Imaginologia – Primeiro ciclo simular um cisto dentígero, um cisto radicular, um cisto
periodontal lateral ou um cisto globulomaxilar.
Características clínicas e radiográficas cistos
do complexo maxilo-mandibular
Características clínicas e radiográficas cistos do
complexo maxilo-mandibular
Os cistos são definidos como cavidades patológicas,
revestidas no interior dos ossos, que contêm material
líquido ou semilíquido e aumenta de tamanho de acordo
com o desequilíbrio osmótico.
Cistos epiteliais:
Odontogênicos e Não-odontogênicos
Cistos odontogênicos:
Se dividem em visto de desenvolvimento e cisto
inflamatório.
O epitélio de revestimento da cavidade cística pode
ser de 3 origens:
•Restos epiteliais de malassez
•Epitélio reduzido do esmalte
•Resto da lâmina dental
Cistos de Desenvolvimento
Cisto dentígero:
•Clínicas:
Ocorre mais em homens, entre 10 a 30 anos. Envolvem
mais terceiros molares inferiores e caninos superiores
inclusos. Se pequenos são assintomáticos e quando
grandes podem provocar expansão óssea e assimetria
facial.
•Radiográficas:
Lesão radiotransparente unilocular e bem definida com
margem esclerótica associada à coroa de um dente
incluso.
Cisto periodontal lateral:
•Clínicas:
Lesão assintomática, verificada por um exame de rotina,
encontrada mais em homens com mais de 30 anos, mais
comum na região de caninos e pré-molares inferiores.
•Radiográficas:
Lesão com área radiotransparente bem circunscrita,
lateralmente à raíz ou raízes de um dente com
vitalidade. Tamanho em torno de 1cm.
Ceratocisto odontogênico ou Queratocisto
odontogênico:
•Clínicas:
Ocorrem na primeira e quarta década de vida;
predileção pelo sexo masculino; comum na mandíbula
na região posterior e ramo ascendente; os ceratocistos
pequenos são assintomáticos e os maiores apresentam
dor, tumefação ou drenagem; múltiplos ceratocistos
odontogênicos podem estar presentes em indivíduos
com SÍNDROME DO CARCINOMA NEVÓIDE
BASOCELULAR (SÍNDROME DE GORLIN).
•Radiográficas:
Apresentam imagem radiolúcida, unilocular ou
multilocular; pode estar associado a um dente incluso; o
aspecto radiográfico do ceratocisto odontogênico pode
Cistos Inflamatórios
Abscesso periapical:
•Clínicas:
Apresenta material purulento no interior do alvéolo,
sensibilidade extrema à percussão, extrusão do dente e
tumefação dos tecidos.
O dente afetado não responde a testes pulpares elétricos.
Podem estar presentes cefaléia, mal-estar, febre e
calafrio.
•Radiográficas:
Podem apresentar espessamento do ligamento
periodontal apical, radiotransparência com bordos
irregulares, mal definido, não havendo tempo suficiente
para uma destruição óssea significativa.
Granuloma Periapical:
•Clínicas:
É assintomático, não responde aos testes pulpares
térmicos ou elétricos, representam 75% das lesões
inflamatórias apicais. É descoberto durante o exame
radiográfico de rotina.
•Radiográficas:
Lesão com radiotransparência de tamanho variável o
dente afetado mostra a perda de lâmina dura apical.
Pode ser mal definida ou bem delimitada.
Normalmente o tamanho é pequeno não devendo
ultrapassar 2cm, pode haver reabsorção radicular do
dente (unilocular).
Cisto Periapical:
-Origina-se dos restos epiteliais de Malassez no
ligamento periodontal.
-Consequência de inflamação seguida de morte pulpar
•Clínicas:
Assintomático, se atingir um tamanho grande pode
apresentar tumefação, sensibilidade leve com
mobilidade e deslocamento dos elementos dentários
adjacentes. Não responde ao teste pulpar térmico e
elétrico.
