Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINISTÉRIO PESSOAL
2018
União Sudeste Brasileira
APRESENTAÇÃO
Quando olhamos ao nosso redor e vemos que tudo poderia ser melhor, a única coisa
que nos motiva é a esperança. Ela é o único combustível da alma, pois sem esperança o
ser humano não vive. Poderíamos até dizer que o significado mais prático dessa palavra
seria “expectativa de dias melhores”. Quem não espera por isso?
Mas essa palavra tão doce, esse antídoto contra o desespero pode tornar-se um grande
problema. Quando a esperança passa a fundamentar-se em expectativas terrenas, o
resultado, mais cedo ou mais tarde, é a descrença, o ceticismo e a depressão. Muita
gente tem uma esperança que é derivada do verbo ‘esperar’, mas essa não é a espe-
rança verdadeira, é apenas uma espera, um desejo, uma expectativa. “Eu espero que
resolvam”, “eu espero que dê certo”; “eu espero que o governo faça algo”... A esperança
do verbo ‘esperançar’ é baseada em uma promessa que não falha, em uma certeza, em
uma convicção intacta.
Deus, em sua infinita misericórdia, deu ao homem uma promessa para nos resguardar
contra a falsa esperança: “Porei inimizade entre ti (serpente) e a mulher, entre a tua des-
cendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gen.
3:15. Este foi um momento histórico: o nascimento da esperança! A primeira promessa
da Bíblia com sua base em Jesus Cristo. Bem aqui podemos aprender a mais importante
lição sobre esperança, diretamente da boca de Deus: ela tem que estar fundamentada
em Jesus Cristo. Qualquer expectativa que não esteja fundamentada em Jesus e na Sua
Palavra é vã.
O profeta Jeremias nos adverte quanto a colocarmos a nossa esperança em nossos pró-
prios projetos. Ele diz que o coração humano é enganoso e ainda nos adverte a co-
locarmos nossa esperança em Deus: “Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja
esperança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende
as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde;
e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. ” Jer. 17:7-9
Só Jesus é capaz de cumprir a promessa de vir e implantar definitivamente dias melho-
res, de segurança, de justiça... Enquanto isso, se olhamos ao redor, desanimamos, can-
samos, porque nada muda, as coisas não andam; mas não podemos perder a esperança.
Firmemente e com certeza vai se aproximando o tempo em que Jesus vai cumprir a Sua
promessa e, por fim, nossa esperança se concretizará.
Preparamos este auxiliar apresentando orientações e sermões que lhe darão suporte
para você cumprir sua missão como Diretor (a) do Ministério Pessoal, de difundir espe-
rança, você tem aqui:
Administração
Presidente: Mauricio Lima
Secretário: Leonidas Guedes
Tesoureiro: Volnei Porto
Direito de publicação
União Sudeste Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia
Estrada União e Indústria, 13810 - Itaipava - Petrópolis/RJ.
Cep: 25740-365 - Tel.: (24) 2220-4900
www.useb.org.br
Projeto Gráfico
Digital Comunicação
www.digitalcomunicacao.net
2018
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
SUMÁRIO
Orientações ao Diretor de Ministério Pessoal ........................6
O Secretário do Ministério Pessoal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
O Coordenador de Interessados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Dinamizando o Sábado Missionário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Evangelismo de Semana Santa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Lista de Interessados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Oração Intercessora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Classes Bíblicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Pequenos Grupos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Escola de Esperança (2018) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Leituras Indispensáveis para o Diretor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Planejamento do Departamento de Ministério Pessoal para 2018. . . . . . . . . 16
Planejamento do Departamento de Escola Sabatina para 2018. . . . . . . . . . 17
Calendário Missionário 2018. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Lista de Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
DECLARAÇÃO DE MISSÃO:
DECLARAÇÃO DE VISÃO:
6. Ciclo do Discipulado:
Cada novo membro deve entrar na fase 2 do Ciclo do Discipulado.
Fase 2 - Discipulado - Estudo bíblicos avançados.
Fase 3 - Escola missionária.
METAS
Estabeleça metas para a igreja e mencione sempre nos cultos.
Qts Membros P.Grupos Duplas C. Bíblica Novos irmãos Alcançado
Igreja
ACOMPANHE:
Não é o que se espera que se alcança, é o que se supervisiona.
O diretor do Ministério Pessoal é eleito pela congregação para coordenar o evangelismo pessoal
e motivar a Igreja no trabalho missionário. Ele é o presidente da Comissão de Ministério Pessoal. Em
sua posição, auxilia o pastor na obra de envolver os membros na conquista de pessoas para Cristo; pro-
move e apoia o evangelismo pessoal em todas as áreas da Igreja; e cria oportunidades para que todos
participem de acordo com seus dons. Para tanto, trabalha de maneira integrada com todos os demais
departamentos.
Cada congregação deve estabelecer o Conselho do Ministério Pessoal. É responsabilidade do pastor
e do líder de Ministério Pessoal ajudar os membros a terem sucesso em suas atividades missionárias. O
diretor do Ministério Pessoal deve planejar e dedicar algumas horas por semana para as atividades do
O COORDENADOR DE INTERESSADOS
O coordenador é escolhido por ocasião da eleição dos oficiais da igreja. Pode ser homem ou mu-
lher com forte espírito de liderança. Ele é membro da comissão da igreja e da comissão do Ministério
Pessoal. Trabalha apoiando diretamente o pastor e o Diretor do Ministério Pessoal. O Coordenador é o
responsável pelo controle e acompanhamento de todos os interessados da Igreja.
Deveres do Coordenador:
1. Manter uma lista organizada com nome e endereço de todos os interessados atraídos pelas
diversas atividades evangelísticas da igreja, tais como:
Estudos bíblicos nos lares; pequenos grupos; duplas; pesquisas de casa em casa; distribuição de
literatura missionária; lista de Interessados; Escola Sabatina : amigos que visitam a cada sábado; cerimo-
nias batismais: pessoas que responderam aos apelos; campanhas de evangelismo público; programas
de rádio e tv; Escola Adventista – Os alunos e familiares; Colportagem; Hospitais; clínicas. E outros...
2. Fornecer nome e endereço de interessados a todos os membros que desejarem visitar e dar
estudos bíblicos.
8 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
3. Encaminhar o nome e endereço dos interessados para os líderes dos pequenos grupos e das
classes bíblicas.
4. Providenciar para que todos os interessados sejam atendidos prontamente.
5. Apresentar a Comissão da Igreja relatório mensal com o número de interessados obtidos e
quantos estão recebendo atendimento.
6. A recomendação da Divisão Sul-Americana é que todas as igrejas e congregações tenham um
coordenador de interessados eleito e atuante.
LISTA DE INTERESSADOS
É uma lista com até cinco nomes de parentes, vizinhos e amigos que desejo ganhar para Cristo.
O que fazer?
• Anotar os nomes na lista e dedicar algum tempo para:
a. Fazer oração intercessória pelos nomes da lista – Pedir que Deus os torne receptivos a mensa-
gem, que os abençoe e os faça sentir a necessidade de Cristo.
b. Desenvolver amizade – Fazer contato com eles por meio de uma visita missionária em seu lar.
Identificar suas necessidades e procurar ajudá-los.
ORAÇÃO INTERCESSORA
Por meio da oração intercessora os membros da igreja terão mais sucesso na conquista de almas.
As pessoas são ganhas para Cristo não tanto por aquilo que ensinamos, mas pelo impacto produzido
pela ação do Espirito Santo em sua vida por nosso intermédio. Sem o poder do Espirito Santo, nossas
palavras não produzirão nenhum efeito. Sem orações sinceras e fervorosas, a melhor propaganda para
o evangelismo e a conquista de almas, é fraca. Deus age em favor do pecador através das orações dos
santos. A Epistola de Tiago diz: “Muito pode, por sua eficácia, a oração do justo” (Tiago 5:16). O Evan-
gelho de Marcos descreve o incrível poder de Jesus como ganhador de almas. A multidão, cheia de
admiração, exclamava: “Ele ensina como tendo autoridade e não como os escribas” (Marcos 1:22). O
segredo do poder que Jesus possuía, encontra-se em Marcos 1:35: “E levantando-se de manhã, muito
cedo, fazendo ainda escuro, saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava”. O poder de Jesus era a oração
de intercessão.
Se queremos ser ganhadores de almas, o poder do Céu descerá sobre nós, na medida em que
dobrarmos os nossos joelhos para orar em favor das pessoas, individualmente. A medida que oramos
pelos outros, Deus nos dará a sabedoria de que necessitamos para nos achegarmos a eles: “E, se algum
de vos tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e
ser-lhe-á dada” (Tg 1:5). Ele nos fornece as chaves para alcançarmos o coração das pessoas. Como
resultado da oração por meio da influência do Espirito Santo, Deus atuará nelas usando meios que não
seriam possíveis sem a oração.
Ellen G. White foi bem clara a respeito da necessidade da oração no evangelismo. “Por que os cren-
tes não sentem uma preocupação mais sincera e profunda por aqueles que estão longe de Cristo? Por
que dois ou três não se reúnem e rogam a Deus pela salvação de alguém especial e então por outros
mais?” “Quando trabalharem e orarem em nome de Cristo, seu número aumentara, pois, o Salvador
diz: ‘Em verdade também vos digo que se dois dentre vos, sobre a Terra, concordarem a respeito de
qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedidas por meu Pai que está nos céus.’ Mateus
18:19” Testemunhos Seletos, p. 84.
Orações intercessoras fazem a diferença. Ao colocarmos os nomes da “Lista de Interessados” pe-
rante Deus, por meio das nossas orações intercessoras, Ele derramara o Seu Espírito em nós tornan-
do-nos instrumentos para alcançar as pessoas. Por nosso intermédio, a água da vida jorrara do trono
de Deus para saciar a sede das almas. No conflito entre o bem e o mal, “O natural coopera com o
sobrenatural. Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em resposta a oração da fé, aquilo que Ele não
outorgaria se não o pedíssemos assim” – Grande Conflito, 525. As campanhas de evangelismo integrado
apoiadas pelas orações intercessoras são mais eficazes.
CLASSES BÍBLICAS
Considerando que muitos apreciam o estudo em grupo, o método de classes bíblicas é eficaz, eco-
nômico e simples. Além disso, prepara melhor os interessados para o batismo. Cada congregação pode
realizar classes ao longo do ano, em diversos locais e na própria igreja: nos cultos de domingo à noite,
sábados à tarde, na Escola Sabatina, com a ASA, na escola adventista, nas casas de recém-conversos ou
como continuidade da Semana Santa. As orientações a seguir auxiliarão nos primeiros passos da orga-
nização de uma classe bíblica na igreja:
• Escolha um instrutor que seja capacitado no ensino e no conhecimento bíblico.
• Defina local, dia e hora para as reuniões.
• Prepare espiritualmente a igreja com jejuns, vigílias e oração intercessora.
• Faça uma lista de interessados e/ou pessoas afastadas e envie uma carta, e-mail ou faça uma visita.
