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O LIVRO DE

JUÍZES
N o v e apostasias — Sete servidões — D ezesseis juizes — C in co guerras civis —
Profecias — Guerras, pecados e fracassos de Israel

SUMÁRIO
D ata e lugar: Escrito na Palestina, em aproximadamente 1126 a.C.
A utor: A partir de todos os indícios, Samuel foi o autor. A tradição judaica atribui a autoria a ele. O
livro pode também ter sido escrito por Isaías (nota, 2 C r 32.32).
P rova da au to ria: Fatos relativos aos eventos deste livro foram talvez escritos pelos homens que
realizaram as façanhas (ou por algum escriba da tribo à qual cada juiz pertencia) e posteriormente co­
lecionados e reunidos na presente forma, quando a nação se uniu sob a autoridade de um rei. A partir
do próprio livro, está claro que ele foi escrito depois que Israel teve reis, pois por duas vezes o autor
declara que ele estava escrevendo sobre eventos que haviam acontecido em dias anteriores, antes de
haver um rei em Israel (19.1; 21.25). O livro também revela que ele foi escrito antes da época de Davi,
pois o tabernáculo estava em Siló, onde ele foi erguido nos dias de Josu é (18.31; 21.12,19-21). Ele per­
maneceu ali até o 40° ano de Eli, quando ele foi destruído (1 Sm 4). N ão mais se ouviu falar dele até
que Davi foi feito rei, quando ele trouxe o tabernáculo para Jerusalém (2 Sm 6; 1 C r 21.29; 2 C r 1.3).
Em vista desses fatos, Samuel era a pessoa mais provável de ter ajuntado todos os registros dos juizes
em um livro.
Tema: O livro é um registro do fracasso de Israel durante o governo dos juizes. Ele registra 9 aposta­
sias, 7 servidões, 14 juizes e suas façanhas (não incluindo as de Eh e de Samuel, o 15° e o 16° juizes, cujos
fatos estão em 1 Samuel), e 5 guerras civis. O s eventos de Juizes cobrem pelo menos 440 anos. Para uma
cronologia, veja ponto 2, (2), A-Y, em Dispensação da Lei, p. 80.
Estatísticas: 7° livro da Bíblia; 21 capítulos; 618 versículos; 585 versículos de história; 33 versícu­
los de profecias cumpridas; 92 perguntas; 23 mensagens de Deus (1.2; 2.1,20; 4.6; 6.8,12,16,20,23,25;
7.2,4,7,9; 10.11; 13.3,11,13,16,18; 20.18,23,28); 71 ordens; 26 predições; e 5 promessas.

I. Vitórias e fracassos de Israel depois de Josué (Jz 1.1—3.4) * 2 “E M is s e o S e n h o r : “J u d á s u b ir á ; e is q u e lh e d e i e s ta


1. Vitória de Judá em Bezeque te rr a n a su a m ã o .
aE SU CED EU , depois da I.*4morte de Josué, que os 3 Então, disse “Judá a Simeão, seu irmão: Sobe comigo
1 filhos de Israel “perguntaram ao S e n h o r , dizendo:
''Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para
à herdade que me caiu por sorte, e pelejemos contra os
6cananeus, e também eu contigo subirei à tua, que te caiu
pelejar contra eles? por sorte. E Simeão partiu com ele.

1.1a E liga o livro dos Juizes in tim am ente aos 1.1d Pergunta 1. Próxima, v. 14. 43.3-14), e suplicou a José para que os pou­
livros anteriores, com o em outros casos. Veja 1.2a I a nrofecia em Juizes (1.2, cum prida, w . passe (Gn 44.18-34). Era através de Judá que
nota, Josué 1.1. Enquanto losné registra a 4-20). Próxima, 4.6. o M essias deveria v ir e re in a r (Gn 49.10). Sua
possessão das heranças. Juizes conta sobre a 1,2b A expressão e disse n Senhor é encontrada trib o liderou as outras nas m archas (Nm 2.3;
herança desprezada, sobre o fracasso do povo 12 vezes em Juizes (1.2; 6.16,23,25; 7.2,5,7,9; 10.14), e com andou em várias ou tra s a tiv id a ­
e a fidelidade de Jeová. Ele registra a história 10.11; 20.18,23,28). des (Nm 34.19; Js 15.1).
expressa em 17.6 e 21.25. 1 .2 c Judá, com o pessoa, te v e um im p o rta n te 1.3a Judá, com o tribo, queria que Simeão fosse
1.1b Veja Josué 24.29-31. papel em Israel, m esm o enq uanto seu pai era lutar com ele, vendo que am bos com partilha­
1 .1 c A través do Urim e do Tum im , com o vivo. O seu nom e significa lo uvor. Ele era o 4° vam da mesma herança (v. 3; Js 19.1). Esses
em 18,5; 20.18; Êxodo 28.30, nota; Núm eros filh o de Jacó e de Léia (Gn 29.35). Ele salvou irmãos, tendo nascido do m esm o pai e da mes­
26.55. A expressão perguntaram ao Senhor José do poço quando seus irm ãos o lançaram ma mãe, e as suas tribos, estando a com parti­
é enco ntrada som ente aqui. Podem ser en­ ali para que m orresse (Gn 37.20-27), e ao per­ lhar da mesma terra, parece que deveriam ser
contradas form as sim ilares em Juizes e em suadir seus irm ãos para que o vendessem , aliadas na batalha.
1 Samuel (1.1; 18.5; 20.18,23; 1 Sm 1.20; preparou o cam inh o para a preservação de 1.3b Os cananeus e os ferezeus, segundo o
14.37). Era privilégio de to d o iíder p ergun tar Israel. Judá fo i capaz de confessar seus peca­ que está escrito aqui, são os únicos povos que
a Deus através do sum o sacerdote, mas pou­ dos (Gn 38.26). Ele se penhorou a Jacó com o deveriam ser desapossados pelas 2 tribos (w.
cos o faziam . garantia do re to rn o seguro de Benjam im (Gn 3,4).
«27 JU IZ E S 1

* E -subiu Judá, e o S e n h o r lhe deu na sua mão os ca- 12E disse Calebe: ‘ Quem ferir a Quiriate-Sefer e a tomar,
naneus e o s ferezeus; e feriram deles em “Bezeque a dez lhe darei a minha filha Acsa por mulher.
m il h o m e n s . 13 E tomou-a ‘ Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Ca­
* E acharam a ‘ Âdoni-Bezeque em Bezeque, e pelejaram lebe, mais novo do que ele; e Calebe lhe deu a sua filha
contra ele, e feriram aos cananeus e aos ferezeus. Acsa por mulher.
‘ Porém Adoni-Bezeque fugiu; e o seguiram, e o prenderam, 14E sucedeu que, vindo ela a ele, o ‘ persuadiu a que pe­
e lhe ‘ cortaram os dedos polegares das mãos e dos pés. disse um campo a seu pai; e ela se apeou do jumento,
7 Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os de­ saltando; e Calebe lhe disse: “Que é o que tens?
dos polegares das mãos e dos pés cprtados, apanhavam 15E ela lhe disse: Dá-me uma bênção, pois me deste uma
ar migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, terra seca; dá-me também fontes de águas. E Calebe lhe
‘ assim Deus me pagou. E o trouxeram a Jerusalém, e deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
morreu ali.
4. Vitórias de Judá em Hormá e na Filístia
“Porque os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém, ea
-tomaram, e a feriram a fio de espada, e à cidade puseram 16 Também os filhos ‘ do queneu, “sogro de Moisés, su­
a fogo. biram da 'cidade das Palmeiras com os filhos de Judá ao
deserto de Judá, que está ao sul de Arade; e foram e ha­
2. Vitória de Judá em Hehrom (Jz 1.20) bitaram com Jo povo.
’ E, ‘ depois, os filhos de Judá desceram a pelejar contra 17 Foi-se, pois, ‘Judá com Simeão, seu irmão, e feriram
os cananeus que habitavam nas montanhas, e no sul, e aos cananeus que habitavam em “Zefate, e totalmente a
nas planícies. destruíram, e chamaram o nome desta cidade Horma.
10 E ‘ partiu Judá contra os cananeus que habitavam em 18‘Tomou mais Judá a “Gaza com o seu termo, e a cAs-
Hebrom {era, porém, dantes, o nome de Hebrom Qui- quelom com o seu termo, e a JEcrom com o seu termo.
riate-Arba), e feriram a Sesai, e a Aimã, e a Talmai.
3. O fracasso de Judá (Js 13.63)
3. Vitória de Judá através de Calebe em Debir (Js 13.16) 15 E foi o S e n h o r com Judá, e despovoou as montanhas;
11 E, dali, ‘partiu contra os moradores de Debir (e era, porém ‘ não expeliu os moradores do vale, porquanto ti­
dantes, o nome de Debir Quiriate-Sefer). nham carros de ferro.

1.4a 0 verbo subiu é usado 134 vezes nas Es­ 1.9a Isto é, depois da tomada de Jerusalém e I . 18b Gaza, forte. Uma das cin co cid ades fi-
crituras, quando se subia a lugares m ais altos de Bezeque dos w . 2-8. listé ias atribuídas a Judá (1.18; 6.4; Js 10.41;
(êx 17.10; 19.3 etc.), e m uitas vezes quando 1.10a A 3a conquista de Judá (w. 4,5,8,10). I I . 22; 15.47). Essa talvez fosse a cidade m ais
se ia contra algum inim igo na batalha, inde­ 1.11a A 4* conquista de Judá foi Debir ou antiga da Filístia e se localizava perto da cos­
pendentem ente de a te rra ser m ais alta ou Quiriate-Sefer, a 11 km ao sul de Hebrom (veja ta do M editerrâ neo, a cerca de 64 km ao sul
m ais baixa (w . 4,22; 4.10; 15.9; 1 Rs 22.29; 1 Debir, p. 423). de Jope, em um m o n te que se erguia de 18 a
Cr 13.6; 14.8; 2 Cr 18.28). Desceu é encontra­ 1.12a A segunda vez em que essa história foi re­ 60 m acim a da planície, com dunas de areia
do 67 vezes. Esses term os são usados no sen­ gistrada nas Escrituras (w. 12-15; Js 15.16-19). ao seu re d o r e com o m ar a 4 km de distân­
tid o de subir para o n orte (Nm 21.33; Js 7.2; 1.13a Otniel foi o prim eiro dos 16 juizes. Veja cia. A planície era fé rtil e tin h a m uitas fontes
1 Sm 29.11), ou de descer para o sul, com o ponto 2, (2), A-Y, em Dispensaçâo da Lei, p. de água, o que a to rn a va um im p o rta n te iugar
tam b ém de outras form as (Gn 12.10; 43.15; Dt 80. na fro n te ira do dese rto e n tre a Síria e o Egito.
1.22; 26.5). 1.14a Acsa. filha de Calebe. Foi persuadida por Gaza é m encionada 19 vezes nas Escrituras,
1.4b Bezeaue. a cidade de Adoni-Bezeque tomada Otniel a pedir ao seu pai um certo cam po que desde Gênesis 10.19. Ela foi conquistada pe­
por Judá e Simeão no território atribuído a Judá. tinha m uitas fonte s de águas, mas, quando ele los filiste us e perm aneceu com o possessão
A sua localização é desconhecida, a menos que hesitou por um instante, ela desceu do animal deles até ser tom ada por Sargão, rei da A s­
ela possa ser identificada como sendo Bezkah, a que a carregava para sua nova casa, com o se síria, em sua guerra co n tra o Egito. A lexan­
cerca de 5 km de Gezer (w. 4,5). Não é a mesma estivesse relutante em prosseguir. Quando Ca­ dre, o Grande, a to m o u depois de sitiá-la por
cidade de Bezeaue em Efraim (1 Sm 11.8). lebe lhe perguntou o que ela queria, ela m es­ dois m eses e a destruiu, m ata ndo to d o s os
1.5a Adnni-Re7Rnue significa senhor de Beze­ ma pediu pelo cam po com fontes; ele então ihe hom ens e vendendo m ulheres e crianças
que (w . 5-7). Não é o m esm o que Adoni-Zede- deu ambas as fontes superiores e inferiores com o escravos. Essa cidade fo i restaurada e
nue. senhor da Justiça, referindo-se ao rei de com o um presente de casam ento (w . 14,15). m ais ta rd e tom a da pelos m acabeus e depois
Jerusalém (Js 10.1-3). Veja notas, Josué 15.17-19. por A lexand re Janeu. Os rom a nos a recons­
1.6a Isso fn i fe ito nor dois m otivos: 1.14b Pergunta 2. Próxima, 2.2. tru íra m em 57 a.C. Eia é m encionada apenas
1 Porque ele havia m utilado outros 70 reis des­ 1.16a Veja nota, Números 24.21,22. um a vez no Novo Testam ento (At 8.26). No 2°
sa maneira. 1.16b veja nota, Números 10.31. e 3° séculos d.C., ela se to rn o u um ce n tro da
2 Para que ele não pudesse m ais lutar. Cortar- 1.16c Jerico era chamada de a cidade das pal­ cu ltu ra e do c om ércio gregos com um a fo rte
ihe os polegares o tornaria incapacitado para m eiras (V. 16; 3.13, Dt 34.3). in fluência pagã. M uitos m á rtire s m orreram
usar um arco ou uma espada, e cortar-lhe os 1.16d Eles habitaram no meio dos israelitas. por C risto ali. Gaza fo i tom a da pelos árabes
dedões dos pés o im pediría de correr. 1.17a Note a mudança. Prim eiramente, simeão em 634 d.C. e tem perm anecido uma cidade
1.7a Esse rei aceitou a idéia de que tal com o partiu com Judá (v. 3); aqui, Judá foi com simeão m uçulm ana a m aior parte do te m p o desde
ele havia fe ito com os outros, assim Deus per­ (v. 17). então. Nos dias do A n tigo Testam ento, ela foi
m itiu que fosse fe ito com ele (v. 7). 1.17b Zefate. esse nom e é usado som ente aqui um a cidade inim iga de Israel (1 Sm 6.17; 2 Rs
1.8a A primeira das destruições de Jerusalém com o um outro nom e para Horma, que é m en­ 18.8; 1 Cr 7.28). Veja Gaza nos livros p ro fé ti­
registradas nas Escrituras. Não está escrito sobre cionada nove vezes (nota, Dt 1.44). cos (Jr 47.1-5; Am 1.6,7; Sf 2.4; Zc 9.5).
quando Judá a destruiu, mas, de acordo com o v. 1.18a 8 cidades connuistadas por Judá-simeào: 1.18c Asquelom . m ais um a cidade filistéia to ­
9, isso ocorreu antes da conquista de Hebrom. 1 Bezeque (w . 4-6). mada por Judá, mas não por m uito tempo. Aqui
Talvez tenha sido quando Josué derrotou o rei de 2 Jerusalém (w . 7.8). e em Josué 13.3; 1 Samuel 6.17; 2 Samuel 1.20;
Jerusalém (Js 10.1-27; 12.10). Entretanto, pode 3 Hebrom ou Quiriate-Arba (w . 9,10). Jeremias 25.20; 47.5-7; Am ós 1.8; Sofonias 2.4-
ter sido m uito tem po depois disso. Em geral, de­ 4 Debir ou Quiriate-Sefer (w . 11-15). 7; Zacarias 9.5.
fende-se que apenas uma parte de Jerusalém foi 5 Zefate ou Horma (v. 17). 1.18d Ecrom. a terceira cidade filistéia tomada
tomada por Judá e que esta não foi a parte forti­ 6 Gaza com o seu term o (v. 18). por Judá, mas não por m u ito tem po (v. 18; Js
ficada da cidade. Supõe-se que ela só foi tomada 7 Asquelom com o seu term o. 13.3; 15.11,45,46; 19.43; 1 Sm 5.10).
totaím ente no periodo de Davi (2 Sm 5.6-9). 8 Ecrom com o seu term o. 1.19a Veja O fracasso de Judá, p. 463.
JU IZ E S 2 428

6. Vitória de Judã sobre os gigantes em Hebrom (Jz 1.9) em Gezer; antes, os cananeus habitavam no meio dele,
20 E deram Hebrom a Calebe, como Moisés o dissera, e em Gezer.
dali expeliu os três filhos de Anaque. 11. Fracasso de Zebulom (Dt 7.2)
7. Fracasso de Benjamim 30 “Tampouco expeliu Zebulom os moradores de 4Qui-
21 Porém os filhos de Benjamim “não expeliram os je- trom, nem aos moradores de ‘Naalol; porém os cananeus
buseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitavam no meio dele e foram tributários.
habitaram com os filhos de Benjamim em Jerusalém até 12. Fracasso de Aser (Dt 7.2)
ao dia de hoje. 31 “Tampouco Aser expeliu os moradores de Aco, nem
8. Vitória de José (Jz 1.35) os moradores de Sidom, nem Alabe, nem Aczibe, nem
22E s u b i u também a “casa de José a Betei, efoi o Se n h o r Helba, nem Afeca, nem Reobe;
com eles. 32 porém os “aseritas habitaram no meio dos cananeus
23 E fez a casa de José espiar a Betei (c foi dantes o nome que habitavam na terra; porquanto os não expeliram.
desta cidade Luz). 13. Fracasso de Naftali (Dt 7.2)
24 E viram os espias um homem que saía da cidade e lhe 33 “Tampouco Naftali expeliu os moradores de Bete-
disseram: Ora, mostra-nos a entrada da cidade, e usare­
Semes, nem os moradores de Bete-Anate; mas habitou
mos contigo de beneficência. ^no meio dos cananeus que habitavam na terra; “porém
25 E, mostrando-lhes ele a entrada da cidade, feriram a lhes foram tributários os moradores de Bete-Semes e os
cidade a fio de espada; “porém àquele homem e a toda a de Bete-Anate.
sua família deixaram ir.
26Então, aquele homem foi-se à terra dos “heteus, e edifi- 14. Fracasso de D ã (Dt 7.2)
cou uma cidade, e chamou o seu nome Luz; este é o seu 34 E apertaram os amorreus aos filhos de Dã até às mon­
nome até o dia de hoje. tanhas; porque “nem os deixavam descer ao vale.
9. Fracasso de Manassés (Js 17.12-17; D t 7.2) 15. Fracasso de José (Jz 1.22)
27‘ Nem Manassés expeliu os habitantes de Bete-Seã, 35Também os ‘ amorreus quiseram habitar nas montanhas
nem dos lugares da sua jurisdição; nem a Taanaque, de Heres, em Aijalom e em Saalabim; porém prevaleceu a
com os lugares da sua jurisdição; nem aos moradores mão da casa de José, e ficaram tributários.
de Dor, com os lugares da sua jurisdição; nem aos mo­ 36 E foi o termo dos amorreus desde a subida de “Acra-
radores de Ibleão, com os lugares da sua jurisdição; bim, e desde a penha, e dali para cima.
nem aos moradores de Megido, com os lugares da sua
16. Deus aparece: repreende a Israel por
jurisdição; e quiseram os cananeus ^habitar na mesma
violaras leis de conquista (Nm 31.17, refs.)
terra.
A m E “SUBIU o 3Anjo do S e n h o r de Gilgal a Bo-
28E sucedeu que, quando Israel cobrou mais forças, “fez
dos cananeus tributários, porém não os expeliu de todo. 2 quim e disse: D o Egito vos “fiz subir, e vos trouxe
à terra que a vossos pais tinha “Jurado, e disse: “Nunca
10. Fracasso de Efraim (Js 16.10; D t 7.2) invalidarei o meu concerto convosco.
29“Tampouco expeliu Efraim os cananeus que habitavam • 2“E, quanto a vós, não fareis concerto com os morado-

1.21a Benjamim não os expulsou, tal como Judá. m enos dois lugares: Q uitrom e Naalol (v. 30; Js ocupar todas as suas heranças.
1.22a Isso significa que Efraim e Manassés pre­ 19.10-15). 1.35a Manassés e Efraim fracassaram em ex­
valeceram contra Betei. 1.30b Q uitrom . um lugar não identificado na pulsar os am orreus de dois lugares:
1.25a Isso foi com o a salvação de Raabe e sua herança de Zebulom, mas não possuido por 1 Das m ontanhas de Heres em Aialom . um a c i­
casa. Am bos ajudaram a Israel e as duas famí­ essa trib o (v. 30). Pode te r sido o m esmo que a dade atribuída a Dã (Js 19.42), porém os am or­
lias foram preservadas (v. 25; Js 6.22,23). cidade levita de Catate (Js 19.15). reus não lhes perm itiram que a ocupassem .
1.26a Os heteus eram uma nação que habitava 1.30c Naalol. uma cidade levita atribuída a Ze­ Mais tarde, Manassés e Efraim força ram os
ao norte da Síria, depois que eles foram expul­ bulom , mas não ocupada por eles (v. 30). Tam­ am orreus a pagar-lhes trib u to (v. 35). Foi dada
sos de Canaã, de acordo com inscrições egíp­ bém cham ada de Naalal (Is 19.15; 21.35). aos levitas (Js 21.24; 1 Cr 6.69; 8.13). Josué e
cias datadas de aproxim adam ente 1500 a.C. 1.31a Veja O fracasso de Aser, p. 463. Saul conquistaram v itórias aqui (Js 10.12; 1
1.27a Manassés falhou em ocupar sua herança 1.32a Note que eram os aseritas que habita­ Sm 14.31).
totalm ente em todas as 5 seções principais: vam no m eio dos cananeus, não os cananeus 2 De Saalhim. m ais uma cidade atribuída a Dã,
1 Bete-Seã e suas cidades (v. 27). que habitavam no m eio dos aseritas (v. 32). Cf. porém os am orreus forçaram -lhes a sair dela.
2 Taananue e suas cidades. w . 21,27-30. Mais tarde, Manassés e Efraim im puseram t r i­
3 Dor e suas cidades. 1.33a Naftali fracassou em expulsar os cana­ buto sobre ela (w . 34,35).Também chamada de
4 Ihleão e suas cidades. neus em dois lugares (v. 33; Js 19.32-39): Saalabim (Js 19.42).
5 M eeido e suas cidades. Veja nota, Josué 1 Bete-Semes. casa do sol. Veja nota, Josué 15.10. 1 ,36a A crahim . escorpiões. Era um a passagem
17.11, para um estudo sobre essas cidades. 2 Bete-Anate. casa de Anate. um a deusa dos no vale do Arabá, cerca de 32 km ao sul do m ar
1.27b Os cananeus resolveram habitar em cananeus. Uma cidade de Naftali no norte da M orto (v. 36; Nm 34.4). A partir dessa passagem
suas antigas terras, m esm o se elas estivessem Palestina (v. 33; Js 19.38). a oeste, para a Filístia, estava a fortaleza dos
no m eio dos israelitas, seus inim igos (v. 27). 1.33b Ele habitou entre os cananeus. Veja nota, am orreus no sul da Palestina.
1.2 8 a O m andam ento não era para lhes cobrar v. 32. 2.1a Veja 9 atos de Deus, p. 463.
tributo, mas sim para destruí-los totalm ente da 1.33c Na época em que o livro de Josué foi 2 .1b Veja 44 aparições de Deus, p. 88.
terra (êx 23.24; Dt 7.2; 12.2; 20.17). escrito, N aftali havia se torn ado fo rte o bas­ 2.1c Êxodo 12-19; Números 10-21; Josué 2-12.
1.29a Ffraim fez melhor que Manassés (v. 27), pois ta n te para fo rç a r os cananeus a pagar-lhes 2.1d.Gênesis 12.1-7; 13.14-17; 15.18-21; 17.8;
os cananeus permaneceram somente em Gezer trib u to (v. 33). 26.3,4; 28.3,4,13-15:35.11,12.
na herança dos efraimitas (v. 29; Js 16.5-10). 1.34a Os am orreus im peliram os filhos de Dã 2 . le Veja Deus cumpre as alianças, p. 463.
1.30a Na herança de zehulnm . os cananeus para determ inados lugares (v. 34). Essa é outra 2.2a Êxodo 23.32; D euteronôm io 7.2-5,16-25;
continuaram habitando entre eles em pelo form a de dizer que os filhos de Dã falharam em 12.1-3.
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res desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós “da idade de cento e dez anos.
não obedecestes à minha voz. èPor que fizestes isso? 9E “sepultaram-no no termo da sua herdade, em Timnate-
. 17. O propósito de Deus para testar Israel Heres, no monte de Efraim, para o norte do monte Gaás.
através de seus inimigos (]z 2.20-23; 3.1-4) 10 “E foi também congregada toda aquela geração a seus
pais, e outra geração após eles se levantou, que não conhe­
3 Pelo que também eu disse: N ão os expelirei de diante
cia o Se n h o r , nem tampouco a obra que fizera a Israel.
de vós; “antes, ^estarão às vossas costas, e os seus “deuses
vos serão por laço. 19. Seis pecados de Israel
4 E sucedeu que, falando o Anjo do S e n h o r estas pala­ 11Então, “fizeram os filhos de Israel o que parecia mal aos
vras a todos os filhos de Israel, “o povo levantou a sua olhos do Se n h o r ; e ^serviram aos baalins.
voz e chorou. 12E “deixaram o S e n h o r , Deus de seus pais, que os tirara
5 Pelo que chamaram àquele lugar “Boquim; e sacrifica­ da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre
ram ali ao S e n h o r . os deuses das gentes que havia ao redor deles, e encurva-
18. Obediência temporária sob a liderança ram-se a eles, e ^provocaram o S e n h o r à ira.
de Josué e dos anciãos (Js 24.21) 13 Porquanto deixaram ao S e n h o r e serviram a “Baal e
a 4Astarote.
6E, “havendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos
de Israel, cada um à sua herdade, para possuírem a terra. 20. Deus começa a cumprir a Aliança Palestina de juízo
7*E serviu o povo ao S e n h o r todos os dias de Josué e e dispersão (Dt 11.26-29; 28.15-68; Lv 26)
todos os dias dos anciãos que prolongaram os seus dias 14 Pelo que a “ira do S e n h o r se ^acendeu contra Israel,
depois de Josué e viram toda aquela grande obra do S e ­ e os “deu na mão dos firoubadores, e os roubaram; e os
n h o r , a qual ele fizera a Israel. 'entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não ^pu­
8 Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do S e n h o r , deram mais estar em pé diante dos seus inimigos.

2 .2b Pergunta 3. Próxima, 4.6. julgados diversas vezes para que andassem na crescente na sobrancelha. Era colocado em
2.3a 0 propósito de Deus em usar os inimigos de linha novamente, buscando salvar a nação da tem plos e adorado com as mais revoltantes
Israel era testar a nação e ver se eles seriam obe­ inevitável destruição que Ele havia prom etido form as de im oralidade ou perversão sexual.
dientes e se continuariam dependendo da ajuda caso a nação apostatasse e se rebelasse con­ Sob o pretexto da religião, toda virtude e de­
dele. Por esse mesmo motivo, Ele perm ite que os tra Ele. O livro inteiro de Juizes é um registro de cência eram esquecidas (nota, v. 17). Veja Fa­
cristãos sejam testados. Todas as experiências de repetidos pecados, apostasias, julgamentos e tos bíblicos sobre falsos deuses, p. 177.
Israel são lições para nós hoje (1 Co 11.1-13). arrependimentos, e consagrações temporárias 2.14a A ira de Deus pode ser acesa ou provo­
2.3b Veja Números 33.55; Josué 23.13. a Deus, enquanto estivesse vivo algum líder em cada até ao pon to de Ele agir contra aqueles
2.3c Os ídolos eram um a m aldição m aior para particular que Deus houvesse levantado para li­ que o aborrecem . Aqui ela se acendeu com o
Israel do que qualquer outra coisa no Egito e bertar o povo de seus inimigos. Esse programa em inúmeras outras ocasiões.
em Canaã. Mais ordens foram dadas contra seguiu por 520 anos sob a liderança dos juizes, e 2.14b Do heb. charah, arder de calor; queim ar
eles do que contra qualquer outra coisa. Mais depois continuou através de um periodo de 513 em ira, zelo ou ciúme; queim ar de indignação;
pragas e juízos de Deus caíram sobre a nação anos sob a liderança dos reis - até quando a na­ ficar extrem am ente insatisfeito, irritado, en­
por causa dos pecados da idolatria do que por ção foi destruída e levada em cativeiro (Jz 2.11-2 raivecido; irar-se. A ira de Deus é m encionada
qualquer outra coisa. M esmo o adultério de Cr 36). veja Juizes 2.16-19. com o sendo acesa dez vezes (v. 17; 3.8; 6.39;
Números 25 fazia parte da adoração de ídolos, 2.7a Isso é um a repetição de Josué 24.31. 10.7; Êx 22.24; 32.10,11,22; Dt 9.19; SI 6.1;
e, desse modo, ela sem pre esteve em Israel. 2.8a Veja nota, Josué 24.29. 38.1). Quando a ira divina atinge o "p o n to de
2.4a Algumas vezes, Israel se arrependeu quan­ 2.9a Veja nota, Josué 24.30. ebulição", a ação incisiva no julgam ento se ma­
do Deus tratou com ele, mas, em outras, Israel 2.10a Este versículo dá uma inform ação adicio­ nifesta. Veja ira, no Dicionário Enciclopédico.
endureceu o coração (v. 5; 20.23,26; 1 Sm 11.4; nal em relação a Josué 24.31 e m ostra quando 4 m otivos para a ira de Deus se acender:
30.4; 2 Sm 13.36; 15.23,30). Um processo geral a apostasia realm ente com eçou em Israel - du­ 1 Opressão de viúvas, órfãos e estrangeiros (êx
de endurecim ento continuou em Israel a partir rante a geração depois dos anciãos que sobrevi­ 22.21-24).
daqui, até o tem po em que não houve mais re­ veram depois da m orte de Josué, entre aqueles 2 Teimosia e idolatria (2.11-15; 3.7,8; 10.6-18;
torno e, então. Deus perm itiu que eles fossem que não conheciam as obras do Senhor (v. 10). ÊX 32.8-11; Dt 9.19-22).
para o cativeiro, isso fez com que o povo se 2.11a veja 60 exemplos de fazer o que é 3 Abandonar a Deus ou esquecer-se dele (2.12;
quebrantasse tem porariam ente (Ed 3.12; 10.1; mau aos olhos do Senhor, p. 464. 3.7).
Ne 8.9; S1137.1). Depois disso, Israel endureceu 2.11b Veja Fatos bíblicos sobre falsos deu­ 4 Pecado (SI 6.1; 38.1-5).
o coração novamente até que, na época em que ses, p. 177. 2.14c Foi isso que aconteceu quando a ira de
veio o Messias, não havia o m enor indício de 2.12a Veja Apostasia, p. 377. Deus se acendeu (v. 17; 3.8; 10.7; SI 38.1-5). Aqui
quebrantam ento e de vontade de fazer a von­ 2.12b 4 coisas nue nrovocam a ira de Deus- temos o começo das muitas derrotas de Israel du­
tade de Deus pela m aior parte do povo, exceto 1 Fazer o que é mau (v. 11). rante o periodo dos juizes, reis e mesmo durante a
alguns poucos que lamentaram a im inente des­ 2 Abandoná-lo (w. 12,13). restauração após o cativeiro. Veja vitórias, guer­
truição (M t 24.34-39; Lc 19.41; 23.28). Os líderes 3 Ir após outros deuses (w . 11-13). ras civis e derrotas de Israel, p. 1004.
estim ularam na m ultidão uma atitude raivosa 4 Prostrar-se perante outros deuses (v. 12). 2 . l4 d Veja ponto 2, (2), A-Y, em Dispensação
contra Cristo (M t 13.13-17; 26.47-27.66; 28.11- 2.13a Baal era o deus-sol masculino, adorado na da lei, p. 80.
15; A t 7.51,52; 19.9; 28.25-31). Ásia ocidental entre as nações pagãs como dei- 2 .l4 e Do heb. makar, vender uma filha c c e x
2.5a A palavra heb. bochim significa la m enta­ dade principal. Seus altares e santuários se locali­ escrava ou para casamento; render ou entregar
ções (w. 1,5). zavam em lugares altos, até mesmo em topos de Essa foi a maneira de Deus de dizer que Ete h a ra
2.6a Esses versículos nos levam de volta aos dias montanhas altas, a fim de conseguir a primeira desistido de Israel e que o havia entregado acs
de Josué e dos anciãos que sobreviveram depois vista do sol nascendo e a última do sol se pondo. seus inim igos para que fosse punido per âe s oor
dele (w. 6-10 com Js 24.29-33). Eles são coloca­ Acreditava-se que o sol era a fonte e o símbolo causa da apostasia (v. 14; 3.8; 4.2; 10 7; Dr. 28 68~
dos aqui com o uma introdução ao longo registro de toda vida e força geradora da natureza. Veja 32.30; 1 Sm 12.9). Essa palavra é usada tar-bem
de apostasias e julgam entos de Israel listados no Fatos bíblicos sobre falsos deuses, p. 177. para os homens que se vendem c<j se e rre g a m
livro dos Juizes. Está claro que, enquanto Israel 2.13b Astarote é o plural e Astorete. o singu­ para fazer o mal (Is 50.1; 52.3'. cue vendem es­
serviu a Deus, Ele o fez prosperar; porém, quando lar do nom e da principal deidade fem inina dos cravos (Gn 25.33; 37.28,36 41.56: 45.4), e que
Israel o abandonou, Ele não mais o abençoou. Ao cananeus (v. 13). Ela supostam ente se perso­ vendem mercadorias (2 Rs 63S; 7.1,16).
invés disso, Ele perm itiu que fossem derrotados, nificava na lua, à qual o nom e de Astorete era 2 . l4 f Antigamente. quando ísraei era obediente,
que servissem aos seus inimigos, e que fossem dado. Esse ídolo era uma m ulher com uma lua nenhum hom em podia resistir diante deles (Dt
JU ÍZ E S 3 430

15Por onde quer que saíam, a “mão do S e n h o r era contra 23 Assim, o S e n h o r deixou ficar aquelas nações e não as
eles para mal, ‘como o S e n h o r tinha dito e como o S e ­ desterrou logo, nem as entregou na mão de Josué.
n h o r lho tinha jurado; e estavam em “grande aperto.
23. Instrumentos usadospor Deuspara testar Israel (Jz 33,20)
21. Instituição dos juizes e libertações temporárias
16 E le v a n t o u o S e n h o r “ju iz e s , q u e o s li v r a r a m d a m ã o
d o s q u e os ro u b a ra m .
3 ESTAS, pois, são as nações que o S e n h o r deixou fi­
car, para por elas provar a Israel, a saber, a todos os
que não sabiam de todas as guerras de Canaã.
17 P o r é m “ t a m p o u c o o u v i r a m a o s ju iz e s ; a n te s , *s e p r o s ­ 2 Isso tão-somente para que as gerações dos filhos de Is­
t i t u í r a m a p ó s o u t r o s d e u s e s e e n c u r v a r a m - s e a e le s ; “d e ­ rael delas soubessem (para lhes ensinar a guerra), pelo
p r e s s a se d e s v ia r a m d o c a m in h o p o r o n d e a n d a r a m s e u s menos as gerações que, dantes, não sabiam disso:
p a is ‘‘ o u v i n d o o s m a n d a m e n t o s d o S e n h o r ; mas eles n ã o 3 “cinco príncipes dos filisteus, e todos os cananeus, e si-
f iz e r a m a s s im . dônios, e heveus, que habitavam nas montanhas do Lí­
18E, quando o S e n h o r lhes levantava juizes, o S e n h o r bano, desde o monte de Baal-Hermom até à entrada de
era “com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, Hamate.
‘ todos os dias daquele juiz; porquanto o S e n h o r “se ar­ 4 Estes, pois, ficaram, para por eles o S e n h o r provar a
rependia pelo seu gemido, por causa dos que os aperta­ Israel, para saber se dariam ouvidos aos seus manda­
vam e oprimiam. mentos que tinha ordenado a seus pais pelo ministério
19 Porém sucedia que, falecendo o juiz, tornavam e se de Moisés.
corrompiam mais do que seus pais, andando após outros
deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; “nada deixa­ II. Apostasias, servidões e juizes (Jz 3.5-16.31)
vam das suas obras, nem do seu duro caminho. 1. Primeira apostasia
5 “Habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos ca­
22. O propósito de Deus em testar Israel
naneus, e heteus, e amorreus, e ferezeus, e heveus, e je-
através de seus inimigos (Jz 2.3-1; 3.1-4)
buseus,
M20Pelo que a ira do S e n h o r se acendeu contra Israel; e 6 “tomaram de suas filhas para si por mulheres e deram
disse: Porquanto este povo traspassou o meu concerto que aos filhos deles as suas filhas; e serviram a seus deuses.
tinha ordenado a seus pais e não deu ouvidos à minha voz. 7E os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos
A2 1“Tampouco desapossarei mais de diante deles a ne­ do S e n h o r , e se esqueceram do S e n h o r , seu Deus, e
nhuma das nações que Josué deixou, morrendo; serviram aos “baalins e a ‘ Astarote.
12“para por elas provar a Israel, se hão de guardar o cami­
nho do S e n h o r , como seus pais o guardaram, para por 2. Primeira servidão: oito anos para a Babilônia
ele andarem ou não. 8 Então, a ira do S e n h o r “se acendeu contra Israel, e ele

7.27; 11.25; Js 1.5:10.8:23.9), mas agora, estan­ 2 . l7 d 2 contrastes dessa passagem que po­ 9 Provocaram a ira de Deus (v. 12).
do em desobediência, eles não poderiam resistir dem ser vistos entre pais e filhos m uitas vezes 10 Não ouviram aos ju izes (v. 17).
diante de nenhum hom em (v. 14; Lv 26.27). nos dias de hoje: 11 Prostituíram -se com outros deuses, com e­
2.15a Antigam ente, quando Israel era obedien­ 1 Pais andaram no cam inho certo. tendo todos os tip o s de im oralidades.
te, o Senhor os fez prosperar e os fez vitoriosos 2 Pais obedeceram aos m andam entos do Se­ 12 Desviaram-se depressa do cam inho.
aonde quer que eles fossem (Dt 29.9; Js 1.7-9), nhor; os filhos, não (v. 17). 13 Desobedeceram aos m andam entos.
mas agora o Senhor os am aldiçoou aonde quer Algum as vezes, ocorre ju stam ente o contrário 14 Apostataram e corrom peram -se m ais do
que eles fossem (v. 15). - os filhos s ã o santos; e os pais, não (Ez 18). que seus pais ao seguirem, servirem e se pros­
2.15b Novamente, devemos nos lembrar de que 2.1 8 a O segredo do sucesso de um a pessoa trarem perante outros deuses (v. 19).
Deus prometeu e predisse que maldições cairíam é a presença de Deus na vida dela (nota, Gn 15 Não deixaram seus pecados e seus cam i­
sobre Israel caso desobedecessem, e bênçãos, 28.15). nhos rebeldes.
caso obedecessem (Lv 26; Dt 28). isso também é 2 .1 8 b Deus esteve com to d o s os juizes, a fim 16 Tomaram as filhas dos povos de Canaã por
uma promessa e predição aos cristãos (Jo 15.1-8; de levar libertação a Israel, independentem en­ m ulheres (3.6).
Rm 6.16-23; 8.12,13; Gl 5.16-26; Hb 10.38,39). te da conduta pessoal de tais juizes, m uitos 17 Esqueceram-se de Deus (3.7).
2 .1 5 c Isto fo i o cum prim ento de uma profecia dos quais falharam com Deus (6.24-28; 16.20). 2.21a Aqui tem os o registro da decisão de Deus
(Dt 28.25 refs.). Cf. 10.8; 1 Samuel 13.6; 14.24; A preservação de Israel para o cum prim en­ de não continuar expulsando as nações deixa­
28.15)30.6. to das prom essas e das predições relativas das por Josué na terra (v. 21), e a razão para isso
2.16a veja ponto 2, (2), A-Y, em Dispensação ao Messias que viria era necessária, m esm o (w . 22,23; 3.1-4).
da lei. p. 80. durante períodos de fracasso por parte dos 2.22a 7 m otivos nelns ouais Deus deixou na­
2.17a Isao m ostra a sem pre crescente dureza líderes. ções em Canaã:
de coração e teim osia de Israel à m edida que o 2.1 8 c Veja nota, Gênesis 6.6. 1 Para provar a Israel por m eio delas, vendo se
tem p o passava (v. 17; nota, 2.4). 2.19a 17 pecados pelos ouais Deus nnnin a Is­ eles guardariam os cam inhos do Senhor e an­
2.17b O term o nrnstitníram -se deve ser enten­ rael: dariam neles (w. 22,23; 3.1-4).
dido literalmente, pois indescritíveis práticas im o­ 1 violaram a aliança de Deus (w . 1,20; Dt 31.16- 2 Para ensinar Israel a lutar, para que eles fos­
rais estavam sendo executadas em associação 26; JS 23.16). sem capazes de defender o te rritó rio que ha­
com os ídolos aos quais Israel servira durante 2 Fizeram acordos com os habitantes de Canaã viam conquistado (3.2).
os tem pos de apostasia (v. 17; Êx 34.15,16; Lv (v. 2; Êx 23.32; Dt 7.2-5). 3.3a Veja 23 nações que lutaram contra Is­
17.7; 20.5,6; Nm 15.39; Dt 31.16; Jz 2.17; 8.27,33; 3 Recusaram-se a derrubar todos os altares rael. p. 464.
1 Cr 5.25; 2 Cr 21.13; SI 73.27; 106.39; Ez 6.9; dos pagãos (v. 2; êx 34.13; Dt 7.5; 12.3). 3 .5a Não eram os cananeus que habitavam
23.30; Os 4.12; 9.1). veja tam bém prostituição 4 Desobedeceram à voz de Deus (w . 2,20; êx no m eio de Israel, mas os filh os de Israel que
entre devotos de ídolos (Lv 20.5; 25.1; Jr 3.2,9; 15.26; 19.5; Nm 14.22; Js 5.6). habitavam no m eio dos cananeus (êx 3.8,17;
13.27,33; EZ 16.17-36; 20.30; 23.3-43; 43.7-9; OS 5 Fizeram o que era mal aos olhos de Deus e 23.23-28; Dt 7.1-5).
1.2; 2.2-4; 4.10-18; 5.3,4; 6.10; Na 3.4). serviram aos baalins e a outros deuses (w . 11- 3.6a C ontrário à ordem (êx 34.16; D t 7.3).
2.17c Isso tam bém deve ser entendido lite ral­ 13; 3.6,7). 3.7a Veja Fatos bíblicos sobre falsos deuses,
mente, conform e ilustrado na apostasia de Is­ 6 Abandonaram a Deus (w. 12.13). p. 177.
rael sob a liderança de Arão (êx 32) e de Moisés 7 seguiram outros deuses (v. 12). 3 .7b Do heb. Asherim (veja Asera, p. 185).
(Nm 11; 16; 25). 8 Prostraram -se em adoração a eles. 3.8a Veja notas, 2.14.
431 JU IZ E S 3

os '"vendeu em mão de Cusã-Risataim, rei da 'Mesopotâ- 5. Eúde: segundo juiz. Vitória sobre
mia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim du­ Moabe — oitenta anos áe paz
rante “'oito anos. 15Então, os filhos de Israel 'clamaram ao S e n h o r , e o S e ­
3. Otniel: primeiro juiz. Vitória sobre n h o r lhes levantou um libertador: '"Eúde, filho de Gera,

a Babilônia — quarenta anos de paz "benjamita, ,ihomem canhoto. E os filhos de Israel enviaram
9E os filhos de Israel clamaram ao S e n h o r , e o Se n h o r pela sua mão um presente a 'Eglom, rei dos moabitas.
levantou aos filhos de Israel um libertador, e os libertou: 16E Eúde fez uma espada de dois fios, do comprimento
■ "Otniel, filho de ^Quenaz, irmão de Calebe, mais novo de “um côvado, e cingiu-a por debaixo das suas vestes, à
do que ele. sua coxa direita.
10E veio sobre ele o 'Espírito do S e n h o r , e julgou a Is­ 17E levou aquele 'presente a Eglom, rei dos moabitas; e
rael e '"saiu à peleja; e o S e n h o r deu na sua mão a Cusã- era Eglom homem mui gordo.
Risataim, rei da Síria; e a sua mão prevaleceu contra 18E sucedeu que, acabando de entregar o presente, des­
Cusã-Risataim. pediu a gente que trouxera o presente.
11 Então, a terra 'sossegou quarenta anos; e Otniel, filho 19 Porém voltou do ponto em que estão as 'imagens de
de Quenaz, faleceu. escultura, *ao pé de Gilgal, e disse: Tenho uma palavra
secreta para ti, ó rei. Este disse: Cala-te. E todos os que
4. Segunda apostasia e servidão: dezoito anos para Moabe lhe assistiam saíram de diante dele.
12Porém os filhos de Israel tornaram a 'fazer o que pare­ 23 E Eúde entrou num 'cenáculo fresco, que o rei tinha
cia mal aos olhos do S e n h o r ; então, o S e n h o r esforçou para si só, onde estava assentado, e disse Eúde: Tenho
a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel, porquanto fize­ para ti uma palavra de Deus. E levantou-se da cadeira.
ram o que parecia mal aos olhos do S e n h o r . 21Então, Eúde estendeu a sua mão esquerda, e lançou mão
13E ajuntou consigo os filhos de Amom e os amalequitas, da espada da sua coxa direita, e lha cravou no ventre,
e foi, e feriu a Israel, e tomaram 'a cidade das Palmeiras. 22 de tal maneira que entrou até à empunhadura após a
14E os filhos de Israel 'serviram a Eglom, rei dos moabi­ folha, e a gordura encerrou a folha (porque não tirou a
tas, "dezoito anos. espada do ventre); e saiu-lhe o excremento.

