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Radiografias intrabucais

Profa Adriana Vilela


Exames Radiográficos
• Podem ser:
Intrabucais
Extrabucais
Intrabucal
Radiografia periapical
Exames Radiográficos
• São métodos auxiliares de diagnóstico, complementares ao exame
clínico.

• Fornecem importantes informações para o diagnóstico.

• Os benefícios superam infinitamente o risco inerente a radiação.


Exames Radiográficos Intrabucais
• Aparelho de Raios X para técnica intrabucal
Exames Radiográficos Intrabucais
• Necessitam do uso de receptores intrabucais para a sua realização

• Inspeção radiográfica dos dentes e estruturas intrabucais adjacentes


Exames Radiográficos Intrabucais
• Tipos de exames radiográficos intrabucais:

Periapical Interproximal Oclusal


Radiografia Periapical
Radiografia Periapical

Periapical
Ao redor Do ápice

• Finalidade: Examinar os dentes como um todo, coroas e raízes, bem como


o osso alveolar de suporte
Estrutura Dental
ESMALTE

COROA DENTINA
GENGIVA
POLPA

CEMENTO
RAIZ

LIGAMENTO PERIODONTAL

OSSO ALVEOLAR
Dentes
• Dentes posteriores superiores
Dentes
• Dentes anteriores superiores
Dentes
• Dentes posteriores inferiores
Dentes
• Dentes anteriores inferiores
Dentes
• Dentes Superiores

Molares
Dentes
• Dentes Superiores

Pré Molares
Dentes
• Dentes Superiores

Canino e Lateral
Dentes
• Dentes Superiores

Incisivos Centrais
Dentes
• Dentes Inferiores

Molares
Dentes
• Dentes Inferiores

Pré Molares
Dentes
• Dentes Inferiores

Canino
Dentes
• Dentes Inferiores

Incisivos
Técnicas
Radiografia Periapical
• Tipos de técnicas

Paralelismo → Posicionador Bissetriz


Técnica Intrabucal da Bissetriz
VANTAGENS X DESVANTAGENS
• O posicionamento do filme é • Sobreposição da imagem do processo
relativamente confortável para o zigomático da maxila .
paciente. • As angulações verticais e horizontais
devem ser estimadas para cada paciente,
exigindo, assim, considerável habilidade do
• O posicionamento é relativamente operador.
simples e rápido. • Não é possível a obtenção de radiografias
reprodutíveis.

• Se todas as angulações forem • “Meia-lua” pode ocorrer se o feixe de raios


X não for centralizado com o filme
estimadas corretamente, a imagem do
dente terá o mesmo comprimento do • A angulação horizontal incorreta resulta
dente. em superposição das coroas e raízes.
• A angulação vertical incorreta resulta no
encurtamento ou alongamento do dente.
Plano sagital mediano
Plano que divide a cabeça em lado direito e lado esquerdo.
Plano de Camper
Maxila
Plano de Camper
Mandíbula
Ângulo de incidência do feixe de raios x
Estes ângulos são determinados posicionando-se o
feixe de raios x em relação a linha de oclusão e ao
plano sagital mediano : ângulos verticais e horizontais.

Ângulos verticais: São relacionados a linha de oclusão e


ao movimento do cilindro de raios x em relação a linha
de oclusão.

Ângulos horizontais: São relacionados ao plano sagital


mediano e ao movimento horizontal do cabeçote de
raios x .
Ângulos verticais:
PSM

90°

LADO 0° 0° LADO
DIREITO ESQUERDO

PLANO
HORIZONTAL

-90°
Longo eixo
Bissetriz

Incidência do feixe
raios x é
direcionado
perpendicular ao
plano imaginário
bissetor
Ângulos verticais
INCISIVOS PRÉ-MOLARES MOLARES
+50° +40° +30°

