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vindos de Corinto com perguntas, as quais respondeu ao escrever •• . expressões de emoção profunda. Como tal, nos pro-
1
1Coríntios (1Co 16.17-18). Um pouco mais tarde, Paulo aparente- 1 - - i porciona uma visão extraordinária do ministério do
mente ouviu falar de dificuldades em Corinto e fez uma rápida via- evangelho apresentado por Paulo. Dois temas principais revelam a
gem marítima, de Éfeso para Corinto, retornando depois a Éfeso. natureza do ministério apostólico de Paulo. Nos caps. 1-7, ele é
Esta visita não foi bem sucedida, e Paulo se refere a ela, mais tarde, um serviço de conforto e encorajamento divino em meio a sofri-
como sendo uma visita feita "em tristeza" (2.1 ). Mesmo não estan- mentos e tribulações (1.3-7; 7.4,7, 13), e, nos caps. 10-13, é uma
do registrada em Atos, esta visita está indiretamente atestada em experiência da força de Deus manifestada na fraqueza humana
2Coríntios, quando Paulo escreve que ele está vindo a eles "pela (12 9-10)
terceira vez" (12.14; 13.1 ). Não sabemos muitos detalhes sobre Entre os temas de apoio, temos a natureza imaculada da con-
o que tornou esta visita triste, mas aparentemente alguém em duta de Paulo (1.12, 17-18; 6.3-10; 7.2-3), seu sofrimento freqüen-
Corinto apresentou oposição ou ofendeu seriamente a Paulo te pela igreja e pela glória de Deus (1.5-11; 4.8-12; 6.4-1 O;
(2.5,10). 11.23-12.9), seu grande amor por todas as suas igre1as, especi-
A maioria dos comentaristas acha que, depois da visita triste, almente pela de Corinto (2.4; 11.2, 7-11; 12.14-15), sua autoridade
Paulo escreveu uma carta bastante dura aos coríntios, normalmen- apostólica para edificá-las e eliminar qualquer oposição (2.9; 10.8;
te chamada de "carta severa", repreendendo-os e exortando-os 13.8-1 O) e a ênfase freqüente de que o julgamento de Paulo não é
para que se arrependessem (2.3-4; 7.8). Parece mais certo que a de acordo com os padrões do mundo, mas de acordo com o reino
carta que é mencionada nestes versículos não foi preservada. Mas espiritual invisível conhecido aos olhos da fé (1.12). Outras ênfases
alguns sustentam que a carta a que se refere é a de 1Coríntios. Ou- distintivas são a glória do ministério da nova aliança (cap. 3) e os
tros acham que a carta, originalmente separada, foi preservada princípios de mordomia cristã (caps. 8-9).
como 2Coríntios 10-13. Paulo mandou Tito adiante, pelo mar, até
Corinto, levando a carta severa, enquanto Paulo fez a jornada maior - Dificuldades de Interpretação
por terra ao redor de Trôade e Macedônia (2.12-13; 7.5-9, 13-15; Ainda que não haja dúvidas sobre a autoria de 2Corín-
At 20.1-2). tios, muitos questionam a unidade da carta, freqüen-
Paulo não sabia como os coríntios iriam receber Tito e a carta temente propondo que os caps. 10-13 deveriam
severa. Quando ele saiu de Éfeso e viajou a Trôade, passou por uma ser considerados uma carta separada, escrita numa ocasião dife-
grande ansiedade por causa da sua preocupação pela igreja de Co- rente, e somente mais tarde anexada aos caps. 1-9. A base de
rinto (2.13; 7.5). Mesmo existindo oportunidade para um ministério apoio para este argumento é que o tom e atitude de Paulo para
efetivo quando chegou a Trôade (2 12), o espírito de Paulo ainda com a igreja de Corinto parece ser bastante positivo e encorajador
estava profundamente conturbado. Deixou Trôade e seguiu para Fi- nos caps. 1-9, mas muito severo e ameaçador nos caps.
lipos, na Macedônia, esperando lá encontrar a Tito. Quando Tito fi- 10-13. Poderiam as duas seções terem sido escritas na mesma
nalmente chegou (provavelmente em Filipos, mas talvez em ocasião e à mesma igreja?
Tessalônica), Paulo ficou cheio de alegria quando ouviu sobre o ar- Certamente existe uma mudança de tom em 10.1. Mas isto
rependimento genuíno dos irmãos de Corinto e da sua profunda pode ser explicado pela mudança do assunto. Na primeira parte da
afeição e lealdade a Paulo (7.6-15). carta, Paulo estava primariamente preocupado em expressar a
Paulo escreveu então 2Coríntios da Macedônia, para expres- sua alegria e gratidão com o arrependimento dos coríntios. Tam-
sar sua gratidão pelo arrependimento e obediência renovada da bém queria dar uma descrição positiva e extensiva do seu próprio
1371 2 CORÍNTIOS 1
ministério. Tendo feito isto, apelou então a eles para que comple- compreensível. Desde os tempos mais antigos da história da igreja,
tassem a coleta para os cristãos de Jerusalém (caps. 8-9). Final- nunca houve indicação de divisão nesta carta, tanto na tradição
mente, deixando a tarefa mais desagradável por último, abordou o dos manuscritos quanto nos primeiros escritos históricos da igreja.
problema dos falsos apóstolos e das suas acusações contra ele Ela sempre foi lida e entendida como sendo uma única carta. Essa
(caps. 10-13). À luz das circunstâncias, uma mudança de tom é ainda parece ser a melhor solução.
Esboço de 2Coríntios
1. Saudações (1.1-2) F. A alegria de Paulo com a chegada de Tito (7.5-16)
lt Uma explicação do ministério de Paulo (1.3-7 .16) Ili. A coleta para os cristãos de Jerusalém (caps. g.....,_9)
A. Ações de graça pelo conforto de Deus (1.3-11) A. Oexemplo da Macedônia (8.1-7)
B. Explicação da mudança de planos de Paulo B. Oexemplo de Jesus (8.8-9)
(1.12-2.4) C. Um apelo razoável e justo para contribuir
C. Paulo perdoa um pecador penitente (2.5-11) (8.10-9.15)
D. A jornada de Paulo a Trôade e Macedônia (2.12-13) IV. Defesa contra os falsos apóstolos (10.1-13.10)
E. A excelência do ministério do evangelho (2.14-7.4) A. Overdadeiro poder espiritual de Paulo (10.1-12)
1. Uma procissão triunfal e um bom perfume (2.14-17) B. A "glória" de Paulo (10.13-12.21)
2. Uma carta de recomendação viva (3.1-3) 1. Definição correta de glória (10.13-11.21)
3. Uma nova aliança de glória inacabável (3.4-4.6) 2. Glória no sofrimento e na fraqueza (11.22-33)
4. Um ministério glorioso carregado em vasos de 3. Glória na visão do céu (12.1-1 O)
barro (4.7-5.10) 4. Ocuidado de Paulo pelos coríntios (12.11-21)
5. Um ministério de reconciliação (5.11-6.13) C. Advertência: Paulo virá com o poder do Senhor
6. Um apelo pela separação do mal (13.1-10)
(6.14-7.4) V. Saudações e bênção final (13.11-14)
• CAPÍTULO 1 1ª2Tm1.1 b1Co 16.10cc11.2 2 dRm 1.7 3e1Pe1.3 4Íls 51.12; 66.13 1em alguma tribulação 5 g2Co4.10 2o
nosso conforto 6 h 2Co 4.15; 12.15
•1.1 Apóstolo de Cristo. Paulo descreve a si mesmo como um "apóstolo", mas •1.2 graça. A graça é o favor imerecido de Deus - não apenas quanto ao per-
não aos seus companheiros !ver também 1Co 1.1; CI 1.1 ). Um apóstolo era uma dão inicial dos pecados, mas também aos eventos ordinários da vida diária.
testemunha ocular da ressurreição de Cristo IAt 1.22; 1Co 15.8). que fora pesso- paz. A bênção externa da ordem social e a bênção interna de uma boa relação
almente nomeado por Cristo IMt 10.1-7; At 1.24-26; GI 1.1) para governar a Igreja pessoal com Deus IRm 5.1; 1Tm 2.2).
Primitiva 11Ts 4.8; 2Ts 3.6,14) e para ensinar ou escrever com autoridade l1Co de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Serve de evidência da divin-
14.37; 1Ts 2.13; 4.15; 2Pe 3.15-16). Esse termo foi usado para os doze discípulos dade de Jesus Cristo o fato de que ele e o Pai tenham sido mencionados igual-
primitivos e para Paulo. Etambém foi usado em urn sentido mais amplo !ver Rm mente como a origem da graça e da paz da igreja em Corinto.
