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☆1° Princípio: Para que este princípio seja atendido, geralmente há necessidade de se obter
mais de uma radiografia da região interessada. As radiografias seriam tomadas com
incidências diferentes, permitindo, com isto, a visualização da região em ângulos
diferentes. A radiografia feita desta forma permite a visão da região interessada em
ângulos diferentes, auxiliando a visualização das estruturas superpostas, tanto anatômicas
como patológicas.
☆2° Princípio: A comparação entre o tecido ósseo normal e o osso suspeito ajuda muitas
vezes a elucidar as possíveis dúvidas. Para melhor se comparar o aspecto radiográfico do
tecido, utiliza-se a obtenção de radiografias em incidências diferentes. Incidências
diferentes mostram imagens diferentes. Com este recurso pode-se comparar os diversos
aspectos que o tecido ósseo pode apresentar.
☆4° Princípio: Toda vez que o cirurgião-dentista aceita um novo paciente, ele é
imediatamente responsável pela saúde bucal deste. Assim, é preciso tomar ciência do
verdadeiro estado em que se encontram as regiões dentárias. Somente através das
radiografias é que ele pode provar legalmente a situação em que encontrou as regiões
dentárias, por ocasião da primeira consulta, quando aceitou o paciente.
📓Montagem das radiografias: as radiografias intrabucais para serem analisadas devem ser
montadas em cartelas especiais. Essas cartelas são fabricadas de forma a receberem um
determinado número de radiografias.
♡Identificar e localizar a região radiografada: primeiro passo a ser dado.
- Localização: nas radiografias extrabucais é feita pela gravação da letra D ou E no
filme, correspondendo ao lado direito ou esquerdo do paciente.
- Identificação: a mais simples consiste em se gravar no filme os dados principais do
paciente, principalmente o nome e a data em que foi realizada a radiografia.
# AULA 2: Técnica radiográfica panorâmica: Técnica radiográfica extrabucal usada para
examinar a maxila e mandíbula em um único filme.
📚Vantagens:
- Pequena dose de radiação- ⅕ da dose de periapicais completos com os 14 filmes;
- Ampla cobertura de área examinada;
- Melhor aceitação do paciente;
- Melhor entendimento do paciente em relação ao tratamento;
- Rapidez e simplicidade na execução;
- Padronização da técnica;
- Melhor controle de infecção.
♡Indicações: Clínica geral: avaliação de cavidade bucal;
Pacientes edêntulos;
Ortodontia: acompanhamento do tratamento.
♡Contra-indicação: Pacientes com falta de habilidade para cooperar.
❌Desvantagens:
Por ser imagem seccional pode não englobar anormalidades;
Alto custo do aparelho;
Falta de detalhe;
Ampliação e distorção.
♡Plano focal/ Camada de imagem/ Plano de corte: área na qual as estruturas são bem
definidas na radiografia panorâmica (zona tridimensional).
- As estruturas que estão dentro da camada de imagem (plano focal) são registradas
nitidamente e as estruturas que estão fora dessa camada sofrem borramento e
distorção do contorno. Portanto, conclui-se que quanto mais próximo da camada de
imagem, maior a nitidez.
- A altura do plano focal é determinada pelo formato e altura do feixe de raios X e
pelo tamanho do filme.
💣Procedimentos:
as opções de limitação do campo.
Preparação do equipamento:
→Colocação do chassi;
→Posicionamento do bloco de mordida;
→Fatores de exposição.
Preparação do paciente:
→Remoção de objetos metálicos; →Plano sagital mediano vai ser
→Explicação do procedimento; perpendicular ao solo;
→Proteção com avental →Plano de Frankfurt paralelo ao solo;
→Extensão do pescoço em posição reta; →Língua no palato e lábios fechados;
→Dentes encaixados no bloco de mordida; →Permanecer imóvel.
