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Desde 1931, em que Broadbent e Hofrath apresentaram
na literatura uma nova técnica radiográfica usando o
cefalostado para aplicação em Ortodontia, a
telerradiografia cefalométrica tornous-e imprescindível
no diagnóstico, planejamento e avaliação dos casos
tratados ortodonticamente.
A cefalometria estuda o relacionamento dos dentes e
estruturas ósseas da cabeça com o perfil tegumentar dos
pacientes.
A cefalometria ocupa um lugar de destaque entre os
elementos usados na documentação ortodôntica, pois
permite ao ortodontista elaborar um diagnóstico correto e
planificar o tratamento com mais segurança.
DEFINIÇÕES
Inicia-se o traçado pouco acima da glabela, contornando o perfil facial (nariz, lábios,
mento) até abaixo do contorno do mento mole. Traçar a margem mais externa do perfil
mole.
SELA TÚRSICA
Asa menor do
esfenóide
Processos clinóides
Fossa hipofisária
Processo pterigóideo
Sincondrose esfeno-
occipital Forame magno
Arco zigomático
Meato acústico
externo
Processo
estilóide
Traçar a borda mais externa do meato acústico externo. É mascarado pela porçã petrosa do
osso temporal, ligeiramente atrás e abaixo do limite superior do côndilo.
ÓRBITA
Osso frontal
Órbita
Osso nasal
Maxila
Osso
zigomático
Traçar a margem mais posterior e inferior do contorno da órbita. Quando não estiverem
superpostas, traçar a média entre elas.
OSSO FRONTAL E NASAL
Osso frontal
Osso nasal
Traçar a margem mais anterior dos ossos frontal e nasal, passando pela sutura Fronto-
Nasal.
FOSSA PTERIGOPALATINA
Osso esfenóide
Osso palatino
Maxila
Tem como limites os ossos Esfenóide, Palatino e Maxila. Possui abertura lateral chamada fissura
pterigomaxilar e deve-se traçar o limite interior da fossa. Tem como formato uma gota invertida.
MAXILA
Processo frontal
Seio maxilar
Espinha nasal
posterior
Forame
Túber incisivo
Palato duro
Traçar a margem mais superior (soalho nasal) e inferior (palato duro) da área radiopaca. Os
limites no sentido sagital são: Espinha nasal anterior e Espinha nasal posterior
MANDÍBULA
Processo coronóide
Côndilo
Processo
alveolar
Incisura mandibular
Protuberância
mentoniana
Ramo
mandibular
Forame mentoniano
Ângulo da mandíbula Base da mandíbula
Traçar a margem mais superior do côndilo. Traçar a margem mais posterior do ramo e mais
inferior do corpo da mandíbula. Traçar a margem mais externa da sínfise mentoniana. Fazer a
média em casos de imagens duplas.
NASO E BUCOFARINGE
Nasofaringe
Bucofaringe
Traçar a média das imagens dos primeiros molares e incisivos centrais superiores e
inferiores. Utilizar o “template” para padronização. Os molares devem sempre estar em
oclusão.
PONTOS CEFALOMÉTRICOS
Os pontos cefalométricos são pontos que servem de guia
para a construção de linhas e planos cefalométricos.
Ponto S: Sela
Ponto N: Násio
Ponto Or: Orbitário
Ponto Po: Pório
Ponto A: Subespinhal
Ponto B: Supramental
Ponto P: Pogônio
Ponto Go: Gônio
Ponto Me: Mentoniano
Ponto Gn: Gnátio
Ponto D
Ponto Ls: Lábio superior
Ponto P’: Pogônio mole
Ponto Pn: Pró-nasal
Ponto Sn: Subnasal
Ponto S (sela túrsica)
A sela túrsica é a cavidade onde se aloja a glândula hipófise. É o ponto médio da concavidade
óssea da sela túrcica e, pela sua relativa estabilidade e localização na base craniana média, é
tido como ponto de referência central na sobreposição de traçados cefalométricos.