3.8b Veja notas, 2.14. 3 .14b Esse foi o 2° período de servidão de 12 Elom -Z e b u lo m (12.11,12).
3 .8 c Abraão havia deixado a M esopotâm ia Israel durante os 450 anos em que os juizes 13 A b d o m - Efraim (12.13-15).
cerca de 505 anos antes. Agora a sua sem ente governaram . Houve o utro período de 18 anos 14 Sansão - Dã (13.2).
estava sendo vendida para servir na M esopotâ­ de servidão a Am om (10.6-18); um de 20 anos, 15 Eli - Levi (1 Sm 1.3; 2.11;4.15-18).
mia por 8 anos (v. 8). servindo aos cananeus (4.1-3); 8 anos, na Me- 16 S a m u e l-L e v i(1 Sm 1.1; 3.1; 7.6-17).
3.8d Esse foi o começo das 7 vezes em que Israel sopotâmía (w . 7,8) e m ais 7 anos, servindo aos 3.15d Todos os homens canhotos mencionados
serviu a outros povos por causa de seus pecados m idianitas (6.1-10). O m aior período de servi­ nas Escrituras vieram de Benjamim (v. 15; 20.16).
(ponto 2, (2), A-Y, em Dispensação da lei, p. 80). dão foi sob os filisteus, o qual durou 40 anos 3.15e Eglom. pequeno bezerro. O sucessor de
3.9a O prim eiro dos 16 juizes (ponto 2, (2), A-Y, (13.1). Ao todo, foram 111 anos de escravidão Balaque de Números 22-24 (w. 12-17). Tam­
em Dispensação da lei, p. 80; nota, Js 15.17). que Israel nunca teria sofrido se tivesse obe­ bém o nom e de uma cidade (Js 10.3-37; 12.12;
3 .9b Veja Quenezeus, p. 424. decido a Deus no com eço, na época de Josué, 15.39).
3.10a Isso explica com o Deus levantou liberta­ m atando os habitantes da terra conform e lhes 3.16a Do heb.gom ed, agarrar;-um palmo. Não
dores para Israel. 0 Espírito Santo vinha sobre havia sido ordenado. a palavra traduzida com um ente com o côvado
eles, inspirando-os e investindo-os com poder 3.15a Do heb. zaaq, g ritar por causa de angús­ em outros lugares. Uma espada de um palmo
para guerrear e cum prir o propósito de Deus tia ou perigo; clam ar espontaneam ente. Israel de com prim ento tinha entre 23 e 25 cm (v. 16).
em qualquer cam inho que Ele escolhesse levá- clam ou várias vezes quando esteve em perigo 3.17a isso quer dizer que eles pagaram o trib u ­
los a fim de trazer libertação. (w. 9,15; 6.6,7; 10.10; Êx 2.23; 1 Sm 12.8-10; 1 to anual a Moabe, um fato que, de acordo com
15 exem olos em que o Espirito esteve "s o b re ": Cr 5.20). A palavra heb. tsaaq, gritar, tam bém o costum e oriental, era produzido e apresen­
1 Moisés (Nm 11.17,25). é usada para: tado com grande cerim ônia, a fim de im pres­
2 Os 70 anciãos de Israel (Nm 11.25,26). 1 1 1srael (4.3; Êx 5.15; 14.10; Nm 20.16; Dt 26.7; sionar ta n to os opressores quanto os oprim i­
3 Balaão (Nm 24.2). Js 24.7; 2 Cr 13.14). dos com relação às suas respectivas posições
4 Otniel (3.10). 2 Esaú (Gn 27.34). nessa relação.
5 Gideão (6.34). 3 Egípcios (Gn 41.55). 3.19a Veja Imagens de escultura, p. 464.
6 Jefté (11.29). 4 Moisés (Êx 8.12; 15.25; 17.4; Nm 12.13). 3.19b Os moabitas haviam evidentemente atra­
7 Sansão (14.6,19; 15.14). 5 Eliseu (2 Rs 2.12). vessado o Jordão e construído um lugar de verão
8 Saul (1 Sm 10.6,10; 11.6; 19.23). 6 A esposa de um profeta (2 Rs 4.1). para o rei deles entre a antiga Jerico e Gilgal. Eles
9 Davi (1 Sm 16.13). 7 Filhos dos profetas (2 Rs 4.40; 6.5). talvez tenham erguido imagens de escultura ou
10 Os mensageiros de Saul (1 Sm 19.20). 8 Uma prostituta (2 Rs 6.26). pode ser que, a partir das grandes pedras empi­
11 Eliseu (2 RS 2.9-15). 9 Uma m ulher (2 Rs 8.5). lhadas por Josué em Gilgal, ídolos tivessem sjoo
12 Amasai (1 Cr 12.18). 10 Asafe (SI 77.1). entalhados pelos moabitas, os quais, raqueta
13 Azarias (2 Cr 15.1). 3.1 5 b Fúde. o 2“ juiz (v. 15; ponto 2, (2), A-Y, em época, estavam oprimindo Israel e fazenGo com
14 Zacarias (2 Cr 24.20). Dispensação da lei, p. 80). que pagassem tributo. Cf. 4.3.
15 0 Messias (IS 11.2; 42.1; 61.1; M t 3.16; Lc 4.18). 3.15c 16 iuízes e suas trib o s : 3.20a Em heb., câmara de re f-e s ta r - lugares
3.10b A segunda vez em que Otniel saiu para 1 O tn ie l-J u d á (1.10-20; 3.9). especiais, acessíveis por escadarias privativas,
guerrear e venceu (w. 10,11; 1.12-15; Js 15.16-19). 2 Eúde - Benjam im (3.15). construídos por líderes e pessoas ricas do
3.11a 2° período de descanso entre as aposta- 3 Sangar - Benjamim ? (3.31; 5.6-8). oriente para se refrescarem ourante o calor do
s ia s(w . 8,11,30; 5.31; 8.28). 4 Débora - Efraim (4.5; 5.14). dia. Tais lugares frequentem ente tinham duas
3.12a Veja 60 exemplos de fazer o que é 5 Baraque - Naftall (4.6). ou três salas, com um terraço em cim a da casa
mau aos olhos do Senhor, p. 464. 6 Gideão - Manassés (6.15). m aior e escadarias que levavam ao lado de
3.13a 0 local onde ficava a cidade de Jerico, 7 Abim eleque - Manassés (9.1; 7.1). fora. Pela escada, Eúde escapou sem ser no­
não a cidade, pois ela não foi reconstruída na­ 8 T o la -Is s a c a r (10.1,2). tado pelos servos, que haviam se retirado para
quela ocasião (v. 13; Dt 34.3). 9 Jair - Manassés (10.3-5). a casa maior. No Egito, câmaras de refrescar
3.14a 2° período de servidão (ponto 2, (2), A-Y, 10 Jefté - Manassés (11.1-3,29). eram feitas abrindo-se a parte de cim a para
em Dispensação da lei, p. 80). 11 Ib z ã -Z e b u lo m ou Judá (12.8-10). deixar o ar fresco entrar. Algum as salas e cor-
JU ÍZ E S 4 432

23 Então, Eúde saiu à sala, e cerrou sobre ele as portas do 7. Quarta apostasia e servidão:
cenáculo, e as fechou. vinte anos para os cananeus
24 E, saindo ele, vieram os seus servos e viram, e eis que PORÉM os filhos de Israel “tornaram a fazer o que
as portas do cenáculo estavam “fechadas; e disseram: Sem
dúvida está cobrindo seus pés na recâmara do cenáculo
4 parecia mal aos olhos do S e n h o r , ‘ depois de falecer
Eúde.
fresco. 2 E “vendeu-os o S e n h o r em mão de ‘Jabim, rei de Ca-
25 E, esperando até se enfastiarem, eis que não abriu as naã, que reinava em Hazor; e Sísera era o capitão do seu
portas do cenáculo; então, tomaram a “chave e abriram, e exército, o qual, então, habitava em cHarosete-Hagoim.
eis seu senhor estendido morto em terra. 3 Então, os filhos de Israel clamaram ao S e n h o r , por­
26 E Eúde escapou: enquanto eles se demoraram; porque quanto Jabim tinha “novecentos carros de ferro e por
ele passou pelas imagens de escultura e escapou para ‘ vinte anos oprimia os filhos de Israel “violentamente.
Seirá. 8. Débora e Baraque: quarto e quinto
27E sucedeu que, entrando ele, tocou a buzina nas mon­ juizes — quarenta anos (Jz 5.31)
tanhas de Efraim; e os filhos de Israel desceram com ele (1) Primeira profetisa desde Miriã (Ex 15.20):
das montanhas, e ele adiante deles. profecia de Débora
28E disse-lhes: Segui-me, porque o S e n h o r vos tem dado 4 E Débora, mulher “profetisa, mulher de Lapidote, ‘ jul­
a vossos inimigos, os moabitas, na vossa mão; e desceram gava a Israel naquele tempo.
após ele, e tomaram os vaus do Jordão a Moabe, e a ne­ 5 E habitava debaixo das palmeiras de Débora, entre
nhum deixaram passar. Ramá e Betei, nas montanhas de Efraim; e os filhos de
29 E, naquele tempo, feriram dos moabitas uns dez mil Israel subiam a ela a juízo.
homens, todos corpulentos e todos homens valorosos; e ★ •B 6“E enviou, e chamou a Baraque, filho de Abinoão,
“não escapou nenhum. de Quedes de Naftali, e disse-lhe: hPorventura o S e n h o r ,
30 Assim foi subjugado Moabe, naquele dia, debaixo da Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente
mão de Israel; e a terra sossegou “oitenta anos. ao monte de Tabor, e toma contigo cdez mil homens dos
filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?
6. Terceira apostasia e servidão. 7E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom a Sísera, capitão
Sangar: terceiro juiz. Vitória sobre a Filístia do exército de Jabim, com os seus carros e com a sua
31 Depois dele, foi Sangar, filho de Anate, que feriu seis­ multidão, e o darei na tua mão.
centos homens dos filisteus com uma “aguilhada de bois; 8Então, lhe disse Baraque: “Se fores comigo, irei; porém,
e também ele libertou a Israel. se não fores comigo, não irei.

redores eram grandes e im ponentes, e tinham sas fortes f1 Co 1.27): contra Israel de um a m aneira poderosa, a fim
um a abóbada no te to e várias janelas viradas 1 M ão esquerda (3.21). de m antê-los sob sujeição. Eles fizeram tudo
para o norte, a fim de que os ventos do nor­ 2 Aguilhada de bois (3.31). o que era possível para causar te m o r nos is­
te passassem pelos quartos. Às vezes, alguns 3 um a m ulher (4.4,21; 9.53). raelitas e para deixá-los pouco dispostos a se
quartos ficavam tão frios que era preciso vestir 4 um a unha (4.21). oporem a eles de algum a form a. Essa palavra
roupas de frio dentro deles. 5 Uma m ó (9.53). é traduzida com o vio lentam ente (v. 3; 14.6;
3.24a As prim eiras fechaduras orientais consis­ 6 Um cântaro (7.20). 15.14; Jr 25.30).
tia m de um escorregador de madeira preso por 7 Uma trom beta (7.20). 4.4a Veja Profetisas, p. 166.
uma corda e firm ado ali por dentes. Algumas 8 A queixada de um ju m en to (15.16). 4.4b Ela julgava, isto prova que ela foi um dos
vezes, a fechadura era um pesado escorrega­ 4.1a Israel pecou várias e várias vezes, antes e 16 juizes de Israel nesse periodo entre Josué e
dor colocado na porta, preso ali por pequenos depois disso (3.12; 4.1; 8.33; 10.6). os reis de Israel (w. 4,5). Ramá ficava a 8 km ao
parafusos de ferro. A fechadura era colocada 4.1b De acordo com 2.18,19, Israel serviu ao Se­ norte de Jerusalém, eBeteL a 16 km. Então, as pal­
do lado de den tro da porta e um buraco era nhor por todos os dias de cada juiz. Se isso se meiras deviam ficar perto de Beerote. que ficava
fe ito na porta, através do qual uma mão podia aplicou no caso de Eúde, ele devia te r aproxima­ na metade do caminho entre essas duas cidades.
passar e uma chave ser inserida. dam ente 100 anos quando morreu, pois a terra Montanhas de Efraim era um nome genérico para
3.25a As chaves norm alm ente eram de m a­ havia descansado 80 anos (3.30) e ele já era ho­ a cadeia de montanhas que se estendia desde
deira, em bora algumas fossem de ferro ou de m em crescido quando libertou Israel (3.15-30). Jerusalém até a planície de E sdraekm o monte
bronze. Uma chave de m adeira com um tinha 4.2a Veja notas, 2.14. Tabor ficava no lado norte de Esdraelom, quase
de 15 a 60 cm de com prim ento. Em sua extre­ 4 .2 b O utro Jabim, diferente daquele de Josué totalm ente isolado, estando ligado somente por
midade, havia pinos de aram e projetados para 11.1-3. Este era de Hazor, a capital de um a po­ algumas montanhas arborizadas às montanhas da
que fosse possível abrir a fechadura. As chaves derosa nação dos cananeus que foi queim ada Galiléia a oeste. Com cerca de 580 m de altitude e
eram carregadas sobre os om bros (Is 22.22). por Israel nos dias de Josué (nota, Js 11.1). abundante de sempre-vivas e carvalhos, era uma
3.29a Nenhum hom em daquele lado do Jordão. 4.2c Harosete era uma fortaleza dos gentios e o das montanhas mais bonitas da Palestina. Ela é
3.30a Esses 80 anos foram o período m ais lon­ lar de Sísera, capitão do exército dos cananeus. coberta pelas minas de uma cidade antiga.
go em que a te rra teve paz e descanso (v. 30). que manteve Israel sob sujeição por 20 anos (w. 4.6a 2a nrofecia de Juizes (w . 6,7, cum prida, w .
por seis vezes, houve um período de 40 anos 2,3). Ela se localizava ao norte de Canaã. 12-24). Próxima, v. 9.
de descanso (3.11; 5.31; 8.28; 1 Sm 4.18). 4.3a Se havia três cavalos por carro, com o em 4.6 b Pergunta 4. Próxima, v. 14.
3.31a Uma aguilhada de bois era uma vara forte alguns carros em tem pos antigos, significa então 4 .6 c Contraste isto - os 10.000 hom ens que
de cerca de 2,5 m de com prim ento e de 5 cm de que havia 2.700 cavalos, além de m uitos outros Deus ordenou que fossem para a guerra - com
diâm etro. Uma das extrem idades era uma pon­ que talvez fossem m antidos na reserva (v. 3). os 10.000 que Deus ordenou que não fossem
ta afiada para cutucar os bois quando andavam 4 .3 b 20 anos foi o segundo m aior período de para a guerra (w. 6,14 com 7.3-6).
m uito devagar. A outra extrem idade era uma lâ­ servidão de Israel durante o período dos juizes 4.8a Um hom em que adm itiu a dependência
m ina na form a de cinzel que era usada para reti­ (v. 30). 40 anos fo i o m aior (13.1). 18 anos fo i o de um a m ulhe r (v. 8; cf. 1 Co 11.7-12). A Septu-
rar do arado ervas daninhas, raízes, espinhos ou tem p o do 2o e do 6o períodos de servidão (3.12- aginta acrescenta ao final do v. 8: "pois eu não
barro que porventura ficassem agarrados nele. 14; 10.6-18); 7 e 8 anos foi a duração do 1° e do sei o dia em que o Senhor prosperaria o anjo
A extremidade pontiaguda desse instrum ento é 5o períodos (3.7,8; 6.1-10). com igo", o que que r dizer que ele dependia do
mencionada em Atos 9.5; 26.14. 4 .3 c Do heb. chezqah, poder prevalecente; for­ contato dela com Deus para dizer-lhe quando
8 coisas fracas em luizes nue confundiram coi­ ça; forte. Isso significa que eles prevaleceram atacar, com o no v. 14.
433 JU IZ E S 5

* 9"E disse ela: Certamente irei contigo, porém não será Héber, queneu, porquanto havia paz entre Jabim. nri de
tua a honra pelo caminho que levas; pois à mão de uma Hazor, e a casa de Héber, queneu.
rinulher o S e n h o r venderá a Sísera. E Débora se levan­ • 18E Jael saiu ao encontro de Sísera e disse-lhe: "Renra-
tou e partiu com Baraque para Quedes. te, senhor meu, retira-te para mim, não temas. Redrou-se
para a sua tenda, e ela cobriu-o com uma "coberta.
(2) Mobilização dos exércitos • ’9 Então, ele lhe disse: Dá-me, peço-te, de beber um
10 Então, Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em pouco de água; porque tenho sede. Então, ela abriu um
Quedes e subiu com “dez mil homens após si; e Débora odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu.
subiu com ele. • 20 E ele lhe disse: Põe-te à porta da tenda; e há de ser
11E Héber, queneu, se tinha apartado dos queneus dos filhos que, se alguém vier, e te perguntar, e disser: "Há aqui al­
de Hobabe, "sogro de Moisés, e tinha estendido as suas ten­ guém? Responde tu, então: Não.
das até ao carvalho de Zaananim, que está junto a Quedes. 21 Então, Jael, mulher de Héber, tomou uma "estaca da
12E "anunciaram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tenda, e lançou mão de um martelo, e foi-se mansamente
tinha subido ao monte Tabor. a ele, e lhe cravou a estaca na fonte, e a pregou na terra,
13 E "Sísera convocou todos os seus carros, novecentos estando ele, porém, carregado de um profundo sono e já
carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, Mesde cansado; e bassim morreu.
Harosete-Hagoim até "ao ribeiro de Quisom. ir1 E eis que, seguindo "Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao en­
contro e disse-lhe: Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas.
(3) Vitória sobre os cananeus
E veio a ela, e eis que Sísera jazia morto, e a estaca, na fonte.
* 14"Então, disse Débora a Baraque: ^Levanta-te, porque 23Assim, “Deus, naquele dia, sujeitou a Jabim, rei de C a­
este é o dia em que o Se n h o r tem dado a Sísera na tua mão; naã, diante dos filhos de Israel.
porventura, o Se n h o r não saiu diante de ti? Baraque, pois, 24E continuou a mão dos filhos de Israel a lutar e a endu-
desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele. recer-se sobre Jabim, rei de Canaã, até que exterminaram
15E "o S e n h o r derrotou a Sísera, e todos os seus carros, a Jabim, rei de Canaã.
e todo o seu exército a fio de espada, diante de Baraque;
(5) Cântico de Débora e Baraque
e Sísera Mesceu do carro e fugiu a pé.
A. Louvor a Deus pela vitória
16 E Baraque os seguiu após os carros e após o exército,
até Harosete-Hagoim, e todo o exército de Sísera caiu a "E ^CANTO U "Débora e Baraque, filho de Abinoão,
fio de espada, até "não ficar um só. naquele mesmo dia, dizendo:
• 2 Porquanto os chefes se puseram à frente em Israel,
(4) Morte de Sísera "porquanto o povo se ofereceu voluntariamente, louvai
17Porém Sísera fugiu a pé para "a tenda de Jael, mulher de ao S e n h o r .

4.9a 3* profecia em Juizes (4.9, cum prida, w . 4.15b isso fez com que o exército cananeu ficas­ 2 Abim eleque (9.53; 2 Sm 11.21).
17-22). Próxima, v. 14. se sem o seu líder. Desse modo, eles foram facil­ 3 Seba (2 Sm 20.22).
4 .9b Repare as duas m ulheres que estavam mente perseguidos e derrotados por Baraque e 4 o filh o de uma prostituta (1 Rs 3.19).
com Baraque: Débora e Jael (w. 4-22). seus homens (w. 15,16). Sem dúvida, o anjo do 5 Profetas de Deus (1 Rs 18.4).
4.10a Débora ordenou exatamente o número de ho­ Senhor confundiu o inimigo de tal forma que m ui­ 6 N a b o te ( l Rs 21.9,10).
mens que Baraque deveria levar -10.000 (w. 6,10). tos se chocaram entre si e carros foram derruba­ 7 O filho de uma m ulher (2 Rs 6.29).
4.11a Veja nota. Núm eros 10.29; O sogro de dos. O restante do exército fugiu para Harosete. 8 A fam ília reai (2 Rs 11.1; 2 Cr 22.19).
Moisés, p. 168. 4.16a Isso indica a total destruição do exército 9 Os filhos de Hamã (Et 9.13,14).
4.12a Não está claro neste versículo se isso cananeu e de todos os seus carros (v. 16). 10 João Batista (M t 14.8).
cooperou com Israel, de acordo com a profecia 4.17a Ele preferiu a tenda da mulher, em vez da 4.22a Não se sabe qual im pressão Baraque teve
ou se cooperou com os inim igos de Israel, mas tenda de Héber, por achar que era mais escondi­ da m orte de seu inimigo, mas ele não podería
está evidente nos w . 17-22 que Jael pelo m e­ da e segura. De acordo com o costum e oriental, deixar de sentir que ihe havia sido roubado o
nos estava do lado de Israel. não era perm itido que nenhum hom em entras­ privilégio de matá-lo pessoalmente (w. 9,22).
4.13a Sísera cum priu aqui a profecia dos w . 7 se na tenda de uma m ulher ou em aposentos de 4.23a Deus capacitou Israel para que dominasse
e 9, sem saber dela (v. 13). mulheres; esse crim e era passível de pena de seus inimigos cananeus até que estes fossem com­
4 .13b Os cananeus habitavam desde Harosete, morte. Assim, Sísera foi m orto e a profecia do v. pletamente destruídos (w. 23,24). Isso era o que
perto do m ar de M erom, no Jordão, até o rio 9 se cumpriu. Jael, fazendo a vontade de Deus, Deus tinha em mente para todo o inimigo de Israel,
Quisom, que deságua no mar M editerrâneo, ajudou a salvar Israel da ionga servidão aos seus à medida que Israel se submetesse a Ele e lhe obe­
perto do m onte Carmelo (v. 13). amargos inimigos. Isso poupou as filhas de Isra­ decesse. Deus sempre cumpriu sua parte nos acor­
4.13c o ribeiro de Quisom nasce no pé do el de horríveis destinos e os homens da terrível dos com Israel e sempre cumprirá. Algumas vezes,
m onte Tabor e corre sinuosam ente através da destruição nas mãos de Sísera. Ele foi até mesmo além do que havia prometido, a
planície de Jezreel por cerca de 48 km até o 4.18a Como Jael e seu m arido haviam adver­ fim de provar seu amor eterno e providência sobre
mar M editerrâneo (w . 7,13; 5.21). Ele é cham a­ tid o Sísera sobre a mobilização de Israel, ele, o seu povo, com o qual Ele tinha um relacionamen­
do de águas de Meeido (5.19). Nesse rio, foi tra ­ sem dúvida, pensou que estaria seguro com to de aliança para trazer o Messias ao mundo e
vada a famosa batalha entre Baraque e sísera ela. Ele confiou em Jael de ta l form a que rela­ completar sua revelação aos homens.
(w. 13-22), e foi o local da destruição dos pro­ xou e caiu no sono na tenda dela (w . 18-21). 5.1a Ninguém cantou até a vitória ser conquis­
fetas de Baal por Elias (1 Rs 18.40). Ele tam bém 4 .18b Do heb .semiykah, tapete. Somente aqui. tada. Israel tinha estado lamentando, mas ago­
é cham ado de o ribeiro que está defronte de Não se trata da palavra com um para m anto de ra eles puderam se alegrar. Cf. 2.4 com Êxodo
locneão (Js 19.11). Quisom delim itava a fron tei­ cobrir o corpo, que é meiyl, túnica (1 Sm 15.27; 2.23,24.
ra entre zebulom e Issacar. No verão, esse rio 28.14; Ed 9.3-5; Jó 1.20; 2.12; S1109.29). 5.1b Veja 8 cânticos de louvor das Escritu­
apresenta um bom fluxo de água. 4.20a Pergunta 6. Próxima, 5.8. ras, p. 464.
4 14a 4a nrnfecia em luízes (4.14. cum prida, w . 4.21a As estacas das tendas costumavam segurar 5.1c Um dos dois duetos das Escrituras (5.1-
15-22). Próxima, 6.14. as cordas das tendas (v. 21). As tendas eram levan­ 31; A t 16.25).
4.1 4 b Pergunta 5. Próxima, v. 20. tadas e desarmadas pelas mulheres orientais. 5.2a Deus sem pre vingou o seu povo quan­
4.15a Ter Jeová com o aliado na batalha fez uma 4 .21b 10 m ortes registrarias causarias nor m u­ do eies voluntariam ente se ofereceram, e Ele
grande diferença, pois Israel havia lutado contra lheres: sem pre fará assim, não apenas por Israel, mas
Sísera antes e não conseguira derrotá-lo (v. 15). 1 Sísera (v. 21). tam bém pelos outros (v. 2; SI 84.11; 91.1-12).
JU IZ E S 5 434

• 3 Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos teus “pri­
S e n h o r ; salmodiarei ao S e n h o r , Deus de Israel. sioneiros, tu, filho de Abinoão.
4Ó S e n h o r , ‘ s a in d o t u d e S e ir, c a m in h a n d o t u d e s d e o 13 Então, o Senhor ‘fez dominar sobre os magníficos,
c a m p o d e E d o m , a t e r r a e s tr e m e c e u ; a té o s c é u s g o t e ja ­ entre o povo ao que ficou de resto; fez-me o S e n h o r
r a m , a té as n u v e n s g o t e ja r a m á g u a s . dominar sobre os valentes.
5 Os montes se derreteram diante do S E N H O R , e até O Si­ C. Conduta das outras tribos
nai diante do S e n h o r , Deus de Israel. na guerra contra os cananeus
B. Ascensão de Débora e Baraque 14‘ De Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque; e após ti vinha
quando Israel estava oprimido Benjamim dentre os teus povos; de Maquir e Zebulom des­
6 N os ‘dias de Sangar, filho de Anate, nos Mias de Jael, ceram os legisladores, passando com o cajado do escriba.
cessaram os ‘caminhos de se percorrerem; e os que anda­ 15Também os principais de Issacar foram com Débora;
vam por veredas iam por caminhos torcidos. e, como Issacar, assim também Baraque foi enviado a pé
7Cessaram as aldeias em Israel, cessaram, até que eu, Dé­ para o vale; nas correntes de Rúben foram grandes as re­
bora, me levantei, por mãe em Israel me levantei. soluções do coração.
8“E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às por­ 16“Por que ficaste tu entre os currais para ouvires os bali­
tas; Mia-se, por isso, escudo ou lança ‘entre quarenta mil dos dos rebanhos? Nas divisões de Rúben tiveram gran­
em Israel? des esquadrinhações do coração.
• 9 Meu coração é para os legisladores de Israel, que vo­ 17Gileade se ficou dalém do Jordão, e Dã por que se de­
luntariamente se ofereceram entre o povo; louvai ao Se ­ teve em navios? “Aser se assentou nos portos do mar e
ficou nas suas ruínas.
n h o r .
• 10“Vos, os que cavalgais sobre jumentas brancas, que D. Batalha no monte Tabor
vos assentais em juízo e que andais pelo caminho, falai 18 “Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte,
disto. como também Naftali, nas alturas do campo.
11 Onde se ouve “o estrondo dos flecheiros, entre os luga­ 19Vieram ‘reis e pelejaram; então, pelejaram os reis de
res onde se tiram águas, ali falai das justiças do S e n h o r , Canaã em Taanaque, junto às águas de Megido; Mão to­
das justiças que fez às suas aldeias em Israel; então, o maram ganho de prata.
povo do S e n h o r descia às portas. 20“Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os luga­
• ’2Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa res dos seus cursos pelejaram contra Sísera.

5.4a Veja Êxodo 19.18-24; Hebreus 12.18-21. com eçou a agir, causando te rro r e confusão no 5.13a Esse versiculo poderia se r traduzido da
5.6a veja 3.31. m eio do exército cananeu, que lançou fora seguinte form a: "Então desceu o restante do
5.6b Veja 4.15-22. suas armas e fugiu. A derrota fo i instantânea povo (Baraque e os seus 10.000) contra o po­
5.6c A terra estava cheia de anarquia e de confu­ e com pleta. Os israelitas pegaram as armas de deroso (contra Sísera e seu poderoso exército),
são e havia bandidos por toda a parte. Nenhuma seus inim igos e os m ataram enquanto fugiam. e o povo de Jeová desceu com igo (Débora) con­
estrada pública era segura, e os povos das vilas A té m esm o Sísera, não estando m ais seguro tra os poderosos" (v. 13).
foram forçados a viver em lugares fortificados em seu carro, fugiu a pé. O exército in teiro 5.14a Para com entários sobre as dez trib o s
ou em grupos numerosos para se protegerem fo i m o rto pelos homens, e o capitão, por uma m encionadas nesta passagem, veja 10 decla­
dos bandos de hom ens maus (w. 6,7). mulher. Essa foi a nova espécie de guerra que rações sobre as dez tribos, p. 464.
5.8a Israel troco u Deus por novos deuses que trouxe libertação a Israel. 5.16a Pereuntas 8-9. Próxima, v. 28.
poderiam libertá-lo. Então - quando foram após 5.10a Era costum e em alguns países orientais 5.17a Veja 10 declarações sobre as dez tri­
outros deuses, houve guerra em seus portões e que juizes, governantes e hom ens ricos m on­ bos, p. 464.
eles ficaram com pletam ente indefesos contra tassem em ju m en tos brancos. Tais animais 5.18a Essas duas tribos são m encionadas aqui
seus inim igos (v. 8). Essa era a única causa da eram raros e caros e possuir um qualificava o novam ente com o sendo aquelas das quais a
calamidade da nação. Quando eles serviram ao proprietário com o rico e influente. Diz-se que, m aior parte dos 10.000 hom ens que lutaram
Senhor, eles tiveram paz; eles prosperaram e a na Pérsia, hom ens da lei consideravam ade­ contra os cananeus saiu. Eles arriscaram a vida
lei era obedecida; não havia perigo de bandidos quado à dignidade deles m ontar em jum entos para lu ta r no auge da batalha (v. 18).
e a nação estava totalm ente preparada para re­ brancos. Aqui eles são associados aos juizes de 5.19a Vários reis de Canaã ajudaram Jabim
pelir qualquer um que ousasse atacá-la. Israel (v. 10). em sua guerra contra Israel, mas eles foram
5.8b Pergunta 7. Próxima, v. 16. 5.11a isso se refere ao costum e dos bandidos derrotados em Taanaque, p erto das águas de
5.8c Como podería um exército de 10.000 ho­ de preparar emboscadas perto de poços e de Megido, em Manassés (v. 19).
m ens desarm ados derrota r um que tinha 900 fontes, a fim de surpreender aqueles que fos­ 5.19b isso sugere que esses reis que lutaram
carros de ferro? A Vulgata dá uma interessante sem beber ou dar água aos rebanhos. Quando esperavam conseguir m uitas recompensas ao
tradução para este versículo: "O Senhor esco­ a nação era mal governada, essa prática crescia derrotarem Israel totalm ente, porém eles foram
lheu um a nova espécie de guerra, e ele sub­ grandemente. Essa vitória conquistada por Israel derrotados e não levaram nenhum despojo de
verteu os portões do inim igo", o que era essa lim pou a terra de tais bandos. Agora, conforme guerra com o haviam planejado (v. 19). Eles lu­
nova espécie de guerra? Em prim eiro lugar, está escrito aqui, as pessoas poderiam se reunir taram por recompensa, porém Israel lutou por
uma m ulher deu as ordens e dirigiu a guerra e se sentar perto dos lugares de onde se tiram liberdade e por sua sobrevivência - não para
através de profecia (4.6-14). Depois, Deus a águas sem tem e r que os flecheiros os ferissem saquear. Isso m uitas vezes faz a diferença entre
colocou nos corações de 10.000 homens, para durante assaltos e pilhagens. A paz reinava; os os exércitos numa guerra.
que acreditassem que poderiam superar sem homens poderiam conversar livrem ente sobre 5.20a Os anjos dos céus e as estrelas em seus
arm as um grande exército bem armado. Esse as coisas boas de Deus; e todas as vilas agora cursos lutaram por Israel naquele dia, pois aque­
fo i um grande m ilagre por si só, pois, na época estavam seguras contra os ataques dos bandi­ la era uma época de crise na história do povo de
de Gideão, pouco tem p o depois, apenas 300 dos (v. 11). Deus, que era o escolhido para trazer o Messias
m ostraram te r esse tip o de fé (7.5-25). Baraque 5.12a Isso indica que Israel tom o u m uitos ca­ ao m undo e para produzir as Escrituras com o
se retirou para o m onte Tabor com 10.000 ho­ tivos dos cananeus, especialm ente meninas uma revelação de Deus (v. 20). Se eles tivessem
mens, e eles foram atacados pelo bem armado e m ulheres que eram virgens, conform e lhes sido derrotados naquela batalha, poderia te r
exército de sísera. De repente, Baraque e os foi perm itido quando ajuntassem despojos de sido a exterm inação daqueles que lutaram e da­
seus hom ens correram na direção deles e Deus seus inim igos (v. 12; Nm 31.17,18). queles que não cooperaram naquela luta.
435 JUIZES •

21 “O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribei­ duas moças a cada homem? Para Sísera despojos de várias
ro, o ribeiro de Quisom. Pisaste, ó minha alma, a força. cores, despojos de ^várias cores de bordados; de várias cores
22 Então, as '“unhas dos cavalos se despedaçaram pelo ga­ bordados de ambas as bandas, para os pescoços do despojo?
lopar, o galopar dos seus valentes. G. Maldição sobre os inimigos e
23 Amaldiçoai a 'Meroz, diz o Anjo do S e n h o r ; acre­ bênção sobre os amigos de Deus
mente amaldiçoai os seus moradores, porquanto não
31 'Assim, ó Se n h o r , '“pereçam todos os teus inimigos!
vieram em socorro do Se n h o r , em socorro do S e n h o r ,
'Porém os que o amam sejam como o sol quando sai na
com os valorosos.
sua força.
E. Bênção de Jael por matar Sísera (Jz 4.18-24) 32'E sossegou a terra quarenta anos.
24'Bendita seja sobre as mulheres Jael, mulher de Héber, 9. Quinta apostasia e servidão: sete anos para Midiã
o queneu; bendita seja sobre as mulheres nas tendas.
PORÉM os filhos de Israel 'fizeram o que parecia
25 Agua pediu ele, 'leite lhe deu ela; em taça de príncipes
lhe ofereceu manteiga. 6 mal aos olhos do S e n h o r ; e o Se n h o r os deu na mão
dos '“midianitas por csete anos.
26 À estaca estendeu a sua mão esquerda, e ao maço dos
2 E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, 'fizeram
trabalhadores, a sua direita; e matou a Sísera e rachou-lhe
a cabeça, quando lhe pregou e atravessou as fontes. os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas
27Entre os seus pés, se encurvou, caiu, ficou estirado; en­ que estão nos montes, e as cavernas, e as fortificações.
tre os seus pés, se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali 3 Porque sucedia que, semeando Israel, subiam os 'mi­
ficou abatido. dianitas e os amalequitas; e também os do Oriente contra
ele subiam.
F. A ansiedade e a presunção da. mãe e das servas de Sísera 4 E punham-se contra eles em campo, e destruíam a novi­
28 A 'mãe de Sísera olhava 'pela janela e exclamava pela dade da terra, 'até chegarem a Gaza, e não deixavam man­
grade: cPor que “'tarda em vir o seu carro? Por que se de­ timento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.
moram os passos dos seus carros? 5 Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham
29 As mais sábias das suas damas responderam; e até ela como 'gafanhotos, em tanta multidão, que não se po­
respondia a si mesma: diam contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entra­
30"Porventura não achariam e repartiríam despojos? Uma ou vam na terra para a destruir.

5.21a Esse versículo, ju nta m en te com o v. 20, 6.16; 2 Reis 9.30-33; 13.17; Provérbios 7.6; Can­ 0 próprio M oisés se casou com uma m ulher
sugere que a maneira pela qual as estrelas tares 2.9; Daniel 6.10; Atos 20.9. m idianita (êx 2.15-3.1; 4.19; 18.1-27). Não está
em seus cursos lutaram por Israel foi através 5.28c Perguntas 10-13. Próxima, 6.13. relatada a razão para tal inimizade. Parece que,
dos céus, enviando trovões, raios, chuva e ta l­ S.28d Sísera norm alm ente conquistava vitórias a p a rtir de Núm eros 31, os m idianitas foram
vez até m esmo granizo sobre os exércitos de rápidas com o seu experiente e treinado exér­ destruídos com o nação, mas se m ultiplicaram
Canaã. Essa chuva causou uma inundação no cito e seus carros de ferro, pelo que sua mãe novam ente e se tornaram líderes dessa grande
rio Quisom, a qual varreu m ultidões com suas sentiu que algo estava errado. Dessa vez, Jeová m ultidão que veio contra Israel nos dias de Gi-
águas até o m ar M editerrâneo (v. 21). Em ou­ lutou ao lado de Israel e assim o carro de Sísera deão (6.1-8.28; 9.17; Is 9.4; 10.26).
tras ocasiões, Deus enviou tais tem pestades não voltou para a casa (w . 28,29). 6.1c Essa foi a mais curta das sete servidões
para derrota r o inim igo (Êx 9.18-34; Js 10.11; 5.30a Era costum e entre os exércitos pagãos de Israel durante os 520 anos entre Josué e o
1 Sm 7.10; 12.18). Ele fará isso novam ente no dividir os despojos e as m ulheres jovens entre rei Saul.
Arm agedom (Ez 38.17-21; Ap 16.18). os guerreiros. Isso lhes servia de incentivo para 7 servidões de Israel:
5.22a Os cascos dos cavalos se despedaçaram guerrear. Israel tam bém recebeu permissão para 1 Para a Babilônia - 8 anos (3.7,8).
quando eles foram apressados durante a fuga agir assim, exceto pela parte que era destinada 2 Para M oabe - 1 8 anos (3.12-14).
por estradas em más condições, pois não usa­ aos que haviam ficado em casa (Nm 31.16-54). 3 Para a Filístia - período desconhecido (3.31).
vam ferraduras com o nos dias atuais (v. 22). 5.30b Do heb. tseba, uma variação de cores, es­ 4 Para os cananeus - 20 anos (4.1-3).
5.23a Uma cidade ou d istrito desconhecido pecialmente em trabalho bordado; trabalho de 5 Para Midiã - 7 anos (6.1).
cujos habitantes não ajudaram Israel a destruir agulha em ambos os lados de uma roupa, seja por 6 Para os filisteus e os am onitas - 18 anos
o inimigo. Eles foram amaldiçoados pelo anjo mão ou tear. Os orientais eram amantes de roupas (10.6-18).
do Senhor, que liderou naquela batalha (v. 23). finamente ornamentadas. Foi uma roupa desse 7 Para os filisteus - 40 anos (13.1).
Ele pode te r sido uma das três divinas pessoas tipo que fez Acã pecar (Js 7.21). Elas eram conside­ 6.2a isso m ostra o estado vil e pecaminoso
da Trindade. Veja O mundo espiritual, p. 1002. radas um grande prêmio para exércitos vitoriosos em que Israel se encontrava (w . 2-6). Que con­
5.24a Essa bênção sobre Jael pode te r vindo quando eles saqueavam cidades e casas. Algumas traste em relação ao Israel sob a liderança de
das m ulheres de Israel m encionadas no v. 24 e vezes, fios de ouro eram usados em trabalhos de M oisés e de Josué! Por causa do pecado, Deus
não foi necessariam ente uma bênção de Deus. agulha, como nas mobílias do tabemáculo e nas perm itiu que o seu povo fosse derrotado (v. 1;
Essa bênção certam ente não veio das m ulhe­ vestes dos sumos sacerdotes em Israel. Veja v. 30; veja 60 exemplos de fazer o que é mau aos
res cananéias que haviam sido derrotadas. Salmos 45.13,14; Ezequiel 23.12. olhos do Senhor, p. 464).
5.25a Veja 8 atos de Jael, p. 465. 5.31a 8 propósitos do cântico de Débora, 6.3 a Os m idianitas foram os líderes das for­
5.28a Naquela época, com o hoje, m ulheres p. 465. ças aliadas de Midiã, Am aleque e outras tri­
viviam ansiosas até que os seus am ados retor­ 5.31b Veja Salmos 45.5; 60.12; 66.3; 92.11; Isa- bos do leste que derrotaram Israel, roubando
nassem em segurança para a casa (v. 28). ías 42.18; 59.18; 66.6,14. suas recentes colheitas, tom ando seu gado e
5.28b As paredes das casas orientais tinham 5.31c 2 contrastes (v. 31): forçando-os a se esconderem em covas e em
m uito poucas janelas para a rua, e estas eram 1 Pereçam os inim igos de Jeová. cavernas (w . 3-6), algum as das quais com por­
bem altas e feitas de treliça para m aior ventila­ 2 Brilhem em glória os am igos de Jeová com o o tavam até 4.000 pessoas.
ção. Elas davam aos ocupantes a possibilidade sol quando sai na sua força. 6.4a Essa opressão foi bastante geral, pois ela
de ver sem ser vistos. Algum as se projetavam 5.32a Veja nota, 3.30. alcançou até m esm o a Filístia (v. 4). Se ela tives­
das paredes, com o nossas janelas de saca­ 6.1a Veja 60 exemplos de fazer o que é mau se continuado, os israelitas teriam sido destruí­
da, e proporcionavam uma boa vista do que aos olhos do Senhor, p. 464. dos pela fom e e pela guerra, mas, com o de cos­
acontecia na rua debaixo dela. Elas abriam e 6.1b Midiã foi o filho de Abraão com Quetura tume, eles clamaram a Deus na angústia e, mais
fechavam com o portas. A janela m encionada (Gn 25.2-4). Seus descendentes se tornaram uma vez, Ele foi compassivo e misericordioso,
aqui evidentem ente ficava de fren te para a rua, inim igos im placáveis de Israel nos dias de M oi­ salvando-os ao levantar Gideão (6.4-7.25).
tal com o as janelas mencionadas em 2 Samuel sés (Nm 22.4-7; 25.15-18; 31.1-12; Js 13.21). 6.5a Como gafanhotos - inumeráveis (v. 5).
JU IZ E S 6 436

6 Assim, Israel “empobreceu muito pela presença dos mi- 15E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Isra­
dianitas; então, os filhos de Israel ‘ clamaram ao S e n h o r . el? “Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés,
e eu, o menor na casa de meu pai.
10. Primeiro profeta não-nomeado em Israel
★ ■ lé “ E o S e n h o r lhe disse: Porquanto eu hei de ser
após Josué (Js 1.10; 23.1; 24.2; H b 1.1,2)
contigo, tu ferirás os midianitas como se fossem um só
7E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao S e n h o r ,
homem.
por causa dos mídianitas,
■ 8“enviou o Se n h o r um profeta aos filhos de Israel, que (2) Gideão convencido da aparição pessoal de Deus
lhes disse: Assim diz o S e n h o r , Deus de Israel: ‘ D o Egi­ 17E ele lhe disse: Se agora tenho achado graça aos teus
to eu vos fiz subir e vos tirei da casa da servidão; olhos, dá-me um “sinal de que és o que comigo falas.
9e vos livrei da mão dos egípcios e da mão de todos quan­ AB18Rog o-te que daqui te não apartes, até que eu venha
tos vos oprimiam; e os expeli de diante de vós e a vós dei a ti, e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse:
a sua terra; Eu esperarei “até que voltes.
10e vos disse: Eu sou o S e n h o r , vosso Deus; não temais 19E entrou Gideão e preparou um “cabrito e bolos asmos
aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; “mas não de um efa de farinha; a carne pôs num açafate e o caldo
destes ouvidos à minha voz. pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho e
Iho apresentou.
11. Gideão: sexto juiz — quarenta anosfjz 8.28
•B 20Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os
(1) Deus aparece e o nomeia
bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e “verte o caldo.
11 Então, o “Anjo do Se n h o r veio e ‘ assentou-se debai­ E assim o fez.
xo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, 21E o Anjo do S e n h o r estendeu a ponta do cajado que
abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no estava na sua mão e tocou a carne e os bolos asmos; en­
“lagar, para o salvar dos midianitas. tão, subiu fogo da penha e consumiu a carne e os bolos
B12Então, o Anjo do S e n h o r lhe apareceu e lhe disse: O asmos; e o Anjo do S e n h o r desapareceu de seus olhos.
S e n h o r é contigo, varão valoroso.
13 Mas Gideão lhe “respondeu: Ai, senhor meu, se o S e ­ (3) Gideão recebe uma visita (Gn 32.30)
n h o r é conosco, ‘ por que tudo isto nos sobreveio? E 22 Então, viu Gideão que era o Anjo do S e n h o r ; e disse
cque é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais Gideão: “Ah! Senhor J e o v á , que eu vi o Anjo do S e n h o r
nos contaram, dizendo: Não nos fez o S e n h o r subir do face a face.
Egito? Porém, agora, o S e n h o r nos desamparou e nos b 23 Porém o S e n h o r lhe disse: Paz seja contigo; não te­

deu na mão dos midianitas. mas, não morrerás.


