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NÚMEROS

Esboço
I. Deus Prepara o Povo para Herdar a Terra (1.1— 10.10)
A. Instruções para a Partida (1.1—4.49)
1. O Censo dos Soldados de Israel (1.1-54)
2. A Organização do Acampamento (2.1-34)
3. A Organização dos Levitas (3.1—4.49)
B. A Santificação do Povo (5.)— 10.10)
II. O Povo Perde Sua Herança por Causa de Pecado e Incredulidade (10.11—25.18)
A. Murmuração a Caminho de Cades-Barnéia (10.11-—12.16)
B. Rebelião e Incredulidade em Cades-Barnéia (13.1— 14.45)
C. Pecado e Rebelião no Deserto (15.1— 19.22)
D. Desobediência a Caminho de Moabe (20.1—25.18)
III. Deus Prepara uma Nova Geração para Possuir a Terra (26.1—36.13)
A. O Censo da Nova Geração (26.1-65)
B. A Instrução do Povo (27.1—30.16)
C. A Derrota dos Midianitas (31.1-54)
D. A Ocupação da Transjordânia (32.1-42)
E. O Relato da Viagem do Egito a Moabe (33.1-49)
F. Promessa da Vitória sobre Canaã (33.50-56)
G. A Preparação para Entrar na Terra e Dividi-la (34.1—36.13)

Autor: Moisés

Tema: Peregrinação no Deserto

Data: Cerca de 1405 a.C.

Considerações Preliminares
O título do livro, “Números”, surgiu primeiramente nas versões gregas e latinas e deriva dos
dois recenseamentos ou “contagens” do povo registrados no livro (1,26). A maior parte do
livro, entretanto, descreve as experiências de Israel nas suas peregrinações “no deserto”. Daí,
este livro ser chamado no AT hebraico “No Deserto” (Bemidbar — palavra que aparece no
primeiro versículo do livro).
Cronologicamente, Números é uma continuação da história relatada no livro de Êxodo. De­
pois de uma estada de aproximadamente um ano no monte Sinai — período durante o qual
Deus estabeleceu seu concerto com Israel, deu a Moisés a lei e o modelo do Tabernáculo, e
instruiu-o a respeito do conteúdo de Levítico — os israelitas se prepararam para continuar
sua viagem à terra que Deus lhes prometera como descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.
Pouco antes de partirem do monte Sinai, no entanto, Deus mandou Moisés numerar todos os
homens de guerra (1.2,3). Dezenove dias depois, a nação partiu de lá, numa curta viagem
para Cades-Barnéia (10.11). Números registra a grave rebelião de Israel em Cades, e seus
trinta e nove anos subseqüentes de julgamento no deserto, até quando Deus conduziu toda
uma nova geração de israelitas às planícies de Moabe, à beira do rio Jordão, do lado oposto a
Jericó e à terra prometida.
A autoria de Números é historicamente atribuída a Moisés (1) pelo Pentateuco judaico e o
Samaritano; (2) pela tradição judaica; (3) por Jesus e pelos escritores do NT; (4) pelos escri­
tores cristãos antigos; (5) pelos estudiosos conservadores contemporâneos; e (6) pelas evi
230 NÚMEROS: INTRODUÇÃO

dências internas do próprio livro (e.g., 33.1,2). Moisés, sem dúvida, escreveu um diário du­
rante as peregrinações no deserto, e mais tarde dispôs o conteúdo de Números em forma
narrativa, pouco antes de sua morte (c. 1405 a.C.). A prática de Moisés, de referir-se a si
mesmo na terceira pessoa, era comum nos escritos antigos, e em nada afeta a credibilidade da
sua autoria.

Propósito
Números foi escrito para relatar por que Israel não entrou na terra prometida imediatamente
depois de partir do monte Sinai. O livro trata da fé que Deus requer do seu povo, dos seus
castigos e juízos contra a rebelião e do cumprimento progressivo do seu propósito.

Visão Panorâmica
A mensagem principal de Números é evidente: o povo de Deus prossegue avante tão-somen­
te por confiar nEle e nas suas promessas e obedecer à sua Palavra. Embora a travessia do
deserto fosse necessária por certo tempo, não era intenção original de Deus que a prova na­
quele lugar se prolongasse a tal ponto que uma geração inteira de israelitas habitasse e mor­
resse ali. A curta viagem do monte Sinai a Cades, significou trinta e nove anos de aflição e de
julgamento por causa da incredulidade deles. Durante a maior parte do tempo referente a
Números, Israel foi um povo infiel, rebelde e ingrato para com Deus, apesar dos seus mila­
gres e provisão. Murmuração generalizada surgiu entre o povo, pouco depois da sua partida
do monte Sinai (cap. 11); Miriã e Arão falaram mal de Moisés (cap. 12); Israel, como um
todo, rebelou-se em Cades na sua obstinada incredulidade, e recusou-se a prosseguir para
Canaã (cap. 14); Coré com muitos outros levitas rebelaram-se contra Moisés (cap. 16). Pres­
sionado além dos limites por um povo rebelde, Moisés, por fim, pecou na sua ira, por impru­
dência (cap. 20); a seguir, Israel adorou a Baal (25). Todos os israelitas que no incidente de
Cades tinham de vinte anos para cima (excetuando-se Josué e Calebe) pereceram no deserto.
Uma nova geração de israelitas finalmente chegou aos termos orientais da terra prometida
(26—36).

Características Especiais
Seis características principais projetam o livro de Números. (1) E o “Livro das Peregrinações
no Deserto”, arevelar claramente por que Israel não possuiu imediatamente a terra prometida
depois de partir do monte Sinai. Antes, teve que peregrinar, vagueando no deserto por mais
trinta e nove anos. (2) E o “Livro das Murmurações”, que registra vez após vez a murmura­
ção, o descontentamento e as queixas dos israelitas contra Deus e seu modo de lidar com eles.
(3) O livro ilustra o princípio que sem fé é impossível agradar a Deus (cf. Hb 11.6). Vemos,
por todo esse livro, que o povo de Deus triunfa tão-somente ao confiar nEle com fé inabalá­
vel, crer nas suas promessas e depender dEle como sua fonte de vida e de esperança. (4)
Números revela com profundidade o princípio de que se uma geração fracassar, Deus susci­
tará outra para cumprir suas promessas e para levar a efeito a sua missão. (5) O censo antes
de Cades-Barnéia (1— 4) e o posterior feito nas planícies de Moabe, anles da entrada em
Canaã (cap. 26), revelam que não era o tamanho inadequado do exército de Israel que o im­
pedia de entrar em Canaã, partindo de Cades, mas o tamanho inadequado da sua fé. (6) E o
“Livro da Disciplina Divina”, a demonstrar que Deus realmente disciplina os seus e executa
julgamento sobre eles, quando persistem na murmuração e na incredulidade (13— 14).

Números e Seu Cumprimento no NT


As murmurações e a incredulidade de Israel são mencionadas c o m o advertências aos crentes
do novo concerto (1 Co 10.5-11; Hb 3.16—4.6). A gravidade cio pecado de Balaão (22—24)
e da rebelião de Coré (cap. 16) também são mencionados (.’ IV 2.15,16; Jd 11; Ap 2.14).
Jesus faz referência à serpente de bronze como uma alusão a lilr mesmo ao ser levantado na
cruz, de modo que todos os que nEle crêem não pereçam mas irnham a vida eterna (Jo 3.14-
16; ver Nm 21.7-9). Além disso, Jesus Cristo é comparado c o m a rocha do deserto, da qual
Israel bebeu (1 Co 10.4) e com o maná celestial que aliim-ninu aquele povo (Jo 6.31-33).
NÚMEROS 1 231

Deus manda Moisés num erar as " 1.1: Êx 19.1;


2 5 .2 2 ; Nm as suas famílias, segundo a casa de
tribos 10.12 seus pais, pelo número dos nomes dos
‘ 1.2: Êx
Falou mais o S e n h o r a Moisés, 30.12; Nm de vinte anos para cima, cabeça por

1 no deserto “do Sinai, na tenda da 22Sm


congregação, no primeiro
6.2.63-64;

do se­21.2
gundo mês, no segundo ano da sua 2.14
dia
2 4.2; IC r

' 1.14: Nm
cabeça;
19 como o S e n h o r ordenara a Moisés,
assim os contou no deserto do Sinai.
■' 1.16: Êx
saída da terra do Egito, dizendo: 18.21; Nm 7.
2; 20 Foram, pois, os filhos de Rúben, o
2 Tomai ''a soma de toda a congrega­ IC r 27.16
ção dos filhos de Israel, segundo as primogênito de Israel, as suas gera­
suas gerações, segundo a casa de seus ções, pelas suas famílias, segundo a
pais, conforme o número dos nomes casa de seus pais, pelo número dos
de todo varão, cabeça por cabeça; nomes, cabeça por cabeça, todo varão
3 da idade de vinte anos para cima, de vinte anos para cima, todos os que
todos os que saem à guerra em Israel, podiam sair à guerra,
a estes contareis segundo os seus exér­ 21 foram contados deles, da tribo de
citos, tu e Arão. Rúben, quarenta e seis mil e quinhen­
4 Estará convosco de cada tribo um tos.
homem que seja cabeça da casa de 22 Dos filhos de Simeão, as suas ge­
seus pais. rações, pelas suas famílias, segundo
5 Estes, pois, são os nomes dos ho­ a casa de seus pais, os seus contados,
m ens que e starão con v o sco : De pelo número dos nomes, cabeça por
Rúben, Elizur, filho de Sedeur; cabeça, todo varão de vinte anos para
6 de S im eão, S elu m iel, filh o de cim a, todos os que podiam sair à
Zurisadai; guerra,
7 de Ju d á, N aassom , filh o de
23 foram contados deles, da tribo de
Aminadabe;
8 de Issacar, Natanael, filho de Zuar; Simeão, cinqüenta e nove mil e tre­
9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom; zentos.
10 dos filhos de José: de E fraim , 24 Dos filhos de Gade, as suas gera­
E lisam a, filh o de A m iúde, e de ções, pelas suas famílias, segundo a
Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; casa de seus pais, pelo número dos
11 de B enjam im , A bidã, filh o de nomes dos
de vinte anos para cima,
Gideoni; todos os que podiam sair à guerra,
12 de Dã, Aiezer, filho de Amisadai; 25 foram contados deles, da tribo de
13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; Gade, quarenta e cinco mil e seiscen­
14 de Gade, Eliasafe, filho de ‘Deuel; tos e cinqüenta.
15 de Naftali, Aira, filho de Enã.
26 Dos filhos de Judá, as suas gera­
16 Estes foram os chamados da con­
ções, pelas suas famílias, segundo a
gregação, os príncipes ''das tribos de
casa de seus pais, pelo número dos
seus pais, os cabeças dos milhares de
Israel.
nomes dos
de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair à guerra,
17 Então, tomaram Moisés e Arão a
estes homens, que foram declarados 27 foram contados deles, da tribo de
pelos seus nomes, Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.
18 e ajuntaram toda a congregação no 28 Dos filhos de Issacar, as suas gera­
primeiro dia do segundo mês, e de­ ções, pelas suas famílias, segundo a
clararam a sua descendência segundo casa de seus pais, pelo número dos

1.1 F A L O U ... O S E N H O R A M O IS É S . O q u e M o isés d ep o is d o êx o d o ). O s ev e n to s reg istra d o s em N úm eros


escrev eu foi p o r in sp iraç ã o div in a , fato e ste d eclarad o o c o rre ram num p e río d o de a p ro x im ad a m e n te trin ta e
rep etidas ve z es n e ste livro. E sse fato é sa lie n ta d o no n o v e an o s, i.e., a d u ração total da p e reg rin ação de Israel
p rim e iro v e rsíc u lo d o livro, no ú ltim o v e rsíc u lo e no no d eserto .
início de m u ito s ca p ítu lo s d e ste livro. 1.2 A S O M A D E T O D A A C O N G R E G A Ç Ã O . O
1.1 D E S E R T O D O S IN A I. A o rd em d a d a a q u i, p o r p ro p ó sito d o ce n so era o rg an iz a r Isra e l c o m o n ação e
D eu s, a M o isé s (vv. 2 ss.) tev e lu g ar d e z m ese s e m eio tam b é m o seu e x é rc ito (v. 3). A rea liz a ç ã o do cen so
após a c h eg ad a d o povo ao m onte Sinai (i.e., treze m eses ressa lto u o fato q u e c a d a in d iv íd u o era im p o rtan te nos
232 NÚMEROS 1

nomes dos
de vinte anos para cima, nomes dos de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair à guerra, todos os que podiam sair à guerra,
29foram contados deles, da tribo de 41 foram contados deles, da tribo de
Issacar, cinqüenta e quatro mil e qua­ Aser, quarenta e um mil e quinhen­
trocentos. tos.
3(1 Dos filhos de Zebulom, as suas 42 Dos filhos de Naftali, as suas ge­
gerações, pelas suas famílias, segun­ rações, pelas suas fam ílias, segun­
do a casa de seus pais, pelo número do a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para dos nomes dos de vinte anos para
cima, todos os que podiam sair à guer­ cim a, todos os que podiam sair à
ra, guerra,
31 foram contados deles, da tribo de 43 foram contados deles, da tribo de
Zebulom, cinqüenta e sete mil e qua­ Naftali, cinqüenta e três mil e quatro­
trocentos. centos.
32 Dos filhos de José, dos filhos de 44 Estes ‘foram os contados, que con­
Efraim, as suas gerações, pelas suas taram Moisés e Arão e os príncipes de
famílias, segundo a casa de seus pais, Israel, doze homens; cada um era pela
pelo número dos nomes dos de vinte casa de seus pais.
anos para cima, todos os que podiam 45 Assim foram todos os contados dos
sair à guerra, filhos de Israel, segundo a casa de
33 foram contados deles, da tribo de seus pais, de vinte anos para cima,
Efraim, quarenta mil e quinhentos. todos os que podiam sair à guerra em
34 Dos filhos de Manassés, as suas Israel;
gerações, pelas suas famílias, segun­ 46 ,
todos os contados, pois foram seis­
do a casa de seus pais, pelo número Je
centos três mil e quinhentos e cin­
dos nomes dos de vinte anos para qüenta.
cima, todos os que podiam sair à guer­
ra, Os levitas não são contados
35 foram contados deles, da tribo de 47 Mas os levitas, 'segundo a tribo de
Manassés, trinta e dois mil e duzen­ seus pais, não foram contados entre
tos. eles,
36 Dos filhos de Benjamim, as suas 48 porquanto o S e n h o r tinha falado a
gerações, pelas suas famílias, segun­ Moisés, dizendo:
do a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos
de vinte anos para cima,
4'' Somente não contarás *a tribo de
Levi, nem tomarás a soma deles entre
todos os que podiam sair à guerra,
37 foram contados deles, da tribo de
os filhos de Israel;
Benjamim, trinta e cinco mil e qua­ 50 mas, tu, 'põe os levitas sobre o ta­
trocentos. ' 1.44: Nm bernáculo do Testemunho, e sobre to­
26.64
38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, ' 1.46: Êx dos os seus utensílios, e sobre tudo o
12.37; 38.26;
pelas suas famílias, segundo a casa de Nm 2.32; 26.5!
que lhe pertence; eles levarão o taber­
seus pais, pelo número dos nomes dos * 1.47: Nm náculo e todos os seus utensílios; e
2.33; 1Cr 21.6
de vinte anos para cima, todos os que " 1.49: Nm eles o administrarão e assentarão o seu
26.62 arraial a o Jredor do tabernáculo.
podiam sair à guerra, ' 1.50: Êx
39 foram contados deles, da tribo de 38.21; Nm 3.7- 51 E, quando o tabernáculo 'partir, os
8; 4.15,25
Dã, sessenta e dois mil e setecentos. ' 1.50: Nm levitas o desarmarão; e, quando o ta­
3.23,29,35,38
40 Dos filhos de Aser, as suas gera­ ' 1.51: Nm bernáculo assentar no arraial, os levi­
ções, pelas suas fam ílias, segundo a 10.17,2) tas o armarão; e o estranho ’"que se
“ 1.51: Nm
casa de seus pais, pelo número dos 3.10,38; 18.22 chegar morrerá.

p ro p ó sito s d iv in o s d a red e n ç ã o e q u e a a tiv id ad e d a incluir os levitas (vv. 45-57). A nação de Israel, portanto,
n a ç ão d e v ia se r d irigida p o r D eus, a quem tam bém d ev ia co n tav a ao lodo uns dois m ilhões de pessoas. Sustentar tão
p resta r c o n ta de tu d o (cf. F p 4.3; 2 T m 2.19). g ran d e núm ero dc pessoas no d eserto , d e m an d av a um
1.46 S E IS C E N T O S E T R E S M IL E Q U IN H E N T O S m ila^iv [XTinaneníe, o que a Palav ra de D eus ressalta,
E C IN Q Ü E N T A . O c e n so fe ito n o S in a i to ta liz o u claram ente, que ocorreu (cf. Ê x 16.4-15,31-33; N m 20.8;
6 0 3 .5 5 0 h om ens a c im a de v in te a nos d e id ad e, seut l)t X.2 4; 29.5; SI 78.26-28; 1 C o 10.4).
NÚMEROS 1, 2 233

52 E os filhos de Israel assentarão as 1 .5 2 : Nm


.2,34
9 Todos os que fo ra m contados no
suas tendas, "cada um no seu esqua­ 1.53: Lv exército de Judá, cento e oitenta e seis
0.6: Nm 8.19;
drão e cada um junto à sua bandeira, 6.46; 18.5: mil e quatrocentos, segundo os seus
Sm 6.19
segundo os seus exércitos. 1.53: Nm esquadrões, ‘estes marcharão primei­
53 Mas os levitas assentarão as suas .24-26; ro.
1.30,47; lCr
tendas ao redor do tabernáculo do 3.32: 2Cr 10 A bandeira do exército de Rúben,
3.11
"Testemunho, para que não haja indig­ 2.2: Nm segundo os seus esquadrões, estará
nação sobre a congregação dos filhos ,52; Js 3.4
2.3: Nm
para a banda do sul; e Elizur, filho de
de Israel; ''pelo que os levitas terão o ü. 14; Rt 4.20; Sedeur, será príncipe dos filhos de
Cr 2.10; Mt
cuidado da guarda do tabernáculo do .4; Lc 3.32 Rúben.
Testemunho. 11E o seu exército e os que foram con­
54 Assim fizeram os filhos de Israel; tados deles foram quarenta e seis mil
conforme tudo o que o S e n h o r orde­ e quinhentos.
nara a Moisés, assim o fizeram. 12 E junto a ele assentará as suas ten­
das a tribo de Simeão; e Selumiel, fi­
A ordem das tribos no lho de Zurisadai, será príncipe dos
acampamento filhos de Simeão.
E falou o S e n h o r a Moisés e a 13 E o seu exército e os que foram con­
2
2
Arão, dizendo:
Os filhos "de Israel assentarão as
tados deles foram cinqüenta e nove
mil e trezentos.
suas tendas, cada um debaixo da sua 14 Depois, a tribo de Gade; e Eliasafe,
bandeira, segundo as insígnias da casa filho de Deuel, <;será príncipe dos fi­
de seus pais; ao redor, defronte da ten­ lhos de Gade.
da da congregação, assentarão as suas 15 E o seu exército e os que foram con­
tados deles/oram quarenta e cinco mil
tendas.
3 Os que assentarem as suas
tendas da
e seiscentos e cinqüenta.
banda do oriente, para o nascente, se­ 16 Todos os que foram contados no
rão os da bandeira do exército de
exército de Rúben foram cento e cin­
qüenta e um mil e quatrocentos e cin­
Judá, segundo os seus esquadrões; '’e
Naassom, filho de Aminadabe, será qüenta, segundo os seus esquadrões;
e estes ‘marcharão em segundo lugar.
príncipe dos filhos de Judá.
17 Então, partirá a tenda da congre­
4E o seu exército e os que con­ foram gação fcom o exército dos levitas no
tados deles foram
setenta e quatro mil meio dos exércitos; como assentaram
e seiscentos.
as suas tendas, assim marcharão, cada
5 E junto a ele assentará as suas ten­ um no seu lugar, segundo as suas ban­
das a tribo de Issacar; e Natanael, fi­ deiras.
lho de Zuar, será
príncipe dos filhos 18 A bandeira do exército de Efraim,
de Issacar. segundo os seus esquadrões estará
6E o seu exército e os queforam
con­ para a banda do ocidente; e Elisama,
tados deles foram
cinqüenta e quatro filho de Amiúde, será príncipe dos
mil e quatrocentos. filhos de Efraim.
7 Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, 19 E o seu exército e os que foram con­
filho de Helom, será
príncipe dos fi­ ■ 2.1): Nm
KJ. 14
tados deles foram quarenta mil e qui­
lhos de Zebulom. 2.14: Nm nhentos.
s E o seu exército e os que con­ foram 1.14:7.42
1 2.16: Nm
20 E junto a ele, a tribo de Manassés;
tados deles/oram cinqüenta e sete mil 10.18 e Gamaliel, filho de Pedazur, será
' 2.17: Nm
e quatrocentos. 1 0 .1 7 .2 1 príncipe dos filhos de Manassés.
1.52 C A D A U M J U N T O À S U A B A N D E IR A . A pairava, pudessem o cupar seus lugares no acam pam ento,
organização do acam pam ento dos israelitas consistia de um sem confusão. A B íblia ensina organização, não com o um a
círculo interno de levitas em volla do Tabernáculo, c um finalidade cm si m esm a, m as para que o trabalho cm visiit
outro externo, form ado pelas doze tribos, ficando três tribos se processe de m aneira ordenada. O Tabernáculo no centro
cm cada lado do Tabernáculo. A linha de m archa tam bém do acam pam ento sim bolizava o fato de que a vida da nação
foi organizada, dc m odo que quando a nuvem se elevava, girava em torno do S enhor c da sua adoração, com o seu
eles p u d e sse m se d e slo c a r rap id a m e n te , e q u a n d o ela Redentor.
234 NÚMEROS 2,3

21E o seu exército e os que foram con­ <10.22


2.24: Nm fo rm e tu d o o q u e o S e n h o r o rd e n a ra
tados deles foram trinta e dois mil e " 2.31: Nm a M o i s é s ; a s s i m , 'a s s e n t a r a m o a r r a i ­
10.25
duzentos. ■ 2.32: Êx a l s e g u n d o a s s u a s b a n d e ira s ; e a s ­
22 Depois, a tribo de Benjam im ; e 38.26; Nm
1.46: 11.21
s im m a r c h a r a m , c a d a q u a l s e g u n d o
Abidã, filho de Gideoni, será prínci­ •1.47 2.33: Nm as su as g eraç õ es, seg u n d o a c a sa de
pe dos filhos de Benjamim. s e u s p a is.
23 E o seu exército e os que foram con­
tados deles foram trinta e cinco mil e Os filh o s deA rã o e os levitas
quatrocentos. são escolhidos para o serviço
24 Todos os que foram contados no do tabernáculo
exército de Efraim foram cento e oito E estas são as gerações de Arão
mil e cem, segundo os seus esqua­
drões; e estes '■marcharão em terceiro
3 e de Moisés, no dia
n h o r falou com M oisés no monte
o Se­ em que
lugar. Sinai.
25 A bandeira do exército de Dã esta­ 2 E estes são os nomes dos filhos de
rá para o norte, segundo os seus es­ Arão: o primogênito, "Nadabe; depois,
quadrões; e Aiezer, filho de Amisadai, Abiú, Eleazar e Itamar.
será príncipe dos filhos de Dã. 3 Estes são os nomes dos filhos de
26 E o seu exército e os que foram con­ Arão, '’dos sacerdotes ungidos, cujas
tados deles foram sessenta e dois mil mãos foram sagradas para administrar
e setecentos. o sacerdócio.
27 E junto a ele assentará as suas ten­ 4 Mas 'Nadabe e Abiú morreram pe­
das a tribo de Aser; e Pagiel, filho de rante o S e n h o r , quando ofereceram
O crã, será príncipe dos filhos de fogo estranho perante o S e n h o r no
Aser. deserto do Sinai, e não tiveram filhos;
28 E o seu exército e os que foram con­ porém Eleazar e Itamar administraram
tados deles foram quarenta e um mil o sacerdócio diante de Arão, seu pai.
e quinhentos. 5 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
M Depois, a tribo de Naftali; e Aira, do:
filho de Enã, será príncipe dos filhos 6Faze chegar ''a tribo de Levi e põe-
de Naftali. na diante de Arão, o sacerdote, para
30 E o seu exército e os que foram con­ que o sirvam,
tados deles foram cinqüenta e três mil 7 e tenham cuidado da sua guarda e
e quatrocentos. da guarda de toda 'a congregação, di­
31 Todos os que foram contados no ante da lenda da congregação, para
exército de Dã foram cento e cinqüen­ administrar o ministério do taberná­
ta e sete mil e seiscentos; estes mar­ culo,
charão ''no último lugar; segundo as 8 e tenham cuidado de todos os utensí­
suas bandeiras. lios da tenda da congregação e da guar­
' 2.34: Nm
32 Estes são os que foram contados 24.2.5-6 da dos filhos de Israel, para administrar
" 3.2: Hx 6,23
dos filhos de Israel, segundo a casa de ' 3.3: Hx o ministério do tabernáculo.
seus pais; todos os que foram conta­ 28.41; I.v 8 9Darás/pois, os levitas a Arão e a seus
■ 3.4: l.v 10.1;
dos dos exércitos pelos seus esqua­ Nm 26.61 ; ICr filhos; dentre os filhos de Israel lhes
24.2
drões foram 'seiscentos e três mil e ■' 3.6: Nm 8.6; são dados em dádiva.
quinhentos e cinqüenta. 18.2 10 Mas a Arão e a seus filhos ordena­
r 3.7: Nm
33 Mas os levitas 'não foram contados 1.50; rás que guardem o seu sacerdócio, se
entre os filhos de Israel, como o S e ­ 'X.3.9:
11,15,24,26
Nm 8.|<; o estranho que se chegar morrerá.
n h o r ordenara a Moisés. - 3.10: Nm
1.5 ]; 3.38;
11 E falou o SiiNiioR a Moisés, dizen­
34 E os filhos de Israel fizeram con- 16.40; 18.7 do:
3 .3 S A C E R D O T E S U N G ID O S . O s sa ce rd o te s crain (h e b ra ic o ), r “i ’i is io ” (g re g o ) s ig n ific a m a m b o s “o
u n g id o s com a z eite p a ra c o n s a g rá -lo s ao se rv iç o de U n g id o " (vi‘i Ml I 1 tiola). T u d o q u a n to C risto fazia e ra
D eus. (1) S e m elh a n te m e n te , no NT, q u a n d o os cren tes p ela <l<> I spn iu> S anto (v er o e stu d o JE SU S E O
s ã o u n g id o s p e lo E s p írito S a n to , s ã o c o n s a g ra d o s e E S P ÍR IT O SA N T O , p. 1529).
c a p ac ita d o s com poder, p a ra se rv iç o e testem u n h o no 3 .4 O I K K I.í l,K A M F O G O E S T R A N H O . V e r L
rein o de D eus (A t 1.8; 2.4). (2) O s n o m es “M e ssia s” 1 0 . 1 .? n o k r ,
NÚMEROS 3 235

12 E eu, ‘eis que tenho tomado os le­ * 3.12: Nm


3.41; 8.16;
27 E de C oate ’é a geração dos
vitas do meio dos filhos de Israel, em 18.6 aramitas, e a geração dos izaritas, e a
’ 3.13: Êx
lugar de todo o primogênito que abre 13.2,12.15; Lv geração dos hebronitas, e a geração
27.26; Nm
a madre, entre os filhos de Israel; e S. 17; Lc 2.2.3 dos uzielitas; estas são as gerações dos
os levitas serão meus. 3.15: Nm coatitas.
13 Porque todo 'primogênito meu ê; 3.39; 26.62
' 3.17: Gn 28 Pelo número contado de todo varão
desde o dia em que feri a todo o pri­ 46.1 ]; Êx 6.16;
Nm 26,57; !Cr ,
da idade de um mês para cima foram
mogênito na terra do Egito, santifiquei 6.1; 23.6 oito mil e seiscentos, que tinham cui­
m 3.18: Êx
para mim todo o primogênito em Is­ 6.17 dado da guarda do santuário.
" 3.19: Êx 6,18
rael, desde o homem até ao animal; 29As gerações dos filhos de Coate as­
sou
*' 3.20: Êx 6.19
meus serão; eu o S enhor. '■ 3.23: Nm sentarão 'as suas tendas ao lado do
1.53
IJ E f a l o u o S e n h o r a M o i s é s n o d e ­ ■' 3.25: Nm tabernáculo, da banda do sul.
4.24-26
s e rto d o S in a i, d iz e n d o : ' 3.25: Êx 30 E o príncipe da casa paterna das
15 Conta os filhos de Levi, segundo a 25.9; 26,1,7
gerações dos coatitas será Elisafã, fi­
casa de seus pais, pelas suas gerações; lho de Uziel.
contarás a todo 'varão da idade de um 31 E a sua guarda será a "arca, e a
mês para cima. mesa, e o castiçal, e os altares, e os
16 E Moisés os contou conform e o utensílios do santuário com que m i­
mandado do S e n h o r , como lhe foi nistram, e o véu com todo o seu ser­
ordenado. viço.
17 Estes, pois, foram os filhos 'de Levi 32 E o príncipe dos príncipes de Levi
pelos seus nomes: Gérson, e Coate, e será Eleazar, filho de Arão, o sacer­
Merari. dote; terá a superintendência sobre os
18 E estes sãoos nomes dos filhos de que têm c u id ad o da g u ard a do
Gérson pelas suas gerações: '"Libni e santuário.
Simei. é
33 De Merari a geração dos malitas
19 E os filhos de Coate pelas suas ge­ e a geração dos musitas; estas são as
rações: Anrão, "e Izar, e Hebrom, e gerações de Merari.
Uziel. 34 E os que deles foram contados pelo
20 E os filhos de "Merari pelas suas número de todo varão de um mês para
gerações: Mali e Musi: estas assão cima foram seis mil e duzentos.
gerações dos levitas, segundo a casa 35 E o príncipe da casa paterna das
de seus pais. gerações de Merari será Zuriel, filho
é
21 De Gérson a geração dos libnitas de Abiail; assentarão ‘as suas tendas
e a geração dos simeítas; estas assão ao lado do tabernáculo, da banda do
gerações dos gersonitas. norte.
22 Os que deles foram
contados pelo 36 E o cargo 'da guarda dos filhos de
número de todo varão da idade de um Merari serão as tábuas do tabernácu­
mês para cima, os que deles foram lo, e os seus varais, e as suas colunas,
contados/oram sete mil e quinhentos. e as suas bases, e todos os seus uten­
23 As gerações ''dos gersonitas assen­ sílios, com todo o seu serviço,
tarão as suastendas atrás do taberná­ 37 e as colunas do pátio em redor, e as
culo, ao ocidente. suas bases, e as suas estacas e as suas
2i E o príncipe da casa paterna dos
' 3.27: ICr
26.23 cordas.
gersonitas será
Eliasafe, filho de Lael. ' 3.29: Nm
1.53 38 E os que assentarão -'as suas ten­
25 E a guarda «dos filhos de Gérson na " 3.31: Êx das diante do tabernáculo, ao oriente,
tenda da congregação será
o taberná­
25.10.23,31;
26.32; 27.1;
30.1; Nm 4.15
diante da tenda da congregação, para
culo, e a tenda, e a 'sua coberta, e o 1 3.35: Nm a banda do nascente, serão Moisés e
véu da porta da tenda da congregação, 1.53
' 3.36: Nm
Arão, com seus filhos, tendo o cuida­
26 e as cortinas do pátio, e o pavilhão 4.31-32 do da guarda do santuário, para guar­
da porta do pátio, que estão
junto ao
; 3.38: Nm
1.53; 3.7-8; da dos filhos de Israel; “e o estranho
18.5
tabernáculo e junto ao altar, em redor; " 3.38: Nm que se chegar morrerá.
como tam bém as suas cordas para 3.10 39 Todos os que foram contados dos
* 3.39: Nm
todo o seu serviço. 26,62 levitas, que contou '’Moisés e Arão,
236 NÚMEROS 3 ,4
• 3 .4 0 : N m
por m andado do S enhor, segun d o as 3 .1 5
Os deveres dos levitas
suas g erações, todo varão de um m ês E falou o S e n h o r a Moisés e a
4
•' 3 .4 1 : N m
3 .1 2 ,4 5
para cim a foram vin te e d o is m il. ' 3 .4 5 : N m Arão, dizendo:
3 .1 2 ,4 1
40 E disse o S enhor a Moisés: Con­ ' 3 .4 6 : Êx
2 Toma a soma dos filhos de Coate,
ta 'todo primogênito varão dos fi­ 1 3 .1 3 ; Nm do meio dos filhos de Levi, pelas suas
1 8 .1 5
lhos de Israel da idade de um mês • 3 .4 6 : N m gerações, segundo a casa de seus pais;
3 .3 9 ,4 3
para cima e toma o número dos seus " 3 .4 7 : Lv
3 da idade de "trinta anos para cima até
nomes. 2 7.6; N m aos cinqüenta anos será todo aquele
1 8 .1 6
41 E para mim tomarás Jos levitas (eu ' 3 .4 7 : Êx que entrar neste exército, para fazer
3 0 .1 3 ; L v
sou o S enhor) em lugar de todo pri­ 2 7 .2 5 : N m
obra na tenda da congregação.
mogênito dos filhos de Israel e os ani­ 1 8 .1 6 ; f iz 4 Este será o ministério ''dos filhos de
4 5 .1 2
mais dos levitas em lugar de todo pri­ ' 3 .5 0 : N m Coate na tenda da congregação, nas
3 .4 6 - 4 7
mogênito entre os animais dos filhos ' 3 .5 1 : N m coisas santíssimas.
de Israel.
3 .4 8
5 Quando partir o arraial, Arão e seus
42 E contou Moisés, como o S enhor filh o s virão, e tirarão o véu da
lhe ordenara, todo primogênito entre ‘coberta, e com ele cobrirão a arca do
os filhos de Israel. Testemunho;
43 E todos os primogênitos dos varões, 6 e por-lhe-ão por cima uma coberta
pelo número dos nomes dos da idade de peles de texugos, e sobre ela esten­
de um mês para cima, segundo os que derão um pano, todo azul, e lhe mete­
foram contados deles, foram vinte e rão ''os varais.
7 Também sobre a mesa da proposi­
dois mil e duzentos e setenta e três.
ção estenderão um pano azul; e, so­
44 E falou o S enhor a Moisés, dizen­
bre ela, porão os pratos, 'e os seus
do:
incensários, e as taças, e as escudelas;
45 Toma ‘os levitas em lugar de todo
também o pão contínuo estará sobre
primogênito entre os filhos de Israel
ela.
e os animais dos levitas em lugar dos
8 Depois, estenderão, em cima deles,
seus animais; porquanto os levitas
serão meus. Eu sou
o S en h or.
um pano carmesim, e, com a coberta
de peles de texugos, o cobrirão, e lhe
4(’ Quanto 7aos duzentos e setenta e
porão os seus varais.
três, que se houverem de resgatar, que
9 Então, tomarão um pano azul e co­
sobrepujam Kaos levitas dos
brirão ‘o castiçal da luminária, e as
primogênitos dos filhos de Israel, suas lâmpadas/e 2os seus espevitado-
47 tomarás para cada cabeça ''cinco res, e os seus apagadores, e todos os
siclos; conforme o siclo do santuário seus vasos de azeite com que o ser­
os tomarás, a vinte geras o 'siclo. vem.
48 E a Arão e a seus filhos darás o di­ 10 E meterão, a ele e a todos os seus
nheiro dos resgatados, dos que sobe­ utensílios, na coberta de peles de te­
jam entre eles. xugos e o porão sobre os varais.
49 Então, Moisés tomou o dinheiro do 11 E, sobre o 'altar de ouro, estende­
resgate dos que sobejaram sobre os rão um pano azul, e com a coberta de
resgatados pelos levitas. " 4 .3 : Nm
peles de texugos o cobrirão, e lhe po­
8 .2 4 ; » C r
50 Dos primogênitos dos filhos de Is­ 2 3 .3 ,2 4 .2 7 rão os seus varais.
'* 4 .4 : N m
rael tomou o dinheiro, jmil e trezen­ 12Também tomarão todos os utensílios
siclos,
4 .1 5 ,1 9
■ 4 .5 : Êx
tos e sessenta e cinco segundo 2 5 .1 0 ,1 6 ; do ministério, com que servem no san­
o siclo do santuário. 2 6 .3 1 tuário; e os porão num pano azul, e
■' 4 .6 : Êx
51 E Moisés deu 'o dinheiro dos resga­ 2 5 .1 3 ,2 3 ,2 9 - os cobrirão com uma coberta de pe-
3 0 ; L v 2 4 .6
tados a Arão e a seus filhos, segundo ' 4 .9 : Êx 2 5 .3 1
1 hb. :is t nllii ii-.. i- ,is ligelas, c as laças, com que sc
o mandado do S enhor, como o S e­ ' 4 .9 : Ê x 2 5 .3 7
h ;tv i ;im d r ill ii.m i.ii
* 4 .11: Êx
nhor ordenara a Moisés. 3 0 .1 ,3 hb .c. M itr. i> l i . i / r s ir os seus espevitadores

3 .4 3 P R IM O G Ê N IT O S . Segundo alguns estud iosos, a pnu -. . 'innmij-i iiiios'’ nascidos entre a ocasião do
o núm ero comparativamente baixo de “prim ogênitos", rxoiln ■ • I p i* ’ I lix 13.1,2) c o recenseam ento das
em relação aos seiscentos m il hom ens, de 1.46, abranjT / . i.H -.rs depois (1 .2 ,1 8 ,1 9 ).
NÚMEROS 4 237

Ics de texugos, e os porão sobre os *3.31; 4 .15: Nm


7:
25 levarão, pois, as cortinas "do taber­
varais. 9 .1 0 ,2 1 : D l náculo, e a tenda da congregação, e a
31.9; 2Sm
E tirarão as cinzas do altar e por 6 .6,13: IC r sua coberta, e a coberta de peles de
cima dele estenderão um pano de púr­ '1 34.9.16: ; 1 5 .2 ,1 5
Êx
texugos que estáem cima, sobre ele,
pura. 2 5 .6 : 2 9 .4 0 ; e o véu da porta da tenda da congre­
3 0 .3 4 ; L v 2 4 .2
14 E sobre ele porão todos os seus ins- ' 4 .19: N m 4 .4 gação,
Irumentos com que o servem: os seus '1 94 .2.20: Êx
26 e as cortinas do pátio, e o véu da
está
1 ; IS m
braseiros, e os garfos, e as pás, e as 6 .1 9 porta do pátio, que junto ao
" 4 .23: N m 4.3
bacias, todos os utensílios do altar; e tabernáculo e junto ao altar em redor,
por cima dele estenderão uma cober- e as suas cordas, e todos os instrumen­
la de peles de texugos e lhe porão os tos do seu ministério, com tudo o que
seus varais. se adereçar para eles, para que minis­
15 Havendo, pois, Arão e seus filhos, trem.
ao partir do arraial, acabado de cobrir 27 Todo o ministério dos filhos dos
o santuário e todos os instrumentos do gersonitas, em todo o seu cargo e em
santuário, então, *os filhos de Coate todo o seu ministério, será segundo o
virão para levá-lo; mas no santuário mandado de Arão e de seus filhos; e
não tocarão para que não morram; este lhes encomendareis em guarda todo o
c o cargo dos filhos de Coate na ten­ seu cargo.
da da congregação. 28 Este é o ministério das gerações dos
1(1Porém o cargo de Eleazar, filho de filhos dos gersonitas na tenda da con­
Arão, o sacerdote, será 'o azeite da gregação; e a sua guarda será
debai­
luminária, e o incenso aromático, e a xo da mão de Itamar, filho de Arão, o
contínua oferta dos manjares, e o azei- sacerdote.
le da unção, o cargo de todo o 29 Quanto aos filhos de Merari, se­
labernáculo e de tudo que nele há, o gundo as suas gerações e segundo a
santuário e os seus móveis. casa de seus pais os contarás;
17 E falou o S e n h o r a Moisés e a 311 da idade de trinta "anos para cima,
Arão, dizendo: até aos cinqüenta, contarás a todo
18Não deixareis extirpar a tribo das ge­ aquele que entrar neste serviço, para
rações dos coatitas do meio dos levitas. exercer o ministério da tenda da con­
1,1 Mas isto lhes fareis, para que vivam gregação.
c não morram, 'quando chegarem Jà 31 Esta, pois, será a guarda do seu car­
santidade das santidades: Arão e seus go, ''segundo todo o seu ministério, na
filhos virão e a cada um porão no seu tenda da congregação: as tábuas do
ministério e no seu cargo. tabernáculo, e os seus varais, e as suas
20 Porém 'não entrarão a ver, quando colunas, e as suas bases;
cobrirem o santuário, para que não 32 como também as colunas do pátio
morram. em redor, e as suas bases, e as suas
21 Falou mais o S enhor a Moisés, di­ estacas, e as suas cordas, com todos
zendo: ''os seus instrumentos, com todo o seu
22 Toma também a soma dos filhos de ministério; e contareis os utensílios da
Gérson, segundo a casa de seus pais, guarda do seu cargo, nome por nome.
segundo as suas gerações; é
33 Este o ministério das gerações dos
23 da idade de trinta '"anos para cima, filhos de Merari, segundo todo o seu
até aos cinqüenta, contarás a todo ministério, na tenda da congregação,
aquele que entrar a servir no seu ser­ * 4 .25: Nm debaixo da mão de Itamar, filho de
viço, para exercer o ministério na ten­ ■3 .24 5.30:
-2 6 Arão, o sacerdote.
N m 4 .3
da da congregação. '■ 4 .3 1 : Êx 34 Moisés, pois, 'e Arão e os prínci­
2 6 .1 5 ; Nm
24 Este será o ministério das gerações 3 .3 6 - 3 7 pes da congregação contaram os filhos
dos gersonitas, no serviço e na carga: "3 84.2.312 : Êx dos coatitas, segundo as suas gerações
' ou às coisas santíssim as ' 4 .3 4 : N m 4.2 e segundo a casa de seus pais;
4 .2 0 PA R A Q U E N Ã O M O R R A M . A santidade de santificará (Is 6.1 -7 ; ver Lv 19.2 nota). D eus estava
D eus, ou destruirá (vv. 15,20; ver Lv 10.2 nota) ou ensinando ao seu p ovo que a sua presença traz bênçãos.
238 NÚMEROS 4,5
• 4 .4 1 : N m
35 da idade de trinta anos para cima, 4.22
dos, que contaram Moisés e Arão, e
até aos cinqüenta, todo aquele que ' 4 .4 5 : N m os príncipes de Israel, dos levitas, se­
4.29
entrou neste serviço, para o ministé­ gundo as suas gerações e segundo a
rio da tenda da congregação. casa de seus pais,
36 Os quedeles foram
contados, pois, 47 da idade de "trinta anos para cima,
segundo as suas gerações, foram dois até aos cinqüenta, todo aquele que
mil e setecentos e cinqüenta. entrava a executar o ministério da ad­
37 Estes são os queforam
contados das ministração e o ministério da carga na
gerações dos coatitas, de todo aquele tenda da congregação,
que ministrava na tenda da congrega­ 48 os que deles foram contados foram
ção, os quais contaram Moisés e Arão, oito mil quinhentos e oitenta.
conforme o mandado do S en h or pela 49 Conforme o mandado do S enhor
mão de Moisés. pela mão de Moisés, foram contados,
38 Semelhantemente os que foram 'cada qual segundo o seu ministério e
contados dos filhos de Gérson, segun­ segundo o seu cargo; e foram, os que
do as suas gerações e segundo a casa deles foram contados, aqueles que 'o
de seus pais, S enhor ordenara a Moisés.
39 da idade de trinta anos para cima,
até aos cinqüenta, todo aquele que O leproso e o imundo são
entrou neste serviço, para o ministé­ lançados fo ra do arraial
rio na tenda da congregação, E falou o S enhor a Moisés, di­
411os que deles foram
contados, segun­
5 zendo:
do as suas gerações e segundo a casa 2 Ordena aos filhos de Israel que lan­
de seus pais,foram
dois mil e seiscen­ cem fora do arraial a todo "leproso, e
tos e trinta. a todo o que padece fluxo, e a todos
41 Estes são os contados das gerações os imundos por causa de contato com
dos filhos de Gérson, de todo aquele algum morto.
que ministrava na tenda da congrega­
3 Desde o homem até à mulher os
ção; 'os quais contaram Moisés e
lançareis; fora do arraial os lançareis,
Arão, conforme o mandado do S e ­
para que não contaminem os seus ar­
nhor.

