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RESUMO
Cordeiros em sistema intensivo de criação podem atingir o peso de abate
precocemente ao redor dos 120-150 dias, pois têm ganho de peso elevado e excelente
conversão alimentar. A terminação dos cordeiros deve se dar em confinamento, com rações
com elevado teor energético e proteico para se conseguir desempenho máximo. O
confinamento dos cordeiros em galpões simples, abrigados da umidade e calor excessivo,
em piso comum (terra batida com cama ou piso solo-cimento), com cochos adequados que
impossibilitem o acesso dos animais e mantenham a comida limpa.
A terminação em confinamento apresenta a vantagem adicional de impedir a
ingestão de larvas de nematódeos gastrintestinais, o que pode garantir a produção de carne
de cordeiro sem uso de vermífugos e melhorar consideravelmente o desempenho animal.
As dietas são de alta energia, com grande proporção de alimento concentrado
(grãos de cereais e seus coprodutos e farelos proteicos (farelo de soja, de algodão. etc.) e
pequena proporção de alimento fibroso (volumosos) como feno, casca de algodão, palhas,
silagem e forrageiras verdes picadas.
Os problemas mais comuns nesta fase são a diarréia por coccidiose e o cálculo
uretral; acidose também podem ocorrer.
O mercado consumidor tem preferência por carcaças entre 15-20 kg de peso, com
uma pequena camada de gordura de cobertura, entre 1-3 mm, bem distribuída e carne de
coloração vermelha clara, muito tenra e com sabor suave e agradável.
Apresentam nesta fase excelente conversão alimentar, o que aliado à escolha
criteriosa dos ingredientes, tanto em questão de preço como qualidade, mostra bons
resultados econômicos.
Esse sistema preconiza a utilização de reprodutores selecionados de raças
especializadas para corte em cruzamento com matrizes deslanadas brasileiras ou de raças
produtoras de lã , o que possibilita a obtenção de cordeiros com elevado desempenho
ponderal e boa conformação de carcaça, que, aliados a alimentação adequada e proteção
contra enfermidades ( verminose e coccidiose) , possibilita que os cordeiros atinjam o peso
de abate antecipadamente, entre 120-150 dias de idade.
DESEMPENHO DE CORDEIROS
Cordeiros apresentam capacidade ganho de peso máximo entre o nascimento e a
puberdade, entre 4-6 meses, acima desta idade, seu desempenho fica prejudicado, com
baixo ganho de peso e elevada conversão alimentar (kg de alimento/ kg de ganho de peso).
RAÇAS E CRUZAMENTOS
Os cordeiros para abate superprecoce devem ter elevado potencial para ganho de
peso, aliado a características de carcaça adequadas ao mercado consumidor. Há
preferência por carcaças ao redor de 18 kg, com leve e uniforme cobertura de gordura na
carcaça. Cordeiros puros de raças especializadas para corte apresentam estas
características, que também podem ser conseguidas com o cruzamento comercial.
O cruzamento comercial pode ser utilizado para melhorar o desempenho de
cordeiros filhos de ovelhas comuns de peso médio e raça não especializada para corte. A
utilização de machos melhoradores, tais como Ile de France, Suffolk, Poll Dorset, Texel,
Dorper e outros sobre fêmeas comuns, oferece uma alternativa para o aumento da produção
de carne de boa qualidade, devido à heterose e por permitir a introdução ou aumento rápido
da freqüência de genes favoráveis para ganho de peso e qualidade da carcaça.
Nas regiões tropicais do Brasil, as matrizes comuns deslanadas, de tamanho médio
(40-50kg de peso adulto), adaptadas ao nosso meio, menos susceptíveis a problemas
sanitários, como verminoses, foot-rot, miíases, etc., de ciclo reprodutivo não-estacional são
as de eleição. Pode-se conseguir 3 partos em 2 anos em qualquer época do ano, com plano
de alimentação adequado).
Nas regiões subtropicais do Brasil (região sul) pode-se utilizar as fêmeas lanadas de
corte ou ovelhas de rebanho produtores de lã em cruzamento com carneiros especializados
para corte.
