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De Gênesis a Apocalipse

ANTIGO TESTAMENTO
Gênesis Isaías
Êxodo Jeremias
Profetas
Levítico Pentateuco Lamentações
Maiores
Números Ezequiel
Deuteronômio Daniel

Josué Oseias
Juízes Joel
Rute Amós
1 Samuel Obadias
2 Samuel Jonas
1 Reis Miqueias Profetas
Históricos
2 Reis Naum Menores
1 Crônicas Habacuque
2 Crônicas Sofonias
Esdras Ageu
Neemias Zacarias
Ester Malaquias


Salmos
Provérbios Poéticos e de Sabedoria
Eclesiastes
Cânticos dos Cânticos
Gênesis Levítico
Deuteronômio
Êxodo Números

"Torá" deriva do hebraico, que significa "A Lei", também


conhecida como Pentateuco “os cinco livros da Lei”

É composto pelos primeiros cinco livros do Antigo Testamento,


que descrevem a história, leis e tradições do povo de Israel
desde a criação até a chegada à Terra Prometida, formando a
base da lei e tradição judaica.

Cada livro tem um foco distinto:


Gênesis - Relata a criação do mundo, as histórias dos
patriarcas como Abraão, Isaque e Jacó, e os eventos que
levaram à formação da nação de Israel.

Êxodo - Descreve a libertação dos israelitas da escravidão no


Egito, liderada por Moisés, e inclui a entrega dos Dez
Mandamentos, que são fundamentais para a ética e a moral
judaicas.

Levítico - Contém as leis e regulamentos religiosos que os


sacerdotes devem seguir, bem como instruções sobre o culto
e rituais sagrados. Estabelece as normas para a adoração e
santidade.

Números - Registra os eventos e o censo dos israelitas


durante sua jornada no deserto, incluindo desafios e testes
de fé, e continua a narrativa da jornada de Israel para a Terra
Prometida.

Deuteronômio - É uma recapitulação das leis e instruções


divinas dadas a Israel, com um foco especial na exortação
para obedecer a essas leis à medida que se preparam para
entrar na Terra Prometida.
1º livro do
O tema central é a criação, a queda
Pentateuco
da humanidade, as promessas de
Deus e o início da história do povo Autor: Moisés
"começo" ou "origem" de Israel por meio dos patriarcas. Período:
1446-1406 a.C.

Gn 1-2 A CRIAÇÃO
Em 6 dias Deus criou o mundo e no 7º dia Ele descansou

A Bíblia começa com um relato incrível sobre a criação.


Nele podemos entender que o objetivo de Deus com o
homem sempre foi se relacionar com Ele.
²⁷ Assim Deus criou o ser Dando-lhes autoridade sobre
humano à sua imagem, à a criação e colocando-os no
imagem de Deus o criou (...) Jardim do Éden

VOCÊ SABIA? As pessoas eram vegetarianas


Poucas pessoas percebem, mas no relato da criação Deus dá ao homem apenas as
plantas e frutas como alimento:
Depois do diluvio então Deus fala:
²⁹ E Deus disse ainda:
— Eis que lhes tenho dado todas as ervas que ³ Tudo o que se move e vive
dão semente e se acham na superfície de toda a servirá de alimento para vocês.
terra e todas as árvores em que há fruto que dê Assim como lhes dei a erva verde,
semente; isso servirá de alimento para vocês. agora lhes dou todas as coisas.
(Gênesis 1:29) (Gênesis 9:3)

Gn 3 A queda
Adão e Eva, desobedecem a Deus no Jardim do Éden, sendo
enganados pela serpente. Isso resulta em consequências para
toda a humanidade e a criação.

VOCÊ SABIA? A primeira profecia da vinda do Messias

Porém com isso, aqui temos a primeira tipologia, ou


prefiguração, da vinda de Jesus Cristo na Bíblia:
¹⁵ Porei inimizade entre você e a mulher, entre a
sua descendência e o descendente dela. Este lhe
ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.
(Gênesis 3:15)

Ou seja, no futuro, um descendente da mulher (Jesus) ferirá a cabeça da serpente,


representando a vitória final sobre o pecado, já que ferir a cabeça resulta em ferimento
mortal. Enquanto a serpente ferirá o calcanhar do Messias, simbolizando seus sofrimentos
temporários, que culminarão na crucificação, já que ferir o “calcanhar” não é fatal.

Ela simboliza a promessa de redenção, vitória sobre o pecado e a restauração do


relacionamento entre Deus e a humanidade.
Gn 4-5 Descendentes de Adão
Adão e Eva tem dois filhos: Caim e Abel. Caim acaba matando Abel por
ciúmes. Neste trecho também encontramos a genealogia de Adão através
de Sete, destacando a longevidade das primeiras gerações humanas. A
narrativa enfatiza a continuidade do pecado na humanidade, mas também
a graça divina ao preservar uma linhagem justa, que leva a Noé.

Gn 6-9 o dilúvio a aliança


Devido à crescente maldade da humanidade, Após o dilúvio, Deus faz uma aliança
Deus decide destruir a terra com um dilúvio. Ele com Noé, prometendo nunca mais
instrui Noé a construir uma arca, assim preserva destruir a terra com água
Noé, sua família e os animais, colocando um de
cada espécie ¹³ porei o meu arco nas nuvens e ele
será por sinal da aliança entre mim e a
terra (Gênesis 9:13)

VOCÊ SABIA? O tamanho da Arca

A arca de Noé media cerca de 150 m de


comprimento, 25 m de largura e 15 m de altura

Gn 11 TORRE DE BABEL
Os seres humanos, unidos por um único idioma, tentam
construir uma torre para alcançar os céus, demonstrando sua
rebelião e orgulho. Em resposta, Deus confunde suas línguas,
levando à dispersão das nações

Gn 12-25 O chamado de Abraão


Deus chama Abraão e faz uma promessa:
¹ O Senhor disse a Abrão:
— Saia da sua terra, da sua parentela e da casa do seu pai e
vá para a terra que lhe mostrarei.
² Farei de você uma grande nação, e o abençoarei, e
engrandecerei o seu nome. Seja uma bênção! (Gênesis 12:1,2)

Abraão obedece ao chamado e parte com sua esposa Sara e seu sobrinho Ló.
Durante essa jornada, eles enfrentam desafios, como a fome e a hostilidade de
outras nações, mas Deus os protege.

Promessas cumpridas
Deus reafirma Suas promessas a Abraão, incluindo do nascimento de
Isaque, apesar da idade avançada de Sara. O nascimento de Isaque
confirma o cumprimento das promessas.

Mais tarde, Deus pede que Abraão sacrifique Isaque no Monte Moriá.
Abraão obedece, mas no último momento, Deus providencia um
cordeiro como oferta, demonstrando a fé inabalável de Abraão e a
provisão de Deus.
Gn 26-36 A Bênção de Abraão: Isaque e Jacó
A narrativa se concentra em Isaque, filho de Abraão, e em seu
filho Jacó. Isaque enfrenta desafios semelhantes aos de seu pai,
enquanto Deus renova as promessas feitas a Abraão.

A história destaca a relação de Jacó e Esaú, filhos gêmeos de


Isaque e Rebeca, com Jacó enganando Esaú para obter a bênção
de primogênito. Jacó foge, encontra Deus em uma luta noturna
e seu nome é mudado para "Israel" que significa "aquele que
luta com Deus", retorna para se reconciliar com Esaú.

jacó e sua família


Jacó forma uma família, tem doze filhos que se tornarão as tribos de Israel.

Gn. 37-50 a história de josé

José, filho favorito de Jacó, é vendido como


escravo por seus irmãos devido ao ciúmes.

josé no egito
José é escravo de Potifar, mas sua integridade o eleva na posição. Falsamente
acusado, ele é lançado na prisão, onde interpreta sonhos.

José é trazido diante do faraó e interpreta os sonhos como uma previsão de sete
anos de fartura seguidos de sete anos de fome no Egito. Assim, faraó o nomeia
governador do Egito, encarregado de armazenar alimentos durante os anos de
fartura para enfrentar a futura crise de fome.

Durante a fome que se segue, os irmãos de José vão


ao Egito em busca de comida, sem reconhecê-lo.

José, por sua vez, testa seus irmãos, ocultando sua


verdadeira identidade e acusando-os de serem
espiões. No entanto, o momento emocionante ocorre
quando José finalmente se revela a seus irmãos e se
reconcilia com eles.

Ele convida seus irmãos a trazer seu pai Jacó e toda a


família para o Egito, assegurando-lhes proteção
contra a fome e prometendo que prosperarão na
terra egípcia.
2º livro do
Destaca o poder, a santidade e a Pentateuco
fidelidade de Deus em manter Suas
Autor: Moisés
promessas feitas a Abraão, Isaque e
“saída” Jacó. Período:
1446-1406 a.C.

VOCÊ SABIA? As ações de Deus em Êxodo prefiguram a obra salvífica de


Cristo, que liberta Seu povo do pecado e estabelece uma nova
aliança por meio de Seu sangue.

Ex 1-4 Moisés: seu nascimento e chamado


O povo hebreu, agora numeroso, enfrenta a opressão do faraó do
Egito. Moisés nasce em meio a esse cenário e é providencialmente
salvo da morte.

VOCÊ SABIA? Ao contrário do que muitos pensam, Moisés não


foi colocado dentro do Rio Nilo e sim a margem,
entre em juncos, veja o texto:

³ Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, pegou um


cesto de junco, tapou os buracos com betume e piche e,
pondo nele o menino, largou o cesto no meio dos juncos à
beira do rio. (Êxodo 2:3)

Depois de um período em Midiã, Deus o chama através da sarça


ardente para libertar os israelitas.

Ex 5-15 a libertação de israel


Moisés e Arão pedem ao faraó a liberação de Israel, mas ele recusa e torna o trabalho dos
israelitas mais difícil. Deus reafirma Sua aliança, revela Seu nome como "Eu Sou o
Senhor" e promete libertar o povo, mas os israelitas estão desanimados devido à opressão
egípcia.
As dez pragas
Como resposta à relutância do faraó em libertar o povo hebreu, Deus envia dez
pragas sobre o Egito:
1. Água em 2. Rãs 3. Piolhos 4. Moscas 5. Pestes 6. Feridas e
sangue nos animais úlceras

7. Chuva de 8. Gafanhotos 9. Trevas 10. Morte dos


pedras primogênitos

A última praga, culmina na instituição da Páscoa, um sinal


perpétuo da libertação de Israel.
VOCÊ SABIA? Cada praga tinha um motivo

Cada praga foi um julgamento divino direcionado aos deuses egípcios,


demonstrando o poder e a autoridade do Deus dos hebreus sobre os deuses
locais do Egito.

Praga Julgamento contra o deus Egípcio

Água em Sangue deus Hapi (idolatria ao Rio Nilo)

Rãs deusa Hekt (deusa da fertilidade, ela tinha a cabeça de rã)

Piolhos deus Geb (deus da terra)

Moscas deus Khepri (O Escaravelho sagrado)

Pestes nos animais deus Àpis (O touro sagrado)

deus Sutech - Tifão (O deus a quem se oferecia as cinzas dos


Úlceras
mortos)

Chuva de pedras deus Chu (O deus-atmosfera, que controlava o tempo)

deus Serapia (o deus que protegia a terra do Egito dos


Gafanhotos
gafanhotos)

Trevas deus Rá (O deus-sol)

Morte dos
deus Faraó (considerado divino)
Primogênitos

Travessia do mar vermelho


O exército egípcio persegue os israelitas, mas Deus abre um
caminho no Mar Vermelho para que eles passem a salvo,
enquanto os egípcios, ao tentar persegui-los, são engolidos
pelas águas.

Os israelitas celebram sua libertação com


cânticos de louvor, como o famoso "Cântico de
Moisés."
Ex 16-18 no deserto
No deserto, após a libertação do Egito, os israelitas
enfrentam desafios e diante da queixa do povo por falta
de comida, Deus envia maná do céu como alimento
diário, exceto no sábado, demonstrando Sua provisão
sobrenatural.

Em Refidim, a falta de água gera murmurações. Seguindo


as instruções de Deus, Moisés fere uma rocha, fazendo
água jorrar dela, tornando-a um símbolo da provisão
divina.

Ex 19-34 Aliança no Monte Sinai


Deus estabelece uma aliança com Israel, entregando a
Moisés os Dez Mandamentos, estabelecendo os princípios
fundamentais da lei moral para o povo. Israel se
compromete a seguir a lei de Deus, selando a aliança com
um sacrifício. E Deus fornece instruções detalhadas para a
construção do Tabernáculo e para o sacerdócio.

israel quebra a aliança


Enquanto Moisés está no Monte Sinai, o povo, impaciente,
constrói um bezerro de ouro para adorar. A ira de Deus é
acendida, já que a idolatria é uma quebra da aliança.

Moisés, intercede em favor do povo, buscando a misericórdia


de Deus e a restauração da aliança.

Renovação da Aliança
Moisés recebe novas tábuas com os Dez Mandamentos.
Esse ato de renovação demonstra a disposição de Deus
em perdoar e reconciliar-se com Seu povo, apesar de
suas transgressões.

Construção e Consagração do Tabernáculo


Israel constrói o Tabernáculo, um santuário móvel que
serviria como local de adoração e encontro com Deus,
conforme as instruções de Deus. Uma vez completo, a glória
do Senhor enche o Tabernáculo, indicando a presença
contínua de Deus com Seu povo.
3º livro do
Apresenta um conjunto de Pentateuco
diretrizes minuciosas que abordam
Autor: Moisés
a santidade e a adoração a Deus.
“relacionado aos levitas” a quem se destinavam Período:
muitas das instruções contidas no livro 1446-1406 a.C.

Lv 1-16 Santidade para Aproximar-se do Deus Santo


Ofertas e Sacrifícios
Detalha os tipos de ofertas e sacrifícios que os israelitas
devem trazer como meio de se aproximarem de Deus,
reconhecendo a santidade de Deus e a necessidade de
expiação pelo pecado.

A oferta ao Senhor Propósito

Holocausto Expressão de completa dedicação e consagração


(Oferta queimada) a Deus, portanto “oferta inteiramente queimada”

Não era queimada, mas era um acompanhamento,


Oferta de Manjares
significando homenagem e gratidão a Deus

Expressão de paz e comunhão com Deus,


Oferta pacífica
culminando com uma refeição comunitária

Oferta pelo pecado Expiação de pecados não intencionais

Expiação de pecados que envolviam injustiças,


Oferta pela culpa propriedade sagrada ou violações contra outros,
sendo necessário restituição

Sacerdócio e Consagração
A ordenação e consagração do sacerdócio de Arão e seus
filhos, destacando a importância da santidade no serviço
religioso. Os sacerdotes eram responsáveis por intermediar
entre o povo de Israel e Deus, desempenhando um papel
crucial na adoração e nos rituais do Tabernáculo.

No entanto, Nadabe e Abiú, filhos de Arão, ofereceram "fogo


estranho" diante do Senhor, não era o fogo sagrado prescrito por
Deus. Em resposta, Deus os consumiu com fogo.
RITUAL DE PUREZA Deus fornece instruções detalhadas sobre limpo e impuro,
abrangendo:

alimentos nascimento
Essas leis visavam ensinar a distinção
entre o santo e o profano
aspectos da
doenças
vida cotidiana

Dia da Expiação O dia mais sagrado do calendário


hebraico no AT
O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do
Tabernáculo para fazer expiação pelos pecados do povo.

VOCÊ SABIA? Esse ritual aponta para a obra expiatória de Cristo

Os atos realizados nesse dia apontavam para Cristo como perfeito


sumo sacerdote, que era sem pecado e é também a oferta pelo
pecado, Ele se ofereceu por nosso pecados. O ato redentor de Cristo
foi o cumprimento perfeito da expiação.

Lv 17-27 Santidade para Comunhão com o Deus Santo


instruções referentes à separação
Deus traz a importância da santidade em todas as áreas da vida, estabelecendo
regulamentos que abrangem a moralidade, a justiça e a ética, além de destacar a
proibição de participar de práticas pagãs e chamando Seu povo a viver de maneira
distinta. Além de regulamentos para o povo em geral, Deus estabelece diretrizes
específicas para os sacerdotes e levitas.

Festas e Calendário Sagrado


Deus estabelece o calendário litúrgico de Israel, que são
oportunidades para comunhão com Deus e para lembrar Sua
obra na história de Israel.
Páscoa Pentecostes
Sete festas Pão sem fermento Trombetas
anuais de Israel Primeiros frutos Dia da Expiação
(primícias) Festa dos Tabernáculos

chamada a fidelidade

obediência desobediência
paz e abundância
na Terra
X desastre e exílio
da Terra
4º livro do
Detalha a jornada do povo de Israel do
Pentateuco
Monte Sinai até as planícies de Moabe, onde
eles estavam prestes a entrar na Terra Autor: Moisés
Prometida. Destaca a fidelidade de Deus,
deriva da contagem do povo de Israel mesmo diante da desobediência do povo Período:
1446-1406 a.C.

Nm 1-10:10 Preparando para Deixar o Sinai


Detalha os eventos que ocorreram enquanto os israelitas
estavam acampados no Monte Sinai, preparando-se para
deixar o local.

O primeiro censo
O povo de Israel é contado e as tribos são organizadas em
torno do Tabernáculo. Cada tribo tem sua função e local no
acampamento.
Diversas leis e rituais são estabelecidos, incluindo a oferta de Nazireu e a
Purificação bênção sacerdotal.

A Partida do Sinai
Deus ordena a partida do Monte Sinai e fornece
instruções para a jornada, sendo marcada com trombetas
e celebração.

Nm 10:11-36 Vagando pelo Deserto


Esta seção abrange o período em que os israelitas vaguearam pelo deserto em sua
jornada em direção à Terra Prometida.

Reclamações e Desafios
O povo reclama várias vezes, insatisfeito com o maná e
desejando a comida do Egito;
Moisés também enfrenta oposição de Miriã e Arão;
A desobediência culmina com o relatório dos espiãs
enviados à Canaã, onde dez deles desencorajam o povo,
causando revolta e falta de fé.
como consequência, a geração adulta é
condenada a vagar pelo deserto por 40 anos
Julgamento
Mesmo com leis adicionais e sinais da
presença de Deus, Israel continua em o segundo censo e Preparação
rebelião. Durante esses anos, muitos para Entrar em Canaã
israelitas são julgados e morrem Um novo censo é realizado, indicando a
devido à sua desobediência transição para a próxima geração que
entrará em Canaã.

São dadas instruções sobre a divisão da


terra, a liderança sob Josué, e várias leis são
reiteradas.
Repetição e expansão das leis e 5º livro do
dos mandamentos dados Pentateuco
anteriormente. E destaca a
Autor: Moisés
renovação da aliança entre
Deus e o povo de Israel antes Período:
“segunda lei” de entrar na Terra Prometida 1446-1406 a.C.

Dt 1-4:43 O Primeiro Discurso de Moisés: Retrospectiva


Moisés relembra os eventos significativos desde a saída do Egito até aquele
momento. Ele designa líderes para ajudar na liderança e destaca a rejeição da Terra
Prometida pela desobediência do povo.

Dt 4:44-26 O Segundo Discurso de Moisés: A Lei


Moisés repete os dez mandamentos e destaca a importância da aliança. Detalha leis e
estatutos dados por Deus, enfatizando a exclusividade do culto ao único Deus
verdadeiro e adverte contra a idolatria.

O SHEMA
VOCÊ SABIA? "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, o
O shema vem do hebraico, que significa SENHOR é um só. Amarás o SENHOR, teu
“ouve” e era fundamental para fé judaica e
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de todas as tuas forças."
devia ser recitado pela manhã e à noite.
Dt. 6-4,5

Dt 27-29:1 O Terceiro Discurso de Moisés: Bênçãos e Maldições


A ratificação da aliança ocorre no Monte Ebal e Gerizim.
Moisés pronuncia bênçãos para a obediência e
maldições para a desobediência, destacando a seriedade
da aliança.

Dt 29:2-30 O Quarto Discurso de Moisés: Exigências da Aliança


Moisés chama o povo para renovar sua aliança com
Deus, prometendo bênçãos para a fidelidade e
julgamento para a rebelião.
⁶ O Senhor, seu Deus, circuncidará o coração de
Ele também profetiza o futuro exílio e vocês e o coração dos seus descendentes, para
restauração de Israel. que vocês amem o Senhor, seu Deus, de todo o
coração e de toda a alma, para que vocês tenham
vida. (Deuteronômio 30:6)

Dt 31-34 A Transição na Liderança


Moisés prepara Josué para assumir a liderança e entrega a Lei aos
levitas. Ele canta um cântico profético, abençoa as doze tribos e,
finalmente, após ver a Terra Prometida do monte Nebo, morre e é
sepultado por Deus.
Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel,
1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras,
Neemias e Ester

Os livros históricos do Antigo Testamento, formam uma


narrativa abrangente que aborda a história de Israel desde a
conquista de Canaã até o período do exílio babilônico.

Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1


Crônicas, 2 Crônicas: documentam eventos cruciais, como a
entrada na Terra Prometida, os juízes que lideraram Israel, a
transição para uma monarquia, os reinados dos reis, os
eventos relacionados à construção do Templo de Salomão, a
divisão do reino em Israel e Judá, o exílio e o retorno do exílio
babilônico.

Esdras e Neemias: concentram-se na restauração de


Jerusalém após o exílio, abordando temas de reconstrução
física e espiritual.

Ester: destaca a providência divina na preservação do povo


judeu durante o período do cativeiro na Pérsia.

Esses livros não apenas registram eventos significativos, mas


também transmitem sobre fidelidade, obediência e
arrependimento.
Marca a realização da promessa de Deus a Livro Histórico
Abraão de dar à sua descendência a Terra
Autor: Josué
Prometida. É um testemunho do poder,
fidelidade e julgamento de Deus, bem como Período:
um chamado à obediência e fé 1406 a.C.

Js 1-5 entrada na terra


Josué é encarregado de conduzir Israel:
⁶ Seja forte e corajoso, porque você fará
este povo herdar a terra que, sob
juramento, prometi dar aos pais deles.
(Josué 1:6)

E envia espiões a Jericó para avaliar a situação:

Os espiões de Moisés (Nm 13) Os espiões de Josué (Js 2)

2 e foram ajudados por uma mulher,


Quantidade 12 espiões
Raabe

A quem se Reportaram-se diretamente ao


Reportaram-se diretamente a Josué
reportaram povo

O Senhor é mais forte do que


Relatório O inimigo é mais forte que nós
qualquer inimigo

Votação Dez concordaram com o relatório Todos concordaram com o relatório

Conclusão Missão impossível Vamos em frente!

O povo passou 40 anos vagando


Resultado O povo entrou na Terra Prometida
pelo deserto

Os israelitas atravessam o rio Jordão de forma


milagrosa e com a terra à vista, eles celebram a
Páscoa, marcando um novo começo na Terra
Prometida, onde a promessa de Deus começa a se
cumprir.
Js 6-12 conquista da terra
Josué e os israelitas começam a conquista de Canaã

A queda de Jericó
⁵ Quando eles tocarem longamente a trombeta de
chifre de carneiro, e vocês ouvirem o som dela,
todo o povo gritará bem alto; a muralha da cidade
cairá (...) (Josué 6:5) vitórias de Israel
Jericó Horma
Batalha com os cananeus em Ai
Derrota inicial de Israel, devido ao pecado de Acã. No Ai Betel
entanto, após o julgamento e arrependimento, Ai é Jerusalém Tapua
conquistada. Hebrom Afeca
Laquis Lasarom
Aliança com os Gibeonitas
Eglom Hazor
Os gibeonitas, temendo a conquista de Israel, enganaram
Gezer Acsafe
Josué e os líderes israelitas para fazer uma aliança de paz.
Debir Taanaque
Isso resultou na preservação dos gibeonitas, apesar da
mentira.

Js 13-22 a divisão da Terra


A Terra Prometida é dividida entre as doze tribos de
Israel.
Aser Judá
Benjamim Manassés
Dã Naftali
Efraim Rúben
Gade Simeão
Issacar Zebulom

Enquanto Reuben, Gade e metade da tribo de Manassés


já tinham recebido sua herança a leste do Jordão, as
outras tribos recebem suas porções específicas na terra de
Canaã.

Js 23-24 Obediência à Aliança

Josué, em seus últimos dias, chama o povo à fidelidade a


Deus. Ele relembra a jornada de Israel desde Abraão até
aquele momento, destacando a fidelidade de Deus. O
povo renova sua aliança, prometendo servir ao Senhor.

Josué morre aos 110 anos, e a geração que tinha visto as


maravilhas de Deus passa.
Israel enfrentou um ciclo repetitivo de pecado,
Livro Histórico
opressão, arrependimento e libertação.
O livro captura a essência deste ciclo e as Autor:
histórias dos juízes, líderes levantados por Deus Desconhecido
para libertar e liderar Israel em meio à sua Período:
infidelidade 1043-1004 a.C

Jz 1-3:6 a continuação das conquistas


Após a morte de Josué, as tribos de Israel continuam tentando
conquistar Canaã, mas não conseguem expulsar todos os
moradores dali, causando problemas para Israel, já que os
cananeus se tornam um problema espiritual e moral para o
povo.

Jz 3:7-16 Ciclos dos Juízes


Aqui, vemos um padrão repetitivo:
Israel peca e se volta
Deus permite a opressão Israel clama por
para a idolatria
de nações inimigas ajuda

Deus levanta um juiz para libertá-los

Juiz Descrição

Otniel Juiz após a morte de Josué, libertou Israel dos mesopotâmios.

Eúde Juiz que libertou Israel dos moabitas, enganando o rei Eglon e matando-o.

Débora Débora foi uma profetisa e juíza que liderou Israel contra os cananeus.

Gideão liderou Israel contra os midianitas após vencer um exército com apenas 300
Gideão
homens.

Jefté Liderou Israel contra os amonitas, mas fez um voto trágico envolvendo a própria filha.

Sansão Um juiz conhecido por sua força e trágica queda devido a sua fraqueza por mulheres.

Jz 17-21 depravação moral na terra


Estes capítulos oferecem um olhar sombrio sobre a condição moral de Israel. Temos
a história dos ídolos de Mica, a tragédia do concubino de um levita, e a subsequente
guerra civil entre Benjamim e as outras tribos.

O livro conclui com a frase que define esse período:

Naqueles dias, não havia rei em


Israel; cada um fazia o que achava
mais certo. (Juízes 21:25)
Livro Histórico
Uma narrativa entrelaçada de amor,
lealdade e redenção, que destaca a Autor:
providência de Deus e a ancestralidade da Desconhecido
linhagem davídica e messiânica Período:
1050-1000 a.C.

Contexto: Se passa durante um período de grande instabilidade, quando a nação


estava sob o domínio dos juízes. Nesse contexto, houve fome na Terra de Israel,
levando uma família de Belém a emigrar para a vizinha Moabe em busca de alimento.

Rt. 1 Tragédia e Retorno


Durante uma fome em Israel, Elimeleque e sua esposa Noemi, mudam-se com
seus dois filhos para Moabe.

Lá, seus filhos casam-se com mulheres moabitas, Orfa e


Rute. Em uma sucessão de eventos tristes, o marido de
Noemi e seus dois filhos morrem, deixando as três
viúvas.

Noemi decide voltar para Belém e aconselha suas noras


a ficarem em Moabe. Enquanto Orfa decide ficar, Rute
faz uma declaração de lealdade a Noemi e ao Deus de
Israel.

Rt. 2 rute e boaz


Rute passa a colher espigas nos campos de Boaz, um parente de
Noemi que a recebe com bondade. Boaz demonstra
generosidade ao permitir que Rute colha e a aconselha a ficar
em seus campos para sua própria segurança.

Rt. 3 O Pedido de Redenção


Noemi cria um plano para buscar segurança para Rute,
encorajando-a a se apresentar a Boaz durante a noite no eira.
Rute faz um pedido simbólico para que Boaz a "cubra com sua
capa", um pedido para ser seu redentor.

VOCÊ SABIA? “Ser redentor” era uma prática cultural da época,


de que o parente mais próximo resgataria a
propriedade e linhagem de sua família.

Rt. 4 Redenção e Linhagem


Boaz aceita a proposta, mas primeiro ele deve garantir que um
parente mais próximo decline desse direito, o parente recusa.

E assim, Boaz casa-se com Rute, resultando em bênçãos,


incluindo o nascimento de um filho, Obede, que se torna avô
do rei Davi que faz parte da linhagem de Jesus.
Primeiro Explora a obediência a Deus e as Livro Histórico
consequências da desobediência, além Autor: Samuel
de preparar o cenário para a coroação de
Período:
Davi como o futuro rei de Israel
930 a.C

Contexto: Começa em um momento de transição para Israel. O povo


estava sob a liderança dos juízes, mas desejavam ter um rei como as
nações vizinhas, O livro destaca a influência do profeta Samuel, bem como
a dinâmica complexa entre Saul e Davi, que culmina na ascensão de Davi
como o futuro rei de Israel.

1Sm. 1-7 Transição dos Juízes à Monarquia


Nascimento e Chamado de Samuel
Em resposta às orações fervorosas de Ana, nasce Samuel. Ana prometeu
dedicá-lo ao serviço de Deus. Assim, Samuel é entregue a Eli, o sacerdote do
tabernáculo, para ser criado no templo.

Samuel é chamado por Deus durante a noite, marcando o


início de sua jornada como profeta e líder espiritual.

Arca da Aliança e os Filisteus


Uma batalha contra os filisteus resulta na captura da Arca da Aliança, no entanto ela
causa problemas onde quer que vá, e os filisteus finalmente a devolvem a Israel.

Samuel emerge como líder, julgando Israel com retidão e restaurando a adoração a
Deus.

1Sm. 8-15 O Início da Monarquia em Israel


O povo de Israel exige um rei para ser como as outras nações.
Apesar das advertências de Samuel sobre os perigos da
monarquia, Saul é escolhido e ungido como o primeiro rei de
Israel.

Reinado de Saul
Saul, inicialmente promissor, lidera Israel para vitórias militares,
mas sua queda começa quando desobedece a Deus - ao
oferecer um sacrifício sem esperar por Samuel, recebe a
advertência de que seu reinado será limitado.

Seguido de outras desobediências, Samuel confronta Saul,


anunciando a rejeição divina de seu reinado devido à
desobediência.

Essa virada crucial marca o declínio de Saul e a preparação para


a ascensão de Davi como o próximo rei.
1Sm. 16-31 A Ascensão de Davi
Unção de Davi
Após a rejeição de Saul por Deus, Samuel unge Davi, o filho
de Jessé, como futuro rei de Israel. Davi é um jovem pastor
que se torna conhecido em Israel por derrotar o gigante
Golias (2,9m) com sua fé e desperta o ciúmes de Saul.

VOCÊ SABIA? As 5 pedras de Davi


Era comum naquela época, um campeão de guerra de cada exército se
enfrentar para decidir o conflito. Nessa circunstância Golias desafia um
campeão de guerra do exército de Israel. E Davi toma a iniciativa de enfrentar
o gigante Golias. Vale ressaltar aqui, o contraste da coragem de Davi em
comparação com a atitude covarde de Saul, já que a Bíblia nos fala que Saul
era o mais alto de Israel (1Sm 9:2).

Mas Davi pega as 5 pedras lisas no riacho, não porque estava inseguro, já que
ele sabia que teria apenas uma chance antes que o gigante o alcançasse e o
atingisse com sua lança.
Existia uma lei de guerra na época, que obrigava todos os maiores campeões de
guerra a estarem nas batalhas e alguns textos mais adiante nos revela que na
verdade existiam na terra dos filisteus mais 4 gigantes e todos eram irmãos de
Golias. Isso quer dizer, que Davi não pegou as 5 pedras para Golias, ele tinha
pego as 5 pedras porque ele estava pronto para enfrentar 5 gigantes!

Amizade com Jônatas


Davi desenvolve uma amizade profunda com Jônatas, filho de Saul. Jônatas e
Davi fazem um pacto de amizade, apesar da oposição de Saul. Jônatas reconhece
o chamado de Davi por Deus e o apoia.

Perseguição de Saul
Saul tenta matar Davi várias vezes, forçando Davi a se
esconder e buscar refúgio em lugares remotos. No entanto, Davi
se recusa a se vingar de Saul, reconhecendo que ele é o ungido
de Deus.

Morte de Saul
A perseguição de Saul a Davi culmina na trágica morte de Saul
e de seu filho Jônatas na batalha contra os filisteus.

A notícia da morte de Saul chega a Davi, marcando o fim do


reinado de Saul e o início do caminho de Davi para se tornar o
rei de Israel.
Enfoca a ascensão, reinado e desafios
Segundo enfrentados por Davi como rei de
Livro Histórico

Israel. Fornece um retrato detalhado Autor: Samuel


do caráter de Davi, abordando suas Período:
virtudes e falhas. 930 a.C

Contexto: No início do reinado de Davi, ele governou exclusivamente sobre a tribo de


Judá em Hebrom. Enquanto isso, Isbosete, filho de Saul, liderava as outras tribos de
Israel. A unificação de Israel sob Davi aconteceu depois do assassinato de Isbaal,
quando Davi foi reconhecido como o rei sobre todas as tribos, marcando um momento
crucial na história do povo de Israel.

2Sm. 1-4 O Reinado de Davi em Hebrom

Davi, após a morte de Saul, é ungido como rei em Hebrom,


inicialmente governando sobre a tribo de Judá. Este
momento representa uma fase crucial na consolidação do
poder, marcando o início de seu reinado.

Davi enfrenta desafios internos durante esse período. Joabe,


comandante de seu exército, desempenha um papel crucial
na consolidação do poder de Davi.

A Morte de Abner e Is-Bosete


A morte de Abner, antigo comandante de Saul, e de Is-Bosete, filho de Saul e líder de
Israel, ocorre em meio a intrigas políticas.

Esses eventos marcam uma transição significativa, consolidando a posição de Davi


como rei sobre Judá e sinalizando a unificação gradual de Israel sob sua liderança.

2Sm. 5-10 O Reinado de Davi em Jerusalém


Davi conquista Jerusalém e a torna a capital unificada de
Israel.

E leva a Arca da Aliança para Jerusalém, solidificando a


cidade não apenas como centro político, mas também
religioso de Israel.

Vitórias Militares
Davi alcança sucessos militares significativos, expandindo as fronteiras de seu reino.
Isso contribui para a consolidação do poder de Davi e o fortalecimento de Israel
como uma nação unificada.

A aliança do senhor com davi VOCÊ SABIA?


Deus faz uma aliança com Davi, Esta promessa aponta para o futuro Messias
prometendo que sua linhagem que viria da linhagem de Davi.
real permanecerá para sempre.
2Sm. 11-20 O Pecado de Davi e Suas Consequências

Davi comete adultério com Bate-Seba e, para encobrir, planeja a


morte de Urias, marido dela. O profeta Natã confronta Davi,
revelando as consequências de seus pecados, levando-o a
profundo arrependimento.

Rebelião de Absalão
O pecado de Davi tem repercussões em sua própria família:

Seu filho Amnom comete um ato violento contra sua meia-irmã Tamar. Em busca
de vingança, Absalão, outro filho de Davi, mata Amnom. Posteriormente, Absalão se
revolta contra Davi, buscando o trono de seu pai, o que leva à morte de Absalão. A
traição e morte de Absalão geram profunda tristeza em Davi.

2Sm 21-24 Final do Reinado de Davi


Essa seção inclui eventos diversos, como as guerras contra os filisteus, a história dos
gigantes descendentes de Rafa e o censo realizado por Davi.

Planos para o Templo


Davi expressa o desejo de construir um templo para Deus,
mas é informado por Deus que seu filho, Salomão, seria
responsável por essa tarefa. Isso destaca a transição para a
próxima geração.

Canção de Davi
Davi, no final de sua vida, compõe uma poética canção de
gratidão a Deus, refletindo sobre sua jornada, as promessas
divinas e a fidelidade de Deus.
Narra a transição do reinado de Davi para Livro Histórico
Primeiro Salomão e, em seguida, segue o reino
Autor:
dividido de Israel, detalhando o declínio
Desconhecido
espiritual e as complexidades políticas das
Período:
nações de Israel e Judá
560-550 a.C

1Rs 1-2 salomão sucede davi


Enquanto Davi está em seus últimos dias, uma luta pelo trono
surge. Adonias, um dos filhos de Davi, tenta se tornar rei, mas
com a intervenção de Bate-Seba e o profeta Natã, Salomão é
coroado rei.

1Rs 3-11 Reinado de Salomão


Estes capítulos detalham a sabedoria, riqueza e realizações
de Salomão.

Ele constrói o Templo em Jerusalém, solidificando a


presença central de Deus em Israel.

Desafios e Declínio Espiritual


No entanto, apesar de seu início promissor, Salomão é levado à
idolatria pelas suas muitas esposas estrangeiras, levando a um
declínio espiritual e à futura divisão do reino.

1Rs 12-22 a divisão do reino


Após a morte de Salomão, seu filho Roboão enfrenta
uma rebelião liderada por Jeroboão, resultando na
divisão do reino.

Jeroboão I governa o Roboão lidera o


Reino do Norte (Israel) Reino do Sul (Judá)

O livro registra os vários reis de ambos os reinos,


muitos dos quais levam o povo mais longe da
obediência a Deus.

Notavelmente, o profeta Elias


2002, Sociedade Bíblica do Brasil

emerge durante este período,


desafiando a idolatria de Acabe e
Jezabel e demonstrando o poder e a
fidelidade de Deus.
Essa tabela destaca os reis de Israel e Judá, tanto do livro de 1 Reis como de
2 Reis, com suas referências bíblicas correspondentes:

Reino do Norte (Israel) Reino do Sul (Judá)

Jeroboão I (1 Reis 11:26-37, 12:20) Roboão (1 Reis 11:43, 14:21)

Nadabe (1 Reis 15:25) Abias (1 Reis 14:31, 15:1)

Baasa (1 Reis 15:28) Asa (1 Reis 15:9)

Elá (1 Reis 16:8) Josafá (1 Reis 22:41)

Zinri (1 Reis 16:15) Jeorão (2 Reis 8:16)

Onri (1 Reis 16:16, 23) Acazias (2 Reis 8:25)

Acabe (1 Reis 16:29) Atalia (2 Reis 11:1, regente)

Acazias (1 Reis 22:40, 52) Joás (2 Reis 11:21)

Jorão (2 Reis 1:17, 3:1) Amazias (2 Reis 14:1)

Jeú (2 Reis 9:13) Azarias (2 Reis 15:1)

Jeoacaz (2 Reis 13:1) Jotão (2 Reis 15:32)

Jeoás (2 Reis 13:10) Acaz (2 Reis 16:1)

Jeroboão II (2 Reis 14:23) Ezequias (2 Reis 18:1)

Zacarias (2 Reis 15:8) Manassés (2 Reis 21:1)

Salum (2 Reis 15:13) Amom (2 Reis 21:19)

Menaém (2 Reis 15:17) Josias (2 Reis 22:1)

Pecaías (2 Reis 15:23) Joacaz (2 Reis 23:31)

Peca (2 Reis 15:27) Jeoaquim (2 Reis 23:36)

Oseias (2 Reis 17:1) Joaquim (2 Reis 24:8)

Zedequias (2 Reis 24:18)


Prossegue com a narrativa dos reinos divididos.
Segundo Ele aborda a continuidade da apostasia de Israel,
Livro Histórico

a destruição e o exílio do Reino de Israel pelos Autor: Jeremias


assírios e, finalmente, a queda e o exílio do Reino Período:
de Judá pelos babilônios. 560-550 a.C

2Rs 1-2:18 o final do ministério de elias


O livro começa com os atos finais e a ascensão de Elias ao
céu.

Seu discípulo, Eliseu, herda seu manto e continua a obra


profética.

2Rs 2:19-8 o ministério de eliseu em israel


Eliseu realiza diversos milagres, incluindo a cura das águas amargas,
multiplicação de alimentos, ressurreição de mortos e intervenções divinas em
batalhas.

O profeta enfrenta desafios, como o encontro com Naamã, comandante sírio, e o


resgate de uma viúva endividada. Suas ações destacam a providência e o poder de
Deus.

2Rs 9-17 Queda do Reino de Israel


Nesses capítulos é detalhado a continuidade do declínio espiritual e político de Israel.

A rainha Jezabel encontra seu fim, e diversos reis tomam o trono, muitos dos quais
perpetuam a idolatria.
queda de samaria e Exílio | 722 a.C

A Assíria invade Israel devido à sua desobediência. Samaria, a capital, cai, e as tribos do
norte (Israel) são levadas para o exílio, sem ter retorno para sua Terra
posteriormente, cumprindo profecias de juízo.

2Rs 18-25 queda do Reino de Judá


Apesar de ter tido alguns reis justos como Ezequias e Josias, reis de Judá, que
buscaram reformas e um retorno à adoração verdadeira, a idolatria persiste, levando
à destruição predita pelos profetas.

Queda de Jerusalém e Exílio | 587 a.C

O reino sofre invasões, primeiro pelos assírios e depois pelos


babilônios. O Templo em Jerusalém é destruído, a cidade é
saqueada e o povo levado cativo para a Babilônia, marcando o
início do exílio babilônico, no entanto, vão retornar para a sua
Terra.
Primeira Muitas histórias em Crônicas são Livro Histórico
semelhantes às encontradas em
Autor: Esdras
Samuel e Reis, mas com algumas
diferenças notáveis. Período:
450-430 a.C

1Cr 1-9 Genealogias


O livro começa com extensas genealogias que traçam a história
desde Adão até as tribos de Israel, enfatizando a continuidade
da linhagem e a importância da genealogia.

Estas genealogias fornecem uma conexão contínua com o


passado e enfatizam a continuidade do povo de Deus.

1Cr 10-29 histórias de davi


Morte de Saul e Ascensão de Davi
O décimo capítulo faz uma breve referência à morte de Saul,
preparando o terreno para a ascensão de Davi.

