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Interpretação Cefalométrica

Subtítulo
Título e layout de conteúdo com lista
Desde 1931, em que Broadbent e Hofrath apresentaram
na literatura uma nova técnica radiográfica usando o
cefalostado para aplicação em Ortodontia, a
telerradiografia cefalométrica tornous-e imprescindível
no diagnóstico, planejamento e avaliação dos casos
tratados ortodonticamente.
A cefalometria estuda o relacionamento dos dentes e
estruturas ósseas da cabeça com o perfil tegumentar dos
pacientes.
A cefalometria ocupa um lugar de destaque entre os
elementos usados na documentação ortodôntica, pois
permite ao ortodontista elaborar um diagnóstico correto e
planificar o tratamento com mais segurança.
DEFINIÇÕES

 Telerradiografia: é a radiografia da cabeça obtida à distância, com


o feixe central do raio X incidindo perpendicularmente ao plano
sagital mediano (telerradiografia lateral).

 Cefalometria: é o método que, empregando radiografias orientada,


obtém-se mensurações lineares e angulares dos diversos elementos
anatômicos do crânio e da face, propiciando informações
importantes para elaboração das análises cefalométricas.

 Análise Cefalométrica: é a metodologia de interpretação dos


valores obtidos nos cefalogramas.
Indicações da Cefalometria
1. Permite a avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos
maxilares e faciais;
2. Dão dados eficientes para diagnosticar as anomalias e alterações
encontradas nas regiões do crânio;
3. Quando tiradas em diferentes fases do tratamento no mesmo paciente,
permitem que sejam observadas as alterações que estão processando
tanto pelo crescimento como pela mecânica empregada e, assim,
corrigir algum possível erro de planejamento;
4. Ao final do tratamento ortodôntico permite a avaliação dos resultados
obtidos e verificar se as metas propostas foram atingidas;
5. Serve como documentação legal visando a salvaguarda do ortodontista
no aspecto profissional.
Tipos de análises cefalométricas
Análise cefalométrica de Tweed
Análise cefalométrica de Steiner
Análise cefalométrica de Downs
Análise cefalométrica de Ricketts
Análise cefalométrica de McNamara
Análise cefalométrica de Wits
Análise cefalométrica padrão USP
Contribuição principal de cada uma das análises
 Tweed e Steiner estudaram exaustivamente métodos cefalométricos para a definição daquele
que seria o posicionamento ideal do incisivo inferior.
 O ângulo IMPA se tornou um dos alicerces da análise de Tweed. O triângulo de Tweed é
formado pelos ângulos entre plano de Frankfurt e o mandibular, entre o incisivo inferior e o
plano mandibular e entre Frankfurt e incisivo inferior.
 Steiner leva em consideração o padrão facial do paciente. Usa como referência a base
craniana, representada pela linha SN.
 Downs propôs medidas de avaliação do padrão esquelético.
 McNamara relacionou a maxila com a base do crânio. É a melhor análise para aplicar em
cirurgia ortognática e terapia funcional
 Ricketts é o pai da terapia bioprogressiva e usou o plano facial, plano A-Pog e plano estético.
Para ele a análise não se constituía numa fórmula mas num método para descrever condições
clínicas.
 Wits considerava mais uma medida linear do que uma análise propriamente dita. O principal
seria o ponto A e B com o plano oclusal (distancia entre AO e BO)
Objetivos das análises cefalométricas
Todas as análises tem como objetivo comum avaliar:

