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Comunidade Amore Graça


PANORAMA BÍBLICO: AULAS 03/04

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Comunidade Amor e Graça
Livros do Antigo Testamento:

Genesis

Título: Origens.

Autoria: provavelmente Moisés.

Cenário: crescente fértil; Israel; Egito.

Tema: O livro significa Origens. O tema central é a criação da humanidade


e a criação de Israel, que seria a nação através da qual Deus abençoaria
todas as demais, registrando seu plano pactual específico com Israel
(aliança Adâmica, Noética e Abraâmica) de modo que os israelitas
tivessem uma perspectiva espiritual. Deus cria o homem e a mulher,
sobrevém a queda. O home continua multiplicando sua maldade e vem o
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Comunidade Amore Graça
juízo de Deus na forma de dilúvio, mesmo assim não há arrependimento e
ocorre a dispersão das nações (torre de Babel) e o chamado de Abrãao,
iniciando a era dos patriarcas com seus sucessores Isaque e Jacó,
formando as 12 tribos de Israel e terminando com o relato de José do
Egito. Importante mencionar que este livro guarda íntima relação com
Apocalipse, com símbolos semelhantes e por conta da restauração final .

Cristo em Gênesis: Cristo é a semente da mulher; o descendente de


Abraão; está no tipo de Adão, de Abel, de José, de Davi, etc.

Palavra Chave: Primórdios

Versículo Chave: “E porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua semente


e a semente dela; ele te ferirá a cabeça e tú lhe ferirá o calcanhar” Gn 3:15

“E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem


e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (12.3)

Capítulo Chave: O concerto abrâamico é o ponto central no qual Israel


recebe três promessas: de uma grande terra, de uma grande nação e uma
grande benção de salvação.

Aplicação prática: por meio do sopro de Deus Deus deu vida ao


homem e por meio do Espírito Santo Deus deu origem à sua vida
espiritual.
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Êxodo: Livro da saída

Autoria: provavelmente Moises

Data e cenário: 1445 A.C. e se passa no deserto entre o Egito e Canaã.

Tema: Os descendentes de Jacó mudam-se para o Egito e sofrem sob a


escravidão de um novo Faraó o qual não conhecia José. Após um período
de aproximadamente quatrocentos anos, Deus decide livrar esse povo.
Deus investe Moisés com poder diante de Faraó e envia as dez pragas
devastadoras. Após sua redenção na Páscoa, os israelitas deixam o Egito,
atravessam o Mar Vermelho e caminham para o monte Sinai, onde Deus
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revela sua Lei e lhes dá um modelo para construção do tabernáculo. Da
mesma forma somos libertos do pecado.

Dois temas principais podem ser extraídos: a instituição da Páscoa na qual


o povo foi redimido pelo sangue do Cordeiro e o livramento delineado no
êxodo do Egito empreendido por meio das dez pragas culminando na
libertação da escravidão.

Cristo em Exodo: Moisés, Cordeiro Pascal, o êxodo relacionado com o


batismo, o maná e água, o tabernáculo, sumo sacerdote.

Palavra – Chave: Redenção

Versículo – Chave: “Portanto, diz aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor; e


vos tirarei de debaixo das cargas dos Egípcios e vos resgatarei com braço
estendido e com grandes juízos” (6.6)

Capítulo Chave 12-14: o Clímax é a salvação por meio do sangue do


Cordeiro Pascal e da abertura do Mar Vermelho.

Aplicação prática: Deus também nos retira das garras do Faraó


(Satanás) e passa a nos conduzir rumo à Canaã Celestial.

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LEVÍTICO

Título: Aquilo que pertence aos Levitas

Autoria: Moises

Cenário: Monte Sinai – 1405 A.C (cobre apenas um mês)

Tema: O povo recém – redimido e libertado é ensinado como deve ser


separado para Deus a fim de viver de modo santo, revelando a espantosa
santidade de Deus. O povo nada sabia aqui sobre Deus, não tinha Bíblia,
eram escravos há 430 anos sem poder prestar culto a Deus e então o
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Senhor ministra instrução para o sistema sacrificial e para o sacerdócio. O
restante de Levítico ensina ao povo como tornar-se cerimonial e moralmente
puro. A ênfase é posta na santificação, no serviço e obediência. O livro
ensina a jovem nação de Israel a Santidade, ensina como alguém deve
aproximar-se de um Deus Santo com base no sacrifício e na mediação
sacerdotal. Em Gênesis o homem foi arruinado pela queda e Israel nasceu;
Em êxodo o povo foi redimido e Israel foi libertado; em levítico o povo foi
purificado e Israel foi consagrado ao serviço de Deus. Da mesma forma
somos santificados a Deus.