• Faça uma boa promoção através de boletins, mural, anúncios e outros meios.
• Trabalhe integrado com os departamentos da igreja.
• Motive os membros a participarem da classe bíblica com seus interessados.
A descrição abaixo apresenta dicas indispensáveis para aqueles que querem alcançar êxito por meio
das classes bíblicas:
O instrutor de sucesso procura descobrir onde estão os interessados: descobre o nome de pessoas
que foram despertadas por meio da obra de publicações, programa da rádio e/ou de TV; pessoas que
aceitaram o apelo em cerimônias batismais; os que frequentam os pequenos grupos ou são atendidos
pela ASA; os que frequentam a escola sabatina; faz pesquisa de opinião religiosa nas proximidades da
classe bíblica. Os membros que dizem não ter tempo devido às atividades de trabalho e estudo, os que
são tímidos e não possuem o dom do ensino, podem assistir a essas reuniões com seus interessados.
O instrutor de sucesso relaciona-se com Deus e com seus alunos: consagra-se a cada manhã; lê
sistematicamente a Bíblia e o Espírito de Profecia; intercede diariamente por seus alunos; procura or-
ganizar o tempo para visitá-los e realizar atividades sociais com eles; conhece as doutrinas bíblicas; é
organizado, perseverante, pontual, entusiasta e ama as pessoas.
O instrutor de sucesso prepara-se para ensinar: escolhe ilustrações e recursos audiovisuais que
facilitarão o aprendizado; elabora a apresentação da lição de modo criativo, lógico e progressivo; abre
espaço para perguntas e respostas no decorrer da lição; conclui cada estudo com um apelo; mantém a
duração do estudo em uma hora. “Deixai-os fazerem perguntas, e respondei-as da maneira mais clara,
mais simples possível, de modo que a mente possa apoderar-se das verdades apresentadas (Ev. 441).
O instrutor de sucesso prepara-se para receber seus alunos: escolhe uma equipe para apoiá-lo na
recepção e cuidado espiritual dos alunos, que inclui interceder em oração diária, entrar em contato
confirmando presença para o próximo estudo, visitar os lares, preparar um momento de interação após
o estudo (lanche), incentivar os alunos a convidar amigos, parentes e vizinhos para acompanhá-los nos
estudos.
O instrutor de sucesso preocupa-se com o programa e com a organização: recebe calorosamente
os alunos, distribui as Bíblias; ora e introduz o tema; recapitula brevemente o estudo anterior; a seguir,
lê as perguntas e as citações bíblicas do estudo em questão sequencialmente, citando a página em que
o verso bíblico se encontra (AT e NT); comenta e explica o texto; tira dúvidas; faz uma recapitulação ver-
bal ao final de cada estudo; faz o compromisso de fé e ora sobre a decisão do aluno; por fim, apresenta
o próximo tema de maneira criativa despertando o interesse para a próxima reunião.
O instrutor de sucesso preocupa-se com o preparo dos materiais com antecedência: lousa, sema-
nal. giz (ou caneta para quadro branco) e apagador; envelopes, canetas e pranchetas; Bíblias, estudos e
DVD; televisão ou vídeo projetor, computador ou aparelho de DVD; brindes para sorteio; alguém para
interagir com as crianças com materiais apropriados; papéis à disposição para pedidos de oração; caixa
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 13
de pedidos de oração para o momento da intercessão e lista de chamada.
PEQUENOS GRUPOS
São encontros semanais de 3 a 12 pessoas que se reúnem para comunhão, estudo da Bíblia e oração
em busca de crescimento espiritual, amizade, ajuda mútua e testemunho cristão.
O programa do PG:
Cinco Partes fundamentais compõem o programa que deve ser desenvolvido no PG:
1. Boas Vindas.
2. Adoração.
3. Estudo Relacional.
4. Oração.
5. Termino.
As boas bindas
• Os membros do núcleo são os encarregados das boas vindas com primazia para o anfitrião ou al-
guém designado por ele.
• Confraternização.
• Quebra gelo.
Adoração
• Reconhecimento da Presença de Deus.
• Cânticos e Louvores.
• Oração inicial.
Estudo relacional
• O que este texto quer dizer?
• O que ele significa para mim?
• Que decisão devemos tomar?
Momentos de oração
• Oração solicitando a Deus força para colocar em prática o estudado.
14 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
• Oração específica ao pedido de cada um.
• Oração solicitando as bênçãos de Deus para todos.
Término
• Termine sempre na hora certa.
• Se algumas pessoas quiserem permanecer mais um pouco, poderão fazê-lo.
• É Neste momento informal que muitas pessoas tomam suas decisões.
Alvos e metas dos PGs:
• Atenção integral a cada participante.
Atender nas quatro áreas: Espiritual, Mental, Física e Social.
• Crescimento espiritual.
Ajudar a cada participante a orar, estudar a bíblia e buscar intimidade diária com Deus.
• Missão.
Envolver a todos na pregação do evangelho.
• Estudo Bíblico.
Oferecer estudos Bíblicos para os não adventistas.
• Companheirismo.
Apoiar uns aos outros na caminhada cristã.
• Multiplicação.
Formar novos líderes.
INTRODUÇÃO:
Saudações
2. Frase Alusiva: Vivemos numa época em que o avanço da ciência e da tecnologia nos traz novas ex-
periências interessantes, sobretudo, no infinito contexto da internet. O surgimento de softwares e apli-
cativos parece aproximar cada vez mais as pessoas umas às outras. Estimativas afirmam que mais de 1,5
bilhão de pessoas usam redes sociais no mundo. Só no Brasil, mais de 50 milhões (http://olhardigital.
uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/1,5-bilhao-de-pessoas-usam-redes-sociais,-estima-ibm).
Isso proporciona satisfação e prazer cada vez mais intensos. Os relacionamentos foram propositalmen-
te programa¬dos por Deus.
3. Relato: Recentemente (06/06/2013), estive em minha terra natal para prestigiar e agradecer a Deus
pelo septuagésimo aniversário da minha querida tia Maria Assunção, chamada carinhosamente de tia
Nêne. Além da alegria convencional daquele dia, algumas coisas me chamaram a atenção e me fizeram
refletir muito. Naquele dia, quase todos os familiares e amigos estavam ali presentes. A questão é que
boa parte daquelas pessoas tinham vindo dos mais variados estados brasileiros onde residem na atua-
lidade. Fiquei pensando que outro motivo poderia ser tão importante para reuni-los ali. Que outro mo-
tivo lhes despertaria o interesse, fazendo com que elas empreendes¬sem tão grandes esforços físicos e
materiais para estarem juntas ali? A reunião da FAMÍLIA.
4. Texto: S. Mateus 12: 46-50.
5. Contexto: A oposição contra Jesus estava crescendo na Galiléia. Vários protestos já haviam sido fei-
tos a Jesus por causa dos Seus milagres. Jesus acabava de decidir o destino da “geração malvada” (Mt.
12:43-45), por causa do pecado contra o Espírito Santo, mais porque não havia crido em Seu nome.
Diante disso, fica no ar uma pergunta:
“Quais são os súditos do Reino dos Céus?” Mateus não anuncia, mas responde contando um incidente
relacionado com a família de Jesus.
A VISITA DE SUA MÃE E SEUS IRMÃOS, não era algo frequente. Esta é a única vez que Mateus conta a
respeito de uma visita dos parentes de Jesus. Para muitos, é uma surpresa descobrir que Jesus tivesse
irmãos. Pensam: “Como Maria era virgem quando nasceu Jesus, não teve nenhum outro filho.” E, até
onde sabemos, não teve mesmo outro filho. Mas esta não era a única maneira de ter irmãos. José
pode ter sido um viúvo com filhos, quando se casou com Maria, e esse parece ter sido o caso. Então, os
irmãos de Jesus que foram vê-lo, poderiam ser os filhos de José. Jesus estava falando com as pessoas
a respeito da revelação, quando chegaram Sua mãe e Seus irmãos. Que¬riam conversar com Ele, mas
não O interromperam. Ficaram fora da reunião, esperando que terminasse (alguns comentaristas acre-
ditam que Jesus estava dentro de uma casa – Carson D. A. O comentário de Mateus. Trad. Lena Aranha
& Regina Aranha; São Paulo: Shedd Publicações, 2010. Pág. 354). Alguém, Mateus não informa se um
discípulo ou algum dos presentes foi a Jesus e informou: “Sua mãe e Seus irmãos estão aí fora e querem
lhe falar.” Disse-o em voz audível e a multidão também ouviu. Por isso, Jesus respondeu também de
uma forma que todos pudessem ouvir. Aquela região não era muito grande, as cidades e aldeias tinham
poucas pessoas. Jesus era conhecido por todos, e todos falavam dEle por toda parte, comentando Seus
milagres, Seus ensinos, Seu estilo de vida, Sua maneira de ser, Seus discípulos, Seus amigos, Sua família.
Falava de tudo o que estava relacionado a Ele, como acontece ainda hoje, com celebridades e fatos im-
portantes. (Mário Veloso. Mateus, Comentário Bíblico Homilé¬tico. 1. Ed. São Paulo: Casa Publicadora
22 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
Brasileira, 2006. Págs. 162 e 163). Na verdade, Jesus queria utilizar a oportunidade para lhes ensinar
algo que todos precisavam saber. Nessa oportunidade, os re¬lacionamentos, e a vida daqueles que
desejavam ser cidadãos do céu, foram aqui, colocadas em pauta.
6. Pergunta de Transição: O que Jesus queria ensinar com essas afirmações? Como essas afirmações
podem ajudar a melhorar a nossa vida nos relacionamentos interpessoais, com os familiares, com o
nosso próximo e consigo mesmo?
7. Frase de Transição: Cristo valorizou todos os aspectos que conectam (unem) as pessoas umas `as
outras e a Deus (I Jó 4:.6-21).
I – FATORES QUE NOS CONECTAM AOS OUTROS.
Alguns dos aspectos abordados por Cristo, nesta ocasião, estão relacionados com uma das necessi-
dades mais básicas da vida, os RELACIONAMENTOS. Se essa relação seguir a orientação dEle, isso nos
tornará mais semelhantes a Jesus. Que fatores podem nos conectar uns aos outros? Vamos destacar
apenas dois aspectos:
1) Comunidade – Quando Deus fez o mundo e os seres vivos, Ele pensou em nossa existência como sen-
do em comunidades. Cada espécie aos milhares respeita seu espaço físico, suas raças, suas diferenças,
potencializando o que é comum, (Gn 1: 20-25). Embora tenhamos nossa individualidade, como cristãos
que somos, acredito que podemos e devemos fazer o possível para diminuirmos as diferenças entre
nós. Isso nos ajudará a vivermos o ideal de Deus, em co¬munidade. Compartilhar não apenas as ideias,
mas também cuidados que preencham as necessidades materiais e emocionais uns dos outros como,
amor, segurança, amizade, companheirismo, saúde, finanças etc.
a. Lição: Não somos mais tão diferentes. Podemos encontrar muitos pontos em comum uns com os
outros. Isso tudo nos aproxima e promove a comunidade.
b. Texto prova: Atos 2: 42-47. “...Na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E
todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e
repartiam com todos, segundo cada um havia de proposta no seu coração. E, perseverando unânimes
todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo” (Atos 2:42-47).
c. Ilustração: As reuniões de Pequenos Grupos podem ser usadas como um grande exemplo de um
lugar ideal para um encontro, onde a irmandade pode desenvolver esses aspectos dos relacionamen-
tos. Conhecemos casos de pessoas que se sentem tão amparadas, amadas e assistidas, que não só tem
essas necessidades preenchidas, mas também decidem entregar suas vidas a Jesus, através do batismo
público.
d. Aplicação: Querido Irmão e irmã! Viver em comunidade é fun¬damental para atingirmos o ideal
de Deus para nós, tanto de maneira individual como coletiva.II – LUTAS, TENTAÇÕES E VITÓRIAS NO
DESERTO.
