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LEITURAS

1ª Leitura

Geneses 2, 4-7
4. Tal é a histó ria da criaçã o dos céus e da terra.
5. No tempo em que o Senhor Deus fez a terra e os céus, nã o existia ainda sobre a terra nenhum
arbusto nos campos, e nenhuma erva havia ainda brotado nos campos, porque o Senhor Deus nã o
tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem que a cultivasse;
6. mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície.
7. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de
vida e o homem se tornou um ser vivente.

2ª Leitura

Êxodo 3, 2-12
1. Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã . Um dia em que conduzira o
rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb.
2. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça
ardia, mas nã o se consumia.
3. “Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordiná rio espetá culo, e saber
porque a sarça nã o se consome.”
4. Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!” “Eis-
me aqui!” respondeu ele.
5. E Deus: “Nã o te aproximes daqui. Tira as sandá lias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras
é uma terra santa.
6. Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraã o, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó ”. Moisés
escondeu o rosto, e nã o ousava olhar para Deus.
7. O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a afliçã o de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por
causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos.
8. E desci para livrá -lo da mã o dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e
espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os
ferezeus, os heveus e os jebuseus.
9. Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressã o que lhes fazem os
egípcios.
10. Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”.
11. Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?”
12. “Eu estarei contigo, respondeu Deus; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando
tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha”.
3ª Leitura

1 Reis 19, 9-13


9. Chegando ali, passou a noite numa caverna. Entã o a palavra do Senhor foi-lhe dirigida: Que fazes
aqui,
Elias?
10. Ele respondeu: Estou devorado de zelo pelo Senhor, o Deus dos exércitos. Porque os israelitas
abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e passaram os vossos profetas ao fio da
espada. Só eu fiquei, e querem tirar-me a vida.
11. O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor: ele vai passar.
Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e violento, que fendia as montanhas e
quebrava os rochedos; mas o Senhor nã o estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o
Senhor nã o estava no tremor de terra.
12. Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor nã o estava no fogo. Depois do fogo
ouviuse o murmú rio de uma brisa ligeira.
13. Tendo Elias ouvido isso, cobriu o rosto com o manto, saiu e pô s-se à entrada da caverna. Uma voz
disselhe: Que fazes aqui, Elias?

4ª Leitura

Isaías 40, 1-13


1. Consolai, consolar meu povo, diz vosso Deus.
2. Animai Jerusalém, dizei-lhe bem alto que suas lidas estã o terminadas, que sua falta está expiada,
que
recebeu, da mã o do Senhor, pena dupla por todos os seus pecados.
3. Uma voz exclama: Abri no deserto um caminho para o Senhor, traçai reta na estepe uma pista para
nosso Deus.
4. Que todo vale seja aterrado, que toda montanha e colina sejam abaixadas: que os cimos sejam
aplainados, que as escarpas sejam niveladas!
5. Entã o a gló ria do Senhor manifestar-se-á ; todas as criaturas juntas apreciarã o o esplendor, porque a
boca do Senhor o prometeu.
6. Clama!, disse uma voz, e eu respondi: Que clamarei? Toda criatura é como a erva e toda a sua gló ria
como a flor dos campos!
7. A erva seca e a flor fenece quando o sopro do Senhor passa sobre elas. (Verdadeiramente o povo é
semelhante à erva.)
8. A erva seca e a flor fenece, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.
9. Subi a uma alta montanha, para anunciar a boa nova a Siã o. Elevai com força a voz, para anunciar a
boa nova a Jerusalém. Elevai a voz sem receio, dizei à s cidades de Judá : Eis vosso Deus!
10. Eis o Senhor Deus que vem com poder, estendendo os braços soberanamente. Eis com ele o preço
de sua vitó ria; faz-se preceder pelos frutos de sua conquista;
11. como um pastor, vai apascentar seu rebanho, reunir os animais dispersos, carregar os cordeiros
nas dobras de seu manto, conduzir lentamente as ovelhas que amamentam.
12. Quem, pois, mediu o mar no cô ncavo da mã o, quem com seus dedos abertos mediu os céus? Quem
com o alqueire mediu a matéria terrestre, pesou as montanhas no gancho, e as colinas na balança?
13. Quem determinou o espírito do Senhor, e que conselheiro lhe deu liçõ es?
14. De quem recebeu conselho para julgar bem, para que se lhe indique o caminho da justiça, (se lhe
ensine a ciência) e se lhe mostre a via mais prudente?
5ª Leitura

Marcos 1, 9-20
9. Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galiléia, e foi batizado por Joã o no Jordã o.
10. No momento em que Jesus saía da á gua, Joã o viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de
pomba sobre ele.
11. E ouviu-se dos céus uma voz: "Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeiçã o."
12. E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
13. Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demô nio e esteve em companhia dos animais selvagens.
E os anjos o serviam.
14. Depois que Joã o foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15. "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está pró ximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16. Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simã o e André, seu irmã o, que lançavam as redes ao
mar, pois eram pescadores.
17. Jesus disse-lhes: "Vinde apó s mim; eu vos farei pescadores de homens."
18. Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19. Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e Joã o, seu irmã o, que estavam numa
barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20. Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.

6ª Leitura

Lucas 2, 14-24
14. Gló ria a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).
15. Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros:
Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou.
16. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.
17. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.
18. Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.
19. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coraçã o.
20. Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que
estava de acordo com o que lhes fora dito.
21. Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus,
como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno.
22. Concluídos os dias da sua purificaçã o segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o
apresentar ao Senhor,
23. conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será
consagrado ao Senhor (Ex 13,2);
24. e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.
7ª Leitura

Lucas 17, 6-12


6. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a
tua palavra.
7. Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti.
8. Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram
verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
9. Por eles é que eu rogo. Nã o rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque sã o teus.
10. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado.
11. Já nã o estou no mundo, mas eles estã o ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo,
guardaos em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nó s.
12. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido.
Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdiçã o, para que se
cumprisse a Escritura.

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