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3 – continuação - Alimentação:

Novilhos/novilhas:
• À medida que a idade do animal vai avançando, reduz a taxa
de formação dos ossos e proteína, com o aumento
acentuado na deposição de gordura.
• A recria de novilhas leiteiras em pastagens tem se mostrado
viável tecnicamente
• Uma mistura mineral deve estar sempre à disposição dos
animais.
• A suplementação volumosa na época seca pode ser feita
com forragens verdes picadas, cana-de-açúcar adicionada
com 1% de ureia, silagens ou fenos.
• Para o fornecimento de volumosos em manjedouras é
necessário minimizar a competição por alimento entre os
animais em grupos.
• O fornecimento de concentrado às novilhas é dependente
da idade, da qualidade do alimento volumoso utilizado e do
plano de alimentação adotado. Em geral, até os seis meses
é necessário o fornecimento de 1 a 2 kg de concentrado com
12% de proteína bruta e 61% de nutrientes digestíveis totais.
• Na recria em confinamento, os alimentos são levados às
novilhas que permanecem confinadas todo o tempo, sem
acesso a pasto.
• Elas podem receber forrageira verde picada e/ou silagem
e/ou feno. Uma mistura mineral deverá estar sempre à
disposição, independente do volumoso utilizado
• Ao se fornecer dietas à base de silagem de milho para
novilhas, deve-se observar a necessidade de suplementação
proteica, se não foi utilizada a ureia ou outra fonte de azoto
não proteico no momento da ensilagem. Às vezes, é
necessário limitar o consumo da silagem para evitar que as
novilhas fiquem obesas.
• Um feno de excelente qualidade é, sem dúvida, o melhor
alimento para as novilhas mantidas sob confinamento. Ele
pode constituir-se no único alimento para esta categoria
animal. A mistura em partes iguais (na base da matéria seca)
de feno e silagem de milho pode ser considerada como o
melhor alimento para esta categoria animal, quando em
confinamento.
Vacas em Lactação:
• Um sistema de alimentação para vacas em lactação, para ser
implementado, é necessário considerar o nível de produção,
o estágio da lactação, a idade da vaca, o consumo esperado
de matéria seca, a condição corporal, tipos e valor nutritivo
dos alimentos a serem utilizados.
• O estágio da lactação afeta a produção e composição do
leite, o consumo de alimentos e mudanças no peso vivo do
animal.
• Nas duas primeiras lactações da vida de uma vaca leiteira,
deve-se fornecer alimentos em quantidades superiores
àquelas que deveriam estar recebendo em função da
produção de leite, pois estes animais ainda continuam em
crescimento, com necessidades nutricionais bastante
elevadas. Assim, recomenda-se que aos requerimentos de
manutenção sejam adicionados 20% a mais para novilhas de
primeira cria e 10% para vacas de segunda cria.
• As vacas não devem parir nem excessivamente magras nem
gordas. Vacas que ganham muito peso antes do parto
apresentam apetite reduzido e menores produções de leite,
e distúrbios metabólicos como cetose, fígado gorduroso e,
deslocamento do abomaso além de baixa resistência aos
agentes de doenças
• As vacas, nas primeiras semanas após o parto, não
conseguem consumir alimentos em quantidades suficientes
para sustentar a produção crescente de leite neste período,
até atingir o pico, o que ocorre em torno de 5 a 7 semanas
após o parto. O pico de consumo de alimentos só será
atingido posteriormente, em torno de 9 a 10 semanas pós-
parto. Por isso, é importante que recebam uma dieta que
possa permitir a maior ingestão de nutrientes possível,
evitando que percam muito peso e tenham sua vida
reprodutiva comprometida.
• Devem ser colocadas em pastagens de excelente qualidade
e em quantidade suficiente para permitir alta ingestão de
matéria seca.
