Você está na página 1de 4

SANTIDADE - ENTRANDO NA TERRA PROMETIDA

UVAS OU GIGANTES? O QUE OBSERVAMOS?

GÊNESIS 12
1 - Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, PARA A TERRA
QUE EU TE MOSTRAREI.
2 - Efar-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 - E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas to-
das as famílias da terra.

ÊXODO 3:7-10
7 - E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o
seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8 - Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, E PARA FAZÊ-LO SUBIR DAQUELA TERRA, A UMA TER-
RA BOA E LARGA, A UMA TERRA QUE MANA LEITE E MEL; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu,
e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
9 - E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que
os egípcios os oprimem.
10 - Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.

A TERRA PROMETIDA SEMPRE FEZ PARTE DO SONHO, DO PROÓSITO DE DEUS PARA O SEU POVO.
A bênção de Deus e a posse de Canaã dependeriam da fidelidade do povo a Javé, o Deus vivo e verdadei-
ro. Vale observar que, no Novo Testamento, Canaã é referida como:
TERRA DE ISRAEL: (Mt 2.20-21),
TERRA DOS JUDEUS: (At 10.39)
TERRA DA PROMESSA: (Hb 11.9).

ISRAEL A CAMINHO DE CANAÃ

SOB A LIDERANÇA DE MOISÉS, deixaram o Egito mais de dois milhões de hebreus. Havia uma estrada que
ligava o Egito a Canaã. Passava pela terra dos Filisteus, ao sul de Canaã (HOJE FAIXA DE GAZA).
Por este caminho, Israel chegaria a Canaã em cerca de um mês.

O CAMINHO MAIS LONGO


Entretanto, “Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para
que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito. Porém, Deus fez o povo rode-
ar pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho” (Êx 13.17-18)

TEXTO: Números 13.1-33

O Senhor escolheu príncipes para espiar a terra de Canaã. Tal como aqueles príncipes, nós também fomos
escolhidos para espiar a terra onde hoje vivemos. Aqueles homens eram:
Þ CABEÇAS DE SUA FAMÍLIA,
Þ LÍDERES;
Þ CAPACITADOS;
Þ REPRESENTANTES DE SUA TRIBO

1. ELES ESPIARAM A TERRA POR 40 DIAS.


2. VIRAM QUE LÁ HAVIA MUITA COISA BOA:
3. CACHOS DE UVAS, ROMÃS, FIGOS, LEITE E MEL!
Entretanto, a maioria preferiu enaltecer a adversidade e comentar:
“As cidades são fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque (gigantes)” (ver Núme-
ros 13:28).

O VERDADEIRO LÍDER AGE COMO CALEBE, QUE TOMOU A FRENTE E DISSE:

“Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela”


(Números 13:30).
Outros continuaram a temer e reclamar dizendo: “É terra que consome os moradores; (…) [somos] como
gafanhotos (…) aos seus olhos” (Números 13:32–33).
Logo, todos foram influenciados e começaram a murmurar contra a liderança de Moisés.
Outro grande líder, Josué, juntamente com Calebe, disse: “Não sejais rebeldes contra o Senhor, e não te-
mais o povo dessa terra (…). O Senhor é conosco; não os temais” (Números 14:9).

AQUELE POVO TENTOU APEDREJAR MOISÉS E SUSCITAR OUTRO LÍDER EM SEU LUGAR.

Muitas vezes temos a tendência de apenas ver os obstáculos, agindo exatamente como os dez espias que
influenciaram negativamente todo o povo.

NÓS PODEMOS VER OS CACHOS DE UVAS, AS ROMÃS, OS FIGOS, O LEITE E O MEL, MAS PREFERIMOS
OBSERVAR APENAS OS GIGANTES E AS FORTIFICAÇÕES DO ADVERSÁRIO.

PARA QUE ENTENDAMOS A GRAVIDADE DESSA ATITUDE:, todos os dez espias foram mortos imediata-
mente diante do Senhor por uma praga e todos os outros, com exceção de Josué e Calebe, permaneceram
vagando pelo deserto por 40 anos (um ano para cada dia que ficaram espiando), até que todos fossem
mortos e apenas seus descendentes tiveram o privilégio de herdar a terra prometida.

NÃO DEIXE QUE AS BÊNÇÃOS SEJAM RESERVADAS PARA AS FUTURAS GERAÇÕES:, como o Senhor fez no
passado e continua fazendo com aqueles que apenas murmuram. Aproveite seu tempo para ser grato e ob-
servar as maravilhas que o Senhor lhe concedeu apesar de todos os desafios.

