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Comentário CPAD: Elinaldo Renovato

Comentário: Matheus Lima

Aviva a tua obra – o chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus

LIÇÃO Nº 02- O avivamento no antigo testamento

Deus sempre providenciou o avivamento de Seu povo.

Se, como já vimos na lição passada, “avivamento” é uma retomada da vida espiritual, uma
intensificação do relacionamento com Deus, é evidente que isto não se circunscreve ao tempo
da Igreja, visto que o ser humano foi criado precisamente para viver em comunhão com o seu
Criador. O “avivamento”, portanto, é toda medida que tem por finalidade reaproximar o homem
de Deus, fazê-lo tornar à comunhão com o Senhor e Deus sempre quis ter esta proximidade com
o homem, tanto que, antes do pecado, ainda no Éden, reservava um momento de intimidade
com o primeiro casal na viração do dia (Gn.3:8).

A única vez que aparece o termo avivamento é no antigo testamento.

Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos
anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. Habacuque 3:2

O Espirito Santo nos vivifica e que dá luz ao avivamento.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas. Gênesis 1:2

Movimenta a criação, e quando falamos de avivamento falamos em avivamento falamos na ação


do Espirito Santo. Por isso esta é uma característica que está no povo de Deus.

Por isso não há avivamento antes do povo de Israel!

E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes
nasceram filhas, Gênesis 6:1

Deste modo, por meio dos profetas, o Senhor procurou levar o povo ao conhecimento da
verdade e da justiça, buscando, assim, promover a comunhão dos homens com Ele, que é a vida,
e, portanto, tais movimentos iniciados pelo Senhor em direção ao homem são verdadeiros
avivamentos, pois buscavam, por meio da Palavra de Deus, fazer com que os homens
retomassem a comunhão com o Senhor, fossem buscál’O, abandonando a sua maneira
pecaminosa de viver.

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, Hebreus 1:1

Deus levanta profetas no AT, para que viesse ao arrependimento e com comunhão restaurada,
vejam que Deus sempre levantará homens e mulheres para proclamar a palavra de Deus.

Para a maior promessa para a humanidade, que é a salvação.

Depois do Enoque, Deus levantou Noé, e não houve avivamento e o povo pereceu!
Na geração antediluviana, a insensibilidade ao chamado divino foi imensa. Nem Enoque nem
Noé conseguiram levar o povo, com suas mensagens, ao arrependimento e o resultado de tal
dureza de coração foi a destruição de toda aquela geração. Não tivemos nenhum avivamento
neste período.

- Após o dilúvio, a rebeldia persistiu e até se intensificou. Os homens, deliberadamente,


resolveram se rebelar contra Deus, negando espalhar-se pelo planeta e o Senhor confundiu as
línguas, obrigando-se a se espalhar, surgindo, então, daquela comunidade única, as nações,
todas elas rebeldes contra Deus.

- Ante tal estado de coisas, o Senhor, então, chama Abrão, em Ur dos caldeus, para dele fazer
uma grande nação, que servisse de reino sacerdotal e povo santo dentre todas as nações, uma
nação que servisse a Deus, que tivesse comunhão com Ele e que revelasse o Senhor a todos os
povos, de onde viesse o Salvador (Gn.12:1- 3).

- Abraão, Isaque e Jacó já mostraram ao mundo a comunhão que tinham com o Senhor. Apesar
das vicissitudes próprias da pecaminosidade humana, revelaram-se diferentes das demais
pessoas, anunciando, por meio de suas vidas, o Senhor e se desprendendo completamente
desta terra, buscando a pátria celestial (Hb.11:9-16).

Formado o povo de Israel, que fora mandado por Providência Divina para o Egito para ali poder
se multiplicar e terminar a sua formação (Gn.50:19,20), já teve Deus de promover um
“avivamento”, pois o povo já se envolvera perigosamente com os costumes dos egípcios
(Ez.20:5-10).

- Para tanto, o Senhor permitiu a opressão sobre Israel no Egito, fazendo com que eles
passassem a buscar a Deus e a clamar por libertação (Ex.3:7-9), tendo, então, mandado Moisés
para realizar tal tarefa, demonstrando todo o Seu poder para mostrara Israel que era Ele o único
e verdadeiro Deus e não os supostos deuses egípcios (Nm.33:3,4).

- Ao mostrar o Seu poder, o Senhor, então, liberta o Seu povo, fazendo-o entrar em comunhão
com Ele, por meio da instituição da Páscoa, e, posteriormente, mediante a travessia do Mar
Vermelho, que consuma a libertação (I Co.10:1-4).

