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da Cabeça
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................................3
3. Vascularização...........................................................................................................13
4. Drenagem venosa......................................................................................................19
5. Drenagem Linfática...................................................................................................23
6. Inervação....................................................................................................................25
7. Conclusão..................................................................................................................29
Referências.....................................................................................................................31
1. INTRODUÇÃO
Anatomia da Cabeça 3
• Região das Bochechas: As bochechas são formadas principalmente pelos mús-
culos da mímica facial e estão revestidas internamente pela mucosa bucal. Os
ductos das glândulas salivares parótidas se abrem nesta região.
• Região Parietal: Localizada na porção superior e lateral da cabeça, a região parie-
tal é constituída pelos ossos parietais. Esses ossos estão unidos na linha média
pelo sutura sagital e à região occipital pela sutura lambdóidea. A região parietal
também é importante clinicamente, pois abriga o lobo parietal do cérebro, que
está envolvido em funções como sensação e percepção espacial.
• Região Occipital: Situada na parte posterior da cabeça, a região occipital é com-
posta principalmente pelo osso occipital. Este osso forma a base do crânio e
contém o forame magno, por onde a medula espinhal se comunica com o en-
céfalo. A região occipital também abriga o lobo occipital do cérebro, que é vital
para o processamento da visão. É importante notar que a artéria vertebral, que
contribui para a circulação cerebral, passa através dos forames transversais das
vértebras cervicais e entra no crânio através do forame magno.
• Região Parotideomassetérica: A região parotideomassetérica é uma área com-
plexa localizada na lateral da face, abrangendo a glândula parótida e o músculo
masseter. A glândula parótida é uma das glândulas salivares maiores e está
situada imediatamente à frente da orelha. O ducto parotídeo, responsável por
transportar saliva, atravessa esta glândula e se abre na cavidade oral ao nível
do segundo molar superior. O músculo masseter, localizado logo abaixo da
glândula parótida, é um dos músculos da mastigação e desempenha um papel
crucial na elevação da mandíbula. Além disso, o nervo facial (VII nervo craniano)
passa pela glândula parótida e qualquer inflamação ou tumor nesta região pode
afetar sua função, levando a paralisia facial ou alterações na produção de saliva.
Anatomia da Cabeça 4
Asa do nariz
Osso frontal Margem infraorbital
Incisura
supraorbital Osso zigomático
Arco
superciliar Hélice
Glabela Trago
Osso Antélice
nasal Antitrago
Narinas
Filtro Comissura
dos lábios
Sulco
nasolabial Lóbulo da orelha
Tubérculo Ângulo da mandíbula
do lábio superior Glândula submandibular
“Margem
vermelhona”
Veia jugular externa
Ventre inferior do músculo
Protuberância mentual
omo-hióideo
Plexo branquial
Cartilagem tireóidea
Músculo trapézio
Clavícula
Incisura jugular
Anatomia da Cabeça 5
2. ANATOMIA GERAL DA CABEÇA
A cabeça é constituída por uma série de ossos que formam o crânio e a face. O crâ-
nio protege o encéfalo, enquanto a face contém estruturas associadas aos sentidos e
à alimentação.
2.1.5. Mandíbula
A mandíbula é visível na parte inferior da face, com o corpo formando a porção hori-
zontal e o ramo como a porção vertical. O forame mentual pode ser observado próximo
ao ponto médio da borda inferior do corpo. A protuberância mentual forma o queixo.
2.1.6. Maxila
A maxila forma a parte central e lateral da face. A face orbital contribui para a formação
da parte inferior da órbita. O processo zigomático articula-se com o osso zigomático.
O forame infra-orbital está localizado abaixo da órbita. O processo frontal se articula
com o osso frontal e o processo alveolar contém os dentes. A espinha nasal anterior
é uma pequena projeção na parte frontal da maxila.
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2.1.7. Osso Zigomático
O osso zigomático forma as proeminências das bochechas. Seu processo frontal se
articula com o osso frontal, e a face orbital forma a parte lateral da órbita. O processo
temporal se estende posteriormente em direção ao osso temporal. O forame zigoma-
ticofacial é uma abertura na face lateral do osso.
