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Eric Johnatan Martins

Medicina Veterinária - UFF

SISTEMA CARDIOVASCULAR

INTRODUÇÃO
• FUNÇÃO: levar o sangue oxigenado e com nutriente para todas a vísceras e tecidos do corpo. Além disso, traz
todos os detritos metabolitos para a excreção e o CO2 para a hematose
• COMPONENTES: vasos, artérias (sangue arterial) e veias (sangue venoso para os tecidos). Nutrientes podem
ir e vir através de veias e artérias. Entretanto, a oxigenação determina se o sangue é arterial ou venoso.
Coração envolto pelo pericárdio. Artérias e veias com diferentes diâmetros.
• O sistema linfático pode contribuir para a drenagem.

CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
Há dois tipos de circulação:

Circulação Sistêmica: o sangue arterial sai do coração em direção a todos os tecidos do corpo, depois retorna para o
coração por uma veia.

Pequena circulação: pulmão - coração para que ocorra a hematose


CIRCULAÇÃO PULMONAR

#coração influencia pulmão e pulmão, o coração.

PERICÁRDIO
Saco fibroseroso. Proteção do coração, impedido aderência do coração aos órgãos subjacente

• Fibroso: porção mais externa só pericárdio. Dá a proteção máxima, tecido mais denso. Auxilia na fixação do
coração na posição anatômica.
• Seroso (folheto parietal e visceral): interior do fibroso. Células que secretam um líquido virtual bem pouco,
servindo para não deixar uma aderência (grudar)
o Folheto parietal: mais externo. Recobre a face interna do pericárdio fibroso.
o Folheto visceral: recobre o coração. Camada mais externa do coração. Chamado de epicárdio.
• Ligamentos: frenopericárdio (carnívoros) e esternopericárdio (outras espécies):
# na extremidade desse pericárdio, em todas as espécies, com exceção dos carnívoros. O pericárdio fibroso, na região
mais ventral, há o ligamento esternopericárdio. Coração um pouco mais em pé.
# nos carnívoros, o pericárdio fibroso faz ligação com o diafragma, formando o ligamento frenopericárdico.
“Posição do coração do equino”.
Entre a terceira costela e até o 7º espaço intercostal.

“Posição do coração do cão”.

CORAÇÃO
• Localização e Topografia: mediastino médio, aproximadamente entre o terceiro espaço intercostal até o 7º
espaço intercostal.
• Descrição:
o cone invertido, onde encontram-se a base, chegada e saida dos vasos.
o Ápice do coração, sentido ventral ou ventrocaudal.
o Borda cranial mais abaulada,
o borda caudal mais ou menos reta.
o Faces esquerdas, direitas
• Câmaras: tetracavitário. 4 câmaras. Órgão oco, porém com uma conformação diferente
• Coração
o direito (sangue arterial) recebe o sangue de todo o corpo, levando ao pulmão para a hematose – mais
cranial. Parede do ventrículo direito é mais fina. Valva tricúspide
o esquerdo (sangue venoso) traz o sangue após a hematose, encaminhando-o para todo o corpo – mais
caudal. Ventrículo esquerdo, mais espessa. Forma o ápice do coração. Valva bicúspide
o Não há mistura de sangue.

• Camadas (Esqueleto Fibroso) - a partir desse esqueleto fibroso, há a formação das câmaras do coração. Na
parede interatrial e interventricular. Sustentação. Tecido conjuntivo mais denso. Ele não altera o
funcionamento do coração, mas em bovino pode ocorrer uma metaplasia, mudando a característica do tecido.
Nesse caso, esse esqueleto fibroso começa a sofre uma ossificação, formando os ossos cardíacos.
o Esse esqueleto fibroso serve como sustentação para as camadas do coraççao: o epicárdico (folheto
visceral do epicardio seroso), miocárdio (musculo cardíaco), endocárdio (mais interno)

• Configuração Externa
o Sulco Coronário: sulco quase completo que circunda a base do coração, dividindo os átrios dos
ventrículos. Na região do cone arterioso, região dilatada.
o Sulco Paraconal (interventricular esq)
o Sulco Subsinuoso (interventricular dir)
o Aurículas: projeções dos átrios. Auricula esquerda, mais caudal. Auricula direita mais cranial.
• Átrio Direito
o Óstio da Veia Cava Caudal: sangue de toda parte caudal do corpo.
o Óstio da Veia Cava Cranial: sangue da cabeça do pescoço e dos membros torácicos
o Óstio da Veia Ázigos: região abdominal e tórax. Pode se abrir diretamente no átrio direito ou se abrir
na veia cava cranial e, indiretamente, seu sangue é levado para o átrio direito.
o Óstio do Seio Coronário: sangue venoso do coração. Ventral à veia cava caudal
o Crista Terminal: estrutura anatomica que serve como referência para a identificação do nodo
sinoatrial. Modificação de epitélio localizada na região próxima à abertura do óstio da veia cava
cranial. Onde encontra-se um componente do sistema nervoso do coração.
o Tubérculo Intervenoso: projeção
o Óstio atrioventricular direito ou tricúspide: Ligação do átrio direito com o ventrículo direito, ou valva
tricúspide
o Fossa Oval: depressão na parede interatrial, cranial ao ostio da veia cava caudal. No feto, essa fossa é
remanescente do forame oval.
o Músculos Pectiniformes: serão encontrados no interior das aurículas direita e esquerda. Ainda não se
sabe a sua função.
• Ventrículo Direito

o Músculos papilares: controla a abertura do óstio entre o átrio e o ventrículo. Originam cordas
tendíneas que ficam na borda das cúspides, abaixando (abrindo), levantando (fechando). Eles se
movimentam independentemente do que acontece com a musculatura ventricular. Ele emite cordas
tendíneas para duas cúspides diferentes.
o Cordas tendíneas:
o Valva X Válvula (cúspide): conjunto de válvulas forma a valva
o Crista supraventricular: entre o óstio atrioventricular e a valva pulmonar, encontra-se a crista
supraventricular. Funciona como o tubérculo venoso, evitando turbilhonamento do sangue.
o Cone Arterioso: dilatação ao tronco pulmonar.
o Tronco Pulmonar: artéria pulmonar. Se ramifica nas artérias direita e esquerda
o Válvulas semilunares (Valva pulmonar): formato de lua, em número de 3. Na artéria pulmonar e aorta.
o Trabéculas septo-marginais: encontrado no ventrículo direito. Projeção do endocárdio que sai de um
lado da parede ventricular e vai para o outro lado da parece ventricular.
o Trabéculas cárneas: projeções na parede do ventrículo, auxilia na força de ejeção desse ventrículo

# para o átrio receber o sangue, a comunicação do átrio com o ventrículo precisa estar fechada, quando o átrio
está em diástole.
# quando ele vai contrair, o ventrículo precisa estar em diástole, e o óstio atrioventricular precisa estar aberto.
# ventrículo direito: 3 válvulas com cordas tendíneas e músculos papilares
# a força de ejeção do ventrículo expulsa uma grande quantidade de sangue, po´re, esse vaso não tempo, às
vezes, de contrair todo para expulsar todo o sangue. Por conta disso, o tronco pulmonar tem válvulas
semilunares, fechando essa comporta para que o sangue passa parte do sangue, para que não haja refluxo do
sangue para o ventrículo direito.
• Átrio Esquerdo
o Veias pulmonares (6 a 8): traz o sangue arterial para o átrio esquerdo.
o Músculos Pectiniformes
# artéria leva o sangue venoso para o pulmão (animal adulto)
# quanto menor for o animal mais veias pulmonares tem.

• Ventrículo Esquerdo
o Valva atrioventricular esquerda ou bicúspide (duas válvulas e dois músculos papilares e trabéculas
septo-marginais) ou mitral
o Valva aórtica: válvula semilunares (ARTÉRIA AORTA)
“Representação esquemática de um corte transversal da base do coração de
equino na altura dos dois óstios.”
“Corte transversal do coração de um equino na altura dos dois óstios.”
SISTEMA DE CONDUÇÃO

Sistema nervoso do coração. Condução elétrica do coração


• NODO SINOATRIAL (Crista terminal): células nervosas modificadas que têm a capacidade de ser auto excitáveis
e, com isso, produzir seu próprio impulso elétrico. Dessa forma, ele é considerado o marcapasso cardíaco, pois
as células estão juntas e geram uma energia elétrica, a qual promove aquele impulso inicial para o coração
bater. O impulso gerado se propaga através da parede atrial direita e ao se propagar, ele alcança o nó seguinte.
• NODO ÁTRIOVENTRICULAR (Óstio do seio coronário): Encontrado na parede interatrial próximo ao óstio do
seio coronário. O impulso é modulado, para aumentar ou diminuir o impulso, para que ele passe para o
fascículo atrioventricular.
• FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR: fascículo único, de começo, depois se ramifica em dois ramos: direito e
esquerdo. Esses ramos descem na parede interventricular. As trabeculas septo marginal permitem que as
ramificações do fascículo alcancem áreas mais dorsais desse ventrículo. Quando esses ramos retornam pela
parede ventricular lateral, formam o plexo subendocárdico ou fibra de Purkinje. A trabécula septo-marginal
ajuda para diminuir a distância, fazendo ocorrer uma sístole conjunta
• FIBRAS DE PURKINJE
• SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Simpático)

# todas essas estruturas são microscópicas


VASCULARIZAÇÃO CARDÍACA

• A. CORONÁRIA ESQUERDA (ramo circunflexo) – desce Ca e Rum: se origina da aorta ascendente caudal ao
tronco pulmonar e desce pelo sulco paraconal. Antes de descer para o sulco, ela emite um ramo circunflexo,
ramo da artéria coronária esquerda, ele faz um trajeto caudal, contornando a borda caudal do coração e passa
a ter um trajeto cranial. Quando ele chegar na altura do sulco subsinuoso, em Ruminantes e carnívoros, esse
ramo circunflexo desce pelo sulco subsinuoso. Nas outras espécies, esse ramo não desce. A artéria coronária
esquerda se torna muito mais importante nos ruminantes e carnívoros. A coronária esquerda desce pelo sulco
paraconal e irriga toda face esquerda do coração. O ramo circunflexo vai dando ramos na borda caudal do
coração, isso ocorre em equino e suínos. Só que além disso, em ru e car, ela desce pelo sulco subsinuoso, ela
vai emitir ramos para a face direita do coração.
• A. CORONÁRIA DIREITA – desce no Eq e Su: origina-se da aorta. Ela é circunflexa, indo para a borda cranial,
passando pela face direita, descendo pelo sulco subsinuoso em equi e suinos. Em carn e rum, ela so é
responsável pela irrigação da borda cranial.
• V. CORONÁRIA ESQUERDA (GRANDE VEIA CARDÍACA): ascende no sulco paraconal, contorna e segue um
trajeto junto com o ramo circunflexo da artéria coronaria esquerda, até chegar no seio coronário.
• V. CORONÁRIA DIREITA (PEQUENA VEIA CARDÍACA): ascende pelo sulco subsinuoso e se abre no seio
coronário. Esse seio coronário se abre no átrio direito.

# A parte esquerda e caudal é muito mais drenada do que a face direita e cranial. Isso acontece pq a parte direita
cranial já é venosa e recebe o sangue direto dentro de suas cavidades.
Artéria Aorta Torácica e Abdominal
A circulação pode ser dívida em grande circulação ou circulação sistêmica e pequena circulação ou circulação
pulmonar. A grande circulação se inicia no ventrículo esquerdo que vai vai ejetar o sangue através da aorta que vai
distribuir o sangue para o corpo. A aorta ascendente, faz a curva arco aórtico e depois descende para distribuir o
sangue para todas as partes do corpo. Depois de o sangue ser distribuído a todas as partes do corpo, ele é drenado
por veia e retorna ao átrio direito pelas veias cavas cranial e caudal.