Infelizmente eles se impressionam pelo Egito, com seus costumes e seu modo de vida.

Naquele dia levantei a minha mão para eles, para os tirar da terra do Egito, para uma terra que
já tinha previsto para eles, a qual mana leite e mel, e é a glória de todas as terras.
Então lhes disse: Cada um lance de si as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis
com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus.
Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as
abominações dos seus olhos, nem deixava os ídolos do Egito; então eu disse que derramaria
sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
Ezequiel 20:6-8

O período de opressão, foi de 80 anos (Justamente no período que nasceu Moisés, e neste
período que pedem, novamente a Deus, relembra das promessas de Abraão, Isaque e Jacó)

E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão
com que os egípcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do
Egito. Êxodo 3:9,10
Estavam acomodados e felizes na terra do Egito.

José antes de morrer, pediu que fosse levado a Canaã, não queria seus ossos no Egito.

José, antes de morrer, faz um anúncio, uma profecia: "Eu vou morrer, mas Deus vos visitará e
vos fará subir deste país para a terra que ele prometeu" (Gênesis 50,24). José está anunciando
que dali a alguns anos o povo terá que fugir da escravidão no Egito e buscará a Terra Prometida,
Israel. E pede que, quando isso acontecer, que os seus irmãos levem consigo os seus restos
mortais na caminhada para a Terra Prometida.

José seria enterrado como um Faraó! Ele serviu a Deus na sua geração. Milhares de vidas foram
salvas por sua sabedoria. Mas José não queria ser enterrado no Egito. Afinal, ele conviveu com
muita idolatria e não iria se contaminar com a fé em ídolos e mitos.

José queria sair dali após cumprir sua missão. O povo de Israel levou seus ossos para a terra de
Canaã. Nós devemos cuidar de tudo que leva o nosso nome. Tudo foi consagrado a Deus.

Por isso, no monte Sinai, o Senhor lhes dá a lei, que seria o instrumento pelo qual poderiam
escolher a vida (Dt.30:19), pois a proposta da lei era precisamente esta: “os Meus estatutos e os
Meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles” (Lv.18:5).

- Vem, então, a lei como um instrumento para que o homem pudesse ter vida espiritual,
devendo cumprir os mandamentos para ter comunhão com o Senhor. E os “avivamentos”
seriam, então, sempre movimentos forjados por Deus para que o povo não abandonasse a
obediência à lei, a fim de que tivesse vida, tivesse comunhão com o Senhor.

- Os avivamentos na história de Israel visavam, portanto, a retomada da observância da lei, dos


estatutos que eram inobservados pelo povo de Israel.

Falharam sete vezes na lei. No bezerro de ouro, já foi quebrado dois mandamentos e novamente
Deus perdoa.

Passando, pois, o Senhor perante ele, clamou: O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e
piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade;
Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado;
que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre
os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.
E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou, Êxodo 34:6-8

E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios.
Êxodo 33:4

Na Bíblia há várias situações que nos demonstram que o avivamento pode ser tanto individual
quanto coletivo. Observe algumas:

• 2 Crônicas 15:8 — quando o rei Asa decide dedicar Judá a Deus;

• 2 Crônicas 30:21-23:

• Neemias 8:10-12 — o arrependimento e a renovação da aliança com o Senhor;

• Esdras 8:21-23; 9:5-15 — o jejum proclamado por Esdras no Rio Aava, por meio do qual
o povo afastou o pecado de si;

• Jonas 3:4-5 — o arrependimento do povo de Nínive após a pregação de Jonas;


• Josué 24:1-15 — quando Josué reuniu as tribos de Israel para que cada um escolhesse a
quem servir;

• Atos dos Apóstolos 2:2-4 — Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os
discípulos para que levassem a Palavra ao mundo.

• Moisés Ex.32:33 Aceitaram as leis de Deus e construíram o Tabernáculo.


• Josué Js.24 Deitaram fora os deuses estranhos e inclinaram seu coração para o Senhor.
• Samuel I Sm.7:2-13 Prometeram colocar Deus em primeiro lugar em sua vida e
destruíram os ídolos.
• Davi II Sm.6 Levaram a Arca da Aliança para Jerusalém e louvaram a Deus com cânticos
e instrumentos musicais.
• Josafá II Cr. 20 Decidiram confiar somente na ajuda de Deus e o desânimo deu lugar à
alegria. Elias II Rs.18 Reconheceram que só o Senhor é Deus e mataram os profetas de
Baal e de Asera. Ezequias II Cr. 29-31 Purificaram o Templo, livraram-se dos ídolos e
levaram os dízimos à Casa de Deus.
• Manassés II Cr.33:11-20 Purificaram o Templo, livraram-se dos ídolos e passaram a
sacrificar apenas ao Senhor.
• Josias II Cr.34,35 Fizeram um compromisso de obedecer às ordens de Deus e remover
as influências pecaminosas de sua vida.