Cristo em Levítico: Cinco ofertas: queimada; de manjar; pacífica; pelo


pecado; pela transgressão; o sumo sacerdote; as sete festas : a páscoa
fala da morte substitutiva; o pão ázimo do andar Santo de Jesus; As
primícias da ressurreição de Cristo, Cristo ressurgiu no dia das primícias. O
pentecostes fala da descida do Espírito Santo. As trombetas, dia da
expiação e os tabernáculos falam de eventos associados à segunda vinda.

Palavra – Chave: Santificação

Versículo – Chave: “Portanto santificai-vos e sede santos, pois eu sou o


Senhor vosso Deus. E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o
Senhor que vos santifica. (20 7-8)

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Capítulo – Chave: (16:30) O dia da expiação era o mais importante evento
no qual era o único dia no ano que o sumo – sacerdote entrava no Santo
dos Santos para fazer expiação pelo pecado do povo. Quando Jesus foi
crucificado o véu dos Santos dos Santos se rasgou dando livre acesso.

Aplicação prática: após Deus nos retirar do Egito, também nos santifica.

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Números

Autoria: Moises

Cenário: 1444 – 1405 AC quase trinta e nove anos.

Registra o movimento de Israel desde o Sinai, a peregrinação por Cades –


Barneia e finalmente a chegada às planícies de Moabe no quadragésimo
ano.

Tema: Nome em razão de dois censos um no monte Sinai (êxodo) e o


segundo nas planícies de Moabe (que conquistou Canaã). Ainda no monte
Sinai, o povo recebe diretrizes adicionais antes de prosseguir rumo à terra
prometida. Quando se acham nos limites da entrada da terra, sua fé se
desagrega apesar de terem visto todo o poder de Deus quando os retirou
do Egito e Deus os disciplina, fazendo-os vaguear pelo deserto até que
aquela geração incrédula morresse. A nova geração então alcança Moabe,
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o umbral para a terra de Canaã. É aqui que Deus começa a instruir o povo
para receber a terra por herança.

O livro revela a disciplina de Deus pela incredulidade e o Deus sustentador


no deserto. Não há atalhos para suas bênçãos, é preciso confiar antes em
Deus para que depois possa abençoar. Faz alusão ao remanescente fiel e
a necessidade da perseverança após a libertação/salvação.

Cristo em Números: serpente no deserto, coluna de fogo e nuvem.

“O Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um


poste; quem for mordido e olhar para ela viverá". Moisés fez então
uma serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era
mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia
vivo. Números 21:8,9

Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim


também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que
todo o que nele crer tenha a vida eterna. João 3:14,15

Palavras – Chave: peregrinações; Deus disciplinador e sustentador.

Versículo – Chave: “E que todos os homens que viram minha glória e meus
sinais que fiz no Egito e no deserto e me tentaram e não obedeceram à
minha voz não verão a terra que a seus pais jurei e nenhum daqueles que
me provocaram a verá.” (14 22-23)

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Capítulo – Chave: (14) o ponto alto é a recusa do povo em não conquistar
a terra. “Segundo o número dos dia que espiaste a Terra, quarenta dias,
cada dia representando um ano, levarei sobre vós vossas iniquidades,
quarenta anos, e conhecereis minha rejeição” (14.34)

Aplicação prática: Deus é nosso sustentador e precisamos confiar para


conquistar as promessas; podemos ser disciplinados pela falta de fé

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Deuteronômio

Título: segunda Lei

Autoria: Moises

Cenário: 1405 AC final dos quarenta anos prestes a entrada em Canaã.

Tema: Moises se encontra na reta final de sua vida e Josué é designado seu
sucessor. Em suas mensagens de adeus à geração que crescera no
deserto, Moises lembra do tratamento divino no passado, revê a
necessidade de justiça e integridade no presente e revela o que sucederia

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no futuro próximo e distante. Moises então abençoa o povo e do monte
Nebo contempla a terra prometida antes de morrer.

Moises enfatiza o perigo do esquecimento o qual nos conduz a arrogância


e desobediência como aconteceu com a geração anterior que não se
lembrou dos feitos no Egito. São alertados que a benção requer obediência
e o pacto é renovado com esta nova geração.

1 – Primeiro sermão de Moises: volta ao passado para lembrar o juízo de


Deus na incredulidade e a provisão na obediência.

2 – Segundo sermão de Moises: Seção moral e legal que revisa os


testemunhos: deveres morais (dez mandamentos); estatutos: deveres
cerimoniais (sacrifícios dízimos e festas); ordenanças: caráter cívico como
sistema de justiça.

3 – Terceiro Sermão de Moises: Prediz o futuro de Israel.

