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com

PRISCILLA RIBEIRO CANDIDO


DIEGO MARÇAL COSTA MATUTINO

PARA
PSICOPEDAGOGA

MANUAL PRÁTICO

DISLALIA

Um recurso com a qualidade


Escola da Psicopedagoga
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© pedconsultoriaeducacional

Edição Independente
Avenida 85, n° 54, Edifício FreeShop, Sala Comercial 310
Setor Bueno - Goiânia/GO
CEP: 74223-010

Candido, Priscilla Ribeiro


Manual Prático para Psicopedagoga: Dislalia [livro
eletrônico] / Priscilla Ribeiro Candido, Diego Marçal Costa
Matutino. --
1. ed. -- Goiânia, GO: Ed. Própria, 2023.
PDF

Bibliografia.
ISBN 978-65-997551-7-0

1. Manual 2. Psicopedagogia 3. Dislalia -


Manuais, guias, etc. I. Título.
CDD-370.15

DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por
qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito da autora. A
violação dos Direitos Autorais (Lei n° 9610/98) é crime estabelecido pelo
artigo 184 do Código Penal.
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Conversar não é
apenas falar. É
ouvir, compreender
e interagir com a
outra parte.
Rafael Rez
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 04

CAPÍTULO 01 09

CAPÍTULO 02 27

CAPÍTULO 03 32

CAPÍTULO 04 40

CAPÍTULO 05 44

CAPÍTULO 06 54

ENCERRAMENTO 63

SOBRE OS AUTORES 68

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APRESENTAÇÃO
Uma visão profunda sobre a Dislalia

Seja bem-vinda ao Manual Prático para Psicopedagoga:


Dislalia!

É com entusiasmo que apresentamos a você este material


produzido com muito carinho, um Manual que aborda desde as
características da Dislalia, orientações sobre o papel da
Psicopedagoga, Avaliação e Intervenção Psicopedagógica a
como deve ser construído um acompanhamento integrado e
inclusivo.

A Dislalia é um transtorno específico da fala e da linguagem


que é especialmente comum na infância, e que certamente
você encontrará aprendentes com essa dificuldade em seu
trabalho como Psicopedagoga.

Compreender as características da Dislalia é essencial para


uma intervenção eficaz e direcionada às necessidades
individuais das crianças que possuem esse diagnóstico.

A Dislalia é um transtorno que afeta a articulação dos sons da


fala. As crianças com Dislalia podem apresentar dificuldades
em pronunciar certos sons, substituindo-os por outros,
omitindo ou os distorcendo.

Essas dificuldades podem variar em termos de gravidade e


abrangência, a depender do caso específico de cada criança.

É importante ressaltar que a Dislalia não está associada a


problemas cognitivos ou de inteligência. Trata-se de uma

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Uma visão profunda sobre a Dislalia

questão puramente articulatória, na qual a criança tem


dificuldades em coordenar os movimentos dos órgãos
responsáveis pela produção dos sons da fala, como a língua, os
lábios e músculos da região da boca.

Como Psicopedagoga, você desempenha um papel crucial na


identificação e intervenção precoce da Dislalia. Através de
avaliações cuidadosas e de estratégias de intervenção
adequadas, você pode ajudar as crianças a lidar com essas
dificuldades e aprimorar habilidades da Fala.

Ao trabalhar com crianças com Dislalia, é fundamental adotar


uma abordagem individualizada, considerando as
características e necessidades específicas de cada criança,
pois cada aprendente poderá manifestar dificuldades
diferentes.

Além disso, a colaboração com outros profissionais, como


Fonoaudiólogos e Professores, é essencial para oferecer uma
intervenção abrangente e integrada.

Neste contexto, este Manual se propõe a fornecer a você


conhecimentos teóricos fundamentais, estratégias, técnicas e
recursos valiosos para auxiliá-la em sua prática como
Psicopedagoga.

A partir de agora, vamos conhecer mais sobre a Dislalia e


adquirir importantes ferramentas não apenas para uma
Avaliação Psicopedagógica adequada, mas também em

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métodos interventivos eficazes estimulando ações integradas


com a Escola, Equipe Multiprofissional e Família.

Sendo assim, este manual contextualiza em seis capítulos uma


profunda análise da Dislalia.

No primeiro capítulo, “O que é Dislalia?”, serão abordados os


conceitos-chave relacionados à Dislalia, como sua definição,
causas possíveis e características comuns a cada grupo etário.
Serão explorados também, os aspectos linguísticos e fonéticos
envolvidos nessa dificuldade de fala.

Iniciando o campo de orientações, chegaremos ao segundo


capítulo, “Quem pode diagnosticar a Dislalia”. Nele, vamos
destacar quem são os profissionais que possuem a habilitação
técnica para produzir o diagnóstico e qual é o papel da
Psicopedagoga em todo esse processo.

Em seguida, abordaremos no terceiro capítulo “Avaliação


Psicopedagógica”, uma série de métodos e instrumentos
utilizados para fundamentar uma avaliação consistente e
adequada, seja de outros fatores que causam dificuldade na
fala ou da possibilidade de que o aprendente se encontre em
um quadro de Dislalia.

Como uma Intervenção Psicopedagógica coerente somente é


possível após uma Avaliação de qualidade, este Manual segue
essa mesma perspectiva. Dessa forma, o quarto capítulo,
“Intervenção Psicopedagógica” apresentará um passo a passo

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de técnicas interventivas.

Assim, no quinto capítulo, “Parcerias Importantes” vamos


destacar a importância da colaboração e parceria com a
Família do Aprendente, sua Escola e Equipe Multiprofissional
que o acompanha, considerando este processo como um
elemento estratégico que estende ações em todos os espaços
de convivência do aprendente, reforçando suas habilidades.

Em seguida, chegaremos ao último capítulo, “Considerações


Éticas e Legais”, nele, vamos ressaltar dois pontos
fundamentais: a Ética da Psicopedagoga ao longo de sua
intervenção e uma análise de algumas das principais diretrizes
que norteiam ações inclusivas, especialmente no campo
Educacional.

Aproveite ao máximo este guia e lembre-se de que você está


desempenhando um papel valioso na vida das crianças que
atende.

Com dedicação, conhecimento e empatia, você pode


transformar a realidade de um universo de pessoas que tanto
precisam de um olhar profissional e, sobretudo, humano!

Desejamos a você uma leitura enriquecedora e muito sucesso


em sua prática como Psicopedagoga.

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

A Dislalia é um transtorno específico da fala e da linguagem


que afeta a articulação dos sons da fala. É caracterizada pela
dificuldade persistente em produzir os sons corretos,
resultando em erros de pronúncia.

Esses erros podem envolver a substituição, omissão, distorção


ou acréscimo de sons na fala da pessoa afetada.

A Dislalia é mais comum na infância, sendo considerada um dos


transtornos de fala mais frequentes nessa faixa etária.
Geralmente manifesta-se durante a fase de aquisição da
linguagem, quando a criança está aprendendo a produzir os
sons da fala de forma adequada.

Durante o desenvolvimento natural da linguagem, as crianças


aprendem a articular e produzir os sons da fala corretamente,
no entanto, algumas crianças podem apresentar dificuldades
nesse processo, o que pode resultar na Dislalia.

Dessa forma, antes de apresentarmos características e


exemplos específicos da Dislalia, cabe destacar que ela não
está relacionada a problemas cognitivos ou de inteligência.

Trata-se de um transtorno puramente articulatório, em que a


criança encontra dificuldades em coordenar os movimentos de
órgãos da fala, como a língua, os lábios, e músculos da região
da boca.

DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

Como vimos até aqui, a Dislalia é um dos transtornos mais


comuns na infância e pode afetar a comunicação verbal da
criança, causando grandes dificuldades na compreensão e na
expressão oral.

As características da Dislalia podem variar em cada pessoa,


assim como o tipo específico de Dislalia apresentada. No
entanto, algumas das características mais comuns são:

Substituição de sons: a pessoa substitui um som por outro


ao pronunciar palavras. Por exemplo, ela pode substituir o
som “r” pelo som “l”, pronunciando a palavra "carro" como
"calo";

Omissão de sons: omite certos sons na pronúncia de


palavras. Por exemplo, ela pode omitir o som final de
palavras, como pronunciar "gato" apenas como "ga";

Distorção de sons: produz os sons de forma imprecisa,


resultando em uma pronúncia distorcida. Por exemplo, ela
pode distorcer o som “s” tornando-o mais próximo de um
som de "x", pronunciando "sapato" como "xapato";

Adição de sons: acrescenta sons nas palavras. Por


exemplo, ela pode adicionar um som "e" no final das
palavras, pronunciando "bola" como "bole";

Dificuldade em articular determinados grupos de sons:


pode encontrar dificuldades específicas ao articular certos

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

sons, como os encontros consonantais. Por exemplo, ter


dificuldade em pronunciar palavras que começam com "pr"
ou "tr", como “prato” ou “trigo”;

Inteligibilidade reduzida: a fala da criança pode se tornar de


difícil compreensão, mesmo para pessoas que convivem
com ela mais frequentemente, devido aos erros de
articulação, como ao querer dizer “eu quero bolo”, dizendo:
“quelo polo”.