• Deve-se fornecer volumoso de boa qualidade com
suplementação com concentrados e mistura mineral
adequada. Vacas de alto potencial de produção devem
apresentar um consumo de matéria seca equivalente a pelo
menos 4% do seu peso vivo, no pico de consumo.
• Para vacas mantidas a pasto, durante o período de menor
crescimento do pasto, há necessidade de suplementação
com volumosos: capim verde picado, cana-de-açúcar
adicionada de 1% de ureia, silagem, feno ou forrageiras de
inverno. Para vacas de alta produção leiteira ou animais
confinados, forneça silagem de milho ou sorgo, à vontade.
• Para cada dois quilogramas de leite produzidos, a vaca deve
consumir pelo menos um quilograma de matéria seca. De
outra forma, ela pode perder peso em excesso e ficar mais
sujeita a problemas metabólicos.
• O concentrado para vacas em lactação deve apresentar 18 a
22% de proteína bruta (PB) e acima de 70% de nutrientes
digestíveis totais (NDT), na base de 1 kg para cada 2,5 kg de
leite produzidos. Pode-se utilizar uma mistura simples à base
de milho moído e farelo de soja ou de algodão, calcário e sal
mineral ou dependendo da disponibilidade, soja em grão
moída ou caroço de algodão.
• Para vacas com produções diárias acima de 28-30 kg de leite,
deve-se fornecer concentrados contendo fontes de proteína
de baixa degradabilidade no rúmen, como farinha de peixe,
farelo de algodão, soja em grão moída, tostada, etc.
• Vacas com produções acima de 40 kg de leite por dia, além
de uma fonte de gordura, como caroço de algodão, soja em
grão moída ou sebo, devem receber gordura protegida
(fonte comercial) para elevar o teor de gordura da dieta total
para 7-8%. Essas vacas devem receber uma quantidade
diária de gordura na dieta equivalente à quantidade de
gordura produzida no leite.
• Dieta completa é uma mistura de volumosos (silagem, feno,
capim verde picado) com concentrados (energéticos e
proteicos), minerais e vitaminas - Muito usada em
confinamento total, tem a vantagem de evitar que as vacas
possam consumir uma quantidade muito grande de
concentrado de uma única vez, o que pode causar
problemas de acidose nos animais
• Normalmente as vacas consomem 8,5 litros de água para
cada litro de leite produzido. Quando a temperatura
ambiente se eleva, nos meses de verão, o consumo de água
aumenta substancialmente.
• Quando a produção de leite começa a cair, as vacas devem
continuar a ganhar peso, preparando a sua condição
corporal para o próximo parto.
• O fornecimento de concentrado deve ser feito com 18 a 20%
de proteína bruta, na proporção de 1 kg para cada 3 kg de
leite produzidos acima de 5 kg, na época das chuvas, e a
mesma relação acima de 3 kg iniciais de leite produzido,
durante o período seco do ano.
• No período compreendido entre a secagem e o próximo
parto - suprimento de proteína, energia, minerais e
vitaminas é muito importante, mas deve-se evitar que a vaca
ganhe muito peso nesta fase
• Nas duas semanas que antecedem ao parto deve-se iniciar o
fornecimento de pequenas quantidades do concentrado
formulado para as vacas em lactação, para que se adaptem
à dieta que receberão após o parto. As quantidades a serem
fornecidas variam de 0,5 a 1% do peso vivo do animal,
dependendo da sua condição corporal.
TOUROS:
• Os touros devem receber volumosos de boa qualidade, além
de 2 kg de concentrado com 65% de NDT (nutrientes
digestíveis totais) e cerca de 18% de proteína. O
concentrado fornecido às vacas secas ou novilhas pode ser
usado. Acesso a piquete para exercício, havendo
disponibilidade adequada de pasto de boa qualidade,
melhor. Limitar o fornecimento de feno a 7 a 10 kg por dia
e, se usar a silagem de milho ou sorgo fornecer no máximo,
7 kg/dia.
• Água de boa qualidade e mistura mineral devem estar
sempre à disposição do touro

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