certa lógica humana, não podemos guardar os ou-
tros. A Bíblia diz que somos, sim, guardadores uns dos outros.
Em um dos últimos encontros de Jesus com os seus discípulos, Ele lhes pe-
diu: “Ser-me-eis testemunhas, FAZEI DISCÍPULOS!” FAZEI DISCÍPULOS...

Algumas características daqueles que não fazem discípulos:

TIPO CENTRALIZADOR

Quer fazer tudo sozinho, trabalha muito, mas não compartilha nada, tem
ciúmes dos irmãos. Não forma discípulos e anda sozinho.

TIPO CELULAR

Dificilmente é encontrado, está desligado ou fora da área de serviço.

Em seu grupo de estudo sequer sabe o nome de 5 ou 6 membros que par-
ticipam. Sempre reponde: “Não sei.” Não sabe o dia do plantio, não sabe o
dia da colheita.

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 Fazendo Discípulos
TIPO MURMURADOR

Está sempre ansioso e reclama de tudo. O trabalho de multiplicação de seu

grupo lhe traz angústia e insegurança. Seu lema é: “Será que Deus faz mesmo o
que diz que faz?” É o contaminador, propenso a voltar para o Egito.

O Diabo ouve tudo que falamos, mas não consegue

assimilar nossos pensamentos. Domine seu
temperamento e poupe palavras fúteis.

TIPO SUPER STAR

Acredita que sem ele o grupo implode, sempre diz: “Eu faço, eu posso, eu
dizimo, eu dou oferta, LOUVADO SEJA O MEU NOME.” Por isso sua oferta não
é aceita.

TIPO 6h (CÊIS HORA) E 190

O crente “cêis ora” é o que vive dizendo: “cêis ora” por mim, é amigo do 190,
que só vai à Igreja em caso de emergência.

PASSOS ESTRATÉGICOS PARA FAZER DISCÍPULOS.

1. Ter consciência de que fazer discípulos é um princípio bíblico

Quando entregamos tudo que temos, ficamos sem nada,

mas quando entregamos tudo que somos, Deus
completa em nós tudo aquilo que nos falta.

Em Gen. 1.28 está escrito: “Sede fecundos.” Em Atos 6.7 está escrito: “Crescia a
palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos.”

21
Fazendo Discípulos
2. Um ato de amor e fé

A base da fé é o amor pelas almas. Quando entramos em ação, o Espírito

Santo faz as coisas acontecerem. Nenhum grupo de Estudo Bíblico ou discipula-
do é formado se não houver uma ação concreta de alguém que consegue levar
o grupo à comunhão. O líder precisa de todos os membros do grupo, conta
com o trabalho de todos, mas não pode ser dependente de nenhum deles.
Tem que depender somente do Espírito Santo, é Ele que moveu as águas quan-
do a Terra era sem forma e vazia. Quando estamos em movimento é porque o
Espírito Santo está em nós.

3. Uma função para cada membro do grupo

Nunca desista quando disserem que você já perdeu.

Você pode ser a exceção da regra que prova
que toda regra tem exceção.”

Quando o grupo está consolidado, seus membros precisam ter tarefas es-
pecíficas. É o momento de definir tarefas, mesmo para aqueles que estão sendo
discipulados.

4. Estabelecimento de alvos

Para onde Deus aponta, Ele paga a conta.

Um filósofo1 afirmou: “Nenhum vento é favorável para quem não sabe para
onde ir”. Alvos de discípulos e de batismos são próprios dos líderes e de grupos
vencedores.

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 Fazendo Discípulos
A MISSÃO E O CARGO

Existe uma diferença profunda entre cargo e missão. O cargo é temporá-

rio, a missão é eterna.
Cargo é status, posição hierárquica, logo quem trabalha por cargo precisa
ser supervisionado o tempo todo, não tem motivação para criar nada e só faz o
que lhe mandam.
Missão é um desejo profundo no coração que se traduz em entrega da vida
para ir além do obedecer. O servo inútil é aquele que faz apenas o que lhe é
mandado fazer. Este é o servo inútil referido em Lc. 17.10.
Existem dois tipos de líderes que em nada contribuem para FAZER DISCÍ-
PULOS:
• os que não fazem o que deveria e poderia ser feito e os que só cum-
prem ordens e fazem o estritamente necessário. Esses são aqueles
líderes ávidos por cargos e não pelo Ide: Mt. 28.19. O ostracismo
os tornam parasitas, carentes de afagos, de elogios e de mimos. O
fluxo do seu humor depende do feedback que recebem. Os líderes
envolvidos com o Ide do Senhor Jesus independem de críticas ou
elogios, sua força está condicionada a sua autenticidade e relacio-
namento com o Espírito Santo.

ENTENDENDO A MISSÃO

Moisés, no início de seu ministério, não estava entendendo sua missão de

libertar o povo de Deus. Sobrecarregado com tantas atribuições, Deus usou seu
sogro para alertá-lo “... assim vais perecer” (Ex. 18:1-27). Forme grupos de mil, de
cem, de cinquenta e de dez pessoas.
É impossível um Pastor, um líder, cuidar de 100 pessoas, mas sabiamente ele
pode formar grupos de Estudos Bíblicos estratégicos e líderes com visão ministe-
rial para fazer muitos discípulos. Todos os membros de uma igreja precisam ter
discípulos. Quem é seu discípulo? Você tem algum? Mt. 28.19

Cargo é temporário, missão é eterna.

23
Fazendo Discípulos
GRUPOS FAMILIARES

O Senhor Jesus ensinou métodos infalíveis para seus discípulos. Leia:

A igreja primitiva. At. 2. 46-47 – havia comunhão diária de casa em casa; At.
5.42... e ensinavam todos os dias de casa em casa; ... I Cor. 16.19 – A igreja se reunia
na casa de Áquila e Priscila.
No ultimo capitulo deste livro, temos todas as diretrizes para formação dos
grupos de Estudos Bíblicos Familiares, ou células. Lembre-se, toda organização
precisa de um comando central para prosperar. O pastor precisa delegar auto-
ridade, mas ele deterá todas as responsabilidades. Grupos de Estudo Bíblicos
Familiares representam um fator multiplicativo de discípulos.

O SENTIDO DA IGREJA – O Discipulado.

A igreja é o Corpo de Cristo em ação na terra,

a coluna e baluarte da verdade. I Tim. 3:15

O Senhor Jesus estabeleceu a Igreja, Mt. 16.18, e priorizou o discipulado,

orou a noite toda, Lc. 6. 12-13, antes de escolher seus discípulos. “Discipu-
lado é a caminhada sistemática de duas pessoas do mesmo sexo, fun-
damentada por um nível de confiança e desprendimento de ambas as
partes para juntos andarem na luz, como na luz o Senhor está.” Leia e
medite em I Jo. 1.7.

ÚNICA VISÃO

A falta de ousadia é uma das formas de covardia.

24
 Fazendo Discípulos
O maior desafio de um obreiro é manter a comunhão em seu grupo e do
relacionamento inter-grupais com a mesma visão. Duas visões geram divisão.

• Ensinar o discípulo com amor, implica em deslocamentos, ministrações,

despesas, mas qual é o filho que não traz despesas?... Quando o filho se
forma, o discipulador poderá proclamá-lo com satisfação: “Esse é meu
discípulo amado.” Ensine com todo amor seu discípulo a formar e amar
seus futuros discípulos.

DISCIPULADO COLETIVO

O discipulado coletivo por meio da escola de líderes tem muita importân-

cia, entretanto, a experiência nos mostra que se o discipulado individual não
existir, o trabalho da escola de líderes será em vão. Por onde começar?

UM DISCÍPULO É FORMADO EM LUGARES DIFERENTES

• Às vezes, uma pessoa frequenta a igreja há muitos anos, mas nunca foi
discipulado, então ele não pode fazer discípulo. Só pode fazer discípulo
quem foi discipulado. Você pode começar a discipular dentro da sua
igreja.
• Alguém aceitou Jesus nos cultos, no grupo de estudo, no colégio, no
trabalho etc.? Na direção do Espírito Santo surge o pai na fé (sempre do
mesmo sexo), que iniciará a maratona para formar discípulos.

Lembre-se: a base da fé é o amor pelas almas e seu relacionamento com

Deus é diferente do relacionamento com seu novo discípulo.
Permita que o novo discípulo fale à vontade sobre suas convicções, não se
escandalize com nada.
A sabedoria aliada à tolerância do discipulador alcançará o novo
discípulo. Romanos 14 é um bom caminho para o início de um discipulado.
Em uma sequência natural, o discipulador deverá falar a seu discípulo sobre
o relacionamento com Deus, com a família, com a igreja, com o mundo,
com o dinheiro, com os perigos do caminho, com os obreiros fraudulentos.
Leia Ef. 4:14

25
Fazendo Discípulos
Não existem passos sequenciais obrigatórios, uma vez que cada discípulo
tem suas características, mas para consolidar o novo discípulo é necessário que
ele se integre em um dos ministérios de sua igreja.
É possível que no grupo de estudo estejam respondendo os questionários
deste livro ou outros estudos. Após a integração do novo discípulo, ele pode
passar concomitantemente à classe dos novos convertidos, onde terá uma base
doutrinária da igreja e preparação para o batismo.
A decisão do batismo é exclusiva do discípulo, que se submeterá ao conse-
lho da igreja.

ONDE ESTÁ O SEU DISCÍPULO?

Onde você está? Pode estar integrado no grupo de oração, de louvor, de

estudo bíblico, ou qualquer outro ministério. O importante para Deus é você
saber: ONDE ESTÁ O SEU IRMÃO! Aquele que você iniciou no discipulado, você
não pode perdê-lo de vista, é seu discípulo amado.

MÉTODOS DE DISCIPULADO

Todos os métodos são válidos, desde que a bíblia seja a única regra de fé.
Vejamos algumas características importantes para o discipulado:

• A VISÃO DE CONSELHO: Para decisões importantes faz todos cresce-

rem, quando precisam decidir juntos.
• A VISÃO MOTIVADORA: Existem pessoas nos grupos que precisam ser
motivadas, outras têm sal em si mesmas, outras são melancólicas. Jesus
sempre motivou seus discípulos. Certa vez, Ele disse a seus discípulos: “Eu
amo muito vocês. Na casa de meu Pai há muitas moradas, eu não posso
imaginar passar toda a eternidade longe de vocês.” (Jo. 14.2 e 15.15).

Quebrando paradigma. Ajudando seu Pastor.

O pastor que estudou as novas concepções de liderança sabe que o
líder pode liderar em níveis mais baixos, em seu mesmo nível e até em nível
mais alto.

26
 Fazendo Discípulos
Em meus pontos fracos eu permito ser liderado e isso nos faz crescer juntos.
É claro que essa ação é estimulada para servos reverentes que possuem a liberda-
de disciplinada pelo Espírito Santo. Meu co-Pastor, Edson da Silva, é especializa-
do em cerimoniais e ele faz isso com tanta maestria que até eu mesmo sinto que
estou dirigindo a cerimônia, quando na prática está tudo com ele. Este é apenas
um exemplo de como um pastor pode ser pastoreado.
Muitos pastores perecem por não permitirem ajuda em seus pontos
fracos e vulneráveis.
“O pastor delega autoridade, mas nunca pode delegar responsabilida-
de. Ame seu pastor, ele será sempre responsável por tudo o que acontecer
na igreja.”

TODOS PRECISAM DE COBERTURA ESPIRITUAL

O pastor precisa ter uma cobertura espiritual e precisa cobrir um número

limitado de discípulos. Cada discípulo precisa fazer discípulos e nunca perder de
vista seu discípulo. O verdadeiro discipulador sabe onde está o discípulo. Com
alegria, o discipulador gasta tempo de qualidade com seu discípulo, inclusive
com deslocamentos. Filhos dão trabalho e despesas, mas não ter filhos é
muito triste.
Não importa se você tem um, dois ou dez discípulos, o importante é
quando o Senhor lhe perguntar onde está seu irmão, você possa respon-
der: - aqui está meu discípulo amado. Lembre-se, para fazer discípulo é
preciso, primeiro, ter sido discipulado, mas o discipulador só se forma
fazendo discípulos.
Quando o membro de uma igreja tem pelo menos um discípulo, será
um sinal evidente de que seu ministério poderá ser entregue ao Senhor Je-
sus, dizendo: “Pai eu te glorifiquei com meu ministério, tendo consumado
a obra que me deste a fazer.” (João 17.4).

27
Fazendo Discípulos

Para cumprir o Ide do Senhor Jesus, você vai precisar

de muitos. Conte com todos, seja pastoreado
e dependa exclusivamente de Deus.

Quem segue na frente é observado por todos.

Se você não aceita nenhuma crítica,
fique no último lugar da fila.

28
 Fazendo Discípulos

Capítulo II

O Espírito de
engano
 Fazendo Discípulos

No céu não existirão católicos, não existirão evangélicos,

não existirão nem padres, nem pastores, mas
existirão os remidos pelo sangue do cordeiro.

O bom guerreiro chinês não era aquele que atirava bem, mas sim aquele
que percebia o inimigo à sua volta. O espírito de engano é o inimigo mortal
de nossa alma, juntamente com seus comparsas. Ele não é espalhafatoso como
alguns creem. Nosso adversário é sutil, mistura a verdade com a mentira e seu
maior deleite está no engano. Muitos dominados por esse espírito de engano
não percebem que caíram na armadilha. Coré pensava que seu inimigo era Moi-
sés. Não imaginava que seu verdadeiro inimigo era muito mais poderoso do que
Moisés. É o príncipe das trevas e senhor de todos os espíritos de rebelião dentro
das igrejas. O pior inimigo é aquele que mistura a verdade com a mentira.
No Salmo 55.12-14, Davi lamenta-se pela dificuldade de identificar o
inimigo.
“Com efeito, não é o inimigo que me afronta; se o fosse eu o identificaria... mas
meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos... íamos com a multidão à Casa de
Deus.”
Em Lucas 17.1, Jesus fala dos escândalos que viriam. Esta palavra vem do
grego SKANDALON, que se refere à parte da armadilha onde se colocava a isca.
Satanás tem a destreza para montar uma armadilha no caminho de um religioso,
mantendo-o em um manto de orgulho e de tradição. Este, então, se coloca aci-
ma do bem e do mal, acima das Escrituras e julga a todos inferiores a ele próprio.
A instrução de Jesus para nos livrar do engano é comprar ouro refinado pelo
fogo, Ap.3.18. As pedras preciosas precisam passar pelo fogo para serem depura-
das. “Eis que te purifiquei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da
aflição”. Is. 48.10. Um vaso que nunca passou pela fornalha não está pronto para
ser usado.

31
Fazendo Discípulos

As pedras preciosas precisam passar

pelo fogo para serem depuradas.

Se você é uma pedra preciosa, será refinado com aflição, tribulação e pro-
vação. As impurezas, tais como falta de perdão, amargura, ódio, religiosidade e
falso tradicionalismo, precisam ser retirados. Quando temos coragem de sermos
confrontados com as escrituras, Deus imprime em nós o seu próprio caráter.

CORAGEM PARA O CONFRONTO

Aquilo que você não tem coragem para confrontar, você nunca terá condi-
ções de mudar.

“Porque os tais falsos apóstolos são obreiros

fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos
de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio
Satanás se transfigura em anjo de luz.”
II Cor. 11:13-14

Os romanistas argumentam que o papa é o “Cabeça da Igreja” e sucessor de

Pedro, e que Pedro foi o primeiro papa.
A palavra papa e padre querem dizer pai. Na minha infância, eu rezava: “Pa-
dre nosso que estais nos céus...”. Vejamos o que a Bíblia nos ensina a respeito.

“E a ninguém na terra chamais vosso pai, porque

um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”.
Mateus 23:9

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 Fazendo Discípulos
A Bíblia é clara: Jesus é a pedra fundamental da Igreja. Quando Jesus
disse a Pedro: “sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”, Mateus 16:18, Pe-
dro e os apóstolos entenderam. Portanto, Pedro não é a pedra e sim Jesus.
Vejamos o que o próprio Pedro escreve: “E chegando-vos para ele, a pedra
viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para Deus eleita e preciosa,
vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio
santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus
Cristo”. I Pedro 2:4-5.
Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra prin-
cipal da esquina, eleita e preciosa, e quem nela crer não será confundido. I Pedro 2:6.
E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que
os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina: e uma pedra de tropeço
e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedien-
tes; para o que também foram destinados”. I Pedro 2:4-8.
I Coríntios 3:11 diz: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do
que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.

As pessoas precisam menos de religião e muito mais de

um abraço que cure e as chamem de volta para a vida.

A ORIGEM DO PAPISMO

“O meu povo está sendo destruído

por falta de conhecimento”
Oséias 4:6

Noé gerou Cam, que gerou Cuxe, o pai de Ninrode. Ninrode foi o primeiro
sacerdote Babilônico e comandou a construção da Torre de Babel. Vem daí uma
linhagem de reis e sacerdotes com poderes políticos e religiosos.

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Fazendo Discípulos
Em 381 d.C., em Roma, foram introduzidos os rituais babilônicos nos
cultos cristãos: Maria, mãe de Jesus, passou a ser a Rainha dos Céus e Je-
sus, o Menino Deus. Se você for a Florença na Itália, poderá ver uma igreja
enorme e, em sua fachada principal, uma estátua muito grande de Maria,
com seis apóstolos de cada lado, e Jesus, como um bebê de colo (Menino
Deus). Examine a foto no final deste capítulo. Leia Jeremias 44:17-25.

Quem te ama não diz apenas o que você gosta de ouvir,

diz também aquilo que você precisa ouvir.

A INFALIBILIDADE PAPAL

O tema da infalibilidade do papa bem que poderia ser tratado no contexto

das doutrinas babilônicas e romanas, em que percebemos como o espírito do
erro abundou, mostrando que o Catolicismo Romano, salvo raríssimas exceções,
continua em seu processo de distanciar-se cada vez mais da sã doutrina da Pa-
lavra de Deus.
O Concílio do Vaticano teve início no dia 8 de dezembro de 1869, com a
presença de 759 prelados, teve o propósito de dar à Ordem dos Jesuítas a maior
de todas as vitórias: a aprovação do documento que reconhecia a infalibilidade
do papa.
A fim de que tal alvo pudesse ser alcançado, o Concílio foi organizado “como
uma sociedade secreta”, afirma o eminente pesquisador Álvaro Reis. Além de os
próprios delegados não fazerem idéia de qual seria o assunto principal da reu-
nião, foi-lhes imposto um terrível juramento de guardar absoluto segredo sobre
tudo o que se passasse no Concílio. Além disso, os processos da assembléia, as
ordens do papa e embaraços de todo gênero revelavam que a minoria dissidente
estava sendo manipulada por uma maioria previamente preparada para obter, a
todo custo, a vitória do seu documento “Pastor Eterno”, que continha a famosa
doutrina da infalibilidade papal.
Quando conheci Jesus, passei a ler e estudar a Bíblia e percebi que os Santos
da Igreja Católica eram os mesmos santos babilônicos com nomes trocados;

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 Fazendo Discípulos
substituíram o nome de Tamus por Jesus (menino deus) e o de Semíramis, es-
posa de Ninrode, por Maria (Rainha dos Céus). A Rainha dos Céus tinha que ser
maior.
No sexto século, o Papa instituiu o ritual chamado “Quaresma”, período de
40 dias durante o qual meus pais me ensinavam a abster-me de carne e lamentar
a morte de Jesus. Começava na quarta-feira de cinzas e terminava na sexta-feira
da paixão. Este rito é puramente babilônico.
Leia: Ezequiel 8:13-14 “E disse-me: Tornarás a ver ainda maiores abomi-
nações do que as que estes fazem. E levou-me à entrada da porta da Casa
do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres as-
sentadas chorando por Tamuz”.
Tamuz era filho de Ninrode e Semíramis, sua esposa. Na arqueologia de
Gênesis foram encontradas várias imagens de Semíramis (Rainha dos Céus)
com um menino no colo (Menino Deus). Isto lhe parece familiar?
Em Pérgamo, os deuses babilônicos foram adorados com outros nomes –
até o ano 300, época de Constantino, a “Rainha dos Céus” comandava Pérgamo,
que era o centro religioso babilônico.

Podemos ganhar tudo nesta vida, mas, se não

estivermos vivendo no centro da vontade de Deus, estamos
perdendo a nossa vida em todos os sentidos.

Em Roma, Vênus era a deusa do Amor, mãe de Deus, e Eros, o menino deus.
Em 305 d.C., Constantino uniu os cultos pagão e cristão. Os templos pagãos aco-
lheram igrejas cristãs e deuses pagãos passaram a ser santos católicos.
Atribuíram a Maria a função de “Rainha dos Céus” e a Jesus, de “Menino
Deus”. Ao adorar Maria, adoravam a “Rainha dos Céus” – sincretizaram Maria,
que passou a ser a medianeira entre Deus e os homens. I Timóteo 2:5 esclarece
que há um só mediador, vejamos: ”Porque há um só Deus e um só mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo”. A junção Católico-Babilônica deu-se por
volta do ano 300 d.C. O acordo compreenderia Jesus como menino-deus ou cruci-
ficado: A “Rainha dos Céus” continuava soberana. Vejamos o que dizem as Escritu-

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Fazendo Discípulos
ras: “Tu, pois não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem
me importunes, porque eu não te ouvirei”.
“Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de
Jerusalém?
Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres
amassam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos
Céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”
- Jeremias 7:16-19.
Jeremias 2:11-13 diz: “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto
não serem deuses. Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum
proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desola-
dos, diz o Senhor.
Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de
águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”.

Sinais dos tempos: muitos amando as máquinas

e usando as pessoas. O século da depressão.
Somente o Evangelho pode mudar essa situação.

QUANTO A MARIA?

Maria, a bem-aventurada, nos deixou um único mandamento, leia:

“Respondeu-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não chegou a mi-
nha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:4-5).
Embora a Roma papal não dê à bem-aventurada mãe de Jesus o título de
deusa, como o fazia a Roma imperial às suas divindades maternas, Maria tem
sido honrada como tal. Ela é a divindade mais freqüentemente invocada, mais
fervorosamente amada, mais devotamente adorada, e em quem se deposita
mais esperança do que no Deus Pai, no Deus Filho e no Deus Espírito Santo.

A TRINDADE BABILÔNICA

• Ninrode - foi habitar nas estrelas, recebendo o nome de ORION (deus

do Sol).

36
 Fazendo Discípulos
• Semírames - esposa de Ninrode, assumiria a mediação – a manifestação
uniforme dos deuses e das deusas (A RAINHA DOS CÉUS).
• Tamuz - Filho de Ninrode e Semírames, a criança era adorada como
Menino Deus (deus babilônico). A influência babilônica é tão visível no
catolicismo romano que a data atual de 25 de dezembro, aceita como
a data do nascimento de Jesus, foi instituída no 4º século, pelo Natalis
Invicti Solis, que significa: Nascimento do Vitorioso Sol. Esta é a mesmís-
sima data em que os persas comemoravam e cultuavam o deus sol.
O pesquisador e escritor, Álvaro Reis, chama-nos a atenção para a hóstia na
missa. Ela é representada por um círculo como um sol, assim como o cálice, cir-
cundado de raios luminosos como se fora o sol. As hóstias trazem a marca J.H.S.,
que dizem os romanistas significar – Jesus, Hominum Salvador. Interessante que
para o pagão egípcio esse mesmíssimo sinal ou marca J.H.S. significa – ISIS, HO-
RUS, SEB, isto é: A mãe, o filho e o pai dos deuses! Alguma coincidência?
Após a morte de Ninrode, que foi devorado por um javali, Semírames assu-
me a plena condição de Rainha dos Céus, tida como a maior de todas as divin-
dades. Semírames é a precursora da multiplicação da idolatria babilônica que se
estendeu ao catolicismo romano até os dias atuais.

SOBRE AS IMAGENS

Por mais nobre que seja sua causa, fora da Palavra e sem a
direção de Deus, você nunca vai atingir o alvo.

O adorador se torna parecido com o objeto da adoração. Quem adora ima-

gens de pedra torna-se semelhante elas.
A Bíblia nos esclarece que, quando uma pessoa adora imagens, está ado-
rando os demônios. É possível que muitos religiosos estejam inconscientemente
associados aos demônios, senão vejamos:
“Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demô-
nios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

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Fazendo Discípulos
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” I Cor 10:21.
Embora a Bíblia seja clara, muitos preferem adorar seus ídolos e rejeitam a
Palavra de Deus. Vejamos seus destinos:
“Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se ar-
rependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e
os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que
nem podem ver, nem ouvir, nem andar”. Apocalipse 9:20.
Podemos concluir que as famílias que mantêm em suas casas altares com
imagens possuem dentro de seus lares o altar dos demônios. Essas famílias são
vítimas do espírito de engano. Rogo ao Senhor que essas pessoas possam ser
tocadas pelas Escrituras e sejam salvas na última colheita.

Pior do que fecharmos os olhos ao morrermos,

é não abri-los enquanto estamos vivos.

AS APARIÇÕES DA RAINHA DOS CÉUS

Errais por não conhecer as Escrituras

nem o poder de Deus. JC.

As aparições da Rainha dos Céus nos séculos XX e XXI objetivam desviar a

adoração ao único Deus e manter católicos, os romanistas e adoradores de mui-
tos deuses em um lugar comum, distantes do Senhor Jesus. Podemos afirmar
que um católico sincero que lê a Bíblia abandonará a falsa religião e ficará com as
Escrituras. A Bíblia é maior do que todas as religiões.
Vejamos algumas citações do Pastor J. B. Carvalho, em seu livro “Bomba”
publicado em 2001, onde o autor apresenta as principais aparições da Rainha
dos Céus.

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 Fazendo Discípulos
• Em Guadalupe, 1531 México - Virgem de Guadalupe
Ela é reverenciada como a Senhora do Céu e, a partir do seu encontro
com um índio, foi chamada de a Virgem de Guadalupe. Agora, o mais
interessante é que na colina de Tapeyac, onde a “virgem” pediu a cons-
trução do templo em sua homenagem, antes da colonização hispânica,
existia um templo da Mãe Terra, senhora da lua, Tonantzin.