TIPOS DE DISLALIA

Existem diferentes tipos de Dislalia, cada um caracterizado por


padrões específicos de dificuldades na articulação dos sons da
fala. São quatro os tipos de Dislalia mais conhecidos e que
veremos em detalhes a seguir.

O primeiro tipo e pelo qual queremos dar um destaque especial


é a Dislalia Evolutiva, também conhecida como Dislalia de
Desenvolvimento.

Cabe ressaltar que a Dislalia Evolutiva acontece com grande


parte das crianças menores, aproximadamente entre 02 e 06
anos de idade e é tida como um acontecimento natural.

Esse fato é comum, pois na medida que a criança se apropria


da linguagem, ela geralmente faz trocas, acréscimos ou
omissões, tendo ainda, o hábito de trocar especialmente o “r”
pelo “l”, o que gera culturalmente, o hábito de muitos pais em

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

também reproduzir falas dessa forma, buscando uma


linguagem mais próxima da criança, como "vem ablaçar a
mamãe".

Enquanto campo de orientação, é importante que os pais


busquem a afetividade e demonstrem carinho, porém, é
recomendado que se comuniquem utilizando a forma correta
dos sons para que a criança tenha referências e associe a sua
fala com a expressão adequada, o que ao contrário pode
prejudicar o seu desenvolvimento.

É também válido destacar que a Dislalia Evolutiva tende a ser


corrigida naturalmente, na medida em que a criança se
desenvolve e amadurece habilidades cognitivas e de
linguagem, não sendo necessárias, muitas das vezes, ações de
intervenção com profissionais como Fonoaudiólogos.

Por outro lado, caso a criança esteja percorrendo o 2º ou 3º


ano do Ensino Fundamental e ainda permaneça demonstrando
essas dificuldades, há um importante sinal de que uma
intervenção profissional é necessária.

É importante ressaltar que a Dislalia Evolutiva não está


associada a problemas estruturais ou neurológicos.

Trata-se de um processo de desenvolvimento normal, em que


a criança está adquirindo habilidades de fala e aprimorando sua
coordenação para a produção dos sons. Como características
da Dislalia evolutiva, podemos analisar:

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

Substituições de sons: o aprendente pode substituir alguns


sons por outros mais fáceis de produzir. Por exemplo, ele
pode substituir o som “r” pelo som “l”, como ao falar
“coração” dizendo “colação”;

Simplificação de padrões fonéticos: o aprendente pode


simplificar a pronúncia de certos grupos de sons, como
omitir o som final de palavras ou reduzir encontros
consonantais complexos, como ao invés de falar “gelo”,
dizer apenas “ge” ou ainda, ao invés de “prato”, dizer “pato”;

Dificuldades transitórias: os erros de pronúncia na Dislalia


Evolutiva são temporários e tendem a diminuir conforme a
criança amadurece e aprimora suas habilidades de fala.

O segundo tipo é a Dislalia Funcional. Ela é um tipo de Dislalia


que ocorre sem uma causa orgânica e as dificuldades estão
relacionadas a questões motoras ou de coordenação dos
músculos envolvidos na produção dos sons da fala.

As crianças com Dislalia Funcional podem apresentar uma


variedade de dificuldades na articulação dos sons, incluindo
substituições, omissões, distorções ou acréscimos de sons.

Elas têm dificuldades em realizar os movimentos precisos e


coordenados dos órgãos articulatórios, como a língua, os lábios
e músculos da região da boca, necessários para produzir os
sons corretamente. Alguns dos exemplos mais comuns da
Dislalia Funcional são:

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

Substituições de sons: substituir um som por outro ao


pronunciar palavras. Por exemplo, substituir o som “r” pelo
som “l”;

Omissões de sons: omitir determinados sons na pronúncia


das palavras. Por exemplo, omitir o som final de palavras,
como pronunciar "gato" como "ga";

Distorções de sons: produzir os sons de forma imprecisa,


resultando em uma pronúncia distorcida. Por exemplo,
distorcer o som “s” tornando-o mais próximo de um som de
"x", pronunciando "sapato" como "xapato";

Adições de sons: o aprendente pode acrescentar sons


extras nas palavras. Por exemplo, adicionar um som "e" no
final de palavras, pronunciando "bola" como "bole";

É importante ressaltar que a Dislalia Funcional não está


relacionada a alterações estruturais ou neurológicas. Trata-se
de um transtorno funcional, no qual a criança apresenta
dificuldades motoras ou de coordenação na produção dos sons
da fala.

O terceiro tipo é a Dislalia Audiógena. Ela está relacionada a


problemas de audição.

Nesse caso, a dificuldade na articulação dos sons da fala é


causada pela deficiência ou alteração na percepção auditiva da
criança.

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

A capacidade de ouvir e discriminar os sons corretamente é


fundamental para a produção adequada da fala. Quando uma
criança apresenta Dislalia Audiógena, ela pode ter dificuldades
em diferenciar e reproduzir corretamente os sons da fala.

Essa situação acontece porque a percepção auditiva


inadequada impede que ela perceba diferenças sutis entre os
sons e não os reproduza de maneira precisa.

Como algumas das principais características da Dislalia


Audiógena podemos considerar:

Dificuldade em discriminar sons semelhantes: pode ter


dificuldade em diferenciar sons que produzem um
movimento semelhante ao falar, como “b” e “p” ou “d” e “t”;

Substituições de sons: pode substituir os sons que não


consegue perceber ou reproduzir corretamente por outros
sons mais acessíveis para ela, como “carro” sendo dito
“calo”;

Dificuldade em aprender novos sons: a criança pode ter


dificuldade em aprender novos sons da fala devido à sua
limitação na percepção auditiva, como palavras que
contenham sílabas complexas, como “tra”, “pra”, “cra”,
“nha”, “lha”.

É importante ressaltar que a Dislalia Audiógena está


diretamente ligada à deficiência auditiva ou alterações na

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

audição, podendo ser de origem congênita (a criança já nasceu


com aquela condição), adquirida (quando sofre um acidente,
desenvolve ao longo da vida ou sofre má nutrição) ou
associada a outras situações auditivas.

O quarto tipo é a Dislalia Orgânica. Diferentemente da Dislalia


Funcional, que não apresenta uma causa baseada em alguma
alteração física no organismo, a Dislalia Orgânica é relacionada
a órgãos responsáveis pela produção dos sons, seja em
alterações cerebrais ou na estrutura geral da boca (língua,
palato, músculos e dentes), podendo envolver malformações
ou disfunções físicas.

Como exemplos da Dislalia Orgânica podemos considerar:

Dislalia de origem anatômica: pode ocorrer quando a


criança apresenta malformações nos órgãos articulatórios,
como lábio leporino, fenda palatina, anomalias na língua,
músculos da boca pouco estimulados ou problemas na
formação ou posição dos dentes. Essas condições podem
interferir na produção adequada dos sons da fala;

Dislalia de origem neuromuscular: pode ocorrer quando há


disfunções neuromusculares afetando os movimentos dos
músculos na produção dos sons da fala. Por exemplo,
crianças com paralisia cerebral podem ter dificuldades
produzir os sons devido à falta de controle motor, não
conseguindo realizar os movimentos adequados com a
boca;

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

Dislalia de origem sensorial: pode ocorrer quando a criança


apresenta deficiências sensoriais, como a perda auditiva,
que afetam a sua capacidade de ouvir e discriminar os sons
da fala. A dificuldade em perceber corretamente os sons
pode levar a erros ao falar.

Sendo demonstrados os tipos possíveis, vale destacar que


cada caso de Dislalia é único e exige uma ampla avaliação para
compreender não apenas o tipo de Dislalia, mas também a
causa, ou seja, quais fatores contribuíram para gerar
determinada dificuldade de fala, como conheceremos no
próximo tópico.

COMO A DISLALIA SURGE?