Cristo em Deuteronômio: capítulo 18 verso 15 Moises profetiza que o


Senhor levantará outro profeta como ele, fazendo referência a Cristo.

Palavras – Chave: Pacto; (Deus abençoador); “cuide para que não te


esqueças”

Versículo – Chave: “O céu e a terra tomo hoje por testemunha contra vós,
de que te tenho proposto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe
pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência, amando ao Senhor teu
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Deus, dando ouvido à sua voz, e achegando-te à Ele, pois Ele é a tua vida
e o prolongamento dos teus dias, para que fique na terra que o Senhor jurou
a teus pais, a Abrãao, Isaque e a Jacó, que lhes havia de dar”. (30 19-20)

Capítulo – Chave: 27 que é a confirmação do pacto perante todo o Israel


lembrando que se tratava de outra geração.

Aplicação prática: Não devemos esquecer do que Deus já fez em


nossas vidas, se obedecermos Deus nos abençoará.

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Livros Históricos:

Os doze livros que se seguem (Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis,


I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester) são chamados de livros Históricos
e cobrem cerca de 1.100 anos começando após Deuteronômio.
Vão desde a entrada na terra prometida, sob a direção de Josué, até ao
retorno e posse parcial da terra, após o exílio na Babilônia.

Os livros históricos comportam três subdivisões:

1 – Livros Teocráticos (Josué, Juízes e Rute)

2 – Livros Monárquicos (Samuel, Reis e Crônicas)

3 – Livros da restauração (Esdras, Neemias e Ester).

Livros Teocráticos: Cobrem a conquista e o estabelecimento em Canaã e


a vida durante o tempo de juízes. Durante esses anos (1405 – 1043 AC)
Israel era uma nação governada por Deus, uma teocracia.

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JOSUÉ (LIVRO HISTÓRICO/TEOCRÁTICO):

Autoria: provavelmente Josué

Título e Cristo no livro: extraído da figura central, ou seja, o próprio


Josué.

Seu nome original “Hoshea” significa “salvação” e foi mudado


propositalmente por Moisés para “Yehoshua” que significa “Yahweh é
Salvação”. A forma abreviada é “Yeshua” que é o mesmo nome de Jesus.
Portanto o livro simboliza que muito embora Josué fosse o líder da nação
na conquista da Terra o Senhor Jesus é o Conquistador, prefigurando
aquele que conduzirá muitos filhos à Glória; assim como Josué
conduziu o povo a Canaã Terrena Jesus conduzirá seu povo à Canaã
Celestial no êxodo escatológico.

Data e Cenário: 1405 A.C em diante. O cenário é o leste do Rio Jordão e


posteriormente a terra de Canaã.

Tema: Forma um elo de ligação entre o Pentateuco e o restante da Bíblia.


A primeira metade de Josué descreve os sete anos de conquista da Terra
Prometida por meio da fé e obediência no passado de Josué e do povo.
Depois de sua preparação espiritual e física os israelitas tomaram a terra
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em três campanhas: central, sul e norte. A última metade do livro detalha a
partilha da terra entre as doze tribos e termina com o desafio lançado por
Josué ao povo de decidirem servir ao Senhor.

O tema de Josué é documentar Israel tomando posse da Terra Prometida e


desfrutando das bênçãos divinas por meio da fé obediente.

Palavra – Chave: Conquista

Versículo - chave: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita
nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto
nele está escrito, porque então farás prosperar teu caminho e serás bem
sucedido.” (1.8)

Capítulo – Chave: Pontos cruciais na Bíblia é a transição da liderança de


Moises para Josué; Josué para juízes; juízes para Reis. Recapitulação do
compromisso com o pacto assumido com Deus. (24.24)

Aplicação prática: A fé ativa gera obediência que produz benção.


Ensina que a vitória e a benção decorrem da obediência e confiança em
Deus.

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JUÍZES (LIVRO HISTÓRICO/TEOCRÁTICO):

Título: “Shophetim” que significa juiz, governador, libertador, etc. O juiz era
levantado para libertar o povo então governavam e administravam justiça.

Autoria: provavelmente Samuel.

Data e Cenário: Cobrem de 1380 a 1045 A.C. o Cenário é a Terra de Canaã.

Tema e Propósito: A desobediência em Juízes se põe em franco contraste


à fiel obediência encontrada em Josué. Os israelitas não expulsaram todos
os cananeus como o Senhor havia ordenado, e assim começaram a
participar de sua idolatria. Juízes registra sete ciclos de opressão
estrangeira, arrependimento e livramento. O povo não conseguiu aprender
com esses ciclos e o livro termina em duas ilustrações de idolatria e
imoralidade.