Reinado de Davi
Destacando suas vitórias militares, a
captura de Jerusalém e a organização
dos levitas e sacerdotes para o culto a
Deus.

Davi expressa seu desejo de construir


um Templo para Deus, embora essa
tarefa seja reservada para seu filho
Salomão.

O livro conclui com a transferência do


reino de Davi para Salomão e instruções
de Davi para a construção do Templo.
Segunda Oferece um olhar contínuo sobre a Livro Histórico
história da nação de Judá, desde o Autor: Esdras
reinado de Salomão até o exílio
babilônico. Se concentra na fidelidade Período:
de Deus 450-430 a.C

2Cr 1-9 Reinado de Salomão


Detalha a ascensão de Salomão, sua oração por
sabedoria, e a construção e dedicação majestosa do
Templo em Jerusalém.

A visita da rainha de Sabá e a grandeza do reinado de


Salomão também são destacadas.

2Cr 10-35 queda de Judá


Reis de judá
A maior parte de 2 Crônicas é dedicada aos reis que governaram o reino do sul, Judá,
após a divisão do reino unido.

Alguns desses reis, como Asa, Jeosafá, Ezequias e Josias, são elogiados por suas
reformas e esforços para restaurar a adoração ao verdadeiro Deus.

No entanto, outros reis levaram o povo à idolatria e apostasia. Cada reinado é avaliado
com base na fidelidade desses reis ao Senhor e à Lei.

Exílio babilônico
O livro culmina com a queda de Jerusalém nas mãos
dos babilônios sob o rei Nabucodonosor, seguindo-se ao
longo período de desobediência e infidelidade de
Judá.

O Templo é destruído, e o povo é levado cativo para a


Babilônia.

2Cr 36:22-23 esperança para a restauração


Decretos de Ciro
E termina com uma nota de esperança. Ciro, o rei da
Pérsia, emite um decreto permitindo que os judeus
retornem à sua terra e reconstruam o Templo em
Jerusalém.

Isso prenuncia o próximo período da história judaica,


onde o remanescente retorna e começa a
restauração.
Ressalta a restauração, mostrando que, Livro Histórico
mesmo após o julgamento e o exílio,
Deus não abandonou Seu povo, mas Autor: Esdras
continuou a guiá-los e restaurá-los Período:
440 a.C
Contexto: É um elo vital entre os eventos do Antigo Testamento,
especialmente o exílio babilônico, e a restauração de Jerusalém.
Situa-se após o retorno do cativeiro e durante o período pós-exílio, marcado
pela reconstrução do templo e a restauração da adoração a Deus.

Ed 1-6 zorobabel e a Reconstrução do Templo


O livro começa com o decreto de Ciro, rei da
Pérsia, permitindo que os judeus retornem a
Jerusalém e reconstruam o Templo.

Zorobabel lidera o primeiro grupo de


retornados e iniciam a reconstrução do altar e
do templo. No entanto, enfrentam oposição de
povos vizinhos, o que atrasa a construção.

Sob a liderança de Zorobabel, o templo é concluído e ocorre a “dedicação desta


Casa de Deus”. Apesar das limitações em comparação ao templo original, há
uma celebração significativa e a reafirmação da aliança com Deus.

Ed 7-10 esdras e o ensino da torá


Anos mais tarde, Esdras, um escriba e sacerdote,
lidera um segundo grupo de retorno a Jerusalém.

Ele traz consigo uma carta do rei Artaxerxes I,


confirmando seu apoio à missão de Esdras de
ensinar a Lei de Deus em Jerusalém.

Em Jerusalém, Esdras descobre que muitos judeus se


casaram com povos pagãos, violando a Lei de Deus.

Com tristeza e convicção, Esdras lidera o povo em


arrependimento e reforma, buscando um
compromisso renovado com Deus.
Segue os acontecimentos de Esdras Livro Histórico
e dá ênfase à reconstrução das
muralhas de Jerusalém e à reforma Autor: Neemias
social e religiosa que se seguiu Período:
423 a.C

Ne 1-7:3 neemias e a reconstrução do muro


Ao ouvir sobre a destruição das muralhas de Jerusalém,
Neemias lamenta, jejua e ora a Deus.

Movido pela compaixão por seu povo e sua cidade natal, ele
pede ao rei Artaxerxes permissão para retornar a
Jerusalém e supervisionar a reconstrução das muralhas.
O rei concede a Neemias seu pedido.

Reconstrução das Muralhas


Apesar da oposição de inimigos locais, Neemias lidera o
povo na reconstrução das muralhas.

Com determinação e união, eles completam a tarefa em


um tempo incrivelmente curto - 52 dias.

Ne 7:5-12 a restauração do povo de jerusalém


Neemias faz um censo para identificar aqueles que são
descendentes dos exilados originais, enfatizando a
importância da herança e identidade judaica.

Reforma Espiritual
O povo se reúne para ouvir a leitura da Lei, que leva a uma
celebração sincera da Festa dos Tabernáculos.
Esdras, o escriba, desempenha um papel crucial no ensino e
na aplicação da Lei, resultando em arrependimento e
renovação espiritual.

Ne 13 Reformas Sociais e Finais de Neemias


Neemias implementa reformas para restaurar e manter a integridade
religiosa e social. Isso inclui a observância do Sábado, a purificação do templo e
a exclusão de estrangeiros em certos aspectos religiosos.
Destaca a providência divina, mesmo quando Livro Histórico
Deus não é mencionado explicitamente. A Autor:
narrativa é centrada em Ester, uma jovem judia Desconhecido
que se torna rainha da Pérsia, e seu primo Período:
Mardoqueu, que a orienta 465 a.C
Contexto: Se passa na antiga Pérsia durante o exílio e reinado do rei
persa Assuero. Assim os acontecimentos sucederam pelo menos 50
anos depois do decreto de Ciro e cerca de 25 anos antes de Esdras
fazer sua jornada para Jerusalém

Et 1-2
Ester torna-se Rainha
Depois que a Rainha Vasti desobedece ao
Rei Assuero (também conhecido como
Xerxes), ela é deposta, e Ester, uma judia, é
escolhida para ser a nova rainha.

Mardoqueu, seu primo, aconselha Ester a


esconder sua identidade judaica.

Et 3-4 Et 5-7
A Conspiração de Hamã Ester Intervém
Hamã, um oficial de alto escalão, se Ester arrisca sua vida ao abordar o rei
ofende quando Mardoqueu se recusa a sem ser convocada.
se curvar diante dele. Por isso, ele
planeja não apenas matar Mordecai, Ela organiza um banquete para o rei e
mas também exterminar todos os Hamã, e durante um segundo
judeus do império persa. banquete, ela revela a conspiração de
Hamã e sua própria identidade judaica.
Mardoqueu descobre o plano e pede a
Ester que intervenha junto ao rei. O rei ordena a execução de Hamã.

Et 8-10
Salvação dos Judeus
Embora a ordem de Hamã não possa ser
revogado, o rei permite que os judeus se
defendam de seus inimigos.

Estabelecimento de Purim: Mordecai e


Ester estabelecem a Festa de Purim para
comemorar a salvação dos judeus. Purim
se torna uma celebração anual de alegria e
festividade entre os judeus.

E Mardoqueu é promovido a uma posição de destaque no reino.


Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e
Cânticos dos Cânticos

Os Livros Poéticos e de Sabedoria compõem uma coleção


distinta que abrange diversas formas literárias e explora a
natureza da vida, da fé e do relacionamento com Deus.

Esses escritos, conhecidos por seu caráter poético e reflexivo,


oferecem uma perspectiva única sobre a experiência humana,
muitas vezes apresentando ensinamentos práticos e reflexões
profundas.
É uma obra profunda e poética que explora temas Poético e Sabedoria
de sofrimento, justiça e a natureza da relação Autor:
humana com Deus. A história é centrada em Jó, um Desconhecido
homem reto e próspero que, sem motivo aparente,
Período:
enfrenta calamidades inimagináveis
2000-1450 a.C

O Livro de Jó confronta os leitores com a complexidade do sofrimento


humano e os mistérios dos propósitos de Deus. Embora não forneça
respostas simples para o problema do sofrimento, oferece uma profunda
meditação sobre confiança, fé e integridade diante das adversidades.

Jó 1-2 Prólogo no Céu

A narrativa começa no céu, onde Satanás desafia a retidão de Jó, sugerindo que ele é
fiel somente porque Deus o abençoou materialmente.

Deus permite que Satanás teste Jó, resultando na perda de sua riqueza, filhos e
saúde.

Jó 3-31 Diálogos com os Amigos


Enquanto Jó lamenta sua situação, três amigos (Elifaz,
Bildade e Zofar) se aproximam para consolá-lo.

No entanto, seus "conselhos" se tornam cada vez mais


acusatórios, sugerindo que Jó deve ter pecado para
merecer tal sofrimento. Jó defende vigorosamente sua
inocência e busca uma explicação para seu sofrimento.

Jó 32-37 Jó 38-41
Discurso de Eliú Resposta de Deus
Um jovem chamado Eliú intercede, Deus responde a Jó diretamente de
repreendendo tanto os amigos de Jó um redemoinho, desafiando-o com
quanto o próprio Jó. Ele defende a uma série de perguntas que destacam
justiça e a sabedoria de Deus, a imensidão da criação de Deus e a
sugerindo que o sofrimento pode ser limitada perspectiva humana. Através
uma forma de Deus purificar e ensinar, desses capítulos, a majestade,
não necessariamente um castigo por sabedoria e poder de Deus são
pecado. exaltados.

Jó 42
Epílogo
Jó responde a Deus em humildade e
arrependimento. Deus repreende os três amigos
de Jó por não falarem corretamente sobre Ele e
instrui Jó a interceder por eles. No final, Deus
restaura a saúde, riqueza e família de Jó.
O Livro dos Salmos é uma coleção de
150 poemas e canções hebraicas,
cada um referido como um "salmo"

Cada salmo reflete a perspectiva única do autor e o contexto


específico de sua composição, seja em tempos de alegria,
lamento, arrependimento ou adoração.

Autores: muitos estão relacionados ao rei Davi, mas


existem outros autores:

Salomão (2)
Davi (73 salmos)
Etã (1 salmo)
Asafe (12 salmos)
Moisés (1 salmo)
Filhos de Corá (11 salmos)
Anônimo (50 salmos)

Salmos é dividido em cinco livros:

livro 1 livro 2 livro 3


Salmo 1 ao 41 Salmo 42 ao 72 Salmo 73 ao 89

livro 4 livro 5
Salmo 90 ao 106 Salmo 107 ao 150

Cada um destes cinco livros termina


com uma doxologia, isto é, um louvor ao
Senhor.

Salmos Messiânicos: Alguns salmos têm um caráter profético,


apontando para o Messias - O Cristo.
Os Salmos podem ser classificados em 7 categorias
principais, com a ressalva de que essas categorias
podem se sobrepor e incluir diversas subcategorias:

Hinos de louvor: Expressam adoração e gratidão a


Deus por quem Ele é, por Sua grandeza e por Sua
bondade..

Lamentações: refletem tristeza, angústia e pedidos


de ajuda, frequentemente compostos em períodos de
adversidade enfrentados pelos israelitas. Eles
expressam, com intensidade e sinceridade, as
aflições e as dificuldades vivenciadas pelo povo.

Salmos de ações de graças: Agradecem a Deus


por Sua proteção, fidelidade ou bênçãos específicas.

Salmos de sabedoria: Oferecem ensinamentos e


reflexões sobre a vida, a conduta moral e a relação
com Deus.
Salmos da Renovação da Aliança: renovação do
compromisso entre Deus e o povo.
Salmos Davídicos da Aliança: louvam a
Salmos de celebração e importância da escolha que Deus fez da
linhagem de Davi.
afirmação: nessa categoria,
Salmos Reais: Celebram o rei de Israel como
vários tipos de salmos estão representante de Deus na Terra.
incluídos Salmos de Entronização: Enfatizam a soberania
e o reinado de Deus.
Cânticos de Sião: Celebram Jerusalém (Sião)
como a cidade de Deus.

Cânticos de Confiança: Expressam


confiança na proteção e provisão de Deus,
mesmo em meio a adversidades.

Salmos Históricos: Narram eventos


importantes da história de Israel, lembrando
as ações de Deus no passado.
Uma coleção de sabedoria e Livro
conselhos práticos para a vida de Sabedoria
cotidiana. Apresenta princípios e Autor:
diretrizes que têm o objetivo de Salomão
guiar o indivíduo na busca por Período:
uma vida reta e justa 950—700 a.C

Pv 1-9
Introdução à Sabedoria
Esses primeiros capítulos são uma série de discursos que incentivam o leitor
a buscar e valorizar a sabedoria. Há uma personificação da Sabedoria como
uma mulher que chama as pessoas para ouvir e aprender.

Pv. 10-29
Provérbios de Salomão
Esta é a seção principal do livro e contém
uma variedade de provérbios sobre diversos
temas, desde a integridade e a honestidade
até o relacionamento com os outros e a
disciplina.

Pv. 30
As palavras de agur
Esta seção apresenta os ensinamentos de Agur, um sábio que não é
mencionado em nenhum outro lugar da Bíblia. Ele reflete sobre a natureza
de Deus e o mistério da vida humana.

Pv. 31
as palavras de lemuel
Os ensinamentos de Lemuel,
transmitidos por sua mãe, encerram o
livro.

Esta seção é particularmente


conhecida pelo "Poema da Mulher
Virtuosa", que descreve o caráter e as
ações de uma esposa e mãe ideal.
Um livro de reflexões Livro
profundas e muitas vezes de Sabedoria
melancólicas sobre a natureza Autor:
efêmera da vida humana Salomão
Período: 935 a.C

Ec 1-2 As Experiências do Pregador com a Vida


A Vaidade da Vida
O Pregador começa com a declaração de que "tudo é
vaidade". Ele observa a repetição e a futilidade nas
atividades humanas.

Busca por Sabedoria e Prazer


Ele explora a sabedoria, os prazeres, o trabalho e as riquezas, buscando
encontrar significado e propósito. Ele conclui que todas essas buscas são em
vão, como "correr atrás do vento", pois não trazem satisfação duradoura.

Ec 3-6 As Limitações da Vida


Um Tempo Para Tudo
Há uma reflexão sobre a existência de um
tempo apropriado para todos as coisas, mas
também um reconhecimento da
impossibilidade de compreender plenamente
os planos de Deus.

Injustiças e Paradoxos da Vida


O Pregador observa as injustiças da vida, como pessoas justas que sofrem e
ímpias que prosperam. Ele também discute a incerteza da vida e a
inevitabilidade da morte.

Ec 7-11:8 Conselhos e Reflexões


O restante do livro alterna entre conselhos práticos e reflexões sobre a
incerteza e transitoriedade da vida.

Ec 11:9-12 conclusão
lembra-te tema a deus
Ele exorta os jovens a lembrarem do Apesar das muitas incertezas da vida,
Criador nos dias de sua juventude, o dever do homem é:
antes que cheguem os dias difíceis da
velhice. ¹³ tema a Deus e guarde os seus
mandamentos
Livro Poético
O nome do livro é uma expressão
Autor:
hebraica com significado superlativo: Salomão
“o mais excelente cântico” Período:
dos Cânticos de Salomão 970—930 a.C

Contexto: Foi escrito durante os 40 anos que Salomão reinou


sobre Israel, provavelmente nos primeiros anos de seu reinado. É
uma coleção poética, uma expressão de amor entre uma noiva e
seu noivo.

Natureza Poética
Este livro se distingue dos outros livros da
Bíblia por sua linguagem poética rica e
imagética que descreve a paixão e o desejo
entre um homem e uma mulher.

O texto é composto por uma série de diálogos


entre o homem e mulher, bem como
monólogos onde cada um reflete sobre o
outro, expressando seu amor e desejo.

Interpretações
Historicamente, o livro tem sido interpretado de várias maneiras, e elas podem
ser:

Literal: Esta interpretação retrata uma história de amor, uma celebração do


amor entre um homem e uma mulher, possivelmente Salomão e uma das
suas esposas.

Alegórico: Esta visão emprega uma interpretação simbólica, uma


representação do amor entre Deus e Israel ou entre Cristo e a Igreja.
Isaías, Jeremias, Lamentações,
Ezequiel e Daniel

Os livros dos Profetas Maiores, são chamados de "maiores" não


por sua importância, mas por sua extensão em relação aos
Profetas Menores.

Esses livros oferecem uma visão profunda e extensa das


mensagens e visões transmitidas pelos profetas, abordando
uma variedade de temas, desde o arrependimento e juízo até a
restauração e a promessa do Messias.
Ele oferece uma combinação de julgamento
e esperança, condenando a infidelidade de Autor: Isaías
Israel, mas também prevendo a vinda do
Período:
Messias e o estabelecimento final do
profetas maiores Reino de Deus
700—690 a.C

Contexto: Isaías exerceu seu ministério durante um período


tumultuado na história de Judá, enfrentando ameaças externas de
nações como Assíria e Babilônia, bem como declínio espiritual interno

Is 1-12 O Julgamento de Deus sobre Judá e Jerusalém


Isaías denuncia a corrupção moral e espiritual em Judá, chamando o povo ao
arrependimento. Ele utiliza imagens poéticas para descrever a situação e aponta
para um futuro juízo.

Promessas de Restauração
Após a visão de Deus no templo, Isaías é
comissionado como profeta. Esta seção inclui
mensagens de juízo e promessas de restauração,
incluindo a profecia do Emanuel.

Is 13-23 O Julgamento de Deus sobre as Nações


Isaías amplia seu foco para além de Judá, pronunciando julgamentos sobre
várias nações. Ele destaca a soberania divina sobre toda a terra e a justiça de
Deus.

Is 24-35 O Julgamento de Deus sobre o Mundo


Isaías descreve eventos cósmicos, o julgamento divino sobre as potências
mundiais e a promessa de um futuro glorioso para aqueles que confiam em
Deus.

Convite à Confiança e Esperança


Isaías encoraja o povo a confiar em Deus em meio às
ameaças e a encontrar esperança em Sua
promessa de redenção.
Is 36-39 Ameaça da Assíria
Nesta parte, Isaías registra um momento crucial em que
a Assíria ameaça Judá. Ele detalha a ameaça e destaca
como Deus intervém, proporcionando uma resposta
notável, incluindo a cura miraculosa do rei Ezequias.

Este episódio não apenas ilustra o poder de Deus em


situações de perigo iminente, mas também destaca Sua
fidelidade em proteger Seu povo.

Is 40-55 Promessas do Senhor Antes da Volta do Exílio


Isaías fala palavras de consolo, prometendo a redenção de Israel e
anunciando a vinda do "Servo Sofredor".

Isaías convoca Israel a voltar do exílio, destacando a renovação espiritual e a


promessa de uma nova aliança.

Is 56-66 Mensagens de Consolo Depois da Volta do Exílio


A última seção abrange mensagens de consolo e
exortações para a comunidade pós-exílio. Isaías fala
sobre a restauração de Jerusalém e a renovação
espiritual.

O Novo Céu e a Nova Terra


Isaías conclui com visões do novo céu e da nova
terra, expressando a esperança de uma era
messiânica de paz e justiça.
Uma combinação de oráculos, Autor:
narrativas e lamentações que enfocam Jeremias
o iminente julgamento de Judá e a
subsequente esperança de restauração Período:
profetas maiores 626 - 586 a.C.

Contexto: Jeremias profetizou durante um dos períodos mais críticos


da história judaica, culminando na destruição de Jerusalém e no
exílio babilônico

Jr 1 A Constituição de um Profeta
O livro começa com a chamada do jovem Jeremias para ser profeta. Deus o
comissiona a proclamar mensagens de juízo e restauração a Judá e as
nações.

Jr 2-35 As Advertências e Exortações do Profeta


Jeremias denuncia a idolatria, a injustiça social e a falsa
confiança em alianças estrangeiras, alertando sobre as
consequências da desobediência.

Chamado ao Arrependimento
O profeta convoca o povo ao arrependimento,
enfrentando resistência e perseguição. Ele expressa seus
próprios desafios e emoções diante da oposição.

O Cântico do Pastor
Jeremias utiliza a metáfora do pastor para transmitir mensagens de juízo e
esperança. Ele destaca a responsabilidade dos líderes e oferece promessas de
restauração.

Jr 36-38 O Sofrimento do Profeta


Esta seção aborda o sofrimento pessoal de Jeremias. Ele
enfrenta a rejeição de suas mensagens, incluindo a
narrativa do rolo que é queimado pelo rei. Ele experimenta
oposição e sofrimento por proclamar a palavra de Deus.

Jeremias no Poço
O profeta é lançado em um poço por pregar a mensagem
divina, enfrentando oposição intensa. Este episódio
destaca as dificuldades enfrentadas por Jeremias em sua
missão.
Jr 39-45 A Queda de Jerusalém
Jerusalém é conquistada pelos babilônios, cumprindo as profecias de
Jeremias. Ele oferece orientações aos sobreviventes e profetiza sobre a
restauração futura.

Jeremias no egito
O profeta continua sua mensagem no Egito, confrontando a
idolatria persistente do povo e oferecendo palavras finais de
juízo e esperança.