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2.2. Vista lateral
Na visão lateral do crânio, várias estruturas anatômicas são visíveis, incluindo o no-
tável ptério, que é uma área onde os ossos do crânio se unem e que desempenha um
papel crucial na anatomia craniana.
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2.2.5. Osso Etmoide
O osso etmoide não é diretamente visível na vista lateral, pois está localizado pro-
fundamente entre as órbitas. No entanto, ele desempenha um papel significativo na
formação das cavidades nasais e da órbita.
2.2.8. Maxila
A maxila é um dos principais ossos da face. Na vista lateral, seu processo zigomá-
tico é visível, articulando-se com o osso zigomático. A maxila também contribui para
a formação do assoalho da órbita e contém os dentes superiores.
2.2.10. Ptério
O ptério é uma região em forma de H na lateral do crânio onde quatro ossos se
encontram: o frontal, o esfenóide, o parietal e o temporal. É uma área de importância
clínica, pois logo abaixo dela passa a artéria meníngea média, que, se lesionada, pode
levar a um hematoma epidural.
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Imagem 3. Vista lateral dos ossos da cabeça e suas estruturas.
Fonte: Acervo Sanar.
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• Músculo Bucinador: Localizado entre a maxila e a mandíbula, este músculo é
responsável por manter o alimento entre os dentes durante a mastigação.
• Músculo Orbicular da Boca: Cinge a boca e é usado para fechar os lábios ou em-
purrar o ar entre eles.
• Músculo Mentual: Envolvido em elevar e enrugar o queixo, e elevar o lábio inferior.
• Músculo Platisma: Ainda que seja um músculo do pescoço, possui inserções na
face. Ele auxilia na depressão da mandíbula e na expressão de surpresa.
Gálea aponeurótica
Ventre frontal (frontalis) do músculo epicrânio
Músculo prócero
Músculo corrugador do supercílio
Parte orbital dos músculos
orbiculares do olho
Parte palpebral
dos músculos orbiculares do olho
Músculo levantador do lábio
superior e da asa do nariz
Parte transversa do músculo nasal
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Pele e ela subcutânea
“Couro cabeludo”
{ Aponeurose epicrânica
(gálea aponeurótica)
Músculo auricular anterior
Músculo levantador
do lábio superior
Músculo levantador
do lábio superior e da asa
do nariz (parcialmente cortado)
Músculo nasal
{ Parte transversa
Parte alar Fáscia patotídea
Músculo abaixador
do septo nasal
Fáscia massetérica
Músculo mentual
Músculo bucinador
Músculo risório
Músculo platisma
Esterno
Clavícula
Para melhor compreensão dos músculos faciais encontra-se a tabela a seguir con-
tendo informações a respeito de suas principais características, como local de origem,
inserção, inervação e função.
Anatomia da Cabeça 12
Quadro 1. Músculos faciais (origem, inserção, inervação e função).
Pele ao redor
Orbicular do Olho Medial à órbita Nervo facial Fechar os olhos
dos olhos
Elevar o canto
Zigomático Maior Osso zigomático Ângulo da boca Nervo facial
da boca
Elevar e enrugar a
Mentual Mandíbula Pele do queixo Nervo facial
pele do queixo
Base da mandíbula,
Fáscia sobre o Depressão da
pele das bochechas
Platisma músculo peitoral Nervo facial mandíbula, expressão
e músculo orbicular
maior e deltóide de surpresa
da boca
3. VASCULARIZAÇÃO
Anatomia da Cabeça 13
• Artéria Carótida Interna: Após a divisão, a artéria carótida interna segue um trajeto
mais vertical e posterior, sem dar ramos no pescoço. Ela entra no crânio através
do canal carotídeo, sendo responsável pelo fornecimento de sangue ao cérebro
e olhos. Entre seus principais ramos dentro do crânio estão a artéria oftálmica,
artéria cerebral anterior, e artéria cerebral média.
