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Desvantagens → radiografia seccional, o que estiver fora da área focal não surge na imagem e menor detalhe
do que era em radiografia intra-oral.
Princípios básicos de uma panorâmica → rotação sincronizada da fonte dos RX e filme ao redor da
cabeça. O equipamento necessário é ampola de raios X, painel de controlo, local para posicionar o
paciente e recetor de imagem. No painel de controlo selecionarmos o tamanho a radiografar,
selecionamos mA e kV, ajustamos o bloco de mordida, altura do paciente.
A panorâmica em oclusão só é utilizada para observar a relação do côndilo dentro da cavidade articular,
observar a relação dentária dos molares ou em caso de fraturas. Apresenta uma desvantagem que é o facto
de os dentes anteriores poderem apresentar menor nitidez principalmente em casos de sobremordida.
Posicionamento da língua → A língua do paciente deverá permanecer em contacto com o palato durante a
execução da radiografia panorâmica. Se houver um posicionamento baixo da língua irá aumentar o espaço
livre abaixo do palato
Devemos pedir ao paciente para remover objetos pessoais como brincos e piercings, para que não se criem
imagens fantasma que irão prejudicar a panorâmica. Outro aspeto a ter consideração é que se os dentes
inferiores tiverem excesso de inclinação vestibular, isso vai simular reabsorção radicular externa.
Ortopantomografia → Indicada para exploração sistemática geral, obtenção rápida e efetiva de uma visão
total e panorâmica de todo o maciço maxilofacial, com ambos os maxilares completos, ATM, seios maxilares
dentes e áreas peridentárias, para o estudo das alterações estruturais maxilofaciais produzidas por doenças
sistémicas, em implantologia, para o registo e identificação em MD forense, útil em cirurgia oral e maxilofacial,
permite estudar retenções dentárias, patologia infeciosa, tumoral, cirurgia ortognática, patologia dos seios
maxilares e ATM. Numa só pelicula podemos detetar a existência de cáries, anomalias dentárias de posição,
forma e número, ectopias, alterações ósseas, quísticas, tumorais, traumáticas e outras.
Vantagens: Maior amplitude de registos numa só película. Elimina sobreposições. Possibilidade de comparar
um lado são com um alterado. Menor tempo de exposição e menor dose de radiação quando comparado com
um status radiográfico de 14 periapicais. Cómodo para o paciente e para o profissional. É um estudo simples,
económico, rápido, comodo e efetivo.
Desvantagens: Menor nitidez e perda de detalhe. Insuficiente para a exploração dentária. Distorção e
ampliação da imagem 35% com conservação da forma geral. Má visualização dos seios paranasais e do terço
médio facial. Aparatologia tecnicamente complicada e custo elevado.
Sialografia → patologia dos condutos glandulares – parótida e submandibular. Utiliza-se solução de iodo com
veículo de água ou azeite, administrando-se em forma líquida ou viscosa. Indicada para sialodadenites
infeciosas de fase fria e imunes, sialodadenoses, sialolitíases, patologia tumoral. Contraindicada para patologia
tiroideia e renal, doentes com hipersensibilidade ao iodo e sialodadenites infeciosas na face aguda.
Arteriografia → Injeção de contraste na árvore vascular. Arteriografia carotídea é a mais usada em MD.
Indicada para suspeita clínica de hemangioma, tumores primários ou metastásicos, invasão dos anteriores.
Artrografia → 85% dos pacientes com sintomatologia da ATM não apresentam alterações radiográficas.
Injeção de contraste de ATM. Indicada para deslocamentos do disco e irregularidades na sua fixação,
proliferações sinoviais. Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao iodo. Complicações: dor,
alteração da oclusão, limitação da abertura, hematomas.
Gammagrafia → técnica simples, ausência de risco, escassa radiação, facilidade de repetição, possibilidade de
complementar com estudos dinâmicos e sequenciais. Indicações: patologia óssea como osteomielites e
radionecroses, patologia glandular (inflamatória e neoplásica). Não existem contraindicações. Desvantagem:
nem sempre dar um diagnostico preciso.
Tomografia computadorizada → A primeira TC do crânio foi em londres, 1 outubro 1971 e em 1972 foi
construído o primeiro aparelho comercial. Podem ocorrer artefactos causados por movimento do paciente ou
por elementos metálicos presentes no corpo do paciente (efeito em raios). Existem 3 cortes: axial/horizontal,
sagital e coronal.