16.7\, ao passo que, em um uso geral ou não técnico, significa "mensageiro" ou
"representante" 18.23; Fp 2.25). •1.3 Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. As três Pessoas da Trindade são
igualmente divinas e, no entanto, são urn único Deus, e não três. Conforme é su-
Pela vontade de Deus. Éa escolha soberana de Deus que, em última análise,
gerido pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo, certos papéis e atividades cor-
coloca pessoas nos ofícios e nos ministérios da Igreja Oofício apostólico era ex-
respondem mais de perto a uma Pessoa do que a outra. Exemplificando, o papel
traordinário e temporário, e não continuou quando não havia mais testemunhas
de Deus Pai é tomar a iniciativa e dirigir.
oculares sobreviventes da ressurreição e quando o cânon das Escrituras estava
completo. Os ofícios ordinários, porém, continuam sendo necessários e são pre- o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. Um tema-chave dos
enchidos pelos presbíteros !ver At 20.28) e outros cujos dons espirituais os equi- caps. 1-9. Toda consolação e encorajamento no mundo tem sua origem no pró-
pam para os diversos ministérios 11 Co 12. 7, 11,28). Chamamentos aos ofícios prio Deus.
ordinários são confirmados pelo povo de Deus, à medida em que as igrejas locais •1.4 para podermos consolar os que estiverem em qualquar angústia.
discernem quem recebeu os dons e as qualificações para o trabalho IEf 4.11 ). Deus tem um propósito soberano tanto em nossas tribulações quanto no conforto
os santos. Um termo comumente usado por Paulo para referir-se a todos os que ele nos dá nessas tribulações. Se tivermos experimentado o consolo divino
crentes (Rm 15.25; Fp 1.1). nos sofrimentos, poderemos ser capazes de sustentar aqueles que estiverem so-
em toda a Acaia. Embora esta epístola tivesse sido endereçada primariamente frendo como nós já sofremos.
à Igreja de Corinto, é evidente que Paulo percebeu que ela seria lida pelas igrejas •1.5 assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande me-
circunvizinhas na região da Acaia, a parte sul da Grécia moderna. Quanto à cidade dida a nosso favor. Não que possamos acrescentar qualquer coisa aos sofri-
de Corinto, ver At 18.1, nota. mentos de Cristo por nós lls 53.11; Jo 19.30; Hb 9.26-28). mas é que Deus nos
2 CORÍNTIOS 1 1372
7 i[Rm 817] Si At 19.23 91Jr17 5,7 10 m [2Pe 2 9] 11nRm15.30 o 2Co 4.15; 9.11 3M a vosso favor 12 P 2Co 217Q [1Co
2.4] 4Cf. TR; NU e M simplicidade. franqueza, em oposição a duplicidade 14 r2Co 5.12 sFp 2.16 15 11Co4.19 uRm 1.11; 1529 16 v1 Co
16.3-6 17 x2co 10.2; 11.18 18 z1Jo 5 20 5mensagem 19 a Me 1.1 b 1Pe 5.12 c2co 1.1 d[Hb 13 8] 20 eiRm 15.8-9]
chamou para sofrer por Cristo e. assim, seguirmos nos passos de Cristo IRm uma consciência limpa e uma conduta moralmente reta. Sua simplicidade e sin-
8.17; CI 1.24; Hb 12 2-3; 1Pe 2.21) Visto que os crentes estão unidos a Cristo e ceridade piedosa não resultam de ele estar seguindo a sabedoria convencional do
fazem parte espiritual de seu corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho mundo, mas resultam dele depender da graça de Deus. Quando se gloria. Paulo
como o conforto que Deus nos provê em Cristo resultam de nossa participação não toma crédito para si mesmo. Éo triunfo da graça de Deus nele.
nele IFp 3.10-11 ). Aqui, Paulo dá a entender uma característica constante de seu não com sabedoria humana. Neste versículo, Paulo introduz a sua negação da
ensino. As experiências-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua acusação de que ele tivera motivos mundanos para mudar seus planos de visitar
morte e sua ressurreição. servem de padrão mediante o qual os crentes podem Corinto. Distinguir a sabedoria divina !expressa através da cruz de Cristo) da sabe-
entender seus próprios sofrimentos e seu triunfo final. doria "carnal", era um problema para alguns crentes de Corinto. A sabedoria mun-
•1.6 Paulo vê a mão soberana e o propósito remidor em tudo quanto lhe ocorre, dana levou a divisões na igreja 11 Co 1 10--4 7), e, de acordo com os padrões
quer se trate de angústia ou de conforto. dessa sabedoria. Paulo não era aceito como um apóstolo 110.2-6).
•1.7 como sois participantes dos sofrimentos. Por detrás deste versículo jaz •1.13 Paulo relembra a seus leitores coríntios que seus escritos, tal como o
o ensino paulino de que todos os crentes, como membros do corpo único de Cris- seu ministério, não são desonestos e nem cheios de truques. cheios de signi-
to, estão vinculados uns aos outros. de tal maneira que cada dimensão da vida de ficados ocultos e alvos escondidos, como talvez alguns de seus opositores de
Cristo é compartilhada por eles !ver 1Co 12 26). Quanto mais plenamente essa Corinto tivessem afirmado. Os escritos de Paulo eram suficientemente claros.
realidade influenciar as atitudes e os atos dos crentes. de uns para com os outros, Por semelhante modo, todas as Escrituras foram escritas não principalmente
mais plenamente eles experimentarão uma comunhão satisfatória, por meio de para os eruditos, mas para todos os crentes. Elas são compreensíveis para
Cristo, de uns com os outros. aqueles que as lêem, buscando a ajuda divina para compreendê-las e estando
•1.8 tribulação que nos sobreveio na Ásia. Ao que tudo indica, Paulo relere- dispostos a obedecer a elas IDt 6.6-7; SI 19. 7; 119.130; Mt 12.3,5; 19.14;
se a alguma dificuldade, perseguição, enfermidade ou dano que ele sofrera, des- 21.42; CI 416)
de que vira seus leitores pela última vez. Essas dificuldades devem ter ocorrido •1. 14 somos a vossa glória. Eles deveriam ufanar-se naquilo que Deus tinha
em Éfeso ou entre Éfeso e a Macedônia, embora não sejam mencionadas na de- feito por eles na pessoa de Paulo.
claração sumária de At 20.1. no Dia de Jesus, nosso Senhor. D dia da volta de Cristo.
nos ... nossas. Nesta epístola, Paulo normalmente usa o plural "nós" ou "nosso", •1.15 um segundo benefício. Uma outra tradução é: "uma graça dupla" Paulo
para referir-se somente a ele mesmo. sabe que suas visitas transmitem a graça de Deus às igrejas.
•1.9 em nós mesmos, tivemos a sentença de morte. Paulo estava conven- •1.17 segundo a carne. Tais planos seriam indignos de confiança, vacilantes e
cido de que Deus tinha decidido que chegara o seu tempo de morrer. imprevisíveis. Os opositores estavam lançando o apóstolo no descrédito. ao acu-
para que não confiemos em nós. D propósito de Deus, em nossas aflições, sarem que sua mudança de planos mostrava fraqueza de caráter e ta/ta de inte-
por muitas vezes é conduzir-nos a essa conclusão. gridade. Eles não possuíam todos os fatos mas estavam usando essas
no Deus que ressuscita os mortos. A ressurreição dos mortos é uma revela- circunstâncias para atacar a alguém a quem já haviam condenado.
ção do insuperável poder de Deus IEf 1 20). •1.18 como Deus é fiel. Paulo invoca a fidelidade de Deus como o padrão e a
•1.11 ajudando-nos também vós, com as vossas orações. A oração produz garantia da sua própria fidelidade.
resultados reais. Deus ordenou que a sua relação com o mundo fosse de tal or- a nossa palavra. Ver nota textual. Paulo relembra aos crentes de Corinto que
dem que ele responderia às nossas orações; e até mesmo Paulo precisava das sua mensagem do evangelho era absolutamente digna de confiança, e que tinha
orações de outros crentes. ensejado a salvação deles.
sejam dadas graças. Esses agradecimentos sobem até Deus. porquanto ele li- •1.19 A veracidade absoluta e as palavras de Deus, dignas de confiança como
vrara Paulo da morte (v. 10). Um dos propósitos de Deus. ao responder à oração, elas são em Cristo, eram o padrão que Paulo sempre seguia em seus discursos.
é que nós o louvemos por isso. Isso é coerente com o padrão geral, seguido por Paulo, de derivar os absolutos
•1.12 a nossa glória. Paulo se gloria não em sua própria habilidade, mas em ter morais do caráter moral de Deus.
1373 2 CORÍNTIOS 1, 2
de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é O penitente deve ser readmitido na igreja
0 nmém para glória de Deus, por nosso intermédio. 21 Mas sOra, !se alguém causou tristeza, gnão o fez apenas a mim,
aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos !ungiu é mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que
Deus, 22 que gtambém nos selou e nos hdeu o penhor do em parte a todos vós; 6 basta-lhe a punição hpela maioria. 7 1De
Espírito em nosso coração. modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo,
23 iEu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemu- para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.
nha de !que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto; B Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.
