O documento descreve a bovinocultura de corte no Brasil e no mundo. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina, com 80% do rebanho sendo zebuínos, melhor adaptados ao clima tropical. O ciclo de produção inclui as fases de cria, recria e terminação. A maioria dos produtores brasileiros realiza cria e recria em pasto e terminação em confinamento para melhor acabamento da carcaça. A atividade gera impactos ambientais que devem ser minimizados.
Descrição original:
Título original
VEA 00013 - 2021.04.27.BOVINOCULTURA DE CORTE - BÁRBARA OLIVEIRA ARANTES
O documento descreve a bovinocultura de corte no Brasil e no mundo. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina, com 80% do rebanho sendo zebuínos, melhor adaptados ao clima tropical. O ciclo de produção inclui as fases de cria, recria e terminação. A maioria dos produtores brasileiros realiza cria e recria em pasto e terminação em confinamento para melhor acabamento da carcaça. A atividade gera impactos ambientais que devem ser minimizados.
O documento descreve a bovinocultura de corte no Brasil e no mundo. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina, com 80% do rebanho sendo zebuínos, melhor adaptados ao clima tropical. O ciclo de produção inclui as fases de cria, recria e terminação. A maioria dos produtores brasileiros realiza cria e recria em pasto e terminação em confinamento para melhor acabamento da carcaça. A atividade gera impactos ambientais que devem ser minimizados.
A Índia, o Brasil, a China, os Estados Unidos e a União Européia detém os maiores
rebanhos de bovinos do mundo. Na Índia é esperado que se encontre o maior efetivo de bovinos, em razão da cultura do país. O Brasil, mesmo tendo um rebanho menor que a Índia, aparece como o segundo maior produtor de carne do mundo. No Brasil 80% do gado de corte são zebuínos. O sucesso e a expansão desses animais no território nacional se deram, principalmente em função da sua adaptação em climas tropicais e fez do país um dos líderes mundiais em produção de carne. São animais mais rústicos, o que se traduziu em exigências nutricionais menores e maior resistência a doenças que o gado europeu. O produção primária é a produção de carne, dessa maneira, muitos produtores optam pela compra de novilhas ou por terceirizar a criação dos bezerros, ao invés de fazer o ciclo completo, que muitas vezes é ineficiente. O ciclo de produção do gado de corte bovino se divide em cria, recria e terminação. A fase de cria se estende do nascimento até a desmama dos bezerros que tem duração de seis, com manejo de bezerro ao pé. O produtor de cria deve ter recursos financeiros suficientes para a aplicação de tecnologias que garantam o desmame de um bezerro pesado e saudável por ano, de cada vaca do rebanho. Após os bezerros serem desmamados, eles entram na fase de recria ou crescimento, que irá se estender até a puberdade, com duração média de 12 a 14 meses. O objetivo desse período é explorar ao máximo o potencial genético dos novilhos de forma a obter animais com boa estrutura e carcaças uniformes, para que ele possa expressar ao máximo o seu potencial genético. Também conhecida como terminação, a fase da engorda é a última na criação do gado de corte. Para garantir a qualidade e agregar o máximo de valor possível a todo o trabalho desenvolvido nas duas fases anteriores, o animal recebe uma ração ou regime alimentar apropriado ao ganho de peso e para que a carne seja a melhor possível. A Austrália e a Nova Zelândia, grandes produtoras mundiais de carne, com menores custos de produção do mercado, optam por fazer as 3 fases com sistema extensivo de pastagens. No Brasil, a maioria dos produtores fazem as 2 primeiras fases, de cria e recria no pasto extensivo com suplementação nutricional, com a fase de engorda sendo feita em confinamento, buscando melhores acabamentos de carcaça, com melhor deposição de gordura, em função da dieta de alta energia que recebem. Os animais em diferentes fases de vida e em diferentes sistemas de criação respondem ao manejo que é desenvolvido sobre os animais. Ou seja, cada fase e sistema têm necessidades diferentes em relação ao balanceamento de dietas e fornecimento de alimentos, aspectos sanitários e bem estar. A deposição de gordura na carcaça tem grande importância na qualidade do produto, onde os principais critérios de avaliação são a espessura de gordura e grau de marmoreio da carcaça. O grau de marmoreio da carcaça está relacionado a ter mais gordura intramuscular, causando um aspecto de mármore na carne, deixando mais macia e suculenta. A gordura de cobertura é muito importante para os abatedouros, pois durante o processo de resfriamento da carne é ela quem perde água, ao invés das gorduras internas, garantindo a qualidade da carne no resfriamento. Apesar da imensa importância que a pecuária exerce na economia do país, essa atividade provoca, ao mesmo tempo, grandes impactos ambientais: degradação de pastagens, poluição dos recursos hídricos, degradação de ecossistemas ambientais e emissão de gases do efeito estufa. que devem ser considerados e minimizados ao máximo.
Resenha produzida sobre BOVINOCULTURA DE CORTE na aula ministrada no dia