• Em Lourdes 1858, na França

Milhares de pessoas, todos os anos, peregrinam em busca de curas e de
uma revelação especial da entidade que apareceu em 11 de fevereiro de
1858 na pequena cidade francesa, ao pé do monte Pireneus.
No local onde hoje existe a gruta de “Nossa Senhora” de Lourdes, onde
jorram fontes de águas “curativas” buscadas por pessoas de todo o mun-
do, era justamente o Santuário de Perséfone, a deusa grega da morte e
rainha do mundo subterrâneo. Coincidência?
Os romanistas do mundo, em especial aqueles que aceitam ser confron-
tados com as escrituras, deveriam submeter seus párocos ao teste das
Escrituras. Esta regra vale também para os evangélicos. Se seu pastor está
fora das Escrituras, deixe-o e fique com as Escrituras Sagradas.

A RAINHA DOS CÉUS NO BRASIL - APARECIDA

O papa Pio XI declarou e proclamou a “Senhora” Aparecida padroeira do

Brasil, em 16 de julho de 1930 e o Papa João Paulo II inaugurou a basílica consa-
grada à deusa. Todos os papas incentivam seus fiéis a visitarem a deusa, inclusive
o Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013, teve como visita oficial a Basílica
consagrada a deusa.
Seus seguidores no Brasil se denominam “servos da rainha”. Os congregados
marianos da Igreja Católica são incentivados a saudar um ao outro com o “Salve
Rainha”.
O dia 12 de outubro se tornou feriado nacional no Brasil em homenagem à
deusa que apareceu sem a cabeça, que depois foi achada.
Por último, fique com o exemplo de Maria. A Bíblia a chama de bem-aven-
turada, porque ela reconheceu Jesus como seu Senhor e Salvador. Ela nos deixou

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Fazendo Discípulos
um mandamento “Fazei tudo que Ele vos disser”. João 2:5. Ela é bem-aventurada,
mas todos que a idolatram estão sujeitos à perda da salvação, Apocalipse 22:15.
“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e pratica a mentira.”

Um verdadeiro encontro com

Deus muda qualquer pessoa.

Observe a foto a seguir e perceba Maria como figura central com um me-
nino no colo e seis apóstolos de cada lado. Volte três páginas e leia de novo os
tópicos “A Mariolatria” e “A Trindade Babilônica”. Preste atenção no círculo acima
de Maria e chegue às suas próprias conclusões. Deus o abençoe.

Foto da Catedral de Florença - Itália, denominada domo, devido à sua cúpula - uma abóbada hemisférica, construída em
1436 e atualmente visitada por turistas do mundo inteiro.

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 Fazendo Discípulos
Para fazer discípulos é preciso discernir entre o legalismo religioso, uma
mente renovada, os obreiros verdadeiros e os obreiros fraudulentos. Veja o qua-
dro a seguir:

LEGALISMO RELIGIOSO MENTE RENOVADA

Apego à denominação
Resistência ao Crescimento
Membros controlados
A minha igreja salva
A Igreja não me ajuda a ser espiritual
Comunicação Vertical e Hierárquica rígida
Faz discípulo para si
Apego à palavra
Relacionamento aberto ao crescimento
Membros autorizados
Jesus salva
Auto-ajuda é fundamental para viver em espírito.
Não se pode depender da Igreja
Comunicação horizontal e criatividade disciplinada
pelo Espírito
Faz discípulos para Jesus

O legalismo religioso tem sido uma marca patente do século XXI. São gru-
pos religiosos caracterizados pelo apego à denominação, comunicação vertical,
formando ministros transfigurados em ministros de justiça, blindados por um
forte aparato estrutural de dar inveja aos mais suntuosos organismos governa-
mentais. Não nos compete julgar ministérios, todos os obreiros prestarão contas;
o fim dos quais será conforme as suas obras, II Co. 11:15. Podemos, entretanto
discernir as características dos pastores verdadeiros, no quadro a seguir:
Este quadro poderá ser um parâmetro bíblico para os salvos da Última co-
lheita.

OBREIROS VERDADEIROS OBREIROS FRAUDULENTOS

Aceitam ser confrontados Fogem de qualquer confronto
São autênticos e verdadeiros Vivem de aparência
Não permitem ser manipulados São manipulados por quem dá mais
Crescem com a adversidade Nas adversidades entram em depressão
Ensinam com o testemunho Ensinam com o discurso
Querem o bem das ovelhas Querem os bens da ovelha
Vivem à sombra da cruz Vivem à luz dos holofotes
Chamam as ovelhas pelo nome Contam as cabeças
Vivem o que pregam Pregam o que não vivem
Oram em secreto Só oram em público
Vão para o púlpito Vão para o palco

41
Fazendo Discípulos

Nossos amigos católicos ou de outras religiões não estão

interessados em nossas cansativas pregações. Nossa vida
é o único Evangelho que eles preferem ler.

O espírito de engano sugere que encham as igrejas de homens,

o Espírito Santo quer que os homens sejam cheios de Deus.

Nos túmulos de Maomé, Kardec e Buda, estão seus restos

mortais. O túmulo de Jesus está vazio! Esta é a diferença.

42
 Fazendo Discípulos

Capítulo III

Delimitação e Aliança
com as Escrituras
 Fazendo Discípulos

Onde estão os obreiros?

A messe é grande e os obreiros são poucos...
O obreiro pode estar em Jerusalém, Judéia, Samaria ou Confi ns da Terra, o
importante é o cumprimento do Ide do Senhor Jesus, fazer discípulos pregando
o arrependimento, a salvação, entendendo e aplicando o conceito do discipula-
do, levando o novo discípulo a uma série de alianças fundamentais para a con-
solidação do novo convertido.

Visão gráfica do Ide do Senhor Jesus

45
Fazendo Discípulos

O arrependimento e confissão são próprios dos salvos

“Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra
o céu e contra ti. Não sou digno de ser chamado teu filho. (Lucas 15:18-19)
Chave bíblica: Lucas 15:11-32.
Fundamentação básica: Gênesis 3:10; Mateus 27:3-5; Romanos 5:12, 1:21-25,
3:16-18; Gálatas 3:13; Colossenses 2:14-15; I João 1:9; Salmo 51.
“Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo
de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei
contra o céu e contra ti. Não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como
um dos teus empregados. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda
longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e bei-
jou”. (Lucas 15:17-20)

A salvação
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Chave bíblica: João 3:16-21.
Fundamentação básica: Gênesis 3:15, 6:5-8; Atos 4:11-12, 8:26; Romanos 3:20,
4:4-8, 5:8, 10:4, 10:9-10, 24:28; I Coríntios 1:30; Efésios 2:8-9; Filipenses 4:13; Colossenses
2:14; Gálatas 6:14.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira,

que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao
mundo, não para que condenasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele.”
( João 3:16-17)

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 Fazendo Discípulos

O conceito de discipulado
Jesus, em Lucas 14, elabora mais minuciosamente o conceito de discipulado
e apresenta algumas condições práticas para aqueles que desejam segui-lo. Em
Lucas 14:26, ele fala de o amarmos mais do que pai, mãe ou família. Ele também
iguala o discipulado com um amor sem rivais por ele, até acima da própria vida.
“Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.” (Lucas
14:27). Quem nunca foi discípulo não pode ser discipulador.

Quer conhecer o mestre? Ande com seu discípulo.

Você quer fazer discípulo? Então deve carregar sua cruz. Este é o ins-
trumento de morte para o eu, que devemos carregar diariamente. O ver-
dadeiro discipulado reclama uma atitude de dedicação à vontade revelada
de Deus, vontade que considera todas as coisas que se colocam em nosso
caminho como algo enviado por suas mãos. Ao invés de nos apegarmos
firmemente às coisas terrenas, devemos estar dispostos a abrir mão delas
(levar a cruz), pela causa do Senhor.

“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os

edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
E em nenhum outro há salvação, porque também,
debaixo do céu, nenhum outro nome há dado entre
os homens, pelo qual devemos ser salvos.”
(Atos 4:12)

Paulo entendia que tem que haver uma dedicação a Jesus, pois ele comprou
o direito de ser nosso Senhor mediante o seu próprio sangue: E ele morreu por

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Fazendo Discípulos
todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por
eles morreu e ressuscitou (II Coríntios 5:15).
A. W. Tozer disse que há três características da pessoa crucificada com Cristo:
a) Ela não tem planos próprios;
b) Olha apenas em uma direção; e
c) Não se deixa vencer.
A morte dos sonhos e planos seculares fazem parte da decisão daqueles
que entregam sua vida por amor ao evangelho. Se quisermos gozar de um rela-
cionamento vivo com o Senhor, diariamente, precisamos estar dispostos a pagar
o preço; ser anônimo requer disciplina pessoal. Pode haver solidão. Pode haver
falta de popularidade, quando progredimos da morte de nossos sonhos e pla-
nos para a gloriosa ressurreição de viver por meio da vida Dele em nós. Muitos
crentes avançam para o alvo de levar a cruz em sua identificação com o Senhor,
mas desistem logo: “Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente (II
Timóteo 4:10), escreveu Paulo a respeito de um discípulo que começara a jorna-
da, porém desistira cedo demais.
A principal característica do vencedor é nunca desistir.
O Senhor insiste em que ele precisa ser o foco exclusivo de nossa vida: “As-
sim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode
ser meu discípulo” (Lucas 14:33). Fazer uma entrega irrevogável a Cristo como
Senhor é essencial para o discipulado bíblico, mas não é suficiente. Essa entrega
precisa ser renovada todos os dias. A santificação é um processo. Um exame de
nós próprios.
Reavalie o seu caminhar com o Senhor, à luz dessas definições bíblicas de
discipulado, pois você mesmo precisa primeiro ser um discípulo, antes de
poder discipular outros. Quem nunca foi discípulo não pode ser um bom dis-
cipulador. O nosso Deus é um Deus de alianças e fazer discípulos é levar o novo
convertido a fazer alianças, começando pelas escrituras.

Não podemos depender dos ventos para navegar.

Os vencedores ajustam as velas do barco.

48
 Fazendo Discípulos

As alianças a que um discípulo deve se submeter

1. Aliança com as escrituras

O discípulo precisa ter a Bíblia como única regra de fé e referência de condu-

ta. Portanto, como membro da Igreja será um ministro (servidor) com seus dons,
viverá em santidade, disciplina e amor, para que, juntamente com os demais
membros, seja de um mesmo parecer em conformidade com a Palavra de Deus.

“Toda a Escritura, divinamente inspirada, é

proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça; para que o
homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente
instruído para toda a boa obra.”
(II Timóteo 3:16,17)

“Porque a profecia nunca foi produzida por

vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram, inspirados pelo
Espírito Santo.”
(II Pedro 1:21)

“Para sempre, ó Senhor, a tua palavra

permanece no céu.”
(Salmo 119:89)

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Fazendo Discípulos

“A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o

testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos
símplices. Os preceitos do Senhor são retos e
alegram o coração: o mandamento do Senhor é
puro e alumia os olhos.”
(Salmo 19:7-8)

2. Aliança da sensibilidade e do amor

O discípulo precisa desenvolver a sensibilidade espiritual para compartilhar

com seu discipulador suas carências e, como seguidor de Jesus, será sensível à ne-
cessidade de comunhão dos membros do Ministério da Igreja e especialmente
daqueles que se encontram desprovidos da graça, adotando a seguinte ordem
de prioridade em sua vida: Deus, a família, o trabalho e a Igreja.

O maior desafio de um pastor é

manter a comunhão da Igreja.

“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido em alguma ofensa, vós,

que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti
mesmo, para que não sejas, também, tentado. Levai as cargas uns dos outros, e
assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:1-2)
“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos
dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão
necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?”
(I João 3:16-17)
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus

50
 Fazendo Discípulos
é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”
(João 4:23-24)

3. Aliança do obreiro

O discípulo também é um obreiro em formação, com a graça de Deus, pro-

curará se apresentar em conformidade com as Escrituras Sagradas, como obreiro
aprovado que não tem de que se envergonhar e que maneja bem a Palavra da
Verdade.
Dentro de suas possibilidades, deverá estar presente nos cultos e nas demais
atividades da Igreja, quer sejam nos lares ou no templo.
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Timóteo 2:15)

Muitos que se dizem crentes e gostam de

apontar o dedo, seriam muito mais crentes
se aprendessem a estender as mãos.

“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigi-
lante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não es-
pancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado; não contencioso, não
avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com
toda a modéstia; (Porque se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá
cuidado da igreja de Deus?”) (I Timóteo 3:2-5)
“Tomai, também, o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a pala-
vra de Deus; orando, em todo o tempo, com toda a oração e súplica no Espírito, e
vigiando nisto com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, e por mim,
para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para
fazer notório o mistério do evangelho.” (Efésios 6:17-19)

4. Aliança de transparência

O discípulo é alguém que aprendeu a ser confrontado e sendo templo do

51
Fazendo Discípulos
Espírito Santo e também membro do Corpo de Cristo, falará a verdade em amor,
franca e diretamente, sobre seus anseios, crenças e opressões.
Sua criatividade e liberdade hão de ser disciplinadas pelo Espírito Santo.
A transparência é uma marca significativa do ministério da Igreja, devendo
permear todos os seus membros em quaisquer atividades, consistindo na contí-
nua prestação de contas e reconhecimento de seus erros, sempre que necessário.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8)
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque, o que passa disto é de
procedência maligna.“ (Mateus 5:37)
”Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da
maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros,
pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do
novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o
criou.” (Colossenses 3:8-10)

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos

e amados, de entranhas de misericórdia,
de benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade, suportando-vos uns aos outros, e
perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa
contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim
fazei vós, também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de
amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Colossenses 3:12-14)

5. Aliança da credibilidade do discípulo

O discípulo pregará com sua vida prática e quando necessário falará na dire-

52
 Fazendo Discípulos
ção do Espírito Santo e como membro, qualquer que seja a sua função, prestará
contas de seu trabalho ao Corpo de Cristo, a Igreja instituída pelo Senhor Jesus.
“Pois, também, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16:18)

“Porque o Filho do homem,

também, não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida
em resgate de muitos.”
(Marcos 10:45)

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós tam-
bém.” (João 13:15)

“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que

há em Cristo Jesus; e o que de mim, entre muitas
testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos, para também ensinarem os outros.”
(II Timóteo 2:1-2)

“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé

dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.” (Hebreus 13:7)

6. Aliança de oração e santificação

O discípulo deverá cultivar uma vida de oração e comunhão com os

irmãos.

53
Fazendo Discípulos
Será livre para decidir pela santificação da sua vida.
Será responsável por interceder em comunhão pelos seus irmãos em suas ne-
cessidades. A exemplo de Jesus Cristo, ninguém toma a sua vida, ele mesmo a dá.
“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação.” (I Tessaloni-
censes 4:3a)
“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.” (João 17:17)
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
(Hebreus 12:14)
“Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.“
(Josué 3:5)
“Porque Deus não nos chamou para a imundície, mas para a santificação.” (I
Tessalonissenses 4:7)
“E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito,
e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonissenses 5:23)

Não permita que ninguém altere os planos que Deus

idealizou em sua vida. Viva e sonhe os sonhos de Deus.

7. Aliança do Ide

O discípulo deve se conscientizar de que foi discipulado para fazer discí-

pulos, buscar as almas perdidas por meio dos dons que o Senhor lhe conceder,
ensinando-as a guardar os preceitos ensinados na Bíblia Sagrada. Deus confiou a
evangelização a seres imperfeitos como nós.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e

pregai o evangelho a toda criatura.”
(Marcos 16:15)

54
 Fazendo Discípulos
“Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.” (Mateus 28:19)
“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os
confins da terra.” (Atos 1:8)

8. Aliança de amor e comunhão

O discípulo lutará pela comunhão do Corpo e para que os membros se

mantenham sadios e se reproduzam, perseverando unânimes no Templo, no
partir o pão de casa em casa, na comunhão e nas orações.
Nas confraternizações cooperará com alegria e singeleza de coração.
O amor verdadeiro ao próximo e a intensa comunhão entre irmãos será
expressa permanentemente.

“Um novo mandamento vos dou: Que vos

ameis uns aos outros; como eu vos amei a
vós, que também vós uns aos outros vos
ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
( João 13: 34,35)

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia

que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram
comuns.” (Atos 4:32)
“Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí perante aquele no
qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são
como se já fossem.” (Romanos 4:17)
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns
aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” (Romanos 13:8)

55
Fazendo Discípulos

“Antes, seguindo a verdade em

amor, cresçamos, em tudo, naquele
que é a cabeça, Cristo.”
(Efésios 4:15)

9. Aliança de unidade

O discípulo lutará para manter a unidade do Corpo de Cristo na igreja local,

sabendo que esta é a vontade do Senhor Jesus Cristo. Cremos que o Senhor
opera nos diferentes ministérios e na unidade do Corpo.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores.” (Efésios 4:11)

“E, perseverando unânimes, todos os dias, no

templo, e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e caindo na graça de todo o
povo. E todos os dias acrescentava o Senhor, à
igreja, aqueles que se haviam de salvar.”
(Atos 2:46-47)

Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que
também eles sejam um, em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
(João 17:21)

56
 Fazendo Discípulos

“Há um só corpo e um só Espírito, como também

fostes chamados em uma só esperança da vossa
vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e
por todos, e em todos.
(Efésios 4:4-6)

10. Aliança com o estudo da palavra

O discípulo terá consciência de que sua igreja estimula o estudo da Palavra

de Deus, que é ensinada na Escola Bíblica e nos Grupos de Estudos Bíblicos Fa-
miliares.
Todos os membros devem integrar, voluntariamente, e participar de forma
efetiva desses estudos bíblicos, para crescimento espiritual e comunhão com os
irmãos, de acordo com a visão ministerial de seu pastor e de sua Igreja.
O papel de um membro integrado na igreja é fundamentalmente o cumpri-
mento das Escrituras e a comunhão com seu Pastor, líderes e com os membros
do mesmo corpo.

O aperfeiçoamento e a edificação do corpo

Duas visões geram divisão.

(Amós 3:3)

“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para

edificação do corpo de Cristo.” (Efésios 4:12)
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que
se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Timóteo 2:15)

57
Fazendo Discípulos
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Salmo
119:11)
O desafio maior de um discípulo é permanecer inabalável nas adversidades.
A palavra discípulo signifi ca aprendedor, seguidor, e nós a achamos empregada
em tons diferentes em diversas partes do evangelho. Por exemplo, em João 6:66
“lemos: Desde então muitos de seus discípulos assim tornaram para trás
e já não andavam com ele. Esses discípulos assim chamados eram apenas
pessoas curiosas que não estavam dispostas a colocar o Senhor em primei-
ro lugar em suas vidas.”
Portanto, o discípulo é alguém comprometido com o Senhor Jesus num
crescente processo de aprendizagem a respeito desse compromisso, aumentan-
do seu conhecimento da Palavra, e num relacionamento sadio com os demais
membros do corpo, demonstrando isso ao mundo, com uma vida caracterizada
pelo conhecimento das escrituras e pelos frutos do Espírito.
Os maiores pregadores de todos os tempos foram aqueles que pregaram
com suas próprias vidas.

Quem tem fé não pode ter medo. Um sinal de sua fé, é

quando você faz as adversidades andarem para trás.

É no fogo que o ferro se forja, não interrompa a

obra por causa dos problemas. As pedras
preciosas são purificadas no fogo.

58
 Fazendo Discípulos

Capítulo IV

Aulas Ilustradas
para o Batismo
 Fazendo Discípulos

Orientações para o Discipulado

Todos os candidatos ao Batismo nas águas devem receber este livro. Os dis-
cipuladores terão enorme facilidade para ministrar as aulas, que, por si só, se
explicam.
Para fins didáticos, é interessante que haja um intervalo entre uma aula e
outra (uma semana, por exemplo) suficiente para que o discípulo realize a leitura
bíblica sugerida ao final de cada aula, no tópico “Para Casa”. Isso é de funda-
mental importância para a assimilação dos conteúdos que são apresentados e
imprescindível para o crescimento espiritual daquele que está se sujeitando ao
discipulado.
Vale salientar que, apesar de as aulas estarem direcionadas às pessoas que
ainda não desceram às águas, o acesso a estes estudos por aqueles que já foram
batizados, mas que, por razões diversas, não tiveram oportunidade de participar
de um grupo de discipulado, é de grande valia para o seu crescimento espiritual.
Para tanto, é necessário reconhecer essa necessidade e ter humildade para se
sujeitar às ministrações.

61
Fazendo Discípulos

10 Aulas Ilustradas para

o Batismo nas águas

Colaboradores:
Rodrigo Barcellos e Andréa Barcellos
Coordenadores do Ministério de Discipulado da IBAV

Equipe de Discipulado da IBAV:

Marco Salla e Meire Salla
Olavo Bandeira e Anne Bandeira
Pastor Edson Silva e Dulcinéa Braz da Silva
Marcus Boente e Mariane Boente
Leandro Barcelos

Cobertura Espiritual:
Ministério de Intercessão da IBAV

62
 Fazendo Discípulos

Aula 01 - A Bíblia Sagrada

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como

obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade.”
(2Tm 2.15)

Para Começar

Caso esta aula esteja sendo feita em grupo, sugere-se que o discipulador
inicie se apresentando para a turma e, na sequência, solicite que todos se apre-
sentem dando um breve testemunho pessoal, seguindo este roteiro:
Apresentação individual: nome, idade, onde nasceu, se é casado ou solteiro,
quantos na família servem a Deus, quando e como conheceu a Palavra (breve
testemunho).

Considerações Importantes

1. A palavra “Bíblia” vem da palavra grega “Biblos”, que significa “livro ou

rolo”. Ela foi escrita entre os anos +- 1.400 a.C e 100 d.C.
2. A Bíblia é dividida em Velho Testamento (Antiga Aliança) e Novo Testa-
mento (Nova Aliança).
3. No período da Antiga Aliança ficaram registrados 39 livros (de Gênesis a
Malaquias) e no período da Nova Aliança, 27 livros (de Mateus a Apoca-
lipse), totalizando 66 livros.
4. Os 39 livros do Velho Testamento foram escritos, originalmente, na lín-
gua hebraica e os 27 livros do Novo Testamento foram escritos, original-
mente, na língua grega.
5. Deus escolheu (adotou) um povo para ser seu embaixador (represen-
tante) aqui na Terra, dando a esse povo a revelação da Sua Palavra. Rm
9.4-5

63
Fazendo Discípulos
6. A Bíblia não é somente um livro de alguém falando de Deus. Em muitas
passagens, o próprio Deus fala. Is 46.9-10; Is 48.17
7. A Bíblia revela o caminho de volta a Deus. Jo 14.6
8. JESUS CRISTO já existia antes mesmo da fundação do mundo. Gn 1.26a;
Jo 17.5-24; 1Pe 1.18-21

Curiosidade
Qual a diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica?

Só o ANTIGO TESTAMENTO é diferente, pois na Bíblia católica existem

alguns livros (TOBIAS, JUDITE, SABEDORIA DE SALOMÃO, ECLESIÁSTICO,
BARUQUE, MACABEUS etc) que não foram reconhecidos pelos judeus como
sendo autênticos (inspirados por Deus). Esses livros contam a história do povo
de Israel (judeus), mas não se enquadram no padrão (cânon) adotado pelos
próprios judeus para serem considerados como livros inspirados por Deus, ou
seja, são livros apenas históricos. Esses livros são chamados de “Apócrifos”, ou seja,
“Não autêntico, falso, suposto, de autor desconhecido” (Dicionário Michaelis).
A cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana, em 1548 d.C, decidiu que
esses livros são inspirados por Deus, porém os protestantes seguem o padrão
dos judeus, por isso, esses livros não estão na Bíblia protestante (evangélica).
NO ENTANTO, O NOVO TESTAMENTO É O MESMO, TANTO NA BÍBLIA
EVANGÉLICA QUANTO NA CATÓLICA.

Para Casa!
Ler Gênesis do Cap. 1 ao 17

64
 Fazendo Discípulos

Aula 02 - Relacionamento de Deus com o homem - Parte 1

Estudando o Livro de Gênesis

No capítulo 1 do Livro de Gênesis, vemos que Deus criou todas as coisas,

inclusive, o homem. O primeiro homem - Adão - foi formado com a seguinte
estrutura: corpo, alma e espírito (figura - 1), estando o seu espírito conectado a
Deus, em sintonia com o Criador.

corpo = matéria física ADÃO

alma = sede do intelecto
(razão), emoções (sentimentos)
e vontades. ——> Alma (carne,
c DEUS
a
natureza humana) Mt. 26.41
e
espírito = responsável pelo
contato com o Reino
Espiritual. Jo 4.23-24

Figura - 1

DEUS A QUEDA

c
a
e

A QUEDA:
Gn 2.16-17; Rm 5.12; 1Co 15.21-22

MORTE FÍSICA E MORTE ESPIRITUAL:

Rm 6.22-23 Figura - 2

65
Fazendo Discípulos
No entanto, Deus, com sua infinita misericórdia, providenciou o resgate es-
piritual do homem, entregando seu único Filho para que, por meio do sangue
de Jesus derramado na cruz do calvário, fosse selada uma Nova Aliança (figura
- 3) com aqueles que O recebessem como Redentor (Salvador). Na aula 5 - O
arrependimento e o Novo Nascimento, esse assunto será tratado com maiores
detalhes.

A NOVA ALIANÇA

S anto
DEUS
c
ír i t o
a Esp
Cris to
e
Je s u s

A NOVA ALIANÇA:
Jo 14.6; Jo 3.3-7; 1Co 2.14-15

Figura - 3

Dando continuidade à nossa leitura, iniciaremos uma genealogia (estudo

da origem, evolução e disseminação das famílias), com dois objetivos principais:
chegarmos ao personagem principal da história da humanidade, JESUS CRISTO;
e conhecermos como foi formada a nação de Israel. Para isso, é necessário que os
círculos em branco sejam preenchidos com os respectivos nomes, à medida que
tais nomes forem aparecendo na leitura bíblica. Por opção didática, iniciaremos
a árvore genealógica a partir de NOÉ.