Jr 46-51 O Julgamento de Deus Contra as Nações


Jeremias profetiza sobre o juízo divino contra várias nações, incluindo o Egito
e a Babilônia. Esses oráculos revelam o controle soberano de Deus sobre todas
as nações e o cumprimento de Suas palavras.

Jr 52 Apêndice Histórico
O livro termina com um apêndice histórico que revisita
a queda de Jerusalém, detalhando o cerco babilônio e o
exílio. Isso serve como uma conclusão para o registro de
Jeremias.

VOCÊ SABIA?
Jeremias é frequentemente referido como o "profeta chorão"
por causa de suas profundas lamentações pessoais sobre sua
difícil missão e o destino de seu povo.
Os temas principais são:
I. A soberania de Deus e a Autor:
Jeremias
justiça de seus juízos.
II. A esperança de restauração Período:
de Jeremias após o juízo 587 a.C.

Contexto: É uma coleção de cinco poemas que lamentam a destruição de


Jerusalém e o Templo por Babilônia. é uma expressão poética de lamento e busca
de esperança em meio à devastação. Cada seção aborda aspectos específicos do
sofrimento do povo de Judá e sua confiança na fidelidade e misericórdia de
Deus.

Lm 1 O Lamento de Jerusalém
O autor expressa profundo pesar pela devastação de
Jerusalém, descrevendo a cidade como uma viúva solitária e
humilhada. O lamento destaca a tristeza e a desolação.

Lm 2 O Juízo de Deus

O livro intensifica a imagem do juízo divino, destacando


a ira de Deus sobre Sião. O autor descreve a destruição
do Templo e as consequências do afastamento de
Deus.

Lm 3 A Esperança de Restauração Lm 4 Descrição da Desolação


O autor contrasta a aflição com a O autor fornece uma descrição vívida
esperança, enfatizando a fidelidade da desolação de Jerusalém, uma vez
de Deus mesmo em tempos de vibrante e agora em ruínas,
sofrimento. Este capítulo destaca a abordando as consequências da
confiança na misericórdia e nas destruição para o povo.
promessas divinas.

Lm 5 O Apelo à Misericórdia De deus


O livro conclui com um apelo à misericórdia divina. O autor
implora a Deus por restauração e destaca a urgência da
intervenção divina diante da condição desesperadora do
povo.
Destaca a soberania de Deus e Sua presença Autor:
contínua com Seu povo, mesmo no exílio. O Profeta Ezequiel
livro também aborda o arrependimento e a
restauração, enfatizando a fidelidade de Deus Período:
profetas maiores em cumprir Suas promessas. 593—573 a.C.

Contexto Histórico: Ezequiel, um sacerdote que se


tornou profeta, começou seu ministério durante o exílio
em Babilônia, quando os israelitas estavam no cativeiro.

Ez 1-3 chamada e comissão de ezequiel


Ezequiel é chamado por Deus a ser um profeta e tem uma visão do
trono divino e da glória de Deus. Ele é encarregado de transmitir a
mensagem de Deus ao povo de Israel, mesmo estando no exílio
babilônico.

Sua missão é ser um "sentinela" e alertar o povo sobre as


consequências de seus pecados.

Ez 4-24 o juízo sobre judá e Jerusalém


O profeta utiliza ações simbólicas como Algumas das ações simbólicas que ele realizou:
parte de sua forma de profetiza, para Deitar-se de lado (Ez 4:1-8).
mostrar visualmente o que acontecerá. Comida cozida em esterco (Ez 4:9-17).
Raspar a cabeça e a barba (Ez 5:1-17).
Desenho de Jerusalém no tijolo (Ez 12:1-16).
Ele prevê que Jerusalém e o templo Furto de objetos preciosos (Ez 12:17-20).
serão destruídos por causa dos pecados Não fazer luto pela morte da esposa (Ez 24:15-24).
do povo.

Ezequiel confronta os líderes religiosos e


políticos por seus erros e os adverte sobre
as consequências e são chamados ao
arrependimento.

Ez 25-32 o juízo de deus sobre as Nações


Profetiza julgamentos sobre várias nações vizinhas a Israel, incluindo: Amom,
Moabe, Edom, Filístia e Tiro. Cada nação é condenada por suas hostilidades e
pecados contra o povo de Deus.

Essas profecias servem como um lembrete do juízo de Deus sobre as nações e


sua justiça.
Ez 33-48 a salvação para o povo de deus
Restauração de Israel
Aqui, ele transmite esperança, prevendo a restauração de Israel, a volta da glória
do Senhor e a instituição de um novo templo.

Descreve a visão do Vale dos Ossos Secos como símbolo da restauração


espiritual. Além disso, prediz um ataque de Gogue a Israel e como a intervenção
divina revelará a glória de Deus.

Visões do Templo Restaurado


Ezequiel tem visões detalhadas de um futuro templo
restaurado em Jerusalém.

Ele descreve as dimensões, o layout e as práticas de


culto no novo templo. Essas visões simbolizam a
restauração espiritual de Israel e a presença
contínua de Deus no meio do Seu povo.
Mostra a soberania de Deus sobre os reinos
humanos. O livro revela como Deus Autor: Daniel
continua a governar mesmo em meio ao
exílio do Seu povo e fornece visões Período:
profetas maiores proféticas de impérios e do Messias 537 a.C.

Contexto: se passa durante o cativeiro babilônico, após a destruição de


Jerusalém pelo rei Nabucodonosor. Daniel e seus amigos foram levados
cativos para Babilônia, onde serviram no governo do rei.

Dn 1-6 O trabalho e a obra de Daniel na Babilônia


Durante o exílio para a Babilônia, Daniel e seus amigos são
selecionados para serviço real. Eles recusam alimentos impuros,
mantendo sua fé em Deus.

O Sonho de Nabucodonosor
O rei Nabucodonosor tem um sonho que ninguém pode interpretar, envolvendo
uma estátua de diferentes metais. Daniel, pelo poder de Deus, interpreta o sonho,
que anuncia eventos futuros e a ascensão do reino de Deus.

A Fornalha Ardente
Durante a construção de uma estátua de ouro, Daniel não está
presente, mas seus amigos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
recusam-se a adorar a imagem. Como resultado, são lançados
em uma fornalha ardente, mas um anjo de Deus os protege.

O Orgulho de Nabucodonosor e Sua Humilhação


Nabucodonosor experimenta um período de insanidade devido ao seu orgulho
excessivo. Ele sonha com uma árvore cortada e, ao buscar a interpretação de
Daniel, é informado de sua humilhação iminente. Após um período de insanidade,
o rei é restaurado e reconhece a supremacia de Deus.

A Escrita na Parede e a Queda de Belsazar


No reinado de Belsazar, o neto de Nabucodonosor, durante um
banquete, uma mão misteriosa escreve palavras na parede, que
Daniel interpreta como um anúncio da queda iminente de
Belsazar. Naquela noite, o rei é morto, cumprindo a profecia.

Daniel na Cova dos Leões


Por inveja da posição de Daniel, tramam contra ele e o
convencem o rei Dario a emitir um decreto que proíbe a
adoração a qualquer outro que não seja o rei. Daniel,
desobedecendo ao decreto, é jogado na cova dos leões,
mas Deus o protege.
Dn 7-12 As profecias de Daniel para Israel e o fim dos dias
Estes capítulos contêm uma série de visões e sonhos proféticos de reinos
sucessivos e o fim dos tempos.

Visões de Daniel Descrição

1º visão: Daniel sonha com quatro animais simbólicos (leão, urso, leopardo, besta
O sonho dos quatro terrível), representando impérios sucessivos na história. A visão culmina com
animais (Daniel 7) a apresentação do Filho do Homem, recebendo domínio eterno.

2º visão: Daniel vê um carneiro (representando o Império Persa) e um bode


A visão do carneiro e do (representando o Império Grego). O bode derrota o carneiro, simbolizando
bode (Daniel 8) eventos históricos como a ascensão e queda desses impérios.

3º visão: Daniel recebe uma visão detalhada que abrange eventos futuros, incluindo
A visão no rio Tigre guerras, tribulações e a ressurreição dos mortos, destacando a vitória final de
(Daniel 10-12) Deus e o julgamento final sobre a humanidade.

A oração de daniel pelo povo (Daniel 9)

O profeta ora, confessando os pecados do povo e


buscando a restauração de Jerusalém. Enquanto ora, o
anjo Gabriel aparece, dando detalhes sobre as setentas
semanas profetizadas por Jeremias, incluindo a
reconstrução de Jerusalém e a vinda do Messias.
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias

Os Profetas Menores, constituídos por doze livros curtos, são


chamados "menores" não por sua importância, mas por serem
mais curtos em comparação aos Profetas Maiores.

Esses livros proféticos apresentam mensagens variadas,


enfocando temas como arrependimento, juízo divino,
restauração e promessas messiânicas. Cada profeta aborda as
circunstâncias específicas de seu tempo e traz contribuições
únicas para a compreensão da vontade de Deus.
Retrata a relação de infidelidade espiritual de Autor:
Israel com Deus, usando a metáfora do Profeta Oseias
casamento. É um chamado ao arrependimento
e à restauração por meio da graça e do amor Período:
profetas menores de Deus, mesmo diante da infidelidade humana 750 a.C.

Contexto: Oseias, profetizou durante a divisão do Reino de Israel.


Ele observou a decadência espiritual e moral do povo israelita,
que abandonou Deus, adotando práticas idólatras e imorais.

Os 1-3 Casamento de Oseias e Gômer


O livro começa com uma ordem de Deus: instruindo Oseias
a se casar com uma prostituta chamada Gômer.

Seu relacionamento tumultuado e a infidelidade de Gômer


ilustra a infidelidade espiritual de Israel e a promessa de
restauração.

Os 4-14 A pregação de oseias


Condenação da Infidelidade e Idolatria
Estes capítulos contêm palavras de repreensão a Israel devido à sua infidelidade
e pecados. Oséias denuncia a idolatria e a injustiça. E alerta sobre as
consequências da desobediência, mas oferece a esperança de arrependimento
e restauração.

O Amor Inabalável de Deus


Oseias destaca o amor incondicional de Deus por
Israel, comparando-o ao amor de um pai por seu
filho. Apesar da rebeldia de Israel, Deus permanece
fiel, mas a justiça divina é inevitável.

Apelo ao Arrependimento e Promessa de Restauração


O profeta conclui com um apelo apaixonado ao arrependimento. Promessas de
cura, perdão e restauração são oferecidas, destacando o desejo de Deus de
renovar a aliança com o povo.
Enfatiza a importância do arrependimento e do Autor:
retorno a Deus em meio à crise e à devastação. Profeta Joel
Ele também aponta para a promessa de
restauração e bênçãos futuras de Deus Período:
profetas menores 835—805 a.C.

Contexto: O contexto histórico específico é incerto, mas sugere-se que Joel


viveu durante um período de crise em Israel, incluindo uma praga de
gafanhotos que devastou a terra e faz um chamado ao arrependimento

Jl 1-2:17 Devastação e Chamado ao Arrependimento

Joel começa descrevendo a devastação


causada pelos gafanhotos, que é usada
como um símbolo da destruição que virá
sobre Israel, se o povo não se arrepender.

Chamado ao Arrependimento
Ele convoca o povo ao arrependimento, exortando a jejuar, clamar a Deus e
retornar a Ele de todo o coração.

Jl 2:18-3 Restauração e Promessas


Promessas de Restauração
Após o arrependimento, Joel anuncia a restauração divina. Deus promete
abundância, removendo a praga de gafanhotos e restaurando os recursos.

Derramamento do Espírito Santo


Joel profetiza sobre o derramamento do Espírito Santo.
Ele anuncia que, em meio às adversidades e ao
arrependimento do povo, Deus enviará o Seu Espírito
sobre toda a carne.

O Dia do Senhor, o Juízo e a Restauração Eterna


Aqui ele trata do "Dia do Senhor", apresentando um quadro do juízo divino
sobre as nações. Deus é retratado como o juiz supremo que intervém para
corrigir as injustiças e restaurar a justiça. Ao mesmo tempo, há a promessa
de uma restauração eterna, onde Jerusalém será abençoada e a presença
divina fluirá como um rio.
Amós é conhecido como o “profeta da justiça”, Autor:
pois é um chamado por justiça social e à retidão
Amós
moral. Ele adverte do julgamento, no entanto,
também oferece uma mensagem de esperança ao Período
proclamar que Deus deseja a restauração do Seu 765 a 755 a.c.
profetas menores povo se eles se voltarem para Ele com sinceridade

Contexto: Israel estava dividido em dois reinos e sua mensagem foi direcionada
principalmente ao Reino do Norte, Israel, que estava experimentando
prosperidade material, mas essa prosperidade era acompanhada por uma
decadência espiritual grave, incluindo idolatria e injustiça social.

Am 1-6 as palavras de amós

Condenação das Nações Vizinhas


Amós começa sua profecia condenando as nações vizinhas a Israel e Judá por
suas práticas pecaminosas. Ele enfatiza o julgamento divino sobre eles.

Condenação de Israel
Amós vira sua atenção para o reino do
norte, Israel, e denuncia os pecados do
povo, especialmente a injustiça social
(opressão aos pobres) e a idolatria
(adoração a bezerros de ouro). Ele enfatiza a
responsabilidade de Israel devido ao
conhecimento que eles têm da vontade de
Deus. “(...) prepare-se para encontrar-se
com o seu Deus, ó Israel.”
Amós 4:12

Am 7-9 as visões de amós


Visões e Julgamentos contra Israel
Amós relata uma série de visões que ele recebe de Deus, cada uma indicando a
severidade do julgamento que virá. Contudo, há também a promessa de
restauração futura:

Promessas de Restauração e o Futuro de Israel


Aqui, ele oferece promessas de restauração e renovação para o futuro de
Israel. Deus promete reconstruir a casa de Davi, trazendo prosperidade e
bênçãos. O retorno à terra prometida será marcado por abundância, e Deus
estabelecerá Seu reino com justiça.

“Mudarei a sorte do meu povo de Israel. Eles reedificarão as


cidades destruídas e nelas habitarão. Plantarão vinhas e
beberão o seu vinho; farão pomares e comerão dos seus frutos.
Eu os plantarei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, nunca
mais serão arrancados”, diz o Senhor, seu Deus.” Amós 9:14-15
O tema central é o julgamento de Edom por seu Autor:
comportamento hostil e a restauração de Israel. Obadias
Ele demonstra como Deus é o soberano sobre as
nações e cumpre Suas promessas, trazendo juízo Período:
sobre aqueles que se opõem a Seu povo 586 a 580 a.c.
profetas menores
Contexto: Foi escrito no contexto da história de conflitos entre Edom e Judá.
Edom era um reino que compartilhava uma fronteira com Judá e, em alguns
momentos, se opôs ou se aproveitou da fraqueza de Judá. O livro foi escrito
após a queda de Jerusalém

VOCÊ SABIA?
O livro de Obadias é o menor livro do Antigo Testamento e
consiste em um único capítulo. Ele pode ser dividido em três
partes principais:

Ob vs. 1-9 Julgamento Contra Edom

Obadias profetiza a destruição de Edom devido à sua arrogância e ao seu


comportamento hostil em relação a Judá.

“A arrogância do seu coração o tem


enganado, você que vive nas cavidades
das rochas e constrói sua morada no
alto dos montes; que diz a você mesmo:
‘Quem pode me derrubar?” Obadias 1:3

Ele descreve a queda de Edom e como suas alianças não os salvarão.

Ob vs. 10-14 Razões para o Julgamento


Obadias aponta as razões para o julgamento de Edom, incluindo o fato de
terem ficado do lado oposto durante o saque de Jerusalém e por tratarem com
desdém seus irmãos israelitas.

Ob vs. 15-21 Restauração de Israel


O livro termina com a promessa de que o
reino pertencerá a Deus e que a casa de
Jacó (Israel) será restaurada. Haverá
salvação no monte Sião, e o povo de Deus
herdará suas terras.

“Os vencedores subirão ao monte Sião


para governar a montanha de Esaú.
E o reino será do Senhor.” Obadias 1:21
Enfatiza a importância da obediência a Deus Autor:
e a Sua capacidade de mostrar misericórdia Jonas
mesmo em situações aparentemente Período:
profetas menores impossíveis 785 a 755 a.C.

Contexto: foi escrito durante o período em que Israel estava dividido


em dois reinos. O profeta Jonas é chamado a pregar durante o reinado
de Jeroboão II em Israel.

Jn 1 Chamado e Desobediência de Jonas


Deus chama Jonas para profetizar na cidade de
Nínive, uma grande cidade assíria, sobre seu pecado
e a necessidade de arrependimento.

No entanto, em vez de obedecer, Jonas foge na


direção oposta, embarcando em um navio para
Társis. Deus envia uma tempestade, e os
marinheiros lançam sortes para descobrir a causa
do tumulto, revelando que Jonas é o culpado. Para
acalmar a tempestade, eles lançam Jonas ao mar,
onde ele é engolido por um grande peixe.

Jn 2 Oração e Libertação de Jonas


Dentro do ventre do peixe, Jonas ora a Deus, pedindo
perdão e prometendo obedecer. Deus faz com que o
peixe vomite Jonas na praia.

Jn 3 Jonas Profetiza a Nínive


Jonas obedece ao chamado de Deus, indo a
Nínive e pregando a mensagem de Deus sobre
o julgamento iminente da cidade.
Surpreendentemente, os habitantes de Nínive,
incluindo o rei, se arrependem, jejuam e oram a
Deus.

Jn 4 Arrependimento de Nínive
Deus vê o arrependimento genuíno de Nínive e
escolhe não destruir a cidade. No entanto, Jonas fica
descontente com essa decisão e reclama com Deus.
Deus então envia uma planta para dar sombra a
Jonas, mas depois a faz murchar para ensinar uma
lição sobre misericórdia.
O tema principal é a justiça de Deus. Autor:
Miqueias denuncia a injustiça e a Profeta Miqueias
opressão social e destaca a promessa Periodo:
de um futuro de paz e justiça sob o 750 a 690 a.c.
profetas menores governo do Messias

Contexto: Miqueias profetizou em um momento de crescente injustiça social,


idolatria e exploração dos pobres. Ele profetizou ao mesmo tempo que profetas
como Isaías e Oseias. Seu ministério ocorreu antes da queda do Reino do Norte
(Israel) para a Assíria e durante um período em que as nações vizinhas exerciam
pressão sobre Judá.

Mq 1-3 Julgamento Contra a Corrupção e Idolatria

Miqueias começa anunciando o julgamento de Deus


contra Israel e Judá por causa de sua injustiça,
idolatria e corrupção. O profeta destaca a punição
iminente, incluindo a destruição de Samaria.

Ele acusa líderes e falsos profetas pela decadência


moral e social. Miqueias proclama que Deus virá para
julgar os pecados do Seu povo.

Mq 4-5 Promessa de Redenção


nova Jerusalém Estes capítulos apresentam uma virada
assíria de esperança.

Miqueias profetiza sobre um futuro


glorioso, no qual Jerusalém será
exílio babilônico
exaltada, e o Messias surgirá de Belém
para governar com justiça. Ele descreve
um reino de paz e prosperidade, onde as
restauração nações buscarão a orientação do Senhor.

Mq 6 Repreensão e Convocação ao Arrependimento


Miqueias questiona o povo sobre a fidelidade do Ele mostrou a você, ó homem, o que é
Senhor e convoca o arrependimento, bom e o que o Senhor exige: pratique a
lembrando-os das boas ações de Deus em sua justiça, ame a fidelidade e ande
humildemente com o seu Deus.
história.
Miqueias 6.8

Mq 7 Promessa de Julgamento e Restauração


O livro termina com uma mensagem de julgamento contra os inimigos de Israel e uma
promessa de restauração e perdão para o povo de Deus.
A mensagem central é que a soberania de
Autor:
Deus está acima de qualquer nação ou
Naum
império, e Ele trará julgamento sobre
aqueles que se voltam para a opressão, Período:
profetas menores idolatria e pecado 660 a 620 a.c.
Contexto: Foi escrito durante um período em que o Império Assírio era uma
potência dominante na região do Oriente Médio. Nessa época, o povo de
Israel estava sob opressão assíria, e a cidade de Nínive, a capital da Assíria,
exercia controle sobre vastos territórios.

Na 1 A Visão da Destruição de Nínive

Inicia com a visão do profeta sobre a destruição


de Nínive. Ele descreve vividamente a ira de Deus
e a vingança contra os inimigos de Israel. Naum
enfatiza a justiça divina e a punição dos
perversos.

Na 2 A Queda de Nínive Descrita


Detalha a queda de Nínive, a capital da
Assíria. Naum descreve um ataque vindo
de todas as direções, simbolizando a
vingança divina contra a cidade que
havia oprimido muitas nações. Ele
descreve o caos, o pânico e a destruição
que sobrevirão a Nínive. Este capítulo é
um retrato da justiça de Deus e de Sua
intervenção na história humana.

Na 3 O Pecado de Nínive e Seu Julgamento


O livro termina com o pecado de Nínive e seu
julgamento. Naum descreve a cidade como uma
prostituta que atraiu nações para a idolatria e a
injustiça. Ele anuncia a humilhação e o desonra
que virão sobre Nínive. Este capítulo é uma
acusação contra a cidade e a confirmação de que a
justiça divina será feita.