A Dislalia pode ser causada por diferentes fatores e a causa


específica pode variar de acordo com o tipo de Dislalia. Podem
ser considerados fatores genéticos, lesões cerebrais,
problemas neuromusculares e alterações no sistema nervoso
central.

Assim, algumas das principais causas são:

Imaturidade neuromotora: essa causa traz uma abordagem


semelhante ao que vimos na Dislalia Evolutiva. Acontece
com crianças mais novas e sua causa se justifica no fato de
que os sistemas musculares e a percepção na produção da
fala ainda estão imaturos, ou seja, pouco desenvolvidos.
Nessa fase, a criança ainda está aprendendo a movimentar

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

a boca e perceber a influência do palato, da língua e dos


dentes ao falar, como por exemplo, compreender que a
letra “u” produz um movimento diferente da letra “a” para
ser pronunciada. Em grande parte dos casos, essa
dificuldade é superada naturalmente na medida em que a
criança se desenvolve;

Fatores hereditários: algumas pesquisas apontam que


existe uma predisposição genética e que inclusive pode
haver maior número de casos em pessoas da mesma
família. Se houver um histórico familiar de dificuldades de
fala, a criança pode ter maior probabilidade de apresentar
esse transtorno;

Alterações anatômicas: malformações anatômicas, como


fenda palatina, anomalias na língua, lábio leporino ou
problemas na formação e posição dos dentes podem
interferir na articulação correta dos sons da fala. Essas
alterações na estrutura geral da boca podem dificultar com
que a pessoa produza os sons adequadamente;

Alterações neurológicas: condições neurológicas, como


paralisia cerebral, apraxia de fala ou transtornos do
desenvolvimento, podem afetar a coordenação motora
necessária para a produção dos sons da fala;

Deficiência auditiva: a deficiência auditiva pode interferir na


aquisição e produção dos sons da fala. A criança com
problemas de audição pode ter dificuldade em perceber e

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

discriminar corretamente os sons da fala, o que pode levar


a erros na sua produção;

Fatores ambientais: fatores ambientais, como falta de


estimulação adequada da linguagem, pouca exposição a
pessoas que a ensinem a falar corretamente ou falta de
interação social, também podem contribuir para o
desenvolvimento da Dislalia.

É importante ressaltar que cada caso de Dislalia é único e pode


envolver uma combinação de fatores, o que justifica uma
profunda investigação no histórico de vida do aprendente.

Essa investigação necessita compreender os modos que o


aprendente utiliza para se comunicar, nas pessoas que fazem
parte do seu ciclo e se há um padrão de linguagem, entre
outros sinais que podem ser perceptíveis na infância,
adolescência ou na vida adulta, como veremos a seguir.

SINAIS DE DISLALIA NA INFÂNCIA

Na infância, os sinais da Dislalia podem variar dependendo do


tipo específico e da gravidade do transtorno da fala. No
entanto, alguns dos sinais mais comuns que podem indicar a
presença da Dislalia são:

Dificuldade na pronúncia dos sons: a criança pode ter


dificuldade em articular corretamente certos sons da fala.
São situações em que é identificada a substituição,

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

omissão, distorção ou troca de sons. Por exemplo, a


criança pode substituir o som "r" pelo "l" (como "plato" em
vez de "prato") ou omitir determinados sons (como omitir o
"s" no final das palavras);

Fala ininteligível: a fala da criança pode ser de difícil


compreensão, mesmo para pessoas próximas, como
familiares ou professores que com a convivência tendem a
se acostumar com palavras mais frequentemente ditas
pela criança. Esse fato acontece devido às dificuldades na
articulação dos sons, que afetam a clareza e a
inteligibilidade da fala. É comum que a criança expresse
palavras como “escola” sendo dita como “escova” ou
“esgola”, “bola” como “dola” ou “boda”;

Problemas de ritmo e fluência: além das dificuldades de


articulação, a criança com Dislalia pode apresentar
problemas de ritmo e fluência na fala. Pode incluir pausas
inapropriadas no meio de palavras, hesitações para
começar uma fala ou dizer uma palavra, repetições
frequentes de sons antes de expressar uma palavra, muitas
das vezes involuntariamente. Essa dificuldade inclui ainda,
alongar sons além do necessário e dificuldade em conectar
palavras para uma comunicação com maior fluidez;

Dificuldade em seguir instruções verbais: a criança pode ter


problemas em compreender e seguir instruções verbais de
outras pessoas, especialmente quando envolvem palavras
ou sons que são desafiadores para ela. Essas situações

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

podem impactar sua capacidade de compreender e saber o


que deve ser feito ao participar de atividades de sala de
aula ou em outras interações sociais;

Baixa autoestima e frustração: a criança com Dislalia pode


enfrentar dificuldades na comunicação e ser consciente
das suas dificuldades na fala. Essa situação pode levar a
queda da autoestima, ansiedade e depressão, gerando
frustração e até mesmo querer evitar situações em que a
comunicação oral é necessária.

É importante destacar que nem todas as crianças com Dislalia


apresentarão esses sinais e que a gravidade e a manifestação
dos sintomas podem variar.

Além disso, é essencial considerar outros aspectos do


desenvolvimento da criança e descartar possíveis causas que
não sejam, necessariamente, a Dislalia.

SINAIS DE DISLALIA NA ADOLESCÊNCIA

A Dislalia é um transtorno específico da linguagem que pode


perdurar ao longo da vida da pessoa.

Durante a adolescência, vários dos sinais identificados na


infância podem ainda persistir, assim como surgirem outras
dificuldades pertinentes dessa fase, seja pelo meio escolar
com conteúdos e vocabulários mais complexos, ampliação do
ciclo de convivência do adolescente, entre outros fatores.

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

Alguns sinais comuns de Dislalia na adolescência são:

Substituição de sons: os adolescentes com Dislalia podem


substituir um som da fala por outro, como pronunciar a
palavra “caderno” como “gaderno” ou “guitarra” como
“gitarra”;

Omissão de sons: podem omitir um ou mais sons em


palavras ou frases, como na palavra “estrada”, dizendo
“estada”;

Distorção de sons: os sons da fala podem ser distorcidos,


tornando-os difíceis de serem compreendidos, como ao
dizer a palavra “peixe” como “pesse” ou “trabalho” como
“tavalo”;

Troca de sons: adolescentes podem trocar a ordem dos


sons em palavras ou substituir um som por outro, como
pronunciar “escola” como “esloca”;

Dificuldade na pronúncia de palavras mais complexas: eles


podem encontrar desafios específicos ao pronunciar
palavras mais longas ou com combinações de sons mais
complexos. Por exemplo, dizer “desenvolvimento" como
"desenovimento" ou “extraterrestre" sendo dito como
"esterreste”;

Inteligibilidade reduzida: a fala do adolescente com Dislalia


pode ser menos compreensível para as pessoas, levando a

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

mal-entendidos e dificuldades de comunicação para


participar de uma conversa, dar opiniões e expressar o que
pensa e sente;

Baixa autoestima e evitação social: essas dificuldades


comunicativas podem afetar a autoestima do adolescente,
levando-o a evitar situações em que precise estar em
público, interagir com outras pessoas, fazer trabalhos em
grupo ou apresentações, o que gera ainda, impactos
emocionais diversos, como estresse, ansiedade e
depressão.

É importante lembrar que cada adolescente com Dislalia pode


apresentar diferentes padrões e graus de dificuldades na fala.
Além disso, a Dislalia na adolescência pode ter um impacto
emocional significativo devido às demandas sociais e
acadêmicas.

A DISLALIA NA VIDA ADULTA

Como vimos até aqui, a Dislalia pode também persistir na vida


adulta, embora seja muito comum associarmos esse
transtorno à infância. Alguns sinais comuns de Dislalia na vida
adulta são semelhantes ao que observamos nas outras fases
do desenvolvimento, como:

Substituição de sons: adultos com Dislalia podem substituir


um som por outro, resultando em palavras mal
pronunciadas. Por exemplo, "casa" pode ser pronunciada

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

como "tasa" ou "gasa";

Omissão de sons: eles podem omitir sons específicos em


palavras, tornando-as incompletas ou menos claras. Por
exemplo, "telefone" pode ser pronunciado como "efone";

Distorção de sons: os sons da fala podem ser distorcidos,


tornando-se difíceis de serem compreendidos. Por
exemplo, "branco" pode ser pronunciado como "panco";

Dificuldade na pronúncia de palavras mais complexas: os


adultos com Dislalia podem ter dificuldade em pronunciar
palavras mais longas ou com combinações de sons mais
complexas. Tal fato pode resultar em uma fala menos
fluente e precisa, como ao dizer “psicologia” como
“pissogia”, “estratégia” como “esdatégia”.