66
 Fazendo Discípulos
3. Noé e o dilúvio
Gn 6.9-14; Gn 7.17 e 7.23-24

4. A primeira aliança com a humanidade

Gn 9.8-19; Gen 10.32

5. Deus chama Abrão e lhe faz promessas (+-2.000 a.C)

Gn 12.1-8; Gn 13.14-18

6. A promessa do filho
Gn 15.1-7

7. A precipitação de Sarai
Gn 16.1-4 e 16.15-16 Noé
8. Deus muda o nome de Abrão
Gn 17.1-8

9. A Aliança da circuncisão Sem

Gn 17.9-13 Gl 5.6 e 6.15; Rm 2.28-29
Abrão
10. Deus muda o nome de Sarai
(Abraão)
Gn 17.15-22
Filho da
escrava

Figura - 4

Para Casa!
Ler Gênesis do Cap. 18 ao 36

67
Fazendo Discípulos

Aula 03 - Relacionamento de Deus com o homem - Parte 2

Para que nossos objetivos sejam alcançados: chegarmos ao personagem
principal da história da humanidade, JESUS CRISTO; e conhecermos como foi
formada a nação de Israel, continuemos a leitura do livro de Gênesis, prosse-
guindo com o preenchimento da árvore genealógica.

Noé
Figura - 4
1. A confirmação da promessa
do filho a Abraão
Cam Jafé
Gn 18.1-3 e 18.9-15
Sem
2. O nascimento de Isaque
Gn 21.1-7 Abrão
Filho da (Abraão)
escrava
3. Deus prova a fé de Abraão
Gn 22.1-19 Ismael Isaque Filho da
promessa
4. Os filhos de Isaque Esaú
Jacó
Gn 25.19-26 Primogênito Israel

5. Esaú abre mão da

sua bênção
Gn 25.27-34
1 Rúben
2 Simeão
6. Os filhos de Jacó (Israel)
3 Levi Gn 35.23-29
4 Judá
5 Dã 7. A história de José no Egito
6 Naftali Gn 37, Gn 39 até Gn 47
7 Gade
8 Aser
9 Para Casa!
Issacar
10
Ler Gênesis do Cap. 37 ao 50
Zebulom
11 José 12 Tribos (famílias) de Israel
Sinônimos:
12 Benjamim Hebreus = Israelitas = Judeus = Semitas

68
 Fazendo Discípulos

Aula 04 - Israel: o povo escolhido por Deus

Estudando o Livro de Êxodo

Nesta aula, ao estudarmos o Livro de

Êxodo (= saída), compreenderemos um
pouco mais acerca da aliança de Deus
com o povo que Ele mesmo escolheu
para ser Seu embaixador (representante)
na Terra, a saber, Israel.
Veremos, também, a fidelidade de Deus para com Israel, ao ser cumprida a
profecia acerca da escravidão no Egito e da libertação de Israel, pela qual muitos
povos conheceriam a grandeza e o poder de Deus.

1. O povo escolhido por Deus

Gn 35.23-29

2. A história de José do Egito

Gn 37, Gn 39 até Gn 47

3. José (Egito), um exemplo de servo

Gn 45.5-8

4. Israel no Egito – a escravidão

Ex 1.1-14 (Gn 15.12-14)

5. Moisés, o escolhido do SENHOR para libertar o povo:

Nascimento de Moisés
Ex 2.1-10

6. Moisés mata um egípcio e foge

Ex 2.11-22

7. A morte do rei do Egito

Ex 2.23-24

69
Fazendo Discípulos
8. O chamado de Deus para Moisés
Ex 3.7-15, Ex 3.13-14 ( Jo 8.24, 28, 58)

9. Deus reafirma a aliança e a promessa da terra de Canaã

Ex 6.2-8

10. O juízo de Deus sobre o Egito

Ex 6.1

11. As 10 pragas
Ex 7.14 até Ex 12

12. O propósito das pragas

Ex 9.15-16; Ex 10.1-2; Ex 11.9

13. A décima praga e a instituição da Páscoa Ex 11 e 12

• O sangue do cordeiro nas casas
• O anjo “passa por cima” = Páscoa
• A Páscoa deve lembrar libertação

Como já foi mencionado, a páscoa deve lembrar libertação. No caso de

Israel, houve uma libertação literal do povo, que estava escravizado no Egito por
cerca de 400 anos.
Para nós, Cristãos, a páscoa também deve lembrar libertação, no en-
tanto, com uma conotação espiritual, uma vez que, no Éden, após a “que-
da”, a alma/espírito do homem tornou-se escrava do pecado, pela influên-
cia de Satanás.
A ilustração a seguir procura representar essa libertação dos dois pontos de
vista, literal e espiritual, com seus respectivos personagens principais, lembrando
que o literal do Antigo Testamento representa uma prefiguração daquilo que
futuramente, no Novo Testamento, seria o espiritual. Exemplo: Egito simboli-
zando o Mundo, ou seja, sistema espiritual governado, dirigido, influenciado por
Satanás e seus demônios; e assim por diante.

70
 Fazendo Discípulos

Páscoa do Judeu (+- 1400 a.C) Significado espiritual para o cristão

Faraó JEOVÁ Satanás JEOVÁ

Mundo Reino de
Egito Canaã (Trevas)
Deus
(Luz)

Para Casa!
Ler Êxodo do Cap. 1 ao 20

O mapa a seguir ilustra uma possível rota do Êxodo (saída) de Israel rumo
a Canaã. Tal trajetória durou 40 anos.

Fonte: http://scriptures.lds.org/pt/biblemaps/2

71
Fazendo Discípulos
1. Ramessés - Israel foi tirada do Egito
(Êx. 12; Núm. 33:5).

2. Sucote - Depois que os hebreus deixaram esse primeiro acampamento, o

Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, e de noite numa
coluna de fogo
(Êx. 13:20–22).

3. Pi-Hairote - Israel atravessou o Mar Vermelho

(Êx. 14; Núm. 33:8).

4. Mara - O Senhor fez com que as águas de Mara se tornassem doces

(Êx. 15:23–26).

5. Elim - Israel acampou ao lado de 12 fontes de água

(Êx. 15:27).

6. Deserto de Sim - O Senhor enviou maná e codornizes para alimentar Israel

(Êx 16).

7. Refidim - Israel pelejou contra Amaleque

(Êx 17:8–16).

8. Monte Sinai (Monte Horebe ou Jebel-Musa) - O Senhor revelou os Dez

Mandamentos
(Êx 19–20).

9. Deserto do Sinai - Israel construiu o tabernáculo

(Êx 25–30).

10. Acampamentos no Deserto - Setenta anciãos foram chamados para ajudar

Moisés a governar o povo
(Nm 11:16–17).

11. Eziom-Geber - Israel atravessou as terras de Esaú e de Amom em paz

(Dt 2).

72
 Fazendo Discípulos
12. Cades-Barnéia - Moisés envia espiões para a terra prometida; Israel rebelou-
se e foi impedido de entrar na terra; Cades serviu como o acampamento
principal de Israel durante muitos anos
(Nm 13:1–3, 17–33; 14; 32:8; Dt 2:14).

13. Deserto Oriental - Israel evitou o conflito com Edom e Moabe

(Nm 20:14–21; 22–24).

14. Ribeiro de Arnom - Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles
(Dt. 2:24–37).

15. Monte Nebo - Moisés viu a terra prometida

(Dt. 34:1–4).
Moisés fez seus três últimos sermões
(Dt 1–32).

16. Campinas de Moabe - O Senhor disse a Israel que fizesse a divisão da terra e
que expulsasse os habitantes
(Nm 33:50–56).

17. Rio Jordão - Israel atravessou o Rio Jordão a seco. Próximo a Gilgal, pedras
tiradas do fundo do Rio Jordão foram reunidas em um memorial da divisão
das águas do Jordão
(Js 3–5:1).

18. Jericó os filhos de Israel capturaram e destruíram a cidade

(Js 6).

73
Fazendo Discípulos

Aula 05 - O arrependimento e o Novo Nascimento

O pecado recaiu sobre a humanidade lá no Éden com a desobediência de
Adão e Eva. Nesta aula, compreenderemos o significado do pecado para Deus
e seus malefícios para o homem, o arrependimento e o Novo Nascimento.
Tal como explanado na aula 1, relembremos a formação da estrutura do
homem (figura 1).

corpo = matéria física ADÃO

alma = sede do intelecto
(razão), emoções (sentimentos) c
DEUS
e vontades. ——> Alma (carne,
a
natureza humana) Mt. 26.41
e
espírito = responsável pelo
contato com o Reino
Espiritual. Jo 4.23-24

Figura - 1

O Pecado

A Bíblia define simploriamente o pe-

cado como transgressão da lei. (1 João
3:4). A Enciclopédia Wikipedia corrobora
esse conceito e define a palavra “pecado”
como: “qualquer desobediência à vontade
de Deus; em especial, qualquer desconside-
ração deliberada das Leis Divinas”; “errar”, no
sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou
padrão.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado)

74
 Fazendo Discípulos
1. O pecado da desobediência de Adão teve como consequência a morte,
tanto a “morte física” quanto a “morte espiritual”, que é a pior (figura - 2).
Rm 5.12; 1Co 15.21-22; Rm 6.23.

ENTENDA A MORTE ESPIRITUAL,

A MORTE FÍSICA E A SEGUNDA MORTE

2. Ap. 2.11, Ap. 20.14 e 15 e Ap. 21.8

• A morte espiritual se configura quando pecamos e permanecemos
no pecado. Is 59, diz que o pecado nos separa de Deus;
• A morte física, nossa alma e nosso espírito se separam do corpo, o
corpo volta para o pó, Alma e espírito são incorpóreos e nunca se se-
param, estarão na eternidade juntos, quer seja na luz ou nas trevas;
• A segunda morte é a separação eterna de Deus da nossa alma e espí-
rito, ou seja, aqueles que não foram encontrados seus nomes escri-
tos no Livro da Vida.

A QUEDA

c
DEUS
a
e

A QUEDA:
Gn 2.16-17; Rm 5.12; 1Co 15.21-22

MORTE FÍSICA E MORTE ESPIRITUAL:

Figura - 2 Rm 6.22-23

3. O que fazer para reatar meu relacionamento com Deus?

Devo me arrepender e me converter ao SENHOR.
(At 3:19)
Devo crer em JESUS e confessá-Lo como meu SENHOR
(Rm 10.9-10)

75
Fazendo Discípulos

A NOVA ALIANÇA
S anto DEUS
r it o
Espí
c
a
ris to
u s C
Jes
e

A NOVA ALIANÇA:
Jo 14.6; Jo 3.3-7; 1Co 2.14-15

Figura - 3

O Arrependimento

1. Definições do verbo arrepender-se:

a) Sentir tristeza por uma atitude tomada;
b) Mudar de atitude. (Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida)

ARREPENDIMENTO + FÉ EM JESUS CRISTO

= CONVERSÃO = NOVO NASCIMENTO

O Novo Nascimento

1. Nossa vida espiritual inicia-se a partir do NOVO NASCIMENTO, sem o qual

ninguém entrará no reino de Deus.
Jo 3:3-7; Jo 5:24; 2Co 5:17
Quais são os resultados do arrependimento?
O arrependimento produz gozo no céu. (Lc 15.7,10)
O arrependimento traz perdão dos pecados. (Is 55:6-7; At 3:19)
Com o arrependimento o SENHOR nos concede o Espírito Santo. (At 2:38)

76
 Fazendo Discípulos
2. Novo nascimento produz vida nova, vida transformada
“E assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passa-
ram; eis que tudo se fez novo.” (2Co 5:17)

3. O “nascido de novo” é uma nova criação de Deus(=filho) que passou por

uma visível mudança. Entretanto, para que essa mudança seja notória, é
necessário seguir as orientações do Espírito Santo contidas na Palavra de
Deus, tais como:
• Desejar intensamente o verdadeiro alimento espiritual.
(1Pe 2:2; Mt 4:4; Jo 6:63)
• Guardar os mandamento de Deus, como sinal de amor a Ele.
(1Jo 2:3-5; Jo 14:21)
• Buscar a santidade
(Hb12:14; 1Pe 1:13-16; 1Ts 4:3,7; 1Ts 5:23)
• Amar as pessoas
(Jo 13:34-35; Jo 15:12,17; 1Jo 3:18)

Para Casa!
Ler o Evangelho Segundo João

Quando você sentir-se indigno, é quando você

começou a crescer e está aproximando-se de Deus.

77
Fazendo Discípulos

Aula 06 - As ordenanças: Batismo e Santa Ceia

No período do Antigo Testamento, o povo de Deus (Israel) vivia exclusiva-
mente sob as leis de Deus, as quais o SENHOR havia ordenado a Moisés, para
que este as deixasse escrita ao povo.
Em Êxodo capítulo 20, ficaram escritos os 10 mandamentos, que represen-
tavam a “base”, o “esqueleto”, a “espinha dorsal” da Lei.
Do ponto de vista didático, podemos dividir as Leis de Deus em três aspec-
tos, todos esses abrangidos pelos 10 mandamentos, a saber:
1º aspecto: Ex 20.3-7 - trata do relacionamento do homem para com Deus
(relacionamento vertical);
2º aspecto: Ex 20.8-11 - trata da parte cerimonial da Lei (ordenanças, ce-
rimônias, rituais). Esse aspecto cerimonial também é descrito no Livro de
Levítico (Lv 11 - sobre animais puros e imundos; Lv 16 - sobre sangue de ani-
mais para expiação de pecados, Lv 23 - sobre as festas solenes, o sábado etc)
3º aspecto: Ex 20.12-17 - trata do relacionamento do homem para com seu
semelhante (relacionamento social).
Essa divisão didática é para entendermos que as Leis de Deus contidas no
Antigo Testamento permanecem em vigor mesmo nos dias de hoje, exceto os
ASPECTOS CERIMONIAIS da Lei, porque esses foram cumpridos na pessoa de
JESUS CRISTO, ao ser cravado na cruz, derramando seu próprio sangue. Ef 2.13-16
Nosso sábado (descanso) não está pautado mais em um dia da semana,
mas sim, numa pessoa, JESUS CRISTO! Mt 11.29

O Batismo

JESUS deixou-nos somente duas ordenanças em forma de cerimônia: o Ba-

tismo e a Ceia.
Batismo é uma palavra que vem do grego, significando “imersão”, “mergulho”.
O Batismo é uma cerimônia realizada para externalizar algo que aconteceu,
em decorrência da fé, no interior da pessoa; o batismo é a confirmação pública
da fé; simboliza o sepultamento do velho homem(homem natural) - 1Co2.14-15
- e a ressurreição do nascido de novo(homem espiritual) - Rm 6.4; Cl 2.12

78
 Fazendo Discípulos

O próprio JESUS CRISTO foi batizado, deixando-nos o exemplo de obediên-

cia a ser seguido. Mt 3.13-15; Mc 16.15-16
Requisitos para uma pessoa ser batizada: CRER QUE JESUS É O FILHO DE
DEUS e ARREPENDER-SE DE SEUS PECADOS. At 8.36-38
O Batismo não salva, mas quem é salvo deve ser batizado, por obediência à
Palavra de Deus. Mc 16.16
A Bíblia não relata batismo de crianças, pelo fato de que uma criança que
não tem consciência de seus atos não tem do que se arrepender. O próprio
JESUS CRISTO foi batizado quando tinha cerca de 30 anos de idade. Lc 3.23.
O Batismo oficializa o ingresso do cristão no Corpo de Cristo – na Igreja, pro-
porcionando-lhe a oportunidade do exercício de um Ministério (serviço cristão).
O Batismo é para aqueles que realmente querem um compromisso com a
Palavra e com a obra de Deus.

A Santa Ceia

A Santa Ceia foi a cerimônia deixada por JESUS como um memorial (lem-
brança) da sua morte e ressurreição. Foi por meio da morte e ressurreição de
Cristo que fomos resgatados (libertados) do mundo (reino das trevas) para o
Reino de Deus.
Assim como o SENHOR ordenou ao povo de Israel que fizessem uma ce-
rimônia, em forma de festa – a Páscoa – para servir de memorial da libertação
do povo de Israel das garras de Faraó (Egito), assim também JESUS nos deixou a
cerimônia da Santa Ceia.

79
Fazendo Discípulos

Importância da Ceia na vida do Cristão: a Ceia traz comunhão entre os ir-

mãos e reaviva a esperança da volta de CRISTO, ficando fortalecidos espiritual-
mente aqueles que, com integridade, participam da cerimônia. 1Co 11.23-27
São símbolos básicos da Santa Ceia o pão, representando o corpo de JESUS
CRISTO, e o vinho, representando Seu sangue. (Mc 14.22-26; Jo 6.32-35)
Participam da Santa Ceia somente as pessoas batizadas.

As Palavras do Senhor Jesus sobre a Santa Ceia

Examine cuidadosamente as Palavras do Senhor Jesus na última ceia com os

apóstolos: “Este é o meu corpo”.
Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus falou du-
rante a última ceia. Examine Mateus 26.26, Marcos 14.22, Lucas 22.19 e I Coríntios
11 (23,24).
Jesus tomou o pão, agradeceu ao pai e partiu o pão dizendo: “FAZEI ISTO
EM MEMÓRIA DE MIM”. Este cálice representa a última e eterna aliança entre
Deus e os homens.
Ao cear estamos cumprindo esta eterna aliança e preparando-nos para a
viagem à Glória e ao infinito.

Para Casa!
Ler Atos dos Apóstolos

80
 Fazendo Discípulos

Aula 07 - A Igreja
No Livro dos Atos dos Apóstolos, tem-se a concretização da Igreja instituída
por JESUS.
Para melhor entendermos, é interessante recapitularmos como era o rela-
cionamento com Deus no período da Antiga Aliança (Antigo Testamento).

No Velho Testamento

No Velho Testamento (Antiga Aliança): relacionamento com DEUS.

Do ponto de vista espiritual, para fins didáticos, podemos afirmar que, antes
da vinda de CRISTO, quando Deus olhava para a Terra, seus olhos contempla-
vam somente dois tipos de povos: Os Judeus (Israel) e os Gentios (outros povos).
Deus escolheu um povo, uma nação (Israel); fez uma aliança com Israel para:
- Manifestar seu poder em Israel e através de Israel.
- Deixar a Palavra de Deus impressa (escrita) através de Israel.
- Enviar o Messias (Salvador) através de Israel.
Para um gentio entrar na aliança com DEUS era obrigatória a circuncisão.
Gn 17.9-13
Antigo Testamento (Antiga Aliança) Período da Lei (aproximadamente de
1.400 a.C até 33 d.C)
No período do Antigo Testamento, durante a peregrinação pelo deserto
após a saída do Egito, os judeus se reuniam formalmente (oficialmente) perante
o Tabernáculo (templo móvel). +-1.400 a.C - Ex 25.8.

81
Fazendo Discípulos
O Tabernáculo era dividido em três compartimentos (cômodos): ÁTRIO,
LUGAR SANTO e SANTO DOS SANTOS, tal como ilustrado nas fi guras abaixo.

Arca da Santo dos Santos

Aliança
Véu
Mesa dos
Pães da Lugar Santo
Preposição

Bacia de Bronze

Altar do Átrio
Sacrifício

Povo do Arraial

82
 Fazendo Discípulos
Quando chegaram à Terra Prometida (Canaã), as reuniões ocorriam no
Templo, construído em Jerusalém pelo rei Salomão. +- 950 a.C. 1Re 6.1-10. O
Templo tinha a mesma divisão do Tabernáculo.
No período do Antigo Testamento, o Espírito Santo não habitava (não fazia
morada) dentro de todos; somente juízes, reis, profetas e sacerdotes tinham esse
privilégio.
A CRUZ (sacrifício de JESUS) marca o fim da Antiga Aliança (Antigo Tes-
tamento) e dá início à NOVA ALIANÇA(NOVO TESTAMENTO), por meio do
sangue de Cristo.

No Novo Testamento

Para entrar na Nova Aliança com DEUS: somente por meio de

JESUS CRISTO.
Agora, DEUS olha para a Terra e vê não mais só dois
povos(Judeus e Gentios). Agora o SENHOR olha para
Terra e vê: JUDEUS, GENTIOS (outros povos) e IGREJA
(formada de judeus e gentios)
Na Nova Aliança (Novo Testamento) Deus não es-
colheu uma nação, um povo, como fez quando escolheu Israel; hoje o SENHOR
escolheu cada indivíduo, cada pessoa, para ter um relacionamento íntimo com
ELE; relacionamento tão íntimo a ponto de o próprio DEUS, na pessoa do Espí-
rito Santo, vir fazer morada dentro de nós!!!!!
Jo 14.23; Rm 8.9-11; 1Co 3.16-17

O VÉU DO SANTUÁRIO SE RASGOU. AGORA, NÃO SOMENTE O SUMO

SACERDOTE TEM ACESSO AO SANTO DOS SANTOS, À PRESENÇA DO PAI,
MAS TAMBÉM TODOS NÓS. ALELUIA!!!!!! Mt 27.51

A Igreja Propriamente Dita

Em Mt 16.18 - Instituição da Igreja

Em Atos 2.1-4 - Concretização/formação da Igreja, com a descida do Espírito
Santo.
Igreja: palavra que vem do grego “enkklesía” = “assembléia”

83
Fazendo Discípulos
Precisamos diferenciar:
Templo: construção de tijolo/madeira (igreja batista, igreja presbiteriana,
igreja assembléia de Deus, igreja sagrado coração de Jesus etc...) = igreja visível.
Templo (tabernáculo): Morada, habitação=Igreja invisível(a que será leva-
da,quando JESUS voltar).
A principal atribuição da Igreja é anunciar, divulgar a mensagem do Evange-
lho (boas novas).
*O Evangelho é a base da Igreja; a Igreja existe por causa do Evangelho e
para anunciar o Evangelho. Não haveria gente salva (Igreja) sem a divulgação do
Evangelho - Jo 3.16
Evangelho significa BOAS NOVAS. Boa nova da salvação® 1Co 15.1-4
Títulos (nomes) bíblicos atribuídos à Igreja:
Noiva/Esposa de Cristo - 2Co 11.2; Mt 25.1-13
Corpo de Cristo - 1Co 12.27; Cl 1.18-a, 24

Para Casa!
Ler o Evangelho Segundo Mateus

84
 Fazendo Discípulos

Aula 08 - O arrebatamento da Igreja

A Bíblia nos relata eventos que ocorrerão antes da segunda vinda de Cris-
to; um deles é o Arrebatamento, tema que abordaremos nesta breve aula.

1. A 2ª vinda de JESUS CRISTO.

Lc 21.25-28
Redenção (Remir ou Redimir): adquirir de novo; resgatar.
A desobediencia de Adão, no Éden, permitiu (deu legalidade para) que Sa-
tanás pudesse “seqüestrar” a alma/espírito do ser humano, fazendo-o escravo
do pecado. Esse “seqüestro” durou até que se cumprisse a profecia acerca da
redenção (resgate) espiritual do homem, proporcionada pelo derramamento do
sangue de CRISTO na cruz do Calvário. O preço do resgate foi caro, mas JESUS se
dispôs a pagá-lo, dando sua própria vida em nosso favor.
Nosso resgate já foi pago na cruz. JESUS pagou adiantado. Ele virá novamen-
te para nos levar pra junto Dele eternamente!!!!
Mt 24.5, 24.23-28, 24.30-31(Ap 1.7); At 1.09-11.

2. Quando JESUS voltar ocorrerá o ARREBATAMENTO.

Arrebatamento (Arrebatar): tirar com violência ou força; levar com ímpeto
(ou seja, repentinamente).

3. Quando isso ocorrerá??

Mt 24.35-44 - Leia o Capítulo X e entenda os sinais que marcam a vinda do
Senhor.

4. Como será:
1Co 15.35-49 - 1º: Os mortos em CRISTO = ressurreição.
1Co 15.51-58 - 2º: Os vivos que estiverem salvos (remidos, resgatados pelo
sangue de CRISTO, que limpa o pecado), ou seja, aqueles que têm o selo(a marca
de Deus = Espírito Santo).
Ef 1.12-14, Ef 4.30; 2Co 1.21-22.
Ap 22.20
MARANATA = Vem, Senhor JESUS.

Reflexão:
Será que, se JESUS voltasse agora, eu seria arrebatado???
Para Casa!
Ler o Evangelho Segundo Marcos

85
Fazendo Discípulos

Aula 09 - Contribuindo com a obra de Deus

A Igreja moderna conta com um desafio que, em muitos casos, acaba se
tornando um barreira para o crescimento espiritual daqueles que a agregam:
Ensinar os Membros a Servirem.
Muitos Cristãos, por uma questão de comodismo, querem integrar as Igrejas
meramente como agentes passivos, ou seja, querem tão somente receber, rece-
ber e receber de Deus, esquecendo-se do que a própria Palavra nos recomenda:
“Mais bem-aventurado é dar que receber”. At 20.35
Objetivando contribuir com nosso crescimento espiritual, veremos a seguir
algumas maneiras de como nos engajar na Obra de Deus ativamente, seguindo o
modelo deixado pelo próprio Senhor JESUS: SERVINDO, ABENÇOANDO, FRU-
TIFICANDO no Reino Espiritual.

Como podemos contribuir com a obra de Deus?

1. Trabalhando diretamente na obra, ou seja,

exercendo um Ministério na Igreja.

2. Trabalhando indiretamente na obra:

Orando: Cobrindo de oração os que estão à frente da batalha, ou seja, in-

tercedendo(orando em favor de outro).