Ai da cidade sanguinária, repleta de


fraudes e cheia de roubos, sempre
fazendo as suas vítimas! Naum 3:1
Aborda a justiça de Deus e a fé do Autor:
justo, enfatizando a confiança na Habacuque
providência de Deus e a importância
Período:
da fé em meio a circunstâncias difíceis.
profetas menores 650 a 630 a.c.

Contexto: O Império Babilônio estava crescendo em poder, e Judá estava à


beira da destruição iminente. Habacuque testemunhou a decadência moral e
espiritual de Judá e a crescente ameaça babilônica.

Hc 1 A Queixa de Habacuque
Habacuque expressa suas queixas e perplexidades a
Deus. Ele questiona por que Deus parece indiferente
à injustiça e à maldade em Judá. Habacuque se
pergunta por que Deus permite que o ímpio
prevaleça sobre o justo.

Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem


que tu ouças? Até quando gritarei a ti:
“Violência!” sem que tragas salvação?
Habacuque 1:2

Hc 2 A Resposta de Deus
Deus responde às queixas de Habacuque, revelando que Ele está ciente da
situação em Judá e que a justiça será feita. Deus promete que o ímpio será
punido e que a justiça prevalecerá. Este capítulo contém a famosa passagem:

"O justo viverá pela sua fé"


Habacuque 2:4

Que desempenha um papel fundamental no pensamento do Novo


Testamento.

Hc 3 O Cântico de Habacuque
Este capítulo consiste em um cântico ou oração
de louvor a Deus. Habacuque reconhece a
soberania de Deus e Seu poder sobre todas as
circunstâncias. Ele expressa confiança na
providência divina e na salvação que Deus trará a
Judá.

¹⁷ Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na videira; ainda que a colheita
da oliveira decepcione, e os campos não produzam mantimento; ainda que as
ovelhas desapareçam do aprisco, e nos currais não haja mais gado,¹⁸ mesmo
assim eu me alegro no Senhor, e exulto no Deus da minha salvação.
Habacuque 3:17,18
O tema central é o "Dia do Senhor", um evento
Autor:
de julgamento divino sobre as nações, devido à
Sofonias
idolatria, injustiça e pecados. No entanto, há
também uma ênfase na possibilidade de período:
arrependimento e restauração para aqueles que 640 a 625 a.c.
profetas menores buscam o Senhor
Contexto: Foi escrito durante o reinado de Josias, rei de Judá. Nesse período, o Reino
de Israel já havia sido deportado pelos assírios, e Judá estava em um momento de
aparente reforma religiosa. No entanto, essa reforma era superficial, e a nação
continuava a praticar a idolatria e a injustiça.

Sf 1-2 A Ameaça do Dia do Senhor


Sofonias começa anunciando o julgamento
que virá no "Dia do Senhor", um dia de ira
divina. Ele se concentra em denunciar os
pecados de Judá, incluindo idolatria e
confiança em riquezas, e adverte sobre as
consequências.
“O grande dia do Senhor está próximo; está
próximo e logo vem. Ouçam! O dia do Senhor
será amargo; até os guerreiros gritarão.
Sofonias 1:14

Exortações à Busca de Deus


O profeta chama Judá e outras nações a buscar o Senhor e buscar refúgio na
justiça divina. Ele oferece uma ultima chance ao arrependimento e escape do
julgamento iminente, antes da invasão do caldeus (babilônicos).

Sf 3
os pecados de Jerusalém
Sofonias continua a destacar os pecados de Jerusalém e a necessidade de
arrependimento. Ele enfatiza que Deus é justo em Seus julgamentos. Assim diz o
Senhor: “Por isso, esperem por mim”, declara o Senhor, “no dia em que eu me levantar para
testemunhar. Decidi ajuntar as nações, reunir os reinos e derramar a minha ira
sobre eles, toda a minha impetuosa indignação. O mundo inteiro será consumido
pelo fogo da minha zelosa ira.” Sofonias 3:8

Promessas de Restauração
Apesar das advertências de julgamento, Sofonias encerra o livro com promessas de
restauração. Ele profetiza que o remanescente de Israel será restaurado, purificado e
regozijado pelo Senhor.
Deus restaura Jerusalém

“O seu Deus
viverá entre
vocês e
celebrará
cânticos de
júbilo”. (3:17)
O tema central é a prioridade da adoração a Autor:
Deus e da reconstrução do templo. O profeta Profeta Ageu
desafia o povo a colocar Deus em primeiro
Período:
lugar em suas vidas, destacando que, ao fazer
520 a.c.
profetas menores isso, eles experimentariam as bênçãos divinas.

Contexto: O contexto é pós-exílio babilônico, quando os judeus retornaram a


Jerusalém após décadas de cativeiro. A cidade e o templo estavam em ruínas, e o
povo enfrentava dificuldades econômicas e espirituais. Ageu profetizou em um
momento crucial, quando o povo estava relutante em reconstruir o templo de Deus.

Ag 1 s
Chamado ao Arrependimento A c a s o é tempo
de você
asas
m em c
Ageu começa repreendendo o povo por priorizar morare
anto
s, enqu
suas casas e interesses pessoais em vez de luxuosa anece
t e m p lo perm
este u 1:4
reconstruir o templo de Deus. Ele destaca que, as? Age
em ruín
como resultado, eles enfrentaram escassez e
dificuldades.

Ag 2:1-9
A Glória Futura do Templo
Ageu encoraja o povo a ser forte e a trabalhar na
reconstrução do templo. Ele promete a presença de
Deus com eles e futuras bênçãos e glória no templo
renovado.

Ag 2:10-19 Ag 2:20-23
Promessas de Bênçãos Promessas para zorobabel
O profeta aborda os sacerdotes O livro termina com uma
com questões sobre a santidade e mensagem específica para
contaminação. Zorobabel, o governador de Judá.

Ageu enfatiza que a santidade é Deus o chama de "meu servo" e


transmitida, mas que Deus está promete que, apesar das agitações
prestes a abençoar o povo e das nações, ele será mantido e
restaurar a santidade ao templo. estabelecido como sinal do favor
divino.
Aborda a restauração de Jerusalém, do Autor:
templo e do povo de Israel após o exílio. Profeta Zacarias
O profeta enfatiza a importância da
justiça, da misericórdia e do cuidado com Período:
profetas menores os necessitados na adoração a Deus 520 a 518 a.c.

Contexto Histórico: foi escrito após o retorno dos judeus do exílio na


Babilônia. Esse período é marcado por desafios políticos e a necessidade de
reconstruir Jerusalém e o templo após décadas de destruição.

Zc 1-6 Oito Visões de zacarias


Contêm uma série de visões que o profeta teve
em uma única noite. Cada visão tem um
significado simbólico e aponta para a restauração
de Jerusalém e do templo.

Visão Significado Referência

O Senhor será novamente misericordioso


(1ª) A Visão dos Cavalos 1:7–17
com Jerusalém

(2ª) Quatro Chifres e Aqueles que dispensaram Judá são


1:18–21
Quatro Artesãos expulsos

(3ª) O Homem com a Deus será o próprio muro de fogo


2:1
Corda de Medir protetor em volta de Jerusalém

(4ª) Vestes Limpas para o


A restauração do sacerdócio 3:1
Sumo Sacerdote (Josué)

(5ª) O Candelabro de Ouro O Senhor dará poder a Seu povo por


4:2-3
e as Duas Oliveiras intermédio de Seu Santo Espírito

(6ª) A Visão do
Maldição para todos que pecarem 5:1
Pergaminho que Voava

(7ª) A Mulher Dentro de


A iniquidade é removida de toda a terra 5:5
Um Cesto

(8ª) Quatro Carruagens O julgamento sobre toda a terra 6:1

A Coroação de Josué
Conclui com a ordenação de um homem chamado Josué que
seria sumo sacerdote como símbolo do Salvador que
ministrava a Seu povo.

Diga-lhe que assim diz o Senhor dos Exércitos: Aqui


está o homem cujo nome é Renovo, e ele sairá do
seu lugar e construirá o templo do Senhor. Ele
construirá o templo do Senhor, será revestido de
majestade e se assentará em seu trono para
governar. Zacarias 6:12-13
Zc 7-8 O Jejum Aceitável

O povo pergunta a Zacarias sobre a continuação


de um jejum que praticavam durante o exílio. O
profeta responde, enfatizando que o jejum
aceitável a Deus envolve justiça, misericórdia e
cuidado com os necessitados, e que rituais vazios
sem verdadeiro arrependimento são inúteis.

Zc 9-11 PRIMEIRO ORÁCULO

O foco é a vinda do Messias humilde, que


trará salvação, descrito como justo e
vitorioso. Entretanto, também prevê a
rejeição deste Messias pelo povo.

Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte,


Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo
e vitorioso, humilde e montado num jumento,
um jumentinho, cria de jumenta.” Zacarias 9.9

Zc 12-14 SEGUNDO ORÁCULO

Estes capítulos profetizam sobre o cerco


de Jerusalém, a batalha final e a vitória
de Deus.

Concluem com a visão do reinado do


Senhor sobre toda a terra, quando todas
as nações adorarão Deus em Jerusalém.
Chamado ao arrependimento e à Autor:
fidelidade a Deus. Malaquias confronta o Malaquias
povo por seu declínio espiritual, idolatria e
falta de temor a Deus. Ele enfatiza a Período:
necessidade de restaurar o compromisso 440 a 420 a.C.
profetas menores com Deus e de antecipar o "Dia do Senhor".

Contexto: foi escrito após o retorno dos judeus do exílio babilônico. A nação de Judá estava
reconstruindo o templo e reafirmando sua identidade como povo escolhido por Deus. No
entanto, o livro de Malaquias reflete um estado espiritual de apatia, onde o povo havia
negligenciado seu compromisso com Deus e caído em práticas religiosas vazias.

Ml 1
O amor de DEUS POR ISRAEL
Malaquias começa sua profecia relembrando
do amor duradouro de Deus por Seu povo
“Eu sempre os amei”, diz o
Israel, mesmo quando eles duvidam desse Senhor. “Mas vocês perguntam:
amor. Ele destaca a adoração impura, ‘De que maneira nos amaste?’
especialmente em relação aos sacrifícios. (...) Malaquias 1:2

Ml 2
Repreensão sobre o Sacerdócio e o Casamento
Malaquias repreende os sacerdotes por não temerem
a Deus e quebrarem o pacto sacerdotal. Ele também
critica a prática de casamentos que eram infiéis,
violentos e mistos que levavam à idolatria.

Ml 3:1-6
Chamado ao Arrependimento
O profeta anuncia a vinda de um mensageiro que prepararia o
caminho para o Senhor e advertiria o povo. Ele fala sobre a
purificação dos sacerdotes e o julgamento de Deus contra os
opressores.
“Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de
repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele
que vocês desejam, virá”, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:1

Ml 3:7-12 Ml 3:13-18; 4
Repreensão sobre Roubos e Fidelidade Promessas e Advertências
Malaquias repreende o
O profeta fala sobre a recompensa
povo por roubar a Deus,
para aqueles que temem a Deus e
retendo dízimos e ofertas.
destaca a importância da
Ele desafia o povo a ser
obediência. Ele também prevê o
fiel em seus
"Dia do Senhor", um tempo de
compromissos.
julgamento e restauração.

Malaquias encerra o Antigo Testamento com um apelo à obediência e a


promessa da vinda de um mensageiro que prepararia o caminho para
o Senhor, que é cumprida no Novo Testamento com a vinda de João
Batista, precursor de Jesus Cristo.
PERÍODO
INTERTESTAMENTÁRIO
O "silêncio" entre as Escrituras

Este período liga o Antigo Testamento ao


Novo Testamento e abrange
aproximadamente 400 anos e é
caracterizado por uma aparente falta de
profecia escrita nas Escrituras

O Período Intertestamentário foi marcado por


mudanças políticas significativas, incluindo a
ascensão e queda de impérios poderosos, como o
Império Persa, o Império Selêucida e, finalmente, o
domínio do Império Romano na região. Essas
mudanças tiveram profundas repercussões na vida do
povo judeu, influenciando sua cultura, religião e
sociedade.

Nesse período, a esperança messiânica estava viva, e


muitos ansiavam pelo cumprimento das antigas
profecias em relação ao Messias. Esse contexto
histórico e espiritual é fundamental para entender o
cenário no qual Jesus Cristo e os primeiros cristãos
apareceram.
O NOVO TESTAMENTO
Nova Aliança

Mateus Hebreus
Marcos Tiago
Evangelhos
Lucas 1 Pedro
João 2 Pedro Epístolas
1 João gerais
Atos dos apóstolos (histórico) 2 João
3 João
Romanos Judas
1 Coríntios
2 Coríntios Apocalipse (profético)
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
Epístolas Paulinas
1 Tessalonicenses (Cartas de Paulo)
2 Tessalonicenses
1 Timóteo
2 Timóteo
Tito
Filemom
Mateus Lucas
Marcos João

"Evangelho" deriva do grego "euangelion," que significa


"boa notícia" ou "boas novas."

Eles são um conjunto de quatro livros que narram a vida, os


ensinamentos e os feitos de Jesus Cristo.

Juntos, esses quatro livros oferecem uma compreensão


abrangente da mensagem e do impacto de Jesus na história
e na fé cristã.

Mateus: Escrito por Mateus, um dos apóstolos de Jesus, o


Evangelho de Mateus destaca a realeza e a linhagem de
Jesus, conectando-o à profecia messiânica.

Marcos: O Evangelho de Marcos, o mais curto dos quatro,


se concentra na ação de Jesus e destaca seu poder divino.

Lucas: Lucas, um médico e historiador, escreveu o


Evangelho de Lucas com uma ênfase especial na
compaixão e na humanidade de Jesus.

João: O Evangelho de João oferece uma perspectiva


teológica profunda, enfatizando a divindade de Jesus e seu
papel como o "Verbo" de Deus.

Mensagem central
Os Evangelhos ensinam a mensagem central de Jesus,
que inclui:

O amor de Deus e o chamado ao amor ao próximo.


O Reino de Deus e a promessa da salvação.
A importância da fé e do arrependimento.
Busca demonstrar que Jesus é o Messias
Autor:
O evangelho segundo prometido nas Escrituras Hebraicas, cuja
Mateus (Levi)
missão era trazer o Reino de Deus até à
humanidade. Ele utiliza frequentemente Período:
referências do Antigo Testamento para
50 –75 d.C.
reforçar este ponto.
Contexto: foi direcionado principalmente para os judeus, que conheciam as
profecias do Antigo Testamento. O reino prometido foi oferecido primeiro a eles, e
eles estavam entre aqueles que eram responsáveis em espalhar as boas-novas.

Mt 1-2 a vinda do messias


genealogia de Jesus
Mateus inicia seu evangelho com a genealogia de Jesus,
estabelecendo Sua linhagem real até Davi e Abraão.

Nascimento de jesus
Relato do nascimento de Jesus em Belém e a visita dos magos,
que reconhecem Jesus como o Messias. Destacando a origem
divina de Jesus, pois ele é concebido pelo Espírito Santo e
cumpre profecias messiânicas.
²³ "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho, e ele será chamado pelo nome
de Emanuel." ("Emanuel" significa: "Deus
conosco".) Mateus 1:23

Mt 3-4:11 a revelação do messias


O Ministério de João Batista
Introdução de João Batista, o precursor de Jesus, que batiza as pessoas no rio Jordão,
proclamando a necessidade de arrependimento.

Batismo de jesus
Jesus também é batizado por João, e a voz do céu declara Sua filiação
divina. Estabelecimento de Jesus como o Messias e início de seu ministério
público.

Tentação de Após um jejum de 40 dias, Jesus enfrentou três tentações


Jesus no de Satanás no deserto. Ele resistiu às tentações ao citar as
Deserto Escrituras, demonstrando Sua fidelidade a Deus.

Mt 4:12-50-20 a proclamação do messias


Ministério Público de Jesus
Jesus inicia Seu ministério na Galileia, proclamando a
chegada do Reino de Deus, realizando milagres e
chamando os primeiros discípulos, como Pedro,
Tiago, João e André, para segui-Lo.
sermão do monte
Jesus ministra o Sermão do Monte, ensinando sobre as bem-
aventuranças, amor ao próximo, oração e outros princípios
fundamentais do Reino de Deus.

Jesus continua a realizar diversos milagres, incluindo curas de doentes


Milagres e Ensinos
e a multiplicação dos pães. Ele também comissiona Seus discípulos e
os envia a pregar o evangelho.

Parábolas do Reino
Jesus utiliza parábolas para ilustrar aspectos do Reino de Deus.
Elas são uma maneira eficaz de comunicar verdades profundas de
maneira simples e memorável para Seus seguidores e ouvintes.

Transfiguração e Jesus é transfigurado na presença de Pedro, Tiago e João, no qual a


Ensinos Finais aparência de Jesus é transformada, tornando-se resplandecente e
gloriosa, e Sua identidade divina é revelada. Ele continua a ensinar
sobre o Reino de Deus, o perdão e a importância da humildade.

Mt 21-28 a paixão do messias


Entrada Triunfal e Paixão
Jesus entra em Jerusalém montado em um jumento, e a
multidão O aclama como o Messias, agitando ramos de palmeira.

Conflito com Líderes Religiosos


Jesus enfrenta oposição dos líderes religiosos judeus,
principalmente dos fariseus. Mateus destaca esses confrontos,
mostrando Jesus desafiando suas tradições e hipocrisias.

Última Ceia e Traição


Jesus celebra a Última Ceia com Seus discípulos, instituindo a
Santa Ceia. Após a ceia, eles vão para o Jardim do Getsêmani, onde
Jesus ora intensamente. Nesse momento, Judas Iscariotes, um dos
discípulos de Jesus, concorda em trair Jesus aos líderes religiosos
judaicos em troca de trinta moedas de prata.

Julgamento e Crucificação
Jesus é julgado, condenado e crucificado, cumprindo as
profecias messiânicas. Sua morte na cruz é um evento central
na redenção da humanidade.

Ressurreição e Comissão
Jesus ressuscita e aparece a Seus discípulos, comissionando-os a
fazer discípulos de todas as nações e promete estar com eles
sempre.
⁵ (...) Não tenham medo! Sei que vocês procuram
Jesus, que foi crucificado.
⁶ Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito (...)
Mateus 28:5,6
Tem como tema central a proclamação do
Autor:
ministério e da missão de Jesus Cristo, o
O evangelho segundo Marcos
Filho de Deus, que veio ao mundo para
Período:
salvar a humanidade. Enfatiza os feitos de
65-70 d.C.
Jesus em vez de seus discursos.

Contexto: Marcos é considerado o evangelho mais antigo e é possivelmente


baseado nos testemunhos de Pedro. Destinado para um público composto
principalmente por romanos e pessoas de outras nações gentias.

Mc 1-4 Preparação e Início do Ministério de Jesus


Marcos começa o livro com o início do ministério de Jesus, incluindo Seu
batismo, a tentação no deserto e Sua proclamação do Reino de Deus.
Ele chama os primeiros discípulos e demonstra Seu poder sobre
demônios e doenças.
sem narrativas de nascimento. Este início
imediato reflete o ritmo rápido e urgente de
todo o livro.

Mc 5-10 Ensinos e Milagres de Jesus


Jesus ministra à multidão, ensina por meio de parábolas e
realiza milagres notáveis, demonstrando Seu poder sobre a
natureza e os espíritos malignos.

Ele também ensina seus discípulos sobre seu sofrimento


vindouro e ressurreição.

Mc 11-16 Paixão, Morte e Ressurreição

A narrativa da Paixão em Marcos é mais concisa e enfatiza a


negação de Pedro, ressaltando a humanidade de Jesus. Sua
crucificação e ressurreição são apresentadas com simplicidade e
poder. Marcos conclui com uma comissão focada na pregação do
Evangelho a todas as nações.
O tema central é a misericórdia e a salvação de Autor:
O evangelho segundo Deus oferecidas a todas as pessoas. Lucas Lucas
enfatiza a compaixão de Jesus pelos
marginalizados, pecadores e necessitados, bem Período:
como Sua missão de buscar e salvar os perdidos. 59—75 d.C.

Contexto: Dirigido a um público mais amplo, tanto judeus quanto


gentios, enfatizando a mensagem universal do evangelho.

Lc 1:1-4 dedicado a teófilo Lc 1:5 - 2:52 Infância de Jesus


Lucas apresenta sua dedicação a Lucas fornece detalhes exclusivos
Teófilo e seu desejo de fornecer uma sobre o nascimento de Jesus em
conta organizada dos eventos da vida Belém, bem como sobre sua infância,
de Jesus. Essa introdução é única e incluindo sua apresentação no templo
não é encontrada nos outros e sua visita ao templo aos doze anos.
evangelhos.

Lc 3-9 Ministério de Jesus na Galileia


O ministério de Jesus inicia com Seu batismo por João Batista e
Sua tentação no deserto.