•Radiográficas:
Apresenta imagem radiotransparente, arredondada
circundando o ápice do dente com halo radiopaco bem
definido, com perda da lâmina dura. Pode provocar
reabsorção radicular e apresentar tamanho considerável
(unilocular).
Cisto radicular lateral:
-Mesmas características do cisto apical
-Origina-se dos canais acessórios
Cisto radicular residual:
-Inflamatório
-Permanece nos maxilares após a remoção do dente
-Pode abscedar
1

Cistos não odontogênicos
Cisto sassurais:
Ocorre a retenção de epitélio no local de soldadura,
fusão dos ossos do palato durante a fase embrionária.
Cisto globulomaxilar:
•Clínicas:
Desenvolve-se entre o canino e o incisivo lateral
superior, embora ocasionalmente lesões
globulomaxilares tenham sido relatados entre o incisivo
lateral e o canino superior. É um cisto fissural?
•Radiográficas:
Lesão radiotransparente bem circunscrita entre os ápices
dos dentes (canino e lateral superior), lembrando o
aspecto de uma pêra invertida, normalmente provocando
o deslocamento das raízes.
Cisto nasopalatino:
•Radiográficas:
Área radiotransparente circunscrita, próximo ou na linha
média da região anterior da maxila e nos ápices dos
incisivos centrais. A lesão é arredondada ou ovalada
com borda esclerótica, apresentando a forma clássica de
coração.
Cisto palatal (palatino) mediano:
•Clínicas:
É um cisto fissural, apresenta tumefação flutuante ou
firme na linha média do palato duro. Ocorre em adultos
jovens, é assintomático apresentando doe ou expansão
(aumento no palato).
•Radiográficas:
Área radiotransparente bem circunscrita na linha do
palato duro.
• A radiografia panorâmica é uma radiografia de
técnica extra-bucal e possibilita o exame de
ambos os arcos dentários em apenas uma
incidência radiográfica. É um exame que
tecnicamente não é complexo e a dose de
radiação recebida é pequena.
Indicações:
- Análise da saúde bucal
- Medição para implantodontia
- Avaliação para procedimentos cirúrgicos
- Avaliação do tratamento ortodôntico
- Análise do crescimento da criança
- Avaliação das erupções dos dentes permanentes
- Identificação de lesões císticas ou neoplásicas e
corpos estranhos
- Avaliação da articulação mandibular
• A radiografia panorâmica é, por definição, uma
técnica que permite a reprodução da maxila e
mandíbula em um filme, com única exposição aos
raios x. Apesar de ter princípios de técnica que
remetam quase 100 anos, ela possui um aspecto
de indicações e vantagens tão amplo que a tornam
o exame complementar mais utilizado em
Odontologia até os dias atuais.
• A sua principal vantagem é a possibilidade de
observação simultânea dos arcos dentais em uma
película. Desta forma, pode-se ter uma vista
global do status radiográficos da saúde bucal de
um indivíduo, o que facilita o diagnóstico,
planejamento e acompanhamento de cada caso.
As especificações da radiografia panorâmica são
muito abrangentes, envolvendo as especialidades
cirúrgicas como a periodontia, implantodontia,
cirurgia, traumatologia maxilo facial, além das
especialidades que restauram a funcionalidade e
estética oral, como a ortodontia, prótese e
dentística. Por fim, mas não menos importante, o
estudo das diversas patologias
maxilomandibulares, podem se manifestar de
forma silenciosa, sendo encontradas como que de
forma acidental.
Obs: Radiografias extra-orais NÃO tem picote,
usamos letras para identificar o lado.
Panorâmica:
É usada como exame radiográfico inicial, pois
produz uma visão panorâmica do complexo
maxilo mandibular envolvendo uma dose de
radiação muito pequena.
Panorâmica com traçado:
É indicada para uma previsão de altura para um
planejamento prévio a tomografia para implantes.