24 não 1que 6 tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque 9 E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que,
somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, mpela fé, já em tudo, sois !obedientes. 10 A quem perdoais alguma coisa,
estais firmados. também eu perdôo; 2 porque, de fato, o que tenho perdoado
Isto deliberei por mim mesmo: ªnão voltar a encon- (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na
2 trar-me convosco em tristeza. 2 Porque, se eu vos bentris-
teço, quem me alegrará, senão aquele que está entristecido
presença de Cristo; 11 para que Satanás não alcance vantagem
sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.
por mim mesmo? 3 E isto escrevi para que, quando for, cnão
tenha tristeza da parte daqueles que deveriam alegrar-me, A intranqüilidade de Paulo não encontrando Tito
d confiando em todos vós de que a minha alegria é também a 12 Ora, 1quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho
vossa. 4 Porque, no meio de 1 muitos sofrimentos e angústias de Cristo, e muma 3 porta se me abriu no Senhor, 13 "não tive,
de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, enão para que contudo, tranqüilidade no meu espírito, porque não encon-
ficásseis entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que trei o meu irmão Tito; por isso, despedindo·me deles, parti
vos consagro em grande medida . para a Macedônia.
......
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~~~~~~~~~~~·~~~~~~~~~~
21 f[1Jo 2.20,27] 22 g[Ef 4.30] h [Ef 114] 23 iGI 1.20f1Co 4.21 24 1[1 Pe 5.3] m Rm 11.20 ô sejamos senhores. governemos
CAPITULO 2 ta 2Co 1.23 2 b 2Co 7.8 3 e 2Co 12.21 d GI 5.1 O 4 e [2Co 2.9;7.8, 12] 1muitas tnbulações 5 /[1 Co 5.1] gGI 4.12
6h1Co 5.4-5 7 iGI 6.1 9 f2Co 7.15; 10.6 10 2Cf. NU; TR e Mporque se de fato perdoei alguma coisa, euoperdoeiporcausa de vós
12iAt16.8m1co16.9 3Qportunidade 13 n2Co 7.6,13; 8.6
•1.20 tantas têm nele o sim. Cristo cumpre todas as promessas que Deus nos •2.4 não ... entristecidos. Opropósito de Paulo, ao escrever a carta desagradá-
fez, e toda a nossa confiança nas promessas de Deus deve proceder de nossa vel, não foi simplesmente entristecer os coríntios. Ele estava buscando o melhor
confiança em Jesus Cristo como uma pessoa a quem conhecemos e em quem para a igreja, mesmo que isso trouxesse dor, tanto para eles quanto para ele.
podemos confiar. •2.5 se alguém causou tristeza. Poderia ser uma referência ao homem que vi-
•1.21-22 Cristo ... Deus ... Espírito. Esta passagem trinitária aponta para os pa- via com a esposa de seu pai 11 Co 5.1-8), mas é algo duvidoso, pois a ofensa pare-
péis de todas as três Pessoas divinas na salvação. ce ter sido dirigida contra o próprio Paulo (vs. 5, 1O).
•1.21 aquele que nos confirma. A capacidade de perseverar, ou seja, conti- •2.6 basta-lhe a punição pela maioria. Ao que tudo indica, depois que Paulo
nuar na vida cristã, não vem de nós mesmos, mas é uma dádiva divina. Deus deixara Corinto ou, pelo menos, depois que Tito havia chegado ali com a carta de-
continua a conferir essa habilidade a todos quantos nasceram de novo IFp 1.6; sagradável, os crentes de Corinto exerceram disciplina eclesiástica contra o ofen-
1Pe 1.5) Aqueles que são guardados por Deus dessa maneira continuam a con- sor lcf Mt 18.15-20).
fiar em Cristo por toda a vida 113.5; CI 1.23; Hb 3.14), porquanto Deus os prote-
•2. 7 Opropósito da disciplina eclesiástica é restaurar, e não destruir ou tirar vin-
ge por meio da fé que lhes deu lv. 24).
gança 1108)
e nos ungiu. "Ungir" é derramar óleo sobre a cabeça, com freqüência como um
sinal da chamada e capacitação divinas !ver 1Sm 2.1 O; 16.13, e notas) Paulo re- •2.1 OPaulo aceitará o julgamento da congregação coríntia sobre essa questão.
lembra-nos que, assim como Deus ungiu a Jesus para o seu serviço e ministério o fiz na presença de Cristo. Um tema comum nesta carta. Todas as nossas
específicos, também nos tem ungido para nossos ministérios, não com óleo, mas ações são efetuadas não em segredo, mas na presença de Cristo, o Senhor da
com o poder do Espírito Santo 11 Jo 2.20,27). Igreja. Se tanto Paulo quanto Cristo tinham perdoado o ofensor, os crentes de Co-
•1.22 nos selou. Um selo oficial indicava autoridade ou propriedade e garantia rinto deveriam fazer o mesmo lcf. Mt 16.19; Jo 20.23).
a proteção IEt 8.8; Dn 6.17; Mt 27.66; Ap 7.3). Deus nos selou, não com um •2.11 Satanás não alcance vantagem sobre nós. Satanás terá obtido uma
selo material de cera, mas com o Espírito Santo em nossos corações iEf 1.13; vitória se negligenciarmos a disciplina eclesiástica inteiramente, ou se a executar-
4.30). Essa operação interior ocorre uma vez em cada pessoa, quando ela se mos mas permanecermos duros e sem perdão depois de ter havido mudança no
torna cristã. coração.
o penhor. O vocábulo grego correspondente significa um depósito ou primeira •2.12 Trôade. Uma cidade no extremo Noroeste da Ásia Menor (atual Turquia).
prestação que faz parte do pagamento total e que garante que o preço será pago no lado oposto do mar Egeu, defronte da Grécia. Paulo velejou dali para Filipos. Foi
por inteiro. O Espírito Santo é a garantia da salvação completa que ainda terá rea- em Trôade que Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia. implorando-
lização 15.5; Rm 8.23; Ef 1.14). Já possuímos em nós mesmos a vida celeste, an- lhe que viesse ajudá-los (At 16.8).
tes mesmo de chegarmos ao céu 11 Co 3.16; CI 1.27). uma porta se me abriu. Deus proveu oportunidades para que Paulo pregasse o
•1.23 tomo a Deus por testemunha. Paulo presta aqui um juramento solene evangelho.
para persuadir os crentes de Corinto quanto à sua veracidade. Ecomo se o após-
tolo estivesse dizendo: "Se não estou dizendo a verdade, peço a Deus que me tire •2.13 não tive ... tranqüilidade no meu espirito. Paulo tinha esperado que
nto visse ao encontro dele em Trôade e lhe desse a notícia de que a carta de re-
a vida".
para vos poupar. Paulo, em sua próxima visita, chegaria com a autoridade e o po- primenda fora bem recebida. Quando Tito não apareceu, Paulo ficou profunda-
mente perturbado.
der do Senhor 110.3-4; 13.2-4,10). e ele queria dar-lhes a oportunidade de se arre-
penderem. Esse foi o motivo pelo qual ele tinha alterado os seus planos e não voltou despedindo-me deles. Uma grande oportunidade de ter um ministério eficaz
a Corinto antes de partir para a Macedônia. Essa alteração não ocorrera por vacila- não fez Paulo desviar-se de seu compromisso anterior de cuidar da igreja em Co-
ção mundana ou por covardia, confonme alguns coríntios estavam afirmando. rinto e endireitar os seus problemas. Paulo continuava a sentir uma profunda
•2.1 em tristeza. Ver Introdução: Data e Ocasião. preocupação por todas as igrejas fundadas por ele 111.28-29).
•2.3 isto escrevi. Após a visita entristecedora lv. 1). Paulo escreveu uma carta de parti para a Macedônia. Paulo dirigiu-se primeiramente a Filipos, depois talvez
repreensão à igreja dos corintios. enviando-a pela mão dento 12.13; 7.6-7, 13-14) a Tessalônica ou Beréia, antes da chegada de Tito. O trecho de At 16.8-18.1
2 CORÍNTIOS 2, 3 1374
A 11itória de Cristo no ministério apostólico bcartas de recomendação para vós outros ou de vós? 2 cvós
14 Graças,porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida
conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lu- por todos os homens, 3 estando já manifestos como carta de
gar a fragrância do seu conhecimento. 15 Porque nós somos Cristo, dproduzida pelo nosso ministério, escrita não com
para com Deus o bom perfume de Cristo, ºtanto nos que são tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não eem tábuas de
salvos Pcomo nos que se perdem. 16 qPara com estes, cheiro pedra, mas fem tábuas de carne, isto é, nos corações. 4 E é
de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus;
vida. 'Ouem, porém, é suficiente para estas coisas? 17 Porque s Mnão que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar algu-
nós não estamos, como 4 tantos outros, 5 mercadejandos a pa- ma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a hnossa su-
lavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de ficiência vem de Deus, 6 o qual nos habilitou para sermos
Deus, 1com sinceridade e da parte do próprio Deus. ;ministros de iuma nova aliança, não 1da letra, mas do 1 espí-
rito; porque ma letra mata, n mas o espírito vivifica.