Ponto N (Násio)
É a intersecção da sutura internasal com a sutura frontonasal (na glabela). Na cefalometria
ele é definido como o ponto mais anterior na linha de união do osso frontal com os ossos
próprios do nariz.
Ponto Or (Orbitário)
É o ponto localizado na borda inferior da órbita. Traçamos a borda distal da órbita e sua
base inferior. Na sua porção mais inferior, demarcaremos o ponto Orbitário (Or).
Ponto Po (Pório)
Ponto mais superior do meato acústico externo, localizado atrás do côndilo mandibular
devido a sua localização torna-se um pouco difícil sua identificação e geralmente
apresentam superposição de imagem; imagem dupla, tendo necessidade de se desenhar a
estrutura mediana. Tem forma ovalada.
Ponto A (subespinhal)
Localizado no ponto mais profundo da concavidade anterior do maxilar, entre os ponto ENA
(espinha nasal anterior) e próstio ou alveolar superior (ponto mais anterior e inferior do
rebordo alveolar e o osso basal), razão pela qual é bastante influenciável pela
movimentação ortodôntica dos incisivos.
Ponto B (supramentoniano ou
supramental)
É o ponto mais profundo da concavidade anterior da sínfise mentoniana, na mandíbula,
entre os pontos Pog (pogônio) e infradentário ou alveolar inferior (ponto mais anterior e
superior do rebordo alveolar inferior).
Ponto P, Pog ou Pg (Pogônio)
É o ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana. Retrata o ponto mais
proeminente do mento ósseo.
Ponto Go (Gônio)
Representa o ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco, definido
teoricamente como o ponto médio entre os pontos mais inferior e mais posterior do contorno
do ângulo goníaco. É determinado pela bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda
inferior do corpo da mandíbula e outra tangente à borda do ramo ascendente.
Ponto M ou Me (Mentoniano)
Ponto mais inferior do contorno da sínfise mentoniana. Geralmente ponto de confluência da
margem inferior da sínfise com a linha da base mandibular.
Ponto Gn (Gnátio)
É o ponto mais inferior e mais anterior do contorno do mento, definido teoricamente como o
ponto médio entre os pontos mais inferior e mais anterior do contorno do mento ósseo.
Ponto D
Localizado na parte central da sínfise mentoniana.
Ponto Ls (Lábio Superior)
Ponto localizado na região mais anterior do lábio superior.
D
Ponto Pog’ (Pogônio Mole)
Ponto mais anterior do contorno do mento mole.
D
Ponto Pn (Pró-nasal)
É o ponto mais anterior do nariz.
Pn
D
Ponto Sn (Subnasal)
Ponto localizado na junção de base de nariz e início de lábio superior.
Pn
D
LINHAS E PLANOS
O termo ‘LINHA’ designa todo o segmento de reta
traçado a partir de dois (02) pontos cefalométricos.
Já o termo ‘PLANO’, é empregado sempre que utilizam-
se três (03) ou mais pontos cefalométricos para traçá-lo.
Gn
Linha NA
Linhaque une os pontos N e A. Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, e é levado
cerca de 5mm abaixo da borda incisal superior.
Linha NB
Linha que une os pontos N e B. Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, prossegue inferiormente
passando pelo ponto B até alcançar o ponto mandibular.
Linha SGn (eixo Y de crescimento)
Linha que une os pontos S e Gn. Inicia-se no ponto S sem tocá-lo, e se estende
obliquamente em direção ao ponto Gn.
Linha AP
Linha que passa pelo ponto “A” até o pogônio.
Pog
Linha H (Holdaway)
Linha utilizada para análise do tecido mole. Corresponde a uma tangente a área mais
saliente do tecido mole do mento (Pog’) e a área mais anterior do perfil do lábio superior
(Ls) Essa linha é traçada do plano mandibular à linha SN.
