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Termo da Personalidade jurídica

Para que se fale do termo da personalidade jurídica e necessária antes que se tenha
a noção do que e a personalidade jurídica e como começa, neste caso seguimos
avançando uma noção básica acerca. Personalidade jurídica segundo (mota pinto) e a
aptidão para ser titular autônomo de relações jurídicas, e assevera ainda como sendo
uma qualidade e uma exigência do direito a dignidade e ao respeito que se tem de
reconhecer a todos os seres humanos e não uma mera técnica organizatória. E no que
diz respeito ao começo da personalidade jurídica ilustra o artigo 66 do código civil o
seguinte, a personalidade jurídica adquire-se no momento do nascimento completo e
com vida.

Dado a noção introdutória acerca da personalidade jurídica e como começa, iremos


elucidar no que diz respeito ao objeto central do nosso trabalho “termo da
personalidade jurídicaʺ.

Segundo os nᵒ 1,2 e 3 do artigo 68 do código civil aprovado pelo decreto-lei n.ᵒ 47 344
existem no ordenamento jurídico moçambicano três formas de cessação da
personalidade jurídica respectivamente:

a) A morte;
b) Presunção comoriência; e
c) O desaparecimento da pessoa.

Nesta senda esmiuçaremos sobre todas elas começando desta forma pela primeira.

Termo da personalidade jurídica por morte

Conforme o n.ᵒ 1 do código civil, a personalidade cessa com a morte. No momento da


morte, a pessoa perde, assim, os direitos e deveres da sua esfera jurídica,
extinguindo-se os de natureza pessoal e transmitindo-se para os sucessores mortis
causa os de natureza patrimonial.
Segundo Pires De Lima e Antunes Varela citado por Mota Pinto os direito de
personalidade gozam de direitos de proteção depois da morte do respectivo titular, a
qual o Mota Pinto considera um desvio a cessação da personalidade com a morte, a
posição do Mota Pinto assenta no entendimento de que a tutela do artigo 71 n.ᵒ1, e
uma proteção de interesses e direito de pessoas vivas (as indicadas no n.ᵒ2 do
mesmo artigo), que seriam afetadas por atos ofensivos da memoria (da integridade
moral) do falecido.

Presunção de comoriência
Segundo o n.ᵒ 2 do artigo 68 do código civil, quando certo efeito jurídico depender da
sobrevivência de uma a outra pessoa, presume-se, em caso de duvida, que uma e
outra pessoa faleceram ao mesmo tempo. Neste caso, há uma presunção de
comoriencia, ou seja, mortes simultâneas, mas susceptíveis de prova em contrario.
A presunção de comoriencia e de suma importância no atinente aos efeitos
sucessórios (não se verificarão fenômenos de transmissão entre os comorientes ).
Tendo como exemplo: O casal matavel tem dois filhos, Adão e Eva.
Hipoteticamente um acidente domestico, uma explosão provocada por gás, morre o
casal matavel concomitantemente com a filha Eva.
Se as mortes forem consideradas simultâneas, toda herança dos pais passa para o
filho sobrevivo, nesse caso, o Adão, porem se considerarmos simultâneas apenas as
mortes dos pais, provando-se que Eva morreu algumas horas depois, a herança e
dividida pelos dois filhos ( Eva e Adão) passando a cota de Eva para o seu avo ainda
vivo.

O desaparecimento da pessoa
Conforme o n.ᵒ3 do artigo 68 do código civil estabelece:
Tem-se por falecida a pessoa cujo cadáver não foi encontrado ou reconhecido,
quando o desaparecimento se tiver dado em circunstancias que não permitam duvidar
da morte dela.

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