★ •b 14“Então, o S e n h o r olhou para ele e disse: Vai nesta 24 Então, Gideão “edificou ali um altar ao S e n h o r e lhe
tua força e livrarás a Israel da mão dos midianitas;1por­ chamou ‘ S e n h o r É Paz; e ainda até ao dia de hoje está
ventura, não te enviei eu? em “Ofra dos ‘'abiezritas.

6.6a Pois suas colheitas e gado estavam sendo onde os seus inim igos não suspeitariam dele, do para libertar Israel, mas m ais tarde ele ficou
tom ados pelo inim igo (w. 3,4). porque os israelitas não tinham uvas com as exaltado e falhou com Deus (v. 15 com 8.22-28).
6.6 b Veja nota, 2.6; nota, 3.15. quais pudessem fazer vinho, pois os inim igos 6.16a 6a profecia em Juizes (6.16, cum prida,
6.8a Veja primeiro profeta enviado a Israel, p. haviam tom ado todas as vinhas. 7.1-25). Próxima, 7.7.
465, e 2 5 coisas enviadas por Deus, p. 465. 6.13a Gideão viu o Anjo, ou Deus, com os pró­ 6.17a 4 sinais de Deus para Gideão lv. 17):
6.8 b 7 libertações de Deus (w . 8-10): prios olhos, e eles conversaram com voz audí­ 1 M ilagrosa consum ação de com ida (v. 21).
1 do Egito Eu os fiz subir. vel com o os hom ens conversam (w . 11-21). 2 Houve orvalho som ente sobre o velo, sem te r
2 eu os tirei da casa da servidão (êx 12.37-19.2). 6.13b Perguntas 14-15. Próxima, v. 14. Estas m olhado o chão em v o lta (w . 37,38).
3 Eu os livrei da m ão dos egípcios (êx 14.1— eram perguntas naturais em vista do estado de 3 Houve orvalho som ente sobre o chão, sem
15.21). Israel naquele m omento: Por que estamos em m olhar o velo (w. 39,40).
4 Eu os livrei da m ão de todos quantos os opri­ tal estado, em vista do que Deus fez por nós no 4 Sonho de um pão de cevada caindo no m eio
m iam (Js 2.1-12.24). passado? Onde estão todos os milagres que os de Midiã (7.9-15).
5 Eu os expulsei de diante de vocês (Js 2.1- nossos pais nos contaram? Por que Ele nos aban­ 6.18a Como no caso de Abraão, Deus esperou
12.24). donou e nos entregou para sermos oprim idos pe­ até que a refeição estivesse pronta, mas dife­
6 Eu dei a vocês a sua terra (Js 13.1-21.45). los midianitas? A resposta para todas essas per­ rentem ente da experiência com Abraão, Ele não
7 Eu lhes disse: Eu sou o Senhor seu Deus; não guntas é o pecado - foi Israel quem abandonou com eu a com ida (w. 18-21 com Gn 18.1-8).
tem am os deuses dos am orreus, em cuja terra o Senhor e não Deus quem abandonou Israel. Ele 6 . 19a Refeição para Deus:
habitam. os advertira de que, se eles o abandonassem, Ele Um cabrito.
6.10a Uma das mais curtas acusações de Deus se tornaria inim igo deles e permitiría que outras Uma efa de farinha (1 bu e 3 pts ou 67 pts).
a Israel (v. 10). Em quase todas as outras vezes, nações os dominassem e os oprim issem (Lv 26; 6.20a O caldo foi derram ado sobre a carne e
Deus falou com detalhes, fazendo muitas acusa­ Dt 28). Por que então Ele não devia cum prira sua sobre o pão, ensopando-os (v. 20). Então, o anjo
ções (2.1-20; êx 32.7-9; Nm 14.22-35; Js 7.11-20). palavra da mesma form a que Ele os abençoou tocou a com ida ensopada e ela fo i consum ida
6.11a O anio do Senhor era uma das três pes­ quando eles o obedeceram? pelo fogo que m ilagrosam ente saiu da rocha (v.
soas da Divina Trindade. Isso está claro em 6.14- 6.13c Isso prova que inform ações relativas aos 21). O fogo fo i aceito por Jeová (v. 21; Gn 4.4; Lv
16,22.26, onde o Anjo é m encionado com o sen­ milagres de Deus mostrados às gerações pas­ 9.24; 1 RS 18.38).
do Jeová. Ele veio para confirm ar as palavras do sadas de Israel haviam sido transm itidas ou 6.22a Era um a antiga superstição que, se al­
profeta dos w . 8- 10. Veja o mundo espiritual, m esm o escritas de m odo que as gerações futu­ guém visse a Deus ou a um anjo, essa pessoa
p. 1002. ras pudessem ver e conhecer o poder de Deus, m orrería (w . 22,23; 13.22; Gn 32.30); m as ne­
6.1 1 b Veja 12 atos do Anjo - Deus, p. 465. que está pronto para dem onstrá-lo em qualquer nhum hom em nunca m orreu e nunca m orrerá
6 .11c isso nos conta sobre a angústia pública época, se o hom em tiver a fé necessária para por te r visto a Deus.
de Israel. Eles não podiam usar os locais regula­ que os milagres aconteçam (v. 13). 6.24a Veja nota. Gênesis 8.20.
res de m alhar trigo por te m o r de seus inim igos, 6.14a 5a profecia em Juizes (6.14, cum prida, 6 .24b Veja 16 tftu /o s de Jeová, p. 77.
pelo que m alhavam os grãos aos poucos ba­ 7.1-25). Próxima, v. 16. 6.24c ofra. uma cidade a leste do Jordão em
tendo-os, em vez de pisá-los utilizando o gado. 6.1 4 b Perguntas 16-17. Próxima, v. 29. Manassés (w . 11,24; 8.27,32; 9.5; Js 18.23; 1 Sm
Gideão estava fazendo isso num lagar, um lugar 6.15a Gideão aqui fo i humilde, ao ser chama­ 13.17; 1 Cr 4.14).
437 JU IZ E S 7

(4) Gideão obedece a Deus: destrói o (6) Mobilização de Israel


baalismo e restaura a verdadeira adoração 33 E todos os midianitas, e amalequitas, e os filhos do
• ■ 25 E aconteceu, naquela mesma noite, que o S e n h o r Oriente se ajuntaram num corpo, e passaram, e puseram
lhe disse: "Toma o boi de teu pai, a saber, o segundo boi o seu campo no vale de Jezreel.
'de sete anos, e derriba o altar de Baal, que é de cteu pai, 34Então, o Espírito do S e n h o r “revestiu a Gideão, o qual
e corta o “'bosque que está ao pé dele. tocou a buzina, e os abiezritas se 'ajuntaram após ele.
• 26 E edifica ao S e n h o r , teu Deus, um altar “no cume 35 E enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés,
deste lugar forte, *num lugar conveniente; e toma o “se­ que também se convocou após ele; também enviou men­
gundo boi e o oferecerás em holocausto com a “'lenha que sageiros a Aser, e a Zebulom, e a Naftali, e saíram-lhe ao
cortares do bosque. encontro.
27 Então, Gideão tomou dez homens dentre os seus ser­
(7) Dois sinais milagrosos para confirmar a promessa de Deus
vos e fez como o S e n h o r lhe dissera; e sucedeu que, “te­
mendo ele a casa de seu pai e os homens daquela cidade, 36 E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar Israel por mi­
não o fez de dia, mas fê-/o de noite. nha mão, como tens dito,
37 eis que “eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho
(3) Gideão é protegido dos idólatras por seu pai estiver somente no velo, e secura sobre toda a terra, en­
28 Levantando-se, pois, os homens daquela cidade de tão, conhecerei que hás de livrar Israel por minha mão,
madrugada, eis que estava o altar de Baal derribado, e o como tens dito.
“bosque, que estava ao pé dele, cortado; e o segundo boi 38 E “assim sucedeu; porque, ao outro dia, se levantou de
foi oferecido no altar de novo edificado. madrugada, e apertou o velo, e do orvalho do velo espre­
29 E uns aos outros disseram: “Quem fez esta coisa? E, meu uma taça cheia de água.
esquadrinhando e inquirindo, disseram: Gideão, o 'filho 39E disse Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua
de Joás, fez esta coisa. ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só esta vez faça
30 Então, os homens daquela cidade disseram a Joás: a prova com o velo; rogo-te que só no velo haja secura, e
Tira para fora o teu filho para que morra, pois derri- em toda a terra haja o orvalho.
bou o altar de Baal e cortou o “bosque que estava ao 40E Deus assim o fez naquela noite, pois só no velo havia
pé dele. secura, e sobre toda a terra havia orvalho.
31 Porém Joás disse a todos os que se puseram contra ele:
“Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer (8) O bando de três mil homens de Gideão
que por ele contender ainda esta manhã 'será morto; se ENTÃO, “Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madru­
é deus, por si mesmo contenda; pois derribaram o seu
altar.
7 gada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam
junto à fonte de 'Harode; de maneira que tinha o arraial dos
32 Pelo que, naquele dia, “lhe chamaram Jerubaal, dizen­ midianitas para o norte, pelo outeiro de Moré, no vale.
do: Baal contenda contra ele, pois derribou o seu altar. ■ 2E disse o S e n h o r a Gideão: “Muito é o povo que está

6 .24d Abiezritas (w . 11,24,32), descendentes 6.26a Isso, sem dúvida, se refere à m ontanha 6.3 4 b 5 com nanhias m obilizadas em Israel:
de Abiezer (v. 34; 8.2; Js 17.2). sobre a qual a fortaleza foi construída (v. 26). 1 Os abiezritas (w . 24,34).
6.25a 5 ordens - verdadeira adoração restau­ 6 .2 6 b Sobre o lugar ordenado. 2 Manassés (v. 35).
rada: 6.26c O segundo boi era evidentem ente um que 3 Aser.
1 Tome o boi que pertence ao seu pai, isto é, o não fosse dedicado a Baal com o o primeiro, que 4 Zebulom.
segundo boi de sete anos (v. 25). pertencia ao seu pai e que foi engordado para o 5 Naftali.
2 Derrube o altar de Baal que o seu pai ergueu. sacrifício a esse ídolo. 6.37a Veja 4 sinais de Deus oara Gideão (nota,
3 Corte o bosque que está ao pé dele. 6 .26d Lenha de asherah, o idolo de madeira da v. 17).
4 Edifique um altar a Jeová no cum e deste lugar deusa Astarte. Esta deveria ser usada na oferta 6.38a Gideão já havia recebido uma divina mane
fo rte (v. 26). do boi com o holocausto (v. 26). festação (w . 17-21); aqui ele pede por mais dois
5 Ofereça o boi neste altar em holocausto com 6.27a Mais do que qualquer outra coisa, ele deve sinais de confirmação, que seriam mais dois m i­
a lenha que fo r cortada do bosque. ter tem ido o tum ulto que tal ação poderia ter lagres de Deus (w. 37-40). Veja nota, v. 17.
6.25b Aqui um boi aos sete anos de idade era causado à luz do dia. Assim, ele escolheu a noite 7.1a Jerubaal era o novo nome de Gideão (6.32).
considerado jovem . É uma coincidência que o quando toda cidade já estava dorm indo (v. 27). 7 .1b Harode significa tre m o r. Ali o exército de
boi tivesse a m esma idade que o tem p o que 6.28a A asherah de 6.25, nota. Gideão se reuniu em m edo e tre m o r ao verem
Israel serviu aos m idianitas (6.1). 6.29a Pergunta 18. Próxima, v. 31. os m uitos m idianitas, am alequitas e outros
6.25c Foi m otivo de vergonha para Israel que 6.2 9 b Joás, da casa dos abiezritas, era o pai de povos do leste que estavam contra eles com o
um hom em im portante com o Joás, o cabeça de Gideão (w . 24,29). O altar de Baal estava locali­ gafanhotos em quantidade (6.33; 7.1,12).
uma das famílias mais im portantes de Manas­ zado em sua terra; portanto, ele tinha o direito 7.2a O Senhor viu o orgulho daquele povo opri­
sés - os abiezritas (w. 24,29-32) - se tornasse de se opo r a Baal para salvar o filho (v. 31). m ido e hum ilhado e sabia que, se permitisse que
um idólatra, construindo um altar para Baal e 6.30a Veja nota, 6.25. os 32.000 homens lutassem contra os midianitas,
esquecendo-se de Jeová (v. 25). Também foi 6.31a Perguntas 19-20. Próxima, 8.1. eles se vangloriariam da vitória e roubariam de
uma vergonha que um hom em tivesse medo 6.3 1 b Essa ordem deixa parecer que Joás era Deus a glória da vitória. Percebendo que o povo
de in terferir na adoração de Baal para estabe­ o chefe da casa dos abiezritas e por isso ele não o reconhecería como aquele quem deu a
lecer uma verdadeira adoração a Jeová à luz do poderia dar tal ordem (v. 31). vitória por seu poder, Ele instruiu a Gideão que
dia na nação de Israel, de acordo com o v. 27. 6.32a Gideão foi cham ado de Jerubaal. que enxugasse o seu exército anunciando que textos
Isso m ostra o quanto o povo havia se apostata- significa Baal contenda contra ele (v. 32; 7.1; os que estivessem com medo deveriam retom ar
do. Toda adoração a Baal era uma transgressão 8.29,35; 9.1-5,16,19,24,28,57). Também cha­ para a casa. Isso reduziu o número de homens
direta da lei de Israel, e todos esses adoradores m ado de Jerubesete - ele contenderá contra para 10.000 - o mesmo tamanho do exército de
deveriam ser m ortos, e a cidade que perm itisse a confusão e a vergonha, trocando assim baal, Baraque, de acordo com os capítulos 5 e 6. O
tal adoração deveria ser destruída (Dt 13). que significa senhor, por bosete, que significa exército ainda era muito grande, pelo que esses
6.25d Do heb. asherah, um a im agem de ma­ confusão ou ignomínia (2 Sm 11.21). 10.000 receberam a ordem de descer para beber
deira de Astarte. algo com o um to te m erguido 6.34a Veja 15 exem plos em que o Espírito este­ água. Todos os que não lamberam a água como
co m a imagem de Baal. Veja Asera, p. 185. ve "sohre". 3.10, nota. um cão tiveram de voltar para casa (w. 2-5).
JU IZ E S 7 438

contigo, para eu dar os midianitas em sua mão; a fim de lhe disse: cLevanta-te e desce ao arraial, porque o tenho
que Israel se não glorie contra mim, dizendo: A minha dado na tua mão.
mão me livrou. • 10E, “se ainda temes descer, desce tu e teu moço ^Pura
• 3 Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: ao arraial;
Quem for covarde e medroso, que volte e vá-se apressa­ 11 e ouvirás o que dizem, e, então, se esforçarão as tuas
damente das montanhas de Gileade. Então, voltaram do mãos, e descerás ao arraial. Então, desceu ele com o seu
povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. moço Pura até ao extremo das sentinelas que estavam no
• ■ 4 E disse o S e n h o r a Gideão: Ainda muito povo há; arraial.
faze-os descer às águas, e ali tos “provarei; e será que 12 E os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do
aquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo Oriente jaziam no vale “como gafanhotos em multidão;
irá; porém todo aquele de que eu te disser: Este não irá e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há
contigo, esse não irá. na praia do mar em multidão.
5 E f e z descer o povo às águas. Então, o S e n h o r disse a * 13“Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um
Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, homem ao seu companheiro um sonho e dizia: Eis que
como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a um sonho sonhei: eis que um pão de cevada torrado ro­
todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. dava pelo arraial dos midianitas, e chegava até às tendas,
6 E foi o número dos que lamberam, levando a mão à e as feriu, e caíram, e as transtornou de cima para baixo,
boca, trezentos homens; e todo o resto do povo se abai­ e ficaram abatidas.
xou de joelhos a beber as águas. 14 E respondeu o seu companheiro e disse: Não é isto ou­
★ ■ 2“E disse o S e n h o r a Gideão: Com estes trezentos tra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão
homens que lamberam as águas vos livrarei e darei os israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas e a
midianitas na tua mão; pelo que *toda a outra gente se vá todo este arraial.
cada um ao seu lugar. • 15E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste so­
8 E “o povo tomou na sua.mão a provisão e as suas buzi­ nho e a sua explicação, adorou; e tornou ao arraial de
nas, e ele enviou todos os outros homens de Israel cada Israel e disse: Levantai-vos, porque o Se n h o r tem dado
um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e es­ o arraial dos midianitas nas vossas mãos.
tava o arraial dos midianitas abaixo no vale.
(10) Vitória miraculosa
(9) Quarto sinal de vitória (veja nota,]z 6.17) 16 Então, “repartiu os trezentos homens em três esqua­
★ • ■ ’ “E s u c e d e u q u e , ^ n a q u e la m e s m a n o i t e , o Se n h o r drões; e deu-lhes a cada um nas suas mãos buzinas e cân-

7.4a Isso m ostra que Deus teve a ver com a os 300 de Gideão poderiam ter derrotado de 7 .1 3a 9a profecia em Juizes (7.13-15, cum prida,
decisão daqueles que deveríam subir, pois foi 300.000 a 1.500.000 guerreiros. Os midianitas w . 16-25). Próxima, 8.7.
Ele quem colocou no coração deies a vonta­ tinham um exército de 135.000 (8.10). 3 nredicões nnr 3 hom ens:
de de beber água com o um cão, em vez de 7.8a o s 300 são cham ados de povo. Eles apa­ 1 No sonho: Um pão de cevada torrado caiu den­
ajoelhar-se para beber (w. 4,5). 0 núm ero dos nharam com ida suficiente para um dia e segui­ tro do arraial de Midiã, e chegou até uma tenda, e
que beberam água com o um cão foi de 300 ram se preparando. Os 9.700 do segundo teste a feriu e a transtornou de cima para baixo (v. 13).
homens. Os outros se ajoelharam para beber voltaram para casa (v. 8). 2 Na interpretação: Isto não é nada além da es­
água (v. 6). Deus prom eteu a Gideão que, por 7.9a 8a profecia em Juizes (7.9-11, cum prida pada de Gideão, filho de Joás, hom em de Israel,
m eio desses 300, Ele derrotaria os num erosos nos w . 13-15). Próxima, v. 13. pois Deus tem dado Midiã e todo este arraial em
inim igos; por isso, ele mandou os outros para 3 nredicões nara Gideão: suas mãos (v. 14). Esta foi uma prova com ple­
casa (v. 7) - 31.700 dos 32.000 que se reuniram 1 Eu tenho dado o arraial dos m idianitas na sua ta de que Deus havia inspirado tanto o sonho
através do chamado. Para os hom ens naturais, mão (v. 9). com o a sua interpretação. Tudo o que Gideão
isso pode parecer tolice - algo que tornaria a 2 Vocês ouvirão o que eles dizem (v. 11). precisava fazer era colocá-lo em prática e Deus
vitória impossível; mas com Deus tudo é pos­ 3 Depois disso, vocês serão fortalecidos com derrotaria os midianitas.
sível. 0 cristão fiel de hoje aprende que tudo é coragem para descer até ao arraial. 3 Na aplicação: Levante, pois o Senhor tem
possível e nada será impossível para aquele que 7 .9b A mesma noite em que o restante dos dado o arraial de Midiã em suas m ãos (v. 15).
tem fé (Mt 17.20; 21.22; Mc 9.23; 11.22-24; Jo 32.000 foram m andados em bora (v. 8). 7.16a Nunca na história houve um plano de bata­
14.12-15; 15.7,16; 16.23-26). Na época de Gideão, 7 .9 c Gideão recebeu ordem para descer até ao lha que parecesse tão tolo. Deus evidentemente
Deus tinha em m ente a realização de um novo arraial naquela m esma noite sem falta e o ar­ deu a Gideão essas instruções. Este sim plesmen­
milagre - uma nova condição para seu povo - , raial seria entregue em suas m ãos (v. 8). te as estava cumprindo, estando confiante após
e ele seria inscrito num livro de registros que 7.10a Talvez Gideão ainda estivesse um pou­ quatro sinais de que Deus daria a vitória. Eie po­
Ele estava escrevendo. Isso estaria entre os po­ co tem eroso, m esm o depois dos 3 sinais de dia agora deixar o problema nas mãos do Senhor.
derosos feitos realizados por Deus para provar sucesso. Assim, o Senhor condescendeu em 0 plano era bastante sim ples (w. 16-18):
aos hom ens de qualquer época que não há nada fortalecê-lo ainda m ais em sua inédita jo rn a ­ 1 Dividir os 300 hom ens em 3 companhias.
impossível para Ele e para aqueles que coope­ da. Deus sem pre é m isericordioso e com pre­ 2 Colocar uma buzina na m ão de cada homem,
ram com Ele. ensivo. Ele jam ais quer que hom em algum vá com um cântaro vazio e uma tocha acesa den­
7.7a 7* nrofecia em Juizes (7.7, cum prida, 7.16- além de suas próprias habilidades ao fazer as tro do cântaro.
25). Próxima, v. 9. coisas por Ele. Vendo que m ais um sinal iria 3 Cercar o acam pam ento do inim igo e fazer
7.7 b Nenhum hom em jam ais saberá o que proporcio nar confiança adequada para Gideão exatam ente o que o líder ordenar. Quando ele
os 31.700 hom ens pensaram sobre ta l a titu ­ cu m p rir sua missão, Deus ordenou o que de­ tocar a buzina, todos devem fazer o mesmo,
de aparentem ente to la - recrutar apenas 300 veria ser fe ito para um a confirm ação adicional quebrando os cântaros, segurando a tocha
hom ens para lu ta r contra um a m ultidão; ta m ­ (w . 10-15). com a m ão esquerda, e gritando: "Espada do
bém jam ais se saberá o que os outros 300 que 7 .1 0 b Pura. Somente aqui (w . 10,11). Senhor e de Gideão" (w . 17-20).
foram lutar sozinhos pensaram. Deus havia 7.12a Comparação dos inim igos a ? coisas em Imagine 301 buzinas, ou trom betas (contando
prom etido que 100 seriam capazes de coiocar núm ero: com a de Gideão), soando com som aito, to ­
10.000 para correr (Lv 26.8); e há uma referên­ 1 Com os gafanhotos (v. 12). das de um a só vez, quando o acam pam ento
cia de um perseguindo 1.000 e de dois hom ens 2 Com a areia do mar. Tal núm ero é impossível in te iro do inim igo estivesse dorm indo, e de­
colocando 10.000 para correr, em Deuteronô- de se estim ar. Os seus camelos tam b ém eram pois eles vendo 301 tochas acesas por todo
m io 32.30. Com base nisso (de acordo com Dt). inumeráveis, ou difíceis de ser estim ados. o acam pam ento e ouvindo os cântaros sendo
439 JU IZ E S 8

taros vazios, com ''tochas neles acesas. Gideão, dalém do Jordão.


• I7 E disse-lhes: Olhai para mim e fazei como eu fizer;
(11) Segundo conflito civil (Jz 20.1; 2 Rs 25.21, refs.)
e eis que, chegando eu ao extremo do arraial, será que,
ENTÃO, os 'homens de Efraim lhe disseram: 'Que é isto
como eu fizer, assim fareis vós.
• ls Tocando eu e todos os que comigo estiverem a buzi­
na, então, também vós tocareis a buzina ao redor de todo
8 que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pele­
jar contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente.
o arraial e direis: Pelo S e n h o r e Gideão. 2 Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que
19 Chegou, pois, Gideão e os cem homens que com ele vós? N ão são, porventura, 'os rabiscos de Efraim melho­
iam ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da res do que a vindima de Abiezer?
'meia-noite, havendo-se já posto as guardas; e tocaram as 3 Deus vos deu na vossa mão os príncipes dos midianitas,
buzinas e partiram os cântaros que tinham nas mãos. Orebe e Zeebe; que mais pude eu logo fazer do que vós?
20 Assim, tocaram os três esquadrões as buzinas, e par­ Então, a sua ira se abrandou para com ele, quando falou
esta palavra.
tiram os cântaros, e tinham nas suas mãos esquerdas as
tochas acesas e nas suas mãos direitas as buzinas, que to­ (12) Vitória finalizada: julgamento sobre Sucote
cavam; e exclamaram: Espada do S e n h o r e de Gideão. 4E, como Gideão veio ao Jordão, passou com 'os trezen­
21E “ficou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; en­ tos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda
tão, todo o exército deitou a correr, e, gritando, fugiram. perseguindo.
22Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o S e n h o r tor­ • 5 E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns
nou a espada de um contra o outro, e isto em todo o ar­ pedaços de pão ao povo que segue as minhas pisadas;
raial; e o exército fugiu para Zererá, até 'Bete-Sita, até aos porque estão cansados, e eu vou em alcance de Zeba e
limites de ''Abel-Meolá, acima de “Tabate. Salmuna, reis dos midianitas.
23 Então, os 'homens de Israel, e de Naftali, e de Aser, 6 Porém os príncipes de Sucote disseram: “Está já a palma
e de todo o Manassés foram convocados e perseguiram da mão de Zeba e de Salmuna na tua mão, para que de­
aos midianitas. mos pão ao teu exército?
• 24Também Gideão enviou mensageiros a todas as mon­ * 7'Então disse Gideão: Pois, ''quando o Se n h o r der na
tanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos mi­ minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne
dianitas e tomai-lhes as águas até 'Bete-Bara, a saber, o com os espinhos do deserto e com os abrolhos.
Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, SE dali 'subiu a Penuel e falou-lhes da mesma maneira; e
tomaram-/£es as águas até Bete-Bara e Jordão. os homens de Penuel lhe responderam como os homens
25 E prenderam dois príncipes dos midianitas, “Orebe e de Sucote lhe haviam respondido.
Zeebe; e mataram Orebe na penha de Orebe, e Zeebe * 9“Pelo que também falou aos homens de Penuel, dizen­
mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram os midia­ do: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.
nitas, e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe ^a 10Estavam, pois, Zeba e Salmuna em 'Carcor, e os seus

quebrados e 301 vozes gritando: "Espada do Zaretã (Js 3.16; 1 Rs 4.12; 7.46). 8.2a Gideão elogiou os hom ens de Efraim e os
Senhor e de Gideão". Isso seria surpreendente 7.22b Abel-Meolá. pradaria da dança. O pedaço de louvou por tere m fe ito m ais do que ele já havia
por si só, sem a confusão produzida de form a terra desde o Jordão a oeste e ao sul de Bete-Seã, feito, usando um a curiosa ilustração de com o
sobrenatural pelo Senhor. Os m idianitas, acre­ no território de Issacar, ou ao oeste de Manasses, os respigados de uvas de Efraim eram m elho­
ditando que um im enso e xército havia repen­ onde Eliseu nasceu (v. 22; 1 Rs 4.12; 19.16). res que colheitas inteiras dos filhos de Abiezer
tinam ente fe ito um ataque, fugiram por todas 7.22c Tabate. um lugar desconhecido abaixo (v. 2). Tal resposta geralm ente pacifica a ira da­
as direções. do vale do Jordão e m encionado som ente aqui queles que procuram erros ou criticam (v. 3).
7 .16b Essas tochas queim ariam sem chama r o (v. 22). 8.4a Nenhum dos 300 hom ens foi perdido na
cântaro ou jarra, e inflam ariam quando fossem 7.23a Homens de Israel de: confusão da batalha, enquanto que m uitos
tiradas de den tro dele e agitadas. 1 Naftali, m ilhares m orreram nas tropas inimigas pelas
7.19a Os antigos relógios ju daicos ou divisões 2 Aser, mãos dos próprios com panheiros. Indo a Suco­
da noite eram 3, de 4 horas cada (v. 19; êx 3 Manassés e te e estando cansados, os 300 hom ens que ha­
14.24; 1 Sm 11.11; SI 63.6; 90.4; 119.148; Lm 4 Efraim perseguiu os m idianitas e os expulsou viam ajudado Gideão na perseguição dos reis
2.19). Nos dias em que os rom anos controla­ (w. 23-25) de Midíã pediram pão, mas não receberam (w.
vam a judéia, a divisão dos 5 relógios de 3 ho­ 7.24a Bete-Bara. casa do vau; som ente aqui, 4-6). Por esta falta de hospitalidade e por não
ras cada foi reconhecida (M t 14.25; Mc 13.35). mas também é chamada de Betânia (v. 24; Jo cooperarem com Israel na luta contra os inim i­
7.21a Cada hom em sim plesm ente ficou to ­ 1.28). Um lugar perto dos vaus do Jordão, onde gos, Gideão ju rou castigar aqueles hom ens com
cando um a trom beta, agitando um a tocha ele podia ser atravessado em certas épocas do espinhos do deserto em seu reto rno (v. 7).
e gritando: "Espada do Senhor e de Gideão" ano, quando o rio não estivesse cheio. Foi o lugar 8.6a Pergunta 25. Próxima, v. 15.
(w . 19-21). 0 inim igo correu, grito u e fugiu onde Israel atravessou, durante a época de cheia 8.7a 10a nrofecia em luízes (8.7, cum prida, v.
com o se estivessem sendo perseguidos por - a alguns quilôm etros de Jerico (Js 3.15-17). 16) . Próxima, v. 9.
inim igos invisíveis, e realm ente estavam , pois 7.25a Orebe e Zeebe eram fam osos príncipes 8.7b Gideão expressou fé na vitória final, m uito
o Deus invisível estava causando a íncom um de Midiâ, e a derrota deles foi uma grande vitó ­ em bora tivesse de prosseguir cansado, fraco e
confusão no m eio deles (v. 21). As espadas dos ria para Israel (v. 25; 8.3; SI 83.11; Is 10.26). Seus sem com ida (v. 7).
hom ens se voltaram contra os seus próprios nom es significam corvo e lobo e nos fazem 8.8a A partir de Sucote, Gideão e seus 300
com panheiros, até que a m ultidã o do acam ­ lem brar os nom es dos índios americanos. hom ens foram para Penuel e pediram comida.
pam ento m orresse e o resta nte fugisse (v. 22). 7.25b Gideão foi o líder reconhecido dessa Mais uma vez, eles recusaram, pelo que Gideão
Essa confusão foi sim ilar ao que acontecerá grande vitória (v. 25; 8.1-32). ju rou destruir a to rre quando voltasse (w. 8,9).
futuram ente na batalha do Arm agedom (Ez 8.1a Os hom ens de Efraim, estando ofendidos 8.9a 11a profecia em Juizes (8.9, cumprida, v.
38.21; Zc 14.13). porque não haviam sido chamados para ajudar 17) . Próxima, 9.8.
7.22a Bete-Sita. a casa da acácia. Talvez fosse na batalha, contenderam com Gideão. Ele teve 8.10a Carcor. descanso. Um lugar desconhecido
um lugar cham ado Shuttah, no vale de Jezreel. sabedoria o bastante para pacificá-los ao lem ­ a leste do Jordão. Ele pode te r sido m eramente
Nem este lugar nem Zererá foram identificados brar-lhes de quando eles capturaram os dois um lugar de descanso para o exército midianita
(v. 22), a m enos que Zererá seja a mesma cida­ m aiores príncipes dos m idianitas (w. 1-3). naquele m omento, não sendo necessariamente
de que Zeredá (2 Cr 4.17). Também chamada de 8.1b Perguntas 21-24. Próxima, v. 6. um lugar regularm ente habitado (v. 10).
JU ÍZ E S 8 440

exércitos com eles, Hins quinze mil homens, todos os 21 Então, disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te tu e
que ficaram do exército dos filhos do Oriente; e os que acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia.
caíram foram cento e vinte mil homens, que arrancavam Levantou-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmu­
a espada. na, e tomou as “luetas que estavam no pescoço dos seus
11 E subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em camelos.
tendas, para o oriente de Noba e Jogbeá; e feriu aquele
exército, porquanto o exército estava descuidado. (13) O governo e a ruína de Gideão
12 E fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e 22 Então, os homens de Israel disseram “a Gideão: D o­
tomou presos ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a mina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu
Salmuna, e afugentou todo o exército. filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas.
13áVoltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, antes 23 Porém Gideão lhes disse: “Sobre vós eu não domina­
do nascer do sol, rei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; * 0 Se ­
14 tomou preso a um moço dos homens de Sucote e lhe n h o r sobre vós dominará.

fez perguntas; o qual descreveu os príncipes de Sucote e 24E disse-lhes mais Gideão: “Uma ''petição vos farei: dai-
os seus anciãos, “setenta e sete h o m e n s . me cada um de vós os “pendentes do seu despojo (porque
15Então, veio aos homens de Sucote e disse: Vedes aqui a tinham pendentes de ouro, ‘'porquanto eram ismaelitas).
Zeba e a Salmuna, dos quais desprezivelmente me deitas­ 25 E disseram eles: De boa mente os daremos. E estende­
tes em rosto, dizendo: "Está já a palma da mão de Zeba ram uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente
e Salmuna na tua mão, para que demos pão aos teus ho­ do seu despojo.
mens, já cansados? 26 E foi o peso dos pendentes de ouro que pediu mil e
16E tomou os anciãos daquela cidade, e espinhos do deser­ setecentos sidos de ouro, “afora as luetas, e as cadeias, e
to, e abrolhos e com eles ensinou aos homens de Sucote. as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e
17 E “derribou a torre de Penuel e matou os homens da afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço.
cidade. 27E “fez Gideão disso um éfode e pô-lo na sua cidade, em
18“Depois, disse a Zeba e a Salmuna: ''Que homens eram Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ele; e foi por
os que matastes em Tabor? E disseram: Qual tu, tais eram tropeço a Gideão e à sua casa.
eles; cada um, na aparência, como filhos de um rei. 28 Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos
19 Então, disse ele: Meus irmãos eram filhos de minha de Israel e “nunca mais levantaram a sua cabeça; e sosse­
mãe; vive o Se n h o r , que, se os tivésseis deixado em vida, gou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.
eu não vos mataria a vós. 29 E foi-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
20 E disse a “Jéter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. 30 E teve Gideão “setenta filhos, que procederam dele;
Porém o jovem não arrancou da sua espada, porque te­ porque tinha muitas mulheres.
mia; porquanto ainda era jovem. 31 E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu tam-

8 .10b Cerca de 15.000 dos 135.000 hom ens dos reis se deu, sem dúvida, depois de chega­ 35.4; Êx 32.2,3; 35.22; Nm 31.50; Jó 42.11; Pv
restaram depois que a batalha a oeste do Jor­ rem em casa. Pode te r sido esse o caso, uma 25.12; Is 3.20; Ez 16.12; Os 2.13).
dão term inou. Foi para derrota r esses 15.000 vez que o jo vem teve m edo de matá-los, devido 8.24d Essa observação parentérica resolve a
que o pequeno e invencível exército de 300 à sua ju ventude e inexperiência (v. 20). Os reis dificuldade de Gênesis 37.25,28,36; 39.1. Isma­
pessoas de Gideão foi lutar a leste do Jordão então pediram que Gideão os matasse; e ele el e Midiã eram meio-irm ãos, filhos de Abraão
(v. 10). Gideão, com o antes, atacou à noite, e os m atou (v. 21). por Agar (Gn 16) e por Quetura (Gn 25). Todos
esses m idianitas tam bém foram com pletam en­ 8.21a Do heb. saharon, um pendente circu­ os m idianitas eram cham ados de ismaelitas,
te derrotados, e os seus reis, zeba e Salmuna, lar para o pescoço; ornam ento - um colar ou mas nem todos os ism aelitas eram cham ados
foram capturados (w. 11,12). corrente (w. 21,26). Traduzida com o adornos de midianitas.
8.13a Gideão e o seu pequeno exército, após em form a de lua (Is 3.18). Aqui se tratava das 8.26a Além desses brincos, havia m uitos or­
derrotarem os 15.000, retornaram antes de o correntes ao redor dos pescoços dos camelos. namentos, pendentes de ouro, correntes de
sol nascer (v. 13). Eles capturaram um rapaz Norm alm ente, em tais correntes havia orna­ ouro e vestes de púrpura que os reis de Midiã
de Sucote e lhe perguntaram sobre os anciãos m entos de ouro em form a de lua cheia ou cres­ usavam (v. 26).
a quem Gideão havia declarado que retribuiría cente, feitos em homenagem à deusa com cara 8.27a Aqui tem os uma lamentável mancha na
com espinhos e abrolhos quando retornasse (w. de lua cham ada Astarte, em reconhecim ento à vida de Gideão. Sua cobiça pelo ouro do des­
7,14-16). proteção de seu poder. Os árabes são apaixo­ pojo estava, sem dúvida, relacionada ao seu
8.14a Os anciãos de Sucote eram ao todo 77 nados por tais ornam entos, usando-os em seus plano de fazer o éfode (w. 24-26). Talvez os
(v. 14). A estes, Gideão feriu com espinhos e camelos; dizem que os mais pobres usam luas sacerdotes estivessem frouxos na restaura­
abrolhos, ensinando-lhes um a lição sobre hos- crescentes feitas de conchas, costuradas numa ção da verdadeira adoração de Deus e Gideão
pitalidade (v. 15). faixa de couro ou de pano. realm ente quisesse ajudar a causa, com o um
8.15a Pergunta 26. Próxima, v. 18. 8.22a Gideão havia se aproxim ado dos homens bom ju iz de Israel. O éfode que M oisés havia
8.17a Gideão então foi para Penuel, o segundo de Israel, que o queriam reinando sobre eles fe ito poderia estar velho e destruído naquele
lugar que lhe havia recusado comida. Cum prin­ até a 3" geração (v. 22). m om ento. Gideão pode ter tid o boa intenção,
do o que havia prom etido, ele derrubou a torre 8.23a Veja 20 fatos sobre Gideão, p. 465. mas o que ele fez se torn ou tropeço para ele,
e m atou os hom ens da cidade (w . 8,9,17). 8.23b isto é teocracia pura (v. 23). para sua casa e para sua nação - o éfode se
8.18a Depois de m ostrar Sucote e Penuel aos 8.24a Gideão foi um verdadeiro exem plo de torn ou um objeto de adoração para Israel (v.
seus prisioneiros, os 2 reis de Midiã, Gideão per- fé no com eço e é m encionado com o tal em 27). M ica fez outro éfode (17.5). Veja notas em
guntou-lhes sobre quem eles haviam matado Hebreus 11.32, que se refere à época de sua Êxodo 28.2-43.
em Tabor. Descobrindo que esses reis haviam obediência e zelo pelo Senhor, o seu erro tolo 8.28a Depois dessa com pleta derrota de Midiã,
m atado seus irmãos, ele então sentenciou os foi fazer um éfode que se torn ou um tropeço eles não ousaram atacar os israelitas novam en­
dois à m orte (w. 18,19). para ele, para a sua casa e para todo o Israel, te, e a terra descansou por 40 anos durante os
8 .18b Pergunta 27, Próxima, 9.2. que "se prostituiu ali após ele" (w. 25-28). dias em que Gideão foi ju iz (v. 23).
8.20a Por aqui, parece que pelo m enos um de 8.24b veja 6 recompensas de Gideão, p. 465. 8.30a Gideão em patou com Acabe em núm ero
seus filhos era m em bro dos 300 seguidores de 8.24c Do heb. nezem, um anel para o nariz e para de filhos - 70 cada (v. 30 com 2 Rs 10.1-8). Não
Gideão. se ele não era, então o interrogatório as orelhas; uma jóia (w. 24-26; Gn 24.22,30,47; se sabe qual deles teve mais esposas.
441 JU IZ E S 9

bém um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque. palavras; e o coração deles se inclinou para Abimeleque,
12. Sexta apostasia porque disseram; E nosso irmão.
4E deram-lhe setenta peças de prata, da “casa de Baal-Be-
32 E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice e
rite; e com elas alugou Abimeleque uns “homens ociosos
foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos
e levianos, que o seguiram.
abiezritas.
5E veio à casa de seu pai, a Ofra, “e matou os seus irmãos,
33 E sucedeu que, quando Gideão faleceu, os filhos de
Israel “se tornaram, e 3se prostituíram após os baalins, e os filhos de Jerubaal, ''setenta homens, sobre uma pedra.
puseram a cBaal-Berite por deus. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se
34E os filhos de Israel se não lembraram do S e n h o r , seu tinha escondido.
Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos 6Então, se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém e toda
em redor; “Bete-Milo; e foram e ^levantaram a Abimeleque como
35 “nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, rei, junto ao “carvalho alto que está perto de Siquém.
a saber, de Gideão, conforme todo o bem que ele usara (2) A parábola profética de Jotão
com Israel. • 7E, dizendo-o a Jotão, “foi este, e pôs-se no cume do monte
13. Abimeleque: sétimo juiz — três anos (Jz 9.22) de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou, e disse-lhes: Ou­
(1) Conspiração de Abimeleque: terceira discussão civil vi-me a mim, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós.
(2 Rs 21.25, refs.) ★ 8“Foram uma vez ''as “árvores a ungir para si um rei e
E “ABIM ELEQUE, filho de Jerubaal, foi-se a Siquém, disseram oliveira: Reina tu sobre nós.
9 aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes e a toda a geração
da casa do pai de sua mãe, dizendo;
9 Porém a oliveira lhes disse: “Deixaria eu a minha gor­
dura, que 4Deus e os homens em mim prezam, e iria a
• 2 Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de labutar sobre as árvores?
Siquém; “Qual é melhor para vós: 3que setenta homens, 10 Então, disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina
todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós ou que sobre nós.
um homem sobre vós domine? Lembrai-vos também de 11Porém a figueira lhes disse: “Deixaria eu a ''minha do­
que sou osso vosso e carne vossa. çura, o meu bom fruto e iria labutar sobre as árvores?
3 Então, os irmãos de sua mãe falaram acerca dele perante 12 Então, disseram as árvores à videira: Vem tu e reina
os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas sobre nós.