42 E os queforamcontados das gera­


raiais, no meio dos quais eu ''habito.
4 E os filhos de Israel fizeram assim,
ções dos filhos de Merari, segundo as
e os lançaram fora do arraial; como o
suas gerações e segundo a casa de seus
S enhor falara a Moisés, assim fizeram
país,
43 da idade de trinta anos para cima, os filhos de Israel.
até aos cinqüenta, todo aquele que 5 Falou mais o S enhor a Moisés, di­
entrou neste serviço, para o ministé­ zendo:
rio na tenda da congregação, 6 Dize aos filhos de Israel: 'Quando
44 foram, pois, os queforam
deles con­ ■ 4.47: Nm
4.3.23.31)
homem ou mulher fizer algum de to­
tados, segundo as suas gerações, três ’ 4 .4 9 : Nin dos os pecados humanos, transgredin­
4 .1 5 , 2 4 3 1
mil e duzentos. • 4 .4 9 : Nm do contra o S enhor, tal alma culpada
45 Estes são
os contados das gerações 4 .1 ,2 1
■' 5.2: Lv
é.
dos filhos de Merari; os quais conta­ í 3 . 3 . 4 6 : Í 5 .2 : 7 E confessará o pecado “'que fez; en­
Nm 9 .6 ,1 0 ;
ram Moisés e Arão, conforme o man­ 1 2 .1 4 ; 19.11 tão, restituirá pela sua culpa segundo
'■ 5 .3 : Lv
dado do S e n h o r , 'pela mão de 2 6 . 1 1 ; 2 C r 6 .1 6
a soma tolal, e lhe acrescentará o seu
Moisés. ■ 5 .6 : Lv 6 .2-3 quinto, c o dará àquele contra quem
46 Todos os que delesforam
conta­
■' 5 .7 : Lv 5.5;
26 .4 0 ; J s 7.19 se fez culpado.
se o o b e d e c e rm o s e o honrarm os; m as ju íz o , s e o p o rq u e D a is nau Iw hiiaria en tre a im p u reza (v. 3). O
tratarmos com irreverência e desonra (cf. 1 C o 11.27- NT a p lu a o p n m ipio m oral su b ja c e n te n esse p rec e ito
29). aos m t ' m i n t i la i.n c ja q u e d esp rezam a b e rta m e n te a
5 .2 L A N C E M F O R A D O A R R A IA L . Quem tivesse vrul.ul*- ou .i [u-.iiça de D eus; o s tais d ev em fic a r fora
lepra ou corrim ento (fluxo), ou tocasse em cadávercs, da t so e les esp era m rec e b e r a b ê n ç ão e a
fic a v a c erim on ialm en te im un do (ver Lv 12.2; IV * l > , r .1 ,1, D riis (cf. 1 C o 5; 2 C o 6 .1 4 -1 8 ; 2 Ts 3.14;
notas). Tais pessoas eram levadas para fora do auuial. » I«* m I I . vt-i Mt 18.15 n o ta).
NÚMEROS 5 239

* Mas, se aquele homem não tiver ' 5.8: Lv 6,6:


7.7
morativa de manjares, que é a oferta
resgatador, a quem se restitua pela ' 5.9: Êx de manjares dos ciúmes, porá sobre
29,28; Lv 6.17-
culpa, então, a culpa que se restituir 18.26; Nm as suas mãos, e a água amarga, que
18,8-9.19; Dt
ao S e n h o r será do sacerdote, além do 18.3; E/. 44.29 traz consigo a maldição, estará na mão
carneiro l'da expiação com que por ele < 5.10: Lv do sacerdote.
10.13
fizer expiação. '■ 5.13: Lv 19 E o sacerdote a conjurará e dirá
18.20
'' Semelhantemente, toda ^oferta de ' 5.15: IRs àquela mulher: Se ninguém contigo se
17.18: E/ deitou e se não te apartaste de teu
iodas as coisas santificadas dos filhos 29.16
de Israel, que trouxerem ao sacerdo­ marido pela imundícia, destas águas
te, será sua. amargas, amaldiçoantes, serás livre.
1,1E as coisas santificadas de cada um 20 Mas, se te apartaste de teu marido e
serão suas; o que alguém der ao sa­ te contaminaste, e algum homem, fora
cerdote 'será seu. de teu marido, se deitou contigo;
21 então, o sacerdote conjurará a mu­
A prova da m ulher suspeita lher com a conjuração da maldição; e
de adultério o sacerdote dirá Jà mulher: o S en h or
" Falou mais o S e n h o r a Moisés, di­
te ponha por maldição e por conjura­
zendo: ção no meio do 'teu povo, fazendo-te
12Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: o S en h o r descair a coxa e inchar o
Quando a mulher de algém se desviar ventre,
c prevaricar contra ele, 22 e esta água "'amaldiçoante entre nas
13 de maneira que algum homem se tuas entranhas, para te fazer inchar o
houver ''deitado com ela, e for oculto ventre e te fazer descair a coxa. En­
aos olhos de seu marido, e ela o tiver tão, a mulher dirá: "Amém! Amém!
iicultado, havendo-se ela contamina­ 23 Depois, o sacerdote escreverá es­
do, e contra ela não houver testemu­ tas mesmas maldições num livro e
nha, e no feito não for apanhada, com a água amarga as apagará.
14e o espírito de ciúmes vier sobre ele, 24E a água amarga, amaldiçoante, dará
,■de sua mulher tiver ciúmes, por ela a beber à mulher, e a água amaldiço­
se haver contaminado, ou sobre ele ante entrará nela para amargurar.
vier o espírito de ciúmes, e de sua 25 E o sacerd ote tomará a oferta de
mulher tiver ciúmes, não se havendo m anjares dos ciú m es da m ão da m u­
.'la contaminado, lher e m overá a oferta de m anjares
15 então, aquele varão trará a sua mu­ "perante o S enhor; e a oferecerá s o ­
lher perante o sacerdote e juntamente bre o altar.
Irará a sua oferta por ela: uma décima 26 Também o sacerdote tomará um
Je efa de farinha de cevada, sobre a punhado ;'da oferta de manjares, da
[uai não deitará azeite, nem sobre ela oferta memorativa, e sobre o altar o
>orá incenso, porquanto é oferta de queimará; e, depois, dará a beber a
nanjares de ciúm es, oferta água à mulher.
nemorativa, 'que traz a iniqüidade em 27 E, havendo-lhe dado a beber aque­
nemória. la água, será que, se ela se tiver con­
E o sacerdote a fará chegar, e a ' 5.21: Js 6.28; taminado e contra seu marido tiver
I S m 14.24; Ne
iorá perante a face do S e n h o r . 10.29 prevaricado, a água amaldiçoante en­
' 5.21: Jr 29,22
17 E o sacerdote tomará água santa m 5.22: SI trará nela para amargura, e o seu ven­
109,18 tre se inchará, e a sua coxa descairá;
íum vaso de barro; também tomará o ” 5.22: Dt
iacerdote do pó que houver no chão 27.15 e aquela mulher será “'por maldição no
'' 5.25: Lv 8.27
lo tabernáculo e o deitará na água. '' 5.26: Lv meio do seu povo.
2.2,9
* Então, o sacerdote apresentará a ■' 5.27: Dt 28 E, se a mulher se não tiver conta­
nulher perante o S e n h o r e descobri- 28.27: Jr 24.9: minado, mas estiver limpa, então, será
29.18,22: Zc
i á a cabeça da mulher; e a oferta me- 8.13 livre e conceberá semente.
5.18 A P R E S E N T A R Á A M U L H E R P E R A N T E O disso, e le podia mandar que e la se apresentasse diante
S E N H O R . Se um marido tivesse m otivos para suspeitar do Senhor, para ser constatada a sua culpa ou inocência.
que sua esp osa estava adulterando, mas sem ter provas A ssim , e la ficava protegida de falsas acusações, sendo
240 NÚMEROS 5,6
r 5.29: Nm
29 Esta é a lei dos ciúmes, quando a 5.19
7 Por seu pai, ou por sua mãe, ou por
mulher, em poder de seu marido, se ' 5.31: Lv seu irmão, ou por sua irmã, por eles
20.17,19-20
desviar re for contaminada; - 6.2: Lv 27.2; se não contaminará, 'quando forem
Jz 13.5; Al
30 ou quando sobre o h om em vier o mortos; porquanto o nazireado do seu
está
21.23
espírito de ciú m es, e tiver ciú m es de * 6.3: Am 2.12: Deus sobre a sua cabeça.
Le 1.15
sua mulher, apresente a m ulher peran­ • 6.5: Jz 16.17; 8 Todos os dias do seu nazireado, san­
ISm l .t l
te o S enhor, e o sacerdote nela e x e ­ ,f 6.6: Nm
to será ao S e n h o r .
cu te toda esta lei. 19.11,16 9 E se alguém vier a morrer junto a
31 E o h om em será livre da iniqüida­ ele por acaso, subitamente, e contami­
de, porém a m ulher levará 'a sua in i­ nar a cabeça do seu nazireado, então,
qüidade. no dia da sua purificação,/rapará a sua
cabeça, e, ao sétimo dia, a rapará.
A lei do nazireado 10 E, ao oitavo 'dia, trará duas rolas
E falou o S enhor a Moisés, di­ ou dois pombinhos, ao sacerdote, à

6 zendo:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
porta da tenda da congregação;
11 e o sacerdote oferecerá um para ex­
piação do pecado e o outro para
Quando um homem ou mulher se ti­
holocausto; e fará propiciação por esse
ver separado, fazend o voto "de
que pecou no corpo morto; assim,
nazireu, para se separar para o S e­
naquele mesmo dia, santificará a sua
nhor ,
cabeça.
3 de vinho e de bebida forte se aparta­
12 Então, separará os dias do seu
rá; '’vinagre de vinho ou vinagre de
nazireado ao S e n h o r e, para expiação
bebida forte não beberá; nem beberá
da culpa, trará um cordeiro de um ano;
alguma beberagem de uvas; nem uvas
''e os dias antecedentes serão perdidos,
frescas nem secas comerá.
porquanto o seu nazireado foi conta­
* Todos os dias do seu nazireado, não
minado.
comerá de coisa alguma que se faz da
13 E esta é a lei do nazireu; no dia em
vinha, desde os caroços até às cascas.
que se 'cumprirem os dias do seu
5 Todos os dias do voto do seu
nazireado, trá-lo-ão à porta da tenda
nazireado sobre a sua cabeça não pas­
sará navalha; ’até que se cumpram os • 6.7: Lv 21.1- da congregação;
2.11; Nm 9.6 14 e ele oferecerá a sua oferta ao S e ­
dias, que se separou para o S enhor, ' 6.9: At IX.IS;
21.24 n h o r , um cordeiro sem mancha, de um
santo será, deixando crescer as " 6.10: Lv 5.7;
guedelhas do cabelo da sua cabeça. 14.22; 15.14.29 ano, em holocausto, e uma cordeira
'' 6.12: Lv 5.6
6 Todos os dias que se separar para o ' 6.13: Al
sem mancha, de um ano, para expia­
S enhor, não ''se chegará a corpo de um
21.26 ção da Jculpa, e um carneiro sem man­
' 6.14: Lv 3.6;
morto. 4.2.27.32 cha por oferta pacífica;

is s o ta m b é m um m e io d e d e te r m i n a r a c u lp a , se 6 .3 B E B E R A G E M D E U V AS. A palavra traduzida


n e c e s s á rio . C a s o e la io s s e c u lp a d a , a d o e c ia , c o m o “beberagem ” (hb. m ish ra h ) refere-se a um a bebida feita
r esu lta d o d o ju lg a m e n to d iv in o (vv. 21-28). com uvas ou restos de uvas, esprem idos e deixados de
6 .2 N A Z IR E U . A p a la v ra “ n a z ire u ” (hb. nazir, de m olho na água.
nazur, “p ô r à p a rie ” ) d e s ig n a a p e s so a c o n s a g ra d a e 6.5 C R E S C E R ... C A B E L O . O nazireu devia deixar
d e d ic a d a to ta lm e n te ao S enhor. A d e d ic a ç ã o p o d e ria seu cabelo crescer até ficar com prido, co m o um sinal
d u rar um período d e te rm in a d o , ou p o r to d a a vida (Jz v isível da sua separação para o Senhor. N o s ensin os de
13.5; 1 Sm l .U ) . (1) O s na z ire u s e ra m su scitad o s pelo Paulo vem o s que, para o hom em , cabelo com prido era
p ró p rio D eus para de m o n stra re m atra v é s d o seu m odo norm alm en te um a d esonra (1 C o 11.14); lo g o , um
d e v id a , o m áx im o p a d rà o d iv in o d e s a n tid a d e , d e nazireu com seus cabelos longos poderia sim bolizar sua
co n sag ra ç ã o e d e d e d ic a ç ã o , d ia n te d o p o v o (cf. A m
disposição de suportar opróbrio e a zom baria por amor
2 . 11,12). O voto d e na z ire ad o e ra to talm en te voluntário.
ao Senhor. A proibição de aproximar-se de um morto
O prop ó sito d isso era e n s in a r a Israel q u e a d e d ic a ç ã o
(v. 6 ), salientava o lato de que a morte nunca foi da
total a D eus d e v e p rim e iro b ro ta r d o c o ra ç ã o da p esso a,
vontade dc Deus, quando Ele criou a raça humana. A
p a ra d e p o is ex p re ssa r-se a tra v é s da a b n e g aç ã o (vv. 3-
morte é a aniíu-sc da vida, e a conseqüência do pecado;
4 ), d o teste m u n h o visível (v. 5) e da p u re z a p esso al (vv.
por isso, um em p o morto era considerado im undo (ver
6-8). A d e d ic a ç ã o c o m p le ta d o nazireu é u m ex e m p lo
d a q u ilo q u e todo c ris tã o d e v e p ro cu ra r ser. f,v 12.2 unia, I L.í nota).
6 .3 V I N H O ... B E B ID A F O R T E . P a r a e s tu d o d o 6 .1 4 O H iK I X EK Á A S U A O F E R T A . U m a vez
n a z ire u e m relação ao v in h o e b e b id a fo rte, v e r o e stu d o (cnim i.ulo o rrnipo cio seu voto de separação, o nazireu
O V IN H O NOS TEM PO S DO A N T IG O imita qur o ln v e e r o m esm o tipo de sacrifícios que o
T E S T A M E N T O , p . 241. •.uniu •,.« r n lo ic oferecia no dia da sua ordenação (cf.
NÚMEROS 6 241

0 VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO


N m 6.3 “
de vinhoede bebidaforteseapartará; vina­
gredevinhoouvinagredebebidafortenãobeberá;nem
beberá alguma beberagem de uvas; nem uvasfrescas
nem secascomerá.”

PALAVRAS HEBRAICAS PARA “VINHO”. De um modo geral, há duas palavras hebraicas


traduzidas por “vinho” na Bíblia.
(1) A primeira palavra, a mais comum, é yayin , um termo genérico usado 141 vezes no AT
para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne 5.18, que fala de
“todo o vinho f yayin]" = todos os tipos), (a) Por um lado, yayin aplica-se a todos os tipos de
suco de uva fermentado (Gn 9.20,21; 19.32,33; 1 Sm 25.36,37; Pv 23.30,31). Os resultados
trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv 23.29-
35 (ver a próxima seção), (b) Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco
doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza:
“já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares” (Is 16.10); semelhantemente, Jeremias
diz: “fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo” (Jr 48.33).
Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da uva (Jr 40.10,12). Outra evidência que
yayin, às vezes, refere-se ao suco não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o
autor descreve os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de “trigo e
vinho” (Lm 2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser chamado “vinho” tem o
respaldo de vários eruditos. A Enciclopédia Judaica (1901) declara: “O vinho fresco antes da
fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)”. Além disso, a
Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo yayin era usado para designar o suco de uva
em diferentes etapas, inclusive “o vinho recém-espremido antes da fermentação.” O Talmude
Babilónico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de “vinho [yayin] do lagar”
(Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot consta: “Pode-se espremer um cacho de uvas,
posto que o suco da uva é considerado vinho | yayin] em conexão com as leis do nazireado”
(citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923, pp. 408,409). Para um
exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin, ver os estudos
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (I) e (2), p. 1517 e p. 1573.
(2) A outra palavra hebraica traduzida por “vinho” é tirosh, que significa “vinho novo” ou
“vinho da vindima”. Tirosh ocorre 38 vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas
sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is
65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; J1 2.24). Brown, Driver,
Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento) declaram que tirosh significa “mosto,
vinho fresco ou novo”. A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tiroshinclui todos os tipos de
sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado”. Tirosh tem “bênção nele” (Is 65.8); o vinho
fermentado, no entanto, “é escarnecedor” (Pv 20.1) e causa embriaguez (ver Pv 23.31 nota).
(3) Além dessas duas palavras para “vinho”, há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no
AT, e freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por “bebida forte”
(e.g., 1 Sm 1.15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que shekar, mais comumente, refere-se a
bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara.
A Enciclopédia Judaica (1901) sugere que quando yayin se distingue de shekar, aquele era
um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que esta não era diluída.
Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert
P. Teachout: “O Uso de Vinho no Velho Testamento”, dissertação de doutorado em Teologia,
Seminário Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo hebraico que
pode significar “beber à vontade”, além de “embriagar”. Na maioria dos casos, saiba-se que
quando yayin shekar
e aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere
às bebidas embriagantes.
242 NÚMEROS 6

A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO. Em vários


lugares o AT condena o uso de yayin shekar
e como bebidas fermentadas. (1) A Bíblia des­
creve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn 9.20-27). Ele plantou
uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à
imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã.
Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravi­
dez nas filhas de Ló (Gn 19. 31-38). (2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para
corromper, Deus ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras
bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. Deus considerava a violação desse manda­
mento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse
(Lv 10.9-11). (3) Deus também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fer­
mentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado
(ver a próxima seção). (4) Salomão, na sabedoria que Deus lhe deu, escreveu: “O vinho é
escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio”
(Pv 20.1 nota). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça
estabelecido por Deus e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade. (5)
Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar
disso, fazer a vontade de Deus, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho
fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv 23.29-35 notas).
OS NAZIREUS E O VINHO. O elevado nível de vida separada e dedicada a Deus, dos
nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm 6.2
nota). Deus deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho. (1) Eles deviam
abster-se “de vinho e de bebida forte” (6.3; ver Dt 14.26 nota); nem sequer lhes era permitido
comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida.
O mais provável é que Deus tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação
de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por
engano (6.3,4). Deus não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com
a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4,5). Daí, o padrão mais
alto posto diante do povo de Deus, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total
(6.3,4). (2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imorali­
dade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse
origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se asseme­
lhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo. (3) O padrão divino para
os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos
em Israel nos tempos de Atnós. Esse profeta declarou que os ímpios “aos nazireus destes
vinho a beber” (ver Am 2.12 nota). O profeta Isaías declara por sua vez: “o sacerdote e o
profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por
causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas
mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo” (Is 28.7,8). Assim
ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por
Deus (ver Pv 31.4,5 nota). (4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a
Deus e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em Cristo (cf. Rm 12.1; 2 Co
6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo
por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um
irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos
tempos do AT (ver 1 Ts 5.6 nota; Tt 2.2 nota; ver os estudos O VINHO NOS TEMPOS DO
NOVO TESTAMENTO (I) e (2), p. 1517 e p. 1573).
NÚMEROS 6,7 243
' 6.15: Lv 2.4
15 e um 'cesto de bolos asm os, b olos 6.15: Êx
nazireado, além do que alcançar a sua
de flor de farinha com azeite, am as­ 29.2: Nin mão; segundo o seu voto, que fizer,
15.5.7,10
sados, e coscorões asm os untados com " 6.18: At assim fará conform e a lei do seu
21.24
azeite, “co m o tam bém a sua oferta de " 6.19: Êx nazireado.
m anjares e as suas lib ações. 29.23-24; \Sm
2.15
16 E o sacerdote o s trará perante o S e­ '' 6.20: Bx O modo de abençoar os filh o s de
29.27-28
n h or e sacrificará a sua exp iação do Israel
p ecad o e o seu holocausto; 22 E falou o S en h or a Moisés, dizen­
17 tam bém sacrificará o carneiro em do:
sacrifício p a cífico ao S en h or, com o 23 Fala a Arão e a seus filhos, dizen­
cesto dos bolos asm os; e o sacerdote do: ''Assim abençoareis os filhos de
oferecerá a sua oferta de m anjares e a Israel, dizendo-lhes:
sua libação. 24 O S en h or te abençoe e te guarde;
18 Então, o nazireu, à porta da tenda 25 o S en h or faça resplandecer o seu
da con gregação, rapará a cab eça do rosto 'sobre ti e tenha misericórdia de
seu nazireado, e tomará o "cabelo da
ti;
cab eça do seu nazireado, e o porá so ­ 26o S en h or sobre ti levante o seu ros­
bre o fo g o que está d eb aixo do sacri­ to 'e te dê a paz.
fício p acífico. 27 Assim, porão o meu 'nome sobre
19 D ep ois, o sacerdote tomará a espá­ os filhos de Israel, e eu os abençoa­
dua "cozida do carneiro, e um bolo rei.
asm o do cesto , e um coscorão asm o e
os porá nas m ãos do nazireu, dep ois A s ofertas dos príncipes na
de haver este rapado a cab eça do seu dedicação do tabernáculo e do altar
nazireado.
20 E o sacerd ote o s m overá, em ofer­ * 6 .2 3 : Lv E aconteceu, no dia em que
ta de m o v im en to , perante o S en h or;
isto é santo ''para o sacerd ote, jun ta­
9 .2 2 : 1 0 23 .1 3
' 6 .25: Gn
4 3 .2 9 ; S!
3 1 .1 6 ; 1 1 9 .1 3 5 ;
7 Moisés acabou "de levantar o ta­
bernáculo, e o ungiu, e o santificou, e
m ente co m o p eito da oferta de m o­ D n 9 .1 7
' 6 .2 6 : Jo
todos os seus utensílios, e também o
vim en to e com a espád u a da oferta 1 4 .2 7 ; 2 T s 3 .1 6 altar e todos os seus utensílios, e os
' 6 .2 7 : Dl
alçada; e, d ep o is, o nazireu p od e b e­ 2 8 .1 0 ; 2 C r ungiu, e os santificou,
ber vinho. 7 .1 4 : Is 4 3 .7 ;
Dn 9 .1 8
2 que os príncipes *de Israel, os cabe­
21 E sta ê a lei do nazireu que fizer ■' 7 .1 : Hx ças da casa de seus pais, os que fo­
4 0 . 1 8 ; L v 8 .1 0
voto da sua oferta ao S en h o r p elo seu '' 7 .2 : Nm 1.4 ram príncipes das tribos, que estavam

Lv 8-9); iodos a queles cm Israel, h om en s e m u lh eres D eu s, d e c o n fo rm id a d e co m as c o n d iç õ e s q u e E ic já


(v. 2), q ue assim se ded ic a v a m c o m p le ta m e n te a D eus. e sta b e le c e ra (D t 11.27).
e ram ião im portantes aos o lhos de D eus com o o m inistro (2) E ra tríp lic e a b ê n ç ão sacerd o tal: (a) A o u to rg a da
da m ais alta c ategoria n a congregação. N o reino de D eus, b ê n ç ão d e D eus e d a su a p ro te ç ã o c o n lra o s p o d eres
a g ran d e z a não se ba seia nu po siç ã o e no poder, m as na m alig n o s e tu d o q u e se o p u se sse ao b e m -e sta r hum an o
c o n sag ra ç ã o e na d e d ic a ç ã o (v e r Lc 2 2 .2 4 -3 0 nota). (v. 24; cf. SI 7 1 .1 -6 ). (b) O re sp la n d ec e r do ro sto do
6.2 0 O N A Z IR E U ... V IN H O . D e c o rrid o o tem p o do S en h o r, i.e., o d iv in o favor, b o a v o n tad e e g raça para
seu voto, o nazireu po d ia be b e r v inho (hb. xavin; v er o com o p o v o (v. 25 ); i.e., o in v erso d a su a ira (cf. SI 27.1 ;
e s tu d o O V IN H O N O S T E M P O S D Ò Á N T IG O 3 1 .1 6 ; P v 1 5 .3 0 ; 1 6 .1 4 ; Is 5 7 .1 7 ) . A g r a ç a é a
T E S T A M E N T O , p. 241). D eus ain d a não tin h a proibido m ise ric ó rd ia , a m o r e p o d e r sa lv ífic o d e D eu s (v e r o
e sp ec ific a m e n te o uso de yayin ferm en ta d o . N a o casião e slu d o F É E G R A Ç A , p. 1704). (c) O lev an tam en to do
em a preço, a p ro ib iç ão d o v inho linha a v er so m ente ro sto d o S e n h o r s o b re o seu p o v o (v. 2 6 ), i.e ., seu
com a lolal c o n sag ra ç ã o pessoal a D eu s (vv. 1-4; Lv cu id a d o e p ro v isã o a m o ráv el p a ra com e le (cf. SI 4 .7 ,8 ;
1 0 .9 -I I) . À m edida q ue prog red iu a rev elação d ivina. 3 3 .1 8 ; 34 .1 7 ). A d á d iv a d e D eus é a “p a z ” (v. 26). Paz
D eus p o ste rio rm en te de c la ro u ex p re ssa m e n te q u e todo (hb. shttlom ) s ig n ific a e s ta r c o m p leto , sem nada faltar e
o seu p o v o d e v ia a b s te r -s e d o yayin f e rm e n ta d o e receb en d o tu d o q u e é n e c essá rio p a ra q u e a vida seja
e m b ria ç a n te (v er Pv 2 3 .29-35; ver 23.31 nota). rea lm e n te v id a (cf. M l 2 .5 ); isso inclui a esp era n ç a de
6.2 3 A B E N Ç O A R E IS O S F I L H O S D E I S R A E L . O s um fu tu ro d ito so (Jr 2 9 .1 1 ). O in v erso d a “p az" n ão é
versículos 22-27 dem onstram com o D eus g racio sam en te so m en te a falta d e h a rm o n ia; e tam b ém o m al em todas
a b e n ço a os seu s, q u a n d o c o n serv a m a p u rez a na as su as fo rm as (cf. R m 1.7; 1 C o 1.3; 1 Ts 5.23; v er o
c o n g re g a ç ã o e e x p re ssa m o tip o de d e v o ç ã o sin c e ra, e stu d o A PA Z D E D E U S, p. 1120).
v ista no voto do nazireu (v er v. 2 nola). “A b en ço ar” (hb. (3) A b ê n ç ão d e D eu s so b re o seu p o v o resu lta ria na
barak) tra n s m ite a id éia d a p re s e n ç a d e D e u s e su a s a lv a ç ã o b r ilh a n d o c o m o to c h a a c e s a e n tre to d as as
o p eração e am o r na vid a e no m eio -am b ien te d a pessoa. n açõ es (SI 67 ; 133.3; Ez 3 4 .2 6 ; v er M t 2 8 .1 9 nota; Lc
(1 ) E ssa b ê n ç ão era im p e tra d a so b re os serv o s fiéis de 2 4 .5 0 n ota).
244 NÚMEROS 7

sobre os queforam contados, ofere­ ■ 7 .7 : N m 4.25


■' 7 .8 : Nm 4 .3 1
18 No segundo dia, fez a sua oferta
ceram ' 7 .8 : Nm Natanael, filho de Zuar, príncipe de
4.28,33
3 e trouxeram a sua oferta perante o ' 7 .9 : Nm Issacar.
S enhor : se is carros cob ertos e d oze 4.6,8,10.12,14-
1 5 :2 S m 6 .l3
19 Epela sua oferta ofereceu um prato
bois; por d o is príncipes, um carro; e • 7 .10: Dl de prata, do peso de cento e trinta
para cada um , um boi; e o s trouxeram
20.5; lR s 8.63:
2Cr 7.5,9; Ed
6.16; Ne 12.27
sidos, uma bacia de prata, dopeso de
diante do tabernáculo. * 7 .12: Nm 2.3 setenta siclos, segundo o siclo do san­
4 E falou o S en h o r a Moisés, dizen­ ‘ 7 .1 3 : Èx tuário; ambos cheios de flor de fari­
3 0 .13
do: ' 7.1 3 Lv 2.1 nha, amassada com azeite, para a ofer­
5 Toma os
deles, e serão para servir
' 7 .1 4 : Êx
30.34 ta de manjares;
no ministério da tenda da congrega­ - 7 .1 5 : Lv 1.2
■ 7 .16: Lv 4.23
20 uma taça de dez siclos, de ouro,
ção; e os darás aos levitas, a cada qual - 7 .1 7 : Lv 3.1 cheia de incenso;
segundo o seu ministério. 21 um novilho, um carneiro, um cor­
6 Assim, Moisés tomou os carros e os deiro de um ano, para holocausto;
bois e os deu aos levitas. 22 um bode, para expiação do pecado;
7 Dois carros e quatro bois deu 'aos 23 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
filhos de Gérson, segundo o seu mi­ cinco carneiros, cinco bodes, cinco
nistério; cordeiros de um ano; esta foi a oferta
8 e quatro carros e oito bois deu aos de Natanael, filho de Zuar.
filhos de Merari, ''segundo o seu mi­ 24 No terceiro dia, ofereceu o prínci­
nistério, debaixo da mão ‘de Itamar, pe dos filhos de Zebulom, Eliabe, fi­
filho de Arão, o sacerdote. lho de Helom.
9 Mas aos filhos de Coate nada deu, 25 A sua oferta foi um prato de prata,
'porquanto a seu cargo estava o san­ do peso de cento e trinta siclos, uma
tuário, e o levavam aos ombros. bacia de prata, do peso de setenta
111 E ofereceram o s príncipes para a siclos, segundo o siclo do santuário;
con sagração Kdo altar, no dia em que ambos cheios de flor de farinha, amas­
foi ungido; ofereceram , p o is, o s prín­ sada com azeite, para oferta de man­
cip es a sua oferta perante o altar. jares;
11 E disse o S en h o r a Moisés: Cada 26 uma taça de dez siclos, de ouro,
príncipe oferecerá a sua oferta (cada cheia de incenso;
qual em seu dia) para a consagração 27 um novilho, um carneiro, um cor­
do altar. deiro de um ano, para holocausto;
12 O que, pois, no primeiro dia, ofe­ 28 um bode, para expiação do pecado;
receu a sua oferta foi Naassom, ''filho 29 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
de Aminadabe, pela tribo de Judá. cinco carneiros, cinco bodes, cinco
13 E a sua oferta foi
um prato de prata, cordeiros de um ano; esta foi a oferta
do p eso de cen to e trinta sidos, um a de Eliabe, filho de Helom.
b acia d e prata, do peso d e seten ta 30 No quarto dia, ofereceu o príncipe
sic lo s, segun d o 'o siclo do santuário; dos filhos de Rúben, Elizur, filho de
a m b o s c h e io sde flo r d e fa rin h a , Sedeur,
'am assada com azeite, para oferta de 31 A sua oferta foi um prato de prata,
manjares; do peso de cento e trintasidos, uma
14 um a 4taça de d ez sidos, de ouro, bacia de prata, do peso de setenta
'cheia de incenso; siclos, segundo o siclo do santuário;
15 um n o vilh o, '"um carneiro, um cor­ ambos cheios de flor de farinha, amas­
deiro de um ano, para h olocausto; sada com azeite, para oferta de man­
16 um bode, "para expiação do peca­ jares;
do; 32 uma taça de dez siclos, de ouro,
17 e, para sacrifício "pacífico, dois bois, cheia de incenso;
cinco carneiros, cinco bodes, cinco 33 um novilho, um carneiro, um cor­
cordeiros de um ano; esta foi
a oferta deiro de um ano, para holocausto;
de Naassom, filho de Aminadabe. 34 um bode, para expiação do pecado;
4 ou colher 35 c, para sacrifício pacífico, dois bois,
NÚMEROS 7 245

cinco carneiros, cinco bodes, cinco 52 um bode, para expiação do pecado;


cordeiros de um ano; esta foi a oferta 53 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
de Elizur, filho de Sedeur. cinco carneiros, cinco bodes, cinco
36 No quinto dia, ofereceu o príncipe cordeiros de um ano; esta fo i a oferta
dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Elisama, filho de Amiúde.
de Zurisadai. 54 No oitavo dia, ofereceu o príncipe
37 A sua oferta foi um prato de prata, dos filhos de Manassés, Gamaliel, fi­
do peso de cento e trintasiclos, uma lho de Pedazur.
bacia de prata, do peso de setenta 55 A sua oferta fo i um prato de prata,
siclos, segundo o siclo do santuário; do peso de cento e trinta siclos, uma
ambos cheios de flor de farinha, amas­ bacia de prata, do peso de setenta
sada com azeite, para oferta de man­ siclos, segundo o siclo do santuário;
jares; ambos cheios de flor de farinha, amas­
38 uma taça de dez siclos, de ouro, sada com azeite, para oferta de man­
cheia de incenso; jares;
39 um novilho, um carneiro, um cor­ 56 uma taça de dez siclos, de ouro,
deiro de um ano, para holocausto; cheia de incenso;
4(1 um bode, para expiação do pecado; 57 um novilho, um carneiro, um cor­
41 e, para sacrifício pacífico, dois bois, deiro de um ano, para holocausto;
cinco carneiros, cinco bodes, cinco 58 um bode, para expiação do pecado;
cordeiros de um ano; esta/«; a oferta 59 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
de Selumiel, filho de Zurisadai. cinco carneiros, cinco bodes, cinco
42 No sexto dia, ofereceu o príncipe cordeiros de um ano; esta fo i a oferta
dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de de Gamaliel, filho de Pedazur.
Deuel. 60 No dia nono, ofereceu o príncipe
foi
43A sua oferta um prato de prata, do dos filhos de Benjamim, Abidã, filho
siclos,
peso de cento e trinta uma bacia de Gideoni.
de prata, dopeso de setenta siclos, se­ 61A sua oferta/oí um prato de prata, do
gundo o siclo do santuário; ambos chei­ peso de cento e trinta siclos, uma bacia
os de flor de farinha, amassada com de prata, do peso de setenta siclos, se­
azeite, para oferta de manjares; gundo o siclo do santuário; ambos
44 uma taça de dez siclos, de ouro, cheios de flor de farinha, amassada com
cheia de incenso; azeite, para oferta de manjares;
45 um novilho, um carneiro, um cor­ 62 uma taça de dez siclos, de ouro,
deiro de um ano, para holocausto; cheia de incenso;
4<i um bode, para expiação do pecado; 63 um novilho, um carneiro, um cor­
47 e, para sacrifício pacífico, dois bois, deiro de um ano, para holocausto;
cinco carneiros, cinco bodes, cinco 64 um bode, para expiação do pecado;
cordeiros de um ano; esta foi a oferta 65 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
de Eliasafe, filho de Deuel. cinco carneiros, cinco bodes, cinco
48 No-sétimo dia, ofereceu o príncipe cordeiros de um ano; esta fo i a oferta
dos filhos de Efraim, Elisama, filho de Abidã, filho de Gideoni.
de Amiúde. “ No décimo dia, ofereceu o prínci­
49 A sua oferta foi um prato de prata, pe dos filhos de Dã, Aiezer, filho de
do peso de cento e trinta siclos, uma Amisadai.
bacia de prata, do peso de setenta 67 A sua oferta fo i um prato de prata,
siclos, segundo o siclo do santuário; do peso de cento e trinta siclos, uma
ambos cheios de flor de farinha, amas­ bacia de prata, do peso de setenta
sada com azeite, para oferta de man­ siclos, segundo o siclo do santuário;
jares; ambos cheios de flor de farinha, amas­
50 uma taça de dez siclos, de ouro, sada com azeite, para oferta de man­
cheia de incenso; jares;
51 um novilho, um carneiro, um cor­ 68 uma taça de dez siclos, de ouro,
deiro de um ano, para holocausto; cheia de incenso;
246 NÚMEROS 7,8

69 um novilho, um carneiro, um cor­ ta siclos, e cada bacia, de setenta; toda


deiro de um ano, para holocausto; a prata dos utensílios foi
dois mil e
711 um bode, para expiação do pecado; quatrocentos siclos,
segundo o siclo
71 e, para sacrifício pacífico, dois bois, do santuário;
cinco carneiros, cinco bodes, cinco 86 doze taças de ouro, cheias de incen­
cordeiros de um ano; esta fo i a oferta so, cada taça de dez siclos,
segundo o
de Aiezer, filho de Amisadai. siclo do santuário; todo o ouro das
72 No dia undécimo, ofereceu o prín­ taças foi de cento e vinte siclos;
cipe dos filhos de Aser, Pagiel, filho 87 todos os bois para holocausto foram
de Ocrã. doze novilhos; carneiros, doze; doze
73 A sua oferta fo i um prato de prata, cordeiros de um ano, com a sua ofer­
do peso de cento e trinta siclos, uma ta de manjares, e doze bodes, para
bacia de prata, do peso de setenta expiação do pecado;
siclos, segundo o siclo do santuário; 88 e todos os bois para sacrifício pací­
ambos cheios de flor de farinha, amas­ fico/oram vinte e quatro novilhos; os
sada com azeite, para oferta de man­ carneiros, sessenta; os bodes, sessen­
jares; ta; os cordeiros de um ano, sessenta;
74 uma taça de dez siclos, de ouro, esta é a consagração do altar, depois
cheia de incenso; que ''foi ungido.
75 um novilho, um carneiro, um or­ c 89 E, quando M oisés entrava na ten­
deiro de um ano, para holocausto; da da congregação ''para falar com
7,1 um bode, para expiação do pecado; o S e n h o r , então, ouvia a voz que lhe
77 e, para sacrifício pacífico, dois bois, falava de cima do propiciatório, que
cinco carneiros, cinco bodes, cinco está sobre a arca do Testemunho en­
cordeiros de um ano; esta fo i a oferta tre os dois querubins; assim com ele
de Pagiel, filho de Ocrã. falava.
78 No duodécimo dia, ofereceu o prín­
cipe dos filhos de Naftali, Aira, filho Como devem ser acesas
de Enã. as lâmpadas
79 A sua oferta fo i um prato de prata, E falou o S e n h o r a Moisés, di­
do peso de cento e trinta siclos, uma
bacia de prata, do peso de setenta 8 zendo:
2 Fala a Arão e dize-lhe: Quando acen­
siclos, segundo o siclo do santuário; deres "as lâmpadas, defronte do can­
ambos cheios de flor de farinha, amas­ deeiro alumiarão as sete lâmpadas.
sada com azeite, para oferta de man­ 3 E Arão fez assim; defronte da face
jares;
do candeeiro acendeu as suas lâmpa­
811 uma taça de dez siclos, de ouro,
das, com o o S e n h o r ordenara a
cheia de incenso;
Moisés.
81 um novilho, um carneiro, um cor­
deiro de um ano, para holocausto;
4E eraesta obra '’do candeeiro de ouro
batido; desde o seu pé até às suas flo­
82 um bode, para expiação do pecado;
83 e, para sacrifício pacífico, dois bois,
res erabatido; 'conforme o modelo
que o S e n h o r mostrara a Moisés, as­
cinco carneiros, cinco bodes, cinco
cordeiros de um ano; esta fo i a oferta
sim elefez o candeeiro.
de Aira, filho de Enã.
é
84 Esta a consagração do altar, feita ' 7.88: Nm 7.1
A consagração dos levitas
• 7.8!): Êx
pelos príncipes de Israel, no dia em 25.22; 33.9,11;
5 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
que foi ungido: doze pratos de prata, Nm [2.8 do:
' 8.2: Èx
doze bacias de prata, doze -’taças de 25.37; 40.25 6 Toma os levitas do meio dos filhos
‘ 8.4: Êx 25.31
ouro; ■ 8.4: Êx de Israel e purifica-os;
85 cada prato de prata, de cento e trin- 25.18,40 7 e assim lhes farás, para os purificar:
J 8.7: Nm
? ou colheres 19,9,17-18 Esparge sobre eles ''a água da expia-
8 .6 -2 6 O S L E V IT A S . E s te s v e r s íc u lo s d e s c r e v e m p a ra ajtK lar m s m v r d o tc s no m in is té r io do c u lto (v.
a p u r if ic a ç ã o e a c o n s a g ra ç ã o d o s le v ita s d e s ig n a d o s I lJ).
NÚMEROS 8 247
- 8.7: Lv [4.X
ç ã o ; e s o b r e ' to d a a s u a c a rn e f a rã o
' 8.8: Lv 2 .1
mens e entre os animais; no dia em
p a s s a r a n a v a lh a , e la v a r ã o a s s u a s ‘ 8.9: Êx 29.4; que, na terra do Egito, feri a todo pri­
40.12; Lv 8.3
v e s te s , e s e p u r if ic a r ã o . '■ 8.10: Lv 1.4 mogênito, os santifiquei para mim.
■ 8.12: Êx
8 Então, tomarão um novilho, com a 29.10 18 E tomei os levitas em lugar de todo
sua oferta de manjares de flor de fari­ ' 8.14: Nm
3.45; 16.9
primogênito entre os filhos de Israel.
nha ^amassada com azeite; e tomarás 1 8.16: Nm 19 E os levitas, dados "a Arão e a seus
8.11,13
outro novilho, para expiação do pe­ ” 8.16: Nm filhos, do meio dos filhos de Israel,
3.12,45 tenho dado para exercerem o minis­
cado. ' 8.17: Êx
9 E farás chegar os levitas 'perante a 13.2,12-13.15; tério dos filhos de Israel na tenda da
Nm 3.13; Lc
tenda da congregação; e farás ajuntar 2.23 congregação e para fazerem expiação
toda a congregação dos filhos de Is­ pelos filhos de Israel, para que não
rael. haja praga ''entre os filhos de Israel,
10 Farás, pois, chegar os levitas perante chegando-se os filhos de Israel ao san­
o S e n h o r ; e os filhos de Israel porão tuário.
''as suas mãos sobre os levitas. 2(1 E assim fez Moisés, e Arão, e toda
11 E A rão m overá os lev ita s por a congregação dos filhos de Israel
com os levitas; conforme tudo o que
o fe rta de m o v im en to p e ra n te o
o S e n h o r ordenara a Moisés acerca
S e n h o r pelos filhos de Israel; e se­
dos levitas, assim os filhos de Israel
rão para servirem no m inistério do
lhes fizeram.
S enhor.
21 E os levitas se ''purificaram e lava­
12 E os levitas porão 'as suas mãos ram as suas vestes, e Arão os moveu
sobre a cabeça dos novilhos; então, por oferta movida 'perante o S e n h o r ,
sacrifica tu um para
expiação do pe­ e Arão fez expiação por eles, para
cado e o outro, para
holocausto ao purificá-los.
S e n h o r , para fazer expiação pelos le­ 22 E, depois, ‘vieram os levitas, para
vitas. exercerem o seu ministério na tenda
13 E porás os levitas perante Arão, e da congregação, perante Arão e peran­
perante os seus filhos, e os moverás te os seus filhos; como 'o S e n h o r or­
por oferta d o movimento ao S e n h o r . denara a Moisés acerca dos levitas,
14 E separarás os levitas do meio dos assim lhes fizeram.
filhos de Israel, para que os levitas 23 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
meus '’sejam. do:
15 E, depois, os levitas entrarão para 24 Este éoofício
dos levitas: Da idade
fazerem o serviço da tenda da congre­ de vinte e cinco "anos para cima en­
gação; e tu os purificarás e, ofer­ por trarão, para fazerem o serviço no mi­
nistério da tenda da congregação;
ta de movimento, os moverás.
25 mas, desde a idade de cinqüenta
16 Porquanto eles, 'do meio dos fi­ " 8.19: Nm 3.9
8.19: Nm
anos, sairão ^da milícia deste minis­
lhos de Israel, me são dados; em 1.53; 16.46; tério e nunca mais servirão.
'"lugar de todo aquele que abre a 18.5; 2C’r 26.16
26 Porém com os seus irmãos servirão
" 8.21: Nm 8.7
madre, do prim ogênito de cada um ' 8.21: Nm na tenda da congregação, para terem
8 . 11-12
dos filhos de Israel, para mim os ' 8.22: Nm 8.5 cuidado da guarda; 'mas o ministério
tenho tomado. ' 8.22: Nm 4.3
não exercerão; assim farás com os le­
é
1 8.24: ICr
17 Porque meu todo ''primogênito 23.3.24,27 vitas nas suas guardas.
' 8.26: Nm
entre os filhos de Israel, entre os ho- 1.53 e' ou do serviço

