Você está na página 1de 19

“A Grande Travessia”

(Live do dia 27/06/2020)


Pastor Leal
Josué 1:1-3
Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do
Senhor, que este falou a Josué, filho de Num,
1
servidor de Moisés, dizendo:

Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa


este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou
aos filhos de Israel.

Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo


tenho dado, como eu prometi a Moisés. – Josué
1:1-3

Josué 3:10-17
Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus
vivo está no meio de vós e que de todo lançará de
diante de vós os cananeus, os heteus, os heveus, os
ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus.

Eis que a arca da Aliança do Senhor de toda a terra


passa o Jordão diante de vós.
Tomai, pois, agora, doze homens das tribos de
Israel, um de cada tribo;

porque há de acontecer que, assim que as plantas


dos pés dos sacerdotes que levam a arca do
2
Senhor, o Senhor de toda a terra, pousem nas águas
do Jordão, serão elas cortadas, a saber, as que vêm
de cima, e se amontoarão.

Tendo partido o povo das suas tendas, para passar


o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança
diante do povo;

e, quando os que levavam a arca chegaram até ao


Jordão, e os seus pés se molharam na borda das
águas (porque o Jordão transbordava sobre todas
as suas ribanceiras, todos os dias da sega),
pararam-se as águas que vinham de cima;

levantaram-se num montão, mui longe da cidade de


Adã, que fica ao lado de Sartã; e as que desciam ao
mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo
cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó.

Porém os sacerdotes que levavam a arca da


Aliança do Senhor pararam firmes no meio do
Jordão, e todo o Israel passou a pé enxuto,
atravessando o Jordão.
Josué 3:10-17

3
Por 430 anos os judeus viveram no Egito, dos quais
116 anos permaneceram como escravos. A Bíblia
relata que depois da morte de José, outro Faraó que
não conhecia José subiu ao trono dos faraós,
passando a maltratar o povo judeu, fazendo-o
escravo.

Deus ouviu o clamor de Israel, como registra o Livro


de Êxodo, 3.7-9: Disse ainda o Senhor: Certamente,
vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi
o seu clamor por causa dos seus exatores.
Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de
livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir
daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que
mana leite e mel; [...].

Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim,


e também vejo a opressão com que os egípcios os
estão oprimindo. (Êxodo 3:7-9).
Deus providenciou MOISÉS para liderar a libertação
de Israel daquela escravidão, com mão forte e
poderosa. Todos conhecem muito bem essa história
narrada na Bíblia Sagrada, com minúcias de
detalhes, no Livro do Êxodo.

Depois de sair do Egito, liderado por Moisés, o povo 4


enfrentou 40 anos de peregrinação pelo deserto, por
causa do pecado da murmuração e da
incredulidade, até que aquela geração perecesse no
deserto.

Chegaram até a divisa da Terra Prometida, mas não


entraram nela. Deus o fez peregrinar pelo deserto,
por 40 anos, até que outra geração surgisse.

Daqueles que saíram do Egito, apenas JOSUÉ e


CALEBE restaram para herdar a Terra Prometida.
Todos os demais, eram os filhos daqueles que
tinham saído do Egito, com menos de 20 anos,
conforme registra a Palavra do Senhor em
Números 32:11-13:

“Certamente, os varões que subiram do Egito,


de vinte anos para cima, não verão a terra que
prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a
Jacó, porquanto não perseveraram em seguir-
me, exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu,
e Josué, filho de Num, porque perseveraram em
seguir ao Senhor.
Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra
Israel, e fê-los andar errantes pelo deserto
quarenta anos, até que se consumiu toda a
geração que procedera mal perante o Senhor”.
(Números 32:11-13)
5
Embora almejando alcançar a tão sonhada
promessa de uma terra que manava leite e mel,
aquela geração que tinha saído do Egito, não
alcançaram a Terra Prometida, por causa da
incredulidade, murmuração e rebeldia.

Lemos em Número, 13.31-33, o que fizeram os


companheiros de JOSUÉ e CALEBE que tinham ido
espionar a terra. Eles se propuseram a infamar a
terra e desestimular o povo, ao dizerem:

“...Não poderemos subir contra aquele povo, porque


é mais forte do que nós.

E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que


haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual
passamos a espiar é terra que devora os seus
moradores; e todo o povo que vimos nela são
homens de grande estatura.

Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são


descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos
próprios olhos, como gafanhotos e assim também o
éramos aos seus olhos. (Números 13:31-33).