O primeiro avivamento é o que se deu a partir da primeira quebra da lei pelo povo, quarenta
dias depois de firmada a aliança no monte Sinai. No episódio do bezerro de ouro, Israel quebrou
os dois primeiros mandamentos e isto causou a imensa indignação de Moisés, que quebrou as
tábuas da lei (Ex.32:19).

- Entretanto, Moisés convocou aqueles que queria ficar do lado do Senhor e a tribo de Levi se
apresentou e o povo acabou por se arrepender do pecado (Ex.32:26-29). Moisés subiu ao monte
para interceder pelo povo (Ex.32:30) e o Senhor deu as segundas tábuas da lei, afirmando, assim,
ter perdoado o povo (Ex.34:10-28) que, imediatamente, demonstrou disposição em contribuir
para a construção do tabernáculo (Ex.35:20-27), tendo a glória de Deus vindo encher aquela
casa no dia da sua inauguração (Ex.40:34,35).

- O segundo avivamento deu-se sob a liderança de Josué, logo após a conquista de parte da Terra
Prometida. Encerrada a guerra de conquista por Josué (Js.13:1; 22:1-6), houve uma acomodação
por parte dos israelitas que, devendo conquistar o que faltava, não o fizeram, passando, então,
a uma assimilação da forma de vida dos habitantes gentios de Canaã, que não haviam sido
destruídos, como o Senhor tinha ordenado (Dt.7:1-6) e, então, passaram a ser laço para os
israelitas (Jz.2:1-6). - Assim, ainda no governo de Josué, o povo passou a deixar de observar a
lei, passando a viver pecaminosamente, o que obrigou o velho líder a conclamar o povo ao
arrependimento (Js.23,24).

- O terceiro avivamento mencionado no quadro é que rompe com este círculo vicioso. Samuel
vai ser o primeiro profeta de uma sequência que somente findará com Malaquias (I Sm.3:1).
Tendo se estabelecido como profeta diante do povo (I Sm.3:19-21) e se tornando juiz, Samuel,
por fim, levanta-se e leva o povo ao arrependimento de seus pecados (I Sm.6:2-6) e, como
resultado disso, o povo não só venceu os filisteus, como foi criada a escola de profetas (I
Sm.19:18-20), passando, então, a haver ensino da lei ao povo, com a quebra do círculo vicioso
do período dos juízes. - Samuel levou o povo ao arrependimento, dizendo da necessidade que
tinham eles de se converter ao Senhor com todo o coração e de tirar os ídolos e preparar o seu
coração ao Senhor, passando a servi-l’O com exclusividade. Quando isto acontecesse, o povo
deveria se congregar e, então, o profeta oraria ao Senhor e, então, eles poderiam ir lutar contra
os filisteus e o Senhor lhes daria vitória.

Um avivamento somente ocorre quando há a estrita observância da Palavra de Deus, quando


não se imitam as atitudes dos povos descompromissados com o Senhor. A partir do instante em
que tudo se fez conforme a orientação divina, o resultado foi a alegria e o júbilo de todo o povo
e a adoração a Deus com sacrifícios (II Sm.6:14,15; I Cr.15:28).

O quinto avivamento do quadro, ocorrido no reino de Judá, o reino do sul, ocorreu no reinado
de Asa, que rompeu com a idolatria de Roboão e de Abias, seus antecessores, levando o povo a
voltar a servir a Deus (I Rs.15:9-15), uma vez que deu ouvidos à mensagem trazida pelo profeta
Azarias (II Cr.15), tendo o povo se ajuntado para buscar a Deus com todo o seu coração.

- O sexto avivamento do quadro foi levado a efeito pelo filho de Asa, Josafá. Asa não havia
terminado bem o seu reinado, tendo, inclusive, perseguido um profeta que o repreendera (II
Cr.16:7-11). Tal atitude fizera com que houvesse um arrefecimento espiritual.

