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ISBN 978-65-80110-49-0
Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate,
Bloco C, 1º ao 3º pavimento | CEP: 70.308-200 | Brasília-DF | Telefone:
(61) 3255-8900 | Site: www.ebserh.gov.br
®2022 Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
Presidente
Oswaldo de Jesus Ferreira
Coordenação:
Heitor Breno Silva Bezerra – Engenheiro Eletricista – Diretoria de Administração de Infraestrutura Ebserh
(DAI/Ebserh)
Elaboração:
Gabriel Alves Ferreira Dias – Engenheiro Eletricista – Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas
Gerais – HC-UFMG
Jean Lucan Martins Vieira – Engenheiro Eletricista – Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas
Gerais – HC-UFMG
Colaboração:
Crisluci Karina de Sousa Santos Cândido – Docente do departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Henrique Ferreira de Almeida Júnior – Engenheiro Eletricista (Engenharia Hospitalar)
José Luiz da Silva Júnior – Docente do departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
1.1. Motivação
[...]
Art. 1. º – Os novos projetos de engenharia de
instalações elétricas, de reforma ou de ampliação de
estabelecimentos assistenciais de saúde, deverão
adotar, a partir de 90 (noventa) dias da data de
publicação desta Portaria, as prescrições da norma
técnica brasileira NBR 13.534: Instalações Elétricas para
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – requisitos
para Segurança.
Art. 2. º – A inobservância às prescrições da NBR 13.534,
constitui infração à legislação sanitária federal,
conforme dispõe o inciso II do artigo 10 da Lei n. º 6.437,
de 20 de agosto de 1977.
[...]
1
Focos cirúrgicos e fontes de luz para endoscopia utilizados nesses locais devem ter a alimentação
elétrica reestabelecida em até 0,5 s.
2
Há normatização da instalação elétrica em locais para manutenção da “vida” em pacientes com morte
cerebral, principalmente para realização de exames que atestem essa condição e para preparar o
paciente a uma eventual retirada dos órgãos para doação (ABNT, NBR 13534, 2008).
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Caso haja equipamentos do tipo estação central de monitoração no posto de enfermagem, é necessário
que a classificação seja do mesmo tipo que as demais salas onde se encontram os pacientes, pois caso
contrário é possível a ocorrência de perturbações nos circuitos de alimentação (ABNT, NBR 13534, 2008).
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Considera-se como local médico de grupo 2 caso possua equipamentos de sustentação de vida.
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Muitas vezes, salas ou blocos cirúrgicos passam por diversas transformações, em que um local de
cirurgia de pequeno porte é reconvertido para a realização de cirurgias de grande porte, ou até mesmo
para realização de cirurgias em órgãos que requeiram equipamentos que mantenha o paciente vivo
durante o procedimento cirúrgico.
Transformadores de isolação para o sistema IT médico instalado em uma sala técnica do HUAB-UFRN, para alimentação de cargas críticas e
essenciais para manutenção artificial do suporte a vida em locais definidos pela norma ABNT NBR 13534:2008
Fonte: Acervo próprio
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Nos locais do grupo 2, o esquema IT Médico deve ser usado em circuitos que
alimentam equipamentos eletromédicos de sustentação de vida e de aplicações
cirúrgicas. Exceções a essa regra são (ABNT, NBR 13534, 2008):
• Circuitos de alimentação de mesas cirúrgicas;
• Circuitos para equipamentos de raios X (o requisito se refere
essencialmente a equipamentos de raios X móveis utilizados em locais do
grupo 2);
• Circuitos para equipamentos de maior porte, com potência nominal
superior a 5 kVA;
• Circuitos para equipamentos elétricos não-críticos (não associados à
sustentação de vida).
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Sala de cirurgia do HUAB-UFRN sem a aplicação do piso condutivo, pois devido ao uso de anestésico
não inflamável, a aplicação do componente é desnecessária, conforme a RDC-50.
Fonte: Acervo próprio.
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É recomendável o uso de tomadas tipo Ethernet nos leitos com a finalidade de:
• Transmitir dados para equipamentos de exames, principalmente de raios-
x;
• Transmissão de dados dos parâmetros clínicos dos pacientes;
• Transmissão de dados para comandos de equipamentos eletromédicos;
• Outras finalidades de interesse médico-assistencial.
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Para fazer o acionamento dos sistemas de iluminação geral dos HUF, podem
ser utilizados interruptores dos tipos tecla simples, tecla múltipla e misto com tomada.
Recomenda-que as placas dos interruptores não possuam parafuso aparente.
As luminárias para instalação em áreas assistenciais deverão ser do tipo de
embutir e especificadas de forma a permitir facilidade na manutenção:
• Referência de especificação técnica: luminária de embutir em forro de
gesso ou modulado para 02 (duas) lâmpadas LED tubulares de potência
(2 x 9W) ou (2 x 18W). Corpo fabricado em chapa de aço tratado e com
acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Difusor em acrílico
translúcido, soquetes em policarbonato anti-vibratório de encaixe rápido.