8 .1 1 O S L E V IT A S P O R O F E R T A D E M O - ser literalm en te “ m o v im en tad o s”, sua d ed icação era efe ­


V IM E N T O . A ex p re ssã o h e b ra ic a usad a aq u i, c a m es­ tu ad a sim b o licam en te.
m a de Lv 7.30, traduzida po r “o ferta m ov id a” . E ssa o fer­ 8 .14 S E P A R A R Á S O S L E V IT A S . O s levitas, pelo seu
ta era a p o rçã o do sa crifíc io pa c ífic o p erten cen te aos exem plo, sim bolizavam a separação preconizada por Deus,
sa ce rd o te s. E ra m o v id a em d ire ç ã o ao san tu ário , co m o q u e d ev eria caracterizar a totalidade d a nação d e Israel.
sinal de q ue era d e d ic a d a a D eus, e a seg u ir m o v id a em 8 ,1 7 M E U É T O D O P R IM O G Ê N I T O . T o d o s os
d ire ç ã o ao o fcrlan tc ou sa ce rd o te , in d ic a n d o a g o ra que filh o s p rim o g ê n ito s d o s israelitas p erte n c ia m ao S en h o r
o S e n h o r e s ta v a c o lo c a n d o a o fe rta à d isp o s iç ã o do (Ê x 1 3.11-16); n o en ta n to , D e u s p e rm itiu q u e os lev itas
o fertan te . N este tex to , os pró p rio s lev itas são c h a m a ­ s u b s t i t u í s s e m to d o s o s p r im o g ê n it o s ( 3 .9 ,1 1 -
d os de o ferta m ovida ao Senhor. C o m o e les n ão podiam 1 3 ,4 0 ,4 1 ,4 5 -4 8 ; B. 14-19).
248 NÚMEROS 9
" 9.2: Êx 12.1; 11 No segundo mês, no dia 'catorze, de
A celebração da Páscoa
no deserto do Sinai
Lv 23.5; Nm
28.16; Dl 16.1 tarde, a celebrarão: ?Com asmos pães
E falou o S e n h o r a Moisés no
* 9.5: Js 5.10
' 9.6: Nm 5.2; e ervasamargas a comerão.
9 deserto do Sinai, no segundo ano
da sua saída da terra do Egito, no pri­
19.]],16; Jo
18.28
J 9.6: Êx
18.15; 19.26;
12 Dela nada '’deixarão até à manhã e
dela não quebrarão osso algum; se­
meiro mês, dizendo: Nm 27.2 gundo todo o estatuto da Páscoa, a
1 9.8: Nm 27.5
2 Que os filhos de Israel celebrem a celebrarão.
Páscoa a "seu tempo determinado. 13 Porém, quando um homem for lim­
3 No dia catorze deste mês, pela tar­ po, e não estiver de caminho, e dei­
de, a seu tem po d e te rm in a d o a xar de celebrar a Páscoa, tal alma do
celebrareis; segundo todos os seus 'seu povo será extirpada; porquanto
estatutos e segundo todos os seus ri­ não ofereceu a oferta do S e n h o r a seu
tos, a celebrareis. tempo determinado; tal homem leva­
4 Disse, pois, Moisés aos filhos de Is­ rá o seu pecado.
rael que celebrassem a Páscoa. 14 E, quando um estrangeiro peregri­
5 Então, celebraram '’a Páscoa no dia nar entre vós e também celebrar a
catorze do primeiro mês, pela tarde, Páscoa ao S e n h o r , segundo o estatu­
no deserto do Sinai; conforme tudo o to da Páscoa e segundo o seu rito, as­
que o S e n h o r ordenara a Moisés, as­ sim a celebrará; um mesmo 'estatuto
sim fizeram os filhos de Israel. haverá para vós, assim para o estran­
geiro como para o natural da terra.
Segunda celebração para os
ausentes e os imundos A nuvem guiando a marcha
dos israelitas
6E houve alg u n s que estav am
'imundos pelo corpo de um homem 15 E, no dia 'de levantar o tabernáculo,
morto; e no mesmo dia não podiam a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a
celebrar a Páscoa; pelo que se chega­ tenda do T estem unho; e, à tarde,
ram perante ''Moisés e perante Arão '"estava sobre o tabernáculo como uma
aquele mesmo dia. aparência de fogo até à manhã.
7 E aqueles hom ens disseram -lhe: “ Assim era de contínuo: a nuvem o co­
Imundos estamos nós pelo corpo de ' 9.11: 2Cr bria, e, de noite, havia aparência de fogo.
30.2,15
um homem morto; por que seríamos ‘ 9.11: Êx 12.8 17 Mas, sempre "que a nuvem se alça­
'' 9.J2: Êx va sobre a tenda, os filhos de Israel
privados de oferecer a oferta do Se­ 12.10,43,46; Jo
n h o r a seu tempo determ inado no 19.36 após ela partiam; e, no lugar onde a
' 9.13: Gn
meio dos filhos de Israel? 17.14; Êx nuvem parava, ali os filhos de Israel
12.15; Nm
8E disse-lhes Moisés: Esperai, e ouvi­ 5.31; 9.7
assentavam o seu arraial.
rei o que o S e n h o r ‘v o s ordenará. ' 9.14: Êx 18 Segundo o dito do S e n h o r , o s filhos
12.49
,J Então, falou o S e n h o r a Moisés, ' 9.15: Êx de Israel partiam e segundo o dito do
40.34; Ne
dizendo: 9.12.19; S) S e n h o r assentavam o arraial; todos os
10Fala aos filhos de Israel, dizendo: 78.14 dias "em que a nuvem parava sobre o
19 9.15: Êx
Quando alguém entre vós ou entre as 13.21; 40.38 tabernáculo, assentavam o arraial.
' 9.17: Nm
vossas gerações for imundo por cor­ 10.11,33-34; SI ll' E, quando a nuvem se detinha mui­
80.2 tos dias sobre o tabernáculo, então, os
po morto ou se achar em jornada lon­ *■ 9.18: ICo
ge de vós, contudo, ainda celebrará a 10.1 filhos de Israel tinham cuidado da
1 9.19: Nm
Páscoa ao S e n h o r . 1.53; 3.8 guarda ''do S e n h o r e não partiam.

9 .15-23 N U V E M ... F O G O . A n uvem de dia. que à noite ta n to d a o rie n ta ç ã o so b re n a tu ra l d e D eu s, q u a n to da


a ssem elhava-se a fogo. era um sinal da divina provisão, n o ssa reflex ã o e s;ibei\ b a sead o s nos p rin cíp io s d a sua
p roleção e direção para Israel no deserto. ( D A Bíblia p a la v ra . É im p o rta n te q u e p e rm a n e ça m o s p e rto dE le
(Visa q ue o povo devia partir, ou perm anecer o nde estava, to d o [em po. e não nos d ista n c ie m o s d a sua p ro te ç ã o e
so m e n te q u a n d o o sinal s o b re n a tu ra l isso in d ic a sse . v o n tad e. (3) A p ro m e ssa q u e D eus ícz d e g u iar o seu
M e sm o a s sim , a o r ie n ta ç ã o d iv in a n ão s u p rim ia a p o v o d o AT. c o n tín u a atu al p a ra os c re n te s. E le nos
necessidade da sabedoria e planejam ento s hum anos, pois g u iará m ed ian te a Mia Palav ra e o seu E sp írito (Rm S.4).
Moisé.s pediu que H obabe os aconselh asse q uanto aos E le d i r i g ir á o s c a m in h o s d e to d o s a q u e le s q u e o
m elhores lugares para acam par no d eserio (10.29-32). (2) reco n h ecem (Pv 3.6: cf. SI 37.23; At 5.19,20; 8,26; 13.1-
O b e d e c e r a D eus e seguir a sua v ontade d ep endem , pois, 4).
NÚMEROS 9,10 249
< 9.22: Ex
211 E era que, quando a nuvem pou­ 4 0 .3 6 - 3 7
pelejar contra o inimigo, que vos aper­
cos dias estava sobre o tabernáculo, ' 9.23: N m ta, também tocareis as trombetas reti­
9 .I 9
segundo o dito do S e n h o r , se aloja­ -' 10.2: Is 1.13 nindo, e perante o S e n h o r , v o s s o
" 10.3: Jr 4.5:
vam e, segundo o dito do S e n h o r , J l 2 .1 5
Deus, haverá lembrança 'de vós, e
partiam. 1 10.4: Êx sereis salvos de vossos inimigos.
1 8 .2 1 ; N m
21 Porém era que, quando a nuvem 1 .1 6 : 7 .2 111 Semelhantemente, no dia 'da vossa
desde a tarde até à manhã ficava e ali '' 10.5: N m 2 .3
' 10.6: N m
2.10
alegria, e nas vossas solenidades, e
a nuvem se alçava pela manhã, então, nos princípios dos vossos meses, tam­
' 10.7: Nm
partiam; quer de dia quer de noite, 1 0 .3 ; Jl 2.1 bém tocareis as trombetas sobre os
1 10.8: Nm
alçando-se a nuvem, partiam. 3 1 .6 ; J s 6 .4 ; vossos holocaustos, sobre os vossos
22 O u, quando a nuvem sobre o
1C r 1 5 .2 4
" 10.9: N m
sacrifícios pacíficos, e vos serão por
tabernáculo se detinha dois dias, ou 3 1 .6 ; J s 6 .5 : h lembrança perante vosso Deus. Eu sou
um mês, ou um ano, ficando sobre ele,
2 .1 8 ; 4 . 3 ; 6 .9 ;
1 0 .8 ; I S m o S e n h o r , vosso Deus.
1 0 .1 8 ; 2 C r
‘'então, os filhos de Israel se alojavam 1 3 .1 4 ; SI
1 0 6 .4 2 Os israelitas partem do Sinai
e não partiam; e, alçando-se ela, par­
tiam. 11 E aconteceu, no segundo ano, no
23 Segundo o dito do S e n h o r , se alo­ segundo mês, aos vinte do mês, que a
javam e, segundo o dito do S e n h o r , nuvem se alçou 'de sobre o
partiam; da guarda 'do S e n h o r tinham tabernáculo da congregação.
cuidado, segundo o dito do S e n h o r 12 E os filhos de Israel '"partiram, se­
pela mão de Moisés. gundo as suas jornadas do deserto do
Sinai; e a nuvem parou "no deserto de
Parã.
Av duas trombetas de prata 13 Assim, partiram pela primeira vez,
1 O f a lo u m ais o S e n h o r a segundo "o dito do S e n h o r , pela mão
JL v J Moisés, dizendo: de Moisés.
2 Faze duas trombetas de prata; de 14 Porque, primeiramente, partiu a
obra batida as farás; e te serão para a bandeira do arraial dos filhos de Judá,
"convocação da congregação e para a segundo os seus exércitos; '’e sobre o
partida dos arraiais. seu exército estava Naassom, filho de
3 E, quando '’as tocarem ambas,
então, Aminadabe.
toda a congregação se congregará a ti 15 E sobre o exército da tribo dos fi­
à porta da tenda da congregação. lhos de Issacar, Natanael, filho de
4 Mas, quando tocar uma só,
então, a Zuar.
' 10.9: (mi 8 .1 ;
ti se congregarão os príncipes, os SI 106.42
16 E sobre o exército da tribo dos fi­
‘cabeças dos milhares de Israel. ' 10.10: Lv lhos de Zebulom, Eliabe, filho de
23.24: Nm
* Quando, retinindo, as tocardes, en­ 29.1; 2 C r5 .l2 ; Helom.
7.6; Ed 3.10;
tão, partirão ''os arraiais que alojados Nc 12.35
17 Então, desarmaram o “'tabernáculo,
estão da banda do oriente. ' 10.11: Nm e os filhos de Gérson e os filhos de
9.17
6Mas, quando a segunda vez, retinin­ - 10.12: Ê \ Merari partiram, levando o tabernácu­
19.1; 40.36;
do, as tocardes, então, partirão os ar- Nm 1.1; lo.
raiaisque se alojam da banda ‘do sul; 2.9.16,24,31; 18 Depois, partiu 'a bandeira do arraial
retinindo, as
tocarão para as suas par­
9.5
■ 10.12: Gn
21.21; Nm
de Rúben, segundo os seus exércitos;
tidas. 12.26; 13.3.26; e sobre o seu exército estava Elizur,
7 Porém, ajuntando a congregação, as Dl 1.1
" 10.13: Nm
filho de Sedeur.
tocareis, mas sem 'retinir. 2.34; 10.5-6 19 E sobre o exército da tribo dos fi­
' 10.14: Nm
8 E os filhos 'de Arão, sacerdotes, to­ 1.7; 2.3.9 lhos de Simeão, Selumiel, filho de
-' 10.17: Nm
carão as trombetas; e a vós serão por 1.51: 4.24.31;
Zurisadai.
estatuto perpétuo nas vossas gerações. 7.6.8 20 E sobre o exército da tribo dos fi­
' 10.18: Nm
9 E, quando na ''vossa terra sairdes a 2.10,16 lhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
1 0 .9 H A V E R A L E M B R A N Ç A D E V O S . D eu s D eus determ inou ccrtas c o n d iç õ es para o s israelitas
ajudaria o seu p ovo na guerra, som ente se E le fo sse terem sua ajuda. D eu s pode deixar de agir em nosso
in v o c a d o m ed ia n te o s o n id o das tro m b e ta s aqui favor se não perm anecerm os perto dEle em oração,
m encionadas (cf. Êx 28.12,29; 39.7). Noutras palavras, clam ando por sua graça, proteção e presença.
250 NÚMEROS 10,11

21 Então, partiram os coatitas, levan­ • 30.21: Nm 32 E será que, vindo tu conosco, e su­
osoutros
4 .4 .1 5
do o santuário; e levantaram ' 10.22: Nm cedendo o bem que o S e n h o r ‘nos fi­
2 .1 8 ,2 4
'o tabernáculo, enquanto estes vi­ ■ 10.25: Nm zer, também nós te faremos bem.
nham. 2 . 2 5 , 3 1 ; J s 6 .9
‘ 10.28: Nm
33 Assim, partiram ‘'do monte do S e ­
22 Depois, partiu a bandeira do arraial 2 .3 4 n h o r caminho de três dias; e a arca
1 10.29: Êx
'dos filhos de Efraim, segundo os seus 2 .1 8 do concerto do S e n h o r ‘‘caminhou di­
exércitos; e sobre o seu exército esta­ 10.29: Gn
ante deles caminho de três dias, para
va
1 2 .7

Elisama, filho de Amiúde. ' 10.29: Gn lhes buscar lugar de descanso.


32.12; Êx 3 .8 :
23 E sobre o exército da tribo dos fi­ 6.7-8 34 E a nuvem (do S e n h o r ia sobre eles
'■ 10.31: Jó
lhos de Manassés, Gamaliel, filho de 2 9 .1 5
de dia, quando partiam do arraial.
Pedazur. 35 Era, pois, que, partindo a arca,
24 E sobre o exército da tribo dos fi­ Moisés dizia: Levanta-te, “S e n h o r , e
lhos de Benjamim, Abidã, filho de dissipados sejam os teus inimigos, e
Gideoni. fujam diante de ti os aborrecedores.
25 Então, partiu "a bandeira do arraial 36 E, pousando ela, dizia: Volta, ó S e ­
dos filhos de Dã, fechando todos os n h o r , para os muitos milhares de Is­

arraiais, segundo os seus exércitos; e rael.


sobre o seu exército estava Aiezer, fi­
lho de Amisadai. A s murmurações dos israelitas
“ E sobre o exército da tribo dos fi­ E aconteceu "que, queixando-
lhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
27 E sobre o exército da tribo dos fi­
lhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
n se o povo, era mal aos ouvi­
dos do S e n h o r ; porque o S e n h o r
viu-o, e a sua ira se acendeu, ''e o fogo
o

28 Estas eram as partidas 'dos filhos do S e n h o r ardeu entre eles e consu­


de Israel, segundo os seus exércitos, miu os que estavam na última parte
quando partiam. do arraial.
2Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés
Moisés roga a Hobabe que 1 10.32: Jz orou ‘ao S e n h o r , e o fogo se apagou.
vá com eles 1.16
•' 10.33: Es 3.1 3 P elo que cham ou aq u ele lug ar
10.33: Dl
M Disse, então, Moisés a Hobabe, fi­ 1.3,3: Js .3.3- Taberá, porquanto o fogo do S e n h o r
lho de Reuel, ‘o midianita, sogro de 4 .6 : SI 132,8
' 10.34: Êx
se acendera entre eles.
Moisés: Nós caminhamos para aque­ 13 .2 1; Ne 4 E o vulgo, ''que estava no meio deles,
9 .1 2 .1 9
le lugar de que o S e n h o r disse: Vo-lo ■ 10.35: SI veio a ter grande desejo; pelo que os fi­
darei; vai conosco, e te faremos bem; 6 8 .1 -3
■ 11.1: Dl 9.22
lhos de Israel tomaram a chorar e disse­
"porque o S e n h o r falou bem sobre Is­ '■ 11.1: Lv ram: Quem nos dará carne a comer?
10.2; Nm
rael. 16 .3 5; 2Rs 5 Lembramo-nos dos peixes ‘que, no
1.12; SI 78 .2 1 ;
3U Porém ele lhe disse: Não irei; an­ 106.18
Egito, comíamos de graça; e dos pe­
tes, irei à minha terra e à minha pa­ ■ 11.2: Tc 5 .1 6 pinos, e dos melões, e dos porros, e
•' 11.4: Êx
rentela. 12 .3 8; SI das cebolas, e dos alhos.
31 E ele disse: Ora, não nos deixes; 7 8 .1X; 10 6.14 ;
ICo 10.6
6 Mas agora a Aiossa alma se seca;
porque tu sabes que nós nos alojamos ' 11.5: Êx 16,3 coisa nenhuma há senão este maná
' 11.6: Nm
no deserto; '*de olhos nos servirás. 21.5 diante dos nossos olhos.

10.29 VAI C O N O S C O . M oisés convidou seu cunhado, escravidão do Egito e dos atos poderosos de D eus em
um não-israelita, a acom panhá-los e compartilhar dos seu favor! N ão quiseram confiar em D eus e deixar com
ben efícios que D eus prometera a ísrael. A porta sempre Ele sua vida e seu futuro. Atraíram assim , contra eles, a
esteve aberta para o s gentios se agregarem a Israel, para ira e o ju íz o divinos. (2) N ós, co m o crentes do NT,
f a z e r e m d o D e u s d e Isra el o s e u D e u s e para nu n ca d e v e m o s d e ix a r de a g r a d e c e r p e la m o rte
com partilharem das p rom essas e b ên çã o s de D eus. sacrificial de Cristo por nós, pela libertação do pecado
H obabe, parece, não aceitou o convite (m as ver Jz 1.16; e pela graciosa provisão divina de orientação e bênção
4 .1 1 ). Posteriorm ente, R aabe, Rute e m uitos outros em nossa vida.
gentios foram acolhidos e abençoados pelo Senhor e o 11.4 O V U L G O ... V E IO A T E R G R A N D E D E S E J O .
seu povo. O term o “ v u lg o ” refere-se a os n ão-israelitas que se
11.1 Q U E IX A N D O -S E O P O V O . D ep o is de apenas juntaram ao p o v o de Israel, no ê x o d o (Ê x 1 2 .3 8 ).
três dias de viagem (10.33), o p ovo com eçou a murmurar Influenciaram Israel a rebelar-se contra D eus e a desejar
e a queixar-se porque as condições não eram excelentes. os ilusórios prazeres do Egito (v. 5).
(1) Quão rapidamente se esqueceram do livram ento da 11.6 M A N A . Ver Êx 16,4 nota.
NÚMEROS 11 251

7 E era so m aná como sem ente de 2.12: -• 11.7: Gn


Êx
perante a tenda da congregação, e ali
coentro, e a sua cor como a cor de 1 6 .1 4 .3 1 se porão contigo.
* 11.8: Êx
bdélio. 16.31 17 Então, eu descerei, ve ali falarei con­
8 Espalhava-se o povo, e colhia, e ■1 611.9: o Êx
tigo, e tirarei 'do Espírito que so­ está
o o o
.1 3 - 1 4
em moinhos moía, ou num gral ' 11.10: SI bre ti, e porei sobre eles; e contigo
o 7 8.21
pisava, e em panelas cozia, e dele ' 11.11: Dt levarão a carga do povo, para que tu
fazia bolos; e o seu sabor era como o 1.12 1 11.12: Gn
o
sozinho não leves.
sabor ''de azeite fresco. 2 6 .3 : 5 0 .2 4 : Ê x IS E dirás ao povo: “Santificai-vos para
1 3 .5 ; Is 4 0 .1 1 :
9E, quando o orvalho 'descia, de noite, 4 9 .2 3 ; ITs 2 .7 amanhã e comereis carne; porquanto
sobre o arraial, o maná descia sobre ele. *1 511.13: Ml
.3 3 : M c 8 .4
chorastes aos ouvidos do S e n h o r , dizen­
10 Então, Moisés ouviu chorar o povo '18.18 11.14: Ê x do: ' Quem nos dará carne a comer, pois
pelas suas famílias, cada qual à porta ■ 11.15: I Rs bem nos ia no Egito? Pelo que o S e n h o r
1 9 .4 ; l n 4 .3
da sua tenda; 'e a ira do S e n h o r ' 11.15: SI vos dará carne, e comereis;
grandemente se acendeu, e pareceu ' 11.1«: Êx
3 .1 5 19 não comereis um dia, nem dois dias,
mal aos olhos de Moisés. 2 4 . 1.9 ; D l nem cinco dias, nem dez dias, nem
1 6 .1 8
vinte dias;
Moisés acha pesado o seu cargo 2(1 mas um mês inteiro, 'até vos sair
pelos narizes, até que vos enfastieis
11 E disse 'Moisés ao S e n h o r : Por que dela, porquanto rejeitastes ao S e n h o r ,
fizeste mal a teu servo, e por que não
achei graça aos teus olhos, que puses­ ' 11.17: Gn
que estáno meio de vós, e chorastes
1 1 .5 ; 1 8 .2 1 ; Êx diante dele, dizendo: Por que ;saímos
ses sobre mim a carga de todo este 1 9 .2 0 : Nm do Egito?
povo? 1 1 .2 5
■ 11.17: ISm 21 E disse Moisés: Seiscentos mil ho­
12 Concebi eu, porventura, todo este 1 0 .6 ; 2 R s 2 .1 5 ; mens depé é este "povo, no meio do
estou;
Nc 9 .2 0 : Is
povo? Gerei-o "'eu para que me dis­ 44,3; Jl 2 .2 8 qual e tu tens dito: Dar-lhes-ei
sesses que o levasse ao colo, como o ’19.10 11.18: Éx
carne, e comerão um mês inteiro.
aio leva o que cria, à terra que juraste 1 11.18: Êx 22 Degolar-se-ão '’para eles ovelhas e
16.7: Nm 11.5;
a seus pais? Al 7.39 vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-
13 Donde "teria eu carne para dar a todo 78.29;
' 11.2«: SI
106.15 ão para eles todos os peixes do mar
este povo? Porquanto contra mim cho­ 11.20: Nm que lhes bastem?
21.5
ram, dizendo: Dá-nos carne a comer; ■' 11.21: Gn 23 Porém o S e n h o r disse a Moisés:
14 eu sozinho não posso "levar a todo 38.26; 12.2; Êx 12.37;
Seria, pois, 'encurtada a mão do Se­
este povo, porque muito pesado para I.46 é Nm

'■ 11.22: 2R s
n h o r ? Agora verás ''se a minha pala­
mim. 7 .2 ; M t 15.33; vra te acontecerá ou não.
15 E, se assim fazes comigo, mata-me, eu 6.7 M c X .4; Jo
,9 24 E saiu Moisés, e falou as palavras
to peço, ''se tenho achado graça aos teus 11.23: ls do S e n h o r ao povo, ‘e ajuntou seten­
5 0 .2 ; 5 9 .1
olhos; e não me deixes ‘'ver o meu mal. '' 11.23: Nm ta homens dos anciãos do povo e os
2 3 .1 9 ; Ez
i 2 .2 5 ; 2 4 .1 4 pôs em roda da tenda.
Deus designa setenta anciãos ‘ 11.24: Nm
25 Então, o S e n h o r desceu 'na nuvem e
es­
11.6
para ajudarem Moisés ' 11.25: Nm lhe falou; e, tirando do Espírito que
16 E disse o S en h o r a Moisés: Ajun-
II.17; 12.5
« 11.25: ISm
10.5-6,10;
tava o
sobre ele, pôs sobre aqueles se­
ta-me-setenta homens dos anciãos de 19.20-21.23; tenta anciãos; e aconteceu que, quando
Israel, 'de quem sabes que são anciãos 2Rs 2.15; Jl o E spírito repousou sobre eles,
2.28; Al 2.17;
do povo e seus oficiais; e os trarás ICo 14.1 ‘'profetizaram; mas, depois, nunca mais.

1 1.12 C O M O O A I O . M oisés e sp era v a c o n d u z ir o c o n d u z in d o os a c o n te c im e n to s ; e ra m q u a is c ria n ç as


p o v o com o um e x é rc ito triu n fa n te à terra p ro m etid a. A o m im ad as q u e cho ram p a ra im p o r sua p ró p ria v ontade
invés d isso, o povo agia com o nenês e spirituais, e M oisés (vv. 1.4-6). D eus d e ix o u -o s te r a q u ilo q u e q u eriam , m as
reco nheceu que seria de m a is pa ra ele c a rreg á-lo s. D eus. “fez d e fin h a r a su a a lm a” {SI 106.15; cf. SI 78.2 9 -3 3 ).
e n tã o , to m o u do E s p írito q u e e s ta v a so b re M o isé s e E sse e p is ó d io é u m a s o le n e a d v e rtê n c ia p a ra qu em
c o lo c o u - o s o b re s e te n ta a n c iã o s p a ra a ju d á - lo n a in siste em a n d a r n a sua p ró p ria vo n tad e e desejo s, ao
lid e ran ç a e spiritual d o p o v o (vv. 16-17). A ssim , M o isés invés d e h u m ild em en te su b m eter-se à v o n tad e de D eus
s a b ia q u e , m e d ia n te o p o d e r d o E s p írito , p o d e ria e d e s e r-lh e g ra to p o r s u a p ro v id ê n c ia . R e je ita r os
e n fre n ta r os desafio s d e q u a lq u e r tarefa à q ual D eus o cam in h o s de D eus p a ra c onosco equ iv ale à incredulidade
c h a m a sse, p o rq u e n ão teria de su p o rta r o fard o n a sua e à reb elião contra E le; tal atitude leva ao seu ju lg am en to
p ró p ria força. (cf. SI 78.1 7 -2 2 ).
1 1 .2 0 R E J E I T A S T E S A O S E N H O R . O p o v o 11.25 Q U A N D O O E S P ÍR IT O R E P O U S O U S O B R E
q u e ix o u -s e a m a rg a m e n te d a m a n e ira c o m o D e u s ia E L E S , P R O F E T IZ A R A M . As E scritu ras en sinam que
250 NÚMEROS 10,11
• 10.21: Nm
21 Então, partiram os coatitas, levan­ 32 E será que, vindo tu conosco, e su­
osoutros
4.4. ! 5
do o santuário; e levantaram ■ 10.22: Nm cedendo o bem que o S en h o r ‘nos fi­
2.18,24
'o tabernáculo, enquanto estes v i­ - 10.25: Nm zer, também nós te faremos bem.
2 .25,31; Js 6.9
nham. • 10.28: Nm
33 Assim, partiram “'do monte do S e ­
22 Depois, partiu a bandeira do arraial 2.34 n h o r caminho de três dias; e a arca
' 10.29: Êx
'dos filhos de Efraim, segundo os seus 2,18 do concerto do S e n h o r ‘caminhou di­
exércitos; e sobre o seu exército esta­ - 10.29: Gn
ante deles caminho de três dias, para
va
12.7
Elisama, filho de Amiúde. ■ 10.29: On lhes buscar lugar de descanso.
32.12: Êx 3.8;
23 E sobre o exército da tribo dos fi­ 6.7-8 34 E a nuvem ;do S e n h o r ia sobre eles
• 10.31: Jó
lhos de Manassés, Gamaliel, filho de 29.15 de dia, quando partiam do arraial.
Pedazur. 35 Era, pois, que, partindo a arca,
24 E sobre o exército da tribo dos fi­ Moisés dizia: Levanta-te, s S e n h o r , e
lhos de Benjamim, Abidã, filho de dissipados sejam os teus inimigos, e
Gideoni. fujam diante de ti os aborrecedores.
25 Então, partiu "a bandeira do arraial 36 E, pousando ela, dizia: Volta, ó S e ­
dos filhos de Dã, fechando todos os n h o r , para os muitos milhares de Is­

arraiais, segundo os seus exércitos; e rael.


sobre o seu exército estava
Aiezer, fi­
lho de Amisadai. As m urmurações dos israelitas
26 E sobre o exército da tribo dos fi­ E aconteceu “que, queixando-
lhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
27 E sobre o exército da tribo dos fi­
lhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
n se o povo, era mal aos ouvi­
dos do S e n h o r ; porque o S e n h o r
viu-o, e a sua ira se acendeu, '’e o fogo
28 Estas eramas partidas 'dos filhos do S e n h o r ardeu entre eles e consu­
de Israel, segundo os seus exércitos,
quando partiam.
miu os que estavam na última parte
do arraial.
2Ent3o, o povo clamou a Moisés, e Moisés
Moisés roga a Hobabe que ■ 10.32: lz orou ‘ao S e n h o r , e o fogo se apagou.
vá com eles 1.16
J 10.33: Êx 3 .1 3 P elo que cham ou aq u ele lu g ar
■■ 10.33: Dl
29 Disse, então, Moisés a Hobabe, fi­ 1.33; Js 3.3- Taberá, porquanto o fogo do S e n h o r
lho de Reuel, ro midianita, sogro de 4,6: SI 132.8 se acendera entre eles.
Moisés: Nós caminhamos para aque­
' 10.34: Êx
13.21: Ne
9.12.19
4 E o vulgo, ''que estava
no meio deles,
le lugar de que o S enhor disse: Vo-lo - 10.35: SI veio a ter grande desejo; pelo que os fi­
darei; ;vai conosco, e te faremos bem; 68.1-3
■ 11.1: Dt 9.22
lhos de Israel tomaram a chorar e disse­
"porque o S enhor falou bem sobre Is­ '• 11.1: Lv ram: Quem nos dará carne a comer?
10.2; Nm
rael. 16.35; 2Rs 5 Lembramo-nos dos peixes ‘que, no
30 Porém ele lhe disse: Não irei; an­ 1.12; SI 78.21;
106.18
Egito, comíamos de graça; dos pe­ e
tes, irei à minha terra e à minha pa­ ■ 11.2: Tg 5.16 pinos, e dos melões, e dos porros, e
■' 11.4: Êx
rentela. 12.38; SI das cebolas, e dos alhos.
78.18; 106.14;
31 E ele disse: Ora, não nos deixes; ICo 10.6 6 M as agora a Jnossa alm a se seca;
porque tu sabes que nós nos alojamos ' 11.5: Êx 16.3 coisa nenhuma há senão este maná
no deserto; *de olhos nos servirás.
' 11.6: Nm
21.5 diantedos nossos olhos.

10.29 VAI C O N O S C O . M oisés convidou seu cunhado, escravidão do E gito e dos atos poderosos de D eus em
um não-israelita, a acom panha-los c compartilhar dos seu favor! N ão quiseram confiar em D eus e deixar com
b enefícios que D eus prometera a Israel. A p orta sempre E le sua vida e seu futuro. Atraíram assim , contra eles, a
esteve aberta para os gentios se agregarem a Israel, para ira e o ju íz o divinos. (2 ) N ós, co m o crentes d o NT,
fa z e r e m d o D e u s d e Isra e l o se u D e u s e para n u n ca d e v e m o s d e ix a r de a g r a d e c e r p e la m o rte
com partilharem das p rom essas e b ên çã o s de D eus. sacrificial de Cristo por nós, peia libertação do pecado
Hobabe, parece, não aceitou o convite (mas ver Jz 1.16; e pela graciosa provisão divina de orientação e bênção
4 .1 1 ). Posteriorm ente, R aabe, Rute e m uitos outros em nossa vida.
gentios foram acolh idos e abençoados pelo Senhor e o 11.4 O V U L G O ... V E IO A T E R G R A N D E D E S E J O .
seu povo. O term o " v u lg o ” refere-se aos não-israelitas que se
11.1 Q U E IX A N D O -S E O P O V O . D epois de apenas juntaram ao p o v o de Israel, no ê x o d o (E x 1 2 .3 8 ).
três dias de viagem (10.33), o povo com eçou a murmurar Influenciaram Israel a rebelar-se contra D eus e a desejar
e a queixar-se porque as condições não eram excelentes. os ilusórios prazeres do E gito (v. 5).
(1) Quão rapidamente se esqueceram do livram ento da 11.6 M A N A . Ver Êx 16.4 nota.
NÚMEROS 11 251

7 E era so maná como semente de 2.12; ■ 11.7: G ii


Êx
perante a tenda da congregação, e ali
coentro, e a sua cor como a cor de 16.14.31 se porão contigo.
* 11.8: Êx
bdélio. 16.31 17 Então, eu descerei, ’e ali falarei con­
o
8 Espalhava-se o povo, e colhia, e '16.13-14 11.9: Êx
tigo, e tirarei 'do Espírito que so­ está
em moinhos o moía, ou num gral o • 11.10: SI o
bre ti, e porei sobre eles; e contigo
o
pisava, e em panelas cozia, e dele ' 11.11: Dl
78.21
levarão a carga do povo, para que tu
fazia bolos; e o seu sabor era como o -1.1211.12: Gn sozinho não leves. o
sabor Me azeite fresco. 26.3: 5(1.24: Êx 18 E dirás ao povo: "Santificai-vos para
13.5: is 4 0 .11 ;
9E, quando o orvalho 'descia, de noite, 49.23: ITs 2.7 amanhã e comereis came; porquanto
sobre o arraial, o maná descia sobre ele. ■15.33;11.13: Ml
Mc 8.4
chorastes aos ouvidos do S e n h o r , dizen­
10 Então, Moisés ouviu chorar o povo 18.18 Êx- 11.14: do: ‘Quem nos dará carne a comer, pois
pelas suas famílias, cada qual à porta ' 11.15: IRs bem nos ia no Egito? Pelo que o S e n h o r
19.4: Jn 4.3
d a sua tenda; Je a ira do S e n h o r ' 11.15: Sf
vos dará came, e comereis;
grandemente se acendeu, e pareceu 3.15 19 não comereis um dia, nem dois dias,
1 11.16: Êx
mal aos olhos de Moisés. 24.1.9; Dl nem cinco dias, nem dez dias, nem
16.18
vinte dias;
Moisés acha pesado o seu cargo 2,1 mas um mês inteiro, 'até vos sair
pelos narizes, até que vos enfastieis
11 E disse 'Moisés ao S e n h o r : Por que
dela, porquanto rejeitastes ao S e n h o r ,
fizeste mal a teu servo, e por que não
que está no meio de vós, e chorastes
achei graça aos teus olhos, que puses­ ' 11.17: Gn
diante dele, dizendo: Porque 'saímos
ses sobre mini a carga de todo este 11.5: 18.21: Kx
19.2(1: Nm do Egito?
povo? 11.25
1 11.17: ISm 21 E disse Moisés: Seiscentos mil ho­
12 Concebi eu, porventura, todo este 10.6; 2Rs 2.15;
mens de
p é é este "povo, no meio do
estou;
Nc 9.20; Is
povo? Gerei-o "'eu para que me dis­ 44.3: .11 2.28 qual e tu tens dito: Dar-lhes-ei
sesses que o levasse ao colo, como o ■19.1(1 11.18: Êx
carne, e comerão um mês inteiro.
aio leva o que cria, à terra que juraste ’ 11.18: Êx 22 Degolar-se-ão ''para eles ovelhas e
16.7; Nm 11.5;
a seus pais? At 7.39 vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-
13 Donde "teria eu carne para dar a todo 78.29:
' [1.20: SI
106.15 ão para eles todos os peixes do mar
este povo? Porquanto contra mim cho­ 11.21): Nm que lhes bastem?
21.5
ram, dizendo: Dá-nos carne a comer; " 11.21: Gn 23 Porém o S e n h o r disse a Moisés:
14 eu sozinho não posso "levar a todo 38.26; 12.2; Êx 12.37:

este povo, porque muito pesado para I.46 é Nm

1 11.22: 2Rs
Seria, pois, ‘encurtada a mão do Se­
n h o r ? Agora verás ''se a minha pala­
mim. 7.2; Ml 15.33; vra te acontecerá ou não.
15E, se assim fazes comigo, mata-me, eu 6.7,9Mc 8.4; Jo
24 E saiu Moisés, e falou as palavras
to peço, ''se tenho achado graça aos teus ■ 11.23: Is do S e n h o r ao povo, ‘e ajuntou seten­
olhos; e não me deixes ''ver o meu mal. ■50.2; 59.1
' 11.23: Nm ta homens dos anciãos do povo e os
23.19; Ez
12.25: 24.14 pôs em roda da tenda.
Deus designa setenta anciãos ' 11.24: Nm
25 Então, o S e n h o r desceu fna nuvem e
es­
11.6
para ajudarem Moisés ’ 11.25: Nm lhe falou; e, tirando do Espírito que
II.17; 12.5
16 E disse o S e n h o r a Moisés: Ajun­ -- 11.25: ISm
10.5-6.10;
tava o
sobre ele, pôs sobre aqueles se­
ta-me setenta homens dos anciãos de 19.20-21,23; tenta anciãos; e aconteceu que, quando
I s r a e l^ e quem sabes que são anciãos 2R s2.15; ÍJ o E spírito repousou sobre eles,
2.28; AI 2.17;
do povo e seus oficiais; e os trarás ICo 14.1 'profetizaram; mas, depois, nunca mais.
11.12 C O M O O A IO . M oisés esperava conduzir o con d u zin d o o s acontecim entos; eram quais crianças
p ovo com o um exército triunfante à terra prometida. A o mim adas que choram para impor sua própria vontade
invés disso, o povo agia com o nenês espirituais, e M oisés (vv. 1,4-6). Deus deix o u -o s ter aquilo que queriam, mas
reconheceu que seria d em ais para ele carregá-los. D eus, “ fez definhar a sua alma” (SI 106.15; cf. SI 78.2 9 -3 3 ).
então, tom ou do Espírito que estava sobre M o isés e E sse e p isó d io é uma so le n e advertência para quem
c o lo c o u - o sob re se te n ta a n c iã o s para a ju d á -lo na insiste em andar na sua própria vontade e d esejos, ao
liderança espiritual d o p ovo ( vv. 16-17). A ssim , M oisés invés de hum ildem ente subm eter-se à vontade de Deus
sa b ia q u e, m ed ian te o p o d e r d o E sp ír ito , poderia e de ser-lh e grato por sua pro v id ên cia . R ejeitar os
enfrentar os desafios de qualquer tarefa à qual D eus o cam inhos de Deus para conosco equivale à incredulidade
cham asse, porque não teria de suportar o fardo na sua e à rebelião comru Ele; tal atitude leva ao seu julgam ento
própria força. (cf. SI 78.1 7 -2 2 ).
1 1 .2 0 R E J E I T A S T E S A O S E N H O R . O p o v o 11.25 Q U A N D O O E S P ÍR IT O R E P O U S O U SO B R E
q u e ix o u -se am argam ente da m aneira c o m o D e u s ia E L E S , P R O F E T IZ A R A M . A s Escrituras ensinam que
252 NÚMEROS 11,12