É importante destacar que a Dislalia na vida adulta pode ter um


impacto significativo na vida cotidiana, tanto pessoal quanto
profissionalmente, visto que a comunicação é uma peça
fundamental em várias áreas da vida.

A Dislalia pode afetar a autoestima, a confiança na


comunicação e a interação social, repercutindo, inclusive, em
questões emocionais, como a ansiedade, estresse,
irritabilidade e depressão, o que pede diálogo e constante
apoio da família para a pessoa com Dislalia.

Essa ação, entretanto, não descarta, a necessidade de maior

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CAPÍTULO 01
O que é Dislalia?

sensibilização social, pois infelizmente ainda é comum


ocorrerem casos de discriminação, preconceito e
ridicularização na forma em que a pessoa com Dislalia se
comunica.

A Dislalia não se extingue plenamente, salvo o Tipo Dislalia


Evolutiva, em que como sabemos, é natural em crianças
menores, mas mesmo diante de dificuldades que são comuns
da aquisição da fala, na medida em que se desenvolvem,
grande parte delas superam a Dislalia sem necessidade de
intervenção profissional.

Em outros casos, porém, é necessário o acompanhamento


profissional, como, por exemplo, o tratamento fonoaudiológico
que contribui significativamente para melhorias na pronúncia e
maior autonomia e ganhos de autoestima.

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CAPÍTULO 02
Quem pode diagnosticar

A AVALIAÇÃO É SEMPRE MULTIPROFISSIONAL

A avaliação da Dislalia é um processo abrangente que envolve


a colaboração de diferentes profissionais de saúde, como
Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Psicólogos e Médicos
Neurologistas ou Otorrinolaringologistas, cada um
contribuindo com sua expertise para uma compreensão
completa do quadro clínico do aprendente.

Essa abordagem colaborativa permite uma visão mais


abrangente do que realmente é o quadro do aprendente, de
suas necessidades e permite a elaboração de um plano de
intervenção personalizado.

O processo começa com um encaminhamento adequado,


geralmente feito por um Psicopedagogo ou Fonoaudiólogo
que tenha identificado as dificuldades de fala do indivíduo
como possíveis sinais de Dislalia.

Nesse sentido, cabe destacar que o Fonoaudiólogo é um dos


profissionais-chave na avaliação da Dislalia.

Ele conduzirá uma avaliação detalhada da fala e da linguagem


do indivíduo, levando em consideração fatores como a
precisão da articulação dos sons, a fluência, a compreensão e a
expressão verbal.

Esse profissional realiza testes e atividades específicas para


identificar os pontos de dificuldade na fala e avaliar o impacto

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CAPÍTULO 02
Quem pode diagnosticar

na comunicação, tendo como foco também analisar as


possíveis causas.

Além do Fonoaudiólogo, um Médico especialista, como um


Otorrinolaringologista ou Neurologista, também deve fazer
parte da avaliação, pois contribui analisando a saúde física do
aprendente, descartando qualquer condição médica que possa
estar contribuindo para a Dislalia.

O profissional utiliza desde exames físicos, verificação do


histórico médico detalhado e, se necessário, exames
complementares.

Em alguns casos é também possível que seja feita uma


avaliação psicológica. O profissional em Psicologia pode
analisar o impacto emocional e psicossocial da Dislalia, seja na
causa, como também a situação atual, compreendendo
situações que podem estar contribuindo com o caso.

Além disso, um Psicólogo Clínico pode realizar testes


psicológicos, entrevistas e observações para avaliar a
autoestima, a ansiedade, a adaptação social e a motivação do
indivíduo em relação à sua comunicação.

Complementar a estes profissionais, se encontra a


Psicopedagoga. Ela poderá realizar uma Avaliação
Psicopedagógica para compreender o impacto da Dislalia na
aprendizagem e no desempenho acadêmico, também
realizando um levantamento das possibilidades interventivas

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CAPÍTULO 02
Quem pode diagnosticar

em acordo com as necessidades que o aprendente demonstra.

Como áreas avaliadas, podem ser analisadas as habilidades de


leitura, escrita e linguagem, bem como a interação com os
colegas e o aproveitamento escolar.

Após a conclusão desse conjunto de avaliações, os


profissionais se reúnem para discutir os resultados e integrar
as informações obtidas. Eles compartilham suas observações,
resultados dos testes e análises para obter uma visão ampla do
aprendente.

Cabe, porém, destacar que somente o Médico ou


Fonoaudiólogo podem escrever um laudo e apontar o
diagnóstico da Dislalia, caso seja confirmada.

Esta informação é importante, pois não possuímos habilitação


técnica para redigir laudos e tão pouco “fazer diagnósticos”.
Atuamos com a avaliação e ações de intervenção e
acompanhamento do desenvolvimento do aprendente.

Dessa forma, Psicopedagogas contribuem no levantamento de


informações para analisar as características do aprendente e
os impactos que as dificuldades na linguagem, especialmente
na fala trazem para a aprendizagem.

Com base nessa Avaliação Multidisciplinar, um Plano de


Intervenção Personalizado é desenvolvido, levando em
consideração as necessidades específicas do indivíduo e os

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CAPÍTULO 02
Quem pode diagnosticar

recursos disponíveis.

No entanto, para um Plano de Intervenção bem construído, é


necessária uma Avaliação integrada, que verdadeiramente
compreenda o aprendente em suas potencialidades e
dificuldades, como veremos no próximo capítulo.

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

PASSO A PASSO DA AVALIAÇÃO

A Avaliação Psicopedagógica de uma pessoa com Dislalia tem


o objetivo de identificar e analisar as dificuldades relacionadas
à fala e à linguagem do aprendente. Para compreender com
clareza o passo a passo, destacamos como a Avaliação
Psicopedagógica de uma pessoa com Dislalia deve acontecer.

O primeiro passo está na Anamnese. Ela auxilia a compreender


o histórico e as características específicas do aprendente em
relação à sua dificuldade na articulação dos sons da fala.

A Anamnese é uma entrevista realizada pela Psicopedagoga


com os responsáveis do aprendente para obter informações
detalhadas desde a gestação até tempos atuais, analisando o
desenvolvimento da linguagem, ocorrência e gravidade dos
problemas de fala, histórico médico e familiar, além de avaliar
fatores psicossociais que possam influenciar no quadro.

O segundo passo está em ampliar a visão sobre o aprendente.


Dessa forma, é muito importante realizar visitas à Escola para
conhecer o seu cenário de aprendizagem e as principais
observações relatadas pela equipe pedagógica sobre seu
comportamento e desempenho.

Durante essa visita, a Psicopedagoga terá a oportunidade de


conhecer o ambiente escolar, interagir com professores e
demais profissionais envolvidos no processo de aprendizagem
da pessoa com Dislalia.

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

Através desse contato será feito um levantamento de


informações sobre as práticas pedagógicas utilizadas, o
currículo adotado, métodos de avaliação e as estratégias de
apoio oferecidas ao estudante.

É também recomendado que a Psicopedagoga faça


observações do estudante em sala de aula e recreios,
identificando as dificuldades específicas relacionadas à Dislalia
e como elas podem afetar seu desempenho acadêmico e
social.

Com base nessas informações, a Psicopedagoga poderá


fornecer orientações e sugestões aos professores, visando
adaptar o ambiente e as atividades pedagógicas para atender
às necessidades do estudante, promovendo assim, uma
educação inclusiva e que realmente facilite sua aprendizagem
e interação.

Essa visita proporciona ainda, uma oportunidade de


estabelecer uma parceria entre a Escola e a Psicopedagoga,
com o objetivo de ampliar a rede de acolhimento ao
aprendente, tornando o ambiente educacional mais acolhedor
e favorável ao seu desenvolvimento.

Um terceiro passo é, na verdade, uma situação que deve


acontecer do início ao término da Avaliação Psicopedagógica,
que são os momentos de Observação e Análise. Desde o
primeiro contato, a Psicopedagoga pode observar a forma
como o aprendente articula os sons da fala, a fluência para se

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

comunicar e a forma em que organiza a sua linguagem,


identificando quais fonemas são mais afetados e em quais
contextos essas dificuldades ocorrem com maior frequência.

Além disso, a Psicopedagoga pode analisar o impacto da


Dislalia na comunicação oral, na compreensão de instruções e
na expressão de ideias, de modo a verificar se há padrões
específicos de erro ou variações.