2) Estabilidade – A desconfiança é total. Não existe mais, nenhum investimento seguro. As crises eco-
nômicas deixam todos perplexos e inseguros. Essa instabilidade tem deixado milhares de pessoas a
sofrer de ansiedade. Isto, também afeta os relacionamentos. A reação das pessoas diante dessas cir-
cunstâncias pode ser o afastamento, a violência, etc. Portanto, a estabilidade entra como um fator
decisivo para a felicidade de todos.
a. Lição: Esta estabilidade pode ser adquirida a partir da confiança plena no cuidado de Deus por nós,
ao ponto de buscarmos em “primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e todas as demais coisas nos
serão acrescentadas. ”
b. Texto prova: S. Mateus 12: 25-33. Jesus nos garante que se dermos primazia a Deus, o nosso Pai,
ele nos manterá com Sua “mão forte”, e o seu justo não mendigará o pão.d. Aplicação: Amados, nos é
possível sim vencermos em meio as tentações! Veja o exemplo de Cristo. O texto diz que Ele possibili-
tou-nos a resistir, mesmo nos momentos mais difíceis. Estava fraco, abatido, cansado, e já vislumbrando
seu martírio. Mas, Ele não foi vencido na fase mais difícil e complexa de sua vida.
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 23
c. Ilustração: Salmo 37:5 nos afirma que se entregarmos o nosso caminho ao Senhor e confiar nEle,
Ele fará tudo o que for de Sua vontade para termos uma vida feliz e digna, mesmo nesta Terra. Foi esta
a minha experiência na escola enquanto cursava teologia: Aprender a DEPENDER totalmente de Deus.
d. Aplicação: A dependência uns dos outros nos ensina a depender de Deus. Refina nossas atitudes e
nos ajuda a termos atitudes mais positivas na vida. Aprendamos a depender totalmente de Deus, hoje!
II –FATORES QUE NOS CONECTAM A CRISTO
O Senhor Jesus não deixou dúvidas que a relação do indivíduo com Ele é fator o essencial para termos
uma relação com o pai e sermos súditos do reino: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a
vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
a. Lição: Jesus começou perguntando: “Quem é minha mãe, e quem são Meus irmãos? É óbvio que
todos sabiam. A pergunta estava relacionada com Sua família do Reino, e isso interessava a todos. Tam-
bém nos interessa. A maior rede de relacionamentos está agora delineada. Deus se liga a Jesus que nos
liga a Deus, novamente.
b. Texto prova: Em Mateus 12:50 Cristo diz que “Qualquer que fizer a vontade de Meu Pai celeste”,
acrescentou, esse é Meu irmão, irmã e minha mãe”. Jesus Cristo, nos deu o ministério da reconciliação
( 2 Coríntios 5:18).
c. Ilustração: Agora, a multidão já tinha uma resposta a respeito de quem eram os súditos do Reino dos
Céus. Não podemos descrever a reação deles, pois não há nada visível que pudesse ter sido registrado.
Também sabemos que, normalmente, a multi-dão que seguia Jesus, não era apática.
d. Aplicação: O interessante é perceber a ligação que Cristo faz da relação do indivíduo com Ele, a partir
da obediência. Ela conecta a todos com Deus, o Pai. A chave está aqui! A obediência forma a maior rede
de relacionamentos do mundo. Cristo não estava diminuindo sua mãe nem seus irmãos. Não estava
ignorando a família humana e seus laços de parentescos. Mais estava exaltando a família espiritual, os
súditos do reino de Deus. Essa família pode desenvolver os relacionamentos no âmbito da igreja, dos
pequenos grupos, etc.
CONCLUSÃO
1.Apelo: O ambiente dos pequenos grupos é propício à prática de todos esses
aspectos da comunidade. Está você disposto a praticar comunidade a partir dos PEQUENOS GRUPOS?
2. Complementos
a. Tema: Comunhão
b. Propósito Específico: Que os ouvintes sintam–se motivados a manter relacionamentos sociais,
fraternos e espirituais, uns com os outros e com Cristo.
c. Propósito Geral: Comunhão e Relacionamento.
d. Palavra-Chave: Relacionamento
INTRODUÇÃO
1. Saudações
2. Frase Alusiva: “O serviço cristão é uma resposta à verdadeira adoração”.
3. Relato: Desde que entrei no clube de Desbravadores, quando tinha 10 anos de idade, aprendi os
ideais do Ministério Jovem (MJ). E um deles marcou a minha vida para sempre. Falo do objetivo do MJ,
que é “SALVAR DO PECADO E GUIAR NO SERVIÇO. Eu penso que este não é apenas o objetivo do MJ,
mas é a minha missão, a sua missão, a missão da Igreja e a missão de todo aquele que teve um encontro
com Cristo.
4. Texto: Isaías 6:1-8.
5. Contexto: Isaías era um aristocrata. Ele era primo do rei Uzias. E a Bíblia diz que, no ano (no período,
talvez na semana) que o rei Uzias morreu, Isaías foi ao templo. Quando estamos cansados, tristes ou
desanimados, é à igreja que devemos ir. No templo, aconteceu algo diferente com Isaías. Alguma coisa
sobrenatural. Algo que precisa acontecer com você e comigo.
6. Pergunta de Transição: Qual é a sua missão? Salvar do pecado e guiar no serviço?
7. Frase de Transição: Só é possível cumprir a missão se adorarmos verdadeiramente
ao Senhor, pois o serviço cristão é uma resposta à verdadeira adoração. E a adoração
verdadeira precisar passar ao menos por cinco passos:
I – VISÃO DE DEUS
Quando Isaías chegou ao templo, viu o Senhor num trono. E fora dele, Suas roupas enchiam o templo.
Deus estava ali, e ele podia vê-Lo. Há implicações hermenêuticas quanto aos anjos e suas asas. Mas não
faremos uma exegese do texto bíblico. E sim uma interpretação
homilética, útil para nossa vida.
a. Lição: Se você vem à igreja hoje e não tem uma visão de Deus, é porque não está adorando. Apenas,
está na igreja.
b. Texto prova: Isaías 6:1
c. Ilustração: Quando olhamos para o céu, vemos um imenso azul que, na realidade, não é o espaço
sideral que nos envolve, e sim uma camada de gás que reflete timidamente a grandeza do Universo.
d. Aplicação: Amigo, talvez não tenhamos uma visão de Deus exatamente como os profetas dos tempos
bíblicos. Porém, ainda hoje, é possível enxergarmos quem Deus é, Sua grandeza, beleza e graça.
II –VISÃO DE SI MESMO
a. Lição: Depois que enxergamos quem Deus é, temos uma visão real de quem somos.
b. Texto prova: Isaías 6:5
c. Ilustração: Atos 9.4. Paulo também teve uma visão de Deus. Após ver o Senhor, Paulo ficou cego e
só podia olhar para dentro de si mesmo. E ele não gostou do que viu. Por isso, em outro texto, Paulo
diz: “todos pecaram e estão destituídos da gloria de Deus”. E em outro, afirma que, dos pecadores ele
é o principal.
a. Lição: Imediatamente após enxergar quem é Deus, e, mediante isso ver-se como realmente é, o ser
humano é transformado pelo Senhor.
b. Texto prova: Isaías 6:7. Explica que o anjo tocou os lábios de Isaías com brasa viva que tirara do altar
com uma tenaz e disse: “teus pecados estão perdoados”.
c. Ilustração: Lembra do Saulo? Na realidade, foi ele quem viu a Deus (Atos 9:4). Mas, após entender
quem Deus é e o que Ele fez por cada ser humano, Saulo viu-se como realmente era, e arrependeu-se
de seus pecados. E quando nos arrependemos de quem somos mediante quem Cristo é, somos trans-
formados pela graça de Deus. Saulo passou a ser Paulo.
d. Aplicação: Talvez você seja alguém que se ache o maior dos pecadores. Sabe, você é. Todos nós
somos. Mas quando enxergamos isso não somente pelo peso da culpa do pecado, mas pela ação do Es-
pírito Santo do Senhor em nós, quando nos arrependemos, o Senhor nos toca e nos transforma. Se você
vir à igreja e não for transformado por Deus, é por que você não adorou. Se por anos vem frequentando
aos cultos, mas continua tomando as mesmas decisões erradas, preso aos vícios e pecados acariciados,
é porque você nunca adorou. Apenas está na igreja.
IV – CHAMADO
a. Lição: A transformação não é por um acaso. O Senhor quer salvá-lo, mas Ele também quer salvar a
outros através de você.
b. Texto prova: Isaías 6:8 (parte inicial). Deus pergunta: “A quem enviarei?” A pergunta do Senhor
resulta da resposta bíblica à graça de Deus quando somos transformados por Ele. A partir dessa ação
sobrenatural do Pai, urge em nossos corações o desejo de partilhar essa salvação.
c. Ilustração: Quando falo de chamado, lembro-me da história de um garotinho chamado Lico. Lico
era um garotinho de 7 anos de idade que estudava na Escola Adventista e vivia todo o tem¬po falando
pro seus colegas de turma sobre o amor de Jesus e as histórias da Bíblia. Um dos seus coleguinhas, o
Pedrinho, de 11 anos, ficava tão impressionado com as histórias do Lico, que chegava a casa e partilhava
tudo com sua mãe. Ela, preocupada com aquela amizade que tanto influenciava seu filho, convidou
o Lico para almoçar com eles. No almoço Lico ofereceu estudos bíblicos pra ela e o Pedrinho. E eles
aceitaram! Apenas três meses depois daquele dia, Pedrinho e sua mãe foram batizados. E sabe quem
eles convidaram para entregar-lhes a Bíblia e o certificado de batismo? Sim, o Lico. Depois da entrega
dos presentes, o pastor oficiante perguntou ao Lico: “E você Lico, não vai se batizar? ”. Ele respondeu:
“Não, não, ainda sou criança”.
d. Aplicação: Enquanto não ouvimos o chamado de Deus, Ele usa crianças como Lico. Enquanto brin-
camos de ser cristãos e prosseguimos a nossa caminhada sem uma razão de ser, enquanto não enten-
demos a nossa real missão e ficamos omissos diante da vida, enquanto esperamos inertes pela ação de
outros, Deus usa pessoas dispostas como Lico. Mas Deus quer usar, continuamente, a você e a mim. Se
você vem à igreja e não ouve o chamado de Deus, é porque não adorou. Apenas está na igreja.
a. Lição: Quando passamos pelo processo da verdadeira adoração, é impossível respondermos nega-
tivamente ao chamado de Deus. É por isso que a escritora americana Ellen White (como adventistas,
cremos que foi inspirada por Deus) diz que todo verdadeiro cristão nasce no reino de Deus como um
missionário.