• Artéria Carótida Externa: Esta artéria segue um curso mais anterior e é responsável
por fornecer sangue à face, couro cabeludo, e algumas estruturas do pescoço. Ela
dá origem a diversos ramos, incluindo a artéria tireóidea superior, artéria lingual,
artéria facial, artéria occipital, artéria maxilar, e artéria temporal superficial.
• Artéria Oftálmica: Surge logo após a artéria carótida interna entrar no crânio e é
responsável pela irrigação do olho e estruturas associadas. Divide-se em várias
artérias menores:
• Artéria Central da Retina
Irriga: Retina
• Artéria Lacrimal
Irriga: Glândula lacrimal, pálpebras e conjuntiva
• Artéria Supraorbital
Irriga: Pálpebras e couro cabeludo
• Artéria Etmoidal Posterior
Irriga: Seios etmoidais e cavidade nasal
• Artéria Etmoidal Anterior
Irriga: Seios etmoidais e cavidade nasal
• Artéria Dorsal do Nariz
Irriga: Dorso do nariz
Anatomia da Cabeça 14
• Artéria Supratroclear
Irriga: Pálpebra superior e fronte
• Ramos Terminais: A artéria carótida interna não possui ramos ao longo de seu
curso, mas termina dividindo-se em duas grandes artérias:
• 1 - Artéria Cerebral Anterior
Irriga: Parte medial e superior do cérebro, incluindo a maior parte do lobo
frontal e a parte parietal.
• 2 - Artéria Cerebral Média
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• Artéria Tireóidea Superior
• Ramos: Artérias infra-hióideas, artérias esternocleidomastóideas, artérias
cricotireóideas
Irriga: Glândula tireóide, músculos infra hióideos, músculo esternocleido-
mastoideo, laringe
• Artéria Lingual
• Ramos: Artéria dorsal da língua, Artéria profunda da língua, Ramos sublinguais
Irriga: Músculos e mucosa da língua, glândula sublingual
• Artéria Facial
• Ramos: Artéria cervical ascendente, Ramos tonsilares, Artéria submentual,
Artérias labiais superior e inferior, Artéria angular
Irriga: Músculos da face, palato mole, amígdalas, lábios, região submandibular
• Artéria Occipital
• Ramos: Ramos meníngeos, Ramos mastoideus, Ramos auriculares, Ramos
para músculo occipital
Irriga: Couro cabeludo posterior, músculo occipital, parte da meninge
• Ramos Terminais
• Artéria Temporal Superficial
• Ramos: Artéria temporal transversal, Artéria temporal anterior
Irriga: Couro cabeludo, glândula parótida, músculos temporais
• Artéria Maxilar
• Ramos: (existem muitos ramos, incluindo artéria meníngea média, artéria alve-
olar inferior, artéria bucal, etc.)
Irriga: Dentes, mandíbula, músculos da mastigação, seios maxilares, parte
da meninge
Anatomia da Cabeça 16
subclávias, uma do lado direito e outra do lado esquerdo do corpo. A artéria subclávia
direita se origina do tronco braquiocefálico, enquanto a subclávia esquerda surge di-
retamente do arco da aorta. Ambas as artérias seguem um curso através da base do
pescoço e sob a clavícula.
Uma das razões pelas quais a artéria subclávia é crucial para a vascularização da
cabeça é a presença da artéria vertebral como um de seus ramos. A artéria vertebral
emerge da parte superior da artéria subclávia e segue um curso ascendente através
dos forames transversais das vértebras cervicais. As artérias vertebrais de ambos
os lados entram no crânio através do forame magno e se unem para formar a artéria
basilar. A artéria basilar percorre a parte ventral do tronco encefálico e se divide nas
artérias cerebrais posteriores, que são vitais para fornecer sangue ao cérebro, incluindo
o cerebelo, o tronco encefálico e as partes posteriores dos hemisférios cerebrais.
Além disso, a artéria subclávia também dá origem ao tronco tireocervical e ao tronco
costocervical, que fornecem sangue a várias estruturas no pescoço e tórax superior.