O propósito histórico do livro é conservar a história de Israel desde a morte


de Josué até o tempo de Samuel e o início do reino unido. Faz marcante
contraste entre idolatria, a imoralidade e a violência com a fidelidade pactual
de Javé e o gracioso livramento do povo. Mostra como apesar da graça
oferecida Israel sempre agia obstinadamente pecando e se conduzindo ao
sofrimento, contudo, quando se arrependia o conduzia ao livramento. Foram
juízes Sansão, Débora, Samuel, etc.
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Palavra – Chave: Ciclos

Versículos chave: “Por isso a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e


disse: Porquanto este povo transgrediu minha aliança, que tinha ordenado
a seus pais, e não deram ouvidos à minha voz, tampouco desapossarei mais
de diante deles nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu” (2
– 20-21)

“Naqueles dias não havia rei em Israel: porém cada um fazia o que parecia
reto aos seus olhos” (21-25)

Capítulo – chave: o capítulo 2 é uma miniatura de todo o livro quando


registra a transição da geração santa para a geração ímpia, a forma dos
ciclos e o propósito de Deus em não destruir os cananeus.

Cristo em juízes: cada juiz é um salvador e um líder, um libertador espiritual


e político. Portanto, os juízes retratam o papel de Cristo como o Salvador -
Rei do seu povo. Incluindo 1Samuel, dezessete juízes são
concomitantemente mencionados sendo que alguns são guerreiros, um é
sacerdote e o outro é profeta fazendo alusão aos três ofícios de Cristo que
é sacerdote, profeta e Rei.

Aplicação prática: devemos nos manter fiéis ao compromisso que


temos com Deus sob pena de trazermos sofrimento sobre nossa vida.

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RUTE (LIVRO HISTÓRICO/TEOCRÁTICO):

Título: Significa amizade ou associação.

Autoria: Não se sabe.

Data e Cenário: Quatro cenários: Moabe; campo em Belém; Eira em


Belém e cidade de Belém.

Tema e propósito: Este pequeno livro lança um raio de luz num período
contraditório de trevas. A história de Rute ocorreu nos dias de juízes, mas é
uma poderosa ilustração de Justiça, amor e fidelidade ao Senhor.
É uma dramática história de amor, devoção e redenção. Conta a história de
uma mulher moabita viúva (adoravam Chemosh povo de Ló) que abandona
sua herança pagã a fim de aderir ao povo de Israel e ao Deus de Israel. Em
virtude de sua fidelidade em um tempo de infidelidade nacional, Deus a
recompensa dando-lhe um novo esposo (Boaz), um filho (Obede) e uma
privilegiada posição na linhagem de Davi e Cristo. (Ela é bisavó de Davi)

Contrasta a desobediência do tempo de juízes como um exemplo positivo


de fé. Faz alusão que os gentios creriam em Cristo e fariam parte de sua
família. O tema também é redenção, especialmente ao relacionar-se com o
parente remidor, no caso Boaz que resgata Rute, viúva de seu irmão. Ele

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revela o gracioso caráter de Javé e o soberano cuidado de seu povo. Faz
alusão a um remanescente fiel.

Palavra – Chave: Parente – remidor.

Versículos – chave: “Disse, porém Rute: não me instes para que te


abandone, e deixe de seguir-te: porque aonde quer que tu fores eu irei, e
onde quer que pousares, ali pousarei eu; teu povo é meu povo, teu Deus é
meu Deus.” (1.16)

Capítulo – Chave: (capítulo 4) Rute se move da viuvez e pobreza para um


novo casamento e riqueza por meio de Boaz que põe em prática a lei do
resgate, introduzindo um gentio na linhagem de Jesus Cristo.

Cristo em Rute: o conceito de parente – remidor ou “goel” é um


importante perfil da obra de Cristo. O “ goel” deve: relacionar-se por
sangue com os redimidos; poder pagar o preço da redenção; estar
disposto a redimir; ser ele mesmo livre. É um quadro claro da obra
mediadora de Cristo o qual também tinha sangue gentio; podia pagar o
preço e estava disposto bem como era livre da maldição do pecado por
conta da sua natureza dúplice.

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LIVROS HISTÓRICOS/MONÁRQUICOS:

Seis livros que traçam a história da Monarquia de Israel de 1.043 AC até


sua destruição em 586 AC.

1 SAMUEL: O Profeta Samuel ajudou Israel a vencer a transição dos juízes


à monarquia. O povo clamou por um rei e Deus mandou que Samuel ungisse
a Saul. Este começou bem mas logo se degenerou num ímpio tirano. Davi
se tornou o rei eleito de Deus sendo perseguido por Saul.