As estruturas anatômicas são traçadas, delineando
os reparos anatômicos mais importantes. Após o
cálculo dos fatores de distorção setoriais da
radiografia, faz-se uma previsão do tamanho dos
implantes nas áreas desejadas.
Telerradiografia lateral da cabeça:
1- posição da cabeça: plano sagital mediano
paralelo ao plano de chassi porta-filmes e
Radiografia panorâmica
perpendicular ao plano horizontal e plano de
Frankfort paralelo ao plano horizontal.
2- Área de incidência do feixe de raios-x: Na
região do tragus do lado oposto aquele
examinado.
3- Direção do feixe de raio-x: Ângulo vertical =
0º; Ângulo horizontal= 90º.
4- Posições de chassi porta-filmes: Perpendicular
ao plano horizontal.
2
5- Fatores de exposição:
A) Distância focal: 60cm;
B) Aparelho de raios-x: 65kvp, 10mA;
C) Tempo de exposição: 1,0s
• Indicação→ A avaliação do padrão dento-
esquelético facial; crescimento do crânio e face
pela sobreposição de traçados; planejamento do
tratamento ortodôntico ou ortopédico.
• Essa técnica é principalmente utilizada para o
planejamento de tratamentos ortodônticos, pois
permite a avaliação do crescimento e
desenvolvimento de maxila e mandíbula em
relação à base do crânio.
Radiografia tele lateral: É indicada pelos
dentistas nos seguintes casos:
• Verificação do padrão dento-esquelético-facial
• Confirmação de anormalidades esqueléticas ou
de tecidos moles
• Análise do crescimento do crânio e da face
• Avaliação para definir tratamentos ortodônticos
• Avaliação das vias aéreas superiores
• Avaliação pré e pós-operatórias
Radiografia cefalométrica:
Para execução da técnica há a necessidade do
emprego de um equipamento provido de um
cefalostato, que tem por finalidade manter o
paciente na posição correta desejada, mesmo em
diferentes épocas. Também conhecidas como
telerradiografias sua aplicação maior é na
ortodontia e cirurgia ortognática.
1- Posição do paciente. Posicionamento no
cefalostato, mantendo-se o plano sagital
mediana perpendicular ao plano horizontal, e
o plano de Frankfurt paralelo a esse mesmo
plano.
2- Área de incidência do feixe de raios-x. Na
região do trágus ao lado oposto da cabeça
aquele examinado.
3- Direção do feixe de raios-x: Ângulo vertical=
+20º, ângulo horizontal= 0º
4- Posição do chassi porta-filmes: Perpendicular
ao plano horizontal, colocado à frente da
cabeça do paciente
5- Fatores de exposição:
D) distância focal:1,5m;
E) Aparelho de raios-x: 90KYP, 15mA;
F) Tempo de exposição= 1,0s.
Póstero-anterior dos seios frontais:
1- Posição do paciente: Plano sagital mediana
perpendicular ao plano horizontal, mantendo a
região e do ápice nasal apoiada no chassi
porta-filmes (posição occipito frontonasal).
2- Área de incidência dos feixes de raios-x: 3cm
acima da protuberância occipital externa.
3- Direção dos feixes de raios-x: Ângulo vertical
= +20º, ângulo horizontal= 0º
4- Posição do chassi porta-filmes: Perpendicular
ao plano horizontal, colocado à frente da
cabeça do paciente.
5- Fatores de exposição:
a) Direção focal: 80cm;
b) Aparelho de raio-x: 65KYP, 10mA;
Telerradiografia frontal:
Visa avaliar o crescimento lateral do crânio e
determinar se existe anormalidades de
crescimento ou assimetria da maxila ou
mandíbula. Também usada em cefalometria.
Visualização dos: Seios frontais, seios etmoidais,
seios esfenoidal, septo nasal e conchas nasais,
rebordos orbitais, processos condilares, ramos
ascendente e parte do corpo da mandíbula, asas
menores e maiores do esfenóide projetada na
órbita.
