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da Lageosa
• Funções:
– Ingerir e triturar os alimentos;
– Digerir e absorver os alimentos;
– Eliminar os resíduos sólidos.
Fisiologia digestiva do cavalo
• Pontos Chave:
– Mastigação eficaz;
– Grande rapidez do trânsito gástrico;
– Ação microbiana
prolongada no intestino grosso.
Fisiologia
Predispõe ao aparecimento de
indigestões e cólicas
• Concentrados
– Convém privilegiar a sua retenção estomacal, para
aumentar a digestão.
• Consequências práticas:
– Proporcionar um ambiente calmo e tranquilo, propenso a uma
mastigação completa e a um consumo prolongado, a um trânsito
digestivo regular, assim como a secreções digestivas abundantes.
• Intestino Grosso
– Também é uma estrutura tubular com cerca de 8
metros de comprimento e que se divide em:
• Ceco
• Cólon
• Recto
Fisiologia dos vários compartimentos
gastrointestinais
• Intestino Grosso
• Desportos de velocidade
– Devem alimentar-se com 1 a 1,5% do seu peso
corporal de forragem por dia, em conjunto com a
quantidade de concentrado necessário para a
manutenção da sua condição corporal;
– Em condições de temperatura elevada, será
conveniente suplementar.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros recém-nascidos
O primeiro leite produzido pela mãe após o parto é
designado por colostro.
Este leite é vital para o poldro, pois contém anticorpos
maternais que vão transferir imunidade, é responsável pela
sua proteção contra infeções.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros recém-nascidos:
Absorção do colostro
O sistema digestivo do recém-nascido possui células
especializadas na absorção do colostro.
Pico de absorção ocorre nas primeiras 3 horas.
Reduzido às 6-8 horas.
Virtualmente desaparece às 12 - 24 horas.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros recém-nascidos
Todos os poldros precisam do “primeiro leite” para
proteção de doenças. Pode ser necessária uma
suplementação extra de colostro nas seguintes situações:
Poldro fraco
Gémeos
Pré-lactação
Égua velha
Morte da égua
Nutrição de cavalos jovens
Poldros recém-nascidos
Qualquer criador de cavalos deve manter um
“banco de colostro” ou colostro artificial para
qualquer emergência.
A colheita de colostro para armazenamento deve
efetuar-se nas 4-6 horas pós-parto.
Os poldros devem receber cerca de ½ litro de
colostro por cada 50kg de peso vivo, por hora, por
via nasogástrica.
Colheita e armazenamento de Colostro:
Poldros Órfãos
Mãe adotiva têm geralmente sucesso, desde que
disponíveis.
Criar um poldro à mão:
Preparados comerciais para substituição de leite
materno;
Leite de vaca magro;
Leite em pó desnatado;
Leite de substituição para vitelos.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros Órfãos
A maioria dos poldros começa a mordiscar alimentos
concentrados a partir dos 7-10 dias de idade
Existem no mercado concentrados com 16 a 18% de
proteína que constituem suplementos adequados, à
razão de 1 a 1,5% do peso vivo.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros Lactantes
O período de crescimento mais rápido do poldro ocorre
durante os primeiros três meses de vida.
O pico de lactação ocorre entre as 4 e as 10 semanas pós
parto.
A partir dos 2-3 meses de idade é conveniente
suplementar o leite materno com um concentrado de boa
qualidade. Uma mistura com 16 a 18% de proteína bruta,
1,5% de cálcio, 1,2% de fósforo, sendo cerca de 70%
concentrado e 30% forragem – 1 a 1,5% do peso corporal
por dia.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros ao Desmame
Por volta dos 6 meses o poldro deve ter
atingido 85% da altura adulta e cerca
de metade do seu peso adulto.
Ao desmame os poldros devem ter
acesso a pastagem de boa qualidade.
Nutrição de cavalos jovens
Poldros de 1 ano
Se o cavalo cresceu de modo adequado, deverá ter
atingido os 90% da altura e os 70% do peso adulto
entre os 12 e os 15 meses de idade.