1. CONTEXTO DAS NARRATIVAS DA TRAVESSIA NO DESERTO


Ao sair do Egito, o povo caminha no deserto. As narrativas que descrevem essa jorna

Josué - A Conquista da Terra Prometida

40 anos depois

Após a morte de Moisés, Josué foi encarregado com o trabalho de guiar os israelitas na próxima fase do de-
senvolvimento da nação.
Sob sua liderança, o povo tomou posse da terra de Canaã e, desta maneira, Deus cumpriu mais uma parte
da promessa feita a Abraão (Gênesis 12:3). A grande nação constituída na saída do Egito recebeu a herança
prometida.
O homem destacado no livro de Josué servira como auxiliar de Moisés durante a jornada do povo no
deserto e se destacou como guerreiro valente e homem de fé. Josué e Calebe foram os únicos dois dos do-
ze homens enviados numa missão de reconhecimento que acreditavam na promessa de Deus, e foram os
únicos daquela geração admitidos à terra.
NA LEITURA DE JOSUÉ SEGUIMOS A HISTÓRIA DA CONQUISTA DA TERRA DE CANAÃ:

A PREPARAÇÃO DO POVO, PARA A CONQUISTA.

CAPÍTULOS 1 a 5 - relatam o início do trabalho de Josué como líder e a entrada do povo na terra prometi-
da. Quando chegaram a Canaã, os homens nascidos no deserto foram circuncidados, uma condição da pos-
se da terra, e o povo celebrou a Páscoa, comemorando sua libertação do poder dos egípcios exatamente
40 anos antes.

CAPÍTULO 6 REGISTRA A VITÓRIA DOS ISRAELITAS SOBRE JERICÓ:


Uma cidade bem fortificada perto do rio Jordão. Esta primeira batalha na terra foi importante para mostrar
ao povo o poder do Senhor e sua fidelidade em cumprir as promessas feitas a eles e aos seus antepassa-
dos.

Capítulos 7 a 12 - falam da conquista do país, começando com o sul, passando para o norte e, depois, apre-
sentando um resumo da campanha da conquista, incluindo as terras conquistadas na Transjordânia antes
da morte de Moisés.

Capítulos 13 a 22 - registram a divisão da terra entre as tribos de Israel, destacando o estabelecimento das
cidades dos levitas e, entre elas, as cidades de refúgio.

Capítulos 23 e 24 - encerram a história de Josué com seu resumo da história da fidelidade de Deus e os de-
safios finais apresentados ao povo antes da morte deste grande líder.

HÁ MUITAS LIÇÕES IMPORTANTES EM JOSUÉ. DESTACAMOS ESTAS:

– SEJA FORTE E CORAJOSO. O primeiro capítulo nos impressiona com o refrão que chama Josué a ser forte
e corajoso, sempre confiando no Senhor que prometeu acompanhá-lo: “Tão-somente sê forte e mui cora-
joso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te des-
vies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.
Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer se-
gundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Josué
1:7-8).

– GRAÇA E FÉ. No relato da conquista de Jericó encontramos um excelente exemplo da necessidade da gra-
ça de Deus junto com a fé do homem: Deus deu, e o povo tomou. A graça divina é destacada nestas pala-
vras: “Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes” (Jo-
sué 6:2). Mais tarde, percebemos a importância da fé obediente do homem para receber a promessa (Jo-
sué 6:20).

– ESCOLHA SEU SENHOR. O apelo final de Josué chamou o povo para servir ao Senhor e nunca voltar aos
ídolos impotentes que seus antepassados serviam: “Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei,
hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos
deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15).
*As “ervas amargas” são plantas de gosto amargo que cresciam no antigo Egito e serviam de alimento
para Moisés e para os israelitas durante a Páscoa.

AS ERVAS AMARGAS E A RAIZ FORTE: lembram a amargura da escravidão.

A PASTA VERMELHA: o barro e os tijolos que os judeus tiveram que carregar para fazer as construções.
A ÁGUA COM SAL: as lágrimas derramadas durante o período.
Cada um dos alimentos tem um significado importante e lembram o Pessach, a Páscoa dos judeus, que ce-
lebra o momento em que os hebreus foram tirados da escravidão no Egito e passaram pelo Mar vermelho
rumo à liberdade.

E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egi-
to, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. Êxodo 12:26

Até hoje o judeu comemora a Páscoa dessa forma, comendo pães ázimos e ervas amargas,

OS ELEMENTOS DA PÁSCOA

1 - O PÃO. (Êx 12.8,11,34-36)


Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-
36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação
do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso
ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15). O pão também simboliza vida. Jesus se identificou
aos seus discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do
Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em res-
gate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.

2 - AS ERVAS AMARGAS - (Êxodo 12.8).


Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angús-
tia, quando os hebreus eram cativos do Egito.

3 - O CORDEIRO - (Êxodo 12.3-7).


Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O
sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O cordei-
ro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João
1.29).
O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1 Pedro 1.18,19). Aquele san-
gue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que
foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.

Você também pode gostar