A pequena circulação é aquele que vai levar o sangue do coração para o pulmão para fazer a hematose. Se inicia pelo
ventrículo direito, passando pelo tronco pulmonar, artéria que sai do coração. Esse tronco pulmonar se divide nas
artérias pulmonares direita e esquerda. Depois o sangue retorna ao coração pelas veias pulmonares que desembocam
no átrio esquerdo.
No coração do cão, há dois ramos que saem do arco aórtico. Tronco braquicefálico e artéria subclávia esquerda. O
tronco braquicefalico emite dois ramos: carótidas comum esquerda e direita. E depois o tronco braquicefalico se
continua com a subclávia direita.

No suíço, tem a mesma coisa do cão, porém, no tronco braquicefalico, as duas carótidas saem do tronco comum, o
tronco bicarotideo. Depois disso, o tronco braquicefalico continua com a subclávia direita.
Nos bovinos, sai do arco aórtico apenas o tronco braquicefalico. Ele emite as duas subclávia esquerda e direita e um
tronco bicarotideo, que emitirá as duas carótidas comuns direita e esquerda.

Nós equinos, a mesma coisa que os bovinos.


A aorta ascendente emite os dois primeiros ramos da aorta que saem dela: artéria coronária direita e esquerda.
Depois, a artéria ascendente faz o arco aórtico que vai emitir o tronco braquicefalico e a artéria subclávia esquerda.
Do tronco braquicefalico surgem as duas as duas carótidas comuns. Depois se continua como artéria subclávia direita.
Tanto a artéria subclávia esquerda quanto a direita emitem os 4 ramos: artéria vertebral, tronco costocervical, artéria
cervical superficial e a torácica interna. Após emitir esses quatro ramos, a artéria subclávia passa na frente da primeira
costela e vai para a fossa axilar com a artéria axilar para vascularizar o os membros torácicos.
A artéria vertebral passa pelos fôramos transversos das vértebras cervicais para ascender pelo pescoço. O tronco
costocervical se divide na artéria cervical profunda, vai vascularizar profundamente o pescoço, e na artéria que passa
abaixo das junções das primeiras costelas com as primeiras vértebras torácicas, a artéria vertebral torácica. Ela vai
emitir as primeiras artérias intercostais torácicas. A artéria torácica interna emite os ramos artérias intercostais
ventrais. A aorta descendente emite diversos ramos intercostais dorsais. Um pequeno ramo sai de uma artéria
intercostal dorsal, entrando no esôfago, a artéria broncoesofágica.

o cão possui duas artérias broncoesofágica, esquerda e direita. Elas podem se originar tanto das intercostais da 4ª até
a 6ª, como também diretamente da aorta. Se distribui na árvore brônquica ou bronquial e no esôfago.

As artérias intercostais dorsais emitem um ramo dorsal que vem para as estruturas que ficam acima dos processos
transversos das vértebras. A artéria intercostal segue no espaço entre as costelas emitindo dois ramos cutâneos
laterais, mais ventral e um mais dorsal. A artéria intercostal segue entre as costelas para se anastomosar com os ramos
da torácica interna.
Assoalho da cavidade torácica.

Trajeto da artéria torácica interna, ramos das artérias subclávias.


Ela emite vários ramos intercostais ventrais que vão se anastomosar com as artérias intercostais dorsais que são ramos
da aorta torácica.
Os ramos que fica na linha de inserção do diafragma, ela é a artéria musculofrênica, supre a parede torácica e o
diafragma. Depois, a artéria torácica interna forma a artéria epigástrica cranial profunda. Além disso, há um ramos
pequeno que sai e perfura a musculatura no assoalho do abdômen, a artéria epigástrica cranial superficial.
Uma carótida comum direita, quando ela ascende pelo pescoço, após a emissão da tireoidea cranial, ela se divide na
carótida interna e externa. Essa carótida interna se aprofunda e vai pra cavidade craniana para vascularizar o encéfalo
e estrutura da órbita e cavidade nasal. A carótida externa serve para vascularizar estruturas superficiais da cabeça e
algumas profundas. A corotida externa emite alguns ramos, como a artéria occipital, em seguida um pequeno ramo
depois dela, a artéria faringea ascendente, a artéria laringea cranial, artéria lingual, artéria facial, artéria auricular
caudal, artéria maxilar e a artéria temporal superficial. Todos esses ramos emitidos da artéria carótida externa.

A aorta descende dividindo-se em aorta torácica e abdominal. A aorta torácica emite vários ramos dorsalmente que
são as artérias intercostais dorsais. Elas emitem um ramo dorsal para as estruturas epaxiais, depois continua no espaço
entre as costelas para se anastomosar com os ramos da artéria torácica interna que são as artérias intercostais
ventrais. Essa é a vascularização da parede lateral e ventral do tórax.

Na região abdominal, assim que a aorta cruza o hiato aórtico, a artéria aorta abandonam-se emite vários ramos
viscerais centralmente, como a artéria celíaca, mesentérica cranial, artérias renais, artérias gonadais e artéria
mesenterica caudal. Além desses ramos viscerais, são emitidos ramos para vascularizar a parede do abdômen, como
as artérias lombares, dando um ramo para estruturas epaxiais. E depois essas artérias lombares continuam
centralmente na parede lateral do abdômen. Além desses ramos lombares, há a artéria frênicoabdominal, próximo a
emissão das artérias renais. Ela se divide em arteira frênica caudal e artéria frênica abdominal cranial.
Depois da emissão da artéria mesenterica caudal, a aorta abdominal se continua e emite a circunflexo profundo do
íleo e, em seguida, a artéria ilíaca externa, que vasculariza o membro pélvico. Um ramo sai da ilíaca externa, a artéria
femoral profunda, essa femoral profunda emite o tronco pudendo epigástrico, esse tronco emite a artéria epigástrica
caudal profunda e depois a pudendo externa, essa pudendo emite a epigástrica caudal superficial. Essas duas artérias
epigástrica, profunda e superficial caudais, anastomosam-se com as artérias epigástricas craniais, que foram emitidas
pela torácica interna. Elas vascularizam a parte ventral do abdômen.
Após emitir a arries ilíaca externa, a aorta de continua e emite seus ramos terminais: duas ilíacas internas e artéria
sacral mediana.
Vascularização da parede ventral do abdômen
Epigástricas craniais superficiais, Ramos da torácica interna
Epigástricas caudais superficiais, ramos da pudendo externa.
Dentro da cavidade abdominal
A aorta abdominal se relaciona com a face direita com a veia cava caudal.
observa-se a passagem da aorta no hiato aórtico, entrando na cavidade abdominal. Ocorre a emissão da artéria celíaca,
se dividindo nos três ramos principais: artéria esplênica, gástrica esquerda e hepática comum. Depois a aorta se
continua e emite a mesentérica cranial, depois um pequeno ramo saindo da superfície lateral-direito aorta abdominal,
artéria frenicoabdominal, dividindo-se em frênica caudal e abdominal cranial. Acompanhando a aorta, observa-se a
artéria renal direita e esquerda. Descendo a aorta, ela emite as artérias gonadais que vão para o testículo ou ovário.
Em seguida, emite seu último ramo visceral, a artéria mesentérica caudal.

Continuando a aorta depois da emissão das artérias circunflexas profundas do ílio, observa-se dois grandes vasos:
artérias ilíacas externas, após essa emissão, a aorta emite duas ilíacas internas e uma sacral mediana. As artérias ilíacas
internas vascularizam conteúdo da pelve e, a sacral vasculariza a cauda.
Aorta da Ave.

A curva do arco aórtico é para o lado direito, deferente dos domésticos mamífero, que ocorre para o lado esquerdo.
Assim como nós mamíferos, logo quando a aorta sai do coração, o primeiro ramo que ela emite é para o coração, as
coronárias esquerda e direita. Após, a aorta ascendente forma o arco aórtico. No início desse arco, tem o surgimento
de duas artérias grandes que vai vascularizar a musculatura peitoral, membro torácico, cabeça e o pescoço. Esses dois
grandes vasos são as artérias braquicefalicas, cada um emite uma corrida comum e depois se continua como artéria
subclávia, e cada artéria subclávia se divide numa artéria axilar, que vai para o membro torácico, é um tronco peitoral,
que vai para a musculatura peitoral, que é muito importante para esses animais que propicia o voo. Depois o arco
aórtico, a sorrabai descender pelo corpo sem dividir em torácica e abdominal (ave não tem diafragma, existe uma
cavidade celomática). A aorta descende e emite ramos semelhantes aos de mamíferos. Artérias intercostais, artérias
lombares, ramos viscerais. Artéria celíaca, mesenterica cranial, artérias renais craniais, artérias ilíacas externas,
artérias isquiáticas, saindo delas as artérias renais média e caudal. Depois a arries aorta continua e emite a artéria
mesenterica caudal, terminando nas artérias ilíacas internas e continua na artéria caudal mediana.
Retorno Venoso

Veias cavas cranial e caudal


Veia ázigos
Veia Porta Hepática
Circulação Fetal

Formação da Veia Cava Cranial

26. V. Facial: formada pelo angular do olho, dorsal do nariz, recebe suas tributárias e se anastomosa com a véia lingual,
formando a linguofacial.
33. V. Jugular Externa: correrá ao longo do pescoço entre os músculos braquicefalico e o esternocefálico
34. V. Maxilar
35. V. Linguofacial: se anastomosa com a véia maxilar, formando a jugular externa.

No cão:

As veias jugular externas se juntam com as veias subclávias, essas veias subclávias são a continuação da veia axilar. A
partir do momento que a veia axilar penetra no tórax, ela muda de nome. A cada lado, as veias julgar externas e as
subclávias se anastomosam, formando as veias braquicefalicas. Essas veias braquicefalicas, ao se anastomosarem,
formam a veia cava cranial.
V. Facial + V. Lingual = V. Linguofacial

V. Linguofacial + V. Maxilar = V. Jugular externa

V. Jugular Externa + V. Subclávia = V. Braquiocefálica

VV. Braquicefálicas direita e esquerda = V. Cava Cranial


# em grandes animais, não há a formação da veia braquicefálica.

Para grandes animais, tanto no cavalo quanto no bovino, são animais onde a veia de eleição para coleta de sangue é
a jugular externa. Na imagem acima, forma-se o sulco jugular.

Formação da veia cava cranial nos grandes animais.


As veias jugulares externas se anastomosam, formando o tronco bijugular. Esse tronco bijugular recebe duas veias
subclávias. Essa associação forma a véia cava cranial nos grandes animais

VV. Jugulares externas direita e esquerda = Tronco Bijugular

Tronco Bijugular + VV. Subclávias = V. Cava cranial


Veia Cava Caudal

Para a formação da veia cava caudal, a veia ilíaca externa, que traz o sangue do membro pélvico, ela se anastomosa
com a veia ilíaca interna, que traz o sangue da cavidade pélvica e vísceras pélvicas. Essa anastomose forma a cada lado
as veias ilíacas comuns. Para a formação da veia cava cranial existe a diferença de formação de tronco bijugular e veia
braquicefalica, mas nesse caso da veia cava caudal, não há diferença entre as espécies.

