1. ENSINAR sobre a trajetória do povo de Israel pelo deserto;
2. ENSINAR sobre o cuidado e a providência de Deus com o
seu povo,
3. REFLETIR que não precisamos temer em situações de
adversidade, e sim ter fé em Deus. DINÂMICA. • O deserto é um lugar onde há muita escassez de recursos naturais. No deserto pode faltar água, mantimento, segurança e conforto. O povo escolhido, algumas vezes, reclamou com Moisés por não ter o conforto e o alimento que desejavam; em alguns momentos cogitaram até mesmo voltar para o Egito. Mas foi no deserto que o povo vivenciou muitos milagres e experiências com Deus. DINÂMICA. • Reflita com os seus alunos que situações de escassez em nossas vidas são oportunidades para termos novas experiências com Deus, para experimentarmos crescimento espiritual e amadurecimento da nossa fé. Pontue também que nos momentos de provação não devemos murmurar. Antes, precisamos continuar confiando em Deus, pois Ele jamais nos abandonará. 1.1 - O PRIMEIRO DESAFIO NO DESERTO. • Após a libertação, Deus guiou Israel pelo caminho do deserto, próximo ao mar Vermelho. Todavia, quando o povo já havia saído, Faraó mudou de ideia e decidiu persegui-los (Êx 14.5).
• Faraó organizou o seu exército, com carros e cavaleiros,
incluindo os 600 melhores carros, comandados por seus oficiais, para tentar capturar os hebreus no deserto (Êx 14.6,7). Isso fez com que o povo tem esse muito, achando até que fossem morrer ali mesmo. 1.2 - A ORDEM DE DEUS. • Diante de situações adversas, precisamos confiar em Deus e ter fé que Ele cumprirá suas promessas em nossas vidas.
• Deus prometera ao povo que o tiraria do Egito. Diante do mar
Vermelho e com o exército de Faraó enfurecido em sua direção, o povo temeu e clamou por socorro. E, nesse contexto, a ordem de Deus para Moisés foi para que povo marchasse (Êx 14.15). 1.3 - O MILAGRE. • Após instruir o povo, Moisés ergueu a mão sobre o mar e Deus enviou um vento muito forte. Durante toda a noite o vento soprou veementemente. Assim, as águas do mar Vermelho se dividiram e formou-se um caminho no meio do mar.
• Todo o povo de Israel atravessou, levando idosos, crianças,
bagagens e rebanhos. Deus abriu o mar Vermelho de tal maneira que o povo passou caminhando em terra seca (Êx 14.22,29). 1.3 - O MILAGRE. • Os egípcios, com seus soldados e carros de guerra, seguiram o povo de Israel pelo caminho que era exclusivo para o povo de Deus. Então, o Senhor agiu fazendo com que as rodas de seus carros ficassem atoladas, de modo que quisessem fugir dos israelitas, por entenderem que Deus Lutava pelos israelitas (Êx 14.23-25). 1.3 - O MILAGRE. • Quando todo o povo de Israel havia atravessado o mar, seguindo as orientações de Deus, Moisés ergueu a mão novamente e as águas do mar Vermelho se fecharam, exterminando, assim, o exército de Faraó. O povo de Israel ficou livre para sempre daqueles que os escravizaram. Esse milagre foi tão grandioso e poderoso que se transformou em poesia para o povo (Sl 66.6). 2.1 - COLUNAS DE NUVEM E FOGO. • O milagre da travessia possui algumas peculiaridades e uma delas é a presença das colunas de fogo e de nuvem (Êx 14.24). A presença destas colunas era totalmente sobrenatural e foi uma providência divina para guiar o povo. Durante o dia, Deus lhes mostrava o caminho numa coluna de nuvem. À noite, Ele os guiava por uma coluna de fogo. A coluna de nuvem estava com eles durante o dia, e a coluna de fogo à noite, sinalizando o cuidado de Deus (Êx 13.21,22). 2.1 - COLUNAS DE NUVEM E FOGO. • Portanto, já antes da travessia do mar Vermelho, a coluna de fogo e a de nuvem se faziam presentes entre o povo e permaneceram assim durante toda a peregrinação pelo deserto rumo à Canaã (Nm 9.16). 2.2 - ÁGUA E MANÁ. • O povo de Israel começou uma jornada no deserto, que durou 40 anos. A peregrinação não foi fácil, pois se deu em um lugar com poucos recursos naturais.
• Houve momentos nos quais o povo precisou de água e Deus
providenciou (Êx 15.25). Outro exemplo do cuidado de Deus foi o envio do maná. Durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto os israelitas tiveram maná para comer (Êx 16.35). Ele era enviado todos os dias, exceto aos sábados. Portanto, o povo foi sustentado durante toda sua jornada até a terra prometida. 3 - CONHECENDO A TERRA. • Por ordem divina, Moisés enviou 12 espias para conhecerem a terra de Canaã, local para onde os hebreus estavam se dirigindo. Eles tinham a missão de observar a terra que deveriam conquistar (Nm 13.1,2).
• Ao todo foram 12 espias. Eles eram chefes das tribos de Israel
(Nm 13.3). Após 40 dias investigando a terra, os espias obtiveram excelentes informações, a saber: que a terra era boa, rica e frutífera (Nm 13.27). 3 - CONHECENDO A TERRA. • Todavia foi a segunda parte do relatório que tomou conta dos ânimos do povo. Os espias destacaram que os moradores da terra eram grandes e fortes, alguns descendentes de gigantes e que, além disso, as cidades eram fortificadas com muralhas (Nm 13.28).
• Este parecer foi o suficiente para fazer o povo desanimar (Nm
13.20). Mas Josué e Calebe não aceitaram o desânimo dos 10 espias e nem o do povo e disseram para o povo não temer, pois Deus era com eles (Nm 14.6-9). Entretanto, o povo de Israel não seguiu as palavras de Josué e Calebe. A incredulidade do povo despertou o juízo de Deus. 3 - CONHECENDO A TERRA. • Como consequência do desprezo que demonstraram a Deus, toda aquela geração (pessoas a partir de 20 anos) foi impedida de entrar na terra prometida (Nm 14.22,23). A única exceção foram Josué e Calebe, os espias que se mantiveram crendo em Deus (Nm 14.30). Assim , o povo precisou fazer uma jornada de 40 anos no deserto (Nm 14.34). Apenas a nova geração viveria a promessa de Deus (Nm 14.31).