Refletor multifacetado em alumínio anodizado brilhante de alta pureza.
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Fotos ilustrativas, com exemplos de utilização de conectores plugáveis, em destaque, para a instalação de luminária.
Fonte: Acervo próprio.
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Os conectores plugáveis são também conhecidos como conectores “macho e fêmea” ou de engate. Eles
são utilizados para que serviços de manutenção em luminárias possa ser realizado, de forma segura, sem
que seja necessário o acionamento de interruptores.
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O “rabicho” é um tipo de conexão elétrica que vem acompanhado com um equipamento elétrico,
utilizando tipicamente um conector tipo “fêmea”.
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Inclui-se também locais para processamento e tratamento de água para hemodiálise.
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Pode-se incluir também salas de apoio.
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Exemplo de utilização de linhas elétricas aparentes em instalação elétrica hospitalar. O seu uso
somente será permitido quando não houver qualquer possibilidade de embutir toda a infraestrutura
elétrica, devido à idade das instalações, pela necessidade se eliminar o uso de adaptações técnicas
com inobservâncias às normas técnicas e pelas constantes mobilidades de setores do hospital.
Fonte: Acervo próprio.
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Observações:
• Todos os quadros de força, iluminação e de emergência deverão estar
identificados com uso de placas em acrílico, como também deverá ser realizada
a identificação de todos os disjuntores no edifício, inclusive os do quadro geral
de distribuição;
• O Diagrama Unifilar Elétrico e o Prontuário das Instalações Elétricas (PIE)
deverão ser atualizados semestralmente.
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Arredondado maciço 15 mm ‒
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Por outro lado, a Tabela 13 apresenta os valores mínimos da seção reta dos
condutores que ligam as instalações metálicas internas aos barramentos de
equipotencialização.
Tabela 13 – Dimensões mínimas dos condutores que ligam as instalações metálicas
internas aos barramentos de equipotencialização (BEP ou BEL)
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Um dos requisitos funcionais de aterramento é a presença do aterramento funcional, que consiste na
ligação à terra de um dos condutores do sistema (geralmente o neutro), e está relacionado com o
funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.
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Regulador de carga mecânica para partida do grupo gerador instalado no sistema de geração em uma
subestação do HUAB-UFRN.
Fonte: Acervo próprio
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Mesmo que a instalação do grupo gerador seja temporária, bem como dos
circuitos que irão alimentá-lo, é necessária a plena observância dos requisitos da norma
relacionada à instalação elétrica em ambientes assistenciais à saúde, principalmente no
tocante ao tempo de reestabelecimento de alimentação elétrica dos circuitos (ABNT,
NBR 13534, 2008). Também é necessário assegurar a plena observância da capacidade
elétrica do grupo motor gerador temporário e das cargas que irão ser alimentadas pelo
sistema.
Não obstante, deve-se orientar a equipe de infraestrutura elétrica do hospital
quanto ao uso dos disjuntores de intertravamento, bem como na correta execução e
instalação dos dispositivos, além de orientações quanto ao religamento do grupo
gerador, após as intervenções necessárias para possibilitar a retomada da
operacionalização, assim como o desligamento e retirada do grupo gerador provisório.
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O intertravamento é uma conexão elétrica que visa a ajustar o acionamento de dispositivos de
manobras para condições inseguras de funcionamento das instalações elétricas.
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Toda e qualquer fonte alternativa deverá estar totalmente isolada das demais
fontes, desta forma, é demonstrado no diagrama a necessidade de intertravamento das
instalações.
O Projeto Elétrico abrange o projeto de instalação do gerador e dos sistemas
elétricos associados, sua interface com o edifício juntamente com a carga e os tópicos
de proteção do gerador. O projeto elétrico e o planejamento do sistema de geração local
são críticos para a operação correta e a confiabilidade do sistema.
O Anexo 06 apresenta diversos exemplos de diagramas elétricos que utilizam a
chave tipo by-pass para ligação do grupo gerador provisório.
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Além disso, é necessário que o transformador seja aterrado, bem como possuir
equipamentos que garantam sua proteção contra defeitos internos, sobrecargas e
curto-circuito e ter identificação, por meio de placa acrílica afixada próxima ao
equipamento, com informações de potência, relação de transformação, corrente
nominal, nome do fabricante, número de série, impedância e data de fabricação.
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Leva-se em consideração os valores explicitamente citados ou regulamentados em normas das
concessionárias locais de energia elétrica, no que for menor.
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O fator de potência é definido como a relação entre a energia elétrica transmitida à carga e a máxima
energia que pode ser transmitida. (Bezerra, 2018).
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Algumas concessionárias locais de energia elétrica estipulam a potência mínima para exigir a instalação
do paralelismo dos transformadores.
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Na prática, são aceitos transformadores para serviço em paralelo com até 10 % de diferença na
impedância percentual, sem que haja maiores consequências na operação normal das unidades
mencionadas, contanto que as demais características sejam respeitadas
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Tabela 21 – Requisitos de queda de tensão da instalação elétrica em baixa tensão, conforme item
6.2.7 da norma ABNT NBR 5410
Valor máximo de
queda de tensão Condição
(em %)
A partir dos terminais secundários do transformador MT/BT,
quando instalados na propriedade do consumidor ou quando
7% esses terminais forem o ponto de entrega.