V. Cava Caudal

Veia ilíaca interna + veia ilíaca externa = V. Ilíaca comum

VV. ilíacas comuns = V. Cava caudal

A veia cava caudal receberá algumas tributárias. Algumas veias lançarão o sangue para a véia principal que é a veia
cava caudal.
Tributárias:

V. circunflexa ilíaca profunda direita e esquerda = satélite da artéria circunflexa ilíaca profunda.
V. gonadal direita = v. gonadal esquerda não é tributária da veia cava caudal.
VV. renais;
V. frênicoabdominal direita e esquerda;
VV. hepáticas.

# existe veia mesenterica caudal, mas não é tributária da veia cava caudal.
# existe veia mesenterica cranial, mas não é tributária da cava.
# não existe veia celíaca.
# a veia ovariana esquerda se abre na veia renal esquerda, por essa motivo ela não é tributária da veia cava caudal, o
sangue vai para a veia cava de forma indireta.
VEIA ÁZIGOS

Formada no abdômen. As duas ou três primeiras veias lombares drenam a região dorsal da cavidade abdominal. A
Veia ázigos passa pelo hiato aórtico, em seguida, ela começa a receber as veias intercostais dorsais direita e esquerda.
A partir desse ponto, a veia ázigos se torna mais calibrosa. O número de veias intercostais dorsais variará de acordo
com a espécie. Dessa forma, a veia se torna mais calibrosa. Essa veia ázigos é dupla no desenvolvimento embrionário,
e a partir de um determinando ponto, a fusão de uma única veia ázigos. No caso de equino e carnívoros, a veia ázigos
direita. Em ruminantes e suínos, a veia ázigos esquerda. Em algumas exceções, pode-se encontrar as duas veias ázigos
em ruminantes. Quando o animal só apresenta a veia ázigos direita, tando a veia intercostal dorsal direita quanto a
veia intercostal dorsal esquerda drenam para essa veia ázigos. Caso ocorra de o ruminante ter as duas veias ázigos
direita e esquerda, cada lado da veia intercostal dorsal direita ou esquerda drena para a veia ázigos respectiva. A veia
ázigos, no início, é menos calibrosa do que no seu término (pode se abrir na parede do átrio direito, entre as duas
veias cavas ou na própria veia cava cranial)

V. lombares: pares de veias. Se juntam medianamente e formam a veia ázigos.

V. intercostais dorsais direita e esquerda;

Equino / carnívoros = ázigos direita;

Ruminante / suínos = ázigos esquerda.


VEIA PORTA
A veia mesenterica caudal é uma tributária da veia mesenterica cranial. Por sua vez, a veia mesenterica cranial se
anastomosa com a véia esplênica. A partir dessa fusão, há a formação da veia porta hepática. Ela tem uma única
tributária, a veia gastroduodenal.

As veias mesentericas não são tributárias da veia cava caudal, pois todas veias para a formação da veia porta trazem
o sangue oriundo da digestão. Esse sangue rico em nutrientes dirige-se ao fígado, pois lá acontecerá o metabolismo.
Esse sangue não irá para a circulação sistêmica. Lembrando que as últimas tributárias da veia cava caudal são as veias
hepáticas. Depois que o sangue passa pelo ficado, ele retorna para a circulação sistêmica pela veia hepática.

V. mesentérica caudal → V. mesentérica cranial

V. mesentérica cranial + V. esplênica = V. porta

V. gastroduodenal → V. porta

Circulação Fetal

No feto, o pulmão não tem função, a troca gasosa vem da mãe via placenta. O sangue é levado para a placenta, é
trabalhado e retorna para o feto através das veias umbilicais. No cordão umbilical são duas veias umbilicais, duas
artérias umbilicais é uma estrutura chamada de úraco. Ao penetrar no feto, essas duas veias se anastomosam. No
feto, há apenas uma veia umbilical. A partir do momento que a veia umbilical vai penetrando o feto, a concentração
de oxigênio e nutrientes vai diminuindo. A veia umbilical é o caso sanguíneo que apresenta o maior teor de nutriente
e de oxigênio no feto.
O ducto venoso, dentro do fígado, desvia uma parcela do sangue para a veia cava caudal. A maior parcela de sangue
com nutriente e oxigenado já passa pra veia cava caudal. Porém alguma parcela vai para o fígado para metabolizar.
Esse ducto venoso não origina nenhuma estrutura no animal adulto.
A veia cava caudal dirige-se para o átrio direito do coração. No adulto, o sangue do átrio direito vai para o ventrículo
direito, sai pelo tronco pulmonar, através das artérias pulmonares, chega ao pulmão. No feto, o sangue da veia cava
caudal vai para a parede interatrial onde se encontra o forame oval, atalho na parede interatrial que permitirá a
passagem do sangue oriundo da veia cava caudal do átrio direito para o átrio esquerdo. Isso ocorre para que o sangue
corra mais rapidamente, pois o pulmão não tem função ainda no feto. No adulto, esse forame origina a fossa oval,
presente no átrio direito.
O tubérculo intervenoso é uma projeção da parede arterial, separava a chegada do sangue da veia cava caudal do
sangue da veia cava cranial, evitando a mistura desses sangues. O sangue que vem da veia casa cranial vai ao ventrículo
direito, mas o da veia cava caudal chega ao átrio direito e vai direto ao átrio esquerdo. O sangue está no ventrículo
direito não vai ao pulmão. Esse sangue é desviado para o ducto arterioso, levando o sangue para a artéria aorta
ascendente.
O ducto arterioso, no adulto, origina o ligamento arterioso.

Como no adulto, a aorta descendente se divide em torácica e abdominal.


Há um ponto onde a artéria aorta divide-se dando origem as artérias ilíacas externa (membros pélvicos) e artérias
ilíacas internas (vísceras pélvicas e parede pélvica). Das ilíacas internas, originam-se as artérias umbilicais, tendo um
sangue pobre em oxigênio e nutrientes, indo para a placenta.

# forame oval origina a fossa oval


# o ducto arterioso origina o ligamento arterioso
# ducto venoso não origina nenhuma estrutura
# as artérias umbilicais originam o ligamento redondo da bexiga.
# as veias umbilicais origina o ligamento redondo do fígado.
No início do desenvolvimento, o forame oval é completamente aberto, porém ele precisa se fechar. A medida que o
desenvolvimento fetal vai acontecendo, concomitantemente acontece a formação de dois septos, um de baixo pra
cima e um de cima pra baixo. Eles são os septos primeiro e segundo. Eles vão gradativamente se fechando. Isso não
impede a passagem do sangue do átrio direito para o átrio esquerdo, pois ainda não a há formação completa do
pulmão. Esse fechamento ocorre próximo ao nascimento do feto. Nesse momento, o pulmão funciona.

Circulação Fetal

• PLACENTA;
• CORDÃO UMBILICAL; VV. Umbilicais (V. umbilical esquerda), AA. umbilicais e úraco
• DUCTO VENOSO;
• FORAME OVAL
• DUCTO ARTERIOSO;

Remanescentes: Ligamentos arterioso, redondo do fígado, redondo da bexiga, fossa oval e cicatriz do úraco.
O úraco joga a urina no espaço alantoide para que o liquido amniótico não fique tóxico para ele.
Sistema Linfático
• É responsável pela defesa imunológica do organismo, protegendo-o de macromoléculas endógenas e
exógenas;
• Do ponto de vista anatômico o sistema linfático é dividido em:
• Tecido linfóide componente dos órgãos linfóides;
o linfonodos, baço, placas de Peyer, tonsilas, timo e nódulos hemático
• Sistema vascular linfático.

Sistema Linfático Vascular

• Constituído por conjunto de vasos linfáticos formado por células endoteliais + lâmina basal descontínua;
• Transportam o líquido intersticial ou tissular até a circulação sanguínea;
• Linfa: incolor ou leitoso. Por apresentar uma quantidade de gordura, em quilomicrons, ela adquire esse
aspecto leitoso. Essa linfa, com esse aspecto, é encontrada na região do sistema digestório.
• Iniciam como saco de fundo cego

# os vasos linfáticos se iniciam de fundo cego. Observa-se aberturas ao longo de seu trajeto, são as fenestrações, que
serão importantes na absorção de moléculas grandes. Sistema associados ao sistema arteriovenoso. As artérias e veias
não têm a capacidade de absorver as macromoléculas, proteína, gordura, grandes açúcares.

Há dois vasos que demonstram as válvulas semelhante ao vasos linfáticos. As arteríolas chegam à trama tecidual e as
vênulas faz o retorno venoso. Nem todo sangue que chegou à intimidade do tecido retornará pela veia. Esse sistema
linfático acessório é importante para carrear o restante do líquido. Nessa região, na junção entre as arteríolas e as
vênulas, encontram-se o sistema linfático.
Ductos e troncos linfáticos maiores

• Ducto traqueal: traz a linfa da região da cabeça e do pescoço. Ele se origina nos linfonodos cervicais craniais e
retrofaringeo dependendo da espécie. São ductos que são Formados a partir de uma convergência grande de
vasos linfáticos.
• Troncos lombares: traz a linfa drenada na região de membro pélvico, cavidade pélvica, algumas vísceras
pélvicas.
• Tronco intestinal
• Tronco celíaco
• Cisterna do quilo: formado pelos ducto e troncos anteriores. Essa convergência de linfa para uma mesma
região, origina uma grande dilatação, cisterna, entre a cavidade torácica e abdominal. Ela é conteúdo do hiato
aórtico. Quilo (quilomicrons) Nessa região, a linfa tem um aspecto leitoso.
• Ducto torácico: a partir da cisterna do quilo, origina-se o ducto torácico. Ele lança a linfa, a partir da cisterna
do quilo, na jugular externa.

Essa dilatação (cisterna do quilo) é dorsal a artéria aorta. Há comportamentos distintos em seu trajeto, pode se
separar, anastomosar de acordo com a situação. O ducto torácico sofre uma dilatação, a ampola do ducto torácico.
Ela pode não ser formada, mas na maioria das vezes, ela se forma. Essa ampola se abrirá, na maioria das vezes, na veia
jugular externa.
Figura mostra a cisterna do quilo. Entre o tórax e o abdômen. Formado pelos troncos lombar, celíaco e intestinal.

Órgãos Linfóides

Classificação:
• Centrais ou primários (medula óssea, timo, apêndice cecal em coelhos, saco vitelínico e a bolsa cloacal).
Produção de percursores linfocíticos.
• Periféricos ou secundários (baço, linfonodos, nodos hemáticos, tonsilas, glândula da terceira pálpebra e
tecidos linfóides intestinais). Maturação de monócitos e sítios das respostas imunes

Linfonodos
• Forma: oval, circular e riniforme (depende da espécie)
• Parte convexa
o Vasos aferentes (onde penetram a linfa)
• Parte côncava ou hilo do linfonodo
o Vasos eferentes
o Artéria e veia (nutrição dos linfonodos)

Um linfonodo que representa a maioria das especieis, com exceção dos suínos. Há uma cápsula, no interior, há
trabéculas. Entre cada trabéculas, há um espaço onde se encontram os nódulos linfáticos ou centros de reação. A
partir deles se iniciará a resposta imune ao possível agente agressor. Os nódulos localizam-se na periferia do linfonodo.
A partir dessa parte convexa, chegam os vasos aferentes. A partir do centro, hilo, sairão os linfáticos eferente, levando
a linfa drenada nessa região do linfonodo.

A espécie suína ocorre o contrário. Os nódulos encontram-se no centro do linfonodo. Como


Indica a imagem abaixo, imagem B.
Centros linfáticos

Linfonodos que drenam uma região anatômica específica.


