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Resumo modulo 1
Direito Civil
JI-PARANÁ
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
PESSOA NATURAL .................................................................................................... 4
TEORIAS DA PERSONALIDADE ............................................................................... 4
Teoria Natalista ................................................................................................................................... 4
Teoria da Personalidade Condicional .................................................................................................. 4
Teoria Concepcionista ......................................................................................................................... 5
DIREITOS DA PERSONALIDADE E NOME CIVIL ..................................................... 5
DIREITO AO NOME E À PROTEÇÃO DO PSEUDÔNIMO ........................................ 6
MORTE E AUSÊNCIA ................................................................................................. 7
E QUANDO OCORRE A AUSÊNCIA? ........................................................................ 7
ETAPAS CONSIDERADAS NA AUSÊNCIA ............................................................... 8
CONCLUSÃO.............................................................................................................. 9
INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
PESSOA NATURAL
TEORIAS DA PERSONALIDADE
Teoria Natalista
Esta corrente doutrinária afirmam que a personalidade civil somente se inicia
com o nascimento com vida, Para tal comprovação, utiliza-se o exame de docimasia
hidrostática de Galeno, capaz de evidenciar se houve respiração extrauterina do feto,
a partir da análise da densidade do pulmão.
No instante em que principia o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório,
clinicamente aferível pelo exame de docimasia hidrostática de Galeno, o recém-
nascido adquire personalidade jurídica, tornando-se sujeito de direito, mesmo que
venha a falecer minutos depois. Apesar de não haver personalidade civil atribuída ao
nascituro, o nascituro tem seus direitos protegidos, especialmente no que tange aos
direitos patrimoniais.
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requerida (nascimento com vida). Seus direitos, portanto, se encontram em estado de
latência. Dessa forma, um feto que não venha a termo, ou se não nasce com vida,
sobre ele devemos afirmar que a relação de direito não chega a formar, nenhum direito
se transmite por intermédio do natimorto, e a sua frustração opera como se ele nunca
tivesse sido concebido.
Teoria Concepcionista
De acordo com esta teoria, desde a concepção haveria personalidade
jurídica concedida ao nascituro. Tal teoria ainda pode ser dividida em:
Teoria Concepcionista Pura, O melhor exemplo para ilustrá-la, em termos de
dispositivo legal inserto no Código Civil, seria o artigo 1798, que dispõe sobre a deixa
sucessória: “Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no
momento da abertura da sucessão”. Teoria da Personalidade Condicional Preconiza
que a personalidade já é atribuída ao nascituro com a concepção, o que só restaria
confirmado com o efetivo advento da condição suspensiva do nascimento com vida.
Trata-se, dessa forma, de uma teoria mista elaborada com a conjugação da Teoria
Natalista e da Teoria Concepcionista.
Essa espécie de direitos encontra seu amparo no art. 1º, inciso III, da Carta
Política de 1988, que versa sobre os fundamentos que devem nortear a construção
de nossa sociedade. Trata-se do princípio da dignidade da pessoa humana.
As principais características desses direitos são, inicialmente:
A Generalidade São direitos concedidos a todos os indivíduos.
A Extrapatrimonialidades Significa que há a impossibilidade de avaliação do
direito do prisma econômico em si considerado. A lesão a tais direitos, no entanto,
pode ser mensurada e quantificada, gerando reflexos patrimoniais.
O Caráter absoluto Pode ser definido como a possibilidade do direito ser
oponível contra todos (erga omnes).
A Inalienabilidade O titular do direito subjetivo de personalidade não pode dele
dispor livremente, daí exsurgindo a irrenunciabilidade e impenhorabilidade. Apesar de
não poder dispor livremente nem renunciar, a doutrina preconiza que pode haver
cessão, em hipóteses específicas, desses direitos, desde que não haja infração às
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normas de ordem pública e desde que a cessão não seja permanente. Pode-se
exemplificar com o caso de um jogador de futebol que ceda seu direito de imagem a
determinada emissora de TV por ato voluntário.
A INTRANSMISSIBILIDADE Informa sobre a impossibilidade de tais direitos
intrinsecamente serem transmitidos a outras pessoas, o que não deve ser confundido
com a possibilidade de que os efeitos patrimoniais decorrentes da cessão desses
direitos passem a outrem.
Faz-se necessário que registremos o art. 11 do Código Civil de 2002, que
preceitua as duas últimas características elencadas anteriormente: “com exceção dos
casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária”.
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MORTE E AUSÊNCIA
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Após o desaparecimento e não ocorrendo hipótese de haver responsável
deixado pela administração dos bens, algum interessado ou o Ministério Público
deverá requerer ao juiz que declare a ausência.
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CONCLUSÃO
Podemos entender então que Pessoa natural é o ser humano capaz de direitos
e obrigações na esfera civil. Todo ser humano, assim, recebe a denominação
de pessoa - natural ou física - para ser denominada como sujeito do direito, ente único,
do qual e para o qual decorrem normas, Cada uma dessas pessoas , natural e jurídica
possui direitos e deveres estipulados pelo ordenamento jurídico.