Lucas destaca parábolas exclusivas, como o Bom Samaritano e o


Filho Pródigo, enfatizando a misericórdia e o amor de Deus. Ele
também inclui a história de Zaqueu, que sobe em uma árvore
para ver Jesus. Além disso, o relato da cura dos dez leprosos é
exclusivo de Lucas.

Lc 10-19 Jornada a Jerusalém


Lucas dedica uma seção significativa à jornada de Jesus a Jerusalém, onde
Ele enfrentará Sua paixão e morte. Essa ênfase na jornada é única em
Lucas.
compaixão
É enfatizado a preocupação de Jesus pelos pobres, pecadores, mulheres e outros grupos
marginalizados.

Parábolas
O Evangelho de Lucas inclui parábolas exclusivas, como a do Filho
Pródigo e a do Bom Samaritano para destacar a graça de Deus.

Lc 20-24 Paixão, Morte e Ressurreição


Lucas oferece uma narrativa detalhada da traição, julgamento,
crucificação e ressurreição de Jesus. Como as palavras de Jesus na
cruz, Sua interação com os criminosos crucificados com Ele e a
promessa ao criminoso arrependido. Ele também destaca a
aparição de Jesus aos discípulos em Emaús.
João destaca a identidade de Jesus como o Autor:
O evangelho segundo Verbo divino, o Filho de Deus, o "Eu Sou", o João
“o discípulo a quem
Messias e o Salvador do mundo. Este Jesus amava”
evangelho enfatiza a fé em Jesus como o
caminho para a vida eterna. Período: 90 d.C.

Contexto: Foi escrito para os compatriotas judeus, incentivando-os a confessar Jesus como
o Cristo. Os judeus que aceitaram a Cristo foram expulsos da sinagoga e perseguidos pela
comunidade judaica. É frequentemente visto como o mais evangelístico dos quatros
evangelhos.

Jo 1:1-18 introdução
João começa com uma introdução poética e teológica, descrevendo Jesus como o
"Verbo" (ou "Logos" em grego) que estava com Deus e era Deus desde o princípio
(Gênesis 1:1).
Ele deixa claro que a “Palavra”, o “Verbo Eterno” e a “Sabedoria” são a mesma
pessoa: Jesus Cristo, o qual sempre esteve com Deus.

Jo 1:19-51 a preparação de jesus


Estabelece a base para o ministério de Cristo, destacando Sua
divindade, chamando os primeiros discípulos e preparando o
caminho para a revelação contínua de Sua missão redentora.

João, o Batista, prepara o caminho para Jesus, declarando-o


como o "Cordeiro de Deus". Dois discípulos de João, André e
Simão Pedro, são os primeiros a reconhecer Jesus como o Messias.

Jo 2-4 Ministério Público de Jesus


Em vez de uma abundância de parábolas, João escolhe registrar uma série de sinais e
milagres que Jesus realizou

¹¹ Assim, em Caná da Galileia, Jesus deu


início a seus sinais. Ele manifestou a sua
glória, e os seus discípulos creram nele
(João 2:11)

Além de incluir discursos extensos e diálogos entre


Jesus e outras pessoas, como o diálogo com Nicodemos
sobre o novo nascimento e a conversa com a mulher
samaritana no poço, que são exclusivas de João.
Jo 5-12 a oposição ao ministério de jesus
Conforme Jesus realiza milagres, ensina e proclama Sua divindade, a oposição dos
líderes religiosos judeus (fariseus) se intensifica para condená-Lo. Eles
questionam Sua autoridade, tentam apanhá-Lo em contradições e tramam contra
Ele.

João destaca as reivindicações de Jesus sobre sua identidade divina, incluindo


suas afirmações "Eu sou", como "Eu sou o pão da vida" e "Eu sou a ressurreição e a
vida".

Jo 13-21 os últimos feitos e palavras de jesus

A Última Ceia
Jesus compartilha a Última Ceia com Seus
discípulos, instituindo a Santa Ceia e lavando os
pés dos discípulos como um exemplo de serviço
humilde. Ele anuncia a traição de Judas e prediz a
negação de Pedro.

VOCÊ SABIA?
Nessa época, lavar os pés dos outros era um trabalho feito por
escravos. As pessoas usavam sandálias e caminhavam ao longo de
estradas empoeiradas. Um servo lavaria os pés dos convidados assim que
eles chegassem à casa.

Paixão, Morte e Ressurreição


João detalha a traição, o julgamento, oferecendo informações adicionais sobre o
julgamento de Pilatos e enfatizando o controle soberano de Jesus sobre os eventos e
sua voluntariedade em se sacrificar, a crucificação e a ressurreição de Jesus, que é
seguida por várias aparições a seus discípulos, finalizando no perdão e restauração
de Pedro.

João resume seu propósito no final do livro:

"Estas coisas foram escritas para que vocês


creiam que Jesus é o Messias, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu
nome." (João 20:31)
Narra a história da Igreja primitiva, desde a ascensão Autor:
de Jesus até o ministério missionário de Paulo em Lucas
Roma. O livro destaca a obra do Espírito Santo, que
capacita os apóstolos e outros crentes a testemunhar Período:
com ousadia e realizar sinais e maravilhas 62 d.C.
dos apóstolos
Contexto: é uma continuação do Evangelho de Lucas. Destaca a expansão do
cristianismo de Jerusalém para o mundo conhecido da época.

At 1 Introdução
Lucas começa fazendo referência ao Evangelho que ele já
havia escrito e descrevendo como Jesus, após Sua
ressurreição, passou 40 dias com Seus discípulos,
ensinando-lhes sobre o Reino de Deus.

Em seguida, o relato descreve a Ascensão de Jesus ao céu na presença dos discípulos e


a escolha de Matias para substituir Judas Iscariotes como um dos apóstolos.

Este início é uma espécie de esboço geral do livro de Atos:

⁸ Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o


Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os
confins da terra (Atos 1:8)

At 2-7 em Jerusalém
o dia de Pentecostes
Marcando o derramamento do Espírito Santo sobre os
discípulos e o início da missão da igreja para compartilhar o
Evangelho com o mundo.

Pedro realiza milagres, incluindo a cura de um coxo na porta do


Pregação de Pedro templo. A comunidade cristã cresce rapidamente, mas também
enfrenta perseguição dos líderes judeus.

Perseguição e Martírio de Estêvão


A oposição dos líderes religiosos leva ao martírio de
Estêvão, o primeiro mártir cristão, que foi
apedrejado até a morte. A perseguição se
intensifica, e Saulo é introduzido como um
perseguidor dos cristãos.
At 8-12 judeia e samaria
A mensagem do Evangelho começa a ultrapassar as fronteiras culturais e
geográficas de Jerusalém, alcançando regiões vizinhas, incluindo Judeia e
Samaria.
Conversão de paulo
Saulo (que se torna Paulo), anteriormente um perseguidor dos
cristãos, tem um encontro transformador com Jesus no
caminho de Damasco. Ananias é chamado por Deus para
restaurar a visão de Paulo e o batiza.

VOCÊ SABIA?
Deus em nenhum momento mudou o nome de Saulo para Paulo. A mudança
de nome ocorre no capítulo 13. E tudo indica que "Saulo" era seu nome de
origem judaica. E como ele também era cidadão romano, passou a ser chamado
de “Paulo”, seu nome de origem grega.

Era provavelmente usado para facilitar a comunicação com pessoas que não
estavam familiarizadas com nomes hebraicos, já que a mudança ocorreu quando
ele iniciou suas viagens missionárias, principalmente entre comunidades de
língua grega e gentios.

At 13 a 21:17 confins da terra


Paulo e Barnabé são enviados em uma missão para pregar o Evangelho em várias
cidades.

2002, Sociedade Bíblica do Brasil

Primeira Viagem Missionária


Atos 13 a 15:35

Período: Abrangem um período de


aproximadamente 4 anos, entre 45 e 49 d.C

Principais Destinos: Chipre, Antioquia da


Pisídia, Icônio, Listra, Derbe.

Principais Eventos:
Paulo e Barnabé partem de Antioquia, na Síria;
Visitam a ilha de Chipre e proclamam o Evangelho;
Chegam à Ásia Menor (atual Turquia) e fundam igrejas em Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra
e Derbe;
Enfrentam oposição e perseguição, mas continuam a proclamar a mensagem de Cristo.
segunda Viagem Missionária
Atos 15:36 a 18:23

Período: Abrangem um período de aproximadamente 4

2002, Sociedade Bíblica do Brasil


anos, entre 50 e 53 d.C

Principais Destinos: Antioquia da Síria, Macedônia, Grécia


(Ática), Corinto, Éfeso.

Principais Eventos:
Paulo e Silas partem de Antioquia após uma desavença com Barnabé;
Visitam as igrejas estabelecidas durante a primeira viagem;
O chamado de Paulo para a Macedônia resulta em conversões significativas;
A igreja em Corinto é estabelecida;
Em Éfeso, Paulo realiza milagres notáveis e ensina durante um período prolongado.

terceira Viagem Missionária


Atos 18:24 a 21:17

Período: Abrangem um período de aproximadamente 5

2002, Sociedade Bíblica do Brasil


anos, entre 53 e 58 d.C

Principais Destinos: Éfeso, Macedônia, Grécia, Trôade.

Principais Eventos:
Paulo retorna a Éfeso e ministra por três anos;
Enfrenta problemas com os artesãos de Éfeso devido à disseminação do cristianismo;
Parte para a Macedônia e a Grécia, ensinando e consolidando o ensino cristão;
Durante sua jornada de volta a Jerusalém, Paulo faz uma despedida emocionante em
Mileto.

At 21:18-40 a 28 o testemunho de paulo


Paulo é avisado que iria ser preso em Jerusalém, mas ele insiste em ir à cidade para
cumprir sua missão. Lá, ele é preso e enfrenta diversos julgamentos e perseguições devido
a sua fé.

Paulo apela ao imperador romano para evitar julgamentos


injustos em Jerusalém e, assim, é enviado a Roma para ser
julgado perante César e fica sob prisão domiciliar em Roma.

Enquanto está preso, ele aproveita o tempo para escrever


várias epístolas (cartas) e continua a pregar o Evangelho a
todos que o visitam, demonstrando que sua mensagem e
testemunho não são silenciados pela prisão.
Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2
Timóteo, Tito e Filemom
"epístola" tem origens no grego antigo, derivada de "epistole,"
que significa "carta" ou "mensagem escrita."

As Epístolas Paulinas são chamadas assim porque foram


escritas por Paulo, um dos apóstolos mais proeminentes do
cristianismo primitivo.

Características das Epístolas Paulinas:

Formato de Carta: As epístolas seguem a estrutura básica


de uma carta, com saudações iniciais, corpo principal e
saudações finais.
Ensino Teológico: Paulo aborda uma variedade de questões
teológicas, éticas e práticas nas epístolas. Ele explora temas
como a salvação pela fé, a natureza da igreja, a vida em
Cristo e a importância da unidade cristã.
Abordagem Pastoral: Muitas epístolas são escritas em um
contexto pastoral, oferecendo conselhos e orientações a
líderes cristãos e comunidades locais.
Contextualização: Cada epístola é escrita em resposta a
situações específicas nas comunidades para as quais foram
endereçadas. Isso adiciona um elemento prático e aplicável
às suas mensagens.
Epístola aos Ela apresenta a mensagem do Autor:
evangelho com profundidade e clareza, Apóstolo Paulo
discutindo temas como justificação pela
fé, a natureza do pecado, a soberania Período:
de Deus e a vida no Espírito 58 d.C.

Contexto: Foi escrita durante a terceira viagem missionária de Paulo. Foi dirigida à
igreja em Roma, uma comunidade cristã diversificada em termos de origens étnicas e
culturais. Paulo escreveu esta carta antes de visitar Roma.

Rm 1-3 Condenação:
A Necessidade Humana da Justificação

pecado da Humanidade
Paulo inicia enfatizando a depravação humana e a idolatria, mostrando como a
humanidade se desviou da verdadeira adoração a Deus.

Ele argumenta que tanto judeus quanto gentios estão sob a condenação do
pecado. Paulo destaca a universalidade do pecado e a necessidade de
justificação.

Rm 4-5 Justificação:
A Provisão Divina para Cada Ser Humano
Justificação pela Fé
Somos justificados (declarados justos) diante de Deus somente pela fé em Jesus
Cristo e não pelas obras da lei. Paulo usa o exemplo de Abraão para ilustrar isso.

Paz com Deus


Paulo mostra que, através de Cristo, os crentes têm paz com
Deus e são reconciliados com Ele, sendo libertos da ira
vindoura.

Rm 6-8 Santificação:
O Poder Divino para uma Vida Justa
Morte para o Pecado
Paulo enfatiza que os crentes morreram para o pecado em
Cristo e ressuscitaram para uma nova vida, sendo exortados a
não viver em pecado.

Vida no Espírito
Ele aborda a batalha entre a carne e o Espírito e destaca o papel do Espírito
Santo na santificação, capacitando a viver uma vida justa.
Rm 9-11 Plano de Deus:
O Pleno Estabelecimento de Sua Vontade
Soberania de Deus
Paulo explora a soberania de Deus na eleição, abordando a relação de Israel com
a salvação e a escolha divina.

Salvação de Israel
Ele destaca o plano de Deus para a redenção de Israel e como Sua graça se
estende tanto a judeus quanto a gentios, enfatizando a reconciliação futura de
Israel.

Rm 12-16 Atitude dos Cristãos:


Obras de Justiça na Igreja e no Mundo

Vida Transformada
Paulo exorta os crentes a oferecerem seus
corpos como sacrifício vivo, a viverem em
harmonia e a demonstrarem amor e
bondade uns aos outros.

VOCÊ SABIA?
Sacrifício vivo é uma metáfora para expressar a ideia de consagração e
devoção a Deus na vida cristã.

Na cultura judaica, os sacrifícios eram uma parte central da adoração a Deus.


Mas ao contrário dos sacrifícios de animais no Antigo Testamento, que eram
mortos, o cristão é chamado a se oferecer como "sacrifício vivo", dispostos a
renunciar a seus próprios desejos e a seguir a vontade de Deus em todos os
aspectos de suas vidas.

Atitude em Relação às Autoridades e aos Fracos


Ele discute o relacionamento dos crentes com as autoridades
governamentais e aborda questões de consciência e amor em relação aos
fracos na fé.
1º Epístola aos O tema principal é a unidade e a Autor:
santidade da igreja. Paulo aborda as Apóstolo Paulo
divisões e conflitos na igreja de Corinto,
destacando a importância da sabedoria Período:
divina, do amor e da pureza moral. 56 d.C.

Contexto: Foi escrita enquanto Paulo estava em Éfeso. Corinto era uma cidade na
Grécia, conhecida por sua diversidade cultural e moralidade decadente. A igreja de
Corinto estava enfrentando desafios e divisões internas

Problemas na Igreja de Corinto


A carta é dividida em 5 parte principais, que corresponde aos 5 principais
problemas que Paulo aborda:

1. Descreve o problema
2. Responde o problema com o evangelho

1Co 1-4
Problema apresentado: Divisões na Igreja
Paulo destaca a divisão entre os coríntios, que estavam
seguindo líderes diferentes (Paulo, Apolo, Pedro) em vez de
se unirem em Cristo.
Responde com o evangelho:
Paulo enfatiza que o centro da igreja deve ser Jesus e o evangelho, não líderes
humanos.
¹⁰ (...) pelo contrário, que vocês sejam unidos no mesmo
modo de pensar e num mesmo propósito.
(1 Coríntios 1:10b)

1Co 5-7
Problema apresentado: imoralidade sexual
Comportamentos imorais, incluindo casos de um membro se envolvendo
sexualmente com a madrasta, bem como outros membros adorando deuses
pagãos nos templos locais e se envolvendo em relações sexuais com prostitutas.

Responde com o evangelho:


Paulo argumenta que os cristãos devem viver de acordo com os
princípios do evangelho, incluindo a integridade sexual, que é
uma das maneiras principais de responder à graça e ao amor de
Jesus
¹⁹ Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é
santuário do Espírito Santo, que está em vocês e que
vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem
a vocês mesmos? (1 Coríntios 6:19)
1Co 8-10
Problema apresentado: comida aos ídolos
Disputas sobre comida sacrificada a ídolos, criando
divisão entre judeus e gentios cristãos.

Responde com o evangelho:


Paulo destaca a importância da lealdade a Jesus e do princípio do amor ao tomar
decisões sobre comida.
⁹ Mas tenham cuidado para que essa liberdade de
vocês não venha, de algum modo, a ser tropeço para
os fracos. (1 Coríntios 8:9)

1Co 11-14
Problema apresentado: desordem na adoração
Caos nos encontros de adoração da igreja, com experiências espirituais
desorganizadas. Isso estava causando confusão e perturbando a adoração coletiva.
Responde com o evangelho:
Paulo enfatiza que o amor de Deus deve ser o foco central
desses encontros, onde cada pessoa deve contribuir para a
edificação da igreja. Ele argumenta que os dons espirituais
devem ser exercidos de maneira edificante e ordenada, de
modo que todos sejam beneficiados.

⁴⁰ Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.


(1 Coríntios 14:40)

1Co 15
Problema apresentado: A ressurreição
Dúvidas e descrenças em relação à ressurreição dos
mortos e à esperança futura entre os membros da
igreja em Corinto.

Responde com o evangelho:


Paulo enfatiza que a ressurreição de Jesus é a pedra angular da fé cristã. Ele
explica que, sem a ressurreição, a fé cristã seria vazia e fútil. A ressurreição de
Jesus é vista como a vitória sobre a morte e o mal, e oferece esperança para a vida
presente e futura.
²⁰ Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos,
sendo ele as primícias dos que dormem.
(1 Coríntios 15:20)

1Co 16 saudações finais


A carta conclui com diretrizes sobre a coleta para os santos em Jerusalém, planos
de viagem e saudações finais.
2º Epístola aos É uma defesa do ministério de Paulo, Autor:
uma exortação à fidelidade ao Apóstolo Paulo
evangelho e um apelo à reconciliação e
generosidade entre os crentes. Período:
56 d.C.

Contexto:
Paulo estabeleceu a Em resposta aos
Após sua partida, ele
comunidade cristã em problemas, escreveu a
recebeu notícias de
Corinto durante uma de "Primeira Carta aos
problemas na igreja
suas viagens missionárias Coríntios" para abordar
(1Co 1:11)
(Atos 18) essas questões

No entanto, muitos na Devido à resistência,


Paulo fez o que ele Enviou uma carta escrita
igreja rejeitaram seus
chamou de "visita com angústia e lágrimas,
ensinamentos e se
dolorosa" à igreja na qual não existe mais
rebelaram contra sua
(2Co 2:1) (2Co 7:8-12)
autoridade

A maioria dos coríntios reconheceu seus erros e desejou se reconciliar com Paulo, levando-
o a escrever outra carta, chamada de "Segunda Carta aos Coríntios" (os indícios indicam
que seja a quarta carta) para reafirmar seu amor e compromisso com eles

2Co 1-7 paulo se reconcilia com os coríntios


Paulo inicia discutindo seu sofrimento e conforto em Cristo, e
depois defende seu ministério, relembrando a nova aliança e a
reconciliação que Deus trouxe através de Cristo

2Co 8-9 Generosidade Esquecida

Chamado à Generosidade
Paulo exorta os coríntios a contribuírem para a coleta de ajuda
aos necessitados na igreja de Jerusalém. E apontando para a
generosidade incomparável de Cristo.

Destaca como Deus abençoa aqueles que dão com


Provisão e Bênçãos generosidade. Ele enfatiza a alegria na doação generosa e no
suprimento das necessidades dos outros.
2Co 10-13 Autoridade Apostólica e Encorajamento
Autoridade e Defesa do Apostolado
Em resposta a alguns que questionam sua autoridade, Paulo defende
seu apostolado, contrapondo-se aos "super-apóstolos", que vieram a
Corinto se autopromovendo e difamando Paulo, retratando-o como um
líder fracassado e sem sucesso

Aspecto "Super-Apóstolos" Paulo

Também era um especialista


Apresentaram-se como
Qualificações na Bíblia judaica, sendo um
líderes superiores.
fariseu.

Vieram a Corinto Não se gabava de suas


Autopromoção
autopromovendo-se. realizações mundanas.

Dedicou toda a sua vida à


Falaram mal de Paulo, missão de Jesus,
Difamação
minando sua liderança. sacrificando conforto e
estabilidade.

Cobrança de Cobravam dinheiro dos Nunca pediu dinheiro aos


dinheiro coríntios. coríntios.

Conhecimento Alegaram ter conhecimento Citou ter tido visões da sala


superior superior sobre Jesus. do trono celestial de Jesus.

Recusou-se a se gabar de
proezas mundanas,
Não enfatizavam a fraqueza
Fraqueza enfatizando que é na
como Paulo.
fraqueza que Deus se
manifesta.

Focou em viver a missão de


Focavam em sucessos e Jesus e na manifestação do
Foco
autopromoção. amor e poder de Deus na
fraqueza.