1. Posição anteroposterior da maxila e da mandíbula;


2. Relação maxilomandibular;
3. Relação vertical e do padrão de crescimento;
4. Padrão dentário;
5. Perfil facial
Análise padrão FOB/USP
Visando reunir de maneira resumida algumas medidas
desenvolvidas por diversos autores, a Faculdade de
Odontologia de Bauru (USP) criou a chamada “análise
cefalométrica padrão FOB/USP” que visa facilitar o dia a
dia do clínico e tem sido amplamente utilizada pelos
profissionais.
Estruturas anatômicas
1. Osso frontal
2. Sutura fronto-nasal
3. Osso nasal
4. Órbita
5. Espinha nasal anterior
6. Osso zigomático
7. Arco zigomático
8. Osso temporal (Porção petrosa)
9. Processo mastoideo
10. Meato acústico esterno
11. Dentes
12. Processo estiloide
13. Côndilo
14. Processo coronóide
15. Forame mentoniano
Estruturas anatômicas
1. Seio do osso frontal
2. Sutura fronto-nasal
3. Espinha nasal anterior
4. Espinha nasal posterior
5. Processo pterigoideo
6. Seio esfenoidal
7. Clívus
8. Processos clinóides
9. Fossa hipofisária
10. Sincrondose esfeno-occipital
11. Dentes
12. Sínfise mentoniana
13. Forame mandibular
14. Palato duro
Desenho anatômico
 Perfilmole
 Sela túrcica
 Clívus
 Porção anterior do osso occipital
 Pório anatômico
 Órbita
 Porção inferior do osso frontal
 Osso nasal
 Fossa pterigopalatina
 Maxila
 Mandíbula
 Naso e bucofaringe
 Dentes
Estruturas bilaterais – traçado médio
Material usado para o traçado
 Papel ultraphan (23 x 17,5mm)

 Fita adesiva (para prender o papel ultraphan na telerradiografia


PERFIL MOLE

Inicia-se o traçado pouco acima da glabela, contornando o perfil facial (nariz, lábios,
mento) até abaixo do contorno do mento mole. Traçar a margem mais externa do perfil
mole.
SELA TÚRSICA
Asa menor do
esfenóide
Processos clinóides

Fossa hipofisária

Asa maior do esfenóide


Sicrndose
esfoenooccipital

Processo pterigóideo

Inicia-se o traçado na asa menor do esfenoide, contornando os processos clinóides anterior e


posterior até o clívus. Traçar a margem mais interna da fossa hipofisária.
PORÇÃO ANTERIOR DO OSSO OCCIPITAL
Côndilo occipital

Sincondrose esfeno-
occipital Forame magno

 Abaixo do Clívus, logo após a sincondrose esfeno-occipital, traçar a porção anterior


do osso occipital incluindo a margem anterior do forame Magno (ponto Básio)
PÓRIO ANATÔMICO

Porção pedrosa do osso


temporal

Arco zigomático

Meato acústico
externo

Porçao mastoidea côndilo


do osso temporal

Processo
estilóide

Traçar a borda mais externa do meato acústico externo. É mascarado pela porçã petrosa do
osso temporal, ligeiramente atrás e abaixo do limite superior do côndilo.
ÓRBITA
Osso frontal

Órbita

Osso nasal

Maxila

Osso
zigomático

Traçar a margem mais posterior e inferior do contorno da órbita. Quando não estiverem
superpostas, traçar a média entre elas.
OSSO FRONTAL E NASAL

Osso frontal

Osso nasal

Traçar a margem mais anterior dos ossos frontal e nasal, passando pela sutura Fronto-
Nasal.
FOSSA PTERIGOPALATINA
Osso esfenóide

Osso palatino

Maxila

Tem como limites os ossos Esfenóide, Palatino e Maxila. Possui abertura lateral chamada fissura
pterigomaxilar e deve-se traçar o limite interior da fossa. Tem como formato uma gota invertida.
MAXILA
Processo frontal

Seio maxilar

Espinha nasal anterior

Espinha nasal
posterior

Forame
Túber incisivo

Palato duro

Traçar a margem mais superior (soalho nasal) e inferior (palato duro) da área radiopaca. Os
limites no sentido sagital são: Espinha nasal anterior e Espinha nasal posterior
MANDÍBULA