8.33a A antiga história foi novam ente repeti­ possibilitou que contratasse assassinos para fortifica do na cidade, ou até m esm o os sacer­
da - logo que o juiz m orreu, Israel voltou a se destruir os outros filhos de Gideão, elim inando dotes do tem p lo de Baal-Berite. Quem quer que
afastar de Jeová para servir a outros deuses e assim todos possíveis rivais (w . 4,5). Ele então habitasse em Bete-Milo, ajudou os hom ens de
experim entou mais um período de opressão foi consagrado rei (v. 6). Para o desdobramento, Siquém a torn ar Abim eleque rei (v. 6).
sob seus inimigos, a quem Deus perm itiu que leia w . 7-57. 9.6b Essa foi a prim eira tentativa de estabe­
derrotasse a nação a fim de trazê-los de volta 9.2a Pergunta 28. Próxima, v. 9. lecer um reino em Israel (v. 6). Isso aconteceu
para si (v. 33). Veja notas em 2.1-3.2. 9.2b Os israelitas haviam declarado que Gideão, 283 anos depois de Moisés e 247 antes de Saul
8.33b Isso deve ser entendido no sentido lite­ seu filho e o filho de seu filho deveriam reinar e o estabelecim ento do reino sob sua lideran­
ral, pois m uitos rituais imorais eram praticados (8.22). Abimeleque, pensando te r o mesmo direi­ ça. Veja a lista dos juizes e dos reis, em Dispen-
na adoração a ídolos daqueles dias. Veja Fatos to que os filhos, buscou o apoio do povo de sua sação da lei, p. 80.
bíblicos sobre falsos deuses, p. 177. mãe em Siquém (w. 2,3). Os homens desse lugar 9.6c O carvalho alto ficava no alto de um mor­
8.33c Baal-Berite. senhor da aliança; o mesmo lhe deram dinheiro de sangue para que contra­ ro, pelo que todos puderam ver a coroação do
que Júpiter e M ercúrio entre os rom anos e os tasse assassinos para matar os 70 filhos de Gi­ novo e autoproclam ado rei de Israel (v. 6).
gregos. Ele era o deus que deveria presidir os deão. Esses homens maus se tornaram seguido­ 9.7a veja 5 atos de Jotão, p. 465.
pactos, alianças e contratos. M uitos israelitas res de Abimeleque e mataram todos eles, menos 9.8a Foram com honestidade de propósito.
0 aceitaram com o deus nessa nova apostasia Jotão (w. 4,5), não deixando sobrar nenhum rival. 9 .8b 12* profecia em Juizes (9.8-20, cumprida,
(v. 33). Não tem os nenhum a descrição de Baal- O povo de Siquém então consagrou Abim eleque w . 22-57). Próxima, 13.3.
Berite, mas sabemos que um tem p lo foi cons­ como rei. Ele reinou por três anos, antes de ser 9 .8 c veja Primeira alegoria da Bíblia, p. 465.
truído para ele em Siquém (9.46). Supõe-se que ferido m ortalmente por uma mulher (w. 6,22,53). 9.8d A oliveira, a m ais útil e proveitosa árvo­
a adoração a ele era uma im itação da adoração 9.4a Baal-Berite tinha um tem plo fe ito pelos re de todas as árvores da Palestina, estava
a Jeová, mas com Baal no lugar de Jeová. siquem itas onde ele era adorado com o o ver­ m uito ocupada produzindo para Deus e para
8.35a 4 pecados de Israel: dadeiro Deus, em vez de Jeová. Ofertas eram os hom ens para que pudesse governar (v. 9).
1 Prostituiram -se após os baalins (v. 33). trazidas perante ele, no lugar de Jeová. Foi do A figueira, a próxim a em im portância, estava
2 Puseram a Baal-Berite por deus. tesouro desse falso deus que Abim eleque re­ m uito ocupada produzindo bons frutos para
3 Não se lem braram de Jeová, que os livrara cebeu dinheiro para m atar os 70 filhos de Gi­ que pudesse governar (v. 11). A videira tam bém
(v. 34). deão. veja nota, 8.33. estava m uito ocupada produzindo seus frutos
4 Nao m ostraram benevolência com a casa de 9.4b Literalmente, inúteis e dissolutos, ou um para que pudesse governar (v. 13). Finalmente,
Gideão, ou Jerubaal (v. 35). bando de inconsequentes que viviam nas ruas o espinheiro, que som ente produzia espinhos,
9.1a Abim eleque. pai de um rei; ele era filho de e não tinham nada a perder. Eles eram a base foi escolhido para reinar (v. 15).
Gideão com uma concubina de siquém (8.31). do governo de Abim eleque. M uitas revoluções 9.9a Pergunta 29. Próxima, v. 11.
Ele foi um dos 5 hom ens que teve este nom e com eçaram a partir da hábil manipulação de 9 .9b Deus e os hom ens estavam sendo honra­
(v. 1; Gn 20 e 26; 1 Sm 21.10-22.1; 1 Cr 18 e tais homens. dos pela oliveira, pois o seu óleo era usado na
24). Ele aspirou ao reinado depois da m orte de 9.5a M atou todos os 70 filhos, exceto Jotão, adoração no tabernáculo (v. 9; êx 27.20,21; Lv
Gideão, e governou por três anos (v. 22), após que escapou escondendo-se (w . 7-21). A pre­ 2.1 etc.) e de m uitas outras form as - nas ofer­
m atar os outros 70 filhos de Gideão, exceto Jo­ sença de tais assassinos para a proteção de ri­ tas, nas casas e na unção dos reis, profetas e
tão (w . 5-6). Trabalhando ju n to ao povo de sua quezas e tronos encontram -se registradas em sacerdotes.
mãe em Siquém, e apelando aos anciãos da histórias de várias nações. 9.11a Pergunta 30. Próxima, v. 13.
cidade que naturalm ente desejavam que a ci­ 9.5 b Veja nota, 8.30. 9.11b u m figo com pletam ente maduro, produ­
dade se tornasse grande, Abim eleque procurou 9.6a Bete-M ilo deve te r sido um lugar fo rtifi­ zido num clim a apropriado, possui uma indes­
tom ar-se rei, tendo Siquém com o capital (w. cado perto de Siquém; pode te r sido tam bém critível doçura e é, sem dúvida, a mais doce das
2,3). Ele recebeu dinheiro dos anciãos, o que um hom em im portante que tinha um castelo frutas.
JU ÍZ E S 9 442

13Porém a videira lhes disse: ■‘Deixaria eu o meu mosto, que 23 enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os
''alegra a Deus e aos homens, e iria labutar sobre as árvores? cidadãos de Siquém; e os cidadãos de Siquém se houve­
14Então, todas as árvores disseram ao ‘ espinheiro: Vem ram aleivosamente contra Abimeleque;
tu e rema sobre nós. 24“para que a violência feita aos setenta filhos de Jerubaal
15E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me un­ viesse, e o seu sangue caísse sobre Abimeleque, seu ir­
gis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha mão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que
sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consu­ lhe corroboraram as mãos, para matar os seus irmãos.
ma os cedros do Líbano. 25 E “os cidadãos de Siquém puseram contra ele ''quem
lhe armasse emboscadas sobre os cumes dos montes; e
(3) Jotão provê a parábola aos homens de Siquém
a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o
16“Agora, pois, ‘ se é que em verdade e sinceridade proce­ assaltavam; e contou-se a Abimeleque.
destes, fazendo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para 26 Veio também “Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos,
com Jerubaal e para com a sua casa e se com ele usastes e passaram para dentro de Siquém; e os cidadãos de Si­
conforme o merecimento das suas mãos quém se fiaram nele.
17 (porque meu pai “pelejou por vós, e desprezou a sua 27E saíram ao campo, e vindimaram as suas vinhas, e pi­
vida, e vos livrou da mão dos midianitas; saram as uvas, e fizeram canções de louvor; e foram à
18 porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu casa de seu Deus, e comeram, e beberam, e “amaldiçoa­
pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma ram a Abimeleque.
pedra, e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar 28 E disse Gaal, filho de Ebede: “Quem é Abimeleque, e
sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão); quem é Siquém, para que o servíssemos? Não é,porven­
19 “se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e tura, filho de Jerubaal? 4E não é Zebul o seu mordomo?
com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e tam­ servi, antes, aos homens de 'Hamor, pai de Siquém; pois
bém ele se alegre convosco. por que razão nós o serviriamos a ele?
20 Mas, se não, saia fogo de Abimeleque e consuma os 29 Ah! “Se este povo estivera na minha mão, eu expeliría
cidadãos de Siquém e Bete-Milo; e saia fogo dos cidadãos a Abimeleque. E a Abimeleque se disse: Multiplica o teu
de Siquém e de Bete-Milo, que consuma a Abimeleque. exército e sai.
21 Então, partiu Jotão, e fugiu, e foi-se a “Beer; e ali habi­
B. Conspiração de Abimeleque contra
tou por medo de Abimeleque, seu irmão.
Siquém em retaliação
(4) O quarto conflito civil 30 E, ouvindo Zebul, o maioral da cidade, as palavras de
A. Conspiração de Siquém contra Abimeleque Gaal, filho de Ebede, “se acendeu a sua ira.
22 Havendo, pois, Abimeleque dominado “três anos so­ 31 E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque, di­
bre Israel, zendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram

9.13a Pergunta 31. Próxima, v. 28. 21.16). Esse evidentem ente não foi o lugar para nhecido, o filho de Eherie. outro desconhecido,
9 .13b Como o azeite do v. 9, o m osto, ou vinho, 0 qual Jotão fugiu; ele, sem dúvida, foi para Bee- que veio até Siquém para levar os hom ens da­
era bastante usado na adoração no tabernácu- rote. perto de Jerusalém, na te rra de Benjamim quele lugar a rebelar-se contra Abim eleque (w.
lo, sendo oferecido ju n to com todas as ofertas (Js 9.17; 18.25; 2 Sm 4.2; Ed 2.25; Nm 7.29). 26-29). Pelo v. 28, parece que ele era um cana-
de carne e com outros tipos de oferta. Era uma 9.22a Deus perm itiu que Abim eleque reinasse neu descendente de Hamor, o pai do fundador
idéia supersticiosa que, quando o vinho era sobre israei em Siquém por 3 anos, e depois de siquém (v. 28 com Gn 34. Poucos devem te r
oferecido aos falsos deuses por seus adorado­ perm itiu que um espírito m au ficasse entre escapado do m assacre de Gênesis 34). Gaal foi
res, eles se alegravam ao participar daquilo. ele e os hom ens de Siquém, que agiram trai- derrotado por Abim eleque (w . 39,40) e expulso
9.14a 0 espinheiro, o mais inútil a Deus e aos ho­ çoeira m en te com ele (w . 22,23). Foi através de Siquém por Zebul (v. 41).
mens, era usado somente com o cerca; era peri­ de Gaal que o dem ônio trabalhou para colocar 9.27a Três anos fazem um a grande diferença
goso aproximar-se m uito dele - um sfmbolo per­ problem as e ntre os siquem itas e o seu rei (w. no am or de crim inosos. Aqui Abim eleque é
feito para um rei ímpio, cruel e opressor (v. 15). 26-41). veja o mundo espiritual, p. 1002. amaldiçoado por seus com parsas no pecado,
9.16a Veja A interpretação de Jotão. p. 465. 9.24a 2 nronósitos do julgam ento: os quais há apenas três anos o haviam elegido
9 .16b 4 necadns dos siouem itas: 1 Para que a punição por m atar os filhos de o chefe dos assassinos e rei (v. 6).
1 Tornar rei Abimeleque, um assassino e um Gideão pudesse estar sobre Abim eleque, por 9.28a Perguntas 32-35. Próxima, v. 38.
hom em mau (w. 16,18). conspirar a m o rte deles (v. 24). 9.28b Zebul. oficial de Abim eleque e governante
2 M ostrar total falta de apreciação pelo que 2 Para que a punição por ajudar a Abim eleque de Siquém (w. 28,30). Ele foi fiel a Abim eleque e
Gideão havia fe ito na libertação de israei (w. em executar seu plano de assassinato pudesse trabalhou para ele dentro da cidade (w. 30-41).
16,17). vir sobre os hom ens de Siquém. 9.28c Veja Gênesis 34, para saber sobre Hamor
3 Rebelião contra a casa de Gideão. 9.25a Os hom ens de Siquém, os m esmos que e Siquém.
4 Assassinar os filhos de Gideão. haviam conspirado com ele para m atar os fi­ 9.29a Cf. isso com 2 Samuel 15.4.
9.1 7 a 3 coisas nelas onais Gideão deveria ser lhos de Gideão e que o ajudaram a executar 9.30a Provando que ele era fiel a Abim eleque
honrado: seus crim es, foram os prim eiros a se voltar (v. 30). Não está escrito sobre onde o rei estava,
1 Ele lutou por vocês (v. 17), contra Abim eleque para derrubá-lo (w . 25-57). mas ele se encontrava fora da cidade e parece
2 Ele desprezou a sua própria vida. 9.2 5 b 5 atos de ciúm e rios siouem itas: que ele tinha estado fora por algum tem po. Ele
3 Libertou-os da m ão dos midianitas. 1 Colocaram hom ens em emboscada para des­ pode te r saído para recru tar hom ens a fim de
9.19a Jotão baseou sua profecia nos pecados tru ir Abim eleque (v. 25). lu ta r contra os hom ens de Siquém, pois, quan­
dos siquem itas: Se eles tivessem agido correta^ 2 Roubaram a todos que passaram pelo caminho. do voltou, ele tinha um exército com ele (v. 29).
mente, que se regozijassem; mas, se tivessem 3 Voltaram-se contra Abim eleque para aceitar Seu oficial orien tou a Abim eleque de dentro
agido erroneam ente, então que Abim eleque o utro e confiar nele (v. 26). da cidade, dizendo o que ele deveria fazer ao
destruísse os hom ens de Siquém e a casa de 4 Conspiraram e prom overam rebelião entre atacar a cidade (w . 30-41). M uitos foram mor­
Milo, que o haviam fe ito rei, e que eles destru­ eles e entre outras pessoas contra Abim eleque tos e feridos na prim eira batalha até à porta de
íssem Abim eleque (w. 19,20). (v. 27). Siquém, para que Zebul, o oficial, se tornasse
9.21a Beer foi um posto na marcha dos israe­ 5 Declararam guerra aberta contra ele (w. 28,29). fo rte o bastante para lançar fora Gaal e seus
litas do m onte Hor para o norte de A rnom (Nm 9.26a Gaal. um hom em anteriorm ente desco­ irm ãos (v. 41). Entretanto, isso não destruiu to -
443 JU IZ E S 9

a Siquém, e eis que eles fortificam esta cidade contra ti. 43 Então, tomou o povo, e o repartiu em três bandos, e
'■ -Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres con­ pôs emboscadas no campo; e olhou, e eis que o povo saía
tigo, e põe emboscadas no campo. da cidade, e levantou-se contra eles e os feriu.
” E levanta-te pela manhã, ao sair o sol, e dá de golpe so­ 44 Porque Abimeleque e as tropas que com ele havia
bre a cidade; e eis que, saindo ‘ ele e o povo que tiver com deram neles de improviso e pararam à entrada da por­
ele contra ti, faze-lhe como alcançar a tua mão. ta da cidade; e as outras tropas deram de improviso
34 Levantou-se, pois, Abimeleque e todo o povo que sobre todos quantos estavam no campo e os feriram.
com ele havia, de noite, e puseram emboscadas contra 43E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia
Siquém, em quatro bandos. e tomou a cidade; e matou o povo que nela havia, e asso­
33 E ‘ Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se à entrada da porta lou a cidade, ‘ e a semeou de sal.
da cidade; e Abimeleque e todo o povo que com ele ha­ 46 O que, ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém,
via se levantaram das emboscadas. entraram ‘na fortaleza, em casa do deus ‘ Berite.
47 E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da
C. Vitória de Abimeleque
torre de Siquém se haviam congregado.
36E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que des­ 48 Subiu, pois, Abimeleque ao monte de ‘ Salmom, ele e
ce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe todo o povo que com ele havia; e Abimeleque tomou na
disse: As sombras dos montes vês por homens. sua mão machados, e cortou um ramo das árvores, e o
37 Porém Gaal ainda tornou a falar e disse: Eis ali desce levantou, e pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo que com
gente do meio da terra, e uma tropa vem do ‘ caminho do ele havia: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazê-lo
carvalho de Meonenim. assim como eu.
38 Então, lhe disse Zebul: ‘ Onde está agora a tua boca, 49 Assim, pois, também todo o povo, cada um cortou o
com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o ser­ seu ramo, e seguiram a Abimeleque, e os puseram junto
víssemos? Não é este,porventura, o povo que desprezas­ da fortaleza, e queimaram a fogo a fortaleza com eles; de
te? Sai, pois, peço-te, e peleja contra ele. maneira que todos os da torre de Siquém morreram, uns
39 E saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém e pelejou mil homens e mulheres.
contra Abimeleque.
40E Abimeleque o perseguiu, porquanto fugiu de diante dele; E. A morte de Abimeleque: A profecia se completa
e muitos feridos caíram até à entrada da porta da cidade. 50Então, Abimeleque foi-se a ‘Tebes, e a sitiou, e a tomou.
41E Abimeleque ficou em ‘ Arumá. E *Zebul expeliu a Gaal e 31 Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte; e to­
a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém. dos os homens e mulheres e todos os cidadãos da cidade
se acolheram a ela, e fecharam após si as portas, e subiram
D. Destruição de Siquém ao telhado da torre.
42 E sucedeu, ‘ no dia seguinte, que o povo saiu ao campo, 52E Abimeleque veio até à torre, e a combateu, e chegou-
e o disseram a Abimeleque. se até à porta da torre, para a queimar.

dos os inim igos do rei, com o está claro a partir 9.41a A rum á. uma cidade desconhecida onde que a desolação de Siquém fosse um m em o­
dos eventos dos w . 42-57. Abim eleque habitou quando foi expulso de Si­ rial de suas vitórias contra seus inimigos. Uma
9.32a 0 plano que zebul tin h a para A b im e ­ quém (v. 41). Ela não devia ser m uito longe de grande quantidade de sal em um determ inado
le que estabelecia que o rei e seus hom ens Siquém. Talvez as ruínas de El-Ormeh, 10 km a lugar o tornaria estéril. Adriano semeou Jerusa­
deveríam m archar pela noite para chegar sudeste de Siquém, sejam as ruínas de Arumá. lém com sal. E em 1162 d.C., a cidade de Milão,
até Siquém e se co lo ca r em em boscada no 9 .4 1 b Zebul fin a lm e n te persuadiu os hom ens na Itália, fo i tom ada e semeada com sal. Era
cam po, prontos para lu ta r pela m anhã (w . de Siquém a deixarem Gaal e seus irm ãos costum e na França sem ear com sal a proprie­
32,33). A bim eleq ue dividiu suas força s em 4 irem em bora, sem dúvida com o p re te x to de dade de um hom em que fosse declarado um
com panhias prontas para ata c a r ao rom p er que aquilo tra ria paz à cidade novam ente (v. traidor de seu rei,
do dia (v. 34). 41). 9.46a O povo foi para a casa do deus Berite
9.33a Gaal e seus irm ãos com os hom ens de 9.42a Pela manhã, o povo saiu para o campo, (que significa aliança) ou Baal-Berite (deus da
Siquém que haviam se rebelado contra o rei possivelm ente para trabalhar, e foram ataca­ aliança) porque pensavam que estariam se­
em sua ausência (w. 29-35). dos por Abim eleque, que os m atou (w. 42-44). guros do ataque e que Abim eleque honraria o
9 .35a Gaal tam b ém estava de pé e p ro n to Ele então lutou contra aqueles que estavam na deus ao qual havia adorado e com o qual fe ito
para lu ta r no ro m p e r do dia. Indo a té o por­ cidade o dia inteiro, tom ando-a finalm ente, ma­ uma aliança para propagar sua religião. Entre­
tão, ele viu os hom ens se m ovendo de m anhã tando o povo e semeando-a com sal (v. 45). Os tanto, Abim eleque não foi reverente e m iseri­
cedo e con to u isso para Zebul, o fiel ofic ia l do hom ens que restaram fugiram para a casa do cordioso. Em sua ira ele destruiu os deuses e as
rei que estava d e n tro da cidade. Zebul suge­ deus Berite. Abim eleque e o seu exército ajun- pessoas que ali estavam (w. 46-49).
riu que podiam ser as som bras das m o n ta ­ taram madeira e queim aram a casa do ídolo e 9.4 6 b Veja nota, 8.33.
nhas, esperando pegar Gaal desp reve nido (w . cerca de 1.000 hom ens e m ulheres (v. 49). Em 9.48a Salm om era uma colina arborizada que
35-36). Q uando Gaal reconheceu que eram sua próxim a tentativa de to m a r uma cidade, ficava perto de Siquém. Salm om significa som ­
hom ens em dife re n te s com panhias v in do em uma m ulher lançou um pedaço de uma m ó na brio. Dali foi tirada a m adeira para a fogueira
direção à cidade, fa to que não podia m ais cabeça de Abim eleque e ele foi m ortalm ente que queim aria o tem p lo de Baal-Berite com
ser negado, Zebul o desafiou a sair e lutar. ferido (w. 46-57). Assim, a profecia de Jotão se todos os hom ens e m ulheres dentro. Aquela
Ele o fez, m as foi derro ta d o e m andado de cum priu no que os homens de Siquém e A b i­ fogueira que os destruiu foi o cum prim ento
vo lta para a cidade após te r perdido m uitos m eleque foram derrotados em uma batalha - literal da profecia de Jotão - "saia fogo de Abi­
hom ens que fora m m o rto s ou feridos (vv. 37- causada por um espírito dem oníaco perm itido m eleque e consum a aos cidadãos de Siquém"
40). Assim , a batalha não foi decisiva para por Deus para vingar o sangue dos filhos de (9.20). Sem dúvida, Abim eleque tam bém foi
nenhum dos lados, Gideâo (w. 8-20). queim ado após a sua m orte, cum prindo a ou­
9.37a n carvalho de M eonenim é traduzido de 9.45a Semear uma cidade ou qualquer outro tra parte da profecia. Quando parte de uma
várias formas, com o: o carvalho dos videntes: a lugar com sal era um antigo costum e que signi­ profecia é registrada com o sendo literalm ente
direção dos adivinhos: a casa do carvalho M eo­ ficava desolação eterna. Entre m uitas nações, cum prida, ela serve com o prova de que outros
nenim : a planície de M eonenim (v. 37). ele expressava repugnância e o desejo de ver detalhes tam bém foram cum pridos (w . 46-49).
9.38a Pgrguntas 36-37. Próxima, io .il. o lugar estéril para sempre. Abim eleque queria 9.50a Tebes. talvez a atual Tubas perto de Si-
J U I Z E S 10 444

?3 Porém uma mulher lançou um pedaço de uma mó 16. Sétima apostasia: sexta servidão — dezoito
sobre a cabeça de Abimeleque e quebrou-lhe o crâ­ anos para a Filístia e para Amom
nio. 6Então, tornaram os filhos de Israel a fazer o que parecia
• 54 Então, chamou logo ao “moço que levava as suas ar­ “mal aos olhos do S e n h o r e serviram aos ‘ baalins, e a
mas e disse-lhe: Desembainha a tua espada e mata-me; “Astarote, e aos deuses da Síria, e aos deuses de Sidom, e
para que se não diga de mim: Uma mulher o matou. E aos deuses de Moabe, e aos deuses dos filhos de Amom,
seu moço o atravessou, e ele morreu. e aos deuses dos filisteus; e ‘ deixaram o S e n h o r e não
55 Vendo, pois, os homens de Israel que já Abimeleque o serviram.
era morto, foram-se, cada um para o seu lugar. 7E a ira do Se n h o r ‘ se acendeu contra Israel, e ‘ vendeu-
56 Assim, ‘ Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal o em cmão dos filisteus e em mão dos filhos de Amom.
que tinha feito a seu pai, matando os seus setenta ir­ 8E, naquele mesmo ano, oprimiram e vexaram aos filhos
mãos. de Israel; “dezoito anos oprimiram todos os filhos de Is­
57 Como também todo o mal dos homens de Siquém fez rael que estavam dalém do Jordão, na terra dos amor-
tornar sobre a cabeça deles; e a maldição de Jotão, filho reus, que está em Gileade.
de Jerubaal, veio sobre eles. 9Até os filhos de Amom passaram o Jordão, para pelejar
também contra Judá, e contra Benjamim, e contra a casa
14. Tola: oitavo juiz — vinte e três anos
de Efraim; de maneira que Israel ficou mui angustiado.
E, DEPOIS de Abimeleque, se levantou, “para li­
vrar a Israel, ‘Tola, filho de Puá, filho de Dodô, 17. Arrependimento de Israel
homem de Issacar; e habitava em ‘Samir, na montanha 10 Então, os f i l h o s de Israel “clamaram ao S e n h o r , di­
de Efraim. zendo: ‘ Contra ti havemos pecado, porque deixamos o
2E julgou a Israel vinte e três anos; e morreu e foi sepul­ nosso Deus e servimos aos baalins.
tado em Samir. ■ ” Porém o S e n h o r disse aos filhos de Israel: ‘Porventu­
ra, ‘ dos egípcios, e dos amorreus, e dos filhos de Amom,
15. Jair: nono juiz — vinte e dois anos e dos filisteus,
3 E, depois dele, se levantou “Jair, gileadita, e julgou a Is­ 12 e dos sidônios, e dos amalequitas, e dos maonitas, que
rael ‘ vinte e dois anos. vos oprimiam, quando a mim clamastes, não vos livrei eu
4 E tinha este trinta filhos, que cavalgavam “sobre trin­ então da sua mão?
ta jumentos; e tinham trinta cidades, a que chamaram A13Contudo, vós me deixastes a mim e servistes a outros
‘Havote-Jair até ao dia de hoje; as quais estão na terra deuses; pelo que não vos livrarei mais.
de Gileade. • 14 Andai e clamai aos deuses que escolhestes; que vos
5 E morreu Jair e foi sepultado em “Camom. livrem eles no tempo do vosso aperto.

quém, tinha, sem dúvida, se ju nta do à rebelião naã, e este últim o foi juiz pelo m enos 309 anos 3 Abandonaram Jeová.
contra Abim eleque, mas a profecia não declara depois da entrada em Canaã. Houve 5 servidões 4 Recusaram-se a servir-lhe.
que ela cairia e seria destruída, com o no caso (das 7 do livro de Juizes) antes dele, e 8 dos 16 10.7a Veja notas, 2.14.
de siquém (v. 50). Abim eleque, chegando per­ juizes reinaram antes dele (w . 3,4). Ele tinha 30 10.7b Veja notas, 2.14.
to da porta da to rre em Tebes para queim á-la, filhos que cavalgavam sobre 30 jum entos, e ele 10.7c 2 opressores de Israel:
encontrou a própria ruína. Uma m ulher jogou reinava sobre 30 cidades em Gileade (v. 4). 1 Os filisteus, no sul da Judéia (v. 7).
um pedaço de m ó sobre sua cabeça. Isso fez 10.3b Os 22 anos em que Jair ju lgou em Israel 2 Os filhos de Am om , de além do Jordão a leste.
a rebelião term inar, pois os hom ens de Israel m ais os 23 anos em que Tola julgou deram um 10.8a A 6a servidão durou 18 anos, e Judá, Ben­
retornaram para suas casas depois que eles vi­ total de 45 anos nos quais não houve eviden­ ja m im e Efraim foram grandem ente oprim idos
ram que Abim eleque estava m orto (w. 51-57). tem e nte nenhum a guerra com alguma outra (w . 8,9).
9.54a Compare com um evento sim ilar (1 Sm nação. Está escrito que Tola se levantou nara 10.10a Veja nota, 3.15.
31.3-6; 2 Sm 1.6-16). livrar a Israel, mas não tem os nenhum a guerra 10.10b 2 confissões indiferentes de Israel:
9.56a Deus perm itiu que isto acontecesse para registrada (w . 1-3). 1 Pecamos contra você, porque abandonam os
que ele colhesse aquilo que havia semeado. Ele 10.4a Cavalgar sobre um ju m en to era um sinal 0 nosso Deus (v. 10).
fez a lei da semeadura e da colheita, e as penali­ de distinção naqueles dias. Todos os filhos de 2 Servimos aos baalins.
dades por desobedecer a sua palavra e transgre­ Jair eram governantes de cidades e, portanto, 10.11a Pergunta 38. Próxima, v. 18.
dir a sua vontade. Deus não pune pessoalmente eram hom ens im portantes naquela terra (v. 4; 10.11b 12 respostas de Deus:
toda vez que há uma colheita; Ele tem agentes nota, 5.10). 1 Porventura Eu não os libertei dos egípciosfv.
que executam sua vontade muitas vezes, punin­ 1 0.4b Veja nota, Números 32.41. 11; Êx 1.1-15.27).
do aqueles que fazem o mal. Além disso, nem 10.5a Camom. uma das cidades de Havote-Jair 2 Dos am orreus (Nm 21.21-35; Js 5.1-6.27; 10.5-
tudo é colhido nesta vida. De fato, apenas uma em Gileade (v. 5; som ente aqui). 12; 24.8-18).
pequena parte, comparativamente falando, é co­ 10.6a veja 60 exemplos de fazer o que é 3 Dos filhos de Am om (v. 11; Js 13.25). Nenhu­
lhido antes da m orte (Rm 2.12-16; Gl 6.7,8). mau aos olhos do senhor, p. 464. ma batalha com os am onitas em particular
10.1a Quer dizer livrar Israel dos inim igos ao 10.6b Baalim. o plural de Baal - nom e do deus foi registrada antes desta, porém eles foram
redor. Não está estabelecido contra quem exa­ nacional da Fenícia. veja Fatos bíblicos sobre destruídos mais tarde (11.4,28-40; 1 Sm 11.11;
tam e nte ele lutou, porém ele defendeu e julgou falsos deuses, p. 177. 14.47; 2 Sm 8.11,12; 10.1-11.1; 12.26-31).
Israel por 23 anos (w. 1,2). 10.6c Astarote. o deus nacional de Sidom. Veja 4 Dos filisteus (3.31:10.11).
io .ib T o |a , o 8o ju iz de Israel.Tudo o que há so­ Fatos bíblicos sobre falsos deuses, p. 177; 5 Dos sidônios (3.3; 10.12; Js 13.6).
bre ele nas Escrituras está escrito aqui. Ele era nota, 2.13. 6 Dos amaleouitas (3.13; 5.14; 7.12; 10.12; êx
filh o de Puá, filh o de Dodô, da trib o de Issacar, e 10.6d 4 necados que provocaram a ira de Deus 17.8-16; 1 Sm 15).
habitava na m ontanha de Efraim (w. 1,2). (v. 6): 7 Dos m aonitas (v. 12; nota, 1 Sm 23.24)?
10.1c M encionado 3 vezes (w. 1,2; js 15.48). 1 Fizeram o que era m au aos olhos do Senhor. 8 Vocês clamaram a m im , e Eu os libertei das
10.3a ja it não o m esmo de Números 32.41, 2 Serviram aos baalins, a Astarote, aos deuses mãos deles (v. 12).
nota; Deuteronômio 3.14; Josué 13.30; mas ta l­ da Síria, aos deuses de Sidom, aos deuses de 9 Vocês m e abandonaram (v. 13).
vez fosse um descendente desse. 0 prim eiro Jair Moabe, aos deuses dos filhos de Am om e aos 10 vocês serviram a outros deuses, pelo que Eu
viveu nos dias de Josué e da conquista de Ca- deuses dos filisteus. não m ais os libertarei.
445 J U I Z E S 11

18. Israel prova genuíno arrependimento disseram: N ão herdarás em casa de nosso pai, porque es
ao deixar de lado o pecado filho de outra mulher.
15Mas os filhos de Israel disseram ao S e n h o r : “Pecamos; 3Então, Jefté fugiu de diante de seus irmãos e habitou na
faze-nos conforme tudo quanto te parecer bem aos teus terra de “Tobe; e homens levianos se ajuntaram com Jefté
olhos; tão-somente te rogamos que nos livres neste dia. e saíam com ele.
16 £ «tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram
(2) Jefté é convidado para liderar na
ao S e n h o r ; então, 4se angustiou a sua alma por causa da guerra contra os amonitas
desgraça de Israel.
4 E aconteceu que, depois de alguns dias, os filhos de
19. Preparação para a guerra Amom pelejaram contra Israel.
17E os filhos de Amom se convocaram e se puseram em 5 Aconteceu, pois, que, como os filhos de Amom pele­
campo em “Gileade; e também os de Israel se congrega­ jassem contra Israel, foram os anciãos de Gileade buscar
ram e se puseram em campo em tMispa. Jefté na terra de Tobe.
18 Então, o povo, os príncipes de Gileade disseram uns 6 E disseram a Jefté: Vem e sê-nos por cabeça, para que
aos outros: “Quem será o varão que começará a pelejar combatamos contra os filhos de Amom.
contra os filhos de Amom? 4Ele será por cabeça de todos (3) A condição de Jefté para retomar ao seu povo
os moradores de Gileade.
7 Porém Jefté disse aos anciãos de Gileade: “Porventura,
20. Jefté: décimo juiz — seis anos (Jz 12.7) não me aborrecestes a mim e não me repelistes da casa
(1) Jefté é deserdado e foge de meu pai? Por que, pois, agora viestes a mim, quando
ERA, então, “Jefté, o gileadita, valente e valoro­ estais em aperto?
so, porém filho de uma prostituta; mas Gileade 8E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: “Por isso mes­
gerara a Jefté. mo tornamos a ti, para que venhas conosco, e combatas
1 Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, e, sendo contra os filhos de Amom, e nos sejas por cabeça sobre
os filhos desta mulher já grandes, repeliram a Jefté e lhe todos os moradores de Gileade.

11 vão e clamem aos deuses a quem vocês es­ tes. Para uma lista com pleta dessas passagens, pitão do exército na guerra contra Am om (v. 10).
colheram (v. 14). veja Alma, no Dicionário Enciclopédico. 10 Ele foi fe ito chefe sobre toda a terra de Gile­
12 Que eles os libertem no tem po de tribulação. 10.17a Gileade era um a região m ontanhosa a ade pelo povo de Mispa (v. 11).
10.15a Arrependim ento genuino de Israel em leste do Jordão, ocupada pela trib o de Gade (Js 11 Ele enviou mensageiros ao rei de Am om para
cinco partes: 13.25). A meia trib o de Manassés tam bém é que evitasse a guerra, se fosse possível (v. 12).
1 Nós pecamos (v. 15). Esse é 0 prim eiro princípio m encionada com o recebendo parte de Gileade 12 seu povo, Israel, foi acusado pelo rei dos
do verdadeiro arrependim ento - a pessoa deve (Js 13.30,31), com o tam bém Rúben (Dt 3.12). am onitas de te r tom ado sua terra quando saiu
confessar ou reconhecer que os seus pecados Parece que a meia trib o de Manassés recebeu do Egito, cerca de 350 anos antes. Ele disse a
devem ser perdoados (Lc 15.1-5; 1 Jo 1.9). a parte do norte, norte do ribeiro de Jaboque, Jefté que a terra deveria ser re s titu íd a .,
2 Faze tu d o o nue te parecer bem aos teus a qual foi dividida entre Jair e Maquir. Os rube- 13 Jefté negou o fato, estabelecendo fatos his­
olhos - entrega de todo o coração à vontade nitas e os gaditas receberam a parte entre os tóricos - que os israelitas não tom aram a terra
de Deus e total obediência a Ele. ribeiros de Jaboque e de Am om , ou a parte sul de Am om ou de Moabe, e eles sequer passa­
3 Te rogamos que nos livres som ente desta de Gileade. Toda a terra de Gileade talvez inclu­ ram perto de Edom ou de Moabe, a fim de evi­
vez. Foi um pedido desesperado e sincero por ísse o te rritó rio inteiro a leste do Jordão. tar a guerra (w. 14-18).
libertação, o qual tam bém é necessário para 10.17b Misna. um a cidade a leste do Jordão, 14 Ele explicou que os israelitas não tinham a in­
um a total consagração. onde Jefté m orou e reuniu seu exército (v. 17; tenção de tom ar a terra dos amorreus, mas eles
4 Fies tiraram os deuses estranhos do meio 11.11,29). foram forçados a lutar, pois os am orreus não dei­
deles (v. 16). Foi uma restituição necessária e 10.18a Pergunta 39. Próxima, 11.7. xariam que passassem para Canaã (w. 19-22).
adequada, m anifestando verdadeiro arrependi­ 10.18b A recompensa oferecida àquele que os 15 Ele inform ou ao rei de Am om que a terra
m ento e sinceridade. levasse à vitória sobre os am onitas era a lideran­ que Israel possuía não pertencia ao povo dele
5 Serviram ao Senhor. 0 teste ácido de um ar­ ça sobre todos os habitantes de Gileade (v. 18). e que eles não a entregariam (v. 23).
rependim ento verdadeiro - consagrar-se real­ 11.1a 23 fatos concernentes a Jefté: 16 Ele disse ao rei que Am om deveria ficar
m ente a Deus e servir-lhe verdadeiram ente. 1 Ele nasceu na Gileade de seu pai, Gileade, e satisfeito com suas possessões com o Moabe
10.16a Uma pessoa pode confessar e fingir de um a prostituta (v. 1). estava, declarando que Israel não havia tenta­
sua consagração com a boca; ela pode posar 2 Ele era um hom em valoroso. do am pliar suas fronteiras às custas de Edom,
com o estando verdade iram e nte arre p e n d i­ 3 Os filhos de seu pai o expulsaram e se recu­ M oabe ou Am om e que o Senhor deveria julgar
da e desesperada e realizar os atos do v. 15 saram a dar-lhe herança por ele ser um bas­ entre eles se ele estava determ inado a fazer
sem verdade iro arre pendim e nto. Contudo, tardo (v. 2). guerra (w . 24-27).
ninguém pode fazer as duas coisas do v. 16 4 Ele fugiu de seus irm ãos e habitou na terra 17 Seu apelo não teve efeito (v. 28).
sem te r sido m udado por Deus. C olocar em de Tobe (v. 3). 18 O Espírito de Deus veio sobre Jefté e ele
prática aqu ilo que dizem o s vale m ais do que 5 Ele se torn ou o líder de um bando de hom ens prón ta m e n te se m oveu para guerrear contra
qualquer holocausto, sa crifíc io ou prom essa levianos que o seguiram em m uitas aventuras. A m om (v. 29).
superficial. Lançar fo ra to d o s os deuses e Nestas, ele aprendeu e aperfeiçoou a arte da 19 Ele fez um voto im prudente, que ele cum pri-
servir ve rdade iram e nte a Jeová é tu d o o que guerra. ria se Deus lhe desse a vitória (w . 30,31).
Deus sem pre exigiu do hom em . Q uando al­ 6 Quando a guerra com A m om estava im inen­ 20 Ele derrotou Am om (w. 32,33).
guém agir assim , estará ve rdade iram e nte se te, os anciãos de Israel em Gileade o buscaram 21 Ele cum priu seu voto (w. 34-40).
reconcilia ndo com Deus, e o te rá ao seu lado para que fosse o capitão do exército. 22 Ele derrotou Efraim numa guerra civil e m a­
em qualquer problem a. 7 Ele os reprovou por terem -no expulsado e to u 42.000 hom ens (12.1-6).
10.16b Norm alm ente, quando a parte espiritu­ depois procurado sua ajuda quando estavam 23 Ele julgou Israel por 6 anos e então m orreu
al invisível de um indivíduo é mencionada, ela em desespero (v. 7). e foi enterrado em Gileade (12.7).
está em conexão com os sentim entos, com o a 8 Ele se recusou a retornar para liderar o exér­ 11.3a A terra de Tobe, uma boa terra, localiza­
alma neste caso (v. 16). A palavra heb. nephesh c ito na guerra, se ele não pudia ser o chefe em da a sudeste da Síria (w . 3-5).
aparece 754 vezes no Antigo Testam ento e é tem pos de paz (w. 8,9). 11.7a Perguntas 40-42. Próxima, v. 12.
traduzida com o alma 472 vezes. Em outras 282 9 Eles lhe prometeram a liderança sobre toda a 11,8a Veja A humilhação dos irmãos de Jef­
vezes, ela é traduzida de 44 m aneiras diferen­ terra de Gileade, se ele viesse e se tomasse o ca­ té, p. 465.
J U I Z E S 11 446

9Então, Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me tomardes a zendo: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Po­
levar para combater contra os filhos de Amom, e o S E N H O R rém o rei dos edomitas não lhe deu ouvidos. ''Enviou
mos der diante de mim, então, eu vos serei por cabeça? Israel também ao rei dos moabitas, o qual também não
quis; e, assim, Israel “ficou em Cades.
(4) A condição é aceita: retorno como capitão de Israel
18Depois, “andou pelo deserto, e rodeou a terra dos edo­
10 E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O S e n h o r mitas e a terra dos moabitas, e veio do nascente do sol à
será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme
terra dos moabitas, e alojou-se dalém de Arnom; porém
a tua palavra. não entrou nos limites dos moabitas, porque Arnom é
11Assim, Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo o
limite dos moabitas.
pôs por ‘‘cabeça e ''príncipe sobre si; e Jefté falou “todas as
19Mas Israel “enviou mensageiros a Seom, rei dos amor-
suas palavras perante o S e n h o r , em Mispa.
reus, rei de Hesbom; e disse-lhe Israel: Deixa-nos, peço-
(15) Primeira mensagem de Jefté ao rei de Amom te, passar pela tua terra até ao meu lugar.
12E enviou Jefté mensageiros ao rei dos filhos de Amom, 20Porém Seom não se fiou em Israel para este passar nos
“dizendo: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pele­ seus limites; antes, Seom ajuntou todo o seu povo, e se
jar contra a minha terra? acampou em Jaza, e combateu contra Israel.
21 E o S e n h o r , Deus de Israel, deu a Seom com todo o
(6) Israel é injustamente acusado de tomar
seu povo na mão de Israel, e os feriram; e Israel tomou
a terra dos amonitas (Nm 21,24; D t 2.19)
por herança toda a terra dos amorreus que habitavam
13 E disse o rei dos filhos de Amom aos mensageiros de naquela terra.
Jefté: Porquanto, “saindo Israel do Egito, homou a mi­
22 E por herança tomaram todos os limites dos amorreus,
nha terra, desde Arnom até Jaboque e ainda até ao Jor­
“desde Arnom até Jaboque e desde o deserto até ao Jordão.
dão; “torna-ma, pois, agora em paz.
23“Assim, o S e n h o r , Deus de Israel, desapossou os amor­
(7) Jefté nega a acusação reatando três mil anos de história reus de diante do seu povo de Israel; e os ''possuirías tu?
14 Porém Jefté prosseguiu ainda em enviar mensageiros 24“Não possuirías tu aquele que Quemos, teu deus, desapos-
ao rei dos filhos de Amom, sasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos
15dizendo-lhe: Assim diz Jefté: “Israel não tomou nem a o S e n h o r , nosso Deus, desapossar de diante de nós.
terra dos moabitas nem a terra dos filhos de Amom; 25 “Agora, pois, és tu ainda melhor do que Balaque, fi­
16porque, “subindo Israel do Egito, ^andou pelo deserto lho de Zipor, rei dos moabitas? hPorventura, contendeu
até ao mar Vermelho e “chegou até Cades. ele em algum tempo com Israel ou pelejou alguma vez
17 E Israel “enviou mensageiros ao rei dos edomitas, di­ contra ele?