No capítulo 14 de Números, encontramos o relato da


revolta do povo contra Deus, contra Moisés, Arão, Josué e
6
Calebe, após ouvirem o relatório da Terra Prometida:

“Todos os israelitas queixaram-se contra Moisés e contra


Arão, e toda a comunidade lhes disse: “Quem dera
tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto! Por que o
Senhor está nos trazendo para esta terra? Só para nos deixar
cair à espada? Nossas mulheres e nossos filhos serão
tomados como despojo de guerra. Não seria melhor voltar
para o Egito? “E disseram uns aos outros: “Escolheremos um
chefe e voltaremos para o Egito!” – (Números 14.2-4).

O pecado da incredulidade, murmuração e rebeldia, fez


com que toda aquela multidão, acima de 20 anos de
idade, não entrasse na Terra Prometida, perecendo no
deserto.

A nova geração, no entanto, seguiu em sua jornada pelo


deserto, por 40 anos, até que, num dado momento
depararam com o Rio Jordão, na época da colheita em
que o rio estava cheio até às bordas.
Segundo alguns pesquisadores, no local onde deveria
ocorrer a travessia, o rio apresentava uma profundidade
de cerca de 12 metros, e uma largura de mais de um
quilômetro, devido a cheia, tornando impossível qualquer
tentativa de travessia.

Tais águas, fora do curso do rio sinuoso, formavam 7


um curso direto, com uma força sem tamanho,
incalculável, de maneira a ficar bem claro que, sem
a intervenção divina, aquele obstáculo jamais seria
vencido.

Sob as ordens de Deus, JOSUÉ determinou que


todo o povo avançasse, seguindo o caminho
indicado pelo Senhor, com os sacerdotes levando a
ARCA DO CONCERTO à frente.

Os sacerdotes caminharam com a ARCA DE DEUS,


mas o rio estava lá, e não dava sinal de trégua.
Continuava violento. Mesmo quando os sacerdotes
se encontravam a um passo do rio, a correnteza
não diminuiu. As Escrituras não escondem o medo
que aqueles homens sentiram. Era preciso ter fé e
muita coragem!

Assim que os sacerdotes molharam seus pés nas


águas do rio Jordão, as águas que vinham de cima,
cerca de 25 quilômetros de distância de onde seria
a travessia, levantaram-se em muralhas, de sorte
que foi aberto uma estrada e os Israelitas
atravessaram como se fosse um chão seco.

Os cananeus, tinha confiança em seu deus


principal, por nome BAAL, que significa “senhor”,
que segundo suas crenças exercia o controle sobre
o céu, a terra e a fertilidade. Os cananeus 8
acreditavam, que estavam seguros, que Baal os
protegeria de qualquer invasão.

Com a travessia do Jordão, por mais de dois


milhões de pessoas, o Deus de Israel, demonstrou,
não só para Israel, mas também para os cananeus,
que, Ele, e mais ninguém, era Senhor do céu e da
terra, e até das águas.

A travessia do rio Jordão foi o ponto culminante


para que a conquista da Terra Prometida fosse
alcançada. Era preciso o acontecimento de um
grande milagre, para demonstrar ao povo que Deus
é superior a todos os deuses nos quais criam os
cananeus.

A entrada em Canaã aconteceu de maneira


gloriosa, por um fato extraordinário, que não tem
outra explicação senão um milagre efetuado pelo
Senhor: as águas do rio pararam para que todo o
povo de Israel pudesse atravessar. 
Diante de tudo isso, dois fatores seriam
fundamentais da parte do povo: FÉ e AÇÃO.

O escritor aos Hebreus, 11.1, declara que, “...a fé é


a certeza daquilo que esperamos e a prova das
coisas que não vemos”.
9
A fé daquela geração fora colocada à prova.
Atravessar o Jordão significava dar um passo à
frente, sem retroceder.

Era preciso crer nas promessas de Deus. A primeira


geração peregrinou no deserto até morrer, porque
não creu, apesar de inúmeros milagres, e da
providência divina durante toda a trajetória. Era
coisa admirável, ver durante o dia, uma nuvem
cobrindo o povo, proporcionando sombra naquele
calor causticante do deserto; e à noite, uma coluna
de fogo, aquecendo-o do frio intenso e guiando-o
pelo rumo certo. Deus o alimentava com maná do
céu, e com carne de codornizes, e água fresca que
brotava da pedra. Mas os milagres, não eram
suficientes para que o povo tivesse fé. E por causa
da incredulidade, pereceram no deserto.

Também, hoje, muitos buscam milagres! Querem


que Deus lhe faça algo extraordinário. Mas o
milagre está aí, na sua frente. Só precisa você
enxergar! O milagre está na vida, em todos os seus
aspectos, no ar que respiramos, no pão de cada dia,
e na natureza que nos circundam. Deus faz seus
milagres, a cada segundo que respiramos.