Póstero-anterior da mandíbula(PAM):
1- Posição do paciente: Plano sagital mediano
perpendicular sonolento horizontal, mantendo
a região frontal e do ápice nasal apoiada no
chassi porta-filmes (posição occipital frontão
nasal)
2- Área de incidência dos feixes de raios-x: 2cm
abaixo da protuberância occipital externa.
3- Direção dos feixes de raios-x: Ângulo
vertical= 0°; Ângulo horizontal= 0°.
4- Posição do chassi porta-filmes: Perpendicular
ao plano horizontal, colocado à frente da
cabeça do paciente.
5- Fatores de exposição:
A) Distância focal: 80cm,
B) Aparelho de raios-c: 65KVp, 10mA;
C) Tempo de exposição: 1,0s.
• Indicação: Visualização: ângulo é parte do
ramo da mandíbula.
Localização, direção, extensão e complexidade de
fraturas e de áreas patológicas.
Localização de corpos estranhos e dentes
inclusos.
Controle pós-operatório.
Póstero-anterior do seio maxilar (PA), póstero
anterior de Waters-Waldron, occipotonasal,
occitomentoniana ou vértices:
1- Posição do paciente: Plano sagital mediano
perpendicular aonplano horizontal, mantendo
a região do mento apoiada no chassi porta-
filmes e a região do ápice nasal afastada cerca
de 1,5 à 3,0cm.
2- Área de incidência dos feixes de raios-x: Na
área determinada pela passagem de uma linha
imaginária tangente à órbita.
3- Direção dos feixes de raios-x: Ângulo
vertical= 0°, Ângulo horizontal= 0°
3
4- Posição do chassi porta-filmes: Perpendicular
ao plano horizontal, colocado à frente da
cabeça do paciente.
5- Fatores de exposição:
A) Distância focal 80cm,
B) Aparelho de raios-x= 65KVp, 10mA,
C) Tempo de exposição: 3 segundos.
• Indicação: É usada para avaliar o seio
maxilares, os assoalhos das órbitas e ainda o seio
frontal e células etmoidais; para pesquisa e
localização de corpos estranhos, fragmentos de
raízes, dentes no interior do do seio, localização e
delimitação de áreas patológicas. Localização e
delimitação de fraturas na maxila.
Radiografia Waters:
É utilizada para visualizar o interior dos
seios da face, como os paranasais, etmoidais e
maxilares, no sentido póstero-anterior. Ela
permite a análise de terço médio da face, pois
projeta a porção petrosa, região mais complexa
do osso temporal, sobre a mandíbula. Por isso,
esse tipo de radiografia também é conhecido
como projeção anterior do seio maxilar. Entre as
regiões da cabeça que a radiografia Waters
possibilita identifica, estão o seio frontal, órbitas,
fossas nasais, septo nasal, osso zigomático e
rebordo infraorbitário. Outros seios que são
visualizados nesse exame são os maxilares e o
esfenoidal.
•Indicação:
- Análise de sinusites maxilares
- Localização de corpos estranhos, fragmentos de
raízes e depentes no interior do seio maxilar
- Identificação de fraturas na região da maxila
- Identificação de áreas patológicas
Axial, incidência basal, de base do crânio,
incidência Raiz- base, Súperi-inferior, Vértice
submento ou incidência de Hirtz:
1- Posição do paciente: Sentado, com a cabeça
em hiperextensão, e a região submentoniana
apoiada sobre o chassi porta-filmes, e plano
sagital mediano perpendicular ao plano
horizontal.
2- Área de incidência dos feixes de raios-x: Na
altura do vértice do crânio, formando um
ângulo de 65° com plano do chassi porta-
filmes.
3- Direção dos feixes de raios-x: Ângulo
vertical= 65° a 80°; ângulo horizontal= 0°
4- Posição do chassi porta-filmes: Paralelo ao
plano horizontal.
