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Luanda
2023
Indice
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
1. JUSTIÇA E DIREITO.........................................................................................................................2
1.1. Segurança jurídica......................................................................................................................3
2. JURISDIÇÃO, AÇÃO E PROCESSO...................................................................................................3
2.1. Jurisdição....................................................................................................................................4
2.2. Ação............................................................................................................................................4
2.2.1. Condições................................................................................................................................5
2.2.2. Classificação.............................................................................................................................6
2.2.2.1. Ação de conhecimento.........................................................................................................6
CONCLUSÃO..................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................8
INTRODUÇÃO
No presente falaremos da relação existente entre a justiça e segurança jurídica uma que a
segurança jurídica é o princípio de previsibilidade e coerência na aplicação das leis sobre os
ambientes de negócios garantindo aos investidores e empresas um cenário mais previsível,
razoável e estável para maior segurança entre as relações de negócios.
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1. JUSTIÇA E DIREITO
À idéia em nós arraigada do que vem a ser correto, dá-se o nome de justiça; ao ideal
julgamento perfeito chama-se, igualmente, justiça; dar a cada um aquilo que é seu é fazer
justiça.
Com estas tentativas, entretanto, desloca-se apenas a premissa, vez que no primeiro
caso teríamos que entender o que é a idéia; no segundo com base em que se deu o
julgamento e no terceiro o que vem a ser seu. Conceitos deveras abstratos, sem os quais não
se chega à noção de justo.
Para Aristóteles, o direito natural seria o senso de justiça contido na idéia de cada
um e que tem validade universal, independente do lugar.
Já para Santo Tomás, o direito natural emanava diretamente de Deus, que
estabeleceu tanto as leis que regulam o movimento dos corpos, quanto as que
determinavam as condutas humanas.
Por fim, para Locke, "a lei natural é descoberta pela razão, depois de criada pela
vontade de Deus".
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Para os naturalistas, portanto, o direito natural seriam regras diretamente ligadas a
Deus ou alguma entidade imaginária, o que associa o conceito de justiça novamente a
outros abstratamente considerados.
Quando, em seu art. 5º, a Constituição Federal do Brasil, consagra uma série de
direitos e garantias individuais, traduz, na norma, o princípio da segurança jurídica.
Assim nos diz o brocardo jurídico atribuído ao jurisconsulto Ulpiano: ubi homo ibi
societas; ubi societas, ibi jus (onde está o homem, está a sociedade; onde está a sociedade,
está o direito).
A evolução da sociedade demonstra que, com o passar dos tempos, os conflitos
entre os homens foram solucionados de diversas formas. Inicialmente, houve a fase da
realização da justiça com as próprias mãos, que gera a lei-da-selva, consistente na vitória
inexorável do mais forte.
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maioria. É necessário, para o estabelecimento da paz social, haver continuamente uma
prestação do serviço de justiça por parte do Estado.
2.1. Jurisdição
Pode ocorrer, entretanto de não haver, por parte dos indivíduos, o acertamento de
condições, ocasião a partir da qual decorre a necessidade (social, inclusive) da resolução
deste conflito.
Conforme lecionava Francesco Carnelutti em célebre assertiva, lide vem a ser "o
conflito (intersubjetivo) de interesses qualificado por uma pretensão contestada
(discutida)".
2.2. Ação
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O agere e actio do Direito Romano davam conta de que às violações de direito
correspondia um agir em autodefesa. Não se tratava, ainda, de um tempo em que se
requisitava a decisão de um ente dotado de supremacia de vontade.
Hodiernamente, tem-se que o direito de ação possui lógica ligação com o Estado.
Seria, destarte, o meio, através do qual o indivíduo requisita a atuação do Estado, para uso
de sua força pública.
2.2.1. Condições
Pela primeira condição da ação, pode-se deduzir que o autor deve fundamentar sua
pretensão em lei existente e pertinente àquela matéria. A obrigação do réu a uma prestação
deve estar contida na lei.
Pode-se também afirmar que a possibilidade jurídica seja a relação entre o fato e a
norma. Deve haver correlação estrita entre a mens legis e o fato concreto. O que levaria, por
raciocínio lógico, à conclusão de que o requisito primeiro para a ação seria a existência de
um direito subjetivo a ser defendido em juízo.
A legitimidade vem a ser a pertinência subjetiva das partes com as pessoas previstas
na lei como aptas a praticar determinados atos. Deve-se frisar que a legitimidade deve ser
ativa (quem pede) e passiva (em face de quem se pede).
Há que se concluir que não está possibilitada a qualquer pessoa a proposição de
qualquer demanda. Há de haver, pois, identidade entre a lei e o peticionário. Obviamente
que tal legitimação não significa a exata relação entre o comando legal e o pedido do autor,
até porque isto será o objeto final da análise pelo juiz.
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Posto isto, "não é necessário ter, basta poder ter um direito" para demandá-lo em
juízo. Do contrário, na decisão do juiz que declarasse a parte legítima para a causa, estaria
contida a resolução de todo o mérito da causa, uma vez que a atividade judiciária constitui-
se exatamente na dicção do direito ao caso concreto.
2.2.2. Classificação
As ações de conhecimento figuram como a maioria das existentes. Neste tipo, o
autor visa ao conhecimento, por parte do Poder Judiciário, da lide, a qual é proposta perante
o juiz, com o intuito de que este, depois de apreciadas as alegações e colhidas as provas
com que as partes pretendam provar o seu direito, profira uma decisão sobre o mérito da
questão.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://jus.com.br/artigos/7079/justica-x-seguranca-juridica/3