Paulo se prepara para uma visita aos coríntios e dá exortações


Preparação para a Visita finais, encorajando a unidade, a retidão e a reconciliação, e
e Exortações Finais finalizando a carta com bênçãos e saudações.
Epístola aos Paulo confronta o ensino de que a Autor:
observância da Lei de Moisés é necessária Apóstolo Paulo
para a justificação e salvação. Paulo enfatiza
que a justificação é pela fé em Jesus Cristo Período:
e não por obras da Lei. 55—56 d.C.

Contexto: Escrito para as igrejas da região da Galácia, já que falsos mestres chegaram à
região, ensinando que os cristãos gentios deveriam obedecer à Lei Judaica, para serem
verdadeiros seguidores de Jesus. Paulo escreve para corrigir essa doutrina equivocada.

Gl 1-2 Apresentação do Evangelho


Paulo começa a carta com uma saudação e imediatamente expressa sua preocupação com
os gálatas, que estavam se desviando do evangelho genuíno. Ele defende a origem divina
de seu chamado e ensino, destacando que sua mensagem não foi recebida de homens,
mas por revelação de Jesus Cristo.

Gl 3-4 O Propósito de Deus


Paulo explica o propósito de Deus na história da salvação.

1. Justificação é pela fé: Paulo destaca que a justificação diante de


Deus não depende das obras da lei, mas da fé em Cristo.
2. Exemplo de Abraão: Ele usa Abraão como exemplo de alguém
justificado pela fé antes da lei mosaica, demonstrando que a fé é o
meio de justificação.
3. Função da lei: A lei serviu como um "tutor" para mostrar a
humanidade a necessidade de um Salvador, revelando o pecado.
4. Liberdade em Cristo: A fé em Cristo nos liberta da escravidão da lei,
tornando-nos filhos de Deus e herdeiros das promessas de Deus
feitas a Abraão.

Gl 5-6 Orientações para a Vida Cristã


A Liberdade em Cristo
Paulo exorta os crentes a viverem em liberdade, mas enfatiza que
essa liberdade não deve ser usada como pretexto para gratificar os
desejos da carne. Em vez disso, a verdadeira liberdade é
encontrada ao servir uns aos outros por meio do amor.

vida no espírito Obras da carne

Amor
FRUTO DO ESPÍRITO
Alegria
Se refere aos atributos divinos Paz
daqueles que “andam no Espírito”. Longanimidade (paciência)
Se tornando cada vez mais Benignidade
semelhante a Cristo em seu caráter Bondade
e atitudes Fidelidade
Mansidão
Domínio Próprio
Epístola aos Centrada na obra de Deus em Cristo para a Autor:
criação da Igreja, o corpo de Cristo. Ela Apóstolo Paulo
celebra a unidade e diversidade da igreja e
fornece instruções sobre como viver a vida Período:
cristã em meio a um mundo hostil 60—62 d.C.

Contexto: Escrita aos cristãos em Éfeso, uma cidade na província romana da Ásia
Menor (atual Turquia). Paulo escreveu essa carta enquanto estava na prisão em Roma.

Ef 1-3 o chamado
Paulo aborda a riqueza das bênçãos espirituais em Cristo e explora a visão da igreja
como o corpo de Cristo. Ele também destaca o plano de Deus para a redenção e a
união de judeus e gentios em um só corpo.

Bênçãos em Cristo A Unidade do Corpo


Descreve a riqueza das bênçãos Fala sobre a reconciliação de judeus e
espirituais em Cristo, incluindo a eleição, gentios em um só corpo, que é a igreja,
a redenção e a promessa do Espírito por meio da obra redentora de Cristo.
Santo.

O Plano de Deus
Revela o mistério de Deus, que é a união dos gentios
com os judeus na igreja e enfatiza a importância de
compreender o amor de Cristo que excede todo
conhecimento.

Ef 4-6 a conduta
Paulo fornece orientações práticas para a conduta
dos crentes em suas vidas diárias.

Viver em Unidade
Exorta os crentes a manter a unidade do Espírito e
a crescer na maturidade espiritual, evitando
práticas pecaminosas.

Conduta na Família
Fornece diretrizes para relações familiares
saudáveis, incluindo marido e mulher, pais e filhos,
mestres e servos.
A Armadura de Deus
Paulo introduz a ideia da armadura espiritual e a importância de
se equipar para enfrentar as forças espirituais do mal.

A Armadura de Deus (Efésios 6:14-18)

Peça da Armadura Explicação

Cingir a cintura com a verdade significa manter a


Cinturão da Verdade verdade como um fundamento sólido em nossa
vida, resistindo às mentiras e enganos.

A couraça da justiça protege o coração e o peito,


Couraça da Justiça representando a justiça de Deus. Ela nos ajuda a
viver com integridade e justiça em nossas ações.

Ter os pés calçados com o evangelho da paz


significa estar preparado para compartilhar a
Calçado do Evangelho
mensagem de Cristo e caminhar em paz com
Deus.

O escudo da fé ajuda a extinguir as setas


Escudo da Fé inflamadas do maligno, representando nossa
confiança em Deus e Sua fidelidade.

O capacete da salvação protege nossas mentes,


Capacete da Salvação lembrando-nos da nossa salvação em Cristo e da
esperança da vida eterna.

A espada do Espírito é a Palavra de Deus, que é


uma arma ofensiva e defensiva em nossas batalhas
Espada do Espírito
espirituais. A palavra viva é poderosa, eficiente e
instrutiva.

A oração constante e a súplica são fundamentais


Oração e Súplica para a armadura espiritual, permitindo que nos
conectemos a Deus e busquemos Sua orientação.
Epístola aos Referida como a "carta da alegria" de Autor:
Paulo, esta epístola destaca a alegria e Apóstolo Paulo
contentamento encontrados em Período:
Cristo, apesar das circunstâncias. 61-62 d.C.

Contexto: Enviada para a igreja em Filipos, uma cidade na Macedônia em


resposta a uma contribuição financeira enviada pelos filipenses para apoiá-lo em
sua prisão.

Fp 1 introdução
Ele inicia a carta expressando seu agradecimento aos filipenses pela
contribuição financeira e orando por eles. Ele fala sobre a certeza
da obra de Deus na vida deles e seu desejo de que cresçam no amor
e no conhecimento.

a situação de paulo
Mesmo estando preso, Paulo vê sua situação como uma
oportunidade para o avanço do evangelho. Ele encoraja os
filipenses a terem a mesma atitude, vivendo vidas dignas do
evangelho e enfrentando a oposição com coragem.

Fp 2:1-18 o exemplo de cristo


A mentalidade de Cristo é fundamental para o tema geral de regozijo e alegria
que permeia todo o livro de Filipenses.

⁵ Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus,


⁶ que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus
algo que deveria ser retido a qualquer custo.
⁷ Pelo contrário, Ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se
semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana,
⁸ Ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
⁹ Por isso também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está
acima de todo nome,
¹⁰ para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra,
¹¹ e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
(Filipenses 2:5-11)

VOCÊ SABIA?
Essa seção é conhecida como a passagem da Kenosis (em grego),
traduzido como “esvaziar-se”, expressando a ideia de que Ele deixou
de lado não a sua divindade, mas a glória da sua divindade, ou seja,
seus privilégios.

Esse poema:
1. Expressa a convicção de Paulo de quem Jesus é;
2. Oferece um exemplo a seguir.
Fp 2:19-30 Exemplos de Servos Fiéis Fp 3-4:1 o exemplo de paulo
Paulo relembra seu passado como
Paulo destaca Timóteo e Epafrodito perseguidor dos seguidores de Jesus,
como exemplos de servos fiéis que quando buscava sua própria justiça pela
seguem o modelo de Jesus. Eles obediência à lei. No entanto, como Jesus,
colocam o bem-estar dos outros acima Paulo renunciou a tudo, considerando
do próprio e demonstram amor e tudo “lixo", para ganhar a Cristo.
dedicação

²⁰ Pois a nossa pátria está nos céus, de onde


também aguardamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo. (Filipenses 3:20)

Fp 4 Instruções Práticas e Ação de Graças


Nesta seção final, ele aborda assuntos práticos, como resolver conflitos na igreja,
buscar contentamento e agradecer a Deus em todas as circunstâncias.

Ele fala sobre a provisão de Deus e a capacidade de enfrentar todas as situações


através de Cristo, encerrando a carta com agradecimentos e bênçãos.

¹² Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em


abundância; aprendi o segredo de toda e qualquer
circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome,
tanto de ter em abundância como de passar necessidade.
¹³ Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:12,13)

Espaço reservado para você agradecer a


Deus apesar de qualquer circunstância
Epístola aos O tema central é a Supremacia e Autor:
Suficiência de Cristo. Paulo enfatiza Apóstolo Paulo
que Jesus Cristo é o centro de toda a
criação, o cabeça da igreja e a fonte Período:
de toda a sabedoria e conhecimento. 61-62 d.C.

Contexto: Enviada à igreja em Colossos, uma cidade na província romana da Ásia Menor,
que foi escrita para combater heresias e ensinamentos falsos que estavam se infiltrando
na igreja. Paulo escreveu a carta durante seu primeiro encarceramento em Roma.

Cl 1:1-23 A Gloriosa Exaltação de Cristo


A Supremacia de Cristo
Ele descreve Jesus como o Filho de Deus, criador de todas as coisas, o
cabeça da igreja e o reconciliador da humanidade. Cristo é exaltado sobre
todos, e Sua obra redentora é central.

Cl 1:24-2:5 a missão de paulo

Paulo revela seu sofrimento e serviço em prol da igreja. Ele


compartilha sua missão de proclamar Cristo entre os gentios. Paulo
anseia que os crentes entendam a riqueza de Cristo e permaneçam
firmes na fé.

Cl 2:6-23 Advertência contra Falsas Doutrinas

O apóstolo adverte a se manterem firmes em sua fé e não serem


enganados por filosofias e tradições humanas. Ele rejeita práticas como
a circuncisão ritual, o culto a anjos e regras dietéticas estritas, todas
centradas em realidades terrenas em vez de Cristo. Ele destaca a
suficiência de Cristo e adverte contra práticas religiosas vazias.

Cl 3-4 A Vida da Ressurreição


Tendo estabelecido a supremacia e suficiência de Cristo, Paulo agora
fornece instruções sobre como viver à luz dessa verdade. Ele aborda
questões morais, relações familiares e sociais, e a vida na comunidade.

Enfatiza a necessidade de abandonar os velhos padrões de vida e


adotar atitudes e ações que honrem a Deus.
1º Epístola aos A carta enfatiza a fé, o amor e Autor:
a esperança dos crentes, Apóstolo Paulo
bem como o retorno de
Cristo e a conduta cristã Período:
adequada. 50 d.C.

Contexto: Foi enviada à igreja em Tessalônica, uma cidade na Grécia, que foi fundada
por Paulo em sua segunda viagem missionária e escreve para os encorajar em sua fé,
instruí-los sobre a vida cristã e esclarecer algumas questões escatológicas.

1Ts 1:2-5 oração de agradecimento


1Ts 1-3 celebração pela fidelidade
Paulo, Silvano e Timóteo saúdam a igreja em Tessalônica.
Agradecem por sua fé e exemplo notável em Cristo.

A Visita de Paulo e Seu Amor por Eles


Paulo relembra sua visita à Tessalônica e como compartilhou o
evangelho com eles. Ele expressa seu desejo de visitá-los
novamente e seu profundo amor pela igreja. Paulo envia
Timóteo para fortalecer e encorajar os tessalonicenses em
sua fé.

1Ts 3:11-13 oração de perseverança


1Ts 4-5 orientações práticas
Paulo dá orientações sobre como viver uma vida que agrada a
Viver em Santidade Deus. Ele enfatiza a importância da santidade pessoal e amar os
irmãos na fé. Paulo incentiva a buscar uma vida tranquila, cuidar
dos próprios assuntos e trabalhar com as próprias mãos.

A Esperança da Ressurreição
Paulo fala sobre a ressurreição dos mortos e o retorno de Cristo. Ele
conforta os tessalonicenses em relação aos que já morreram, explicando
que eles serão ressuscitados. Ele descreve o arrebatamento dos crentes
vivos quando Jesus retornar e enfatiza a importância da esperança na vida
cristã.

O Dia do Senhor
Adverte sobre a iminência do Dia do Senhor, destacando a
necessidade de vigilância e sobriedade. Paulo encoraja a
igreja a se preparar para a vinda de Cristo.

Exortações Finais
Paulo faz exortações sobre relacionamentos na igreja, respeito pelos líderes e
encorajamento dos fracos. Ele destaca a importância da alegria, oração contínua e
gratidão em todas as circunstâncias.

1Ts 5:23-28 oração de esperança


2º Epístola aos O tema principal é a Autor:
perseverança na fé, apesar Apóstolo Paulo
das adversidades e da
expectativa da segunda Período:
vinda de Cristo 50 d.C.
Contexto: É uma continuação da correspondência entre o apóstolo Paulo e a
igreja em Tessalônica. Ele escreve esta carta para lidar com algumas
preocupações e equívocos entre os tessalonicenses

2Ts 1 Encorajamento nas Aflições


Paulo expressa gratidão a Deus pelos tessalonicenses e
incentiva-os a permanecerem firmes em sua fé, apesar
das perseguições que estão enfrentando. Ele enfatiza que
Deus trará justiça àqueles que os afligem e ora para que
os tessalonicenses cresçam em amor e santidade.

2Ts 2 o Dia do Senhor

Esta é a seção central da carta. Paulo aborda a confusão em torno


da segunda vinda de Cristo, esclarecendo que certos eventos,
como uma grande apostasia e a revelação do "homem do pecado"
devem ocorrer antes do retorno de Cristo.

2Ts 3 atitude e ação dos cristãos


Havia, aparentemente, pessoas na comunidade que estavam
vivendo de maneira desordenada e com tempo ócio,
possivelmente devido a uma visão equivocada do iminente
retorno de Cristo. Paulo os exorta a trabalhar e viver de
maneira ordenada e responsável.

Ele fecha a carta com orações de encorajamento pela paz e


graça do Senhor, desejando que o Senhor esteja com todos os
tessalonicenses.
1º Epístola ao É uma carta pastoral que fornece Autor:
diretrizes práticas para a organização e Apóstolo Paulo
o comportamento dos crentes na Período:
comunidade cristã. 64 d.C.

Contexto: É chamada de "Epístolas Pastorais", pois é dirigida a um líder da igreja


com instruções sobre como administrar e liderar uma congregação. Timóteo, que
estava em Éfeso na época, recebe de Paulo orientações detalhadas sobre vários
aspectos do ministério.

1Tm 1 Comissão de Timóteo


Paulo escreve a Timóteo, seu discípulo, e o comissiona
para liderar a igreja em Éfeso. Ele enfatiza a
importância do ensino correto e adverte contra os falsos
mestres que ensinam doutrinas errôneas. Paulo destaca
seu próprio testemunho de conversão como um
exemplo da graça de Deus, encorajando Timóteo a
manter a fé e uma boa consciência.

1Tm 2-6:10 Instruções para Éfeso


Aqui ele fornece orientações detalhadas para a igreja em
Éfeso. Ele aborda questões como:

Orações por todas as pessoas


Papel das Mulheres na Adoração
A qualificação dos líderes na igreja
Instruções sobre vários grupos da Igreja
A busca por riquezas e o bom uso das riquezas
Como os líderes devem agir e adverte contra os falsos mestres

1Tm 6:11-21 Comissão de Timóteo

Paulo continua sua comissão a Timóteo. Ele instrui Timóteo sobre como
enfrentar os desafios que surgirão em sua liderança na igreja de Éfeso,
exortando-o a combater o bom combate da fé. Paulo também encoraja
a busca da justiça, piedade, fé, amor, paciência e mansidão.
2º Epístola ao É um chamado à perseverança na fé, Autor:
mesmo diante de dificuldades e Apóstolo Paulo
perseguições, e à continuidade na
proclamação e defesa da verdade do Período:
evangelho de Jesus Cristo. 66—67 d.C.

Contexto: é uma das epístolas pastorais escritas por Paulo a seu discípulo
Timóteo. Foi escrita durante o segundo aprisionamento de Paulo em
Roma, pouco antes de sua morte.

2Tm 1-2:13 firme no ministério


Paulo relembra o legado de fé de Timóteo, encorajando-o a
reavivar o dom de Deus nele e a não se envergonhar do
testemunho do Senhor, mas a ser ousado em sua pregação,
confiando no poder de Deus.

Compara a vida cristã à de um soldado, atleta e agricultor,


encorajando Timóteo a perseverar na fé.

2Tm 2:14-4:5 Lidando com os Falsos Mestres


Paulo instrui Timóteo sobre como manter a fé e a pureza na igreja. Ele exorta
Timóteo a evitar controvérsias inúteis e discussões infrutíferas, enfatizando a
importância de manter a paz e a retidão.

Purificação dos Vasos de Desonra


Usando uma metáfora, compara a igreja a uma grande casa com
diversos tipos de vasos, alguns de honra e outros de desonra.
Incentivando Timóteo a buscar a santidade e a pureza, separando-se do
que é impuro e, assim, tornando-se um vaso de honra nas mãos de
Deus.

Paulo descreve os tempos difíceis que virão nos últimos dias e adverte
sobre os perigos dos falsos mestres.

Permanecer na Verdade
Encoraja Timóteo a continuar na verdade que aprendeu,
sabendo que a Escritura é inspirada por Deus, exortando a
pregar a Palavra com paciência e doutrina.

2Tm 4:6-22 Conclusão


Em um tom profundamente pessoal e emotivo, Paulo reconhece que sua vida está
chegando ao fim e expressa seu desejo de ver Timóteo. Ele relata algumas de suas
experiências finais e envia saudações.
Epístola ao É uma carta pastoral que concentra em Autor:
orientações pastorais, instruções sobre Apóstolo Paulo
liderança na igreja e a promover a
Período:
verdadeira fé.
64 d.C.

Contexto: Após a primeira prisão de Paulo em Roma, é provável que ele tenha
plantado uma igreja na ilha de Creta e deixou Tito ali para organizar, instruir
novos convertidos e manter a ordem na igreja.

Tt 1 liderança da igreja

Paulo estabelece as qualificações essenciais para líderes na


igreja. Ele destaca a importância da liderança íntegra,
destacando características como temperança, honestidade,
moralidade e aptidão para o ensino. Paulo enfatiza a
necessidade de líderes que possam proteger a igreja contra
falsos ensinos.

Tt 2 conduta cristã

É abordado vários grupos na igreja e fornece orientações


sobre a conduta cristã: idosos (homens e mulheres),
jovens e servos.

Tt 3 Boas Obras

Paulo enfatiza a importância de fazer boas obras e evitar


contendas inúteis. Ele lembra os crentes de que a salvação é
um ato de misericórdia de Deus, não baseada em méritos
humanos.
Autor:
Epístola a
O tema central é a reconciliação Apóstolo Paulo
e a igualdade em Cristo. Período:
60—61 d.C.

Contexto: Escrita a Filemom, um cristão rico de Colossos. Ela trata da questão


de Onésimo, um escravo que fugiu de Filemom e acabou encontrando Paulo,
que o levou à fé cristã. Então Paulo escreve para reconciliá-lo com Onésimo,
agora convertido, e pedir que ele o receba de volta não mais como escravo, mas
como um irmão em Cristo.

Fm vs. 1-7 Saudação e Ação de Graças


Paulo inicia a carta com uma saudação a Filemom e
agradecimentos a Deus por sua fé e amor em Cristo.

Fm vs. 8-21 Apelo em Favor de Onésimo

Paulo descreve a conversão de Onésimo e seu valor. Ele


pede a Filemom para o aceitar de volta o receba de volta
como irmão em Cristo e não como escravo fugitivo. Ele
assume qualquer dívida de Onésimo e apela ao amor e ao
perdão de Filemom.

Fm vs. 22-25 Confiança na Obediência de Filemom


Paulo expressa sua confiança de que Filemom atenderá ao seu pedido e até mesmo
se prepara para visitá-lo em breve. A carta conclui com saudações de outros cristãos
que estão com Paulo.
Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2
João, 3 João e Judas

As Epístolas Gerais, referem-se a um conjunto de sete cartas e


além de abordarem uma audiência mais ampla, são escritas por
diferentes autores, cada um trazendo sua perspectiva única e
enfocando temas específicos para os destinatários.
O tema central é a superioridade de Autor:
Epístola aos Jesus Cristo em relação ao Antigo Desconhecido
Testamento e a exortação aos crentes a
Período:
permanecerem firmes em sua fé nEle.
64—68 d.C.

Contexto: Escrita para encorajar os judeus convertidos ao cristianismo, que


enfrentavam pressões e perseguições por causa de sua fé em Cristo e esses
desafios ameaçavam seu compromisso com Cristo. Eles eram familiarizados
com as Escrituras do Antigo Testamento e o sistema de sacerdócio judaico.

Hb 1:1-3 introdução

¹ Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos


pais, pelos profetas,
² mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo.
³ O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata
do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa,
depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da
Majestade, nas alturas (Hebreus 1:1-3)

Esse início estabelece o tema desta carta:


a Superioridade de Cristo a todas as formas anteriores pelas quais
Deus se revelou a Israel.
“Glória” e “Expressão” revelam que o filho é a exata expressão do Pai. Quando
alguém vê Jesus, ele vê o Ser e a essência de Deus.