Longo eixo dos incisivos centrais superiores
É a linha que segue o eixo longitudinal do incisivo central superior. Os pontos de referência
são os pontos médios da borda incisal e do ápice dentário. Inicia-se cerca de 5mm abaixo da
incisal terminando no plano de Frankfurt.
Longo eixo dos incisivos centrais inferiores
É a linha que segue o longo eixo dos incisivos centrais inferiores. Os pontos de referência
são os pontos médios da borda incisal e o ápice incisal. Está limitado entre os planos
mandibular e o de Frankfurt.
GRANDEZAS CEFALOMÉTRICAS
Grandezas cefalométricas correspondem a todos os
valores lineares e angulares medidos sobre o
cefalograma.
Para um melhor entendimento, elas são divididas em
campos de medida.
CAMPOS DE MEDIDA
A análise cefalométrica sucinta padrão FOB/USP é dividida em 5
(cinco) campos:
POSIÇÃO DA MAXILA E DA
MANDÍBULA
Posição da maxila
1. Ângulo SNA: Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NA, nos
define a disposição ântero-posterior da maxila (ponto A) em relação a base do
crânio (linha SN).
Norma: 82º
Desvio padrão: +/- 2°
Norma: 80º
Desvio padrão: +/- 2°
Norma: 76º
Desvio padrão: +/- 2°
RELAÇÃO MAXILOMANDIBULAR
Relação maxilomandibular
4. Ângulo ANB: Ângulo formado pelas linhas NA e NB, representa a diferença
entre os ângulos SNA e SNB, estabelece a relação ântero-posterior entre a
maxila e a mandíbula através do ponto N.
Norma: 2°
ANÁLISE VERTICAL
Análise vertical
5. Ângulo SN.GoGn: Ângulo formado pela linha SN e o plano mandibular
GoGn. Esse ângulo elucida o comportamento da base mandibular em relação a
base do crânio, o que significa dizer o tipo de crescimento facial predominante,
se horizontal ou vertical, ou, ainda uma indicação da relação entre a altura
facial anterior e altura facial posterior.
Norma: 32º
Desvio padrão: +/- 4°
Norma: 67º
Desvio padrão: +/- 4°
Norma: 22°
Norma: 4 mm
= 4 mm – bom posicionamento do IS
> 4 mm- IS protruído
< 4 mm - IS retruído
Análise do padrão dentário
9. Ângulo 1.NB: Ângulo formado pela linha do longo eixo do incisivo inferior
com a linha NB. Determina o posicionamento, quanto a inclinação (para
vestibular ou lingual) do incisivo inferior.
Norma: 25°
Norma: 4 mm
= 4 mm – bom posicionamento do II
> 4 mm - II protruído
< 4 mm - II retruído
Análise do padrão dentário
11. Ângulo 1.1 – Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo superior com
o longo eixo do incisivo inferior. Avalia a inclinação dos incisivos.
Norma: 131º
ANÁLISE DO PERFIL
Análise do perfil ósseo e mole
12. Ângulo NAP: ângulo formado pela intersecção das linhas NA com AP.
Descreve o perfil ósseo da face em reto, côncavo e convexo. Pode ser + ou -.
Norma: 2,5°
P
Análise do perfil
13. Distância H-Nariz: Corresponde a distância perpendicular à linha H e a
parte mais afastada da ponta do nariz. Se a linha passar tangente a borda do
nariz é nula, se passar a frente é negativa e se cortar o nariz é positiva.
Descreve o perfil da face em reto, côncavo ou convexo.
Norma: 9-11 mm
Norma: 110º
Vértice
Alguns ângulos tem seu vértice encontrando por meio de prolongamento
das linhas ou planos. Para facilitar este encontro, utiliza-se o transferidor,
posicionando-o a 90º em uma das linhas e correndo pelo papel (com o
auxílio de uma régua) até alcançar a outra linha. Tornando-se assim,
possível fazer a mensuração do ângulo formado entre estas duas linhas.