A excelência do ministério da nova aliança 7E, se ºo ministério da morte, Pgravado com letras em
3 ªComeçamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a pedras, se revestiu de glória, q a ponto de os filhos de Israel
•
nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do
l S º,\1 Co 1 18] P [2Co 4 3] 16 q Lc 2.34 r [1 Co 15.1 O] 17 s 2Pe 2.3 t 2Co 1.12 4 Mo restante 5 adulterando por lucro
CAPITULO 3 1 ª2Co 5 12, 1012,18, 12 11 bAt 18 27 2 C1Co 9.2 3 d1Co3.5 eÊx 24 12; 31 18; 32.15/SI 40.8 5 8[Jo 15.5] h 1Co
15.10 6 1 1Co3.5iJr31.311Rm227mGl3.10nJo6.63 IOufspírito 7ºRm7.10PÊx34.1 qÊx3429
descreve a anterior viagem de Paulo ao longo dessa rota. Neste ponto é interrom- çào da graça divina, mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido
pida a narrativa de suas relações com a igreja dos coríntios, até 7.5, e Paulo insere instrumentos de Deus.
uma longa digressão sobre a natureza do ministério da nova aliança, no qual ele não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.
estava engajado.
mas em tábuas de carne ... nos corações. Oponto frisado aqui por Paulo é du-
•2.14 sempre nos conduz em triunfo. A narrativa de Paulo muda, subitamen- plo. Em primeiro lugar. a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às car-
te, da realidade visível de sua ansiedade pelos crentes de Corinto e de seu desa-
tas de papel e tinta de seus oponentes. bem como aos tabletes de pedra da lei
pontamento por não ter encontrado Tito em Trôade, para o terreno espiritual.
mosaica. Em segundo lugar. Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o
Paulo se vê como parte do cortejo triunfal de Deus na cidade celeste, muito pare-
cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr
cido com uma parada de vitória que um antigo general liderana, ao voltar à sua ci-
3133; Ez 11.19; 36 26. na nova aliança. Deus escreveu suas leis nos corações de
dade, com cativos vencidos seguindo atrás dos carros de combate. Mas aqui
seu povo. dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A
Paulo - ex-inimigo de Deus - é um alegre cativo e participante das bênçãos da
lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus. ou seja, o seu padrão mo-
vitória do Rei. Nós também participamos desse modo no domínio espintual, mar-
ral absoluto.
chando na parada de vitóna do nosso grande Rei, enquanto as forças do inimigo
são esmagadas pelo seu avanço. Apesar de retrocessos como Paulo sofreu em •3.~.13 Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos
Trôade, os olhos da fé podem ver o progresso inevitável do reino de Deus. crentes coríntios. Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Signifi-
ca ser ministro de uma gloriosa nova aliança (3.4--4.6). confiando em Deus em
•2.15 nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo. O fato de que
meio a tribulações (4.7--510) e falando a mensagem da reconciliação
somos como um bom perfume para Deus significa que ele se deleita em nós e em
15 11--613). Paulo insiste. pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas
nossas vidas. Esse é o mais real e final cumprimento dos sacrifícios do Antigo Tes-
- - e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos ou padrões mundanos
tamento, que eram um perfume agradável a Deus [ver Lv 1.17).
de excelência pessoal - é a base de um ministério válido
•2.16 Falando figuradamente, há uma fragrância agradável, espiritualmente per-
cebida. em torno dos crentes verdadeiros. Por outro lado. essa fragrância é um •3.4 tal confiança. Paulo confia, diante de Deus. que o seu ministério é autênti-
"aroma de morte" para os incrédulos. porquanto adverte-os de que estão despre- co e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa
parados para o dia do juízo (Fp 1 28). autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".
lluem, porém, é suficiente para estas coisas. Anunciar uma mensagem de •3.5 a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem. po-
vida ou de morte eternas é uma tremenda responsabilidade. Ninguém é digno de rém. é suficiente para estas coisas?") Antes, Paulo já havia desistido de qualquer
ocupar-se dessa solene tarefa. mas mesmo assim Deus nos qualifica para ela dependência de meras habilidades humanas (1Co 2.1-5). Infelizmente. seus opo-
(3 6) nentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas
•2.17 nós não estamos. É uma tragédia que então. como agora. muitos te- que vêm exclusivamente de Deus.
nham pregado o evangelho ou o ensino cristão apenas como um meio de ganhar a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta
a vida. Oalvo de Paulo não era beneficiar-se pessoalmente ou receber recompen- segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus. e não de
sa financeira. mas era a glória de Deus. nós mesmos.
na presença de Deus. Todo o ministério de Paulo foi efetuado na presença de •3.6 uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu
Deus, provendo-lhe um poderoso motivo para manter sua consciência limpa com seu povo. através de Jesus Cristo. em sua vida. morte. ressurreição e ascen-
(1.12; At 23.1; 1Tm 1.5; 2Tm 13) são aos céus.
•3.1 Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não não da letra. A lei escrita. por si mesma. que requer obediência perfeita mas não
rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15.25-26; 18.27; 1Co dá poder para isso.
16.10-11). mas, ao que parece. os oponentes de Paulo tinham trazido algumas
o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito San-
cartas de recomendação à igre1a em Corinto, cartas das quais os portadores não
to escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31.31-34; Hb 8.8-12; 9.13-14).
eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor. porquanto consistia
conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los lRm
na vida dos crentes de Corinto (v. 2)
8.4; 1Co 7.19) Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a enten-
•3.2 escrita em nosso coração. Os crentes de Connto tinham um lugar cativo der que na antiga aliança não havia qualquer vida espiritual. Ele quis dizer que a lei
nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vosso coração" escrita. que foi uma das características da antiga aliança. não produzia a vida na
Nesse caso. Paulo está dizendo aos coríntios que. como igreja. eles são uma efi- comunidade crente. OEspírito Santo. cujo ministério poderoso e doador de vida é
caz carta de recomendação para ele 12 17; 1Co 9.2). uma das características da nova aliança. traz-nos a nova vida em medida muito
•3.3 carta de Cristo ... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma opera- maior do que o fazia sob a antiga aliança.
1375 2 CORÍNTIOS 3, 4
seu rosto, ainda que desvanecente, 8 como não será de mai- véu lhe é retirado. 17 Ora, bo Senhor é o Espírito; e, onde está
Gt glória ro ministério do Espírito! 9 Porque, se o ministério o Espírito do Senhor, aí há cliberdade. 18 E todos nós, com o
da condenação foi glória, em muito maior proporção será rosto desvendado, contemplando, d como por espelho, ea gló-
glorioso o ministério 5 da justiça. 10 Porquanto, na verdade, ria do Senhor, !somos transformados, de glória em glória, na
o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplan- sua própria imagem, como 2 pelo Senhor, o Espírito.
dece, diante da atual sobreexcelente glória. 11 Porque, se o
que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o Paulo cumpre o seu ministério com.fidelidade
que é permanente. Pelo que, ten?o est~
ministério, ªsegundo a misericórdia
·-8
do é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. a imagem de Deus. 5 iPorque não nos pregamos a nós mes-
16 zouando, porém, algum deles se converte ao Senhor, ªo mos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a inós mesmos como
vossos servos, por amor de Jesus. 6 Porque Deus, 1que disse: que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 8 Em
Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo mresplandeceu em tudo somos ºatribulados, porém não angustiados; perplexos,
nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de porém não desanimados; 9 perseguidos, porém não Pdesam-
Deus, na face de Cristo. parados; oabatidos, porém não destruídos; 10 r1evando sem-
pre no corpo o morrer de Jesus, 5 para que também a sua vida
O poder de Paulo vem só de Deus se manifeste em nosso corpo. 11 Porque nós, que vivemos,
7Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, npara 1somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para
· - iRm 13.12; 2Co 1-0; 9i-2Co 4.2; 5.11 11Co4-; 11 m SI 1m18 10n1Co 1.5; [2Co 8.9] 11 ºIs 60.5; 2Co 7.3 3Lit. nossa
aberta 12 P2Co 12.15 13q1Co4.14 14 rDt7.2-3; 22.10; 1Co5.9 s1Sm5.2-3; 1Rs18 21; Ef 5.6-7,11; 1Jo 1.6 4em comum Sassoci-
b~o~ca~e~s~tá~~~
ação 16 1[1 Co J 16-17; 6 19]; Ef 2 21; [Hb 3 6] u Êx 29.45; Lv 26.12; Jr 31.33; 32.38; Ez 37.26-27; Zc 8.8 6 Cf. NU; TR e M vós sois
17 VNm 33.51-56; Is 52 11; Ap 18.4 18 X2Sm 7.14; Jr 31 1,9; [Ap 21.7] z [Jo 1.12; Rm 8.14; GI 4.5-7]; Fp 2.15; 1Jo 3.1
CAPÍTUL07 ta[1Jo3.3] 2bAt20.33 3c2Co6.11-12 4d2Co31U1Co1.4Í2.17;Cl1.24
•6.6 Um verdadeiro ministro do evangelho é conhecido por sua linguagem pura, •6.15 o Maligno. Um dos nomes de Satanás.