Há grande opção para escolha de raças paternas especializadas em produção de
cordeiros para abate. Carneiros de elevado peso adulto, como Suffolk, Hampshire down, Ile
de France e Poll Dorset, aumentam o peso ao nascer e à desmama e conferem elevado
ganho de peso para suas crias. Animais de raças compactas e de peso adulto médio,
garantem bom ganho de peso e permitem um acabamento mais precoce das carcaças. A
raça Texel pode ser utilizada quando se pretende melhorar a conformação das carcaças,
com aumento de massa muscular (lombo e perna), com maior proporção de cortes nobres.
Raças ultracompactas como o Dorper imprimem bom desempenho, excelente conformação e
cobertura de gordura na carcaça.
TERMINAÇÃO EM CONFINAMENTO
ALIMENTAÇÃO
Cordeiros desmamados precocemente (60-80 dias) em engorda para terminação
são muito exigentes em nutrientes e dietas com elevadas concentrações em energia e
proteína são necessárias para se conseguir elevados ganhos de peso. O acabamento é feito
por um período entre 60-70 dias, com peso inicial de 17-20 kg, até um peso final de 35-40 kg.
Ganhos diários de peso acima de 250 g são adequados. A conversão alimentar está ao redor
de 3-3,5:1 (Kg Matéria seca/Kg de ganho de peso), sendo, portanto, excelentes
transformadores de alimento de origem vegetal em carne nobre.
Exigência Nutricional:
A exigência nutricional nesta fase situa-se ao redor de 16% de proteína bruta (PB),
75% de NDT; 0,50% de Ca e 0,30% de P na matéria seca total da dieta. Consomem entre
3,5 - 4,5% do peso vivo em matéria seca. Manter nível mínimo de 18% FDN na MS total para
garantir as condições adequado de funcionamento do rumem.
Animais com mais de 5 meses de idade podem ter dieta com 14% de PB, 70% de
NDT, 0,45% Ca e 0,25% P. Teor de 25% de FDN pode ser utilizado para estes animais, com
maior proporção de volumosos na dieta (40%).
É aconselhável manter a relação concentrado: volumosos entre de 60:40 e 80:20
para se conseguir a ingestão energética adequada para esta categoria.
Alimentos
Os alimentos concentrados (alta energia e/ou proteína) como milho grão e outros
cereais (cevada, centeio, trigo, sorgo, arroz, etc.) e seus coprodutos, polpa cítrica, resíduo de
cervejaria, DDG (resíduo de milho para produção de etanol) e farelos proteicos são
utilizados.
Volumosos úmidos (silagem de milho ou sorgo, capim elefante picado, cana, etc.)
podem ser utilizados e devem ser misturados à ração concentrada no momento de
fornecimento aos animais. Lembrar que os volumosos úmidos possuem entre 70-85% de
água na sua composição e assim deve-se fazer o ajuste para matéria seca para manter a
relação concentrado: volumoso.
CONCENTRADOS
São denominados os ingredientes de elevado teor energético ou protéico utilizados
como complemento das dietas volumosas. São concentrados energéticos o milho e outros
cereais (aveia, trigo, arroz, etc.); os concentrados proteicos são os farelos de soja, de
algodão e de girassol, refinasil e protenose.
CONCENTRADOS ENERGÉTICOS
Milho grão: Excelente fonte energética por ser rico em amido (82%NDT). Possui
baixo teor de proteína bruta (9% PB), é pobre em cálcio (0,01% Ca) e com moderado teor de
fósforo ( 0,3% de P ) . Deve ser combinado com farelos proteicos e cálcio (calcário) para
compor rações com adequado teor protéico e relação Ca:P.
Rolão de milho (milho desintegrado com palha e sabugo): Apresenta valor
energético e protéico inferior ao milho-grão (70% de NDT, 6% de PB) devido ao seu maior
conteúdo em fibra, proveniente do sabugo e da palha. Pode compor ração completa para
cordeiros como fonte energética e de fibra.
Polpa cítrica desidratada: possui valor energético levemente inferior ao do milho e
pode substituí-lo em rações para cordeiros em terminação (73% de NDT 6% de PB). Deve
ser utilizada quando apresentar preço de até 80% do milho. Possui elevado teor de cálcio,
contudo seu cálcio é de baixo aproveitamento (digestibilidade) pelos animais; tem baixos
teores de fósforo e proteína.