Josafá, porém, promoveu um avivamento quando envolvido em uma situação extremamente


delicada, quando um grande exército veio contra ele e Judá não tinha a mínima condição de
resistir. Na oportunidade, o rei convocou um jejum nacional e o Senhor ouviu o clamor do povo
e não houve sequer necessidade de batalha, pois o Senhor pelejou por eles, tendo eles
obedecido à ordem de ir ao campo de batalha com os levitas louvando à frente (II Cr. 20) e,
quando lá chegaram, tiveram apenas de recolher os despojos, pois Deus já havia providenciado
a morte dos inimigos.
- Josafá orou a Deus na frente de todo o povo e o Senhor ouviu a sua oração e a respondeu por
meio do profeta Jaaziel.

O sétimo avivamento do quadro ocorreu no reino do norte e foi promovido pelo profeta Elias.
Desde a introdução do culto aos bezerros de ouro, a situação espiritual do reino de Israel, o
reino das dez tribos, sempre foi péssima, tanto que não houve um rei fiel a Deus sequer ali.

O oitavo avivamento do quadro é o ocorrido nos dias do rei Ezequias, rei de Judá. A situação
espiritual de Judá quando Ezequias assumiu era terrível. O templo encontrava-se fechado,
porque Acaz, o pai de Ezequias, após ter se tornado um idólatra (II Rs.16:3,4) e até mandado
construir um altar de sacrifícios alternativo, conforme o modelo que vira em Damasco, na Síria
(II Rs.16:10-14), acabou por mandar fechar o templo, fazendo cessar a adoração a Deus (II
Cr.28:24).

O nono avivamento do quadro foi promovido por Manassés, filho de Ezequias. Este rei reinou
cinquenta e cinco anos e foi o pior rei que Judá teve (II Cr.33:9). - Manassés praticou todas as
atrocidades que se podiam cometer. Foi idólatra, feiticeiro e até sacrificou seus filhos a Moloque
(II Cr.33:1-8), inclusive edificando altares dentro do próprio templo, o que seu avô Acaz não
tinha tido coragem de fazer. Sua impiedade foi tanta que o Senhor permitiu que fosse
aprisionado e levado para a Babilônia (II Cr.33:11). - Ocorre que, na prisão, Manassés se
arrependeu e se converteu e o Senhor o perdoou, de modo que ele, não se sabe como, retornou
ao trono e, uma vez novamente reinando, desfez tudo quanto havia feito, retirando todos os
ídolos e abandonando as práticas pecaminosas (II Cr.33:13-16). - Entretanto, logo após a morte
de Manassés, o povo retornou à prática idolátrica, tanto que Amom, filho de Manassés, tudo
reintroduziu (II Rs.21:19-22; II Cr.33:21-23).

- O décimo avivamento do quadro foi proporcionado por Josias, neto de Manassés, o último rei
fiel de Judá. Josias erradicou a idolatria não só em Judá, mas até no reino do norte, pois destruiu
os bezerros de ouro que haviam sido feitos por Jeroboão (II Rs.23:1-20; II Cr.34:3-7),
confirmando, assim, profecia que havia sido dita no dia mesmo da inauguração daquele culto
em Betel (I Rs.13:2). - Josias também convocou o povo, mandou que se lesse a ele a lei e os levou
ao arrependimento e a conversão, fazendo com que eles fizessem um pacto com o Senhor (II
Rs.23:1-3, II Cr.34:29-33).

O avivamento de Josias, como disse o próprio Senhor, não foi suficiente para impedir o cativeiro
da Babilônia.
- Quando o povo retorna do cativeiro, encontra sérios obstáculos para a reconstrução do templo
e desanima de fazê-lo. Tem-se, então, o avivamento proporcionado pelos profetas Ageu e
Zacarias, o décimo primeiro avivamento do quadro, que levam o povo a reconstruir o templo,
apesar da oposição dos samaritanos e amonitas junto ao governo persa (Ed.5,6; Ag.1,2; Zc.1). -
Passaram-se setenta anos do retorno do povo e o estado espiritual era complicadíssimo,
porquanto o povo já estava se misturado com os povos vizinhos, correndo o risco de perder a
identidade. O Senhor, então, levanta Esdras para restaurar o estudo da lei e manter a identidade
judaica diante dos demais povos. - Esdras, que vivia na Babilônia, ao chegar a Jerusalém e
descobrir que estava havendo casamentos com mulheres estrangeiras e que se perdia
rapidamente a identidade da nação, humilhou-se diante de Deus e começou a orar, sendo,
então, seguido pelo povo que, arrependido, despediu as mulheres estrangeiras e seus filhos,
voltando a observar a lei (Ed.9,10).
- Treze anos depois, Neemias vem como governador dos judeus (Ne.1), com a missão de
reedificar Jerusalém e já havia ocorrido nova infiltração de samaritanos e amonitas nomeio do
povo, tanto que foi grande a oposição para a construção dos muros de Jerusalém.
- Depois da reconstrução dos muros de Jerusalém, Esdras e Neemias convocaram o povo e
Esdras fez a leitura da lei a eles, o que os fez se entristecer e sentir o peso de seus pecados,
ocasião em que lhe foi ensinado e explicado o sentido das Escrituras e dito para que eles se
alegrassem, já que haviam se arrependido dos seus pecados, tendo, então, iniciado uma série
de celebrações a Deus, como mandava o calendário naquele mês (Ne.8). - Temos aqui uma nítida
demonstração de que o verdadeiro avivamento se inicia com o confronto nosso com as
Escrituras, com a Palavra de Deus, pois é ela quem nos santifica e nos permite levar à conversão,
ao quebrantamento, ao arrependimento. É o décimo segundo avivamento do quadro.