• Linfonodos presentes sempre numa mesma região anatômica, independente da espécie:
• Superficiais: encontrados na superfície corpórea, podem ser palpados (mandibular, cervical, axilar, femoral,
poplíteo...)
• Profundos: próximo aos órgãos e em camadas musculares profundas.
• Cabeça: Parotídeo, Mandibular e Retrofarígeo. Toda linfa do parotideo e do mandibular passam pelo
retrofaringeo. O mais importante linfonodo da região da cabeça é o retrofaringeo. Então, a partir do
retrofaringeo há a ligação para o tronco traqueal ou a partir dos cervicais.
• Cervicais: Cervicais superficial e profundo. Cranial e caudal.
• Membros torácicos: Axilar. Há algumas exceções com relação às espécies. Carnivoro, além do axilar, há o
acessório. No Equino, axilar de primeira costela.
• Cavidade torácica: Torácicos dorsal e ventral, mediastínico e traqueobrônquico
• Cavidade abdominal: Lombar, celíaco, mesentéricos cranial e caudal, gástrico, hepático
• Cavidade pélvica: Iliossacral
• Membros pélvicos: Inguinal superficial e poplíteo

Tonsilas (amígdalas)

• Encontradas nas mucosas de todos os orifícios naturais (cavidade oral, vagina, prepúcio...). Sempre estarão
associadas às mucosas.
• Compostas por tecido linfoide.
• Presente numa fossa
• impede infecção de órgãos profundos
• não apresentam cápsula
• só vasos linfáticos eferentes.

Patógenos → cavidade oral → Tonsilas palatinas → impedem que


cheguem à laringe e pulmão
Baço

• Localização: região paracondriaca esquerda, epigástrica.


• Fixação: fixado através do ligamento gastroesplecnico à curvatura maior do estômago.
• Faces parietal e visceral
• Forma
• Vascularização
• Função: Armazenamento de sangue e destruição de eritrócitos
• Cápsula que emite trabéculas musculares. Essas trabéculas são importantes na hora da contração no
momento de expulsão sanguínea.

Observa-se artéria e veia esplênicas, ramificando-se, dando origem a várias ramos que penetram a face visceral, onde
se encontra o hilo.
Microscopia

• Polpa Vermelha
o Mais abundante, com seios venosos ramificados separados por colunas de tecido esplênico (cordões
medulares)
o Linfócitos, macrófagos e células vermelhas (confere a cor característica)

• Polpa Branca
o Espalhadas na polpa vermelha circundando uma arteríola
o Não apresenta células vermelhas
o Tecido linfoide com grande quantidade de linfócitos
o Propriedade linfogênicas e fagocitárias

Funções do Baço
• Armazenamento de sangue
• Remoção de material particulado da circulação
• Destruição de eritrócitos (hemácias mais velhas)
• Imunitária – produção de linfócitos B, plasmócitos e imunoglobulina.
Timo
• Máxima importância em animais jovens
• Involui com a puberdade, mas não desaparece
• Tamanho e localização variam com a espécie
o Cobaias (região cervical)
o Bovinos e suínos (Lobos torácico, médio e cervical)
o Equinos e carnívoros (Lobos torácicos)
• Estrutura lobulada
• Dividido em córtex e medula
• Função:
o Envolvido na diferenciação, seleção e maturação dos linfócitos T
o Participação no processo de maturação sexual e na hematopoiese
o Produção e diferenciação de precursores de células T
o O fator tímico estimula a diferenciação dos órgãos linfáticos periféricos
Bolsa Cloacal ou de Fabricius

• Divertículo dorsal mediano


• Órgão linfóide primário
• Forma globular e com pregas de tecido conjuntivo e numerosos folículos linfoides
• Diferenciam linfócitos B
• Tamanho, espessura, formato, variam nas diferentes espécies
• Cada folículo possui o córtex e medula
• Absorve partículas e as transferem para a região medular dos folículos fazendo a apresentação dos antígenos
ao sistema imune. A partir desta apresentação, o sistema imune da ave torna-se ativado, com reações cada
vez mais intensas em relação aquele tipo de agente. Responsável pela síntese de anticorpos, e o timo, por sua
vez, realiza a produção e maturação dos linfócitos circulantes.
• Responsável pela síntese de anticorpos, e o timo, por sua vez, realiza a produção e maturação dos linfócitos
circulantes.
• Adquirem tamanho máximo antes da maturidade sexual (até 5 meses de idade)
A = Bolsa Cloacal

Placas de Peyer

• Agregados de tecido linfóide associados à mucosa intestinal.


• Interativo delgado, principalmente no ílio.
• O epitélio intestinal ao redor das placas de peyer é especializado de modo a permitir o transporte de antígenos
para o tecido linfóide, esta função é realizada por células epiteliais (M); Células M.
• Absorvem e transportam antígenos, e possivelmente, processam e os apresentam às células.
• A necessidade de permeabilidade da superfície das mucosas cria uma vulnerabilidade às doenças. As células
M associados ao epitélio do intestino dificulta a passagem de agentes nocivos.
Nódulos Linfóides Murais

• Encontrado em várias espécies de aves silvestres


• Pequena ou grande capacidade de filtração
• Nódulos microscópicos de tecido linfóide, situado em intervalos irregulares nas paredes de todos os vasos
linfáticos
• Seio linfóide central e um tecido linfoide periférico (linfonodo de aves aquáticas)

Nódulo Hemático
• Variação de linfonodo
• Difere do linfonodo: mais escuro e menores em função da presença dos glóbulos vermelhos, e não possuem
VV aferentes e eferentes.
• Apresenta cápsula, mas não tem os linfonodos. Então, drenam a sua região periférica. Há um grande
encadeamento desses nódulos.
• Encontrados nos ruminantes e nos suínos ao longo da artéria aorta abdominal, região da fissura portal.
SISTEMA ENDÓCRINO

INTRODUÇÃO

• Do grego: endon: dentro Krino : secretar


• Amplamente distribuídas no organismo. Glândulas distintas, funções distintas.
• Glândulas conectadas por meio de vênulas capilares e veias – não participam do sistema porta hepático.
• Hormônios distribuídos por meio do sistema circulatório.
• Glândulas macroscópicas e grupos de células endócrinas – secreção diminuta

➔ FUNÇÃO ENDÓCRINA PROPRIAMENTE DITA:

• HIPÓFISE
• TIREÓIDE
• PARATIREÓIDES
• ADRENAIS
• EPÍFISE

➔ GLÂNDULAS MISTAS:

• GÔNADAS (TESTÍCULO E OVÁRIO)


• PLACENTA (produção de hormônio durante a gestação)
• PÂNCREAS (ILHOTAS DE LANGERHANS)

➔ NÃO-ENDÓCRINO QUE POSSUEM COMPONENTE ENDÓCRINO DISCRETO:

• RINS
• FÍGADO
• TIMO
• Cérebro
• Intestino

HIPOTÁLAMO

• Localização: região do diencéfalo, III ventrículo


• Delimitado pelo sulco hipotalâmico
• Regula as glândulas endócrinas.
• Íntima relação com a hipófise. A ação do hipotalamo sobre a hipófise que va, diretamente, regular as
glândulas.
• 3 mecanismos de funcionamento do hormônio: quando há um distúrbio, ele pode ser primeiro, na glândula.
Pode de ser secundário (problema na hipófise) ou terciário (afeta o hipotálamo.
• Núcleo supra-óptico: coordena a neuro-hipófise.
• Núcleo para-ventricular: coordena a parte da neuro-hipófise.
• Núcleo arqueado: comanda o funcionamento da parte rostral da hipófise, correspondendo à adeno-hipófise.

FUNÇÃO:

• Regulação da temperatura
• Regulação do comportamento emocional
• Regulação do sono e da vigília
• Regulação da ingestão de alimentos
• Regulação da ingestão de água
• Regulação da diurese
• Regulação do sistema endócrino

HORMÔNIOS
Hormônios que atuam na adeno-hipófise.
HIPÓFISE
Glândula endócrinas que tem relação física com o sistema nervoso central. Não é uma estrutura nervosa, ela sofre
ação do hipotálamo, estrutura endócrina.

• Corpo elipsoidal escuro


• Fossa hipofisária ou sela túrcica, no corpo do osso basisfenóide; encapsulada pela dura-máter (diafragma da
sela). A dura-máter envolve a região onde a hipófise se prende ao hipotalamo, aí chama-se diafragma da sela.
• Dividida em: Adeno-hipófise (lobo rostral) e Neuro-hipófise (lobo caudal)

Hipófise próxima ao quiasma óptico, ao nervo óptico, então, à vezes, quando há uma hipertrofia dessa glândula, é
comum a perda da visão, visão dupla, até uma cegueira.

• Adeno-hipófise (lobo rostral): tracto tubero-hipofisário.


• Divide-se em: pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia.
• Neuro-hipófise (lobo caudal): tracto hipotálamo-hipofisário e sistema porta hipofisário
• Divide-se em: pars nervosa e infundíbulo.

HORMÔNIOS DA HIPÓFISE ROSTRAL


HORMÔNIOS DA HIPÓFISE CAUDAL

EPÍFISE OU GLÂNDULA PINEAL


• Localização: epitálamo (região mais caudal do diencéfalo) - Evaginação pequena e de pigmentação escura, na
extremidade caudal do teto do terceiro ventrículo e imediatamente rostral aos colículos rostrais.

• Metabolismo do sono e atividade sexual.


• Hormônio temporizador (melatonina) – antigonadotrófico. Suscetível às alterações do ciclo claro e escuro. A
melatonina para a estimulação do ciclo hormonal reprodutivo. Ele diz quando é dia e quando é noite.
• Importância nas espécies sazonais (dependentes do ciclo claro/escuro)
• Alguns animais dormem de dia e ficam acordados à noite. Nesse caso há uma inversão da melatonina que
acaba sendo produzida mais de dia.

TIREÓIDE
Glândula endócrina importante pois está relacionada à produção de hormônios, T3 e T4. Participando da produção de
energia para o funcionamento celular.

• Atividade hormonal da glândula


• Célula Clara ou Parafolicular ou “c” – Calcitonina. Tira o cálcio do sangue e leva aos ossos.
• TSH – Tireotrofina
• Hipotireoidismo (menor funcionamento da glândula) X Hipertireoidismo (maior funcionamento da glândula)
• Localização – Sobre a laringe (cart. Tireoide e a Traqueia)
• Textura – Granular
• Coloração castanho-avermelhada

DIFERENCIAÇÃO:

A localização anatômica é, praticamente, a mesma. A diferença é se elas terão um istmo ou não. Localizado
ventralmente.

• Nos carnívoros – massas distintas ligadas por um istmo inconstante, mas quando presente, é bem perceptível.
Glândula tireoide mais alongada, arredonda. Nesse caso dos carnívoros, a tireoide fica sobre a traqueia.
• No Cavalo – massas maiores com istmo constante, mas quase inexistente, não se sabe se existe uma
funcionalidade. Tireoide mais arredondado.

• No Bovino – Amplo Istmo. Talvez essa seja a glândula mais próxima da laringe.
• No Pequeno Ruminante – istmo inconstante. Tireoide mais alongada.

# quando há a presença do istmo, há uma glândula tireoide com dois lobos, direito e esquerdo. Quando não há a
presença do istmo, serão duas glândulas tireoides independentes. Em caso de tireoidectomia, retirada da glândula
tireoide, pode acontecer desse istmo ser inconstante. Se o istimo estiver presente, há a necessidade de tirar as duas
duas glândulas tireoides. Se ele não estiver presente, não há necessidade de remover as duas glândulas.
PARATIREÓIDE

• Função – Cálcio e Fósforo – aumenta o nível de cálcio na corrente sanguínea.