pela sua conduta pura, pelos seus motivos puros e pelo profundo amor que ele •6. 16 nós somos santuário do Deus vivente. No Antigo Testamento, o lugar
tem pelas pessoas. de habitação de Deus com seu povo era o tabernáculo e, mais tarde, tornou-se o
no Espírito Santo. D poder do Espírito Santo evidenciava-se no ministério de templo erigido por Salomão. Quando Cristo veio, ele era, em si mesmo, o verda-
Paulo, infundindo poder à sua pregação, convencendo os incrédulos do pecado deiro templo ou lugar de habitação de Deus IMt 1.23; Jo 2.21; CI 2.9). Agora,
lcf. Jo 16 8- 11 ), ou conferindo aos crentes dons espirituais 11 Co 12. 7-11) Essa Deus Espírito Santo veio residir em nós e, por essa razão, somos o novo santuário
obra do Espírito Santo era outra maneira mediante a qual o ministério de Paulo de Deus l1Co 6.19; 1Pe 2 5)
era recomendado. como ele próprio disse. A promessa veterotestamentária de que Deus habi-
•6. 7 na palavra da verdade. Paulo jamais comprometerá a santidade da verda- taria entre o seu povo !citação paulina de Lv 26.11-12) transformou-se na pro-
de ou dirá uma mentira a fim de lograr algum alvo desejável. messa da nova aliança de que Deus viveria naqueles que confiassem em Cristo.
no poder de Deus. Geralmente esse poder se manifestava para operar milagres, •6.17 Esta citação é, principalmente, de Is 52.11 e Ez 20.34, embora a ordem das
produzir alguma cura ou silenciar os inimigos lcf. At 14.3,9-1 O; 19.11-12; 20.1 O; palavras tenha sido alterada. Estas ordens, por serem distintas, têm tudo a ver
28 8-9; Rm 1519). com os incrédulos lcf. o v. 14; note que Is 52.11 ordena a Israel que saia da Babi-
pelas armas da justiça. Ou seja, todo o armamento que deve ser usado contra lônia incrédula). Estes versículos não encorajam a separação dos crentes que de-
a oposiçao humana ou demoníaca 110.5-6; At 13.11, 16.18; Ef 6 10-18) fendem pontos de vista diferentes quanto a certas questões.
•6.8-1 OUma série de paradoxos novamente ilumina o contraste entre o ponto de •6.18 Ver 2Sm 7.14,27. Paulo combinou várias promessas do Antigo Testamento
vista deste mundo e o ponto de vista da era vindoura, um ponto de vista invisível atinentes à presença e ao favor divinos, mas ele faz o cumprimento dessas pro-
para o olho natural, mas visto pelo olho da fé. messas depender claramente dos crentes separarem-se da impureza moral. De-
•6.11 alarga-se o nosso coração. Paulo revela seus sentimentos internos sistir da contaminação moral e obter a presença do Deus vivo, em lugar da
mais nesta carta do que em qualquer outra. Seu "coração aberto" revela o amor contaminação, é uma escolha sábia e desejável.
dele por eles. •7.1 Tendo ... tais promessas. As promessas do Antigo Testamento, citadas
•6.14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos. Paulo percebe em 6.16-18.
uma realidade espiritual mais profunda na proibição contra o jugo desigual encon- purifiquemo-nos. Devemos desempenhar um papel ativo e vigoroso na santifi-
trado em Dt 22.1 O. cação IFp 2.12-13).
com os incrédulos. Os falsos apóstolos em Corinto afirmavam-se crentes, mas, de toda impureza. Paulo está pensando em toda espécie de pecados, sem im-
na realidade, eram servos de Satanás 111.14-15). Aliar-se a eles seria distorcer toda portar como eles se expressavam na vida. A higiene física não está em pauta IMt
a vida e o ministério da Igreja. A proibição contra ser posto em jugo desigual com os 7.15; 1Pe 321).
incrédulos deve ser considerada em situações em que um controle significativo so-
bre as próprias ações seria entregue voluntariamente a um incrédulo, mediante •7 .2 a ninguém tratamos com injustiça. Uma vez mais, defendendo-se da-
uma associação ou sociedade. Nem Paulo e nem o resto do Novo Testamento nos queles que o acusavam, Paulo apela para um testemunho irrepreensível no mi-
dizem para não termos qualquer associação com os incrédulos IMc 2.15-17; 1Co nistério.
5.9-1 O). Mas somos instruídos a não nos pormos em "jugo desigual" com eles de • 7.3 Paulo revela aqui quão profundamente ele ama a igreja em Corinto; e não te-
tal modo que eles possam influenciar significativamente a direção e o resultado de mos aqui uma linguagem enganadora, mas uma expressão de seu "amor não fin-
nossas decisões morais e de nossas atividades espirituais. gido" 166).
2 CORÍNTIOS 7, 8 1380
A chegada de Tito pelo contrário, como, em tudo, vos falamos com verdade,
s Porque, gchegando nós à Macedônia, nenhum alívio ti- também a nossa exaltação na presença de Tito se verificou ser
vemos; pelo contrário, hem tudo fomos atribulados: ;lutas por verdadeira. 15 E o seu entranhável afeto cresce mais e mais
fora, temores por dentro. 6 Porém iDeus, que conforta os aba- para convosco, lembrando-se uda obediência de todos vós, de
tidos, nos consolou com 1a chegada de Tito; 7 e não somente como o recebestes com temor e tremor. 16 Alegro-me por-
com a sua chegada, mas também pelo 1 conforto que recebeu que, em tudo, vposso confiar em vós.
de vós, referindo-nos a vossa saudade, o vosso pranto, o vosso
zelo por mim, aumentando, assim, meu regozijo. B Porquan- A oferta das igrejas da Macedônia
to, ainda que vos tenha mcontristado com a carta, não me ar-
rependo; nembora já me tenha arrependido (vejo que aquela
carta vos contristou por breve tempo), 9 agora, me alegro não
8
para os pobres dafudéia
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus
concedida às igrejas da Macedônia; z porque, no meio de
porque fostes contristados, mas porque fostes contristados muita prova de tribulação, manifestaram abundância de ale-
para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, gria, e a ªprofunda pobreza deles superabundou em grande
para que, de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis. 10 Porque riqueza da sua generosidade. J Porque eles, testemunho eu,
a ºtristeza segundo Deus produz arrependimento para a sal- na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostra-
vação, que a ninguém traz pesar; Pmas a tristeza do mundo ram voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, 1 a graça
produz morte. 11 Porque quanto cuidado não produziu isto de bparticiparem da assistência aos santos. s E não somente fi-
mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que zeram como nós esperávamos, mas também e deram-se a si
qdefesa, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela dvontade de
que vindita! Em tudo destes prova de estardes rinocentes nes- Deus; 6 o que nos levou a e recomendar a Tito que, como co-
te assunto. 12 Portanto, embora vos tenha escrito, não foi por meçou, assim também complete esta graça entre vós.
causa do que fez o mal, nem por causa do que sofreu o agra- 7 !Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tan-
vo, smas para que a vossa solicitude a nosso favor fosse mani- to na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em
festa entre vós, diante de Deus. 13 Foi por isso que nos nosso amor para convosco, assim também gabundeis nesta
sentimos confortados. E, acima desta nossa consolação, mui- graça.