26 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
b. Texto prova: A segunda parte de Isaías 6:8 diz que Isaías respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
c. Ilustração: Era um domingo pela manhã na pequena igreja na Escócia, começo do século XIX. O
diácono passava a salva pra recolher os dízimos e as ofertas, quando se deparou com um garotinho
de cinco anos de idade. O garoto olhou pra ele e disse: “abaixa um pouco a salva”. Aquele diácono,
prontamente, a baixou. Depois de alguns novos pedidos de “abaixa mais um pouco”, aquele homem
colocou a salva no chão. Surpreendentemente, aquele garoto entrou na salva e disse: “eu me dou para
Jesus”. O nome daquele menino era David Linvigstone. Ele se tornou um dos maiores missionários que
o mundo já viu. Pas¬sou praticamente a vida inteira na África longe da sua terra natal e da sua família.
Morreu ajoelhado, orando, na África. A seu pedido, seu corpo voltou para a Europa, mas seu coração
ficou enterrado em solo africano.
d. Aplicação: David Linvigstone entendeu que salvar do pecado e guiar no serviço não é uma filosofia
nem um jargão, mas um estilo de vida cravado no coração do cristão verdadeiramente convertido. Em-
bora não conhecesse o objetivo do Ministério Jovem, David sabia qual era sua missão: salvar e servir.
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: O serviço cristão é uma resposta à verdadeira adoração. Quando adoramos ao Senhor
em espírito e em verdade, nós:
a. Temos uma visão de Deus;
b. Temos uma visão real de nós mesmos;
c. Somos transformados pelo Senhor;
d. Ouvimos o chamado de Deus para a missão;
e. Dizemos “sim” ao chamado.
2. Aplicação:
a. Se você veiu aqui hoje e sair sem dizer “sim” ao chamado de Deus, é porque você não adorou. Apenas
esteve aqui.
b. Se você faz parte da igreja, e nunca testemunhou através da sua vida, de um estudo bíblico, duma
palavra, de um sorriso, de um gesto, sobre o poder transformador do Senhor, é porque você nunca
adorou. Apenas está na igreja.
4. Complementos
a. Tema: Missio Dei.
b. Propósito específico: Que os ouvintes sintam–se chamados para servir ao se sentirem salvos pela
graça.
c. Propósito geral: Salvação e serviço.
d. Palavras-Chave: Missão, salvação, serviço, adoração.
INTRODUÇÃO
1. Saudações
2. Frase Alusiva: Hoje falaremos sobre uma importante verdade que Jesus ensinou através
de uma parábola. Todos nós recebemos dons e talentos concedidos por Deus segundo Sua
vontade. E precisamos fazer uso desses dons para cumprir a missão que Ele nos confiou.
3. Relato: Um dia, o famoso diretor Sir Michael Costa estava dirigindo um ensaio. O coro estava can-
tando com entusiasmo, acompanhado por centenas de instrumentos. Porém, quem estava tocando o
pífano decidiu descansar um pouco e deixou de tocar. Seguramente a falta das notas deste pequeno
instrumento não se notaria. Porém, sem que ninguém esperasse, repentinamente Costa perguntou:
Onde está o pífano? O som desse pequeno instrumento era necessário para a harmonia da música.
O texto escolhido nos fala quão importante são os talentos de cada um, mesmo que aparentemente
menores, eles são necessários para que a obra do Senhor ande harmoniosamente.
4. Texto: Mateus 25:14-30.
5. Contexto: É importante ressaltar o contexto em que Jesus contou esta parábola. A parábola dos
talentos é uma continuação da parábola anterior (As Dez Virgens). Na verdade, no texto original, os
versos 14 e 15 formam uma só sentença: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora, pois será
como um homem, que ausentando-se do país, chamou os servos e lhes confiou os seus bens”. Portanto,
a parábola dos talentos é um complemento da parábola das Dez Virgens. Enquanto que, na parábola
das Dez Virgens, Jesus ensina a necessidade de vigilância, na dos Talentos, Ele nos fala do dever do
trabalho. Enquanto as Virgens se encontram esperando pelo noivo, os ser-vos dos talentos estão traba-
lhando por Ele. Há uma boa razão de estas parábolas estarem nesta ordem, primeiro vem a vigilância,
depois o trabalho. Antes de trabalharmos para o Mestre, não podemos negligenciar a necessidade de
vigilância e de comunhão com Deus. Nem tão pouco, podemos passar o tempo todo orando, enquanto
o mundo perece por falta de uma boa ação. Portanto, a parábola que vamos estudar vem logo após a
uma advertência à vigilância. Antes de prosseguirmos alguns significados importantes: O Senhor Rico é
Jesus Cristo. A viagem para uma terra distante é a sua partida para o céu após a sua ascensão. Os servos
somos todos nós. Os talentos são os dons que Deus concede a todos os seus filhos. A volta do Senhor
Rico é a Bendita Esperança, o glorioso retorno do nosso Senhor Jesus Cristo.
6. Pergunta de Transição: Compreendes o que Jesus está nos ensinando? Qual a melhor
maneira de vigiar?
7. Frase de Transição: Jesus, através desta parábola, nos ensina de que a melhor maneira de
vigiar é trabalhando para Deus. Usando nossos talentos para sua causa.
Enquanto vigiamos, trabalhamos.
Ninguém pode se sentir inferior ou superior por causa da quantidade de talentos que recebeu. O Senhor
dá como lhe apraz, de acordo com capacidade de cada um. A verdadeira arte de viver é aceitarmos as
limitações que nos foram atribuídas por Deus e não lutarmos contra elas ou murmurarmos sobre elas.
Não deve haver ressentimento ou inveja por parte do servo com apenas dois talentos a respeito do que
tem cinco; assim também, o servo com um talento não deve ter inveja do seu conservo que tem dois.
No serviço de Deus é melhor está em último lugar com fidelidade do que no primeiro com deslealdade.
a. Lição: Tão certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar de-
signado aqui na terra, onde devemos trabalhar para Deus. A parábola não apresenta nenhum servo que
não tenha absolutamente nada. Todos receberam alguma coisa.
b. Texto prova: Mateus 25:15
c. Ilustração: Madre Teresa foi uma freira católica que dedicou a vida para cuidar dos pobres e enfermos
da Índia. Estabeleceu casas e hospitais no qual eles podiam receber cuidados e morrer com dignidade.
Madre Teresa costumava dizer às pessoas que trabalhavam ao seu lado, em Calcutá, que deveriam pro-
curar a sua própria Calcutá. Onde é a sua Calcutá? Deus te deu dons específicos, e preparou um lugar
em sua causa onde você poderá trabalhar para ele. Se entregue completamente com sua vida e dons
ao serviço de Deus.
d. Aplicação: Querido Amigo, Deus conta com sua participação na missão da igreja. Por isso, ao distri-
buir os dons, Ele não deixou ninguém de fora. Deus incluiu você. Por mais que você pense que seus dons
e talentos sejam insignificantes, Deus conta com você. Você é único. Sua personalidade, seu jeito de ser,
seus talentos, suas qualidades, seus defeitos te faz alguém importante num cumprimento da missão.
Há pessoas que Deus só poderá alcançar através de você. Portanto, nunca esqueça: você é único e Deus
conta com você.
e. Frase de transição: Tendo consciência de que Deus nos confiou algum talento, o que nos resta agora
é fazer uso deste talento. Esta é a próxima lição que encontramos no texto.
a. Lição: Não é a quantidade de dons que importa, e sim o esforço que cada um faz em usar o que Deus
lhe confiou.
b. Texto prova: Mateus 25:16 e 17
c. Ilustração: Na Segóvia, Espanha, há vários resquícios de um aqueduto construído pelos romanos no
ano 109 D.C. Por dezoito séculos esse aqueduto conduziu água cristalina da montanha à cidade. Na vi-
rada do século, decidiu-se que o aqueduto deveria ser preservado para a posteridade. Instalou-se uma
nova estrutura e a água cristalina passou a ser conduzida por tubos modernos. Não demorou muito e
• Servo mau e negligente! Esta foi à sentença para o último servo. Este é o pecado por omissão. Muitos
serão condenados não pelo que fazem de errado, mas por negligenciar fazer o que é certo. Pior que
o grito dos pecadores é o silêncio dos justos. O maior prejuízo para o reino de Deus não é a rebeldia
dos perdidos, mas a indiferença e negligência dos salvos. Muito pior do que usar os talentos na prática
do mal, é enterrar os talentos que poderiam ser usados para o bem. Não podemos cair no pecado da
omissão. “No dia do Juízo, aqueles que não trabalharam para Cristo, que vagaram sem ter responsabili-
dade alguma,... serão postos pelo Juiz de toda terra com aqueles que praticaram o mal”. (Parábolas de
Jesus, 365). A mesma condenação que á dada àqueles que empurram e faz cair uma alma, é também
assegurada aos que negligenciam estender a mão para levantá-la. A mesma culpa que recebe aqueles
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: Ao estudar a palavra de Deus, aprendemos que Ele nos confiou dons, e espera que
façamos um bom uso dos bens espirituais que Dele recebemos. Devemos prosseguir nos envolvendo
na missão tendo em mente suas lições:
a. Não importa o tamanho e quantidade que cada um recebe, o que mais importa é se estamos fazendo
uso ou enterrando esses dons.
b. Seremos julgados pelo grau de dedicação e fidelidade. É a nossa resposta diante das responsabilida-
des que Deus nos confiou que determinará a nossa recompensa.
2. Aplicação:
a. A volta de Jesus está mais próximo do que podemos imaginar. E quando ele voltar recompensará a
cada um conforme as suas obras.
b. Que possamos o mais depressa possível desenterrar os nossos talentos e nos engajarmos na missão.
Este é o chamado de Deus para sua vida.
3. Apelo: Querido amigo, tudo que somos, todos os talentos e habilidades que possuímos, são do Se-
nhor para serem consagrados a Seu serviço.
a. Você deseja entregar nas mãos do Senhor toda a sua vida?
b. Deseja colocar seus dons a serviço de Deus e seus semelhantes?
c. Se este é seu desejo quero convidá-lo a ficar em pé e quero orar por você, para que quando o Senhor
voltar você escute de seus lábios: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te
colocarei; entra no gozo do teu Senhor”. (Mt 25:21).
1. Saudações
2. Frase Alusiva: “Tão difícil e tão fácil” é o título do sermão de hoje. Vamos refletir sobre “Nunca foi tão
difícil fazer igreja e nunca foi tão fácil ser igreja”.