Ecografia → utilizam-se ondas sonoras de alta frequência que se propagam sobre um meio molecular.
Realizam-se mediante um transdutor (dispositivo cilíndrico) humedecido, em contacto com a pele do paciente.
Os ecos que se recolhem transformam-se em impulsos elétricos. Consegue-se discernir massas tumorais
sólidas, quísticas ou abcessos. Diagnóstico de sialomegalias (não específico). Tem como indicações prováveis
os processos patológicos da ATM, síndrome dolorosos miofaciais e neuralgias. Desvantagens: identifica na
mesma maneira focos tumorais e abcessos. Não existem contra-indicações.
Ressonância magnética →deteção de pequenos sinais emitidos pelo núcleo dos átomos de hidrogénio que se
encontram na água e nas gorduras do corpo humano quando este é exposto a um campo magnético. Os sinais
são reconstruídos por um computador para produzir imagens de um corte do corpo, mostrando o contraste
entre os seus diferentes tecidos.
Vantagens em relação à TC: não necessita de contraste para visualizar os vasos, não ionizante, capacidade
para detetar e representar na imagem as alterações químicas no organismo antes de aparecer
anatomicamente a lesão.
Desvantagens: registo de longa duração (nos órgãos submetidos a movimentos biológicos, degrada-se a
qualidade da imagem).
Contraindicações relativas: portadores de próteses metálicas, próteses dentárias e pinças cirúrgicas (utilizadas
em cirurgia vascular).
Hipodontia → Pode ser total (é rara e está ligada a displasia ectodérmica), pode ser um ou poucos dentes
(hipodontia) ou pode ser ausência de vários dentes (oligodontia). A Hipodontia (excluindo 3º molar) ocorre
em 3% a 10% da população, uni ou bilateral, + comum em mulheres. É rara na dentição decídua.
Dentes mais comumente ausentes: 3º molar, 2º pré-molar, incisivo lateral superior, incisivo central inferior,
incisivo central inferior.
Macrodontia → Caracteriza-se pelo aumento do volume do dente. Pode ser megalodontia, megadontia,
Macrodontia Relativa, Macrodontia Total (Gigantismo Pituitário) ou parcial, Impactação dentária,
Fusão/geminação
Microdontia → Caracteriza-se pela diminuição do volume do dente. Pode ser Microdontia Relativa,
Microdontia Total (Nanismo Pituitário) ou Parcial, Microdontia Parcial: Supranumerários >Inc Lat Sup > 3os
Molares. Se for isolada: Sínd. de Down
Geminação → É a divisão do germe dentário, durante o período de evolução, dando lugar à formação
de uma coroa dupla com duas câmaras pulpares e um canal radicular único. Tem causa desconhecida, mas há
uma tendência familiar. Pode apresentar hipoplasia ou hipocalcificação do esmalte ou dentina. Pode ocorrer
na dentição decídua (+) e permanente. É mais comum na região anterior.
Fusão → É uma condição na qual dois germes dentários se encontram unidos, formando uma coroa grande e
bífida, duas câmaras pulpares, dois canais radiculares e duas raízes. Causa redução do número de dentes.
Ocorre na dentição decídua (+) e permanente. É mais comum na região anterior.
• HIPÓTESES - Dois germes muito próximos ou Fusão antes da calcificação - Força física ou pressão
Concrescência → É uma condição na qual dois ou mais dentes estão unidos pelo cemento, após a
formação da coroa. Pode ser devido a trauma ou quando da formação dos dentes acontecer uma reabsorção
do osso interdental e ocorrer uma deposição de cemento fusionando as raízes destes dentes.
Ocorre na dentição decídua ou permanente, é mais comum entre o 2o e o 3o molar superior. Pode ser
verdadeira (Odontogénese) ou adquirida (Reparo). Existe RAD – ausência de lâmina dura e espaço
correspondente ao ligamento periodontal.
Dens in Dente (Dens Invaginatus) → É uma invaginação do esmalte da superfície coronária ou radicular do
dente. Aparece com maior frequência na região do cíngulo dos dentes incisivos superiores.
Radiograficamente, nota-se uma segunda cavidade próxima da polpa, em forma de pêra invertida. Dentes
afetados com maior frequência: Incisivo lateral superior, Incisivo central superior, Pré-molare Canino.