A partir dos terminais da saída do gerador, quando a unidade
geradora estiver instalada no hospital.
A partir do ponto de entrega, nos fornecimentos em tensão
5%
secundária de distribuição
4% Queda de tensão máxima admitida dos circuitos terminais
Exposto a isso, pode-se então interpretar que a máxima variação de tensão que
poderá haver será de 4%. Entretanto, quando as especificações dos equipamentos
médico-hospitalares exigir uma variação de tensão inferior a esse valor, deverá
considerar que a variação de tensão em regime permanente seja a menor.
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A variação de tensão de curta duração (VTCD) pode ser definida como desvios
significativos da amplitude de tensão durante um intervalo inferior a 3 (três) minutos
(ANEEL, Resolução Normativa Nº 956, 2021). Para uma variação superior a esse
intervalo, pode-se interpretar como variação de tensão em regime permanente.
As variações de tensão de curta duração são classificadas, como apresenta a
Tabela 22.
Tabela 22 – Classificação das Variações de Tensão de Curta Duração, conforme o Módulo 8 do Prodist
Percentual em
Classificação Denominação Duração da Variação relação à tensão
de referência16
Interrupção Momentânea de
Inferior a 10%
Tensão – IMT
Variação
Afundamento Momentâneo Inferior ou igual a 3
momentânea Entre 10% e 90%
de Tensão – AMT segundos
de tensão
Elevação Momentânea de
Superior a 110%
Tensão – EMT
Interrupção Temporária de
Inferior a 10%
Tensão – ITT
Variação Superior a 3
Afundamento Temporário de
temporária segundos e inferior a Entre 10% e 90%
Tensão – ATT
de tensão 3 minutos
Elevação Temporária de
Superior a 110%
Tensão – ETT
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A tensão de referência é considerada como a tensão nominal de fornecimento de energia elétrica, por
parte da concessionária local de fornecimento de energia elétrica.
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9.1.3. Fator de potência
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 101
• Risco de sobrecarga em sistemas de geração de emergência;
• Aumento da frequência das manutenções corretivas não programadas,
principalmente em equipamentos médico-hospitalares;
• Sobrecarga em subestações.
Uma das soluções mais usadas para a correção do fator de potência, em uma
instalação elétrica, é o uso de banco de capacitores.
Entretanto, em uma instalação elétrica que tenha uma grande quantidade de
harmônicos, ou que tenha condições que favoreçam a formação das distorções
harmônicas, como o sistema de aterramento ineficaz ou inexistente, o uso de banco de
capacitores pode não ser tão atrativo, devido ao risco de haver a formação de
ressonâncias elétricas, que poderão ser danosas à instalação elétrica hospitalar.
Por outro lado, o uso de estabilizadores de tensão pode ser um atrativo que
pode ser considerado, em especial para os equipamentos de grande porte, pois eles
podem manter o fator de potência do sistema elevado, bem como possuem a
capacidade de filtrar harmônicos.
Vale lembrar que os estabilizadores de tensão são totalmente diferentes aos
equipamentos vendidos comercialmente como “estabilizadores”, pois esses somente
possuem um transformador, enquanto aqueles têm a capacidade de filtrar
componentes harmônicos e ainda possuem a capacidade de elevar o fator de potência
do sistema.
Um dos exemplos de utilização dos estabilizadores de tensão, para aplicações
hospitalares, é apresentado na Figura 25.
Figura 25 – Nobreak e estabilizador de tensão
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 102
9.1.4. Distorções harmônicas
Vale lembrar que a distorção harmônica também interfere nos outros índices
relacionados à qualidade da energia elétrica, como o fator de potência e desequilíbrio
de tensão17, o que pode comprometer ainda mais na degradação da infraestrutura
elétrica, já que os efeitos negativos podem ser ainda mais intensificados (Bezerra,
2018).
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A relação entre distorção harmônica e desequilíbrio é pela componente de frequência de ordem
múltipla de 3, a qual corresponde como componente de desequilíbrio (Bezerra, 2018). Recomenda-se
que as componentes harmônicas de ordem múltipla de 3 sejam medidas, via analisadores de espectro, e
que o percentual da taxa de distorção harmônica seja inferior a 6,5% e 5%, para tensões inferiores a 2,3
kV e na faixa entre 2,3 kV e 69 kV, respectivamente (ANEEL, Resolução Normativa Nº 956, 2021).
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 103
Entretanto, um dos meios de corrigir a distorção harmônica das instalações
elétricas hospitalares é o uso de estabilizadores de tensão, conforme exemplificado na
Figura 25. Da mesma forma que esses equipamentos também são úteis para corrigir o
fator de potência, também têm a capacidade de filtrar componentes harmônicas. Os
estabilizadores também podem ser associados ao uso de nobreak, principalmente
conectados em equipamentos médico-hospitalares de grande porte, para assegurar não
somente o atendimento aos índices da qualidade da energia elétrica, como também o
fornecimento ininterrupto aos equipamentos elétricos instalados em locais que exige
esse tipo de fornecimento, conforme a norma de instalações elétricas hospitalares
(ABNT, NBR 13534, 2008) e da RDC 50 (ANVISA, 2002).