5- Fatores de exposição:
A) Distância focal: 60 a 75cm;
B) Aparelho de raio-x: 65Kyp, 10mA;
C) Tempo de exposição 3,0 à 4,0s.
Submentovértix / Hirtz: Usada para localização
das fraturas do arco zigomático; para pesquisa da
integridade da parede posterior do seio maxilar;
para o exame da mandíbula (processo coronóide e
côndilo).
Técnica lateral transcraniana de Lindbom:
Tem como orientação o plano de
Camper para o posicionamento da cabeça do
paciente. O ponto preconizado para a incidência
do feixe central da radiação é 2cm atrás 6cm
acima do meato acústico externo e dirigindo para
a articulação temporomandibular do lado oposto.
A relação entre a posição da cabeça e o filme na
obtenção de radiografias da articulação
temporomandibular mostra resultados
aproximados. Ou seja, podemos deixar o plano
sagital mediano do paciente paralelo ao filme e
aplicarmos uma angulação pré-determinado na
incidência da radiação, ou, ainda , realizarmos a
incidência perpendicular ao filme, mas tendo a
cabeça do paciente uma inclinação que permita a
entrada da radiação em determinado ponto e sua
“saída” justamente na região da articulação
temporomandibular a ser radiografado.
Os fatores indicados para as técnicas
radiográficas laterais transcranianas podem ser:
65kvp, 10mA, tempo de exposição de 0,6s
distância área focal/ filme com 20cm.
Técnica lateral transcraniana de Updegrave:
Com esta técnica faz-se necessário um
suporte para o apoio da cabeça do paciente é uma
haste especial para a orientação do cabeçote do
aparelho de raios-x. Esse suporte também
denominado de suporte 15°. A tomada por esta
técnica deve-se posicionar a cabeça do paciente
no suporte e a colocação correta do cabeçote do
aparelho de raios-x, conforme orientação da
haste, sem se importar com o ponto de entrada do
feixe central da radiação do lado oposto como
alvo. Os mesmos fatores das incidências laterais
transcranianas podem ser utilizados nesta técnica.
Radiografia de ATM (2 posições):
• A solicitação do exame deve ser baseada no
histórico do marinete nos sinais clínicos e nos
sintomas. Em muitos casos, o exame radiográfico
da ATM é um fator decisivo para diagnóstico
diferencial de diversas condições patológicas da
mesma.
• Os exames convencionais possuem uma grande
limitação em diagnósticos conclusivos, pois
apresentam distorções e sobreposições (2D) das
estruturas circundantes.
• Com o avanço da tecnologia odontológica, a
TCFC(tomografia computadorizada -3D) tem
sido considerada a técnica de primeira escolha no
4
caso da avaliação das estruturas ósseas da ATM, Índice Carpal: Radiografia de mão e punho que
como a interpretação das variações da visa avaliar os centros de ossificação que servem
normalidade óssea (malformações, fraturas, como índice da maturidade do paciente.
deslocados, anguloses, artrites, condições pós-
tratamento, aplainamento, erosão, osteócito, Maxila:
tumores, entre outras). 1- Seio maxilar
2- Túber da maxila
Radiografia de idade óssea (MÃO e PUNHO): 3- Espinha nasal
A “idade óssea” é um exame radiográfico da mão 4- Septo nasal
e do punho, que pode ser empregado em ambos 5- Concha nasal
os sexos, para se avaliar o grau de
amadurecimento dos ossos. Mandíbula:
A partir da idade óssea, pôde-se ter uma melhor 1- Ângulo da mandíbula
ideia do tempo que ainda resta para uma criança 2- Base da mandíbula
ou adolescente crescerem. 3- Côndilo mandibular
A maturação esquelética pode ser problema de 4- Processo coronóide
saúde. O exame geralmente é parte da avaliação 5- Canal mandibular
do crescimento e desenvolvimento.