VOCÊ SABIA?
Somente podia sentar-se ao lado direito do rei alguém por ele
determinado e investido da sua autoridade, pois esse ato
normalmente indicava seu sucessor ao trono, tradicionalmente
seu filho escolhido. Ao ser conduzido à direita do Pai, Jesus
Cristo completou a obra da redenção e agora Ele está no lugar
da mais elevada honra, governando ativamente com Deus.
Hb 1:4-14 a 10:18 cristo é...

superior a... Antigo Testamento Nova Aliança

A mensagem de Jesus é
Os anjos eram intermediários
superior a todas as
Anjos e Profetas na entrega da Lei a Moisés
mensagens anteriores da
(Dt 33:2)
palavra de Deus

Moisés foi enviado para Jesus foi enviado para


libertar o povo de Israel da libertar todos do pecado e e
Moisés
escravidão e guia-los à Terra oferece um descanso eterno
Prometida para aqueles que creem

Os sacerdotes representavam
Israel diante de Deus e Jesus é o Sumo Sacerdote
ofereciam sacrifícios para eterno da linhagem de
reconciliar o povo e cobrir Melquisedeque, perfeito e
Sacerdotes de
seus pecados. No entanto, eles sem pecado, que ofereceu
Arão
também tinham suas falhas e uma solução única e
constantemente tinham que definitiva para a
oferecer sacrifícios pelos reconciliação com Deus
próprios pecados

Jesus ofereceu a si mesmo


Sacrifícios de animais eram
como o sacrifício perfeito,
Sacrifícios e feitos frequentemente para
eliminando a necessidade de
aliança expiação dos pecados sob a
sacrifícios repetidos. Jesus é
Lei de Moisés
a base da Nova Aliança

A Nova Aliança é fundamentada na obra de Jesus como Sumo Sacerdote e no


perdão dos pecados por meio de Seu sacrifício.

Hb 10:19-13 encorajamento e Saudações


Nesta seção final, o autor encoraja os leitores a permanecerem firmes em sua fé em
Jesus, utilizando exemplos de heróis da fé do Antigo Testamento.

Ele ressalta a importância de uma fé viva e oferece várias exortações práticas para a
vida cristã, incluindo amor mútuo, hospitalidade e obediência às autoridades
espirituais. A seção fecha com cumprimentos e bênçãos finais.
Epístola de O tema principal é como desenvolver Autor:
uma fé perseverante e a importância Tiago
de viver uma vida autêntica como Período:
seguidor de Cristo 47 d.C.

Contexto: Tiago, um líder da igreja primitiva em Jerusalém e o


meio-irmão de Jesus escreveu esta carta para um público geral de
cristãos com o objetivo de eles perseverarem em sua missão.

Tg 1 Desenvolvendo uma fé perseverante


Nesta seção inicial, Tiago destaca duas facetas importantes da fé:

fé provada fé prática
Ele enfatiza como as provações testam a Ele destaca a importância de colocar a fé
fé, permitindo o desenvolvimento da em ação. Ele adverte contra o mero ouvir
perseverança. Ele encoraja os leitores a da Palavra de Deus sem agir de acordo
considerar as provações como com ela. Uma fé verdadeira deve ser
oportunidades para o crescimento acompanhada por ações e obediência
espiritual. prática à Palavra de Deus.

Tg 2 Praticando uma fé perseverante


Aqui, Tiago aborda que a fé sem obras é morta. Ele enfatiza que a fé
verdadeira resulta em ações justas e boas obras. Ele usa o exemplo
de Abraão e Raabe para ilustrar como a fé se manifesta em ações.

“Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está
morta. Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem
obras está morta.” Tiago 2:26

Tg 3 Controlando ataques à fé
Tiago enfatiza a importância do controle da língua e da sabedoria. Ele adverte sobre
o poder da língua para causar destruição e exorta os leitores a usarem a sabedoria
divina em vez da sabedoria terrena. Tiago destaca a importância da paz, da humildade
e da retidão nas relações interpessoais.

Tg 4-5:6 Submetendo a fé a Deus


Aqui, ele repreende a busca de prazeres mundanos e a confiança na
riqueza material em vez de depender de Deus. Ele encoraja os leitores a
submeterem suas vidas a Deus, resistirem ao Diabo e se aproximarem de
Deus em humildade.

Tg 5:7-20 Colhendo os frutos da fé perseverante


Nesta seção final, Tiago enfatiza três aspectos-chave do fruto da fé perseverante:

Desenvolvimento da Oferta da Oração Expressão de


Paciência através da Fé em Fé Compaixão na Fé
Lida com o sofrimento e a perseguição
Autor:
1º Epístola de dos cristãos, enquanto os encoraja a Pedro
manter uma fé inabalável em Cristo. O
tema central é a esperança da salvação Periodo:
em meio às adversidades. 65 d.C.

Contexto: Foi escrita por Pedro, um dos apóstolos de Jesus e foi


destinada a comunidades cristãs dispersas pela Ásia Menor (atual
Turquia) que enfrentavam perseguição e hostilidade.

1Pe 1:1-12
Esperança e Salvação em Meio ao Sofrimento
O apóstolo Pedro estabelece a base da esperança cristã em meio ao sofrimento. Ele
enfatiza a eleição divina dos crentes e a herança eterna que está reservada para eles.
Pedro destaca a importância da fé, do amor e da alegria, mesmo durante provações
e adversidades.
Nova Esperança “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Nova Identidade
Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos
regenerou para uma viva esperança. (...)” 1 Pedro 1:3
Nova Familia

1Pe 1:13-2:10 Chamados para a Santidade e Unidade


Pedro começa a abordar a conduta dos crentes em meio ao
sofrimento. Ele exorta os cristãos a viverem com mente sóbria
e esperança, a serem obedientes como filhos, e a amarem uns
aos outros sinceramente. Pedro destaca a identidade do
povo de Deus como "pedras vivas" na construção
espiritual, com Cristo como a pedra angular.
“Pois isso está na Escritura: “Eis que ponho em Sião uma pedra
angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será
envergonhado.” 1 Pedro 2:6

1Pe 2:11-4:11 Sofrendo como testemunho de Jesus


Aqui, ele enfatiza como os crentes devem viver vidas dignas perante
os incrédulos. Ele aborda a submissão às autoridades civis, o
respeito entre marido e esposa e a disposição de sofrer injustiça
por fazer o bem. Pedro destaca que, em meio ao sofrimento, os
cristãos podem dar um testemunho eficaz de Jesus.

1Pe 4:12-5 Esperança no Meio da Aflição


Nesta seção final, Pedro encoraja os crentes a não se surpreenderem com o
sofrimento, pois isso é parte do caminho cristão. Ele enfatiza a importância da
alegria em meio às aflições e da confiança em Deus. Pedro também instrui líderes
na igreja a cuidar do rebanho de Deus e conclui sua carta destacando a graça de
Deus em Cristo. Finaliza instruindo a ficar alerta contra o adversário.

“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como


leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.” 1 Pedro 5:8
Enfatiza a necessidade de crescer na Autor:
2º Epístola de Pedro
graça e no conhecimento de Jesus
Cristo e adverte contra falsos mestres e Periodo:
heresias. 66 d.C.

Contexto: Pedro, consciente de sua morte iminente, escreve com


urgência para lembrar os cristãos sobre a verdade do Evangelho e
adverti-los contra falsos mestres e ensinamentos corrompidos.

2Pe 1
Exortações à Maturidade Espiritual
Pedro começa enfatizando o valor do conhecimento de Deus e de Jesus Cristo. Ele
exorta os crentes a crescerem em sua fé e a cultivarem qualidades como:

FÉ VIRTUDE CONHECIMENTO DOMÍNIO PRÓPRIO

PERSEVERANÇA PIEDADE FRATERNIDADE AMOR

2Pe 2 engano que leva à destruição


Pedro adverte contra os falsos mestres e sua influência corrompida na igreja. Ele usa
exemplos do Antigo Testamento para mostrar as consequências da falsa doutrina e da
imoralidade.

No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também


surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias
destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre
si mesmos repentina destruição.

2Pe 3:13 O Dia do Senhor

Pedro aborda a expectativa do retorno de Cristo e o Dia do


Novo céu
Senhor, quando os céus e a terra serão julgados e renovados. Ele
e
Nova terra
incentiva os crentes a viverem vidas santas e a aguardarem a
vinda do Senhor.

2Pe 3:14-18 Conclusão e Exortação Final

A carta conclui Pedro encorajando os crentes a


permanecerem firmes em sua fé e a crescerem na graça
e no conhecimento de Jesus Cristo. Ele os adverte
novamente sobre os perigos dos falsos mestres e os
encoraja a se apegarem à verdade do Evangelho.
1º Epístola de O tema central é o relacionamento íntimo Autor:
entre os crentes e Deus, com ênfase na João
importância do amor, da fé e da obediência
Período:
como evidências desse relacionamento.
94 d.c

Contexto: Escrita pelo apóstolo João, é uma carta dirigida às igrejas


e comunidades cristãs do final do primeiro século. O contexto é de
uma comunidade que enfrenta desafios doutrinários e heresias.

1Jo 1:1-2:2 A Natureza de Deus e Comunhão com Ele


O apóstolo João enfatiza a importância da comunhão com Deus e
da confissão de pecados. Ele ressalta que Deus é luz, e na Sua luz
não há trevas. João apresenta Jesus Cristo como o advogado que
propicia a expiação pelos pecados. Ele destaca a necessidade de
reconhecimento e confissão de pecados para manter uma
comunhão íntima com Deus.

1Jo 2:3-3:24 Ser Filhos de Deus


João continua a abordar a importância da obediência e do amor na vida
dos crentes. Ele destaca a necessidade de viver de acordo com os
mandamentos de Deus e amar os irmãos.

João faz uma distinção entre filhos de Deus e filhos do diabo,


enfatizando a prática da justiça e do amor como marcas dos
verdadeiros filhos de Deus.

1Jo 4:1 Prova do Espírito e Confiança 1Jo 5:1-21 resposta a deus


em Jesus
Na seção final, João reafirma a segurança
João aborda a importância de discernir
da fé em Jesus como Filho de Deus.
os espíritos, testemunhando que o
Espírito de Deus reside nos crentes.
Ele enfatiza a necessidade de confiar Ele enfatiza a importância do amor
em Jesus como o Filho de Deus e fraternal como evidência da fé genuína e
afirma que quem nasceu de Deus da obediência a Deus. João encerra sua
vence o mundo. João destaca a carta destacando a certeza da vida
confiança na oração, o testemunho eterna, a importância de se manter
divino, e a segurança daqueles que longe dos ídolos e a oração intercessória
estão em Cristo. pelos irmãos.

As mensagens principias desta carta são:


1ª Deus é LUZ, contudo devemos andar na luz, sendo verdadeiro, puro e transparente. Não a
comunhão entre luz e trevas (1 Joâo 1:5-6)
2º Deus é AMOR, contudo devemos andar em amor, amando a Deus e aquilo que vem Dele e
não ao mundo.
3ª Deus é JUSTO, contudo devemos praticar a justiça e odiar aquilo que Deus reprova, o
pecado.

Sendo assim, os cristãos devem andar na luz, praticar a justiça e manifestar o amor de Deus.
2º Epístola de Autor:
O tema central é a ênfase na verdade, João
no amor e na obediência. Período:
94 d.c

Contexto: Endereçada à "senhora eleita" e, por extensão, à comunidade cristã à


qual ela pertence. O contexto é de uma comunidade cristã que enfrenta
desafios de falsos mestres e doutrinas enganosas.

2Jo vs. 1-3 Saudação

João inicia sua carta se identificando como "o ancião" e


endereçando-a à "senhora eleita e a seus filhos", expressando
sua alegria por alguns de seus filhos andarem na verdade.

2Jo vs. 4-6 O Mandamento do Amor


Reiterando um tema central de sua Primeira Epístola, João
enfatiza a importância do amor. Ele define o amor em
termos de obediência aos mandamentos de Deus e reitera
que andar no amor significa andar segundo os
mandamentos de Deus.

2Jo vs. 7-11 Advertência contra Falsos Mestres


Aqui está o cerne de sua preocupação: João adverte sobre os
enganadores e anticristos que negam a vinda de Jesus em
carne. Ele alerta sobre a gravidade de tal ensinamento e exorta
seus destinatários a não receberem ou apoiarem tais indivíduos,
para não se tornarem participantes de suas más obras.

2Jo vs. 12-13


Conclusão e Esperança de Visita
João expressa seu desejo de visitar a "senhora eleita" pessoalmente,
para que sua alegria seja completa. Ele termina com saudações da
parte dos filhos de sua "irmã eleita", novamente possivelmente
referindo-se aos membros de outra igreja.
3º Epístola de A importância do apoio e encorajamento Autor:
aos obreiros do evangelho, bem como o João
contraste entre a benevolência e a Período:
arrogância. 94 d.c

Contexto: Endereçada a Gaio e aborda questões relacionadas ao apoio a


missionários e obreiros do evangelho. O contexto é de uma comunidade cristã
onde Gaio desempenha um papel importante, apoiando os missionários e líderes
que viajam para espalhar a mensagem do evangelho.

3Jo vs. 1-4 Saudação e Oração por Gaio


João, referindo-se a si mesmo como "o ancião", saúda Gaio com
amor genuíno e orações por sua saúde e prosperidade espiritual.
Ele expressa grande alegria ao ouvir que Gaio está andando
na verdade.

3Jo vs. 5-8 Louvor pela Hospitalidade de Gaio

Gaio é elogiado por sua hospitalidade para com os irmãos,


mesmo aqueles que ele não conhecia. Sua generosidade
ajudou a avançar a causa do evangelho, e João destaca que
tais atos de bondade merecem apoio para que sejamos
colaboradores da verdade.

3Jo vs. 9-10 Crítica a Diótrefes 3Jo vs. 11-12 Encorajamento


João menciona uma carta anterior que ele Em contraste com Diótrefes,
escreveu à igreja, mas que foi rejeitada por João exorta Gaio a imitar o
Diótrefes, que buscava a primazia entre eles e bem e não o mal. Ele elogia
recusava-se a mostrar hospitalidade aos irmãos, Demétrio, que tem bom
além de expulsar da igreja aqueles que testemunho de todos e da
desejavam fazê-lo. João promete lidar com ele própria verdade.
pessoalmente quando visitar.

3Jo vs. 13-15 Conclusão e Esperança de Visita

Assim como em sua segunda carta, João expressa o desejo


de visitar em breve e falar face a face. Ele encerra com
saudações e desejos de paz.
Epístola de É uma advertência contra as influências Autor:
corruptas e falsos mestres. E os Judas
encoraja a defenderem firmemente a Período:
fé cristã. 69 d.C

Contexto: A epístola não mostra para quem foi dirigida, porém tudo indica
que foi escrita para judeus convertidos ao cristianismo, uma época em que
falsos ensinamentos e heresias começaram a afetar as comunidades cristãs.

Jd vs. 1-4 Saudação e Chamado à Luta Pela Fé


LUTA PELA FÉ
Judas expressa seu desejo original de escrever sobre a salvação
comum, mas sente a necessidade urgente de exortar os crentes a
lutar pela fé, dada a infiltração de falsos mestres que estão
distorcendo a graça de Deus.

Jd vs. 5-16 Advertência Contra os Falsos Mestres


Utilizando-se de exemplos como o povo de Israel no deserto, os anjos caídos e
Sodoma e Gomorra, Judas enfatiza o inevitável juízo sobre os ímpios.

Condenação de Corruptores da Fé
Judas profetiza uma condenação semelhante para os
falsos mestres, destacando que enfrentarão juízo por
distorcer a verdade e corromper a comunidade cristã.

A referência à profecia de Enoque reforça a certeza desse


juízo divino, destacando a autoridade das palavras
proféticas.

Jd vs. 17-23 Exortação à Perseverança


O autor encoraja a igreja a se lembrar das palavras dos apóstolos, que já haviam
advertido:
¹⁸ "Nos últimos tempos, haverá zombadores,
andando segundo suas ímpias paixões." Judas 1:18

Judas orienta a permanecerem firmes na fé, a orarem no Espírito Santo e a


agirem com misericórdia em relação aos que têm dúvidas.

Jd vs. 24-25 conclusão


Judas encerra a carta com uma doxologia, louvando a Deus por Sua capacidade
de guardar os crentes da apostasia e apresentá-los sem mancha na Sua
presença. Ele reconhece a Deus como o único Deus salvador e Senhor.

²⁴ E ao Deus que é poderoso para evitar que vocês


tropecem e que pode apresentá-los irrepreensíveis
diante da sua glória, com grande alegria (...) Judas 1:24
Apresenta uma visão apocalíptica das Autor:
últimas coisas, revelando a consumação João
do plano redentor de Deus para a
Período:
humanidade e a restauração completa
70-96 d.C
de todas as coisas

Contexto: Foi escrito durante o exílio na ilha de Patmos. O contexto histórico inclui a
perseguição dos cristãos sob o governo do imperador romano Domiciano. Apocalipse é
uma obra apocalíptica, um gênero literário que utiliza simbolismos, visões e revelações
para comunicar verdades espirituais e proféticas.

Ap 1 As coisas que viste


Inicia com uma introdução de João e a revelação da gloriosa visão de Jesus
Cristo, que se manifesta em Sua majestade celestial. João é comissionado a
escrever as coisas que viu, ou seja, a visão da glória de Cristo.

Ap 2-3 As Que São


Sete Cartas às Igrejas
Esta seção apresenta uma descrição das igrejas da Ásia Menor. Cada mensagem
aborda a condição espiritual específica de cada igreja, oferecendo elogios,
repreensões e promessas para aqueles que perseverarem.

Igreja Elogio Crítica Correção Julgamento Promessa

Lembra-se,
Perseverou e pôs
Éfeso Abandonaram o arrepende-te e Removerá o Acesso à árvore da
à prova falsos
(Ap. 2:1-7) primeiro amor volte às candeeiro do lugar vida;
apóstolos
primeiras obras

Suportou
Esmirna Nenhuma Receber a coroa da
sofrimento e Nenhuma crítica Nenhum
(Ap 2:8-11) correção vida;
pobreza

Maná escondido;
Fidelidade Tolerância à Luta contra eles
Pérgamo Pedrinha branca
mesmo sob doutrina de Arrepender-se com a espada da
(Ap 2:12-17) com um novo
perseguição Balaão boca de Cristo
nome;

Tolerância a Grande tribulação Autoridade sobre as


Tiatira Amor, fé, serviço,
Jezabel e sua Arrepender-se para os seguidores nações;
(Ap 2:18-29) paciência
perversidade de Jezabel A estrela da manhã;

Morta, apesar de Vigie, Vestes brancas;


Poucos
Sardes ter uma arrepender-se e Volta repentina de Nome no livro da
permaneceram
(Ap 3:1-6) reputação de fortalecer o que Cristo Vida e confessado
fiéis
estar viva resta diante do Pai

Uma porta aberta;


Filadélfia Fidelidade à Nenhuma
Nenhuma crítica Nenhum Lugar permanente
(Ap 3:7-13) Palavra correção
no templo de Deus;

Arrepender-se e
buscar as
Laodiceia Morna, Ser vomitada da Sentar-se com
Nenhum elogio verdadeiras
(Ap 3:14-22) indiferente boca do Senhor Cristo em Seu trono
riquezas
espirituais
Ap 4-22:5 As Que Hão de Acontecer Depois Destas
Esta seção apresenta uma visão profunda e detalhada do
que acontecerá no desenrolar dos eventos futuros. Aqui,
João é levado ao céu e recebe revelações sobre o juízo final,
o destino de Babilônia e a consumação do plano divino.

O Trono Celestial e os Sete Selos


João vê a majestade de Deus no trono e o Cordeiro (Jesus)
sendo o único digno de abrir o livro selado. E testemunha a
abertura dos sete selos, cada um revela eventos que
culminam no juízo divino.

As Sete Trombetas e os Sete Flagelos


Esta parte descreve a intensificação do juízo divino sobre a terra
através das sete trombetas e sete flagelos. Eventos apocalípticos,
desastres naturais e a resistência impenitente da humanidade são
revelados.

A Queda de Babilônia e a Vitória do cordeiro


João descreve a queda de Babilônia, uma representação da corrupção e idolatria
mundial. A terra lamenta sua destruição, mas o céu explode em louvor pela justiça
de Deus. Cristo é retratado como o cavaleiro vitorioso que julga e faz guerra em
retidão.

O Milênio e o Julgamento Final


Satanás é aprisionado por mil anos, durante os quais os
mártires reinam com Cristo. Após isso, Satanás é solto para
uma breve rebelião antes de ser lançado no lago de fogo. O
grande trono branco e o julgamento final dos mortos
ocorrem.
O Novo Céu e a Nova Terra
João vê uma nova criação onde Deus habita com seu
povo. Não há mais morte, tristeza ou dor. A Nova
Jerusalém desce do céu como uma noiva adornada.

Ap 22:6-21 conclusão
O livro termina com várias exortações, advertências e promessas.

Jesus afirma que Ele voltará em breve!

Maranata, Ora, vem,


Senhor Jesus!

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