O poder da intercessão

Oração da Igreja
At 12.5, 11-12 (Pedro é libertado da prisão)

Oração individual
Gn 18.22-33; 19.29 (Ló é poupado graças à oração de Abraão)

Financiando: disponibilizando recursos financeiros para a manutenção da

obra de Deus e o sustento material daqueles que vivem integralmente para a obra.
Dízimos e Ofertas - Ml 3.8-11

86
 Fazendo Discípulos
Conceitos:

Dízimo: DÉCIMA parte.(dicionário Aurélio)

Oferta: ato de oferecer(-se); oferecimento. (dicionário Aurélio)

Quatro razões para entregar o dízimo e dar ofertas

1. Porque o dízimo e a oferta não nos pertencem, mas sim, pertencem ao Se-
nhor. (Ml 3.8-9)
Dízimo não se dá, se devolve, pois não nos pertence. 10% são para obra de
Deus; 90% são nossos.
Oferta é que é dada, conforme a liberalidade de cada um. (2Co 9.7)
Dízimos e ofertas são para suprimento material da obra de Deus. (Ml 3.10a)

2. Porque é um mandamento (Ml 3.10a), obedecido mesmo antes de haver

leis escritas (Gn 28.20-22).

3. Para aprendermos a exercitar a nossa fé no Senhor (Ml 3 : 10b)

4. Para recebermos a proteção de nossas finanças de um demônio que age

nessa área (financeira), o qual a Bíblia chama de “devorador”. (Ml 3.11)
Dízimo = Proteção Ofertas = Multiplicação

Deus quer que sejamos fiéis e obedientes, desprendidos do dinheiro e aten-

tos às necessidades uns dos outros. Para isso precisamos ter fé de que Ele cui-
da de nós; devemos depender Dele para nosso sustento. Precisamos saber que
nosso sustento e nossa segurança vêm do Senhor, e não do nosso dinheiro, do
nosso salário, da nossa capacidade, dos nossos bens acumulados..
O objetivo de Deus não é nos tornar ricos, mas sim nos tornar semelhantes
a Jesus: interessados com a vida espiritual (eternidade) e desprendidos do dinhei-
ro; atentos às necessidades da Igreja e do próximo.
O coração daquele que crê e obedece a Jesus não deve estar no dinheiro, e
sim no Senhor.
Mt 6.19-21; 1Tm 6.17-19 (1 Tm 6.7-10)

Para Casa!
Ler o Evangelho Segundo Lucas

87
Fazendo Discípulos

A Verdade Bíblica sobre o Dízimo

TEXTO ÁUREO: Gn. 28:22

...E a pedra,que erigi por coluna, será a casa de Deus; e, de tudo quanto me
concederes, certamente eu te darei o dízimo.

DEFINIÇÃO:

A palavra hebraica para “dízimo” significa literalmente “a decima parte”.

O QUE É DÍZIMO

É um ato espiritual no qual um cristão, procurando ser fiel a Deus, coloca à

parte, pelo menos dez por cento de suas rendas, como um reconhecimento das
dádivas divinas; ele reconhece, assim, que Deus é o senhor de todas as fontes
terrenas. Portanto, entregar o dízimo não é comprar favores de Deus, mas, pagar
tributo ao Pai Celestial que é a fonte de toda a possessão material. Quando um
cristão reconhece as dádivas de Deus, separando um décimo dos seus rendi-
mentos, expressa assim sua convicção de que Deus é o doador de tudo quanto
ele tem.

POSSES MATERIAS:

Deus é o dono das posses materias que são confiadas ao homem, o

título final da prosperidade ou dinheiro não fica com o homem, mas com
Deus.
O homem pode ser um mordomo destas possessões durante muitos anos;
no entanto, ele deve inevitavelmente entregar aqueles títulos e bens no fim de
sua vida terrena, e sua posse passa, então, à guarda de alguma outra pessoa. Por-
tanto, o homem não possui o mundo material; ele é meramente um mordomo.
I Tm. 6:7-10

88
 Fazendo Discípulos
ORIGEM DO DÍZIMO

a) o dízimo antes da lei

O costume de dar dízimo não se originou com a Lei Mosaica.
É uma prática antiquíssima, tão antiga como a raça humana. No Éden já
vemos sua aplicação, como princípio de Deus.
Desde a antiguidade o dízimo era reconhecido pelos homens como porção
devida a Deus. Gn. 14:18-20

b) o dízimo incorporado à lei mosaica

1. Lv.27:30-32 O dever de dízimar
2. Nm. 18:21-32 A finalidade do dízimo
3. Dt. 14:22-29 A beneficência

c) o dízimo no Novo Testamento

O que entrega o dízimo pela lei, entrega por obrigação. Mas, no Novo Tes-
tamento, período da graça, entrega-se por amor, com prazer e com alegria. As
contribuições passam a ser voluntárias, dando lugar a verdadeira generosidade e
possibilitando a libertação do espírito de mesquinhez.

PRINCÍPIOS DA ENTREGA

1) Entregar-se primeiramente ao Senhor

II Co. 8:5.

2) Entregar, dízimo e oferta, de boa vontade

II Co 8:3-12.

3) Entregar dízimo e oferta com alegria

II Co. 9:7

4) Entregar, dízimo e oferta, com generosidade e com liberdade

II Co. 8:2; II Co 9:5; Rm. 12.8.

89
Fazendo Discípulos
5) Entregar, dízimo e oferta, proporcionalmente
II Co. 9:6; 8:14-15.

6) Entregar,dízimo e oferta, sistematicamente

II Co 9:7

7) Entregar, dízimo e oferta, com gratidão

II Co 9:11-12

A CASA DO TESOURO

A ordem é para trazer “os dízimos” à Casa do Tesouro, que é à Casa de Deus,
ninguém tem direito de dispor do dízimo. Ele é de Deus e deve ser entregue a
igreja de Deus. Não temos o direito de retê-lo e nem administrá-lo. Ml. 3:10. A
“Casa do Tesouro” é a igreja que congregamos e o local onde oferecemos cultos
a Deus.
O cristão precisa entender que o dízimo é ato de fé, e sem fé é impossível
agradar a Deus. Contudo muitos são infiéis a Deus, gerando prejuízos espirituais
para si e para o desenvolvimento da Igreja do Senhor.
Dízimo não é sobra, mas primícias. Pv. 3:9-10 Deus não se agrada de sobras
e nem de sementes quebradas.
Se não formos fiéis ao Senhor jamais experimentaremos a benção do acrés-
cimo (Mt. 6:33). Nunca sobrará nada de nosso salário. Ag.1:6.
Precisamos ter em mente que tudo que somos e temos pertence a Deus.
Sl. 24:1.
Dar o dízimo é uma forma de aprender que Deus ocupa o primeiro lugar na
nossa vida. Sl.96:8.
Somos carentes daquilo que não entregamos.

ADMINISTRAÇÃO PELA IGREJA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS

Em nossos dias o mandamento do dízimo esta desgastado e é visto pela

sociedade como um meio de explorar a fé dos mais simples e dos desesperados.
Esta visão deturpada nasceu em decorrência dos exageros praticados por

90
 Fazendo Discípulos
alguns pregadores que não observam os princípios de Deus em suas vidas, e
literalmente, roubam os servos ao fazerem promessas mirabolantes de riquezas
e prosperidades advindas da entrega do dízimo.
É lamentável também a constatação de que o “Dinheiro do Senhor” é usado
por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situa-
ções” que não beneficiam a obra do Senhor. Mas todos estes prestarão contas a
Deus por suas ações pecaminosas.
É obrigação de todos os membros da igreja ajudar na administração dos re-
cursos da igreja: cuidando para que não haja desperdícios; evitando danificar os
bens da igreja; acompanhando os gastos da igreja, verificando os balanços; con-
versando com os pastores e gestores de recursos para que saibam como estão
sendo feitas as despesas e onde estão sendo aplicados os recursos da igreja,etc.
O dinheiro dos dízimos e ofertas deve ser usado para:

1. Expansão do evangelho do Reino de Deus;

2. Sustento da igreja local;
3. Sustento dos pastores e obreiros com dedicação integral. Este é um prin-
cípio estabelecido por Deus;
4. Manutenção de obras missionárias locais e não locais;
5. Assistência aos pobres e necessitados, tanto os de dentro da igreja como
os de fora.

UM ATO DE ADORAÇÃO

A entrega dos dízimos e das ofertas deve ser considerada pelo cristão como
ato de adoração e louvor declarado a Deus, motivados pelo amor, gratidão e fi-
delidade. Os que entregam os seus dízimos e ofertas com alegria, com fé e cons-
ciência podem e devem se considerar privilegiados, pois fazem parte do Exército
do Senhor Jesus e ele próprio era dizimista.

JESUS ERA DIZIMISTA

1. Educado num lar judeu, piedoso e temente a Deus (os Judeus piedosos
eram dizimistas)

91
Fazendo Discípulos
2. Jesus não veio revogar a lei e os profetas e sim cumpri-la
3. Os inimigos de Jesus nunca o acusaram de violar a Lei Mosaica do dízimo
4. O talmude proibia a um fariseu zeloso de sentar a mesa de um fariseu não
dizimista. Os fariseus sentaram à mesa com Jesus.

Frequentou a sinagoga pelo menos 20 anos e Jesus vivenciou o dízimo e foi

além, pois abriu mão de toda a sua honra, glória, poder e riqueza e se fez pobre,
sacrificando a sua vida por amor a cada um de nós. II Co 8:9.

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

REFERÊNCIAS BÍBLICAS
Mt. 23:23; Hb. 7:1-10; Lc. 20:21-26

92
 Fazendo Discípulos

Aula 10 - Autoridade Espiritual

Recapitulando

corpo = matéria física ADÃO

alma = sede do intelecto
(razão), emoções (sentimentos) c
e vontades. ——> Alma (carne,
natureza humana) Mt. 26.41
a
e
DEUS
espírito = responsável pelo
contato com o Reino
Espiritual. Jo 4.23-24

Figura - 1

A QUEDA

c
a
e
DEUS
Figura - 2

A QUEDA:
Gn 2.16-17; Rm 5.12; 1Co 15.21-22

MORTE FÍSICA E MORTE ESPIRITUAL:

Rm 6.22-23
A NOVA ALIANÇA

c
a
e
Espírito Santo DEUS
Jesus Cristo
A NOVA ALIANÇA:
Jo 14.6; Jo 3.3-7; 1Co 2.14-15

Figura - 3

93
Fazendo Discípulos
1. O REINO ESPIRITUAL

JESUS SATANÁS
REINOS DE DEUS REINO DAS TREVAS

Santo Demônios
Espírito c c
a a
e e
CRISTO NOS LIBERTOU:
Cl 1.13-14; 1 Pe 2.9
NOSSA BATALHA
(LUTA):
2 Co 10.3-6; Ef 6.10-12

2. AUTORIDADE NO REINO ESPIRITUAL

Reino de Deus Reino das Trevas

Autoridade de Jesus:
Mt 28.18
2Co 4.3-4
Jesus nos transferiu
Jo 12.31 e 14.30
sua Autoridade
Mc 16.17-18
Jo 14.12-13

94
 Fazendo Discípulos
Devemos levar em consideração dois aspectos da autoridade no Reino do
Espírito:
Ponto de vista individual: Mc 16.17
Ponto de vista coletivo (Igreja): Mt 16.18b
Apesar de individualmente termos autoridade no Reino Espiritual, o aspec-
to coletivo da autoridade proporcionará uma força tamanha a nosso favor, da
qual não podemos abrir mão.
Lv 26.7-9 – SINERGISMO ESPIRITUAL (cooperação de forças)

Além desse sinergismo espiritual, precisamos entender que o ato de congre-

garmos e de nos submetermos a uma autoridade espiritual, exemplo, um Pastor
constituído por Deus, nos proporciona algo que é imprescindível para qualquer
Cristão: UMA COBERTURA ESPIRITUAL.

Perdendo a Autoridade

1. Obras da Carne:
Gl 5.16-21; Rm 8.5-9

2. Ausência de fé e de consagração:
Mt 17.14-21

3. Consequência da Falta de Autoridade Espiritual:

At 19.13-16

A Chave da Vitória

BUSCAR SANTIDADE = SANTIFICAÇÃO

Lv 19.1; Js 3.5; Hb 12.14; 1Ts 4.3 e 7 - 5.23; 2Co 7.1

VIDA SANTIFICADA = AUTORIDADE RECONHECIDA

Mc 1.23-27

95
Fazendo Discípulos
Conclusão

Quem tem fé não pode ter medo das circunstancias adversas,

ama o desafio do impossível e ri das improbabilidades.

OBEDIÊNCIA, SUBMISSÃO A DEUS (À PALAVRA)

Leia: Tiago 4:7.

Sugestão!
Ler , na sequência , de Romanos (após Atos) até Judas (antes de Apocalipse)

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR.” Os 6.3a

Essas dez aulas ilustradas tiveram como objetivo impulsionar o avanço de

nosso crescimento espiritual. Nesse curto período, tivemos a oportunidade de
aprendermos conceitos elementares para nossa caminhada Cristã, os quais serão
de grande valia para o restante da nossa jornada.
O próximo passo é o Batismo nas Águas.
É preciso crescer, amadurecer, dar frutos, ou seja, cumprir o “IDE” do Senhor
JESUS, compartilhar as Boas Novas (Evangelho).
Se você conseguiu chegar até aqui, é porque o plano de DEUS começou a se
realizar em sua vida. Para que esse plano se concretize na íntegra, não pare, não
desista, persevere, o SENHOR é por nós!!!

O covarde quer voltar ao Egito, o murmurador morre no

deserto, o vencedor mata os gigantes e ocupa suas terras.

96
 Fazendo Discípulos
A IMPORTÂNCIA DO DESERTO

O deserto tem seus encantos, é o único lugar que Deus manda o maná
e o único lugar que aprendemos a depender só de Deus. O deserto é o ca-
minho obrigatório para Canaã, mas o deserto não é um lugar para morar,
é um lugar para passar, nós determinamos o tempo que passamos no de-
serto. “Preciso trazer a mente, somente aquilo que traz esperança, porque
novas são todas as manhãs” Jeremias escreveu isto dentro de uma caverna,
se você está no deserto, sonhe com o Palácio. Se você está lendo este texto
e está no deserto, o Senhor está te provando, veja a Palavra do Senhor:

“Eu te coloquei no deserto para saber

o que existia em seu coração”.
Deut. 8:2

Não permita que uma perda o tire do combate, tampouco se

lamente, verifique primeiro se não foi um livramento.

O verdadeiro pastor adquire a autoridade

obedecendo e experimentando o alimento primeiro.
Você é um líder? Então estude o questionário,
a seguir, antes de debater com seus liderados.

97
Fazendo Discípulos

IMPORTANTE

As igrejas que mais multiplicaram seus membros fazendo uso

deste livro, adotam os métodos a seguir:

• O pastor estuda previamente o capítulo V e depois se reune

com todos os membros que possuem o livro e respondem
juntos o capítulo em lide;
• São 10 sessões de 2 horas por sessão em média;
• Encerradas as 10 sessões, o pastor desafia os participantes a
iniciar seus respectivos discipulados com base no capítulo IV;
• Na prática, alguns participantes iniciam seus grupos com 1
à 12 participantes, que algumas igrejas chamam de células,
pequenos grupos ou grupo de estudo. O título não importa,
o que importa é que a igreja cumpra o Ide do Senhor Jesus;
• Na prática, a maioria dos membros se envolvem, edificam
seus grupos e levam seus discípulos para a classe de batismo;
• Leia na quarta capa o depoimento do Pr. Neto Batichote e
constate os resultados práticos deste trabalho.

98
 Fazendo Discípulos

Capítulo V

Compreendendo o Batismo Bíblico

10 lições obrigatórias para passar pelas águas.
 Fazendo Discípulos

Lições obrigatórias para o discipulador e para os discípulos

A bíblia é a plenitude mais profunda de todas as coisas.

Esta é a oportunidade de você ter um confronto com as Escrituras Sagradas.

São estudos bíblicos preparados especialmente para ajudá-lo a tornar-se um
discípulo e posteriormente um discipulador, de acordo com a Palavra de Deus.
Mateus 28:19-20 diz: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado.” São ao todo dez lições, introduções e comentários,
baseados na Bíblia e com aplicações práticas, para que o discípulo passe a exa-
minar as escrituras, e livremente possa decidir cumprir a ordenança do Senhor
Jesus, o batismo nas águas.
É fundamental que o discípulo que desejar responder os capítulos formula-
dos seja acompanhado por um discipulador, que já respondeu os questionários.
Os questionários foram montados na plenitude da direção do Espírito San-
to, extraídos das melhores interpretações textuais, catalogadas em vários estu-
dos bíblicos. São também próprios para os que desejam um confronto com as
Escrituras. Trata-se de um instrumento eficaz, testado e utilizado por inúmeras
igrejas e útil para aqueles que já passaram pelas águas, mas não dispuseram de
um curso completo de discipulado.
O discipulador deve responder primeiro as 10 lições e a seguir en-
tregá-los aos novos convertidos para que o discípulo assuma volunta-
riamente o compromisso de responder os questionários, fazendo uso de
sua própria Bíblia. ...Ore antes de iniciar o compromisso mais importante de
sua vida.
Os pastores que assumem responder as dez lições junto com os
membros, geram crescimento na igreja. Na prática, são dez reuniões,
uma por semana. (Veja o resumo na pág. 98)

101
Fazendo Discípulos

Lição 1
O Propósito das Escrituras
Apanhe sua Bíblia, caneta e dedique pelo menos
40 minutos diários para responder cada capítulo

Quem é o autor da bíblia? A bíblia mesma responde:

II Timóteo 3:16; II Pedro 1:21; Jeremias 30:2; Efésios 6:17

Qual o Propósito das Escrituras?

1. Que o homem LEIA a sua Palavra
Isaías 34:16; Apocalipse 22:10; Marcos 16:15-16
2. Que o homem RECEBA a sua Palavra
Deuteronômio 11:18-20; Lucas 11:27-28
3. Que o homem GUARDE a sua Palavra
Apocalipse 1:3
4. Que o homem OBEDEÇA a sua Palavra
Josué 1:8; Marcos 4:2-9, 14-20

Se você é candidato ao batismo ou já passou pelas águas e não fez o curso

de batismo, abra a sua Bíblia e responda o questionário a seguir. Abaixe a cabeça
para poder voar alto.

As águias nos ensinam a sermos humildes.

Antes de seus grandes vôos elas abaixam a cabeça.

Questionário

1. Quando os homens escreviam as Escrituras, quem os direcionava?

II Pedro 1:21
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102
 Fazendo Discípulos
2. Qual o propósito das Escrituras? II Timóteo 3:16
___________________________________________________________________________________________________________

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3. O que aprendemos em Mateus 24:35?

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O vencedor nunca desiste, vá em frente.

4. O que devemos buscar e fazer de acordo com Isaías 34:16?

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5. Por que Jesus disse que é bem aventurado aquele que lê, ouve e guarda a
Sua Palavra? Apocalipse 1:3
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6. O que aprendemos em Atos 17:11?

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103
Fazendo Discípulos

É melhor as lágrimas da verdade que caem para depois curar,

do que a mentira que ilude para depois matar.

7. A quem Jesus compara aquele que não pratica a Sua Palavra?

Mateus 7:24-27
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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8. O que leva os homens a errarem com mais frequência? Mateus 22:29

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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9. A que grupo de pessoas pertencem aqueles que não são ouvidos e rejei-
tam a Palavra de Deus? João 8:47; João 12:48
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

10. Qual a advetência que nos é feita em Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:6; e
Apocalipse 22:18-19?
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104
 Fazendo Discípulos

Lição 2
A Volta Triunfal de Cristo
2ª Vinda de Cristo
2.1. Por que devemos esperar a volta de jesus?
O Novo Testamento fala aproximadamente 300 vezes sobre a volta de
Jesus. Traga a sua mente só aquilo que traz esperança. Lm 3.21.

Responda este QUESTIONÁRIO. Abra sua Bíblia.

Quanto maior o sonho impossível, maior a

sua oportunidade de exercitar sua fé e provar
que não existe impossível para aquele que crê.

1. O que Jesus disse sobre as moradas que existem no céu? João 14:1-3
___________________________________________________________________________________________________________

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2. O que os anjos falaram a respeito da volta de Jesus? Atos 1:10-11

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3. A volta de Jesus vai acontecer mesmo? Hebreus 10:37

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105
Fazendo Discípulos
4. Quando vai acontecer a volta de Jesus? Mateus 24:36;
I Tessalonicenses 5:2
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___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

Nossos pensamentos geram nossas decisões, nossas decisões

moldam nosso caráter. Nosso caráter é nosso destino.

2.2. O dilúvio dos dias de Noé e a vinda de Jesus.

Gênesis 6:13-14; 19-22;7:1-16.

Responda este QUESTIONÁRIO. Abra sua Bíblia.

1. Qual foi o meio de salvação nos dias do dilúvio? Mateus 24:38

___________________________________________________________________________________________________________

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2. E quem é a nossa arca hoje? João 10:9

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106
 Fazendo Discípulos
3. Que advertência Jesus nos faz hoje? Mateus 24:37-44
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4. Noé e sua família foram salvos, mas o povo de seu tempo não foi, por quê?
Mateus 24:38-39
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5. O cristão será apanhado de surpresa? I Tessalonicenses 5:4-5

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2.3. A vinda de Jesus: um dos grandes assuntos da bíblia

1. O que vai acontecer na volta de Jesus? Lucas 17:34-36

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Se Deus não quer, eu não quero, se for demorar, eu espero.

Tudo tem seu tempo determinado.” Eclesiastes 3.1.

107
Fazendo Discípulos

Nunca se esqueça de seu discipulador.

A gratidão revela o caráter.

2. A que será semelhante o corpo dos salvos? Filipenses 3:20-21

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3. Para quem Jesus virá? Hebreus 9:28

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4. Que lição aprendemos em II Timóteo 4:8?

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5. Que advertência Jesus nos faz? Apocalipse 22:12-15

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As pessoas que têm o Espírito Santo transformam

lutas em treinamento e na solidão, aproveitam
para falar com Deus.

108
 Fazendo Discípulos

Lição 3
O Inferno

3. O FOGO ETERNO: Feito para o Diabo e seus seguidores.

Apocalipse 20:10-15; 21:8-14; 9:11.

O inferno é uma realidade percebida tarde demais.

QUESTIONÁRIO
Parabéns! Você já está na 3ª Lição! Faltam mais 7, não desista.

1. Existe realmente o Inferno? Mateus 18:8-9

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2. O que Jesus disse que acontece no Inferno? Marcos 9:47-48

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3. Para quem foi criado o Inferno? Mateus 25:41

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109
Fazendo Discípulos

Pecado é tudo aquilo que te faz mal, a alma sente e corrói.

O pecado te separa de Deus. Se não voltar ele te destrói.

4. Quais são os três personagens lançados no lago de fogo e enxofre, e como

serão atormentados? Apocalipse 20:10
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5. Quem será lançado no lago de fogo juntamente com a besta e o diabo?

Apocalipse 20:15
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6. Que tipo de pessoas serão lançadas no lago de fogo?

Apocalipse 21:8
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Não murmure por aquilo que lhe falta, desfrute daquilo que você
possui. Felicidade não é ter tudo, é não sentir falta de nada.

110
 Fazendo Discípulos
7. Quem não entrará no Reino de Deus? I Coríntios 6:9-10
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8. Quem recolherá o joio e qual o seu destino? Mateus 13:40-42

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É preciso discernir entre o joio e o trigo, muitos nos amam

pelo que somos, outros nos odeiam pelo mesmo motivo.

9. O que Jesus vai dizer aos que não obedeceram à Sua palavra?
Mateus 7:23
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10. O que você entendeu sobre a porta estreita e a porta larga? Mateus 7:13-14
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111
Fazendo Discípulos

O mundo vencemos com oração, a carne com jejuns, o diabo

com a Palavra, e discípulos fazemos com um caráter tratado.

11. Deus tem prazer em que o homem vá para o Inferno?

Ezequiel 18:23; II Pedro 3:9
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12. Por que a maioria dos pecadores se perde? João 3:19

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13. Qual é a vontade de Deus para o homem? João 6:40

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14. Como Deus provou que nos ama e não quer nossa perdição? João 3:16
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15. Que preço Jesus pagou, para nos livrar da condenação? Romanos 5:6-8
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112
 Fazendo Discípulos
16. Como se manifesta o amor de Deus? I João 3:16
___________________________________________________________________________________________________________

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17. O que acontecerá com aqueles que são justificados pelo sangue de Jesus?
Romanos 5:9
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18. Somos destinados por Deus para quê? I Tessalonicenses 5:9

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___________________________________________________________________________________________________________

Aquele que só é forte quando tudo dá certo,

é um sinal evidente de que é muito fraco.

19. Você já tem seu nome escrito no livro da vida? Apocalipse 20:15
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113
Fazendo Discípulos

Lição 4
O que acontecerá depois da Morte?

Faça esses exercícios com alegria. A esperança não morreu, ela ressuscitou
ao terceiro dia.

4. Onde passaremos a eternidade?

O que acontecerá depois da morte?

4.1. O que vai acontecer depois da morte?

• A alma não dorme na morte, mas permanece completamente cons-
ciente. Lucas 16:22-23.
• O corpo é como uma casa, da qual a alma e o espírito se mudam
depois da morte, para ir morar em outra casa, melhor ou pior. Gênesis
3:19; Eclesiastes 12:7; II Coríntios 5:1,8.

Questionário

A experiência tem nos mostrado que a maioria dos que chegam à 4ª lição,
concluem as demais. Parabéns! Faltam apenas 6 lições.

1. Qual a razão para crermos que somos eternos? João 11:23-26

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Errar é humano, persistir é uma escolha, reconhecer,

pedir perdão e se perdoar é o caráter sendo tratado.

114
 Fazendo Discípulos
2. Quando se dará nosso comparecimento no Tribunal de Cristo?
II Coríntios 5:10
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3. O que aprendemos sobre ressurreição em I Coríntios 15:51-52?