3. Relato: Numa semana de oração realizada nas madrugadas, cujo tema era “missão”, um membro
da igreja afirmou que nunca fora tão difícil convidar pessoas para vir às reuniões. E ampliou seu pensa-
mento alegando que a pessoa tem demonstrado desinteresse quando convida¬das. Parece que a igreja
não lhes atrai mais.
4. Texto: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos ama¬rdes uns aos outros” (João
13:35).
5. Contexto: Eram os momentos finais do ministério de Jesus. João afirma que Jesus fez esta declaração
por ocasião da Santa Ceia. Mas o texto conduz o leitor a perceber que o Mestre precisava oferecer Seus
últimos ensinamentos, talvez, os mais importantes. Após desmascarar Judas (ainda que só o traidor
entendesse que nada do que fazia era encoberto aos olhos de Deus) e este se retirar, Jesus demonstrou
que precisava oferecer um conhecimento relevante para Seus dis¬cípulos. Deveria ser tão surpreen-
dente, revolucionário e inovador para aqueles dias, como alguém que abre um tesouro oculto por
séculos. Nos versos 31-33, Cristo revela, ainda que em códigos, as cenas que sucederiam Seu sacrifício.
Seu espírito estava sobrecarregado e aflito (v. 21) quando fez essa afirmação. Aquelas verdades não
poderiam ser apreciadas pelo inimigo, mas apenas pelos “filhinhos” por quem Ele morreria. Após a
morte do Mestre, Seus discípulos se sentiriam desamparados. Mas não precisariam sofrer a síndrome
do abandono se entendessem a verdade nunca antes ensinada por qualquer mestre
de seus dias ou de tempos anteriores.
6. Pergunta de Transição: Que verdade fundamental Jesus queria oferecer aos seus discípulos no ocaso
do Seu ministério? O que Ele considerava como a maior de todas as verdades pronunciadas até então?
7. Frase de Transição: Amar uns aos outros. Isto produziria a maior revolução na humanidade que go-
verno algum no mundo jamais pode realizar.
I – UM NOVO MANDAMENTO
Um novo mandamento. Não era uma sugestão ou uma alternativa, era uma ordem. Para ser discípulo
dEle é necessário amar primeiro aqueles que fazem parte do nosso mundo de pessoas afins.
a. Lição: Quando decide experimentar o produto que oferece, o vendedor convence seu cliente com
mais facilidade. Da mesma forma, é preciso querer amar os da igreja, servi-los e se entregar por eles
primeiramente. Ser cristão sem Cristo é a maior mentira vivida na atualidade. Como podemos atrair
pessoas para a igreja se Cristo não estiver nela manifestando-se através do amor recíproco entre os
irmãos de fé? É o amor recíproco expressado pela comunidade que mantém a chama da presença de
Cristo (mesmo ausente fisicamente) na igreja.
32 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
b. Texto prova: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros” (Verso 34). “Se este
amor é verdadeiramente cultivado, o finito se une ao infinito. A humanidade se unirá à humanidade,
e todos se ligarão ao coração do infinito amor (Nossa Alta Vocação, 169 –Meditações matinais, 16 de
junho).
c. Ilustração: Dois irmãos cultivavam a terra juntos e sempre compartilhavam as colheitas. Um dia,
um deles despertou durante a noite e pensou: “Meu irmão é casado, tem filhos, por isso tem mais
necessidades e despesas que não tenho. É mais que justo eu colocar algumas das minhas sacas em sua
despensa. Farei isso na calada da noite, caso contrário ele não aceitaria. ” Levou as sacas e voltou para a
cama. Pouco depois, em sua própria casa, o outro irmão acordou e pôs-se a pensar: “Não é justo que eu
fique com a metade de todo o milho de nossa terra. Meu irmão é solteiro, não tem o prazer de possuir
uma família, portanto tentarei compensá-lo passando um pouco do meu milho para sua despensa. ” E
assim fez. Na manhã seguinte, ambos ficaram surpresos ao ver que havia o mesmo número de sacas na
despensa. Ano após ano, não puderam compreender como o número de sacas continuava o mesmo,
ainda que as transferissem às escondidas.
d. Aplicação: A MUNDANÇA DO MUNDO COMEÇA COM A MUDANÇA DO NOSSO MUNDO.
Quando decido amar meu irmão, não devo ficar apenas no campo da aceitação ou da possibilidade de
ação. Eu me torno proativo, ou seja, não espero ele expressar sentimentos ou necessidades, mas busco
de alguma maneira servi-lo, antes mesmo das dificuldades. Uma igreja que tem membros que se amam
não sente como se Jesus estivesse no Céu e ela aqui na Terra. Mas sente a presença de Cristo através
do amor recíproco entre os discípulos. Neste quesito, ninguém se torna mestre para substituir o mestre
anterior, mas todos são eternos aprendizes da fraternidade.
a. Lição: É muito mais que isto! É se dedicar em servir alguém a ponto dele sentir-se verdadeiramente
amado, valorizado e abraçado, como se pelo próprio Cristo. É fazer a pessoa olhar para você como se
estivesse olhando para Jesus.
B. Texto prova: Atos 2:44-45 revela a devida dimensão deste tipo de amor quando infere a profundi-
dade, a altura, a largura e o comprimento do amor ao afirmar: “E todos os que criam estavam juntos, e
tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada
um havia de mister.”
b.Ilustração: Imagine um grande quebra-cabeça cuja figura a ser montada é uma imagem de Jesus.
Pense agora que cada membro da igreja recebe uma peça deste quadro quando se torna discípulo. Per-
ceba que quando a ordem de Jesus de amar uns aos outros não é cumprida, ficam brechas que deixam
a imagem incompleta, defeituosa e sem uma possível compreensão do que se trata aquele quadro.
c.Aplicação: Assim acontece com a igreja que pensa estar mostrando a Cristo para a comunidade ex-
terna sem entender que amar uns aos outros seja mandamento. O quadro que é revelado para aquelas
pessoas se assemelha mais a uma aberração do que com Cristo. É impossível querer conhecer um Jesus
assim. É mais assustador que atrativo. NUNCA FOI TÃO DIFÍCIL SER IGREJA. Esta dificuldade existe por-
que o modelo de Cristo que a igreja oferece para o mundo dificulta o pecador a se apaixonar por Ele. Se
existe resistência das pessoas em buscar a igreja para conhecer a Cristo é por que a igreja oferece um
cristianismo apático, não inter-relacionado, alienado dos problemas e necessidades da comunidade e
sem disposição para servir.
a. Lição: É um terrível paradoxo. Como pode o ser humano não encontrar amor de verdade quando
existem tantas igrejas perto dele? Talvez porque elas ainda insistem em carregar o nome de Cristo na
embalagem, mas não viver Seus ensinamentos na essência. A célebre frase de Gandhi “Eu seria cristão
se não fosse pelos cristãos”, continua ferindo nossa consciência cristã.
b. Texto prova: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
(João 13:35). “Quando os homens se ligam entre si, não pela força do interesse pessoal, mas pelo amor,
mostram a operação de uma influência que é superior a toda influência humana. Onde existe esta
unidade, é evidente que a imagem de Deus está sendo restaurada na humanidade, que foi implantada
nova vida (O Desejado de Todas as Nações, 480)”.
c. Ilustração: Cada cidadão de uma nação precisa de uma identificação. No Brasil, a principal identifica-
ção é a carteira de identidade (RG). Este documento prova sua afiliação, origem, nome, imagem, digital
e data de nascimento.
d. Aplicação: O cristão também tem o RG do Reino: o amor. É o documento que prova que você é um
filho de Deus e que mostra sua cidadania celeste, sua imagem cristã, sua digital santa e seu nascimento
do Espírito. O amor recíproco entre os discípulos é a sua principal identificação. NUNCA FOI TÃO FÁCIL
SER IGREJA porque, à medida que o amor altruísta se extingue na sociedade, mais carente ela se torna.
O único lugar que ela pode encontra-lo é na comunidade cristã. Se esta comunidade decide viver tor-
rencialmente este amor para depois oferecê-lo ao pecador que convive próximo das paredes do templo,
ela será uma força atrativa e irresistível em tempos de estiagem emocional.
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: Jesus passou três anos e meio fixando os fundamentos do Reino de Deus. Em seus
últimos momentos, precisou oferecer a síntese de tudo como a cobertura de todo ensino oferecido.
Sua abor¬dagem foi precisa.
a. O cristianismo genuíno só pode existir se o amor entre cristãos também for genuíno e além da mera
intenção.
b. A identificação dos seguidores de Cristo só acontece quando há amor altruísta.
c. A despeito de Sua ascensão, Cristo se torna presente na igreja quando o amor é vívido e recíproco.
2. Aplicação: A igreja da cidade tem sofrido um declínio numérico de pessoas interessadas no evan-
gelho. Ela está mais preocupada em oferecer programas, eventos e doutrinas do que o amor de Jesus
Cristo. A sociedade está cansada de instituições religiosas que querem reger suas vidas com punhos de
ferro. Ela quer ver a Cristo tal como Ele é.
a. Com esta carência tão evidente, nunca foi tão fácil ser igreja. Quando o discípulo de Cristo entender
que seu trabalho é apenas copiar o Mestre no seu amor pela humanidade, servir e resgatar o pecador,
então acontecerá o maior fenômeno visto apenas nos primeiros anos de vida da igreja cristã em Atos
2:47
3. Apelo: Não saia daqui hoje sem refletir sobre o tipo de igreja da qual você faz parte. Pense se o mo-
tivo pelo qual muitos não querem se tornar membros dela pode ser pela carência de exemplos práticos
do amor genuíno.
a. Mas não basta apenas vestir pano de saco e jogar cinzas na cabeça demonstrando um arrependimen-
to externo. É necessário querer fazer a diferença para as pessoas que estão primeiramente dentro da
igreja e depois para as de fora.
34 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
b. Tome a decisão de subir um degrau a mais na sua vida cristã. Ore para que Deus mude seu foco de si
mesmo para seu semelhante. Busque alguém para servir e mostrar a imagem de Jesus estampada em
você. Comece pelos de dentro.
c. Não se contente com apenas um conhecimento superficial, mas busque saber mais sobre as pessoas
e sobre como pode ajudá-las. Ore por elas.
d. Pegue os contatos de cada uma dessas pessoas e mande-lhes mensagens telefônicas, de e-mails e
pelas redes sociais.
e. Vá até a casa dessas pessoas e visite-as com amor e ore com elas.
f. Convide-as para almoçar na sua casa.
g. Lembre-se das datas de aniversário.
h. Tente descobrir as origens das pessoas, sua história de vida e suas necessidades atuais.
i. Mergulhe no mar das emoções da outra pessoa e ame-a sem esperar nada em troca.
j. Desta forma, todos saberão que você é discípulo de Jesus.
