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embriologia dos olhos

e orelhas

Discentes:
Vitória Lima;
Dinora Machado;
Median Brandão;
Elaine Siqueira;
Julyana Figueiredo.

2º Período.
Docente: Daniel Sol Sol
desenvolvimento dos olhos
DESENVOLVIMENTO INICIAL

NA 3ª SEMANA A ECTODERMA RECEBE SINALIZAÇÃO DA NOTOCORDA E SE


DIFERENCIA NEUROECTODERMA, QUE SOFRE INVAGINAÇÃO FORMANDO
AS PREGAS NEURAIS.

SE DIVEDEM EM PROSENCÉFALO, MESENCÉFALO E ROMBENCÉFALO, E AS


CRISTAS NEURAIS.

AS ALTERAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOS OLHOS OCORRERAM A NÍVEL


DE PROSENCÉFALO.
desenvolvimento dos olhos

A. Embrião no fim da quarta semana do desenvolvimento mostrando C. Corte transversal através do prosencéfalo de um embrião de 4
as vesículas ótica e óptica semanas mostrando as vesículas ópticas em contato com o
ectoderma superficial.

B. Corte transversal através do prosencéfalo de um embrião de 22 D. Corte transversal através do prosencéfalo de um embrião de 5
dias (cerca de 14 somitos) apresentando os sulcos ópticos. mm mostrando a invaginação da vesícula óptica e do placódio do
cristalino.
origem das estruturas
A neuroectoderma do prosencéfalo vai formar retina, íris e nervo óptico.

O ectoderma da superfície da cabeça, adjacente às estruturas que estão sendo


formadas, vai originar o cristalino e o epitélio dos olhos.

A mesoderma, vai formar os envoltórios fibroso e vascular.

já as células da crista neural vão dar origem ao coróide, esclera e endotélio da


córnea.
formação do cristalino
O ectoderma adjacente á vesícula óptica vai se torna mais
espessa, formando o placóide do cristalino.

Sofre uma depressão em direção a vesícula, formando a fosseta


do cristalino, que se dresprende do ectoderma e dá origem a
vesícula do cristalino.

As células na região posterior da vesícula se alongam para a


região anterior, perdendo o formato cuboidal e seus núcleos, o
que leva a formação do cristalino, que é uma lente.
formação da retina
A invaginação do placóide óptico faz com que a vesícula óptica
passa a ter formato semelhante a um cálice, tornando-se o cálice
óptico.

Este cálice possui uma camada interna, que se diferencia em


células neuronais (fotorreceptores, corpos neurônios...) e uma
camada externa, que dá origem a células pigmentadas.

Essas camadas se encontram dando origem a retina e tomando


forma de um globo ocular.
formação da retina

Corte através do olho de um embrião de


7 semanas. O primórdio ocular está
completamente inserido no
mesênquima. As fibras da retina neural
convergem para o nervo óptico.
formação da íris
A borda do cálice óptico recebe outras sinalizações e se projeta
acima do cristalino, formando a íris.
Quanto mais melanina mais escura ele é.
A distancia entre uma borda e outra do cálice forma a pupila.

formação de nervo óptico


A vesícula óptica que sofre depressão formará o pendículo óptico
que se alonga dando origem ao nervo óptico.
anomalias oculares
Pode ocorrer coloboma se a fissura coroide não se fechar. Normalmente
essa fissura se fecha durante a sétima semana do desenvolvimento.
Porém, quando isso não acontece, persiste uma fenda.

Colobama da íris.
anomalias oculares
Persistência da membrana
iridopupilar
Paciente com aniridia (ausência da íris),
que pode ser consequente a mutações no
gene PAX6.
anomalias oculares
Sinoftalmia

Os olhos estão fundidos porque a perda de


estruturas da linha média impediu que os
campos oculares se separassem. Esses
recém-nascidos também têm graves
anomalias cranianas, incluindo
holoprosencefalia
anomalias oculares
Hipertelorismo e Hipotelorismo

orelhas
orelhas
primeiro trimestre
Final do 1º mês - presença dos placódios
Arcos NERVOS MÚSCULOS OSSOS LIGAMENTOS

Arcos Mastigação
Milo-hióide e ventre

faríngeos 1° trigêmeo
anterior
do diátrico
tensor do tímpano
Martelo e biogorna
Anterior do martelo
Esfenomandibular

ou
tensor do véu palatino

Expressão facial Estribo

branquiais
Estapédio processo estiloide
2° Facial Estilo-hiloíde corno menor do hióide Estilo-hióide
Ventre posterior do parte superior do
digástrico corpo do hióide.

Corno maior do hióide


3° Glossofaríngeo Estilofaríngeo Parte inferior do

corpo do hióide

Vago Cricotireóideo
4° ao r.Laríngeo levantador do véu palatino Cartilagens: tireóide,
superior constritores da faringe, ericóide, corniculada,

6° e Laríngeo intrínsecos da faringe cuneiforme e aritenóide


recorrente estriados do esôfago
Primeiro Trimestre

Final do 3º mês - Pele extremamente fina e os vasos sanguíneos sujacentes

A face já tem todas as características humana, mas as orelhas ainda são


primitivas.
segundo trimestre
Orelhas- Ossificação dos ossículos:
orelha interna
O primeiro indício da orelha em desenvolvimento pode ser encontrado
aproximadamente no 22 º dia como um espessamento do ectoderma superficial de
cada lado do rombencéfalo.
orelha interna
Esses espessamentos, os placódios óticos, invaginam rapidamente e formam as
vesículas óticas ou auditivas (otocistos).

As células do otocisto se diferenciam e formam as células ganglionares para os


gânglios estatoacústicos (vestibulococleares)
ORELHAS interna
Sáculo, cóclea e órgão de Corti
Na sexta semana,
o sáculo forma uma evaginação tubular em seu polo
inferior

Essa evaginação, o ducto coclear, penetra o mesênquima circunjacente de


maneira espiral até o fim da oitava semana, quando completa 2,5 voltas
ORELHA média
A cavidade timpânica, que se origina do endoderma, é derivada da
primeira bolsa faríngea

A qual se expande no sentido lateral e a porção distal da bolsa,


o recesso tubotimpânico, alarga-se e origina a cavidade timpânica primitiva.
ORELHA externa
A orelha externa compreende o pavilhão
auditivo e o conduto auditivo externo até a
membrana do tímpano.

A onda sonora é captada pela orelha externa.


A vibração que passa pelo conduto auditivo
externo vibra a membrana do tímpano.
A orelha média compreende o tímpano
(membrana formada por três camadas), três
ossículos – martelo, bigorna e estribo (que
são articulados entre si).

A orelha interna compreende a cóclea


(responsável pela audição), labirinto
(responsável pelo equilíbrio) e conduto
auditivo interno.
DISTURBIOS DAS ORELHAS
As orelhas podem estar ausentes, deformadas ou não desenvolvidas
completamente ao nascimento;

Microtia e atresia do meato auditivo externo;

Implantação baixa das orelhas;

Fossas e marcas nas orelhas.


Ausência quase completa da orelha externa Orelha desenvolvida normalmente
(Anotia) ( Aurícula)

Tamanho, forma e local anormal da


(Aurícula)
Criança com duas fossas auditivas. A marca na orelha é uma anomalia
congênita.

Orelha anômala com apêndices pré-auriculares (acrocórdons).


Referências

Langman Embriologia Médica


T. W. Sadler

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