26Porém no arraial ficaram dois homens; *2 011.26: (Sm


.2 6 ; J r 36 .5
to ali enterraram "o povo que teve o
o nome de um era Eldade, e o nome do ' 11,28: M c desejo.
9 .3 8 ; L c 9 .4 9 ;
outro, Medade; e repousou sobre eles o Jo 3.26 35De Quibrote-Hataavá caminhou o
' 11.31: Êx
Espírito (porquanto estavam entre os ins­ 16 .1 3: SI p ovo para Hazerote e parou em
critos, ainda que não saíram '’à tenda), e 7 8 .2 6 ; 1 0 5 .4 0 Hazerote.
' 11.32: Êx
profetizavam no arraial. 16 .3 6; Ez
4 5 .1 !
27 Então, correu um moço, e o anun­ 11.33: Sl A sedição de M iriã e Arão
ciou a M oisés, e disse: Eldade e 78.30-31
"í ^ E falaram Miriã e Arão con-
Medade profetizam no arraial.
1 ^ tra Moisés, "por causa da mu­
28 E Josué, filho de Num, servidor de
Moisés, um dos seus jovens escolhi­ lher cuxita, que tomara; porquanto ti­
dos, respondeu e disse: 'Senhor meu, nha tomado a mulher cuxita.
Moisés, proíbe-lho. 2 E disseram: Porventura, falou o Se­
29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu n h o r somente por Moisés? Não falou

ciúmes por mim? Tomara que todo o ''também por nós? ‘E o S e n h o r o ou­
povo do S e n h o r fosse profeta, que o viu.
_ S e n h o r lhes desse o seu Espírito! 3 E era o varão Moisés mui manso,-
3" Depois, Moisés se recolheu ao ar­ mais do que todos os homens que ha­
raial, ele e os anciãos de Israel. via sobre a terra.
" Então, soprou um vento 'do S e n h o r , 4 E logo o S e n h o r disse ''a Moisés, e
e trouxe codornizes do mar, e as es­ " 11.34: Nin a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda
palhou pelo arraial quase caminho de 3 3 .1 7 da congregação. E saíram eles três.
um dia de uma banda, e quase cami­ ■'■' 12.2: 12.1: Êx 2.21
Êx 5 Então, o S e n h o r desceu ‘na coluna
nho de um dia da outra banda, à roda ' 12.2: Gn
1 5 .2 0 ; M q 6 .4
de nuvem e se pôs à porta da tenda;
do arraial, e a quase dois côvados so­ 2 9 ,3 3 ; N m depois, chamou a Arão e a Miriã, e
11 . 1 ; 2 R s 1 9 .4 ;
bre a terra. ls 3 7 .4 ; E z eles saíram ambos.
32 Então, o povo se levantou todo 3 5 .1 2
■' 12.4: Sl 6 E disse: Ouvi agora as minhas pala­
aquele dia, e toda aquela noite, e todo 7 6 .1 0
vras; se entre vós houver profeta, eu, o
o dia seguinte, e colheram as codor­ '•1 112.5: Nm
.2 5 ; 1 6 .1 9
S e n h o r , em visão a ele me farei conhe­
nizes; o que menos tinha, colhera 'dez ' 12.6: G li
1 .5 1 ; 3 1 .1 0 ;
ômeres; e as estenderam para si ao 1R s 3 .5 : J ó cer ou em sonhos 'falarei com ele.
redor do arraial. 3 3 .1 5 : E / l . i : 7Não é assim com o meu servo Moisés, Ri
D n 8 .2 :
3.10.
33 Quando a '"carne estava entre os 1 0 .8 .1 6 ; M l sque é fiel em toda a minha casa. II
1.20; U
seus dentes, antes que fosse mastiga­ 1 .1 1 ,2 2 : A t 8 Boca a boca falo '’com ele, e de vis­
da, se acendeu a ira do S e n h o r contra 11 012.7:
.1 1 ,1 7 ; 2 2 .1 7
Sl
ta, e não por figuras; pois, ele vê a
o povo, e feriu o S e n h o r o povo com 1 0 5 .2 6 ; I T m semelhança do S e n h o r ; por que, pois,
3 .1 5 ; H b 3 .2 ,5
uma praga muito grande. ,r 12.8: Êx não 'tivestes temor de falar contra o
34 Pelo que o nome daquele lugar se 33 34 .1.1 10 ,1; 9[ C; oD t meu servo, contra Moisés?
chamou 7Quibrote-Hataavá, porquan- 1 3 .1 2 9 Assim, a ira do S e n h o r contra eles
' 12.8: 2Pe
7 (/!/!' significa o s .se p u lc ro s d a c o n c u p is c ê n c ia 2 ,1 0 ; J d 8 se acendeu; e foi-se.
quando o Espírito de D eus prevalece sobre o seu povo, do Espírito (J1 2 .2 8 ,2 9 ). Essa profecia cum priu-se no
a profecia geralm ente se m anifesta (cf. 1 Sm 10.5,6; 2 D ia de P e n t e c o s t e q u a n d o , e n tã o , o E s p ír ito fo i
Cr 2 0.14-17; J1 2.28). O relato em A tos a respeito do derram ado sobre “toda a carne” (A t 2 .4 ,1 6 ,1 7 ). Os
derramamento do Espírito Santo no D ia de Pentecoste, cren tes não b a tiza d o s no E sp írito S a n to n ã o estã o
e depois daí, indica que os crentes cheios do Espírito experim entando o que D eus lhes prom eteu, e que Jesus
Santo profetizavam e falavam noutras línguas sob o anela lhes conceder (A t 1.8; 2.39; 1 C o 14.1,2,5,39).
im pulso do Espírito (A t 2.4; 10.44-47; 19.6; v e r o estu d o 12.1 M U L H E R C U X IT A . O casam ento de M oisés
D O N S ESPIRITU AIS PARA O CR EN TE, p. 1756). com um a m ulher etíope (“cuxita”) não era nem mora!
11.29 Q U E T O D O O P O V O D O S E N H O R F O S S E nem legalm ente errado. A queixa de M iriã e de Arão
P R O F E T A . Q uando Eldade e M edade continuaram era um p retex to fin g id o para encobrir a inveja que
profetizando no arraial, Josué queria que M o isés os nutriam d evido à autoridade de M oisés (v. 2).
proibisse. M oisés, no entanto, já aprendera a lição sobre 12.3 M O IS É S ... M A N S O . Esta referência a M oisés
isso. Percebera que, na vida espiritual, o normal seria co m o o hom em m ais m anso da terra é provavelm ente
que todo o p ovo de D eus pudesse profetizar quando o uma explanação com plem entar escrita por Josué após a
Espírito de D eus v iesse sobre ete. N os tem pos do AT, o m orte de M o isés. O term o original aqui (hb. u n ã w )
Espírito Santo dcscia ou enchia alguns, revestindo-os sig n ifica tanto m anso com o hum ilde. A hum ildade de
de poder para cumprirem m issões ou profetizarem. Joel M o isé s c o n s is tia em sua co n fia n ça em D e u s c o m o
predisse o tem po em que todo o p ovo de Deus seria cheio Senhor; daí ser ele isento de egoísm o e am bições carnais.
NÚMEROS 12,13 253

' 12.10: Dt
~10 E a nuvem se desviou de sobre a 24.9; 2 R s 5 .2 7 ;
* da tribo d e E tf ™ ’ 0séias’ 'Tilhodc
tenda; e eis que -'Miriã era leprosa 1 5 .5 ; 2 C r Num;
2 6 .1 9 - 2 0
como a neve; e olhou Arão para Miriã, 1 12.11; 2 S m » da tribo de Befiamim’ Palt1’ fllho de
e eis que era leprosa. 1 9 .1 9 ; 2 4 .1 0 ;
Pv 3 0 .3 2 Rafu;
11 Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! - 12.12; S!
10 da tribo de Z:bulom’ Gadie1’ f,tho
8 8 .4
Senhor meu! Ora, não ponhas 'sobre ■ 12.14; Hb de Sodi;
nós este pecado, que fizemos louca­ 1 2 .9
“ 12.14; Lv 11 da tribo de Jo s é > Pela tribo de
mente e com que havemos pecado! 1 3 .4 6 ; N m 5 .2 -
3 Manassés, Gadí filho de Susi;
12 Ora, não seja ela como '"um morto, <’ 12.15; Dl
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de
que, saindo do ventre de sua mãe, te­ 2 4 .9 ; 2 C r
2 6 .2 0 - 2 ] Gemali;
nha m etade da sua carn e já < 12.16; Nm
consumida. I ] .3 5 ; 3 3 . ] 8 13 da tribo de U e r’ Setur- fllho de
■ 13.2; Nm
13 Clamou, pois, Moisés ao S e n h o r , 3 2 .8 ; Dl 1 .2 2 Micael;
'• 13.3: Nm
dizendo: O Deus, rogo-te que a cures. 1 2 .1 6 ; 5 2 .8 ; Dl
14 da tribo de f aftah’ Nabl’ fllho de
14 E disse o S e n h o r a Moisés: "Se seu 1 .1 9 ; 9 .2 3 Vofsi;
■ 13.5: Nm
pai cuspira em seu rosto, não seria 1 3 .3 0 ; 1 4 .6 - 15 da tribo de (iade’ Gelle1’ fllho de
7 ,1 3 - 1 4 ; 3 4 .1 9 ;
envergonhada sete dias? Esteja fecha­ J/. 1.12; ICr Maqui.
da "sete dias fora do arraial; e, depois, 4 .1 5
“ Estes sãoos nomes dos homens <lue
a recolham. Moisés enviou a esPiar aquela^ terra;
15 Assim, Miriã esteve ''fechada fora e a Oséias, ‘filhe1de Num’ Molses cha‘
do arraial sete dias, e o povo não par­ mou Josué.
tiu, até que recolheram a Miriã. 17 Enviou-os p0is’ Moisés a esPlar a
16 Porém, depois, o povo ''partiu de terra de Canaã ? dsse-Uies: Subi por
Hazerote; e assentaram o arraial no aqui para a banda do sul 'e subl a
deserto de Parã. montanha;
,s e vede que terra é’ e 0 Povo ^ue nela
Doze hom ens são enviados para
espiar a terra de Canaã
é
habita; se for!e ou frac°; se Pouco
ou muito;
1 'l E falou o S e n h o r a Moisés, é
w e qual a te;ra em ^ hablta’ se
dizendo: boa Kou má; e qilals s^°
as Cldades em
2 Envia “homens que espiem a terra de que habita, se em arralals’ se em for­
Canaã, que eu hei de dar aos filhos de ■' 13.8: Nm talezas.
Israel; de cada tribo de seus pais ■1 313.16: .1 6
Êx 211 Também q ualé a te rra ’ se grossa ou
enviareis um homem, sendo cada qual 1 7 .9 ; Nm 1 3 .8 ;
1 4 .6 ,3 0 magra; se nela ha arvJorei? ou e
maioral entre eles. ' 13.17: Gn
esforçai-vos e "tomal do frut0 da ter'
3 E enviou-os Moisés do ''deserto de 11 43 .1.2 01 ;: JN/ m
ra. E eram aq.ieles dlas 05 dlas das
Parã, segundo o dito do S e n h o r ; to­ I.9,1 y
13.19: Ne primícias das uvas‘
dos aqueles homens eram cabeças dos 9 .2 5 .3 5 ; E z 21 cnhii-am e espiaram a terra
3 4 .1 4
filhos de Israel. " 13.20: Dt d e s d e o W ^ Z i m até R eobe,à
4 E estes são os seus nomes: Da tribo 3 1 .6 - 7 ,2 3
de Rúbén, Samua, filho de Zacur;
‘ 13.21: Nm entrada de Harr^16'
3 4 .4 ; J s 1 5 .1 :

5 da tribo de Simeão, 'Safate, filho de '1913.22:


.2 S 22 E subiram prira a banda do Sul e
Nm
Hori; 1 3 .3 3 : Js
vieram até HePronr’ e estavam ' ali
II.21-22; A im ã, Sesai, e T alm a!’ fllbos de
6 da tribo de Judá, Calebe, filho de 1 5 .1 3 ; J/. 1 .1 0
Jefoné; ' 13.22: J s Anaque (Hebr^m fol 'ed>f>cada sete
2 1 . 1 1; SI
7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de 7 8 . 1 2 ; Js 19.11 anos antes de 2 oa’ no Eglto).
13.23: Dl
José; 1 .2 4 -2 5 23 Depois, viera111 até ao vale "'de Es~
, P, , ito à sua p a la v ra atrav és do
Q u a n d o so b u fronla ou am e a ç a , M o isé s d e p e n d ia de d e tem o r d e D eus e d esaci . .
js foi o m ed ia d o r do antigo
D eus e nE le c o n fia v a c o m o seu soco rro e d efesa. As seu p ro fe ta M o isés. M oist'
s é o m ed ia d o r do n o v o (cf.
E scritu ras afirm am q u e D eus se co m p ra z em a ssistir ao co n certo , assim co m o Je su ' . . . , , 0x
h u m ild e (SI 22.26; 25.9; 147.6; 149.4; M t 5.5; 1 Pe 5.6). H b 3 .2 -6 ). D eus falav a dirr,tam e n te com M o lses (v' 8 )'
. , , K, • es tra n sm itia ao p o v o e ra a
Je su s, com o profeta s e m e lh an te a M oisés (A t 7 .3 7 ), foi e d a i, a p a la v ra que M o is„ , x .. r
^ ^ E m bora M iria e A r a o tossem
m anso e hu m ild e de c o ra ç ã o (M t 11.29) e en tre g a v a-se p a la v ra a u tên tica d e Deus.
am o d ire ito d e c o n te star a
a D eu s ao ser m altra tad o (1 Pe 2.23). líd e res de Isra e l, n ão tinh!
im c o m o D eu s lhes m oslrou
12.10 M IR IÃ E R A L E P R O S A . O p c c ad o d c M iriã c au to rid ad e d c M oisés. Ass
'rau de au to rid ad e dc M oisés.
d e A rão ao q uestionarem a autoridade de M oisés foi falta q u e n ã o tin h am o m esm o g
254 NÚMEROS 13,14

col e dali cortaram um ramo de vide ■ 13.26: Nm


13.3; 20.1.16;
33Também vimos ali gigantes, filhos
com um cacho de uvas, o qual trou­ 32.8; 33.36; Dt de Anaque, descendentes ’dos gigan­
1.19; Js 14.6
xeram dois homens sobre uma verga, ■ 13.27: Êx tes; e éramos aos nossos olhos como
3.8; 33.3; Dt
como também romãs e figos. 1.25
gafanhotos 'e assim também éramos
24 Chamaram àquele lugar o vale sde ' 13.28: Nm aos seus olhos.
13.33; Dt 1.28;
Escol, por causa do cacho que dali 9.1-2
" 13.29: Êx
cortaram os filhos de Israel. 17.S; Nm
Os israelitas querem voltar
25 Depois, voltaram de espiar a terra, 14.43; Jz 6.3; para o Egito
ISm 14.48;
ao fim de quarenta dias. 15.3
' 13.30: Nm
't A E ntão, levantou-se toda a
26 E caminharam, e vieram a Moisés, 14.6,24; Js A “T congregação, e alçaram a sua
14.7
e a Arão, e a toda a congregação dos ' 13.31: Nm voz; e o povo chorou “naquela mes­
filhos de Israel no "deserto de Parã, a 32.9; Dl 1.28;
ma noite.
Js 14.8
Cades, e, tornando, deram-lhes conta ■ 13,32: Nm 2 E todos os filhos de Israel murmu­
14.36-37
a eles e a toda a congregação; e mos­ ■ 13.32: Am raram '’contra Moisés e contra Arão;
traram-lhes o fruto da terra. 2.9
e toda a congregação lhe disse: Ah!
27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à Se morrêramos na terra do Egito! Ou,
terra a que nos enviaste; e, verdadeiramen­ ah! Se morrêramos neste deserto!
te, mana ieite e mel, e este é o fruto. 3 E por que nos traz o S en h o r a esta
28 O povo, porém, que habita nessa terra, 'para cairmos à espada e para
terra é poderoso, ;’e as cidades, fortes 1 13.33: Dt
2.10; 9.2 que nossas mulheres e nossas crian­
e mui grandes; e também ali vimos os ■ 13.33: ISm
ças sejam por presa? Não nos seria
17.42; Is 40.22
filhos de Anaque. “ 14,1: Nm melhor voltarmos ao Egito?
29 Os amalequitas ''habitam na terra do 11.4
h 14.2: Êx 4 E diziam uns aos outros: Levante­
Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os 16.2; 17.3; Nm
16.41; SI mos ''um capitão e voltemos ao Egito.
amorreus habitam na montanha; e os 106.26
■ 14.3: Nm 5 Então, ‘'Moisés e Arão caíram sobre
cananeus habitam ao pé do mar e pela 14.28-29 os seus rostos perante todo o ajunta­
ribeira do Jordão. J 14.4: Dt
17.16; Ne 9.17; mento dos filhos de Israel.
30 Então, Calebe 'fez calar o povo Al 6.39
perante Moisés e disse: Subamos ani­ '• 14.5: Nm 6E Josué, ■'filho de Num, e Calebe, fi­
16.4
mosamente e possuamo-la em heran­ ' 14.6: Nm lho de Jefoné, dos que espiaram a ter­
ça; porque, certamente, prevalecere­
13.6,8;
14.24,30
ra, rasgaram as suas vestes.
mos contra ela. « 14.7: Nm 7 E falaram a toda a congregação dos
31 Porém os homens que com ele su­
13.27; Dt 1.25
" 14.8: Dt
10.15; 2Sm
filhos de Israel, dizendo: SA
terra pelo
biram ’disseram: Não poderemos su­ 15.25; 22.20; meio da qual passamos a espiar é ter­
bir contra aquele povo, porque mais é IRs 10.9
' 14.8: Nm
ra muito boa.
forte do que nós. 13.27 8 S e o S enhor Ase agradar de n ós, en ­
' 14.9: Dt
32 E infamaram a terra, que tinham 9.7,23-24 tão, nos porá nesta terra e no-la dará,
' 14.9: Nm
espiado, 'perante os filhos de Israel, 24.8; Dt 7.18;
terra que 'mana leite e m el.
dizendo: A terra, pelo meio da qual 20.3 9 Tão-som ente não sejais 'rebeldes
é
14.9: Gn
passamos a espiar, terra que conso­ 48.21; Êx contra o S e n h o r e não temais o povo
33.16; Dt 20.1:
me os seus moradores; e todo o povo 31.6,8; Js 1.5; desta terra, porquanto são eles nos­
Jz 1.22; 2Cr
que vimos "no meio dela são homens so pão; 'retirou-se deles o seu am ­
de grande estatura.
13.12; 15.2;
20. í 7; 32.8; Js
41.10; Am
paro, e o S e n h o r '"é
conosco; não os
5.14; Ze 8.23 temais.
assim também os crentes atuais não têm o direito de se resistiram à opinião majoritária dos espias (13 .2 5 -3 3 ).
julgarem com o tendo o m esm o nível de autoridade das T en d o c o m o b a s e d o seu r e la tó r io um fir m e
Escrituras. com prom isso com D eus e a piena confiança nas suas
13.32 IN F A M A R A M A T E R R A . A incredulidade dos prom essas a Israel, recusaram a admitir a decisão, por
dez espias tinha duas dim ensões: (1) a fidelidade que m aioria esm a g a d o r a , do p o v o de D e u s — m esm o
D eus sempre demonstrara ao seu povo não levou e sses arriscando suas próprias vidas com essa recusa (vv. 6-
dez hom ens a um relacionam ento de lealdade com Ele, 10). Esse evento crucial, na viagem de Israel no deserto,
e (2) não confiavam em D eus, n e m nas sua.s prom essas ensina-nos que não devem os admitir que a opinião da
a respeito do seu futuro (cf. Gn 15.18; 17.8; Êx 33.2). maioria, até m esm o da igreja, esteja sempre certa. Os
Sua falta de fé contrastava nitidam ente com a fé que crentes fiéis devem estar dispostos a ficar firm es à base
C alebe e Josué m anifestavam (ver a nota seguinte). da Palavra dc D eus, m esm o se a m aioria estiver contra
14.6 J O S U É ... E C A L E B E . Tanto Josué co m o Calebe eles (ver 2 Tm 1.15 nota).
NÚMEROS 14 255

10 Então, disse toda "a congregação "1714.10: .4


Ex
a este povo desde a terra do Egito até
que os apedrejassem ; porém a gló­ 14.10: Êx aqui.
1 6 .1 0 ; 2 4 .1 6 -
ria "do S e n h o r apareceu na tenda d a 17; L v 9 .2 3 : 20 E disse o S e n h o r : “Conforme a tua
congregação a todos os filhos de Is­ ■N' m14.11: 1 6 .1 9
palavra, lhe perdoei.
tão como
Nm
rael. 1 4 .2 3 ; SI 95.8; 21 Porém, certamente eu vivo
H b 3 .8 ,1 6
11 E disse o S e n h o r a Moisés: Até ' 14.11: D t *e como a glória do S en h or encherá
quando me provocará ''este povo? E 71.38 .22:29; J.2o3 ; SI toda a terra,
até quando me não crerão ''por todos '1 214.13: .3 7 ; H b 3 .1 8
Êx
22 todos ‘os homens que viram a minha
os sinais que fiz no meio deles? 3 2 .1 2 ; Dt 9.26: glória e os meus sinais que fiz no Egito
3 2 .2 7 ; SI
12 Com pestilência o ferirei, e o rejei­ 1 0 6 .2 3 : E z e no deserto, e me tentaram estas ''dez
tarei, e farei de ti povo maior e mais 2' 014.14: .9 ,1 4
Êx
vezes, e não obedeceram à minha voz,
forte do que este. 1 5 .1 4 : J s 2 .9 - 23 não ' verão a terra de que a seus pais
10; 5.1
13 E disse Moisés 'ao S e n h o r : As­ ' 14.14; Êx jurei, e até nenhum daqueles que me
1 3 .2 1 : 4 0 .3 8 :
sim, os egípcios o ouvirão; porquan­ Nm 1 0 .3 4 ; N e
provocaram a verá.
to com a tua força fizeste subir este 9 .1 2 24 Porém o meu servo 'Calebe, por­
14.16: Dt
povo do meio deles. 9 .2 « : J s 7 .9 quanto nele houve outro espírito e
14 E o dirão aos ’moradores desta ter­ 3 414.18: .6 - 7 : SI
Êx
perseverou em “seguir-me, eu o leva­
ra, que ouviram que tu, ó S e n h o r , es­ 1 0 3 .8 : 1 4 4 .8 : rei à terra em que entrou, e a sua se­
J n 4 .2
tás no meio deste povo, que Tace a 14.18: í-x mente a possuirá em herança.
face, ó S e n h o r , lhes apareces, que tua 2 014.19:
.5 ; 3 4 .7
Êx 25 Ora, os amalequitas e os cananeus
nuvem 'está sobre eles e que vais adi­ 3140 .96 .4; 5SI 7 8 .3 8 : habitam no vale; tornai-vos, ‘amanhã,
ante deles numa coluna de nuvem de dia e caminhai para o deserto cami­ pelo
e numa coluna de fogo de noite. nho do mar Vermelho.
13 E, se matares este povo como a um
■■ 14.20: SI
só homem, as nações, pois, que ouvi­ 1 0 6 .2 3 : Ta Aos m urmuradores não é permitido
ram a tua fama, falarão, dizendo: 5 .1 6 ; I J o 5 .1 4
' 14.21: SI
entrar na terra de Canaã
16 Porquanto o S e n h o r não podia "pôr 7 2 .1 9
‘ 14.22: D l 16
Depois, falou o S e n h o r a Moisés e
este povo na terra que lhes tinha jura­ 1 .3 5 ; SI 9 5 . 1 1: a Arão, dizendo:
do; por isso, os matou no deserto. 1 0 6 .2 6 ; H h
3 .1 7 27 Até quando sofrerei
esta má congre­
17 Agora, pois, rogo-te que a força do •' 14.22: Gn gação, que murmura contra mim? Te­
3 1 .7
meu Senhor se engrandeça, como tens ■ 14.23: Nm nho ouvido 'as murmurações dos fi­
3 2 .1 1 : (■/
falado, dizendo: lhos de Israel, com que murmuram
é
2 0 .1 5
18 O S e n h o r ' 14.24:
longânimo ‘e grande em 1.3 6 ; J s 1 4 .6 ,8 - contra mim.
Dl

beneficência, que perdoa a iniqüida­ 9 .1 4


14.24: Nm
28 Dize-lhes: Assimcomo
eu vivo, 'diz
de e a transgressão, que o culpado não 3 2 .1 2 o Senhor, que, como falastes aos meus
' 14.25: Dl
tem por inocente e 'visita a iniqüida­ 1 .4 0 ouvidos, assim farei a vós outros.
de dos pais sobre os filhos até à ter­ ; 14.27: Êx Neste deserto cairá o vosso cadá­
que
1 6 .1 2 .2 8 ; Nm
ceira e quarta geração. 1 4 .1 1 ; M l ver, como também 'todos os de
K Perdoa, :pois, a iniqüidade deste ■17.16 14.28: Nm vós foram
contados segundo toda a
povo, segando a grandeza da tua be­ 2 6 . 6 5 : 3 2 . 1 1 : vossa conta, de vinte anos para cima,
dentre vós
D l 1 .3 5 : H h
nignidade e como também perdoaste 3 .1 7 os que contra mim mur­
14.29: Nm
hb. o lh o a o o lh o 1 .4 5 ; 2 6 .6 4 murastes;

14.11 A T É Q U A N D O M E N Ã O C R E R Ã O ? N o 1 4 .1 3 O S E G ÍP C IO S O O U V IR Ã O . M o isés é um
â m a g o d a re b e ld ia de Isra e l e s la v a u in c re d u lid a d e ex em p lo clássico de um hom em tão d ed icad o ao Senhor,
o riu n d a do seu esq u ec im e n to da fid e lid a d e de D eus no q u e se p reo c u p a m ais com a rep u tação de D eus do que
passado, de não con fia r nE le c o m o seu S enhor, c d a não com seu p ró p rio sucesso e h o n ra (v er v. 12). Q u an d o os
a c eitaç ã o literal das suas p ro m e ssas. O b se rv a n d o o seu cren tes co m p reen d erem com g ratid ão tudo q u e D eus fez
m odo de pensar, os isra e lita s não c o nfiav am m ais no p o r eles atrav és de C risto , tam bém d e seja rã o a ciin a de
S e n h o r em todas as c irc u n stâ n c ia s. (1) C rer em D eus tu d o e x a lta r ao S e n h o r e à su a g ló ria (cf. vv. 2 1,22), e
im p o rta em a c e ita r tu d o q u a n to E le d is s e r c o m o a ev ita r que seu nom e caia no o p róbrio entre os incrédulos.
v erd ade e ag ir de a cordo co m isso, c o n fia r in teiram en te 1 4 .2 0 P E R D O E I. O p e rd ã o de D e u s nem sem p re
nas su a s prom essas, a n d a r nos seus c am in h o s e am á-lo sis n ific a isen ção de c a stiso (v e r vv. 2 1 -2 3 .2 7 -3 7 ; cf. 2
d e to d o o c o ração e de to d a a a lm a (D t 10.12; v e r o Sm 7.14).
e studo F É E G R A Ç A , p. 1704). (2) A presença d a fé faz- 1 4 .2 9 C A IR Á O V O S S O C A D Á V E R . O N T d eclara
nos aceitos por Deus e considerados justos diante d E le (ver ex p lic ita m e n te que D eus o rd en o u seu ju lg a m e n to sobre
Gn 15.6 nota); a ausência da fé nos condena (Jo 3.36). Israel p o r su a d e so b ed iê n c ia e in cred u lid ad e, para que
256 NÚMEROS 14,15

30 não entrareis na terra, pela qual le­ ■14.38; 14.30: Nm


26.65;
todos os filhos de Israel; então, o povo
vantei a minha mão que vos faria ha­ 32.12; Dt 1.36 se contristou 'muito.
■ 14.31: Dt
bitar nela, '"salvo Calebe, filho de 139 40 E levantaram-se pela manhã de
" 14.31: SI
Jefoné, e Josué, filho de Num. 106.24
madrugada e subiram ao cume do
31 Mas os vossos filhos, "de que dizeis: "10.5; 14.32: ICo monte, dizendo: ;Eis-nos aqui e subi­
Por presa serão, meterei nela; Hb 3.17
e eles " 14.33: Nm
32.13; Dt 2.14;
remos ao lugar que o S enhor tem dito,
saberão da terra que vós "desprezastes. SI 107.40; E/. porquanto havemos pecado.
32 Porém, quantoa vós, o vosso cadá­ 23.35
' 14.34: Nm
41 Mas M oisés disse: Por que
ver ''cairá neste deserto. 13.25; IRs quebrantais "o mandado do S enhor ?
K.56; SI 95.10;
33 E vossos filhos ''pastorearão neste 105.42; E/. 4.6; Pois isso não prosperará.
deserto quarenta anos e levarão
Hb 4.1
sobre
‘ 14.35: Nni
42 Não subais, '’pois o S e n h o r não es­
si as vossas infidelidades, até que o 23.19; 14.27.29;
26.65;
tará no meio de vós, para que não
sejais feridos diante dos vossos inimi­
vosso cadáver se consuma neste de­ 'ICo 10.5
14.36: Nm
serto. 13,31-32
gos.
" 14.37: ICo 43 Porque os am alequitas e os
34 Segundo 'o número dos dias em que 10.10; Hb
cananeus estão ali diante da vossa
espiastes esta terra, quarenta dias, 3.17; Jd 5

representando
‘ 14.38: Nm
face, e caireis à espada; pois, porquan­
cada d ia um ano, 26.65; Js
levareis sobrevós as vossas iniqüida-
14.6,19 to 'vos desviastes do S enhor, o S e ­
nhor não será convosco.
des quarenta anos e conhecereis o meu
44 Contudo, temerariamente, ''tentaram
afastamento.
subir ao cume do monte; mas a arca
35 Eu, o S e n h o r , falei. 'E assim farei a 1 14.39: Hx
33.4 do concerto do S f.nhor e Moisés não
toda esta má congregação, que se le­ 14.40: Dt
se apartaram do meio do arraial.
vantou contra mim; neste deserto, se “1.414.41: 1
Nm 45 Então, desceram os amalequitas e ‘os
consumirão e aí falecerão. 14.25; 2Cr
cananeus, que habitavam na montanha,
24.20
36 E os homens que 'Moisés mandara '■ 14.42: 1)1 e os feriram, derrotando-os até 'Horma.
a espiar a terra e que, voltando, fize­ •1.42 14.43: 2Cr 15
ram m urmurar toda a congregação J 14.44: Dl
1.43 A repetição de diversas leis
contra ele, infamando a terra, ■ 14.45: Nm
14.43; Dl 1.17
37 a q u e le s m e s m o s h o m e n s , q u e ' 14.45: Nm
"l C D ep o is, falou o S e n h o r a
infam aram a terra, "morreram de pra­ 21.3; J/ 1.17 Moisés, dizendo:
■' 15.2: Lv
ga perante o S enhor. 23.10; Nm 2 Fala "aos filhos de Israel e dize-lhes:
15.IX; Dt 7.1
38 Mas ' Josué, filho de Num, e Calebe, '■ 15.3: (in Quando entrardes na terra das vossas
filho de Jefoné, queeram
dos homens 8l.v.2 J;1.2-3;
Kx 2 lA JH;
habitações, que eu vos hei de dar,
que foram espiar a terra, ficaram com 22.1X.21;
23.X,12; Nm
3 e ao S e n h o r fizerdes ''oferta queima­
vida. 28.19,27; da, holocausto, ou sacrifício para lhe
29.2.X, 13; Dl
39 E falou Moisés estas palavras a 16.10 cumprir um voto, ou em oferta volun-

isso se rv isse de ad v e rtê n cia a todos os cre n te s (1 C o IS R A E L IT A S , p. 333). (4) C o n sid e ra n d o o fracasso
10.11). ( I ) O s israelitas tiveram a p reg a ç ã o das b oas de Israel no d e serto , lem o s p a ra os cren tes em C risto a
no v as (H b 4.6 ), foram red im id o s pelo sangue (Ex 6.6: scg u in lc ex o rtação : “ Vede, irm ãos, que n u n c a h aja em
12.13), c ru z a ra m o m ar V erm elho (E x 14.22), foram q u a lq u e r de v ós um co ração m au e infiel, p a ra se ap artar
b a li z a d o s ( c f . Ê x 1 4 .1 9 ,2 9 ,3 0 c o m I C o 1 0 .2 ). do D eus viv o " (H b 3 .1 2 ), e p o r isso d e ix a r de “e n trar
d e s f r u ta r a m d e a lim e n to e s p ir it u a l (1 C o 1 0 .3 ), n aq u ele re p o u so ” , i.e., o céu ( H b 4 . II).
p a rtic ip a ra m de b e b id a e s p iritu a l, as á g u a s v iv as de 14.43 O S K N H O R N Ã O S E R Á C O N V O S C O . Os
C risto (Êx 17.6; 1 C o 10.4) e foram guiad o s p elo Espirito israelitas, n ão o b stante seu arrep en d im en to superficial e
S an to (11.17.25). (2) A pesar de le r sido red im id o e de sua ex p re ssã o m om en tân ea de co nfiança nas prom essas
ter s ido a lv o d a g raça d e D eus, o p o v o m u rm u ro u contra de D eus (v, 40), ignoraram a advertência de D eus. C o ­
E le (vv. 2,27). en d u receu o c o ra ç ã o (H b 3 .8 ). rebelou- m eteram o e n g an o faial de p ensar que p o deriam possuir
se c o n tra seu S e n h o r (vv. 2.9), de sco n sid e ro u o S en h o r a lerra p ro m etid a sem o b ediência, fé e pro fu n d a c o m u ­
e rec u so u -se a o u v ir a sua voz (vv. 11.23), ten to u ao nhão com D eus (vv. 40-44). N a sua co nfiança m om en tâ­
S e n h o r (v. 2 2 ) . d e ix o u d e o b e d e c e r a o s s e u s nea, porém deso rien tad a, foram d errotados (v. 45). A li­
m an d a m e n to s (v. 41) e d e sv io u -se de se g u ir o S en h o r ção principal para todos que estão cm Cristo c que as bên­
(v. 4 3 ) . (3 ) C o n s e q ü ê n c ia s d a d e s o b e d iê n c ia d os çãos d o co n c erto de D eus não po d erão s e r ob tid as sem a
isra e lita s. Veio so b re eles a ira de D eus (1 Co 10.5-10; o b e d iên cia da fé (cf. Rm 1.5). P ro ferir p alavras de c o n fi­
H b 3.10.17), a m orte e a destruição (vv. 2 9,35), deixaram a n ça sim plesm ente form ais, nada resolve; é isso que v e­
d e e n tra i- na terra de C a n a ã (vv. 2 2 ,2 3 ), p e rd e ra m o m os através das E scrituras (e.g., cap. 32: D t 1.20-40; SI
d ire ito ao re p o u so co m D eus (SI 9 5 .7-1 1 ; H b 3.11,18: 95.10; l(K ,.:,lss.; Am 2 .1 0 :5 .2 5 ; 1 C o 10.1-11; H b 3.7-
v e r o e s tu d o O C O N C E R T O D E D E U S C O M OS 4.13).
NÚMEROS 15 257

lá r ia , o u n a s v o s s a s s o l e n i d a d e s , p a r a ‘ 15.4: Êx 17 Falou mais 'o S e n h o r a Moisés,


2 9 .4 0 ; L v 2 . 1 ;
ao S enhor f a z e r u m c h e iro s u a v e d e 6 .1 4 ; 1 4 .1 0 ; dizendo:
2 3 .1 3 ; N m
o v e lh a s o u v a c a s, 2 8 .5
18 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
4 e n t ã o , a q u e l e 'q u e o f e r e c e r a s u a
J 15.5: N m Quando entrardes na terra em que vos
2 8 .7 .1 4
o fe rta a o S en h o r , p o r o fe rta d e m a n ­ r 15.6: Nm hei de meter,
ja r e s , o f e r e c e r á u m a d é c i m a clef l o r d e 2 8 .1 2 .1 4
' 15.8: Lv 7.11
“ 15.9: Nm
19 acontecerá que, quando comerdes
fa rin h a m is tu ra d a c o m a q u a r ta p a rte 2 8 .1 2 .1 4
do pão da 'terra, então, oferecereis ao
d c u m h im d e a z e ite . h 15.11: N m 2 8 S e n h o r oferta alçada.
' 15.15: Êx
■■E de vinho para libação preparareis 1 2 .4 9 ; N m 20 Das primícias '"da vossa massa
a quarta parte
''de um him , para
9 .1 4 ; 1 5 .2 9
oferecereis um bolo em oferta alçada;
holocausto ou para sacrifício por cor­ como a oferta da eira, assim o oferecereis.
deiro; 21 Das primícias das vossas massas
11 e p a r a cadac a r n e i r o ‘p r e p a r a r á s u m a dareis ao S e n h o r oferta alçada nas
o fe rta d e m a n ja re s d e d u a s d é c im a s de vossas gerações.
f lo r d e f a r i n h a , m i s t u r a d a c o m a t e r ç a 22 E, quando vierdes a errar e não
parted e u m h im d e a z e ite . fizerdes todos estes mandamentos,
7 E de v in h o p a ra a lib a ç ã o o fe re c e rá s que o S e n h o r falou a Moisés,
a te rç a p a rte d e u m h im a o S enho r, 23 tudo quanto o S e n h o r vos tem man­
e m c h e iro su a v e . dado por mão de Moisés, desde o dia
s E, quando preparares novilho para que o S e n h o r ordenou, e dali em di­
holocausto ou sacrifício para cumprir ante, nas vossas gerações,
um 'voto ou um sacrifício pacífico ao 24 será que, quando se fizer alguma
S enhor, coisa por erro, "e for encoberto aos
'com o novilho '■oferecerás uma oferta olhos da congregação, toda a congre­
de manjares de três décimas de flor gação oferecerá um novilho para
de farinha, misturada com a metade holocausto em cheiro suave ao Se­
de um him de azeite, n h o r , com a ''sua oferta de manjares e

1,1 e d e v i n h o p a r a a l i b a ç ã o o f e r e c e ­ libação conforme o estatuto, e um


rá s a m e ta d e d e u m h im , o f e r ta q u e i­ bode, para expiação do pecado.
m a d a e m c h e iro s u a v e a o S en h o r . 25 E ''o sacerdote fará propiciação por
11 Assim se fará ‘com boi, ou cada toda a congregação dos filhos de Is­
com cadacarneiro, ou com o gado rael, e lhes será perdoado; porquanto
miúdo dos cordeiros ou das cabras. foi erro, e trouxeram a sua oferta, ofer­
12 Segundo o número que oferecerdes, ta queimada ao S e n h o r , e a sua expi­
assim o fareis com cada um, segundo ação do pecado perante o S e n h o r , por
o número deles. causa do seu erro.
13 Todo o natural assim fará estas coi­ 26 Será, pois, perdoado a toda a con­
sas, oferecendo oferta queimada em gregação dos filhos de Israel, e mais
cheiro suave ao S e n h o r . ao estrangeiro que peregrina no meio
14 Quando tapibém peregrinar convos­ deles, porquanto por erro sobreveio a
estiver
' 15.17: N m
co algum estrangeiro ou que 15.2; Dl 26.1 todo o povo.
' 15.19: Js 5.11
no meio de vós nas vossas gerações, 15.20: Lv 11 E, se alguma alma «pecar por erro,
e ele oferecer uma oferta queimada de 2 .1 4 ; 2 3 .1 0 ,1 6 ; para expiação do pecado oferecerá
Dl 2 6 .2 .1 0 ; 1 \
cheiro suave ao S e n h o r , como vós 3 .9 - 1 0 uma cabra de um ano.
11 15.24: Lv
fizerdes, assim fará ele. 4 .1 3
28 E 'o sacerdote fará expiação pela
15 Um mesmo 'estatuto haja para vós, " 15.24: Lv alma que pecar, quando pecar por
4 .2 3 ; N m 15 .8 -
ó congregação, e para o estrangeiro 10; 2 8 .1 5 ; E d erro, perante o S e n h o r , fazendo expi­
que entre vós peregrina, por estatuto
6 .1 7 ; 8 .3 5
'■ 15.25: Lv ação por ela, e lhe será perdoado.
perpétuo nas vossas gerações; como
4 .2 0
" 15.27: Lv
29 Para o natural 'dos filhos de Israel e
vós. assim será o peregrino perante o 4 .2 7 para o estrangeiro que no meio deles
' 15.28: Lv
Senhor. 4 .3 5 peregrina, uma mesma lei vos será,
16 Uma mesma lei e um mesmo direi­
’ 15.29: N m
15.15 para aquele que isso fizer por erro.
to haverá para vós e para o estrangei­ ' 15.30: Di 30 Mas 'a alma que fizer alguma coisa
ro que peregrina convosco.
1 7 .1 2 ; H h
1 0 .2 6 ; 2 P c 2 .1 0 à mão levantada, quer seja dos natu­
258 NÚMEROS 15,16
■ 15.31: Lv ser por Deus; eu sou o S enhor, v(*sso
ra is q u e r d o s e s tra n g e iro s , in jú r ia ao
5 .1 ; 2 S m 12.9;
S e n h o r ; e ta l a l m a s e r á e x t i r p a d a d o Ez. 18 .2 0; Pv Deus.
13.13
m e io d o s e u p o v o , 15.32: Êx
3 1 .1 4 ; 35 .2 -3
31 p o i s d e s p r e z o u " a p a l a v r a d o S e n h o r 1 15.34: Lv A rebelião de Corá, Datã e Abirã0
e a n u lo u o se u m a n d a m e n to ; to ta l­ 24.12
15.35: Lv ' l á l E Corá, filho "de Izar, filh0 de
m e n te será e x tir p a d a a q u e la a lm a , e 2 4 .1 4 ; IR s
J L O Coate, filho de Levi, toí11011
2 1 .1 3 ; A t 7.58
a s u a in iq ü id a d e s e rá s o b re e la . " 15.38: Dl consigo a Datã e a Abirâo, filhos de
32 Estando, pois, os filhos de Israel 2 2 .1 2 ; M t 23 .5
* 15.39: Dl Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos
no deserto, 'acharam um homem apa­ 2‘) . l ‘) ; Jó 3 1 .7 ;
de Rúben,
S I 7 3 .2 7 ;
nhando lenha no dia de sábado. 1(16.39; Jr<). 14; 2 e levantaram-se perante Moisés com
33 E os que o acharam apanhando le­ l > (1.9; T g 4.4
■ 15.40: Lv duzentos e cinqüenta homens dcs fi­
nha o trouxeram a Moisés e a Arão, e 1 1 .4 4-45 ; Rm
lhos de Israel, maiorais da congreê a'
12.1; C l 1.22;
a toda a congregação. IP c 1 .1 5 -K i ção, chamados ao ajuntamento, v;iroes
34 E o puseram em 'guarda; porquan­ de nome.
to ainda não estava declarado o que 3 E se congregaram contra Moi?es e
se lhe devia fazer. contra Arão e lhes disseram: Dema,s
35 Disse, pois, o S e n h o r a Moisés: é já; pois que ''Ioda a congregado e
Certam ente morrerá o tal "homem; santa, todos eles são santos, e <> S e ­
toda a congregação com pedras o ape­ n h o r está no meio deles; por Que’
drejará fora do arraial. pois, vos elevais sobre a congrej'aÇao
36 Então, toda a congregação o tirou do S e n h o r ?
para fora do arraial, e com pedras o 4 Como Moisés isto ouviu, ‘caiu so"
apedrejaram, e morreu, como o S e ­ bre o seu rosto
n h o r ordenara a Moisés.
5e falou a Corá e a toda a sua con§rc_
gação, dizendo: Amanhã pela n,anhã
A lei acerca das bordas das vestes o S e n h o r fará saber quem é s e u e
37 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­ quem o santo que ele fará chegar a sl>
do: *'e aquele a quem ‘escolher farí che-
38 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes gar a si.
que nas bordas "das suas vestes façam 6 Fazei isto: tomai vós in c e n s a n ° s ,
franjas, pelas suas gerações; e nas ■ 16.1: Ls Corá e toda a sua congregação:
6 . 2 ) ; N m 2(>.lJ;
franjas das bordas porão um cordão 2 7 .3 ; .Id II 7 e, pondo fogo neles amanhã, sobre
azul. ' 16.3: fix
| ÿ . 6 ; 2 9 .4 5 :
eles deitai incenso perante o Sr:NH0R’
39 E n a s f r a n j a s v o s e s t a r á , p a r a q u e o N m 1 4 .1 4 ; e será que o homem a quem o SENH0R
3 5 .3 4
v e ja is , e v o s le m b re is d e to d o s o s 1 16.4: N m escolher, este será o santo; baste~vos>
m a n d a m e n to s d o S en h o r , e o s fa ç a is ; 1 4 .5 ; 2 0 .6
'' 16.5: Nm
filhos de Levi.
e n ã o s e g u i r e i s '’a p ó s o v o s s o c o r a ç ã o , 1 6 .3 : L v 2 J . f r . 8 Disse mais Moisés a Corá: Ouvi,
8 ,1 2 ,1 5
n e m a p ó s o s v o s s o s o lh o s , a p ó s o s 16.5: í-x agora, filhos de Levi:
2 8 .1 : N m 3 .1 0 ;
q u a is a n d a is a d u lte ra n d o . 1 7 .5 ; L v 1 0 .3 ;
9 Porventura, pouco ypara vós í 4ue 0
40 Para que vos lembreis de todos os 2 1 . 1 7 - IX; I S n i Deus de Israel vos separou sda c0!1gre~
2 .2 X ; E / 4 0 .4 6 ;
meus mandamentos, e os façais, e san­ 4 4 .1 5 - 1 6 gação de Israel para vos fazer cl>egar a
' 16.‘>: I S m
tos ‘sejais a vosso Deus. 1 8 .2 3 : ls 7 .1 3
si, a administrar o ministério d(* taber­
41 Eu sou o S e n h o r , vosso Deus, que ' 16.9: N m
3 .4 1 ,4 5 ; X. 14;
náculo do S e n h o r e estar peiante a
vos tirei da terra do Egito, para vos D l 10.8 congregação para ministrar-lhe;