Ao caminharem em direção ao Jordão, a fé dos


israelitas estava sendo transformada em atitude, em
ação. Josué tinha plena confiança em Deus, e isso 10
inspirava o povo a ter fé; assim, as pessoas
responderam com total confiança.

Ficou evidente, mais uma vez, que o Senhor não


desaponta aqueles que esperam grandes coisas de
sua parte.

Em uma ocasião anterior, Moisés mandou espias a


observar a Terra de Canaã. (Números 13:1-2). Dos
12 enviados, só Josué e Calebe voltaram cheios de
confiança e esperança. Apesar das fortalezas
inimigas e dos gigantes que habitavam a terra,
JOSUÉ e CALEBE viram as maravilhas de Deus, a
riqueza e a fartura da terra, que verdadeiramente
era a terra que manava leite e mel, como o Senhor
havia prometido.

Os outros 10 espias, ao contrário, viram apenas as


fortalezas dos inimigos, e os gigantes que
habitavam a terra a ser conquistada.
Muitas pessoas veem dificuldades em tudo que está
a sua frente, porque não enxergam as coisas boas,
que nos faz prosseguir em frente.

O apóstolo Paulo, escreve aos Filipense, 3.13,14:

“...uma coisa faço: esquecendo-me das 11

coisas que para trás ficam e avançando


para as que diante de mim estão,
prossigo para o alvo, para o prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus”. - Filipenses 3:13,14

Precisamos enxergar o alvo, que é Cristo Jesus, e


esquecer as coisas más da vida. Ou seja, deixa-las
pra trás.

Pois bem.

Naquela ocasião, Josué instruiu o povo a se


posicionar com fé, diante das dificuldades, a
assumir uma atitude diferente dos que outrora não
confiaram na provisão do Senhor e no cumprimento
de suas promessas. 

A saga do povo de Israel nos leva a refletir que por


inúmeras vezes, Deus irá colocar seus filhos em
situações nas quais serão testados a terem uma
atitude de altruísmo e coragem. Momentos de
desafios em que o cristão se levanta, posiciona-se e
vive por fé, pois as circunstâncias ao seu redor
dizem que não é capaz de conquistar ou suportar,
mas ele prossegue sob a bandeira triunfante de
Cristo. 12

São dias de extrema provação, que o verdadeiro


cristão precisa de fé e esperança em Deus.

Hodiernamente a Igreja, de modo geral, tem perdido


seu foco; sua visão está obscura. Não se vive mais
pela fé, como é demonstrado nessa passagem.
Hoje, busca-se algo visível e palpável para estimular
a convicção de que Deus irá nos ouvir e atender.

A necessidade de se ter algo visível para servir a


Cristo está cada vez mais levando o povo à idolatria
e à incredulidade. E, muitos por causa disso, não
entrarão na Terra Prometida!

Podemos aprender muito com essa travessia.

A mensagem deixada é que não é “ver para crer” e,


sim, “crer para ver”.

Quando a nação de Israel confiou na mão poderosa


de Deus, ela pôde testemunhar o milagre de Deus!
 
Quando os espias, enviados por Josué a Jericó
retornaram, suas palavras foram: “sem dúvida, o
Senhor entregou a terra toda em nossas mãos;
todos estão apavorados por nossa causa”.
(Josué 2:24 NVI).

Tão logo recebeu o relato dos espias, Josué, de 13


madrugada, orientou o povo a levantar
acampamento e sair de Sitim, indo para as margens
do Jordão; ali, permaneceram por três dias, antes
de atravessarem o rio.

Foram momentos de grande ansiedade, tanto para


Josué quanto para o povo, pois era necessário um
tempo para serem dadas as instruções que
antecederiam o ato da travessia, ou seja, os
preparativos.

A ordem dada pelos líderes tinha caráter tanto físico


como espiritual. O povo deveria se santificar ao
Senhor; os israelitas deveriam realizar uma
cerimônia de Purificação. Esse evento era
costumeiramente feito antes da realização de um
sacrifício; porém, naquele caso, em especial,
antecederia o grande milagre da travessia, ato
tremendo da parte de Deus!

Segundo a Lei, a pessoa poderia se tornar imunda


por vários motivos, a saber: por comer certos
alimentos (Levíticos 11), ao dar à luz (Levíticos 12),
ao contrair doenças (Levíticos 13), ao tocar em um
cadáver (Números 19:11-22).

Esses sinais a respeito da imundície, serviam como


ilustração do que o pecado resultava na pessoa e
deixava-a, assim, imunda.
14
A cerimônia de purificação servia, pois, para mostrar
como era importante se aproximar de Deus com o
coração puro.

Assim como o povo israelita, nós também


precisamos do perdão do Senhor e da santificação,
antes de termos contato com ele.