Vale salientar que há meios para evitar que seja evitado a formação de
distorções harmônicas nas instalações elétricas hospitalares, sendo exemplificadas por
estas:
• Evitar a ligação de grupo motor gerador nos circuitos de equipamentos de
exames por imagens, em especial tomógrafo, angiógrafo, ressonância
magnética, mamógrafo, aparelho de raio-x. Se houver essas ligações, será
necessário desfazê-las e ligar somente aos circuitos oriundos da concessionária
local de fornecimento da energia elétrica, situado na subestação geral ou na
dedicada a esses equipamentos, caso exista;
• Verificar, quando necessário, a resistência de aterramento e realizar correções,
caso haja inconformidade;
• Verificar, quando necessário, se há diferença de potencial entre o neutro e
terra, e realizar correções, quando houver necessidade;
• Verificar, quando necessário, a efetividade das ligações equipotenciais.
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9.1.5. Desequilíbrio de tensão
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• Redução da vida útil em equipamentos elétricos trifásicos, em especial para os
equipamentos médico-hospitalares de grande porte;
• Perda da capacidade de geração de energia elétrica pelo grupo motor gerador;
• Danos mecânicos em motores elétricos, em especial ao grupo motor gerador18;
• Elevação de frequência das manutenções corretivas não programadas em
equipamentos elétricos que necessitarem de alimentação trifásica;
• Geração de componentes harmônicas originárias dos elementos de retificação
e inversão de sinais elétricos, quando não são devidamente filtradas (Bezerra,
2018).
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Muitos dos danos mecânicos em grupo motor gerador pode tornar a geração de energia elétrica
insuficiente, podendo até inutilizar o sistema de geração de emergência.
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As situações específicas podem ser: avaliação da capacidade elétrica para fins de recebimento de
equipamento médico-hospitalar, obras e serviços de ampliação da infraestrutura, manutenção mais
intensiva de setores do HUF, entre outras situações específicas que forem definidas pelo SIF.
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9.2.1. Multimedidores gerais de grandezas elétricas
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 107
Os locais recomendados da instalação desses multimedidores, bem como as
análises periódicas de dados obtidos são apresentados na Tabela 24. Entretanto, o SIF
poderá realizar essas análises antes do intervalo recomendado, caso haja alguma
necessidade específica que justifique a análise dos dados.
Tabela 24 – Intervalos recomendados para a análise das
grandezas elétricas
Periodicidade
Ambiente
recomendada
Subestação abrigada 6 (seis) meses
Salas de exames por imagem 2 (dois) meses
Blocos cirúrgicos 3 (três) meses
UTI 3 (três) meses
Salas técnicas 6 (seis) meses
Salas de processamento e
bombeamento de insumos 6 (seis) meses
terapêuticos20
Salas de máquinas21 6 (seis) meses
Quadro geral setorizado de
baixa tensão dos demais 6 (seis) meses
blocos ou ambientes
20
Os exemplos das salas de processamento e manejo de insumo que necessitam de bombeamento são:
salas de gases medicinais, salas de processamento e tratamento da água para hemodiálise, entre outros.
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São exemplos de salas de máquinas: sala de fancoil, insuflamento, tratamento de ar, central de ar-
condicionado, casa de bombas, entre outras aplicações.
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 108
9.2.2. Multimedidores locais das grandezas elétricas
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Os multimedidores locais são equipamentos de engate e desengate rápido, em
que a sua instalação pode ser realizada em circuitos energizados. Por outro lado, a
configuração do equipamento, bem como a extração dos dados para a análise das
grandezas elétricas deverá ser realizada in loco, com um auxílio de um notebook
contendo um software para tal fim, como é apresentado na Figura 28.
Figura 28 – Procedimento de configuração e extração de dados do
multimedidor local das grandezas elétricas
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 110
Com isso, o principal critério de avaliação da necessidade das intervenções é
verificar se os efeitos relacionados à qualidade da energia elétrica estão causando
consideráveis intercorrências na instalação elétrica, e se essas intercorrências
justifiquem a necessidade de realizar intervenções na infraestrutura, visando à correção
dos índices da qualidade da energia elétrica.
Vale lembrar que, antes de ser realizada as intervenções para a correção dos
índices da qualidade da energia elétrica, o SIF deverá avaliar a viabilidade das
intervenções, considerando a sequência dos graus de prioridade a seguir:
1. Verificação se os índices analisados atendem aos requisitos do Módulo 8 do
Prodist (ANEEL, Resolução Normativa Nº 956, 2021);
2. Locais médicos de grupo 222, indicados na Tabela 2;
3. Equipamentos médico-hospitalares de imagem e da infraestrutura auxiliar;
4. Quantidade de ocorrências de severidade considerável que envolverem a
instalação elétrica;
5. Verificação do custo-benefício e viabilidade técnico-econômica da solução
preventiva que for adotada.
