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3-MANEJO DE NOVILHA
3.1- Introdução
A fase de recria, que se estende da desmama ou desaleitamento até a primeira
cobrição, é menos complexa que a fase de cria, mas nem por isso exige menor atenção dos
produtores de leite. A composição do corpo da bezerra modifica-se com o tempo. De início,
há crescimento ósseo e altas taxas de formação de proteína, seguida por uma fase de maior
formação de tecido adiposo (gordura). Os fatores que influenciam a composição do ganho
de peso são o peso do animal, estágio do crescimento, consumo de energia acima daquela
necessária para manter os processos fisiológicos normais, como circulação, digestão,
respiração, etc. (mantença), "status" protéico e o tamanho que o animal terá na idade adulta.
Sob o ponto de vista prático é importante haver coerência entre as fases de cria e recria.
De nada adianta estabelecer um sistema de cria sofisticado e caro, resultando em animais
pesados e de excelente aspecto à desmama ou desaleitamento, se eles serão recriados em
pastos de má qualidade, sem suplementação. Os ganhos de peso obtidos com alto custo na
fase de cria serão perdidos durante a fase de recria. E vice-versa: não há sentido procurar
superar problemas de alta morbidade e mortalidade de bezerras jovens por meio de sistemas
excelentes de recria.
No passado, adotavam-se padrões de crescimento baseados em animais alimentados
com quantidades liberais de leite e concentrados, durante os primeiros 15 a 18 meses de
idade. Eram chamadas de "curvas normais de crescimento". Hoje, isto não faz sentido,
exceto para atender exigências de registro de animais em algumas Associações de
Criadores. Na prática, existem diferentes combinações de volumosos e concentrados que
podem ser empregadas na alimentação dos animais após a desmama ou desaleitamento,
resultando em diferentes taxas de ganho. Em conseqüência, a idade ao primeiro parto pode
variar de 24 até 33-34 meses, ou mais.
Uma vez que todos estes sistemas podem resultar em novilhas produzindo
quantidades satisfatórias de leite, todos eles devem ser considerados "normais".
Pensando na propriedade como um todo, é importante minimizar os custos de criação das
novilhas de reposição. Um caminho efetivo para isto é reduzir a idade à primeira parição.
Está bem definido que a idade do primeiro cio (puberdade) é reflexo do tamanho ou peso
(idade fisiológica) e não da idade cronológica da novilha (DACCARETT et al., 1993).
Portanto, o plano de alimentação a ser adotado para as novilhas será aquele que, de forma
econômica, permita que elas atinjam o peso à puberdade e para cobrição o mais cedo
possível.
3.1- Manejo da novilha apta à reprodução
As novilhas consideradas aptas à reprodução devem ser colocadas junto às vacas
em lactação, para facilitar a detecção de cio. A alimentação neste período é muito
importante, pois se as novilhas perderem peso (baixarem a condição corporal), elas podem
parar de apresentar cio.
Nesta fase, os animais devem estar ganhando peso entre 400 a 600 g/dia. Atenção
especial deve ser dada para evitar os efeitos da dominância das vacas sobre as novilhas, o
que poderá prejudicar o consumo de alimentos pelas últimas. Deve-se propiciar área de
cocho suficiente para que todas possam comer com tranqüilidade.
3.2- Manejo da novilha gestante
As novilhas diagnosticadas gestantes devem ser manejadas junto às vacas secas ou
com as outras novilhas, recebendo a mesma alimentação. Durante os três últimos meses de
gestação, quando ocorre o maior crescimento do feto, as novilhas gestantes podem
necessitar de um suprimento extra de nutrientes para manter a condição corporal adequada
e garantir o crescimento do feto e o seu próprio.
Admitindo que as novilhas de raças grandes sejam cobertas com 340 kg, e que o
peso ao parto deva ser de 500 a 550 kg, conclui-se que elas terão de ganhar entre 700 e 800
g de peso por dia. Para as novilhas mestiças, o peso vivo ao primeiro parto deverá ser de
450 a 500 kg. Para tanto, elas deverão ganhar 450 a 600 g por dia, durante a gestação.