4. Complementos
a. Tema: Evangelismo relacional nas cidades
b. Propósito específico: Mostrar que a comunidade cristã precisa primeiro aprender a se amar para
poder amar o perdido.
c. Propósito geral: Evidenciar que é fácil fazer igreja quando o mundo carece de amor, e não primaria-
mente de doutrinas. O amor genuíno é o atrativo irresistível.
d. Palavra-Chave: Amor
1. Saudações
2. Frase Alusiva: Não sei se você já passou por alguma situação de despedida, onde alguém lhe cha-
ma e em poucas palavras lhe pede alguma coisa. Jesus certa vez fez um pedido muito especial a Seus
discípulos.
3. Relato: Certa vez uma mamãe bem doente chamou os seus filhos e lhes disse o que ela gostaria que
eles fizessem. Pergunto, será que neste momento de despedida, aqueles pedidos que foram feitos,
eram importantes para esta mãe, ou não? Jesus antes de se despedir dos apóstolos, os chamou e fez
um pedido a eles. Será que podemos dizer que este pedido era importante para Jesus? Vamos ver que
pedido foi esse.
4. Texto: Mateus 28:19-20
5. Contexto: Quando Jesus falou estas palavras: “ide, fazei discípulos”. Os discípulos tinham em mente
um fenômeno cultural ocorrido em seus dias. Roma dominava os povos através da força bruta. Mas
antes de Roma, Grécia, além da força bruta, dominava os povos também com o poder do pensamento.
Conhecemos este fenômeno como Helenização. Eles faziam escolas filosóficas, conhecidas também por
ginásios, onde o mestre (os filósofos) tinham seus alunos (discípulos); e através destas escolas os povos
dominados começaram a adotar as ideias, a linguagem, a cultura grega. O poder destas escolas era tão
grande que quando um discípulo de Platão, por exemplo, andava na rua ou falava todos pensavam que
era Platão. Eles se pareciam tanto, o mestre com o discípulo, que era quase imperceptível a diferença.
6. Pergunta de Transição: Qual foi o pedido então que Jesus fez aos apóstolos antes de subir? Serem
iguais e ajudarem as pessoas a serem iguais ao Mestre.
7. Frase de Transição: A essência da Grande Comissão é fazer discípulos; mas antes Ele também deseja
que sejamos discípulos.
CONCLUSÃO
1. Recapitulação e Aplicação: Você nunca estará sozinho nesta luta do discipulado. Quer ser um discí-
pulo, quer aprender de Jesus? Mesmo não sendo fácil é possível. Porque Cristo está disposto a carregar
o peso da canga conosco. Como crente você tem a salvação, mas, talvez, você não esteja experimentan-
do descanso em sua vida porque ainda não aceitou o jugo. O mesmo se pode dizer da paz, da alegria,
do poder e de muitas outras bênçãos.
2. Apelo: Quantos desejam hoje tornar-se discípulos de Cristo? Entregue sua vida nas mãos do Senhor
Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
1. Saudações
2. Frase Alusiva: O título da pregação de hoje é: Enviados para a missão Sacrifical.
Realizando a missão que nos foi proposta como discípulos do mestre a despeito das privações e prova-
ções advindas por nossa mensagem.
3. Relato: Quando eu era estudante e colportava para pagar o curso de Teologia, fazia palestras em
igrejas pentecostais. Certo dia ao chegar a uma destas congregações e ao tentar dialogar com o pastor
local para a liberação do meu trabalho, fui rudemente abordado por aquele ministro que me acusou
de fazer parte de um movimento herético e pregar doutrinas adulteradas e por mais que eu buscasse a
conciliação fui humilhado e expulso daquela igreja.
4. Texto: Lucas 9:1-6
5. Contexto: A missão dos doze não é outra senão a missão do próprio Jesus. É a missão a partir da au-
toridade de Jesus e o comissionamento para continuar seu ministério. Enquanto estavam juntos Jesus
deu-lhes poder e autoridade. Também os enviou para pregar o reino de Deus e curar enfermos. ( Jorge
H. Barro, De Cidade em Cidade. Pg.64, Editora Descoberta, Londrina PR.2006.) No entanto, juntamente
com esta posição de status o Mestre lhes deu o desafio de uma missão com humildade e sacrifícios
em favor da mensagem a ser pregada. A mansidão e a humildade deveriam ser um traço de caráter do
verdadeiro discípulo de Cristo: “O Redentor do mundo tinha uma natureza superior a dos anjos, todavia,
unidas a sua divina majestade achava-se a mansidão e a humildade que atraíam todos a Ele.” (Ellen G.
White, Evangelismo.Pg.487, CPB, Tatuí-SP.2010)
6. Pergunta de Transição: Como pode uma pessoa ser chamada para pregar BOAS NOVAS e ser recebi-
da com humilhação e rejeição?
7. Frase de Transição: Ao enfrentar com fé e perseverança as rejeições do evangelho somos preparados
para sermos verdadeiros discípulos de Cristo.
I – A AUTORIDADE DO DISCÍPULO
Talvez você já tenha se perguntado: “Como posso contribuir para a pregação do evangelho em meu
bairro, em minha cidade?” “Como contribuir para fazer a diferença com minhas limitações?” A palavra
de Deus nos traz um desfio. O próprio Jesus está nos chamando para ser seus discípulos Ele nos convo-
ca e nos dá autoridade para está missão. “A cada cristão é designada uma obra definida...Deus requer
que todos sejam obreiros em sua vinha. Vós deveis lançar-vos à obra que foste incumbidos, e fazê-la
fielmente...Todo o verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como Missionário. Aquele que bebe da
água viva, faz-se fonte de vida.” (Ellen G. White, Serviço Cristão.Pg.008, CPB, Tatuí-SP.2010)
a. Lição: Quando aceitamos a Cristo como Salvador somos feitos seus Discípulos. Comissionados e com
autoridade para pregar o evangelho.
b. Texto prova: “ Tendo Jesus CONVOCADO os doze, deu-lhes poder e AUTORIDADE sobre todos os
demônios, e para efetuar curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos.”
( Lucas:9:1) Deus Seja Louvado! Pois Ele decidiu contar com cada um que se coloque em sua mão para
esta convocação de Salvar!!
c. Ilustração: Jorge Whitefield, O conhecido Pastor metodista, estava pregando ao ar livre na cidade de
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: O Mestre nos desafia a ser discípulos modernos em um contexto urbano (Lucas 9:1-
6). Ele espera que sejamos aprovados no desenvolvimento desta missão. E para tanto:
a. Ele nos dá sua própria autoridade, um comissionamento para continuarmos seu próprio ministério.
b. A Missão que Jesus nos dá é uma missão Sacrifical no sentido de que seus discípulos são alertados a
humildade, dependência completa do poder divino e rejeição por causa do evangelho.
c. A experiência da missão sacrifical deve produzir no discípulo capacitação para auxiliar e salvar o
pecador.
2. Aplicação:
a. Que ao sairmos daqui hoje, possamos estar preparados para sermos os verdadeiros discípulos mo-
dernos de Cristo.
b. Que o Senhor nos capacite a viver uma experiência de discipulado capaz de auxiliar pessoas para
salvação.
3. Apelo: Pois Jesus disse aos Seus discípulos, que “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue,
tome a sua cruz e siga-me.” Mateus 16:24.
a. O Apóstolo Paulo também nos aconselha em Gálatas 6:2. “Levai as cargas uns dos outros e, assim,
cumprireis a lei de Cristo”.
b. Está você disposto em tomar o ministério de Cristo e terminá-lo pela a ação do poder do Espírito
Santo?
c. Que você e eu possamos estar do lado daqueles que serão Bem-aventurados por que cumprimos
fielmente o papel de um discípulo de Cristo, e que no final do caminho possamos afirmar como o apos-
tolo Paulo: “Combati o bom combate, Completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça está
guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia;” (2.Timóteo 4:7e 8)
4. Complementos
a. Tema: Missão Urbana
b. Propósito Específico: Levar os ouvintes a sentirem desafiados a assumir a posição de Discípulos
modernos de Cristo.
c. Propósito Geral: Missão, Discipulado e Ânimo
d. Palavra-Chave: Discípulos
INTRODUÇÃO
1. Saudações
2. Frase Alusiva: Para o reino de Deus avançar é preciso conquistar as grandes cidades.
3. Relato: Como seres humanos, quase sem exceção, todos nós vibramos com algum tipo de conquis-
ta na vida: a conclusão de um curso universitário, o nascimento de um filho, o primeiro emprego, a
conquista de uma medalha olímpica ou mesmo a conquista de um campeonato de futebol. Estas são
apenas amostras de como realizações humanas mexem com o nosso coração humano, porque por trás
de cada conquista existe o sentimento de vitória. Nesta manhã quero levar você a refletir sobre alguém
que experimentou muitas vitórias e o prazer de realizar grandes conquistas para Deus.
4. Texto: Vamos ler II Samuel 5:1-12.
5. Contexto: Após viver momentos duros de perseguição ao longo de aproximadamente 15 anos, fi-
nalmente, Davi foi coroado o rei de Israel. Ele fora escolhido, ungido e estabelecido por Deus. Todos os
anciãos dos quatro cantos do país se reuniram e confirmaram: Davi era o novo Rei! A narrativa bíblica
indica que após a sua coroação, Davi parte para uma missão: conquistar mais uma cidade; não qualquer
cidade. Davi saiu para conquistar sua nova capital: Jerusalém (também conhecida como Jebus ou mes-
mo Sião). Hebrom, situada num vale entre as colinas do sul da Judeia, havia sido uma sede temporária
onde Davi reinou por cerca de sete anos. Todavia, Jerusalém estava mais bem localizada, sobre o monte
Sião. A montanha estava rodeada por profundos vales e se adequava admiravelmente para a defesa do
reino. Mas para ser a capital do reino, Jerusalém precisava ser conquistada. Para o reino avançar era
preciso conquistar! Conquistar a nova capital, Jerusalém.
Toda essa dinâmica do rei Davi, nos inspira a pensar num outro Rei, noutro lugar, noutras cidades,
noutras capitais. O Rei é o Senhor Jesus; o lugar é o nosso país; e a cidade é a cidade onde você vive. O
evangelho já alcançou muitas pessoas em muitos lugares do nosso país. Há anos o evangelho chegou
ao nosso território. Mas o rei Jesus quer algo maior da nossa parte para estes últimos dias. É tempo
de conquistar cada cidade do nosso país para o Senhor Jesus Cristo!Se coisas humanas mexem com o
nosso coração humano, é tempo de deixar que as coisas divinas mexam com o nosso coração de cristão!
Pergunta de Transição: Por que todos, sem exceção, precisam se mobilizar paraconquistar novos luga-
res, e sobretudo as grandes cidades nestes últimos dias?