2 SAMUEL: com o falecimento de Saul, Davi reinou por sete anos sobre
Judá e trinta e três anos sobre as doze tribos reunidas. Seu reinado se
caracterizou por grande benção até seus pecados; após enfrentou grandes
lutas.

Título: “Pedido a Deus”.

Autoria: provavelmente Samuel.

Data e cenário: 1.015 A.C. cobre o período de 94 anos desde o nascimento


de Samuel até a morte de Saul (1.105 a 1011 A.C.).

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Tema: Os livros de Samuel apresentam uma história profeticamente
orientada da monarquia primitiva de Israel. Trata da transição da teocracia
para a monarquia, sendo Samuel quem ungiu os dois primeiros
governantes. Relata os desvios de Saul e a subida de Davi. Revela o perigo
de se insistir com Deus em seus desejos, por exemplo quando o povo
pediu insistentemente um rei e Deus lhes deu Saul o que resultou em um rei
completamente desobediente e que trouxe graves problemas para Israel.
2Samuel fala da fase iluminada de Davi em seu reinado.

Palavra - Chave 1 Samuel: Transição

Palavra – Chave 2 Samuel: Davi.

Versículo chave 1Samuel: “porém agora teu reino não subsistirá; o Senhor
já buscou para si um homem segundo seu coração, e já lhe ordenou o
Senhor que seja capitão sobre seu povo, porquanto não guardaste o que o
Senhor te ordenou; (13.14)

Versículo chave 2 Samuel: “Quando teus dias forem contemplados e vieres


a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre tua
descendência o qual sairá de tuas entranhas, e estabelecerei reino. Este

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edificará uma casa ao meu nome e confirmarei o trono de seu reino para
sempre.” (7 12-13)

Cristo em 1 e 2 Samuel: Samuel é um tipo de Cristo no fato de ser profeta,


sacerdote e juiz. Davi também porque nasce em Belém, trabalha como
pastor e governa como rei.

______________________________________________________

1 Reis: Salomão conduziu o reino ao seu ápice político e econômico contudo


agiu insensatamente e após sua morte o reino foi dividido assim como
estava seu coração, sendo que as 10 tribos ao norte estabeleceram seu
próprio rei sendo que apenas o Reino do Sul (Judá) permaneceu nas mãos
da dinastia Davídica, e o livro fala dessas duas linhagens de reis.

2Reis: a história do reino dividido continua conduzindo Israel e Judá ao mais


amargo fim. Nenhum dos dezenove reis de Israel fizeram o que era reto e
sua corrupção os levou ao cativeiro assírio em 722 AC. Judá durou mais
tempo porque oito de seus vinte governantes seguiram ao Senhor. Judá
porém também caiu em juízo e foi levado cativo pelos babilônios entre 605
e 586 AC.

Autor: provavelmente Jeremias.

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Data e cenário: 646 – 570 A.C. é um registro de desobediência, idolatria
impiedade o qual serve de explicação para o cativeiro assírio de Israel e
para o cativeiro babilônico de Judá. 1 Reis Cobre 120 anos do reinado de
Salomão até o fim do reinado de Acazias.

2 REIS vai de Acazias até libertação de Joaquim na Babilônia.

Tema: O tema de 1 e 2 Reis consiste que o bem - estar da nação


dependia da fidelidade pactual do seu povo e seu rei. Apresentam um
relato sobre a monarquia em Israel desde Salomão até Acazias e Josafá
(judá), ou seja, até seu final. Teologicamente existem vários princípios: o
homem depende de Deus para governar-se adequadamente; a fidelidade
do líder compromete toda a nação; a apostasia é recompensada com juízo
e a obediência traz benção.

Palavra – Chave 1 Reis: Divisão do Reino

Palavra – Chave 2 Reis: Cativeiros do Reino

Versículo chave 1 Reis: “E se tu andares perante mim como andou Davi,


teu pai, com inteireza coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo
o que te mandei, e guardares meus estatutos e meus juízos, então
confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre; (9 4-5)

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Versículo chave 2 Reis: “Assim andaram os filhos de Israel em todos os
pecados que Jeroboão tinha cometido; nunca se apartaram deles, até que
o Senhor tirou Israel de sua presença, como falara por meio de todos os
profetas. Assim foi Israel transportado da sua terra para a Assiria, onde está
até ao dia de hoje. “ (17. 22-23)
“Disse o Senhor: também a Judá hei de remover de diante de minha face,
como removi a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que elegi, como
também a casa da qual eu disse: Estará ali o meu nome.” (23.27)

Cristo em Reis: Salomão representa um tipo de Cristo com sua sabedoria


e glória.

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1Crônicas: Cobrem o mesmo período da história judaica dos livros


anteriores mas a perspectiva é distinta porque fornecem uma perspectiva
sacerdotal de Israel desde Davi até os dois cativeiros.