Embora estes não forneçam sangue diretamente à cabeça, eles são importantes para
a vascularização dos tecidos de suporte ao redor.
Veremos a seguir as principais subdivisões da artéria subclávia:
• Artérias Vertebrais: Estas artérias são menores e surgem da artéria subclávia. Elas
sobem pelo pescoço através dos forames transversais das vértebras cervicais
e entram no crânio através do forame magno. Dentro do crânio, as duas artérias
vertebrais se unem para formar a artéria basilar, que fornece sangue à parte pos-
terior do cérebro.
• Irrigam: Medula espinhal, meninges, ossos e músculos das vértebras cervicais.
• Continuam como: Artérias basilares (ao unir-se) que irrigam o cérebro e o
cerebelo.
• Tronco Tireocervical
• Artéria Tireóidea Inferior
Irriga: Glândula tireóide, músculos do pescoço, laringe.
• Artéria Cervical Ascendente
Irriga: Músculos profundos do pescoço e coluna vertebral.
• Artéria Cervical Transversa
Irriga: Partes superficiais do pescoço, trapézio, músculos infra-hióideos.
• Artéria Supraescapular
Irriga: Músculo supra espinhal, músculo infraespinhal, cápsula do ombro,
acrômio, articulação do ombro.
• Tronco Costocervical
• Artéria Interóssea Mais Profunda
Irriga: Músculos da região profunda do pescoço e da parte superior das
costas, e a medula espinhal cervical e as meninges.
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• Artérias Interósseas Superficiais
Irriga: Primeira e segunda costelas e músculos intercostais adjacentes.
Artéria meníngea
média direita
Artéria occipital
Artéria bucal
Artéria carótica externa
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Artéria comunicante anterior
Artérias perfurantes
Artéria cerebral anteriror
Artéria hipotalâmica
Artéria oftálmica
Artéria vertebral
4. DRENAGEM VENOSA
• Seios da Dura-Máter:
• Seio Sagital Superior: Drena a maior parte do sangue do hemisfério cerebral su-
perior. Ele corre ao longo da linha média e se curva para formar o seio transverso.
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• Seio Transverso: Recebe sangue do seio sagital superior e drena as áreas
laterais e posteriores do cérebro. Ele se curva inferiormente e torna-se o seio
sigmóide.
• Seio Sigmóide: É a continuação do seio transverso e drena para a veia jugular
interna na base do crânio.
• Seio Reto: Drena a parte posterior e inferior do cérebro e se junta ao seio transverso.
• Veia Jugular Interna: emerge do crânio, coletando sangue do seio sigmóide. Além
disso, recebe sangue da face. Ela desce pelo pescoço, dentro da bainha carotídea.
À medida que desce, ela recebe sangue de várias outras veias, incluindo a veia
tireóidea inferior, veias laríngeas e veias faríngeas. No final de seu curso, a veia
jugular interna se junta à veia subclávia logo atrás da clavícula para formar a veia
braquiocefálica. Há uma veia braquiocefálica em cada lado do corpo. As veias
braquiocefálicas convergem para formar a veia cava superior, que desagua no
átrio direito do coração.
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• Veia Retromandibular: Esta veia, formada perto da glândula parótida, se divide em
ramos anterior e posterior. O ramo posterior se junta à veia auricular posterior
para formar a veia jugular externa.
• Veia Jugular Externa:
• Ela começa próximo ao ângulo da mandíbula e desce pelo pescoço superfi-
cialmente. É importante notar que a veia jugular externa não recebe sangue
diretamente do cérebro, mas principalmente drena o escalpo e partes da face.
• Recebe várias tributárias menores como a veia cervical anterior, que drena a
parte anterior do pescoço.
• À medida que desce pelo pescoço, a veia jugular externa se curva para trás
da clavícula e, finalmente, deságua na veia subclávia. Este local é ligeiramente
lateral ao local onde a veia jugular interna se junta à veia subclávia.