Processo coronóide

Côndilo
Processo
alveolar

Incisura mandibular

Protuberância
mentoniana

Ramo
mandibular

Forame mentoniano
Ângulo da mandíbula Base da mandíbula

Traçar a margem mais superior do côndilo. Traçar a margem mais posterior do ramo e mais
inferior do corpo da mandíbula. Traçar a margem mais externa da sínfise mentoniana. Fazer a
média em casos de imagens duplas.
NASO E BUCOFARINGE

Nasofaringe

Bucofaringe

Traçar a parede posterior da nasofaringe, o palato mole e o dorso da língua.


DENTES

Traçar a média das imagens dos primeiros molares e incisivos centrais superiores e
inferiores. Utilizar o “template” para padronização. Os molares devem sempre estar em
oclusão.
PONTOS CEFALOMÉTRICOS
Os pontos cefalométricos são pontos que servem de guia
para a construção de linhas e planos cefalométricos.
 Ponto S: Sela
 Ponto N: Násio
 Ponto Or: Orbitário
 Ponto Po: Pório
 Ponto A: Subespinhal
 Ponto B: Supramental
 Ponto P: Pogônio
 Ponto Go: Gônio
 Ponto Me: Mentoniano
 Ponto Gn: Gnátio
 Ponto D
 Ponto Ls: Lábio superior
 Ponto P’: Pogônio mole
 Ponto Pn: Pró-nasal
 Ponto Sn: Subnasal
Ponto S (sela túrsica)
 A sela túrsica é a cavidade onde se aloja a glândula hipófise. É o ponto médio da concavidade
óssea da sela túrcica e, pela sua relativa estabilidade e localização na base craniana média, é
tido como ponto de referência central na sobreposição de traçados cefalométricos.
Ponto N (Násio)
 É a intersecção da sutura internasal com a sutura frontonasal (na glabela). Na cefalometria
ele é definido como o ponto mais anterior na linha de união do osso frontal com os ossos
próprios do nariz.
Ponto Or (Orbitário)
 É o ponto localizado na borda inferior da órbita. Traçamos a borda distal da órbita e sua
base inferior. Na sua porção mais inferior, demarcaremos o ponto Orbitário (Or).
Ponto Po (Pório)
 Ponto mais superior do meato acústico externo, localizado atrás do côndilo mandibular
devido a sua localização torna-se um pouco difícil sua identificação e geralmente
apresentam superposição de imagem; imagem dupla, tendo necessidade de se desenhar a
estrutura mediana. Tem forma ovalada.
Ponto A (subespinhal)
 Localizado no ponto mais profundo da concavidade anterior do maxilar, entre os ponto ENA
(espinha nasal anterior) e próstio ou alveolar superior (ponto mais anterior e inferior do
rebordo alveolar e o osso basal), razão pela qual é bastante influenciável pela
movimentação ortodôntica dos incisivos.
Ponto B (supramentoniano ou
supramental)
 É o ponto mais profundo da concavidade anterior da sínfise mentoniana, na mandíbula,
entre os pontos Pog (pogônio) e infradentário ou alveolar inferior (ponto mais anterior e
superior do rebordo alveolar inferior).
Ponto P, Pog ou Pg (Pogônio)
 É o ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana. Retrata o ponto mais
proeminente do mento ósseo.
Ponto Go (Gônio)
 Representa o ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco, definido
teoricamente como o ponto médio entre os pontos mais inferior e mais posterior do contorno
do ângulo goníaco. É determinado pela bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda
inferior do corpo da mandíbula e outra tangente à borda do ramo ascendente.
Ponto M ou Me (Mentoniano)
 Ponto mais inferior do contorno da sínfise mentoniana. Geralmente ponto de confluência da
margem inferior da sínfise com a linha da base mandibular.
Ponto Gn (Gnátio)
 É o ponto mais inferior e mais anterior do contorno do mento, definido teoricamente como o
ponto médio entre os pontos mais inferior e mais anterior do contorno do mento ósseo.
Ponto D
 Localizado na parte central da sínfise mentoniana.
Ponto Ls (Lábio Superior)
 Ponto localizado na região mais anterior do lábio superior.