to mais nos alegramos pelo contentamento de Tito, cujo espí- B hNão vos falo na forma de mandamento, mas para pro-
rito ttoi recreado por todos vós. 14 Porque, se nalguma coisa var, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor;
me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; 9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, ique,
·~ ª 7 eDt 15.7 /Rm 12.8 4compu!são 8g[Pv11.24] 9 hSI 112.9 10 ils 55.10iOs10.12 5TR e Msupra e aumente óTR eMmultip/ique
lll;>Col.11 12m2Co8.14 J3n[Mt516Jº[Hb13.16J 14P2Co8.1 lSQ[Tgl.17]
CAPITULO 10 1 Rm 12.1 b 1Ts 2.7 2 C1 Co 4.21; 2Co 13.2, 10 4 dEf 6.13 e 1Co 9.7; [2Co 6 7]; 1Tm 1.18/At 7.2U Jr 1.10; [2Co
10.8; 131 O] 1 da carne 5 h 1Co1.19 6 i2Co 13.2, 10 nco
7.15 7 l[Jo 7 24]; 2Co 5.12 m 1Co 112; 14.37 n [Rm 14.8; 1Co 3.23]
8 o 2Co 13.10 P 2Co 7.14 2Cf. TR e M; NU omite nos 1Oo1 Co 2.3-4; 2Co 12.7; GI 4.13 r[1Co 1.17]; 2Co 11.6 12 s 2Co 5.12
•9. 7 Deus ama a quem dá com alegria. Nossas ofertas podem e devem ser servos de Satanás em seus ataques contra Paulo. Paula já havia salientado a dife-
feitas com alegria. rença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de
•9. 14 Por meio de tais doações, as necessidades são satisfeitas e Deus é alvo de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela
nossos agradecimentos. As orações dos recebedores pelos doadores constituem sabedoria do mundo (ver 1Co 1 18-2.16) Agora Paulo vê que seus oponentes
não pequena recompensa. tinham penetrado tão funda, com sua falsa sabedoria, que ele tinha de opor-se de
•9.15 Nossas doações são apenas uma pequena imitação da própria excelente novo a ela, com os termos mais vigorosos e, ao mesmo tempo, recuperar a leal-
generosidade de Deus para conosco, especialmente no caso do "dom indescrití- dade e a obediência dos crentes coríntios.
vel" de seu Filho (Jo 3.16). levando cativo todo pensamento. Se todo pensamento, então a pessoa intei-
•10.1-13.10 Nesses quatro capítulos, Paulo aborda o problema dos falsos ra - nossas próprias idéias, motivos, desejos e decisões - pertence a Cristo.
apóstolos (11.13), que tinham chegado a Corinto e que se opunham à sua autori- •10.6 Se os crentes coríntios se aliam aos falsos apóstolos, Paulo está pronto
dade. Tito tinha trazido boas novas sobre os problemas anteriores de Corinto, mas para puni-los, devido ao prejuízo espiritual que eles causam
agora um novo problema requeria a atenção de Paulo. O apóstolo confiava na •10.8 Paulo sabe que ele deveria invocar a autoridade que Cristo lhe dera e ad-
igreja de Corinto (7.16), mas nem todos os crentes de Corinto confiavam igual- vertir aos crentes de Corinto que ele estava pronto para usar essa autoridade (v.
mente em Paulo. Entre 9.12-15 e 10.1, o tom do apóstolo muda abruptamente, 4, nota).
de algo positivo para a exasperação, quando Paulo defende o caráter genuíno de •10. 10 e a palavra, desprezível. Paulo não dependia do tipo de oratória treina-
seu chamado como apóstolo de Cristo. Quanto a uma discussão sobre essa mu- da, que o mundo tanto admira, e cujo desígnio é obter glória para o orador. Aque-
dança de tom, ver Introdução: Dificuldades de Interpretação les que estavam sendo influenciados pelas oponentes do apóstolo atacavam o
•10.3 Um tema repetido nesta carta é viver não de acordo com os padrões deste ministério de Paulo ao dizerem que lhe faltava essa habilidade.
mundo ou de acordo com as perspectivas desta vida, mas de acordo com o poder •10.11 Ver nota no v. 4.
espiritual e com a realidade espiritual. •10.12 não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns. Agora
•10.4 as armas. A oração, a proclamação da poderosa Palavra de Deus e a au- veio à tona a questão que fez Paulo defender seu apostolado tão vigorosamente.
toridade de expulsar a oposição demoníaca (ver At 16.18; Ef 6.10-18). Ademais, Encorajados pelos "apóstolos" rivais, alguns crentes coríntios influentes tinham
também havia uma espécie de poderosa autoridade apostólica que não era discu- começada a comparar esses recém-chegados com Paulo - em uma compara-
tida com freqüência, mas que se mostrou evidente na sorte de Ananias e Safira ção na qual Paulo se saía como o perdedor. Ele foi julgado deficiente como orador
(At 51-11) e na de Elimas (At 138-12) (v. 1O; 11.5), fraco em seu relacionamento com a igreja (vacilando entre a ousadia
para destruir fortalezas. Paulo está falando sobre fortalezas espirituais, ou quando ausente e a timidez quando presente, v. 10-11), sem amar para com eles,
seja, centros de oposição demoníaca ao evangelho (1 Pe 5.8-9; 1Jo 5 19). Paulo (ao recusar uma doação monetária que, do ponto de vista deles, tratava-os como
sabia que seus oponentes, em Corinto, eram servos de Satanás (11 .14-15), mas inferiores, 11.7-11; 12.14-18), e deficiente quanto a certas experiências religio-
isso não o assustou, pois o poder do Espírita Santo, que nele estava, era muito sas de "poder" (12.1-5, e notas). Paulo, porém, recusava-se a comparar-se com
maior que o poder de Satanás. seus aponentes em seus pobres termos de jactância pessoal e de autopromoção.
•10.5 toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus. Uma E quando ele cedeu e se gloriou diante deles (11.16-18), ele o fez com ironia,
falsa sabedoria e argumentos sofisticadas eram algumas das armas usadas pelas usando a forma de comparação, mas sempre rejeitando as valores falsos deles.
1383 2 CORÍNTIOS 10, 11
A esfera da ação missionária de Paulo pregado, ou se aceitals espírito diferente que não tendes rece-
13 1N6s, potém, não nos gloriaremos sem medida, mas bido, ou hevangelho diferente que não tendes abraçado, a
· respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demar- esse, de boa mente, o tolerais. s Porque suponho em nada ter
cou e que se estende até vós. 14 Porque não ultrapassamos os isido inferior a esses tais apóstolos. 6 E, embora iseja falto no
nossos limites como se não devêssemos chegar até vós, "pos- falar, não o sou 1no conhecimento; mas, em tudo e por todos
to que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo; 15 não os modos, 2vos mtemos feito conhecer isto.
nos gloriando fora de medida vnos trabalhos alheios e tendo
esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremanei- O desprendimento do apóstolo
ra engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação, 7 Cometi eu, porventura, algum pecado pelo fato 3 de vi-
16 a fim de anunciar o evangelho para além das vossas frontei-ver humildemente, para que fôsseis vós exaltados, visto que
ras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em n gratuitamente vos anunciei o evangelho de Deus? 8 Despo-
campo alheio. 17 x Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no jei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir, 9 e,
Senhor. 18 Porque znão é aprovado quem a si mesmo se lou- estando entre vós, ao passar privações, ºnão me fiz pesado a
va, e sim ªaquele a quem o Senhor louva. ninguém; pois Pos irmãos, quando vieram da Macedônia, su-
priram o que me faltava; e, em tudo, me guardei e me guarda-
Paulo continua a sua defesa rei de vos ser pesado. 10 qA verdade de Cristo está em mim;
Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha por isso, rnão me será tirada esta glória nas regiões da Acaia.
11 ªloucura. Suportai-me, pois. 2 Porque bzelo por vós 11 Por que razão? É 5 porque não vos amo? Deus o sabe.
com zelo de Deus; visto que vos ctenho preparado dpara vos 12 Mas o que faço e farei t é para cortar ocasião àqueles que a
apresentar e como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. buscam com o intuito de serem considerados iguais a nós, na-
3 Mas receio que, assim como la serpente enganou a Eva com quilo em que se gloriam. 13 Porque os tais "são falsos apósto-
a sua astúcia, assim também gseja corrompida a vossa mente los, vobreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos
e se aparte da simplicidade 1 e pureza devidas a Cristo. 4 Se, de Cristo. 14 E não é de admirar, porque o próprio Satanás se
na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos transforma em xanjo de luz. ts Não é muito, pois, que os seus
..&~~~~~~~
~ 13t7Co1015 14"1Co3.5-615VRm15.20 17Xls65.16;Jr9.24;1Co1.31 18 2 Pv27.2ªRm2.29;[1Co4.5]
CAPITULO 11 1 ª2Co 11.4,16, 19
2 bGI 4.17 cos 2 19 dCI 1.28 eLv 21.13 J/Gn 3.4, 13 gEf 6.24 ITR e M omitem e pureza 4 hGI
1.6-8 5 i2Co 12.11 6j[1Co 1.17] l[Ef 3.4] m [2Co 12 12] 2TR e M vos temos sido conhecidos 7n1Co 9.18 3Lit. de ter-me feito humilde
9ºAt20.33PFp4.10 10QRm1.9;9.P1Co9.15 ll52Co6.11;12.15 1211Co9.12 13UFp1.15VFp3.2 14XGl1.8
•10.13 não nos gloriaremos sem medida. Paulo tomará o crédito somente pe- 14.7-18; 6.4-10; cf. 1Co 4.8-13)-eram desprezados e rejeitados em favor de
las coisas que Deus lhe havia permitido fazer, mas isso incluía ter chegado a Corinto ministérios que satisfaziam o gosto corrente pela eloqüência, pela sabedoria filo-
como apóstolo deles. Ele deixa entendido que seus oponentes, em Corinto, com sófica e por exibições espetaculares de poder espiritual lcf. 1Co 1 22-251.
suas vanglórias, estavam se intrometendo em sua área de responsabilidade. •11.5 a esses tais apóstolos. No original grego, há um indício de zombaria no
•10.16 para além das vossas fronteiras. Paulo tinha a esperança de que os uso que Paulo faz do título destacado llit. "superapóstolos"), para seus oponentes
crentes de Corinto prosperariam espiritualmente e se tornariam uma base da qual em Corinto. Talvez esse fosse até um título que eles aplicassem a si mesmos. E
ele poderia partir para evangelizar outros povos fora das fronteiras deles, presumi- outros pensam que eles usavam esse título para referirem-se aos apóstolos em
velmente em Roma e depois na Espanha IAt 19.21; Rm 15 22-29) Jerusalém.