Antes de atravessarem o rio, portanto, Josué reuniu


todo o povo para ouvirem a Palavra.            

Na atualidade, vivemos em um mundo em que


todos se apressam em seus muitos afazeres diários.
Por isso, é fácil nos tornarmos ocupados com
nossas tarefas e não dedicarmos tempo para ouvir o
que o Senhor tem a dizer. 

Antes do momento da travessia, todas as


instruções haviam sido dadas. A Arca deveria ser
carregada pelos sacerdotes e o povo deveria
manter uma distância de cerca de 900 metros. Ao
chegarem às margens do rio, e pisarem as águas,
os sacerdotes permaneceriam no meio do Jordão
até todo o povo passar por um caminho de terra
seca.

A presença divina, por meio da Arca da Aliança, fez


esse grande sinal entre o povo. A palavra do Senhor
direcionada a Josué fora um aval, uma garantia da
vitória. Disse Deus: “Hoje começarei a exaltá-lo à 15
vista de todo o Israel, para que saibam que
estarei com você como estive com Moisés”.
(Josué 3:7 NVI)

E o povo fez a travessia, em uma época de colheita,


na qual o rio Jordão transbordava em suas
margens; avançar naquele rio, sem a ordem
expressa do Senhor, seria morte certa!

O insucesso de muita gente está no fato de querer


fazer as coisas sem a orientação de Deus, para
satisfazer o seu próprio ego.

A diferença desse episódio foi exatamente essa: os


israelitas não só obedeceram a ordem de Deus,
como foram guiados pela sua presença,
representada pela Arca do Concerto.  

Aprendemos com essa travessia, que os filhos de


Deus, na caminhada para CANAÃ CELESTIAL,
passam por inúmeras dificuldades, muitas vezes
que nos afiguram intransponíveis.
Nós não estamos livres de passarmos por batalhas
e campos minados do inimigo. E muitas vezes
sofremos as terríveis vicissitudes do meio no qual
vivemos.

Os filhos de Deus também passam por dificuldades,


as mais variadas possíveis, sofrimentos, dores, 16
enfermidades, perseguições, calúnias, infâmias,
etc., etc.

Porém, se seguirmos a orientação divina, e se


tivermos fé, Deus nos fará mais que vencedor!

Quando Deus chamou JOSUÉ para liderar o Povo


de Israel, foi num momento muito comovente.
Moisés subira da planície de Moabe ao cume de
Pisga, no monte Nebo, de onde Deus lhe mostrou
toda a extensão da Terra Prometida, e ali morreu.

Deus mesmos anunciou a morte de Moisés a


Josué: “Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te,
agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à
terra que eu dou aos filhos de Israel”.

Josué, era um comandante militar. Não tinha


experiência para liderar o povo de Israel. Mas Deus
lhe prometeu: “Ninguém te poderá resistir todos os
dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei
contigo; não te deixarei, nem te desampararei.
Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a
terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais”.
(Josué 1:5,6).

Sim, meus irmãos! Para servir a Deus é


preciso ser forte e corajoso. Não basta 17
sermos apenas cristãos nominais.

Antes da “Grande Travessia”, Josué


conclamou o povo à santificação, para que
um milagre extraordinário acontecesse.

Os israelitas não conheciam o caminho; por


isso, Deus os guiou, escolhendo local e o
momento em que deveria se dar a travessia.

E não foi nada fácil. Deus não facilitou, em


nada! O rio Jordão transbordava; local
profundo, fortes correntezas e altas
ribanceiras.

Muitas vezes, Deus nos guia por caminhos


difíceis para que o seu amor, sua proteção,
e o seu poder se manifeste de forma
extraordinária e seja notado por nós.
A “Grande Travessia”, nos remete à
esperança que todo cristão deve ter de um
dia atravessar o Jordão e alcançar a Terra
Prometida!

Mas, o que é mais importante. Ninguém


18
precisa ter medo do Jordão, de suas
enchentes, ribanceiras, correntezas fortes e
águas furiosas, porque a ARCA DE DEUS
vai à frente.

Os Negros Spirituais dos USA cantam um


hino que tem por título “DEEP RIVER”, que
for vertido para o português, que diz assim:

“Rio profundo, Senhor, meu lar além do


Jordão;
Rio lindo, eu quero ir, através dos prados.
Oh tu não queres ir, Para a Terra
Prometida? Aquela Terra, Onde tudo é Paz?
Eu quero ir, através dos prados.

Um dia, meus irmãos, meus amigos, vamos


nos deparar com o Jordão da vida. À nossa
frente estará ele, bravio, impetuoso, como
sempre.
Mas, nesta “Grande Travessia”, você, que
tem a fé em Jesus, NÃO ESTARÁ SÓ!

19

Você também pode gostar