• Paratormônio – [Ca]
• Localização: 2 craniais e 2 caudais
• Formato – Achatadas, linfonodos, massas esbranquiçadas
• Podem estar dentro ou próxima à tireoide.

- CAUDAIS

• No Cão, Gato e Peqs. Ruminantes – junto à tireoide (mesma cápsula)


• No Boi e Cavalo – Próximas à tireoide

ADRENAIS
• Pares e localizadas no teto do abdômen na região toracolombar
• Retroperitoniais e usualmente localizadas craniomedialmente ao rim correspondente. Mais próximas aos
grandes vasos do que ao próprio rim.
• Origem: ectoderma cromafim (medular) e mesoderma (córtex)
• Camadas: cortical e medular

➢ Medular (interno) marrom-avermelhada - adrenalina e noradrenalina – estimulação simpática

➢ Córtex (externo) cor-de carne, creme ou amarelo brilhante

• Zona glomerulosa - Mineralocorticoides (aldosterona e desoxicorticosterona) – controle do sal na circulação.


• Zona fasciculada - glicocorticóides (cortisol e corticosterona) – metabolismo Carboidratos
• Zona reticular - hormônios androgênicos (testosterona) e glicocorticóides e progesterona e estrogeno em
menor escala

Na cada é macho não castrado, a produção é mínima. Com a castração, a produção aumenta um pouco, mas só é
suficiente para a manutenção, desenvolvimento do animal.
TIMO

FÍGADO

Produz a bile
PÂNCREAS
Suco pancreático
Hormônios

TESTÍCULO

• Função da Testosterona:
• Órgãos Genitais Acessórios
• Crescimento do Escroto
• Caracteres Sexuais Secundários
• Metabolismo Ósseo
• Produção e Emissão de Sêmen
OVÁRIO
PLACENTA
Produz hormônios.

SISTEMA ENDÓCRINO DAS AVES

• GLÂNDULA HIPÓFISE
o fixada abaixo do diencéfalo e ocupa a fossa hipofisária na base do crânio.
o É parecida com a glândula dos mamíferos em suas divisões e formação.

• GLÂNDULAS TIREÓIDES
o castanho-avermelhada, oval e com aproximadamente 10 mm de comprimento e 5 mm de largura.
o localizadas na entrada do tórax, caudal ao papo e estreitamente relacionadas à artéria carótida
comum, à traqueia, à veia jugular e ao nervo vago, cranialmente à união desses vasos com os vasos
subclávios.

• GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
o duas ou três de cada lado, são diminutas (1-3 mm) estruturas castanho-amareladas, localizadas
imediatamente caudal à glândula tireoide à qual podem estar fixadas.

• GLÂNDULAS ULTIMOBRANQUIAIS
o De coloração rósea, se localizam próximas às paratireóides.
o Produzem a calcitonina
• GLÂNDULAS ADRENAIS
o castanho-amareladas, ovais ou triangulares, com 13 mm de comprimento e 8 mm de largura.
o Cada uma se localiza no polo cranial do rim correspondente, relacionando-se com o ovário (ou o
epidídimo) ventralmente.
o Não existe uma separação evidente do córtex e da medula. Uma massa de glândula presente na
região.
SISTEMA URINÁRIO

INTRODUÇÃO

Íntima relação com o sistema cardiovascular.

ORIGEM EMBRIONÁRIA COMUM COM O SISTEMA GENITAL – COMPARTILHAM A PORÇÃO FINAL DO TRATO. POR
CONTA DISO, ALGUMA PARTE DO SISTEMA URINÁRIO É CONSERVADA COM O SISTEMA GENITAL

• FUNÇÃO
o FILTRAÇÃO DO SANGUE - EXCREÇÃO DE METABÓLITOS E FORMAÇÃO DA URINA
o CONTROLE DA CONCENTRAÇÃO HÍDRICA E SALINA (PRESSÃO ARTERIAL) – FUNÇÃO ENDÓCRINA –
RENINA, transforma o angiotensinogênio em angiotensina.
o FUNÇÃO ENDÓCRINA: PRODUÇÃO DE ERITROPOIETINA – estimulado da medula óssea à produção da
hemácia (CÃO)

COMPONENTES

• RINS: órgão filtradores


• URETERES: leva filtrado até a bexiga
• BEXIGA: armazenamento temporário.
• URETRA: eliminação
Uretra mais alongada nos machos

UNIDADE MORFOFUNCIONAL

• NÉFRON: filtração do sangue que chega nesse e produção do filtrado (urina)

o CORPÚSCULO RENAL (ARTERÍOLA GLOMERULAR AFERENTE; GLOMÉRULO; ARTERÍOLA GLOMERULAR


EFERENTE – CÁPSULA DE BOWMAN);
o TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL;
o ALÇA DE HENLE;
o TÚBULO CONTORCIDO DISTAL;
o TÚBULO COLETOR;
o DUCTOS PAPILARES.

Corpúsculo renal na região medular do rim. Formado por arteríola glomerular aferente, formando o
glomérulo. Depois desse glomérulo, sai uma arteríola glomerular eferente. Envolvendo o glomérulo, há a
cápsula de Bowman ou cápsula renal que tem uma capacidade de filtração. Depois que o sangue entra pela
arteríola glomerular aferente, ele vai filtrado para a arteríola glomerular eferente. Já filtrado, vai para o túbulo
contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal. Vários túbulos contorcidos distais formam os
túbulos coletores. O conjunto de túbulos coletores formam os dutos papilares. Esses dutos se abrem, como
se fosse chuveiro, na papila renal ou crista renal.

• DUPLA VASCULARIZAÇÃO
o PRIMEIRA: GLOMÉRULO
o SEGUNDA: VASOS RETOS

A artéria renal, quando ela entra no rim, ela vai trazer o sangue da circulação sistêmica para que esse rim filtre,
vascularização glomerular. Esse sangue que chega ainda possui metabólitos necessários. Dessa forma, há uma
vascularização garantidas por vasos retos para vascularizar o rim com o sangue filtrado.
LOBO RENAL: 1 - glomérulo; 1’ - corpúsculo renal; 2 - túbulo contorcido proximal; 3 - ramo descendente do néfron;
3’ - ramo ascendente do Néfron; 4 - túbulo contorcido distal; 5 - túbulo coletor; 6 - ducto papilar; 7 - artéria renal; 8
- artéria interlobar; 9 - artéria arqueada; 10 - artéria interlobular; 11 - plexo capilar

RIM

• DESCRIÇÃO

Órgão par com um formato alongado e ovalados.


o EXTREMIDADES: cranial e caudal
o BORDAS OU MARGENS: borda lateral e borda medial
o FACES: face dorsal e face ventral
o FORMATO: alongado e ovalado, mas pode variar entre as espécies. Há espécies que a superfície é
lombada ou lisa, mais achatado ou ovalado.
o REGIÕES (CORTICAL E MEDULAR) órgão parenquimatoso. Cápsula externa e o parênquima (duas
regiões – cortical e medular)
o CÁPSULA (FIBROSA E ADIPOSA) – mantém o formato do rim. Cápsula tão aderida ao parênquima que
quando há qualquer alteração no parênquima, promove um ponto de fixação da cápsula, como
deposição de tecido conjuntivo e a substituição de parênquima renal por tecido conjuntivo cicatricial.
Pelo rim estar muito aderido ao teto da cavidade abdominal, ele é muito protegido por tecido adiposo,
protegendo-o de traumas.

# pequenos ruminante não tem formato lobado do rim.

# apenas o rim direito do equino possui um formato de desenho de coração.


Rim direito: A – golfinho; B – vaca; C – porco; D – carnívoro e pequenos ruminates; E - equino.
• POSIÇÃO
Região sublombar, junto ao teto da cavidade abdominal. O rim direito costuma ser mais cranial que o rim
esquerdo. E essa assimetria é acompanhada com o genital (fêmea – ovário direito é mais cranial que o
esquerdo). Isso ocorre em todas as espécies com exceção do suíno. O rim direito ele está na mesma posição
que o rim esquerdo, ficando mais afastado do fígado, por conta disso, não há o ligamento hepato-renal ou
caudado e nem a impressão renal nessa espécie.
o SIMETRIA: SUÍNOS

Todas espécies: exceção do suíno

• Rim direito: entre T13/T18 e L1, L2 – a apalpação desse caso tem que ser abaixo das costelas.
• Rim esquerdo: entre L1, L2 e L3

Suíno: tudo na altura L1, L2 e L3

• FIXAÇÃO
o LIGAMENTO HEPATO-RENAL OU CAUDADO
o O rim direito é mais fixado por formar o ligamento hepato-renal ou caudado.

# órgão retroperitonial, pois somente uma face do rim é recoberta pelo peritônio.
Diferenças:

As espécies domésticas, ao longo do desenvolvimento embrionário, ela tiveram a interrupção do desenvolvimento


dos rins em determinada fase. Em função disso, há rins com características distintas. Com a presença ou ausência de
estruturas em função desse desenvolvimento. Todas as espécies de animais, quando começam seu desenvolvimento
embrionário, com várias estruturas piramidais que se juntam e formam o lobo renal ou pirâmide renal. Cada lobo é
independente, facilitando a retirada de um lobo. A tendência do processo é que esses lobos se fusionam.

No bovino, cada lobo separado, contendo cortical e medular e a papila renal, sendo cada lobo independente um do
outro.

No suíno, forma, externamente, uma estrutura lisa, havendo fusão da camada cortical, porém não há fusão da camada
medular, há a papila renal. Isso é possível ser visto com uma secção longitudinal do rim.

A partir do suíno, todas as espécies terão uma superfície lisa.

Nas demais espécies, houve a fusão dos lobos. Dessa forma, há uma camada cortical única e medular única. Não há
papila renal, pois elas se fusionaram, formando a crista renal. (equino, peq ruminante é carnívoro)

• SUPERFÍCIE EXTERNA
o LOBADA X LISA
• MEDULAR
o PAPILA RENAL X CRISTA RENAL
Retirando as estruturas gordura, cálices maiores, pelve, ureter, vasos sanguíneos, é possível a observação do seio
renal.

Rim suíno: 1- córtex; 2 – medula; 3 – papila; 4 – pelve; 5 - cálice maior; 6 - cálice menor; 7 – ureter; 8 - artéria renal;
9 - veia renal.
• TIPO
o MULTIPIRAMIDAL (piramides contáveis – bovino e suíno) X UNIPIRAMIDAL (equino, peq ruminante e
carnívoro)

Mesmo nessas espécies unipiramidal, exceção do equino, existe uma projeção da camada cortical para o
interior da medular, meio dividindo as lobações, as colunas corticais ou renais. Devido a isso, a
vascularização consegue chegar a camada medular.

o COLUNAS CORTICAIS OU RENAIS (TECIDO PARENQUIMATOSO CORTICAL QUE SEPARA AS PIRÂMIDES)


Rim cão: As papilas se uniram numa crista comum irregular (1- ureter; 2 - recesso pélvico; 3 - medula com ductos
papilares; 4 - artéria renal; 5 - artérias interlobares nos limites piramidais; 6 – impressão da crista renal).