Para avaliação da radiografia da mão e do punho,
o radiologista e o endocrinologista analisam o
número de ossos presentes, o formato desses
ossos e o espaço entre os mesmos. Após a
avaliação de todos seus dados, então é realizado
um laudo que mostra a “idade biológica” do
indivíduo.
Na ODONTOLOGIA essa idade óssea é usada a
favor do tratamento ortodôntico, levando-se em
consideração o quanto o ortodontista tem de
tempo até o total crescimento do paciente para
poder atuar em seu tratamento.
Radiografia digital

Paciente sofre exposição ao raio-x e a informação

Radiografia de MÃO e PUNHO:
Também conhecida como radiografia
carpal, a radiografia de mão e punho é utilizada
para determinar a idade óssea, ao possibilitar a
avaliação do grau de maturação dos ossos. Os
resultados do exame auxiliam na determinação da
curva de crescimento do paciente, que estima o
estágio de desenvolvimento individual, além de
ser um aliado no planejamento de tratamento
ortodônticos.
Na radiografia carpal, o paciente tem a
mão esquerda exposta aos raios-x. A radiação e
mínima, sem riscos para o paciente. Outras
regiões do corpo poderiam ser utilizadas para
determinar a idade óssea, como os quadris, os
pés, joelhos, cotovelos e os ombros, porém a mão
e a parte mais indicadas pela facilidade e
agilidade de realização do exame.
Por meio da radiografia de mais e punho,
é possível analisar o número, o formato e o
espaço entre os ossos, o que auxilia a determinar
a idade óssea do paciente. A diferença entre a
idade cronológica e a óssea é considerada normal
se não passar de dois anos. Em casos que a
diferença d maior do que dois anos, deve-se
verificar se não há algum problema de saúde que
esteja afetando o crescimento.
é enviada para a memória do computador.
Tipos: Indireta: Scanners de alta definição,
câmeras de vídeo ou câmeras fotográficas digitais
capturam imagem da radiografia e mandam para
computador.
Direta: Sensores infra-bucais ligados ao
computador.
Vantagens:
- Reduz obtemos de exposição em até 90%
- Dispensa filmes e processamento
- Permite ampliar e inverter imagens
- Permite variar densidades
Desvantagens:
- Alto custo
- < área abrangida pelo CCD
- Necessidade de conhecimento em informática
Propicia (Imaginologia):
- Visualização tridimensional
- Avaliação de tecidos moles
Exames de natureza:
- Invasiva
- Não invasiva

Invasiva:(com radiação ionizante)

- Radiografias
5
- Exames para medicina nuclear
- Tomografias Definição: É um método de diagnóstico por
imagem que permite avaliar uma região
Não invasiva:(sem radiação ionizante) anatômica desejada em cortes seccionais
- Ultra- som (sagitária, coronais, axiais).
- Ressonância magnética
Planos tomográficos: Axial(transversal);
Tomografia Sagital(lateral); Coronal(frontal).
Baseia-se num corte radiográfico em camadas de
2 a 4mm. -Aparelhos de pequeno volume: Possuem um
FOV debate 8x8 cm e alta resolução.
Subdivide-se em:
-Linear: (mais antiga e menos precisa) -Aparelhos de grande volume: Volume de
-Multidirecional: (mais moderna e mais precisa, imagem maior que 8 x 8cm , geralmente 12 x
porém mais dispendiosa é mais invasiva) 12cm a 18 x 22cm. Eles possuem maior dose de
radiação e qualidade de imagem inferior aos de
Indicações da tomografia: pequeno volume.
-ATM
-Implantodontia -Aparelhos de grande e pequeno volume:
Unificam grande pequeno volume.