• Similar à junção da veia jugular interna, quando a veia jugular externa se junta
à veia subclávia, ela forma a veia braquiocefálica (lado direito ou esquerdo,
respectivamente).
É importante ressaltar que a veia jugular externa é mais superficial que a veia jugular
interna e tem um papel menor na drenagem venosa da cabeça em comparação com a
jugular interna. A veia jugular interna é a principal via de drenagem para o cérebro e a
parte mais profunda da face.
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Ramo frontal da veia
temporal supeficial
Veia supratroclear
Ramo parietal da veia
Veia supraorbital temporal superficial
Veia zigoma ticotemporal
Veia maxiliar
Veia facial profunda
Veia auricular posterior
Veia labial superior
Veia facial Veia retromandibular
Veia lingual
Veia labial inferior
Veia tireóidea superior
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Vv. cerebrais superiores
Seio sagital superior
Foice do cérebro
Tentório do cerebelo
(face inferior) V. supraorbital
Seio reto
Seio transverso
Foice do cerebelo
Seio cavernoso
Seios petrosos
superior e inferior V. oftálmica inferior
V. maxilar
V. emissária
Vv. faciais profundas
V. facial
Seio sigmóideo
Plexo basilar
Plexo venoso
vertebral interno
A. Vista medial
5. DRENAGEM LINFÁTICA
A cabeça possui uma vasta rede de drenagem linfática, composta por vários linfo-
nodos, cada um localizado em uma região específica e com uma função de drenagem
específica. Aqui estão alguns dos principais linfonodos e suas localizações:
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• Linfonodo bucinatório: Localizado perto do músculo bucinatório na face, ele drena
a região da bochecha.
Todos esses linfonodos drenam para os linfonodos cervicais, que por sua vez, prin-
cipalmente no lado esquerdo, drenam para o ducto torácico.
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Linfonodos parotídeos superficiais
(linfonodos partótideos profundos,
na profundidade da carótica) Linfonodos mastóides
Linfonodos occipitais
Linfonodo subparotídeo
Linfonodosesternocleidomastóideos
Linfonodos faciais
(linfonodos bucais)
Linfonodos jugulodigástrico
Linfonodos mandibular
e submandibular
Tronco jugular
6. INERVAÇÃO
A inervação da cabeça é complexa e envolve vários nervos cranianos e ramos que
fornecem sensação e controle motor para várias estruturas da cabeça. É inervada por
12 pares de nervos cranianos e pelo sistema nervoso autônomo. Os nervos cranianos
são essenciais para funções como visão, audição, olfato, movimento facial e deglutição.
Veremos a seguir os nervos cranianos bem como sua função e inervação:
1. Nervo Olfatório (I): Este é o nervo responsável pelo sentido do olfato. Ele inerva
a mucosa olfatória no nariz.
2. Nervo Óptico (II): Este nervo é responsável pela visão. Ele inerva a retina do olho.
3. Nervo Oculomotor (III): Este nervo controla a maioria dos músculos que movem o
olho. Ele também inerva o músculo que controla o tamanho da pupila e o músculo
que controla a forma do cristalino.
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4. Nervo Troclear (IV): Este nervo inerva o músculo oblíquo superior do olho, que é
responsável por mover o olho para baixo e para fora.
5. Nervo Trigêmeo (V): Este é o principal nervo sensorial da face. Ele tem três ramos
principais: o oftálmico (V1), que inerva a parte superior da face; o maxilar (V2),
que inerva a parte média da face; e o mandibular (V3), que inerva a parte inferior
da face. O ramo mandibular também inerva os músculos da mastigação.
V1
Nervo Oftálmico
V2
V3
Nervo Maxilar
Nervo Mandibular
6. Nervo Abducente (VI): Este nervo inerva o músculo reto lateral do olho, que é
responsável por mover o olho para fora.
7. Nervo Facial (VII): Este nervo controla os músculos da expressão facial. Ele tam-
bém fornece sensação para uma pequena parte da orelha e inerva as glândulas
salivares e lacrimais.