• Seio renal: espaço no interior do rim onde não há o parênquima renal que é preenchido por estruturas entram
e saem do rim. Tecido adiposo, arteira e veia renal, plexo de nervos, vasos linfáticos, ureter, pelve e cálices
renais maiores e menores dependendo da espécie.
• Hilo renal: artéria renal, veia renal, plexo autônomo vasos linfáticos, ureter.
URETERES
Duto que conduz a urina à bexiga.
Em espécies multipiramidais, na extremidade de cada papila, haverá um cálice recebendo o filtrado. Há
várias papilas, então há vários cálices menores. Esses cálices menores se juntam e abrem num cálice maior.
Esse cálice maior recebe o filtrado dos cálices menores. Isso ocorre o suíno e bovino. Há 3 cálices maiores
no suíno. Um cranial, um caudal e um médio. No bovino, só há cálice maior cranial e caudal. No bovino, o
cálice maior cranial e o cálice maior caudal se juntam e forma o ureter. No suíno, os cálices maiores cranial,
medial e caudal se juntam e formam a pelve renal.
Nas espécies unipiramidais, haver-se uma grande crista renal que vai precisar de um grande cálice, esse
grande cálice é a pelve renal.
• CÁLICES MENORES: próximo à papila renal
• CÁLICES MAIORES
• PELVE RENAL
o RECESSO TERMINAL (EQÜINO)
o RECESSOS PÉLVICOS (CARN E PR)
• LOCALIZAÇÃO (PARTES ABDOMINAL E PÉLVICA): corre ao longo do teto da cavidade abdominal em direção
caudal para se abrir na face dorsal da bexiga. Sai da região sublombar, corre ao longo do teto da cavidade
abdominal, paralelo aos grandes vasos e se abrem na bexiga. Uma parte do ureter é retroperionial do ureter.
E há outra região peritonizada do ureter. Além disso, uma porção abdominal do ureter e uma porção pélvica
do ureter (junto da bexiga).
RIM BOVINO

1 - ureter; 2 - artéria renal; 3 - principais ramos do ureter; 4 - cálices; 5- papila renal; 6 - córtex renal; 7 - artérias
interlobares.

RIM EQÜINO

A pelve do equino fica restrita (4). Há um prolongamento do seio renal, recesso terminal, permitindo o ureter se
prolongar para as extremidades onde a pelve não alcança.
1 - córtex renal, 2 - medula renal, 3 - ureter, 4 - pelve, 5 - recesso terminal, 6 - ductos papilares, 7 - artéria renal, 8 -
artérias interlobares.

Ureter do equino

Ureter do cão

Há projeções da pelve renal, recessos pélvicos. Esses recessos se projetam pelas colunas corticais. Encontrados em
carnívoros e pequenos ruminantes.
BEXIGA
Vesícula urinária

• DESCRIÇÃO: saco seromuscular que armazena urina por um tempo para que ela seja eliminada. Polo ou
extremidade ou vértice, corpo e colo. Face ventral e dorsal. Borda direita e borda esquerda. Víscera
peritonizada.
• POSIÇÃO: cavidade pélvica (vazia), cavidade abdominal (cheia) verdade absoluta em grandes animais. Em
pequenos animais, mesmo a bexiga vazia, não cabe totalmente na cavidade pélvica, tendo uma parte na
cavidade abdominal. No plano mediano, estrutura mais ventral da cavidade pélvica.
• LIGAMENTOS
o LIG. LATERAIS: ligamentos laterais da bexigas Na borda cranial do ligamento lateral há um
espessamento, ligamento redondo.
o LIG. REDONDOS;
o LIG. MEDIANO: próximo ao colo, ventralmente, fixa a parede da bexiga à cavidade pélvica.

• REMANESCENTES EMBRIONÁRIOS: cicatriz do úraco e ligamentos redondos da bexiga.


• CAMADAS: órgão oco: 4 camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. Epitélio de células transacionais,
permitindo a expansão da bexiga. Camada muscular muito densa. Musculatura lisa, músculo detrusor,
permitindo a expansão da bexiga, porém com um certo grau de contratibilidade.
• PREGAS TEMPORAIS
• CRISTA URETERAL
• ÓSTIO URETERAL
• ÓSTIO URETRAL
• TRÍGONO VESICAL

# há um esfíncter, no colo da bexiga. Ele se mantém fechado até que a urina o estimule para abrir com a pressa sobre
ele.
# bexiga complacente: não há mais força de contração. Há sempre um resquício de urina dentro da bexiga, ocorrendo
muito em pequenos animais.

# incontinência urinária: o músculo detrusor não suporta a pressão da urina e acaba modificado o musculo esfíncter.

Junção ureterovesical: passagem oblíqua através da parede. = forma a crista ureteral

Mecanismo de entrada de urina na bexiga.

O ureter passa pela serosa, pela muscular, corra um trecho entra a mucosa e muscular, aí depois o óstio do ureter é
aberto. Conforme a bexiga está vazia, esse canal (ureter) está todo aberto. Quando a bexiga se enche, a própria
pressão da urina vai pressionando a mucosa e fechando a entrada de urina. Quando ela chega na capacidade máxima,
essa passagem de urina está fechada. Com certeza, já está havendo uma pressão no esfíncter uretral para a saída da
urina.

# hidroureter: acúmulo de urina no ureter.

# o óstio uretral junto com o óstio ureteral formam uma região na bexiga que não possui prega temporária, formando
o trígono vesical.

1 - ureter; 2 - lúmen vesical; 3 - parede vesical; 5 - colo vesical.

Interior da bexiga urinária: 1 - cicatriz do úraco; 2- bexiga; 3 – ureter; 3 ́- óstio ureteral; 4 - trígono vesical; 5 - crista
uretral; 6 – uretra.
URETRA FEMININA

• SEGUE CAUDALMENTE NO ASSOALHO PÉLVICO SOB O REPRODUTOR E SE ABRE VENTRALMENTE NA JUNÇÃO


DA VAGINA COM O VESTÍBULO.
• COMPRIMENTO E LARGURA VARIÁVEL - CURTA E LARGA
• VACA E PORCA - SE ABRE JUNTO AO DIVERTÍCULO SUBURETRAL: fundo de saco cego sobre o óstio uretral
externo.

VASCULARIZAÇÃO

• ARTÉRIA RENAL: ramo abdominal ventral da aorta abdominal. Direita e esquerda


o A. INTERLOBARES: ramificações. Indicativos nos rins unipiramidais dos antigos lobos renais. Seguem
ao longo das colunas corticais. No sentido da região corticomedular. Nessa região, elas originam as
artérias arqueadas. As arteriolas retas podem sair das artérias interlobares e arqueadas.
o A. ARQUEADAS - ARTERÍOLAS RETAS:
o A. INTERLOBULARES – RAMOS CAPSULARES;
o ARTERÍOLA GLOMERULAR AFERENTE;
o GLOMÉRULO;
o ARTERÍOLA GLOMERULAR EFERENTE – CAPILARES RETOS

# uma artéria interlobular emite varias arteríolas glomerulares eferente, aferente e glomérulo. As arteríolas
glomerulares eferentes emitem os capilares retos que fazem irrigação do rim já com o conteúdo filtrado.

LOBO RENAL: 1 - glomérulo; 1’ - corpúsculo renal; 2 - túbulo contorcido proximal; 3 - ramo descendente do néfron;
3’ - ramo ascendente do Néfron; 4 - túbulo contorcido distal; 5 - túbulo coletor; 6 - ducto papilar; 7 - artéria renal; 8
- artéria interlobar; 9 - artéria arqueada; 10 - artéria interlobular; 11 - plexo capilar
• Veias Renais (satélites das artérias ao contrário)
o V. Interlobulares
o V arqueadas
o V. interlobares

• Bexiga
• Artéria vaginal ou prostática

INERVAÇÃO

PLEXO AUTÔNOMO DE NERVOS:

• RIM
o PLEXO CELÍACOMESENTÉRICO – GÂNGLIO AÓRTICORRENAL (SIMPÁTICO)
o VAGO (PARASSIMPÁTICO)
• BEXIGA
o NERVO SIMPÁTICO HIPOGÁSTRICO (SIMPÁTICO)
o NERVOS PARASSIMPÁTICOS PÉLVICOS(PARASSIMPÁTICO)

SISTEMA UROGENITAL DAS AVES

• RINS
o CASTANHOS E ALONGADOS
o PREENCHEM OS RECESSOS NA SUPERFÍCIE VENTRAL DOS OSSOS COXAL E SINSACRO; CRANIALMENTE,
OS RINS ESTÃO EM CONTATO COM OS PULMÕES.
o DIVERSOS VASOS E NERVOS PASSAM PELOS RINS, IMPEDINDO QUE SEJAM REMOVIDOS ILESOS.
o DIVIDIDO EM REGIÕES CRANIAL, MÉDIA E CAUDAL PELAS ARTÉRIAS ILÍACA EXTERNA E ISQUIÁTICA -
RAMIFICAÇÕES DA AORTA ABDOMINAL. EM ALGUMAS ESPÉCIES, EXCETO EM FRANGOS, AS REGIÕES
CAUDAIS DIREITA E ESQUERDA SÃO FUSIONADAS.

• URETERES
o NÃO POSSUI PELVE RENAL
o FORMADO A PARTIR DE RAMOS DAS TRÊS PORÇÕES DO RIM
o TERMINA NO URODEU
o NÃO EXISTE BEXIGA E URETRA
Genital feminino em mamíferos e aves

Os órgãos que compõem o sistema genital feminino vão ser

• Ovários
• Tubas uterinas (trompa de Falopio)
• Útero
• Vagina
• Vestíbulo da vagina
• Vulva (parte externa)

Há dois ovários, responsável pela produção de gametas. Ligando o ovário ao útero, há a tuba uterina. No vestibular
da vagina, desembocam-se a vagina e a uretra. A abertura externa é a vulva. O útero é chamado de bicorno, pois
apresentará duas estruturas cornuais.

As estruturas do aparelho reprodutor feminino ficam parte dentro da cavidade pélvica e parte dentro da cavidade
abdominal. A parte do aparelho reprodutor feminino que está dentro da cavidade abdominal e no início da pelve fica
suspenso pela membrana chamada de ligamento largo. Cada parte desse ligamento largo vai receber um nome de
acordo com a estrutura que se liga. Quando se liga ao ovário será chamado de mesovário. Quando se ligar à tuba
uterina, será chamada de ligamento mesossalpinge, quando se liga ao útero, será chamada de ligamento largo do
útero.
Ovário
Localizado no abdômen

b – tuba uterina

e – ligamento próprio do ovário (liga ao corno uterino)

d – ligamento suspensor do ovário (gata e cadela)

d’/ a’- ligamento mesovário

f – ligamento redondo do útero. Esse cordão vai até o canal inguinal, nas espécies domésticas. Na cadela,
esse ligamento se projeta para fora desse canal inguinal, e fica um acúmulo de gordura no entorno desse
ligamento, formando o processo vaginal.

• duas faces: face cranial e face medial


• duas bordas: borda mesovárica e borda livre
• duas extremidades: cranial e caudal
Na cadela, o ligamento suspensor ovário se liga na região onde está o rim. Na gata, o ligamento se prende na altura
da última costela. A parte do ligamento que pega o ovário é a membrana mesovariana
Nas outras especieis domésticas, os vasos e nervos que chegam no ovário, eles se distribuem na medula do ovário. E
as estruturas germinativas ficam no córtex.Na maioria das fêmeas dos mamíferos domésticos, o ovário vai ter uma
forma elipsoide. Isso ocorre, pois os ovócito ficam na camada externa, podendo sair por qualquer ponto na superfície
do ovário.