ARCADA SUPERIOR

ARCADA INFERIOR

-20° -10° 0°
Ângulos horizontais
DENTES MANDÍBULA MAXILA

INCISIVOS 0° 0°

CANINOS 45° a 50° 60° a 65°

PRÉ-MOLARES 70° a 80° 70 A 80°

MOLARES 80° a 90° 80° a 90°


Área de incidência na maxila

4 INCISIVOS
3 CANINOS E LATERAIS
2 PRÉ – MOLARES
1 MOLARES
4 2 1
3
Área de incidência na mandíbula

4 INCISIVOS
3 CANINOS E LATERAIS
2 PRÉ – MOLARES
1 MOLARES

3 2 1
Técnica Intrabucal do
Paralelismo
VANTAGENS
• Imagens são produzidas com pouca ampliação ou encurtamento.
• A sobreposição do processo zigomático aparece acima dos ápices dos molares.
• Os níveis ósseos periodontais são bem detalhados.
• As coroas dentárias são bem visualizadas, permitindo a detecção de cáries
proximais.
• As angulações vertical e horizontal do cabeçote de raios X são determinadas
automaticamente pelos dispositivos de orientação, caso sejam colocados
corretamente.
• O feixe de raios X é direcionado precisamente para o centro do filme - todas as
áreas do filme são expostas, não havendo “meia-lua”.
• A reprodutibilidade da radiografia é possível em diferentes consultas e com
diferentes operadores.
• A imagem é obtida independentemente da posição da cabeça do paciente. Isso
é útil para pacientes com algumas limitações.
DESVANTAGENS
• O posicionamento pode ser muito desconfortável para o paciente,
especialmente nos dentes posteriores, podendo provocar ânsia de vômito.
• A colocação do posicionador no interior da cavidade bucal pode ser difícil
para operadores inexperientes.
• A anatomia bucal muitas vezes torna a técnica impossível de ser realizada,
como por exemplo, palato plano.
• Os ápices dos dentes podem, muitas vezes, ficar próximo do limite do filme.
• Colocar o posicionador na região do terceiro molar inferior pode ser muito
difícil.
• A técnica não pode ser realizada corretamente usando-se uma distância foco-
pele pequena (isto é, cilindro localizador curto), por causa da ampliação
produzida.
• Os posicionadores precisam ser autoclavados ou descartados.
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Princípios Fundamentais:

• Receptor de imagem e dentes devem estar paralelos entre si

• Feixe central de raios X deve incidir perpendicular ao conjunto


dentes-receptor de imagem
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Posicionadores

Anterior
Superior lado esquerdo Superior lado direito
Inferior lado direito Inferior lado esquerdo
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Receptores de Imagem

• Picote deve sempre estar voltado para a oclusal dos dentes

• Face sensível voltada para a fonte de Raios X


Dentes superiores Dentes inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Receptores de Imagem

• Picote deve sempre estar voltado para a oclusal dos dentes

• Face sensível voltada para a fonte de Raios X


Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Receptores de Imagem

• Região dos dentes posteriores

Receptor na
HORIZONTAL
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Receptores de Imagem

• Região dos dentes anteriores

Receptor na
VERTICAL
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Angulação vertical do cabeçote

• Feixe central de raios X deve incidir perpendicular ao longo eixo dos dentes
e ao receptor
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Angulação horizontal do cabeçote

• Feixe central de raios X deve incidir paralelo às faces proximais dos dentes
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Angulação do cabeçote
• Tanto a angulação vertical como a horizontal serão orientadas pelo anel
localizador do posicionador

• O cilindro localizador do aparelho deve estar paralelo ao anel localizador do


posicionador, englobando todo o seu perímetro
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Preparo do paciente