Farelo de trigo: Possui teor protéico médio (16%) e maior teor de fibra que os
demais, com 72% de NDT. É excelente fonte de micro-elementos minerais, como selênio,
zinco e outros. Possui elevadíssimo teor de fósforo (1% de P) e, desta maneira, não deve ser
utilizado em grande quantidade, máximo de 20% da dieta, pois a ingestão elevada de fósforo
pode causar a urolitíase obstrutiva (cálculos na uretra), principalmente em machos.
Farelo de arroz: Apresenta-se na forma com óleo (farelo de arroz gordo) e sem
óleo. O farelo de arroz “gordo” tem maior teor energético devido ao seu maior teor em óleo,
todavia pode oxidar e rancificar e necessita da utilização de anti-oxidante (BHT) e/ou
aumento da vit E na dieta dos animais. O farelo de arroz sem óleo é similar ao farelo de trigo
e, principalmente, em relação ao teor de fósforo (1,5% P).
CONCENTRADOS PROTÉICOS
Farelo de soja: é uma das melhores fontes protéicas utilizadas na alimentação de
animais domésticos. Possui 45 a 47% de proteína bruta. Deve compor preferivelmente
rações para cordeiro (creep-feeding e confinamento), devido seu preço elevado.
Farelo de algodão: Fonte protéica de boa qualidade para ruminantes e deve-se
comparar seu preço ao farelo de soja (dividir o preço pelo teor proteico). Pode ser
encontrada com 28 ou 38% de proteína bruta.
Uréia: É uma fonte de nitrogênio-não-protéico que pode ser convertido, pelos
microrganismos ruminais, em proteína metabolizável, contudo sua utilização para esta
categoria é limitada. Pode compor dietas em até 1%.
Protenose: Elevado teor de proteína bruta, acima de 56%. Baixo em cálcio e rico em
fósforo.
Refinasil: teor moderado de Proteina bruta (21%), com médio teor de cálcio e
elevado em fósforo.
DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis): possue entre 80-90% de NDT,
dependendo do teor de óleo e entre 30-40% de PB e variável teor de óleo (5%). Pode ser
utilizado em até 40% da dieta.
Volumosos:
São ricos em fibra (FDN) e tem valor médio-baixo de energia (NDT). Podem ser
úmidos ou seco. São os fenos, as silagens, as palhadas, o bagaço de cana cru ou
hidrolisado, a casca de soja e de algodão.
Casca de soja: ingrediente seco de bom valor energético (70% NDT) e elevado teor
de fibra (alimento volumoso); pode ser utilizado em dietas completa secas em substituição
parcial ao milho (45% de substituição) para melhor o amibiente ruminal e prevenir acidose.
Rica em fibras (60% de FDN e 40% de FDA), com 11-13% de proteína bruta e 70% de NDT,
pobre em cálcio e teor médio de fósforo.
Casca de algodão: Ingrediente seco muito utilizado para aumentar teor de fibra de
dietas de ruminantes. Tem ao redor de 3% de PB, 45% NDT e 74% de FDN; pode-se utilizar
até 20% na dieta de cordeiros.
Bagaço de cana cru: Tem 40% de NDT e 2% de PB. Utilizar ao redor de 10% da
dieta de cordeiros como fonte de fibra.
Capim elefante (capim Napier)
Excelente valor nutritivo quando colhido entre 45-60 dias (1,6-1,9 m de altura). Possui
entre 9-15% de proteína bruta (PB) e 55-60 % de nutrientes digestíveis totais (NDT) e bom
teor de cálcio e fósforo. Produz entre 100-120 ton. de matéria verde/ha/ano.
SILAGENS E FENOS
Silagem de milho
Tem boa aceitabilidade pelos ovinos em geral e pode ser utilizada para todas as
categorias, inclusive cordeiros em confinamento para terminação. É alimento volumoso de
valor energético elevado (65-70 % de NDT), mas apresenta baixo teor protéico, necessitando
ser suplementado com fontes de proteínas (farelo de soja ou de algodão, etc.).
