Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sistema Circulatório
Como todas as células vivas, ao desempenharem
determinadas funções, necessitam constantemente de
nutrição, oxigénio e outras substâncias, necessário um
bombeamento contínuo do sangue por toda a vasta rede
vascular que possuem. É executado através de uma bomba
muscular, que se encontra funcional desde a vida
embrionária: o coração.
Coração 05-10
Cérebro 04-10
Rins 10-20
Fígado 20-30
Pele 04-06
Cavalo 32-44
Ruminantes 45-50
Porco 60-90
Cão 70-120
Gato 110-130
Galinha 200-400
Coração:
Bomba muscular → Envolvido por um saco seroso (Pericárdio).
Estrutura do Coração:
Histológica → 3 camadas:
● Miocárdio (músculo estriado).
● Epicárdio (cobre externamente o miocárdio - serosa).
● Endocárdio (forra o órgão).
Anatómica →Divisão por um septo (Sulco Coronário) em 2 porções:
● Direita: Venoso (A. Pulmonar, V. Cavas)
● Esquerda: Arterial (A. Aorta, V. Pulmonares)
Cada porção parcialmente dividida em cavidades:
● Aurículas: Receptora
● Ventrículos: Emissora
Coração:
● Funciona como uma verdadeira bomba, expulsa o sangue para o exterior através da artéria pulmonar e
aorta.
● Situa-se no peito, entre as duas lâminas do mediastino, à frente do diafragma e acima do esterno e ocupa
uma área auscultável da 3ª à 6ª costela.
Aurícula Direita:
● Porção anterior direita;
● Seio venoso.
Comunica com:
● Veia cava anterior e posterior;
● Seio coronário;
● Ventrículo direito.
Ventrículo Direito:
● Porção anterior direita da base do coração;
● Separado da aurícula pela válvula tricúspida;
● Forma o cone arterioso – artéria pulmonar.
Aurícula Esquerda:
● Parte posterior esquerda;
● Sangue oxigenado.
Comunica com:
● Veia Pulmonar;
● Ventrículo esquerdo.
Ventrículo Esquerdo:
● Porção posterior esquerda da base do coração;
● Separado da aurícula pela válvula mitral;
● Comunica com a artéria aorta.
O coração dos mamíferos possui 4 cavidades: 2 aurículas e 2 ventrículos.
Através das 2 veias cavas (inferior e superior) o sangue, venoso, chega ao coração proveniente da grande
circulação sistémica. O coração recebe este sangue através da aurícula direita.
Da aurícula direita o sangue, rapidamente, vai passando ao ventrículo direito. Cerca de 70% do enchimento
ventricular faz-se mesmo antes da contração auricular. Durante a contração auricular completa-se o enchimento
ventricular.
Logo de seguida, com a sístole ventricular, uma boa quantidade de sangue venoso do ventrículo direito é ejectado
para a artéria pulmonar.
Desta forma, o sangue segue para uma grande rede de capilares pulmonares.
Ao passar através dos capilares pulmonares as moléculas de hemoglobina presentes no interior das hemácias vão
recebendo moléculas de oxigénio que se difundem do interior dos alvéolos, através da membrana respiratória, para
o interior dos capilares pulmonares e interior das hemácias.
O CO2, ao mesmo tempo, difunde-se em direcção contrária, isto é, do interior dos capilares pulmonares para o
interior dos alvéolos. Desta maneira o sangue torna-se mais enriquecido de oxigénio e menos saturado de CO2.
Este sangue volta então, mais rico em oxigénio, ao coração.
Através das veias pulmonares o sangue atinge a aurícula esquerda e vai rapidamente passando ao ventrículo
esquerdo.
Com a sístole auricular uma quantidade adicional de sangue passa da aurícula esquerda para o ventrículo
esquerdo, completando o enchimento deste.
Em seguida, com uma nova sístole ventricular, o sangue é ejetado do ventrículo esquerdo para a artéria aorta e
desta será distribuído, por uma enorme rede vascular, por toda a circulação sistémica.
Após deixar uma boa quantidade de oxigénio nos tecidos, o sangue retorna mais pobre em oxigénio do mesmo, é
coletado pelas veias cavas de grande calibre, por onde retorna ao coração, na aurícula direita.
Sistema de Purkinje
A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contracção de suas câmaras, é feito graças a um
interessante sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco: O Sistema de Purkinje.
Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa
muscular cardíaca.
Na figura abaixo podemos observar, como se distribuem as diversas fibras que formam o Sistema de Purkinje:
Nodo Sinu-auricular
Também chamado de nodo Sinusal, é de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por todo o
restante coração. Por isso pode ser considerado um pacemaker natural.
Localiza-se na parede lateral da aurícula direita, próximo à abertura da veia cava superior.
Apresenta uma frequência de descarga rítmica de várias despolarizações (e repolarizações) a cada minuto.
A cada despolarização forma-se uma onda de impulso que se distribui, a partir deste nodo, por toda a massa
muscular que forma o sincício auricular, provocando a contracção do mesmo.
Nodo aurículo-ventricular
Este nodo, localizado numa região mais abaixo do sincício auricular, tem por função principal retardar a passagem
do impulso antes que o mesmo atinja o sincício ventricular.
