Escola Profissional Agrícola Quinta

da Lageosa

Fisiologia Equina
Disciplina: Hipologia
Módulo 4 - 8694

Ana Narciso Ribeiro 2021/2022

Sistema Circulatório
Constituintes

1. Coração

2. Vasos

3. Sangue
Sistema Circulatório

Conjunto de vasos que transportam sangue bombeado

pelo coração para todas as partes do corpo.
Sistema Circulatório

 As artérias têm como função levar o sangue do

coração para todo o organismo;

 As veias são responsáveis pelo retorno do mesmo ao

coração.
 Coração
 Órgão muscular oco, de forma cónica, que se encontra
situado na cavidade torácica, entre os pulmões.

 O coração divide-se em 2 metades, direita e esquerda.

Em cada uma existe 1 aurícula, que recebe o sangue
proveniente dos grandes troncos venosos, e 1
ventrículo, que impulsiona o sangue para os troncos
arteriais.
Coração
 Vasos sanguíneos

 Existem 3 tipos de vasos sanguíneos:

 Artérias
 Veias

 Capilares
Principais Características das Artérias e
Veias
Artérias Veias
Transportam sangue a partir Transportam sangue para
do coração o coração
Transportam sangue Transportam sangue
oxigenado (excepto a artéria venoso (excepto a veia Pulmonar)
pulmonar)
O sangue é transportado a O sangue é transportado a
uma pressão elevada uma pressão baixa
Lúmen estreito e as paredes Lúmen mais largo
muito elásticas mantêm a
pressão, alargando-se com o
batimento cardíaco (Pulso arterial)
Paredes espessas e musculosas Paredes finas
Ausência de válvulas Presença de válvulas
que impedem o refluxo sanguíneo
Dividem-se em arteríolas Originam-se nas vénulas
Aparelho respiratório
 Sistema Nervoso

• Embora o sistema nervoso seja um sistema único e

integrado, por conveniência de estudo pode-se dividir
em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso
Periférico.
 •Cérebro Anterior

•Bolbo Raquidiano(cérebro
Cérebro médio)

Sistema Nervoso •Cerebelo (cérebro

posterior)
Central
Medula
Espinhal
Sistema
Nervoso
Sensorial ou
aferente
Sistema Nervoso
Periférico Motor ou •Somático (voluntario)
eferente
•Autónomo (involuntário)

Parassimpático Simpático
 Medula Espinal

• Órgão exterior ao crânio, encontra-se protegida pelas

vértebras, pelo fluido cerebrospinal e pelas meninges.

• Exibe uma segmentação por onde saem pares de nervos

espinais. Recebe fibras sensitivas aferentes pelas raízes
dorsais e emite fibras motoras eferentes que saem pelas
raízes ventrais dos nervos espinais.
 Sistema Respiratório
Brônquios
 Brônquios primários (dto e esq)
 Brônquios secundários
 Brônquios interlobulilhares
 Bronquíolos lobulilhares
(terminais)
 Bronquíolos
respiratórios
 Condutos alveolares
 Alvéolos.
Pulmões
 O pulmão direito é muito maior que o esquerdo.
 Os pulmões do cavalo não estão divididos em lóbulos
por fissuras profundas, como sucede na maior parte dos
mamíferos.
 O pulmão direito apresenta um lóbulo intermédio, que
está separado do corpo do pulmão por uma fissura.
 Hilo pulmonar, situado na face mediastínica, compreende:
 Brônquio
 Artéria pulmonar.
 Veias pulmonares
 Artéria bronquial
 Nervos pulmonares.
 Vasos linfáticos.
Aparelho
urinário
Aparelho urinário
 Rins
 Ureteres
 Bexiga
 Uretra
 Macho – abre para o
exterior (extremidade
do pénis)
 Fêmea – meato urinário
no assoalho do
vestíbulo, próximo da
vulva.
Aparelho
urinário
Rim direito do
cavalo
Unidade Funcional do Rim

• A unidade funcional do Rim (mamíferos e aves) é o

nefrónio.
• Cada nefrónio é constituído por um glomérulo “através do
qual se filtra o plasma” rodeado pela cápsula de
Bowman, e um sistema tubular onde o líquido filtrado se
converte em urina quando se dirige para a pélvis renal.
 Maneio Geral

Instalações
• A saúde e bem estar do cavalo é fundamental.

• É importante dar especial atenção às instalações dos

cavalos de maneira a garantir a melhor relação entre o
animal e a sua “casa”.
 Os cavalos devem ser alojados em boxes individuais,
dimensionadas de modo a permitir a sua mobilidade, garantir
a sua integridade física e a higiene adequada, tendo sempre à
disposição água.
• Boxe
– Com área > 9m²;
– Deve permitir o cavalo deitar-se quando quiser;
– Maior liberdade de movimentos;
– Portas com largura mínima de 1,25m;
– Fechos não salientes;
– Proteção do sol para as boxes exteriores.
• Baias
– Permite acomodar mais animais;
– Equino sempre na mesma posição, sem
movimento;
– Mais perigosas que as boxes.
 Instalações: Temperatura

• A temperatura mais adequada nas instalações para a

manutenção de equinos situa-se entre os 16 e os 18º C.
 Humidade relativa
• A humidade relativa óptima para os animais estabulados está
compreendida entre 50 e 80%, variando com a espécie animal.

• Abaixo dos 50%, o ar é demasiado seco, favorece a formação de

pó, aumentando a difusão de germes, e a incidência de infeções
respiratórias (bronquites, faringites, etc.).

• Se a HR está acima dos 90%, o ambiente torna-se muito húmido, o

que favorece o desenvolvimento microbiano, além de ter uma
repercussão negativa sobre o índice de fertilidade.

• Pode medir-se a HR de uma instalação com a colocação de

um higrómetro.
 Ventilação

• Consiste na eliminação do ar viciado, e a sua substituição por

ar limpo.
• Objectivos da ventilação:
– Fornecer oxigénio aos animais;
– Evitar a concentração de gases tóxicos;
– Eliminar o excesso de vapor de água produzido pelos
animais ou que se liberta das camas e dejectos;
– Reduzir os maus odores;
 Gases tóxicos

• Limites máximos aconselhados (The

health and safety executive):
– Amoníaco: 25 ppm;
– Ácido sulfídrico: 10 ppm;
– Dióxido de carbono: 5000 ppm (0,5%);
• Factores que levam a uma acumulação
de gases:
– Elevada concentração de animais;
– Mau sistema de ventilação;
– Limpeza deficiente;
– Inadequado sistema de recolha de dejectos;
 Renovação do ar

• Natural:
– Portas, janelas, etc.
 Renovação do ar
• Artificial:
– Ventiladores (extractores, injectores).
 Renovação do ar

• Em qualquer dos casos, são de evitar as correntes de ar,

que podem ter um efeito negativo sobre os animais
estabulados.

• A velocidade do ar à altura dos animais deverá ser baixa

podendo no entanto variar consoante a espécie e a
temperatura ambiente.
MOVIMENTO E TRANSPORTE DE EQUÍDEOS