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Quando você for muito cobrado, é um sinal que

você tem talento e não está dando a resposta.

4. Todos ressuscitarão ao mesmo tempo? I Tessalonicenses 4:16-17;

Apocalipse 20:4-6
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115
Fazendo Discípulos
5. Como será o julgamento dos não salvos? Apocalipse 20:11-15
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6. Todos irão para o mesmo lugar na eternidade? Mateus 25:46

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4.2. Comparando o céu e o inferno:

O Céu ou o Inferno: um dos dois será o seu lar eterno!
Compare-os:

A vontade de Deus é que todos se salvem, mas a

decisão é nossa. Durante a vida determinamos
onde viveremos a eternidade.

O Céu
João 14:2
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116
 Fazendo Discípulos

Diante de circunstâncias adversas, nunca deixe de acreditar,

é na linha de fogo que os guerreiros se revelam.

1. Como é a Glória de Deus? Apocalipse 21:11

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2. Como é a Cidade Santa? Apocalipse 21:18

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3. O que ilumina a Cidade Santa? Apocalipse 21:23

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117
Fazendo Discípulos
4. O que não entrará na Cidade Santa? Apocalipse 21:27
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O Inferno
5. Quem será lançado no lago de fogo? Mateus 25:41
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6. O que aconteceu ao mendigo Lázaro e ao homem rico? Lucas 16:23

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___________________________________________________________________________________________________________

Pessoas cheias de si mesmas não tem espaço para

Deus, separe pelo menos uma hora por dia para
estar com Deus. Você nunca mais será o mesmo.

7. Para onde irão os inúteis:? Mateus 25:30

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118
 Fazendo Discípulos
8. Além do diabo, quem será lançado no lago de enxofre? Apocalipse 21:8
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___________________________________________________________________________________________________________

Tudo na vida é pela fé, inclusive a salvação.

A sua obra é do tamanho da sua fé.

4.3. Qual a importância da sua escolha?

Não culpe Deus por alguém ir para o inferno. Deus quer salvar a todos,
mas cada um deve escolher por si mesmo seu lugar na eternidade.

Questionário

1. O que Deus quer? I Timóteo 2:4-5; II Pedro 3:9

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2. Que proposta Deus faz ao homem? Deuteronômio 30:19

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___________________________________________________________________________________________________________

Não existem causas, e nem distância que nossa

oração não possa alcançar.

119
Fazendo Discípulos

Cada um prestará conta de suas próprias contas.

3. Se alguém morrer sem salvação ainda tem chance? Hebreus 9:27

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4. Alguém pode pagar a salvação de outros? Salmos 49:7-8

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5. Podemos estar errados, mesmo sendo sinceros? Provérbios 16:25

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6. Como conhecemos aqueles que são verdadeiramente profetas?

Mateus 8:13-23.
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120
 Fazendo Discípulos

Lição 5
O que é necessário para ser salvo?

1. Ouvir a palavra de Deus - Romanos 10:17 (a Palavra produz FÉ).

2. Arrepender-se - Marcos 1:14-15; Mateus 3:6-8; Lucas 24:44-48; Atos 26:19- 20;
Atos 17:30-31; II Pedro 3:9; II Coríntios 7:10.

3. Todos são pecadores e precisam de arrependimento

Romanos 3:9-12, 23
(Veja a parábola do filho pródigo - Lucas 15:11-32)

4. Colocar a fé em Jesus Cristo - João 3:14-15

(relacionar com Números 21:4-9); Atos 16:31

5. JESUS é o único que nos pode salvar - Ele levou sobre si, na cruz, os nossos
pecados: João 14:6; I Timóteo 2:5-6; João 6:51

6. Ir a JESUS e se entregar a Ele - Mateus 11:28-30

7. Receber Jesus Cristo como Salvador - Lucas 19:1-10

8. Abrir a porta do coração para JESUS - Apocalipse 3:20

9. Confiar na Salvação que DEUS nos concede - João 10:27-30

10. Você, com sua boca, convidar a JESUS CRISTO para ser seu SALVADOR e
SENHOR - Romanos 10:4-10

Seu inimigo é aquele que alimenta sua duvida, seu amigo é

aquele que quando lhe falta a fé ele ora e acredita por você.

121
Fazendo Discípulos
Questionário

1. Como nasce a fé no coração? Romanos 10:17

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2. Como Jesus iniciou sua pregação? Mateus 4:17

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Quando você tem Deus em todos os seus planos,

Deus cuida de suas causas.

3. O que o apóstolo Pedro disse que cada um tem que fazer? Atos 2:38
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4. O que Isaías disse que cada um tem que fazer? Isaías 55:6
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122
 Fazendo Discípulos

O deserto tem seus encantos, além de ser o único lugar

que cai o maná, é o único lugar que aprendemos
a depender somente de Deus.

5. Em quem Paulo disse que devemos colocar a fé? Atos 20:21

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6. O que recebem aqueles que se convertem e passam a confiar em Jesus?

Atos 10:41-43
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7. O que Jesus levou sobre si na cruz? I Pedro 2:24

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Às vezes as coisas não fluem como planejamos.

É assim mesmo... Confie que Deus está no controle e cuida
de nós melhor do que tudo aquilo que imaginamos.

123
Fazendo Discípulos
8. A quem Jesus mandou pregar o Evangelho? Marcos 16:15
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9. O que é necessário para alguém se tornar filho de DEUS? João 1:12

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Procure sempre levantar os que estão caídos, o Pai

que nos vê em oculto se encarrega de nos manter em pé.

10. Como faremos para cear com o Senhor:

Apocalipse 3:20; João 10:27
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124
 Fazendo Discípulos

Às vezes, é preciso deixar muitas coisas

para trás para poder seguir em frente.

11. Podemos confiar na doutrina romana? Em seus deuses? Em seus ídolos?

Existem outros meios de salvação além de JESUS? Vejamos: João 14:6
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12. Há salvação em outro nome além do de Jesus? Atos 4:12

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A Bíblia é maior do que todas as religiões

125
Fazendo Discípulos

Quando acontecer tudo ao contrário de suas expectativas,

não se abata. e nem desanime, Deus está no controle
de tudo. Ele cuida de suas causas.

13. O que Jesus Cristo é? I Timóteo 2:5-6

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14. O que pode te libertar, segundo João, é? João 8:36

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15. Por que devemos dar Glórias ao nome de Deus? Salmo 115
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O vencedor nunca desiste. Perdedor não é

aquele que foi a nocaute e sim aquele que desistiu.

Faltam apenas 6 lições, vamos em frente.

126
 Fazendo Discípulos

Lição 6
O Plano de Deus para a Salvação

6.1. O pecador precisa reconhecer sua condição diante de Deus.

Questionário

Se você caiu não se justifique, isso é coisa de

hipócrita. Levante-se, peça perdão e se perdoe.
Pior que cair é permanecer no chão.

1. Todos são pecadores? Qual é a condição do homem diante de Deus?

Romanos 3:10-12, 23
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2. Qual é a inclinação do homem carnal? Romanos 3:5-7

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127
Fazendo Discípulos
3. Quais as ações praticadas pela carne? Gálatas 5:19-21
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4. Quando se pratica as ações da carne, como fica o relacionamento com

Deus? Efésios 4:18
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Buscar-me-eis e me achareis quando buscardes

de todo o vosso coração ( Jer. 29:13)

5. Sem Cristo, o homem é filho de quem? Efésios 2:3

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6. Qual é a condição espiritual do homem sem Cristo? Efésios 2:1,5

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128
 Fazendo Discípulos
7. Quais os dois tipos de condenação apresentados nos seguintes textos?
Romanos 6:23 e Apocalipse 20:6 e 21:8
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É impossível sermos perfeitos, mas nada nos

impede de sermos verdadeiros.

8. Existe reencarnação? Hebreus 9:27

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9. Há possibilidade de alguém ser condenado? Quem? João 3:18

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129
Fazendo Discípulos
10. Quem Jesus veio buscar e salvar? Lucas 19:10
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11. Que tipos de pessoas não entrarão no Céu? I Coríntios 6-9,10; Gálatas 5:
19-21; Apocalipse 22:15
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6.2. A solução de Deus para o pecado:

1. Por que é importante fazermos a obra com amor? João 3:16

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2. Por que Cristo foi crucificado e morto? João 3:14,15

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130
 Fazendo Discípulos
3. Como Deus provou seu amor? Romanos 5:8
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Existem coisas que o tempo resolve, mas existem

coisas que quem precisa resolver é você.

6.3. O que o pecador deve fazer para ser salvo

1. O que devemos fazer para sermos salvos? Isaías 55:7; Atos 3:19
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2. O que acontece quando cremos em Cristo? João 6:47

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3. Que boa notícia nos dá Romanos 10:13?

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131
Fazendo Discípulos
4. O que acontece quando o pecador se converte? Atos 10:43
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Muitos oram até Deus ouvir sua voz, mas

devemos orar até ouvirmos a voz de Deus...

5. Nós somos pecadores? I João 1:9

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6. Como veio o amor de Deus para nossa salvação? Tito 3:5

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7. Como fomos justificados:? Romanos 3:24

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132
 Fazendo Discípulos
8. Como nos tornamos filhos de Deus? João 1:12
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9. Quem tem a vida eterna? João 5:24

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5. Qual o tempo ideal para buscar a Deus? Isaías 55:6; II Coríntios 6:1-2
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6. Quando entendemos a Palavra, qual o desafio a que somos submetidos?

Deuteronômio 30:19
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133
Fazendo Discípulos

Lição 7
Certeza da Vida Eterna

Caráter é a soma de todas as nossas infl uências e ele é formado todos dias
das nossas vidas.

7. O crente precisa ter certeza de vida eterna

7.1. Podemos confiar no caráter de deus?

O religioso luta contra o pecado, por medo de ir para o inferno.

O adorador luta porque não suporta a ausência do Pai.

1. O que Deuteronômio 32:4 nos diz sobre Deus?

Salmos 145:17,18?
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2. Que qualidade de Deus vemos em Malaquias 3:6?

Tiago 1:17?
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134
 Fazendo Discípulos
3. O que ensina Números 23:19 sobre a fidelidade de Deus?
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7.2. A vida eterna é uma promessa de Deus

1. O que Jesus garantiu em João 6:47; João 10:10 e João 5:24?

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2. O que Cristo fez para nos garantir a salvação? Efésios 1:13; 4:30;
II Coríntios 1:21.22
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Ore ao deitar, ore ao acordar. Orar é tão importante como

respirar, mas nunca se esqueça que a melhor oração é amar.

135
Fazendo Discípulos
3. O que faz o Espírito Santo em nós? Romanos 8:14-16
Gálatas 4:6
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4. O que a Palavra de Deus afirma em I João 5:11-13 e I Timóteo 1:15?

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7.3. A Importância da obra realizada por Cristo – Hebreus 9:24-28

As pedras do caminho abatem os fracos, os fortes as

aproveitam para escalar as maiores montanhas.

1. Cristo satisfez a justiça de Deus? Hebreus 9:13,14

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136
 Fazendo Discípulos
2. Cristo ressuscitado é garantia de redenção dos pecados?
Romanos 5:10
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3. Deus pedirá contas dos pecados já perdoados? Hebreus 10:17,18

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4. Por que podemos confiar no caráter de Deus? Tito 1:2

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5. Por meio de quem temos a redenção dos pecados? Efésios 1:7

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137
Fazendo Discípulos

Pessoas que têm estrutura emocional para esperar

o tempo de Deus, tem estrutura para amar e
ser feliz em todos os tempos

6. O que aprendemos sobre o sangue, em Hebreus 9:22?

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7. Do que somos resgatados pelo sangue? I Pedro 1:18,19

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8. O que o sangue faz por nós? Romanos 5:9

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9 O que Deus quer para aquele que crê em Jesus? João 6:40
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138
 Fazendo Discípulos
10. O que disse Jesus que acontecerá com aquele que se alimentar d’Ele?
João 6:58
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Nossos pensamentos e atitudes revelam

aquilo que está em nós.

11. Para quem já recebeu a Cristo, Deus lhe promete três coisas:
a. I João 5:11-13, João 3:16
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12. O que acontece quando confessamos nossos pecados? Colossenses 2:13; I

João 1:9; Gálatas 3:26; João 1:12
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139
Fazendo Discípulos
13. Três coisas que você precisa saber claramente:
a. Colossenses 2:6; Hebreus 10:38
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14. Quem testifica que somos filhos de Deus? I João 4:13; Romanos 8:16
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15. Quem é uma nova criatura? II Coríntios 5:17

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16. Qual a segurança que Jesus nos dá? João 10:27,28

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Quem ama sabe esperar, não existe tempo nem distância que
a fé misturada com o amor, não possa conquistar.

140
 Fazendo Discípulos

Lição 8
Benefícios da Salvação

8. Benefícios da salvação

1. Os pecados são perdoados – Atos 3:19, Isaías 55:6,7; Lucas 24:47, Mateus
9:2-6; I João 1:7
2. A Justificação – (Declarado justo por Deus) Romanos 4:25; Romanos
3:24,25; Atos 13:39; I Coríntios 6:9-11; Romanos 8:33
3. Tornar-se fi lho de Deus – Gálatas 4:4-7, João 1:12; Romanos 8:14-17
4. Passar a ter paz com Deus – Romanos 5:1; João 14:27; João 16:33
5. Ficar livre da condenação – João 3:18, Romanos 8:1
6. Receber uma nova vida – novos propósitos, novos hábitos, nova maneira
de pensar, novo comportamento e etc. – Colossenses 3:1-17; João 2:14-17.
7. A garantia de que vai participar da ressurreição dos justos e do arrebata-
mento: I Tessalonicenses 4:16,17; João 11:25.

Questionário

1. O que acontece com as ofensas dos que são justificados?

Colossenses 2:13
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141
Fazendo Discípulos
2. Qual o testemunho dos profetas a respeito dos que creem em Cristo?
Atos 10:42,43
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A fuga dos derrotados é para o pecado.

Mude isso, fuja para os braços do Pai.

3. O que nos concede o Pai celeste por seu amor? I João 3:1
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4. Há três grandes promessas em João 5:24. Quais são?

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142
 Fazendo Discípulos
5. O que acontecerá com os filhos de Deus quando Jesus se manifestar?
I João 3:2
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6. O que Deus é para aqueles que têm fé em Cristo? (ter fé significa receber,
confiar e seguir a Cristo).
Romanos 3:26
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A fé é trazer a existência aquilo que não existe. Esperança é o

tempo que Deus usa para concretizar seu sonho no tempo certo.

7. O que Deus envia aos corações dos que se tornam seus filhos?
Gálatas 4:6
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143
Fazendo Discípulos
8. O que o apóstolo Pedro aconselha como bom para a nova vida?
I Pedro 2:2
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9. Que grande ajuda podemos receber com uma vida de oração?

Romanos 8:26,27
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O segredo para vencer todos os confrontos é falar

sempre a verdade, mesmo quando estamos errados.

12. O que aprendemos em I João 3:9?

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144
 Fazendo Discípulos

Lição 9
“O Novo Nascimento“

9. “O novo nascimento” João 3:1-21

Os passos na vida natural são: nascer – comer – andar – crescer – ser

adulto. Como na vida natural, temos que começar nossa vida espiritual com o
nascimento espiritual.

Não perca seu tempo falando de tristeza ou de dor,

celebre a vida falando de alegria, de fé e de amor.

Questionário

1. O que Jesus disse sobre isso em João 3:3?

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2. O que Ele disse em João 3:5? Obs: “Reino de Deus” quer dizer a vida que
Deus nos quer dar.
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Fazendo Discípulos
4. Existe diferença entre nascer e não nascer de novo? João 3:6
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5. Leia Romanos 8:5-9 e veja mais sobre “carne e espírito”.

João 1:13 afirma três coisas que não são novo nascimento:
Sangue - Isto é, hereditariedade, nossos pais não o realizam por nós.
Carne - Nossa própria vontade não produz o novo nascimento.
Homem - Esforço de outra pessoa não resolve nosso problema.
Novo Nascimento não é: Educação ou cultura - não é ser religioso - não é
batismo - não é ser membro de igreja - não é reencarnação - não é prática
de boas obras - “Atos 10 (Inteiro) veja excelente exemplo o de Cornélio”.

6. O que é o novo nascimento, segundo a palavra de Deus?

João 1:12-13
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9.1. O que é o novo nascimento, segundo as escrituras sagradas?

1. O que diz Ezequiel 36:25-27?

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 Fazendo Discípulos
2. O que diz Tito 3:5
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3. O que diz João 5:24

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Pregue com sua própria vida. Nossa vida é o

único evangelho que o nosso próximo sabe ler.

4. O que diz II Coríntios 5:17?

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5. O que diz Gálatas 6:15?

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Fazendo Discípulos
9.2. Qual é o instrumento do novo nascimento?

1. O que diz I Pedro 1:23?

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2. O que diz Tiago 1:18?

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3. O que diz João 3:5?

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4. E quem é o Agente conforme João 16:7-9? Tito 3:5? Zacarias 4:6?

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148
 Fazendo Discípulos
5. Qual foi a atitude de Nicodemos? João 3:4,9,18?
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6. Por que o nome natural não entende? I Coríntios 2:14

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7. Quem pode entender? I Coríntios 2:15

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Definição de novo nascimento:

É uma mudança total e completa feita por Deus na vida do pecador, pela
Palavra e pelo Espírito Santo, por meio da aceitação de Jesus como único
e suficiente Salvador.

149
Fazendo Discípulos

Lição 10
O Batismo Bíblico

O Batismo é o meio pelo qual o convertido se vê

integrado na Igreja de Jesus Cristo.

Deus pôs o prazer tão próximo da dor, que muitas

vezes se chora de alegria. Que nosso choro seja de alegria
e nossas lágrimas sejam de amor pelas almas.

10.1. O Batismo é uma ordem de Cristo

Marcos 16:15-16, Mateus 28:16-20

10.2. A forma do Batismo

A Palavra Batismo vem do Grego – “BAPTIZO” - que significa IMERSO

COMPLETAMENTE

a. Requer água - Atos 8:36

b. Requer abundância de água - João 3:23
c. Tanto o que batiza como o que é batizado devem entrar na água - Atos
8:38 d. Requer o sepultamento na água - Romanos 6:4, Colossenses 2:12
e. Requer sair da água - Atos 8:39, Mateus 3: 16

10.3. O Batismo Praticado

a. Simboliza o Perdão - Atos 2:38

b. Simboliza a Regeneração - Atos 22:16
c. Simboliza o Novo Nascimento - João 3:5
d. Simboliza o Sepultamento e a Ressurreição - Romanos 6:4, Col. 2:12 e
Col. 3:1

150
 Fazendo Discípulos
10.4. Quem deve ser batizado?

Não as Criancinhas, mas só os que creem - Mateus 28: 19-20, Marcos 16:
15-16, Atos 2:38

10.5. A Mensagem do batizando

Ao ser Batizado o convertido prega silenciosamente as seguintes mensa-

gens ao mundo:

a. O AMOR DE DEUS - João 3:16

b. A ACEITAÇÃO DA PALAVRA - Atos 2:41
c. A SEPARAÇÃO DO MUNDO - João 17:14, 16
d. TESTEMUNHO - Lucas 24:47-48
e. CONFISSÃO - Mateus 10:32-33

O BATISMO
Uma ordenança do Senhor Jesus.
Assim está registrado em Mateus 28:19

“Portanto Ide: ensinai todas as nações,

batizando-as em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo”.
(Mateus 28:19)

10.6. O que é o batismo

Batizar é submergir e não simplesmente aspergir água sobre alguém. Isto

se explica analisando seu significado em grego. Baptizo é a inserção da sílaba IZ
na raiz BAPTO. O produto de agregar na raiz grega a sílaba IZ.
IZ: Sempre é empregada no sentido de provocar que algo aconteça.

151
Fazendo Discípulos

Se creres verás a Glória de Deus.

Jesus Cristo

BAPTO: O significado de Baptizo levando em conta o exposto é “Fazer

que algo seja submerso em um líquido e tirado depois”. Então quando a Bíblia
fala de Batismo, sempre está referindo-se a submergir.

“Então veio Jesus da Galiléia ter com João,

junto do Jordão, para ser batizado por ele.
Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso
ser batizado por ti, e tu vens a mim?
Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora;
porque assim nos convém cumprir toda
a justiça. Então ele consentiu”
(MT. 3:13-15).

João, o Batista, realizava um batismo que confirmava o arrependimento e

o perdão de pecados, e como Jesus não cometeu pecado, ele não queria batizalo.
Ao contrário, afirmava que ele é quem devia ser batizado por Jesus. Mas Jesus
explicou a João que o que Ele fazia era para cumprir toda a justiça.

10.7. O que é preciso para ser batizado?

CRER
Tudo o que fazemos na vida cristã demanda fé. Um exemplo é o eunuco,
que perguntou para Filipe: “Que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: é
lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo
é o Filho de Deus. Mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe
como o eunuco, e Filipe o batizou” (At. 8:36-38).

152
 Fazendo Discípulos
A Bíblia registra outros exemplos de pessoas que, depois de crerem em
Jesus, seu passo seguinte foi serem batizadas de imediato. Os três mil que se con-
verteram em At. 2:41; o carcereiro de Filipos e sua família em Atos 16:33; e Crispo,
principal da sinagoga de Corinto, que foi batizado com todos os que com ele
creram (At. 18:8). Estes são exemplos onde o batismo foi precedido pela fé em
Cristo e foi realizado em seguida.
Todos estes casos têm a fé como característica básica. São exemplos onde
o batismo foi precedido por uma fé simples, mas que reflete decisão, e é o que
precisa mos para dar este passo, tão rápido quanto for possível.

ARREPENDER-SE
O arrependimento deve preceder o batismo. Arrependimento vem do
grego “Metanoeo” e significa mudar a mente ou o propósito. No Novo Testa-
mento envolve sempre uma mudança para melhor.
O batismo exige arrependimento, morrer para os desejos carnais, os maus
hábitos, as coisas que no seu parecer são boas, mas que aos olhos de Deus são
más. Quando Pedro pregou seu primeiro sermão, o povo lhe perguntou: “Que
faremos?”.
At. 2:38 “Pedro então Ihes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o
dom do Espírito Santo”.

CRER E ARREPENDER-SE
Sua resposta deixa ver que se queremos ser batizados, é indispensável pas-
sar, primeiro, pelo arrependimento, ou seja, uma mudança de mente e de propó-
sitos, que reflita ser Jesus quem agora governa nossas vidas.

“Consente agora: porque assim nos

convém cumprir toda a justiça...”
(MT. 3:15).

153
Fazendo Discípulos
10.8. Bênçãos do batismo

O batismo tem uma conotação no mundo espiritual, porque ressuscita-

mos para um novo estilo de vida agradável a Deus e abre caminho para as mes-
mas bênçãos que Jesus recebeu no momento em que foi realizado.
Não haverá nada mais que faça divisão entre Deus e nós, pois ao aban-
donar o pecado temos acesso à Sua Presença. Os céus se abrirão e poderemos
conquistar no mundo espiritual o que queremos ver no material. Isaías 59:2 nos
ensina que somente o pecado nos separa de Deus. Se superarmos este obstácu-
lo, nada nos separará do Senhor.
Jesus viu o Espírito Santo vir sobre Ele. Da mesma forma, com o batismo se
abrirá nossa sensibilidade ao Espírito de Deus e, portanto, haverá maior respaldo
porque poderemos contar com Sua direção.
Jesus recebeu a aceitação de Seu Pai quando Ele lhe disse que era Seu Filho
amado. O Pai estava confirmando que, em Sua condição de homem, era Seu
Filho e Seu Filho Amado. O Senhor expressa Sua satisfação para com Ele.
Quando damos o passo do batismo, Deus nos confirma como Seus Filhos,
somos Seus filhos amados e comprazemo-nos em fazer Sua vontade. É por tudo
isso que devemos ser batizados, pois ao fazê-lo, não somente obteremos as bên-
çãos de Deus, mas também estaremos confessando publicamente nossa fé no
SENHOR JESUS.

“Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e

eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito
de Deus descendo como uma pomba e vindo
sobre Ele; e eis que uma voz dos céus dizia: Este
é o meu Filho amado, em que me comprazo”
(Mt. 3:16-17).

Você que passou pelas águas, é chegada a hora de fazer discípulos. Os dis-
cipuladores são formados fazendo discípulos, não existe nenhuma outra forma.
Agora que você conhece melhor as escrituras, entre em movimento e
comece a fazer Discípulos. Leia o cap. VI, a seguir.

154
 Fazendo Discípulos

Capítulo VI

Multiplicação e Potencialização
de Discipuladores
 Fazendo Discípulos

Os discipuladores são formados

fazendo discípulos.

A formação de discipuladores ou líderes tornou-se o maior desafio de

um ministério pastoral. Em se tratando da última Igreja, última geração de
obreiros, certamente o inimigo vai intensificar sua atuação. Os escândalos
nas igrejas estão se multiplicando e discipuladores precisam ser formados.
Temos ministrado palestras e seminários sobre os desafios da Igreja
em cumprir o IDE do Senhor Jesus. É consenso entre as Igrejas que nunca
a humanidade experimentou tamanha carência de líderes e necessidade de
formação de obreiros capazes de trabalhar na última colheita. Líderes que
estejam dispostos a conquistar a marca da excelência. Líderes que se en-
tregam na busca incessante de fazer o melhor possível, não importando as
circunstâncias, não olhando para o vento.
Líder é aquele com o qual você pode contar sempre. Hoje, daqui a um
ano, dez anos... É uma pessoa previsível, marcada por um caráter sólido e
imbatível. O líder não nasce feito, ele é formado para enfrentar os desafios
de sua geração. Os discipuladores precisam se multiplicar, potencializar-se,
fazendo discípulos na prática.

157
Fazendo Discípulos

Diante da maior adversidade, continue na batalha,

Deus não nos livra da fornalha, Deus nos livra na fornalha.