•10.17 Uma citação extraída de Jr 9.24. "Gloriar-se" em alguma coisa significa •11.6 embora seja falto no falar. Ver nota em 10.1 O.
declarar quão grandiosa é tal coisa, ufanar-se de algo. Toda a ufania de Paulo, nes- •11.7 gratuitamente. Quando esteve em Corinto, Paulo providenciou seu pró-
ta epístola, termina por dar glória a Deus. prio sustento IAt 18.3) e também aceitou ajuda de outras igrejas lv. 8). Alguns
•10.18 aquele a quem o Senhor louva. Ojulgamento do Senhor é final, e colo- dos coríntios parecem ter ficado ofendidos porque Paulo se recusou a aceitar
cará de lado todo juízo humano. Paulo tem sido cuidadoso em não fazer qualquer suas dádivas, provavelmente oferecidas ao apóstolo devido à sua prédica do
reivindicação, exceto o que estivesse alicerçado sobre os propósitos de Deus e evangelho a eles. Dar e receber presentes eram, muitas vezes, meios para se es-
sobre aquilo que Deus tivesse realizado. Ele conclui esta seção com o princípio tabelecer e manter amizades entre pessoas de idêntica classe social. Dentro des-
muito básico de que uma pessoa deveria buscar a aprovação de Deus, e não do se sistema, a recusa de Paulo em receber ofertas pode ter sido tomada como um
homem IMt 6.1-4; Jo 5.44; Rm 2.29; GI 1.10). insulto, uma orgulhosa recusa de deixar-se envolver com pessoas de classe infe-
•11.2 zelo por vós. Paulo anela que os crentes de Corinto permaneçam leais a rior. Mas o apóstolo vê seu relacionamento com os coríntios não do ponto de vista
Cristo. Ele usa a metáfora do noivado e do casamento. Se os coríntios seguissem das convenções sociais 15.16), mas do ângulo da nova criação 15 17), na qual ele
os falsos apóstolos, eles se desviariam de Cristo e lhe seriam infiéis. Então não fora chamado para ser um apóstolo e pai espiritual. Como pai, ele pode ter dado
mais poderiam aproximar-se dele como uma "virgem pura" Fica suposto que o corretamente algo aos seus filhos, sem nada receber em troca 112.14-15).
ideal divino para o casamento não envolve relações sexuais anteriores - que •11.9 quando vieram da Macedônia, Provavelmente de Filipos IFp 4.15-16).
uma noiva deveria chegar a seu marido como uma "virgem pura", e seu marido
•11.1 O esta glória. Paulo havia ministrado aos coríntios com grande sacrifício
chegar-se-ia a ela também como tal.
pessoal e gastos - diferentemente dos apóstolos falsos, que, aparentemente,
•11.3 Paulo sabe que os falsos apóstolos eram uma perigosa ameaça espiritual, demandavam apoio financeiro por parte da igreja lcf. vs. 7,20).
comparável à serpente (vs. 14-15; GI 3.1 I.
nas regiões da Acaia. A região ao redor de Corinto.
•11.4 outro Jesus ... espírito diferente,,, evangelho diferente. Estão em
pauta as fortalezas, os argumentos e as pretensões 110.4-5) dos oponentes de •11.13 Os oponentes de Paulo em Corinto não eram irmãos na fé que diferiam
Paulo para distorcer a verdade de que o "Jesus", o "espírito" e o "evangelho" de- em certas questões não essenciais; eles eram, realmente, servos de Satanás
les diferiam radicalmente daquilo que Paulo pregava l1Co 1.18-2.16; cf. GI dentro da igreja, competindo para obter posições de liderança.
1.6-9). O"evangelho diferente" dos oponentes conforma-se tanto com as manei- •11.14 Uma das artimanhas de Satanás consiste em reivindicar estar fazendo
ras mundanas de pensar que Paulo e seu ministério apostólico - um ministério o bem e, especificamente, enviar a uma igreja servos seus que se dizem cren-
que manifestava a morte de Jesus através da adversidade e dos sofrimentos tes, mas que produzem apenas divisão, calúnia, imoralidade e toda espécie de
2 CORÍNTIOS 11, 12 1384
próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, Pem
z o fim deles será conforme as suas obras. perigos entre patrícios, q em perigos entre gentios, em peri-
gos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar,
Os sofrimentos de Paulo por amor do evangelho em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadigas,
16 Outra vez digo: ninguém me considere insensato; to- r em vigHias, muitas vezes; sem fome e sede, 1em jejuns, mui-
davia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que tas vezes; em frio e nudez. 28 Além das coisas exteriores, há
também me glorie um pouco. 17 O que falo, ªnão o falo se- o que pesa sobre mim diariamente, a ºpreocupação com to-
gundo o Senhor, e sim como por loucura, nesta confiança de das as igrejas. 29 vouem enfraquece, que também eu não
gloriar-me. 18 E, posto que muitos se gloriam segundo a car- enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame?
ne, também eu me gloriarei. 19 Porque, bsendo vós sensa- 30 Se tenho de gloriar-me, x gloriar-me-ei no que diz respei-
tos, de boa mente tolerais os insensatos. 20 Tolerais e quem to à minha 4 fraqueza. 31 2 0 Deus e Pai do Senhor Jesus, ªque
vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 bEm Damas-
se exalte, quem vos esbofeteie no rosto. 21 Ingloriamente o co, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na ci-
dconfesso, como se fôramos fracos. Mas, enaquilo em que dade dos damascenos, para me prender; 33 mas, num grande
qualquer tem ousadia (com insensatez o afirmo), também cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e as-
eu a tenho. 22 São !hebreus? Também eu. São israelitas? sim me livrei das suas mãos.
Também eu. São da descendência de Abraão? Também eu.
23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ain- As 11isões e re11elações do Senhor
da mais: gem trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; Se é necessário que me glorie, ainda que não con-
hem açoites, sem medida; 1em perigos de morte, muitas ve-
zes. 24 Cinco vezes recebi dos judeus iuma quarentena de
12 passarei às ªvisões e brevelações do Senhor.
vém,
Conheço um homem cem Cristo que, há catorze anos, dfoi
2
1açoites menos um; 25 fui três vezes mfustigado com varas;
arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo,
numa vez, apedrejado; em ºnaufrágio, três vezes; uma noite não sei, Deus o sabe) 3 e sei que o tal homem (se no corpo
e um dia passei na voragem do mar; 26 em jornadas, muitas ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 4 foi arrebatado ao
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destruição. Disse Jesus a seus discípulos: "Por seus frutos os conhecereis" IMt em At 20.2 lquando Paulo estava na Macedônia). Os três naufrágios de que Paulo
7.20; cf. At 20.29-30; 2Pe 2). foi vítima devem ter acontecido durante suas primeiras viagens missionárias.