Anatomia da Cabeça 26
T
B
C
Imagem 12. Inervação motora do nervo facial (VII) e seus ramos. Ramos temporais (letra T),
ramos zigomáticos (Z), ramos bucais (B), ramos mandibulares (M) e ramo cervical (C),
além da glândula parótida (P).
Fonte: Acervo Sanar.
Esses nervos cranianos trabalham juntos para fornecer sensação e controle motor
para a cabeça, permitindo uma ampla gama de funções, desde a expressão facial até
a audição, a visão, o olfato, a deglutição e a fala.
Anatomia da Cabeça 27
Na prática! O nervo trigêmeo, é o principal responsável pela
sensação da face e controle motor de músculos da mastigação. A disfunção
neste nervo pode levar a uma condição conhecida como neuralgia do trigêmeo,
caracterizada por dor intensa, geralmente de um lado da face. A dor é frequen-
temente descrita como uma sensação de choque ou queimação que pode ser
desencadeada por atividades cotidianas, como falar, mastigar, ou mesmo por
um toque leve na face. A causa exata da neuralgia do trigêmeo não é totalmente
compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada com a compressão
ou irritação do nervo.
A neuralgia do trigêmeo é considerada um dos quadros mais dolorosos que uma
pessoa pode experimentar. O tratamento geralmente envolve medicamentos para
aliviar a dor, como anticonvulsivantes ou analgésicos. Em alguns casos, quando
a medicação não é eficaz, podem ser consideradas opções de tratamento mais
invasivas, como a cirurgia para descomprimir o nervo ou procedimentos para
danificar o nervo e aliviar a dor.
N. zigomatico
N. infra orbital
Gânglio inferior (IX)
Rr. alveolares
N. glossofaríngeo (IX) superiores
posteriores
N. mandibular (V/3)
Rr. alveolares
N. facial (VIII) superiores
anteriores
Proc. estílóide
R. alveolar
N. auricolotemporal superior
médio
Corda do tímpano
Glânglio ótico
N. palatino maior
N. alveolar inferior
N. lingual
N. palatino maior
N. subilingual
Glânglio submandicubular
N. milo hióideo
N. mentual
Anatomia da Cabeça 28
Saiba mais! A Paralisia de Bell é a principal causa de paralisia
facial, especificamente, é a causa mais frequente de paralisia do neurônio motor
inferior facial. Esta condição se caracteriza pelo enfraquecimento ou paralisia
súbita dos músculos de um dos lados do rosto. Apesar de sua causa exata e
mecanismos fisiopatológicos ainda não serem completamente compreendidos,
acredita-se que possa estar relacionada a danos ou traumas no nervo facial, o
sétimo nervo craniano, que podem ser desencadeados por fatores infecciosos,
imunológicos, isquêmicos ou traumáticos. A Paralisia de Bell é geralmente uma
condição temporária e, na maioria dos casos (70-80%), a recuperação ocorre
espontaneamente em alguns meses, mesmo sem tratamento.
Fonte: Dra. Ushtar W. Amin; Dr. Selim R. Benbadis. Paralisia de Bell: um diagnóstico clínico
com um tratamento desafiador. Disponível em: https://portugues.medscape.com/
features/slides/65000035#page=2. Acesso em 11/06/23.
7. CONCLUSÃO
Anatomia da Cabeça 29
nervos podem levar a uma variedade de condições, desde a neuralgia do trigêmeo
até a paralisia facial.
O estudo detalhado da anatomia da cabeça é, portanto, essencial para qualquer
futuro médico. Ele fornece a base para a compreensão do funcionamento normal do
corpo humano e para o diagnóstico e tratamento de uma ampla gama de condições.
Além disso, a capacidade de entender e interpretar a complexidade da anatomia da
cabeça é uma habilidade crucial que será usada ao longo de toda a carreira médica,
desde a sala de aula até ao centro cirúrgico e ao consultório.
Anatomia da Cabeça 30
Autor: Thiago Geanizelle, em parceria com inteligência artifical chat GPT 4.0
REFERÊNCIAS
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