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E.P.M.C
Grupo n:02
Curso: Enfermagem
Sala:5
Classe: 11ª
Turma: C A Professora
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Yoluce Oliveira
LUANDA 2023
INTEGRANTES
1. Teresa Salvador
2. Cristina Paulo
3. Claudete Paulo
4. Freitas João
5. Marquinha da Cruz
6. Márcia Sebastião
Índice
INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
COMPOSIÇÃO OU ESTRUTURA FÍSICA DE UM CENTRO CIRÚRGICO.............2
Vestiários............................................................................................................................2
Área de conforto................................................................................................................2
Sala dos cirurgiões e anestesiologistas.............................................................................2
Sala de enfermagem..........................................................................................................2
Sala de recepção dos pacientes............................................................................................3
Sala de material de limpeza..............................................................................................3
Sala para guarda de equipamentos..................................................................................3
Sala para armazenamento de material esterilizado (arsenal)...............................................3
Sala de gases medicinais....................................................................................................3
Apoio técnico e administrativo do centro-cirúrgico.......................................................4
Sala de operação (SO).......................................................................................................4
Para um dimensionamento ideal, deve-se levar em consideração alguns aspectos,
como:...................................................................................................................................4
Tamanho da sala................................................................................................................4
Portas..................................................................................................................................5
Piso......................................................................................................................................5
Paredes...............................................................................................................................5
Teto.....................................................................................................................................5
Janelas................................................................................................................................6
Iluminação..........................................................................................................................6
Iluminação de emergência................................................................................................7
Ventilação/ Ar-condicionado............................................................................................7
Rede de gases.....................................................................................................................8
Oxigênio..........................................................................................................................8
Ar comprimido...............................................................................................................8
Vácuo clínico..................................................................................................................8
Óxido nitroso..................................................................................................................8
Nitrogênio.......................................................................................................................9
Lavabo............................................................................................................................9
LIMPEZA DO CENTRO CIRURGICO...................................................................10
Classificação dos ambientes............................................................................................10
Áreas críticas:...............................................................................................................10
Áreas semicríticas:.......................................................................................................10
Áreas não críticas:.......................................................................................................11
Conheça as quatro etapas da limpeza de salas de operação........................................11
Limpeza preparatória.................................................................................................11
Limpeza operatória.....................................................................................................11
Limpeza terminal: diária e periódica........................................................................12
Sobre a equipe de limpeza..............................................................................................13
EM SUMA............................................................................................................................14
FONTES DE PESQUISA.....................................................................................................15
INTRODUÇÃO
1
COMPOSIÇÃO OU ESTRUTURA FÍSICA DE UM CENTRO CIRÚRGICO
O centro cirúrgico deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança
necessária às técnicas assépticas, portanto, distante de locais de grande circulação de
pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se, também, que seja próximo às unidades de
internação, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a
intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes.
recuperação pós-anestésica;
central de materiais e esterilização;
as demais áreas caracterizadas a seguir.
Vestiários
Área de conforto
Este é a área destinada às refeições, para que as mesmas não sejam realizadas em locais
inadequados. Deve-se dispor, neste local, de cadeiras, poltronas e sofás.
Destinada aos relatórios médicos, é nesta sala que o médico registra as principais
informações clínicas e operatórias (anamneses e prontuários). Deve conter computadores,
servidores e/ou fichários para a armazenação dos dados clínicos.
Sala de enfermagem
Reservada ao controle administrativo do CC, deve estar em local de fácil acesso e permitir
boa visão de todo o conjunto do setor.
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Sala de recepção dos pacientes
É nela que os pacientes são recebidos e avaliados clinicamente antes da cirurgia ou,
também, para receber medicação pré-anestésica. Este ambiente deve ser o mais calmo
possível, a fim de diminuir o estresse do período pré-operatório.
Destinado ao armazenamento e distribuição dos artigos estéreis, para uso nas salas de
cirurgia.
Expurgo
Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso
sanitário apropriado, com descarga, e uma pia para lavagem dos artigos utilizados nas
cirurgias.