6. Frase de Transição: A conquista na nova capital de Israel nos dias de Davi, sugere algumas ideias.
Ellen White, declarou: “Novas igrejas precisam ser estabelecidas, novas congregações organizadas. Nes-
te tempo deveria haver representantes em cada cidade e nas mais remotas cidades da Terra” (Benefi-
cência Social, p. 112. Portanto, alcançar novos territórios, começar novas igrejas, não é uma opção para
os adventistas do sétimo dia. Conquistar novos territórios implica em cumprir cabalmente a grande co-
missão deixada por Jesus em Mateus 28:19-20. Por isso, precisamos sair e nos empenhar para conquis-
tar as grandes cidades do nosso tempo, pois o reino de Deus precisa expandir o mais rápido possível.
a. Lição: A ONU estima que até 2025, 61% da população estará vivendo nas cidades. E em 2050, 70% da
população mundial estará vivendo nas grandes cidades. A população está se movendo para os grandes
centros. E por isso, não podemos perder tempo. Precisamos nos engajar ao máximo para conquistar
novas pessoas e lugares a cada dia, nas grandes metrópoles.
b. Texto prova: II Samuel 5:6 nos informa que Davi ‘partiu’. Isso mostra a sua urgência de avançar, tomar,
fazer avançar o reino.
c. Ilustração: O apóstolo Paulo, também possuía esse senso de urgência para os seus dias. Em I Corín-
tios 9: 19 e 23, lemos: “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior
número possível. Tudo faço por causa do evangelho...”. Paulo queria salvar a maior quantidade possível,
onde quer que fosse e quem quer que fosse. Para ele, o que importava era estar sendo útil, relevante e
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 43
arregimentar todo esforço possível para salvar aqueles de sua geração.
Aplicação: Na qualidade de adventistas do sétimo dia que vive a geração que verá Jesus voltar, não
podemos perder tempo. O tempo é breve e curto. Nosso senso de urgência e missão precisa voltar a
arder como no início do nosso amor fraternal. Precisamos salvar. Precisamos conquistar as multidões
dos grandes centros e das grandes capitais.
Ellen White nos admoesta: “A mensagem que estou ordenada a transmitir a nosso povo, neste tempo,
é: Evangelizai as cidades sem demora, porque o tempo é curto” (Evangelismo, p.33). “As cidades devem
ser trabalhadas. Os milhões que residem nesses centros densamente populosos devem ouvir a mensa-
gem do terceiro anjo” (Idem, p.35). “É meu dever afirmar que Deus está apelando insistentemente para
que se faça grande trabalho nas grandes cidades” (Idem, p.37).
É tempo de conquistas. É tempo de conquistaras nossas cidades para Cristo, porque a hora é solene!
“Muitas almas sairão das trevas para a luz, e muitas igrejas serão estabelecidas. Os homens se conver-
terão, não ao instrumento humano, mas a Cristo” (Evangelismo, p. 44).
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: Através da experiência de conquista e expansão do reino de Davi, hoje aprendemos
que para o reino de Deus avançar é preciso conquistar as grandes cidades dos nossos dias.
a. Precisamos fazer isso porque nas grandes cidades há milhares de necessitados espirituais.
b. Precisamos conquistar as cidades porque o reino de Deus precisa expandir nesta Terra.
c. É tempo de conquistar porque Deus tem urgência na obra de salvação.
2.Aplicação: Que seu coração saia deste lugar com a santa convicção em se empenhar ainda mais na
obra de salvação nas grandes cidades.
3. Apelo: Não será fácil, nem simples e nem natural. Será uma tarefa árdua, dura e sobrenatural. O que
precisamos saber de você, como membro desta igreja que foi levantada e é sustentada por Deus, é o
seguinte:
a. Deus pode contar com o seu senso de missão para ver este sonho realizado?
b. Deus pode contar com o apoio da sua família para ver este sonho realizado?
c. Deus pode contar com as suas orações para ver este sonho realizado?
d. Deus pode contar com a sua influência para ver este sonho realizado?
e. Deus pode contar com a harmonia e a união desta congregação para ver este sonho realizado?
f. Deus pode contar com a sua consagração pessoal para ver este sonho realizado?
g. Deus pode contar com você para conquistarmos as grandes cidades para Cristo nestes últimos dias?
4. Complementos
a. Tema: Missão Urbana
b. Propósito Específico: Compromisso pessoal para ajudar na pregação nas grandes cidades.
c. Propósito Geral: Motivação missionária
d. Palavra-Chave: Conquistar
O termo grego monogenês traduzido por unigênito dá-nos a ideia de “ímpar” sem qualquer ênfase em
“geração”. João enfatiza a natureza ímpar de Cristo como único Salvador e Mediador. Seus ofícios não
podem ser compartilhados por emanações angelicais. Os agnósticos faziam de Jesus apenas um dentre
muitos “aeons” ou pequenos deuses, outros tantos salvadores e mediadores. João derruba todas estas
especulações colocando Cristo no pináculo do favor divino para salvar os homens.
c. Ilustração: “Precisa-se de loucos!” Este anúncio apareceu num jornal inglês no início do século 19:
Precisa-se de homens para uma viagem arriscada. Salário pequeno. Frio intenso. Longos meses de com-
pleta escuridão. Perigo constante. Retorno duvidoso. Este anuncio foi colocado por Sr Ernest Shackle-
ton, famoso explorador irlandês quando se preparava para mais uma expedição em demanda do pólo
sul.
d. Aplicação: Não há manifestação de amor mais impressionante do que esta. Um sacrifício incompará-
vel feito pela humanidade que está a tua e a minha disposição.
a. Lição: A disposição humana para a separação de Deus é a grande oportunidade vista por Deus para a
reconciliação da alma perdida com seu Salvador.
b. Texto prova: I João 4:10
Se amamos a Deus é somente porque primeiramente Ele nos amou, tendo-nos inspirado Seu próprio
amor, infundindo em nós Sua própria natureza moral.
O amor de Deus é independente, porquanto não tem causa fora do próprio Deus; e flui para todos, os
dignos de amor e os indignos de amor.
Ilustração: Um casal de ateus tinha uma filha a quem jamais haviam dito uma palavra sequer sobre
Deus. Certa noite, quando a menina tinha 5 anos de idade, em meio a uma briga o pai atirou na mãe,
na frente da criança, e depois se matou. A menina assistiu a tudo. Após a tragédia, ela foi mandada para
um orfanato que era cuidado por uma senhora cristã muito devota, que resolveu “apresentar” Jesus
para a menina. Na primeira oportunidade, aquela mulher mostra uma gravura de Jesus com crianças
e pergunta: - Alguém aqui sabe me dizer quem é este homem E para sua surpresa aquela menina, que
nunca tinha ouvido de Jesus levanta a mãozinha e diz: - Eu sei! A mulher então lhe pergunta: - Você
o conhece sim, respondeu a menina, é o homem que me segurou no colo no dia em que meus pais
morreram.
c. Aplicação: À despeito da ingratidão humana, Deus nunca esqueceu de nenhum ser vivo. Jamais
deixou de amar a quem quer que o tenha desprezado. Seu amor suplanta todo desprezo humano. Ele
insistirá até as últimas instancias em salvar todo o que O receber.
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: Alcançar pessoas indispostas a salvação é o princípio do sacrifício de Jesus. Conscien-
te desta realidade, o discípulo ama e trabalha pelos perdidos:
a. Porque Deus o amou primeiro.
b. Porque o mundo não O conheceu pela ignorância.
c. Porque o discípulo, alvo do amor divino, é chamado a amar os perdidos.
d. Porque foi dotado pelo Espírito Santo desta virtude.
2. Aplicação:
a. Qual a prova do amor de Deus na tua vida?
b. Como você vive sua história de amor com Deus?
c. Que reação o amor de divino tem causado em tua casa?
d. Você tem representado o amor de Deus para seu bairro e cidade?
3. Apelo: Há um desafio espiritual para todo discípulo de Jesus que deseja permanecer fiel ao seu cha-
mado: amar os perdidos assim como foi amado e alcançado pelo amor do Senhor.
a. Isto implica em responsabilidade social e espiritual para com todos os que perecem ao seu redor:
pobres e ricos, negros e brancos, socialites e moradores de rua, gente de bem e marginalizados, analfa-
betos e estudados, mentes sãs ou dependentes de produtos químicos.
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 47
b. Enfim, implica em amor salvífico incondicional.
c. Quantos desejam que o Senhor os leve a partir de agora a experimentar significativamente, intencio-
nalmente e intensamente este amor pelos perdidos?
4. Complementos
a. Tema: Ação Sócio-Evangelística
b. Propósito Específico: Que os ouvintes percebam o nível profundo de amor divino que deve ser repe-
tido por sua igreja para com a cidade.
c. Propósito Geral: Salvar a cidade
d. Palavra-Chave: Amor pela cidade
1. Saudações
2. Frase Alusiva: O título da pregação de hoje é: Missão Possível. Ao cumprirmos a missão de pregar o
evangelho não podemos desanimar diante das dificuldades, pois, quando fazemos a nossa parte, Deus
vem ao nosso auxílio nos dando vitória certa.
3.Relato Há alguns anos fui fazer evangelismo público em um determinado local. Muitos obstáculos es-
tavam diante de mim: seria minha primeira série de evangelismo; e não tinha experiência nenhuma na
área, o grupo no qual fui fazer o evangelismo tinha cerca de 15 membros e a liderança era bem deficien-
te. Muitas tentativas tinham sido feitas antes para evangelizar aquele bairro, mas tinham fracassado. Foi
feito um trabalho de preparação de campo muito bem feito. Cerca 4.000 convites foram distribuídos,
divulgação com carro de som, convites pessoais por parte dos irmãos, cerca de 1.500 pesquisas foram
feitas na comunidade divulgando o programa. Na minha primeira noite de evangelismo tive 22 pessoas
no auditório, isto em temas so-ciais; quando começou o estudo da Bíblia o auditório diminuiu mais
ainda. Mesmo diante das dificuldades encontradas confiei em Deus e fiz meu trabalho. Descobri que o
povo não vinha à igreja porque o líder religioso da maior denominação religiosa daquela cidade, estava
proibindo seus fiéis de vir ao evangelismo. Eu então decidi fazer o programa na rua e abrir pequenos
grupos em locais estratégicos para alcançar aqueles que moravam mais longe e que por isso não vinham
à igreja. Pela manifestação do poder de Deus ao final daquela série evangelística tivemos a alegria de
ver 35 pessoas batizadas. Eu pude ver claramente naquele evangelismo que as limitações humanas são
oportunidades de Deus manifestar o seu poder.
4.Texto: Atos 19: 8-20
Contexto: Paulo tinha a convicção de plantar igrejas em todos os lugares com o objetivo de pregar o
evangelho a todo o mundo conhecido da época. Nesta ocasião ele estava desejoso de fazer discípulos
em Éfeso, para que na sua ausência a mensagem do evangelho continuasse tendo progresso naquela
região. Na cidade de Éfeso estava o templo da deusa Diana. O templo era considerado uma das mara-
vilhas do mundo antigo. Este templo atraía grande número de pessoas de nacionalidades diferentes à
cidade de Éfeso. O grande contingente de pessoas proporcionavam um comércio próspero na cidade.