15.31 D E S P R E Z O U A P A L A V R A D O S E N H O R . do para obter m ais poder e uma p osição mai:' l e v a d a


D eus dislinguc entre pecados involuntários (vv. 22-29) para si m esm os com o sacerdotes (v. 10). Des;)^ aram a
e os intencionais, i.e., os com etid os deliberadam ente, autoridade de M oisés c a ordem divina a re'Peil°
desafiando a Ele e à sua palavra (vv. 3 0 ,3 1). O pecado Arão, i.e., de ele ser o único sum o sacerdote 3-11).
involuntário requeria expiação (vv. 24-2 8 ), sem contu­ A ssim agindo, ivjcilavajn a D eus e à sua P a h vra reve_
do e x c lu ir a p e s s o a do p o v o de D e u s. O p e c a d o ]ada a respeiio tio diiij-cnlc designado do pov<} ^ eus
intencional e insolente contra Deus. no entanto, excluía (ver 12.10 noia). < ouseqüentemente, receberain da parte
a pessoa do p ovo de D eus e a privava da redenção con­ de D eus a justa condenação (vv. 3 1 -3 5 ), comP também
cedida a esse povo (vv. 30,31; ver 1 Jo 3.15). a receh n a o Uulos aqueles que, no reino de D e is’ amam
16 .3 C O N T R A M O IS É S . A história de Coré, D atã c os p u n im o s Iiiv.aies nas ceias, e as primeiras cadeiras
Abirão diz respeito a três levitas am biciosos conspiran­ (Ml Mto
NÚMEROS 16 259
* 1 6 .1 1 : E x
111 e te fez chegar e todos os teus ir­ 1 6 .8 ; I C o 3 .5
gaçao, e os consumirei como num
mãos, os filhos de Levi, contigo; ain­ ' 16.13: Nm momento.
16.9
da também procurais o sacerdócio? ' 16.13: Êx 22 Mas eles se prostraram sobre os seus
11 Pelo que tu e toda a tua congrega­ 2 .1 4 ; A t
7 .2 7 .3 5
r'e
rostos, disseram: Ó Deus, Deus dos
ção congregados estais contra o S e ­ ' 16.14: Êx espíritos de toda carne, pecará um só
3 .8 : L v 2 0 .2 4
n h o r ; e Arão, ''que é ele, que - 16.15: Gn homem, e indignar-te-ás tu tanto con­
4 .4 - 5 ; I S m
murmurais contra ele? 1 2 .3 ; A t 2 0 .3 3 ;
tra toda esta congregação?
12 E Moisés enviou a chamar a Datã e 2 C o 7 .2
'' 16.1(5: N m
23 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles í 6 .6 - 7 ; I S m do:
1 2 .3 ,7
disseram: Não subiremos; " 16.19: Êx 24 Fala a toda esta congregação, dizen­
13porventura, pouco é que nos fizes­ 1 6 .7 ,1 0 ; L v
9 .6 .2 3 ; N m
do: Levantai-vos do redor da habita­
te subir 'de uma terra que mana leite 1 4 .1 0 ção de Corá, Datã e Abirão.
'' 16.21: Gn
e mel, para nos matares neste deser­ 19.17.22; N m 25 Então, Moisés levantou-se e foi a
to, senão que também totalmente te 1 6 .4 5 ; J r 5 1 ;
A t 2 .4 0 ; A p
Datã e a Abirão; e após ele foram os
assenhoreias 'de nós? 18.4 anciãos de Israel.
14Nem tampouco nos trouxeste a uma 2ÍI E falou à congregação, 'dizendo:
terra 'que mana leite e mel, nem nos Desviai-vos, peço-vos, das tendas des­
deste campos e vinhas em herança; tes ímpios homens e não toqueis nada
porventura, arrancarás os olhos a es­ do que é seu, para que, porventura,
tes homens? Não subiremos. não pereçais em todos os seus peca­
15 Então, Moisés irou-se muito e dis­ dos.
se ao S e n h o r : Não '"atentes para a sua 27 Levantaram-se, pois, do redor da ha­
oferta; nem um só jumento tomei de­ bitação de Corá, Datã e Abirão. E Datã
les nem a nenhum deles fiz mal. e Abirão saíram e se puseram à porta
16 Disse mais Moisés a Corá: Tu e toda das suas tendas, juntamente com as suas
"a tua congregação, ponde-vos perante mulheres, e seus filhos, e suas crianças.
o S e n h o r , tu, e eles, e Arão, amanhã. 28 Então, disse Moisés: Nisto ‘conhe­
17 E t o m a i c a d a u m o s e u i n c e n s á r i o e cereis que o S e n h o r me enviou a fa­
n e le s p o n d e in c e n s o ; e tr a z e i c a d a u m zer todos estes feitos, que de meu co­
o s e u in c e n s á rio p e r a n te o S e n h o r ,
" 16.22: Nm
ração não procedem.
d u z e n to s e c in q ü e n ta in c e n s á r io s ; 1 4 .5 ; 2 7 .1 6 ; J ó 29 S e e s t e s m o r r e r e m c o m o m o r r e m
1 2 .1 0 ; Kc 1 2 .7 ;
ta m b é m tu c A r ã o , c a d a q u a l o se u Js 5 7 .1 6 ; Z e
to d o s o s h o m e n s e s e fo r e m v is ita d o s
1 2 .1 ; H b 1 2 .9 c o m o s e v i s i t a m 't o d o s o s h o m e n s ,
in c e n s á rio .
18 Tomaram, pois, cada qual o seu 1 9 .1 2 ,1 4 ; Is
5 2 .1 1; 2 C o
' 16.26: Cin
então, o S enhor m e n ã o e n v io u .
incensário, e neles puseram fogo, e 6 .1 7 ; A p 18 .4 311 Mas, se o S e n h o r criar alguma coi­
neles deitaram incenso, e se puseram ‘3 .116.28: Êx
sa "nova, e a terra abrir a sua boca e
é
2; N m

perante a porta da tenda da congrega­ 2148 .1.2 32 ;; JDr t 2 3 .1 6 ; os tragar com tudo o que seu, e vi­
ção com Moisés e Arão. E z 1 3 .1 7 ; Z c vos descerem ao sepulcro, então,
2 .9 .1 1 ; 4 .9 ; J o
19E Corá fez ajuntar contra eles toda a 5 .3 0 .3 6 ; 6 .3 8 conhecereis que estes homens irrita­
congregaçãàà porta da tenda da con­ '2 016.29: Êx
.5 ; Jó 3 5 .1 5 ;
ram ao S e n h o r .
gregação; então, a glória do " S e n h o r Is 1 0 .3 ; J r 5 .9 31 E aconteceu que, acabando 'ele de
" 16.30: N m
apareceu a toda a congregação. 1 6 .3 3 ; Jó 3 1 .3 ; falar todas estas palavras, a terra que
211 E falou o S e n h o r a Moisés e a 2SI8 .25 15 .1 5 ; ls estava debaixo deles se fendeu.
Arão, dizendo: 1 16.31: N m 32 E a terra abriu a sua boca e os tra­
2 6 .1 0 ; 2 7 .3 ; D t
21 Apartai-vos '’do meio desta congre- 11.6 gou com as suas casas, como também

16.10 T A M B É M P R O C U R A IS O S A C E R D Ó C IO ? x am d e lad o os p a d rõ es d iv in o s p a ra o m in isté rio p a s ­


C o rá e a queles de m a is h om ens p en sav am q u e poderiam toral e p ro cu ram eles m esm o s d irig ir esse a ssu n to , d e s ­
esco lh e r p o r c o n ta p ró p ria os d irig e n te s do povo. D eus, p rez a n d o a P a lav ra d e D eus, e stão m an ifesta n d o a a ti­
po rém , d eixou claro q ue E le esta v a no go v ern o . S eg u n ­ tude reb e ld e d e C orá e d os d e m a is que se ju n ta ram a
do o novo concerto, é D eu s q ue co n tin u a d e c id in d o que ele. A d ire ç ã o d a o b ra de D eus d e v e b asear-se n a sua
tipo de pe sso a s devem p a sto re ar a su a igreja. E le e s ta ­ vo n tad e rev e la d a à igreja.
b eleceu as sagradas q u a lific a ç õ es p a ra a q u eles que d e ­
sejam servir no m inistério (1 T m 3.1-12; 4.12-16; T t 1.5- 16 .3 2 C O M A S S U A S C A S A S . O s filh o s d e C o rá não
9; v er o e studo Q U A L IF IC A Ç Õ E S M O R A IS D O PA S­ p e re c e ram ju n ta m en te com o p ai, p o rq u e, seg u n d o p a ­
T O R , p. 1867). Q uando os m em b ro s de u m a ig re ja d e i­ rec e , n ão p articip a ra m d a sua reb e liã o (v er 26.11).
260 NÚMEROS 16,17

a todos os homens que pertenciam


a ■ 16.32: Nm
1 6 .1 7 : 2 6 . 1 1 ;
te a tenda da congregação.
Corá e a 'toda a sua fazenda. 1C r 6 .2 2 ,3 7 44 Então, falou o S e n h o r a Moisés,
33 E eies e tudo o que era
seu desce­
16.35: Lv
10.2: Nm 11.1; dizendo:
ram vivos ao sepulcro, e a terra os 1 6 .1 7 ; SI
1 0 6 .1 8
45 Levantai-vos 'do meio desta congre­
cobriu, e pereceram do meio da con­ 1 16.37: Lv gação, e a consumirei como num mo­
27.2«
gregação. '■ 16.38: Pv mento; então, se prostraram xsobre o
34 E todo o Israel, queestavaao
redor 2 0 ,2 : Hh 2.1 0
■ 16,38: Nm seu rosto,
deles, fugiu do clamor deles; porque 1 7 .1 0 ; 2 6 .1 0 : 46 e disse Moisés a Arão: Toma o teu
diziam: Para que, porventura,também K / 14.8
' 16.4(1: Nm
3 .1 0 ; 2 C r
incensário, e põe nele fogo do altar, e
nos não trague a terra a nós. 2 6 . 18 deita incenso sobre ele, e vai depres­
‘ 16.41 ; Nm sa à congregação, e faze expiação por
35 Então, saiu "fogo do S e n h o r e con­ 14.2; SI 106.25
sumiu os duzentos e cinqüenta ho­ eles; porque grande indignação saiu de
mens que ofereciam o incenso. diante do S e n h o r ; ''já começou a pra­
36 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­ ga-
do: 47 E tomou-o Arao, como Moisés ti­
37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sa­ nha falado, e correu ao meio da con­
cerdote, que tome os incensários do gregação; e eis que já a praga havia
meio do incêndio e espalhe o fogo começado entre o povo; e deitou in­
longe, porque "santos são; censo nele e fez expiação pelo povo.
38 quanto aos incensários daqueles 48 E estava em pé entre os mortos e os
'’que pecaram contra a sua alma, de­ vivos; e cessou a praga.
les sc façam folhas estendidas para 4,) E os que morreram daquela praga
cobertura do altar; porquanto os trou­ foram catorze mil e setecentos, fora
xeram perante o S e n h o r ; pelo que san­ os que morreram por causa de Corá.
tos são e serão por 'sinal aos filhos de 511 E voltou Arão a Moisés à porta da
Israel. tenda da congregação; e cessou a pra­
-w E Eleazar, o sacerdote, tomou os ga-
incensários de metal, que trouxeram
aqueles queforam queimados, c os A vara de Arão floresce
estenderam para cobertura do altar,
411por memorial para os filhos de Is­ 'l E n tão , falou o S e n h o r a
rael, para que nenhum estranho, ''que 1 / Moisés, dizendo:
não Ibr da semente de Arão, se che­
2 Fala aos filhos de Israel e toma de­
gue para acender incenso perante o
les uma vara para cada casa paterna
S e n h o r ; para que não seja como Corá
de todos os seus príncipes, segundo as
e a sua congregação, como o S e n h o r
casas de seus pais, doze varas; e es­
lhe tinha dito pela boca de Moisés.
41 Mas, no dia seguinte, toda 'a con­ creverás o nome de cada um sobre a
gregação dos filhos de Israel murmu­ sua vara.
rou contra Moisés e contra Arão, dizen­ 3 Porém o nome de Arão escreverás
' 16.45: Nm
do: Vós matastes o povo do S e n h o r . 1 6 .2 1 .2 4
sobre a vara de Levi; porque cada ca­
42 E aconteceu que, ajuntando-se a ■= 16.45: Nm beça da casa de seus pais terá uma
1 6 .2 2 : 2 0 .6
congregação contra Moisés e Arão e ' 16.46: Lv vara.
1 0 .6 : Nm 1 .53;
virando-se para a tenda da congrega­ K .iy ; 1 1 .3 3 ; 4 E as porás na tenda da congregação,
t C r 2 7 .2 4 ; SI
ção, eis que a nuvem a cobriu, e a gló­ 1 0 6 .2 9
perante o Testemunho, onde "eu virei
ria do S e n h o r apareceu. ■' 17.4: Êx
2 5 .2 2 ; 2 9 4 2 -
a vós.
43 Vieram, pois, Moisés e Arão peran­ 4 3 ; 3(1.36 ’ 5 E será que a vara do homem que eu

1 6 .4 1 -5 0 V Ó S M A T A S T E S O P O V O D O S E N H O R . 17.3 O N O M E D E A R Ã O ... S O B R E A V A R A D E
Q u a n d o o ju íz o div in o caiu sobre C o rá e seus c ú m p li­ L E V I. O cap . 17 v in d ica a esco lh a, p o r D eus, d a trib o
ces, os isra e lita s q u e ix a ra m -se de M oisés, c o m o se ele de L evi p a ra p ro v e r m in istro s, e d e A rào c o m o sum o
fosse a c a u sa d o ju íz o . Os israelitas foram tão e n g a n a ­ sacerd o te. O S e n h o r o p ero u um m ilagre para ev id e n c iar
d o s p e lo s reb e ld e s que os tinham com o os h o m en s m ais a sua e sco lh a q u a n to à lid eran ça (v. 8). S o b o n o v o c o n ­
e s p ir itu a is e n tr e e le s . O p o v o de D e u s p r e c is a de ce rto , líd eres c o lo c a d o s p o r D eus. que p ro clam am fie l­
discernim ento para evitar seguir a líderes que não provêm m en te a P a lav ra d e D eus, d ev em se r re c o n h e c id o s e
de D eus (ver o estudo FA LSOS M EST R E S, p. 1488). o b e d e cid o s {Ilb 13.17; cf. R m 13.1-4; 1 T m 2 .1 -3 ).
NÚMEROS 17,18 261

tiver escolhido 'florescerá; assim, fa­ *16.517.5: Nni


vam; mas tu e teus filhos conligo
rei cessar as murmurações dos filhos 1 17.5: Nm
16.11
estareis perante a tenda do Testemu­
de Israel contra mim, com que mur­ J 17.7: Êx nho.
3X.21: Nm
muram ‘contra vós. IX.2; Al 7.44 3 E eles farão a tua guarda, a guarda
6Falou, pois, Moisés aos filhos de Is­ ' 17.10: Nm de toda ‘a tenda; mas não se chegarão
16.38; 17.5; Hh
rael; e todos os seus maiorais deram- 9.4 aos utensílios do santuário e ao altar,
' 17.13: Nm
lhe, cada um, uma vara, para cada 1.51; 18.4.7 para que não morram, tanto eles como
maioral uma vara, segundo as casas "28.38; 18. L: Ê x
Nm
vós.
de seus pais, doze varas; e a vara de 17.13 4 Mas se ajuntarão a ti e farão a guar­
'' 18.2: Gn
Arão estava entre as suas varas. 29.34; Nm 3.6- da da tenda da congregação em todo
7 E Moisés pôs estas varas perante o 7,10 o ministério da tenda; e o estranho
S en h or na tenda do ''Testemunho. ''não se chegará a vós.
s Sucedeu, pois, que no dia seguinte 5 Vós, pois, fareis ‘a guarda do santu­
Moisés entrou na tenda do Testemu­ ário e a guarda do altar, para que não
nho, e eis que a vara de Arão, pela haja outra vez furor sobre os filhos de
casa de Levi, florescia; porque produ­ Israel.
zira flores, e brotara renovos, e dera 6 E eu, eis que tenho tomado vossos
amêndoas. irmãos, os 'levitas, do meio dos filhos
9 Então, Moisés trouxe todas as varas de Israel; a vós são dados em “dádiva
de diante do S en h or a todos os filhos pelo S en h or, para administrar o mi­
de Israel; e eles o viram e tomaram nistério da tenda da congregação.
cada um a sua vara. 7 M as tu *e teus filh o s co n tig o
10 Então, o S e n h o r disse a Moisés: guardareis o vosso sacerdócio em todo
Torna a pôr 'a vara de Arão perante o o negócio do altar, e no que estiver
Testemunho, para que se guarde por dentro do ‘véu, isto
administrareis; eu
sinal para os filhos rebeldes; assim, vos tenho dado o vosso sacerdócio em
larás acabar as suas m urmurações dádiva ministerial, e o estranho que se
contra mim, e não morrerão. chegar morrerá.
11 E Moisés fez assim; como lhe or­ 8 Disse mais o S e n h o r a Arão: E eu,
denara o S e n h o r , assim fez. eis que 'te tenho dado a guarda das
12 Então, falaram os filhos de Israel a ■ 18.3: Nm minhas ofertas alçadas, com todas as
3.25.31.30;
Moisés, dizendo: Eis aqui, nós expi­ 4.15; 16.40 coisas santas dos filhos de Israel; por
■' 18.4: Nm
ramos, perecemos, nós perecemos to­ 3.10 causa da unção as tenho dado a ti 'e a
dos. ■ 18.5: Êx teus filhos por estatuto perpétuo.
27.21; 30.7; Lv
13 Todo aquele 'que se aproximar do 24.3: Nm 8.2; 9 Isto terás das coisas santíssimas do
tabernáculo do S e n h o r , morrerá; se­ '16.46
18.6: Nm fogo: todas as suas ofertas, com todas
remos, pois, todos consumidos? 3.12.45
as suas ofertas de manjares, "'e com
* 18.6: Nm
3.9; 8.19 todas as suas expiações do pecado, e
'' 18.7: Nm
Os deveres e direitos dos 18.5 com todas as suas expiações da cul­
sacerdotes e dos levitas 1 18.7: Hh
9.3.6 pa, que me restituírem; elas serãocoi­
1 O E n tã o , d is s e o S en h o r a A rã o : ' 18.8: Lv
(•>. 16.1 «,26;
sas santíssimas para ti e para teus fi­
1 O "Tu, e teus filhos, e a casa de 7.6.32; Nm 5.9 lhos.
teu pai contigo, levareis sobre vós a
' 18.8: Êx
29.29
18.9: Lv 2.2;
10 No lugar santíssimo "o comerás;
iniqüidade do santuário; e tu e teus fi­ 4.22: 5.1.7:
todo varão o comerá; santidade será
lhos contigo levareis sobre vós a ini­ 6.25; 10.12: para ti.
qüidade do vosso sacerdócio.
14.13
" 18.10: Lv
6.16.18.26.29
11 Também isto será
teu: "a oferta al­
2 E também farás chegar contigo a teus ' 18.11: Êx çada dos seus dons com todas as ofer­
irmãos, a tribo '’de Levi, a tribo de teu 29.27-28: Lv
7.30.34: 10.14;
tas movidas dos filhos de Israel; a ti,
pai, para que se ajuntem a ti e te sir­ Dl ! 8.3 a teus filhos, e a tuas filhas contigo,

18.1 LE V A R E IS SO B R E V Ó S A IN IQ Ü ID A D E . Os 18.8 A G U A R D A D A S M IN H A S O FER TA S. Deus


sacerdotes e levitas eram responsabilizados por quaisquer determinou que o s sacerdotes e levitas fossem sustentados
delitos ou profanação contra o Tabernáculo do Senhor. pelas ofertas do povo (vv. 8-24). Da mesma maneira, os
Precisavam ter muito cuidado no serviço de Deus, ao fa­ que hoje servem no ministério devem ser sustentados pe­
zerem aquilo que o Senhor ordenara (cf. Lv 10.7). las ofertas daqueles a quem ministram (1 Co 9.13,14).
262 NÚMEROS 18

as tenho dado por estatuto perpétuo; ■2’218.11: Lv


. 2 - 3 .1 1 - 1 3
dado '’todos os dízimos em Israel por
todo o que estiver limpo na ''tua casa ■18.12: Êx herança, pelo seu ministério que exer­
2 2 .2 9 ; 2 3 .1 9 :
as comerá. D l 1 8 .4 : N c cem, o ministério da ‘tenda da congre­
12 Todo o ’melhor do azeite e todo o '1 018.13: .3 5
gação.
22
Éx
melhor do mosto e do grão, as suas 3N4m.2 61:5 L.1v9 ; 2 .1 4 ; E nunca mais os filhos de Israel se
primícias que derem ao S e n h o r , as 1 8 .1 1 : D l 2 6 .2 chegarão ''à tenda da congregação,
18.14: Lv
tenho dado a ti. 2 7 .2 8 para que não levem sobre si o pecado
' 18.15: Êx
13 Os prim eiros frutos de tudo que 1 3 .2 ; L v 2 7 .2 6 ; e morram.
houver na terra, 'que trouxerem ao N m 1 3 .1 3 ; 23 Mas os levitas ‘administrarão o mi­
3 4 .2 0
S e n h o r , serão teus; todo o que estiver ■ 18.16: Lv nistério da tenda da congregação e
2 7 .2 .6 .2 5 ; N m
limpo na tua casa os comerá. 3 ,4 7 ; E z 4 5 .1 2
eles levarão sobre si a sua iniqüida­
14 Toda coisa 'consagrada em Israel 13 .218.17: Lv de; pelas vossas gerações estatuto per­
: D l 1 5 .1 6
será tua. ' 18.18: Éx pétuo será; e no meio dos filhos de Is­
2 9 .2 6 ; L v 7 . 3 1
15 Tudo o que abrir a madre, de 'toda 18.19: Nm rael nenhuma herança herdarão.
a carne que trouxerem ao S e n h o r , tan­ 21C8 .1r 113.5
: L v 2 .3 :
24 Porque os dízimos dos filhos de Is­
to de homens como de animais, será ■ 18.2(1: Dl rael, que '‘oferecerem ao S e n h o r em
1 0 .9 ; 1 2 .1 2 : Js
teu; porém os primogênitos dos ho­ 1 3 .1 4 ,3 3 ; 1 4 .3 ; oferta alçada, tenho dado por herança
mens resgatarás; também os primo­ lv , 4 4 .2 8 aos levitas; porquanto eu lhes disse:
gênitos dos animais imundos resgata­ No meio dos filhos de Israel nenhu­
rás. ma herança herdareis.
16 Os que, pois, deles se houverem de 25 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
resgatar "resgatarás, da idade de um do:
mês, segundo a tua avaliação, por cin­ 26Também falarás aos levitas e dir-lhes-
co siclos de dinheiro, segundo o siclo ás: Quando receberdes os dízimos dos
do santuário, que é de vinte geras. filhos de Israel, que eu deles vos tenho
17 Mas ’o primogênito de vaca, ou pri­ dado em vossa herança, deles
mogénito de ovelha, ou primogênito oferecereis uma oferta alçada ao Se­
de cabra não resgatarás; santos são; n h o r : o “dízimo dos dízimos.

o seu sangue espargirás sobre o al­ 27 E contar-se-vos-á a vossa oferta al­


tar, e a sua gordura queim arás em çada como grão da eira e como pleni­
oferta queimada de cheiro suave ao tude do lagar.
SliN H O R . 28Assim também oferecereis ao S e n h o r
18 E a carne deles será tua, assim como uma oferta alçada de todos os vossos
será teu o peito do movimento 'e o dízimos, que receberdes dos filhos de
’’ 18.21: Nm
ombro direito. 1 8 .2 4 ,2 6 : Lv Israel, e deles dareis a oferta alçada do
2 7 .3 0 ; Nc
” Todas as ofertas "alçadas das santi­ S e n h o r a Arão, o sacerdote.
1 0 ,3 7 : 1 2 .4 1 ;
dades, que os filhos de Israel ofere­ H b 7 .5 29 De todos os vossos dons oferecereis
■ 18.21: Nm
cerem ao S e n h o r , tenho dado a ti, e a 3 ,7 - 8 toda oferta alçada do S e n h o r ; do me­
J 18.22: Nm
teus filhos, e a tuas filhas contigo, por 1 .5 1 ; Lv 2 2 .9
lhor deles, a sua santa parte.
estatuto perpétuo; concerto perpétuo ■ 18.23: Nm
3 .7
■®Dir-lhes-ás, pois: Quando oferecer­
de sal perante o S e n h o r é, para ti e ' 18.24: Nm des o melhor deles, como novidade da
1 8 .2 0 - 2 ] ; Dl
para a tua semente contigo. 1 0 .9 ; 1 4 .2 7 ,2 9 : eira e ''como novidade do lagar, se
2(1 Disse também o S e n h o r a Arão: Na 1 8 .1
' 18.26: Nm
contará aos levitas.
sua terra possessão nenhuma terás, e 1 8 .3 0 : Nc !l E o comereis em todo lugar, vós e a

1 0 .3 8
no meio deles nenhuma parte terás; eu 1 18.311: Nm vossa casa, porque vosso galardão é
18.27
“sou a tua parte e a tua herança no • 18.31: Ml
'pelo vosso ministério na tenda da con­
meio dos filhos de Israel. 1 0 .1 0 ; l.c 1 0 ,7 ; gregação.
I C o 9 .1 3 ; 1 T m
21 E eis que aos filhos de Levi tenho 5 .1 8 32 Pelo que não levareis sobre vós o

18.19 C O N C E R T O P E R P E T U O D E S A L . O sal re- esta p ro m essa se csicn d e a todos os crentes em Cristo.


p re se n ta a p rese rv a çã o e a p e rm a n ê n cia , e ressa lta a N o ssa herança nau i-siá nesse m undo, po rq u e não p assa­
im u ta b ilid a d e do c o n c erto (cf. L v 2.13). m os tio p e ie ;’)m os c e stran g eiro s. D ev em o s b u sc ar as
18.20 E U S O U A T U A ... H E R A N Ç A . O s sacerd o tes e co isas iv lrs iia is , pois D eus h ab ita no céu (H b 11.9-16).
o s levitas não deviam ter nenhum a h eran ça terrena, pois I ‘,sio c in ii >‘.m i ii-sicmunho: “A m inha porção é o SEN H O R,
o p róprio D eus era sua porção e h erança. E m princípio, d i/ a muili.i alma; portanto, esperarei nele" (Lm 3.24).
NÚMEROS 18,19 263
' 18.32: Lv
pecado, 'quando deles oferecerdes o 1 9 .1 8
11 Aquele que tocar 'a algum morto,
melhor; e não 'profanareis as coisas ' 18.32: Lv cadáver de algum homem, imundo
2 2 .2 ,1 5
santas dos filhos de Israel, para que • l ‘J.2: Dl será sete dias.
2 1 .3 ; I S m 6 .7
não morrais. ' 19.3: l.v 12 Ao 'terceiro dia, se purificará com a
4 .1 2 ,2 1 : 2 6 .2 7 :
H b 13.11
água e, ao sétimo dia, será limpo; mas,
/I água da separação • 19.4: l.v 4 .6 : se ao terceiro dia se não purificar, não
1 6 .1 4 ,1 9 : H b
' l Q Falou mais o S e n h o r a 9 .1 3 será limpo ao sétimo dia.
l ‘J.5: Êx
A Moisés e a Arão, dizendo: 2 9 .1 4 : L v 4 .1 1 - 13 Todo aquele que tocar a algum mor­
12
2 Este é o estatuto da lei, que o S e n h o r • 19.6: Lv to, cadáver de algum homem que es­
ordenou, dizendo: Dize aos filhos de i '1 419.7: .4 ,6 ,4 9 tiver morto, e não se purificar, conta­
Lv
Israel que te tragam uma bezerra ruiva 1 1 .2 5 ; 15.5 mina o tabernáculo 'do S e n h o r ; e
■ 19.9: H b 9 .1 3
sem defeito, que não tenha mancha, e • 19.9: Nm aquela alma será extirpada de Israel;
1 9 .1 3 .2 (1 -2 1 ;
"sobre que não subiu jugo. 3 1 .2 3
porque a água da separação não foi
■'E a dareis a Eleazar, o sacerdote; e a espargida sobre ele, imundo será; está
tirará fora '’do arraial, e se degolará nele ainda a sua imundícia.
diante dele. é
14 Esta a lei, quando morrer algum
4 E Eleazar, o sacerdote, tomará do seu homem em alguma tenda: todo aque­
sangue com o dedo e dele espargirá le que entrar naquela tenda e todo
'para a frente da tenda da congrega­ aquele que estiver naquela tenda será
ção sete vezes. imundo sete dias.
5 Então, queimará a bezerra perante os 15Também todo o vaso "'aberto, sobre que
seus olhos; o seu couro, e a sua car­ não houver pano atado, será imundo.
ne, Je o seu sangue, com o seu ester­ 16 E todo aquele que sobre a face do
co se queimará.
6 E o sacerdote tomará um pedaço de
campo "tocar a algum
que for morto
pela espada, ou outro morto, ou aos
madeira de cedro, e hissopo, ‘e car­
ossos de algum homem, ou a uma se­
mesim, e os lançará no meio do in­
pultura, será imundo sete dias.
cêndio da bezerra.
17 Para um imundo, pois, tomarão do
7 Então, o sacerdote lavará 'as suas
vestes, e banhará a sua carne em água, pó "da queima da expiação e sobre ele
e, depois, entrará no arraial, e o sa­ porão água viva num vaso.
cerdote será imundo até à tarde. 18E um homem limpo tomará'’hissopo,
' 19.11: L v
8Também o que a queimou lavará as suas 2 1 .1 ; N m 5 .2 ; e o molhará naquela água, e a espargi­
vestes com água, e em água banhará a 93 .61 .1.190;; L1m9 .1 6 ; rá sobre aquela tenda, e sobre todo fato,
sua carne, e imundo será até à tarde. 4 .1 4 ; A c 2 .1 3 e sobre as almas que ali estiverem,
' 19.12: N m
9 E um homem limpo ajuntará a cinza 31.19 como também sobre aquele que tocar
'da bezerra e a porá fora do arraial, num '7 .219.13: Lv
0 : 1 5 .2 0 ;
os ossos, ou a algum
que foi morto, ou
lugar limpo, e estará ela em guarda para 2 2 .3 : N m 8 .7 : que faleceu, ou uma sepultura.
1 9 .9
a congregkçâo dos filhos de Israel, para ' 19.15: L v 19 E o limpo, ao terceiro e sétimo dias,
1 1.3 2 ; N m
a '‘água da separação; expiação é. 3 1 .2 0
espargirá sobre o imundo; e, ao séti­
10 E o que apanhou a cinza da bezerra ■ 19.16: Nm mo dia, o purificará; e ''lavará as suas
19.11
lavará as suas vestes e será imundo até - 19.17: Nm vestes, e se banhará na água, e à tarde
à tarde; isto será por estatuto perpé­ '1 919.18: .9
SI será limpo.
tuo aos filhos de Israel e ao estrangei­ 5' 119.19:.9
Lv
20 Porém o que for imundo e se não
ro que peregrina no meio deles. 1 4 .9 purificar, a tal alma do meio da con-

19.2 B E Z E R R A RU IV A . O sacrifício da bezerra ruiva C risto, com aquele m ediante as cinzas de u m a bezerra rui­
propiciava a purificação de quem estivesse ritualm ente va {Hb 9.13,14; ver a , nota seguinte).
im puro ou contam inado e, portanto, im possibilitado de 1 9 .9 E X P IA Ç Ã O É . H b 9 .1 3 ,1 4 c o n tra sta o sangue
aproxim ar-se de D eus em adoração (vv. 1] ,14,16). U m a de C risto com as cin zas d e um a b e z erra ruiva. A ssim
b ezerra ruiva, sem defeito, era sacrificada e queim ada fora c o m o os isra e lita s tin h am nas cin z a s um m eio im ediato
do arraia] (vv. 3-6). As cinzas eram guardadas, m isturadas d e p u rific a ç ã o , assim tam b ém os cre n te s em C risto têm
com água (vv. 9,17) e aplicadas ao.s contam inados (vv. à d isp o siç ão u m a fonte sa n ad o ra no san g u e d e C risto,
12.! 8). E sse rito de purificação lim pava a pessoa, perm i­ n a q u al, p e la fé e arre p e n d im e n to , p o d e m e n c o n tra r a
tindo que ela se aproxim asse novam ente d e Deus. O livro p u rific a ç ã o “d e to d o p e c ad o ” (1 Jo 1.7). P o r m eio dessa
de H ebreus contrasta o efeito purificador do sangue de p u rific a ç ã o , p o d e rã o a p ro x im ar-se d e D eus, receb er m i-
264 NÚMEROS 19,20

greg a çã o será extirpada; porquanto ' 19.2(1: Nm diante da congregação, à porta da ten­
W.I3
contam inou o 'santuário do Senhor; • 19.22: L» da da congregação e se 'lançaram so­
1 5 .5 ; A s 2 .1 3
a água da separação sobre e le não foi ■' 20.1: Nm
bre o seu rosto; e a glória do S en h or
espargida; im undo é. 2 2 ,3 6
" 2 0 .1 : È x
lhes apareceu.
21 isto lhes será por estatuto perpétuo; 1 5 .2 0 ; Nm
2 6 .5 9
e o que espargir a água da separação ■ 2 0 .2 : Ê x
Moisés fe r e a rocha, e
lavará as suas vestes; e o que tocar a 17.1; Nm as águas saem
1 6 .1 9 ,4 2
água da separação será imundo até à ■■ 20.3: Ê x
7 E o S e n h o r falou a Moisés, dizendo:
1 7 .2 ; Nm
tarde. 1 1 .1 ,3 3 ; 1 4 .3 7 ; 8 Toma a vara *e ajunta a congrega­
22 E tudo 'o que o imundo tocar tam­ 1 6 .3 2 ,3 5 .4 9
20.4: fix 17.3 ção, tu e Arão, teu irmão, e falai à ro­
bém será imundo; e a alma que o to­ cha perante os seus olhos, e dará a sua
car será imunda até à tarde. água; assim, lhes tirarás '’água da ro­
cha e darás a beber à congregação e
A morte de M iriã aos seus animais.
^ Chegando "os filhos de Israel, ’ E ntão, M oisés tom ou a vara de
U\J
j toda a congregação, ao deser­ diante do S e n h o r , 'como lhe tinha
to de Zim, no mês primeiro, o povo ordenado.
ficou em Cades; e Miriã '’morreu ali e 111 E Moisés e Arão reuniram a con­
ali foi sepultada. gregação diante da rocha, e 'Moisés
2 E não havia água 'para a congrega­ d isse-lh es: O uvi agora, rebeldes:
ção; então, se congregaram contra porventura, tiraremos água desta ro­
Moisés e contra Arão. cha para vós?
3 E o povo contendeu ''com Moisés, e ' 20.6: Nm " Então, Moisés levantou a sua mão
1 4 .5 ; 1 6 .4 .2 2
falaram, dizendo: Antes tivéssemos > 20.8: fix 17 .5 e feriu a rocha duas vezes com a sua
* 2II.S: No
expirado quando expiraram nossos ir­ 9 .1 5 ; SI 7 9 .1 5 ;
vara, e 'saíram muitas águas; e bebeu
mãos perante o Senhor! 1115.41; 1 1 4 .» ; a congregação e os seus animais.
1 x 4 3 .2 0 ; 4 S .2 1
4 E ‘por que trouxestes a con gregação ' 20.9: Nm 12 E o S en h or disse a Moisés e a Arão:
1 7 .1 0
d o S en h o r a este d eserto, para que ' 20.10: SI
P orquanto não me crestes a mim,
m orram os ali, nós e o s n o sso s an i­ 1 0 7 ,3 3 "'para me santificar diante dos filhos
' 20.11: fix
mais? 1 7 .6 ; D l X .I5 ; de Israel, por isso não metereis esta
5 E por que nos fizestes subir do Egi­ I C n 1 0 .4
- 20.12: Lv congregação na terra que lhes tenho
to, para nos trazer a este lugar mau? 1 0 .3 ; Nm dado.
2 7 .1 4 ; 1)1 1 .3 7 ;
Lugar não de semente, nem de figos, 3 .2 6 ; 3 2 ,5 I ; l i / 13 Estas são as águas de "Meribá, por­
2 0 . 4 1 ; 3 6 .2 3 ;
nem de vides, nem de romãs, nem de ( Pc 3.15 que os filhos de Israel contenderam
água para beber. ■ 20.13: OI com o S enhor; e o S en h or se santifi­
.13.*; SI 9 6 .8 ;
6 Então, Moisés e Arão se foram de 11)7.32 cou neles.

sericórdia c obler graça pura ajudar a outros cm tem pos nele m esm o e em Arão (v. 10; cf. SI 106.33). Em se­
de necessidade (Hb 4,16; 7.25). gundo lugar, agiu desaforadam ente ao ferir a rocha duas
20.1 N O M Ê S P R IM E IR O . Os c v cn lo s d esle cap. vezes com ira, ao invés de falar à rocha conform e D eus
com eçam no quadragésim o ano da saída do Egito (ver linha ordenado (v. 1 i), (2 ) A o falar e agir tenieraria-
vv. 22-29; 33-38). O povo peregrinara no deserto por m ente, M oisés dem onstrou que não tinha confiança em
trinta c nove anos. A m aioria das pessoas da primeira D eus (v. 12), e, daí, tornou-se rebelde contra seu man­
geração já morrera sem receber o que fora prom etido dam ento (v. 24). N aquele m om ento crítico, M o isés re­
(vercap.s. 13,14); denlro cm breve, seus filhos eslariam velou falta de fé e obediência, que é o m odo incorreto
na terra prometida. de se corresponder à Palavra de Deus (cf. Dt 9.23; I
20 .8 F A L A I Á R O C H A . M oisés e Arão foram orde­ Sm 12.15; 1 Rs 13.21; 2 Rs 17.14; S í 106.33). Além
nados por D eus a falarem à rocha, e não feri-la, confor­ disso, Moi.sés deixou de. com o seu ato. expressar que
m e fora feito em Horebe (Èx 17.1-7; ver a nota seguinte). D eus é santo e digno, e decidiu não tem er a Ele nem
2 0 .1 2 N Ã O M E T E R E IS E S T A C O N G R E G A Ç Ã O o b e d e c e r ao seu m andam ento. (3 ) A tra v és d e s s e s
N A T E R R A . M oisés foi proibido de introduzir o povo versículos, D eus ta/, ver a todos os m inistros do evan­
de D eus em Canaã, porque não obedecera cuidadosa­ gelh o que a responsabilidade de obedecerem à Palavra
mente à ordem do Senhor (comparar v. 8 com v. 11). de D eus é m aior devido a sua p osição e influência. A s­
M oiscs era o líder espiritual do p ovo de D eus, por m eio sim c o m o M o is é s desq u a lifico u -se para introduzir o
de quem D eus outorgara a lei. Sua responsabilidade de p ovo em assim também os m inistros de hoje
obedecer à palavra do Senhor era maior, por causa da podem si-i irpm vados em caráter permanente para cer-
sua posição elevada e influência (cf. T g 3 .1). ( 1 ) 0 !;**. air.c. dr liderança, por sua infidelidade aos manda-
pecado de M oisés foi duplo. Primeiro, falou impruden­ mi-iiíu'. d<* I >rus ( I Tm 3.1-7; ver o estudo Q UALIFI-
tem ente, c om o se a glória e o poder de D eus residissem ( Ai/< >í N MORAIS DO PASTOR, p. 1867).
NUMEROS 20,21 265
- 20.14: Dl
Moisés solicita passagem 2 .4 : 2 3 .7 ; J z
dado aos filhos de Israel, porquanto
pelo Edom 1 1 .1 6 ; O b rebeldes fostes à minha palavra, nas
10.12
u Depois, Moisés "desde Cades man­ ' 20.15: Gn águas de Meribá.
dou mensageiros ao rei de Edom, di­ 4 6 .6 : Ê x 1 2 .4 0 ;
D t 2 6 .6 ; A t
25 Toma :a Arão e a Eleazar, seu filho,
zendo: Assim diz teu irmão Israel: Sa­ 7 .1 5 .1 9
1 20.16: Êx
e faze-os subir ao monte Hor.
bes todo o trabalho que nos sobreveio; 2 .2 3 ; 3 .2 ,7 ; 26 E despe a Arão as suas vestes e ves­
1 4 .1 9
15 como nossos pais desceram ao Egi- ‘ 20.17: Nm te-as a Eleazar, seu filho, porque Arão
lo, e nós no Egito '’habitamos muitos
2 1 .2 2 ; D l 2 .2 7 será recolhido e morrerá ali.
' 20.19: D t
dias; e como
os egípcios nos maltra- 2 .6 ,2 8
' 20.20: Jz
27 Fez, pois, Moisés como o S e n h o r
laram, a nós e a nossos pais; 11.17 lhe ordenara; porque subiram ao mon­
1,1 e clamamos ao S e n h o r , ‘'e ou­ ele " 20.21: Dt
2 .4 - 5 .8 ,2 7 ; J z
te Hor perante os olhos de toda a con­
viu a nossa voz, e mandou um anjo, e 11 .1 8 gregação.
1 20.22: Nm
nos tirou do Egito; e eis que estamos 2 1 .4 ; 3 3 .3 7 28 E Moisés despiu a Arão as vestes “e
' 20.24: Gn as vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu
era Cades, cidade na extremidade dos 2 5 .8 ; N m

icus termos.
2 7 .1 3 ; 3 1 .2 ; D l Arão ali sobre o cume do monte; e
pois,
3 2 .5 0