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Esses locais necessitam de alimentação elétrica praticamente ininterrupta, e os efeitos das violações
dos índices da qualidade da energia elétrica, como a súbita interrupção da alimentação elétrica, poderá
pôr em risco a vida do paciente.
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10. Segurança do trabalho
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 113
10.2. Demais condições de segurança e higiene do trabalho
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 114
• Comunicar ao Fiscal do Contrato todo e qualquer incidente ou acidente
ocorrido no trabalho, além da comprovação das ações realizadas pela
equipe de segurança e medicina no trabalho da Contratada, quando
houver, tais como: avaliação médica do acidentado, Investigação do
acidente e estabelecimento de medidas corretivas e preventivas,
entregando uma cópia da Comunicação de Acidente no Trabalho (CAT)
ou do relatório do incidente, no prazo máximo de 3 dias úteis;
• Responsabilizar-se por todas as providências e obrigações estabelecidas
na legislação específica de acidentes do trabalho, quando, em ocorrência
da espécie, forem vítimas os seus empregados e empregados de suas
subcontratadas no desempenho dos serviços;
• Isolar o local adequadamente, quando as atividades forem realizadas em
áreas de circulação de pessoas e veículos e nos locais onde houver riscos
de queda de materiais, pessoas e objetos;
• Manter a ordem, higiene e organização do local de trabalho;
• Providenciar toda a sinalização necessária à execução da obra, no sentido
de evitar qualquer tipo de acidente;
• Manter atualizada a documentação relativa aos colaboradores que estão
desenvolvendo atividades no hospital, inclusive dos funcionários das
subcontratadas. Toda alteração no quadro de colaboradores deve ser
comunicada ao fiscal do contrato;
• Manter atualizado e apresentar à fiscalização do contrato, antes do início
dos trabalhos, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
específico para a atividade a ser realizada, contemplando os riscos e
condições encontradas nas dependências do hospital;
• Elaborar, implementar e manter atualizado o Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), em consonância com o PPRA e o
mesmo deverá ser apresentado à fiscalização do contrato antes do início
das atividades, com objetivo da promoção e preservação da saúde dos
seus trabalhadores. O documento deverá conter o nome, registro do
conselho de classe profissional (CRM) e cópia do certificado de
habilitação em medicina do trabalho do médico coordenador do
documento, empregado ou não da Contratada;
• Apresentar cópia do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO (admissional
ou periódico) atualizada dos empregados próprios e subcontratados que
atuarão nas atividades. O documento original deverá ficar de posse da
Contratada ou seu preposto, nas frentes de trabalho;
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 115
• Elaborar e implementar o Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção Civil (PCMAT) nos estabelecimentos
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR
18 e outros dispositivos complementares de segurança. O PCMAT deverá
ser elaborado por profissional legalmente habilitado, apresentando a
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
• Providenciar instalações sanitárias e suprimento de água potável gelada
para seus funcionários;
• Manter, obrigatoriamente, Serviços Especializados de Engenharia,
Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, devidamente registrado,
quando enquadradas no quadro II da NR 4 da Portaria 3.214/78. Caso a
Contratada esteja desobrigada a cumprir o exposto acima, deverá
designar pessoa capacitada responsável para atender as exigências
relacionadas às Normas de Segurança do Trabalho. O SESMT da
Contratada ou a pessoa designada para esta função, deverá atuar de
forma integrada com o Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança do
Trabalhador do hospital, para que as ações desenvolvidas sejam efetivas
para a proteção de todos os trabalhadores envolvidos em cada atividade;
• Apresentar, antes do início das atividades, a Análise Preliminar de Risco
(APR), Permissão de Trabalho (PT) ou Permissão de Entrada e Trabalho
(PET – no caso de trabalho em espaço confinado), elaborada por
profissional conhecedor da área de saúde e segurança do trabalho, além
de certificados de treinamento dos empregados para as seguintes
atividades: trabalhos com solda; trabalho em altura (acima de 2m do
solo); escavação; espaço confinado; movimentação/içamento e
transporte de cargas; instalações elétricas e que necessitem de
habilitações específicas (empilhadeiras, entre outros).
• Caso a atividade seja por qualquer motivo suspensa/encerrada, a PT para
esta atividade deve ser encerrada também, e aberta uma nova PT para
continuação das atividades, quando aplicável;
• A Permissão de Trabalho deve conter os requisitos mínimos a serem
atendidos para a execução dos trabalhos, as disposições e medidas
estabelecidas na Análise Preliminar de Risco – APR, a relação de todos os
envolvidos e suas autorizações;
• A Contratada deverá assumir a responsabilidade por todas as
providências e obrigações estabelecidas na legislação específica de
acidentes do trabalho, quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas
os seus empregados no decorrer do desempenho dos serviços ou em
conexão com eles, ainda que acontecido em dependência do hospital;
• A fiscalização da contratante acompanhará a execução dos serviços,
alertando, sempre que julgar necessário, quanto ao descumprimento das
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 116
normas de segurança, podendo os responsáveis pela fiscalização notificar
a Contratada sobre a respectiva desconformidade, solicitando a sua
correção;
• A Contratada deverá instalar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
necessários para a execução dos serviços, sem prejuízo das demais
medidas que se demonstrarem necessárias.