O templo da Deusa Diana gerava muito lucro para a cidade. Muitos Artífices se enriqueciam fazendo e
vendendo miniaturas do templo. A mensa-gem que Paulo estava pregando poderia reduzir ou até mes-
mo acabar com a fonte de lucros dos comerciantes de Éfeso. Por isso Paulo encontrou muita oposição
por parte dos comerciantes e adoradores de Ártemis. (Comentário devocional da Bíblia, p. 748). Mesmo
encontrando dificuldades Paulo se manteve firme para expandir o evangelho naquela região.
6. Pergunta de Transição: Como evangelizar diante de tantas oposições e dificuldades?
7. Frase de Transição: Para transpor os obstáculos que impedem o sucesso da pregação do evangelho é
necessário usar de sabedoria. Paulo usa estratégias para fazer discípulos em Éfeso.
2) Paulo transfere as pregações para a escola de Tirano (v. 9): Paulo instalou sua sede de ensino na es-
cola de um homem chamado Tirano. O texto diz que Paulo ensinava ‘diariamente’ nesta escola. Paulo
ensinava das 11h da manhã às 16 h da tarde. Esse tempo era usado para descanso em Éfeso, esse era
um período não muito apropriado para o povo estar presente (Comentário Bíblico Homilético de Atos,
p. 231). Não era o horário que atraía o povo, era a paixão do apóstolo, sua forma de ensinar. Eu acredito
que Paulo foi estratégico ao transferir o local de pregação da sinagoga para esta escola. Com certeza na
escola ele teria mais ouvintes que na sinagoga, pois muitos tem preconceitos de entrar em uma igreja.
Neste período que Paulo passou pregando o evangelho em Éfeso, ele não se dedicou apenas ao ensino
da palavra. Ele fazia tendas para se manter financeiramente, e associado ao ensino da palavra de Deus
Paulo atendia as necessidades do povo.
a. Lição: Um dos requisitos para ser bem-sucedido no plantio de igreja em uma cidade é escolher um
local estratégico.
b. Texto prova: Atos 19:9
c. Ilustração: Em 2011 fiz um replantio de igreja em um bairro de São Paulo. A igreja se reunia em um
salão mal localizado e que não oferecia possibilidade de crescimento. Foi escolhido um salão localizado
no ponto final daquele bairro, local onde todo povo que vinha do trabalho passava perto. Ali começa-
mos com palestras sobre temas de interesse da comunidade. Desde a primeira noite tínhamos cerca
de 200 pessoas no auditório. Quando iniciamos com palestras bíblicas manteve-se um auditório 150
pessoas. No final daquela série de proclamação mais de 50 pessoas foram batizadas. Hoje há uma igreja
forte e animada naquele local para honra e glória de Deus.
d. Aplicação: Queridos Irmãos, nesse assunto de pregar o evangelho temos que pedir sabedoria a Deus
para agirmos de tal maneira que possamos atrair o maior número de pessoas para ouvirem a men-
sagem do evangelho. E ao estarmos em contato com elas devemos agir de modo que elas se sintam
amadas e queridas e fiquem apaixonadas pelo Deus que nós pregamos.
Hoje devemos a semelhança de Paulo atender as necessidades físicas do povo por meio da mensagem
de reforma de saúde. Ensinando a eles os 8 remédios naturais oferecidos por Deus gratuitamente. O
livro Conselhos Sobre Saúde na pagina 467 diz assim: “A obra médico-missionária é a obra pioneira do
evangelho, a porta através da qual deve a verdade para este tempo encontrar entrada em muitos lares.
O povo de Deus deve ser verdadeiro médico-missionário, pois devem aprender a atender as necessida-
des tanto da alma como do corpo”.
2) Paulo liberta as pessoas de espíritos malignos (v. 12) – Neste covil de ocultismo, magia negra, e feiti-
50 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
çaria, Deus concedeu a Paulo armas e munições especiais para destruir as fortalezas do demônio. Pois,
esses espíritos malignos eram empecilhos para a pregação do evangelho naquela região. Deus conce-
deu a Paulo milagres que su-peravam em resplendor os de magia, tanto quanto a luz do sol excede a luz
de uma vela. O poder de Deus é superior e continuará sendo a qualquer outro poder do universo, é por
isso que o evangelho continua avançando pelo mundo a fora. Queridos hoje ao começarmos a evangeli-
zar num determinado lugar, devemos orar para que Deus liberte os oprimidos do diabo que estão ali. Há
muitos que estão com a vida amarrada e satanás lhes impede que conheçam a verdade para salvação.
a. Lição: Ao analisarmos o modelo de evangelização de Paulo na cidade de Éfeso percebemos que ele
visava transformar a vida das pessoas de forma integral.
b. Texto prova: Atos 19: 11 e 12.
c. Ilustração: Hudson Taylor falando sobre a missão disse: “convence-te que Deus te enviou para di-
vulgar a sua mensagem, fazendo-te seu emissário. Obedece à sua vontade e faze a tua parte, pois ele
completará o que faltar”. (Mil ilustrações e pens-amentos, p. 203).
d. Aplicação: Vemos que uma das estratégias que Paulo usou para abrir portas para a pregação do evan-
gelho em Éfeso foi atender as necessidades imediatas das pessoas. Será que ao evangelizarmos hoje
deveríamos agir de forma diferente?
III – QUANDO FAZEMOS O NOSSO MELHOR PARA CUM¬PRIR A MISSÃO, DEUS COLOCA TODO PODER
A NOSSA DISPOSIÇÃO PARA O ÊXITO
1) Paulo ensinava a palavra do Senhor ao povo (v.10) – O conteúdo da mensagem de Paulo era a palavra
do Senhor. Paulo estava convicto que a Bíblia é a verdade (João 17: 17) e que ela liberta (João 8: 32)
de todo engano, de toda mentira, de toda falsificação e que contra a palavra de Deus os argumentos
humanos não tem valor algum.
2) Deus desmistifica os falsos mestres (vv.13-16) – Ao que parece, a família de Ceva, um sacerdote ju-
deu, vivia confortavelmente em Éfeso graças à prática da magia. Quando Paulo apareceu, e começou a
expulsar demônios e a curar no nome de Jesus, a família decidiu acompanhar o nome mais poderoso.
Eles imaginavam que só pelo fato de pronunciarem o nome de Jesus o poder Dele estaria à disposição.
Na prática da magia antiga, conhecer nomes era crucial, pois quem conhecesse o nome de um ser so-
brenatural era considerado capaz de ter acesso ao seu poder. Esses exorcistas ambulantes ao usarem o
nome de Jesus de qualquer maneira foram envergonhados pelo demônio e tiveram que fugir demons-
trando sua incapacidade de lutar contra uma força superior a eles. O livro Atos dos apóstolos na página
287 faz referência a esse episódio quando diz: “Mas Aquele a quem estão sujeitos todos os espíritos do
mal, e sobre os quais dera a seus servos autoridade, estava para levar maior vergonha e ruína sobre os
que desprezavam e profanavam Seu santo nome”.
3) Deus leva o povo à conversão (vv. 17-19) – O poder que atuava através de Paulo se tornou notório a
todos os habitantes de Éfeso. “Todos eles”, diz Lucas, foram tomados de temor; e o nome do Senhor Je-
sus era engrandecido (NVI). Os que haviam crido confessavam suas práticas más a fim de obter o perdão
de Deus e apartar-se delas. Movidos pelo Espírito Santo, os que haviam praticado a feitiçaria trouxeram
seus livros e, empilhando-os em um montão, queimaram-nos. O impacto da pregação de Paulo em
Éfeso foi tão grande que as pessoas decidiram queimar seus livros de magia, que valiam o equivalente
a 50 mil dias de trabalho! Isso mostra que aqueles que se convertem verdadeiramente estão dispostos
a renunciar tudo aquilo que não é da vontade de Deus.
4) A palavra de Deus Prospera (vv. 20) - a palavra plantada em Éfeso cresceu e produziu muitos frutos. A
verdade triunfou sobre as falsas doutrinas desse centro de ocultismo, magia negra e feitiçaria. No meio
de tantas divindades de Éfeso, o nome de Jesus foi exaltado e reverenciado acima de todos os nomes.
a. Lição: Deus usou Paulo lhe dando poder para que o povo de Éfeso se deparasse com
a verdade e decidisse abandonar a mentira.
b. Texto prova: Atos 19: 13-20 (ler).
c. Ilustração: os que esperam o fruto de Moody, de Finney, de Wesley e outros. Pregando o Cristo deles,
podem esperar apenas grande fracasso. Para colher frutos como verdadeiros servos de Deus, é neces-
sário conhecer a Cristo pessoalmente, como estes estimados servos de Deus o conheciam. (Espada
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 51
cortante v. 2, p. 565).
d. Aplicação: Quando nos dispomos a sermos instrumentos de Deus levando a mensagem da verdade
aqueles que estão em trevas, Deus vai a nossa frente revelando os falsos mestres com a evidência da
sua palavra e do seu poder, exaltando o nome de Jesus e dando sucesso a nossa missão.
CONCLUSÃO
1. Recapitulação: Hoje vimos através da Bíblia que mesmo tendo o poder de Deus a nossa disposição
para evangelizarmos, precisamos agir como Paulo. Ele evidenciou ser sábio e estratégico:
a. Escolhendo o local para evangelização que pudesse possibilitar o maior número de pessoas a conhe-
cerem o evangelho.
b. Paulo procurou cumprir a missão de maneira integral, procurando transformar o ser humano em
todas as esferas da vida.
c. Paulo contou com a promessa de Deus de receber poder para a evangelização.
2. Aplicação:
a. Queridos que possamos seguir o exemplo de Paulo nos envolvendo com o cumprimento da grande
comissão, pois é isso que Deus espera de todos nós.
b. Que ao evangelizarmos plantando igrejas possamos usar de estratégias adaptadas à realidade de
cada local para podermos alcançar o maior número de pessoas com a pregação do evangelho.
3. Apelo: Paulo era um incansável pregador do evangelho. Ele priorizava levar a mensagem em locais
ainda não alcançados pelo evangelho. Deus hoje convida homens, mulheres e crianças para plantar
igrejas desbravando locais ainda não evangelizados. De que maneira você quer responder ao chamado
de Deus neste momento? Você quer pedir o poder de Deus para ser um instrumento nas mãos de Deus
para a salvação de pessoas? Você deseja que Deus te dê sabedoria e estratégias para alcançar os per-
didos? Eu quero agora orar, me colocando nas mãos de Deus. quero que Deus me capacite, pois desejo
ser um instrumento para transformar a vida de muitas pessoas através da missão integral. Se você tam-
bém quer fazer essa oração a Deus neste momento, quero que você venha a frente, pois unidos somos
mais fortes e podemos salvar mais pessoas.
4. Complementos
a. Tema: Evangelização
b. Propósito Específico: Motivar os cristãos a evangelizarem locais ainda não alcançados.
c. Propósito Geral: O crescimento do reino de Deus.
d. Palavra-Chave: Estratégias
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
APONTAMENTOS
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL | 55
APONTAMENTOS
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
56 | GUIA DO DIRETOR MINISTÉRIO PESSOAL
APONTAMENTOS
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Conversão Con rmação Capacitação
MINISTÉRIO PESSOAL
ESCOLA SABATINA