• Explique rapidamente os procedimentos

• Pergunte a indicação do exame

• Ajuste a cadeira

• Ajuste o encosto da cabeça

• Coloque o avental de chumbo e o protetor de tireóide

• Solicite a retirada de próteses e aparelhos removíveis, óculos e brincos


Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivos Centrais Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivos Centrais Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivo Lateral e Canino Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivo Lateral e Canino Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Pré-molares Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Pré-molares Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Molares Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Molares Superiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivos Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Incisivos Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Caninos Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Caninos Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Pré-molares Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Pré-molares Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Molares Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo
Molares Inferiores
Radiografia Periapical – Técnica do Paralelismo

Exame radiográfico
periapical de boca
toda
Bibliografia
OBRIGADA!!!
TESTE DE CONHECIMENTO
1. Quais são as técnicas preconizadas para realização de uma radiografia intrabucal
periapical?

2. Quantas radiografias periapicais são necessárias para realizar uma tomada


radiográfica periapical da boca toda ?

3. Quais são os ângulos de incidência do feixe de raios x para radiografias periapicais?

4. Cite 3 vantagens e 3 desvantagens da técnica Intrabucal do Paralelismo?


Técnica de Clark
Como funciona a técnica de Clark?

• O método de Clark funciona a partir do princípio de


paralaxe.
• É necessário que o paciente seja submetido a três
tomadas radiográficas.

A paralaxe consiste em um aparente deslocamento


de um objeto observado, que é causado por
uma mudança no posicionamento do observador.
Indicações

• Localização de dentes inclusos.


• Processos e corpos estranhos na maxila e na
mandíbula
• Localização de pontos anatômicos, como: forame
mentual e incisivo.
• Dissociação de raízes e condutos radiculares.
MESIO - RADIAL
DISTO - RADIAL ORTO - RADIAL
Radiografia Oclusal
Técnica oclusal

Avaliação de áreas maiores da maxila e mandíbula, muitas vezes como recurso


complementar, por possibilitar a observação numa outra incidência, evidenciando a
profundidade da região avaliada.
Indicações

• Pesquisa de dentes retidos , impactados,


supranumerários, raízes residuais, e corpo estranho
• Delimitação de área patológicas.
• Pesquisa e delimitação de expansões ósseas.
• Pesquisa e localização de fraturas na mandíbula e maxila.
• Pesquisa e localização de cálculos na glândula
submandibular (Sialólito)
Incidência do feixe de raios x para maxila total

Incidência na glabela
Radiografia oclusal total de maxila

Forame incisivo
Sutura intermaxilar
Assoalho da fossa nasal
Processo frontal da maxila
Canal nasolacrimal
Fossa nasais
Septo nasal

*
Extensão zigomática do seio
maxilar
Osso zigomática
Incidência do feixe de raios x para mandíbula total

Centro do assoalho bucal


Radiografia oclusal total de mandíbula
Cortical externa do corpo mandíbula e
rebordo alveolar

Cortical interna do rebordo alveolar

Cortical interna do corpo da mandíbula

*
Forame mentual

Processos genianos

Cortical interna do rebordo alveolar


língua

Cortical interna do rebordo alveolar

* Língua
Radiografia interproximal – B.W
Finalidade
• Observar em um único filme, as coroas dos dentes da região de interesse da maxila e
da mandíbula, assim como a crista óssea alveolar interdentária.
Indicação
• Cáries incipientes nas faces proximais.
• Acompanhamento de tratamentos conservadores de
lesões de cárie.
• Avaliação de cáries secundárias sob restauração.
• Avaliação da adaptação marginal das restaurações.
• Avaliação da crista óssea.
• Avaliação de perda ósseas alveolares leves, moderadas
e severas.
• Detecção de cálculos dentários.
• Avaliação de mini-implantes.
Princípio da técnica
• O localizador deve ser posicionado à altura do plano oclusal, a angulação vertical deve ser
mínima, o feixe de raios x deve passar paralelamente às faces proximais dos dentes e deve
incidir perpendicularmente à superfície dos dentes.

Asa de mordida
Princípio da técnica
Posicionador
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!

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