O quarto passo está na aplicação de Testes Psicopedagógicos.


É necessário destacar que podemos dividi-los em duas áreas:

testes gerais: é importante descartar outros fatores que


podem estar causando as dificuldades na fala, que não
sejam, necessariamente, a Dislalia. Dessa forma, podem ser
considerados testes que avaliam habilidades cognitivas,
como memória, atenção, raciocínio lógico e habilidades
visuoespaciais;

testes específicos de linguagem: para fundamentar a


possibilidade de Dislalia é necessário também realizar uma
avaliação das habilidades específicas da linguagem. Para
tanto, são recomendados testes que avaliam a consciência
fonológica, compreensão e comunicação oral, linguagem
escrita e vocabulário.

Em resumo, os testes gerais contribuem para uma visão ampla


das dificuldades do aprendente e servem como alternativas
para identificar se há outras questões que também possam

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

estar afetando a linguagem. Já os testes de áreas específicas,


além de analisar áreas da linguagem, também fundamentam
uma hipótese de que realmente o aprendente possa
apresentar um quadro de Dislalia.

Cabe ressaltar novamente que a Psicopedagoga assume um


papel importante no processo de avaliação, levantamento de
informações e em toda a intervenção a ser realizada, porém,
não está no papel de diagnosticar, visto que a Psicopedagogia
não possui essa habilitação técnica para redigir laudos ou tão
pouco em apresentar um diagnóstico.

Nosso papel é levantar informações consistentes diante de


uma avaliação organizada e abrangente e, neste caso, falamos
de hipóteses diagnósticas (somente com a Equipe
Multiprofissional) de sinais identificados para que em posse
das avaliações de vários profissionais, Médicos ou
Fonoaudiólogos possam apontar um laudo diagnóstico.

Retornando aos Testes Psicopedagógicos, precisamos


considerar que a Psicopedagoga não deve aplicá-los
aleatoriamente, mas com base em suas investigações e
análises, nas informações que obteve sobre o perfil do
aprendente e entre alguns dos aspectos essenciais para
exercer um trabalho de qualidade.

Um desses fundamentos está em ter conhecimento sólido do


que é a Dislalia, sintomas comuns e como ela se manifesta. É
de extrema importância que a Psicopedagoga conheça e

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

estude constantemente sobre a Dislalia, uma vez que esse


conhecimento especializado permitirá compreender
profundamente as características, causas e impactos dessa
dificuldade de Fala.

Ao entender a Dislalia, a Psicopedagoga poderá identificar as


necessidades específicas do aprendente, desenvolver
estratégias e intervenções adequadas para promover o
desenvolvimento da fala e linguagem, além de oferecer
suporte tanto ao aprendente quanto à família.

O estudo sobre a Dislalia também possibilitará que a


Psicopedagoga mantenha-se atualizada sobre as abordagens e
técnicas mais eficazes para auxiliar o aprendente a lidar com
essa dificuldade, promovendo assim uma prática profissional
embasada, acolhedora e inclusiva.

Nesse sentido, para fazer a escolha correta de testes, cabe


destacar que todos possuem uma classificação indicativa, ou
seja, avaliam habilidades esperadas para pessoas em
determinada idade.

A partir dessa base, a Psicopedagoga deve identificar a faixa


etária do aprendente e suas principais áreas de dificuldade.

Ter esse cuidado é fundamental para a escolha de testes para


avaliar habilidades que o aprendente deveria estar
apresentando, mas não foram identificadas naquele momento,
sendo necessário investigar as causas daquela dificuldade.

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

Após considerar testes adequados para a faixa etária do


aprendente é necessário identificar suas principais áreas de
dificuldade.

Esse fator contribui para a escolha de testes ainda mais


específicos, pois têm o objetivo de analisar de forma precisa e
direcionada áreas de dificuldades relacionadas à fala, como
articulação de sons, consciência fonológica, compreensão e
expressão verbal ou por fatores cognitivos.

Como último passo da Avaliação está o momento de elaborar o


Parecer Psicopedagógico. Ele é um documento que não
apenas apresenta o trabalho desenvolvido pela Psicopedagoga
e o que foi identificado, mas também aponta os caminhos
interventivos que necessitam ser realizados.

O Parecer deve ser abrangente, abordando com escrita formal


o que apresentamos até aqui, neste passo a passo.

Deve conter itens como a Anamnese, os relatos da escola, o


que foi percebido nas observações e identificado nos Testes
Psicopedagógicos, quais são as áreas de habilidade e de
dificuldades do aprendente e os resultados gerais.

O Parecer Psicopedagógico também descreve as estratégias


de intervenção recomendadas, direcionando ações para
auxiliar no desenvolvimento da fala, promover a consciência
fonológica, a articulação e a fluência verbal, além de propor
suporte emocional e acadêmico.

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CAPÍTULO 03
Avaliação Psicopedagógica

O documento contribui ainda com a Equipe Multiprofissional,


para consolidar ou descartar a hipótese da Dislalia.

Caso o diagnóstico realmente seja confirmado, ele é embasado


pelos profissionais Médicos ou Fonoaudiólogos, seguindo
critérios dos manuais diagnósticos: DSM-5 (Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou CID-11
(Classificação Internacional de Doenças).

A construção do Parecer Psicopedagógico contribui como


base para a elaboração de um Plano de Intervenção
Individualizado (plano este que vamos abordar no próximo
capítulo) orientando professores, pais e profissionais
envolvidos no processo educacional do indivíduo com Dislalia.

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CAPÍTULO 04
Intervenção Psicopedagógica

TÉCNICAS INTERVENTIVAS

A Intervenção Psicopedagógica desempenha um papel crucial


no suporte e desenvolvimento de pessoas com Dislalia. Essa
intervenção busca promover a melhoria da fala e linguagem,
auxiliando o aprendente a lidar com as dificuldades de
articulação dos sons.

Além disso, a Intervenção Psicopedagógica contribui para o


desenvolvimento da autoestima e confiança do aprendente,
proporcionando um ambiente acolhedor e encorajador para o
aprimoramento da comunicação.

Com estratégias personalizadas, jogos e atividades lúdicas, a


Intervenção Psicopedagógica visa fortalecer a consciência
fonológica, promover a correta pronúncia dos fonemas
afetados e melhorar a fluência verbal.

Essa abordagem especializada e orientada auxilia o


aprendente com Dislalia a adquirir habilidades de comunicação
eficazes, facilitando sua participação acadêmica, social e
emocional de maneira mais plena e integrada. Assim, podemos
considerar alguns pontos fundamentais de técnicas
interventivas eficazes:

Interação e fortalecimento do vínculo com o aprendente:


seja durante uma conversa, momentos de instrução para
determinadas atividades ou mesmo para exemplificar a
forma correta da pronúncia, é sempre necessário ter o

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CAPÍTULO 04
Intervenção Psicopedagógica

cuidado em articular bem as palavras, fazendo com que o


aprendente perceba com facilidade cada fonema que está
sendo dito. Além disso, diante de erros ou situações de
dificuldades é recomendável trazer falas de incentivo para
que o aprendente se mantenha motivado;

Estimulação: é fundamental a utilização de atividades que


promovam a discriminação auditiva e visual dos sons da
fala, como jogos de identificação de palavras e atividades
de pareamento de figuras com seus respectivos nomes;

Treinamento articulatório: realização de exercícios e


práticas específicas para melhorar a articulação dos sons
afetados pela Dislalia. Pode envolver a prática de
movimentos articulatórios corretos, exercícios de
repetição de palavras e frases, além do uso de recursos
visuais e táteis para auxiliar na consciência e controle dos
órgãos articulatórios;

Treinamento rítmico: uma das possibilidades está em


treinar estruturas rítmicas, dizendo palavras e batendo
palmas ou batendo a ponta de uma caneta sobre uma das
mãos a cada fonema, propondo que a criança imite,
ampliando a percepção do aprendente;

Conscientização fonológica: desenvolvimento da


consciência dos sons da fala, incluindo a identificação,
divisão e manipulação dos fonemas por meio de atividades
como rimas, jogos de palavras, e atividades de

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CAPÍTULO 04
Intervenção Psicopedagógica

síntese e segmentação;

Reforço positivo: são atitudes de reconhecimento e


valorização do aprendente, como elogios, incentivos e
recompensas para motivar que a criança siga se
esforçando na melhoria da fala. Esses fatores ajudam a
fortalecer a autoestima e a autoconfiança, além de
promover uma atitude positiva em relação à comunicação;

Jogos e atividades lúdicas: ações que estimulam a fala e a


linguagem de forma divertida e interativa. Jogos de
memória, charadas, histórias em quadrinhos e
dramatizações são alguns dos materiais que estimulam a
interação espontânea, despertando o envolvimento em
praticar a fala, de forma prazerosa;

Parceria com a Família: envolver a família no processo de


intervenção é essencial, fornecendo orientações e
atividades para serem realizadas em casa, o que favorece o
fortalecimento do vínculo familiar, a compreensão e
respeito pelo aprendente em sua singularidade.