Isto é necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contracção das mesmas pois,
no momento em que as câmaras auriculares estariam em sístole (contraídas), as ventriculares ainda estariam em
diástole (relaxadas).
Após a passagem, lenta, através do nodo AV, o impulso segue em frente e atinge o feixe AV.
Feixe aurículo-ventricular
Através do mesmo o impulso segue com grande rapidez em frente e atinge um segmento que se divide em 2 ramos:
Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com
grande facilidade às outras que compõem o mesmo conjunto, atingindoo por completo após alguns centésimos de
segundos.
A este conjunto de fibras, unidas entre si, damos o nome de sincício. Portanto podemos dizer que existe uma
natureza sincicial no músculo cardíaco.
Existem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: Um sincício auricular e um sincício ventricular.
Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto possibilita que a contração nas fibras que
compõem o sincício auricular ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular.
Sangue
Principais funções: Respiratória, nutritiva, excretora, defesa (anticorpos, enzimas, leucócitos), transporte de
hormonas, transmissão térmica, regulação da pressão do sangue, regulador do equilíbrio hídrico, pH e pressão
osmótica (proteínas e sais).
Volume sanguíneo – variação em função da espécie, idade, tipo corporal e sexo.
Homem 71
Cavalo 75-90
Boi 62-82
Vitelo 58
Carneiro 80
Cabra 60-70
Porca 74
Coelho 55-63
Aves 78-92
Cão 72-74
Gato 65-70
Células Sanguíneas
1. Eritrócitos ou glóbulos vermelhos
2. Leucócitos ou glóbulos brancos
● Granulares: Eosinófilos, basófilos, neutrófilos
● Agranulares: Linfócitos e monócitos
3. Trombócitos ou plaqueta
Sistema linfático
Vasos linfáticos e linfonodos envolvidos na condução da linfa.
Gânglios Linfáticos (órgãos importantes do sistema imunitário).
Linfa:
Líquido claro e incolor, exceto nos vasos intestinais, onde após a digestão é de cor leitosa e denominada quilo.
Composição química semelhante ao plasma, mais rica em proteínas. Provém principalmente do fígado e intestino.
Vasos linfáticos:
Capilares linfáticos (células endoteliais) lado a lado com capilares sanguíneos mas independentes.
Confluência em vasos de calibre maior – ductos linfáticos. Diversos autores têm relatado que por vezes
pequenos vasos linfáticos podem entrar nas veias, sem passar primeiro através de um linfonodo.
Estruturalmente assemelham-se às veias com as excepções:
1º- Paredes mais finas.
2º- Contém mais válvulas.
3º- Contêm gânglios linfáticos localizados a vários intervalos.
● Gânglios linfáticos – filtros ou barreiras contra infecções, onde se dá a formação de linfócitos e
fagocitose.
● Nódulos hepáticos – órgãos de tecidos linfáticos distintos com uma única morfologia. Diferem-se dos
linfonodos na cor e na ausência de vasos linfáticos aferentes e eferentes.
Funções:
● Elevado grau de permeabilidade dos capilares linfáticos permite entrada de grandes moléculas e mesmo
partículas que não podem ser absorvidas pelo sangue e têm que ser removidas dos espaços intersticiais.
● Proteínas só podem retornar pelos vasos linfáticos.
● Absorção das gorduras nas vilosidades intestinais pelos vasos linfáticos.
Centros linfáticos: Linfonodo ou grupo de linfonodos que ocorrem constantemente na mesma região do corpo e
recebe vasos aferentes de regiões semelhantes em todas as espécies. Os linfonodos de mamíferos são agrupados
nos seguintes centros linfáticos:
● Cabeça: mandibular, parotídeo e retrofaríngeo;
● Pescoço: cervical superficial e profundo;
● Membros anteriores: axilar;
● Cavidade torácica: torácico dorsal e ventral, mediastínico e bronquial;
● Parede pélvica e abdominal: lombar, iliossacral, inguinofemoral e isquiático;
● Membros posteriores: ileofemoral e poplíteo;
● Vísceras abdominais: celíaco, mesentérico cranial e caudal.
Linfonodos: Intercalados no curso dos vasos linfáticos. Rodeados por fibras elásticas e músculo liso contendo
uma cápsula de tecido conjuntivo.
Amígdalas: São agregados de tecido linfático ao nível da boca, localizadas subepitelialmente na submucosa e
rodeadas por uma cápsula de tecido conjuntivo.
Aparelho Urinário
Cavalo 03-10
Vitelo 3,5-05
Vaca 06-20
Cabrito 0,4-0,8
Porco 02-04
Funções Vitais
● Regulação do volume e pressão do sangue (regulando a eliminação e retenção de água);
● Regulação da concentração plasmática de iões inorgânicos (K, Na e Ca);
● Contribuição para a regulação do pH sanguíneo (regulando os níveis de H+ e HCO3-);
● Eliminação de “lixo” orgânico e conservação de nutrientes importantes;
● Contribuição para a desintoxicação de venenos.
Órgãos Urinários
● Dois Rins, que produzem a urina; -
● Ureteres, que transportam a urina do rim até à bexiga;
● Bexiga, que armazena temporariamente a urina até à micção;
● Uretra, pela qual a urina é eliminada durante a micção.