Tomografia computadorizada
A dose de radiação de um exame cone beam
Técnica radiográfica de alta resolução que utiliza dependerá da marca e do modelo do aparelho,
cortes de 1mm ou menos, associada a um sistema configurações de quilovoltagem (KV),
de computação. miliamperagem (MA), tempo de exposição e
abrangência do volume do exame 23,32. A dose
de um exame de tomografia cone beam dos
principais modelos comercializados no Brasil
Componentes dos tomógrafos equivale na média, a aproximadamente um exame
computadorizados: periamigdaliano boca toda com filme 14, de 4 a
- GANTRY ou Pórtico 15 panorâmicas 33 é apenas 1,3% a 64% de
- MESA DE EXAME exposição de uma tomografia média da face.
- Workstation- console operador Protipagem
Prótese- cirurgia no modelo
Vantagens da tomografia computadorizada:
- Alta resolução Ressonância magnética
- Ampliação e distorção ausentes
- 3 dimensões Se dá através de campo magnético em um
- Estudo de densidade sistema de emissão e recepção de ondas de
radiofrequência e um computador.
Desvantagens: A ressonância magnética enxerga o interior do
- Alto custo corpo humano mapeando a posição da molécula
- Alta dose de radiação de água, que existem em diferentes densidades
- Artefatos em diferentes tipos de tecido. O aparelho cria um
campo magnético no organismo para que os
Tomografia computadorizada de feixe cônico núcleos dos átomos de hidrogênio se alinhem e
(cone Beam): formem pequenos imãs.
- Avaliação multiplanar e 3D dos pacientes
- Possibilidade de diversas reconstruções Indicações: Patologias de ATM e do complexo
- Imagens sem sobreposição maxilo-mandibular.
- Rápida aquisição das imagens -Estudo dos seios da face
- Avaliação detalhada dos tecidos calcificados -Músculos da mastigação
- Imagens de alta definição para odontologia -Trajeto do nervo trigêmeo
- Aparelhos com diferentes FOVs
Contra indicações:
Indicações: -Absoluta: chips cerebrais, marca- passo
- Implantodontia -Relativa: claustrofobia, gravidez
- Endodontia
- Periodontia Vantagens:
- Cirurgia -Visualização de tecidos moles e duros
- Patologia -Não utiliza radiação ionizante
- Seios da face
- ATM Desvantagens:
- Ortodontia -Alto custo
-Tempo de exame
Tomografia -Necessita pessoal de alto nível técnico
6

Imaginologia – Segundo ciclo
Densitometria óssea
Osteoporose: É uma doença osteometabólica,
assintomática e multifatorial que reduz a massa mineral
óssea (osso poroso), deixando os ossos mais frágeis e
com maior risco de fratura após traumas mínimas.
A osteoporose também é denominada como epidemia
silenciosa, pois a perda de tecido ósseo, na maioria dos
casos, só é diagnosticada quando ocorre a primeira
fratura, ocasião em que a doença já se encontra em
estágio avançado.
Osteopenia: Diminuição da massa óssea (abaixo do
normal), não podendo ser considerada osteoporose, mas
se não for tratada de forma adequada, pode evoluir para
a doença.
Densitometria óssea
Regiões mais afetadas:
- Coluna vertebral: A fratura das vértebras é muito
comum em idosos com osteoporose.
- Fêmur: Também muito frequente, tanto em homens
como em mulheres e são fraturas de recuperação muito
difícil é lenta.
- Punho: Também muito comum, principalmente por ser
um porto de apoio para o corpo durante uma queda.
Estimativa:
*Segundo a associação brasileira de avaliação óssea e
osteometabolismo (ABRASSO), a osteoporose atinge
mais de 10 milhões de pessoas em todo o Brasil, sendo a
maioria mulheres.
*Estima-se que 50% das mulheres e 20% dos homens,
com idade igual ou superior aos 50 anos, sofrerão uma
fratura por osteoporose ao longo da vida.
• Pesquisas norte-americanas mostraram que
aproximadamente:
-5% dos indivíduos que apresentam fratura de quadril
morrem durante a internação hospitalar;
-12% nos meses subsequentes
-20% no ano seguinte ao da fratura
• No Brasil: 23,6% morrem nos 3 meses seguintes à
fratura de fêmur.