11.11a Do heb. rosh. Traduzida como chefe. 11.15a Isso foi literalm ente verdade, pois eles 350 anos, com exceção dos períodos de servi­
prim eiro, principal, governante, topo, ca beca. foram proibidos de to m a r a terra de Am om , dão, quando outras nações, umas m ais outras
canitão etc. (Nm 31.26:32.28; Dt 1.15; 1 Cr 12.9; porque os am onitas eram descendentes de menos, dom inaram a parte de Israel a leste do
16.7:23.19,20; 24.21-23; Êx 30.23; L.V6.5; Nm 5.7; Ló (Dt 2.19). A terra que Israel tom o u de Seom Jordão. Veja nota, v. 26.
1 Cr 24.31; Ne 11.17; Dt 1.13; Is 29.10; Gn 10.18; (de Arnom até Jaboque) havia sido tom ada de 11.23a Aqui Jefté relatou a verdade de com o
11.4,8-11; 28.12,18; Nm 14.4; Dt 29.10; 1 Cr 4.42; Am om pelos amorreus, de quem Israel a tom ou Israel conseguiu a terra reivindicada pelos am o­
11.15,42; 12.14,18-20; 2 Cr 13.12; Ne 9.17). Não é (v. 15; Nm 21.21-35). nitas - pela vitória sobre os amorreus. Uma vez
a mesma palavra que é traduzida com o capitão 11.16a Êxodo 12.37-17.2; Números 10.20; 33.3- que eles a haviam conquistado e a m antiveram
no mesmo versículo (v. 11; nota b, 11.11). 36. com o possessão por cerca de 300 anos (apro­
11.11b Do heb. qatsin. Traduzida como chefe (w. 11.16b Esse detalhe é bastante revelador, mos­ xim adam ente 350), e, além disso, uma vez que
6,11; Pv 6.7); rei (Js 10.24); e príncipe (Pv 25.15; trando que a m aior parte das pessoas caminhou, eles a possuíram por herança de Deus, os isra­
Dn 11.18). o que contribuiu para a lentidão da viagem pelo elitas foram autorizados a possuí-la (v. 23; Nm
11.11c isso evidentem ente se refere ao acordo deserto (v. 16; SI 66.6). 34.13-15). As perguntas de Jefté eram: Por que
entre Jefté e os anciãos do povo, sendo Deus 11.16c Números 13-14. vocês, amonitas, deveríam possuir aquilo que
testem unha (v. 10). Esse acordo fo i revelado 11.17a Números 20.14-21; D euteronôm io 2.4- ganhamos através de conquista e aquilo que
ao povo e foi proferido novam ente perante o 8,29. nosso Deus nos deu? Por que vocês não estão
senhor em Mispa (v. 11). 11.17b Não há nenhum registro sobre isto, satisfeitos com o que o deus de vocês, Quemós,
11.12a Pergunta 43. Próxima, v. 23. portanto é uma nova inform ação concernente lhes deu? (w. 23,24).
1 1 .13a isso foi cerca de 350 anos antes, com o ao que ocorreu no m om ento em que os m en­ 11.23b Pereuntas 44-48. Próxima, 12.1.
pode ser visto a partir das datas de Josué e de sageiros levaram uma mensagem parecida 11.24a je fté não reconheceu Quemós com o
je fté, no pon to 2, (2), A-Y, em Dispensação da para Edom, conform e Números 14-21; Deute­ um deus, mas apenas que ele era o deus dos
lei, p. 80. veja nota, v. 26. ronôm io 2.4-8,29. am onitas - teu deus (v. 24). Ele declarou: Pos­
11.13b 0 rei de Am om acusou Israel de tomar 11.17c Números 20.1-16. suirem os a terra que o Senhor nosso Deus nos
sua terra quando eles saíram do Egito, cerca de 11.18a Números 20.22; 21.4,10-13; 33.37-44. der para possuirmos.
350 anos antes (v. 13), o que foi negado por Jefté 11.19a Números 21.21-35; Deuteronômio 2.26- 11.25a Jefté usou Moabe com o exem plo de es­
(w. 15-22). Em Josué 13.25, está escrito que m e­ 37:3.1-17. ta r satisfeito com o que se tem . Contente por
tade da terra dos filhos de Am om foi dada a Gade. 11.22a O te rritó rio original dos dois filhos de Ló, possuir a porção de terra ao sul do rio Arnom ,
Isso quer dizer a terra que havia sido tomada dos M oabe e Am om , parece te r sido desde Edom, que Seom não havia lhes tom ado, os m oabitas
amonitas por Seom, rei dos amorreus, e mais tar­ ao sul do m ar M orto, seguindo ao longo do m ar nunca lutaram pela terra que Israel tom o u de
de possuída por Israel por direito de conquista. M orto e do rio Jordão em direção ao norte até o Seom (v. 25). Por que então o rei de Am om de­
Seom também havia tomado a terra de Moabe, rio Jaboque, com Am om tendo a parte norte da veria se fazer m elhor do que Balaque, o rei de
que se tom ou herança de Israel depois que eles a terra, e Moabe, a parte sul. Os belicosos amor­ Moabe? Por que as terras não foram tom adas
conquistaram (Nm 21.26-29; cf. D t2 .l9 ). reus, ao invadirem a terra de Seom, tom aram nos 300 anos em que Israel m anteve absoluta
11.13c Se fosse atendido, este ultim ato teria toda a terra de Am om e Moabe entre Jaboque, possessão delas? Estas eram as perguntas que
significado a perda de cerca da m etade do te rri­ ao norte, e Arnom , ao sul, e do Jordão, a oeste, Jefté queria que fossem respondidas (v. 26).
tório de Israel a leste do Jordão. Rejeitá-lo signi­ até a planície árabe, a leste. Tudo isso foi tom a­ 11.25b Isso não era para deixar a im pressão
ficaria guerra e foi isso que Jefté escolheu, por­ do por Israel em sua vitória sobre Seom, e o de que Moabe nunca lutara contra Israel em
que o Espírito de Deus estava sobre ele (v. 29). povo de Israel m anteve o dom ínio da terra por todos os 350 anos, mas para m ostrar que as
447 J U I Z E S 11

26 Enquanto. Israel habitou 'trezentos anos em Hesbom assim foram subjugados os filhos de Amom diante dos
e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas, e em todas filhos de Israel.
as cidades que estão ao longo de Arnom, por que o não
(10) O voto de Jefté é cumprido (Lv 27.1-8; D : 23.21}
recuperaste naquele tempo?
27 Tampouco pequei eu contra ti! Porém tu usas mal 34Vindo, pois, Jefté a Mispa, à sua casa, eis que a 'sua fi­
comigo em pelejar contra mim; 'o S e n h o r , que é juiz, lha lhe ''saiu ao encontro com adufes e com danças; e era
julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de ela só, a única; não tinha outro filho nem filha.
Amom. 35 E aconteceu que, 'quando a viu, rasgou as suas vestes
28 Porém o rei dos filhos de Amom 'não deu ouvidos às e disse: Ah! Filha minha, muito me abateste e és dentre
palavras que Jefté lhe enviou. os que me turbam! Porque ''eu abri a minha boca ao S e ­
n h o r e não tornarei atrás.
(8) O voto terrível de Jefté
36E 'ela lhe disse: Pai meu, abriste tu a tua boca ao S e ­
29 Então, “o Espírito do S e n h o r veio sobre Jefté, e atra­ n h o r ; faze de mim como saiu da tua boca, pois o S e ­
vessou ele por Gileade e Manasses; porque passou até n h o r te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom.
Mispa de Gileade e de Mispa de Gileade passou até aos 37Disse mais a seu pai: Faze-me isto: 'deixa-me por dois
filhos de Amom. meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha vir­
30E Jefté 'fez um voto ao Se n h o r e disse: Se totalmente gindade, eu e as minhas companheiras.
deres os filhos de Amom na minha mão,
38 E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses. Então,
A31 aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao
foi-se ela com as suas companheiras e chorou a sua vir­
encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, 'isso
gindade pelos montes.
será do S e n h o r , e o oferecerei em holocausto.
39 E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para
(9) Vitória sobre Amom seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito;
32 Assim, Jefté passou aos filhos de Amom, a combater “e ela não conheceu varão. E ''daqui veio o costume em
contra eles; e 'o S e n h o r os deu na sua mão. Israel,
33 E os feriu com grande mortandade, desde Aroer até 40que as filhas de Israel iam de ano em ano a lamentar a
chegar a Minite, vinte cidades, e até Abel-Queramim; filha de Jefté, o gileadita, por quatro dias no ano.

guerras entre eles não tinham por finalidade 11.31a Veja 2 partes do voto de Jefté, p. 465. lha a Deus para virgindade perpétua - isso ele
a reconquista de nenhum a terra tom ada por 11.32a o Senhor os entregou. Sem Ele, Jefté era obrigado a fazer (v. 35).
Israel. Moabe colocou os israelitas sob trib u to não teria tid o sucesso. Ele feriu os am onitas 11.36a A filha de Jefté estava disposta a cum ­
por 18 anos, até m esm o alguns que estavam desde Aroer, um rio do lado norte de Arnom. prir sua parte no voto porque Jeová havia dado
a oeste do Jordão, tal com o os que estavam a até M inite. uma cidade a 6 km de Hesbom - a Israel a vitória sobre os am onitas (v. 36). Ela
leste (2.12-14), mas não porque Israel tom o u a uma distância de 48 a 64 km - , e tom ou 20 até m esm o elaborou alguns term os que foram
sua te rra quando saiu do Egito, com o o rei de cidades (w. 32,33). aceitos por seu pai (v. 37).
A m om havia acusado (v. 13). 11.34a Foi a prim eira pessoa que saiu de sua 11.37a O pedido dela era para que lhe fosse
11.26a Trezentos anos. A princípio, esse nú­ casa e estava ligada com o seu voto do v. 31. dado dois meses, a fim de que ela chorasse sua
m ero pode parecer incorreto, pois se passa­ 11.34b Era costum e entre as m ulheres de um virgindade com outras filhas de Israel. Esse fato
ram pelo m enos 350 anos desde a entrada em exército vitorioso sair com adufes e danças por si só prova que o problem a não era o de que
Canaã, de acordo com as datas das servidões para encontrar os heróis vitoriosos (v. 34; 1 Sm ela seria oferecida ilegalm ente com o sacrifício
e períodos em que os juizes governaram (D/s- 18.6). a Jeová. Ela deveria sim plesm ente perm anecer
pensação da lei, p. 80). Entretanto, se dedu­ 11.35a Jefté não apenas estava a flito porque virgem por todos os seus dias, o que por si só
zirm os o verdadeiro tem p o em que a parte sua filha deveria ser entregue ao Senhor para era um grande sacrifício e uma calamidade em
ocidental de Israel além do Jordão esteve sob virgindade perpétua, mas tam bém porque sig­ Israel. Aquilo significava que ela não poderia
servidão das várias nações durante esses 350 nificava que sua fam ília não continuaria em Is­ c um prir sua parte na vida de Israel, m antendo
anos, encontram os que Israel teve controle so­ rael, pois ela era sua única descendente e, por­ a sua família viva no m eio do povo. Assim, a
bre a terra por cerca de 300 anos; deve ser isso tanto, a única que poderia m anter a existência fam ília de Jefté foi sim plesm ente extinta, pois
que Jefté tinha em m ente (v. 26). de sua família (w. 34,35). ele não tinha outros filhos para levar seu nom e
11.27a Jefté apelou para que Deus fosse o juiz 11.35b Jefté falou à sua filha sobre o voto que adiante (v. 34). Ela deveria ser oferecida para
entre a acusação do rei de Am om e os fatos ele havia fe ito concernente a ela, o qual não o serviço do tabernáculo com o serva por toda
naquele caso. Deus então julgou, causando a poderia deixar de cum prir (v. 35). A lei não teria a vida. Está claro que havia várias servas con­
derrota de Am om e libertando Israel pelas mãos perm itido que ele a sacrificasse com o holo­ sagradas dessa form a, a p a rtir do fato de que,
de Jefté (w. 27-33). causto. Não som ente era proibido sacrificar se­ após a guerra contra os midianitas, certas vir­
11.28a 10 exem plos de derrotas por orgulho: res hum anos desse modo, mas tam bém qual­ gens foram consagradas a Deus com o a parte
1 Lúcifer (Is 14.12-14; Ez 28.11-17; 1 Tm 3.6; Ap quer animal, exceto o boi, o novilho, o bode, do Senhor no voto (Nm 31.15-40).
12 . 10 - 12 ; 20 . 10). a cabra, o bezerro e o pombo. Apenaá esses 11.39a Isso por si só estabelece a questão do
2 Faraó (ÊX 1.1-15.21). eram aceitáveis a Deus. que consistia o cum prim ento do voto. Como
3 Abim eleque (Jz 9.15,23-57). A lei dos votos (Lv 27) diz que pessoas, animais não podia haver holocaustos de seres hum a­
i o rei de Am om (Jz 11.28-33). e outras coisas poderíam ser oferecidas a Deus nos para Jeová, o oferecim ento da filha de Jefté
= eólias (1 S m l7 ). para propósitos santos, m uito em bora não pu­ para virgindade perpétua era a única form a de
6 Ben-Hadade (1 Rs 20.1-21). dessem ser usados em holocaustos. Além dis­ cu m p rir 0 voto. Aqui claram ente diz com o efe
7 Amazias (2 rs 14.7-16). so, esses poderíam ser redim idos com dinheiro foi cum prido - ela não m nher.en varão (v. 39).
S israel (Dt 8.11-20; 2 rs 17 e 25). se o voto fosse simples, e a quantia deveria 11.39b Um novo costum e foi criado em israel a
? Naüucodonosor (Dn 4). ser dada aos sacerdotes e levitas (Lv 27.1-25). p artir dessa consagração de uma filha para vir­
10 Hamã (Et 3.1-7.10). Outras coisas (como os prim ogênitos de ani­ gindade perpétua - o costum e de as filhas de

11
11.29a veja nota, 3.10.
30a Fez um voto solene (w . 30.31):
1 Sê entregares A m om em minhas mãos.
mais puros, todos os dizim os e qualquer coisa
dedicada ao Senhor com o sendo consagrada)
não podiam ser redimidas. Coisas consagradas
Israel lam entarem o sacrifício da filha de jefté,
cuja consagração im pediu que ela fosse mãe
em israel e lhe negou a possibilidade de te r
2 F rtã o eu oferecerei aquilo que prim eiro sair deveríam perm anecer no serviço de Deus (Lv parte na vinda do fu tu ro Messias ao m undo. A
da m inha casa para m e encontrar quando eu 27.26-29). Foi esse tipo de voto que Jefté fez partir daquele dia, as filhas de israel passaram
re to m a r da guerra. para Ele, de maneira que ele consagrou sua fi­ a lam entar o seu sacrifício durante 4 dias em
J U I Z E S 12 448

(11) Quinto conflito civil (2 Rs 25.25, refs.) 10Então, faleceu Ibsã e foi sepultado em Belém.
ENTÃO, se convocaram os "homens de Efraim, 22. Elom: décimo segundo juiz — dez anos
e passaram para o norte, e Misseram a Jefté: Por
11 E, depois dele, julgou a Israel "Elom, o zebulonita; e
que passaste a combater contra os filhos de Amom e não
julgou a Israel dez anos.
nos chamaste para ir contigo? Queimaremos a fogo a tua
12E faleceu Elom, o zebulonita, e foi sepultado em Aija-
casa contigo.
lom, na terra de Zebulom.
2E Jefté lhes disse: Eu e o meu povo tivemos grande con­
tenda com os filhos de Amom; "e chamei-vos, e não me 23. Abdom: décimo terceiro juiz — oito anos
livrastes da sua mão. 13 E, depois dele, julgou a Israel "Abdom, filho de Hilel,
3E, vendo eu que me não livráveis, pus a minha alma na o piratonita.
minha mão e passei aos filhos de Amom, e o Se n h o r 14E tinha este quarenta filhos e trinta filhos de filhos, que ca­
mos entregou nas mãos; "por que, pois, subistes vós hoje valgavam sobre setenta jumentos; e julgou a Israel oito anos.
contra mim, para combater contra mim? 15 Então faleceu Abdom, filho de Hilel, o piratonita, e
4 E ajuntou Jefté a todos os homens de Gileade e "com­ foi sepultado em "Piratom, na terra de Efraim, no monte
bateu com Efraim, e os homens de Gileade feriram a dos amalequitas.
Efraim; porque, estando os gileaditas entre Efraim e Ma­
nasses, disseram: Fugitivos sois de Efraim. 24. Oitava apostasia, sétima servidão:
5 Porém tomaram os gileaditas aos efraimitas os vaus do quarenta anos para a Filístia
Jordão; e sucedeu que, quando os fugitivos de Efraim di­
ziam: Passarei; então, os homens de Gileade lhes diziam:
"És tu efraimita? E dizendo ele: Não;
D E OS filhos de Israel tornaram a "fazer o que pa­
recia mal aos olhos do S e n h o r , e o S e n h o r os
entregou na mão dos filisteus por ^quarenta anos.
6 então, lhe diziam: Dize, pois, chibolete; porém ele di­ 25. Sansão: décimo quarto juiz — vinte anos (Jz 16.31)
zia: sibolete, porque o não podia pronunciar assim bem;
2 E havia um homem de “Zorá, da tribo de Dã, cujo nome
então, pegavam dele e o degolavam nos vaus do Jordão;
e caíram de Efraim, naquele tempo, “quarenta e dois mil. era "Manoá; e sua mulher cera estéril e não tinha filhos.
* l 3"E o 3Anjo do S e n h o r apareceu a esta mulher e dis­
7E Jefté julgou a Israel "seis anos; e Jefté, o gileadita, fale­
ceu e foi sepultado nas cidades de Gileade. se-lhe: Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido;
porém conceberás e terás um filho.
21. Ibzã: décimo primeiro juiz — sete anos • 4Agora, pois, "guarda-te de que bebas vinho ou bebida
8E, depois dele, julgou a Israel "Ibsã, de Belém. forte, nem comas coisa imunda.
’ E tinha este trinta filhos; e pôs fora trinta filhas; e trinta filhas • 5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre
trouxe de fora para seus filhos; e julgou a Israel sete anos. cuja cabeça não passará “navalha; ^porquanto o menino

cada ano (w . 39,40). Não se sabe por quanto te para que houvesse a perda de 42.000. aos olhos do Senhor, p. 464.
tem p o esse costum e se m anteve, mas pelo 12.7a Jefté viveu somente mais 6 anos para 13.1b A mais longa servidão de todas as sete
m enos ele continuou durante a vida da filha de desfrutar de sua própria terra e do fruto de sua em Juizes (nota, 6.1).
Jefté e pelo m enos em Gileade ele foi guarda­ vitória sobre Am om (v. 7). Não está escrito se 13.2a Zorá. uma cidade de Dã entre Estaol e ir-Se-
do, se não em todo o Israel. o sacrifício de sua filha ajudou a acelerar sua mes (w. 2,25; 16.31; 18.2-11; Js 19.41; 2 Cr 11.10).
12.1a Veja o orgulhoso e arrogante Efraim, morte, mas, pelo que parece de 11.35,36, o seu 13.2b Manoá. descanso. Pai de Sansão, o 14°
p. 466. sofrimento foi profundo e cortante. Ele morreu juiz de Israel (w . 2-22; 16.31).
12.1b Pergunta 49. Próxima, v. 3. como um exemplo de fé, sendo mencionado em 13.2c A 4a de sete m ulheres estéreis (nota, Gn
12.2a Isso indica que Jefté pediu ajuda às ou­ Hebreus 11.32. 16.1).
tras tribos, mas não a recebeu. Por isso, tro u ­ 12.8a jta ã de Belém, o 11° juiz de Israel. Ele 13.3a 13a profecia de luizes (13.3-5 cum prida,
xe sobre si a responsabilidade de lu ta r contra serviu por 7 anos, um ano a mais do que Jef­ 13.24-16.31). Próxima, 20.28.
os am onitas; portanto, a acusação da tribo de té (v. 7) e um ano a m enos do que Abdom (v. 3 nreriições rio anio de Deus:
Efraim de não te r sido cham ada para lu ta r foi 14). Ele teve 30 filhos e 30 filhas, aos quais ele 1 Você conceberá e terá um filho (v. 3).
infundada (w. 1-3). casou no estrangeiro. Ele tom o u esposas para 2 Ele começará a livrar a Israel da m ão dos fi­
12.3a Pergunta 50. Próxima, v. 5. seus 30 filhos entre m ulheres de fora de sua listeus (v. 5).
12.4a um a guerra civil entre irm ãos sim ples­ trib o e perm itiu que suas 30 filhas se casassem 3 Ele será nazireu desde o ventre de sua mãe.
m ente porque um grupo de pessoas não rece­ fora da trib o (w . 8-10). Se essa Belém era a de 13.3b O Anio do Senhor nesta passagem era,
beu o reconhecim ento suficiente que eles pen­ Zebulom (Js 19.15) ou a de Judá, é uma questão sem dúvida, um m em bro da Trindade. De acordo
savam que deveríam te r recebido (v. 4). 42.000 de opinião. A Belém de Zebulom é m encionada com o v. 22, Manoá e sua esposa concluíram que
hom ens de Efraim foram m ortos por tamanha 3 vezes (w . 8-10; Js 19.15), mas a de Judá é haviam visto Deus face a face. Veja 44 aparições
tolice que é o orgulho (v. 6). m encionada 46 vezes e nem sem pre com uma de Deus, p. 88, e O mundo espiritual, p. 1002.
12.5a Pergunta 51. Próxima, 13.11. palavra qualificativa Efrata ou Judá. 13.4a 5 ordens nara Manoá e sua esnosa:
12.6a Alguns expressam dúvida de que 42.000 12.11a Elom. o zebulonita, 12° ju iz de Israel, 1 Para a esposa: Guarde-se de beber vinho ou
hom ens tenham sido m ortos nessa única bata­ julgou por 10 anos. Nada em particular é dito bebida forte (w . 4,7,14)
lha, sugerindo que esse núm ero é m uito gran­ sobre o seu juizado. Supomos que houve paz 2 Não coma coisa imunda.
de para um a trib o que tinha apenas 32.500 ho­ durante todos os seus dias (w. 11,12). 3 Não passe navalha sobre a cabeça de seu fi­
m ens de guerra em sua últim a contagem (Nm 12.13a Abdom . o filho de Hilel, um piratonita lho, v. 5.
26.37) . Entretanto, tais pessoas falharam em da trib o de Efraim, julgou Israel com o o 13° juiz 4 Não coma nada que venha da videira (v. 14).
considerar que a contagem m encionada havia por 8 anos. Ele teve 40 filhos e 30 netos, que Isto incluía uvas e passas.
ocorrido 350 anos antes da perda dos 42.000 cavalgavam com o hom ens distintos sobre 70 5 Para Manoá: De tudo quanto eu disse à m u­
homens. Quando com preendem os que, em ju m en tos (w. 13-15). lher guardará ela.
215 anos, Jacó se m ultiplicou de 70 almas para 12.15a Uma cidade desconhecida de Efraim. 13.5a Todo nazireu deveria deixar o cabelo crescer
600.000 hom ens de guerra (Gn 46.27 com êx Diferentes iocalizações têm sido sugeridas, mas e se abster de todos os frutos da videira (Nm 6).
12.37) , então sabemos que Efraim, com seussem em basam ento (w. 13-15; 2 Sm 23.30; 1 Cr 13.5b Ele começou a livrá-los (14.19-15.31), mas
32.500 hom ens de guerra, na contagem , pode- 11.31;27.14). os filisteus não foram totalm ente subjugados
ria te r alcançado proporções grandes o bastan­ 13.1a Veja 60 exemplos de fazer o que é mau com o algumas outras nações foram.
449 J U I Z E S 13

será nazireu de Deus desde o ventre e ele começará a li­ tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.
vrar a Israel da mão dos filisteus. 15 Então, Manoá disse ao Anjo do S e n h o r : Ora, d e ix a
(2) Oração por orientação que “te detenhamos e te preparemos um cabrito.
B16Porém o Anjo do S e n h o r disse a Manoá: Ainda que
6 Então, a mulher entrou e “falou a seu marido, dizendo:
me detenhas, não comerei de teu pão; e, se fizeres holo­
Um homem de Deus veio a mim, cuja vista era seme­
causto, o oferecerás ao Se n h o r . Porque não sabia Ma­
lhante à vista de um anjo de Deus, terribilíssima; e não noá que fosse o Anjo do Se n h o r .
lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome.
17E disse Manoá ao Anjo do S e n h o r : “Qual é o te u nome?
A *7“Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um
Para que, ^quando se cumprir a tua palavra, te honremos.
filho; agora, pois, não bebas vinho nem bebida forte e
■ 18 E o Anjo do S e n h o r lhe disse: Por que p e r g u n ta s
não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu
assim pelo meu nome, visto que é “maravilhoso?
de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte.
19Então, Manoá tomou um cabrito e uma oferta de man­
8 Então, Manoá “orou instantemente ao Se n h o r e disse: jares e os ofereceu sobre uma penha ao S e n h o r ; e agiu
*Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que
o Anjo maravilhosamente, vendo-o Manoá e sua mulher.
enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o
20E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o
que devemos fazer ao menino que chá de nascer.
Anjo do S e n h o r “subiu na chama do altar; o que vendo
(3) Segunda aparição angelical Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seu rosto.
9 E Deus “ouviu a voz de Manoá; e o Anjo de Deus veio (4) Antiga superstição é contestada (Gn 32.30; Jz 6.22)
outra vez à mulher, e ela estava no campo, porém não
21 E nunca mais apareceu o Anjo do S e n h o r a Manoá,
estava com ela seu marido Manoá.
nem à sua mulher; então, “conheceu Manoá que era o
10Apressou-se, pois, a mulher, e correu, e noticiou a seu Anjo d o Se n h o r .
marido, e disse-lhe: Eis que aquele, homem que veio a 22E disse Manoá à sua mulher: “Certamente morreremos,
mim no o u tro dia me apareceu. porquanto temos visto Deus.
■ " Então, Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e
23“Porém sua mulher lhe disse: Se o S e n h o r nos quisera
veio àquele homem, e disse-lhe: ‘Es tu aquele homem matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta
que falaste a esta mulher? E disse: Eu sou.
de manjares, nem nos mostraria tudo isto, nem nos dei­
12Então, disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas
xaria ouvir tais coisas neste tempo.
qual será o modo de viver e serviço do menino?
■ 13E disse o Anjo do S e n h o r a Manoá: De tudo quanto (5) O nascimento de Sansão
eu disse à mulher se guardará ela. 24D e p o is , te v e e s ta m u l h e r um f i l h o e c h a m o u o seu n o m e
• 14De tudo quanto procede da vide não comerá, nem vi­ “ S a n s ã o ; e o 4m e n in o c r e s c e u , e o S e n h o r o a b e n ç o o u .
nho, nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; 25E o Espírito do S e n h o r o começou a “impelir de quan-
13.6a A esnosa de Manoá descreveu os anins pessoas ensinam que esta declaração sobre pura superstição, com o m ostram as Escrituras
assim : a oferta do holocausto a Jeová indica que o (w. 22,23; 6.22,23; Gn 32.30). Das 44 aparições
1 Um hom em de Deus (v. 6). anjo não era um m em bro da Trindade. Veja de Deus, p. 88, nenhum a delas fez com que
2 A sua aparência era com o a de um anjo de nota, v. 3; veja tam bém Deus, no Dicionário alguém morresse.
Deus, terribilíssim a. Enciclopédico. 13.23a A esposa de Manoá usou uma lógica
13.7a Veja nota, v. 3. 13.17a Perguntas 54-55. Próxima, 14.3. melhor do que a dele: "Se o Senhor nos quisesse
13.8a Manoá orou pedindo uma nova aparição 13.17b Isso não foi dito por incredulidade, pois matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto
do Anjo, e Ele veio (w. 8-23). Está de acordo eles já haviam acreditado naquilo que Ele havia e a oferta de alim entos, nem nos m ostraria tudo
com a Bíblia fazer orações para aparições an­ dito (w . 8,12). isto" (v. 23).
gelicais e divinas. Cf. Hebreus 1.14. 13.18a Do heb. pili, maravilhoso. A raiz da palavra 13.24a 7 grandes hom ens nue tiveram nasci­
13.8b 7 nediclos de M anoá: aqui é pala, ser separado; grande; maravilhoso. A m entos m iraculosos:
1 Faze com que o hom em de Deus que envias.- palavra heb. para Maravilhoso (Is 9.6) é pele, que 1 1saque (Gn 21.1-8; Rm 4.16-21; 11.11,12).
te venha novam ente (v, 8). vem da mesma palavra de origem. Essas 3 pa­ 2 Jacó(Gn 25.21-23).
2 Faze com que Ele nos ensine o que devemos lavras são traduzidas com o maravilha (is 29.14); 3 José (Gn 30.22-24).
fazer com o m enino que nascerá. maravilhas ou sinônim os (Êx 3.20; 15.11; Js 3.5; 1 4 Sansão (Jz 13.2-25).
13 .8 c Isso m ostra que am bos acreditaram na Cr 16.9; Ne 9.17; Jó 9.10; Jó 37.14; SI 26.7; 71.17; 5 Samuel (1 Sm 1.1-28).
predição do An jo de que eles teriam um filho, 72.18; 75.1; 77.11; 14; 78.11,32; 86.10; 88.10,12; 6 João Batista (Lc 1.5-80).
m esm o antes da segunda visita (v. 8). 89.5; 96.3; 105.2; 106.7,22; 107.24; 119.18,27; 7 Jesus Cristo (M t 1.18-25; Lc 2).
13.9a Deus ouviu a oração de Manoá, e o Anjo 136.4; 145.5; Jr 21.2; Dn 12.6): maravilhoso ou si- 0 seu nascim ento foi m iraculoso e ele foi na­
veio novam ente até sua esposa enquanto ela nônim os (Dt 28.59; 2 Sm 1.26; 2 Cr 2.9; Jó 42.3; SI zireu desde o ventre de sua mãe. A té m esmo
estava só (v. 9). Ela então correu até Manoá, 40.5; 78.4; 107.8,15,21,31; 111.4; 119.129; 139.6; sua mãe foi proibida de com er ou beber qual­
contou-lhe o ocorrido e o levou para ver (w. Pv 30.18; is 9.6; 25.1; 28.29); maravilhosamente quer coisa feita com o fru to da vinha ou qual­
10,11). A razão pela qual o anjo apareceu para ou sinônimos (Jz 13.19; Lm 1.9; Dn 8.24; Jl 2.26). quer coisa im unda durante a sua gravidez (w.
a m ulher foi que a mensagem inteira lhe per­ Em vez de usarem a palavra secreto, outras ver­ 2-7,24,25). A história de Sansão está registrada
tencia e não ao seu m arido (w. 3-7). M esmo sões traduzem pili como glorioso ou maravilho- aqui (veja as notas nos cap. 13-16). Ele m orreu
quando ele pediu instruções, foi-lhe ordenado so. com o um dos heróis da fé do Antigo Testamen­
sim plesm ente que fizesse com que sua esposa 13.20a O Anjo subiu com a chama, por seu to (Hb 11.32).
obedecesse a tu d o o que havia sido ordenado próprio poder, diante dos olhos de Manoá e de 13.24b Cf. Lucas 1.80; 2.40,52.
a ela (w . 13,14), sua esposa, provando que era um ser espiritual 13.25a 9 coisas que "m overam " os hom ens:
13.11a Perguntas 52-53. Próxima, v. 17. e im ortal (v. 20). 1 Deus (2 Cr 18.31).
13.15a Esse segundo pedido tam b ém foi 13.21a Manoá percebeu, quando o Anjo subiu 2 A presença de Deus (SI 68.8).
concedido, pois ele ficou até que a refeição com o fogo do sacrifício, que Ele era um ser 3 O Espírito Santo (Jz 13.25; 2 Pe 1.21).
ficasse pronta, em bora ele tivesse d ito que espiritual vindo do céu (vy. 19-21). 4 Zelo (Dt 32.21).
não com eria dela e instruído que, se eles de­ 13.22a Essa era uma crença antiga, de que ver 5 Compaixão (M t 9.36; 14.14).
sejassem oferecer um holocausto, ele deve­ Deus ou m esm o um anjo era sinal de m orte. 6 Indignação (M t 20.24).
ria ser oferecido a Jeová (w . 15,16). Algum as M uitas vezes, porém , Deus provou que isso era 7 Inveja (At 7.9).
J U I Z E S 14 450

do em quando para o campo cie Dã, entre Zorá e ÈEs- 7 E desceu e falou àquela mulher, e agradou aos olhos
taol. de Sansão.
(6) O primeiro amor de Sansão 8 E, “depois de alguns dias, voltou ele para a tomar; e,
apartando-se do caminho a ver o corpo do leão morto,
E D ESC EU Sansão a “Timna; e, vendo em Timna
eis que, no corpo do leão, havia um Enxame de abelhas
a uma mulher das filhas dos filisteus,
com mel.
• 2 subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi
u m a mulher em Timna, das filhas dos filisteus; agora,
9 E tomou-o nas suas mãos e foi-se andando e comendo
pois, “tomai-ma por mulher. dele; e foi-se a seu pai e à sua mãe e deu-lhes dele, e co­
• 3 Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: "Não há, por­ meram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do
ventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem corpo do leão.
entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher (8) O casamento de Sansão e o enigma proposto
dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a 10Descendo, pois, “seu pai àquela mulher, fez Sansão ali
seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus um banquete, porque assim o costumavam fazer os jo­
olhos. vens.
4 Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do 11 E sucedeu que, “como o vissem, tomaram trinta com­
S e n h o r ; pois buscava ocasião.contra os filisteus, por­
panheiros para estarem com ele.
quanto, naquele tempo, os filisteus dominavam sobre
12 Disse-lhes, pois, .Sansão: Eu vos darei “um enigma a
Israel.
adivinhar, e, se nos sete dias das bodas mo declarardes
(7) Sansão e o leão e descobrirdes, vos darei trinta ^lençóis e trinta mudas
5Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Tim­ de vestes.
na; e, chegando às vinhas de Timna, eis que um filho de • 13E, se mo não puderdes declarar, vós me dareis a mim
"leão, bramando, lhe saiu ao encontro. os trinta lençóis e as trinta mudas de vestes. E eles lhe
6 Então, o Espírito do S e n h o r se apossou “dele tão disseram: Dá-nos o teu enigma a adivinhar, para que o
possantemente, que o Ofendeu de alto a baixo, como ouçamos.
quem fende um cabrito, sem ter nada na sua mão; p o­ 14 Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçu­
rém 'nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que ra saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o
tinha feito. enigma.

8 Reavivamento (At 21.30). 3 Capturou 300 raposas (15.4,5). era tudo o que precisava para completar o casa­
9 M edo (Hb 11.7). 4 Feriu os filisteus com grande ferim ento (15.8). mento. No caso de isaque, ele simplesmente levou
13.25b Estaol. um a cidade de Judá (v. 25; 16.31; 5 Arrebentou 2 cordas novas que o prendiam Rebeca para a tenda de sua mãe e eles se tom a­
18.2-11; Js 15.33; 19.4.1). (15.14). ram marido e esposa (Gn 24.67). Caso houvesse
14.1a Timna ficava cerca de 5 km ao sul de 6 M atou 1.000 hom ens armados com a queixa­ muitas esposas, cada uma ia para a sua tenda em
Zorá (14.1-5; Gn 38.12-14). da de um ju m e n to (15.15-17). separado (Gn 31.33). Posteriormente, os casamen­
14.2a Isso era ilegal (êx 34.16; Dt 7.3 com Js 7 Tirou água da queixada (15.16-20). tos passaram a ser consumados com festividades
23.12), mas Deus usou esse fato para buscar uma 8 Arrancou as portas da entrada da cidade com e os contratos normalm ente estabeleciam um
ocasião para libertar Israel dos filisteus (w. 3,4). ambas as umbreiras, carregando-as até o cume certo periodo de tempo entre o acordo e a efeti­
14.3a Pergunta 56. Próxima, v. 15. do m onte defronte de Hebrom (15.1-3; nota, vação do casamento. O tempo médio era de cerca
14.5a Em tem p os passados, os leões foram 16.3). de um ano (Mt 1.18-25; Lc 1.24-38,56,57). Festas
abundantes na Palestina. As Escrituras os des­ 9 Arrebentou 7 vergas de vim es frescos que o que duravam 7 dias eram parte de algumas fes­
crevem com o sendo os m ais fo rte s entre os prendiam (16.6-9). tividades (w. 12-18; Gn 29.22; Et 2.18; M t 22.1-14;
anim ais (Pv 30.30; 2 Rs 17.25,26). 10 A rrebentou cordas novas que o prendiam Ap 19.1-10). Além disso, cortejos de casamento e
17 vezes em oue leão é usado em figuras de (16.10-12). demonstrações ruidosas ocorriam em tais ocasi­
linguagem : 11 Arrancou a estaca que prendia as 7 tranças ões (Jr 7.34; 16.9; 25.10; 33.11; M t 25.1-13, notas;
1 Deitando com o um leão (Gn 49.9). do seu cabelo na parede e carregou a estaca Ap 18.23). No Novo Testamento era costume que
2 Sendo feroz (Gn 49.9; Nm 24.9). juntam ente com o liço de teia (16.13-15). os noivos fossem acompanhados por rapazes (v.
3 Lutando (Nm 23.24). 12 Matou 3.000 hom ens e m ulheres ao derru­ 11) e que a noiva fosse acompanhada por várias
4 Destruição (Dt 33.20; SI 7.2). bar os grandes pilares que sustentavam a casa virgens nas festividades de casamento (Mt 25.1-
5 Rugido (JÓ 4.10; SI 22.13). (16.23-31). 13, notas).
6 Coração valente (2 Sm 17.10). 14.6c Ele podería esconder seus segredos de 14.11a Quando eles viram que tip o de hom em
7 Caçando (Jó 10.16). seus pais, mas não de uma m ulher (14.16,17; ele era, o que significava que ele se destacava
8 Paciência (S117.12). 16.16-21). Por duas vezes, ele escondeu seus bastante e de m uitas form as (v. 11).
9 Agindo secretam ente (S117.12). segredos de seus pais, e por duas vezes os 14.12a Do heb. chidah, um quebra-cabeça; tru ­
10 Poderes satânicos (SI 91.13). • contou a um a mulher. que; enigma; máxima sentenciosa. Ela é traduzida
11 Ira (Pv 19.12; 20.2). 14.8a Isso se refere à conclusão do casam en­ com o enigma, adivinhação ou sinônimos (w. 12-
12 Coragem (Pv 28.1). to, após o período especificado pelo contrato. 19; Nm 12.8; SI 49.4; 78.2; S11.6; Ez 17.2; Dn 8.23;
13 Força (Is 38.13). A prim eira parte diz respeito ao noivado (v. 7) e 1 Rs 10.1; 2 Cr 9.1; Hb 2.6). Veja nota. Provérbios
14 Velocidade (Jr 49.19; 50.44). a outra ao casam ento (v. 8). 1.1. Os hebreus e todos os orientais eram apaixo­
15 Satanás (2Tm 4.17; 1 Pe 5.8). 14.8b As abelhas eram abundantes na Palesti­ nados por enigmas, e se divertiam, especialmente
16 Reino (Dn 7.4; Ap 13.2). na. Elas são m encionadas cinco vezes (v. 8; Dt em refeições e festas, propondo alguns problemas
17 Reinado (Ap 5.5). 1.44; S1118.12; Is 7.18). desafiadores. Até mesmo os príncipes competiam
3 matadores de leão das Fscrituras: 14.10a Era costume que a proposta de casamen­ entre si na resolução de tais desafios. A rainha de
1 Sansão (Jz 14.5-8). to partisse da família do noivo, mas ocasional­ Sabá testou Salomão com eles. Veja 1 Reis 10.1,
2 Davi (1 Sm 17.34-37). mente isso era invertido, como em Êxodo 2.21; onde o plural da palavra traduzida como enigma é
3 Benaia (2 Sm 23.20; 1 Cr 11.22). Josué 15.16,17; 1 Samuel 18.27. Não há nenhuma traduzida como questões difíceis
14.6a veja nota, 3.10. evidência de cerimônia religiosa nos primeiros ca­ 14.12b Camisas de linho que eram vestidas por
14.6b 12 façanhas de Sansão: samentos. Depois de fazer um contrato relativo ao pessoas ricas e im portantes logo acima do cor­
1 Ele despedaçou um leão com as mãos (14.6). dote e a qualquer outra questão financeira ou de po. As mudas de roupa eram as vestes de algo­
2 M atou 30 hom ens (14.19). negócios, a remoção da noiva para a casa do noivo dão que ficavam logo acima da camisa (v. 12).
451 J U Í Z E S 15

(9) A resposta para o enigma é descoberta: I Porque disse seu pai: Por certo dizia eu que de meio i
oportunidade para vingança aborrecias; de sorte que a dei ao teu ‘ companheiro; oo-
15 E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de rém não é sua irmã mais nova mais formosa do cue eia?
Sansão: ‘Persuade a teu marido que nos declare o enigma, Toma-a, pois, em seu lugar.
para que, porventura, não queimemos a fogo a ti e à casa (12) Vingança: trezentas raposas
de teu pai; ''chamastes-nos vós aqui para possuir o que é incendeiam as colheitas dos filisteus
nosso, não éassim?
3Então, Sansão ‘disse acerca deles: Inocente sou esta vez
16E a mulher de Sansão chorou diante dele e disse: ‘ Tão-
para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
somente me aborreces e não me amas; pois deste aos
4 E foi Sansão, e tomou trezentas ‘ raposas, e, tomando
filhos do meu povo um enigma a adivinhar e ainda mo
tições, as virou cauda a cauda, e lhes pôs um tição no
não declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu
meio de cada duas caudas.
pai nem à minha mãe o declarei e to declararia a ti?
5 E chegou fogo aos tições, e largou-as na seara dos filis­
17E chorou diante dele os ‘ sete dias em que celebravam
teus, e assim abrasou os ‘ molhos com a sega do trigo e as
as bodas; sucedeu, pois, que, ao sétimo dia, lho declarou,
vinhas com os olivais.
porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma
aos filhos do seu povo. (13) Terceiro motivo para a vingança
18 Disseram-lhe, pois, os homens daquela cidade, ao sé­ 6 Então, disseram os filisteus: ‘ Quem fez isto? E disse­
timo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce ram: ''Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a
do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E sua mulher e a deu a seu companheiro. Então, subiram
ele lhes disse: Se vós não ‘lavrásseis com a minha novilha, os filisteus e queimaram a ela e a seu pai.
nunca teríeis descoberto o meu enigma.
(14) Vingança: grande matança
(10) Vingança: trinta homens são mortos 7Então, lhes disse Sansão: Assim o havíeis de fazer? Pois,
19 Então, o Espírito do S e n h o r tão possantemente ‘se ‘ havendo-me vingado eu de vós, então, cessarei.
apossou dele, que Mesceu aos asquelonitas, e matou de­ 8 E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente
les trinta homens, e tomou as suas vestes, e deu as mudas com coxa; e desceu e habitou no cume da rocha de
de vestes aos que declararam o enigma; porém acendeu- Etã.
se a sua ira, e subiu à.casa de seu pai. 9 Então, ‘ os filisteus subiram, e acamparam-se contra
20 E a mulher de Sansão foi dada ao seu companheiro, Judá, e estenderam-se por Lei.
que o acompanhava. 10E disseram os homens de Judá: ‘ Por que subistes con­
(11) Segundo motivo para a vingança tra nós? E eles disseram: Subimos para amarrar Sansão,
para lhe fazer a ele como ele nos fez a nós.
E A C O N T EC EU , depois de ‘alguns dias, que ''na
sega do trigo Sansão visitou a sua mulher ‘com um (15) Quarto motivo para vingança
cabrito e ''disse: Entrarei na câmara à minha mulher. Po­ II Então, ‘ três mil homens de Judá desceram até à cova da
rém o pai dela não o deixou entrar. rocha de Etã e disseram a Sansão: N ão sabias tu que os

14.15a Ela se rendeu a essa chantagem e o e ele tinha de atravessar a terra dos filisteus 15.4a Do heb. shual, chacal: raposa. Esses dois
traiu por m edo de ser queimada, ju n to com toda para chegar até lá. Ele m atou 30 hom ens e pa­ anim ais eram abundantes na Palestina e, por­
a sua família (w . 15-18). Isso não a poupou de tal gou a sua dívida (v. 19). tanto, qualquer um deles poderia te r sido usa­
destruição, e os seus inim igos queim aram sua 15.1a Não se sabe por quanto tem p o ele a dei­ do por Sansão (v. 4). Veja Neemias 4.3; Salmos
família inteira porque Sansão queim ou a colhei­ xou para ir à sua casa, mas foi tem p o suficiente 63.10; Cantares 2.15; Lamentações 5.18; Eze-
ta deies (15.3-6). Se ela tivesse permanecido leal para que sua ira diminuísse e a sua afeição por quiel 13.4; M ateus 8.20; Lucas 9.58; 13.32.
a Sansão, ele a teria protegido com a sua força. sua esposa retornasse (v. 1). 15.5a 4 tipos de colheitas nue foram destru­
14 .1 5h Perguntas 57-61. Próxima 15.2. 15.1b No final de abril e no com eço de maio, ídas (v. 5):
14.16a Repare as táticas da mulher em ambos os o trigo era colhido e ajuntado em m ontes no 1 Os m olhos de trigo.
casos para conseguir os segredos de Sansão (w. cam po ou em locais onde ele era malhado. A 2 As segas de trigo.
16,17:16.6-20). Houve três mulheres em sua vida, colheita acontecia durante a época de seca e 3 Vinhas.
tedas traidoras ou prostitutas (16.1). Além dessas, os grãos eram bastante inflamáveis (v. 1). 4 Olivais.
eíe viveu também com sua mãe, talvez a única 15.1c Era costum e levar um presente para a 15.6a Pergunta 63. Próxima, v. 10.
mulher boa e verdadeira que ele conheceu. pessoa visitada. Ao acabar a sua ira por causa 15.6b sansão levou a culpa porque ele era o
14.17a Parece, a partir dos w . 14,15, que ela da traição, Sansão levou um cabrito com o pre­ único hom em capaz de fazer aquilo; por isso,
não havia tenta do conseguir a resposta para sente, por querer reconciliar-se com a esposa, sua esposa, juntam ente com sua família, foi
o enigm a até o sétim o dia, mas a verdade é um cabrito era considerado uma grande delica­ queim ada quando os inim igos quiseram se vin­
que eles não a haviam am eaçado assim até en­ deza (Gn 38.16,17; LC 15.29). gar (v. 6).
tão. Ela perseguiu a resposta o tem p o todo (v. 15.1d Ele disse isso a si mesmo, mas o pai dela 15.7a sansão tam bém estava determ inado a
175, mas ficou desesperada no últim o dia, por se pôs contra, pois já havia dado a esposa de se vingar, pelo que feriu os filisteus com grande
s r sido ameaçada de m orte naquele dia. Na Sansão ao seu com panheiro (v. 2). o pai então ferim e nto por terem queim ado sua esposa e a
Septuaginta e na Peshitta, está escrito que a ofereceu a filha m ais jovem com o esposa, mas fam ília dela (w. 7,8).
ameaça ocorreu no 4° dia, em vez de no 7o, o um israelita não poderia aceitar isso, pois era 15.9a Os filisteus despertaram como nação con­
x e estaria de acordo com a afirm ação de que um incesto e, portanto, ilegal (Lv 18.18). tra esse único homem; e subiram para pegá-lo
eies não puderam decifrar o enigma em 3 dias 15.2a Pergunta 62. Próxima, v. 6. em Judá (w. 9,10).
U 14). Pode ser que um copista, ao ler um m a­ 15.3a Sansão pretendia vingar-se dos filisteus, 15.10a Perguntas 64-66. Próxima, v. 18.
nuscrito gasto, tenha lido 7° dia. pelos problemas e tristezas que eles lhe haviam 15.11a 3.000 homens de judá foram pegar san­
I 4 . i s a um a expressão de infidelidade. causado. Ele pegou 300 raposas, e depois de são e mesmo a eles ele não se submetería até
14.19a veja nota, 3.10. colocá-las em pares com uma tocha entre cada que jurassem que não o matariam, mas que ape­
14.19b Esta foi uma aventura audaciosa, pois duas caudas, ele as soltou para que queim as­ nas o entregariam aos filisteus (w. 11-13). Isso lhe
A s x e to m ficava a cerca de 48 km de distância sem os molhos com a sega do trigo (w. 4,5). deu outra oportunidade de matar mais filisteus.
J U I Z E S 16 452

filisteus dominam sobre nós? Por que, pois, nos fizeste 19Então, “o Se n h o r fendeu a caverna que estava em Lei;
isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e re­
eu lhes fiz a eles. viveu; pelo que chamou o seu nome: bA Fonte D o Que
12E disseram-lhe: Descemos para te amarrar, para te en­ Clama, a qual está em Lei até ao dia de hoje.
tregar nas mãos dos filisteus. Então, Sansão lhes disse: 20E “julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.
Jurai-me que vós mesmos me não acometereis.
13 E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te (18) Quinto motivo para a vingança
amarraremos e te entregaremos na sua mão; porém, de E FO I-SE Sansão a Gaza, e viu ali “uma mulher
maneira nenhuma, te mataremos. E amarraram-no com prostituta, e entrou a ela.
'duas Mordas novas e fizeram-no subir da rocha. 2 E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois,
em roda e toda a noite lhe “puseram espias à porta da ci­
(16) Vingança: mil são mortos
14E, vindo ele “a Lei, os filisteus lhe saíram ao encon­
tro, jubilando; porém o Espírito do S enho r possan­
dade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo:
Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.

temente se apossou Mele, e as cordas que ele tinha (19) Vingança: destruição das portas da cidade
nos braços se tornaram 'como fios de linho que estão 3Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite
queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com
suas mãos. ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou,
15E achou uma “-^queixada fresca de um jumento, e esten­ pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao
deu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens. cume do monte que está defronte de Hebrom.
16 Então, disse Sansão: Com uma queixada de jumento (20) Sexto motivo para a vingança
um montão, dois montões; com uma queixada de jumen­ Sansão e Dalila
to feri a mil homens. A. Amarrado com sete vergas de vimes frescos
17E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a quei­
xada da sua mão e chamou àquele lugar “Ramate-Leí. 4 E, depois disto, aconteceu que “se afeiçoou a uma mu­
lher do Male de Soreque, cujo nome era “Dalila.
(17) Milagre: água sai da queixada de um jumento • 5 Então, os “príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe
18E, como tivesse grande sede, clamou ao Senhor e dis­ disseram: ''Persuade-o e vè em que consiste a sua gran­
se: “Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; de força e com que poderiamos assenhorear-nos dele e
''morrerei eu, pois, agora de sede e cairei na mão destes camarrá-lo, para assim o ^afligirmos; e te daremos 'cada
incircuncisos? um mil e cem moedas de prata.