Silagem de sorgo
Excelente alimento volumoso conservado com valor energético levemente inferior ao
milho. Deve-se optar por variedades graníferas ou mistas, pois estas apresentam valor
energético superior às demais. Boa silagem é conseguida com ponto de colheita adequado
(grãos farináceos).
A silagem de sorgo tem um custo de produção menor que a de milho, pois é menos
exigente em água e adubação.
CANA-DE-AÇÚCAR
Apresenta médio teor energético (60% de NDT) e baixo teor protéico (4%). Pode ser
utilizada em ate 40% da dieta dos cordeiros. Deve ser moída finamente para melhor ingestão
e utilização. A Mistura com cal microprocessada (1%) e descanso por 24 hs, leva à hidrolise
da fibra e melhoras a sua digestibilidade. Ajuda no manejo pós-colheita da forragem picada,
pois permite armazenamento da forragem umida picada por até 5 dias do evita abelhas.
MINERAIS
Cordeiros confinados em acabamento alimentados com dietas ricas em
concentrados, geralmente não necessitam de suplementação com fontes de fósforo, pois a
maioria dos ingredientes concentrados é rica neste elemento. Farelos de trigo e arroz são
riquíssimo neste elemento (1-1,5%) e desta maneira não devem ser utilizados em grandes
quantidades, pois podem levar a consumo excessivo e causar a urolitíase obstrutiva. Farelos
de soja e de algodão têm valor elevado também e o milho tem valor médio.
O milho e outros cereais são pobres em cálcio e dietas a base destes necessitam
suplementação com este elemento. A melhor fonte de cálcio é o calcário calcitico em
primeiro lugar e o calcário de conchas em segundo.
A suplementação de todos micro-elementos minerais é necessária, principalmente
cobalto, selênio, zinco e outros, pois podem estar em quantidades insuficientes.
Utilizar premix mineral para ovinos sem ou com alto teor de cálcio e baixos teores de
fósforo e de cobre. O núcleo mineral e vitamínico com ao redor de 18 % de Ca e 1-3% de P,
com todos microelementos e com baixo cobre (<200ppm) na proporção ao redor de 2-3% da
MS da dieta total. As vitaminas ADE são opcionais. Pode-se adicionar sal branco (0,5% da
MS da dieta total) para aumentar a ingestão de água e de urina para prevenir cálculos
uretrais.
VITAMINAS
Ruminantes geralmente não necessitam de suplementação com vitaminas do
complexo B, pois as sintetizam através dos microorganismos ruminais. Em algumas
situações, animais consumindo quantidades muito elevadas de concentrado, podem
apresentar destruição da vitamina B1 e apresentar necrose corticocerebral, com sintomas
nervosos (poliencefalomalacia).
A vitamina C é sintetizada pelos tecidos em quantidade suficiente, não havendo
necessidade de suplementação. A vitamina K é sintetizada pelos microrganismos ruminais e
também não é necessária sua suplementação.
A vitamina A pode ser necessária, mas é opcional. Forragens verdes, assim como os
milhos amarelos, são fontes excelentes de vitamina A. Já os volumosos com pouca
coloração são pobres: palhas, pastagens velhas, fenos amarelados, silagens de baixa
qualidade e outros.
A vitamina D é sintetizada pela pele, a partir da luz solar, não sendo necessário
suplementá-la, todavia, se os animais permanecerem confinados por muito tempo em
ambiente fechado e sem acesso à luz solar, podem ter deficiência. Fenos curados ao sol, de
boa qualidade, são boas fontes alimentares precursores de vitamina D.
A vitamina E é encontrada em quantidades marginais nos alimentos usuais, sendo
opcional sua suplementação, no entanto, a carne de cordeiros suplementados com vitamina
E apresenta maior proteção contra o escurecimento da cor vermelha ( efeito antioxidante
sobre a mioglobina) no processo de armazenamento a frio e propicia maior vida de prateleira
e melhorar a apresentação do produto final.
Desta maneira, a suplementação com núcleo ou premix ovino com ADE é
recomendada.
ADITIVOS ALIMENTARES
Os antibióticos ionóforos modificam a fermentação ruminal, através de seleção de
bactérias que melhoram o aproveitamento da energia da dieta (aumento de acido propionico
e melhora na relação acético: propionico) e melhora conversão alimentar.
