Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
•
Através de pastagem, onde o animal colhe o
alimento diretamente do sistema de produção.
Deve-se atentar para o ideal
• preparo da terra,
• cuidados como análise da terra,
• adubação e calagem adequadas e
• escolha de um capim de ótimo nível nutricional,
adaptado às condições climáticas da região.
• Através de Capineira, onde o alimento é
cultivado em área específica e fornecido ao
animal após o corte. Um cuidado especial
deve ser tomado aqui quanto ao modo de
fornecimento. O ideal é que o alimento da
capineira seja cortado e fornecido inteiro ao
animal, pois isso estimula a mastigação,
fundamental para o bom processo digestivo.
Além disso, desta forma, o cavalo apenas irá
ingerir a porção do capim que lhe é saudável,
descartando os talos grosseiros e secos que
podem provocar quadros de cólicas.
• É prática comum no Brasil o uso de capineiras
de capim elefante e cortar esse tipo de
capim com altura de 3 e até 5 metros, na vã
ilusão de fazer a capineira render mais.
Diferente dos bovinos, os equinos não têm a
capacidade de converter a palha seca em
nutriente. Muito pelo contrário, pois o excesso
de fibras acelera o peristaltismo, podendo
levar a quadros de cólicas. Além disso, a
grande quantidade de fibras insolúveis
diminui a qualidade final do alimento.
Cabeção cortando altura errada
• A altura ideal de corte situa-se entre 1,60 m e
2,30 m de altura.
Feno:
O feno é um alimento obtido através do processo de
secagem parcial da forrageira, o que permite preservá-
la por um período que pode chegar a um ano, com
pouquíssima perda de qualidade nutritiva. O feno pode
ser de gramínea, como coast-cross, tifton, jiggs, etc.,
ou de leguminosa, como alfafa. Deve-se ter cuidado
também com a qualidade do feno, pois um feno seco
demais, taludo demais ou úmido demais, pode causar
quadros de cólicas ao animal, além de
proporcionar um alimento de baixo valor nutricional.
Silagem:
•
A ensilagem é um processo de preservação do
alimento forrageiro através de fermentação
anaeróbica, mantendo boas características
nutritivas por um período longo. Existem
relatos de silos abertos após 12 anos de sua
confecção com ótimas características
nutricionais.
Fornecer ou não silagem???
• A silagem pode ser fornecida ao cavalo sem
problemas,(?????)desde que seguida algumas
recomendações:
• o silo deve ser muito bem feito, para que a
silagem seja de ótima qualidade; o fornecimento
de silagem deve ser feito em quantidade
adequada de forma que o cavalo coma a silagem
no máximo até duas horas de extraída do silo,
pois após esse tempo reduz-se
consideravelmente a palatabilidade do produto,
diminuindo o consumo; deve-se fornecer a
silagem três a quatro vezes ao dia.
ração
• A Ração na verdade deve ser chamada de
complemento corretor, pois esta deve ser sua
função:
• complementar e corrigir as necessidades do animal,
que o volumoso disponível não consegue suprir. Isto
é, quanto pior a qualidade do volumoso, melhor terá
que ser a qualidade da ração fornecida, e quanto
melhor a qualidade do volumoso pode-se trabalhar
com uma ração de ótima qualidade em uma menor
quantidade. A ração deve ser equilibrada, oriunda de
empresas idôneas para se ter garantia da qualidade
do produto.
Escolha da ração
• A escolha da ração certa poderá fazer uma
enorme diferença no resultado esperado em
nossos animais.
Cinco categorias básicas:
• Manutenção:
Onde as necessidades básicas podem ser supridas
simplesmente com volumoso, sal mineral especifico para
equinos e água fresca e limpa. Porém, se formos alimentar
nossos animais com feno, por exemplo, o custo tende a ser
mais barato se suplementarmos com uma ração de
manutenção, com cerca de 10 a 12% de proteína bruta e 2 a 3
% de extrato etéreo. As quantidades não devem ultrapassar
1% do peso vivo do animal, sendo suficiente, muitas vezes, 0,5
a 0,8%. Isto é, para um cavalo de 400 kg de peso, não
ultrapassar 4 kg diárias, sendo suficiente 2 a 3 kg, sempre
divididos em 2 a 3 refeições.
Éguas em Reprodução: nesta fase,
temos duas sub-fases:
•
• Problemas Hepáticos
• Emagrecimento do Animal
• Problemas Renais
• •Má recuperação após o esforço: mais facilmente
observado em cavalos de esporte, com atividade
física regular
• Problemas de fertilidade em garanhões: queda
na espermatogênese (processo de produção de
espermatozóides)
• Transpiração Excessiva: em alguns animais é
facilmente observado através do suor
“espumante”, o que leva a uma perda excessiva
de eletrólitos (minerais) fundamentais para o
animal
• Cólicas e Timpanismo (produção de gases)
• As necessidades protéicas dos cavalos de esporte
são pequenas (1000 a 1400 g/dia) quando
comparadas às necessidades de éguas em
reprodução, que podem chegar a 2000 a 2800
g/dia. Lembre-se que os excessos de proteína
podem comprometer a boa performance do
animal. Muita atenção deve ser dada à escolha
do alimento, devendo-se evitar confundir
qualidade de proteína com excesso. Devemos
ainda evitar as matérias primas ricas em proteína,
como soja e alfafa.
• Uma complementação concentrada ideal não
deve jamais ultrapassar os 12% de proteína
bruta e a dieta total não devendo ultrapassar
os 14% de proteína bruta. Em todos estes
casos, devemos valorizar o fornecimento de
alimentos de alta qualidade, onde possamos
administrar uma menor quantidade de
alimento para suprir as necessidades do
animal.
• As estimativas variam, mas acredita-se que
cada cavalo precisa de pelo 6000 m² de pasto.
Um cavalo come cerca de 1 a 2 % do seu peso
corporal por dia em forma de forragem de
pastagem.
• É importante se certificar que o solo seja
drenado, e não tenha partes acidentadas para
reduzir o risco de acidentes dos animais.
Lembre-se também de garantir fácil acesso
para veterinários e transporte dos cavalos,
caso necessário. E o mais importante, atente-
se a quantidade de animais por hectare, o
ideal é de 1 a 3.
• O manejo racional rotacionado consiste em
alocar 10 unidades animal por ha, onde os
animais permanecem dois dias em
cada piquete, totalizando 14 dias de descanso
para a pastagem