Rins
Os rins são os órgãos que produzem a urina, têm cor vermelho escuro e estão situados junto à parede dorsal do
abdómen. Na maioria dos animais são quase simétricos em cada lado da coluna vertebral. Regulam a concentração
aquosa e salina do organismo e eliminam as substâncias estranhas do sangue. A forma do rim varia muito de
espécie para espécie, tendo normalmente a forma de feijão mas podendo ter a forma de coração (caso do rim
direito do cavalo). Só nos bovinos é que apresenta uma disposição lobulada.
Medula
● Porção central (pálida);
● Zona intermédia (vermelho escuro);
● Bases das pirâmides renais;
● Colunas renais (prolongamentos do córtex entre as bases das pirâmides);
● Crista renal.
* O ureter, artéria e veia entram e saem do rim pelo hilo.
Rins: Anatomia Interna
Nefrónios: quantidade variável entre espécies
Unidade produtora da urina nos rins
N° aproximado de nefrónios em cada rim:
Espécie Nefrónios/Rim
Bovinos 4.000.000
Suínos 1.250.000
Cães 415.000
Gatos 190.000
Homem 1.000.000
Processo de formação da urina: (simplificado)
1. Chegada do sangue: artéria aorta (a ser filtrado) – artéria renal (1 em cada rim);
2. Saída do sangue: veia cava inferior.
Entre a etapa 1 e 2 sangue circula pelos milhares de nefrónios;
Na filtragem = resíduos que formam a urina (diurese) .
Sangue excessivamente “sujo” ou mal funcionamento dos rins = formação de cálculos renais (pedras) = sais.
● Excreção de Água:
96-99% da água filtrada no glomérulo é reabsorvida nos túbulos (porção proximal, ansa de henle – reabsorção
passiva e na porção distal – reabsorção activa).
● Excreção de substâncias diferentes de electrólitos:
Ureia (estimula a formação de urina);
Creatinina;
Ácido úrico.
● Excreção de Electrólitos:
Transporte activo;
Urina alcalina nos herbívoros;
Urina ácida nos carnívoros Sódio, cloro, potássio, cálcio e fosfato.
● Equilíbrio ácido-base:
O sangue tem elevado poder tampão;
O pH normal da urina é 7,2 a 7,4 Bovinos e equinos com urina alcalina – secreção de álcalis ou reabsorção de
ácido.
Aparelho Genital
Ovários
A diferenciação da gónada ocorre no final do período embrionário:
● Fixação do ovário - mesovário
● Localização
Suspensos atrás dos rins – égua, cadela e gata.
Assentes no pavimento pélvico – suínos e ruminantes.
● Conformação
Reniforme – égua amêndoa
Ruminantes esféricos
Pequenos ruminantes cilíndricos - suinos
● Diâmetro/peso
5 a 8 cm e 40 a 80 g – égua
2 a 3 cm e 10 a 20 g – vaca
1,5 a 2 cm e 1 a 4 g – pequenos ruminantes
10 g – porca
● Fatores de variação – idade, fases do ciclo sexual e gestação.
Vias Genitais
Trompas de falópio, ovidutos:
● Fixados pelo mesossalpinge.
● Pavilhão e infundíbulo – captação do ovócito e líquido folicular.
● Ampola – segue-se ao pavilhão e o seu diâmetro diminui até ao istmo.
Útero
● Fixado pelos mesotérmicos (ligamentos largos).
Égua 18-25 20
Útero
Endométrio – mucosa uterina
● Égua, porca, cadela e gata – 70 a 120 saliências circulares.
● Ruminantes – 4 fiadas longitudinais de carúnculas.
Miométrio – capa muscular (fibras musculares lisas – 2 camadas)
● Interna – grossa e circular.
● Externa – longitudinal e delgada.
Colo uterino - “Cérvix” ou “canal cervical” - comunicação do útero com a vagina
● Égua - tem numerosas pregas, mas as paredes são delgadas e elásticas.
● Vaca - 10cm, mucosa pregueada radialmente; forma 2, 3 até 4 flores dilatadas.
● P. Ruminantes - engrossamento da mucosa do colo, tem forma de saca-rolhas.
● Porca - 15 a 20 cm, pregas papilares, flores abertas que estreitam a luz. Coelha - a flor desabrochada é
dupla (útero didelfo).
Vagina
Espaço entre o cérvix e o meato urinário
● Égua – 20 cm de comprimento.
● Vaca – 28 cm de comprimento.
● Porca – 12 cm de comprimento.
Vestíbulo e Vulva
Hímen – limite anterior do vestíbulo
● Vaca, ovelha, cadela e gata – prega rudimentar transversal.
● Porca e égua – simples vestígio – prega vaginal transversa.
Meato urinário – eliminação da urina para o exterior
Glândulas vestibulares de Bartolin – segregam muco que facilita a cópula.
Clitóris – contido na comissura ventral
● Égua – dupla inserção, volumoso e eréctil no cio.
● Vaca – vestigial.
● Porca, gata e coelha – bem evidente.