São eficientes para controle da coccidiose também.
Os ionóforos mais utilizados são a monensina sódica e a lasalocida A concentração
de monensina sódica na dieta total dos cordeiros deve ser ao redor de 20 ppm (g/ton ou
mg/kg). Se a concentração de monensina no produto comercial for de 10 %, pode-se utilizar
200ppm (200g / tonelada) do produto comercial com 10% de monensina sódica.
As leveduras vivas podem ser utilizadas incorporadas às dietas, segundo a
recomendação do fabricante. Promovem um melhor aproveitamento das dietas de alta
energia e com elevado teor de amido.
Acidose:
O rúmem tem pH próximo à neutralidade; a fermentação do amido produz acido
lático que abaixa o pH do rumem e leva a desconforto do animal, com afastamento do cocho
(cessação da ingestão de alimentos), prostração e fezes pastosas. Pode causar danos a
parede ruminal.
Manter nível mínimo de fibra (FDN) ao redor de 20% para estimular ruminação e
salivação.
Prevenção: utilizar tamponante na concentração de 0,5% da MS da dieta. Pode-se
utilizar o bicarbonato de sódio ou a mistura de 2:1 de bicarbonato de sódio e óxido de
magnésio.
Poliencefalomalácia
Doença que afeta principalmente animais confinados e em dietas ricas em
concentrado, conhecida também como Necrose Cérebro-cortical, e causa sintomas nervosos
devido à deficiência de Tiamina. Os sintomas clínicos são: cegueira progressiva,
desorientação, caminhamento em círculos, espasmos com a cabeça estendida e voltada
para cima.
A origem do problema parece estar ligada a produção no rúmem de tiaminases que
destroem a vitamina presente nos alimentos e ou sintetizada pelo rúmem e causa sintomas
de deficiência. Excesso de concentrado pode causar destruição de tiamina. Alguma
substância que os animais receberam podem desencadear a enfermidade (vermífugos,
sulfas) A comprovação do problema e sua cura podem ser conseguidas pela administração
injetável de 200-500mg de tiamina (NRC 1985).
Tabela 1: Dietas completas para cordeiros precoces em acabamento (16% de PB, 75% de
NDT)
Ingredientes %
Bagaço cana cru1 10 - - 10 -
Feno moido2 - 10 8 - 10
DDG (resíduo milho para etanol) - - - 21 -
Milho grão 38 35 30 31 32
Farelo de soja 17 - - - -
Farelo de Algodão (38% PB) - 21 - 8 27
Farelo de algodão (28% PB) - - 30 - -
Polpa cítrica desidratada - - - - 29
Casca soja 32 31 29 27 -
Núcleo Mineral 3 3 3 3 3 2*
Total 100 100 100 100 100
1-Bagaço de cana ou outra palha seca (de milho, trigo, café.etc.)
2- Feno moido finamento
3-Núcleo mineral com ao redor de 18% de Ca, 2-4% de P e <200ppm de Cobre ou substituir por
1,5% de Calcario calcítico, 1% de sal mineral para ovinos e 0,5% de sal branco.
*Diminuir fonte Calcio, pois polpa citrica tem cálcio.
Tabela 2: Ração concentrada para compor dieta (60-80% na MS) com silagem (milho,
sorgo, capim) ou cana picada (20-40% na MS)1
Ingredientes %
Ddg (resíduo milho para etanol) - 30 - 21 - -
Milho grão 73 56 34 34 37 30
Farelo de soja - - - - -
Farelo de Algodão (38% PB) 23 10 - 20 32 38
Farelo de algodão (28% PB) - - 32 - - -
Polpa cítrica desidratada - - - - 29 -
Casca soja - - 30 22 - 29
Uréia 1 1 1 - - -
Núcleo Mineral 3 3 3 3 2 3
Total 100 100 100 100 100 100
1-Misturar 40-50% de raçao concentrada com 60-50% de volumoso úmido. Fazer adaptação
por 7-10 dias com maior proporção de volumoso e diminuir progressivamente.
Instalações
Galpão, baias e cochos para cordeiros em confinamento