Portanto, pode-se adotar as mesmas estratégias de alimentação mencionadas anteriormente.
Vale ressaltar que nesta fase são toleráveis planos de alimentação que permitam ganhos de
peso superiores a 1 kg por dia, necessários para a recuperação de animais que, por algum
motivo, encontram-se com peso abaixo do ideal. A quantidade de concentrado oferecida
dependerá, basicamente, da qualidade do volumoso disponível. Animais recebendo
volumoso de excelente qualidade (acima de 60% de NDT, na MS) podem receber de 0,9 a
1,8 kg/an/dia de concentrado. Se o volumoso for de baixa qualidade (inferior a 60% de
NDT, na MS), a quantidade de concentrado oferecida deverá ser maior, de 1,8 a 2,7
kg/animal/dia (HEINRICHS, 1996).
3.3- Manejo da novilha antes do parto
A novilha deve ser levada para a rotina de manejo, alimentação e instalação das
vacas em lactação, três a quatro semanas antes do parto previsto. Isto permitirá que ela se
ambiente com o tipo e quantidade da nova dieta, antes do estresse do parto. É importante
treinar a novilha para sua primeira lactação, com atenção e paciência. Uma vez em
lactação, deve-se massagear o úbere para facilitar a "descida" do leite e, no caso de ordenha
mecânica, remover as teteiras assim que o leite parar de fluir.
As novilhas devem parir em boas condições corporais. Segundo HOFFMAN
(1997), o escore de 3,5 a 4,0 seria o ideal. Aquelas parindo abaixo do peso ideal
apresentam, normalmente, dificuldades ao parto, nascimento de bezerros leves e/ou com
defeitos físicos, menor quantidade e pior qualidade do colostro, período de serviço mais
longo e menor produção de leite na lactação.
Aquelas que parem obesas, além do aspecto econômico, apresentam maiores
dificuldades no momento do parto. É importante evitar, nesta fase, altos consumos de
silagem de milho. Se as vacas em lactação estiverem recebendo nitrogênio não protéico em
sua dieta, as novilhas também deverão passar a recebê-lo neste período, permitindo que se
adaptem a esta fonte de nitrogênio.
Após o parto, as novilhas vão exigir nutrientes para a produção de leite, para
mantença e crescimento, e para voltarem à atividade reprodutiva. Vacas de primeira
lactação mal alimentadas, principalmente nos dois primeiros meses pós-parto, têm sua
produção de leite reduzida, o que pode acarretar em erro ao se fazer descartes, além de
apresentarem período de serviço maior.
Importante lembrar que as vacas mais velhas e as novilhas mais pesadas podem competir
com as mais jovens e mais leves no consumo de alimentos. Portanto, há de se propiciar área
suficiente de cocho ou manter o alimento à disposição dos animais durante as 24 horas,
para minimizar os efeitos desta competição.
3.4- Considerações sobre Novilha
Na fase de recria, há uma relação estreita entre nível de alimentação prepubertal,
idade ao início da puberdade, crescimento da glândula mamária e futura produção de leite.
A adoção de um sistema de alimentação que resulte em taxas elevadas de ganho de peso
reduzirá a idade ao início da puberdade, mas poderá prejudicar o desenvolvimento da
glândula mamária e a produção de leite nas primeiras lactações. Este efeito parece ser
independente da composição da dieta, e está presente em todas as raças. Entretanto, ainda
não se conhece claramente os processos fisiológicos relacionados com a nutrição e
desenvolvimento da glândula mamária. Estudos devem ser conduzidos neste sentido para,
no futuro, permitir que se adotem taxas de ganhos mais elevadas, antecipando a idade a
primeira lactação, sem prejudicar o desenvolvimento da glândula mamária e a produção de
leite.