2 Crônicas – Continua a narrativa da vida de Salomão e a construção do


Templo traçando a história dos reis de Judá apresentando razões morais e
espirituais para ruína final.

Autoria: provavelmente Esdras.

Tema: Crônicas foi escrito para fornecer uma perspectiva espiritual sobre
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Comunidade Amore Graça
os eventos históricos desde a época de Davi até o decreto de Ciro em 538
A.C. Traça a linhagem de Israel desde Adão até o final do cativeiro
babilônico para revelar a fidelidade de Deus para com seu povo. Ensina que
Jave ainda está com o remanescente fiel apesar do juízo, pois os trouxe
de volta e capacitou a reconstruir o templo.

Cristo em crônicas: mesma dos anteriores: Davi.

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LIVROS HISTÓRICOS/RESTAURAÇÃO

Os livros da Restauração: descrevem a volta de um remanescente do


povo depois de um período de setenta anos no cativeiro, os quais foram
trazidos por Esdras, Neemias e Zorobabel (605 a 536 A.C.)

Esdras

A Babilônia havia sido conquistada pela Persia em 539 A.C. e Ciro


promulgou um Decreto em 536 A.C. permitindo que os judeus regressassem
à Palestina. Zorobabel levou cerca de cinquenta mil judeus para Jerusalem
com o propósito de reconstruir o templo, e, anos mais tarde (458A.C.)
Esdras, o sacerdote, regressou com quase dois mil judeus.

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Neemias: O templo foi construído, mas o muros de Jerusalém ainda
permaneciam em Ruínas. Neemias obteve permissão , suprimentos e
dinheiro do rei da Pérsia para a reconstrução dos muros (444 A.C.). Depois
que os muros foram erguidos, Esdras e Neemias guiaram o povo a um
reavivamento e a reformas.

Ester: A história do Livro de Ester se situa entre os capítulos 6 e 7 de


Esdras. A maioria dos judeus prefere permanecer na Persia, mas se vê em
perigo em virtude de um plano para sua exterminação. Deus soberanamente
intervém e usa Ester e Mordecai para salvar o povo.

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LIVROS POÉTICOS

 Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.

São chamados de poéticos por serem escritos, em grande parte, sob forma
de poesia hebraica, principalmente Salmos e Provérbios. Procuram
estabelecer um correto relacionamento entre Deus e o homem, por meio
da sabedoria, do sofrimento, do amor e fidelidade.

LIVROS PROFÉTICOS: O objetivo era trazer a voz de Deus aos reis que
governavam Israel. É importante sempre notar que a vida pessoal dos
profetas representava o que Deus estava falando por meio deles.

_ Profetas Maiores: Os quatro homens que escreveram os livros agrupados


sob a designação de “Profetas Maiores” ( Isaías, Jeremias, Lamentações,
Ezequiel, Daniel), constituem os profetas mais notáveis da história de Israel.

Isaías chamou ao arrependimento o reino de Judá, o que salvou o país da


punição divina, adiando o castigo por 130 anos. Jeremias tentou fazer o
mesmo, em seus dias, mas sua mensagem foi rejeitada. Seu livrete,
Lamentações de Jeremias, contém seus triste lamento por terem sido

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desnecessariamente destruídas a grande cidade de Jerusalém e a nação
judaica, como resultado de haverem rejeitado a Deus. Ezequiel e Daniel
foram levados cativos para a Babilônia, e profetizaram a futura restauração
de Israel, antes da primeira vinda de Cristo, e também nos últimos dias. O
livro de Daniel é considerado um dos mais notáveis do Antigo Testamento.

_ Profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,


Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Os doze profetas
menores foram homens que Deus levantou em momentos críticos da história
de Israel, para chamar o povo de volta ao Senhor. São chamados de
“menores” porque seus livros são menos extensos. Embora suas
mensagens sejam bem específicas para determinadas pessoas, podemos
encontrar muitas lições nestes pequeninos livros.

Os anos de silêncio

Da conclusão do velho testamento até o nascimento de Cristo transcorreu


um período de mais de quatrocentos anos, durante o qual o povo de Deus
não teve profetas que lhe revelassem a vontade do Senhor. Por esta razão,
este período é conhecido como “os anos de silêncio”. Esse período
encerrou-se com a vinda de João Batista.

O Novo Testamento

Os vinte e sete livros do Novo Testamento foram escritos em grego, por oito

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homens, três dos quais (Mateus, João e Pedro) foram apóstolos que haviam
sido testemunhas oculares do que escreveram. Lucas, por sua vez, foi
companheiro de viagem do apóstolo Paulo, e, portanto, presenciou muitos
dos acontecimentos que narrou no livro de Atos, e pesquisou os eventos
davida de Cristo a fim de poder escrever o Evangelho que traz seu nome
além de Atos. Como resultado disso, o Evangelho faz uma apresentação da
vida de Cristo,contada por pessoas que viram os eventos que ele narrou.