É adequada uma mistura com 12 a 14% de PB, a uma
taxa de 1,25% do peso corporal por dia, como
complemento da pastagem.
Avaliação da condição corporal
Avaliação da condição corporal
Costado
Zona transição entre a espádua e
o costado
Avaliação da condição corporal
Reservas Corporais:
Reservas lipídicas: maior variação e maior importância
pelas quantidades de energia que providenciam ao
animal.
Reservas protéicas – Também muito importantes,
sobretudo ao nível do tecido muscular, sofrem também
variações significativas.
Escala EUA
Condição Pescoço Garrote Espádua Costado Dorso Base da cauda
Ossos projetados,
Nota 1
Ossos visíveis Ossos visíveis Ossos projetados Ossos projetados vértebras individuais Coxas projectadas,
(Emaciado)
podem ser vistas.
Coxas projectadas.
Nota 2 Ossos facilmente Ossos facilmente
Ossos projetados Ossos projetados Ossos projetados Grande espaço entre
(Muito Magro) sentidos sentidos
as nádegas
Nota 4
Leve contorno pode Coluna mais alta que Traseiros com alguma
(Moderadamente Não muito magro Não muito magro Não muito magro
ser visto os lados gordura, mas pouca.
Magro)
O pescoço se junta
Nota 5 A frente dos ombros Costelas podem ser
com o corpo Aparência redonda Costas niveladas Traseiros preenchidos,.
(Moderate) tem aparência suave sentidas ao tacto
suavemente
Nota 6
Alguma gordura pode Alguma gordura pode Alguma gordura pode Costelas podem ser Traseiros mais
(Moderadamente Costas niveladas
ser sentida ser sentida ser sentida sentidas ao tato redondos
Carnudo)
Nota 8 A gordura preenche os Abaixo do ombro há Fenda ao longo da Aparência suave para
Crista Difíceis de perceber
(Gordo) dois lados uma aparência suave coluna a coxa
Nota 9 O pescoço tem uma Fenda óbvia ao longo Sem espaço entre as
Gordura protuberante Gordura protuberante Não se pode perceber
(Obeso) crista pronunciada da coluna nádegas
Escala Francesa
Zona de apreciação
Manual Visual
Nota Pescoço Garrote Zona transição entre a Costado Inserção Linha do Garupa
espádua e o costado da cauda dorso
Bastante Zona com forte depressão; Depressão entre as costelas muito As vértebras da base da cauda Linha do dorso bem Emaciada; aspecto
Bordo superior do pescoço emaciado; saliente; pele seca espádua saliente e muito pronunciada; a ligação entre as são bem visíveis; ligamento visível; corpos das pontiagudo; extremidades
0 Estrutura óssea bastante perceptível; e colada aos seca; costelas e os processos transversos sacro-tuberal bem destacado vértebras das ancas e das nádegas
Músculos secos processos costelas bem visíveis é visível; pele seca e colada às individualizados bastante visíveis
espinhosos costelas
Bordo superior do pescoço bastante Garrote incluso Zona claramente abaulada; Zona do costado abaulada; as Inserção da cauda massiva e Linha do dorso Muito redonda; pode
abaulado e incluso na massa muscular; numa massa gorda espádua inclusa; palpa-se costelas estão cobertas de uma inclusa numa “almofada” de inclusa; processos aparecer um sulco médio
5 acumulação de gordura ao longo do pescoço abaulada nas duas uma massa gorda espessa camada que desliza sob a tecido gordo de consistência imersos na gordura entre duas massas
que se palpa com a mão bem aberta; faces laterais considerável que treme à mão; acumulações de gordura esponjosa que cobre as costelas simétricas
tendência à formação de “gato” palpação heterogéneas e visíveis em “garupa dupla”
contraluz
Escala Francesa
Nota Condição Corporal
0 Emaciado
1 Muito Magro
1,5 Magro
2 Insuficiente
2,5
Condição Óptima
3
3,5
4 Gordo
4,5 Muito Gordo
5 Obeso
Condição Corporal
Nota 1
Condição Corporal
Nota 2
Condição Corporal
Nota 3
Condição Corporal
Nota 4