Na égua, os vasos sanguíneos e nervos se distribuem no córtex. E as células terminativas ficam na medula, dessa forma,
a ovulação ocorre sempre pela fossa ovariana ou fossa de ovulação. O formato do ovário parecido com o rim.
Tuba Uterina
Estrutura que começa como se fosse um funil, depois segue como um tubo que se junta ao corno uterino

• capitação do ovócito
• local de fecundação.

Depois de capitado, o ovócito passa pelo óstio abdominal da tuba uterina. A porção inicial dilatada é chamada de
ampola da tuba uterina e, no final, quando ela vai ficando mais estreita, é chamada de istmo. É justamente na ampola
onde ocorre a fecundação. Caso o ovócito não seja fecundado, ele é degenerado.

O ovário está envolvido por duas pregas: mesossalpinge e mesovário, formando a bolsa ovariana. A tuba uterina de
uma égua e cadela termina em uma projeção, uma papila, onde ela se abre no óstio uterino da tuba.
Útero
Forma de Y, chamado de útero bicorno

Dividido em:

• Cornos uterinos
• Corpo
• Cérvix (colo)
# O ligamento interconual estará presente em todas as fêmeas dos mamíferos domésticos, porém, na vaca, ele é
duplo. Um dorsal e ventral.

# nos cornos uterinos, há uma camada mucosa interna, o endométrio. Fora, há uma camada muscular, miometrio.
Mais externo, há uma camada serosa envolvendo o útero, o perimétrico.

# canal que comunica o útero com a vagina.


O canal da cérvix vai ser diferente por conta das pregas ou protuberâncias que aparecem na cérvix de cada animal.

Na égua, na cadela e na caga, a luz desse canal da cérvix é bem retilínea, pois a mucosa apresenta uma série de pregas
longitudinais.

Na vaca e na porca, há uma luz bem irregular. Na vaga, há uma série de pregas circulares de sentido transversal,
chamadas de anéis da cérvix. Na porca, há umas protuberâncias que se encaixam, chamados de pulvinos cervicais.

Quando o colo uterino se projeta para dentro da vagina, formam se recessos chamados de fórnix. Isso ocorre na vaca,
égua, gata e cadela (ventralmente)

No interior do útero, em todos os mamíferos domésticos, com exceção da vaca, a superfície é formada por pregas em
sentido longitudinal, mas na vaca há carúnculas, projeções onde a parte fetal da placenta vai se prender.
O útero das fêmeas dos mamíferos domésticos é bem diferenciado quando se trata da posição e forma dos cornos
uterinos.

Na gata e na cadela, são retilíneos e divergentes

Na porca, divergentes e flexuosos

Na vaca, forma um espiral como se fosse um chifre de carneiro

Na égua, retilíneo e muito divergente


Vagina
A vagina mais o vestíbulo da vagina formam o órgão copulatório do aparelho reprodutor feminino. Entre a vagina, na
parte mais distal, há uma prega que separa a região da vagina do vestíbulo da vagina. No vestíbulo da vagina, há o
óstio uretral externo. A abertura da vagina e o óstio uretral externo se abrem no vestíbulo da vagina. Tanto o vestíbulo
da vagina quanto a vagina vão ser formados por uma mucosa com pregas longitudinais. Esses compartimentos,
geralmente, ficando colabados.
Na região do vestíbulo da vagina, há uma série de glândulas, as glândulas vestibulares que produzem uma secreção
que lubrifica, facilitando o coito e o parto.

Na égua, é possível apalpar o colo uterino próximo ao osso púbis. Logo à frente, começa a palpar o corpo do útero. E
depois, é possível palpar os cornos uterinos, que são divergentes e em sentido cranial. O ovário vai estar próximo à
altura da tuberosidade coxal.

Na vaca, como o corno uterino faz a volta espiral, o ovário fica mais próximo à extremidade cranial do osso púbis.
Na vaca e na porca há, abaixo do óstio uretral externo, o divertículo suburetral (4).

Na vaca, há uma alinhamento do vestíbulo da vagina com a vagina.

Na cadela e na égua, não está alinhado, formando um ângulo.


Vulva
A parte externa do vestíbulo da vagina desemboca na vulva.

• Lábios da vulva
• Fenda da vulva
• Comissuras ventral e dorsal
• Clítoris: próximo à comissura ventral, no assoalho do vestíbulo da vagina.

Vascularização
A artéria gonadal (artéria ovariana) sai da aorta, corre dentro do ligamento largo, chegando ao mesovário,
distribuindo-se. Após isso, manda ramos tubários (vascularização da tuba uterina) e uterino (vascularização da
extremidade cranial do corno uterino). A artéria aorta emite a ilíaca externa, dessa artéria ilíaca externa sai a artéria
uterina, que vasculariza o corno uterino, o corpo e a cérvix (colo uterino). Além disso, sai da artéria aorta a ilíaca
interna, ramificando-se em artéria glútea caudal e artéria pudenda interna. Dessa artéria pudenda interna sai a artéria
vaginal que vasculariza a vagina. Depois essa artéria pudendo interna se continua e vasculariza a parte do vestíbulo e
os lábios da vulva.

Principais artérias

• Artéria ovariana (ramo a aorta)


• Artéria uterina (ramo da ilíaca externa)
• Artéria vagina (ramo da pudenda interna)

Aparelho Reprodutor Feminino das Aves Domésticas

Nas aves só se desenvolve o oviduto do lado esquerdo, o do lado direito fica de forma rudimentar. Esse oviduto conduz
o ovo. Ele termina próximo ao ovário. Próximo à extremidade cranial do rim é onde se fixa o ovário no teto da cavidade
celomatica. A ave quando não está em reprodução, seu ovário fica pequeno. Quando entra em idade reprodutiva, fica
maior, parecendo um cacho de uva, com uvas bastante irregulares. Uma cor amarelada, a gema. Essa gema será jogada
dentro do oviduto para receber a clara e a casca do ovo.

Esse oviduto é divido em infundibulo, parte inicial com forma de funil. Depois desse infundibulo, vem a parte tubular
longa, a maior parte do oviduto, chamada de magno, depois do magno. Logo após, vem uma parte mais estreita,
chamada de istmo, que vai chegar na parte dilatada do útero, onde se forma a casca do ovo. Por fim, começa uma
parte tubular que é a vagina que liga com a cloaca.

Dependendo da fêmea, se ela estiver numa fase imatura, é mais difícil de identificar o aparelho reprodutor feminino.

Mas aves silvestres, ocorre a passagem do estado imaturo para o estado reprodutivo várias vezes durante a vida do
animal. As aves domésticas foram selecionadas geneticamente para produzir óvulos e eliminar esses ovulos. As
fêmeas de aves silvestres têm os períodos reprodutivos delas, então só estará recebendo macho quando estiver com
os hormônios ativos para isso. Essa alteração nos hormônios das aves silvestres faz essa mudança do aparelho
reprodutora.
Vascularização

Os ramos da aorta descendente: artéria renal cranial (vasculariza o ovário e as porções iniciais do oviduto), artéria
ilíaca externa (ramo artéria ovidutal cranial acessória que vasculariza a região do magno), artéria isquiática (ramifica,
arteira ovidutal media que vasculariza o magno, istmo, é o início do útero) e artéria ilíaca interna (ramifica a artéria
pudenda que ramifica uma artéria ovidutal caudal, vascularizando a vagina e o útero). Através da artéria renal cranial,
artéria ilíaca externa, isquiática e ilíaca interna que depois sai a pudenda, vão sair os ramos para vascularizar o oviduto.

Tempo em que o óvulo passa pelo oviduto.

15 minutos no infundibulo onde ocorre a fecundação. No magno (3hs), e no istmo (1,5hs), são os locais onde se
acrescenta a clara. No útero, passa 20h, formando a membrana da casca e a casca. Na vagina, 5 a 10 min, para depois
sair para meio externo. A casca só endurece com o contato com o ar.
A vagina se abre no urodeu, no lado esquerdo.
Genital Masculino

• Bolsa Escrotal
• Testículo
• Epidídimo
• Ducto Deferente
• Cordão Espermático
• Glândulas Sexuais
• Pênis
• Prepúcio

Bolsa Escrotal
• Localização: depende da espécie. Em grandes animais, ela se localiza entre as coxas. Nós carnívoros e no suíço
na região do períneo (região logo abaixo do anus). Apesar de que em algumas raças caninas, ela tende a descer
um pouco mais.
• Forma: acompanha a forma do testículo.
• Divisão em camadas
o Pele: pode apresentar pelos ou não. Em algumas raças de pequenos ruminantes, algumas raças de
cães bolsa mais lisa e outras com mais pelos, e em gatos, no geral, há pelos. No cavalo, os pelos são
raros. Pode-se observar pigmentação ou não, podendo ser parcial ou total.
o Túnica Dartus: composta basicamente por musculatura lisa, importante para a termorregulação
testicular. Em dias frios ela se contrai, fazendo a pele da bolsa escrotal se enrugar, já que essa
musculatura lisa se insere na pelo. Divide a bolsa escrotal em dois compartimentos: direito e esquerdo.
o Fáscia Espermática: prolongamento fasciais da musculatura da parede do abdômen
o Fáscia Cremastérica
o Túnica Vaginal: folheto fibroso, servindo para proteger o testículo, em sua parte interna, há um folheto
seroso. A serosa produz um líquido altamente lubrificante que tem a função de favorecer a subida e a
descida do testiculo, pois ele se aproxima e se afasta da parede do abdômen em dias quentes e frios.
Essa movimentação que acontece em função da contração do músculo cremaster, isso gera atrito,
esse atrito é diminuído em função dessa lubrificação. Esse folheto seroso presente na túnica vaginal,
nada mais é do que o peritônio parietal que desceu junto com o testiculo. Essa descida pode variar
em tempo, variando entre as espécies, mas ela aconteceram por um tecido embrionário chamando
bulbernaculo testicular que está ligado ao polo do testiculo e a bolsa escrotal. Esse tecido embrionário
vem tracionando o testiculo, trazendo-o para bolsa escrotal.

# no suíno adulto, há bastante verrugas. Em algumas situações, essas verrugas podem-se tornar muito vascular,
podendo formar um hemangioma.
O ligamento escrotal liga o testiculo à bolsa escrotal e ao epidídimo também. Esse ligamento escrotal é um
remanescente do bulbernaculo testicular.

A bolsa escrota do cavalo fica entre as coxas. Normalmente, a bolsa escrotal do cavalo é toda pigmentada, por conta
da falta de muitos pelos. Essa pigmentação serve para a proteção.

Na espécie bovina, pode haver uma parte pigmentada e outra sem pigmentação.

Caprino, o saco escrotal também está entre as coxas. A separação dos dois compartimentos acontece de forma mais
profunda. Poucos pelos.

Carneiro, bolsa escrotal entre as coxas, bastante peluda.


Testículo
• Funções: glândula mista, com secreção endocrina (testosterona) e exócrinas (gameta)
• Forma (varia de acordo com as especieis. ) pode ir de desde uma forma mais ovular, no gato, até uma forma
alongada no ruminante. O cão e o cavalo tem uma forma mais ovóide.
• Peso: também varia de acordo com a espécie. Dependendo do tamanho do animal, pode chegar até quilo.
• Posição: acompanha a posição da bolsa
• Estrutura

O tecido que reveste o testiculo e o epidídimo é a túnica albugínea, um tecido fibroso.