4-MANEJO DE ALIMENTAÇÃO DE VACA EM LACTAÇÃO
4.1-INTRODUÇÃO
A atual situação econômica da cadeia produtiva do leite exige que os produtores
realizem todas as atividades no sistema de produção com máxima eficiência, para manter a
rentabilidade e permanecer na atividade.
Os técnicos e produtores sabem que as vacas leiteiras produzem mais e melhor se
submetidas a dietas balanceadas corretamente. O ponto crucial é não deixar de existir a
preocupação de se fornecer alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para todo o
rebanho o ano todo. Por outro lado, se houver produtores que admitem com naturalidade
que, na época seca do ano, o animal perde peso, consumindo suas reservas corporais para se
manter vivo, emagrecendo rapidamente, não há como se falar em rentabilidade na atividade
leiteira.
O produtor que explora a atividade leiteira sempre deve estar muito atento. Mesmo
uma vaca estando bem nutrida, livre de enfermidades e com infestações de parasitos
controladas, poderá não ocorrer à expressão de todo seu potencial de produção, caso o
ambiente não lhe ofereça conforto. Por conforto entende-se um local seco e limpo para
repousar, sombreado e arejado, com ponto de água de qualidade o mais próximo possível e
de fácil acesso. No entanto, na maioria das propriedades no Brasil Central, a pecuária
leiteira permanece com baixa produção de leite por animal.
Existem diversos fatores que justificam este resultado, tais como: a falta de genética
adequada para produção de leite, ou seja, em grande parte das propriedades situadas no
Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil ainda é freqüente a ordenha de animais com fração
genética zebuína superior a 50%; o intervalo de partos próximo de 19 meses e em
conseqüência a alta proporção de vacas não lactantes, quase sempre entre 30 e 50% do
rebanho adulto, o que parecem indicar que a subnutrição e o maior problema. Neste
sentido, a alimentação em quantidade e qualidade no rebanho explorado nestas regiões na
maioria das vezes não é suficiente para suprir a demanda nutricional das vacas, que são
submetidas à estacionalidade da produção forrageira e seguem a mesma rotina: no período
das águas produzem mais leite e no período das secas quando não suplementadas
corretamente atingem índices produtivos e reprodutivosinsatisfatórios.
A maior produção de leite no período das águas ocorre, muito provavelmente, em
virtude do maior aporte de nutrientes aos animais. Esta constatação é bastante curiosa
considerando-se que o maior custo alimentar por vaca por dia ocorre na época da seca, visto
que acima de 80% dos produtores, qualquer que seja o volume diário de produção de leite,
utiliza alimentos concentrados. Outro fato interessante é que menos de 30% dos pequenos
produtores suplementam as vacas com concentrados na época das águas. Por outro lado,
mais de 70% dos produtores com volume diário de produção acima de 250 litros/dia
mantêm o uso de grãos e subprodutos agroindustriais no período das águas.
Na maioria dos sistemas de produção, os fatos mencionados acima parecem indicar
que o recurso forrageiro disponível na seca suplementada com concentrados é pior
nutricionalmente que a pastagem de período das águas manejada extensivamente.
Vale ressaltar que o maior limitante nutricional da produtividade ainda ocorre na
seca e os técnicos e produtores devem ficar atentos e buscar a eficiência máxima na
conservação e utilização destes recursos forrageiros, proporcionando a melhoria da
eficiência na atividade leiteira.
Mesmo com as deficiências levantadas anteriormente cerca de 90% dos produtores
de leite adotam alguma suplementação com forrageiras na seca. A maioria dos produtores
parece estar ciente da estacionalidade na produção de forragens. A baixa produção no
período seco do ano parece ser resultado da baixa oferta e qualidade de suplementação
forrageira, em muitos casos, suplementada de maneira tecnicamente incorreta com
concentrados. Vale ressaltar que somente 30% dos pequenos produtores têm fornecido
concentrados proporcionalmente à produção do animal. Nosso produtor optou pela
estratégia de baixo risco financeiro e de necessidade mínima de tempo de trabalho na
produção de forragens acoplada à compra de concentrados na seca, quando o leite é mais
bem remunerado ao invés de investir em fertilidade e manejo de solo para obter forrageiras
de qualidade e com alta produtividade. A conseqüência desta mentalidade foi à
disseminação do uso de algumas espécies forrageiras colhidas uma vez por ano durante a
seca, péssima nutricionalmente, mas de risco baixo.