Problemas de saúde pública:
- Alto índice de morbidade e mortalidade
- Atinge pessoas em fases ainda economicamente
produtiva
- Custo elevado com medicamentos
Tipos de osteoporose:
- Primária: Mulheres na pós-menopausa e senil
(atribuído à idade).
- Secundária: Atribuída a outro fator ou doença. Ex:
doenças gastrointestinais, diabetes, uso prolongado de
alguns medicamentos.
Fatores de risco:
- Envelhecimento
- Mulheres
- Raça branca asiática
- Histórico familiar
- Menopausa (diminuição hormonal-estrógeno)
- Pouca atividade física
- Tabagismo e alcoolismo
- Excesso de sódio na alimentação
- Refrigerantes
- Cafeína em excesso
- Dieta pobre em cálcio
- Alguns medicamentos
Manifestação clínica:
-Diminuição da estatura em 2 ou 3cm
-Encurvamento da coluna (corcunda)
-Dor acentuada nos ossos e nas articulações
-Fraturas nas vértebras ou no colo do fêmur
Prevenção: Alimentação em cálcio: 1000mg e 1200mg
por dia. Ex: Um copo de 200ml de leite, integral ou
desnatado, possui 200mg a 300mg de cálcio.
O exame cintilografia óssea rastreia o esqueleto
do paciente por meio de um material radioativo.
Radiofármaco: É uma substância química que
possui algum elemento radioativo associado, que
é reconhecido pelo organismo como similar a
alguma substância que será processada por algum
órgão ou tecido.
• Esse procedimento e prescrito para avaliar dores
ósseas, processos inflamatórios e, principalmente,
fazer o acompanhamento de pacientes com
câncer.
• A cintilografia óssea e iniciada com a injeção
pela veia do radiofármaco, que apesar de
radioativo, é feito em uma dose segura para o uso
em pessoas. Em seguida, deve-se aguardar o
período de captação da substância pelos ossos, o
que leva cerca de 2 a 4 horas, e a pessoa, e a
pessoa deve ser orientada sobre a hidratação oral
entre o momento da injeção do radiofármaco e a
obtenção da imagem.
Depois de esperar o paciente deve urinar para
esvaziar a bexiga e deitar-se na maca para
começar o exame, que é feito em uma câmara
especial que registra mim computador as imagens
do esqueleto. Os locais onde o radiofármaco se
concentrou mais não destacados, o que significa
intensa reação metabólica na região.
• O exame de cintilografia óssea pode ser
realizado para alguma região específica ou para o
corpo inteiro e, normalmente, o exame dura entre
30 a 40 minutos. O paciente não necessita de
fazer jejum, nem de ter nenhum cuidado especial,
ou suspender a medicação.
No entanto, nas 24 horas seguintes ao exame, o
paciente não deve entrar com contato com
grávidas ou bebês, pois podem ser sensíveis ao
radiofármaco que é eliminado durante esse
período.
• Para fazer este exame, é necessário que seja
injetado na veia um radiofármaco, como o
7
tecnécio ou gálio, que são substâncias radioativas.
Estás substâncias são atraídas pelo tecido ósseo
com a doença ou atividade após cerca de 2 horas,
o que pode ser registrado utilizando-se uma
câmera especial, que detecta a radioatividade e
cria uma imagem do esqueleto.

• Uma das principais funções da cintilografia

óssea e detectar metástases ósseas de tumores
oriundos de outros órgãos (em geral de pulmão,
próstata ou mama), mas também se presta à
detecção de tumores ósseos, infecções ou
inflamações dos ossos, doenças metabólicas dos
ossos, necroses ósseas, fraturas de estresse em
atletas ou pessoas que praticam atividade física,
bem como a avaliação de próteses ósseas, etc.