15.13a Eles provavelmente amarraram suas mãos 15.19a Esse é um dos m ilagre s m ais n o tá ­ 2 A prostituta era de Gaza (16.1).
com uma corda e seus pés com outra (v. 12). veis da Bíblia - de um a cavidade fe ita na 3 Dalila era de Soreque (16.4-22).
15.13b Do heb. aboth, algo entrelaçado, como queixada de um ju m e n to , a saída de água Seus pais fizeram um ineficiente protesto contra
cordas (w. 13,14; 16.11,12; SI 2.3; 118.27; 129.4; do osso através de um pod er invisível. Ela os seus amores estranhos: "Não há, porventura,
Is 5.18); cadeias (êx 28.24; 39.17,18). Não se pôde se r v ista pelos olhos naturais e usada mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre
sabe do que eram feitas e quais eram seus com ­ pelos hom ens. todo o meu povo, para que tu vás tom a r mulher
primentos, mas uma coisa é certa - nenhum ho­ N ota: O te xto da versão inglesa KJV, com base dos filisteus, daqueles incircuncisos?" (14.3). En­
mem com um poderia te r quebrado tais cordas no qual o a utor escreveu seu com entário, in­ tretanto, todos eles foram perm itidos por Deus,
com as próprias forças. dica que a água fluiu da queixada do ju m en to pois faziam parte de seu plano para libertar Is­
15.14a Lei, tam bém chamada de Ramate-l.eí. (porque este é o significado de Lei), mas uma rael dos filisteus (14.4). Sansão foi m uito longe
o m orro de Lei, ou a elevação da queixada. Um m elhor tradução m ostra que a água fluiu de algumas vezes, e não buscou a orientação de
lugar desconhecido onde Sansão m atou 1.000 uma cavidade fendida (que estava em Lei), Deus em seus casos amorosos.
filisteus (w . 9,14,17,19). conform e a versão RA. 16.4b O vale de Soreque. o vale da videira es­
15.14b Veja nota, 3.10. 15.19b En-Hacoré (versão RA), a fonte do que colhida. Soreque significa vid eira. Ele se locali­
15.14c Isso dem onstra o poder do Espírito San­ clama (v. 19). Isto im plica que ele orou pedindo zava na parte sul de Dã. Um ribeiro que corria
to no m undo m aterial e m ostra que Ele não está águ àouque eleclam ouaD eusem oração. Talvez por esse vale desaguava no M editerrâneo per­
lim itado apenas ao m undo espiritual (w. 14,15). sua oração inteira não esteja registrada no v. 18. to de Asquelom (v. 4).
15.15a Uma queixada nova, não uma deterio­ 15.20a M uitos poucos detalhes de seu juizado 16.4c Dalila. frágil ou delicado. A única das mulhe­
rada ou podre (v. 15). Ela foi usada por Sansão sobre Israel são m encionados na história, uma res de Sansão cujo nome é mencionado (4-18).
para m atar os 1.000 homens. vez que ela relata principalm ente os eventos 16.5a Havia cinco principes na Filístia (Js 13.3).
15.15b Veja nota, 3.31, sobre 8 coisas fracas. sobrenaturais que aconteceram e não seus 16.5b Sansão estava sempre se enganando e se
15.17a Veja nota, v. 14. procedim entos com seu povo. Ele julgou a Is­ apaixonando por m ulheres que não o amavam
15.18a Repare a oração do exército de um rael por 20 anos (v. 20). de verdade. Elas ou tinham outros amantes ou
hom em só de Deus (v. 18). Ele pensou que os 16.1a A segunda m ulher na vida de Sansão, eram amigas de seus inimigos, os quais sempre
seus dias de luta haviam term inado; mas Deus além de sua m ãe (v. 1; 14.1-4; 16.4-22). causavam problemas entre ele e a sua amada.
ainda não havia term inado. Ele tinha outros 16.2a Sansão ficou sabendo da conspiração, Ele parecia am ar profundam ente e isso fazia
planos para Sansão. Sem as m uitas promessas ou talvez o Senhor o tenha acordado a tem po com que os outros tirassem vantagem dele, en­
pessoais que os cristãos têm hoje e sem os para fugir. Ele levou as portas da cidade por ganando-o e traindo-o No prim eiro e no últim o
num erosos exem plos de orações respondidas cerca de 1,5 km até o cum e de um m onte, de caso, os amantes das m ulheres e seus povos
que estão registrados por toda a Bíblia, ele con­ onde se avistava o vale que está defronte de concordaram em tirar vantagem dele (14.1-20;
fiou em Deus e foi incluído na lista dos heróis Hebrom. Se ele realm ente as tivesse levado até 16.1-22).
da fé no Novo Testam ento (Hb 11.32). Como Hebrom, ele as teria carregado por cerca de 32 16.5c Tal m ulher devia ser insensível - coope­
os cristãos de hoje deveríam pedir e receber km (w . 1-3; nota, 14.6). rar com os hom ens que haviam claram ente de­
m uito m ais por causa da abundância prom eti­ 16.4a O am or de Sansão sem pre o colocou em clarado que queriam am arrá-lo e afligi-lo (v. 5).
da a eles! (M t 17.20; 21.22; Mc 9.23; 11.22-24; problemas. Ele tinha um a fraqueza - m ulheres 16.5d o uso da palavra afligir não quer dizer
LC 11.1-13; Jo 14.12-15; 15.7,16; 16.23-26; Hb estrangeiras, e todas as três da sua vida eram trazer um a enferm idade ou torn ar doente, mas
11.6; 1 Jo 3.21,22; 5.13,14). filistéias. atorm entar e m atar (v. 5).
15.18b Pergunta 67. Próxima, 16.15. 1 Sua esposa era de Timna (14.1-4); 16.5e Cada um dos 5 principes dos filisteus
453 J U Í Z E S 16

* Disse, pois, Dalila a Sansão: “Declara-me, peço-te, em 14E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm
que consiste a tua grande força e com que poderías ser sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a
amarrado para te poderem afligir. estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de
D. O primeiro corte de cabelo de Sansão
“vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me
enfraquecería e seria como qualquer outro homem. 15 Então, ela lhe disse: “Como dirás: Tenho-te amor, não
8 Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete estando comigo o teu coração? Já ''três vezes zombaste de
vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
amarrou-o com elas. 16E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com
’ E os espias estavam assentados com ela numa câmara. as suas palavras e molestando-o, a sua alma se “angustiou
Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. até à morte.
Então, “quebrou as vergas de vimes, como se quebra o 17E “descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nun­
fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em ca subiu navalha à. minha cabeça, porque sou nazireu de
que consistia a sua força. Deus, desde o ventre de minha mãe; ''se viesse a ser rapa­
do, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraquecería e
B. Amarrado com cordas novas seria como todos os mais homens.
10Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim 18 Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu
e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que coração, “enviou e chamou os príncipes dos filisteus,
poderías ser amarrado. dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele
11 E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a
'cordas novas, com que se não houvesse feito obra ne­ ela e trouxeram o dinheiro na sua mão.
nhuma, então, me enfraquecería e seria como qualquer 19Então, ela “o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou
outro homem. a um homem, e ''rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua
12 Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com cabeça; e “começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os
(21) A humilhação de Sansão
espias estavam assentados numa câmara. Então, as que­
brou de seus braços, como um fio. 20E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E “desper­
tou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dan­
C. Sete tranças são amarradas e presas com uma estaca tes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o S e n h o r se
13E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e ''tinha retirado dele.
me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que po­ 21 Então, os filisteus “pegaram nele, e ríhe arrancaram os
derías ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres “sete tran­ olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com
ças dos cabelos da minha cabeça com os ''liços da teia. duas cadeias de bronze, e “andava ele moendo no cárcere.
deveria dar 1.100 m oedas de prata (16.5). Tal sagem, que, de acordo com a Septugínta, se lê: 16.18a veja 7 pecados de Dalila, p. 466.
quantia seria tentadora para os in crédulos e "Se teceres sete tranças dos cabelos da minha 16.19a Não se sabe se ela usou alguma droga
malvados do mundo. cabeça com o liço da teia, e prendê-los na parede para fazê-lo dormir, mas é difícil de entender
16.6a Essa prim eira tentativa de conseguir o com uma estaca, eu m e tornarei tão fraco quan­ com o ele perm aneceu dorm indo enquanto seu
segredo de sua força deveria te r servido de avi­ to os outros homens". Na Moffat, lê-se: "Se você cabelo estava sendo cortado (v. 19).
so para Sansão, mas isso não ocorreu (v. 6). tecer sete tranças do meu cabelo com a teia do 16.19b Do heb.galach, rapar; corta r ou tosquiar.
16.7a Do heb. yether, plantas com o videiras ou tear, e prendê-lo com uma estaca, a minha força Traduzida com o rapar ou sinônim os (w. 19,22;
salgueiros; pode ser também cordas feitas des­ acabará". A teia era o tecido do tear que Dalila Gn 41.14; Lv 13.33; 14.8,9; 21.5; Nm 6.9,18,19;
sas plantas. Cordas de grande força eram feitas estava tecendo, e que ela enrolou numa viga. Dt 21.12; 2 Sm 10.4; 1 Cr 19.4; Is 7.20; Jr 41.5;
de materiais variados como grama e madeira Ela o prendeu com uma estaca na parede, para EZ 44.20) e tosquiar (2 Sm 14.26).
flexível entrelaçadas. Lê-se na Septuaginta: "sete prendê-lo temporariamente de m odo que não 16.19c Talvez ela o tenha am arrado e cortado
correias, molhadas, mas não podres"; na Peshitta: desenrolasse. Quando ela acabou de trançar os seu cabelo ao m esm o tempo, atorm entando-o
"sete cordas de arco que nunca foram secadas"; cabelos de Sansão, conforme havia sido instru­ em seguida para ver se a sua força havia ido
na Berkeley: "sete cordas de fibra de madeira fres­ ída, e ele dormiu, ela chamou os filisteus que embora. Depois disso, ela cham ou os príncipes
cas que ainda não foram secadas". Independen- estavam escondidos em sua casa. Eles tentaram dos filisteus. Parece que ele já estava am arra­
temente de que material fossem feitas as cordas, capturá-lo. Entretanto, ele arrancou a estaca das do quando eles vieram buscá-lo (v. 21). Lê-se
sabemos que elas eram m uito fortes (w. 7-9). tranças tecidas, juntam ente com a teia onde o em outras versões: Septuaginta: "ela começou
16.9a Ele quebrou as vergas de vim es com o se seu cabelo estava tecido (w. 13,14). a humilhá-lo, pois sua força havia ido em bora";
quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo (v. 9). 16.15a Pergunta 68. Próxima, 17.9. Berkeley: "ela começou a controlá-lo, pois sua
A estopa se refere ao linho usado para tecer. 16.15b Veja w . 7-9,11-14. força o havia deixado"; Peshitta: "ela começou a
Ele é bastante inflamável (v. 9; is 1.31; 43.17). 16.16a A constante persuasão dela para que dominá-lo, e sua força havia ido em bora" (v. 19).
16.11a 0 que sansão contou a Dalila em se­ ele lhe contasse a verdade finaim ente o deixou 16.20a Veja O novo mundo de Sansão, p. 466.
guida foi que amarrá-lo com cordas novas o desesperado, e, em vez de deixá-la a fim de se 16.20b veja 7 declarações sobre Deus dei­
deixaria tão fraco quanto os homens. Contudo, m anter livre para obedecer à vontade de Deus xando o homem, p. 466.
quando ela o am arrou assim, ele arrebentou as e libertar Israel dos filisteus, Sansão preferiu 16.21 a Algum as versões são m ais fortes neste
cordas novamente, tal com o ele havia fe ito com contar a ela a verdade. ponto: os filisteus o prenderam e arrancaram
os 7 vimes frescos e com as cordas com que os 16.17a Veja O preço da tolice de Sansão, p. 466. (furaram) seus olhos... o am arraram com cor­
seus irmãos o haviam amarrado (15.13; 16.9). 16.17b A força de Sansão não se encontrava rentes de bronze e o colocaram para m oer
16.13a A cada vez, Dalila m ais se aproxim a­ em seu cabelo ou em seus músculos, mas no dentro de um a prisão (v. 21).
va da descoberta do segredo de Sansão. Nas relacionam ento e no contato que ele tinha 16.21b Para puni-lo e im pedi-lo de planejar qual­
duas prim eiras ocasiões, ele falou sobre amar­ com Deus através do Espirito Santo que esta­ quer outra guerra contra eles, caso sua força
rar suas m ãos e pés, mas agora ele m encio­ va sobre ele (13.25; 14.6,19; 15.14) e na sua fé voltasse (v. 21).
nou os seus cabelos. em Deus (Hb 11.32-40). O seu cabelo era um 16.21c Girar o moinho era trabalho de mulheres
16.13b Está claro que o v. 13 termina abrupta- símbolo de seu voto com Deus e era prova do e escravos, o que m ostra a que estado hum i­
■nente e não contém o sentido com pleto da pas­ relacionam ento que lhe dava força. lhante ele foi reduzido - o de escravo. Entre os
J U Í Z E S 17 454

22 E o “cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo
quando foi rapado. o povo que nela havia; e foram mais os mortos que ma­
23 Então, os príncipes dos filisteus “se ajuntaram para tou na sua morte do que os que matara na sua vida.
oferecerem um grande sacrifício ao seu deus 'Dagom e
(23) Sepultamento: duração do reinado
para se alegrarem e diziam: 'Nosso deus nos entregou
nas mãos a Sansão, nosso inimigo. 31 Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai,
24 Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre
deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele
o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que a Israel “vinte anos.
multiplicava os “nossos mortos. III. Desordens internas: nona apostasia (Jz 17.1-21.25)
• 25 E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disse­ 1. A idolatria de Mica
ram: “Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E HAVIA um homem da montanha de Efraim
E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e cujo nome era “Mica,
fizeram-no estar em pé entre as colunas. 2 o qual disse à sua mãe: As “mil e cem moedas de prata
(22) Vingança: três mil são mortos que te foram tiradas, ''por cuja causa deitavas maldições e
26 Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: também as disseste em meus ouvidos, eis que esse dinhei­
Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustem a ro eu o tenho, eu o tomei. Então, disse sua mãe: Bendito
casa, para que me encoste a elas. seja meu filho do Se n h o r .
27Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e tam­ 3Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe;
bém ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este
o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que dinheiro da minha mão ao Se n h o r “para meu filho, para
estavam vendo brincar Sansão. fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte
28 Então, Sansão “clamou ao Se n h o r e disse: Senhor J e o ­ que agora to tornarei a dar.
v á , peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, 4Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe
só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o
filisteus, Apelos meus dois olhos. qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e
29Abraçou-se, pois, Sansão com as “duas colunas do meio, esteve em casa de Mica.
em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a 5 E “tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez
sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra. um éfode e Serafins, e consagrou a um de seus filhos,
30E disse Sansão: “Morra eu com os filisteus! E inclinou- para que lhe fosse por sacerdote.

gregos e os romanos, os escravos eram às vezes 16.24a Sansão matou 30 da primeira vez (14.19), rém nao tem os detalhes de seu juizado (v. 31).
forçados a m oer com o uma form a de punição. feriu m uitos com grande ferim ento em seguida 17.1a 7 homens chamados "Mica" nas Fscritnras:
Um hom em não podería ser hum ilhado mais do (15.8), 1.000 em outra ocasião (15.16), e 3.000 1 Um efraim ita (Jz 17.1-13; 18.2-27).
que isso. Cf. Lamentações 5.13; Mateus 24.41. da últim a vez (16.27,30). 2 O cabeça de uma fam ília rubenita (1 Cr 5.5).
16.22a Não apenas seu cabelo começou a cres­ 16.25a Isso nos faz lembrar dos gladiadores, que, 3 Filho de M efibosete (1 Cr 8.34,35; 9.40, 41;
cer, mas, sem dúvida, Sansão renovou seu voto nos dias de Cristo e da igreja prim itiva, "brinca­ 2 Sm 9.12).
de nazireu e pediu a Deus para retornar à sua vam " na arena para os espectadores romanos. 4 um levita (1 Cr 9.15).
vida (w. 22,28). 16.28a Um exem plo de oração ouvida por Deus 5 O utro levita (1 Cr 23.20; 24.24,25).
16.23a Reuniram todo o povo da Filístia para num m om ento de desgraça e humilhação. O 6 Pai de Abdom (2 Cr 34.20).
um grande festival religioso em hom enagem ao resultado foi uma grande libertação para Israel 7 Um profeta m enor (Jr 26.18,19; Mq 1.1,14,15).
deus Dagom (v. 23). (w. 28-30). 17.2a Essa foi a quantia que cada um dos prín­
16.23b Dagom era o deus nacional da Filístia. 0 16.28b A preocupação de Sansão era a de se vin­ cipes dos filisteus deu a Dalila (nota, 16.5).
seu nom e é derivado de dag, um peixe. Ele sig­ gar por causa de seus dois olhos, mas a de Deus 17.2b 1.100 siclos foram roubados da mãe de
nifica nenuenn peixe, o que não é nada mais do era a libertação de uma nação inteira. Ambos re­ Mica, a qual lançou maldições sobre o ladrão.
que uma dem onstração de afeição a ele, com o alizaram seus desejos na destruição de todos os Ao ouvir tais maldições, Mica ficou com m edo e
um nueridn neixinho. A partir de uma descrição principes, líderes e pessoas importantes da Filístia confessou que havia pegado o dinheiro. Ele en­
dele em 1 Samuel 5.4 e em outros lugares, supo­ (v. 30). Com um número tão grande de pessoas tão o restituiu, para que aquelas maldições não
mos que este deus era esculpido para represen­ mortas, Israel estava indubitavelmente livre da viessem sobre ele. Sua mãe o abençoou por ser
ta r um homem com a calda de um peixe, seme­ opressão dos filisteus por muitos anos. Os filisteus honesto o bastante para devolver o dinheiro (v.
lhantemente a uma sereia. Os antigos babilônios tinham o hábito de "brincaF' até mesmo com os 2) e lhe disse que ela o havia dedicado a ele para
acreditavam que um ser, parte hom em parte cadáveres de seus inimigos, como no caso de Saul que fizesse uma imagem de escultura. Ela to ­
peixe, emergiu do mar da Eritréia e apareceu na e seus filhos (1 Sm 31.8-13); mas naquele momen­ mou 200 siclos e pagou um ourives para moldar
Babilônia nos prim eiros dias de sua história, en­ to eles estavam se sentindo tão derrotados que um ídolo para a casa de Mica (w. 3-5).
sinando ao povo as várias artes necessárias ao nem tentaram im pedir que os parentes de Sansão 17.3a Isso era estrita m en te contrário aos dez
seu bem-estar. Esse deus provavelmente repre­ levassem embora o seu cadáver. m andam entos (êx 20.1-6).
sentava as forças reprodutivas da natureza, e o 16.29a As duas colunas do m eio eram a peça- 17.5a 5 im itações da adoração divina (v. 5):
peixe era uma criatura apropriada para tal idéia, chave da força do prédio inteiro. Quando elas 1 Uma casa ou capela para os seus deuses, im i­
devido ao seu enorm e poder de multiplicação. caíram, derrubaram a casa ju n to com as 3.000 tando o santuário de Deus em Israel.
Um único peixe de algumas espécies pode bo­ pessoas que estavam no te to (v. 27), as quais 2 um a im agem de escultura im itando Jeová, o
ta r 30.ooo.ooo de ovos anualm ente. Represen­ m orreram ju n to com Sansão (v. 29). verdadeiro Deus, ou a arca e o assento de m i­
tações desse deus-peixe têm sido encontradas 16.30a Repare nas últim as palavras de Sansão, sericórdia (propiciatório; v. 3).
entre as esculturas de Nínive. Dagom indubita­ o hom em forte. Ele estava disposto a m orrer 3 Um éfode, im itando as vestes sagradas dos
velm ente teve essa origem. pela vitória de Israel (v. 29). sacerdotes (v. 5; cf. êx 28).
16.23c Que ignorância! Não foi um ídolo fe i­ 16.31a Os m uitos acontecim entos dos anos de 4 Um terafim , im itando o querubim acim a do
to de pedra, madeira ou m etal que ocasionou relacionam ento de Sansão com seu povo fo ­ assento de m isericórdia (v. 5).
isso. Foi a deslealdade de uma m ulher incen­ ram om itido s pelo autor deste livro. Ele apenas 5 Um sacerdote, im itando o sacerdócio de Arão
tivada pelo dinheiro que fez sansão cair nas registrou os procedim entos com os inim igos de (V. 5; cf. Êx 28,29).
mãos deles (w . 4-22). seu povo. Por 20 anos, Sansão julgou Israel, po­ 17.5b A partir do v. 5; 18.14-20; Gênesis 31.19;
455 J U Í Z E S 18

2. Governo instável (Jz 18.1) 3. A missão dos espiões danitas para


‘ “Naqueles dias, não havia rei em Israel; ‘ cada qual fazia buscarem uma herança
o que parecia direito aos seus olhos. • 2E enviaram os filhos de Dã da sua tribo cinco homens
3. A apostasia do levita dos seus confins, “homens ‘valorosos, de “Zorá e de Esta-
ol, a espiar e rastejar a terra; e lhes disseram: Ide, rastejai
7E havia um jovem de “Belém de Judá, da tribo de Judá,
a terra. E vieram à montanha de Efraim, até à casa de
que era levita e peregrinava ali.
Mica, e passaram ali a noite.
8 E este homem “partiu da cidade de Belém de Judá para
3 E, quando eles estavam junto da casa de Mica, “conhe­
peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando
ceram a voz do ‘jovem, do levita; e chegaram-se para lá e
ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, se­
clhe disseram: Quem te trouxe aqui, que fazes aqui e que
guindo o seu caminho,
é o que tens aqui?
9“disse-lhe Mica: De onde vens? E ele lhe disse: Sou le­
4 E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois
vita ‘ de Belém de Judá e cvou peregrinar aonde quer que
me tem assalariado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
achar comodidade.
• 5Então, lhe disseram: Ora, “pergunta a Deus, para que
• I0 Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai
possamos saber se prosperará o caminho que levamos.
e sacerdote; e cada ano te darei “dez moedas de prata, e
• 6 E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que
vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.
levardes está perante o S e n h o r .
11E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e este
jovem lhe foi como um de seus filhos. 7Então, foram-se aqueles cinco homens e vieram a Laís; e
12E consagrou Mica ao levita, e aquele jovem lhe foi por viram que o povo que havia no meio dela “estava seguro,
sacerdote; e esteve em casa de Mica. conforme o costume dos sidônios, quieto e confiado; nem
13 Então, disse Mica: “Agora sei que o S e n h o r me fará havia possessor algum do reino que, por coisa alguma,
bem, porquanto tenho um levita por sacerdote. envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam
longe dos sidônios e não tinham que fazer com ninguém.
4. Governo instável (Jz 17.6) 8Então, voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol; e seus
“N A Q U ELES dias, ‘ não havia rei em Israel, e irmãos lhes disseram: “Que dizeis vós?
cnos mesmos dias '‘a tribo dos danitas buscava • 9 E eles disseram: Levantai-vos, e subamos a eles; por­
para si herança para habitar; porquanto 'até àquele dia que examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa; “pois
entre as tribos de Israel lhe não havia caído em herança estareis tranqüilos? Não sejais preguiçosos em irdes para
bastante sorte. entrar a possuir esta terra.

Oséias 3.4, concluím os que um tera fim era um o povo para longe de Jeová. em que os 600 danitas foram até Lesém para
ídolo do lar ou um a Imagem. 17.10a Isso m ostra o quão apostatados esta­ conquistá-la, nos dias de Josué (v. 1; Js 19.47).
17.6a Isso indica que o escritor deste livro viveu vam até m esmo os levitas. Esse levita estava 18.2a Homens valorosos pode ser encontrado
após o estabelecim ento dos reis em Israel, isto disposto a tornar-se um sacerdote do ídolo de 31 vezes (v. 2; 3.29; 20.44-46; Js 1.14; 6.2,3;
pode ser encontrado 4 vezes neste livro (v. 6; Mica pelo preço de 10 siclos. Ele ainda lhe daria 10.7; 2 Rs 24.14; 1 Cr 5.24; 7.7-11,40; 8.40;
18.1; 19.1; 21.25). É impossível dizer exatam en­ um quarto, vestuário e sustento (v. 10). Foi um 12.21; 25,30; 26.6,30-32; 2 Cr 13.3; 14.8; 17.13-
te quando os eventos dos cap. 17-21 aconte­ preço m uito barato, considerando que ele vio­ 16; 25.6; 26.12; 32.21; Ne 11.14), e hom em va­
ceram, mas parece claro que aqueles dos cap. lou a lei e vendeu a sua alma à perdição. lo roso pode ser encontrado 6 vezes (6.12; 11.1;
17-18 ocorreram na época da vida de Josué, 17.13a Esse é o caso de um hom em sentindo- 1 Rs 11.28; 2 RS 5.1; 1 Cr 12.28; 2 Cr 17.17).
pois os mesmos eventos são mencionados em se seguro e até m esm o abençoado por Deus 18.2b Do heb. chayil. força, riqueza, virtude,
Josué 19.47,48 e logo depois da divisão da terra. na idolatria e violando a lei só porque ele tinha valor, capaz, ativo, poder, riqueza, forte, valen­
Se Josué escreveu o livro que leva seu nome, en­ um deus e um sacerdote ou m inistro da origem te, digno. Esses 5 homens foram escolhidos
tão este teria de ser o caso. Essa história é am ­ correta. Todos os levitas deviam ser abenço­ evidentem ente por causa da coragem pessoal,
pliada em Juizes 17-18 com o um pano de fundo ados por Deus, sendo da trib o escolhida para da energia física e m ental e das possessões
adicional e uma introdução aos acontecimentos m inistrar sobre Israel. Entretanto, com o em to ­ terrenas que eles tinham . Coragem, opinião e
dos cap. 19-21, que parecem te r se passado nos dos os casos sem elhantes, o bem esperado de sabedoria eram necessárias para encontrar um
dias dos prim eiros juizes. Veja nota, 18.1. uma mera form a de religião nunca chega. Mais lugar para os danitas que ainda não tinham he­
17.6b Isso indica que não havia nenhum governo tarde, Mica teve roubado o seu sacerdote e o rança (w. 1,2).
reconhecido em Israel e tudo estava em desor- seu ídolo (18.14-31). 18.2c Sansão nasceu em Zorá (13.2,25). A sua
oetn. Isso foi verdade muitas vezes em Israel. 18.1a A expressão não havia rei em Israel é en­ história é a últim a registrada no livro de Juizes,
17.7a Para distingui-la da Belém de Zebulom contrada 4 vezes, provando que o autor era de antes deste apêndice da história das trib o s de
j s 19.15). um tempo, bem com o o período mencionado, Dã e de Benjamim (13.1-16.31). Sansão era um
17.8a Isso sugere que havia desemprego na anterior ao estabelecim ento dos reis em Israel danita, e este pode ser o m otivo pelo qual os
terra e talvez retenção de dízimos. Esse levita (v. 1; 17.6; 19.1; 21.25). eventos dos cap. 17-21 foram colocados aqui,
djscou encontrar em prego fora de sua terra 1 8.1b Isso sim plesm ente significa que o perí­ em vez de nos capítulos anteriores.
aurante o período dos juizes (v. 8). Veja 9 apos­ odo dos reis em Israel, com eçando com Saul, 18.3a Eles sabiam que ele não era de Efraim por
tastes em Juizes, p. 466. não havia chegado ainda e que o período dos causa de seu dialeto (12.6).
17.9a Pergunta 69. Próxima, 18.3. juizes, que term in ou com Samuel, não havia 18.3b Veja 17.7-13.
17.9b Belém de Judá. para distingui-la da Be- term inado ainda (1 Sm 8,9). Moisés fo i cham a­ 18.3c Perguntas 70-72. Próxima, v. 8.
e n de Zebulom (Js 19.15). do de rei (Dt 33.5), com o tam bém Abim eleque, 18.5a Consultar, através do uso do éfode (17.5).
17,9c isso expõe a confusão e o estado instável o 7° ju iz de Israel (9.6,18,22). 18.7a 4 fatos sobre os habitantes rie I es énr
de israel. Os levitas deveriam ser os m inistros 18.1c veja Cronologia dos capítulos 17-21. 1 Habitavam descuidadamente - sem preparação
de todas as 12 tribos e deveriam ser sustenta- p. 466. ou meios para se defender de seus inimigos (v. 7).
x s per elas, mas aqui os vem os desampara- 18.1d isso pode não estar se referindo a toda a 2 Viviam tranquilam ente e seguros.
x s e indo de lugar em lugar, procurando um tribo de Dã, mas a um determ inado núm ero de 3 Não havia lei ou autoridade para forçá-los a
lugar para viver (v. 9; cf. Ne 13.10). Tudo isso pessoas daquela tribo. Apenas 600 hom ens de fazer a coisa certa.
tro v a que a verdadeira adoração de Jeová es- guerra são m encionados fazendo essa invasão 4 Não tinham negócios com ninguém.
z v a sendo negligenciada e que os idólatras no norte da Palestina (v. 16). 18.8a Pergunta 73. Próxima, v. 9.
estavam ocupados fazendo ídolos e desviando 18.l e Até ànnele dia, o que quer dizer até o dia 18.9a Pergunta 74. Próxima, v. 14.
J U I Z E S 18 456

10 Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote; é-te melhor
terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou que sejas sacerdote da casa de um só homem do que ser
na mão; “lugar em que não há falta de coisa alguma que sacerdote de uma tribo e de uma geração em Israel?
há na terra. 20Então, alegrou-se o “coração do sacerdote, e tomou o
éfode, e os terafins, e a imagem de escultura, e entrou no
6. Os deuses de ouro de Mica são roubados
meio do povo.
11Então, partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de 21Assim, viraram, e partiram, e “os meninos, e o gado, e a
Estaol, “seiscentos homens '"armados de armas de guerra. '"bagagem puseram diante de si.
12 E subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em
Judá; pelo que chamaram a este lugar “Maané-Dã, até ao 7. Mica falha em recuperar seus deuses
dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim. 22 E, estando já longe da casa de Mica, os homens que
13E dali “passaram à montanha de Efraim; e vieram até à estavam nas casas junto à casa de Mica se reuniram e “al­
casa de Mica. cançaram os filhos de Dã.
14 Então, responderam os cinco homens que foram es­ 23 E ‘ clamaram após os filhos de Dã, os quais '"viraram o
piar a terra de Laís e disseram a seus irmãos: “Sabeis vós seu rosto e disseram a Mica: cQue tens, que assim convo­
também que '"naquelas casas há cum éfode, e terafins, e caste esse povo?
uma imagem de escultura, e uma de fundição. Vede, pois, 24Então, ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomas­
agora, o que haveis de fazer. tes, juntamente com o sacerdote, e vos fostes; que mais me
15Então, foram para lá, e vieram à casa do jovem, o levita, fica agora? Como, pois, me dizeis: Que é o que tens?
em casa de Mica, e o “saudaram. • 25 Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças
111 E os “seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo
armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da amargoso não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida
e a vida dos da tua casa.
porta.
26 Assim, seguiram o seu caminho os filhos de Dã, e
17Porém, subindo os cinco homens, que foram espiar a
“Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou e
terra, entraram nela, e tomaram a imagem de escultura,
tornou-se a sua casa.
e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando
o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos 8. A conquista de Laís e a construção da cidade de D ã
homens que estavam armados com as armas de guerra. 27Eles, pois, tomaram “o que Mica tinha feito e o sacerdote
18Entrando eles, pois, em casa de Mica e tomando a ima­ que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e
gem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de os '"feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
fundição, disse-lhes o sacerdote: “Que estais fazendo? 28E “ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam
• ' 9E eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e longe de Sidom e não tinham que fazer com ninguém,

18.10a 4 descrições de Laís: 3 Uma imagem de escultura (w. 14,17,20,30,31; 18.23c Perguntas 78-80. Próxima, 19.17.
1 M uitíssim o bom (v. 9). 17.3,4). 18.26a um a dem onstração de força frequente­
2 Uma terra cujo povo é seguro (v. 10). 4 Uma imagem de fundição (w. 14,17,18; 17.3,4). m ente possibilita ao hom em mau ser perdoado
3 Uma terra larga. 18.15a Saudaram o levita a quem eles haviam aos olhos dos hom ens por fazer algo errado,
4 Um lugar em que não há falta de coisa algu­ conhecido num a ocasião anterior, quando eles mas nunca aos olhos de Deus. Devemos nos
ma que há na terra. Cf. 19.19; Salmos 34.9,10; vieram para espiar a terra (w. 2-6,15-28). lem brar de que nem toda a colheita é feita nes­
Tiago 1.4. 18.16a Os 600 homens de guerra ficaram prepa­ ta vida (Gl 6.7,8). Mica teve de se render ao cos­
18.11a 600 hom ens armados, além de m ulhe­ rados para lutar se fossem atacados (w. 16-20). tum e ou regra prevalecente em m uitos lugares.
res e crianças que viajavam para um novo lu­ 18.18a Perguntas 76-77. Próxima v. 23. Os despojos pertenciam àqueles que tinham
gar, a 177 km de distância da terra em que eles 18.20a 0 coração do sacerdote não estava cer­ poder para to m a r e guardar aquilo que haviam
habitavam originalm ente (w . 10,21), to. Ele havia pecado ao ir ju n to com M ica para conquistado.
18.11b isso quer dizer cingidos de armas de a idolatria pela pequena quantia de 10 siclos e 18.27a O éfode, o terafim e as im agens de es­
guerra. uma veste a cada ano (17.10). Agora ele traiu cultura e de fundição, que foram incluídas nos
18.12a isso significa acam pam ento de Dã (v. Mica, indo com esses ladrões e saqueadores meus deuses do v. 24.
12; 13.25), e prova que os acontecim entos do por popularidade e dinheiro (w. 19-28). 18.27b Tais atos da parte dos danitas parecem
cap. 18 deveriam vir antes dos cap. 13-16, pois 18.21a Eles colocaram as mulheres e as crian­ bárbaros e extremamente pecaminosos, de acor­
Sansão nasceu e cresceu no acam pam ento de ças à frente para que os hom ens pudessem de­ do com os padrões m odernos de pensamento
Dã e este tinha que te r sido erguido antes do fendê-las, caso fossem perseguidos (w. 21-26). e de prática entre as nações. Contudo, se isso
seu nascimento, em vez de depois dele, confor­ 18.21b Do heb. kebuddah, substância, coisas foi parte da conquista permissível da terra da
me está registrado aqui. preciosas, valiosas, bagagem (v. 21). promessa, então eles devem ser entendidos à
18.13a Com mulheres, crianças e animais, os da­ 18.22a 6 vezes em que hom ens alcançaram luz disso. Ninguém sabe o quão pecaminosos e
nitas, sem dúvida, gastaram de 4 a 6 dias para alguém : depravados esses povos eram, e se Deus tinha
fazer a viagem de zorá até Laís. No segundo 1 Mica alcançou os ladrões (v. 22). determ inado tal destruição por causa de seus
dia, eles chegaram ao m onte Efraim, onde Mica 2 Labão alcançou Jacó em sua fuga de Harã (Gn pecados, com o Ele havia determ inado a punição
tinha os seus ídolos (w. 12-14). Eles roubaram 31.23-25). a todos os cananeus. Se eles eram m erecedores
seus ídolos e persuadiram o levita para que fos­ 3 O servo de José alcançou seus irm ãos (Gn da destruição por suas depravações, então foi
se com eles para ser sacerdote dos danitas. Eles 44.1-6). ju sto que isso acontecesse dessa forma, através
seguiram para Laís, destruíram seus habitantes, 4 Faraó alcançou Israel perto do m ar Verm elho dos instrum entos da ira de Deus contra o peca­
construíram Dã e habitaram ali (w. 15-29). (Êx 14.9). do (w. 27-29; Gn 15.14; Dt 7.1-11; 12.1-4).
18.14a Pergunta 75. Próxima, v. 18. 5 Nabucodonosor alcançou Zedequias nas pla­ 18.28a Tiro estava a cerca de 40 km a oeste,
18.14b Isso talvez esteja se referindo à casa de nícies de Jerlcó (2 Rs 25.5; Jr 39.5; 52.8). e uma vez que os habitantes de Lesém não ti­
Mica e à capela de adoração, com o tam bém a 6 Os inim igos alcançaram Judá (Lm 1.3). nham nenhum negócio com ninguém, vivendo
outras casas da com unidade (v. 22). 18.23a Do heb. qara, clamar; dirigir-se. Não é a isolados e despreparados para se defender, eles
18.14c 4 coisas roubadas pelos danitas: mesma palavra que a de 3.15, nota. foram presas fáceis para os danitas. Era impossí­
1 um éfode (w . 14-20; 8.27; 17.5). 18.23b Os 600 soldados de Dã viraram para en­ vel conseguir ajuda tão rapidamente em Sidom,
2 u m terafim (w . 14-20; 17.5; Os 3.4). fre n ta r M ica e os seus hom ens (v. 23). m esmo se tal ajuda estivesse disponível.
457 J U Í Z E S 19

e a rídade estava no vale que está junto a Bete-Reobe; ram, e ele levantou-se para partir; então, o pai da moça
depois, ''reedificaram a cidade e habitaram nela. disse a seu genro: Conforta o teu coração com um boca­
29 E chamaram o nome da cidade Dã, conforme o nome do de pão, e depois partireis.
de Dã, seu pai, que nascera a Israel, sendo, porém, dantes, • 6 Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e be­
o nome desta cidade Laís. beram; e disse o pai da moça ao homem: Peço-te que
9. Idolatria dos danitas ainda esta noite queiras passá-la aqui, e alegre-se o teu
coração.
30E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de
escultura, ‘ e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manas- 7 Porém o homem levantou-se para partir, mas seu sogro
sés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos dani­ o constrangeu a tornar a passar ali a noite. ,
tas, ''até ao dia do cativeiro da terra. • 8 E, madrugando ao quinto dia pela manhã para partir,
31 Assim, pois, a imagem de escultura, que fizera Mica, disse o pai da moça: Ora, conforta o teu coração. E de-
estabeleceram para si, todos os dias que a casa de Deus tiveram-se até já declinar o dia e ambos juntos comeram.
esteve em Siló. 9 Então, o homem levantou-se para partir, ele, e a sua
concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da
10. Condições morais moça: Eis que já o dia se abaixa, e já a tarde vem en­
( 1 ) 0 levita e sua concubina trando; peço-te: que aqui passes a noite; eis que já o dia
A C O N T EC EU também, ‘ naqueles dias em que vai acabando; passa aqui a noite, e que o teu coração se
não havia rei em Israel, que houve um ''homem alegre; e, amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar,
levita, que, peregrinando aos lados da montanha de e vai-te para a tua tenda.
Efraim, tomou para si uma mulher "concubina, de Belém
de Judá. (2) Sua estada em Gibeá
2Porém a sua concubina ‘adulterou contra ele, e foi dele 10Porém o homem não quis ali passar a noite, mas levan-
para casa de seu pai, a Belém de Judá, e esteve ali alguns tou-se, e partiu, e veio até defronte de ‘Jebus (que é Je­
dias, a saber, quatro meses. rusalém), e com ele o par de jumentos albardados, como
3 E seu marido se levantou e partiu após ela, para ‘ lhe também a sua concubina.
falar conforme o seu coração e para tornar a trazê-la; e o 11Estando, pois, já perto de Jebus, e tendo-se/d declinado
seu moço e um par de jumentos iam com ele, e ela o le­ muito o dia, disse o moço a seu senhor: Caminhai agora,
vou à casa de seu pai, e, vendo-o o pai da moça, ‘ alegrou- e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali
se ao encontrar-se com ele. a noite.
4 E seu sogro, o pai da moça, o deteve e ficou com ele 12Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a ne­
‘três dias; e comeram, e beberam, e passaram ali a noite. nhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel;
• 5 E sucedeu que, ao quarto dia pela manhã, madruga­ mas passaremos até Gibeá.