D
Ponto Pog’ (Pogônio Mole)
 Ponto mais anterior do contorno do mento mole.

D
Ponto Pn (Pró-nasal)
 É o ponto mais anterior do nariz.

Pn

D
Ponto Sn (Subnasal)
 Ponto localizado na junção de base de nariz e início de lábio superior.

Pn

D
LINHAS E PLANOS
O termo ‘LINHA’ designa todo o segmento de reta
traçado a partir de dois (02) pontos cefalométricos.
Já o termo ‘PLANO’, é empregado sempre que utilizam-
se três (03) ou mais pontos cefalométricos para traçá-lo.

Obs.: 2 pontos LINHA


3 pontos
PLANO
 Linha SN: liga o ponto Sela ao Násio;
 Linha NA: liga o ponto Násio ao “A”;
 Linha NB: liga o ponto Násio ao “B”;
 Linha SGn: liga o ponto Sela ao Gnátio;
 Linha GoGn: liga o ponto Gônio as Gnátio;
 Linha AP: liga o ponto “A” ao ponto Pogônio;
 Linha “H” (Holdaway): liga o ponto Lábio Superior (Ls) ao Pogônio mole (P’)
 Plano de Frankfurt: ponto Pório e Orbitario (o traçado vai da margem esquerda até a
linha H)
 Plano oclusal: passa pela incisal do incisivo central inferior à cúspide do primeiro
molar inferior.
 Plano mandibular: passa por Gônio e Mentoniano.
 Longo eixo do incisivo central superior: borda incisal ao ápice dental
 Longo eixo do incisivo central inferior: borda incisal ao ápice dental
Linha SN
 Linha que passa pelos pontos S e N. Por estarem numa região de relativa estabilidade,
sofrem alterações pouco apreciáveis durante o crescimento em relação as estruturas faciais.
Em virtude dessa relativa estabilidade serve de referência para relação espacial das
estruturas faciais quando estas são relacionadas com a base do crânio. A linha SN
corresponde ao limite comensurável superior do cefalograma.
Plano de Frankfurt
 Os pontos de referência são: o ponto Po (pório anatômico) e o ponto Or (orbitário). O
traçado vai da margem esquerda até a linha H (perfil mole).
Plano oclusal
 Existem vários planos oclusais na literatura cefalométrica que podem ser adotados. Inicia-se
pelo ponto que se encontra na incisal do incisivo central inferior, passando pelo ponto médio
da oclusal médio da superfície de intercuspidação dos primeiros molares.
Plano mandibular
 Representação da base da mandíbula, por meio de uma linha que corta 2 pontos na
extremidade posterior da base e outro representado o extremo anterior. Na literatura existem
três planos mandibulares : plano mandibular GoGn (Reidel e Steiner), régua tangente as
bordas inferiores do corpo da mandíbula (Downs), e o GoMe, que também é utilizado por
Tweed na construção de seu triângulo e por Interlandi para o traçado da linha I.

Gn
Linha NA
 Linhaque une os pontos N e A. Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, e é levado
cerca de 5mm abaixo da borda incisal superior.
Linha NB
 Linha que une os pontos N e B. Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, prossegue inferiormente
passando pelo ponto B até alcançar o ponto mandibular.
Linha SGn (eixo Y de crescimento)
 Linha que une os pontos S e Gn. Inicia-se no ponto S sem tocá-lo, e se estende
obliquamente em direção ao ponto Gn.
Linha AP
 Linha que passa pelo ponto “A” até o pogônio.