17 Deixa-nos, passar 'pela tua ter­ '’desceram Moisés e Eleazar do monte.


ra; não passaremos pelo campo, nem 29Vendo, pois, toda a congregação que
pelas vinhas, nem beberemos a água Arão era morto, ‘choraram a Arão trin­
dos poços; iremos pela estrada real; ta dias, isto é, toda a casa de Israel.
não nos desviaremos para a direita
nem para a esquerda, até que passe­ Os israelitas destroem os cananeus
mos pelos teus termos. Ouvindo "o cananeu, o rei de
18 Porém Edom lhe disse: Não passa­ Arade, que habitava para a
rás por mim, para que, porventura, eu banda do sul, que Israel vinha pelo
não saia à espada ao teu encontro. '’caminho dos espias, pelejou contra
19 Então, os filhos de Israel lhe disse­ Israel e dele levou alguns deles por
ram: Subiremos pelo caminho iguala­ prisioneiros.
do, e, se eu e o meu gado bebermos 2 Então, Israel ‘fez um voto ao Senhor,
das tuas águas, 'darei o preço delas; dizendo: Se totalmente entregares este
sem fazer alguma outra coisa, deixa- povo na minha mão, ''destruirei total­
me somente passar a pé. mente as suas cidades.
211 Porém ele
disse: 'Não passarás. E 3 O S en h or, pois, ouviu a voz de Isra­
saiu-lhe Edom ao encontro com mui­ el e entregou os cananeus, que foram
ta gente e com mão forte. •• 20.25: Nm destruídos totalmente, eles e as suas
21 Assim, recusou "Edom deixar pas­ 3 3 .3 8 ; Dt 3 2 .5 0 cidades; e o nome daquele lugar cha­
" 20.28: Êx
sar a Israel pelo seu termo; pelo que 2 9 .2 0 ,3 0 mou Horma.
1 '■ 20.28: Nm
Israel se desviou dele. i 3 3 .3 8 ; Dt 1 0 .6 ;
! 3 2 .5 0
• ■ 20.29: Dt
As serpentes ardentes e a
A morte de Arão 1 3 4 .8 serpente de metal
4Então, partiram ‘do monte Hor, pelo
" 21.1: Nm
22 Então, partiram de Cades; ve os fi­ 3 3 .2 1 ; Jz 1 .1 6
" 21.1: Nm
lhos de Israel, toda a congregação, 13.21 caminho do mar Vermelho, a rodear a
• 21.2: Gn
vieram ao monte Hor. Jz 1 1 .3 0
2 8 .2 0 ; terra de Edom; porém a alma do povo
23 E falou o S e n h o r a Moisés e a Arão J 21.2: Lv
2 7 .2 8
angustiou-se neste caminho.
no monte Hor, nos termos da terra de " 21.4: Nm 5 E o povo falou 'contra Deus e contra
2 0 .2 2 ; 3 3 .4 1 ;
Edom, dizendo: ,1/ 11 .1 8 Moisés: Por que nos fizestes subir do
' 21.5: H\ Egito, para que morrêssemos neste
24 Arão 'recolhido será a seu povo, 1 6 .3 : 1 7 .3 ; SI
porque não entrará na terra que tenho 7 8 .1 9 deserto? Pois, aqui, nem pão nem

2 1 .3 F O R A M D E S T R U Í D O S T O T A L M E N T E . p ro p ó sito re d e n to r d a raça h u m an a. N o AT, D eus co n s­


D eus. p o r m eio de Isra e l, d e s tru iu c o m p le ta m e n te os ta n te m e n te u sa v a Isra e l p a ra re a liz a r e sse p ro p ó sito .
c a n an e u s do sul. E ssa d e s tru iç ã o to ta l fo i a a ção ju sta N o n o v o c o n c erto , E le j á não u sa c re n te s p a ra d e stru ir
d e D eus conlra aqueie povo d e d ic a d o irrem ed iav clm cn - os ím p io s n e sse se n tid o . N o fim d os tem p o s, p o rém , o
ie ao p e c a d o , à im o ra lid a d e , à v io lê n c ia e à in iq ü id a ­ p r ó p rio D e u s v o lta rá a e x e c u ta r j u íz o c o n tr a io d o s
de. D eu s, c o m o o S e n h o r da h istó ria , tem o d ire ito de aq u e le s q u e reje ita re m a C risto e ao p lan o d a s a lv a rã o
d e c id ir q u a n d o d e s tru ir o s ím p io s na re a liz a ç ã o do seu (A p 6-1 9 ).
266 NÚMEROS 21

água há; •‘■'e a nossa alma tem fastio * 21.5: Nm


11.6
18Tu, poço, que cavaram os príncipes,
deste pão tão vil. h 21.6: Dl que escavaram os nobres do povo e o
8.15: ICo 10.9
* Então, o S e n h o r ''mandou entre o ' 21.7: Nm legislador 'com os seus bordões.) E,
povo serpentes ardentes, que morde­ 21.5; St 78.34
' 21.7: Êx
do deserto, partiram
para Matana;
ram o povo; e morreu muito povo de 0 , 2 8 ; 1Sm 19 e, de Matana, para Naaliel; e, de
12.19; IRs
Israel. 13.6; At 8.24 Naaliel, para Bamote.
' 21.9: 2Rs
7 Pelo que o povo veio a Moisés e 1X.4; Jo 3.14 20 E, de Bamote, partiram para o vale
fdisse: Havemos pecado, porquanto 21.10: Nm
33.43
que está no campo de Moabe, “no
temos falado contra o S e n h o r e con­ " 21.11: Nm cume de Pisga, à vista do deserto.
23.44
tra ti; 'ora ao S e n h o r que tire de nós ” 21.12: Dt
estas serpentes. Então, Moisés orou 2 .1 3
" 21.13: Nm
Os israelitas ferem os reis
pelo povo. 22.36; J / 11.18 de M oabe e de Basã
" 21.15: 1)1
8E disse o S e n h o r a Moisés: Faze uma 2 .IX-19 21 Então, Israel ‘mandou mensageiros
’ 21.16: J/.
serpente ardente e põe-na sobre uma 9.21 a Seom, rei dos amorreus, dizendo:
haste; e será que viverá todo mordido ' 21.17: Éx
22 Deixa-me 'passar pela tua terra; não
15.1; SI 105.2;
que olhar para ela. 1(16.12 nos desviaremos pelos campos nem
9 E Moisés 'fez uma serpente de me­ pelas vinhas, e as águas dos poços não
tal e pô-la sobre uma haste; e cra que, beberemos; iremos pela estrada real
mordendo alguma serpente a alguém, até que passemos os teus termos.
olhava para a serpente de metal c fi- 23 Porém :Seom não deixou passar a
. cava vivo. Israel pelos seus termos; antes, Seom
congregou todo o seu povo, e saiu ao
Jornadas dos israelitas encontro de Israel ao deserto, e veio
,ü Então, os filhos de Israel partiram “a Jaza, e pelejou contra Israel.
"'e alojaram-se em Obote. 24 Mas Israel *o feriu a fio de espada e
11 Depois, partiram "de Obote e aloja­ tomou a sua terra em possessão, des­
ram-se nos outeiros de Abarim, no de Arnom até Jaboque, até aos filhos
deserto que está
defronte de Moabe, de Amom; porquanto o termo dos fi­
ao nascente do sol. lhos de Amom era firme.
12 Dali, partiram "e alojaram-se junto 25 Assim, Israel tomou todas estas ci­
ao ribeiro de Zerede. dades; e Israel habitou cm todas as
13 E, dali, partiram e alojaram-se des­ cidades dos amorreus, em Hesbom e
ta banda de Arnom, que está
no de­ em todas as suas aldeias.
serto e sai dos termos dos amorreus; '33.22 21.18: Is
26 Porque Hesbom era
cidade de
é
porque ''Arnom o termo de Moabe, “ 21.20: Nm
23.2H
Seom, rei dos amorreus, que tinha
entre Moabe e os amorreus. 121.21: Dl pelejado contra o precedente rei dos
14 P elo que se diz no liv ro das 2.26-27;11.19
J/
moabitas e tinha tomado da sua mão
G uerras do S e n h o r : C ontra Vaebe 20.(7
’ 21.22: Nm toda a sua terra até Arnom.
em Sufa, e contra os ribeiro s de 21.23: Dl 27 Pelo que dizem os que falam em pro­
29.7
A rnom , ' 21.23: Dl vérbios: Vinde a Hesbom; edifique-se
15 e contra a corrente dos ribeiros que 2.32; Jz 11.20
'■ 21.24: Dt
e fortifique-se a cidade de Seom.
se volve para a situação de Ar (/e se 2.33; 29.7; Js 28 Porque fogo 'saiu de Hesbom, e uma
12.1-2; 24.X;
encosta aos termos de Moabe. Nu 9.22; SI chama, da cidade de Seom; e consu­
16 E, dali, partiram 135.1»;
para Beer; este é 136.19; Am 2.9 miu a Ar dos moabitas e aos senhores
o poço rdo qual o S e n h o r disse a ■ 21.28: Dt dos altos de Arnom.
2.9,18; Is 15.1;
Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei Jr 48.45 29 Ai de ti, Moabe! Perdido és, povo
' 21.29: .1/
água 11.24; I Rs de Quemos! ’'Entregou seus filhos, que
11.7,33; 2R.s
17 (Então, Israel cantou este cântico: 23,13; iam fugindo, e suas filhas, como cati­
Jr
Sobe, poço, e vós cantai dele. 48.7,13 vas a Seom, rei dos amorreus.
21.9 SE R PE N T E D E M ETAL. O poder vivificante da porta qiif <>l ;illii> tio Homem seja levantado, para que lodo
serpente de metal prefigura a morte sacrificial de Jesus Cristo, aqtiolc quo tid e crê não pereça, m as tenha a vida eterna” (Jo
levantado que foi na cruz para dar vida a todos que para Filo U -I.IM . (Jui’in, liojeem dia, quiser ser liberto d o pecado e
olharem com fé. Sobre esse evento, o próprio Jesus disso: tru -lv i a salvação, deve voltar-se, de coração na obediên-
“E, com o M oisés levantou a serpente no deserto, assim iiu n ;i da Ir, ;i Palavra de D eus em Cristo.
NÚMEROS 21,22 267
1 21.30: Jr
li nós os derribamos; ‘'Hesbom per­ 4 8 .1 8 ,2 2
bre a face da terra e parado está de­
dida é até Dibom, e os assolamos até ' 21.30: Is 1 5 .2 fronte de mim.
Nofa, que seestende até 'Medeba.
< 21.32: Nm
3 2 .1 : J r 4 8 .3 2 6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldi-
‘ 21.33: Dt
" Assim, Israel habitou na terra dos 3 .1 : 2 9 .7
çoa-me este povo, pois mais podero­
amorreus. ' 21.33: Js so é do que eu; para ver se o poderei
1 3 .1 2
Depois, mandou Moisés espiar a ' 21.34: Dl 3.2 ferir e o lançarei fora da terra; porque
' 21.34: Nm
.lazer, e tomaram as suas aldeias e 2 1 .2 4 ; SI
eu sei que a quem tu abençoares será
d aquela p o ssessão lan ça ram os 1 3 5 .1 0 : 136.2(1 abençoado e a quem tu amaldiçoares
amorreus que estavam ali.
- 21.35: Dl
3 .3 - 4
' 22.1: Nm
será amaldiçoado.
" Então, viraram-se ''e subiram o ca­ 3 3 .4 8 7 Então, foram-se os anciãos dos
minho de Basã; e Ogue, rei de Basã, * 22.2: Jz moabitas e os anciãos dos midianitas
saiu contra eles, e todo o seu povo, à
1 1 .2 5
1 22.3: Êx
1 5 .1 5
com o preço dos encantamentos nas
peleja em 'Edrei. ■' 22.4: Nm mãos; *e chegaram a Balaão e lhe dis­
3 1 .8 : Js 13.21
" E disse o S e n h o r a 'Moisés: Não o seram as palavras de Balaque.
ele
' 22.5: Dt
lemas, porque eu to tenho dado na tua 2 3 .4 : Js 1 3 .2 2 : 8E lhes disse: Passai ''aqui esta
2 4 .9 ; N e 1 3.1;
mão, a ele, e a todo o seu povo, e a M i) 6 .5 ; 2 P e noite, e vos trarei a resposta, como o
2 .1 5 ; .Id 11: A p
sua terra, 'e far-lhe-ás como fizeste a 2 .1 4
S e n h o r me falar; então, os príncipes
Seom, rei dos amorreus, que habitava ' 22.5: Nm dos moabitas ficaram com Balaão.
2 3 .7 ; D l 2 3 .4
em Hesbom. 9 E veio Deus a Balaão 'e disse: Quem
15 E de tal maneira o feriram, '"a ele, e são estes homens queestão contigo?
a seus filhos, e a todo o seu povo, que 1(1E Balaão disse a Deus: Balaque, fi­
nenhum deles escapou; e tomaram a lho de Zipor, rei dos moabitas, m os
sua terra em possessão. enviou, dizendo:
11 Eis que o povo que saiu do Egito
lialaque e Balaão cobriu a face da terra; vem, agora,
^ ^ Depois, "partiram os filhos de amaldiçoa-mo; porventura, poderei
Israel e acam param -se nas pelejar contra ele e o lançarei fora.
campinas de Moabe, desta banda do 12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás
Jordão, deJericó. com eles, nem amaldiçoarás a este
povo, porquanto 'bendito é.
’ Viu, pois, ''Balaque, filho de Zipor,
ludo o que Israel fizera aos amorreus. 13 Então, Balaão levantou-se pela ma­
' E Moabe temeu ‘muito diante deste nhã e disse aos príncipes de Balaque:
povo, porque era muito; e Moabe an­ Ide à vossa terra, porque o S e n h o r
dava angustiado por causa dos filhos recusa deixar-me ir convosco.
de Israel. 14 E levantaram-se os príncipes dos
1 Pelo que Moabe disse aos ‘'anciãos moabitas, e vieram a Balaque, e dis­
dos midianitas: Agora lamberá esta seram: Balaão recusou vir conosco.
congregação tudo quanto houver
ao 15 Porém Balaque prosseguiu ainda
redor de rios, como o boi lambe a em enviar mais príncipes e mais hon­
erva do cam po. N aq u ele tem po, rados do que aqueles,
Balaque, filho de Zipor, era
rei dos
■ 22.7: ISm
9.7-8 16 os quais vieram a Balaão e lhe dis­
" 22.8: Nm seram: Assim diz Balaque, filho de
moabitas. 22.13
5 Este enviou ‘mensageiros a Balaão, ' 22.9: On Zipor: Rogo-te que não te demores em
filho de Beor, a Petor, que está
junto
20.3; Nm
22.20
' 22.12: Nm
vir a mim,
ao rio, na terra dos filhos do seu 23.20; Rm
17 porque grandemente te honrarei e
povo, a chamá-lo, dizendo: 'Eis que 11.29 farei tudo o que me disseres; vem, pois,
' 22.17: Nm
um povo saiu do Egito; eis que co- 22.6 rogo-te, 'amaldiçoa-me este povo.
22.5 B A L A Ã O . B alaão não era israelita, m as, um (cf. v. 18). e que depois se afastou da fé, tornando-se
sacerdote-adivinho con h ecid o entre as n ações daque­ feiticeiro (v. 7; cf. 31.16; D t 2 3 .4 ,5 ; 2 Pe 2 .15; Jd 11).
le tem po. Balaque acreditava que e sse hom em podia (2 ) C om o todos os dem ais fa lso s profetas, B alaão não
lançar m aldições sobre o p ovo (v. 6), influindo na von- tinha z e lo genuíno pela honra de D eu s, nem pela san­
lade dos deuses e espíritos m ediante seus conhecim en- tidade do seu p ovo. Vendo ser-lhe im p o ssív el am aldi­
ios ocu ltos de feitiçaria, de so r tilégios e das m anipu­ çoar o p o v o de D eus, B alaão o induziu ao pecado e à
lações m isteriosas (vv, 2-7; cf. 2 4 .1 ). (1) Balaão pode im oralidade (2 5 .1 -6 ; 31.16; Ap 2 .1 4 ). Por isso ele foi
anteriormente ter sido um verdadeiro seguidor de Deus m orto (3 1 .8 ; ver 2 5 .2 nota).
268 NÚMEROS 22

18 Então, Balaão '"respondeu e disse " 22.18: Nm 28 Então, o S e n h o r abriu 'a boca da
2 4 .3
aos servos de Balaque: Ainda que " 22.18: IRs jumenta, a qual disse a Balaão: Que
2 2 .1 4 : 2 C r
Balaque me desse a sua casa cheia de 18.13
te fiz eu, que me espancaste estas três
prata e de ouro, "eu não poderia tras­ •' 22.19: Nm
22.8
vezes?
passar '"o mandado do S e n h o r , meu <■ 22.20: Nm 29 E Balaão disse à jumenta: Porque
2 2 .3 5 ;
Deus, para fazer coisa pequena ou 2 3 .1 2 .2 6 ; zombaste de mim; 'tomara que tivera
grande; 2 4 .1 3
'' 22.22: Êx
eu uma espada na mão, porque agora
19 a g o r a , p o i s , r o g o - v o s q u e t a m b é m 4 .2 4 te mataria.
a q u i " fiq u e is e s ta n o ite , p a r a q u e e u
' 22.23: 2R s
30 E a jumenta disse a Balaão: Porven­
tura, sou
6 .1 7 ; D n 1 0 .7 ;
At 2 2 .9 ; J d II não a tua jumenta, em que
s a ib a o q u e o S en h o r m e d ir á m a is .
211 Veio, pois, o Senhor a Balaão, de cavalgaste desde o tempo que eu fui
noite, e disse-lhe: ''Se aqueles homens tua até hoje? Costumei eu alguma vez
te vieram chamar, levanta-te, vai com fazer assim contigo? E respondeu: ele
eles; todavia, farás o que eu te disser. Não.
21 Então, Balaão levantou-se pela 31 Então, o S e n h o r abriu os "olhos a
manhã, e albardou a sua jumenta, e Balaão, e ele viu o Anjo do S e n h o r ,
foi-se com os príncipes de Moabe. que estava no caminho, e a sua espa­
22 E a ira de «Deus acendeu-se, por­ da desembainhada 'na mão; pelo que
que ele se ia; e o Anjo do S e n h o r pôs- inclinou a cabeça e prostrou-se sobre
se-lhe no caminho por adversário; e a sua face.
ele ia caminhando, montado na sua ju­ 32 Então, o Anjo do S e n h o r lhe disse:
menta, e dois de seus moços com ele. Por que já três vezes espancaste a tua
23 Viu, pois, a 'jumenta o Anjo do S e ­ jumenta? Eis que eu saí para ser teu
n h o r que estava no caminho, com a adversário, porquanto 'o caminho teu
sua espada desembainhada na mão; é perverso diante de mim;
pelo que desviou-se a jumenta do ca­ 33 porém a jumenta me viu e já três
minho e foi-se pelo campo; então, vezes se desviou de diante de mim; se
Balaão espancou a jumenta para fazê- ela se não desviara de diante de mim,
la tornar ao caminho. na verdade que eu
agora te mataria e
24 Mas o Anjo do S e n h o r pôs-se numa a ela deixaria com vida.
vereda de vinhas, havendo uma pare­ 34 Então, Balaão disse ao Anjo do S e ­
de desta banda e urna parede da ou­ n h o r : -Pequei, que não soube que es­

tra. tavas neste caminho para te opores a


25 Vendo, pois, a jumenta o Anjo do mim; e, agora, se parece
mal aos teus
S e n h o r , apertou-se contra a parede e ‘ 22.28: 2Pc olhos, tornar-me-ei.
2,Ki
apertou contra a parede o pé de ' 22.29: Pv 35 E disse o Anjo do S e n h o r a Balaão:
Balaão; pelo que tomou a espancá-la. 12.10 22.31: Gn
Vai-te com estes "homens, mas somen­
26 Então, o Anjo do S e n h o r passou 2 1 .1 9 ; 2Rs te a palavra que eu falar a li, esta fa­
6 .1 7 ; L c
mais adiante c pôs-se num lugar es­ 2 4 .1 6 .3 1 larás. Assim, Balaão foi-se com os
‘ 22.31: Êx
treito, onde não havia caminho para 3 4 . H príncipes de Balaque.
se desviar nem para a direita nem para 2’ .122.32:4 -1 5
2 Pc 36 Ouvindo, pois, Balaque que Balaão
a esquerda. : 22.34; ISm vinha, saiu-lhe ao encontro até à ci­
1 5 .2 4 .3 0 ;
27 E, vendo a jumenta o Anjo do S e ­ 2 6 . 2 1; 2 S tii dade de Moabe, '’que está
no termo de
n h o r , deitou-se debaixo de Balaão; e
1 2 .1 3 ; J ó 3 4 .3 1
Arnom, na extremidade do termo dele.
a ira de Balaão acendeu-se, e espan­ 22.20
“ 22.35: Nm
37 E Balaque disse a Balaão: Por­
cou a jumenta com o bordão.
'' 22.36: Gn
1 4 .1 7 ; Nm ventura , não enviei diligentemente a
21.13 chamar-te? 'Por que não vieste a mim?
' 22.3 7: Nm
10 lib. a palavra 2 2 .1 7 ; 2 4 .1 1 Não posso eu na verdade honrar-te?
2 2 .18 S E N H O R M E U D E U S . A refe ren c ia d c B alaão m itiu q u e B a la ão se g u isse seu c a m in h o , m as fico u ira ­
ao “ S E N H O R , m eu D eus,” po d e in d ic a r q u e s u a a d o ­ d o p o rq u e e le c o n tin u a v a in te r e s s a d o n a o f e r ta d e
raç ã o a m u ito s d e u ses in c lu ía o D eus d e Isra e l. A s E s ­ B a la q u e. A c e g u e ira e sp iritu a l d e B a la ã o fo i re v e la d a
c ri t u r a s r e tr a ta m B a la ã o c o m o h o m e m c u jo f a to r a lra v é s d o in cid e n te com a ju m e n ta (vv. 2 2 ,3 2 ,3 3 ).
m o tiv a n te e ra o d in h eiro , e n ão a r e tid ã o (D t 2 3 .3 -6 ; 2 22 .2 8 O SK N 1IO R A B R IU A B O C A D A J U M E N T A .
Pc 2 .1 5 ,1 6 ; Jd 11). O N T iJci lani q u e a ju m e n ta falou “com v o z hu m an a,
2 2 .2 2 A IR A D E D E U S A C E N D E U -S E . D eus per- im p e d iu a lo u cu ra do p ro fe ta ” (2 P e 2.16).
NÚMEROS 22,23 269

38Então, Balaão disse a Balaque: Eis ' 22.38: Nm


23.26; 24.13;
9 Porque do cume das penhas o vejo e
que eu tenho vindo a ti; porventura, I Rs 22.14; 2Cr dos outeiros o contemplo: 'eis que esle
18.13
poderei eu agora de alguma forma fa­ ' 22.41: Dt povo habitará só e entre as nações não
lar alguma coisa? ''A palavra que Deus 12.2
■ 23.1: Nm
será contado.
puser na minha boca, esta falarei. 23.20 10 Quem contará'o pó de Jacó e o nú­
19E Balaão foi com Balaque, e vie­
* 23.2: Nm
23.14.30
‘ 23.3: Nm
mero da quarta parte
de Israel? A mi­
ram a Quiriate-Huzote. 23.15 nha alma morra da morte dos justos,
40Então, Balaque matou bois e ove­ ■' 23.3: Nm e seja o meu fim como o seu.
lhas; e deles
enviou a Balaão e aos
24.1
' 23.4: Nm 11 Então, disse Balaque a Balaão: Que
príncipes que estavam
com ele. 23.16
' 23.5: Nm me fizeste? 'Chamei-te para amaldi­
41E sucedeu que, pela manhã, Balaque 22.35: Dt çoar os meus inimigos, mas eis que
os
18.18; Ir 1.9
tomou a Balaão e o fez subir 'aos al­ ' 23.7: Nm inteiramente abençoaste.
tos de Baal. E viu Balaão
dali a últi­ 23.18;
12 E ele respondeu '"e disse: Porven­
parte
24.3,15,23; Jó
ma do povo. 27.1: 2 9 . 1; SI
78,2; Ez 17.2;
tura, não terei cuidado de falar o que
Mc, 2.4; Hc 2.6 o S e n h o r pôs na minha boca?
" 23.7: Nm
Balaque edifica sete altares 22.6,11,17: 13 Então, Balaque lhe disse: Rogo-te
ISm 17; Is
47.12 que venhas comigo a outro lugar, de
^ '’î E ntão, B alaão disse a Ba- onde o verás; verás somente a última
Iaque: "Edifica-me aqui sete parte dele, mas a todo ele não verás;
altares e prepara-me aqui sete bezer­ e amaldiçoa-mo dali.
ros e sete carneiros. 14 Assim, o tomou consigo ao campo
2 Fez, pois, Balaque como Balaão dis­ de Z ofim , ao cume de Pisga; e
sera; ''e Balaque e Balaão ofereceram edificou sete "altares e ofereceu um
um bezerro e um carneiro sobre cada bezerro e um carneiro sobre cada
al­
altar. tar.
3 Então, Balaão disse a Balaque: ‘Fica- 15Então, disse Balaãoa Balaque: Fica
te ao pé do teu holocausto, e eu irei; aqui ao pé do teu holocausto, e eu irei
porventura, o S e n h o r me sairá ''ao ali ao seu encontro.
encontro, e o que me mostrar te noti­ E, encontrando-se o S e n h o r com
ficarei. Então, foi a um alto. Balaão, pôs "uma palavra na sua boca
4 E, en co n tra n d o -se D eus ‘com e disse: Torna para Balaque e fala as­
Balaão, lhe disse este:Preparei sete sim.
altares e ofereci um bezerro e um car­ 17 E, vindo a ele, eis que estava ao pé
neiro sobre cada altar. do holocausto, e os príncipes dos
5 Então, o S f . n h o r pôs a palavra 'na moabitas, com ele; disse-lhe, pois,
boca de Balaão e disse: Torna para ■ 23.9: Ex
Balaque: Que coisa falou o S e n h o r ?
3 3 .1 6 ; Dl
Balaque e fala assim. 3 3 .2 8 : Ed » .2 :
6E, tornandò para ele, eis que estava Ef 2 .1 4 A í profecias de Balaão
' 23.10: Gn
ao pé do seuiiolocausto, ele e todos 1 3 .1 6 ; 2 2 .1 7 ; 18 Então, alçou a sua parábola e disse:
SI 1 1 6 .1 5
os príncipes dos moabitas. ' 23.11: Nm pLevanta-te, Balaque, e ouve; inclina
7 Então, alçou a 'sua parábola e dis­ 2 2 .1 1 .1 7 ; 24.1(1
os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
é
" 23.12: Nm
se: De A rã m e m an d o u tra z e r 2 2 .3 8 19 Deus não homem, para que min­
■ 23.14: Nm
Balaque, rei dos moabitas, das mon­ 2 3 .1 - 2 ta; nem filho de homem, para que se
tanhas do oriente, ''dizendo: Vem, 23.16: Nm
arrependa; porventura,
diria e não ele
o
2 2 .3 5 ; 2 3 .5
amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detes­ ■
’ 23.18: Jz faria? Ou falaria e não o confirma­
2 .2 0 : ISm
ta a Israel. 1 5 .2 9 ; M l 3 .6 ; ria?
* Como amaldiçoarei o que Deus não Rm 1 1 .2 9 ; Tl
20 Eis que recebi mandado
de aben­
quan­
1.2; Tc 1.17
amaldiçoa? E como detestarei, ' 23.20: Gn çoar; ‘'pois ele tem abençoado, e eu
do o S e n h o r não detesta?
1 2 .2 ; 2 2 .1 7 ;
Nm 2 2 .1 2 não o posso revogar.

23.19 N Ã O É H O M E M ... P A R A Q U E S E A R R E - nos ou intenções sob determinadas circunstâncias. Por


PE N D A . Deus nunca falha; nunca hesita; nunca muda. exem plo. Deus realmente muda, às vezes, seus planos no
Por sua própria natureza, Ele é fiel e leal às suas promes­ tocante a ju íz o , em resposta às orações intercessórias do
sas e alianças. M esm o assim, esse atributo de fidelidade seu povo fiel (ver Êx 32.11,14 notas) ou com o resulUido
de Deus não exclui a possibilidade de Ele alterar seus pla­ do arrependimento de um povo iníquo (Jn 3.1-10; 4.2).
270 NÚMEROS 23, 24

21 Não viu iniqüidade 'em Israel, nem ' 23.21: Rm


4 .7
deroso, ,;caindo em êxtase
e de olhos
contemplou maldade em Jacó; o Se­ - 23.21: Êx abertos:
1 3 .2 1 :2 9 .4 5 -
n h o r , seu Deus, ’é com ele e nele, e 4 6 ; 3 3 .1 4 : SI 5 Que boas são as tuas tendas, ó Jacó!
8 9 .1 6
entre eles se ouve o alarido de um rei. ' 23.22: Nm
Que boas as tuas moradas, ó Israel!
2ZDeus 'os tirou do Egito; as suas for­ 2 4 .8 : D t 3 3 .1 7 ; 6 Como ribeiros se estendem, como
J ó 39.1(1
ças são como as do unicórnio. ■ 23.23: SI jardins ao pé dos rios; ‘'como árvores
3 1 .2 U ; 4 4 .2
23 Pois contra Jacó não vale encanta­ • 23.24: Gn de sândalo o Sen h or as plantou, como
mento, nem adivinhação contra Israel; 4 9 .9 .2 7 cedros junto às águas.
1 23.26: Nm
neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: 2 2 .3 8 ; 2 3 .1 2 ; 7 De seus baldes manarão águas, e a
l l i s 2 2 .1 4
"Que coisas Deus tem feito! : 23.27: Nm sua semente estará fem muitas águas;
24 Eis que o povo se levantará como 23.13
" 23.28: Ntn
e o seu rei se exalçará mais do que
leoa re se exalçará como leão; não se 21.20 Agague, e seu reino será levanta-
'' 23.29: Nm
deitará até que coma a presa e beba o 23.1 do.
sangue de mortos. ■' 24.1: Nm 8 Deus o tirou do Egito; as suas for­
25 Então, Balaque disse a Balaão:
23.3,15
'' 24.2: Nm
2.2: 11.25;
ças são como as do unicórnio; consu­
Nem totalmente o amaldiçoarás, nem ! Sm 10.10; mirá *as nações, seus inimigos, e que-
19.20,23; 2Cr
totalmente o abençoarás. 15.1
brará seus ossos, e com as suas setas
26 Porém Balaão respondeu e disse a ■ 24.3: Nm os atravessará.
2 3.7.1H
Balaque: Não te falei eu, dizendo: 9 Encurvou-se, 'deitou-se como leão e
Tudo o que lo S e n h o r falar, aquilo como leoa; quem o despertará? Ben­
farei? ditos os que te abençoarem, 'e maldi­
27 Disse mais Balaque a "Balaão: Ora, tos os que te amaldiçoarem.
vem , e te levarei a outro lugar; 1,1 Então, a ira de Balaque se acendeu
porventura, bem parecerá aos olhos de contra Balaão, e bateu ele as suas pal­
Deus que dali mo amaldiçoes. mas; 'e Balaque disse a Balaao: '"Para
28 Então, Balaque levou Balaão con­ amaldiçoar os meus inimigos te tenho
sigo ao cume de Peor, "que olha para chamado; porém agora já três vezes
a banda do deserto. ■' 24.4: ISm os abençoaste inteiramente.
29 Balaão disse a Balaque: ''Edifica-me 19.24; li/ I.2S; 11 A gora, p ois, fo g e para o teu lugar;
aqui sete altares e prepara-me aqui
Do S. IX;
10,15-16; 2Co
12.2-4; Ap
eu tin h a d ito que
te h o n r a r ia
sete bezerros e sete carneiros. 1.10,17 "grandemente; m as eis que o S en h or
■ 24.6: SI 1.3;
30 Balaque, pois, fez como dissera 104.16: Jr I7.X
te privou desta honra.
Balaão e ofereceu um bezerro e um ' 24.7: Jr 12 Então, Balaão disse a Balaque: Não
carneiro sobre cada altar.
51.13: Ap
17,1,15 falei eu também aos teus mensageiros,
“ 24.7: Nm
23,22; ISm
que me enviaste, dizendo:
^ / I Vendo Balaão que bem pare- 15.9; 2Sm 13 Ainda que "Balaque me desse a sua
5.12; (Cr 14.2
Á à H t cia aos olhos do S e n h o r que 6 24.8: Nm casa cheia de prata e ouro, não posso
14,9; SI 2.9; Js
abençoasse a Israel, não foi esta vez traspassar o mandado do S en h or, fa­
próprio
38.13; Jr 50.9
"como dantes ao encontro dos encan­ ' 24.9: Gn 49,9 zendo bem ou mal de meu
' 24.9: Gn
tamentos, mas pôs o seu rosto para o 12,3; 27.29 coração; o que o S en h o r falar, isso
' 24.1«: K/.
deserto. 21.14,17; falarei eu.
2 E, levantando Balaão os olhos e ven­ 22 ) 3
" 24.10: Nm
14Agora, pois, eis que me vou ao meu
do ''a Israel que habitava segundo as 23,11; Dl 23.4- povo; vem, ''avisar-te-ei do que este
5: Js 24.9; Ne
suas tribos, veio sobre ele o Espírito 13,2 povo fará ao teu povo nos últimos
" 24.11: Nm
de Deus. 22.17,37
dias.
3 E alçou 'a sua parábola e disse: Fala 24.13: Nin 15 Então, alçou ''a sua parábola e dis­
22.18
Balaão, filho de Beor, e fala o homem ' 24.14: Gn se: Fala Balaão, filho de Beor, e fala
49.1; Dn 2.28; o homem de olhos abertos;
de olhos abertos; 10.14; Mq 6.5;
4 fala aquele que ouviu os ditos de Ap 2.14 16 fala aquele que ouviu os ditos de
■' 24.15: Nm
Deus, o que vê a visão do Todo-po- 24.3-4 Deus e o que sabe a ciência do Altís-

2 4 .2 V E IO S O B R E E L E O E S P I R I T O D E D E U S . para c o n íin n a ç íío d ele co m o profeta. Deu.s, para cum ­


A vinda do E spírito sobre B alaão aqui não e q u iv a le à prir si‘us p rop ósitos, certas v e z e s usa p e sso a s que
plen itu d e d o E spírito c om o no N T (A t 2 .1 -4 ). O E s­ no ui r s ia o v iv en d o em retidão diante d E le (c f. Jo
p írito v e io sobre e le para fin s de r e v ela ç ã o , e não I [.■!•) V ’.).
NÚMEROS 24, 25 271

simo; o que viu a visão do Todo-po- '' 24.17: Ap 1.7 3 Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor,
em êxtase
24.17: Gn
deroso, caído e de olhos 49.10; SI a ira1do S e n h o r se acendeu contra Is­
110.2; Mr 2.2;
abertos: Ap 22.16 rael.
' 24.18: 2Sm
17 V ê-lo -ei, rm as não agora; 8.14; SI 60.10- 4 Disse o S e n h o r a Moisés: ‘'Toma to­
contemplá-lo-ei, mas não de perto; ] 1.13 dos os cabeças do povo e en­
" 24.19: Gn
uma estrela procederá de Jacó, e um 49.10 forca-os ao S e n h o r diante do sol, e o
celro subirá de Israel, que ferirá os 110.21,25;
24.24: Gn
Dn
ardor da ira ‘do S e n h o r se retirará de
lermos dos moabitas e destruirá todos 11.30 Israel.
' 24.25: Nm
os filhos "de Sete. 31.8 5 Então, Moisés disse aos 'juizes de
18E Edom 'será uma possessão, e Seir “31.16;
25.1: Nm
33.49; Israel: Cada "um mate os seus homens
lambém será uma possessão hereditá­ Js 2.1; Mq 6.5; que se juntaram a Baal-Peor.
ICo 10.8
ria para os seus inimigos; pois Israel '■ 25.2: Js 2.1; 6 E eis que veio um homem dos fi­
Os 9.10; ICo
lará proezas. lhos de Israel e trouxe a seus irmãos
” E dominará um
de Jacó "e matará
10.20
uma midianita perante os olhos de
os que restam das cidades. Moisés e de toda a congregação dos
20E, vendo os amalequitas, alçou a sua filhos de Israel, chorando eles ''diante
parábola e disse: Amaleque o pri­ é da tenda da congregação.
meiro das nações; porém o seu fim 7 Vendo isso Finéias, 'filho de Eleazar,
será para perdição. filho de Arão, o sacerdote, se levan­
Jl E, vendo os queneus, alçou a sua tou do meio da congregação e tomou
parábola e disse: Firme está
a tua ha­ uma lança na sua mão;
bitação, e puseste o teu ninho na pe­ 8 e foi após o varão israelita até à ten­
nha. da e os atravessou a ambos, ao varão
22 Todavia, o queneu será consumido, israelita e à mulher, pela sua barriga;
até que Assur te leve por prisioneiro. então, a praga cessou de sobre os fi­
23 E, alçando ainda a sua parábola, lhos de Israel.
disse: Ai, quem viverá, quando Deus 9 E os que morreram daquela praga
fizer isto?
foram 'vinte e quatro mil.
24E as naus 'das costas de Quitim afli­ ' 25.3: SI
10 Então, o S e n h o r falou a Moisés,
girão a Assur; também afligirão a •!106.29
será
25.4: Dl 4.3;
dizendo:
Héber; e também ele para perdi­ Js 22.17
■ 25.4: Nm 11 Finéias, 'filho de Eleazar, filho de
ção. 25.11; Di 13.17
Arão, o sacerdote, desviou a minha ira
25 Então, Balaão levantou-se, e foi- '18.21,25
25.5: Êx
de sobre os filhos de Israel, pois ze­
se, e voltou ao seu lugar, re também • 25.5: Êx
32.27; Dl lou o meu zelo no meio deles; de
Balaque se foi pelo seu caminho. 13.6.9,13,15
'■ 25.6: Jl 2.17 modo que no meu '"zelo não consumi
’ 25.7: Êx
os filhos de Israel.
Os israelitas pecam com 6.25; SI 106.30
' 25.9: Dt 4.3; 12 Portanto, dize: "Eis que lhe dou o
as filh a s dos moabitas ICo I0.S
‘ 25.11: SI meu concerto de paz,
E Israel deteve-se em "Sitim, 106.30
13 e ele e a sua "semente depois dele
25.11: Êx
e opovo começou a prostituir- 20.5: Dt terão o concerto do sacerdócio perpé­
se com as filhas dos moabitas. 32.16.21; 1Rs