18.28b Não se sabe em que extensão Laís foi que é o tem po em que os filisteus capturaram 10 Davi (2 Sm 5.13; 15.16).
queimada; porém ela foi reconstruída e cha­ a arca e destruíram o tabernáculo, nos 40 anos 11 Salomão (1 Rs 11.3).
mada de Dã, por causa do 5o filho de Jacó (w. de Eli (w. 30,31; 1 Sm 4; SI 78.60-64; Jr 7.12; 12 Roboão (2 Cr 11.21).
28,29; Gn 30.6). Esta foi a segunda cidade cha­ 26.6). M uitos pensam que, por causa dessa 13 Abias (2 Cr 13.21).
mada de Dã no norte da Palestina (Gn 14.14). idolatria, Deus não incluiu Dã na lista das tribos 14 Belsazar (Dn 5.2).
18.30a Jônatas era neto de Moisés, seu con­ salvas durante as 70 semanas de Daniel (Ap 19.2a 3 exem olos de adu ltério:
tem porâneo no sum o sacerdócio foi Finéias, 7.1-8), mas não há provas sobre isso. Com base 1 Tamar (Gn 38.24).
neto de Arão, mencionado em 20.28. Manassés nessa idéia, Ele tam bém deveria tira r as outras 2 Uma concuhina de um levita (Jz 19.2).
não teve nenhum filho cham ado Gérson. Em vez tribos, pois todas fizeram o m esm o em m uitos 3 Israel. Por 14 vezes, Deus acusou Israel de prosti­
da palavra Manassés. a palavra heb. é Mosheh, períodos durante os mais de 1.053 anos entre tuir-se, apostatando e afastando-se dele por causa
Moisés. Ela foi alterada para Manassés em al­ Josué e o cativeiro de Judá na Babilônia. De dos pecados e da adoração de ídolos (Jr 2.20; 3.1-
gumas cópias, mas todas as autoridades anti­ fato, essa foi a razão para o cativeiro de todo 8; Ez 16.15,16,28,41,44; 23.5,19; Os 3.3; 4.15).
gas concordam que ocorreu uma substituição 0 Israel na Assíria e na Babilônia (Jz 2.11-15; 2 19.3a Para falar afetuosamente ao coração dela.
do nom e Moisés para poupar a reputação do Rs 17.7-23; 23.3-20). Veja Por que Dã não é 19.3b Ele esperava reconciliar com pletam ente
grande legislador e para preservar sua m emó­ assinalada, p. 2050. a sua filha com o m arido dela.
ria e a honra de seu nom e entre os israelitas. 19.1a Veja notas em 17.1 e 18.1. 19.4a Ele ficou três dias inteiros esperando para
Os judeus antigos escreveram a letra heb. nun 19.1b Compare isso com 17.7. partir no 4° dia, mas pela insistência de seu so­
sobre a palavra Mosheh. que foi então m uda­ 19.1c As concubinas eram esposas secundárias gro ele permaneceu até o 5°. Ele planejou partir
da para Manassés. Não apenas as autoridades e isso era costum eiro naqueles tempos. Elas cedo, mas foi persuadido a ficar até que o calor
antigas de judeus e gentios não concordavam não diferiam em nada de uma prim eira ou ver­ do dia acabasse. Ele foi então persuadido nova­
com isso, mas tam bém m uitos tradutores m o­ dadeira esposa, exceto por não herdarem o que m ente a perm anecer a noite inteira, porém ele
dernos. Rotherham, M offatt, Berkeley e outros era legalm ente deixado aos filhos da prim eira recusou e partiu, indo para Gibeá (w. 4-14). Aqui
traduziram com o filh o de Moisés. Comentaristas esposa (w. 1,2; Gn 15.4; 21.10). Elas podiam ser foi com etido um dos maiores crim es registrados
tam bém concordam que isso é correto (v. 30). dispensadas (Gn 21.9-14). Veja as leis concer­ na Bíblia (w. 15-28).
Sebuel. que significa ele retornou para Deus, nentes (ÊX 21.7-11; LV 19.20-22; Dt 21.10-14). 19.10a Jebus, ou Jerusalém, ainda estava nas
supostam ente é o nom e de Jônatas após o 14 exem nlos de nessoas que tiveram concu­ mãos dos jebuseus (1.21). Por não querer pas­
seu arrependimento; ele é usado para Jônatas binas: sar a noite entre estranhos, o levita se recusou
posteriorm ente (1 Cr 23.15,16; 26.24). Também 1 Abraão (Gn 16.3; 25.6; 1 Cr 1.32). a perm anecer em Jerusalém à noite (w. 11,12).
chamado de Subael (1 Cr 24.20). 2 Naor (Gn 22.23.24). Teria sido uma grande bênção se ele tivesse
18.30b Os filhos de Jônatas foram sacerdotes 3 Jacó (Gn 30.4). perm anecido; a sua esposa teria vivido. 65.130
em Dã até que a arca foi tom ada pelos filisteus, 4 Elifaz (Gn 30.4). m ortos em Israel teriam vivido, e m uitas cida­
o que aconteceu no últim o ano da vida de Eli. 5 Gideâo (Jz 8.31). des, seus habitantes e seus rebanhos teriam
Depois disso, a arca não mais retornou a Siló. 6 Um levita (Jz 19.1-5). sido poupados (20.21,25,35,39,48). Estranhos
Eles faziam uma adoração que foi rival de Siló 7 Calebe (1 Cr 2.46-48). . não teriam com etido um crim e pior do que o
até essa época (v. 31); e eles continuaram com 8 Manassés (1 Cr 7.14). com etido pelos hom ens de Benjamim em Gi­
esse sacerdócio até o cativeiro da terra (v. 30), 9 Saui (2 Sm 3.7; 11.3). beá, conform e os w . 22-30.
J U Í Z E S 19 458

• 13Disse mais a seu moço: Caminha, e cheguemos a um da­ 21 E trouxe-o a sua casa e deu “pasto aos jumentos; e,
queles lugares e passemos a noite em Gibeá ou em Ramá. lavando-se os pés, comeram e beberam.
14Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes
(3) Os sodomitas de Gibeá abusam da concubina
pôs junto a Gibeá, que é cidade de Benjamim.
15 E retiraram-se para lá, para entrarem a passar a noite • 22 Estando eles alegrando o seu coração, eis que os ho­
mens daquela cidade (homens que eram “filhos de Belial)
em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cida­
de, “porque não houve quem os recolhesse em casa para ^cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho,
senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que en­
ali passarem a noite.
trou em tua casa, “para que o conheçamos.
16E eis que um homem “velho vinha à tarde do seu traba­
25-E o homem, senhor da casa, saiu a eles e “disse-lhes:
lho do campo; e era este homem da montanha de Efraim,
Não, irmãos meus! Ora, não façais semelhante mal; já
mas peregrinava em "'Gibeá; eram, porém, os homens
que este homem entrou em minha casa, não façais tal
deste lugar filhos de Benjamim.
4loucura.
17 Levantando ele, pois, os olhos, viu a este passageiro
24“Eis que a minha filha virgem e a concubina dele tirarei
na praça da cidade; e disse o velho: “Para onde vais e de
para fora; humilhai-as a elas e fazei delas o que parecer
onde vens?
bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais
18E ele lhe disse: Passamos de Belém de Judá “até aos la­
loucura semelhante.
dos da montanha de Efraim, de onde sou, porquanto fui
25 Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então,
a Belém de Judá; porém, agora, vou à casa do S e n h o r , e
aquele homem pegou da sua concubina e lha tirou para
ninguém há que me recolha em casa,
fora; e eles a conheceram, e abusaram dela toda a noite
19 ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e
até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram.
também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e
para o moço que vem com os teus “servos; de coisa ne­ (4) A concubina é encontrada morta
nhuma há falta. 26 E, ao romper da manhã, veio “a mulher, e caiu à porta
20 Então, disse o velho: Paz seja contigo; “tudo quanto da casa daquele homem, onde estava 4seu “senhor, e ficou
te faltar fique ao meu cargo; tão-somente não passes a ali até que se fez claro.
noite na praça. 27 E, levantando-se seu senhor pela manhã, e abrindo as

19.15a Isso pode ser lido com o se não hou­ 7 costum es de hospitalidade: 11; Gl 5.19-21; Ap 20.11-15; 21.8; 22.15). Esta
vesse nenhuma hospedaria ou casa pública de 1 Dizer: Paz seja com você (v. 20). história m ostra que os direitos de hospitalida­
entreten im ento em Gibeá, e os viajantes de­ 2 Tudo quanto lhe faltar fique ao m eu cargo. de eram sagrados no Oriente, e eram extrem a­
pendessem unicam ente da hospitalidade. Ou 3 Não passe a noite na praça, mas venha pas­ m ente respeitados e guardados. Este hom em
podia ser que, com o em Lucas 2.7, houvesse sar a noite em minha casa. estava disposto a sacrificar a filha virgém para
um a hospedaria, mas ela estivesse lotada. Des­ 4 Levar o visitante para dentro de casa (v. 21). satisfazer os desejos dos hom ens brutos, pro­
de os tem pos mais prim itivos já havia hospeda­ 5 Dar com ida aos animais. tegendo assim seu hóspede e guardando a lei
rias com o hoje, mas talvez não em todo lugar 6 Lavar seus pés (cf. Lc 7.36-50). sagrada da hospitalidade (w. 23,24).
(Gn 42.27; 43.21; Êx 4.24; Lc 10.34). 7 Dar-lhe de beber e de comer. 19.23b Veja 15 coisas que eram loucura em
19.16a 0 levita não queria se hospedar entre 19.21a Em países especialmente dedicados ao Israel, p. 423.
estranhos em Jerusalém (v. 12), mas aqui o úni­ pastoreio, não havia feno. As pessoas cultivavam 19.24a Não havia nenhuma desculpa para que
co hom em que lhe daria hospedagem seria um trigo e cortavam a palha e a misturavam com um pai sacrificasse uma virgem a tais homens
estranho e um peregrino em Gibeá (w. 16-21). cevada, feijões e sementes batidas de tâmara. depravados e endemoninhados. Seria melhor
19.16b Gibeá. Do heb .gibah, uma montanha, em Eles transform avam isso em pequenas bolas, que ele tivesse m orrido lutando pela pureza da
contraste com har, uma montanha ou cadeia de com as quais alim entavam o rebanho. Tais bolas feminilidade. O levita, como também o pai, foi um
montanhas. Dois lugares são chamados de Gibeá: eram os pastos deste versículo (v. 21). covarde e preferiu salvar o próprio corpo às cus­
um em Judá, a sudeste de Hebrom (Js 15.57; 2 Cr 19.22a Filhos de Belial. companheiros inúteis; tas de sua concubina. Ele tom ou (do heb. chazaq,
13.2), e o outro em Benjamim, cerca de 6,5 km ao vis; filhos do diabo; filhos do mal (v. 22; 20.13; prender com violência) sua concubina e a levou
norte de Jerusalém e a uma pequena distância a Dt 13.13; 1 Sm 1.16; 2.12; 10.27; 25.17,25; 30.22; aos homens, que abusaram dela até o amanhe­
leste da estrada principal para Siquém (w. 12-16; 2 Sm 16.7; 20.1; 23.6; 1 Rs 21.10-13; 2 Cr 13.7; cer e então a deixaram ir (v. 25). Isto prova que a
20.4-43; 1 Sm 14.2-5,16; 2 Sm 23.29). A última era 2 Co 6.15). mulher não sairia até eles por vontade própria,
a cidade de Saul (1 Sm 10.26; 11.4; 15.34; 23.19; 19.22b Uma repetição da experiência de Ló em e a violência daquele homem ao tirá-la para que
26.1; 2 sm 21.6; is 10.29). Aqui ele lutou contra os Sodoma, um resultado da corrupção moral, que fosse assim abusada provou sua falta de amor
fiiisteus e os venceu (1 Sm 13.2,15,16) e aqui os segue a apostasia (w. 22-26 com Gn 19.4-9). por ela. Essa falta de am or poderia te r sido a cau­
seus sete filhos foram m ortos para satisfazer os Entretanto, anjos não salvaram o levita e sua sa da recente separação deles (w. 1-3).
gibeonitas (2 Sm 21). esposa da multidão, como ocorreu em Sodoma 19.26a A m ulher havia sido tão abusada a noi­
19.17a Perguntas 81-82. Próxima, 20.3. (Gn 19.10-24). te inteira por m uitos hom ens que ela caiu m or­
19.18a Ele estava indo em direção à m ontanha 19.22c Esse pecado é a sodomia ou homosse- ta na porta da casa onde o seu assim cham ado
de Efraim, isto é, a cadeia de m ontanhas de xualismo, com o é mais com um ente chamado senhor estava, que talvez tenha tid o uma boa
Efraim, e para a casa do senhor em siló (v. 18). nos dias de hoje (v. 22; Gn 19; Rm 1.18-32). Veja noite de sono. O fato de que ele se levantou
Talvez ele estivesse retornando às suas obri­ Sodomita, no Dicionário Enciclopédico. para seguir seu cam inho insinua sua indiferen­
gações sacerdotais ali. Este levita era diferente 19.23a O estranho foi mais corre to e m oral­ ça ao destino de sua concubina. Ele poderia
daquele de 17.7; e não há conexão entre esta m ente puro do que esses benjam initas. Ele lhes tê-la deixado em Gibeá se ele não a tivesse en­
história e a dos cap. 17-18. O propósito das suplicou tal com o Ló, pedindo-lhes que não fi­ contrado na porta quando saiu (w. 26-28).
duas é revelar a profundidade do pecado e da zessem essa m aldade com um hom em que era 19.26b Seu senhor. Ela tinha um senhor fraco
apostasia de Israel naquela época. hóspede em sua casa. Ele lhes ofereceu a sua e covarde, pois ele a jogou na noite no m eio de
19.19a Lê-se servo em algumas cópias das Es­ própria filha, com o tam bém a concubina do le­ um bando de dem ônios humanos de perversão
crituras, o levita referindo-se a si mesmo, pois vita (w. 23,24). Ló ofereceu suas duas filhas aos e de depravação (w. 22-25).
ele tinha apenas um servo com ele e sua con­ sodomitas, mas eles estavam tâo depravados 19.26c Da palavra heb. adon, governar; sobe­
cubina (w. 3,19). com desejos incomuns, que exigiram os anjos rano; governante; m estre; dono. Adon é usada
19.20a De todos os hom ens de Gibeá, o ancião, (Gn 19.8-11). Tal m aldade sem pre será julgada; para Deus e é traduzida com o Senhor, com
o estranho, foi o único que m ostrou alguma se não fo r im ediatam ente, com o em Sodoma, significado de que Ele é Soberano e Rei de to ­
hospitalidade (w . 20,21). então será na eternidade (Rm 1.18-32; 1 C oó.9- dos; e Dono de toda a criação. Ela é usada para
459 J U I Z E S 20

portas da casa, e ‘ saindo a seguir o seu caminho, eis que a (2) O pecado é repetido a Israel
mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos 4 Então, respondeu o homem levita, marido da mulher
sobre o limiar. que fora morta, e disse: “Cheguei com a minha concubina
E ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos, porém não a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite;
respondeu; então, pô-la sobre o jumento, e levantou-se o 5e os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cer­
homem, e foi-se para o seu lugar. caram a casa de noite, e intentaram matar-me, e violaram
(1) A concubina é cortada em doze a minha concubina, de maneira que morreu.
pedaços e enviada a todo o Israel 6Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e
a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto
29 Chegando, pois, à sua casa, tomou um cutelo, e pe­ fizeram tal malefício e loucura em Israel.
gou na sua concubina, e a despedaçou com os seus os­
sos em “doze partes e enviou-os por todos os termos (3) Guerra declarada a Gibeá:
de Israel. a morte dos sodomitas é exigida
• 3a E sucedeu “que cada um que tal via dizia: Nunca tal 7Eis que todos sois filhos de Israel; “dai aqui a vossa pa­
se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel lavra e conselho.
subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai 8 Então, todo o povo se levantou como um só homem,
isto no coração, considerai e falai. dizendo: ‘ Nenhum de nós irá à sua tenda nem nenhum
de nós se retirará à sua casa.
11. 'Sexto conflito civil (2 Rs 21.21, refs.)
9Porém isto é o que faremos a Gibeá: procederemos con­
(1) Mobilização de Israel tra ela por sorte.
EN TÃ O , todos os filhos de Israel saíram, e a con­ 10 E tomaremos dez homens de cem de todas as tribos
gregação se ajuntou, “como se fora um só homem, de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para tomarem
‘'desde Dã até Berseba, como também a terra de Gileade, mantimento para o povo, para que, vindo eles a Gibeá de
ao S e n h o r , em rMispa. Benjamim, lhe façam conforme toda a loucura que tem
2 E, dos cantos de todo o povo, se apresentaram de todas feito em Israel.
as tribos de Israel na congregação do povo de Deus “qua­ 11 Assim, ajuntaram-se contra esta cidade todos os ho­
trocentos mil homens de pé que arrancavam a espada. mens de Israel, aliados como um só homem.
3(“Ouviram, pois, os filhos de Benjamim que os filhos de 12E as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo
Israel haviam subido a Mispa.) E disseram os filhos de de Benjamim, “dizendo: ‘'Que maldade é esta que se fez
Israel: ‘'Falai, como sucedeu esta maldade? entre vós?

Deus 33 vezes (êx 32.22; Js 3.11; 5.14; Jz 6.13; ao enviar as partes do corpo da m ulher assas­ Sm 7.11; 10.17). Foi perto de Siló que o povo
Ne 3.5; 8.10; 10.29; SI 8.1; 97.5; 110.1; 114.7; sinada a todo o Israel. Todos declararam que subiu ao tabernáculo para consultar a Deus (w.
135.5; 136.3; 147.5; Is 1.24; 3.1; 10.16,33; 19.4; nenhum feito sem elhante jam ais havia sido 18,23,26-28).
51.22; Dn 10.16-19; Os 12.14; Mq 4.13; Zc 1.9; com etido em Israel desde a saída do Egito. Isso 20.2a 400.000 hom ens de Israel foram reuni­
4.4,5,13,14; 6.4,5; Ml 3.1). Ela é usada para os instigou a ira nos verdadeiros hom ens e os in­ dos para lu ta r contra apenas 26.700 benjami-
homens 156 vezes, e é traduzida com o senhor citou a fazer vingança e destruir tais hom ens tas (w . 2,15). 40.030 hom ens de Israel e 25.100
181 vezes; mestre. 74 vezes (Gn 24.9-65; 39.4- depravados de Israel (29,30). hom ens de Benjamim foram m ortos (w. 21,25,
8,32; Dt 23.15; Jz 19.11-22; 1 Sm 20.38; 24.6; T ítu lo l 6 discussões civis em losué e Juizes: 35,39).
25.10-17; 26.16; 29.4; 30.13-15; 2 Sm 2.7; 1 Rs 1 Discussão entre as 2 tribos e meia e as 9 t r i­ 20.3a Os benjam itas se recusaram a responder
22.17; 2 Rs 2.3-5,16; 5.1,18,20,22,25; 6.5,15,22; bos e meia nos dias de Josué (Js 22). às convocações para a convenção, mas, quan­
8.14; 9.7,31; 10.9; 18.27; 19.4-6; 1 Cr 12.19; 2 Cr 2 Efraim contra Gideão (8.1-17). do eles ouviram que as outras tribos estavam
18.16; Jó 3.19; Pv .27.18; 30.10; Is 24.2; 36.8,12; 3 Abim eleque contra os filhos de Gideão que reunidas, eles se m obilizaram para com batê-
37.4-6; Ml 1.6); e dono (1 Rs 16.24). Ela é usa­ poderíam te r governado (9.1-21). las (w . 3,14-17).
da para o hom em antes do que para Deus (Gn 4 Abim eleque contra os filhos de Gaal (9.22-57) 20.3b Pergunta 83. Próxima, v. 12.
18.12). veja 15 exemplos de homens sendo 5 Efraim contra os gileaditas (12.1-7). 20.4a Para a história com pleta, veja cap. 19.
chamados de "senhor", p. 466. 6 Benjamim e os outros de Israel (20.1-48). 20.7a Compare dar conselho (v. 7) com ponde-
19.27a O levita evidentem ente pensou em ir Essa talvez tenha sido a 2a contenda em ordem rar (19.30).
para a casa sem a sua concubina. Ele pretendia cronológica, pois ela ocorreu nos prim eiros 20.8a 3 decisões de Israel:
deixá-la com as bestas humanas para as quais dias dos juizes (veja Cronologia dos capítulos 1 Nós não voltarem os para casa até que Gibeá
ele a jogou na noite anterior (v. 27). Ninguém 17-21, p. 466). seja punida (v. 8).
pode dizer com o ele viveria com sua consciên­ 20.1a Israel se ajuntou com o um só hnm em 2 Nós subirem os contra Gibeá (v. 9).
cia. Ao encontrá-la m orta, ele então buscou a (v. 1), decidiu agir com o um só hom em (v. 8), e 3 Nós escolherem os 40.000 dentre 400.000
punição para os hom ens que haviam com etido agiu com o um só hom em (v. 11). para suprir o exército (w . 2,10).
tal crim e. Ele partiu o corpo da m ulher em 12 2 0.1b Os eventos dos cap. 17-18 já eram histó­ 20.12a Os hom ens de Israel foram justos indi­
pedaços e os enviou a cada um a das 12 tribos ria e desde Dã até Berseba já eram considera­ ferentem ente à ira que eles tinham contra os
para m ostrar a to d o o Israel que coisa terrível das as extrem idades norte e sul de Israel (veja hom ens maus de Gibeá. Eles enviaram homens
os hom ens de Gibeá haviam fe ito (w . 29,30). Cronologia dos capítulos 17-21, p. 466). para in quirir sobre a maldade (v. 12) e pediram
19.29a O levita enviou um a parte do corpo de 20.1c 6 lugares cham ados M ispa: a Benjam im para liberar os hom ens que haviam
sua concubina para cada um a das 12 tribos de 1 Em Gileade (11.11,29,34; Gn 31.49). com etido esse crim e para serem punidos com
Israel, dando in form ação com pleta de com o ela 2 Um vale no norte da Palestina, ao pé do Her- a m orte, lançando fora assim o mal de israe-
havia sido assassinada e talvez pronunciando m om (js 11.2,3,8). (v. 13). A tribo de Benjam im se rebelou e rã o
uma m aldição sobre a trib o que não o vingas­ 3 Uma cidade em Judá (Js 15.21,38). ouviu seus irmãos, tornando-se assim um pa­
se e não destruísse os sodom itas que haviam 4 Uma cidade em Moabe (1 Sm 22.3). raíso para os crim inosos ao abrigar m alfeitores.
com etido esse crim e. A lei ordenava que todo 5 Um lugar no deserto perto de Tecoa (2 Cr 20.20). Eles, através de seus atos, disseram, as outras
sodomíta fosse m o rto (Lv 18.22-29). O próprio 6 Um lugar em Benjamim (20.1-3; 21.1-8; Js 18.26; tribos que estavam do lado dos scccm rtas no
Deus havia estabelecido o exem plo quando 1 Sm 7.5-16; 10.17). que eles haviam feito. Isso prcva que a tribo
destruiu os sodom itas (Gn 19); por isso, o levita M ispa em Benjamim era o lugar de convenção in teira era m oralm ente depravaca, má, culpada
tinha bases legais para desejar vingança. de Israel nesta ocasião. Assembléias foram re­ e digna de punição.
19.30a Aqui tem os qual fo i o efeito desejado alizadas com freqüência ali posteriorm ente (1 20.12b Pergunta 84. Próxima, v. 18.
J U Í Z E S 20 460

13 Dai-nos, pois, agora, aqueles homens filhos de Belial, mim, meu irmão? E disse o S enhor : Subi contra ele.
que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de 24 Chegaram-se, pois, os filhos de Israel aos filhos de
Israel o mal; porém os filhos de Benjamim não quiseram Benjamim, no dia seguinte.
ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel. 25Também os de Benjamim no dia seguinte lhes saíram ao
encontro fora de Gibeá e derribaram ainda por terra mais
(4) Benjamitas mobilizados para proteger os sodomitas,
‘ dezoito mil homens, todos dos que arrancavam a espada.
violando a lei de Levítico 18.22-30
14 Antes, ‘ os filhos de Benjamim se ajuntaram das cidades
(7) Jejum e oração de Israel
em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel. 24 Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram,
15 E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das e vieram a Betei, e choraram, e estiveram ali perante o
cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam a es­ S e n h o r , e jejuaram aquele dia até à tarde, e ofereceram
pada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram holocaustos e ofertas pacíficas perante o S e n h o r .
setecentos homens escolhidos. 27E os filhos de Israel perguntaram ao S e n h o r (porquan­
14 Entre todo este povo havia setecentos homens esco­ to a arca do concerto de Deus estava ali naqueles dias;
lhidos, ‘canhotos, os quais todos ''atiravam com a funda ★ •B 28 ‘ e 4Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, esta­
uma pedra a um cabelo e não erravam. va perante ele naqueles dias), dizendo: ‘Sairei ainda mais
17E contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benja­ a pelejar contra os filhos de Benjamim, meu irmão, ou
mim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espa­ pararei? E disse o S e n h o r : Subi, que amanhã eu to en­
da, e todos eles, homens de guerra. tregarei na mão.
(5) Primeira batalha: Israel é derrotado (8) Terceira batalha:
• ■ IS E levantaram-se os filhos de Israel, e ‘ subiram a Benjamim é quase totalmente destruído '
Betei, e ''perguntaram a Deus, e disseram: ‘Quem dentre 29Então, Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá.
nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim? E disse o 30E subiram os filhos de Israel, ao ‘ terceiro dia, contra os
S e n h o r : '(Juclá subirá primeiro. filhos de Benjamim e ordenaram a peleja junto a Gibeá,
19 Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã e como das outras vezes.
acamparam-se contra Gibeá. 31 Então, os filhos de Benjamim saíram ao encontro do
20 E ‘ os homens de Israel saíram à peleja contra Benja­ povo, e desviaram-se da cidade, e começaram a ferir alguns
mim; e ordenaram os homens de Israel contra eles a pe­ do povo, atravessando-os, como das outras vezes, pelos
leja ao pé de Gibeá. caminhos (um dos quais sobe para Betei, e o outro, para
21 Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram Gibeá pelo campo), alguns trinta dos homens de Israel.
por terra, naquele dia, “vinte e dois mil homens de Israel. 32 Então, os filhos de Benjamim disseram: Vão derrotados
diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disse­
(6) Segunda batalha: Israel é derrotado ram: ‘Fujamos e desviemo-los da cidade para os caminhos.
22 Porém esforçou-se o povo dos homens de Israel, e tor­ 33 Então, todos os homens de Israel se levantaram do seu
naram a ordenar a peleja no lugar onde no primeiro dia lugar e ordenaram a peleja em Baal-Tamar; e a embosca­
a tinham ordenado. da de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá.
• * 23 E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o 34 E dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram
S e n h o r até à tarde, e perguntaram ao S e n h o r , ‘ dizendo: contra Gibeá, e a peleja se engravesceu; ‘porém eles não
Tornar-me-ei a chegar à peleja contra os filhos de Benja­ sabiam que o mal lhes tocaria.

20.14a Aqui o te rm o filhos de Benjam im é 20.18a Eles partiram de Mispa e subiram até mente humilhados nos primeiros dois dias. Antes
usado para distingui-los dos filhos de Israel, Siló, até a casa de Deus, para consultar a Fi- de irem para a batalha novamente, eles fiassaram
não porque eles eram m enos israelitas do néias, o sum o sacerdote (w. 18,27,28). o terceiro dia em jejum e oração, e ofereceram ho­
que as outras tribos, mas sim plesm ente para 20.18b o sum o sacerdote possuía o Urim e o locaustos e ofertas pacíficas perante Deus (v. 26).
a distinção entre os dois grupos (w . 14-48). 0 Tumim, por m eio do qual a consulta a Deus po­ Ele então lhes assegurou a vitória para o dia se­
m esm o princípio vale na grande divisão das dia ser feita. Veja Urim e Tumim, p. 181. guinte (v. 28), e esboçou a estratégia que usariam,
trib o s èm os filh os de lu riá. com postos por 20.18c Pergunta 85. Próxima, v. 23. que era igual àquela que capacitou Israel a tomar
duas tribos e m uitos de outras trib o s que per­ 20.18d Não é revelado exatam ente por que Ai (w. 29-46; Js 8).
m aneceram fiéis a Davi, e os filhos de Israel, Judá deveria subir prim eiro para lutar contra 20.28a 14a e últim a profecia em Juizes (20.28,
com postos pela m aioria das dez tribos. Esses Benjamim, mas o onisciente Deus tinha sua cum prida nos w . 29-46).
term os foram usados durante a época da di­ razão, tal com o Ele tem em todas as coisas or­ 20.28b Finéias foi o 3° sumo sacerdote de Is­
visão do reino, desde Jeroboão e Roboão até denadas por Ele. rael. Veja 86 sumos sacerdotes de Arão até
os cativeiros, mas não com a idéia de que os 20.20a Aqui Judá é chamado de os homens de 70 ti.C., p. 373.
israelitas de Judá, Benjam im e de outras t r i­ Israel (w. 18,20). Eles sempre foram e sempre se­ 20.28c Pergunta 87. Próxima, 21.3.
bos que perm aneceram no reino do sul não rão israelitas juntam ente com as outras tribos. 20.30a Não o terceiro dia em sequência, ou o
eram m ais israelitas por causa da divisão da 20.21a Dos hom ens da trib o de Judá e de terceiro dia depois que a guerra começou, mas o
nação, ou de que os únicos israelitas eram outros que estavam com ela, 22.000 foram terceiro de 3 dias que eles lutaram contra Benja­
aqueles que viviam no reino do norte, os quais perdidos no prim eiro dia (v. 21). 18.000 foram mim. Eles jejuaram e oraram naquele que seria o
eram a m aioria. Como a divisão de uma nação m ortos no segundo dia (v. 25), e apenas 30 no terceiro dia e este foi o 4° (w. 19-21,25,26-30).
poderia fazer corri que alguns deixassem de últim o dia (v. 39), enquanto 25.000 de Benja­ 20.32a A estratégia do 3° dia de batalha foi
ser israelitas e com que outros continuassem m im foram m ortos neste dia (v. 35). desviar Benjamim , e aqueles que se colocaram
sendo israelitas? Divididos ou não, eles eram 20.23a Pergunta 86. Próxima, v. 28. em emboscada surpreenderam a cidade, tal
to d o s da m esm a nacionalidade. 20.25a Em vez de pedirem ajuda a Deus e de con­ com o Israel fez em Ai (w. 32-34; Js 8).
20.16a Todos os hom ens canhotos m enciona­ fiarem nele, parece que as tribos confiaram em 20.34a Eles sabiam que a destruição do Se­
dos nas Escrituras eram da tribo de Benjamim prim eiro lugar no tamanho de seus exércitos e em nhor estava prestes a cair sobre eles, por cau­
(v. 16; 3.15). suas próprias forças, e na justiça da causa contra sa do pecado deles de proteger os sodom itas
20.16b Veja nota sobre funda (1 Sm 17.40). Benjamim. Deus permitiu que eles fossem grande­ e de recusar-se a entregá-los para execução,
461 J U I Z E S 21

35Então, “feriu o Se n h o r a Benjamim diante de Israel; e 45 Então,viraram as costas e fugiram para o deserto, à pe­
desfizeram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco nha de Rimom; apanharam ainda deles pelos caminhos
mil e cem homens de Benjamim, todos dos que arranca­ uns cinco mil homens, e de perto os seguiram até Gidom,
vam espada. e feriram deles dois mil homens.
36 E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos, 46 E todos os que de Benjamim caíram, naquele dia, fo­
porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, ram vinte e cinco mil homens que arrancavam a espada,
porquanto estavam confiados na emboscada que haviam todos eles homens valentes.
posto contra Gibeá.
37 E a emboscada se apressou e acometeu a Gibeá; e a (9) Seiscentos benjamitas escapam
emboscada arremeteu contra, ela e “feriu a fio de espada 47 Porém “seiscentos homens viraram as costas, e fugiram
toda a cidade. para o deserto, à penha de Rimom, e ficaram na penha de
38 E os homens de Israel tinham “um sinal determinado Rimom quatro meses.
com a emboscada, que era fazerem levantar da cidade 48 E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benja­
uma grande nuvem de fumaça. mim, e os feriram a fio de espada, desde os homens da ci­
39 Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja, e já dade até aos animais, tudo quanto ah se achava, e também
Benjamim começava a ferir, dos homens de Israel, quase a todas as “cidades quantas se acharam puseram a fogo.
trinta homens, atravessando-os, porque diziam: Já infali­
(10) Luto por uma tribo perdida
velmente estão derrotados diante de nós, como na peleja
passada. ORA, tinham “jurado os homens de Israel em
40“Então, a nuvem de fumaça se começou a levantar da Mispa, dizendo: Nenhum de nós dará sua filha
cidade, como uma coluna de fumaça; e, virando-se Ben­ por mulher aos benjamitas.
jamim a olhar para trás de si, eis que a fumaça da cidade 2 Veio, pois, o povo a “Betei, e ali ficaram até à tarde dian­
subia ao céu. te de Deus, e levantaram a sua voz, e prantearam com
41 E os homens de Israel viraram o rosto, e os homens grande pranto.
de Benjamim pasmaram, porque viram que o mal lhes 3E disseram: Ah! S enhor , Deus de Israel, “por que suce­
tocaria. deu isto em Israel, que hoje falte uma tribo em Israel?
42E viraram as costas diante dos homens de Israel, para o 4 E sucedeu que, no dia seguinte, o. povo pela manhã se
caminho do deserto; porém a peleja os apertou, e os das levantou, e “edificou ali um altar, e ofereceu holocaustos
cidades os desfizeram no meio deles. e ofertas pacíficas.
43 E “cercaram a Benjamim, e o seguiram, e à vontade o 5E disseram os filhos de Israel: “Quem de todas as tribos de
pisaram, até diante de Gibeá, para o nascente do sol. Israel não subiu ao ajuntamento ao Senhor ? iPorque se ti­
44E caíram de Benjamim “dezoito mil homens, todos es­ nha feito um grande juramento acerca dos que não viessem
tes sendo homens valentes. ao S enhor a Mispa, dizendo: 'Morrerá certamente.

com o a lei de M oisés ordenava (v. 34; Lv 18.22- 21.1a Muitos votos imprudentes têm sido feitos, havia fe ito um contrato para abençoá-la para
29). 0 estupro e o adultério eram igualm ente dos quais homens se arrependem posteriormen­ sempre, caso ela fosse obediente (como no
passíveis de pena de m orte (Lv 18.20; 20.1-17; te. Esse em particular não era necessário, tal caso das outras tribos), elas se arrependeram e
Dt 22.22-26). com o o voto de Jefté, no cap. 11. A melhor políti­ buscaram consertar com seus votos por causa
20.35a 40.030 homens do exército das 11 tri­ ca não é fazer votos, mas acreditar que Deus res­ de tam anha destruição. O pecado de Gibeá foi
bos foram m ortos quando eles lutaram sem ponderá às orações na medida exata da fé e da grande, mas exterm inar uma trib o in teira que
Deus do lado deles. Agora, quando o Senhor se absoluta confiança nele. Nós nunca merecemos estava sob contrato com Deus não era uma
m oveu contra Benjamim, praticam ente a trib o nada; e devemos aprender que Ele responde in­ questão pequena. Tal coisa aconteceu porque
in teira fo i destruída em um dia (v. 35). dependentemente de votos, não por causa deles. "não havia rei em Israel, porém cada um fazia o
20.37a Não se sabe quantos na cidade foram Deus teria ouvido esses israelitas e Benjamim te- que parecia reto aos seus olhos" (v. 25).
m ortos, mas 25.100 soldados de Benjam im no ria sido derrotado sem esse tipo de voto. Quando 21,3a Pergunta 88. Próxima, v. 5. Essa pergun­
cam po de batalha foram m ortos (w. 35-37). os votos são feitos, entretanto, eles devem ser ta foi desnecessária, pois eles sabiam m uito
20.38a Esse foi o m esmo sinal que os soldados cumpridos, a m enos que sejam tão ridiculos e bem o que havia acontecido. Era correto que
usaram em Ai (v. 38; Js 8.20,21). injustos que tenham de ser repensados. Uma ca­ os assassinos fossem punidos. Isto era legal e
20.40a Cf. isso com Josué 8.20,21. racterística de um homem correto é que ele jura necessário, mas a maneira pela qual a punição
20.43a Cercaram-nos; em m eio à confusão e com dano próprio e não muda nem volta atrás foi executada foi além do propósito - tenta r
ao assombro em que eles se encontravam , foi em sua palavra (S115.4). Se esse voto não tivesse destruir a tribo inteira e suas cidades, inclusive
fácil derrotá-los com a ajuda de Deus (v. 43). sido feito, os erros de destruir Jabes-Gileade e de hom ens e anim ais (20.48).
20.44a Os 25.000 do v. 46 eram a soma dos tom ar as virgens daquele lugar para os benjami- 21.4a A congregação foi até a casa de Deus e
18.000, dos 5.000 e dos 2.000 dos w . 44,45 que nitas (w. 10-14), e de sequestrar as esposas, não construiu um altar. A partir do v. 12, parece que a
«oram mortos no últim o dia. Os outros 100 do v. teriam sido cometidos (w. 19-24). casa de Deus estava em Siló, e, se esse fo r o caso,
35 talvez tenham sido mortos antes do último dia, 21.2a Lê-se em algum as versões a casa de não está explicado por que eles não usaram o
ouando o total alcançou 25.100. Outros 600 esca­ Deus, em vez de Betei, que é o significado des­ altar de bronze. Pode ser que alguns dos inimigos
param para a penha de Rimom (v. 47), e 1.000 fugi- sa palavra em hebraico. de Israel, durante alguma das servidões no perío­
ram para outros lugares, o que dá o total de 26.700 21.2b A segunda vez que eles levantaram a do dos juizes, tenham destruído o altar de bronze
homens de guerra, no princípio (v. 15). voz e prantearam nesta ocasião: e até mesmo outras partes do tabem ácuia
20.47a Esses 600, juntam ente com os i .000 que 1 A prim eira vez foi quando eles foram derrota­ 21.5a Pergunta 89. Próxima, v. 7.
escaparam individualmente, dão um total de dos por Benjamim e perderam 40.000 hom ens 21 5b 2 votos im prudentes de Israeí:
1.600 sobreviventes de um exército de 26.700 (20.21,25). 1 Que nenhum hom em em israei oê sua filha
oue com eçou a guerra (v. 15). Lê-se em algumas 2 Agora eles estavam pranteando porque uma por esposa a um benjam inita (w . 1.7).
versões 25.700 no v. 15; se isso estiver correto, trib o de Israel fo i quase exterm inada (w . 2,3). 2 M atar qualquer um de todas as tn p o s que se
apenas 600 escaparam, em vez de 1.600. A sede de vingança que eles tinham havia sido recusar a ir à convenção de ís"aei (v 51.
20.48a Sobre quantas cidades foram queim a­ satisfeita, contudo, quando tiveram tem po 21,5c Esse talvez tenha sido o m otivo peio qual
das, não está escrito; e quantas pessoas foram para re fle tir sobre o que haviam fe ito ao quase eles determ inaram que fossem m ortos todos
m ortas em cada cidade, não se sabe (v. 48). destruírem uma tribo in teira com a qual Deus da tribo de Benjam im (v. 5; 20.48).
J U I Z E S 21 462

6E "arrependeram-se os filhos de Israel acerca de Benjamim, 14E, ao mesmo tempo, voltaram os benjamitas, e deram-
seu irmão, e disseram: Cortada é hoje de Israel uma tribo. lhes as "mulheres que haviam guardado com vida, das
mulheres de Jabes-Gileade; porém estas ainda lhes não
(1 1 ) 0 problema das esposas é resolvido
bastaram.
7"Que Afaremos, acerca de mulheres, com os que ficaram 15Então, o povo se arrependeu "por causa de Benjamim,
de resto, pois nós temos jurado pelo S enhor que nenhu­ porquanto o S enhor tinha feito abertura nas tribos de
ma de nossas filhas lhes daríamos por mulheres? Israel.
8E disseram: Há alguma das tribos de Israel que não su­
bisse ao Senhor a Mispa? E eis que ninguém de Jabes- (13) O problema das esposas ainda sem solução
Gileade viera ao arraial, à congregação. 16 E disseram os anciãos do ajuntamento: “Que faremos
9 Porquanto “o povo se contou, e eis que nenhum dos acerca de mulheres para os que ficaram de resto, pois es­
moradores de Jabes-Gileade se achou ali. tão destruídas ‘as mulheres de Benjamim?
• * ° Então, o ajuntamento enviou lá doze mil homens dos 17 Disseram mais: “A herança dos que ficaram de resto
mais valentes e lhes ordenou, dizendo: Ide e a fio de es­ é de Benjamim, e nenhuma tribo de Israel deve ser des­
pada feri aos moradores de Jabes-Gileade, e às mulheres, truída.
e aos meninos. 18"Porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nos­
• n Porém isto é o que haveis de fazer: a todo varão e sas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo:
a toda mulher que se houver deitado com um homem '‘Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.
totalmente destruireis.
(14) O problema das esposas é totalmente resolvido
12E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade "qua­
trocentas moças virgens, que não conheceram homem 19Então, “disseram: Eis que, de *ano em ano, há "soleni­
deitando-se com varão; e as trouxeram ao arraial, a Siló, dade do S enhor , em Siló, que se celebra para o ‘'norte
que está na terra de Canaã. de Betei, da banda do nascente do sol, pelo caminho alto
que sobe de Betei a Siquém, e para o sul de 'Lebona.
(12) Paz estabelecida com Benjamim 20 E mandaram aos filhos de Benjamim, dizendo: "Ide e
13 Então, todo o ajuntamento enviou, e falou aos filhos emboscai-vos nas vinhas.
de Benjamim, que estavam na "penha de Rimom, e lhes 21 E olhai, e eis aí, saindo as filhas de Siló a "dançar em
proclamou a paz. ranchos, saí vós das vinhas, e '‘arrebatai cada um sua mu-

21.6a Os israelitas m udaram de idéia sobre dos, pelo que Israel teve de elaborar outro plano a Deus por tê-lo feito, fazendo restituição com o
destruir totalm ente a trib o de Benjamim, de para os 200 benjam initas restantes (w. 16-24). fo r possível e fazendo apenas o que é certo a
acordo com o ju ram ento deles (v. 5; 20.48). 21.15a Como m uitos nos dias de hoje, Israel partir de então (v. 18). Para todo pecado, deve-
21.7a Perguntas 90-91. Próxima, v. 16. pensou que Deus era o responsável pelas coi­ se buscar o arrependim ento, inclusive para os
2 1.7b Israel ficou preocupado e se sentiu res­ sas que eles próprios haviam causado. Eles votos que fazem alguém pecar (M t 12.31,32; 1
ponsável por conseguir esposas para os 600 eram os culpados por ju rar a destruição de Jo 1.9).
hom ens de Benjam im que haviam fugido para todos os benjam initas; e aqui eles acreditaram 21.19a Uma nova tram a é introduzida para
a penha de Rim om (v. 7; 13-24). Eles deviam que o Senhor havia feito esta brecha nas tri­ o b te r esposas para os 200 hom ens de Benja­
te r pensado nisso antes, quando fizeram o bos (v. 15). É lamentável o grande núm ero de m im que ainda não haviam sido providos. Eles
v o to de não darem suas filh as aos benjam i- pessoas que acusam Deus de ser responsável deveríam ir à festa anual de siló onde cada um
nitas (w . 1,5-7). por doenças, m ortes, acidentes e várias outras seqüestraria uma esposa; e se algum pai ou
21.9a O povo foi contado para ver se haviam calamidades da humanidade, quando existem irm ão fizesse objeção, os israelitas das outras
partes de Israel que não estavam representa­ dem ônios, anjos caídos e o próprio Satanás tribos in tercederíam por eles (w . 19-24).
das. Eles haviam jurado que quem não subisse para ser acusados. A verdade é que não é Deus, 2 1 .19b Os 3 ajuntam entos anuais de Israel (êx
para a assembléia deveria ser m orto (v. 5). Isso mas Satanás e suas forças do mal, o pecado 23.14-17) haviam sido reduzidos a um, outro
faria cair a sentença de m orte sobre os habi­ e a continua rebelião do hom em que trazem indício da grande apostasia de Israel nos dias
tantes de Benjam im e de Jabes-Gileade (w. m aldições sobre a te rra no presente m om ento dos juizes (v. 19).
8,9; 20.13). Eles decidiram m atar os hom ens e (Dt 28; Lv 26; 2 Rs 17; Jó 1.12-22; 2.7; 42.10; 21.19c Que m om ento e lugar para tram ar o se-
m ulheres de Jabes-Gileade e salvar apenas as SI 91.3-13; M t 4.23,24; 8.16,17; 28-34; 9.1-8,32- qüestro de 200 virgens!
virgens para serem esposas dos remanescen­ 38; 10.1-20; 12.22-30; 15.21-28; 17.14-21; Mc 2 1.19d Esta detalhada descrição do lugar onde
tes de Benjam im (w. 10-12). Não havia descul­ 6.7-13; 16.15-20; Lc 9.1-9; 10.1-20; 13.16; Jo a festa deveria ser realizada indica que Siló, a
pa para essa atitude, tal com o não havia para 10.10; A t 5.12-16; 10.38; 19.11-18; 1 Jo 3.8). adoração do tabernáculo e as festas do Senhor
poupar os benjaminitas, pois o ju ram ento seria 21.16a Pergunta 92. Última pergunta em Juizes. eram tão negligenciados que tais instruções
quebrado de qualquer form a. 21.16b Não apenas os homens do exército, mas foram necessárias para que os caçadores de
21.12a 400 virgens foi tudo o que foi encontra­ esposas, crianças e o gado foram destruídos esposas pudessem achar o lugar.
do em Jabes-Gileade. para que fossem dadas com as cidades de Benjamim (v. 16; 20.48). 21.19e Lebona. cerca de 6,5 km a oeste de Siló.
com o esposas aos 600 hom ens de Benjamim 2 1 .17a Se eles tivessem se preocupado pelo 21.20a 5 instruções aos benjam initas:
(v. 12). A trib o de Benjam im foi consultada em m enos a m etade do que eles se preocuparam 1 Vão e se coloquem em em boscada nos v i­
seguida, e a paz fo i estabelecida com os que agora, a guerra poderia te r sido evitada e m ui­ nhais (v. 20).
haviam sobrado (w . 13-15). tos m ilhares de vidas teriam sido poupadas. 2 Vejam se as filhas de Siló sairão para dançar
21.13a A penha de Rimom estava a cerca de 21 21.18a Eles ainda não cederíam e quebrariam (v. 21).
km ao norte de Jerusalém. Deviam existir m ui­ o v o to de não dar suas filhas aos benjam initas 3 Saiam dos vinhais.
tas cavernas parecidas com essa na Palestina. (v. 18), mas eles quebrariam aquele sobre ma­ 4 Cada um pegue uma dessas filhas por esposa.
Nelas, alguns hom ens poderíam sobreviver por ta r todos os benjam initas (21.1,5). 5 Vão à terra de Benjamim.
m uitos dias. Dentro das cavernas, m uitos israe­ 2 1 .1 8 b Parece que naqueles dias os hom ens 21.21a Isso é no que a religião havia se trans­
litas se refugiavam durante os tem p os de servi­ eram tã o supersticiosos que eles acreditavam form ado naqueles dias de apostasia (v. 21).
dão a outras nações, que às vezes até mesmo que se alguém se ligasse a uma m aldição com 21.21b Esta fo i uma ordem dada pelos anciãos
tom avam todas as suas arm as e colheitas - e um voto, com o aqui, a m aldição viría sobre de Israel; roubar ou sequestrar um a virgem de
ainda assim eles eram sustentados por longos aquele que fez o voto, se ele quebrasse o voto. Israel, levá-la para a casa e considerá-la esposa
períodos (6.1-7; 1 Sm 13.6,19). Quando os hom ens fazem votos que não são a p artir de então (v. 21). O sequestro era um
21.14a Não havia esposas o suficiente para to ­ corretos, a coisa certa a ser feita é pedir perdão pecado passível de pena de m o rte (Êx 21.16; Dt
463 J U I Z E S 21

lher das 'filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim. ram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habita­
22E será que, quando seus pais ou seus irmãos vierem a ram nelas.
litigar conosco, nós lhes diremos: Por amor de nós, tende 24 Também 'os filhos de Israel partiram, então, dali, cada
compaixão deles, pois nesta guerra não tomamos mulhe­ um para a sua tribo e para a sua geração, e saíram dali,
res para cada um deles porque não lhas destes v ó s , p a ra cada um para a sua herança.
que agora ficásseis culpados.
23 E os filhos de Benjamim o fizeram assim e levaram (15) Condições morais e civis quando os juizes governaram
mulheres conforme o número deles, das que arrebata­ 25'Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um
ram dos ranchos que dançavam; e foram-se, e 'volta­ fazia o que parecia reto aos seus olhos.