Pog
Linha H (Holdaway)
 Linha utilizada para análise do tecido mole. Corresponde a uma tangente a área mais
saliente do tecido mole do mento (Pog’) e a área mais anterior do perfil do lábio superior
(Ls) Essa linha é traçada do plano mandibular à linha SN.
Longo eixo dos incisivos centrais superiores
 É a linha que segue o eixo longitudinal do incisivo central superior. Os pontos de referência
são os pontos médios da borda incisal e do ápice dentário. Inicia-se cerca de 5mm abaixo da
incisal terminando no plano de Frankfurt.
Longo eixo dos incisivos centrais inferiores
 É a linha que segue o longo eixo dos incisivos centrais inferiores. Os pontos de referência
são os pontos médios da borda incisal e o ápice incisal. Está limitado entre os planos
mandibular e o de Frankfurt.
GRANDEZAS CEFALOMÉTRICAS
Grandezas cefalométricas correspondem a todos os
valores lineares e angulares medidos sobre o
cefalograma.
Para um melhor entendimento, elas são divididas em
campos de medida.
CAMPOS DE MEDIDA
A análise cefalométrica sucinta padrão FOB/USP é dividida em 5
(cinco) campos:

1. Posição da maxila e da mandíbula;


2. Relação maxilomandibular
3. Análise vertical
4. Análise do padrão dentário
5. Análise do perfil
Campo 1

POSIÇÃO DA MAXILA E DA
MANDÍBULA
Posição da maxila
1. Ângulo SNA: Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NA, nos
define a disposição ântero-posterior da maxila (ponto A) em relação a base do
crânio (linha SN).

Norma: 82º
Desvio padrão: +/- 2°

SNA= 82° - maxila bem posicionada


SNA >82° - maxila protruída
SNA <82° - maxila retruída
Posição da mandíbula
2. Ângulo SNB: Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NB, este
ângulo nos define a disposição ântero-posterior da mandíbula(ponto B) em
relação a base do crânio (linha SN).

Norma: 80º
Desvio padrão: +/- 2°

SNB= 80° - mandíbula bem posicionada


SNB >80° - mandíbula protruída
SNB <80° - mandíbula retruída
Posição da mandíbula
3. Ângulo SND: ângulo formado pela intersecção das linhas SN e ND. Mostra
a posição anteroposterior da mandíbula em relação à base do crânio.

Norma: 76º
Desvio padrão: +/- 2°

SND= 76° - mandíbula bem posicionada


SND >76° - mandíbula protruída
SND <76° - mandíbula retruída
D
Campo 2

RELAÇÃO MAXILOMANDIBULAR
Relação maxilomandibular
4. Ângulo ANB: Ângulo formado pelas linhas NA e NB, representa a diferença
entre os ângulos SNA e SNB, estabelece a relação ântero-posterior entre a
maxila e a mandíbula através do ponto N.

Norma: 2°

ANB= 2° - relação Classe I


ANB >2° - relação de Classe II
ANB <2° - relação de Classe III
Campo 3

ANÁLISE VERTICAL
Análise vertical
5. Ângulo SN.GoGn: Ângulo formado pela linha SN e o plano mandibular
GoGn. Esse ângulo elucida o comportamento da base mandibular em relação a
base do crânio, o que significa dizer o tipo de crescimento facial predominante,
se horizontal ou vertical, ou, ainda uma indicação da relação entre a altura
facial anterior e altura facial posterior.

Norma: 32º
Desvio padrão: +/- 4°

= 32° - padrão cresc. Equilibrado .


> 32° - padrão cresc. Vertical.
< 32° - padrão cresc. Horizontal.
Análise vertical
6. Ângulo SN.Gn: Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e SGn.
Define a resultante vetorial de crescimento anterior e inferior da mandíbula.
Auxilia na determinação do padrão de crescimento no sentido vertical. Eixo
“Y”.

Norma: 67º
Desvio padrão: +/- 4°

= 67° - padrão cresc. Equilibrado.