Aparelho Reprodutor
➢ Puberdade – Funcionalidade dos órgãos reprodutores a partir de determinada idade.
➢ Apto a reproduzir
➢ Influência do estado (selvagem ou domesticado), espécies ou raças.
➢ Elementos exógenos (temperatura, fotoperíodo, estado de desenvolvimento e nutrição, manejo, doenças).
➢ Maturidade sexual.
Equinos 15-18
Bovinos 09-15
Suínos 06-08
Canídeos 06-09
Felinos 05-08
Coelhos 04-06
Histofisiología Ovárica
➢ Ovário entra em atividade na puberdade – Influência das hormonas hipotalámicas-hipofisárias, sendo o
centro de fenómenos cíclicos de maturação folicular.
➢ Repercussão no aparelho sexual feminino e caracteres femininos secundários.
➢ Ciclo éstrico – Transformações representadas de forma periódica pelos órgãos genitais da fêmea.
➢ Duração (21 dias vaca) e evolução depende espécies, existindo quatro fases:
➢ Proestro (fase folicular);
➢ Estro (fase folicular);
➢ Metaestro (fase anabólica do corpo lúteo);
➢ Diestro (fase atividade do corpo lúteo).
Proestro
➢ Maturação de um ou mais folículos.
➢ Regressão do corpo lúteo.
➢ Mucosa uterina congestionada e edemaciosa.
➢ Musculatura aumenta de grossura e contratibilidade.
➢ Vagina hiperémica e células epiteliais sofrem cornificação.
Estro
➢ Período de aceitação do macho.
➢ Rotura do folículo seguida de ovulação (com ou sem cobrição).
➢ Glândulas uterinas, cervicais e vaginas segregam grande quantidade de muco de consistência fluída.
➢ Vagina e vulva congestionadas e tumefactas.
Metaestro
➢ Continuação imediata do cio.
➢ Formação do corpo lúteo.
➢ Cavidade luteal hemorrágica e invadida por células da granulosa que a transformam em células luteais.
➢ Fenómenos congestivos e secretórios desaparecem a nível dos órgãos genitais e a fêmea fica quieta.
➢ Duração de 2-3 dias, dependente da espécie.
Diestro
➢ Atividade do corpo lúteo.
➢ Fêmea recusa o macho.
➢ Colo uterino encerrado e secreção vaginal espessa e vis.
Anestro
➢ Estado de uma fêmea em que o ovário está inativo, sem desenvolvimento folicular e sem presença de corpo
lúteo.
➢ Útero pequeno e anémico.
Ovulação Provocada
➢ Ciclo parcial (gata, coelha e furão), existindo estro, mas a ovulação realiza-se apenas se existir cobrição.
➢ Ciclos regulares – ao longo de todo o ano.
➢ Ciclos estacionários – atividade sexual limitada a algum período de tempo (clima).
Frequência do ciclo
➢ Monoéstricos – animais selvagens (determinada época do ano – primavera/outono).
➢ Lobos (janeiro) , corso (julho/agosto) e javali (novembro/dezembro).
➢ Diéstricos - duas vezes/ano (cadela, gata).
➢ Poliéstricos sazonais – pequenos ruminantes.
➢ Poliéstricos parcial – maior parte das espécies.
Ruminantes 02-03 07
Duração da Digestão
➢ Fatores maternos → nas fêmeas mais velhas é mais prolongada;
➢ Fatores fetais → com maior prolificidade diminui;
➢ Sexo → +1 ou 2 dias nos machos;
➢ Fatores ecológicos → época de nascimento;
➢ Os partos gemelares apresentam um tempo de gestação mais curto;
➢ Os bovinos de carne tem um tempo de gestação superior às raças de leite;
➢ Quando a égua é coberta por um burro ou vice-versa, o tempo de gestação é de 345 dias (período
intermédio entre a égua e a burra).
Testículos e Bolsas
● Dois testículos ligados ao corpo pelo cordão testicular e suspensos pelas bolsas.
● Bolsas – asseguram: - protecção dos testículos - regulação térmica - possui 4 camadas de tecidos ou
túnicas componentes:
● Escroto ou pele comum aos 2 testículos, desprovida de camada gordurosa e com muitas glândulas
sudoriparas – papel refrigerante;
● Dartos ou camada conjuntiva – envolve cada testículo de maneira independente, constituída por fibras
elásticas e lisas;
● Cremaster – camada muscular que permite a contracção do testículo contra a parede abdominal limitando
os desperdícios de calor;
● Capa vaginal – atravessa a parede abdominal através de um canal muscular – canal inguinal, delimitado
superiormente e inferiormente pelos anéis inguinais.
Órgãos Genitais do Porco
Testículos:
Ovoides, elásticos e móveis nas bolsas.
Perímetro escrotal – medida morfológica de avaliação da capacidade de produção de esperma do macho (Ex.:
touro).
Estrutura: túnica albugínea elástica e fibrosa (externa) e vaginal visceral (interna).
* Secreção externa (exócrina) – ESPZ ocupam mais de 75% do volume dos testículos e os túbulos seminíferos
reúnem-se ao centro;
* Secreção interna (endócrina) – testosterona através das células de Leydig, disseminadas entre os túbulos
seminíferos;
Gametas - arrastados pelo fluido testicular que atravessam os canais eferentes na cabeça do epidídimo.