1 E stas co n v id aram o povo aos


14.22; Ez
16.38; SI' 1.18
25.12: Ml
tuo; porquanto teve zelo pelo seu
Deus e fez propiciação pelos filhos de
'’sacrifícios dos seus deuses; e o povo 2.4-5; 3.1
• 25.13: Êx Israel.
comeu e inclinou-se aos seus deuses. 40.15; 1Cr 6.4; 14 E o nome do israelita morto, que foi
Al 22.3; Rm
" ou do tum ulto 10.2; Hb 2.17 morto com a midianita, era Zinri, fi-
2 4 .1 7 U M A E S T R E L A P R O C E D E R Á . M u ito s A p 2.1 4 n ota). C o m o castig o , B alaão foi m o rto à e sp a ­
co m e n ta d o re s en ten d em que os vv. 15-19 falam d a v in ­ d a (31.8; cf. Js 13.22).
d a de C risto e d o seu reino univ ersal so b re to d as as n a­ 25 .4 T O M A T O D O S O S C A B E Ç A S D O P O V O , E
ções (cf. G n 4 9.10; SI 45.6; M t 2.2; Ap 2.28; 19.15; E N F O R C A -O S . E ste v ersícu lo , rev e la a in ten sid ad e
22. Í6). O utros crêem que se refe rem so m en te ao rei d a in d ig n ação de D eus c o n tra os ca b eç a s ou líd eres do
D avi (cf. 2 Sm 7.12). p o v o do seu co n certo . Foram ex e cu ta d o s p o r cau sa do
2 5 .2 I N C L IN O U -S E A O S S E U S D E U S E S . Tendo seu c o m p o rtam e n to e sca n d a lo so e a b u siv o e p o rq u e fo ­
Balaão fra c a ssa d o na sua ten ta tiv a de a fa star d o Senhor ram o m isso s co m o e x em p lo s de se p ara ç ã o d a im o rali­
os isra e lita s, a conselhou os m o ab itas a ten ta r se p ara r os d a d e sex u al e d a idolatria.
israelitas do seu D eus, se d u zin d o -o s à im o ra lid a d e e ao 25.11 Z E L O U O M E U Z E L O N O M E IO D E L E S.
cu lto sensual dos falsos deu.ses dos m o ab itas (v er 31.16; E x p re ssa n d o ira santa, F in éias reag iu an te a d e^en era-
272 NÚMEROS 25, 26
’ 25.15: Nm
lho de Saiu, maioral da casa paterna Datã, e Abirão; estes, Data e Abirão,
dos simeonitas.
3 1 .8 ; J s 13.21
" 25.18; Nm
3 1 .1 (5 ; A ji 2 .1 4
foram os chamados da congregação,
15 E o nome da mulher midianita morta ■' 26.2: F..X '■que moveram a contenda contra
era Cosbi, filha '’de Zur, cabeça do 3 0 .1 2 ; 3 8 .2 5 -
2 6 ; Nm 1.2 - 3
Moisés e contra Arão na congregação
povo da casa p atern a en tre os * 26.3: Nm de Corá, quando moveram a conten­
2 2 .1 ; 2 6 .6 3 ;
midianitas. 3 1 . 1 2 ; 3 3 .4 S ; da contra o S e n h o r ;
16 Falou mais o S e n h o r a Moisés, di­ 3 5 .1
26.4: Nm 1.1 10 e a terra abriu ;a sua boca e os tra­
zendo: •' 26.5: Gii gou com Corá, quando morreu a con­
4 6 .X ; Ê x 6 . ! 4;
17 Afligireis os midianitas e os ferireis, ICrS.I gregação; quando o fogo consumiu
18 porque eles vos afligiram a vós ou­ duzentos e cinqüenta homens, se fo­
tros com os seus enganos ''com que ram por sinal.
vos enganaram no negócio de Peor e 11 Mas ''os filhos de Corá não morre­
no negócio de Cosbi, filha do maio­ ram.
ral dos midianitas, irmã deles, que foi 12 Os filhos de Simeão, segundo as
morta no dia da praga no negócio de suas famílias: de Nemuel, 'a família
Pcor. dos nemuelitas; de Jamím, a família
dos jaminitas; de Jaquim, a família
D eus manda tom ar a soma dos jaquinitas;
de todos os israelitas 13 de Zerá, 'a família dos zeraítas; de
^ Aconteceu, pois, que, depois Saul, a família dos saulitas.
daquela praga, falou o Se­ 14 Estas são
as famílias dos simeonitas,
n h o r a Moisés e a Eleazar, filho de vinte e dois mil e duzentos.
Arão, o sacerdote, dizendo: 15 Os filhos de Gade, segundo as suas
2 Tomai "a soma de toda a congrega­ gerações: de Zefom, 'a família dos
ção dos filhos de Israel, da idade de zefonitas; de Hagi, a fam ília dos
vinte anos para cima, segundo as ca­ hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
sas de seus pais, todo que, em Israel, 16 de Ozni, a família dos oznitas; de
vai para o exército. Eri, a família dos eritas;
3 Falaram, pois, Moisés e Eleazar, o 17de Arodi, '"a família dos aroditas; de
sacerdote, aoscabeçasdeIsrael, nas Areli, a família dos arelitas.
campinas Me Moabe, ao pé do Jordão, 18 Estas são as famílias dos filhos de
de Jericó, dizendo: Gade, segundo os que foram
deles
4Contai o povo da idade de vinte anos contados, quarenta mil e quinhentos.
para cima, como o 1S e n h o r ordenara 19 Os filhos "de Judá: Er e Onã; mas
a Moisés e aos filhos de Israel, que Er e Onã morreram na terra de Canaã.
■ 26.9: Nm
saíram do Egito. 16.1-2 2(1Assim, os filhos "de Judá foram se­
5 Rúben, “'o primogênito de Israel; os ' 26. Jü: Nm gundo as suas famílias: de Selá, a fa­
foram
i fi.32,35
filhos de Rúben Enoque, do ; 26.10: Nm mília dos selaítas; de Perez, a família
qual era a família dos enoquitas; de
16.38; ICo
10.6; 2Pe 2.6
' 26.11: Hx
dos perezitas; de Zerá, a família dos
Palu, a família dos paluítas; 6.24; ICr 6.22
zeraítas.
6de Hezrom, a família dos hezronitas; ' 26.12: Gn 21 E os filhos de Perez foram: de
46.10; Êx
de Carmi, a família dos carmitas. 6.15; 10-4.24 Hezrom, a família dos hezronitas; de
7 Estas são as famílias dos rubenitas; ' 26.13: Gn
Hamul, a família dos hamulitas.
queforam
46.10
e os deles contados foram ' 26.15: Gn 22 Estas são
as famílias de Judá, se­
quarenta e três mil e setecentos e
46.16

46.16
26.17: Gn gundo os que foram
deles contados,
trinta. " 26.19: Gn setenta e seis mil e quinhentos.
8 E o filho de Palu: Eliabe. 38.2; 46.12 23 Os filhos de Issacar, segundo as
9 E os filhos de Eliabe: Nemuel, e
■26.20: ICr
2.3 suas famílias, foram:
de Tola, afamí-
ção mora) e a idolatria entre o p ovo dc D eu s (vv. 1-8). cf. I Cr 6 .4 ssA Om-ni é sinceramente zeloso pelo Senhor,
(1 ) Seu z elo excep cional pela honra de D eu s (v. 13), sempiv 0 uvouiprnsado com srandes bênçãos dEle.
Finéias o evid en ciou no seu amor à retidão e na sua 2 6 .2 A S O M A DK T O D A A C O N G R E G A Ç Ã O .
aversão ao pecado, de m odo c om o o próprio D eus de­ iV iis o iilrm m n n i seg u n d o c e n so (cf. 1.2,3) a fim de
monstra. O z elo de Finéias tipifica o z e lo de Cristo pela pir|Kii iit ;i u.ivao para as suas resp o n sa b ilid ad e s m ilita ­
santidade de D eus (ver Hb 1.9 nota). (2) O Senhor pn> it“. ,iu «-nh.il cm C an aã (v. 2). q u a n d o d a p o sse d a he-
m eteu a Finéias um “sacerdócio perpétuo” (vv. 12,1 d,i Mia u-rra (vv. 53-56).
NÚMEROS 26 273

lia dos tolaítas; de Puva, a família dos 4 626.26:


.1 4
Gn 39 de Sufã, ;a família dos sulamilas;
puvitas; ■ 26.28: Gn de Hufã, a família dos hufamitas.
4 6 .2 0
24 de Jasube, a família dos jasubitas; 26.29: Js 40 E os filhos de Belá foram "Arde e
de Sinrom, a família dos sinronitas. 1 7 .! ; í C r 7 .1 4 -
15 Naamã: de Arde, a família dos arditas;
23 Estas sãoas famílias de Issacar, se­ ’ 26.30: Js de Naamã, a família dos naamanitas.
gundo os queforam 1 7 .2 ; J/
deles contados, 6 .1 1 ,2 4 .3 4 41 Estes são os filhos de Benjamim,
' 26.33: Nm segundo as suas famílias; e os que fo ­
sessenta e quatro mil e trezentos. 2 7 .1 ; 3 6 .1
26 Os filhos ''de Zebulom, segundo as ' 26.35: K t ram deles contados foram quarenta e
suas famílias, foram: 7.20
de Serede, a fa­ ‘ 26.38: Gn
4 6 .2 1 ; 1C r 7 .6
cinco mil e seiscentos.
mília dos sereditas; de Elom, a famí­ ’ 26.38: Gn 42 Estes são os filhos '’de Dâ, segun­
lia dos elonitas; de Jaleel, a família 4 5 . 2 1 ; 1C r 8.1 do as suas famílias: de Suão, a famí­
dos jaleelitas. lia dos suamitas; estas são as famílias
27 Estas são as fam ílias dos de Dã, segundo as suas famílias.
zebulonitas, segundo os queforam 43 Todas as famílias dos suamitas, se­
deles contados, sessenta mil e qui­ gundo os que foram deles contados
nhentos. foram sessenta e quatro mil e quatro­
28 Os filhos de José, ''segundo as suas centos.
famílias, foram Manassés e Efraim. 44 Os filhos de Aser, ‘segundo as suas
29 Os filhos de Manassés foram:
de famílias, foram : de Imna, a família
Maquir, ’a família dos maquiritas; e dos imnaítas; de Isvi, a família dos
Maquir gerou a Gileade; de Gileade, isvitas; de Berias, a fam ília dos
a família dos gileaditas. beriaítas.
30 Estes são os filhos de Gileade: ’de 45 Os filhos de Beriasforam: de Héber,
Jezer, a fam ília dos jezeritas; de a família dos heberitas; de Malquiel,
Heleque, a família dos helequitas; a família dos malquielitas.
31 e de Asriel, a família dos asrielitas; 46 E o nome da filha de Aser fo i Sera.
e de Siquém, a família dos siquemitas; 47 Estas são as famílias dos filhos de
32 e de Sem ida, a fam ília dos Aser, segundo os que foram deles con­
semidaítas; e de Héfer, a família dos tados, cinqüenta e três mil e quatro­
heferitas. centos.
33 Porém Zelofeade, 'filho de Héfer, 48 Os filhos de ‘'Naftali, segundo as
não tinha filhos, senão filhas; e os suas famílias: de Jazeel, a família dos
nomes das filhas de Zelofeade foram: jazeelitas; de Guni, a família dos
Macia, Noa, Hogla, Milca e Tirza. gunitas;
34 Estas são as famílias de Manassés; 49 de Jezer, a família dos jezeritas; de
e os queforam deles contados foram Silém, ‘a família dos silemitas.
cinqüenta e dois mil e setecentos. 50 Estas são as famílias de Naftali,
35 Estes são os filhos de Efraim, se­ segundo as suas famílias; e os que fo ­
gundo as stias famílias: de Sutela, a ram deles contados foram quarenta e
família dos sutelaítas; "de Bequer, a cinco mil e quatrocentos.
família dos bequeritas; de Taã, a fa­ 51 Estes 'são os contados dos filhos
mília dos taanitas. de Israel, seiscentos e um mil e sete-
36 E estes são os filhos de Sutela: de 2 6 . 3 9 : G ii
4 6 .2 1
centos e trinta.
Erã, a família dos eranítas. ' 26.40: ICr
37 Estas são as famílias dos filhos de 8.3 A lei acerca da divisão da terra
queforam
' 26.42: Gn
Efraim, segundo os deles 4 6 .1 7 : 1C r 7 .3 0 52 E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
26.44: Gn
contados, trinta e dois mil e quinhen­ 4 6 .2 4 ; I C r do:
tos; estes são 7 .1 3
os filhos de losé, segun­ ' 26.48: ICr 53 A ‘-’estes se repartirá a terra em he­
7 .1 3
do as suas famílias. ■ 26.49: Nm
rança, segundo o número dos nomes.
38 Os filhos 'de Benjamim, segundo I.46 54Aos muitos, multiplicarás ''a sua he­
' 26.51: Js
as suas famílias: de Belá, a família dos I I . 2 3 ; 14.1 rança; e, aos poucos, diminuirás a sua
26.53: Nni
belaítas; de A sbel, a fam ília dos 33.54 herança; a cada qual se dará a sua he­
asbelitas; de 'Airão, a família dos '• 26.54: Nm rança, segundo os que foram deles
33.54; 34.13;
airamitas; Js J 1.23; 14.2 contados.
274 NÚMEROS 26, 27

55 Todavia, a terra se repartirá 'por sor­ ii 46,11:


1 26.55: Gn
Êx 6.16- ,
Manassés, filho de José (e estes são
tes; segundo os nomes das tribos de ! 19; ICY6.1.I6 ' os nomes de suas filhas: Macia, Noa,
! ' 26.57: Êx
seus pais, a herdarão. j 2 . 1- 2 : 6.20 : Hogla, Milca e Tirza);
I ' 26.59: Nm 1
56 Segundo sair a sorte, se repartirá a 13-2 2 e puseram-se diante de Moisés, e
herança deles entre os muitos e os ;' 10.1; 26.61): 1a diante de Eleazar, o sacerdote, e diante
Nm 3.4;
poucos. : 1Cr 24.2 dos príncipes e de toda a congregação,
57 E estes 'são os que 1 '■ 26.61: Nm
foram contados : 1.49; 3.39: à porta da tenda da congregação,
: 18,20,23-24;
de Levi, segundo as suas famílias: de ; Dl 10.9; Js dizendo:
Gérson, a família dos gersonitas; de ■I ■13.14,33:
' 26.62: Nm
14.3 3
Nosso pai morreu ''no deserto e não
Coate, a fam ília dos coatitas; de ! 26.3 estava entre a congregação dos que se
Merari, a família dos meraritas.
I 26.63: Nm l;
Dl 2.14
congregaram contra o S e n h o r na con­
" 26.64: Nm gregação de Corá; mas morreu no seu
58 Estas são as famílias de Levi: a fa­ 14.28,30; lCr
próprio pecado e não teve filhos.
m ília dos libnitas, a fam ília dos "10.5 27.1: Nm
4 Por que se tiraria o nome de nosso
hebronitas, a família dos malitas, a 26.33; 36.1,11;
Js 17.3 pai do meio da sua família, porquan-
família dos musitas, a família dos
I to não teve filhos? ‘Dá-nos possessão
coraítas; e Coate gerou a Anrão.
entre os irmãos de nosso pai.
59 E o nome da mulher de Anrão fo i
5 E Moisés levou ''a sua causa peran­
Joquebede, 'filha de Levi, a qual nas­
te o S e n h o r .
ceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão
6E falou o S e n h o r a Moisés, dizendo:
gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã.
7 As filh as de Z e lo fe a d e falam
60 E a Arão '"nasceram Nadabe, Abiú, retamente; ' certamente lhes darás pos­
Eleazar e Itamar. sessão de herança entre os irmãos de
61 Porém "Nadabe e Abiú morreram seu pai; e a herança de seu pai farás
quando trouxeram fogo estranho pe­ passar a elas.
rante o S e n h o r . 8 E falarás aos filhos de Israel, dizen­
62 E "os que foram deles contados fo­ do: Quando alguém morrer e não ti­
ram vinte e três mil, todo o varão da ver filho, então, fareis passar a sua
idade de um mês para cima; porque herança a sua filha.
estes não foram contados entre os fi­ ’ E, se não tiver filha, então, a sua
lhos de Israel, porquanto lhes não foi herança dareis a seus irmãos.
dada herança entre os filhos de Israel. 10 Porém, se não tiver irmãos, então,
63 Estes são os queforam contados por dareis a sua herança aos irmãos de seu
Moisés e Eleazar, o sacerdote, que con­ pai.
taram os filhos de Israel nas '’campinas 11 S e também seu pai não tiver irmãos,
de Moabe, ao pé do Jordão, de
Jericó. então, a sua herança dareis a seu pa­
44 E entre ''estes nenhum houve dos que rente, àquelequelhefor o mais che­
foram contados por Moisés e Arão, o gado da sua família, para que a pos­
sacerdote, quando contaram aos filhos sua; isto aos filhos de Israel será por
de Israel no deserto do Sinai. ;estatuto de /2direito, como o S en h or
65 Porque o S e n h o r dissera deles que '■ 27.3: Nm ordenou a Moisés.
certamente morreriam no deserto; e ne­ 14,35: 16.1-2:
26,64-65
nhum deles ficou, senão Calebe, filho 1 27.4: Js 17.4 Deus anuncia a morte de Moisés
■' 27.5: Êx
de Jefoné, e Josué, filho de Num. IX. 15,19 12 Depois, disse o S e n h o r a Moisés:
• 27.7: Nm
36.2
Sobe 'este monte Abarim e vê a terra
A lei acerca das heranças ' 27.11: Nm que tenho dado aos filhos de Israel.
35.29
E chegaram as filhas "de 1 27.12: Nm 13 E, havendo-a visto, ''então, serás
33.47; Dl 3.27;
Zelofeade, filho de Héfer, fi­ 32.49; 34.1
recolhido ao teu povo, assim como foi
lho de Gileade, filho de Maquir, filho " 27.13: Nm recolhido teu irmão Arão;
20.24.28; 31.2:
de Manassés, entre as famílias de Dt 10.6 OU ju í/o

27.4 D Á -N O S PO SSE S SÃ O . A íei hebraica não dispu- determinando que unja /ilha poderia herdar (erras perten-
nha sobre a herança de terras quando o pai não deixava eentes à í.imília (vv. 3-11). Essa lei demonstra a posição
filhos do sexo masculino. Deus, portanto, instituiu a lei de di/-iud;tdc c honra dispensadas à mulher em Israel.
NÚMEROS 27, 28 275
' 27.14: Nm O holocausto perpétuo
14porquanto rebeldes 'fostes no deser- 20.12,24; Dt
lo de Zim, na contenda da congrega­ 1.37; 32.51; SI
^ O Falou mais o S e n h o r a
106.32
ção, ao meu mandado de me san- ■ 27.14; Êx Moisés, dizendo:
17.7
lificardes nas águas diante dos seus ' 27.16; Nm 2 Dá ordem aos filhos de Israel e dize-
olhos (estas são as águas yde Meribá 16.22; Hb 12.9
lhes: Da minha oferta, "do meu man­
- 27.17: Dl
de Cades, no deserto de Zim). 31.2; ISm
jar para as minhas ofertas queimadas,
8.20; 18.13;
15 Então, falou Moisés ao S enhor , IRs 22.17; 2Cr do meu cheiro suave, tereis cuidado,
dizendo: I.10; Zc 10.2;
Ml 9.36: Mc para mas oferecer a seu tempo deter­
16 O S enhor, 'Deus dos espíritos de 6.34
minado.
■ 27.18: Gn
Ioda carne, ponha um homem sobre 41.38; Dl 34.9; 3 E dir-lhes-ás: Esta é a oferta quei­
esta congregação, J/. 3.10: 11.29;
ISm 16.13,18 mada que '’oferecereis ao S e n h o r : dois
17 que saia '"diante d eles, e que entre " 27.2(1: Nm
cordeiros de um ano, sem mancha,
II.17; Dl 31.7:
diante d eles, e que o s faça sair, e que J-. 1,16; ISm cada dia, em contínuo holocausto.
10,6,9; 2 Rs
os faça entrar; para que a con grega­ 2.15 4 Um cordeiro sacrificarás pela manhã
ção do S enhor não seja co m o ovelh as '■ 27.21: Èx
e o outro cordeiro sacrificarás de tar­
28.30; Js 9.14;
que não têm pastor. J / 1,1; de;
20.18,23.26;
ISm 5 e a décima parte de um ‘efa de flor
Josué é designado sucessor 22.10,13,15;
de farinha em oferta de manjares, mis­
23.9; 30.7
de Moisés * 27.23: Dl
turada com a quarta parte de um him
3.7.28.31
18 Então, disse o S enhor a Moisés: de azeite moído.
Toma para ti a Josué, filho de Num, 6 Este é o holocausto ''contínuo, insti­
"homem em quem há o Espírito, e põe tuído no monte Sinai, em cheiro sua­
a tua mão sobre ele. ve, oferta queimada ao S e n h o r .
19 E apresenta-o perante Eleazar, o 7 E a sua libação será a quarta parte
sacerdote, e perante toda a congrega­ de um him para um cordeiro; no san­
ção, e dá-lhe mandamentos aos olhos tuário, ‘oferecerás a libação de bebi­
deles, da forte ao S e n h o r .
20 e põe sobre ele da tua glória, para 8 E o outro cordeiro sacrificarás de
que lhe "obedeça toda a congregação tarde; como a oferta de manjares da
dos filhos de Israel. manhã e como a sua libação, o apare­
21 E se porá perante Eleazar, ''o sacer­ lharás em oferta queimada de cheiro
dote, o qual por ele consultará, segun­ suave ao S e n h o r .
do o juízo de Urim, perante o S enhor;
conforme o seu dito, sairão; e, con­ A s ofertas nos sábados,
forme o seu dito, entrarão, ele, e to­ nas luas novas, na Páscoa e
dos os filhos de Israel com ele, e toda " 28.2: Lv no dia das primícias
3.11; 21.6,8;
a congregação. Ml 1.7,12 9 Porém, no dia de sábado, dois cor­
22 E fez ]VÍi>isés como o S enhor lhe '29.38
■ 28.3: Éx
deiros de um ano, sem mancha, e duas
ordenara; porque tomou a Josué e 116.36; 28.5: fct
29.40;
décimas de flor de farinha misturada
apresentou-o perante Eleazar, o sacer­ l.v 2,1; Nm com azeite, em oferta de manjares,
15.4
dote, e perante toda a congregação; ■' 28.6: Êx com a sua libação;
23 e sobre ele pôs as mãos e lhe deu 29.49; Am 5.25
1 28.7: iíx
10 holocausto é do sábado Jem cada
mandamentos, ''como o S enhor orde­ 29.42 sábado, além do holocausto contínuo
' 28.10: E/.
nara pela mão de Moisés. 4 6 .1 e a sua libação.

27 .18 E M Q U E M H Á O E S P ÍR IT O . “Espírito”, aqui, nuos oferecidos ao Senhor. Deviam ser oferecidos (1) dia­
refere-se ao Espírito Santo. Enlre as m uitas qualifica­ riamente (vv. 3-8), (2) semanalmente, no Dia do Senhor
çõ es de Josué para a liderança, a principal era a dele ser (vv. 9,10), (3) no com eço de cada m ês (vv. 11-15), e (4)
guiado p elo Espírito Santo. C om o hom em ungido pelo em certos dias do ano religioso (28.16— 29.40). A neces­
Espírito do Senhor e que já se revelara subm isso à sua sidade contínua do homem chegar-se a Deus com sacrifí­
direção, Josué eslava altam ente qualificado para ser o cios salientava a verdade que a comunhão regular e inces­
sucessor de M oisés (v. 19), e investido de autoridade sante com Deus era necessária para sua contínua presença
(v. 20 ) para dirigir o povo. e benção. Esse princípio espiritual não mudou. O s crentes
27 .21 J U ÍZ O D E U R IM . Ver Êx 2 8 .3 0 nota. de hoje precisam aproximar-se diariamente de Deus com
2 8 .3 C O N T ÍN U O H O L O C A U S T O . Os caps. 28 ,2 9 oração e adoração a fim de receberem a sua graça salvíflca
ressaltam a importância dos sacrifícios e ofertas contí­ e ajuda (Lc 18.1; 1 Ts 5.17; cf. 4.16; 7.25).
276 NÚMEROS 28,29
28.11: Nm tínuo, se oferecerá isto com a sua
11 E nos p rin cíp io s çd o s v o s s o s m e ­ 10.10: iSm
s e s o fe r e c e r e is , era h o lo c a u sto ao 20.5; 1Cr libação.
23.31; 2Cr 2,4;
S enhor , d o is b ezerro s e ura ca rn ei­ E li 3.5; Ne 25 E, no sétimo "dia, tereis santa con­
10.33; Is 1.13-
ro, se te co rd eiro s de um an o, sem 14; E i 45.17;
vocação; nenhuma obra servil fareis.
m ancha; Os 2.11; Cl 26 Semelhantemente, tereis santa
12 e três décimas de
flor de farinha
2.16
1 28.15: Nm convocação no dia das primícias,
misturada com azeite, em
oferta de 15.24; 28.22
' 28.16: Kx '’quando oferecerdes oferta nova de
manjares, para um bezerro; e duas 12.6.1 S; Lv manjares ao S e n h o r , segundo a vos­
décimas de
flor de farinha misturada
23.5; Nm 9.3;
Dl 16.1; Ez
45.21
sa Festa das Semanas; nenhuma obra
com azeite, em oferta de manjares, ' 28.17: Lv servil fareis.
para um carneiro; 23.6
' 28.18: Kx
27 Então, oferecereis ao S e n h o r por
13 e um a d écim a efe flor de farinha 12.16; Lv 23.7 holocausto, em cheiro suave, dois be­
m isturada co m a zeite, em
oferta de
■ 28.19: Lv
22.20; Nm zerros, ''um carneiro e sete cordeiros
28.31; 29.8: Dt de um ano;
manjares, para um cordeiro; holocau s­
é
15.21
to de ch eiro suave, oferta queim ada ■ 28.22: Nm 28 e a sua oferta de manjares de flor
28.15
ao S en h or. de farinha misturada com azeite: três
14 E as suas libações serão a metade décimas para um bezerro, duas déci­
de um him de vinho para um bezerro, mas para um carneiro;
e a terça partede um him para um 29 para cada cordeiro uma décima, para
carneiro, e a quarta parte
de um him cada um dos sete cordeiros;
é
para um cordeiro; este o holocausto 3,1um bode, para fazer expiação por
da lua nova de cada mês, segundo os i vós.
meses do ano. 31 Além do holocausto contínuo e a sua
15 Também um bode, para expiação oferta de manjares, os oferecereis (ser-
Ado pecado, ao S e n h o r , além do vos-ão eles sem 'mancha) com as suas
h o lo cau sto co n tín u o , com a sua libações.
libação se oferecerá.
16 Porém, no 'primeiro mês, aos ca­ As ofertas na Festa das Trombetas
é
torze dias do mês, a Páscoa do Se­ Semelhantemente, tereis san­
nhor.
ta convocação no sétimo mês,
17 E, aos quinze 'dias do mesmo mês, no primeiro dia do mês; nenhuma
haverá festa; sete dias se comerão obra servil fareis; ser-vos-á um "dia de
pãesasmos. jubilação.
18 No 'primeiro dia, haverá
santa con­ 2 Então, p o r holocausto, em cheiro
vocação; nenhuma obra servil fareis; suave ao S e n h o r , oferecereis um be­
19 m as oferecereis oferta queim ada em zerro, um carneiro e sete cordeiros de
h olocau sto ao S enhor, d ois bezerros um ano, sem mancha.
e um carneiro, e sete cordeiros de um 3 E pela sua oferta de manjares de flor
ano; ser-v o s-ã o e le s '"sem m ancha. de farinha misturada com azeite, três
20E a sua oferta de manjares seráde
flor décimas para o bezerro, e duas déci­
de farinha m isturada com azeite; mas para o carneiro,
oferecereis três décimas para um bezer­ " 28.25: Êx 4 e uma décima para um cordeiro, para
ro e duas décimas para um carneiro. 1 2 .1 6 ; 1 3 .6 : Lv
cada um dos sete cordeiros;
2 3 .8
21 Para cada cordeiro oferecereis uma dé­ '■ 28.26: Èx 5 e um bode, para expiação do peca­
cima, para cada um dos sete cordeiros; 2Lv3 . 12 63 :.13 04 .1. 252:; do, para fazer expiação por vós;
22 e um bode, "para expiação do peca­ D l 1 6 .1 0 : A l 6 além do holocausto ''do mês, e a sua
2.1
do, para fazer expiação por vós. » 28.27: Lv oferta de manjares, e o holocausto
23 Estas coisas oferecereis, além do '2 328.31:.1 8 - 1 9
contínuo, e a sua oferta de manjares,
é
Nm
h o lo cau sto da m anhã, que o 21829.1:
.1 9 com as suas libações, segundo o seu
Lv
holocausto contínuo. 2 3 .2 4 estatuto, em cheiro suave, oferta quei­
* 29.6: Nm
24 S eg u n d o e ste m odo, cad a dia 15.11-12; mada ao S e n h o r .
oferecereis, por sete dias, o manjar '2 829.7: .3 ,1 1
Iv
7 E, no dia 'dez deste sétimo mês,
da oferta queimada em cheiro suave 1 6 .2 9 : iríeis santa convocação e afligireis a
SI 3 5 .1 l. 1.
ao S en h o r; além do holocausto con­ 5H.S vossa alma; nenhuma obra fareis.
NÚMEROS 29 277
' 29.11: Lv 21 e as suas ofertas de manjares c as
8 Mas, por holocausto, em cheiro suave 16.3,5
ao S enhor, oferecereis um bezerro, um ' 29.12: Lv suas libações para os bezerros, para os
23.34; Dl
carneiro e sete cordeiros de um ano; ser- 16.13; E/. carneiros e para os cordeiros, coníor
45.25
vos-ão eles sem mancha. ' 29.13: Ed 3.4
me o seu número, segundo ''o estatuto;
,JE, pela sua oferta de manjares de flor ' 29.18: Nm 22 e um bode, para expiação do peca­
15.12; 28.7,14;
de farinha misturada com a zeite, três 29.3.4.9-10 do, além do holocausto contínuo, e a
d écim as para o bezerro, duas décim as sua oferta de manjares, e a sua libação.
para o carneiro 23 E, no quarto dia, dez bezerros, dois
10 e um a d écim a para um cord eiro, carneiros, catorze cordeiros de um
para cada um dos sete cordeiros; ano, sem mancha;
11 um bode, para exp iação do pecado, 24 a sua oferta de manjares e as suas
além da ''expiação do p eca d o pelas libações para os bezerros, para os car­
propiciações, e o holocausto contínuo, neiros e para os cordeiros, conforme
e a sua oferta de manjares co m as suas o número, segundo o estatuto;
libações. 25 e um bode, para expiação do peca­
do, além do holocausto contínuo, a
As ofertas nas festas solenes sua oferta de manjares e a sua libação.
26 E, no quinto dia, nove bezerros,
12 S em elhantem ente, aos quinze dias
dois carneiros e catorze cordeiros de
‘deste sétim o m ês, tereis santa c o n v o ­
cação; nen h u m a obra serv il fareis;
um ano, sem mancha;
m as sete dias celebrareis festa ao S e­
27 e a sua oferta de manjares e a suas
libações para os bezerros, para os car­
nhor.
neiros e para os cordeiros, conforme
13 E, por h olocau sto, fem oferta quei­
m ada, d e ch eiro su a v e ao S enhor ,
o número, segundo o estatuto;
oferecereis treze bezerros, d ois carnei­
28 e um bode, para expiação do peca­
ros e catorze cordeiros de um ano; ser-
do, além do holocausto contínuo, e a
v o s-ã o e le s sem m ancha.
sua oferta de manjares e a sua libação.
14 E, pela sua oferta de m anjares de 29 E, no sexto dia, oito bezerros, dois
flor d e farinha m isturada com azeite, carneiros, catorze cordeiros de um
três d écim a s para um b ezerro, para ano, sem mancha;
cada um dos treze bezerros, duas d é­ 30 e a sua oferta de manjares e as suas
cim as para cada carneiro, entre os dois libações para os bezerros, para os car­
carneiros; neiros e para os cordeiros, conforme
15 e, para um cordeiro, um a décim a, o seu número, segundo o estatuto;
para cada um dos catorze cordeiros; 31 e um bode, para expiação do peca­
16 e um bod e, para ex p ia çã o d o p e­ do, além do holocausto contínuo, a
cad o, além do h o lo ca u sto con tín u o, sua oferta de manjares e a sua libação.
a sua oferta de m anjares e a sua li­ 32 E, no sétimo dia, sete bezerros, dois
bação. carneiros, catorze cordeiros de um
17 D ep o is, no segun d o dia, d o ze b e­ ano, sem mancha;
zerros, d o is carneiros, catorze cord ei­ 33 e a sua oferta de manjares e as suas
ros de um ano, sem m ancha; libações para os bezerros, para os car­
18 e a sua oferta de m anjares e as suas neiros e para os cordeiros, conforme o
lib a ç õ e s para o s b ezerr o s, para os seu número, segundo o seu estatuto;
carneiros e para o s cord eiros, con for­ 34 e um bode, para expiação do peca­
m e o seu núm ero, seg u n d o so estatu ­ do, além do holocausto contínuo, a
to; sua oferta de manjares e a sua libação.
19 e um bod e, para ex p ia çã o do p eca­ 35 No oitavo dia, tereis dia de soleni­
do, além do h o lo ca u sto con tín u o, a dade; 'nenhuma obra servil fareis;
su a o fe r ta d e m a n ja res e as su a s 36 e, por holocausto, em oferta quei­
lib ações. mada de cheiro suave ao S e n h o r ,
20 E, no terceiro dia, o n ze bezerros, " 29.21: Nm oferecereis um bezerro, um carneiro,
d o is carneiros, catorze cord eiros de 29.18 sete cordeiros de um ano, sem man­
■ 29.35: l.v
um ano, sem mancha; 23.36 cha;
278 NÚMEROS 29,30,31
' 29.38: Lv serão válidos; e as suas obrigações, com
37 a sua oferta de manjares e as suas 7.1 1 ,1 6 :
libações para o bezerro, para o carnei­ 2 2 . 2 ) . 2 3 ; 2 3 .2 : que ligou a sua alma, serão valiosas.
ICr 23.31; 2Cr
ro e para os cordeiros, conforme o seu 31.3; E d 3 .5 : 8Mas, se seu marido lho vedar no dia
Ne 1 0 .3 3 ; Is
número, segundo o estatuto; em que o ouvir e anular o seu voto a
para
1.14
38 e um bode, expiação do peca­ - 30.1: N n que ‘estava obrigada, como também
1 .4 ,1 6 ; 7 .2
do, 'além do holocausto contínuo, e a ’■ 30.2: L v 5 .4 ; a declaração dos seus lábios, com que
2 7 .2 ; Dl 2 3 . 2 1:
sua oferta de manjares, e a sua libação. lr. 1 1 .3 0 .3 5 ; Jó
ligou a sua alma, o S e n h o r lho perdo­
39 Estas coisas fareis ao S e n h o r nas 2 2 . 2 7 : SI
2 2 .2 4 ; 4 1 .1 4 ;
ará.
vossas solenidades, além dos vossos E c 5 .4 ; N a 9 No tocante ao voto da viúva ou da
1 .1 5 ; M l 1 4 M:
votos, e das vossas ofertas voluntárias, A l 2 3 .1 4 repudiada, tudo com que ligar a sua
com os vossos holocaustos, e com as alma sobre ela será válido.
vossas ofertas de manjares, e com as 111 Porém, se fez voto na
casa de seu
vossas libações, e com as vossas marido ou ligou a sua alma com obri­
ofertas pacíficas. gação de juramento,
4,1E falou Moisés aos filhos de Israel, 11 e seu marido o ouviu, e se calou para
conforme tudo o que o S e n h o r orde­ com ela, e lho não vedou, todos os
nara a Moisés. seus votos serão válidos, e toda obri­
gação, com que ligou a sua alma, será
A lei acerca dos votos das mulheres valiosa.
E falou Moisés aos cabeças 12 Porém, se seu marido lhos anulou
“das tribos dos filhos de Is­ no dia em que os ouviu, tudo quanto
rael, dizendo: Esta é a palavra que o saiu dos seus lábios, quer dos seus
S e n h o r tem ordenado:
votos, quer da obrigação da sua alma,
2 Quando um homem '’fizer voto ao não será válido; seu marido lhos anu­
S e n h o r ou fizer juramento, ligando a
lou, e o S e n h o r lho perdoará.
sua alma com obrigação, não violará 13 Todo voto e todo juramento de obri­
a sua palavra; segundo tudo o que saiu gação, para humilhar a alma, seu ma­
da sua boca, fará. rido o confirmará ou anulará.
3Também quando uma mulher fizer voto 14 Porém, se seu marido de dia em dia
ao S e n h o r , e com obrigação se ligar em se calar inteiramente para com ela,
casa de seu pai na sua mocidade; então, confirmará todos os seus votos
4 e seu pai ouvir o seu voto e a sua e todas as suas obrigações que estive­
obrigação, com que ligou a sua alma, rem sobre ela; confirmado lhos tem,
e seu pai se calar para com ela, todos porquanto se calou para com ela no
os seus votos serão válidos, e toda dia em que o ouviu.
obrigação, com que ligou a sua alma, 15 Porém, se de todo lhos anular de­
será valiosa. o
pois que ouviu, então, ele levará a
5 Mas, se seu pai se opuser no dia em iniqüidade dela.
que tal ouvir, todos os seus votos e as “ Estes sãoos estatutos que o S e n h o r
suas obrigações, com que tiver liga­ ordenou a Moisés entre o marido e sua
do a sua alma, não serão válidos; mas mulher, entre o pai e a sua filha, ha sua
0 S e n h o r lho perdoará, porquanto seu mocidade, em casa de seu pai.
pai lhos vedou.
6 E, se ela tiver marido e for obriga­ A vitória sobre os midianitas
da a alguns votos ou dito irrefletido " I E falou o S e n h o r a Moisés,
dos seus lábios, com que tiver ligado ■ 311.8: Gn A dizendo:
a sua alma; 3.16
" 31.2.- Nm
2 V inga “os filh o s de Israel dos
1e seu marido o ouvir e se calar para com 25 .1 7 midianitas; '’depois, recolhido serás ao
'■ 31.2: Nm
ela no dia em que o ouvir, os seus votos 27 .1 3 teu povo.

3 0 .2 F IZ E R V O T O . E ste cap. d eix a claro q u e D eus h ip o c risia n ão têm lu g ar e n tre o p o v o de D eus. Há, c o n ­
req u e ria d o seu p o v o o cum p rim e n to das p ro m e ssas fe i­ tu d o , neste cap. d isp o sitiv o s q u e reg u lav am v o to s im ­
tas a E le e a o próxim o. N a s leis ex p re ssa s n este cap .. p en sad o s d a ju v e n tu d e (vv. 3 -5 ), e os v o to s q u e a fe ta ­
D eus fez ver aos isra e lita s a s e rie d ad e de um voto ou v am o rela c io n a m en to en tre m arid o e m u lh e r ou en tre
p ro m e ssa, e a c entuou q ue a falsid ad e, a m en tira e a p ai e filha.
NÚMEROS 31 279
■ 3 1 .6 : K m
■’ Falou, pois, Moisés ao povo, dizen­ 10.9
15 E Moisés disse-lhes: ‘Deixastes vi
do: Armem-se alguns de vós para a ■' 3 1 .7 : D t ver todas as mulheres?
20.13; Jz 6.1-
guerra e saiam contra os midianitas, 2 .3 3 ; 21.11; 16Eis que estas foram as que, por con­
IS m 2 7.9; IRs
para fazerem a vingança do S e n h o r 11.15-16
selho de Balaão, deram ocasião 'aos
nos midianitas. ' 3 1 .8 : Js
13.21
filhos de Israel de prevaricar contra o
4 Mil de cada tribo entre todas as tri­ ' 3 1 .8 : Js 13.22 S enhor, no negócio de Peor, 'pelo que
‘ 3 1 .1 1 : Dc
bos de Israel enviareis à guerra. 20.14 houve aquela praga entre a congrega­
5Assim, foram dados dos milhares dé ção do S enhor.
Israel mil de cada tribo: doze mil ar­ 17Agora, pois, matai todo 'varão entre
mados para a peleja. as crianças; e matai toda mulher que
6 E Moisés os mandou à guerra, de conheceu algum homem, deitando-se
cada tribo mil, a eles e a Finéias, fi­ com ele.
lho de Eleazar, o sacerdote, à guerra 18 Porém todas as crianças fêmeas que
com os utensílios santos e com ‘as não conheceram algum homem, dei­
trombetas do alarido na mão. tando-se com ele, para vós deixai vi­
7 E pelejaram contra os midianitas, ver.
como o S e n h o r ordenara a Moisés; ''e 19 E, vós, alojai-vos sete dias fora ”do
mataram todo varão. arraial; qualquer que tiver matado al­
s Mataram mais, além dos que já fo­ guma pessoa e qualquer que tiver to­
ram mortos, os reis dos midianitas, a cado algum morto, ao terceiro dia e
Evi, 'e a Requém, e a Zur, e a Hur, e a ao sétimo dia, vos purificareis, a vós
Reba, cinco reis dos midianitas; tam­ e a vossos cativos.
bém a Balaão, yfilho de Beor, mata­ 20 Também purificareis toda veste, e
ram à espada. toda obra de peles, e toda obra de p ê­
9 Porém os filhos de Israel levaram los de cabras, e todo objeto de madei­
presas as mulheres dos midianitas e ra.
as suas crianças; também levaram to­ 21E disse Eleazar, o sacerdote, aos ho­
dos os seus animais, e todo o seu gado, mens de guerra que partiram à peleja:
e toda a sua fazenda. Este é o estatuto da lei que o S en h or
E queimaram a fogo todas as suas ordenou a Moisés.
cidades com todas as suas habitações 22 Contudo, o ouro, a prata, o cobre, o
e todos os seus acampamentos. ferro, o estanho e o chumbo,
11 E tomaram todo o despojo e toda 23 toda coisa que pode suportar o fogo
presa sde homens e de animais. fareis passar pelo fogo, para que fi­
12 E trouxeram a Moisés e a Eleazar, que limpa; todavia, se expiará com a
o sacerdote, e à congregação dos fi­ água da separação; mas tudo que não
lhos de Israel os cativos, e a presa, e pode suportar o fogo, o fareis passar
o despojo, para o arraial, nas campi­ * 3 1 .1 5 : D t "pela água.
nas de Moabe, que estão junto do 2 0 .1 4 ; IS m
15 .3
24 Também lavareis "as vossas vestes
Jordão, em Jericó. ' 3 1 .1 6 : Nm ao sétimo dia, para que fiqueis lim­
2 4 .1 4 ; 2 5 .2 ;
2 P c 2 .1 5 ; A p pos; e, depois, entrareis no arraial.
1 0 .1 4
A purificação dos soldados ' 3 1 .1 6 : Nm

13 Porém Moisés e Eleazar, o sacerdo­


2 5 .9 A divisão da presa
' 3 1 .1 7 : J z
21.11
te, e todos os maiorais da congregação - 3 1 .1 9 : Nm
25 Falou mais o S enhor a Moisés, di­
saíram a recebê-los fora do arraial. 5 . 2 ; 19.11 zendo:
■ 3 1 .2 3 : N m
14 E indignou-se Moisés grandemente 1 9 .9 ,1 7 26 Toma a soma da presa ''dos prisio­
" 3 1 .2 4 : L v
contra.os oficiais do exército, capitães 1 1 .2 5
neiros, de homens e de animais, tu e
dos milhares e capitães das centenas, ' 3 1 .2 6 : Js Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das
2 2 .8; ISm
que vinham do serviço daquela guerra. 3 0 .2 7 casas dos pais da congregação;