50% dos casos é bilateral. Restauração profilática (risco de comprometimento pulpar).
Cúspide Acessória → Tubérculo de esmalte e dentina na superfície oclusal dos dentes. Cúspide em Garra:
hiperplasia de cíngulo. Comum nos Incisivos e Caninos Sup e Incisivos Inf. Dens Evaginatus: Pré-molar de
Leong. Projeção do esmalte semelhante à cúspide no sulco central ou crista lingual de PM e Molares Inf, com
dentina e polpa.
Esmalte Ectópico → Pérola de esmalte, Nódulos de esmalte, Esmaltoma, Gotas de Esmalte. É uma pequena
massa de esmalte, localizada usualmente na área de furca. Pode ser difícil distinguir uma pérola de esmalte
de um pequeno supranumerário fusionado com a raiz. São mais frequentes nos dentes superiores, usualmente
na mesial ou distal do 2º e 3º Molar superior. Na mandíbula aparece comumente por lingual ou vestibular.
Inclinação → Pode ocorrer inclinação dos dentes: Mesial, Distal, Vestibular, Lingual/Palatina
Giroversão → Dente girado ao redor de seu longo eixo. Pode dever-se a trauma, falta de espaço, ausência do
dente vizinho
Posição Ectópica → É a erupção de um dente numa região distante ou diferente da de origem. É comum nos
2º Pré-Molares inferiores após a perda precoce do 1º Molar inferior.
Transposição → É a troca da posição entre dois dentes adjacentes na arcada. Mais comum entre canino e pré-
molar. Não foi descrita na dentição decídua.
Transmigração → Dente que não erupciona, e parece estar “a caminhar” dentro do osso. Canino e Pré-molar
Inferior
Dente Incluso → São aqueles que por falta de força eruptiva, não conseguem erupcionar (coberto por osso).
3os Molares > Can Sup > Pré-molar Inf > Can Inf > Pré-molar Sup > Inc Centrais Sup > Inc Lat Sup > 2o Molar
Inf
Dente Impactado → São aqueles impossibilitados de erupcionar devido a existência de uma barreira física
no seu trajeto de erupção.
Anquilose → Etiologia desconhecida. Interrupção da erupção contínua dos dentes após a erupção. Dente em
infra-oclusão, som agudo à percussão. Dente e osso unidos diretamente.
Os quistos odontogénicos são quistos associados ao dente, maioritariamente benignos, com crescimento
lento e assintomáticos (só têm sintomas quando está num tamanho muito grande). Mias comuns em homens
e na mandíbula (acima do nervo alvéolo-inferior). A sua descoberta radiográfica acaba por ser acidental.
Periapical → Quisto mais comum dentro dos inflamatórios (inicia-se numa infeção periapical →
granuloma → quisto), está associado ao ápice de dentes necrosados. É uma lesão radiolúcida
com forma oval e bordos bem definidos. Existe perda da lamina dura do dente associado. Tem
um tamanho maior que 20mm (antes disso é granuloma). Mais comum no incisivo e canino
maxilares.
Erupção → Derivado do folículo, idade mais comum é aos 9/10 anos, no 1º molar. Está associado
à coroa do dente em erupção dentro do tecido mole sobre o osso alveolar.
Paradentário → Dente mais comum é o 3º molar inferior semi-incluso (com história prévia de pericoronarite).
Semelhante ao quisto dentígero lateral.
Odontoma Complexo → Mais radiopaca, massa irregular sem qualquer semelhança com o formato
dentário. Bordos irregulares, pouco definidos, fino halo radiolúcida. Associado muitas vezes à coroa
de dente incluso. Mais comum em inferiores e seio maxilar.
Cementoma → Massa redonda radiopaca aderida à raiz dos dentes muitas vezes com
halo radiolucido, lesão benigna, crescimento lento por parte dos cementoblastos.
Expansão das cortinais ósseas. Comum em pacientes jovens, sexo masculino,
mandíbula, ápices de pré-molares e molares. Muitas vezes associado a trauma. Pode
haver absorção radicular.
Osteosclerose → Aumento da radiopacidade óssea, localizada ou estendida. Osso mais denso. Ocorre
desaparecimento do trabeculado normal, aparência de “vidro esponjoso”. Aumento de matrizessea
mineralizada (hiperostose). Se for entre corticais chamamos de enostose e se for extra-cortical chamamos de
exostose.