A HUMANIDADE SE MULTIPLICOU
Para termos uma melhor percepção do crescimento populacional da hu-
manidade, devemos lembrar que somente no ano de 1835 a humanidade co-
memorou seu primeiro bilhão de habitantes. Em 1935, chegamos a cerca de dois
bilhões e hoje se fala em sete bilhões de habitantes. No capítulo primeiro desta
obra, abordamos passos estratégicos para fazer discípulos em uma geração con-
taminada pelo pecado. Uma geração atípica sem nenhuma similaridade com as
gerações anteriores. Se Jesus não voltar antes, em 2020 é possível que o planeta
esteja com 8 bilhões de habitantes.
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1835 1935 2007 2020

TEMPO DE MULTIPLICAÇÃO DE DISCIPULADORES E DE DISCÍPULOS

A igreja que não multiplicar seus discipuladores estará fadada à estag-
nação, porque a humanidade continua se multiplicando. Toda obra neces-
sita de obreiros, uma vez que os opositores se multiplicam. Os muçulma-
nos: ultrapassaram a casa de 1 bilhão de adeptos e a média de uma família
muçulmana é de 5 filhos, enquanto os Cristãos mantêm a média de 2 filhos
por família. Neste ritmo, em breve, não será possível contar os muçulma-
nos, religião predominante no mundo árabe. Gênesis 16:10 diz: “Disse-lhe
mais o Anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que
não será contada, por numerosa que será”.

158
 Fazendo Discípulos

Porque Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão

direita e te digo: Não temas que Eu te ajudo. Is 41.13

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAQUELES QUE FAZEM DISCÍPULOS:

Tem uma vida com Deus:
• Consagração, santificação, santidade;
• Intimidade com Deus;
• Unção e autoridade disciplinadas pelo Espírito Santo.
Tem um coração de servo:
• Verdadeiramente se importar com as pessoas;
• Ter prazer em servir onde for necessário;
• Não esperar recompensa neste mundo.
É submisso à liderança:
• Obedecer nos moldes da Palavra;
• Reconhecer a autoridade delegada;
• Honrar seus líderes, para que seus discípulos os honrem.

NECESSIDADE DE TREINAMENTO
Os maiores líderes de todos os tempos, em todas as modalidades, neces-
sitaram de intenso treinamento. Os líderes cristãos precisam ser treinados nas
áreas específicas e próprias para fazer discípulos.

Só erra quem realiza, você não está aqui

para acertar tudo, estamos aqui para aprender.

159
Fazendo Discípulos
OS RECURSOS DA ORATÓRIA
O líder sabe que a palavra é o seu maior veículo de comunicação. Ela pode
ser expressa por sinais, gestos, exemplos e até pelo silêncio. O cérebro do líder
tem que produzir pensamentos concretos e abstratos. O orador cristão está a
serviço do Reino de Deus. O maior orador grego foi Demóstenes. Ele tinha con-
teúdo e era verdadeiro, tinha condições essenciais para triunfar, mas tinha difi-
culdade de falar, era gago. Entretanto, após muito treinamento e esforço intenso,
superou-se e até hoje é lembrado como o maior orador da Grécia.
Um líder precisa de fluência, elegância, polidez, acabamento, detalhes que
personificam suas marcas de excelência. Suas mensagens devem comunicar vida
e vida em abundância. Quando um líder prega o que não vive, está destruin-
do os seus discípulos e sua própria destruição é questão de tempo. O apóstolo
Paulo tinha consciência de que suas palavras não eram persuasivas por causa de
sabedoria humana, mas o era em demonstração do Espírito e do Poder de Deus.

Aqueles que se adaptam às coisas supérfluas vão perdendo a

essência e, aos poucos, passam a viver de aparência.

CLASSES DE PESSOAS QUE O LÍDER ENCONTRARÁ PELA FRENTE

A primeira classe é formada por pessoas que fazem as coisas acontecerem;
a segunda, pelas que veem as coisas acontecerem; e a terceira, pelas que pergun-
tam: o que aconteceu?
Outra definição, também interessante, diz que a primeira classe é formada
por pessoas que falam de idéias (pessoas brilhantes); a segunda, pelas que falam
de coisas (pessoas normais, medianas ou medíocres); e a terceira, pelas que fa-
lam de pessoas (pessoas prosaicas e pobres de conteúdo).

1º Classe: Pessoas consideradas inteligentes

São pessoas criativas, que se propõem a discutir idéias. Apresentam concei-
tos aos seus líderes e as formas de viabilizá-los, nunca murmuram, apresentam
soluções e não problemas, correm riscos e aprendem mais com os erros do que

160
 Fazendo Discípulos
com os acertos. Às vezes, lideram o próprio líder e isto é plenamente normal. Em
nossos pontos fracos, precisamos ser completados por nossos liderados. O após-
tolo Paulo tinha consciência de sua vasta cultura, mas sabia que era dependente
do Espírito Santo, do poder de Deus e de seus cooperadores Lucas, Timóteo,
Silas e outros.

Pessoas que confiam na direção do Espírito Santo,

não se abatem com situações traumáticas e inesperadas.
Elas confiam no tempo e na agenda de Deus.

2ª Classe: Pessoas consideradas de inteligência mediana (medíocres)

São pessoas que discutem somente fatos consumados, não se envolvem,
não arriscam, nada criam, estão sempre se defendendo, se justificando. Ao líder
compete identificá-las e tratá-las no sentido de levá-las a um estágio de desen-
volvimento de seus potenciais. A média é medíocre.

3ª Classe: Pessoas que atingem o nível mais baixo do ser humano

São pessoas que nem fatos consumados debatem. Preferem falar dos ou-
tros e estão sempre inconformadas. Não produzem nada e desejam ocupar o
lugar dos outros. São excessivamente críticas e destrutivas. Enfatizam o lado ne-
gativo das pessoas.

O LÍDER É UM GUARDIÃO DE VALORES

O líder precisa conscientizar-se de que é único no mundo. Quando Deus o
fez, jogou fora a fôrma. Não existe a menor possibilidade de a cópia substituir o
original. Veja I Cor. 15:41: “Uma é a glória do Sol e outra da Lua e outra a glória das
estrelas, porque uma estrela difere em glória de outra estrela”.

O líder forma líderes.

161
Fazendo Discípulos
O maior patrimônio de um líder é sua originalidade, sua autenticidade e
seu caráter tratado.
O líder tem consciência de que só erra quem faz. Quando está errado, não
perde a oportunidade de pedir perdão, rever os rumos e ajustar o comando do
“barco”. Seus comandados o admiram por isso e o seguem; aprendem a honrar
seus superiores e sabem que a honra recebem os que honram.
Ainda que exerça a função de mestre, sabe que o líder é aquele que, de
repente, aprende. Tem consciência de que não existe sorte, mas reconhece que
existe o circuito da oportunidade que passa, e aquele que estiver preparado
toma posse. Ele leva as pessoas a acreditarem em si mesmas e, na pior das hi-
póteses, ele acredita por elas. É um guardião de valores, criador de sentido e um
guerreiro como Davi, que não aceitou a roupa de Saul, porque sabia que não lhe
serviria.

É impossível comprar a dignidade,

aqueles que a vendem não a possuem.

O LÍDER DIANTE DO SEU GRUPO

O que ele faz:

• Dá a cada um a oportunidade de se expressar;
• Reduz os discursos longos para breves declarações;
• Dirige perguntas fáceis para os membros silenciosos, para envolvê-los
nas discussões;
• Luta por conseguir uma atmosfera de liberdade e honestidade, onde to-
dos os pontos de vista possam ser expostos sem medo;
• Elogia boas idéias e pensamentos compartilhados pelos membros do
grupo;
• Está sempre formando líderes.

162
 Fazendo Discípulos
O que ele não faz:
• Não monopoliza a discussão;
• Não permite que alguns membros dominem a discussão;
• Não age como se soubesse todas as respostas;
• Não deixa que conclusões erradas fiquem sem questionamento;
• Não espera que o grupo sempre concorde com ele;
• Não expressa sua opinião ou faz uma contribuição, quando pode extrair
do grupo.

Espere sempre o melhor, esteja preparado para o pior,

quando o pior chegar, use como treinamento
para vencer batalhas maiores.

Comportamento do líder presidindo reuniões:

• Ele sabe que na guerra vencem os preparados, portanto, tem domínio
sobre todos os assuntos da pauta;
• Porta sempre sua Bíblia e outros materiais de auxílio;
• Começa e termina a reunião na hora prevista. Não espera pelos atrasa-
dos. É um exemplo em tudo;
• Apresenta o propósito e o assunto da discussão com clareza e amor;
• Começa o debate com perguntas que exijam respostas diferentes de
“sim” e “não”. Cresce com o grupo;
• Entrega cópias dos temas ministrados. Esse é um ato de amor para for-
mar outros líderes;
• Sente alegria em ser liderado em seus pontos fracos. O grupo o completa.

O LÍDER SABE A IMPORTÂNCIA DAS BOAS PERGUNTAS

As perguntas são uma das poderosas influências que existem numa discussão.
As perguntas podem estimular e aprofundar uma discussão ou até mudar
totalmente seu curso.

163
Fazendo Discípulos
Exemplo de Cristo (Marcos 8:27-29):
“Quem dizem os homens que eu sou?”
“Mas vós, quem dizeis que eu sou?”

Leva sempre o grupo ao raciocínio e à criatividade disciplinada pelo Espírito

Santo.

O PROPÓSITO DAS BOAS PERGUNTAS DO LÍDER

Criar uma atmosfera de interesse. Promover a discussão do grupo, contri-
buir para o processo de aprendizado, trazer o grupo de volta ao assunto, chegar
a conclusões, produzir convicções, fazer desafios de conhecimento bíblico, resul-
tando em mudanças de vida.

A FORMAÇÃO DO CARÁTER DE LÍDER – PELO

TRATAMENTO OU PELO SOFRIMENTO

O propósito do tratamento
• O líder necessita do tratamento de Deus em sua vida, porque pode pos-
suir áreas escondidas em sua vida que devem ser reveladas.
• Deus revela os nossos pecados ocultos para que possamos nos arrepen-
der e não sejamos destruídos com os nossos ministérios. Humanamente,
a tendência é cobrirmos nossas próprias falhas e fraquezas.

Gn 3:8 “Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela
viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua
mulher, por entre as árvores do jardim.”
Pv 28:13 “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que
as confessa e deixa alcançará misericórdia.”

Para aqueles que lhe desejam todo o mal, deseje a eles

todo o bem. Cada um só pode oferecer o que tem.

164
 Fazendo Discípulos
O processo do tratamento
• Nós aprendemos mediante sofrimento ou tratamento. Ambos são
processos longos. Veremos que todas as formas de tratamento contêm
certo grau de sofrimento. O caminho rumo à Terra Prometida (Canaã)
passa obrigatoriamente pelo deserto, onde existe sol, calor, frio e falta de
água; onde se planta e não nasce.

O tratamento pela transformação

II Co 3:18 “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”

O homem natural precisa ser transformado e viver pela fé

O tratamento pelo fogo
I Pe 1:7 “...para que, uma vez confirmado o valor da nossa fé, muito mais pre-
ciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor,
glória e honra na revelação de Jesus Cristo.”
Ml 3:2 “Porque ele é como o fogo do ourives...”

O tratamento pela lavagem

Ef 5:26 “...para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem
de água pela palavra...”.

O tratamento através da poda

João 15:2 “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo
o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.”

Somente as árvores frutíferas são

dignas de serem podadas.

O líder é um servidor. Só assim será um líder e um obreiro da última colhei-

ta. Ele sabe em quem tem crido, é seguro. O líder é um servidor e é reconhecido
pelos seus frutos.

165
Fazendo Discípulos
Mateus 20:25-26, Lucas 22:24-26 e João 13:4, “levantou-se da ceia, tirou a
vestimenta e, tomando uma toalha, cingiu-se a ela”.

Para servir é preciso ser seguro de quem você é

• Os seguros não se importam de servir. (Usar a toalha...)
• Os inseguros gostam de títulos.
• Os seguros pensam em pessoas.
• Os inseguros em posições.
• Os seguros querem acrescentar valor aos outros.
• Os inseguros querem receber valor dos outros.

A pessoa mais improvável de se tornar líder é a insegura, porque ela é sem-

pre serva de si mesma.
Estabeleça suas prioridades segundo o propósito de Deus para sua vida.
Mateus 8:22, 6:33, “... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

O propósito de Deus na vida do obreiro

• O propósito de Deus é fazer de você um vaso de honra.
II Tm 2:20-21 “Ora, numa grande casa não há somente utensílios de outro
e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros,
porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar
destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor,
estando preparado para toda boa obra.”

Quando oramos pedindo o crescimento de nosso ministério, Deus

nos coloca diante de uma batalha. Este é o método de Deus.

166
 Fazendo Discípulos

O maior sinal de nosso crescimento

espiritual, é quando aceitamos e
compreendemos o silêncio de Deus.

167
Fazendo Discípulos

As três regras de ouro do líder:

Quando estiver tenso; Não fale, não

escreva, não decida. Ore e espere, no tem-
po certo tudo dá certo.

168
 Fazendo Discípulos

Capítulo VII

Potenciais Básicos que um

Discipulador Precisa Desenvolver
 Fazendo Discípulos

É na linha de fogo que o guerreiro adquire sua reputação.

1. O CONHECIMENTO DAS ESCRITURAS E A LIMITAÇÃO

DO TEMPO PARA TODAS AS COISAS (Eclesiastes 3:1)

O fim dos tempos está sen-

do marcado pelo imperativo da
quebra de paradigmas; estamos
nos tempos da total multiplica-
ção da ciência (Daniel 12:4).
Assim como nosso corpo, o
cérebro humano tem potencial
maior que todos os computado-
res do mundo juntos, contudo,
estamos limitados ao tempo, a
um processo degenerativo. Tudo
tem um tempo determinado
(Eclesiastes 3:1).
O sol, segundo os cientistas,
consome milhões de toneladas
de seu combustível por segundo,
e estudos mostram que seu combustível é finito, assim como a água potável, que
já tem escasseado no nosso planeta... Pense nisso... Leia Eclesiastes 3:1. “Tudo tem
seu tempo determinado...”.
Este é seu tempo, faça discípulos, quebre paradigmas e vá em frente.

171
Fazendo Discípulos
2. O CARÁTER:
Preste atenção e fixe esta figura. Trata-se de
Abraham Lincoln. Sua liderança era baseada no res-
peito ao tempo e às pessoas. Qualquer outro líder
poderia ser exemplificado, mas ocorreu-nos com
Abraham Lincoln, por ter sido o maior Presidente da
República de toda a história dos Estados Unidos.
Por seu caráter inquestionável, levou autores
a escrever mais de 14.000 livros sobre sua trajetó-
ria, contudo, e antes de mais nada, ele tinha a Bíblia
como única regra de fé e com frequência, ele a citava
como seus maiores referenciais para vencer os embates da vida.
Abraham Lincoln entendia que faltar a um compromisso ou chegar atrasa-
do equivaleria a roubar ou mentir. Os líderes da última colheita precisam tratar
seu caráter e saber que a saúde emocional exige a verdade. A verdade, às vezes,
nos choca, mas estamos nos tempos do cumprimento de toda a Escritura.

3. REPUTAÇÃO E DIGNIDADE
Nenhum discipulador convive com os mesmos cenários, ele precisa ser fo-
cado e manter a dignidade e a energia concentrada nos objetivos e não mais nos
cenários, tudo mudou. A única certeza que temos são as mudanças e o cumpri-
mento das Escrituras com todas as suas vírgulas.
O líder sabe que sua energia vem de sua autenticidade. Para ser um criador
de sentido, precisa fazer uma escolha entre a reputação e a dignidade. Os verda-
deiros líderes têm optado pela segunda alternativa, como o melhor caminho. A
reputação é aquilo que pensam de nós, a dignidade é aquilo que verdadeiramen-
te somos, diante dos homens, de nós mesmos e de Deus.

Tudo que fazemos nesta vida, bem ou mal, volta

para nós multiplicado e com muito mais força.

172
 Fazendo Discípulos

4. VIVER EM MOVIMENTO

O discipulador é um articulador, vive em movimento e como um raio laser,

consegue ultrapassar qualquer barreira. Todos apreciam uma pessoa em movi-
mento.
Citamos o exemplo do olho
do sapo, aparentemente estático,
que só se interessa por aquilo que
está em movimento. Uma mosca
morta não lhe desperta o menor
interesse. Todos os grandes líderes
desenvolveram a capacidade de
articular, ligar-se por cadeias, criar
oportunidades. Eles encontram
um caminho ou o constroem.
Lembre-se de que quando você
está em movimento, está sendo
movido pelo Espírito Santo, que
está em você. Desde o princípio, Ele se movia sobre a face das águas.
Muitos líderes não desenvolvem suas potencialidades por bloqueios de
percepção, culturais, emocionais e intelectuais. Todos esses fatores podem ser

173
Fazendo Discípulos
identificados e o primeiro passo para vencer os bloqueios é permitir ser auxilia-
do em seus pontos fracos. Lembre-se, somos aquilo que realizamos... entre em
movimento.

5. ÚNICO NO MUNDO

Todos nós, de uma forma ou

de outra, usamos alguma máscara.
No trabalho, na igreja, na vizinhan-
ça, e até conosco mesmos. Custa-
-nos acreditar que somos únicos
no mundo, o nosso natural é muito
melhor do que o nosso artificial.
É difícil acreditarmos que em
todo o planeta não existe a possibi-
lidade de alguém ter nossas carac-
terísticas, ou sermos iguais a outras.
Em 100 milhões de alqueires de gramas plantadas não existe um pé de grama
igual a outro, ou ainda dentre 100 milhões de toneladas de laranjas da mesma
espécie, é impossível encontrar uma igual à outra. Se o Criador cuidou das plan-
tas, imagina como está cuidando da coroa de sua criação, o homem.
Deus quando o criou, jogou a fôrma fora. Você é único no mundo, portan-
to, se você estiver vivendo fora dos planos de Deus e da sua originalidade, você
está perdendo sua vida.
Lembre-se, seu ministério é aquilo que você faz com alegria, todos reconhe-
cem o fardo de seu trabalho, mas para você é um fardo tão leve que não lhe pesa
nada. Em síntese, sente-se na sua cadeira. Ninguém poderá ocupá-la... ela é sua.

Você é único no mundo não dependa de elogios,

nem se entristeça com as críticas, você é aquilo que você é,
e não aquilo que pensam ou falam a seu respeito.

174
 Fazendo Discípulos
6. A LEI DA RECIPROCIDADE

Sempre atraímos aquilo que admiramos. Quando decidimos lançar o pão

sobre as águas, certamente vamos nos abastar deles. O agricultor lança suas se-
mentes esperando uma grande colheita. Não retenha as sementes, multiplique
seu conhecimento e sabedoria; semeie em todos os lugares: Nós sempre colhe-
mos aquilo que plantamos, não existe nenhum atalho.
Jesus entregou sua vida em resgate de muitos e conquistou a noiva. O amor
atrai o amor. Somos carentes daquilo que não entregamos... pense nisso... A men-
sagem da cruz é a maior mensagem da humanidade. Esta é a mensagem dos
líderes da última colheita. Você é um deles?
Para você, a maior dificuldade do mundo é o problema que você vive.
Agradeça o tratamento de Deus e o transforme em uma mensagem para você
mesmo. Entregue tudo o que lhe falta, pois somos carentes daquilo que não
entregamos. Entregue sua vida para receber a vida, é a lei da reciprocidade.

175
Fazendo Discípulos
7. A COLHEITA

As vezes por mais que pedimos, Deus não

muda o clima do deserto. Deus usa o
clima do deserto para nos mudar.

Cada membro de uma igreja precisa desenvolver a capacidade de colher.

Mantenha os versículos do plano de salvação junto à sua Bíblia e com a cobertu-
ra espiritual de seu Pastor, ministre o Plano da Salvação sempre, em suas viagens,
nas ruas, em todo o tempo e em todo lugar. Integre um plano de fazer discípulos
na prática.

PLANO DE SALVAÇÃO
Todos nós somos pecadores, pois todos nascemos separados da Glória de
Deus. Rom. 3:10-12 – “... como está escrito: Não há um justo, nem sequer um. To-
dos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não
há nem um só”. Rom. 3:23 – “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
A salvação não vem das obras, é dom gratuito de Deus. Efésios 2:8-10 –
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de
Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que
andássemos nelas”.

176
 Fazendo Discípulos
AS PROVIDÊNCIAS DE DEUS PARA O EVANGELISMO PESSOAL
João 3:16 - “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
Unigênito (Único), para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”.
João 14:6 – “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade (Palavra)
e a Vida, ninguém VEM (Ele não disse vai) ao Pai senão por Mim”. Os três artigos
estão no singular, significando que é o único.
Atos 4:11 – “Jesus é a Pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual
foi posta como pedra angular”.
Atos 4:12 – “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos
salvos”.
João 1:12 – “Mas, a todos quantos O receberam (a Jesus), deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus”.
Onde está seu irmão? Se você não tem nenhum discípulo, releia o primeiro
capítulo deste livro e comece agora.
Lembre-se: todos são criaturas de Deus, mas são filhos somente os que
receberam Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor.
Familiarize-se com Romanos 10:9: “Se com a tua boca, confessares Jesus,
como Senhor e em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo.”

Deus abomina pessoas que fingem ser perfeitas,

Deus abençoa pessoas imperfeitas
que não temem ser verdadeiras.

Vejamos a seguir as diversas formas que as igrejas utilizam este livro.

177
 Fazendo Discípulos

Capítulo VIII

Fazendo Discípulos na Prática

PSI - Problemas e Soluções nas Igrejas
 Fazendo Discípulos

1. Fazendo Discípulos na Prática

O capítulo oportuniza cada participante a compreender que o todo é
maior que a soma das partes e leva as pessoas a entrarem em ação, superar seus
limites, potencializar seus resultados, conquistar seus sonhos e desenvolver suas
habilidades para cumprir o IDE. Discipuladores se formam fazendo discípulos.

SEMINÁRIO FAZENDO DISCÍPULOS NA PRÁTICA

Este Seminário potencializa e forma discipuladores na prática. A base bíbli-
ca do seminário está em At 1:8, Mt 28:19, Mc 16:15, Jo 15.

Discipular não é transmitir conteúdos teológicos, é entrar

no buraco que o discípulo está e sair de lá junto com ele.

2. Entendendo a importância de uma Sessão de Cibernética.

Cibernética
A palavra cibernética tem raiz no grego e significava inicialmente “pilotar”.
Depois ganhou a conotação de “governo” e de “controle”, estando, nos dias
atuais, bem associada à ideia de ação de forças simultâneas. Trata-se de uma
lógica conceitual visto que os sistemas das igrejas têm uma unidade de co-
mando e mecanismos de controle de autoajustamento e, em sentido mais
amplo, uma profunda semelhança com as mais complexas organizações.

Os diamantes estão nas montanhas, é preciso

quebrar as pedras. O petróleo está no fundo
do mar, é preciso mergulhar fundo

181
Fazendo Discípulos
2.1. Síntese histórica
Desde a Era Cristã já eram conhecidos reguladores e servomecanismos. Es-
ses só receberam maior atenção a partir 1886, por intermédio do físico inglês
James Clerk Maxwell, que passou a estudá-los com mais interesse.
Foi, porém, por volta de 1945 que o matemático norte-americano Norbert
Wiener, estudando a Teoria da Comunicação e do Controle com as máquinas,
identificou a Sessão Cibernética como unidade conceitual, ampliando assim o
seu domínio e revolucionando as ciências administrativas, que passaram a con-
viver então com a noção de “Sistema”.

2.2. Noção Geral de Cibernética

Após o contato com o conceito inicial de cibernética, devemos acrescentar
que esta fundamenta-se nos seguintes elementos:
• A ideia de sistema;
• A existência de equivalências e modelos;
• A troca de informação entre componentes;
• Os mecanismos de controle e readaptação.
A ideia de Sistemas que surgiu junto com a cibernética, mostra que tudo
está interligado em níveis “micro” e “macro”, em unidades organizadas. Se to-
carmos em um dos elementos dessa unidade, os demais sentem o efeito, numa
rede de múltiplas interdependências.
Um exemplo clássico é aquele em que faríamos uma busca implacável para
acabar com todas as cobras da região. Esperaríamos com isso estar resolvendo
um incômodo, mas o desequilíbrio ecológico resultante do extermínio das co-
bras certamente geraria outros incômodos. O número de sapos aumentaria e,
em consequência, diminuiria o número de moscas e insetos. Com a diminuição
dos insetos, as aves causariam maiores danos às lavouras, prejudicando os ho-
mens. Ainda com o fim das cobras, os gaviões tenderiam a dizimar os rebanhos,
o que também traria prejuízo aos homens.
As composições das Estações do Seminário são compostas respeitando os
temperamentos, o sanguíneo faz as coisas acontecerem, mas dependem do
fleumático para o equilíbrio. O melancólico precisa de um colérico para
a efetividade, o colérico precisa de um sanguíneo, assim como Paulo, co-
lérico, precisou de Pedro que era sanguíneo, e assim se completaram. O

182
 Fazendo Discípulos
fleumático precisa de um colérico para se completarem. A verdade é que
em grupo, nós nos completamos.

2.3. Compreendendo o sistema de uma igreja

Equivalências e modelos são conceitos também ligados aos ministérios e

significam similaridade entre sistemas. Em suma, diz-se que dois ou mais sistemas
são equivalentes quando podem ser mutuamente substituídos no desempenho
de certas funções, mesmo que tenham naturezas distintas.