Vascularização – artéria grande testicular e veia grande testicular.
Órgãos Genitais do Touro
Vias Genitais
Epidídimo:
* Estende-se de polo a polo dos testículos e contém circunvoluções dos canais eferentes seguida do canal
deferente, num total de 30 a 35 m de canais para o armazenamento e maturação dos ESPZ;
Órgãos Genitais do Cavalo
Canais deferentes:
* Continuação do tubo epididimal;
* Termina no canal ejaculador;
* Abertura na uretra pélvica;
Uretra:
* Canal uro-genital;
Cordão testicular:
* Associação das vias genitais que incluem os testículos, os vasos sanguíneos e nervos que irrigam e inervam os
testículos;
Glândulas Anexas
Glândulas de secreção externa:
* Produção de líquidos destinados a diluir os ESPZ;
* Favorecimento do seu movimento;
* Alimentação (açúcar, frutose);
* Eliminação do dióxido de carbono;
● Vesículas seminais – produção de frutose e ácido cítrico - p
● Próstata – situada sobre o músculo da uretra pélvica -
● Glândulas de Cowper ou Bulbouretrais – 2 lóbulos situados sobre a extremidade posterior da uretra
pélvica.
Pênis ou Verga
Cilíndrico e eréctil:
* Albugínea (tecido conjuntivo e fibras musculares lisas);
* Corpo cavernoso;
* Corpo esponjoso (envolve a uretra);
* Glande;
* Prepúcio – bainha, forro ou estojo tegumentar que protege o pénis em repouso.
Diferenças morfológicas:
* Touro – S peniano com 1 m de comprimento e glande pequena);
* Carneiro e Bode – S peniano com glande globosa e apêndice vermiforme na uretra;
* Porco – extremidade espiral, sem glande;
* Cavalo – corpo esponjoso com 90 cm e glande com fosseta.
Músculos Anexos
● Músculo uretral – ejaculação do fluído seminal e última fracção de urina.
● Músculo ísquio-uretral – exercem pressão nas veias dorsais auxiliando e ereção.
● Músculo bulbo-uretral – esvazia a parte esponjosa da uretra.
● Músculo ísquio-cavernoso – compressão nas veias dorsais produzindo e mantendo a ereção.
● Músculo retrator do pénis – atua na retracção do pénis.
Classificação do Sistema Digestivo:
Sistema Digestivo
● Boca;
● Dentes;
● Língua;
● Faringe;
● Esófago;
● Estômago;
● Intestino Delgado;
● Intestino Grosso;
● Ânus.
1. Estrutura oca e tubular.
2. Alimento necessita ser fracionado em partes menores por forma a ser absorvido para o organismo –
digerir = quebrar.
3. Processos físicos (ex.: mastigação).
4. Processos químicos (ex.: suco gástrico).
Órgãos acessórios do Sistema Digestivo
Glândulas salivares:
3 pares:
● Parótida: ventralmente à orelha;
● Mandibular ou submaxilar: ventralmente à parótida;
● Sublingual: abaixo da membrana mucosa, ao longo da face ventral da superfície lateral da língua.
Boca:
1. O maxilar superior é mais largo do que o inferior, e a mastigação dos alimentos é feita apenas num dos
lados das mandíbulas de cada vez.
2. Saliva;
a) A secreção é contínua, embora seja produzida em muito maior quantidade durante a ingestão do alimento,
ruminação e presença de alimentos grosseiros no "estômago" (22 kg por dia num bovino adulto e 3 a 7 kg
diários em ovinos). A saliva mantém a consistência fluida do conteúdo do rúmen.
b) Não contém enzimas digestivas mas constitui uma boa fonte de azoto (através da ureia), fósforo e sódio,
que são utilizados pelos microrganismos do rúmen na digestão bacteriana da celulose. A saliva
desempenha diversas funções importantes:
● Forte poder tampão que auxilia a manutenção do pH do rúmen.
● Fornece um meio fluido para o transporte mecânico da ingesta na deglutição, regurgitação e passagem
entre os compartimentos do "estômago".
● Auxilia a neutralização dos AG produzidos no rúmen.
Esófago:
Apresenta contrações peristálticas (no sentido direto ou inverso), relativamente lentas, que promovem o
movimento dos alimentos e gases na deglutição, eructação e regurgitação do bolo alimentar durante a ruminação.
Estômago:
É dividido em 4 compartimentos:
Retículo:
a) Compartimento mais pequeno nos bovinos; nos ovinos e nos caprinos é relativamente maior.
b) Não é completamente separado do rúmen: a abertura para o esófago (cárdia) é comum ao retículo e ao
rúmen.
c) As paredes estão revestidas por uma membrana mucosa contendo numerosas "cristas" intersecantes que
subdividem a superfície em pequenos compartimentos, semelhantes a favos de mel. Este arranjo de
paredes favorece a retenção de corpos estranhos, tais como pregos e arame, não lhes permitindo
prosseguir através das restantes zonas do TGI.
d) As paredes não segregam enzimas.
e) Participa no movimento do alimento ingerido para o rúmen, ou para o omaso e na regurgitação da ingesta
durante a ruminação.