101
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 117
• Sempre devem ser avaliadas as condições ambientais antes de entrar e
durante as atividades no espaço confinado, utilizando minimamente o
medidor de quatro gases (Oxigênio, Gases Explosivos, Monóxido de
Carbono e Gás Sulfídrico);
• A Contratada deve elaborar e implementar procedimentos de
emergência e resgate adequados aos espaços confinados e apresentá-los
antes do início das atividades. Além disso, qualquer tipo de trabalho deve
ser interrompido em caso de suspeita de condição de risco grave e
iminente, procedendo ao imediato abandono do local.
102
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 118
• As extensões devem possuir duplo isolamento e serem utilizadas de
maneira adequada e segura. Deve-se garantir que os cabos não
permaneçam soltos na área de circulação de pessoas de forma a
ocasionar acidentes;
• Reparos e manutenções elétricas deverão ser feitas somente por pessoal
especializado e autorizado. Os equipamentos elétricos deverão ser
aterrados;
• As atividades que envolvam quebra, perfurações ou soldas devem ser
precedidas de estudo da planta, a fim de verificar a existência de rede de
distribuição de gás, elétrica, hidráulica, entre outras;
• A operação de máquinas ou ferramentas que possam gerar faísca deve
ser realizada a uma distância segura de materiais inflamáveis.
Demolição:
• Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia
elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias
tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser
desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas;
• Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional
legalmente habilitado com a apresentação de documento
comprobatório;
• Antes de se iniciar a demolição devem ser removidos todo tipo de
elementos frágeis;
• Fica proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter
sua estabilidade comprometida no processo de demolição;
• Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados,
em posição que torne possível o seu desabamento;
• Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser
umedecidos;
• As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando
esta for metálica ou de concreto armado;
• As destinações de resíduos deverão ser feitas por empresa legalmente
habilitada para esta atividade.
103
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 119
Produtos químicos:
• Antes da utilização dos produtos químicos a Contratada deve informar
oficialmente o Gestor/Fiscal de Contrato e encaminhar ao mesmo a Ficha
de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ);
• O armazenamento e fracionamento de produtos químicos devem ser
feitos em local específico, distante de locais que possam gerar faísca,
materiais combustíveis, refeitórios, vestiários, etc.
• A Contratada deverá garantir a destinação final adequada para resíduos
químicos;
• A Contratada deverá treinar seus empregados, fornecendo os EPIs
necessários para a utilização do produto químico, de acordo com suas
respectivas FISPQs.
104
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 120
11. Sistema de Combate a Incêndio e Pânico
105
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 121
11.2. Requisitos de manutenção do sistema de combate a incêndio
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 122
Em caso de intercorrências durante as manutenções, o SIF do HUF deverá ser
imediatamente contatado.
107
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 123
108
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 124
Referências
ABNT. (30 de Julho de 1997). NBR 13897. Duto espiralado corrugado flexível, em
polietileno de alta densidade, para uso metroferroviário.
ABNT. (30 de Julho de 1997). NBR 13898. Duto espirilado corrugado flexível, em
polietileno de alta densidade, para uso metroferroviário.
ABNT. (30 de Novembro de 2008). NBR 13534. Instalações elétricas de baixa tensão -
Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos assistenciais de
saúde.
ABNT. (17 de Março de 2008). NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão.
ABNT. (13 de Setembro de 2009). NBR 15749. Medição de resistência de aterramento e
de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.
ABNT. (19 de Outubro de 2012). NBR 14136. Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo até 20 A/250 V em corrente alternada - Padronização.
ABNT. (02 de Janeiro de 2012). NBR 16008. Extensões elétricas, protetores e filtros de
linha – Requisitos particulares.
ABNT. (14 de Abril de 2013). NBR 10898. Sistema de iluminação de emergência.
ABNT. (21 de Abril de 2013). NBR ISO/CIE 8995-1. luminação de ambientes de trabalho
Parte 1: Interior.
ABNT. (16 de Outubro de 2014). NBR 13248. Cabos de potência e condutores isolados
sem cobertura, não halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões
até 1 kV - Requisitos de desempenho.
ABNT. (22 de Junho de 2015). NBR 5419-1. Proteção contra descargas atmosféricas -
Parte 1: Princípios gerais.
ABNT. (22 de Junho de 2015). NBR 5419-2. Proteção contra descargas atmosféricas
Parte 2: Gerenciamento de risco.
ABNT. (22 de Junho de 2015). NBR 5419-3. Proteção contra descargas atmosféricas -
Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida.
ABNT. (22 de Maio de 2015). NBR 5419-4. Proteção contra descargas atmosféricas Parte
4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura.