•11.15 Ofim deles. Acabarão sendo julgados e condenados por Deus. •11.26 Oalvo de Paulo não era seu próprio conforto ou segurança. Muitas das di-
•11.20 Uma descrição de algumas das ações ousadas dos falsos apóstolos. ficuldades que ele registrou nesta seção mais ampla não foram registradas no Li-
·~1.22-12.10 Esta seção da epístola é conhecida como "Discurso do Tolo". vro de Atos. Édifícil imaginar uma existência mais cheia de percalços do que a de
Nela, Paulo descreve o seu ministério em termos que não poderiam ser igualados Paulo e. no entanto. ele era obediente a Deus e deixou a sua vida nas mãos cio Se-
pelos falsos apóstolos. Contudo, ele não se vangloriou de seu próprio conheci- nhor.
mento, de sua capacidade de falar ou de outras habilidades. mas apenas de falsos irmãos. Pessoas fingindo ser crentes. que chegaram à igreja para causar
quanto tinha sofrido por amor a Cristo. Aqui a jactância de Paulo é irônica - ele problemas.
se "vangloriou" de coisas normalmente consideradas vergonhosas, sinais de fra- •11.28 Paulo sentia profundamente as necessidades e os sofrimentos de suas
queza e derrotas. Portanto. essa jactância do apóstolo imitava ou parodiava a jac- igrejas. Sua confiança no cuidado soberano de Deus não o deixam frio e sem
tância de seus oponentes, que louvavam a si mesmos diante dos coríntios em emoções.
discursos extravagantes. Os tópicos desta seção progridem até um clímax onde
•11.32-33 Este incidente foi narrado sob um ponto de vista diferente em At
Paulo aborda aquilo que era o principal fator nas mentes de seus críticos - expe-
9.24-25. Aparentemente. os oponentes judeus em Damasco persuadiram o go-
riências religiosas incomuns 112.1-9).
vernador a cooperar em seu complô contra Paulo. Embora estes dois versículos
•11.22 São hebreus. Os oponentes de Paulo eram judeus. talvez vindos de Je- possam parecer um tanto quanto surpreendentes no contexto, eles mencionam a
rusalém e reivindicando serem endossados pelos apóstolos que residiam em Je- primeira - e bastante humilhante - experiência de perseguição por amor ao
rusalém. evangelho. Oapóstolo teve um escape precário de uma autoridade civil relativa-
•11.23-27 Paulo. ao enumerar os sinais de um autêntico servo de Cristo. salien- mente menor. como se fosse um fugitivo comum. Ele não estava se apresentan-
tou o sofrimento e a humilhação. enfatizando de novo !conforme fez em 1Co do como um herói.
1--4) a Cristo crucificado.
•12.1-6 Nestes seis versículos. Paulo continua a sua "jactância" com o tópico de
•11.23 Paulo revelou uma extrema hesitação ao falar em favor próprio. uma visão celestial. Sua narrativa contém alguns elementos inesperados. Paulo
•11.24 uma quarentena de açoites menos um. Quarenta chibatadas eram o não teve permissão de repetir as coisas que ouviu na visão, e mais tarde ele rece-
máximo que podia ser aplicado a uma pessoa. de acordo com Dt 25.3. Era um beu um "espinho" doloroso lv. 7, nota) enviado por Deus para mantê-lo humilde.
costume judaico limitar o número um pouco abaixo desse máximo, como salva- •12.2 Conheço um homem em Cristo. Embora estivesse falando indiretamen-
guarda contra uma contagem errônea. te. Paulo aponta claramente para si mesmo.
•11.25 três vezes fustigado com varas. Uma dessas ocasiões ficou registra-
ao terceiro céu. De acordo com uma enumeração comum, o primeiro céu era a
da em At 16.22.
atmosfera das aves e das nuvens; o segundo céu era o firmamento onde vemos
uma vez, apedrejado. Em Listra, durante a primeira viagem missionária de Pau- as estrelas; e o terceiro seria o céu pmpriamente ditll. \l lugar da habitaçãll de
lo IAt 14.19). onde a multidão julgou havê-lo matado. Deus. Durante catorze anos, Paulo não fizera dessa experiência um enfoque em
uma noite e um dia passei na voragem do mar. Há o relato de um naufrágio seu ensino, conforme alguns teriam feito. Seu enfoque era a mensagem de Cris-
em At 27.39-44. mas 2Coríntios foi escrita antes disso, no tempo mencionado to: "Não nos pregamos a nós mesmos. mas a Cristo Jesus como Senhor" (4.5).
1385 2 CORÍNTIOS 12
e paraíso e ouviu
palavras inefáveis, as quais não é lícito ao ho- 1poderes miraculosos. 13 Porque, em que tendes vós sido in-
mem referir. s De tal coisa me / gloriarei; não, porém, de mim feriores às demais igrejas, senão neste fato de não vos ter sido
mesmo, salvo nas minhas fraquezas. 6 Pois, se eu vier a gloriar- pesado? Perdoai-me esta injustiça.
me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-
me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em Paulo deseja 11isitá-los
mim vê ou de mim ouve. 14 "Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convos-
co e não vos serei pesado; pois vnão vou atrás dos vossos
O espinho na carne bens, mas procuro a vós outros. xNão devem os filhos ente-
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das sourar para os pais, mas os pais, para os filhos. IS Eu de boa
revelações, foi-me posto um gespinho na carne, hmensageiro vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar zem prol da
de Satanás, para me 1 esbofetear, a fim de que não me exalte. vossa alma. ªSe mais vos amo, serei menos amado? 16 Pois
8 'Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse seja assim, beu não vos fui pesado; porém, sendo astuto, vos
de mim. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, por- prendi com dolo. 17 Porventura, vos explorei por intermédio
que o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, de algum daqueles que vos enviei? 18 Roguei a Tito e enviei
mais 'me gloriarei nas fraquezas, 'para que sobre mim repou- com ele outro e irmão; porventura, Tito vos explorou? Acaso,
se o poder de Cristo. 10 Pelo que msinto prazer nas fraquezas, não temos andado no mesmo espírito? Não seguimos nas
nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústi- mesmas pisadas?
as, por amor de Cristo. "Porque, quando sou fraco, então, é
que sou forte. Paulo apel.a para o juiz de todos
19 dHá 3 muito, pensais que nos estamos desculpando con-
As credenciais de um apóstolo vosco. e Falamos em Cristo perante Deus, /e tudo, ó amados,
11 Tenho-me tornado ªinsensato; 2 a isto me constranges- para vossa edificação. 20 Temo, pois, que, indo ter convosco,
tes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto Pem nada não vos encontre na forma em que vos quero, e que também
fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que qnada sou. vós me gacheis diferente do que esperáveis, e que haja entre
12 'Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgu-
meio de vós, com toda a persistência, por sinais, 5 prodígios e lho e tumultos. 21 Receio que, indo outra vez, o meu Deus
·~1h2C-;;1.47;°coª 13Vico~1
CAPÍTULO 13 1 2Co 12.14 b Dt 17.6; 19.15 2 e 2Co 10.2 d 2Co 12.21 e 2Co 1.23; 10.11 / TR e M acrescentam eu escrevo 3 !Mt
10.20 g\1Co 9 2) 4 h [1Pe 3 18) i[Rm 14; 64) i[2Co 103-4) S l[GI 4.19) m 1Co9.27 7 nzco
6 9 2TR e M Estou 9o1Co4.1 OP [1Ts
310) IOq1Co421'2Co10.8 115Rm12.16,181Rm1533 12ºRm16.16 IJVRm16.24XFp2.1
•12.21 Os laços paternais de Paulo com a igreja de Corinto eram fortes, e ele •13.4 A vida de Paulo (como a de todos os crentes) estava unida a Cristo em sua
sabe que se retornasse e encontrasse a alguns deles (seus "filhos", v. 14) ainda morte e ressurreição, e ele continuou a compartilhar no poder ressurreto de Cristo
desobedientes, isso seria humilhante para ele, tal como os pais são humilhados enquanto permaneceu vivo.
pelo mau comportamento de seus filhos.
muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram. Os falsos apóstolos •13.5 Examinai-vos a vós mesmos ... provai-vos. Ver 1Co 11.28; GI 6.4. As
não eram o único problema em Corinto. Havia alguns crentes ainda envolvidos no palavras de Paulo ajudam a esclarecer a doutrina da certeza da fé. Paulo pede aos
pecado, e Paulo os advertiu. crentes de Corinto que examinem as próprias vidas pela evidência da salvação.
•13.1 terceira vez. Ver nota em 12.14. Paulo cita Ot 17.6; 19.15. As "duas ou Tal evidência inclurria a confiança em Cristo (Hb 3.6). a obediência a Deus (Mt
três testemunhas" mui provavelmente não signifiquem que Paulo tenha feito 7.21), o crescimento na santidade (Hb 12.14; 1Jo 3.3), o fruto do Espírito (GI
duas ou três visitas a Corinto (prns Paulo continuaria sendo para sempre uma úni- 5.22-23). o amor entre os cristãos (1Jo 3.14), a influência positiva sobre outras
ca testemunha). mas antes, é um lembrete de que, quando ele chegasse, todas pessoas (Mt 5.16), a aderência ao ensino dos apóstolos (1Jo4.2) e o testemunho
as acusações seriam Julgadas com iustiça e tratadas de forma justa. do Espírito Santo dentro deles (Rm 8 15-16).
•13.3 de que, em mim, Cristo fala. Uma forte declaração da autoridade apos- •13.12 Todos os santos. Crentes da igre1a para a qual Paulo esta~a es1:11Nenllo
tólica de Paulo. Opróprio Cristo estava falando por intermédio de Paulo, e as pala- (Introdução Data e Ocasião).
vras de Cristo por meio dele haveriam de silenciar poderosamente quaisquer
ofensores . •13.13 Uma bênção trinitária. Ver "Um e Três: A Trindade", em Is 44.6.
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