Funções gerais do trato gastrointestinal e seu controle
Função dos gastrointestinal e acessórios: suprir
a digestão e absorver os nutrientes essenciais para
a sobrevivência do animal.
Não ruminantes ou estomago simples:
Fermentação microbiana ocorre em um local do
trato digestivo distal (fermentação pós gástrica).
Locais que ocorrem digestão microbiana requerem
um grande órgão de fermentação digestiva, no
qual o trânsito pode ser retardado, para assim
fornecer o tempo necessário a fermentação,
especialmente da celulose. Sendo assim, o
intestino grosso contém no mínimo de 10 a 15%
do volume hídrico corpóreo em qualquer tempo.
Não ruminantes aumentam a ingestão e a extração
totais do material mais digestível antes da
fermentação, assim, permitindo a digestão mais
eficiente de material solúvel no intestino delgado
pelas enzimas dos mamíferos, fornecendo glicose
Características dos monogástricos e suas particularidades
 Pequena capacidade de armazenamento de
alimentos
 A taxa de passagem pelo trato
gastrointestinal é relativamente rápida
 Baixa capacidade de digerir materiais
fibrosos
.
Motilidade Gastrointestinal
A motilidade do trato alimentar realiza o
movimento e o processamento mecânico do
alimento, com o objetivo de misturar o conteúdo
alimentar com enzimas digestivas e colocar
produtos finais em contato com as superfícies de
absorção das mucosas. A força diretiva é
fornecida pela cobertura muscular, sendo essa
força coordenada primeiramente pelo sistema
nervoso, para produzir trabalho útil.
Os métodos de preensão variam em diferentes
animais, mas todos animais domésticos os lábios,
como principal produto final da digestão de
carboidratos. Já a fibra e o amido não digeridos
serão fermentados no intestino grosso. Portanto,
evidenciando que os não ruminantes são menos
eficientes na digestão de fibra.
O trato gastrointestinal é o maior órgão endócrino
do organismo. Células enteroendócrinas,
emergindo da crista neural do embrião, estão
difusamente distribuídas por todo o tecido
gástrico, intestinal e pancreático. Essas células
sintetizam hormônios peptídicos e aminas, que são
em seguida liberadas em resposta ao estimulo
apropriado. Há duas formas que esses hormônios
peptídicos podem agir. Primeiro, eliminados pelas
células endócrinas e liberados no sangue, de onde
exercem a sua ação de órgão distante (verdadeira
função endócrina). Segundo, podem ser liberados
pela célula e agir localmente. Tal modo de ação é
denominado transmissão parácrina.
 Pequena capacidade de síntese
gastrintestinal
 A digestão de alimentos ocorre por
intermediário de enzimas digestivas
produzidas pelo animal.
 Aproveitam mais efetivamente alimentos
concentrados do que os ruminantes
os dentes e a língua são os órgãos principais para
esta função.
Nos animais domésticos os dentes incisivos são
utilizados para lacerar ou friccionar os alimentos,
e os dentes molares são utilizados para triturar o
alimento em partículas pequenas.
Apesar do principal objetivo de a mastigação ser
decompor o alimento, ela também tem o
importante papel de fornecer maior área
superficial para os sucos digestivos, além de
misturar o alimento com a saliva, assim,
assegurando a lubrificação adequada do bolo
alimentar para a passagem ao esôfago.
O centro da deglutição é formado por um conjunto
de células nervosas localizadas no assoalho do
quarto ventrículo do cérebro, sendo estimulado
por impulsos aferentes originários de receptores
localizados na parte posterior da boca, faringe e
epiglote. A deglutição começa com uma serie de
eventos que isolam a nasofaringe e traqueia da
cavidade bucal por movimento da epiglote, para
evitar a entrada de alimento nessas áreas, a
respiração fica inibida em tal estagio. O resultado
final é que a boca e faringe formam uma câmara
completamente fechada.
A seguir ocorre a transferência do bolo alimentar
da parte posterior da boca para a parte superior do
esôfago. O esôfago se estende desde a faringe ate
o estomago, cruzando o tórax e perfurando o
diafragma. O movimento do esôfago associado a
deglutição é uma onda peristáltica movimentando-
se do esfíncter esofágico superior para o inferior.
A contração peristáltica do esôfago, eliciada
apenas por um movimento de deglutição, é
denominada peristalse secundaria. O estimulo
esofágico local pela introdução do bolo elicia o
que se chama peristalse secundaria. A importância
da onda peristáltica secundaria é que se a onda
primaria iniciada por uma deglutição deixar de
passar pela distância total do esôfago, em seguida
o próprio bolo provocara uma serie de contrações
reflexas que dirigirão o bolo adiante.