ABNT. (12 de Julho de 2016). NBR 6323. Galvanização por imersão a quente de produtos
de aço e ferro fundido - Especificação.
ABNT. (12 de Dezembro de 2016). NBR IEC 61439-2. Conjuntos de manobra e comando
de baixa tensão Parte 2: Conjuntos de manobra e comando de potência.
ABNT. (29 de Maio de 2018). NBR 14692. Sistemas de dutos, subdutos e microdutos para
telecomunicações - Determinação do tempo de oxidação induzida.
ABNT. (16 de Julho de 2020). NBR 15715. Sistemas de dutos corrugados de polietileno
(PE) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações — Requisitos e
métodos de ensaio.
ABNT. (03 de Dezembro de 2021). NBR 14039. Instalações elétricas de média tensão de
1,0kV a 36,2kV.
ABRACOPEL. (20 de Outubro de 2020). A manutenção das instalações hospitalares.
Fonte: ABRACOPEL: https://abracopel.org/blog/a-manutencao-das-instalacoes-
hospitalares/
109
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 125
ANEEL. (07 de Dezembro de 2021). Resolução Normativa Nº 1000/2021. Regras de
Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.
ANEEL. (07 de Dezembro de 2021). Resolução Normativa Nº 956. Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional: Módulo 8 -
Qualidade do Fornecimento da Energia Elétrica.
ANVISA. (21 de Fevereiro de 2002). RDC 50. Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.
Bezerra, H. B. (13 de Julho de 2018). Levantamento e Diagnóstico de Sistemas de
Refrigeração Ambiental e Propostas de Melhoria de Eficiência para Edifícios do
Campus Central da UFRN.
Filho, S. V. (2002). Aterramentos Elétricos. Belo Horizonte: Artliber.
Guimarães, P. (25 de Março de 2022). Blog Professor Pablo Guimarães. Fonte:
https://www.pabloguimaraes-professor.com.br/blog
Mamede Filho, J. (2017). Instalações Elétricas Industriais. Fortaleza, CE: LTC.
Moreno, H. (2011). Guia o setor elétrico de Normas Brasileiras. São Paulo: Atitude
Editorial.
MTE. (1978 Rev. 2019). NR-10. Segurança em Instalação e Serviços em Eletricidade.
MTE. (1978 Rev. 2019). NR-10. Segurança em Instalação e Serviços em Eletricidade.
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Saúde, M. d. (22 de Dezembro de 1995). Portaria MS/SVS Nº 2662. Garantia da
segurança das instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde.
110
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 126
Anexo 01 – Zonas de risco
A RDC 50 (ANVISA, 2002) classifica as zonas de risco por zonas, sendo as quais,
para fins de especificações, projetos e manutenções dos pisos condutivos, assim sendo:
• Zona G:
• Zona M:
111
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 127
112
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 128
Anexo 02 – Modelo da ficha de inspeção do SPDA
Figura 29 – Modelo de ficha de inspeção do SPDA
113
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 129
114
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 130
Anexo 03 – Requisitos para instalação de paralelismo de
transformadores
115
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 131
O valor da impedância média de curto-circuito 𝑍𝑚𝑡 é dado na equação (5):
𝑃𝑛𝑡1 + 𝑃𝑛𝑡2 + 𝑃𝑛𝑡3
𝑍𝑚𝑡 = (5)
𝑃𝑛𝑡1 𝑃𝑛𝑡2 𝑃𝑛𝑡3
𝑍𝑛𝑡1 + 𝑍𝑛𝑡2 + 𝑍𝑛𝑡3
23
O Scilab é um software científico para computação numérica, em que fornece um ambiente para
diversas simulações computacionais. Trata-se de um software de distribuição livre, com ampla utilização
em ambientes profissionais, educacionais e acadêmicos. O Scilab pode ser baixado gratuitamente pelo
site (www.scilab.org) e instalado livremente.