Veja os exemplos:

Sistemas Equivalentes Mesmas Funções Objetivo

Motocicleta X Cavalo Transporte de carga, locomoção Ministério do Transporte

Casa X Barraca de acampamento Proteção, abrigo Ação Social

Telefone X Rádio Comunicação à distância Ministério de Comunicação

183
Fazendo Discípulos

Veja nas igrejas como os sistemas se assemelham - At 1:8

Sistemas Equivalentes Mesmas Funções Objetivo

Cultos nos lares, pequenos grupos Expansão do território da igreja Judeia

Coreografia, louvor Formação de adoradores Jerusalém

Teatro, pregação Potencialização de obreiros Jerusalém

Literaturas, seminários Formação de obreiros Jerusalém, Judeia, Confins da terra

Construção, administração Manutenção do sistema Acolher os membros no teplo - Judeia

Hospitais, presídios Recuperação de Vidas Samaria - povos desprezados

Missões, sustento de missionários Envio Missões - Confins da Terra

A Estrutura e Características das Pessoas nas Igrejas

As igrejas trabalham com pessoas que precisam ser tratadas para depois traba-
lhar na Seara. Destacamos dois itens importantes do tratamento: o caráter e as
pessoas com estruturas diferentes que não podem ser tratadas iguais.
A estrutura das pessoas assemelha-se à das plantas. Se Pedro tinha estrutura
para construir o alicerce da igreja, Paulo tinha estrutura para expandir o Reino de
Deus. O pastor sábio respeita e discerne a estrutura de cada um.

2.4. O milagre da semente

“Pois será como a árvore plantada junto às correntes de

águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja
folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.”
Sl. 1:3

Uma árvore é composta de raiz, caule, flores e frutos. O caule é uma estru-
tura muito importante para os vegetais, pois, além de sustentar o corpo da plan-

184
 Fazendo Discípulos
ta, ainda conduz, da raiz até as folhas do vegetal. As pessoas precisam assumir
ministérios de acordo com suas respectivas estruturas e chamados.

Existem pessoas que agem como as raízes, trabalham

em oculto e em silêncio, ninguém as vê, mas
elas sustentam as grandes árvores.

Os caules rastejantes são finos e lon-

gos e crescem sobre o solo
Veja o exemplo da melancia, não pos-
sui um grande tronco, mas cumpre sua fi-
nalidade. Assim são alguns discípulos, não
dependem de uma grande estrutura, mas
geram frutos.

O caule tipo tronco é cilíndrico e ramificado

O caule tipo tronco, sus-
tenta uma grande árvore, apa-
rentemente não tem frutos,
mas seu fruto consiste na som-
bra que produz para acolher os
agricultores nas horas do sol
mais quente. Existem discípu-
los com essas características na
seara do Senhor.

185
Fazendo Discípulos

Ser podado é um privilégio das árvores frutíferas.

Caule tipo estipe - geralmente esses caules não são ramificados
Um coqueiro necessita de
caule alto para produzir cocos
pequenos, mas eles resistem a
todo vendaval, se curvam, mas
não se quebram.

Os dias prósperos não chegam por acaso. Colhemos aquilo

que plantamos, não existe nenhum atalho.

Caule tipo colmo - Os gomos dos colmos podem ser ocos, como no bam-
bu; ou cheios, como na cana-de-açúcar, ambos cumprem sua finalidade.

186
 Fazendo Discípulos

Não é a árvore que sustenta a raiz, é a raiz que sustenta

a árvore. Não quebre seus princípios, pela influência de
pessoas que não têm princípios.

3. Caráter, temperamento E personalidade.

Em nossos seminários Fazendo Discípulos destacamos o caráter como fa-

tor determinante para a prosperidade do ministério. Uma pessoa com desvio
de caráter e que não aceita ser tratada, vai reproduzir discípulos da mesma
plumagem.
A formação de discipuladores envolve o entendimento da importância do
tratamento do caráter, do temperamento e da personalidade.

3.1 O CARÁTER

O caráter é a soma de todas as nossas influências

ao longo de toda a nossa vida. ”

O caráter é distinto do temperamento e da personalidade, embora esteja

relacionado a eles. O temperamento refere-se ao estado de humor e às reações
emocionais de uma pessoa - o modo de ser. A personalidade envolve a emoção,
vontade e inteligência de uma pessoa - aquilo que o indivíduo é.
O caráter, influenciado pelo temperamento e personalidade, é o conjunto
das qualidades boas ou más de um indivíduo que determina-lhe a conduta -
como a pessoa age. O caráter, por sua vez, embora intrinsecamente relacionado
ao desenvolvimento da personalidade, forma-se em paralelo a ela. Em suma, o
caráter é a soma de todas as nossas influências.
O HÁBITO FAZ O HOMEM - Portanto, o caráter é a forma mais externa
e visível da personalidade. Segundo Aristóteles, a disposição moral (caráter) é
adquirida ou formada no indivíduo pela prática. Afirma um antigo provérbio
que ao “semear um hábito, o indivíduo colhe um caráter”. O caráter, segundo a

187
Fazendo Discípulos
sabedoria dos antigos, é o resultado de um hábito interiorizado, aprendido atra-
vés do exercício contínuo das virtudes ou dos vícios.
A LÓGICA - De acordo com Schopenhauer essa é uma das razões pela
qual o caráter é empírico, pois somente com a experiência é que se pode che-
gar ao seu conhecimento, não apenas no que é nos outros, mas tal qual é em
nós mesmos. Afirma o filósofo alemão que “quem praticou determinado
ato, tornará a praticá-lo assim que se apresentem circunstâncias idênti-
cas, tanto no bem como no mal”. Estudos da lógica afirmam cientificamente
esta verdade.

3.2 O TEMPERAMENTO

Já o temperamento, segundo a definição histórica dos helênicos, designa

o “tempero sanguíneo” do organismo. O temperamento é profundamente in-
fluenciado pela composição bioquímica do sangue, pela hereditariedade, consti-
tuição física e pelo sistema nervoso. Por ser biológico, hereditário e internalizado
no indivíduo pode ser controlado, mas jamais mutável. O caráter, no entanto, é
o “sinal psíquico” do indivíduo, que determina-lhe a conduta. Porém, é desenvol-
vido, educável e mutável.

3.3 TRANSFORMAÇÃO DO CARÁTER

O nosso Deus tem prazer em transformar vidas, mudar comportamentos,

restaurar o homem... Cada personagem bíblico que foi trabalhado por Deus foi
transformado.
Alguns precisavam até mudar de nome: Abrão para Abraão; Sarai para Sara;
Saulo para Paulo; Talvez a maior mudança no caráter tenha acontecido com
um homem que era mentiroso, enganador... Jacó para Israel! Tudo isso fala de
Transformação de Caráter, transformação do interior, da alma. Não adianta nada
a pessoa mudar exteriormente sem ter mudado interiormente!

As formas que transformam o caráter

1. CONFISSÃO: Tiago 5:16 / I Tes 5:11. Jesus nos mandou fazer Discípulos e no
Discipulado Ninguém Anda Sozinho! Essa não é uma caminhada solitária...
Jesus nos deixou o Seu Espírito... E também nos deixou nossos Discipulado-
res...! Precisamos “Uns dos Outros”!

188
 Fazendo Discípulos
2. EXCELÊNCIA: I Cor 11:1 - Esse é o nosso Padrão...! E como Discipuladores,
precisamos ter um Caráter de Excelência, pois seremos Modelo para formar
outros... Não queremos reproduzir nos outros os nossos erros, defeitos e
falhas de caráter...!
3. COBERTURA ESPIRITUAL: Sem a Humildade de se deixar tratar, sem es-
tarmos submissos a alguém que exerça autoridade sobre nós, jamais avan-
çaremos no Discipulado, no Moldar o Caráter. Precisamos delegar a alguém
a Autoridade sobre nós!

Os discípulos esperam encontrar em nós

um pouco do amor do Pai

4. Seminário Fazendo Discípulos

No Seminário Fazendo Discípulos, dividem-se os inscritos em quatro gru-

pos, sendo um relator por grupo, os demais participantes giram nas quatro es-
tações de trabalho para consensualizar o produto final do trabalho. O objetivo
final do trabalho é colocar a igreja em movimento.

ESTAÇÕES DE TRABALHO DO SEMINÁRIO

FAZENDO DISCÍPULOS - A IGREJA EM MOVIMENTO

SESSÃO DE CIBERNÉTICA

“A”
DEBATES SOBRE
RELIGIÃO E IGREJA
- PÁG 41 -

“D” “B”
IGREJA EM Espírito OBREIROS VERDADEIROS
MOVIMENTO E OS FRAUDULENTOS
Santo
- PÁGS. 185-189 - - PÁG. 41 2ª PARTE -

“C”
OS SINAIS DA
VINDA DE JESUS
- CAP. X -

189
Fazendo Discípulos
Esta metodologia, na qual todos os participantes do Seminário debatem,
exaustivamente, os temas propostos e entram em consenso quanto a uma pro-
posta, é denominada cibernética humana. O objetivo é colocar todos os mem-
bros da igreja em movimento.
Cada estação de trabalho pode contar com o mínimo de 5 e o máximo de
30 participantes.

Estação A

“A”
DEBATES SOBRE
RELIGIÃO E IGREJA
- PÁG 41 -

A estação A debate exclusivamente sobre o papel da igreja diante do lega-

lismo religioso.
Legalismo significa pôr as regras acima da Palavra de Deus, uma forma de
escravidão, o legalismo é atrativo, mas destrutivo.
“Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa reli-
giosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum
para refrear os impulsos da carne” (colossenses 2:23).
“O legalista Religioso luta contra o pecado com medo de ir para o inferno,
o adorador luta porque não suporta a ausência do Pai”.

190
 Fazendo Discípulos
Estação B

“B”
OBREIROS VERDADEIROS
E OS FRAUDULENTOS
- PÁG. 41 2ª PARTE -

A estação B debate exclusivamente sobre os obreiros fraudulentos que se

infiltram nas igrejas.
Existe grande número de enganadores no mundo. Se no tempo do Após-
tolo Paulo existiam obreiros fraudulentos (II Cor 11:13) e nos nossos dias estão
ampliando cada vez mais (II Tim 3:13; Mat. 24:24), como não os teríamos, hoje
em dia, em número crescente ao nosso redor? Consolamo-nos ao saber que só
existe o dólar falso porque existe o verdadeiro, só existe o ateu porque existe
Deus, hoje existem os ateus graças a Deus.

Estação C

“C”
OS SINAIS DA
VINDA DE JESUS
- CAP. X -

191
Fazendo Discípulos
A estação C debate sobre os sinais dos tempos e se é esta a geração que o
Senhor Jesus citou algumas vezes.
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; mas ainda não é o fim.
Mt.24:6... haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mt. 24:7...
por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mt. 24:12... E este
evangelho do reino será pregado em todo o mundo... e então virá o fim. Mt
24:14... Não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. Mt
24:34.

Estação D

“D”
IGREJA EM
MOVIMENTO
- PÁGS. 185-189 -

A estação D é a estação central da Cibernética e responsável para colocar a

igreja em movimento.
A igreja inicia seu movimento em Atos 2, em atos 1, éramos 120, em Atos 2,
éramos 3120, em Atos 3, éramos 8120 e em Atos 4 éramos grandes multidões. O
gráfico a seguir mostra que o crescimento da igreja ocorre quando o Batismo no
Espírito Santo é considerado prioridade. Jesus disse: “Ficai em Jerusalém até que
do alto sejam revestidos de poder”, Jesus estava dizendo, “não inicie obra alguma
sem antes receber o poder do Espírito Santo”.
A partir dos debates e conclusões, das quatro Estações de trabalho, o foco
passa a ser exclusivo para colocar a igreja em movimento.

192
 Fazendo Discípulos

FAZENDO DISCÍPULOS - A IGREJA EM MOVIMENTO

SESSÃO DE CIBERNÉTICA
MAT 28:19 / MC 16:15 / AT 1:8 / JO 15 - CAP IV, V, VI E VII

IGREJA
FAMÍLIA

Espírito
Santo

“...se ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como

em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. “
At. 1:8

4. Pós Seminário

A solução de um problema é o começo do outro, Findo o Seminário, o Pas-

tor responsável delegará autoridade aos líderes que se apresentarem para fazer
discípulos.
A AUTORIDADE: Tudo o que fizermos, devemos prestar contas a alguém!
Não somos “soldados sem quartel, sem general”. Não fomos largados no
mundo sem termos uma Autoridade sobre nós, sem termos responsabilidades
ou sem alguém a quem devemos dar satisfação. Deus instituiu Suas Autoridades
Representativas para Cuidar de Nós! Rm 13:1-6!!!

193
Fazendo Discípulos
O pastor poderá iniciar o trabalho envolvendo toda a igreja. Na página 98
deste livro temos os detalhes para o início do trabalho. No Cap. IV temos 10
lições para a classe do Batismo.

Autoridade se adquire respeitando autoridades.

A CONSCIÊNCIA DOS LÍDERES

A prova concreta de que um líder ama suas ovelhas é

quando ele começa a substituir os discursos por atitudes.

O líder sabe que as pessoas prestam mais atenção em suas atitudes do que
em suas palavras, entendem a importância de ser adaptável e tem certeza que
não é o machado que corta a madeira e sim o peso do machado.
A roupa de Saul não serve para Davi. Cada igreja, cada ministério tem suas
características e peculiaridades, entretanto o Ide do Senhor Jesus é para todos.
Comprovadamente, em torno de noventa por cento dos membros das igrejas
nunca fizeram um discípulo. O método a seguir, quebra paradigmas e se consti-
tui em sete passos simples e sequenciais para multiplicar sobremodo discipula-
dores e discípulos nas igrejas. Discipuladores se formam fazendo discípulos.

OS LÍDERES QUE NÃO CUMPREM O IDE

Muitos líderes inseguros preferem fazer discípulos para si próprios, homens

de Deus fazem discípulos de Jesus. O Senhor poderá lembrar os pastores, obrei-
ros e membros das igrejas no grande dia: Eu vos designei para fazer discípulos,
falei a cada coração, enviei meus profetas e fostes indiferentes às escrituras. Não
discipularam as ovelhas que lhe foram confiadas, as acomodaram nos bancos de

194
 Fazendo Discípulos
sua igreja. Uma árvore que não tem frutos, perde sua finalidade e o ocupa o
terreno inutilmente, será cortada e lançada no fogo. Jo. 15:6

Se você tem fé e chamado, vá em frente, entre com tudo e

arrebente. Para onde Deus aponta, Ele paga a conta.

Enganam-se aqueles que pensam que avivamento é encher a

igreja de homens. Avivamento é encher os homens de Deus.

ADOÇÃO DO LIVRO NAS CÉLULAS OU NOS

GRUPOS DE ESTUDOS BÍBLICOS

Adoção do livro nas células ou nos grupos de Estudos Bíblicos Familiares,

consta no capítulo IX, a seguir. Este capítulo apresenta, diretrizes básicas para o
grupo de estudos Bíblicos Familiares, células ou pequenos grupos.

A necessidade do Espírito Santo em todos os Ministérios da Igreja

A partir da página 206 apresentamos estudos sobre a necessidade do Espíri-
to Santo e os dons espirituais como condição para prosperidade dos ministérios
e da multiplicação de discípulos.

195
Fazendo Discípulos

Nunca deixe de dar água para quem tem sede, mas nunca
force nada com ninguém. Muitos aceitam como verdade,
somente aquilo que lhes convém.

Pessoas que vivem em Espírito, quando chegam, trazem

alegria, quando partem, deixam saudades.

196
 Fazendo Discípulos

Capítulo IX

Grupos de Estudos Bíblicos

Familiares, Células
ou pequenos grupos
 Fazendo Discípulos
UTILIZAÇÃO DO LIVRO NOS GRUPOS FAMILIARES,
PEQUENOS GRUPOS OU CÉLULAS.

As pessoas que foram treinadas com o seu pastor e responderam o capítu-

lo V, conforme instruções da página 98, trabalharão em seus grupos com o capí-
tulo IV, normalmente estes estudos têm uma duração de 20 sessões. Concluído
os estudos, os discípulos são encaminhados para a classe de batismo.
O século XXI está marcado pela maior colheita de vidas registrado pela his-
tória cristã. Igrejas evangélicas se multiplicando, muitos nascendo de novo, gru-
pos de estudos bíblicos familiares crescendo sem precedentes. Essa é uma boa
notícia para os cristãos. A má noticia é que muitos frutos colhidos se perdem
diariamente por falta de diretrizes básicas fundamentais para sua preservação.
Existem estatísticas de que apenas 40% das pessoas que confessaram Jesus
como seu único salvador permanecem no corpo. Fortes ministérios evangélicos
contemplam a rotatividade de pessoas saindo pela porta dos fundos, sem con-
solidar sua fé.
As igrejas de frutos são aquelas que desenvolveram diretrizes capazes de
nortear as ações dos grupos familiares, células ou pequenos grupos. Veja algu-
mas diretrizes.
Lembre-se: as diretrizes são trilhas e não trilhos. Devem ser ajustadas a
visão de cada ministério. Não importa se sua igreja, trabalha com células, grupos
familiares ou pequenos grupos, o importante é fazer discípulos.

Diretrizes organizacionais para implantar os grupos de estudo bíblicos

• Os grupos de estudos bíblicos ou células visam ao cumprimento do Ide
do Senhor Jesus.
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28-19).
• Deve ser adotada a mesma sistemática de desenvolvimento dos tra-
balhos para todos os grupos de estudos bíblicos. O roteiro a seguir
é apenas um exemplo, podendo ser ajustado pelo pastor presidente
do ministério.

.
199
Fazendo Discípulos
ESTRATÉGIA que mais multiplica as células ou grupos familiares
• Definir um dia por mês, ou a cada 2 meses, para evangelização: dividir
o grupo em duplas e cada dupla terá como missão convidar 10 pessoas
para participar do Grupo de estudo Bíblico.
• O tempo ideal para apresentação do estudo é de 20 à 30 minutos.
• Deve ser guardada fidelidade ao tema proposto e aos tópicos apresenta-
dos.
• O dirigente não deve se ater a simples leitura do folheto, buscando ex-
planar e desenvolver o tema além do que está escrito.
• O dirigente deve buscar a máxima participação e interação dos presen-
tes, inclusive dos não crentes.

Quanto ao Apelo
• O apelo só deverá ser feito se houver a presença de não crentes na reu-
nião, os quais sem serem constrangidos serão perguntados se querem
decidir aceitar Jesus como Senhor e Salvador.
• A insistência demasiada, causa constrangimento que só leva a decisões
precipitadas ou apenas a manifestação para se livrar do incômodo, não
resultando em verdadeira conversão!

Parte social
• Sempre que possível, ao final de cada reunião, os participantes devem
conversar entre si, sem pressa de ir embora.
• É a ocasião de se entrevistar os não crentes, colhendo suas impressões e
sanando possíveis dúvidas quanto ao estudo ministrado, convidando-os
a voltarem nas semanas seguintes.
• De acordo com a conveniência do dono da casa e dos integrantes do
grupo, pode ser servido um pequeno lanche. É uma ótima oportunidade
para cumprimentar os aniversariantes da semana!
• Os temas para estudo serão supervisionados pelo pastor. Serão difundi-
dos para os dirigentes dos grupos, de forma que todos os grupos estu-
dem o mesmo assunto semanal.
• Os temas para estudo serão apresentados aos dirigentes dos grupos an-
tecipadamente, onde serão esclarecidas as dúvidas de cunho doutriná-
rio, evitando-se desta forma interpretações errôneas ou discrepantes.

200
 Fazendo Discípulos
Preparação para o batismo
• Os dirigentes dos grupos deverão estar familiarizados com a doutrina do
batismo bíblico. O capítulo IV e V do livro aborda esta temática. A igreja
só existe por causa do evangelho. Lembre-se, o discipulador se forma
fazendo discípulos e seu discípulo só está consolidado quando for bati-
zado.
• O candidato ao batismo deve integrar a escola dominical da classe es-
pecífica para o batismo de sua igreja e submeter-se aos pré-requisitos de
cada ministério.
• A igreja deve estar receptiva a criticas e sugestões para o aprimoramento
de suas diretrizes operacionais.
• Com base nessas diretrizes estabeleça suas próprias diretrizes, em função
da peculiaridade do seu ministério.

Dirigentes de grupos de estudos bíblicos, células ou pequenos grupos

O dirigente do grupo deve estar atento para alguns aspectos fundamentais:
• A ficha de presença deve ser preenchida em todas as reuniões e entregue
semanalmente no gabinete pastoral;
• O fruto do grupo é o batismo. Este livro contém no capítulo IV 10 aulas
ilustradas para batismo. O capítulo V traz um questionário completo
para formar discipuladores e discípulos.
O mais importante dessas diretrizes é que sejam trilhas e não trilhos, para
não inibir e nem bloquear os dons e potenciais dos dirigentes de grupo.
Os grupos de estudo que se multiplicam são aqueles que possuem um
dirigente que paga o preço da reverência, jejua, ora muito, contata seus
membros e leva o grupo à consagração e comunhão com sua igreja.
Lembre-se os grupos tendem a multiplicação e estarão ocupando territó-
rios diferentes, mas precisam manter a unidade e a comunhão com a igreja.

Exemplo de lições sequenciais para os grupos

de estudos bíblicos familiares
Quando estamos formados em muitos grupos, ocupando territórios dife-
rentes, é importante que todos os grupos tenham seus mapas e todos os mapas
sejam iguais.

201
Fazendo Discípulos
Todos os obreiros devem entender que as normas são trilhas e não trilhos.
A liberdade de cada um será disciplinada pelo Espírito Santo.
Portanto, os exemplos de estudos sequenciais, a seguir, representam os
mapas, as trilhas comuns a todos os grupos do ministério que trabalham com
grupos familiares. Alguns chamam de células. Não importa o título, importam os
frutos. O pastor deve delegar aos principais obreiros, a elaboração dos estudos
semanais e manter um controle sobre os temas ministrados. Alguns pastores op-
tam para que os estudos semanais sejam embasados nas pregações de domingo
à noite.

Exemplo de lições seqüenciais dos estudos semanais

@ Lição 1
• Autoridade espiritual

1. Compreendendo a autoridade:
a. Toda a autoridade, seja humana ou espiritual, é delegada por Deus.
(Rm. 13:1-2).
Compreender isto é fundamental para o nosso ministério e para o bom
funcionamento do corpo de Cristo.
b. Autoridade delegada por Deus pode ser direta ou indireta.
Direta: Vem do próprio Deus. (Ex. 3:14;At. 9:10-12)
Indireta: É Deus por meio de seus servos. (Ex. 18:13-27; Lc. 10:17-20)
Direta e indireta ao mesmo tempo. (At. 13:1-3)

2. Entendendo na prática:
a. Exemplo de Davi e Saul.
Davi foi ungido rei, mas, Saul ainda era o rei oficial. (1 Sm. 16:1-3)
I. Deus rejeitou Saul e respeitava Samuel. Autoridade delegada, v. 1. Saul
tentava matar Davi, porém Davi o respeitava como autoridade ungi-
da pelo Senhor. (1 Sm. 24:4-6; 26:7-12)
b. Exemplo de Jesus. (Fp. 2:5-11)
Prática: Obediência e humildade, v. 5-8.
Resultado: Abençoado e exaltado, v. 9-11.

202
 Fazendo Discípulos
c. ‘Reconhecendo a autoridade. (Mt. 8:5-10) Compreensão, v. 8. Respeito, v.
9. Fé, v. 10.
O verdadeiro servo de Deus é parecido com Jesus, sabe dar ordens, mas,
primeiro, sabe OBEDECER. (Fp. 2:5)

3. O que é submissão:
Submissão é prestar a obediência inteligente a uma autoridade delegada,
mesmo quando ela não estiver por perto.
Quando é que aprendo o que é submissão? Quando renuncio a tudo que
tenho, nego a mim mesmo, pego a cruz e sigo o Senhor Jesus. Isto implica obe-
decer às autoridades delegadas.
Jesus Cristo deu este exemplo, tornando-se obediente até a morte. (Fp. 2:5-
8; Hb 5:8)
Quem está cheio do Espírito Santo tem facilidade em praticar a obediência.

Exemplo de lições dos estudos sequenciais semanais

@ Lição 2 - A Oração e Comunhão Prosperam

os Ministérios
• “Orai sem cessar” (1 Ts. 5:17)

I. Oração como necessidade do crente. (Gl. 24:25) A oração é uma necessidade

constante do crente, devemos estar sempre em espírito de oração, e não en-
trar somente em espírito de oração somente quando formos orar. Em suma,
o que Deus espera é que nós vivamos na plenitude de seu Espírito Santo,
estando sempre prontos a orar e interceder por si mesmo ou pelos outros.

II. Quando orar?

1. Sempre!
Lucas 18:1 - “Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar
sempre, e nunca desfalecer”.
1 Tessalonicenses. 5:17 - “Orai sem cessar”.
Efésios 6:18 - “Com toda a oração e súplicas orando em todo o tempo
no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e
súplica, por todos os santos.”

203
Fazendo Discípulos
2. Por que orar?
Mateus 7:7 - “Pedi, e dar-se-vos-às; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-à”.
Mateus 26:41 - “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito,
na verdade, esta pronto, mas a carne é fraca.”
3. Quando em aflição!
Salmos 118:5 - “Do meio da angustia invoquei o Senhor, o Senhor me ou-
viu, e me pôs em um lugar largo”.
4. Quando atribulado!
Tiago 5:13 - “Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente?
Cante louvores.”
5. Crendo e perdoando!
Marcos 11: 24-26 - “Por isso vos digo que tudo que pedirdes em oração,
credes que recebereis, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoai, se
tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai, que está
no céu, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também
vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas”.

O perdão é terapêutico, cura, liberta, lhe concede autoridade

ministerial e a direção do Espírito Santo.

Traga à mente aquilo que traz esperança”.

Jeremias escreveu isto dentro de uma caverna.
Está na caverna? Sonhe com o palácio.

A NECESSIDADE DO ESPÍRITO EM TODOS OS MINISTÉRIOS DA IGREJA

Em Atos 1.4 e 5, o Senhor Jesus Ressuscitado, determinou aos Discípulos
que não iniciassem obra alguma, sem antes receber a promessa do Pai, ou seja, o
Espirito Santo.

