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Digestão proteica resumidamente de 7) Há liberação de sais biliares/

monogastricos pancreáticos pela bile e pelo


pâncreas, para que ele se torne
1) Na boca não há digestão de
neutro para ser absorvido pelo
proteínas nesta região, ela apenas
intestino;
tritura o alimento;
8) Após as enzimas serem ativadas
2) Estomago há células parietais
não importa se o ambiente estar
liberando H, Cl e pepsinogênio, em
ácido ou básico; logo ao ser
forma inativa> quando há
neutralizado é possível haver a
liberação> do suco gástrico há
absorção.
junção de HCl, este que quebra as
9) A absorção começa na região
funções quartanárias, terciarias,
mediana e final do intestino grosso.
secundarias e primarias; o
10) Ao chegar no intestino vai haver a
pepsinogênio ao entrar em contato
quebra dessas proteínas e
com o HCl, ele o transforma em
oligopeptideos e lá no terço médio
pepsina> quando o bolo alimentar
e final há absorção ativa dos
com proteínas chegam ao
aminoácidos, dipeptideos ou
estomago, a pepsina e o HCl vão
tripeptideos.
agir sobre esse bolo alimentar; 1-
desnaturação da proteína em *Pâncreas; age sobre carboidratos
parcelas menores/2- pepsina age também
digerindo fazendo hidrolise da
*Na parede do estomago há uma
proteína;
substancia a mucina> protege a parede
3) No estomago ainda, há quebra da
estomacal.
proteína liberando oligopeptideos
que em seguida serão convertidas a *Gastrina> que libera o suco gástrico;
dipeptídeos. ela é liberada logo ao ver o alimento por
4) Segue se para o Intestino, uma conta da liberação de hormônios
parte de proteínas inteiras e uma (grenina, glucagon e insulina).
parte de dipeptideos ou peptídeos;
ao chegar lá ele apresenta o nome Digestão de ruminantes
de quimo ácido; eles chegam no  Proteína verdadeira (amn) e
duodeno, local que as enzimas do nitrogênio não proteico (ureia,
pâncreas estão agindo (pró-elastase,
amônia -pode ser transformado em
procarbopeptidase A e B, uma proteína de alta qualidade);
tripsinogênio e
 Todo alimento a ser consumido
quimiotripsinogênio);
pode apresentar proteína verdadeira
5) O pâncreas libera todas as enzimas
e uma porcentagem de nitrogênio
na forma inativa; ao cair no lúmen
não proteico> se for monogástrico
intestinal com a ativação do
(mamíferos, exceto ruminantes),
tripsinogênio> por conta da acidez
esse nitrogênio vai se perder,
do quimo ácido> ele é convertido
porque ele só consegue utilizar a
em tripsina (enteropeptidase
proteína verdadeira, porque ele não
[liberação pela parede intestinal];
consegue quebrar esse nitrogênio
faz ter a ativação do tripsinogênio
não proteico (rápida quebra).
em meio ácido);
 Já nos ruminantes, pelo processo de
6) A tripsina ativa as demais enzimas
fermentação as bactérias
(reação em cascata): Elastase,
conseguem converter o nitrogênio
quimiotripsina e carbopeptina A e
não proteico em parede celular para
B;
sua construção celular, gerando
uma proteína de alta qualidade>
que darão origem a proteína  A digestão no ABOMASO É
microbiana> fonte de proteína para IDENTICA AO DO
o ruminante. MONOGASTRICO.
 Proteina verdadeira e proteina não  A proteína que é degrada no rúmen
verdadeira> ambos vão entrar no se ela é proteína não proteica ou
rúmen; os microrganismos vão proteína verdadeira ela vai ser
atacar ambas as proteínas, tendo chamada de proteína degradada no
toda a fermentação microbiana rúmen (PDR), e a que não é
gerando amônia> essa amônia é o degrada lá, as proteínas de escape
“coco dos microrganismos”; são PNDR;
 Essa amônia fica dentro do rúmen;  Se a exigência do animal for de até
 A bactéria ataca ambas as proteínas de mais ou menos de 7% proteína
para terem uma proliferação das bruta> não há necessidade de
mesmas dentro do rúmen; por conta proteína verdadeira ser inserida na