24.7), mas o estupro de um a virgem não despo- destes a ninguém, porque se fosse assim, teríeis A questão pode te r tid o um final feliz, pois não
sada obrigava um hom em a tom á-la com o es­ agido errado"; Peshitta: "não fostes vós quem as há nenhum registro de qualquer reclam ação de
posa por todos os dias de sua vida, sem jam ais destes a eles, para que sejais culpados"; M offatt: am bos os lados (v. 24).
abandoná-la (Dt 22.28,29). O estupro de uma "Perdoai os homens por levarem vossas espo­ 21.24a Aqui parece que o exército não deban­
virgem desposada em um cam po era passível sas à força, porque se as tivésseis dado, serieis dou ou reto m ou para casa até que todos estes
de pena de m orte (Dt 22.25-27). culpados por quebrar o juram ento"; Rotherham: eventos tivessem term inado (v. 24).
21.21c Essas filhas de Siló eram virgens de Is­ "vós não as destes a eles, para que agora sejais 21.25a Isto encerra o livro de Juizes e explica
rael, dos mesmos hom ens que juraram que não culpados". A idéia é de que os homens de Israel por que tais atos ilegais aconteceram em Isra­
dariam suas filhas a Benjamim. Não há nenhu­ não seriam responsabilizados por quebrarem o el. Não havia nenhum rei ou autoridade legal
ma pista de que eles eram cananeus que não voto porque eles não deram suas filhas aos ben- em toda a terra e cada hom em fazia o que
unham parte nas festas de Israel. Parece claro jam initas - elas foram tomadas à força para ser era certo aos seus próprios olhos (v. 25). Os
que eles eram de Israel, a partir do v. 22, o que esposas, e assim nenhum voto foi quebrado. fatos m ostram o que o hom em natural pensa
indica que os anciãos assegurariam aos pais e 21.23a As filhas sequestradas, por tere m es­ ser certo quando não está seguindo a lei de
irmãos, se algum deles reclamasse, que sendo tes por maridos, com partilharam de uma das Deus. O escritor sagrado não sanciona os atos
o voto quebrado pela força e involuntariam en­ m aiores e m elhores heranças de Israel. Elas ilegais destes capítulos; mas, ao escrevê-los
te, não os faria culpados. Muitas versões con­ foram levadas para casas tão boas quanto as fielm ente, ele dá a prova mais fo rte da verda­
firmam isto e pode-se ler assim: Septuaginta: que elas tinham , e agora os poucos benjam i- de do todo, por seus registros im parciais dos
"Vendo que vós não as destes, estais aciden- nitas que restaram possuíam a herança inteira fatos que foram um trem endo descrédito para
talm ente transgredindo"; Berkley: "nem vós as que originalm ente havia sido dada a milhares. o seu povo.

ESTUDOS TEMÁTICOS
0 fracasso de Judá (1.19) gares (V. 31; JS 19.24-31): soa. Israel não ficou sob a m aldição da derrota,
-ode-se ler isto com o se Jeová não pudesse 1 Aço, areia quente. Uma cidade na fronteira da dispersão e do julgam ento de Deus porque
oerrotar os habitantes do vale porque eles t i­ com a Síria, a alguns quilôm etros ao norte do Ele quebrou a aliança. O povo foi o culpado. Ele
nham carros de ferro, mas esta não é a idéia, Carmelo e no norte de uma baía larga. Foi uma lhes disse claram ente o que Ele faria se eles
porque: im portante fortaleza nos tem pos do Egito, Assí­ a quebrassem, pelo que Ele não podería agir
1 A primeira parte do v. 19: "E estava o Senhor ria, Babilônia, Medo-Persia, Grécia, Roma e síria, de outra form a (Lv 26; Dt 28). Ainda assim.
a x n Judá", devia encerrar o v. 18, m ostrando a mas ela é mencionada essa única vez nas Es­ Deus prom ete que, quando eles vierem a se
razão do sucesso na conquista das 8 cidades crituras, com o sendo m uito forte para que Aser arrepender e a cum prir a aliança, Ele os restau­
dos w . 4 -1 8 .0 restante do v. 19 se refere a ou­ a derrotasse (v. 31). Durante a era cristã, ela foi rará com o nos dias de antigam ente (Dt 4.25-
r a ocasião em que Judá falhou com Deus e, por um centro de conflitos entre os cruzados e os 31; 30.1-10; Is 11.10-16; Jr 23.1-8; 30.1-31.40;
essa razão, Ele retirou seu apoio na tentativa de sarracenos, e uma vez ela foi tomada às custas 32.37-44; 33.3-26; Ez 34.11-31; 36.1-38; 37.1-
expulsar os cananeus do vale. se Deus tivesse de 100.000 cruzados e mantida por 100 anos. 28; Am 9.9-15; Sf 3.8-20; Zc 8.3-8,20-23; 12.10-
estado com Judá nessa tentativa, eles seriam Foi a últim a fortaleza cristã na Palestina. Desde 13.9; 14.14-21; M t 24.31; Rm 11.25-29). Deus é
iTtoriosos com o nas conquistas dos w . 4-18. então, ela foi subm etida a diversos sítios pelos tão rápido para acusar e ju lgar quando chega o
2 Lê-se em alguns códices, no v. 19: não expul­ egípcios, franceses, ingleses e turcos. Hoje em m om ento quanto Ele o é para abençoar. É Deus
sou revelando assim que Judá falhou porque dia ela é a m oderna cidade de Acre, em Israel. quem cobra de quem transgride com o pecado,
estava com m edo dos carros de ferro, pois eles 2 Sidom . pescaria. Uma cidade da Fenícia (nota, não o hom em (Rm 8.33,34; 14.4; 1 Co 11.32).
dinnam apenas soldados a pé. Isto m ostra des­ Js 11.8). Se form os tão persistentes quanto Paulo para
confiança e falta de uma sim ples e firm e fé em 3 Alabe. gorda ou frutífera. Uma cidade desco­ não perm itirm os que nada nos separe de Deus,
Deus e em suas promessas, a única base para o nhecida atribuída a Aser (v. 31). nós estarem os seguros (Rm 8.35-39), e se pra­
sucesso. Nos outros versículos desse capítulo, 4 Aczibe. m entir ou desapontar. Ficava a 14,5 ticarm os o m étodo de Paulo de m anter o corpo
é-se nãa ou n em , provando que o v. 19 te m a km ao norte de Aco, um lugar forte e difícil de sob sujeição, nós nunca serem os reprovados
idéia de não ou nem, e que a palavra correta conquistar por um povo que não tinha frota. (1 Co 9.27); mas se cairm os em pecado, nós
pa-a o v. 19 é não (w. 21,27,28,29,30,31,33). As cidades fenícias ajudavam umas às outras m orrerem os espiritualm ente, e se persistirm os
2 várias traduções deixam clara a idéia desse em caso de ataque. Tiro e Sidom se tornaram no pecado, recusando-nos a nos arrepender e
«/ersiculo: Rotherham: "tom aram posse da terra m uito poderosas e ricas, m ais até do que Aco. viverm os em retidão, serem os separados de
pas m ontanhas - mas não dom inaram os habi- Aczibe é hoje conhecida com o Ez-zib; ela apa­ Deus para sem pre (Rm 6.16-23; 8.12,13; 11.11-
-ar-.es do vale", não porque Deus fo i im potente, rece em inscrições assírias com o Aksibi. 29; 1 Co 3.16,17; 6.9-11; Gl 5.19-21; 6.7,8; Hb
-nas porque eles não fizeram o esforço neces­ 5 Helba. uma cidade desconhecida atribuída a 6.4-9; 10.26-29; 2 Pe 2.20,21). Veja Apostasia,
sário. A Septuaginta: "ele (Judá) tom ou posse Aser (v. 31), p. 377.
pa -nontanha, pois eles não foram capacitados 6 Afeca. força. Outra cidade desconhecida atri­
aara expulsar os habitantes do vale, porque buída a Aser, mas não ocupada por eles (v. 31; Js 9 atos de Deus (2.1)
üeehab os dissuadiu". Jonathan ben Uzziel: 12.18; 13.4; 19.30; 1 Sm 4.1; 29.1; 1 Rs 20.26,30; 1 Subiu - fo i de um lugar para outro (v. 1).
•Eles extirparam os habitantes das montanhas; 2 Rs 13.17). Veja nota, Josué 12.18. 2 Fgz Israel deixar o Egito.
mas posteriorm ente, quando eles necaram. 7 Reobe. larga. Uma cidade em Aser dada aos 3 Trouxe-os à Canaâ.
mão foram capazes de extirpar os habitantes le vitas(v.31; Js 19.28-30; 21.31; 2 Sm 10.8; 1 Cr 4 Jurou - fez um v o to aos seus pais.
3B planície, pois eles tinham carros de ferra". 6.75). Também cham ada de Bete-Reobe (18.28; 5 Falou - Eu disse.
Quando eles pecaram, eles foram entregues às 2 Sm 10.6). 6 Prom eteu - Eu nunca invalidarei m inha alian­
suas próprias forças. ça convosco.
Deus cum pre as alianças (2.1) 7 Ordenou 2 coisas (v. 2):
O fracasso de Aser (1.31) Deus cum priu, cum pre e sem pre cum prirá sua (1) Vocês não farão acordo com os moradores
aser falhou em expulsar os cananeus de 7 lu­ parte em qualquer contrato com qualquer pes­ de Canaâ.
E S T U D O S T EM Á T IC O S 464

(2) Derrubarão os seus altares. 36 Geazi (5.20-24); punido (5.27). cas 18.34; 22.5; 24.24.
8 acusou - Vocês não obedeceram à minha voz. 37 Jorão (8.18); punido (8.20-24). 18 Árabes: 2 Crônicas 21.16; 22.1.
9 Fxaminou - por que vocês fizeram isso? 38 Acazias (8.25-27); punido (8.28). 19 Assírios: 2 Reis 19.35; Isaías 10.5,24; 14.25;
39 Jeú (10.31); punido (10.32-36). 19.23; 23.13; 30.31; 31.8; 37.36; 52.4; Ezequiel
Aparição de Deus (2.1) 40 Atalia (11.1-3); punida (11.16). 16.28; 23.5-23; 31.3; Oséias 5.13; 11.5; 12.1;
Esse anjo fazia parte da Divindade, o que se 41 Jeoacaz (13.2); punido (13.3-9). M iquéias 5.5,6.
prova pelo USO dos pronom es pessoais e pela 42 Jeoás (13.11); punido (13.12,13). 20 Egípcios: Juizes 6.9; 10.11; Êxodo 1.1-14.31;
autoridade divina exercida: 43 Israel (14.4); punido (14.12). 18.8-10; 19.4; 32.12; Números 20.15; 33.3,4;
Sete declarações rio anio: 44 Jeroboão (14.24); punido (14.29). Deuteronôm io 26.6; Josué 24.6,7; 1 Samuel 4.8;
1 Do Egito lhes fiz subir (v. 1). 45 Zacarias (15.9); punido (15.10). 6.6; 10.18; 2 Reis 7.6; Esdras 9.1.
2 Eu os trou xe à te rra que a seus pais tinha 46 M enaém (15.18); punido (15.19-20). 21 Medo-oersas: 2 Reis 17.6; 18.11; Esdras 6.2;
jurado. 47 Pecaías (15.24); punido (15.25). Ester 1.3-19; 10.2; Isaías 13.17; 21.2; Jeremias
3 Eu disse: Nunca invalidarei a minha aliança 48 Peca (15.28); punido (15.29-31). 25.25; 51.11,28; Daniel 5.28; 6.1-15; 9.1; 8.20-25.
com vocês. 49 Acaz (15.3,4); punido (16.5-20). 22 Gregos: Daniel 2.38-45; 7.1-27; 8.20-25;
4 E (Eu disse) vocês não farão acordo com os 50 Oséias (17.2); punido (17.3-6). 10.20; 11.1-45; 12.1-7; Joel 3.6; Zacarias 9.13;
m oradores desta terra (v. 2). 51 Manassés (21.2-16); punido (2 Cr 33.1-20). 14.1-15; Apocalipse 13.1-18; 17.8-17; 19.19-21.
5 Derrubarão os seus altares; mas vocês não 52 Am om (21.20-22); punido (21.23). 23 Romanos: Daniel 2.38-45; 7.1-27; M ateus
obedeceram à minha voz. Por que fizeram isso? 53 Judá (23.26); punido (23.27). 23.37-24.2; 27.11-66; João 11.48; AtOS 28.17.
6 Eu tam bém disse: Não os expulsarei de dian­ 54 Jeoacaz (23.32); punido (23.33). Roma revisada e Grécia renovada serão os dois
te de vocês; antes estarão com o espinhos nas 55 Jeoaquim (23.37); punido (24.1-5). grandes im périos m undiais que ainda hão de
suas ilhargas. 56 Joaquim (24.9); punido (24.12). perseguir a Israel. Veja pp. 2054-2055.
7 Os seus deuses lhes serão por laço. 57 Zedequias (24.19); punido (25.7-21).
Fm outros livros: Imagens de escultura (3.19)
60 exemplos de fazer o que é mau aos olhos 58 Israel (Ed 9.1-3); punido (Ed 10.1-19; Ne 13). Do heb. pesei.Traduzida com o imagens de escul­
do Senhor (2.11) 59 Pasur (Jr 20.2); punido (Jr 20.6). tura ou sinônimos (2 Cr 33.22; 34.3,4; Dt 7.5,25;
Em Juizes: 60 Judá (M t 23); punido (M t 23.38; 24.2; Lc 12.3; 2 Rs 17.41; 2 Cr 33.19; 34.7; SI 78.58; Is
1 1srael (2.11); punido (2.15). 21.20-24). 10.10; 21.9; 30.22; 42.8; Jr 8.19; 50.38; 51.47,52;
2 Israel (3.7); punido por 8 anos (3.8). Os 11.2; Mq 1.7; 5.13). Evidentemente, quando
3 Israel novamente, 40 anos mais tarde 23 nações que lutaram contra Israel (3.3) Eúde foi até às im agens de escultura perto de
(3.11,12); punido por 18 anos (3.13,14). 1 Filisteus: w . 3,31; 10.6-11; 13.1-16.30; 1 Sa­ Gilgal, ele voltou delas para dar ao rei de Moabe
4 Israel, após 80 anos de paz (3.30-4.1); punido muel 4.1-17; 5.1-11; 6.1-21; 7.3-14; 9.16; 10.5; sua assim chamada mensagem secreta, o que
por 20 anos (4.2,3,6,7). 12.9; 13.3-23; 14.11-52; 17.1-53; 18.17-30; 19.8; provou ser uma espada que seria enfiada até
5 Israel, após m ais 40 anos (5.31; 6.1); punido 23.1-28; 24.1-11; 28.1-19; 29.1-11; 30.16; 31.1.11; ao cabo em seu corpo gordo (w. 20-22). Eúde
por 7 anos (6.1). 2 Samuel 1.20; 3.14-18; 5.17-25; 8.1-12; 19.9; então fechou e trancou as portas da sala de ve­
6 Israel, após outros 40 anos de paz (8.28-35); 21.12-19; 23.9-16; 1 Reis 4.21; 15.27; 16.15;2 Reis rão, deixando-o m orto ali (v. 23). Os servos do rei
punido (cap. 9). 8.2,3; 18.8; 1 Crônicas 10.1-11; 11.13-18; 12.19; Eglom pensaram que ele estivesse dorm indo, de
7 Israel, após 48 anos (10.1-6); punido por 18 14.8-16; 18.1-11; 20.4,5; 2 Crônicas 9.26; 17.11; maneira que, por um longo tempo, não abriram
anos (10.8). 21.16; 26.6,7; 28.18. as portas para investigar. Isso deu a Eúde tem po
8 Israel, após 31 anos (12.7—13.1); punido por 2 Cananeus: Juizes 1.1-33; 3.3-5; Números 14.43- para escapar e cham ar um exército para lutar
40 anos (13.1). 45; Josué 3.10; 5.1; 16.10; 17.12-18. contra Moabe (w. 24-27). Eúde im ediatam ente
9 Israel, após 20 anos (15.20,17.6-19.30); puni­ 3 Sidônios: Juizes 3.3; 10.12; 18.7; Josué 13.4-6. atacou Moabe, derrotando esse inim igo e ma­
do (20.1-21.25). 4 Heveus: Juizes 3.3-5; Êxodo 23.28; Josué 12.8; tando 10.000 homens. Então, a terra descansou
Fm 1 Samuel: 24.11; 2 Samuel 24.7. por 80 anos (w. 27-30).
10 Sacerdotes (2.12-25); punido (4.1-18). 5 Heteus: Juizes 3.5; Êxodo 23.23-28; 33.2; 34.11;
11 Israel, após 40 anos (4.18; 7.6; 8.1-22); pu­ Josué 1.4; 3.10; 1 Reis 9.20; 10.29; 2 Reis 7.6; 2 8 cânticos de louvor das Escrituras (5.1)
nido (8.11-20). Crônicas 8.7. 1 Cântico de M oisés (êx 15.1-19).
12 Saul e Israel (cap. 15); punido (15.26-35; 6.13- 6 Am orreus: Juizes 1.34-36; 3.5; 6.10; 10.8-11; 2 Cântico de Israel (Nm 21.17,18).
23; 19.1-17; 31.1-13). 11.19-23; Gênesis 48.22; Êxodo 34.11; Amós 3 Cântico de M oisés (Dt 32.1-43).
Em 2 Samuel: 2.9,10. 4 Cântico de Débora e Baraque (Jz 5).
13 Davi (cap. 11); punido (12.1-23). 7 Ferezeus: Juizes 1.4,5; 3.5; Êxodo 3.8,17; 5 C ântico de Ana (1 Sm 2.1-10).
14 Am nom (13.1-22); punido (13.23-36). 23.23; 33.2; 34.11; Josué 3.10; 9.1; 11.3; 12.8; 6 Cântico de Davi (2 Sm 22.1-51).
15 Davi (14.21-33); punido (15.1-6). 17.15; 24.11; 1 Reis 9.20; 2 Crônicas 8.7. 7 C ântico dos rem idos (Ap 5.8-10).
16 Absalão (15.7-17.29); punido (cap. 18). 8 lebuseus: Juizes 1.21:3.5; 19.11; Êxodo 3.8,17; 8 C ântico dos santos da tribulação (Ap 15.3,4).
17 Joabe (20.4-12); punido (1 Rs 2.28-34). 13.5; 23.23; 33.2; 34.11; Josué 3.10; 9.1; 11.3; Existem m uitos outros cânticos de adoração
18 Seba (20.1-3); punido (20.13-21). 12.8; 15.8,63; 24.11; 2 Samuel 5.6-8. no livro dos Salmos.
19 Saul (21.1); punido (21.2-14). 9 Babilônios: Juizes 3.8-11; Esdras 4.9; Ezequiel
20 Davi (24.1-9); punido (24.15). 23.15-23; Daniel 2.39-45; 3.1-5.31; 7.1-27. 10 declarações sobre as 10 trib o s (5.17)
Fm 1 Reis: 10 M oabitas: ju izes 3.12-30; 11.15-25; 2 Samuel De acordo com várias versões, as declarações
21 Salomão (11.1-8); punido (11.9-40). 8.2; 2 Reis 3.18-24; 13.20; 24.2; 18.2. dos w . 14-17 são extrem am ente poéticas. Elas
22 Roboão (12.13-15); punido (12.16-24). 11 Am onitas: ju izes 3.13; 11.4-36; Deuteronô- poderíam ser expressas da seguinte form a;
23 Jeroboão (12.13-15; 13.33,34); punido (13.1- m io 2.20; 23.3; 1 Samuel 11.1,2,11; 2 Crônicas 1 Efraim. cuja raiz está nas m ontanhas anterior­
32; 14.1-18; 15.29,30). 26.8; 27.5; Jeremias 27.3; 40.11-14; 41.10-15; m ente possuídas por Amaleque, saiu ao vale (v.
24 Judá (14.21-24); punido (w . 25-30). 49.1,2; Ezequiel 21.20,28; 25.2-10. 14). Débora era de Efraim, logo naturalm ente al­
25 Abias (15.1-3); punido (15.7). 12 Am aleauitas: Juizes 3.13; 5.14; 6.3,33; 7.10- guns de Efraim a seguiram nessa batalha contra
26 Judá (15.14); punido (15.16). 12; Números 14.25-45; 1 Samuel 14.48; 15.6- os cananeus.
27 Nadabe (15.26); punido (15.27,28). 32; 30.1-18; 2 Samuel 1.1-13; 1 Crônicas 4.43. 2 Benjamim seguiu Efraim dentre os povos para
28 Baasa (15.34); punido (16.1-7,11). 13 M ídianitas: Juizes 6.1-33; 7.1-25; 8.1; Núme­ guerrear contra Sísera.
29 Elá (16.9); punido (16.9-14). ros 10.29; 25.17; 31.2-7; Salmos 83.9. 3 Comandantes vieram de M aouir (Manassés
30 zinri (16.16-19); punido (16.18,19). 14 Ismaelitas: Juizes 8.24; 1 Crônicas 2.17; Sal­ orientai).
31 Onri (16.25,26); punido (16.28). mos 83.6. 4 De Zebulom saíram aqueles que carregavam
32 Acabe (16.30-33; 21.1-16); punido (17.1; 15 M aonitas: Juizes 10.12. a caneta do escritor (Septuaginta: bastão rio
21.17-26;22.29-38). 16 Edomitas: 1 Reis 11.1-17; 2 Reis 8.21; 1 Crôni­ oficial).
33 Jezabel (18.4; 21.7-16); punida (2 Rs 9.30-37). cas 18.12,13; 2 Crônicas 21.8-10; 25.14-19; 28.17. 5 Os príncipes de issacar se uniram a Débora
34 Acazias (22.51-53); punido (2 rs 1.16-18). 17 Sírios: 2 Samuel 8.5-18; 10.6-19; 1 Reis 20.20- (v. 15).
Em 2 Reis: 29; 2 Reis 5.2; 6.9; 7.4-16; 8.28,29; 9.15; 13.5,17; 6 N aftali ajudou Baraque, seguindo logo atrás.
35 Jorão (3.2.3); punido (9.24). 16.6; 24.2; 1 Crônicas 18.5,6; 19.10-19; 2 Crôni­ 7 Rúben fez grandes resoluções para ajudar
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seus irmãos, mas, por causa das grandes de­ prim eira vez desde Josué, o próprio Deus des­ 17 Avarento por ouro (8.24-26).
liberações entre suas facções, eles deixaram a ceu para repreendê-los (Jz 2.1-5). Somente em 18 Um polígamo (8.30).
oportunidade escapar (w. 15,16). ocasiões especiais Deus descia para tra ta r com 19 Teve 70 filhos (8.30).
8 Gade. da terra de Gileade, perm aneceu além eles, com o nos w . 11-24; 13.2-23. 20 Foi seduzido novam ente pela adoração oe
do Jordão (v. 17). ídolos (8.24-27).
9 Dã perm aneceu em seus navios. 25 coisas "enviadas" por Deus (6.8)
10 Aser perm aneceu na beira dos mares e fi­ 1 Profetas para repreender Israei (v. 8; 2 Cr 6 recompensas para Gideão (8.24)
cou ju n to às suas baías. 24.19; 25.15; Jr 26.5; 29.1). 1 Honra do seu povo (w . 22,23).
As quatro prim eiras tribos - Rúben, Gade, Dã e 2 Um mau espírito (Jz 9.23). 2 Brincos de ouro, que valiam 1.700 siclos (w.
Aser, ju nta m en te com Judá e Simeão, que não 3 Adão, para fora do jardim (Gn 3.23). 24-26).
são mencionadas - falharam em ajudar seus ir­ 4 Anjos, para destruir Sodoma (Gn 19.13). 3 O utros ornam entos (v. 26).
mãos nessa luta contra os cananeus. Os 10.000 5 José, para preservar a vida (Gn 45.7). 4 Cadeias. Do heb. netiphoth, pendentes para
homens que lutaram vieram apenas de Efraim, 6 Moisés, para libertar Israel (êx 3.13-15; 4.28; as orelhas, especialm ente de pérolas.
Manasses, Benjamim, Zebulom, Issacar e Naf- 5.22; 7.16; Nm 16.28). 5 Vestes de púrpura dos reis.
tali. De algumas dessas tribos vieram poucos, 7 Trovões e saraiva (êx 9.23). 6 Coleiras de ouro que os cam elos traziam no
sendo a m aioria de Naftali, que era a trib o de 8 Um anjo, para libertar Israel (Nm 20.16). pescoço.
Baraque (Jz 4.6), e de Zebulom (v. 18). 9 Serpentes ardentes (Nm 21.6).
10 Moisés, para fazer m ilagres (Dt 34.10,11). 5 atos de Jotão (9.7)
8 atos de Jael (5.25) 11 Natã a Davi (2 Sm 12.1). 1 Escondeu-se dos assassinos de seus irm ãos
1 Saiu ao encontro de Sísera (4.18). 12 Pestilência sobre Israel (1 Cr 21.14). e escapou da m orte (v. 5).
2 Convidou-o para entrar em sua tenda. 13 Um anjo a Jerusalém, para punir a Israel (1 2 Enfrentou corajosam ente os hom ens de Si-
3 Deu-lhe leite e manteiga e o tratou com o rei Cr 21.15). quém para reprová-los por fazerem Abim ele-
(4.19; 5.25). 14 u m anjo, para derrotar a Assíria (2 Cr 32.21). que rei (v. 7).
4 G arantiu-lhe que nenhum hom em o encon­ 15 Enxames de moscas (SI 78.45). 3 Proferiu uma parábola, uma alegoria da ceri­
traria com ela (4.18,20). 16 Trevas (S1105.28). mônia de coroação (w . 7-15).
5 Cobriu-o com um a coberta (4.18,19). 17 Magreza às almas (S1106.15). 4 in terpretou sua própria parábola (w. 16-20).
6 M atou-o enquanto ele dorm ia calm am ente 18 Sua Palavra, para curar (S1107.20). 5 Fugiu (v. 21).
confiando nela (4.21; 5.26). 19 jerem ias, para profetizar (Jr 26.12).
7 Rachou-lhe a cabeça (5.26). Não há nada no 20 Um grande vento (Jn 1.4). A hum ilhação dos irm ãos de Jefté
original que dê essa idéia, pelo que a melhor 21 Cavaleiros, para espiar toda a terra (Zc 1.8- Os irmãos de Jefté foram, sem dúvida, grande­
tradução seria: "ela golpeou sua cabeça, então 11). m ente humilhados quando foram até eie para ihe
ela atingiu e perfurou suas frontes". A idéia é 22 João Batista (Jo 1.6,33). pedir ajuda, depois que eles o haviam lançado
que ela deu um fo rte golpe com o martelo, e 23 Jesus Cristo (Jo 3.34; 5.23,38; 6.29; Gl 4.4; 1 fora e lhe negado qualquer herança (v. 2; 8- 11).
ele tento u se levantar mas caiu aos pés dela. Jo 4.9-14). As palavras m e enviou são usadas
Ela então perfurou as suas fron tes até atingir por Jesus 33 vezes em João 4.34-20.21. 10 exem plos de humilhação
o chão. 24 O Espirito Santo (Gl 4.6; Ap 5.6). 1 Jacó, por maltratar Esaú (Gn 25.31; 27.36; 32.1-
8 Relatou sua m orte a Baraque (4.22). 25 Um anjo, para dar a revelação do Apocalipse 33.17).
(Ap 1.3; 22.6,16). 2 Os irm ãos de José, por m altratá-lo (Gn 37.11-
8 propósitos do cântico de Débora (5.31) 36; 42.1-45.15; 50.15-21).
0 cântico de Débora parece te r sido tanto reli­ 12 atos do anjo - Deus (6.11) 3 Os egípcios, por m altratarem Israel (Êx 1.1-
gioso quanto político. 1 Veio do céu para a terra (v. 11). 15.21).
1 Para agradecer a Deus pela recente vitória so­ 2 Assentou-se debaixo de um carvalho. 4 Os gileaditas, por m altratarem Jefté (Jz 11.2-
bre os cananeus e pela libertação de Israel após 3 Apareceu a Gideão (v. 12). 11).
20 anos de opressão e derrota (v. 3; 5.1-8). 4 Disse - falou a Gideão. 5 Saul, por m altratar Davi (1 Sm 24 e 26).
2 Para celebrar o zelo e a bravura dos gover­ 5 Olhou para ele (v. 14). 6 Davi, por m altra tar Urias (2 Sm 12).
nantes e do povo de determ inadas tribos que 6 Disse - profetizou a Gideão. 7 Roboão, por sua arrogância com Israel (1 Rs
tiveram fé em Deus e haviam lutado volun­ 7 Enviou Gideão para libertar Israel. 12).
tariam ente contra um inim igo com um (5.9- 8 Profetizou a Gideão (v. 16). 8 Os assírios, por desafiarem a Deus (1 Rs 18,19).
15,18,19). 9 Fez um a promessa (v. 18). 9 Manassés, por causa de seus pecados (2 Cr
3 Para censurar a incredulidade e a negligên­ 10 Ordenou a Gideão (v. 20). 33.11-13).
cia de determ inadas trib o s que ficaram em 11 Estendeu a ponta do cajado que estava na 10 Israel, por causa de seus pecados (2 Rs 17
casa, traindo a causa pública do povo de Deus sua m ão e tocou a refeição que Gideão havia e 25; 2 Cr 36).
(5.15-17). lhe preparado (v. 21).
4 Para honrar a Deus por sua participação so­ 12 Partiu de sua presença. A prim eira alegoria da Bíblia (9.8)
brenatural na luta ímpar entre dois inim igos Essa é a prim eira alegoria da Bíblia, e talvez
terrenos (5.20-22). 20 fa to s sobre Gideão (8.23) seja a parábola mais antiga de que se tem re­
5 Para am aldiçoar aqueles que se recusaram a 1 Trabalhador e reservado (6.11). gistro. Uma alegoria é um a história na qual um
to m a r parte nos despojos depois que a vitória 2 Homem valoroso, que significa forte, bravo, significado é transm itido diferentem ente das
foi assegurada (5.23). corajoso, valente (6.12). próprias palavras; é uma história que ilustra a
6 Para abençoar a m ulher que teve coragem 3 Religioso (6.13-27; 8.27). verdade, na qual uma coisa é dita, mas significa
suficiente para assassinar Sísera (5.24-27). 4 Inteligente e racional (6.13). outra coisa. Aqui as árvores significam pessoas
7 Para m ostrar o desapontam ento e a angústia 5 Crédulo em Jeová desde o princípio (6.13-25). organizando um a convocação para eleger um
da mãe de Sísera (5.28-30). 6 O bediente ao cham ado de Deus (6.14,24-27). rei sobre elas.
8 Para pronunciar uma bênção sobre o povo de 7 Humilde e subm isso (6.15; 8.23).
Deus e um a m aldição sobre os seus inim igos 8 Inquisitivo e hesitante (6.17-23,36-40; 7.10-15). A interpretação de Jotão (9.16)
(5.31). 9 Enchido pelo Espírito e ungido de uma vez A interpretação e a aplicação de Jotão dessa
(6.34). alegoria à unção de uma pessoa com o Abim e-
Primeiro profeta enviado a Israel (6.8) 10 Corajoso e ousado (6.34,35; 8.10-12). leque deixa claro o propósito desse discurso.
Essa é a prim eira vez em que há uma afirm a­ 11 Generoso e hospitaleiro (6.17-19). Ele profetizou a m aldição que viria sobre o rei­
ção de que Deus enviou um nrofeta a Israel. 12 Piedoso e zeloso (6.24-27). no de Abim eieque e a destruição dos hom ens
Outros profetas são mencionados antes desse 13 Líder nato (6.34,35; 7.1-8.35). de siquém e de M ilo (w . 19,20).
- Abraão, Arão, Moisés e outros que profeti­ 14 Sábio e prudente (8.1-3).
zaram sem ser cham ados de profetas. Esse, 15 M isericordioso, ainda que vingativo (8.18- 2 partes do v o to de Jefté (11.31)
porém , inicia uma longa lista de pessoas que 21 ). 1 Dedicá-lo a Jeová, de acordo com Levítico 27.
Deus levantou para repreender Israel por seus 16 Preocupado em restabelecer a verdadeira 2 Se fo r adequado, oferecê-lo como holocausto
pecados. Quando eles foram repreendidos pela adoração (8.27, nota). a Jeová. De acordo com os mais precisos erudi­
E S T U D O S T EM Á T IC O S 466

tos hebreus, deve-se ler este 2° voto assim: Eu ela professou am ar (w . 6,9,10,13,15,16). 7 Antes da 6a servidão (10.6-18).
o oferecerei an Senhor, ou Eu o oferecerei como 5 Tirar vantagem do am or de um hom em para 8 Antes da 7a servidão (13.1).
holocausto. o que quer dizer que qualquer coisa entregá-lo aos seus inim igos (w . 4,15-19). 9 Durante a invasão efetuada por Dã (17.1-19.30)
adequada para um holocausto deveria se tornar 6 Tirar vantagem de um hom em em sua fraque­
um, e qualquer coisa adequada para o serviço za, enquanto estava dorm indo, para destruí-lo Cronologia dos capítulos 17-21 (18.1)
de Deus deveria ser consagrada a Ele. Mesmo (w . 19-25). 1 De acordo com Josué 19.40-48, a herança
que essa tradução não seja correta, devemos 7 Lutar contra Deus e buscar a subversão do de Dã era m u ito pequena para a tribo inteira,
entender que tal idéia está im plícita no voto, ungido que Ele levantou para libertar Israel (w. pelo que alguns foram e lutaram contra Laís
pois Deus não aceitaria um sacrifício humano 4-25) e a possuíram. Ela tam bém é m encionada em
(Lv 18.21; 20.2-5). Como o que saiu de sua casa Josué 18.7,14,27,29, e posteriorm ente passou
(sua filha) não era próprio para um holocausto, 7 declarações a respeito de Deus deixando a se cham ar Dã, por causa do nom e do pai da
não teria sido aceitável a Deus, e teria feito cair 0 homem (16.20) trib o (v. 29; Js 19.47,48). A tom ada de Laís pelos
sentença de .morte sobre Jefté, a única coisa 1 O Senhor se tinha retirado dele (Jz 16.20). danitas é tratada com m ais detalhes aqui do
que ele poderia fazer era oferecê-la ao Senhor 2 A glória havia se retirado de Israel (1 Sm que em Josué 19.47.
para virgindade perpétua (w. 36-40). 4.21,22). 2 O fa to de que Israel serviu ao Senhor por
3 O Espirito do Senhor se retiro u de Saul (1 sm todos os dias de Josué e dos anciãos que so­
0 orgulhoso e arrogante Efraim (12.1) 16.14). breviveram depois dele prova que a terrível
o s hom ens de Efraim sem pre pareceram ser 4 Saul tem ia a Davi, porque o Senhor era com depravação m oral dos cap. 19-21 pode não te r
orgulhosos e arrogantes, causando divisão e ele e se tinha retirado de Saul (1 Sm 18.12). ocorrido enquanto esses hom ens ainda viviam
contenda em Israel. 5 Saul disse: Deus se tem desviado de m im , e (Js 24.31).
8 contendas causadas por Efraim : não me responde m ais (1 Sm 28.15). 3 Em Juizes 18.1, está claro que pelo m enos os
1 Ele foi a causa do equivoco até m esmo na 6 Samuel afirm ou que o Senhor havia desam ­ cap. 17 e 18 se referem a um te m p o antes de
bênção dos filhos de José por Jacó (Gn 48.3-22). parado Saul e se tornara seu inim igo (1 Sm toda a trib o de Dã estar totalm ente estabeleci­
2 A trib o reclam ou na divisão da terra (Js 17.14- 28.16). da em um a herança; isso nos levaria de volta
18). 7 A glória do Senhor saiu do tem p lo (Ez 10.18). aos dias de Josué e ao te m p o im ediatam ente
3 Eles contenderam com Gideão porque não 7 declarações a respeito rio hom em afastando- após a sua m orte. No m áxim o, esses eventos
foram cham ados por ele para lutar contra os se de Deus: devem estar ligados com 1.34, quando todas
m idianitas (Jz 8.1-3). 1 Nossas transgressões se multiplicaram ... des- as tribos estavam com eçando a se ajustar no
4 Eles contenderam com Jefté porque não viamo-nos do nosso Deus (Is 59.12,13). m eio dos seus vizinhos, ocorrendo em seguida
foram considerados por ele na guerra contra 2 M aldito o hom em ... que aparta o seu coração a prim eira apostasia de Israel, o que fez neces­
Am om . De fato, eles declararam guerra contra do Senhor (Jr 17.5). sária a instituição dos juizes (Jz 2.1-3.8).
Jefté e Israel a leste do Jordão por uma coisa 3 Pecamos... desviando-nos para não obedecer 4 Quando os eventos dos cap. 19-21 ocorre­
tão trivial e foram derrotados, perdendo 42.000 ao seus preceitos e juízos (Dn 9.11). ram, Finéias ainda estava vivo (Jz 20.28), e uma
hom ens (12.1-6). 4 Todo o Israel transgrediu a tu a lei, desviando- vez que ele era o 3a sum o sacerdote e um ho­
5 Eles se juntaram aos outros na divisão do rei­ se para não obedecer à tua voz (Dn 9.11). . mem crescido ao final das peregrinações do
no nos dias de Davi e Isbosete (2 Sm 2.8-11). 5 A terra certam ente se prostitui, desviando-se deserto (Nm 25), os eventos de Juizes 19-21
6 Eles participaram na revolta contra Davi sob a do Senhor (Os 1.2). têm de te r ocorrido prim eiro.
liderança de Absalão (2 Sm 17.26). 6 Alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a
7 Eles se revoltaram ju n to com as 10 tribos espíritos enganadores, e a doutrinas de dem ô­ 15 exem plos do hom em sendo chamado de
contra Davi na questão do ciúm e por trazê-lo nios (1 Tm 4.1). "senhor" (19.26)
de volta (2 Sm 19.43-20.26). 7 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de 1 Sara cham ou Abraão de senhor (Gn 18.12; 1
8 Eles foram líderes na revolta final contra a casa vós um coração mau e infiel, para se apartar do Pe 3.6). O utros m aridos foram cham ados de
de Davi na 2a e última divisão do reino de Israel; Deus vivo (Hb 3.12). senhor (19.26,27; SI 45.11).
Efraim se tornou o nome do reino do norte de 2 Outros chamaram Abraão de senhor (Gn 23.6-
Israel, conforme usado em muitos versículos (1 A nova realidade de Sansão (16.20) 15).
Rs 12; is 7.2-17; 11.13; 28.1; Ez 37.16-19; o s 4.17; Sansão se deu conta de uma nova realidade, da 3 Rebeca cham ou Eliézer de senhor (Gn 24.18).
5.3- 14; 6.4,10; 7.1-11; 8.9-11; 9.3-16; 10.6-11; qual ele ainda não sabia. 4 Rebeca chamou seu pai de senhor (Gn 31.35).
11.3- 12; 12.1-14; 13.1-12; 14.8; Zc 9.10-13; 10.7). 8 fatos que ele riescnhriu: 5 Jacó cham ou Esaú de senhor (Gn 32.4,5; 33.8-
1 Agora ele teve seu cabelo cortado; pela pri­ 15).
0 preço da tolice de Sansão (16.17) m eira vez, passou-se navalha sobre sua cabe­ 6 Potifar foi cham ado de senhor de José (Gn
Sansão traiu a si m esm o e ao seu Deus e pagou ça. 39.16).
caro por sua tolice e pecado. Ele poderia ter 2 Ele não era mais nazireu. 7 99 vezes, os reis foram cham ados de senhor
visto facilm ente que Dalila estava determ ina­ 3 Ele era fraco com o os outros homens, pois (Gn 40.1; 1 Sm 22.12; 24.8,10; 26.15-19; 29.8; 2
da a arruiná-lo, mas a fraqueza do seu coração sua força o havia deixado. Sm 2.5; 3.21; 4.8; 9.11; 10.3; 11.9-13; 13.32,33;
foi mais fo rte do que a força do seu corpo. Ele 4 Sua nova am ante o havia traído. 14.9-22; 19.7-37; 1 Rs 1.2-47 etc.).
m entiu para Dalila três vezes e (se não era 5 Seus inim igos o subjugaram. 8 Os profetas eram cham ados de senhor (1 rs
casado com ela) com eteu adultério com ela e 6 Ele não era m ais o m esm o de antes, quando 18.7; 2.19; 4.16,28; 2 RS 4.16,28).
com a prostituta de Gaza (16.1-22). Sua alma ele se livrava. 9 Os irm ãos de José o cham aram de senhor (Gn
teria se perdido se ele não tivesse sido racional 7 O Senhor havia se apartado dele. 42.10,30-33; 44.5-36; 47.18-25).
e não tivesse orado a Deus em seus últim os 8 Ele era incapaz de reagir com o das outras 10 José chamou a si mesmo de senhor (Gn 45.9).
dias (w . 28-30; Hb 11.32). vezes. 11 Aarâo cham ou Moisés de senhor (Nm 12.22),
assim com o Josué (Nm 11.28) e outros (Nm
7 pecados de Dalila (16.18) 9 apostasias em Juizes (17.6) 32.25,27; 36.2).
1 Fazer acordo com hom ens para pecar (v. 5; 1 Antes da 1a servidão (3.5-8). 12 Os líderes m ilitares eram cham ados de se­
Pv 1.10-22). 2 Antes da 2a servidão (3.12-14). nhor (Jz 4.18; 1 Sm 25.24-41).
2 co m e te r adultério, se não era casada (v. 4), 3 Antes da 3a servidão (3.31). 13 Rute cham ou Boaz de senhor (Rt 2.13).
ou quebrar os votos de casam ento e tra ir seu 4 Antes da 4a servidão (4.1-3). 14 Os sum os sacerdotes eram cham ados de
marido, se era casada com Sansão (w. 5,9,12). 5 Antes da 5a servidão (6.1-6). senhor (1 Sm 1.15,26).
3 Fazer o mal por dinheiro (v. 5). 6 Antes da ocasião da m o rte de Gideão (8.32- 15 Os patrões (ou donos) eram cham ados de
4 Enganar e tram ar a m orte de um hom em que 35). senhor (Gn 39.16; 44.5; Rt 2.13).

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