O primeiro livro do Novo Testamento a ser escrito foi Tiago, cerca do ano 50
AD; e o último foi o Apocalipse, o qual foi terminado em 96 AD, ou,
aproximadamente 46 anos depois do primeiro.

Entretanto, os eventos que descrevem abrangem um período de quase 100


anos, isto é, do nascimento de Cristo até a visão de João, apresentada em
Apocalipse, visão que ele recebeu na ilha de Patmos.

Classificação do Novo Testamento:

_ Os Evangelhos: o Novo Testamento inicia-se com as quatro narrativas da


vida de Cristo, chamada de Evangelhos. Tudo o que quisermos saber sobre
a vida de Jesus Cristo só será encontrado nestes quatro livros. Não foi
encontrado nenhum outro registro da vida do Senhor Jesus. Por esta razão,
é de suma importância que o leiamos várias vezes. Nenhum dos Evangelhos
é completo em si mesmo. Alguns eventos da vida de Cristo aparecem em
todos os quatro, mas cada um os apresenta sob uma luz ligeiramente
diferente, variando de acordo com o propósito para o qual foi escrito, e para
quem foi escrito.

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Comunidade Amor e Graça
A maioria dos estudiosos concordam acerca do motivo da existência de 4
evangelhos que relatam praticamente os mesmos fatos. O argumento
apologético obviamente é plenamente defensável e necessário advogando
no sentido de que 4 pessoas diferentes escreveram acerca de Cristo para
não restarem dúvidas de que falaram a verdade, ou seja, a mesma história
é contada por quatro testemunhas o que testifica o relato. A maioria das
explicações tergiversam neste sentido de testificação. Por outro lado, existe
uma explicação puramente teológica que é fantástica porque é robusta e
está alinhada ao o restante da Bíblia. Importante consignar que um ponto
de vista não exclui o outro, ao contrário, se completam. A princípio é preciso
rememorar que Evangelho significa “boa notícia” ou seja, a boa notícia
relatada nos evangelhos é que o Salvador veio ao mundo e promoveu
salvação por meio de sua morte e está vivo. Vejamos apenas um dos
incalculáveis motivos para que Deus tenha se dado ao trabalho de escrever
por quatro vezes fatos semelhantes, sem intenção alguma de esgotar o
tema:

Evangelhos Sinopticos e João:

Os evangelhos (boas notícias) em relação aos sinóticos são escritos


mantendo uma estrutura geográfica enquanto que Joao biográfica.

Muito embora parecidos são escritos para conceitos e públicos específicos:

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Comunidade Amore Graça
*Evangelho segundo Mateus: No capítulo 1 é apresentada a genealogia
de Jesus Cristo, contudo, propositalmente parte dela é omitida. Mateus
remete a ascendência de Cristo apenas até Abraão (Pai da nação judaica)
e enfoca no Rei Davi (primeiro Rei de Israel aceito por Deus). Não por acaso
o livro enfatiza justamente o aspecto do Rei presente em Jesus. Da seguinte
forma afirmam os editores da Bíblia de Estudos de Genebra: “Também se
nota que as porções narrativas lidam principalmente com a questão de
identidade de Rei, enquanto que o material apresentado nos discursos tende
a focalizar o povo do Rei” (pág. 1.101). A genealogia em um reinado é
indispensável, uma vez que o trono passa de ascendente para descendente
obrigatoriamente, e, uma vez que Jesus tem como ascendente o Rei Davi,
significa que é legítimo sucessor do Reino, cumprindo-se a profecia lançada
por Isaías há mais de quatrocentos anos antes da vinda de Cristo: “Porque
um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os
seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus
Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e
haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido
e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do
Senhor dos Exércitos fará isso. Isaías 9:6-7