.11.3 C O N T R A O S M I D I A N I S T A S . A ssim com o 14.37; 16.3 1 -3 5 ; 25 .9 ; Êx 3 2 .3 5 ; Lv 10.2), assim tam ­


m uitos em Israel m orreram por causa d o s seus p eca ­ bém o s m idianitas d eviam m orrer por causa do seu
dos, in c lu siv e no ca so do seu en v o lv im e n to com os intento de corrom per o p o v o de D e u s (vv. 7,8; 25.1
m id ia n ita s, no seu c u lto id ólatra e d e v a s s o (1 1 .1 ; 9; 3 1 .1 6 ,1 7 ).
280 NÚMEROS 31, 32
t 31.28: Nm 44 e dos bois, trinta e seis mil;
27 e divide a presa em duas metades, [8.26:
entre os que, hábeis na peleja, saíram 31.30.47 45 e dos jumentos, trinta mil e quinhen­
’ 31.30: Nm
à guerra, e toda a congregação. 3 1 .17.42 tos;
■ 31.30: Nm 46e das almas humanas, dezesseis mil.),
28 Então, para o ''S e n h o r tomarás o tri­ 3.7-8.25,31.36;
buto dos homens de guerra que saíram 18.3-4 47 desta metade dos filhos de Israel,
a esta guerra; de twífa quinhentos, uma
1 31.41: Nm
18.8.19 Moisés "tomou um de cada cinqüenta,
alma, tanto dos homens c o m o dos tanto de homens como de animais, e os
bois, dos jumentos e das ovelhas. deu aos levitas, que tinham cuidado da
o
29 Da sua metade tomareis e o dareis guarda do tabernáculo do S e n h o r , como
ao sacerdote Eleazar, p a r a a oferta o S e n h o r ordenara a Moisés.
alçada do S e n h o r .
30 Mas, da metade dos filhos de Israel, A oferta voluntária dos capitães
'tomarás de cada cinqüenta, um, tan­ 48 Então, chegaram-se a Moisés os
to dos homens c o m o dos bois, dos ju ­ capitães que estavam sobre os milha­
mentos e das ovelhas, de todos os ani­ res do exército, os tribunos e os
mais; e os darás aos levitas 'que têm centuriões,
cuidado da guarda do tabernáculo do 49 e disseram a Moisés: Teus servos
S en h o r. tomaram a soma dos homens de guer­
31 E fizeram Moisés e Eleazar, o sa­ ra que estiveram sob a nossa mão, e
cerdote, como o S e n h o r ordenara a nenhum falta de nós.
Moisés. 50 Pelo que trouxemos uma oferta ao
32 Foi, pois, a presa, o restante do despo­ S e n h o r , cada um o que achou: 'V a­
jo, que tomaram os homens de guerra, sos de ouro, cadeias, manilhas, anéis,
seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas; arre c ad a s e c o la res, para fa z e r
33 e setenta e dois mil bois; propiciação 'pela nossa alma perante
34 e sessenta e um mil jumentos; o S enhor.
35 e das mulheres que não conheceram sl Assim, Moisés e Eleazar, o sacer­
homem algum deitando-se com ele, dote, tomaram deles o ouro; sendo
todas as alm as/«ram trinta e duas mil. todos os vasos bem trabalhados.
36 E a metade, a parte dos que saíram 52 E foi todo o ouro da oferta alçada,
à guerra, foi em número de trezentas que ofereceram ao S e n h o r , dezesseis
c trinta e sete mil e quinhentas ove­ mil e setecentos e cinqüenta siclos,
lhas. dos tribunos e dos centuriões
37 E d a s o v e l h a s f o i o t r i b u t o p a r a o 53(pois os homens de guerra, cada um
S enho r s e is c e n ta s e s e te n ta e c in c o . tinha tomado presa 'para si).
38 E foram o s b o is tr in ta c s e is m il; e 54 Tomaram, pois, Moisés e Eleazar, o
o s e u trib u to p a r a o S e n h o r , s e te n ta e sacerdote, o ouro dos tribunos e dos
d o is . centuriões e o trouxeram à tenda da
39 E f o r a m os jumentos trinta mil e congregação rpor lembrança para os
quinhentos; e o seu tributo para o Se­ filhos de Israel perante o S e n h o r .
n h o r , sessenta e um.
4" E h o u v e d e a l m a s h u m a n a s A s tribos de Rúben e Gade
d e z e s s e is m il; e o s e u tr ib u to p a r a o pedem a terra de Gileade
S e n h o r , trin ta e d u a s a lm a s .
'J') E os filhos de Rúbcn e os fi-
41 E deu Moisés a Eleazar, o sacerdo­
te, o tributo da oferta alçada do S e ­
^ Á d lhos de Gade tinham muito
gado em grande multidão; e viram a
n h o r , como 'o S e n h o r ordenara a
■ 31.47: Nm terra de Jazer e "a terra de Gileade. e
Moisés.
42 E da metade dos filhos de Israel, que
3 1 .3 0
31.50: Êx eis que o lugar eralugar de gado.
3 0 .1 2 .1 6
2 Vieram, pois. os filhos de Gade e os
Moisés separara da dos homens que 31.53: Dl
2 0 .1 4 filhos de Rúben e falaram a Moisés e
pelejaram 31.54: Êx
3 0 .1 6 a liloaznr. o sacerdote, e aos maiorais
43 (A metade para a congregação foi, ■ 32.1: Nm
da congregação, dizendo:
das ovelhas, trezentas e trinta e sete 2 1 .3 2 ; h
1 3 .2 5 ; .’Sm
mil e quinhentas; 2 4 .5
NÚMEROS 32 2X1
* 32.3: Nm 16 Então, chegaram-se a ele c disse
' Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, 3 2 .3 6
'c Hesbora, e Eleale, 'e Sebã, e Nebo, 1 32.3: Nm ram: Edificaremos currais aqui paia o
3 2 .3 8
'e Beom, J 32.3: Nm nosso gado e cidades para as nossas
3 2 .3 8
I a terra que ‘o S e n h o r feriu diante da crianças;
é
32.4: Nm
congregação de Israel terra de gado; 2 1 .2 4 .3 4 17 porém '’nós nos armaremos, apres-
' 32.8: Nm
e os teus servos têm gado. 1 3 .3 .2 6 ; D t sando-nos diante dos de Israel, até que
1.22
5 Disseram mais: Se achamos graça ; 32.9: Nm
os levemos ao seu lugar; e ficarão as
aos teus olhos, dê-se esta terra aos teus 1 3 .2 4 ,3 1 ; D l nossas crianças nas cidades fortes por
e
servos em possessão, não nos faças
1 .2 4 ,2 8
" 32.10: Nm
1 4 .1 1 ,2 1 : D l
causa dos moradores da terra.
passar o Jordão. 1 .3 4
18 Não voltaremos ''para nossas casas
*’ Porém Moisés disse aos filhos de ' 32.11: Nm até que os filhos de Israel estejam de
1 4 .2 8 - 2 9 : D l
Gade e aos filhos de Rúben: Irão vos­ 1.35 posse, cada um, da sua herança.
' 32.11: Nm
sos irmãos à peleja, e ficareis vós aqui? 1 4 .2 4 ,3 0
19 Porque não herdaremos com eles
7 Por que, pois, descorajais o coração ' 32.12: Nm dalém do Jordão, nem mais adiante;
1 4 .2 4 ; D t 1 .3 6 ;
dos filhos de Israel, para que não pas­ J s 1 4 .8 -9 porquanto nós já teremos ra nossa he­
32.13: Nm
sem à terra que o S en h o r lhes tem 1 4 .3 3 - 3 5 ;
rança daquém do Jordão ao oriente.
dado? 2 6 .6 4 - 6 5 20 Então, Moisés lhes disse: ’Se isto
'' 32.14: D t
8Assim fizeram vossos pais, quando 1 .3 4 fizerdes assim, se vos armardes para
os mandei de Cades-Barnéia ver Ja " 32.15: Dt
3 0 .1 7 ; J s a guerra perante o S e n h o r ,
esta terra. 2 2 .1 6 ,1 8 ; 2 C r 21 e cada um de vós armado passar o
7 .1 9 : 15.2
II Chegando eles até ao vale de Escol Jordão perante o S e n h o r , até que haja
,;e vendo esta terra, descorajaram o lançado fora os seus inimigos de di­
coração dos filhos de Israel, para que ante dele,
não viessem à terra que o S en h or lhes 22 e a terra esteja 'subjugada perante o
linha dado. S e n h o r , então, voltareis depois e

III Então, a ira do S en h o r se acendeu ficareis desculpados perante o S e n h o r


naquele mesmo dia, e 'jurou, dizen­ e perante Israel; e esta terra vos será
do: por possessão perante o S e n h o r ;
" De certo os varões, que subiram do 23e, se não fizerdes assim, eis que pecastes
Egito, 'de vinte anos para cima, não contra o S e n h o r ; "porém sentireis "o
verão a terra que jurei a Abraão, a vosso pecado, quando vos achar.
Isaque e a Jacó, p o rq u an to não 24 Edificai vós cidades ‘para as vossas
'perseveraram em seguir-me, crianças e currais para as vossas ove­
12 exceto Calebe, filho de Jefoné, o lhas e fazei o que saiu da vossa boca.
quenezeu, e Josué, filho de Num, 25 Então, falaram os filhos de Gade e
porquanto perseveraram em seguir ao
'■ 32.17: J.s os filhos de Rúben a Moisés, dizen­
4.12
" 32.18: Js do: Como ordena meu senhor, assim
Senhor. 22.4
farão teus servos.
13 Assim, se acendeu a ira do S en h or r 32.19: Nm
32.33; Js 12.1; 26 As nossas crianças, 'as nossas mu­
contra Israel, e fê-los andar '"errantes 13.8
‘ 32.20: Dt lheres, a nossa fazenda e todos os nos­
até que se consumiu toda aquela ge­ 3.18; Js 1.14;
4.12-13 sos animais estarão aí nas cidades de
ração, que fizera mal aos olhos do ' 32.22: Dt
3.12,20;
Gileade.
Senhor.
15.16,18; Js 27 Mas os teus servos passarão, cada
14 E eis que vós, uma multidão de ho­ 1.15; 11.23;
um armado para pelejar para a guer­
13.8,32; 18.1;
mens pecadores, vos levantastes em 22.4, y ra, perante o S e n h o r , como tem dito
lugar de vossos pais para ainda mais “ 32.23: Gn
4.7; 44.16; ls meu senhor.
acrescentar o ardor “da ira do S en h or 59.12
28 Então, Moisés deu “ordem acerca
■ 32.24: Nm
contra Israel. 32.16,34 deles a Eleazar, o sacerdote, e a Josué,
‘ 32.26: Js
15 Se vós vos virardes de "segui-lo, 1.14
também ele os deixará de novo no ; 32.27: Js 4.12
“ 32.28: Js N ou porém estai certos dc que o vosso
deserto, e destruireis a todo este povo. 1.13 pecado vos descobrirá

3 2 .2 0 E S E V O S A R M A R D E S . M o is é s d e ix a ria ta d e C an aã. S e r ia um gra n d e p e c a d o para Rúben


as trib os de R ú ben e G ade fix a r e m -s e lo g o nas ter­ e G ade a u fe rir v a n ta g e n s e g o ís ta s en q u a n to o s ou
ras ao lad o le s t e do Jord ão s e tã o -s o m e n te p ro m e- tros le v a v a m a e fe ito as b a ta lh a s p e lo S e n h o r (v.
le s s e m ajudar as d e m a is trib o s d urante a c o n q u is - 2 3 ).
282 NÚMEROS 32,33

filho de Num, e aos cabeças das ca- j 35' As jornadas desde 0 Egito
sas dos pais das tribos dos filhos de I w m /* até Moabe
. 1 2 9 .S : J s 1 2 .6 ;
Israel; 13.8:22.4 Estas são as jornadas dos fi­
29 e disse-lhes Moisés: Se os filhos de , lhos de Israel, que saíram da
Gade e os filhos de Rúben passarem : 46: ó\ 2.36 terra do Egito, segundo os seus exér­
, . 1 , ! '' 32.36: Nm
convosco 0 Jordão, armado cada um citos, pela mão de Moisés e Arão.
para a guerra perante 0 S e n h o r , e a 12 132.37:
.2 7
Nm
2 E escreveu Moisés as suas saídas,
terra estiver subjugada diante de vós, '2 332.38: .1 3 ; N m
Ê\
segundo as suas jornadas, conforme
em possessão lhes dareis a terra de 2 2 .4 1 ; 3 2 .3 ; J s 0 mandado do S e n h o r ; e estas são
2 3 .7 : ls 4 6 .1
Gileade; ■ 3 2 .3 ! ): G n as suas jornadas, segundo as suas sa­
311 porém, se não passarem armados *5 032.4(1: .2 3
Dl
ídas.
convosco, então, se porão por possui­ 3 .1 2 - 1 3 ,1 5 ; Js 3 Partiram, pois, de "Ramessés no pri­
1 3 .3 1 ; 17.1
dores no meio de vós na terra de ■ 32.41: D l meiro mês, no dia quinze do primeiro
3.1(1; J s 1 3 .3 0 ;
Canaã. J z 1 0 .4 ; I R s
mês; no seguinte dia da Páscoa, saí­
31 E responderam os filhos de Gade e 4 .1 3 ; I C r 2 .2 1 - ram os filhos de Israel por ''alta mão
23
os filhos de Rúben, dizendo: O que 0 aos olhos de todos os egípcios,
S e n h o r falou a teus servos, isso fare­ 4 enterrando 'os egípcios os que o Se­
mos. n h o r tinha ferido entre eles, a todo

32 Nós passaremos, armados, perante primogênito, e havendo 0 S e n h o r exe­


0 S e n h o r à terra de Canaã e teremos cutado os seus juízos nos seus deuses.
a possessão de nossa herança daquém 5 Partidos, rfpois, os filhos de Israel
do Jordão. de R am essés, acamparam -se em
33 Assim, deu-lhes Moisés, ''aos filhos Sucote.
de Gade, e aos filhos de Rúben, e à 6 E partiram de Sucote e acamparam-
meia tribo de Manassés, filho de José, se ‘em Etã, que está no fim do deserto.
0 reino de Seom, rei dos amorreus, e 7 E partiram yde Etã, e voltaram a Pi-
0 reino de Ogue, rei de Basã: a terra Hairote, que está defronte de Baal-
com as suas cidades nos seus termos, Zefom, e acamparam-se diante de
as cidades do seu contorno. Migdol.
34 E os filhos de Gade edificaram a 8 E partiram de Pi-Hairote, *e passa­
Dibom, e ‘Atarote, e Aroer; ram pelo meio do mar ao deserto, e
35 e Atarote-Sofa, e Jazer, e Jogbeá; andaram caminho de três dias no de­
3<i e Bete-Ninra, ‘'e Bete-Harã, cidades serto de Etã, e acamparam-se em
fortes, e currais de ovelhas. Mara.
37 E os filhos de Rúben edificaram a 9 E partiram de Mara e vieram ‘a Elim;
Hesbom, e Eleale, e “'Quiriataim; havia
e em Elim doze fontes de águas e
•,s e Nebo, e Baal-Meom, 'mudando- setenta palmeiras, e acamparain-se ali.
lhes o nome, e Sibma; e os nomes das 10 E partiram de Elim e acamparam-
cidades que edificaram chamaram por - 33.3: Hx se junto ao mar Vermelho.
outros nomes. 12.37 11 E partiram do mar Vermelho e
'• 33.3: K\ 14
39 E os filhos de Maquir, 'filho de • 33.4: Bx acamparam-se iio deserto de Sim.
12,12.29;
M anassés, foram-se para Gileade e 18.11; h 19.!;
12 E partiram do deserto de Sim e
a tomaram; e daquela possessão lan­ Ap 12.8 acamparam-se em Dofca.
■' 33.5: Êx
çaram os am orreus, que estavam 12.37 13 E partiram de Dofca e acamparam-
■ 33.6: Èx
nela. 13.20 se em Alus.
40 A ssim , M oisés deu ''G ileade a ' 33.7: Bx 14E partiram de Alus e acamparam-se
14.2.9
Maquir, filho de M anassés, 0 qual * 33.8: Ê x em Refidim; 'porém não havia ali
14.22; í 5.22-
habitou nela. água, para que 0 povo bebesse.
41 E foi-se Jair, filho 'de Manassés, e "15.27 33.9: Èx 15 Partiram, pois, de Refidim 'e acam-
tomou as suas aldeias e chamou-lhes ’ 33.11: Êx param-se no deserto do Sinai.
16.1
Havote-Jair. ' 33.14: Êx 16 Partiram '"do deserto do Sinai e
42 E foi-se Noba e tomou a Quenate '17.1; 19.2
33.15: Êx
acamparam-se em Quibrote-Hataavá.
com as suas aldeias; e chamou-lhe 19.1-2 17 li partiram de Quibrote-Hataavá e
- 33.16: Nm
Noba, segundo 0 seu nome. acamparam-se em Hazerote.
NÚMEROS 33

18 E partiram de Hazerote "e acampa­ "11.35 33.18: Nm


41 E partiram de Hor e 'acamparam
ram-se em Ritma. ' 33.19: Nm se em Zalmona.
12.16
1.1E partiram de "Ritma e acamparam- 33.30: Dl 42 E partiram de Zalmona e acampa-
se em Rimom-Perez. 10.6
" 33.32: Gn ram-se em Punom.
2.1E partiram de Rimom-Perez e acam­ 36.27; Dt 10.6; 43 E partiram de Punom "e acamparam-
iC r 1.42
param-se em Libna. ' 33.35: Dl 2.8; se em Obote.
21 E partiram de Libna e acamparam- I Rs 9.26: 44 E partiram de Obote "e acamparam-
22.48
se em Rissa. ' 33.36: Nm se nos outeirinhos de Abarim, no ter­
20.1; 27.14
22 E partiram de Rissa e acamparam- ' 33.37: Nm mo de Moabe.
se em Queelata. 20.22-23: 21.4
45 E partiram dos outeirinhos de Ábarim
' 33.38: Nm
23 E partiram de Queelata e acampa- 20.25,29; Dl *e acamparam-se em Dibom-Gade.
32.50
ram-se no monte Sefer. 1 33.4«: Nm 46 E partiram 'de Dibom-Gade e acam-
24 E partiram do monte Sefer e acam­ 21.1 param-se em Almom-Diblataim.
param-se em Harada. 47 E partiram de Almom-Diblataim e
25 E partiram de Harada e acamparam- acamparam -se nos m ontes ''de
se em Maquelote.
Abarim, defronte de Nebo.
26 E partiram de Maquelote e acam­
48 E partiram dos montes de Abarim e
param-se em Taate.
acamparam-se nas campinas ‘dos
27 E partiram de Taate e acamparam-
moabitas, junto ao Jordão, de Jerico.
se em Tera.
49 E acamparam-se junto ao Jordão,
28 E partiram de Tera e acamparam-se
desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim,
em Mitca.
29 E partiram de Mitca e acamparam- nas campinas fdos moabitas.
se em Hasmona.
E partiram de Hasmona pe acampa­ Deus manda lançar fo ra os
ram-se em Moserote. moradores de Canaã
31 E partiram de Moserote e acampa- 511 E falou o S enhor a Moisés, nas
ram-se em Benê-Jaacã. campinas dos moabitas, junto ao
32 E partiram de B enê-Jaacã e Jordão, de Jericó, dizendo:
''acamparam-se em Hor-Hagidgade. 51 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
33 E partiram de Hor-Hagidgade e Quando houverdes passado so Jordão
acamparam-se em Jotbatá. 1 33.41: Nm para a terra de Canaã,
34 E partiram de Jotbatá e acamparam- 21.4 52 lançareis 'fora todos os moradores da
•' 33.43: Nm
se em Abrona. 21.10 terra diante de vós e destruireis todas
35 E partiram de Abrona 'e acampa­ “21.11 33.44: Nm
as suas figuras; também destruireis to­
ram-se em Eziom-Geber. '■ 33.45: Nm
das as suas imagens de fundição e
32.34
36 E partiram 'de Eziom-Geber e acam­ ' 33.46: Jr desfareis todos os seus altos;
48.22; F ./6.14
param-se notieserto de Zim, que é Cades. ■' 33.47: Nm 53 e tomareis a terra em possessão e
17 E partiram de Cades 'e acamparam-se 21.20; Dt nela habitareis; porquanto vos tenho
32.49
no monte Hor, no fim da terra de Edom. '• 33.48: Nm dado esta terra, para possuí-la.
22.1
38 Então, Arão, "o sacerdote, subiu ao “ 33.49: Nm 54 E por sortes herdareis 'a terra segun­
monte Hor, conforme o mandado do 2 5 .1: Js 2.1
* 33.51: Dt do as vossas famílias; aos muitos, a
S e n h o r ; e morreu ali, no quinto mês 7.1; 9.1; Js
herança multiplicareis, e, aos poucos,
do ano quadragésimo da saída dos fi­ *3.17
lhos de Israel da terra do Egito, no 23.24,33;
33.52: Éx a herança diminuireis; onde a sorte sair
primeiro dia do mês. 34.13; Dt a alguém, ali a terá; segundo as tribos
7.2.5,12-i 3; Js
39 E era Arão da idade de cento e vinte '11.12; Jz 2.2 de vossos pais, tomareis as heranças.
33.54: Nm
três anos, quando morreu no monte Hor. 26.53-55 55 Mas, se não lançardes fora os mo­
411 E ouviu o cananeu, rei de Arade, '23.33; 33.55: Ê.x radores da terra de diante de vós, en­
Js
'que habitava o sul da terra de Canaã, 23.13; J / 2.2; tão, os que deixardes ficar deles vos
SI 106.34.36;
que chegavam os filhos de Israel. Hz 28.24 serão ;por espinhos nos vossos olhos

33.55 SE N Ã O L A N Ç A R D E S F O R A . S e os israelitas J e su s C risto to le ra r o p e c a d o em seu m eio , seus m em ­


d e ix a s s e m d c lançar f o ra to ta lm e n te o s c a n a n c u s b ros terã o afliçã o , d e stru iç ã o e m o rte, e o p ró p rio D eus
ím pios e de d e s tru ir seu s lo ca is de c u lto id ó la tra , D eu s p e rm itirá q u e seu p o v o s e ja su b ju g a d o p e lo m u n d o
faria os p ró p rio s c a n an e u s lhes aflig ir, e E le m esm o m alig n o , ao q ual e s se m esm o p o v o n ão q u is iv sisiu
ju lg a ria o seu povo. S e m e lh a n te m e n te , se a Ig re ja de (v e r M t 5 .1 3 n o ta).
284 NÚMEROS 33, 34
“ 34.2: Gn
e por aguilhões nas vossas costas e 1 7 .8 ; D t 1 .7 ; SI
13 E Moisés deu ordem aos filhos de
apertar-vos-ão na terra em que 7 8 .5 4 - 5 5 Israel, dizendo: "Esta é a terra que
* 34.3; Js 1 5 .1 ;
habitardes. E Z 4 7 .I3 tomareis em sorte por herança, a qual
■ 34.3: Gti
56E será que farei a vós como pensei 14.3: J.s 15.2
o S e n h o r mandou dar às nove tribos
J 34.4: Js 15.3
fazer-lhes a eles. ■ 34.4: Nm
e à meia tribo.
13.26; 32.8: Js 14 Porque a tribo dos filhos "dos
15.3-4
Os confins da terra ' 34.5: Gn rubenitas, segundo a casa de seus pais,
15.18; Js
^ / i Falou mais o S e n h o r a 15.4.47; IRs e a tribo dos filhos dos gaditas, segun­
K .65;ls 27.12 do a casa de seus pais, já receberam;
Moisés, dizendo: “ 34.7: Nm
2 Dá ordem aos filhos de Israel e dize- 33.37 também a meia tribo de Manassés re­
,J 34.8: Nm
lhes: Quando entrardes na "terra de 13.2) : 2Rs cebeu a sua herança.
14.25; E/
Canaã, esta há de ser a terra que vos 47.15 15 Já duas tribos e meia tribo recebe­
cairá em herança: a terra de Canaã, se­ ' 34.9: E/
47.17
ram a sua herança daquém do Jordão,
gundo os seus termos. ■ 34.11: 2Rs de Jericó, da banda do oriente, ao nas­
23.33: Jr 39.5
3 A banda do sul ''vos será desde o ' 34.11: Dt cente.
3.17; Js 11.12;
deserto de Zim até aos termos de 19.35; Ml
Edorn; e o termo do sul vos será des­ 14.34; Lc 5.1 Os homens que devem dividir a terra
w 34.12: Nm
de a extremidade do mar 'Salgado 34.3
u’ Falou mais o S e n h o r a Moisés, di­
para a banda do oriente, zendo:
4 e este termo vos irá rodeando do sul 17 Estes são os nomes dos homens que
para a subida ''de Acrabim e passará vos repartirão a terra por herança:
até Zim; e as suas saídas serão do sul Eleazar, o sacerdote, e Josué, '’filho de
a Cades-Barnéia; ‘e sairá a Hazar- Num.
Adar e passará a Azmom; 18 Tomareis mais de ''cada tribo um
5 rodeará mais este tenno de Azmom príncipe, para repartir a terra em he­
até ao rio 'do Egito; e as suas saídas rança.
serão para a banda do mar. |l) E estes são os nomes dos homens:
‘ Acerca do termo do ocidente, o mar da tribo de Judá, Calebe, filho de
Grande vos será por termo; este vos Jefoné;
será o termo do ocidente. 211 e, da tribo dos filhos de Simeão,
7 E este vos será o termo do norte: des­ Samuel, filho de Amiúde;
de o mar Grande marcareis 'até ao 21 da tribo de Benjamim, Elidade, fi­
monte Hor. lho de Quislom;
8 Desde o monte Hor, marcareis até à 22 e, da tribo dos filhos de Dã, o prín­
entrada de Hamate; ''e as saídas deste cipe Buqui, filho de Jogli;
termo serão até Zedade. 23 dos filhos de José, da tribo dos fi­
E este termo sairá até Zifrom, e as lhos de Manassés, o príncipe Haniel,
suas saídas serão 'em Hazar-Enã; este filho de Efode;
24 e, da tribo dos filhos de Efraim, o
vos será o termo do norte.
príncipe Quemuel, filho de Siftã;
1,1E por termo da banda do oriente
25 e, da tribo dos filhos de Zebulom,
marcareis de Hazar-Enã até Sefã.
o príncipe Elizafã, filho de Par-
11 E este termo descerá desde Sefã naque;
até Ribla, jpara a banda do oriente 2(’ e, da tribo dos filhos de Issacar, o
de Aim; depois, descerá este ter­ príncipe Paltiel, filho de Azã;
mo e irá ao longo da borda 'do mar 27 e, da tribo dos filhos de Aser, o prín­
de Q u in erete para a banda do cipe Aiúde, filho de Selomi;
oriente. 28 e, da tribo dos filhos de Naftali, o
- 34.13: Nm
12 Descerá também este termo ao 34.1: Js 14.1-2 príncipe Pedael, filho de Amiúde.
’ 34.14: Nm
longo do Jordão, e as suas saídas se­ 32.33; Js |4.2- 29 Estes são aqueles a quem o S e n h o r
rão "'no mar Salgado; esta vos será 3
34.17: Js
ordenou que repartissem a herança
a terra, segundo os seus termos em 14.1: 19.51 pelos filhos de Israel na terra de
■' 34.18: Nm
roda. 1.4.16 ( anaã.
NÚMEROS 35 285
■ 35.2: Js
As cidades dos levitas 2 1 .2 ;
E z 4 5 . 1 ; 4 8 .8
micida que ferir a alguma alma por
'J E E falou o S e n h o r a Moisés
* 35.6: Nm erro.
3 5 .1 3 ; Dt 4 .4 1 :

nas campinas dos moabi- J s 2 0 .2 ,7 - 8 ; 12 E estas cidades vos serão por refú­
2 1 .3 ,1 3 ,2 1 ,
Otas, junto ao Jordão, de Jericó, di­ 2 7 ,3 2 , 3 6 , 3 8
gio 'do vingador do sangue; para que
zendo:
1 35.7: Js
2 1 .4 1
o homicida não morra, até que esteja
2 Dá ordem "aos filhos de Israel que, •' 35.8: J s 2 1 .3 ; perante a congregação no juízo.
N m 2 6 .5 4
da herança da sua possessão, dêem ' 35.10: Dl 13 E, das cidades ''que derdes, haverá
1 9 .2 ; J s 2 0 .2
cidades aos levitas, em que habitem; ' 35.11: Êx
seis cidades de refúgio para vós.
e também aos levitas dareis arrabal­ 2 1 .1 3 14 Três destas 'cidades dareis daquém
des ao redor delas. do Jordão, e três destas cidades dareis
■'E terão estas cidades para habitá-las; na terra de Canaã; cidades de refúgio
porém os seus arrabaldes serão para serão.
os seus gados, e para a sua fazenda, e 15 Serão de refúgio estas seis cidades
para todos os seus animais. para Jos filhos de Israel, e para o es­
J E os arrabaldes das cidades que trangeiro, e para o que se hospedar no
dareis aos levitas, desde o muro da meio deles, para que ali se acolha
cidade para fora, serão de mil côvados aquele que ferir a alguma pessoa por
em redor. erro.
5 E de fora da cidade, da banda do 16 Porém, se a ferir 'com instrumento
oriente, medireis dois mil côvados, e de ferro, e morrer, homicida certa­ é;
da banda do sul, dois mil côvados, e mente o homicida morrerá.
da banda do ocidente, dois mil 17 Ou, se a ferir com pedra à mão, de
côvados, e da banda do norte, dois mil que possa morrer, e ela morrer, homi­
côvados, e a cidade no meio; isto te­ é;
cida certamente o homicida morre­
rão por arrabaldes das cidades. rá.
6 Das cidades, pois, que dareis aos le­ 18 Ou, se a ferir com instrumento de
vitas haverá '’seis cidades de refúgio, madeira que tiver na mão, de que pos­
as quais dareis para que o homicida sa morrer, e ela morrer, homicida é;
ali se acolha; e, além destas, lhes certamente morrerá o homicida.
dareis quarenta e duas cidades. 19 O vingador ™do sangue matará o
7 Todas as cidades que dareis aos le­ homicida: encontrando-o, matá-lo-á.
vitas serão 'quarenta e oito cidades, 211 Se também a empurrar com ódio,
juntamente com os seus arrabaldes. "ou com intento lançar contra ele al­
8 E as cidades ‘'que derdes da herança guma coisa, e morrer;
dos filhos de Israel, do que tiver mui­ 1 35.12: Dl 21 ou por inimizade a ferir com a sua
to, tomarçis muito; e, do que tiver 1 9 .6 ; J s 2 0 .3 ,5 -
mão, e morrer, certamente morrerá o
é;
6
pouco, tomareis pouco; cada um dará " 35.13: Nm feridor; homicida o vingador do
3 5 .6
das suas cidades aos levitas, segundo ' 35.14: Dt sangue, encontrando o homicida, o
4 . 4 1 ; J s 2 0 .8
a sua herança que herdar. ' 35.15: Nm matará.
1 5 .1 6
' 35.16: Éx
22 Porém, se a empurrar de improvi­
Seis cidades de refúgio 2 1 .1 2 , 1 4 ; l,v so, "sem inimizade, ou contra ela lan­
2 4 .1 7 ; Dl 19.11
’ Falou mais o S e n h o r a Moisés, di­ - 35.19: Nm çar algum instrumento sem desígnio;
35.21,24,27;
zendo: Dt 19.6,12; Js 23 ou sobre ela fizer cair alguma pe­
20.3,5 dra sem o ver, de que possa morrer, e
111Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: ” 35.20: G »
Quando passardes ‘o Jordão à terra de 4.8; Êx 21.14: ela morrer, e ele não era seu inimigo
Dt 19.11; 2Sm
Canaã, 3.27; 20.10; nem procurava o seu mal,
1Rs 2.31-32
11 fazei to m que vos estejam à mão " 35.22: Êx
24 então, a congregação julgará entre
cidades que vos sirvam de cidades de 21.13 o feridor e ''o vingador do sangue, se­
'' 35.24: Nm
refúgio, para que ali se acolha o ho- 35.12; Js 20.6 gundo estas leis.
35.11 C ID A D E S D E R E F Ú G IO . A s cid ad es d e re fú ­ d e c la rad o cu lp a d o d e h o m icíd io c u lp o so , e ra ex e cu ta d o
gio foram e sta b e le c id as pa ra a pro te ç ã o d e qu em m a­ im e d iata m e n te (vv. 16-21). Se fosse réu d e h o m ic íd io
tasse a c id e n talm en te um a p esso a. O a c u sa d o de h o m i­ in v o lu n tá rio , d e v ia p e rm a n e c e r n a q u e la c id a d e até à
cíd io po d ia fu g ir para um a d essas cid a d e s e fic a r ali sob m o rte do sum o sacerdote; então, p o d eria vo ltar para casa
proteção, até ser ju lg a d o por um tribunal (v. 12). Sc fosse em se g u ra n ç a (vv. 2 2 -2 8 ).
286 NÚMEROS 35,36

25 E a congregação livrará o homicida -2 935.26: Ex Casamento de herdeiras


.7 ; L v 4 .3 :
da mão do vingador do sangue, e a 21.10 ^ 5 d Z E chegaram "os cabeças dos
congregação o fará voltar à cidade do '2 735.29: Nm
.1 1 pais da geração dos filhos de
seu refúgio onde se tinha acolhido; e '1 735.30: Dt
.6 ; 1 9 .1 5 ; M l Gileade, filho de Maquir, filho de
ali ficará até à morte do sumo sacer­ 1 8 .1 6 ; 2 C o Manassés, das famílias dos filhos de
1 3 .1 : H b 1 0 .2 8
dote, a quem ungiram com o santo ' 35.33: Si José, e falaram diante de Moisés e di­
1 0 6 .3 8 ; M i]
óleo. 4.11 ante dos maiorais, cabeças dos pais
26 Porém, se de algum a m aneira o " 35.33: Gn 9.6 dos filhos de Israel.
1 35.34: Êx
hom icida sair dos termos da cidade 2 9 . 4 5 ; L v 2 E disseram: O S e n h o r '’mandou dar
do seu refúgio, ''onde se tinha aco­ 2118.2.235 ; D l esta terra a meu senhor por sorte em
lhido, herança aos filhos de Israel; e a meu
27 e o vingador do sangue o achar senhor foi ordenado pelo S e n h o r que
fora dos term os da cidade do seu a herança do nosso irmão Zelofeade
refúgio, se o vingador do sangue se desse a suas filhas.
matar o homicida, não será culpa­ 3 E, casando-se elas com algum dos
do do sangue. filhos das outras tribos dos filhos de
28 Pois deve ficar na cidade do seu re­ Israel, então, a sua herança seria di­
fúgio, até à morte do sumo sacerdote; minuída da herança de nossos pais e
mas, depois da morte do sumo sacer­ acrescentada à herança da tribo de
dote, o homicida voltará à terra da sua quem forem; assim, se tiraria da sorte
possessão. da nossa herança.
2,) E estas coisas vos serão por estatu­ 4 Vindo também o Ano do 'Jubileu dos
to 'de direito a vossas gerações, em filhos de Israel, a sua herança se acres­
todas as vossas habitações. centaria à herança da tribo daqueles
30 Todo aquele que ferir a alguma com quem se casarem; assim, a sua
pessoa, conforme o dito das testemu­ herança será tirada da herança da tri­
nhas, ’matarão o homicida; mas uma bo de nossos pais.
só testemunha não testemunhará con­ 5 Então, Moisés deu ordem aos filhos
tra alguém para que morra, de Israel, segundo o mandado do S e ­
31 e não tomareis expiação pela í5vida n h o r , dizendo: A tribo dos ‘'filhos de

do hom icida, que culpado está de José fala bem.


morte; antes, certamente morrerá. 6 Esta é a palavra que o S e n h o r man­
32 Também não tomareis expiação por dou acerca das filhas de Zelofeade,
aquele que se acolher à cidade do seu dizendo: Sejam por mulheres a quem
refúgio, para tornar a habitar na terra, bem parecer aos seus olhos, 'contanto
até à morte do sumo sacerdote. que se casem na família da tribo de
33 Assim, não profanareis 'a terra em seu pai.
que estais; porque o sangue faz pro­ 7 Assim, a herança dos filhos de Is­
fanar a terra; e nenhuma expiação se rael não passará de tribo einytribo; pois
fará pela terra por causa do sangue que ■' 36.1: Nm os filhos de Israel se chegarão cada um
2 6 .2 9
se derramar nela, senão com o sangue '■ 36.2: Nm à herança da tribo de seus pais.
daquele "que o derramou. 2 6 .5 5 ; 2 7 .1 ,7 ; 8 E qualquer filha Kque herdar alguma
3 3 .5 4 ; J s 1 7 .3 -
4
34 Não contam inareis, pois, ’a terra ‘ 36.4: l.v herança das tribos dos filhos de Israel
na qual vós habitareis, no meio da 2 5 .1 0 se casará com alguém da geração da
•' 36.5: Nm
qual eu habitarei; pois eu, o S en h o r, 2 7 .7 tribo de seu pai; para que os filhos de
habito no meio dos filhos de Israel. ■3 636.6: Nm Israel possuam cada um a herança de
.1 2
' 36.7: iSm seus pais.
21.3 9Assim, a herança não passará de uma
1 36.8: l Cr
’ <iu alma 2 3 .2 2 tribo a outra; pois as tribos dos filhos
3 5 .3 3 N A O P R O F A N A R E IS A T E R R A . D eixar de de e a justiça do Deus exigiam que nenhum assassino
execular um assassino sign ificava poluir c profanar a ficasse sollo. A p a ia dc morte em Israel expressava o
terra. “Profanar” sign ifica que deixar de vingar a morte sanio |)jo|>úsiiD dc Deus para que a justiça e a preserva­
dc uma p essoa inocente levaria D eus a retirar a sua pre­ rão da vida inocente fossem mantidas entre o seu povo,
sença, bênção e ajuda à terra (ver D t 21.1 -9 ). A santida­ co m o 11.1^.10 santa (ver Gn 9.6 nota).
NÚMEROS 36 287

de Israel se chegarão cada uma à sua “273‘‘11: Nra lho de José, elas foram mulheres; as
herança. sim, a sua herança ficou na tribo da
111 Como o S e n h o r ordenara a Moisés, família de seu pai.
assim fizeram as filhas de Zelofeade. 13 Estes são os mandamentos e os
" Pois Macia, *e Tirza, e Hogla, e juízos que mandou o S e n h o r pela mão
Milca, e Noa, filhas de Zelofeade, se de Moisés aos filhes de Israel 'nas
casaram com os filhos de seus tios. ' 36.13: Nm
campinas dos moabitas, junto ao
12 Das famílias dos de Manassés, fi- 26.3; 33.50 Jordão, de Jericó.
286 NÚMEROS 35,36

25 E a congregação livrará o homicida ■■■ 3 5 .2 6 : E x Casamento de herdeiras


2 9 .7 ; L v 4 .3 :
da mão do vingador do sangue, e a
36
21 . 1 0
I 3 5 .2 9 : Nm
E chegaram "os cabeças dos
congregação o fará voltar à cidade do 2 7 .1 1 pais da geração dos filhos de
seu refúgio onde se tinha acolhido; e ' 3 5 .3 0 : Dt
1 7 ,6 ; 1 9 .1 5 ; M l Gileade, filho de Maquir, filho de
ali ficará até à morte do sumo sacer­ 1 8 .1 6 : 2 C o
Manassés, das famílias dos filhos de
1 3 .1 ; Hb 1 0 .2 8
dote, a quem ungiram com o santo ’ 3 5 .3 3 : S I José, e falaram diante de Moisés e di­
1 0 6 .3 8 ; Mc|
óleo. 4 .1 1 ante dos maiorais, cabeças dos pais
26 Porém, se de algum a m aneira o II 3 5 .3 3 : G n 9 .6
dos filhos de Israel.
■ 35.34: ÊK
hom icida sair dos termos da cidade 2 9 .4 5 ; L v 2 E disseram: O S e n h o r '’mandou dar
! K.2 5 : D t
do seu refúgio, ''onde se tinha aco­ 2 1 .2 3 esta terra a meu senhor por sorte em
lhido, herança aos filhos de Israel; e a meu
27 e o vingador do sangue o achar senhor foi ordenado pelo S e n h o r que
fora dos term os da cidade do seu a herança do nosso irmão Zelofeade
refúgio, se o vingador do sangue se desse a suas filhas.
matar o homicida, não será culpa­ 3 E, casando-se elas com algum dos
do do sangue. filhos das outras tribos dos filhos de
28 Pois deve ficar na cidade do seu re­ Israel, então, a sua herança seria di­
fúgio, até à morte do sumo sacerdote; minuída da herança de nossos pais e
mas, depois da morte do sumo sacer­ acrescentada à herança da tribo de
dote, o homicida voltará à terra da sua quem forem; assim, se tiraria da sorte
possessão. da nossa herança.
29 E estas coisas vos serão por estatu­ 4 Vindo também o Ano do ‘Jubileu dos
to 'de direito a vossas gerações, em filhos de Israel, a sua herança se acres­
todas as vossas habitações. centaria à herança da tribo daqueles
311 Todo aquele que ferir a alguma com quem se casarem; assim, a sua
pessoa, conforme o dito das testemu­ herança será tirada da herança da tri­
nhas, ’matarão o homicida; mas uma bo de nossos pais.
só testemunha não testemunhará con­ 5 Então, Moisés deu ordem aos filhos
tra alguém para que morra, de Israel, segundo o mandado do S e ­
31 e não tomareis expiação pela ''vida n h o r , dizendo: A tribo dos “'filhos de
do hom icida, que culpado está de José fala bem.
morte; antes, certamente morrerá. 6 Esta é a palavra que o S e n h o r man­
32 Também não tomareis expiação por dou acerca das filhas de Zelofeade,
aquele que se acolher à cidade do seu dizendo: Sejam por mulheres a quem
refúgio, para tornar a habitar na terra, bem parecer aos seus olhos, ‘contanto
até à morte do sumo sacerdote. que se casem na família da tribo de
33 Assim, não profanareis 'a terra em seu pai.
que estais; porque o sangue faz pro­ 7 Assim, a herança dos filhos de Is­
fanar a terra; e nenhuma expiação se rael não passará de tribo em^ribo^ois
fará pela terra por causa do sangue que 11 3 6 .1 : Nm os filhos de Israel se chegarão cada um
se derramar nela, senão com o sangue
2 6 .2 9
" 36.2: Nm
à herança da tribo de seus pais.
daquele "que o derramou. 2 6 . 5 5 ; 2 7 .1 ,7 ; 8 E qualquer filha sque herdar alguma
3 3 .5 4 ; J s 1 7 .3 -
34 Não contam inareis, pois, 'a terra 4 herança das tribos dos filhos de Israel
' 3 6 .4 : L v
na qual vós habitareis, no meio da 2 5 . lü
se casará com alguém da geração da
qual eu habitarei; pois eu, o S e n h o r ,
■' 3 6 .5 : N m tribo de seu pai; para que os filhos de
2 7 .7

habito no meio dos filhos de Israel. 1 3 6 .6 : Nm Israel possuam cada um a herança de


3 6 .1 2
' 3 6 .7 : IS m
seus pais.
2 1 .3 9Assim, a herança não passará de uma
'• 3 6 .8 : 1C r
ou a lm a 2 3 .2 2 tribo a outra; pois as tribos dos filhos
3 5 .3 3 N Ã O P R O F A N A R E IS A T E R R A . D eixar de de e a justiça <!<• IVtis exigiam que nenhum assassino
exccular um assassino sign ificava poluir e profanar a ficasse sollo. A p aia dc morte em Israel expressava o
terra. ‘'Profanar” sign ifica que deixar de vingar a morte santo p ro p o s ile r <!<• D eus para que a justiça e a preserva­
de uma pessoa inocente levaria D eus a retirar a sua pre­ ção da vida mui cnie fossem mantidas entre o seu povo,
sença, bênção e ajuda aterra (ver D l 21 .1 -9 ). A santida­ com o naç.iu ( v e r G n 9.6 nota).
NÚMEROS 36 287

de Israel se chegarão cada uma à sua *3‘-11:Nm lho de José, elas foram mulheres; as
herança. sim, a sua herança ficou na tribo da
111 Como o S e n h o r ordenara a Moisés, família de seu pai.
assim fizeram as filhas de Zelofeade. 13 Estes são os mandamentos e os
" Pois Macia, *e Tirza, e Hogla, e juízos que mandou 0 S e n h o r pela mão
Milca, e Noa, filhas de Zelofeade, se de Moisés aos filhos de Israel 'nas
casaram com os filhos de seus tios. , 36 Nm campinas dos moabitas, junto ao
12 Das famílias dos de Manassés, fi- 26.3'; 33.50 Jordão, de Jericó.

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