da quantidade em algum momento dieta; se otimizar a produção
algumas vão morrer e outras vão microbiana, ele consegue atender a
ser carreadas para outros essa necessidade com o uso de
compartimentos, até chegarem ao ureia (baixa qualidade biológica),
estomago verdadeiro; mas o microrganismo vai
 Normalmente em média dos 100% apresentar o crescimento rápido, e
de proteína que é fornecido para o consequentemente a proteínas
animal, cerca de 60% é fermentada necessária pelo animal vai ser
pelos microrganismos, e as outras atendida.
40% são as proteínas de escape>  Quando há uso de ureia, usa-se a
elas fogem do rúmen para não cana-de-açucar para que se tenha
serem fermentados, e vão seguir energia rápida, para auxiliar na
para o abomaso (estomago amônia que tem fermentação rápida
químico); também. Além de a cana apresentar
 Fonte de proteína> proteína de fibras.
escape e proteína microbiana;  Se o animal apresentar uma maior
 Além disso, a amônia que foi necessidade de proteínas bruta
produzida ela pode ser utilizada acima de 7% > é necessário que
pelas bactérias fermentadoras de tenha um aumento de proteínas de
amônia> a parte que não conseguir escape, através de utilização de
ser fermentada, ela pode sair pela alimentos com alta proteínas de
parede ruminal e chegar a corrente escape (casca de soja, etc), para que
sanguínea do animal> ela é toxica. sejam digeridos no rúmen.
 O animal pega essa amônia, que
Digestão da proteína em ruminantes.
segue para o fígado, para chegar ao
ciclo da ureia> pega toda a amônia A partir do momento que passou pelo
do organismo e transformar em rúmen, caiu no abomaso> apresentam
ureia para ser eliminado ou proteínas originada das bactérias e
reciclado (ureia cai na saliva e cai outras proteínas originada do escape>
de novo no rúmen; se tiver em elas podem ser parcialmente digeridas
excesso a via da saliva não vai dar no estomago, a parte que não foi
conta de excretar tudo, logo vai digerida vai ser excretada pelo intestino
procurar outras formas de excretar, nas fezes como forma de proteínas
como na urina [ácido úrico], no microbianas ou alimentares.
leite [ureia], etc).
Proteína de rápida absorção> tipo de
ligação em si, e o tipo de origem do
nitrogênio [ nitrogênio não proteico ou
proteínas verdadeiras] (Casca de soja)
Proteína de escape> usa-se proteínas de
lenta degradação ou proteínas
protegidas; (farelo de soja tostada).
Amônia> segue para o ciclo da ureia>
parte vai para a glândula salivar; e outra
parte vai para o rim para ser eliminada
[secreção em ácido úrico]; a ureia segue
também para a glândula mamaria> e é
eliminada diretamente como ureia. No
musculo não há reserva de ureia. A
parte de aminoácidos vai seguir para as
glândulas mamarias e ser convertida em
caseína, e pode seguir para o musculo e
ser armazenado em proteínas, e no rim>
construção renal.
Absorção de proteínas em ruminantes;
Proteína foi digerida, quebrada em
aminoácidos, di e tripeptideos > há
entrada nas células intestinais a partir
de co-transporte de NA, já de di e tri-
peptideo é a partir de H; na porção
medial ou final do intestino delgado.
A deficiência da suplementação com
agua ou sódio> pode gerar uma não
entrada de proteínas nas células
intestinais.
Aminoácidos não são estocados, o que
não for utilizado é excretado e utilizado
para síntese e formação de
biomoléculas. O restante é oxidado em
CO2 e H2O para gerar energia, sendo
transformado em alphacetoácido para o
CK> são excretadas na forma de ureia
pelo ciclo da ureia.
Em carnívoros 90% da dieta é
proveniente de proteínas, logo boa parte
vem da transformação de aminoácidos
em glicose pelo ciclo de Krebs, e pela
gliconeogenese.
Conceito de proteína ideal: não se
formule a dieta a partir da proteína
bruta e sim pela necessidade de
aminoácidos dos animais.

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