Rúmen:
a) Compartimento grande, muscular, que se estende desde o diafragma até à região pélvica, preenchendo
quase inteiramente a metade esquerda da cavidade abdominal.
b) As paredes do rúmen do animal adulto contêm pequenas projeções denominadas papilas, facilmente
identificáveis a olho nu.
c) As paredes não segregam enzimas mas possuem uma quantidade enorme de microrganismos.
d) As funções do rúmen incluem:
● Armazenamento;
● Embebição;
● Mistura e Rutura física;
● Fermentação microbiana..
O retículo e o rúmen proporcionam um ambiente ideal ao desenvolvimento e atividade microbiana (bactérias,
protozoários, fungos e leveduras), uma vez que são compartimentos em que o meio é húmido, quente, anaeróbio e
com pH adequado.
À medida que as bactérias são lançadas, juntamente com os alimentos, para fora do rúmen, sofrem degradação nas
porções posteriores do TGI constituindo assim uma importante, fonte de aminoácidos para o animal hospedeiro.
Degradação de alimentos fibrosos (ricos em celulose). As bactérias possuem enzimas que atuam ao nível das
ligações químicas da celulose e do amido. Na degradação dos hidratos de carbono da dieta as bactérias libertam
ácidos gordos voláteis (acético, propiónico e butírico). Estes AGVs são absorvidos através da parede do rúmen e
são aproveitados pelo animal como fontes de energia.
Omaso:
a) É um órgão esférico localizado à direita do rúmen e retículo. É revestido interiormente por dezenas de
pregas longitudinais, as lâminas do omaso, que por sua vez são cobertas por pequenas e ásperas papilas.
b) As paredes não segregam enzimas.
c) A atividade do omaso parece estar relacionada com a redução do tamanho das partículas de alimento,
previamente à sua entrada no abomaso, e também com a absorção de grandes quantidades de água.
Abomaso:
a) É a primeira porção glandular do TGI dos ruminantes. A parede segrega enzimas.
b) Em geral, as regiões glandulares do abomaso correspondem às regiões glandulares do estômago simples
dos não ruminantes.
c) A secreção de sucos gástricos pelo abomaso assemelha-se à do estômago de um monogástrico, embora
no primeiro seja contínua.
Intestino:
Áreas do TGI dos ruminantes que são idênticas, em estrutura e função, às do porco. A ação microbiana no
intestino grosso dos ruminantes está associada a um segundo processo fermentativo que, embora não desprezível,
não atinge o significado e a importância do que tem lugar ao nível dos pré-estômagos (retículo-rúmen).
Goteira esofágica:
a) A goteira esofágica, canal que passa ao longo do retículo-rúmen, é formado por duas pregas musculares
fortes que podem fechar por um mecanismo reflexo e dirigir o alimento (leite) do esófago diretamente para
o abomaso, ou abrir e permitir a entrada do alimento no rúmen e retículo.
b) O reflexo da goteira esofágica permite que o leite ingerido pelo animal lactante passe pelo retículo-rúmen
e escape à fermentação bacteriana.
c) Parece não permanecer funcional em animais adultos.
Ruminação:
a) A ruminação é o processo que permite ao animal ingerir grandes quantidades de alimentos rapidamente e,
mais tarde completar, após regurgitação daqueles, a mastigação, a ressalivação e a redeglutição dos
mesmos.
b) A regurgitação é precedida pela contração do retículo e pela abertura do cárdia, acompanhada por um
peristaltismo reverso no esófago que é o principal propulsor do movimento do conteúdo ruminal até à
boca; nesta o líquido em excesso é separado do restante material alimentar e deglutido.
c) Um bovino rumina em média cerca de 8 h por dia e um ciclo ruminal demora cerca de um minuto, sendo 3 a
4 segundos utilizados na regurgitação e deglutição.
Eructação:
a) Devido à fermentação microbiana no rúmen formam-se grandes quantidades de gases, principalmente
CO2 e metano, que devem ser eliminados através da eructação.
b) As contrações do saco dorsal do rúmen forçam os gases para diante e para baixo, o esófago dilata-se e
permite a saída dos gases para o exterior.
Fígado
O fígado é a glândula mais volumosa dos seres vivos, localiza-se no canto superior direito do abdómen, sob o
diafragma.
Funções:
● Integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo;
● Armazenar e metabolizar as vitaminas;
● Fazer a síntese das proteínas plasmáticas;
● Desintoxicação de toxinas químicas produzidas pelo organismo;
● Desintoxicação de toxinas químicas externas ao organismo;
● Filtragem mecânica de bactérias;
● Controlar o equilíbrio hidro-salínico;
● Secreção da bílis.
Revestido externamente por uma membrana serosa e internamente por tecido fibroso, sendo detectável entre a
6ª e 8ª costela. A maior parte do órgão localiza-se à direita do plano médio. Num cavalo de grande porte (tiro)
pode atingir 10 kg.
Baço
O baço é um órgão de forma oval, situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática
esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafragmática (que se relaciona com o diafragma) e uma face
visceral (que se relaciona com o estômago, o cólon transverso e o rim esquerdo).
