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O Brasil apresenta 1,65 milhões de matrizes> rende 3,49 milhões de toneladas de carne no
ano de 2012, e exportou cerca de 1,49 bilhão de dólares. Apresenta ainda mais de 40 000
produtores, gerando mais de 1 milhão de empregos diretos. Ele ainda é o quarto país produtor
de carne suína.
O consumo de carne suína vem crescendo, chega a ser 15kg de carne per capita a ano.
Entretanto, ainda é bem menos consumida do que as demais. A região do sul e sudeste é bem
maior do que a média nacional, entretanto nordeste é bem menor.
Para então ele chegar no consumidor final, seja ele interno ou externo.
O suíno ele evoluiu muito em relação genética do animal, onde antigamente ele era destinado
a produção de banha, para onde o animal é destinado para produção de cortes de carne
nobre.
Em 1960 o animal apresentava uma carcaça com um percentual de carne magra bem menor, e
a espessura do toicinho de 5 a 6cm. Já hoje em dia, os animais com um melhoramento
genético disponibilizam 60 a 65% de carne magra e tendo ainda uma espessura de toicinho
bem menor.
Wednesday, 3 de August de 2022
A genética foi muito trabalhada para subter um animal com uma quantidade bem maior de
carne magra. Obviamente a qualidade da carne apresenta uma melhora, com menor nível de
colesterol, melhor até que alguns frangos.
A gordura vegetal ela foi usada como a única fonte de gordura a partir da década de 1950 para
a espécie humana, a gordura animal então ela foi se tornando mais secundária. Observaram
então que o suíno tipo banha, apresentava uma menor conversão alimentar do que o suíno
selecionado para a produção de carne magra.
Para o suíno fazer a maior conversão de banha, ele precisa ingerir 2,5x mais ração do que o
suficiente para a produção de carne magra, logo por uma questão econômica o animal
geneticamente selecionado foi se tornando mais proveitoso.
Quanto mais magro/ mais pesado o animal é mais aproveitado para os cortes nobres (pernil,
lombo) pelas indústrias.
Além de que o mercado começou a exigir alimentos com menor nível de gordura.
O foco do melhoramento genético dos suínos é para locais que disponibilizam carnes mais
magras/nobres> do tipo lombo e pernil. Locais estes que são bem visíveis na simetria corporal
do animal.
Os cruzamentos para a produção destes animais mais desenvolvidos podem variar no grau de
complexidade. Explicando de forma mais simples, as linhagens de macho são escolhidas para
questão de carcaça, ganho de peso e conversão de energia alimentar, já as linhagens fêmeas,
são levadas em considerações esses fatores, entretanto frisam mais na habilidade materna
destas matrizes.
Nas granjas núcleos são feitos os cruzamentos das linhagens puras, depois seguem para as
multiplicadoras> o cruzamento comercial é resultado de um hibrido formado nas
multiplicadoras, que espera-se um animal de abate com características mais especificas para o
mercado.
A linha macho apresenta um foco maior no ganho de peso, no nível de conversão alimentar,
além do rendimento de cortes nobres (pernil, paleta e lombo), a espessura de toucinho sendo
menor, além da qualidade de carcaça (nível de gordura/ volume de agua) e da carne (sabor,
palatividade).
A linha fêmea apresenta um foco maior na prolificidade e na sua habilidade materna, além das
outras características listadas acima.
O hormônio é proibido por lei para fazer o crescimento de suínos no brasil, não existem
produtos específicos para os suínos- que deem resultados, e são ANTIECONOMICOS.
A biossegurança na produção está relacionada com o controle sanitário para que a granja fique
livre de diversas doenças. Apresentam um acesso restrito para as pessoas e veículos, servindo
como uma forma de prevenção.
A inspeção é feito pelo SIF, SIE e SIM. Hoje em dia, nos grandes centros não há abates ilegais
de suínos.
A cisticercosis ela se diferencia da teníase, por conta de que ela é transmitida do homem para
o homem por meio das fezes. O hospedeiro humano infectado com teníase ele vai expulsar
por meio das fezes os ovos da tênia, este que vão ser ingerido por outro homem, ou o mesmo,
a partir de alimentos contaminados, estes ovos vão seguir para a corrente sanguínea e vão se
transformar nos cisticercos.
Já a teníase, ela é resultado de carne de animais que tenham tido contato com fezes humanas
contaminadas e com isso adquiriram cisticercose a partir da ingestão de ovos da tênia que
continha nas fezes. Se o Ser humano ingerir a carne do animal contendo o cisticerco
(normalmente está na musculatura) ele irá desenvolver a tênia, gerando uma teníase.
O brasil apresenta o mercado interno em crescimento, sendo que tudo usado na suinocultura
é disponibilizada pelo pais, contando com tecnologia. Apresentam ainda linhas de créditos
disponíveis para a agricultura, mesmo que para a área especifica de suíno ainda é considerada
um risco, e para adquirir seja necessário garantias e contratos de venda).
As vantagens da criação, são por conta da disponibilidade de tecnologias de ponta que foram
bem abordadas acima, como genética, nutrição, sanidade, manejo, instalações e
equipamentos.
Já as limitações, tem a ver com os momentos de crise, que geram um desequilíbrio entre o
custo de produção e preço da venda. Este desequilíbrio normalmente se dá por conta de que
80% do custo para a criação é ser voltada para alimentos, estes que são os que mais sofrem
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alterações nas crises. ESTÁ RELACIONADA COM MERCADO DE GRÃOS. Milho, sorgo, soja,
farelo de trigo. > não há alternativa.
Quebra de safras;
Aumento das exportações de grãos;
Concorrência com outras atividades pela demanda dos insumos-avicultura,
bovinocultura em confinamento/ de leite;
Distância do local de produção dos grãos- custo para se trazer para dentro da
produção, por conta disto que há migração da suinocultura para as regiões produtoras
de grãos;
A mão de obra também é um fator que limita muito, não só na suinocultura. O crescimento
econômico ele gera um menor desemprego, além de a população estar em constante
migração para a área urbana.
A automação tem sido cada vez maior, para otimizar a mão de obra. Aumento da escala de
produção.
A destinação dos dejetos, apresenta uma legislação, fiscalização em relação a isso. As granjas
precisam ter uma licença ambiental para funcionamento, além de uma correta destinação para
todos os resíduos. Em algumas regiões é um fator limitante já!
4. Perfil do produtor
O preço de mercado independente no brasil é regulado por duas bolsas que são de São Paulo e
Belo Horizonte, que são usadas de referência para os outros estados).
A questão de escolher o qual perfil o produtor vai seguir, está diretamente relacionada com a
capacidade do produtor para o investimento, o custeio e o risco que o mesmo quer se
submeter.
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É possível observar ao longo do ano, que há uma tendência de haver oscilação de margem
entre os produtores integrados e independentes, onde este segundo acaba saindo em maior
lucro.
O suinocultor independente, ele precisa de uma mão de obra mais qualificada, e conduzir com
ajuda de zootécnicos e gestores financeiros. Além de um planejamento estratégico de médio e
longos prazos, contando com a variação do mercado. Ter uma aplicação para “socorro”. Ele
precisa ainda de buscar melhorias constantes na produtividade e na redução de custos, buscar
ganhos através do aumento da própria produção ou associativismo. Realizar ainda contrato de
compras e estoques de insumos para controle de períodos entre safras.