*Evangelho segundo Marcos: É preponderante no aspecto do Servo


Sofredor que estava presente em Jesus. Em sendo assim, nota-se que não
existe genealogia, porque um simples servo ao contrário de um Rei, não tem
a menor idéia acerca de sua arvore genealógica. Os mesmos editores acima
referidos afirmam: “Marcos não pretende escrever uma biografia completa
34
Comunidade Amor e Graça
ou mesmo um relato completo do ministério público de Jesus. O registro
histórico é simplificado, adaptando-se à estrutura básica da proclamação do
Evangelho; o início do ministério de Jesus com Joao Batista; o ministério
público de Jesus na Galiléia e nas regiões circunvizinhas; e sua jornada final
a Jerusalém para os sacrifício na cruz; segundo o evangelho de joao, Jesus
fez pelo menos cinco visitas a Jerusalém. Mateus e Lucas registram mais
dos ensinamentos de Jesus do que Marcos, mas o objetivo de Marcos é
diferente. Usando detalhes históricos, apresentando uma narrativa ampla do
que os apóstolos pregavam a respeito da cruz de Cristo. Marcos retrata
Jesus como verdadeiro israelita cuja vida como um todo demonstra a
necessidade de submissão a palavra escrita de Deus, neste aspecto e mais
genericamente no serviço e no sofrimento. Jesus é apresentado a apresenta
a si próprio como o modelo para os seus discípulos (pág. 1145).

* Evangelho Segundo Lucas: Direciona o leitor a respeito da natureza


humana de Jesus em ao menos dois sentidos: biológico e na identificação
com a humanidade, em especial no amor pelo pecador. Com precisão
cirúrgica de um bom médico, desta feita, a genealogia é remontada não
apenas até o Rei Davi, mas sim, impressionantemente até Adão,
demonstrando que Jesus é Deus mas também que assim como o resto da
humanidade seu primeiro ascendente também é Adão. Jesus é identificado
como parte da humanidade. Segundo os editores: “Lucas se preocupa com
muitas pessoas que eram negligenciadas pela maioria dos escritores do seu
tempo– crianças, mulheres e pobres - . Embora estas pessoas fossem
geralmente consideradas como tendo pequena importância, Lucas

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Comunidade Amore Graça
demonstra a especial solicitude de Jesus para com elas.” Jesus precisava
se fazer totalmente humano para ser legítimo pagador da dívida da
humanidade e precisava ser totalmente Deus para conseguir pagá-la.

* Evangelho Segundo João: Neste Evangelho o Autor chama a atenção a


respeito da natureza divina de Jesus. Demonstra que Ele é Deus assim
como Deus—Pai é, pois também não existem genealogias humanas,
contudo, há uma afirmação fortíssima no início do livro: “No princípio era a
Palavra (logos) e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. (...) A
Palavra estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o
mundo não o conheceu. Veio para os que eram seus e os seus não o
receberam.” João afirma que antes de tudo ser criado havia a Palavra, e que
esta Palavra estava com Deus e que esta Palavra era Deus, ou seja, Jesus
é Deus. Na palavra dos editores: “Uma das características mais marcantes
deste Evangelho é o Prólogo, que apresenta Jesus como o eterno Logos,
ou Palavra, aquele que revela o Pai. Cristo revela o Pai porque compartilha
da divindade do Pai. Ele é quem criou o universo. Ele satisfez todas as
necessidades dos israelitas no deserto e agora oferece o pão e a água
espirituais. Em resumo, ele é um com o Pai, o “Eu Sou”.

História da Igreja: os 28 capítulos de Atos contêm o registro do avanço do


cristianismo após a ascensão de Cristo além de um relato pormenorizado
da vida cristã e dos primeiros feitos da igreja. É chamado Atos dos
Apóstolos.

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Comunidade Amor e Graça
Epístolas Paulinas: o maior grupo de livros do Novo Testamento é o das
treze epistolas paulinas. Cada uma delas foi escrita para determinada
pessoa ou igreja, com um objetivo definido. A própria vida do apóstolo
Paulo é uma lição sobre o poder de Deus que transformou um predador do
cristianismo em seu maior apóstolo.

Cartas gerais: são as cartas escritas pelos demais autores bíblicos do


Novo Testamento a determinadas congregações contendo ensinos
importantes para o povo de Deus.

APOCALIPSE: é o último livro da Bíblia e relata tanto os acontecimentos


da “Babilônia” ali representada pelo Império Romano e sua corrupção,
conclamando as igrejas a manterem-se fiéis diante da perseguição romana
como também relata acontecimentos futuros importantes como a vitória do
Cordeiro sobre todos e a condução do seu povo pelo êxodo escatológico
até os novos céus e nova terra.

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Comunidade Amore Graça
BIBLIOGRAFIA

DESCOBRINDO A BÍBLIA – BRUCE WILKINSON

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO D.A. CARSON

INTRODUÇÃO À BÍBLIA – DR. HAWORD VOS

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO – DR. GRADY SHANON

INTRODUÇÃO E COMENTÁRIOS ANTIGO TESTAMENTO - COLEÇÃO


VIDA NOVA

A MENSAGEM DE ATOS – JOHN STOTT

A TEOLOGIA DE APOCALIPSE – RICHARD BAUCKMAN

BÍBLIA DE ESTUDOS DE GENEBRA

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Comunidade Amor e Graça

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