O testiculo tem um polo, dependendo da espécie, o polo vai ser dorsal e ventral, no caso do ruminante. No equino e
carnívoro, terá um polo cranial e caudal. No suíno, um polo dorsacranial e dorsocaudal, pois o testiculo do suíno, o
eixo maior é oblíquo. O eixo do testiculo do ruminante é vertical. O eixo do testiculo do carnívoros e do equino é
horizontal. Nos polos dos testiculos, a túnica albugínea é mais espessada do que o normal, originando para o seu
interior um canal, chamado de mediastino testicular. A partir do mediastino, indo para a periferia, há septos, eles
dividirão o parênquima do testiculo em lóbulos. Dentro de cada lóbulo, há uma estrutura espiralizada, próximo ao
mediastino vai ficando reto, essa estrutura é o túbulo seminifero. Dependendo do tamanho do lóbulo, poderá haver
de 1 a 3 túbulos seminiferos. De acordo com a sua forma, ele muda de nome. O segmento do túbulo seminifero mais
próximo do córtex é chamado de túbulo seminifero contorcido. E o segmento próximo à abertura do mediastino,
túbulo seminifero reto. Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminiferos contorcidos indo para o túbulo
seminifero reto.
Corte histológico de um túbulo seminifero contorcido.

Na luz, há espermatozoides.
Epidídimo
Em um dos polos do testiculo, há a ligação com o epidídimo. O epidídimo é dividido em três partes: cabeça, corpo e
cauda. O espermatozoide vai para a cabeça, saindo do mediastino testicular, através dos túbulos eferentes. Dentro do
epidídimo há o ducto epididimário, levando o espermatozoide da cabeça do epidídimo até a cauda, ficando
armazenado.

• Funções: transporta o espermatozoide da cabeça até a cauda para armazenar. Produz anti-aglutinina,
fagocita as células defeituosas
• Porções: cabeça, corpo e cauda
• Estrutura: revestimento de túnica albugínea externamente e, internamente, ducto epididimário.

A partir da cauda, os espermatozoides saíra pelo ducto deferente.


Existe uma característica, no caso do equino, abaixo da albugínea um grande plexo venoso muito visível.

O testiculo, no ruminante, é bem alongado.


Ducto Deferente
• Estrutura: envolto pela túnica albugínea, porém, no final, próximo à uretra, existe uma glândula sexual,
formando a ampola do ducto deferente, em função da presença do glândula ampolar.
• Dilatação
• Local de abertura: se abrirá dorsalmente na uretra pélvica

No caso do macho, a uretra se divide em dois segmentos: dentro da cavidade pélvica, há a uretra pélvica. A partir da
raiz do pênis que coincide com o arco isquiático, inicia-se a uretra peniana. Para se observar os ostios da abertura
dos ductos deferentes, os óstios ejaculatórios, é necessário abrir ventralmente a uretra. Esses ostios ejaculatórios se
abrem nunca elevação chamada colículo seminal, projeção muscular que proteje os dois ostios. Nesse óstio
ejaculatório sai os espermatozoides e líquido seminal produzida pela glândula vesicular. Casualmente ao colículo
uretral há pregas uretrais. A uretra pélvica é revestida pela túnica albugínea.

1 – ureter; 2 – bexiga; 3 – ducto deferente; 4 – vesícula ampolar; 5 – glândula vesicular; 6 – próstata; 7 – vesícula
bulburetral; 8 – uretra pélvica;
Entre os dois ductos deferente, há a prega genital ou urogenital.

No equino e no ruminante (precisamente no bovino), há uma estrutura arredondada ou semelhante a um útero,


resquício do ducto paramesonefrico, indício de formação de fêmea.
Cordão ou Funículo Espermático
Região entre a parede do abdômen e o testiculo.

• Artéria testicular: sai da aorta abdominal, da face ventral, passa pelo canal inguinal para irrigar o testigo.
Esse sangue retorna pela veia testicular, porém, nem todo esse sangue retorna pela veia testicular,
retornando pelo vaso linfático testicular.
• Veia testicular
• Nervo testicular
• Linfático testicular
• Ducto deferente
• Túnica vaginal
• Músculo cremaster: ele se insere na túnica vaginal, aproximando o testiculo à parede do abdômen, em dias
frios. Em dias quentes, afasta do abdômen. Isso ocorre, pois a temperatura onde se encontra o testiculo é
em torno de 4º C abaixo da temperatura corporal. A túnica Dartus não aproxima nem afasta o testiculo, ela
apenas enrugará a pele.

# linfático e veia a temperatura é mais baixa. Da artéria a temperatura é mais alta. O sangue da artéria não pode
chegar mais quente ao testiculo, assim como o sangue linfático e venoso não pode chegar ao corpo do animal com
uma temperatura mais fria.

Entre os dois ductos deferente, há a prega genital ou urogenital.

No equino e no ruminante (precisamente no bovino), há uma estrutura arredondada ou semelhante a um útero,


resquício do ducto paramesonefrico, indício de formação de fêmea.
Artéria testicular x Veia testicular

As veias testiculares formam um grande plexo venoso que tem um trajeto altamente sinuoso, fazendo a temperatura
do sangue da artéria se equilibrar, gradativamente, com a temperatura da veia que está subindo. O sangue véi
equilibrando à medida que vai trocando calor. Essa disposição arterial e venoso com a intenção de trocar calor, chama-
se plexo pampiniforme. Finalidade é a troca de calor.

Glândulas Sexuais anexas à uretra pélvica


# Funções: produzir o líquido seminal. O líquido seminal + o espermatozoide = sêmen.

• Glândula Vesicular: associada ao ducto deferente. No carnívoro não há glândula vesicular.


• Bulbo Uretral: localiza-se mais caudal, próximo à raiz do pênis e ao arco isquiático. Todos os mamíferos
domésticos, exceto o cão.
• Glândula Ampolar: ao redor da parte final do ducto deferente. Todas as espécies
• Próstata
o Corpo: encontrado em todos as espécies, exceto em pequenos ruminantes
o Disseminada: dispersa na uretra pélvica. Um corte transverso não uretra pélvica, é possível
encontrar ilhas de tecido prostático ao longo de toda uretra pélvica. Todas as espécies, exceto o
equino.

# os carnívoros produzem pouco líquido seminal. Isso poderia prejudicar a evolução, a permanência do animal. O
sêmen do carnívoro, de uma forma geral, é deficiente. Para contornar isso, o cão fica preso à cadela, para que todo o
sêmen passe para a vagina. No caso do gato, a glande do pênis tem espícula, elas são formadas de tecido erétil, ela
preenche de sangue no momento a cópula, para estimular a ovulação. Acontece o momento de fecundação muito
próximo do ideal: o espermatozoide capacitado e o oócito recém liberado. O espermatozoide precisa se capacitar para
que ocorra a fecundação.

# as glândulas vesiculares são bem lobuladas nos ruminantes.

# o músculo ísquiocavernoso recobre as glândulas bulburetrais, inclusive, no momento da cópula, a contração dele
ajuda na expulsão do líquido produzido pelas bulburetrais. A glândulas bulburetrais produzem uma fração gelatinosa
do sêmen de suíno e equino.
A bulbouretral no suíno é bem alongada, o corpo da próstata encoberto pelas glândulas vesiculares.

No equino, as glândulas vesiculares são lisas, formato piriforme. Antigamente, eram chamadas de vesículas seminais.
No gato, a glândula ampolar não é tão desenvolvida.

A próstata estará ao redor da uretra. Em caso de hipertrofia da próstata, a uretra acaba sendo estrangulada.
Pênis
• Função: levar, a partir da intromissão no genital feminino, os gametas.
• Partes: raiz, um corpo é uma extremidade livre, glande.
• Classificação
o Músculo-cavernoso: pênis que aumenta de tamanho com muito tecido erétil. Carnívoro e equino.
o Fibro-elástico: rico em tecido fibroso, não aumenta de tamanho, mas fica rígido. Ruminantes e suínos.
• Estrutura: túnica albugínea que reveste a sua estrutura. Dorsalmente ao pênis, há um tecido erétil, o corpo
cavernoso. Ventralmente, há o corpo esponjoso. Mais ventral, há o músculo bulbo esponjoso. As criptas
(espaços no corpo cavernoso) são bem amplas que facilita a passagem do sangue. Características de um pênis
músculo cavernoso. Em um pênis fibro-elástico, o corpo cavernoso é altamente preenchido por tecido fibroso.
A túnica albugínea que reveste o pênis penetra bastante esse corpo cavernoso, as criptas são em menor
número é menor tamanho, dificultando a passagem do sangue, logo, o pênis não aumenta de tamanho na
ereção.
• Músculos: Bulbo esponjoso, ventral ao pênis, com função, através de contração rítmica, de ajudar na
passagem da urina e do sêmen. Músculo ísquio-cavernoso, ele está na raiz do pênis, ajuda a fixar o pênis ao
arco isquiático e também ajuda na expulsão do liquido seminal da glândula bulbo uretral. Músculo retrator do
pênis. Ele se origina nas vértebras caudais e se insere na face ventral do pênis. Na hora da cópula e algumas
situações de micção, relaxa, favorecendo a saída do pênis. Após a cópula ou micção, o músculo contrai,
tracionando o pênis para dentro da proteção do prepúcio.
• Característica nas espécies
A extremidade do processo uretral que se liga ao colo do útero da égua.

No suíno e ruminante, há duas flexuras, formando o chamado “s” peniano ou flexura sigmoide
O pênis do porco não tem a glande desenvolvida, pois o próprio pênis penetra no colo do útero da porca. A
ejaculação do suína é intracervical. A única espécie onde a ejaculação acontece no fundo da vagina, na região do
fórnix, é o ruminante. Todos as espécies ejaculam no colo do útero. No caso do carnívoro, apenas a extremidade do
pênis penetra um pouco, jogando o sêmen de cima para baixo. No equino, uma parte da uretra que penetra no colo
do útero a égua.

# o penis do porco é igual saca-rolha, pois na cérvix da porca há uns anos fibrosos em espiral. O penis do porco gira
no sentido anti-horário para penetrar no colo do útero da porca.

O músculo retrator do penis se insere a partir da segunda flexura sigmoide.


Em pequenos ruminantes, o processo uretral se projeta bastante, chamado também de apêndice filiforme ou
apêndice vermiforme.

A ejaculação é de forma circular, aumentando a área de ejaculação. O penis de grande ruminante gira na hora da
ejaculação. No caso de pequenos ruminantes, apenas o processo uretral gira. Isso também ocorre na hora da micção
em pequenos ruminantes.
Prepúcio
• Definição: dobra de pele da parede do abdômen que tem a função de proteger a extremidade do pênis. Todas
as espécies é uma dupla invaginação da pele, com exceção do equino é uma quádrupla invaginação.
• Músculos: músculos prepuciais cranial e caudal. Esses músculos são inervados pelo torácico lateral. Esse nervo
torácico lateral sai do plexo braquial para inervar o prepúcio.
• Importância Clínica: em alguns bovinos, o prepúcio é mais baixo, nesse sentido, pode haver uma lesão causado
por algo e acabar gerando problemas ao animal.
• Todos os animais possuem uma ligação do prepúcio com o pênis, porém quando o animal entra na puberdade,
com o estímulo sexual, essa ligação, freio prepucial. Fica uma linha longitudinal, tanto no pênis quanto no
prepúcio, chamada de rafe peniana e rafe prepucial. Em algumas situações, pode acontecer de esse freio não
se romper, é uma situação de persistência do freio prepucial.
No repouso, o pênis do cavalo fica completamente enrugado, demonstrando a alta capacidade de expansão dele.

O porco tem um divertículo prepucial. Esse divertículo secreta um produto que sai na micção e na cópula que serve
para demarcação territorial.

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