Funções:
Produz, controla, armazena e destrói células sanguíneas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz
parte do sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do
sangue (ex.: hemácias defeituosas).
Quando o baço aumenta de tamanho (esplenomegalia), a sua capacidade de reter e armazenar células sanguíneas
aumenta..
É um órgão esponjoso, liso e de cor púrpura, quase tão grande como o punho; está localizado na parte superior da
cavidade abdominal, mesmo por baixo das costelas, do lado esquerdo.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula endócrina retroperitoneal.
Funções:
● Exócrina - produz o suco pancreático, que contém enzimas digestivas: protease, lipase, amilase e nuclease
e iões que interferem ao nível do pH.
● Endócrina - produz várias hormonas, como a insulina e o glucagon. O pâncreas endócrino é composto de
aglomerações (clusters) de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O cansaço crónico
destas células leva ao aparecimento da diabetes.
É uma massa irregular de tecido situado entre o estômago e o intestino delgado.
Carboidratos:
Classificados quanto ao n° de carbonos.
● Monossacarídeos;
● Dissacarídeos;
● Polissacarídeos.
Possuem de 5 a 6 unidades de carbono.
Monossacarídeos - açúcares de 5 carbonos
● Ribose;
● Glucose;
● Frutose;
● Galactose.
Dissacarídeos – 2 moléculas de monossacarídeos
● Sacarose;
● Maltose;
● Lactose .
São sintetizados em monossacarídeos (hidrólise).
Polissacarídeos – moléculas contendo múltiplos açúcares
São os principais para os animais
● Amido;
● Glicogénio;
● Celulose.
Carboidratos: Polissacarídeos
Amido:
● Reserva alimentar da maioria das plantas;
● Excelente fonte de energia;
● Degradado em maltose, posteriormente em glicose, sendo então absorvido pelo TGI.
Carboidratos: Polissacarídeos
Glicogénio:
● Principal reserva de carboidratos nos animais;
● Armazenado no fígado e músculos;
● Molécula altamente ramificada de moléculas de glicose;
● Degradada conforme necessidade de energia.
Carboidratos: Polissacarídeos
Celulose:
Componente estrutural das plantas Degradada somente por enzimas dos microrganismos que degradam celulose.
● Ruminantes – no pré-estômago (rúmen).
● Não-Ruminantes – ceco e cólon (intestino grosso).
Proteínas
● Moléculas complexas.
● Contém elevada percentagem de aminoácidos.
● Formadas por: carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio.
● Hidrólise das proteínas produz aminoácidos.
Aminoácidos: classificados como
1. Essenciais: não podem ser sintetizados pelo organismo.
2. Não-Essenciais: sintetizados pelo organismo.
● Qualidade Protéica: cada molécula de proteína tem uma combinação de aa’s que melhor atende a uma
necessidade nutricional.
Lípidos
Gorduras e substâncias relacionadas
● Gorduras Neutras (Triglicerídeos):
ácido + álcool = ésteres
● Fosfolipídios: lipídios complexos que contém fosfato, glicerol, ácidos gordos e base nitrogenada.
● Colesterol: substância gordurosa derivada de triglicerídeos.
● Álcool de alto peso molecular.
● 80% do colesterol formado no corpo são conjugados para formação de sais biliares, transportados para
os intestinos e usados na digestão.
● Importante componente de membranas celulares.
Minerais
São nutrientes inorgânicos.
Essenciais para o crescimento e reprodução dos animais.
● Macrominerais necessários em maior quantidade: Ca, P, K, Mg, Na, Cl, S.
● Microminerais necessários em menor quantidade: Fe, Cu, Mn, Mo, I, Se, Zn, Cr, F
Atenção:
Diferença entre Macro e Microminerais = apenas a necessidade.
Ambos são fundamentais para o pleno funcionamento do organismo (constituintes corpóreos, ossos, reprodução
etc…).
Vitaminas:
● Compostos orgânicos quimicamente não relacionados essenciais para a vida.
● Atuam como reguladores metabólicos
Classificadas com base na sua solubilidade
● Lipossolúveis (A, D, E e K).
● Hidrossolúveis (B e C).
● São necessárias para o funcionamento normal de todos os animais.
● Na maioria das dietas – necessidade de suprimento vitamínico: alguns grupos.
● Ruminantes: microrganismos produzem várias vitaminas hidrossolúveis do complexo B (alguns animais têm
a capacidade de produzir/sintetizar algumas vitaminas).
Sistema Mamário
Glândula Mamária
Corresponde a uma glândula sudorípara modificada que segrega leite para nutrição da prole. Origina-se
embrionariamente a partir do espessamento linear bilateral da ectoderme ventrolateral da parede abdominal,
denominados:
● Linhas Lácteas;
● Cristas Mamárias.
Embora semelhante em todos os mamíferos, existem evidentes diferenças em cada espécie, tal como na
arquitetura glandular e número de glândulas.
Número de glândulas:
● As cabras, ovelhas e éguas apresentam um complexo glandular par, simétricas, colocadas em ambos os
lados do corpo;
● Na vaca observam-se 2 pares de glândulas: 2 anteriores e 2 posteriores;
● A gata apresenta 4 pares;
● A cadela tem 4 a 5 pares;
● Na porca observam-se 5 a 8 pares.