> 67° - padrão cresc. Vertical.
< 67° - padrão cresc. Horizontal.
Campo 4

ANÁLISE DO PADRÃO DENTÁRIO


Análise do padrão dentário
7. Ângulo 1.NA: Ângulo formado pela linha do longo eixo do incisivo superior
com a linha NA. Determina o posicionamento, quanto a inclinação (para
vestibular ou palatino) do incisivo superior (inclinação axial desse dente em
relação à sua base óssea)

Norma: 22°

= 22° - boa inclinação do IS


> 22° - IS vestibularizados
< 22° - IS lingualizados
Análise do padrão dentário
8. Distância 1-NA: Maior distância da coroa dos incisivos superiores que
ultrapassa a linha NA. Determina o posicionamento, quanto a protusão e
retrusão do incisivo superior.

Norma: 4 mm

= 4 mm – bom posicionamento do IS
> 4 mm- IS protruído
< 4 mm - IS retruído
Análise do padrão dentário
9. Ângulo 1.NB: Ângulo formado pela linha do longo eixo do incisivo inferior
com a linha NB. Determina o posicionamento, quanto a inclinação (para
vestibular ou lingual) do incisivo inferior.

Norma: 25°

= 25° - boa inclinação do II.


> 25° - II vestibularizados.
< 25° - II lingualizados.
Análise do padrão dentário
10. Distância 1-NB: Maior distância da coroa dos incisivos inferiores que
ultrapassa a linha NB. Determina o posicionamento, quanto a protusão e
retrusão do incisivo inferior.

Norma: 4 mm

= 4 mm – bom posicionamento do II
> 4 mm - II protruído
< 4 mm - II retruído
Análise do padrão dentário
11. Ângulo 1.1 – Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo superior com
o longo eixo do incisivo inferior. Avalia a inclinação dos incisivos.

Norma: 131º

= 131º – boa inclinação dos incisivos


> 131º - incisivos retroinclinados
< 131º - incisivos proclinados
Campo 5

ANÁLISE DO PERFIL
Análise do perfil ósseo e mole
12. Ângulo NAP: ângulo formado pela intersecção das linhas NA com AP.
Descreve o perfil ósseo da face em reto, côncavo e convexo. Pode ser + ou -.

Norma: 2,5°

= 2,5° - perfil reto, relação de Classe I


A
> 2,5° - perfil convexo, relação Classe II
< 2,5° - perfil côncavo, relação Classe III

P
Análise do perfil
13. Distância H-Nariz: Corresponde a distância perpendicular à linha H e a
parte mais afastada da ponta do nariz. Se a linha passar tangente a borda do
nariz é nula, se passar a frente é negativa e se cortar o nariz é positiva.
Descreve o perfil da face em reto, côncavo ou convexo.

Norma: 9-11 mm

= 9/11 - perfil reto, relação de Classe I


> 9/11 – perfil côncavo, relação Classe III
< 9/11 - perfil convexo, relação Classe II
Análise do perfil
14. Ângulo násio-labial: É o ângulo formado por uma linha tangente a base
do nariz e outra formada pela linha que vai de LS até Sn (sub-nasal). É a
medida que varia muito com o posicionamento do incisivo superior. É
influenciada pelo formato do nariz.

Norma: 110º

= 110º - perfil agradável


> 110º – perfil convexo, muitas vezes 1/3 inferior da face
reduzido
< 110º – perfil côncavo, muitas vezes 1/3 inferior da face
aumentado
Transferência de ângulos

Vértice
 Alguns ângulos tem seu vértice encontrando por meio de prolongamento
das linhas ou planos. Para facilitar este encontro, utiliza-se o transferidor,
posicionando-o a 90º em uma das linhas e correndo pelo papel (com o
auxílio de uma régua) até alcançar a outra linha. Tornando-se assim,
possível fazer a mensuração do ângulo formado entre estas duas linhas.

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