Cabe ressaltar que a escolha das técnicas de intervenção deve


ser baseada nas necessidades individuais do aprendente,
levando em consideração o nível da Dislalia e a idade do
indivíduo.

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

PARCERIA COM A FAMÍLIA

A parceria entre a Psicopedagoga e a Família do Aprendente


com Dislalia é de fundamental importância para o sucesso da
intervenção e para seu desenvolvimento pleno.

A família desempenha um papel essencial no suporte


emocional e no ambiente de aprendizado. Ao estabelecer uma
parceria sólida, a Psicopedagoga e a família podem
compartilhar informações, experiências e estratégias para
auxiliar no progresso do aprendente.

Por sua vez, a família pode fornecer informações valiosas


sobre o desenvolvimento da fala e linguagem do aprendente,
além de participar ativamente das atividades sugeridas pela
Psicopedagoga, como práticas de articulação dos sons, jogos
de consciência fonológica e no acompanhamento da rotina
escolar.

A colaboração entre a Psicopedagoga e a família também


permite a continuidade do trabalho em casa, reforçando as
habilidades aprendidas nas sessões.

Além disso, a família oferece apoio emocional, incentivando e


motivando a criança durante todo o processo.

A parceria entre a Psicopedagoga e a família cria um ambiente


de apoio consistente, potencializando o impacto positivo da
intervenção, auxiliando na superação das dificuldades e

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

promovendo o desenvolvimento da fala e linguagem de forma


integrada e eficaz. Alguns pontos importantes a serem
ressaltados são:

Suporte emocional: a família desempenha um papel crucial


ao oferecer apoio emocional ao aprendente, ajudando-o a
lidar com as frustrações e desafios decorrentes da Dislalia.
O suporte emocional contribui para o fortalecimento da
autoestima e confiança do aprendente;

Participação ativa: a família deve participar ativamente de


reuniões, tirar dúvidas e buscar colocar em prática as ações
recomendadas não apenas pela Psicopedagoga, como
pelos demais profissionais;

Prática consistente em casa: a família pode realizar


práticas e exercícios sugeridos pela Psicopedagoga em
casa, proporcionando a continuidade do trabalho realizado
nas sessões. Essa prática consistente ajuda a reforçar os
aprendizados e acelera o progresso do aprendente;

Comunicação efetiva: a família deve manter uma


comunicação aberta e constante com a Psicopedagoga,
compartilhando informações relevantes sobre o
desenvolvimento da fala e linguagem da criança, facilitando
com que a intervenção seja ainda mais adaptada ao perfil
do aprendente e ajustada, caso surja a necessidade;

Estímulo à expressão verbal: a família pode incentivar a

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

criança a se expressar verbalmente, promovendo


conversas, leituras em voz alta e a valorização das
tentativas de comunicação. Esse estímulo auxilia no
desenvolvimento da fala e na consolidação das habilidades
linguísticas;

Parceria com a escola: a família pode colaborar com a


escola, compartilhando informações sobre a Dislalia e as
estratégias utilizadas na intervenção. Através dessa
prática, se possibilita que a escola também ofereça suporte
adequado ao aprendente, promovendo um ambiente
inclusivo e facilitador para o seu desenvolvimento.

Ao desempenhar esses papéis, a família se torna um elo


fundamental na Intervenção Psicopedagógica, proporcionando
um ambiente de apoio e estímulo contínuo, e contribuindo para
o progresso e sucesso do aprendente com Dislalia.

PARCERIA COM A ESCOLA

A Psicopedagoga também deve compartilhar informações e


estratégias específicas sobre a Dislalia com a equipe escolar,
fornecendo orientações adequadas para o trabalho conjunto.

A Escola, por sua vez, desempenha um papel fundamental na


implementação dessas estratégias em seu ambiente,
retornando à Psicopedagoga informações sobre o quanto as
estratégias têm sido positivas e outras situações que precisem
de novas ações.

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

A parceria entre a Psicopedagoga e a Escola possibilita uma


compreensão ampla das necessidades do aprendente,
permitindo que a equipe escolar adapte o currículo, a forma de
avaliação e as atividades de sala de aula para atender às suas
necessidades específicas.

Além disso, a Psicopedagoga pode fornecer capacitação e


orientação para os professores e demais profissionais da
Escola, compartilhando conhecimentos e recursos relevantes
para o atendimento do aprendente com Dislalia.

A parceria também envolve a comunicação contínua entre a


Psicopedagoga e a Escola, permitindo o compartilhamento de
informações sobre o desenvolvimento do aprendente,
identificação de desafios e ajustes nas estratégias de
intervenção.

Essa comunicação fortalece a colaboração e o trabalho em


equipe, garantindo que todos os envolvidos estejam alinhados
e comprometidos com o bem-estar e o sucesso do aprendente
com Dislalia.

Em resumo, alguns dos pontos mais importantes do papel da


Escola nessa parceria são:

Identificação precoce: ao observar já nas primeiras


semanas de aula dificuldades na fala e linguagem, os
professores podem encaminhar o estudante para uma
Avaliação Psicopedagógica, possibilitando ações rápidas

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

de intervenção;

Colaboração com a Equipe Multiprofissional: essa


colaboração amplia o conhecimento sobre o indivíduo, o
que facilita o acesso a informações, discussão de
estratégias e garantias para um suporte mais adequado e
consistente;

Adaptações curriculares: essas adaptações incluem a


disponibilização de materiais de apoio, ajustes no ritmo de
aprendizagem e no tempo de entrega de atividades e
trabalhos, entre outros recursos que facilitem a
participação e o progresso do estudante;

Sensibilização e inclusão: a escola desempenha um papel


importante na conscientização e sensibilização de toda a
comunidade escolar sobre as necessidades dos
aprendentes com Dislalia. Promover uma cultura inclusiva,
que valorize a diversidade e que estimule a participação e o
respeito, é essencial para o desenvolvimento saudável do
estudante;

Parceria com a família: é necessário propor uma


comunicação regular, compartilhando informações sobre o
rendimento do estudante e o reforço ao envolvimento e
acompanhamento sistemático da família nas rotinas
escolares, contribuindo para a continuidade do suporte e
intervenção fora do ambiente escolar;

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

Monitoramento e avaliação contínuos: monitorar e avaliar o


progresso ao longo de cada bimestre permite identificar
necessidades específicas, o ajuste de estratégias de
intervenção e a busca para que o estudante receba o
suporte adequado ao longo do seu percurso educacional.

Ao desempenhar esses papéis, a escola desempenha um papel


de parceira essencial no desenvolvimento acadêmico, social e
emocional do aprendente com Dislalia.

Com uma abordagem inclusiva e adaptada, a escola contribui


para o sucesso e a participação plena do estudante,
promovendo um ambiente de aprendizagem que valoriza a
diversidade e incentiva o crescimento de todos.

PARCERIA COM A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

A parceria entre a Psicopedagoga e a Equipe Multiprofissional


no atendimento ao aprendente com Dislalia desempenha um
papel de suporte abrangente e efetivo.

A Equipe Multiprofissional é composta por profissionais de


diferentes áreas, como Fonoaudiólogos, Médicos
Neurologistas ou Otorrinolaringologistas, a depender do caso,
Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos e outros especialistas
que se fizerem necessários.

Esse grande grupo de profissionais contribui com uma visão


ampliada de vários pontos de análise sobre o aprendente,

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

buscando seu desenvolvimento global.

A Psicopedagoga desempenha um papel central nessa


parceria, pois é responsável por fornecer informações e
estratégias específicas no que cabe ao conhecimento
Psicopedagógico sobre a Dislalia, bem como em compartilhar
os resultados da Avaliação Psicopedagógica e o que propõe
diante do caso.

Essa colaboração com a Equipe Multiprofissional permite que


todos os profissionais envolvidos tenham uma compreensão
clara das necessidades do aprendente e possam trabalhar de
forma integrada para atender essas demandas.

Cada membro da Equipe Multiprofissional traz uma


perspectiva para o atendimento ao aprendente com Dislalia.