Localização das glândulas:
● Nos equinos e ruminantes as glândulas encontram-se na zona inguinal;
● Nos suínos e canídeos na zona torácico-inguinal;
● Nos gatos na zona toráxico-abdominal.
Glândula mamária composta por 3 tipos de tecidos:
● Tecido glandular;
● Tecido conjuntivo e adiposo;
● Ramificações vasculares e nervosas.
Espécie Nºde tetos Posição Nº de ductos por Aparelho
teto suspensor
Síntese láctea das células do Armazenamento nos alvéolos: Saída passiva: saída do leite
epitélio glandular. Passagem do (leite alveolar). cisternal.
leite desde as células do epitélio Passagem para os canalículos e Saída activa saída do leite alveolar.
para o lúmen. cisternas: (leite cisternal)
Sistema Endócrino
Glândula Tireóide:
Hormonas da Tiróide:
● T3 e T4 : combinam-se com proteínas plasmáticas no sangue.
● Função principal: capacidade de aumentar o calor interno do corpo elevando a taxa de consumo de
oxigénio.
● Hormonas da Tiróide – estimulam as atividades metabólicas da maioria dos tecidos do corpo (exceto:
cérebro, pulmões, retina, testículos e baço).
● Calcitonina: hormona produzida pela Tireóide.
● Responsável pelo controle da Hipercalcemia (excesso de Ca no organismo).
● Inibe a reabsorção óssea osteoclástica de Ca, diminuindo a concentração do mesmo no plasma sanguíneo.
● Antagónica à Paratormona (Hormona da Paratiróide).
Glândulas Adrenais:
● São estruturas pequenas e pareadas.
● Repousam na parte superior dos rins.
Hormonas do Córtex Adrenal:
● Esteróides formados pelo colesterol
Córtex Adrenal segrega 7 hormonas:
● 4 glicocorticóides + 3 mineralocorticóides
Glicocorticóides:
● Atuam no metabolismo dos carboidratos.
● Favorecem a Gliconeogénese.
● Atuam sobre - Glucagon e Epinefrina:
● Elevam os níveis de glicose no sangue atuando na glicólise do glicogénio no fígado.
● Possuem ação anti-inflamatória.
● São usados na indústria farmacêutica.
● São segregados pela zona fasciculada do Córtex Adrenal.
Glicocorticóides:
Mineralocorticóides:
● Principal função:
● Aldosterona nos rins = aumenta a reabsorção de Na e aumenta a excreção de K.
● Mineralocorticóides: são eficientes na atuação do transporte de membranas em glândulas sudoríparas,
salivares e mucosa intestinal.
Hormonas da Medula Adrenal:
● Pertencentes às aminas.
Conhecidos como:
● Adrenalina (Epinefrina);
● Noradrenalina (Norepinefrina);
● Adrenalina: segregada continuamente (estado de prontidão); aumenta drasticamente em situações de
emergência.
● Reações: “luta, medo, fuga”.
Glândula Pancreática
Hormonas do Pâncreas:
● Insulina;
● Glucagon;
● Somatostatina;
● Polipeptídeo Pancreático.
Insulina:
● Atua sobre o fígado, músculos, tecido adiposo e leucócitos.
● Principal função: permitir o transporte de glicose através da membrana celular.
● Aumenta a difusão facilitada (membrana celular).
● Fígado: a insulina aumenta a absorção de glicose, estimulando enzimas hepáticas que ajudam a produzir
glicogénio e inibe enzimas que catalisam a glicogenólise.
● Promove a deposição de gordura e síntese protéica
● Atividade da insulina promove a redução da concentração plasmática de glicose (“glicose para tecidos”).
Glucagon:
● Função: elevação da concentração sanguínea de glicose.
● Aumenta a gliconeogénese e estimula a lipólise.
● Estimula a secreção de insulina.
Somatostatina:
● Agente “inibidor” para retardar a produção de nutrientes para a circulação e moderar os efeitos
metabólicos da Insulina, Glucagon e GH.
● Inibe a secreção de gastrina (estômago), secretina, colecistocinina, secreção exócrina pancreática e ácido
gástrico.
● Polipeptídeo Pancreático: Secreção estimulada pela ingestão de proteína, exercício físico e jejum.
Controle da Insulina e Glucagon:
● Diretamente controlada pela concentração sanguínea de glicose.
● Insulina diminui = Glucagon aumenta
Glucagon:
● Estimulado por hipoglicemia Inibido por glicose, insulina e somatostatina.
Prostaglandinas:
● Primeiramente (passado) foram isoladas de líquidos e glândulas sexuais acessórias.
● Atualmente: sabemos que são segregadas por quase todos os tecidos corpóreos.
● Derivam do ácido araquidónico.
● Curta ação, algumas formas nunca aparecem no sangue.
● Algumas formas são degradadas ao passarem pelo fígado e pulmões.
● Agente luteolítico natural: PGF2α .
● Potente interruptor inicial da gestação Atua na fase luteínica do ciclo éstrico, permitindo o início de novo
ciclo a partir da rutura do corpo lúteo (CL).