116
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 132
P_ct2 = (P_c*P_n2*Z_mt)/(Z_n2*(P_n1+P_n2+P_n3));
P_ct3 = (P_c*P_n3*Z_mt)/(Z_n3*(P_n1+P_n2+P_n3));
117
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 133
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Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 134
Anexo 04 – Modelos de folhas de anotação dos resultados de ensaios
Tabela 25 – Modelo da folha de anotações dos resultados de ensaios em barramentos blindados
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
Corrente nominal [A]
Número total elementos retos
Número de emendas no
barramento
Material do barramento e emendas
Comprimento do barramento [m]
Número de barras por fase
Largura da barra [mm]
Espessura da barra [mm]
Tipo da borda da barra e raio ( ) canto reto/vivo ou [mm]
( ) arredondado
Material do fechamento
Comprimento do fechamento [m]
Largura da barra do fechamento [mm]
Espessura da barra do fechamento [mm]
Tipo da borda da barra do ( ) canto reto/vivo ou
fechamento ( ) arredondado
Corrente fase R r.m.s. (I1) na [A]
estabilização térmica
Corrente fase S r.m.s. (I2) na [A]
estabilização térmica
Corrente fase T r.m.s. (I3) na [A]
estabilização térmica
Maior valor da potência na [W]
estabilização térmica
Menor valor da potência na [W]
estabilização térmica
Tensão RS r.m.s. (V12) na [V]
estabilização térmica
Tensão ST r.m.s. (V23) na [V]
estabilização térmica
Tensão TR r.m.s. (V31) na [V]
estabilização térmica
Resistência fase R RDC (a frio) [µΩ]
Resistência fase S RDC (a frio) [µΩ]
Resistência fase T RDC (a frio) [µΩ]
119
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 135
Temperatura do Corpo de Prova na [°C]
estabilização térmica
Observações
Tabela 26 – Modelo da folha de anotações dos resultados de ensaios em transformador de força
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
Modelo do transformador
Correntes nominais [A]
Tensões nominais [V]
Potência nominal [kVA]
Frequência [Hz]
Relação de transformação
Material das bobinas
Tipo de ligação
Defasamento das ligações
Resultados do ensaio de curto-circuito
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
Tensão de curto-circuito [V]
Corrente de curto-circuito [A]
Resistência de curto-circuito [Ω]
Reatância de curto-circuito [Ω]
Impedância de curto-circuito [Ω]
Potência ativa de curto-circuito [W]
Resultados do ensaio a vazio
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
Tensão a vazio [V]
Corrente a vazio [A]
Resistência a vazio [Ω]
Reatância a vazio [Ω]
Impedância a vazio [Ω]
Potência ativa a vazio [W]
Avaliação de perdas
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
Perdas elétricas totais [W]
Outros parâmetros
Parâmetro/Informações Valor Unidade ou Modelo
necessárias
120
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 136
Fator de potência de isolação [ind] ou [cap]
Fuga de corrente [A]
Relação de transformação real [V/V]
121
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 137
Tabela 27 – Modelo da folha de anotações dos resultados de ensaios do grupo motor gerador
CARACTERÍSTICAS
ITEM DESCRIÇÃO
UNIDADES
1 Motor Diesel
1.1 Fabricante/Modelo
1.2 Potência máxima contínua, na velocidade de rotação nominal,
na temperatura ambiente de 45ºC cv
- tensão V
- capacidade durante cinco horas A
- tensão de flutuação V
- tensão máxima em carga profunda V
- tensão mínima para partir o grupo de emergência V
b) carregador:
122
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 138
ITEM DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICAS
UNIDADES
2 Gerador
2.1 Fabricante/Modelo
2.2 Número de fases 3
2.3 Tensão nominal V
2.4 Frequência nominal Hz
2.5 Rotação nominal rpm
2.6 Potência nominal
2.6.1 Potência em regime stand-by à tensão nominal, com fator
de potência 0,8 kVA
2.6.2 Potência em regime prime à tensão nominal, com fator de
potência 0,8 kVA
2.7 Capacidade de sobrecarga à tensão nominal, com fator de
potência 0,8 kVA
2.8 Sobrevelocidade máxima admissível %
2.9 Faixa de tensão e operação ±V
2.10 Eficiência à tensão nominal, com fator de potência 0,8, a
plena carga
2.11 Relação de curto-circuito
2.12 Classe de isolamento do estator
2.13 Classe de isolamento do rotor
2.14 Sobre-elevação de temperatura do estator, acima da
temperatura ambiente de 45ºC ºC
123
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 139
124
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 140
Anexo 05 – Modelos de manutenção e checklist para grupo gerador
HORA
GRUPO ATIVIDADES Observacoes
DATA
Limpar os painéis
125
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 141
Verificar se há condensação de água
OK
na linha de escape
Verificar visualmente a cor da fumaça
OK
de escape
SIST. DE Verificar estado de conservação dos
ESCAPE OK
tubos e silenciosos de escape
Verificar fixação da tubulação OK
Regular e reapertar porcas do coletor
OK
de escape e turbocompressor
Medir e registrar a resistência de
x
isolação
GERADOR Verificar e reapertar os parafusos de
x
fixação do Grupo Gerador
Engraxar os mancais (se aplicável) OK
Verificar infiltrações e vazamentos
x
nas proximidades do GMG
OUTROS
Revisar todas as conexões e fixações
x
do Grupo Gerador
Simbologia Adotada
Situação Normal OK
Marcar com um "X" e relatar na
* Sempre manter a folha de observações anexada. Situação Anormal
folha de observações
Vistar e relatar na folha de
Executar observações a realização da
atividade.
Fonte: (Guimarães, 2022).
126
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 142
Anexo 06 – Exemplos de utilização das chaves com intertravamento
127
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 143
Figura 31 – Diagrama orientativo para ligação em média tensão: da concessionária à subestação
128
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 144
Figura 32 – Diagrama orientativo para ligação em baixa tensão: uso das chaves intertravadas
129
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 145
Figura 33 – Diagrama orientativo para ligação em média tensão
130
Anexo Diretrizes de Requisitos de Especificação, Projet (25813491) SEI 23477.017616/2022-32 / pg. 146