Estes três avivamentos pós-exílicos foram fundamentais para manter a identidade judaica, de
modo que, mesmo servindo sob domínio estrangeiro, pôs Israel continuar a observar a lei e a se
distinguir dos demais povos até a vinda do Cristo. Foram estes avivamentos, também, que
acabaram por lançar as bases do judaísmo tal como o conhecemos hoje, esta religião que, apesar
dos pesares, mantém a identidade de Israel até que haja a conversão do povo a Deus, mediante
a fé em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

CARACTERISTICAS AVIVAMENTO
A primeira característica de um avivamento autêntico e que vem da parte de Deus é
a perseverança na Palavra de Deus.

A segunda característica de um avivamento autêntico e que vem da parte de Deus é


a perseverança na comunhão (At.2:42).

A terceira característica de um genuíno avivamento é a perseverança no partir do pão


(At.2:42).

A quarta característica de um genuíno avivamento é a perseverança nas orações.

A quinta característica de um genuíno avivamento é o temor a Deus (At.2:43). Um avivamento


traz ao povo uma devida reverência às coisas de Deus, um respeito a tudo o que se relaciona
com o culto.

A sexta característica de um genuíno e verdadeiro avivamento é a ocorrência de sinais e


maravilhas (At.2:43)

A sétima característica de um genuíno e verdadeiro avivamento é perseverança na frequência


aos cultos e às demais reuniões da igreja.

A oitava característica de um genuíno e autêntico avivamento é a alegria e singeleza de


coração.

A nona característica de um genuíno e autêntico avivamento é o louvor a Deus


(At.2:47). Um avivamento exalta o nome de Deus, coloca-O acima de tudo o mais.

Quando falamos em louvor, falamos em exaltação de Deus, em cânticos, hinos e salmos que
enalteçam o Senhor e não o homem, que trazem enlevo à alma e ao espírito, e, por
conseguinte, não agridem o corpo, nem promovam qualquer sentimento carnal.
“Avivamentos” feitos com base
em “louvorzões”, que suprimem a Palavra do Senhor, que promovam a sensualidade e a
emoção.

A décima e última característica de um avivamento genuíno é o crescimento da igreja, ou seja,


a salvação de almas, levando os incrédulos a receber a Palavra de Deus, fechando-se, então, o
círculo virtuoso estabelecido pelo avivamento. O avivamento do povo de Deus faz com que os
homens glorifiquem ao Pai que está nos céus (Mt.5:16)

- O décimo terceiro avivamento do quadro, embora pertença ainda à dispensação da lei, pois a
lei durou até João (Mt.11:13; Lc.16:16), por se encontrar registrado nas páginas do Novo
Testamento, será estudado na próxima lição.

Avivamento não é rodar e pular na igreja, é permanecer de pé lá fora!


Avivamento não é entretenimento, avivamento é coisa séria!
Dizer que é pentecostal porque grita no microfone de forma alucinada, ou porque produz
frutos como tal?

Você é avivado? Ou quer aparecer?


Quer ser ovelha, ou protagonista?
No seu culto particular, quem brilha é Cristo ou você?
REFERÊNCIAS:

Comentário Pastor Caramuru – portal ebd

Comentário bíblico Hernandes Dias Lopes – Gênesis

Comentário bíblico Hernandes Dias Lopes – Hebreus

Devocional – Matheus Lima – Características ao Avivamento

Devocional- Matheus Lima- Avivamento ou Protagonismo

Bíblia de pesquisa – Bibliaonline.com.br

Revista CPAD- Aviva tua obra- edição 2023 – Elinaldo Renovato

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