O Fonoaudiólogo, por exemplo, pode fornecer suporte


específico para a melhoria da fala e linguagem, enquanto o
Terapeuta Ocupacional pode contribuir com estratégias para o
desenvolvimento motor oral e aprimoramento da articulação
dos sons. O Psicólogo, por sua vez, pode auxiliar no aspecto
emocional e no desenvolvimento da autoestima do estudante.

Essa parceria permite a troca de conhecimentos, experiências


e recursos entre os profissionais, fortalecendo a abordagem
terapêutica de forma mais abrangente e eficaz.

Além disso, a comunicação constante e colaborativa entre os

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

membros da Equipe Multiprofissional possibilita um


acompanhamento mais completo do progresso do aprendente,
ajustando as intervenções de acordo com suas necessidades
específicas.

A importância da parceria entre a Psicopedagoga e a Equipe


Multiprofissional também se reflete no apoio aos pais e
familiares do aprendente.

Através dessa colaboração, a Equipe pode oferecer


orientações e informações relevantes sobre a Dislalia,
auxiliando os pais a compreenderem o processo de
intervenção e colocarem em prática as estratégias de suporte
no ambiente familiar.

Dessa forma, cabe destacar que este conjunto de parcerias é


essencial para o desenvolvimento do aprendente com Dislalia,
o que significa que apenas um desses parceiros atuando
individualmente, não consegue alcançar os resultados
esperados.

Em outras palavras, a Equipe Multiprofissional, além de todo o


conhecimento científico, aborda práticas eficientes de
intervenção clínica com atuação conjunta.

A Escola, por sua vez, aplica toda a base formativa, tendo o


cuidado de propor ações inclusivas para possibilitar a
aprendizagem através de um ambiente de interação social e
inclusão.

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CAPÍTULO 05
Parcerias Importantes

Por fim, a família consolida todas essas ações, no cumprimento


das recomendações, no acompanhamento diário e
fornecimento de toda a base para o desenvolvimento do
aprendente.

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

ASPECTOS ÉTICOS SOBRE A INTERVENÇÃO

A Ética Profissional na Psicopedagogia refere-se ao conjunto


de princípios e valores que orientam a conduta da
Psicopedagoga em sua atuação.

Através dela se encontra o compromisso em buscar


competência e atualização, o respeito ao sigilo, a ação da
Psicopedagoga como agente inclusiva, a responsabilidade pela
qualidade do trabalho e a guarda correta de documentos,
elementos que vamos destacar nos próximos parágrafos.

Em suma, a Ética Profissional na Psicopedagogia envolve uma


prática responsável, respeitosa e comprometida com os
princípios éticos que regem a atuação, tendo vários desses
itens, inclusive, dispostos no Código de Ética da
Psicopedagogia.

O primeiro princípio está na Competência Profissional, a base


pela qual torna o trabalho possível. É de fundamental
importância que a Psicopedagoga esteja devidamente
habilitada e capacitada para exercer sua função.

A habilitação adequada envolve possuir formação acadêmica


específica em Psicopedagogia, além de buscar atualização
constante por meio de cursos, especializações e participação
em eventos relacionados à área.

Esse conjunto de competências teóricas e práticas possibilita

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

com que a Psicopedagoga tenha os recursos necessários para


realizar avaliações e intervenções adequadas com
aprendentes em investigação de Dislalia, seguindo os
princípios éticos e respeitando os limites de sua atuação.

Além disso, possuir esse conjunto de habilidades proporciona


segurança tanto para os aprendentes quanto para suas
famílias, garantindo um atendimento de qualidade, pautado em
técnicas e abordagens cientificamente embasadas.

Como segundo elemento, temos um dos maiores princípios


éticos, o Sigilo Profissional que também se trata da
Confidencialidade.

O sigilo profissional é de extrema importância na


Psicopedagogia, pois envolve a confiança e privacidade das
informações dos aprendentes e suas famílias.

Ao garantir o sigilo das informações obtidas durante o


processo de intervenção, a Psicopedagoga cria um ambiente
seguro e confidencial, permitindo que os aprendentes e
famílias se expressem livremente e compartilhem suas
dificuldades e preocupações.

O sigilo também contribui para o respeito à privacidade e


dignidade dos indivíduos, fortalecendo a relação de confiança
entre o profissional e o aprendente.

Como terceiro elemento, temos a Psicopedagoga como

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

verdadeira agente inclusiva. Como princípio, é fundamental


que suas ações na clínica sejam pautadas em compreender o
ser humano em sua essência, não apenas respeitando, mas
também valorizando a diversidade de tons de pele, ideologias,
crenças religiosas, gostos e culturas.

Esse conhecimento e prática exige que a Psicopedagoga


também leve para a atuação da família e da escola a mesma
conduta de não discriminação e da valorização da
singularidade do aprendente, destacando a importância de ser
promovida a igualdade de oportunidades educacionais e do
convívio social.

Compartilhar essa visão integrada assume um papel


importante na promoção de uma sociedade mais inclusiva e
justa.

Ao combater a discriminação, a Psicopedagoga contribui para


a construção de um ambiente escolar e social mais
harmonioso, onde os aprendentes têm a oportunidade de
desenvolver todo o seu potencial.

Como quarto elemento está a Responsabilidade pela qualidade


do trabalho. A Psicopedagoga tem o compromisso de oferecer
um serviço de qualidade, utilizando materiais atuais, em bom
estado de conservação, estar devidamente capacitada com as
áreas específicas que atua, como em práticas que sejam
condizentes com o contexto do aprendente, pertinentes para
suas necessidades.

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

A sua atuação também deve ser embasada em conhecimentos


teóricos e práticos atualizados. Significa realizar avaliações
precisas e abrangentes, identificando as dificuldades
específicas do aprendente, bem como suas potencialidades.

Com base nessa análise, a responsabilidade pela qualidade do


trabalho também inclui acompanhar e monitorar o progresso
do aprendente, reavaliar e ajustar as estratégias de
intervenção quando necessário, além de envolver a família e a
escola de forma colaborativa.

O quinto elemento está na Guarda de Documentos. A guarda


adequada de documentos é de extrema importância na prática
da Psicopedagoga e está prevista no Código de Ética da
Psicopedagogia.

Os documentos relacionados aos aprendentes com Dislalia,


como relatórios de avaliação, resultados de testes, registros de
intervenção e informações pessoais, devem ser armazenados
de forma segura e confidencial, por no mínimo, 05 anos.

A guarda de documentos é essencial, pois garante a


integridade e a confidencialidade das informações, protegendo
a privacidade dos aprendentes e suas famílias.

Uma ação especialmente importante para evitar qualquer


divulgação indevida de informações sensíveis, facilitando ainda
que a Psicopedagoga tenha fácil acesso a informações

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

relevantes quando necessário.

Além disso, manter registros precisos e atualizados é essencial


para documentar a evolução do aprendente, fornecer
embasamento para as decisões tomadas e comprovar a
qualidade e a consistência do trabalho que vem sendo
realizado.

POLÍTICAS INCLUSIVAS E DIREITOS DA PESSOA COM


DISLALIA

As Leis de Inclusão e Políticas Inclusivas desempenham um


papel fundamental na garantia dos direitos e oportunidades
para pessoas com Dislalia.

Essas medidas têm como objetivo principal criar um ambiente


educacional e social inclusivo, no qual todos tenham acesso
igualitário à educação, participação plena e igualdade de
oportunidades.

Ao promover a inclusão, as leis e políticas contribuem para a


valorização da diversidade e o respeito às diferenças,
proporcionando suporte e recursos necessários para que
pessoas com Dislalia possam desenvolver seu potencial,
superar barreiras e integrar-se de forma ativa e significativa na
sociedade.

Como um elemento ainda maior, essas leis e políticas


contribuem para sensibilizar a sociedade sobre as

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necessidades e direitos das pessoas com Dislalia, promovendo


uma cultura de respeito, aceitação e inclusão. Algumas das leis
e diretrizes relevantes incluem:

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº


13.146/2015): essa lei visa promover a inclusão de pessoas
com deficiência em diversos aspectos da sociedade,
incluindo a educação. Ela estabelece direitos e medidas
para garantir a igualdade de oportunidades e o pleno
exercício dos direitos das pessoas com deficiência;

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva (2008): tem como objetivo orientar
ações e práticas inclusivas no sistema educacional
brasileiro. Ela reforça a importância de oferecer suporte e
adaptações curriculares para atender às necessidades
individuais de cada estudante, incluindo aqueles com
Dislalia;

Decreto nº 7.611/2011: regulamenta o Atendimento


Educacional Especializado (AEE) no contexto da educação
inclusiva. Ele estabelece diretrizes para o AEE, que é um
serviço complementar oferecido aos estudantes com
deficiência, incluindo aqueles com Dislalia, com o objetivo
de promover sua participação e aprendizagem efetiva.