Outro fator importante, mesmo aqueles que utilizam concentrados nas dietas das
vacas leiteiras realizam de forma errada, principalmente na composição e
consequentemente no custo. Para isso é preciso investir. Tanto melhor é a ração quanto
maior o número de ingredientes e maior a capacidade de adquirir componentes certificados
e baratos. A homogeneidade dos subprodutos é outra questão delicada, pois seus teores
variam muito. O caroço de algodão, por exemplo, se estiver muito úmido, apresenta
problemas de armazenagem. Com tudo isso, o proprietário rural tem de pensar que quando
opta por formular rações na fazenda aumenta sua responsabilidade.
As vacas que entram no período de transição – três semanas antes até três semanas
depois do parto, estão numa fase crítica. As mudanças que ocorrem durante este período as
impõem enormes demandas fisiológicas. As práticas de alimentação e manejo usadas nas
últimas semanas de gestação afetam profundamente a incidência de doenças no início do
período de lactação (Olson, 2002).
Nas duas primeiras lactações da vida de uma vaca leiteira, deve-se fornecer
alimentos em quantidades superiores àquelas que deveriam estar recebendo em função da
produção de leite, pois estes animais ainda continuam em crescimento, com necessidades
nutricionais muito elevadas. Assim, recomenda-se que aos requerimentos de mantença
sejam adicionados 20% a mais para novilhas de primeira cria e 10% para vacas de segunda
cria.
Recomenda-se alimentar as vacas primíparas separadas das vacas mais velhas. Este
procedimento evita a dominância, aumentando o consumo de matéria seca.
As vacas não devem parir nem excessivamente magras nem gordas. Vacas que
ganham muito peso antes do parto apresentam apetite reduzido, menores produções de leite
e distúrbios metabólicos como cetose, fígado gorduroso e deslocamento do abomaso, além
de baixa resistência aos agentes de doenças.
Um plano de alimentação para vacas em lactação deve considerar os três estádios da
curva de lactação, pois as exigências nutricionais dos animais, são distintas para cada um
deles.
As vacas, nas primeiras semanas após o parto, não conseguem consumir alimentos
em quantidades suficientes para sustentar a produção crescente de leite neste período, até
atingir o pico, o que ocorre em torno de cinco a sete semanas após o parto. O pico de
consumo de alimentos só será atingido posteriormente, em torno de nove a dez semanas
pós-parto. Por isso, é importante que recebam uma dieta que possa permitir a maior
ingestão de nutrientes possível, evitando que percam muito peso e tenham sua vida
reprodutiva comprometida.
Para cada dois quilogramas de leite produzidos, a vaca deve consumir pelo menos
um quilograma de matéria seca. De outra forma, ela pode perder peso em excesso e ficar
mais sujeita a problemas metabólicos.
O concentrado para vacas em lactação deve apresentar 18 a 22% de proteína bruta
(PB) e acima de 70% de nutrientes digestíveis totais (NDT), na base de 1 kg para cada 2,5
kg de leite produzidos. Pode-se utilizar uma mistura simples à base de milho moído e farelo
de soja ou de algodão, calcário e sal mineral ou dependendo da disponibilidade, soja em
grão moída ou caroço de algodão. Algumas opções para formulação de concentrado são
apresentadas na Instrução Técnica para o Produtor de Leite - Sistemas de Alimentação nº
40. Opções de concentrados para vacas em lactação.
Vacas com produções acima de 40 kg de leite por dia, além de uma fonte de
gordura, como caroço de algodão, soja em grão moída ou sebo, devem receber gordura
protegida (fonte comercial) para elevar o teor de gordura da dieta total para 7-8%. Essas
vacas devem receber uma quantidade diária de gordura na dieta equivalente à quantidade de
gordura produzida no leite. Instrução Técnica para o Produtor de Leite - Sistemas de
Alimentação nº 47. Alimentação e manejo de vacas de alto potencial genético.