✓Imagens fantasmas: artefato radiopaco visto num filme panorâmico o qual é produzido
quando um objeto radiodenso é penetrado 2x pelo feixe de raios X. Estas imagens
apresentam certas características como morfologia semelhante a estrutura, aparece do
lado oposto da radiografia, possui posicionamento mais superior em relação ao objeto
primário e apresenta-se mais borrada.
😀
→Posicionamento do plano de Frankfurt;
Para baixo ( ): Perda de detalhe na região anterior, côndilo pode não estar visível e
acentuada curvatura do plano oclusal (forma um sorriso)
🙁
Para cima ( ): Palato duro e soalho da cavidade nasal sobreposto à raiz dos dentes
superiores, perda de detalhe na região anterior, incisivos superiores borrados e
amplificados, plano oclusal reto e ATM se projeta no bordo lateral do filme com corte.
→Posicionamento do plano sagital mediano;
→Posicionamento da coluna cervical.
# AULA 3: Técnicas radiográficas extrabucais: Essas técnicas permitem ampla exploração
radiográfica (avaliam uma área bem maior). Realizamos essas técnicas quando há
impossibilidade de realização de radiografias intrabucais em pacientes com trismo
(dificuldade em abrir a boca), náuseas, politraumatizados e com necessidades especiais.
♡Equipamentos:
- Aparelhos específicos para técnicas extrabucais (unidade acoplada);
- Filmes e chassis porta-filmes;
- Câmaras escuras adequadas: tanques para processamento;
- Radiologia digital.
→Planos de orientação:
1. Plano sagital mediano;
2. Plano de Frankfurt: vai do ponto mais alto do meato acústico externo até o ponto
mais baixo da margem inferior da órbita.
♡Indicações:
Espaço aéreo naso-faríngeo;
Fraturas;
Patologias;
Calcificações intracranianas.
-PA de crânio.
-PA da mandíbula.
-PA do seio frontal.
-PA do seio maxilar.
-Towne reversa.
✓Na odontologia usa-se muito PA pois a estrutura anatômica que fica mais próxima do
filme é a que vai ver com mais nitidez na imagem radiográfica. Assim, o feixe de raio X
passa de posterior para anterior e sensibiliza o filme que está mais próximo da região
anterior, dando mais nitidez a parte anterior que é justamente aquela que o cirurgião
dentista trabalha.
→Radiografia póstero-anterior de crânio (ou radiografia frontal cefalométrica):
♡Indicações: Seio frontal;
-Seio etmoidal; Patologias; Traumas;
-Anormalidades de desenvolvimento;
-Alterações das dimensões médiolateral.
Le Fort III → Chamada de disjunção craniofacial, em que separa ali a face do crânio,
sendo uma fratura supra zigomática (acima do osso zigomático).
♡Posicionamento do paciente: Nessa técnica, o paciente faz o apoio do mento, onde o
plano de Frankfurt não fica paralelo, ficando com uma angulação de 27º com relação ao
solo (plano horizontal).
→Radiografia towne reversa: Nele, o plano de Frankfurt fica para baixo com angulação
de 35º em relação ao plano horizontal. O feixe de raio X fica atrás 3cm atrás da
protuberância occipital externa. Nele o paciente faz uma abertura bucal.
♡A outra, só TOWNE AP, ela vai ser utilizada mais na medicina quando se quer ver com
mais detalhe a região occipital, que é a que fica mais próxima do filme.
AXIAIS:
→Radiografia ínfero-superior (axial): Submento-vértice.
Posicionamento do paciente: o direcionamento do raio X vai da parte inferior para superior
do paciente, em que o vértice do paciente (ponto mais alto do crânio) fica encostado no
porta filme. Além disso, o plano de Frankfurt fica perpendicular ao solo e o plano sagital
mediano também deve estar perpendicular ao solo.
2-Seio maxilar
3- Ramo da mandíbula
4- Osso zigomático
5- Septo nasal
9- Espinha nasal anterior
10- Espinha nasal posterior
→Radiografía Súpero-inferior (axial): Vértice-submento (ou incidência de hirtz):