Além dessas leis específicas, existem outras legislações e


políticas que contribuem para a inclusão de crianças com
Dislalia, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

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Considerações Éticas

(Lei nº 9.394/1996) e o Plano Nacional de Educação (Lei nº


13.005/2014), que estabelecem diretrizes e metas para a
educação brasileira, incluindo a promoção da inclusão.

É importante destacar que a prática efetiva dessas leis e


políticas depende do comprometimento dos órgãos
responsáveis, das escolas, da sociedade em geral e também de
profissionais que no aspecto clínico realizam todo o processo
avaliativo e interventivo.

Cabe às famílias, profissionais da educação e autoridades


trabalharem juntos para garantir a efetiva inclusão das
crianças com Dislalia e outros transtornos e dificuldades de
aprendizagem.

Nesse sentido, o papel da Psicopedagoga em promover ações


com a escola e a sociedade para garantir o cumprimento de
políticas inclusivas é fundamental.

A Psicopedagoga atua como agente de mudança, trabalhando


em parceria com a escola para sensibilizar professores,
funcionários e gestores sobre a importância da inclusão e das
políticas inclusivas.

Ela desempenha um papel ativo na orientação e capacitação


dos profissionais da educação, oferecendo suporte técnico,
compartilhando estratégias e recursos pedagógicos inclusivos,
ajudando a adaptar o ambiente e as práticas educacionais às
necessidades dos aprendentes com Dislalia.

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CAPÍTULO 06
Considerações Éticas

Compreender essa perspectiva, significa dizer que o


aprendente com Dislalia não deve ser excluído do processo,
mas serem refletidas práticas que o insiram verdadeiramente
na escola e na vida em sociedade.

Esse campo de ações pode, inclusive, surgir de perguntas


como:

O que podemos fazer para a criança participar mais das


aulas?

A forma como interagimos com a criança é correta?

A didática usada nas aulas está surtindo efeito?

Teremos uma apresentação de seminários, como ele


reage?

Ele se sente à vontade com colegas ou existem situações


constrangedoras?

Costuma preferir atividades em grupo ou individuais?.

É primordial percebermos que existem muitas ações possíveis


para tornar uma prática inclusiva, para que as leis se façam
cumprir, incentivando a participação de todos na construção
de uma cultura inclusiva.

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ENCERRAMENTO
Agora estamos de mãos dadas!

Chegamos ao final de mais uma jornada de aprendizagem e


esperamos que este Manual tenha fornecido a você a
oportunidade de adquirir conhecimentos sólidos e estratégias
eficazes para a sua prática profissional com aprendentes com
Dislalia.

A Dislalia é um transtorno específico da fala que afeta a


articulação dos sons da linguagem e pode ter um impacto
significativo na vida dos aprendentes.

No entanto, com nosso trabalho dedicado e comprometido,


desempenhamos um papel essencial na promoção da
aprendizagem e no desenvolvimento das habilidades de
comunicação de uma grandiosa quantidade de pessoas.

Ao longo deste Manual, exploramos as principais


características da Dislalia, as possíveis causas, estratégias de
avaliação e intervenção mais eficazes, bem como a
importância do trabalho em parceria com a Família, Escola e
Equipe Multiprofissional.

Compreendemos a necessidade de uma abordagem


individualizada, adaptada às necessidades específicas de cada
aprendente, e a importância de criar um ambiente inclusivo,
estimulante e acolhedor.

Além disso, discutimos a importância de manter-se atualizada


com as últimas pesquisas na área da Dislalia, bem como, o
cumprimento dos princípios éticos que regem a prática da

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ENCERRAMENTO
Agora estamos de mãos dadas!

Psicopedagogia.

Nosso compromisso em buscar constantemente o


aprimoramento profissional e garantir a qualidade do trabalho
é notável e fundamental para o sucesso dos aprendentes com
Dislalia.

Lembre-se sempre de valorizar a parceria colaborativa com a


Família, pois o envolvimento ativo dos pais e/ou responsáveis é
essencial para o progresso dos aprendentes.

Da mesma forma, trabalhar em estreita colaboração com a


Escola e a Equipe Multiprofissional garantirá uma abordagem
abrangente e integrada na busca pela inclusão e sucesso
educacional.

Como Psicopedagoga, você tem o poder de fazer grandes


transformações na vida dos seus aprendentes. Sua dedicação
e paixão pela profissão podem abrir portas para um futuro
brilhante!

Continue a ser uma profissional inspiradora. Parabéns pelo seu


compromisso em promover a aprendizagem e a inclusão, e que
seu trabalho continue a criar oportunidades para o
desenvolvimento pleno e bem-sucedido também agora de
aprendentes com Dislalia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARACIKI, Abigail Muniz. Distúrbios da palavra: Dislalia e


dislexia-dislálica. Rio de Janeiro: Enelivros, 1983.

LIMA, Rosa. Alterações nos sons da fala: o domínio dos


modelos fonéticos. Rev. Saber (e) Educar. 2008. Disponível
em:
http://repositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/941/2/SeE
_13AlteracoesSons.pdf. Acesso em junho, 2023.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por


quê? como fazer? São Paulo: Moderna , 2003.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de


aprendizagem. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

SILVA, Gisele Ruiz; HENNING, Paula Corrêa. Entre leis,


decretos e resoluções... a inclusão escolar no jogo neoliberal.
Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 14, n. 43, p. 843-864,
set./dez. 2014.

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SOBRE OS AUTORES
PRISCILLA RIBEIRO CANDIDO
ABPp GO 13.0951/19

Honrosamente conhecida como Psicopedagoga Realizada,


Priscilla é Mestra, Psicopedagoga Clínica Infantil e Especialista
em Testes Psicopedagógicos. Respira diariamente a
Psicopedagogia Clínica e vem ganhando destaque por seu
perfil de empreendedora e comunicadora, transmitindo de
forma leve conteúdos diversos sobre como atuar com
segurança na Clínica Psicopedagógica, colecionando histórias
emocionantes e transformando a vida profissional de
Psicopedagogas em todo o país.

É Fundadora e Proprietária das empresas PeD Consultoria


Educacional, PeD Editora e de seu mais recente projeto que já
tem se consolidado como referência na formação de mais de
1000 alunas, a Escola da Psicopedagoga.

Priscilla realiza atendimentos Psicopedagógicos Clínicos tendo


como foco o público infantil. É Mentora e Supervisora de
Psicopedagogas, sendo também Autora de dezenas de
materiais e mais de 30 cursos para a capacitação e oferta de
recursos para a Prática Clínica Psicopedagógica, em Testes
como PADAC e Pro-SHM.

Acredita que não há como ser uma Psicopedagoga Realizada


sem estudar e investir constantemente em uma boa formação.
Seu lema é: “A Psicopedagogia deve ser praticada com
Técnica, Amor e Pertencimento”.

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SOBRE OS AUTORES
DIEGO MARÇAL COSTA MATUTINO
CRP 09/10415

Diego é Psicólogo, Especialista em Psicologia Escolar e


Educacional, Psicopedagogo e concluinte em Neuropsicologia.

Atua como Psicólogo Clínico na PeD Consultoria Educacional,


onde realiza atendimentos com o público infanto-juvenil em
questões voltadas ao desenvolvimento global, aprendizagem e
habilidades socioemocionais.

É um grande entusiasta da transformação que a aprendizagem


possibilita na vida das pessoas de forma didática, leve,
contextualizada e atual. Como professor na Escola da
Psicopedagoga, adota esses valores ministrando aulas sobre
Testes Psicopedagógicos e temas pertinentes à
Psicopedagogia.

Além desse repertório, é coautor de uma série de livros e-


books que instrumentalizam a prática, contemplando desde
transtornos de aprendizagem a técnicas de Avaliação e
Intervenção Psicopedagógica.

Acredita que, como princípio, a Psicopedagogia deve ser


pautada na afetividade, precedendo todas as formas de
aprendizagem e na abordagem Clínica, a criança e a família
devem, antes de qualquer técnica, ser compreendidas em sua
essência.

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PRISCILLA RIBEIRO CANDIDO,
aPsicopedagoga Realizada.
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