Dieta completa é uma mistura de volumosos (silagem, feno, capim verde picado)
com concentrados (energéticos e protéicos), minerais e vitaminas. A mistura dos
ingredientes é feita em vagão misturador próprio, o qual contém balança eletrônica para
pesar os ingredientes. Muito usada em confinamento total, tem a vantagem de evitar que as
vacas possam consumir uma quantidade muito grande de concentrado de uma única vez, o
que pode causar problemas de acidose nos animais. Além disso, recomenda-se a inclusão de
0,8 a 1% de bicarbonato de sódio e 0,5% de óxido de magnésio na dieta total, para evitar
problemas com acidose.
O melhor teor de matéria seca da ração total está entre 50 e 75%. Rações mais secas
ou mais úmidas podem limitar o consumo. Por isso, o teor de umidade da silagem deve ser
monitorado semanalmente, se possível.
Normalmente, as vacas se alimentam após as ordenhas. Mantendo a dieta completa
à disposição dos animais nesses períodos, pode-se conseguir aumento do consumo
voluntário.
Para que uma vaca possa externar todo seu potencial leiteiro é necessário que
inicie a lactação em boas condições físicas e bem nutrida e, para tanto, deve-se
proporcionar, principalmente nos 2 últimos meses de prenhês, um arraçoamento especial. É
conveniente que as vacas nesse estágio de prenhês fiquem separadas em um piquete onde
receberão uma suplementação de volumosos e concentrados. Durante o 8o. mês de gestação
deverá ser efetuada a vacinação contra o paratifo dos bezerros. Após o parto, que deverá ser
realizado em local próximo ao estábulo, a vaca e o bezerro e este mame o colostro.No dia
seguinte a vaca deverá ser levada ao estábulo onde se encontrará duas vezes ao dia com a
cria para que a mesma possa mamar e seja feito o esgotamento do excesso de colostro que o
bezerro não conseguir mamar. Após 6 a 7 dias o leite já deverá estar em condições de ser
aproveitado para o consumo humano. As ordenhas a mão ou à máquina serão precedidas da
lavagem do úbere e seu enxugamento com pano limpo ou papel toalha. Deverá ser deixada
uma quantidade conveniente de leite para o bezerro e temos observado que o fato do
bezerro mamar, retirando todo o leite que resta após a ordenha, diminui a incidência de
mamites, as quais, muitas vezes, são muito frequentes em estábulos onde as crias não têm
contato com as mães e não são tomados cuidados enérgicos de prevenção das mamites.As
vacas devem ser observadas diariamente quanto à sua vida reprodutora, recomendando-se
que, 60 dias após o parto, sejam cobertas ou inseminadas quando em cio. O não
aparecimento de cios deve ser motivo para exame veterinário. Nos rebanhos onde o touro
não acompanha as vacas no pasto, deve ser providenciada a presença de um rufião para
indicar as fêmeas em cio. As vacas que atingirem 305 dias de lactação deverá ter a lactação
interrompida pela secagem, pois deverão estar prestes a parir novamente, desde que tenham
sido fecundadas no 3o. mês de lactação.
É conveniente que para cada animal seja feita uma ficha ou folha de caderno onde
serão anotados todos os dados dos animais, tais como data do nascimento, raça, filiação,
coberturas, doenças e as produções leiteiras no caso de fêmeas. As produções leiteiras serão
conhecidas através do controle leiteiro que deverá ser feito mensalmente. O controle
leiteiro, além de permitir a avaliação correta da vaca, possibilita que o arraçoamento seja
feito baseando-se na produção leiteira.
Teresina / PI
Novembro de 2008