204
 Fazendo Discípulos
O Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, com uma missão específica
e uma maneira de agir peculiar. A ação do Espírito Santo na Igreja Primitiva foi
decisiva, uma vez que: Em Atos 1, nós éramos 120, Atos 2, nós éramos 3.120, Atos
3, nós éramos 8.120 e em Atos 4 éramos grandes multidões.

OS QUATRO BATISMOS
Entendemos que um só batismo representa o Batismo no corpo, registrado
em 1 Cor 12:13 e Romanos 10:9-10 (quando a pessoa aceita Jesus).
O segundo Batismo é o da obediência à Palavra, registrado em Mateus 28:19
e Marcos 16:16 (o batismo nas águas).
O terceiro Batismo é o Batismo no Espírito Santo, citado nos quatro evan-
gelhos (Mateus 3:11, Marcos 1:8, Lucas 3:16 e João 1:33) e no livro de Atos.
O quarto Batismo é o Batismo com fogo, registrado em Mateus 3:11 e Atos
2:3. Entendemos que este Batismo é o da purificação. Respeitamos outros enten-
dimentos, mas nossos 14 anos de aulas sobre o Espírito Santo nos fazem concluir
que línguas como de fogo, representam a purificação de nossos pecados, que
vem para queimar nossas impurezas, ou seja, aquilo que nos mantém cativos em
algo mais forte do que nós.

AS SETE CARACTERÍSTICAS DO ESPÍRITO SANTO

1. Verdade - Jo 14:16-17. Ser despenseiro 1 Cor 4:1-2;
2. Consolador - Jo 17;
3. Comunhão - Fp 2:1, Amós 3:3 e I Jo 1:7;
4. Direção - Atos 1:8;
5. Soberania - Jo 3:8;
6. Poder. Plenitude - Lc 10:19;
7. Ação - Atos 2.
Precisamos compreender as cinco coisas que Jesus foi fazer no Hades
para entendermos a importância dos dons nas igrejas.

AS QUATRO COISAS QUE JESUS FOI FAZER NO HADES

1ª Tomou de Satanás as chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1:18;
2ª Cumpriu Genesis 3:15, pisou na cabeça da serpente;
3ª Mostrou o evangelho aos espíritos em prisão. I Pedro 3:18-20, aos que
se perderam e aos salvos, filhos de Abraão, mostrando que a mes-
ma Palavra que condena, também salva;
4ª Levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Leia Efésios 4:8-9

205
Fazendo Discípulos
Vejamos na sequência os nove Dons do Espírito Santo.

Os Dons são de Deus para o homem,

os fr utos são do homem para Deus.

Para melhor compreensão do leitor, vamos separar os 9 dons em três grupos:

Interpretação
de Línguas
Variedade Palavra de
de Línguas Conhecimento

Profecia Palavra de
OS DONS DO Sabedoria
ESPÍRITO SANTO

Curas Discernimento
Operação de Fé de Espírito
Milagres

1º Grupo – DONS QUE REVELAM

2º Grupo - DONS QUE FAZEM OU REALIZAM
3º Grupo – DONS QUE FALAM

Jesus disse: “Errais em não conhecer as escrituras e nem o poder de Deus”.

Algumas igrejas tradicionais, firmam-se nas escrituras e não dão lugar ao poder,
por outro lado, muitas igrejas pentecostais só buscam o poder esquecendo-se
da Palavra. A virtude está no meio e não nos extremos, precisamos das Escritu-
ras, mas também do poder dando lugar aos dons espirituais.
DONS DONS
QUE QUE
PALAVRA DE REVELAM DISCERNIMENTO FAZEM OPERAÇÃO DE
CURAS
SABEDORIA DO ESPÍRITO MILAGRES

PALAVRA DE
FÉ
CONHECIMENTO
DONS
QUE
INTERPRETAÇÃO FALAM VARIEDADE
DE LÍNGUAS DE LÍNGUAS

PROFECIA

206
 Fazendo Discípulos
Desconhecimento Sobre os Dons
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo escreve à Igreja de Corinto: “A respeito
dos dons espirituais, não quero que sejais ignorantes.” (1 Co 12:1).
Já que o Espírito de Deus disse que não queria que a Igreja de Corintio fosse
ignorante a respeito dos dons espirituais, as igrejas precisam do Espírito Santo e
dos dons espirituais.

O Batismo no Espírito Santo

Devemos buscar o batismo no Espírito Santo conforme os apóstolos bus-
cavam. Todos esperaram receber o Espírito Santo para iniciar a obra, leia Atos 2.
Devemos buscar os dons, mas eles só serão dados de acordo com a vonta-
de de Deus. A manifestação dos dons na vida de alguém não significa santidade,
nem salvação, leia Mt 7: 15-22 e Rm 11:29.

Sobre o Espírito Santo

Isaías 61:1 “ O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me
ungiu, para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os que-
brantados de coração, a proclamar libertação aos cativos, e a pôr em liberdade
os algemados.” Isaías teve essa revelação e escreveu aproximadamente 800 anos
antes de Cristo. Ele estava escrevendo na dimensão da eternidade e referia-se a
Jesus.

Homem de Deus são conhecidos pelo

caráter, ousadia e equilíbrio

Zc. 4:6 “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel:

Não por força nem por poder, mas pelo Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”
Zacarias referia-se a Jesus no Velho Testamento.
Jo 15:26 “ Quando porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte
do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.”
“perguntou, pois, Faraó a seus servos: Poderíamos achar um homem como este,
em que haja o Espírito de Deus.” Gn 41:38.

207
Fazendo Discípulos
“Porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos,
guardeis os meus juízos e os observeis.” Ez 36:27.

O Consolador, o Espírito da Verdade, o Ajudador

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja
para sempre convosco.” Jo 14:16.
“O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê,
nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” Jo
14:17.
“Mas o ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse
vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho
dito.” Jo 14:26.
“Mas eu vos digo a verdade: Convém-nos que eu vá, porque se eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando
ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16:7-8.
“E havendo dito isto, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito San-
to.” Jo 20:22.
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos
confins da terra.” Atos 2:1-13.

O Cumprimento da Promessa
“Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; de repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu
toda a casa onde estavam assentados. E aparecendo, distribuídas entre eles, lín-
guas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios
do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito con-
cedia que falassem.” Atos 2:2-4.
“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram
cheios do Espírito Santo e com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” Atos 4:31.

Um dos Segredos dos que Creem é viver em Movimento

Em Gênesis 1:2 está escrito que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das
águas”

208
 Fazendo Discípulos
Para fazer discípulos é preciso entrar em movimento. Mova-se junto com
sua igreja, faça discípulos. “Quem crê em mim, como diz a escritura, rios de água
viva correrão do seu ventre.” Isto disse Ele do Espírito, que haviam de receber os
que nEle crescem. Jo 7:38-39.

Deus não concretiza seus sonhos enquanto

você não construir uma estrutura para vivê-los.

Nunca faça aliança com quem quer roubar

o seu melhor, faça aliança com quem quer
completar aquilo que falta em você.

O QUE ACONTECE QUANDO VIVEMOS A PALAVRA

Deuteronômio 28.13 – “O Senhor te porá por cabeça, e não por cauda;
e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do
Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir...”.
Dt 29.9 – “Guardai, pois as palavras desta aliança e cumpri-as, para
que prosperem todos os seus caminhos e tudo quanto fizeres.”.
Josué 1.8 – “Não cesses de falar desde livro da lei; antes medita nele
dia e noite para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele
está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido.”.
Filipenses 4.13 – “Tudo posso naquele que me fortalece!” Estou pronto
para qualquer coisa; estou igualmente pronto para tudo por meio daquele
que me fortalece interiormente.

DEUS DE ABUNDÂNCIA!
Gn 13.2 “Era Abraão muito rico; possuía gado, prata e ouro.”.
Gn 17.1 “Eu sou o Deus todo-poderoso, (El Shaddai o Deus mais do
que suficiente) anda na minha presença, e sê perfeito.”.

209
Fazendo Discípulos
Gn 26.1,12-13-14 “Sobrevindo fome à terra, além da primeira nos dias
de Abraão... “Semeou Isaque naquela terra, e, no mesmo ano, recolheu
cento por um, porque o Senhor o abençoava...” “Enriqueceu-se o homem,
prosperou, ficou riquíssimo...”.
Dt 30.9 “O Senhor teu Deus te dará abundância em toda obra das tuas
mãos... portanto, o Senhor tornará a exultar em ti, para te fazer bem...”.

POR ACASO LHE FALTOU ALGUMA COISA?

1 Reis 17.10-16 “A viúva obedeceu Elias; da pobreza pôde comer por
muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não
faltou; (até que caísse a chuva).”
Lucas 5.3-9 “Pedro não pescou nada a noite toda, mas quando sobre a
palavra lançou as redes, encheu o barco de peixes ao ponto de quase irem
a pique.”. Lance a rede, é tempo de fazer discípulos.
Você pode conquistar tudo na vida, ser um religioso em toda sua ple-
nitude, mas se não cumprir o IDE e não viver no centro da vontade de
Deus, você está perdendo sua vida em todos os sentidos.
Veja no próximo capítulo, os sinais da vinda de Jesus em nossos tem-
pos e chegue às suas próprias conclusões.

O mal de ontem não mais existe. Tudo que realizamos

passa primeiro por nossos pensamentos. Deus renova
nossos dias, mas somos nós que renovamos nossa mente.

210
 Fazendo Discípulos

Capítulo X

Os sinais da vinda de Jesus

 Fazendo Discípulos

OS SINAIS DA VINDA DE JESUS

No Monte das Oliveiras, os apóstolos fizeram duas perguntas a Jesus: Quais

os sinais que indicariam a proximidade de sua vinda? E quando seria o fim? Mt. 24:3

AS RESPOSTAS DO SENHOR JESUS

O Senhor Jesus respondeu... “E ouvireis de guerras e de rumores de guer-

ras; mas ainda não é o fim. Mt.24:6... haverá fomes, e pestes, e terremotos, em
vários lugares. Mt. 24:7... por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos
esfriará. Mt. 24:12... E este evangelho do reino será pregado em todo o mun-
do... e então virá o fim. Mt 24:14... Não passará esta geração sem que todas
essas coisas aconteçam. Mt 24:34. Vamos conferir se é esta a nossa geração da
qual o Senhor jesus se referia.
Este capítulo aborda o contexto dos principais sinais citados por Jesus, os
quais vêm se apresentando como cumprimento de Mt. 24:34 em nossa geração.
Leia com atenção e chegue às suas próprias conclusões, se estamos vivendo ou
não a geração na qual o Senhor disse que tudo isto aconteceria.

1. QUANTO ÀS GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS?

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;...” Mt. 24:6.

Guerras e rumores de guerras têm assolado

nossa geração e se multiplicam sobremodo.

213
Fazendo Discípulos
Estima-se que existem em torno de 15 milhões de americanos que trabalham,
direta ou indiretamente, na fabricação de armas de guerra. Isto sem contar os inú-
meros países que produzem armas de guerra com poder de destruição em massa.

2. QUANTO À FOME?

“... e haverá fomes...” Mt. 24.7.

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Estas fotos publicadas no site www.google.com e as reportagens diárias so-

bre a fome no mundo são um prova inconteste dos flagelos que precederiam a
vinda do Senhor

214
 Fazendo Discípulos
3. QUANTO ÀS PESTES?

“... e haverá... pestes” Mt. 24.7.

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Equipe se prepara para o combate ao vírus Ebola

Inúmeros tipos de doenças transmissíveis têm se alastrado em todo mun-

do, provocando a morte de milhões de pessoas anualmente. Mais de 21 milhões
de pessoas morreram, no primeiro semestre de 2014, em consequência de doen-
ças como AIDS, cânceres, malária, ebola, zika vírus e tantas outras que afligem a
humanidade no século XXI. Fonte: sítio WorldOmeters (http://www.worldome-
ters.info/br), provedor de conteúdo da Conferência Rio+20.
Jesus disse que essas pestes se multiplicariam antes de sua vinda. Sem maio-
res alaridos, mas, os cientistas temem pandemias, ou seja, epidemias generaliza-
das, assumindo proporções incontroláveis por todos os continentes.

215
Fazendo Discípulos
4. QUANTO AOS TERREMOTOS?

“... e terremotos, em vários lugares.” Mt. 24.7.

Jesus profetizou que haveria aumento de fomes, pestes e terremotos. Que

não passaria esta geração sem que tudo isso acontecesse. Mt. 24:34. Vamos con-
ferir se é mesmo nessa geração que tudo pode acontecer.
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Terremoto no Nepal, ocorrido no dia 25 de abril de 2015, com aproximadamente 10.000 mortos.
Dia 16 de abril de 2016, ocorreu o terremoto no Equador de 7,8o na escala Richter.

Os painéis de monitoramento global de terremotos são unânimes em esti-

mar a multiplicação desses fenômenos com maiores amplitudes e proporções..
Nesta geração tivemos mais ocorrências do que em todas as gerações anteriores,
vejamos:

Intervalo (entre os anos) Ocorrências (grande escala)

1000 e 1800 21
1800 a 1900 18
1900 a 1950 33
1950 a 2016 + de 130
Do Ano 1000 até 1950 ocorreram 72 grandes terremotos. De 1950 até 2016, mais de 130.

216
 Fazendo Discípulos
QUANTO À INIQUIDADE?

“E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.” Mt. 24.12.

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O conceito de um novo tipo de família tem indignado

aqueles que têm a Bíblia como regra de fé.

A ganância e a busca do lucro a qualquer custo têm levado as nações mais

ricas do mundo a queimarem milhões de toneladas de grãos, anualmente, obje-
tivando o controle da oferta e a manutenção dos preços.
Paralelamente, percebe-se o crescimento da violência que, só na América
Latina, aumentou em 70%, nos últimos 20 anos.
Os EUA, país mais evangelizado do mundo no século XIX, mantinha 400
mil missionários cristãos, abrangendo quase todas as nações do planeta.

217
Fazendo Discípulos
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Em 1963, com a proibição do ensino da Bíblia e das orações nas escolas, foi
aberta a porta de entrada para a iniquidade. Os fundamentos americanos foram,
aos poucos, sendo destruídos, culminando com uma sensação de insegurança
tamanha que tornou o povo americano refém do medo de novos atentados
terroristas semelhantes ao das Torres Gêmeas em 2001.

5. QUANTO AO ESFRIAMENTO DO AMOR?

“..., o amor de muitos se esfriará.” Mt. 24.12.

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218
 Fazendo Discípulos
Nunca a instituição familiar foi tão desacreditada como nos dias atuais. As
estatísticas mostram que quase 40% dos casamentos em todo mundo têm se
convertido em divórcios e ¼ dos filhos são constrangidos a serem criados por
padrastos ou madrastas.
O esfriamento do amor indica que 1/3 dos futuros filhos serão frutos de
relações sexuais promíscuas, de pares que não têm compromisso com as Escritu-
ras Sagradas. Estes fatos acabam se tornando provas incontestes de que vivemos
um tempo no qual o amor tem se esfriado e a iniquidade multiplicada.

O ABORTO
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Vejamos, em Jeremias 2:34, como Deus trata esta questão:

“Até nas orlas das tuas vestes se achou o sangue

da alma dos inocentes e necessitados; não cavei
para o achar, pois se vê em todas estas coisas.”
Jr. 2:34.

Estima-se que 54 milhões de fetos (seres humanos em desenvolvimento

uterino) são assassinados por ano, frutos de uma indústria do aborto que rende
bilhões de dólares em todo o mundo.

219
Fazendo Discípulos
Outro sinal evidente, o Senhor citou em Lc. 17. Veja se está acontecendo
isto em nossos dias.

“Como também da mesma maneira

aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam,
compravam, vendiam, plantavam e
edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu
de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre,
consumindo a todos. Assim será no dia em
que o Filho do Homem se há de manifestar”.
Lc. 17:28-30.

A principal característica da população, no tempo de Ló, era a prática des-

medida do sexo anormal, mais precisamente por via anal.
As TVs de todo o mundo invadem os lares com apologia ao homossexua-
lismo. Artistas famosos declaram em horários nobres que são bissexuais; outros,
homossexuais, ao som dos aplausos de plateias ditas “sem preconceitos”.

Aqueles que não amam os homossexuais não conhecem

o amor de Deus. Aqueles que aprovam suas práticas
não conhecem ou não aceitam a Biblia.

Confronte o pecado com a Palavra de Deus

Em Coríntios 6:10 lemos: “Não erreis; nem os devassos, nem os idólatras,

nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões,
nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores
herdarão o reino de Deus”.

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 Fazendo Discípulos
QUANTO À MULTIPLICAÇÃO DA CIÊNCIA

Essa geração, a qual se referiu o Jesus em Mateus 24:34 seria responsável

pela multiplicação da ciência citada em Daniel 12:4. “E tu, Daniel, fecha estas
palavras e sela este livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte
para a outra. E a ciência se multiplicará”.
O texto acima permite o cumprimento de Apocalipse 13:17-18. “E fez que
a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto
um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do
seu nome...”
Vejamos abaixo, o exemplo de um chip implantado na mão direita:
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Demonstração do chip Comparação do chip com um grão de arroz Exemplo de um chip implantado na mão direita

O QUE FALTA ACONTECER

Em Mt. 24:14, o Senhor disse: “E este evangelho

do Reino será pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”.

Somente no século XXI, a multiplicação da ciência permite-nos contemplar

um cenário propício para que o evangelho alcance todos os povos da Terra.
Se este contexto de sinais faz algum sentido em sua caminhada de fé, é tem-
po de colocar a mão no arado para integrar a última colheita e fazer discípulos.

Em uma grande colheita, uns plantam e outros colhem.

Mas, na última, todos precisam colher.

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Capítulo XI

Líderes dirigidos pelo

Espírito Santo
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LÍDERES DIRIGIDOS PELO ESPÍRITO SANTO

O QUE É LIDERANÇA?

Segundo o dicionário, a palavra liderança pode ser entendida como sendo

a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando, de forma posi-
tiva, mentalidades e comportamentos. O líder forma líderes.
Esse conceito nos traz algumas palavras-chaves que podem e devem ser
analisadas com um pouco mais de calma. Até porque, o seu estudo trará ao obrei-
ro uma visão mais amadurecida sobre o tema, retirando-o da esfera superficial.

Davi era um líder porque cuidava bem das ovelhas, mas

quando foi preciso matou o gigante. Muitos perdem a liderança
murmurando, outros voltam para o Egito.

1. PONTOS A CONSIDERAR

O primeiro ponto a ser considerado é que ninguém é líder apenas de si

mesmo. Para haver liderança, é necessário haver mais de um, ou seja, há a neces-
sidade de um GRUPO. Pessoas que têm chamado atraem seguidores.
Ao falarmos sobre ATRAÇÃO e SEGUIDORES, percebemos que estamos
tratando de algo diferente da Física ou da Química, já que para estas, a atração,
quando vislumbrada sob a ótica do magnetismo, é dada por estruturas de pola-
ridades contrárias – como se diz: os opostos se atraem.

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Fazendo Discípulos
Quando trazemos para o relacionamento interpessoal e, em especial, sob
a lógica espiritual, percebemos justamente o contrário: o líder é aquele capaz de
trazer para perto de si seguidores, motivados por afinidades e pela confiança no
líder, sabendo o que está fazendo e para onde está indo.
Outra palavra importante e inerente à liderança é INFLUÊNCIA, represen-
tando a capacidade de interferir em algo ou alguém, provocando modificações
em relação ao seu estado inicial. Se não somos capazes de influenciar, significa,
então, que nossa liderança está comprometida.

SOB A ÓTICA DE DEUS

De posse do que foi comentado até o presente momento, chegamos a

algumas conclusões importantes. Sob a ótica de Deus, o direcionamento da li-
derança, necessariamente, deve vir do Espírito Santo.
Isto porque, o homem de Deus precisa ter a visão correta de que será usado
como instrumento para manifestação do Poder do Pai. O discípulo é escalado
para matar o gigante, reinar em vida e morar na Glória.

CARACTERÍSTICAS

Algumas características são determinantes para que possamos identificar

esse tipo de líder:

1. Conhecimento e Sabedoria

Com conhecimento resolvemos muitos problemas, com sabedoria evita-

mos a maioria deles. Conhecimento vem de nosso esforço, sabedoria vem do
Espírito de Deus.

“O Senhor, com sabedoria fundou a terra;

com conhecimento preparou os céus.”
Pv. 3:19

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 Fazendo Discípulos
2. Comunicação

O líder precisa possuir três principais características: Leia At 13:52 e 17:6

• Ter uma visão;

• Compartilhar sua visão;
• Ter um discurso coerente com a prática.

3. Únicos no Mundo

Quando Deus nos criou, jogou a forma fora. De todos serão cobrados con-
forme lhes foi dado.

“Mas dizeis: Por que não levará o filho a

iniqüidade do pai? Porque o filho procedeu
com retidão e justiça, e guardou todos
os meus estatutos, e os praticou, por isso
certamente viverá.
EZ. 18:19

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Fazendo Discípulos
4. Prestador de Contas

O líder é um prestador de contas, proclamando resultados e encontrando

sentido onde ninguém vê sentido algum. Leia Jo 17

5. Focado e Articulado

Tanto uma luz fluorescente quanto um raio laser tem a capacidade de ilu-
minar. Porém, o que os diferencia é que o laser, quando focalizado, concentra
energia. Leia Ec 11:1
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6. Reverência

A força dos grandes exércitos do mundo está na reverência. Se queres co-

mandar, aprendei a obedecer.

“Eis que vos dou poder para pisar serpentes

e escorpiões, e toda a força do inimigo, e
nada vos fará dano algum.”
Lc. 10:19

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 Fazendo Discípulos
7. Excelência

O líder precisa buscar em tudo o nível de excelência. Excelência é fazer o

melhor possível. Leia I Cor 13

8. Ética e o Tempo

Estes conceitos permeiam os atos de moralidade dos líderes. Uma estrutura

emocional para respeitar o tempo de Deus.

“Tudo tem o seu tempo determinado,

e há tempo para todo o propósito
debaixo do céu.”
Ec. 3:1

9. O Exército do Senhor

Nos tempos de iniquidade e esfriamento do amor, o exército do Senhor se

mantém intacto e atuante. Leia Is 13:4 e 45:12

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Fazendo Discípulos
10. O Líder Nunca Desiste

O líder nunca desiste, sabe que não pode perder o entusiasmo, alimenta
sua fé e ousadia de espírito.
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“Ninguém te poderá resistir, todos os

dias da tua vida; como fui com Moisés,
assim serei contigo; não te deixarei nem te
desampararei.”
Js. 1:

A Bíblia está repleta de exemplos de homens que foram usados de forma

sobrenatural em suas lideranças, tendo, porém, por falta de entendimento, co-
metido pecados (errado o alvo) ao tomar decisões e realizar ações sem que o
direcionamento fosse dado pelo Espírito. Em todos os casos, tiveram que arcar
com as consequências de seus atos.
Líderes não nascem prontos, todos os itens citados neste capítulo podem
ser desenvolvidos. Em nossas palestras para pastores e obreiros da Seara, temos
procurado ajudar as lideranças a tornar mais leve a árdua tarefa de cumprir seus
respectivos chamados.

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 Fazendo Discípulos

Epílogo
Não somos aquilo que pensamos que somos, aquilo que falamos ou apa-
rentamos. Somos aquilo que edificamos. Tudo que edificamos foi porque acre-
ditamos primeiro. Quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou
(Heb 3:3). “A árvore que não der fruto será cortada e lançada no fogo.” (João 15:6).
Muitos se gloriam em conhecimentos, retóricas, poderio econômico, gran-
des sucessos e alianças políticas a toda prova. Por meio de um marketing imbatí-
vel atuam na contramão de II Cor. 6:10, onde o apóstolo Paulo diz que não tinha
nada mas possuia tudo, estes aparentemente, possuem tudo e nada têm.
Deus busca vasos puros, limpos e sem furos; lábios ungidos pela verdade,
homens cheios de seu espírito e vitoriosos sobre o pecado, decididos mesmo
sem ter nada, possuir tudo. Você quer ser este vaso? Siga em frente.

• Pense em uma escada, você terá que galgar degrau por degrau;
• No percurso, não esmoreça com os desafios da obra;
• Não pense em dinheiro, para onde Deus aponta, Deus paga a conta;
• Não esqueça que religião forma pedinte, a Palavra forma os obrei-
ros da Seara;
• Conte com todos, mas não dependa de ninguém, dependa somente
de Deus;
• Sua obra será do tamanho da sua fé;

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Fazendo Discípulos
• Procure não se achar, quem muito se acha não se encontra;
• Quando algo não fluir, ouça a voz do Espírito Santo e mude a dire-
ção;
• Não se abata nas aflições, quem tem fé não pode ter medo, lembre-
-se “Novas são todas as manhãs” Lam. 3;
• Nós obreiros da Seara, somos também carentes das pessoas que
olham em nossos olhos, nos abraçam e dizem: Estou contando com
você;
• O fato de sermos escalados para fazer a obra de Deus, não nos tor-
na imunes aos temporais da vida. A chuva cai para o justo e para o
injusto;
• Nas Crises do ministério, ocupe-se e não se preocupe, espere e não
se desespere, confie na Palavra, no tempo certo tudo dá certo;
• Antes de tomar uma decisão, espere sentir paz e alegria primeiro. A
paz e a alegria são sinais que o Espírito de Deus aprovou a decisão;
• Você pode conquistar tudo na vida, mas se estiver vivendo fora dos
planos de Deus, você está perdendo sua vida em todos os sentidos;
• Em seu ministério poderá reinar a paz que excede todo entendi-
mento, se, com a ajuda do Espírito Santo você conseguir manter a
comunhão em seu lar, com seu pastor e com toda a igreja.

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Quanto temos o Espírito Santo, vivemos em movimento, então ore

agora e registre nestas duas páginas os discípulos que pretende evangelizar.
ou está evangelizando.
Registros de seus discípulos
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55 (61) 98357-7000 / (61) 3345-3204 / (61) 3203-3267

Pensamentos que
consolidam discípulos