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Apoio técnico e administrativo do centro-cirúrgico
O centro cirúrgico conta com o apoio imprescindível de alguns setores, ligados direta ou
indiretamente a ele, que devem estar prontamente aptos para atendê-lo, tais como: banco de
sangue, raio-x, laboratório e anatomia patológica, serviço de engenharia clínica e de
manutenção, farmácia, segurança e secretaria.
Tamanho da sala
O tamanho da sala depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem
realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao
tamanho, às salas são assim classificadas:
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Sala pequena: 20m², com dimensão mínima de 3,45 metros, destinadas às
especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia;
Sala média: 25m², com dimensão mínima de 4,65 metros, destinadas às
especialidades gástrica e geral;
Sala grande: 36m², com dimensão mínima de 5,0 metros, específicas para as
cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas.
Portas
As portas das salas de cirurgia devem ser largas o bastante para facilitar a passagem de
macas e equipamentos cirúrgicos. Devem possuir metal na altura da maca para evitar seu
estrago, sendo produzidas em materiais laváveis e resistentes, de preferência revestidas de
fórmica.
É indicado o uso de portas do tipo “vai e vem”, que dispensem o uso das mãos para abri-la.
O ideal é que se tenha outra porta de acesso às salas, apenas para membros das equipes,
com visor de separação dos dois ambientes.
Piso
Deve ser de superfície lisa, não porosa, resistente a agentes químicos comuns, sem fendas
ou fissuras, ter aspecto estético, realçar a sujeira, não refletir a luz, ser impermeável,
resistente ao choque, durável, de fácil limpeza, pouco sonoro e, principalmente, bom
condutor de eletricidade estática, para evitar faíscas. Exemplo: granilite, vinílicos e
mármore.
Paredes
Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, antiacústico e não refletor de luz.
Pintadas de cores que evitam a fadiga visual, as tintas não devem possuir cheiro. É vedado,
ainda, o uso de cimento sem nenhum aditivo antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas
ou similares, tanto nas paredes quanto nos pisos.
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Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes, conforme o Manual de Controle de
Infecção Hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Teto
Deve ser de material resistente, lavável, não deve conter ranhuras e não deve ser poroso,
para facilitar a limpeza e impedir a retenção de microrganismos. Deve ser contínuo, não
sendo permitida a utilização de forro falso-removível, a não ser nas demais áreas do centro
cirúrgico, onde este tipo de forro pode ser necessário dadas as questões de manutenção,
desde que sejam resistentes aos processos de limpeza, descontaminação e desinfecção.
É recomendado um espaço útil de no mínimo 80cm de altura livre entre a laje do forro e o
piso do pavimento superior, possibilitando assim a instalação de novos equipamentos e a
entrada do pessoal do serviço de manutenção.
Devido ao grande risco de incêndio, pelo elevado número de materiais de fácil combustão,
a sala cirúrgica, além de contar com os equipamentos de combate a incêndio do centro
cirúrgico, como extintores e mangueiras, deve contar com um sistema de segurança que,
através da elevação da temperatura, produz fortes borrifos de água no ambiente (borrifador
de teto – também conhecido como sprinklers).
Janelas
Iluminação
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Na sala de operação, o objetivo da iluminação é minimizar a tarefa visual das equipes
médicas e enfermagem, oferecendo condições para que a operação seja processada com
precisão, rapidez e segurança. Deve-se levar em consideração os seguintes aspectos:
Iluminação de emergência
Ventilação/ Ar-condicionado
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Sistema energético alternativo para o sistema de ventilação, na falta do sistema
elétrico principal.
H2: Tomadas
As tomadas devem contar com a voltagem fornecida pela concessionária local e uma com
voltagem de fonte diferenciada, ambas com dispositivo de aterramento. Devem ser
instalados, também, pontos para negatoscópio e aparelhos portáteis de raios-x.
Rede de gases
Oxigênio
Ar comprimido
Também pode advir de um sistema descentralizado: com cilindros com pressões entre 120 e
190 Kgf/cm², como o oxigênio; ou centralizado: compressor com 100% de consumo
máximo provável, que funcione automaticamente ou manualmente.
Vácuo clínico
Produzido por bombas, que devem ter capacidade de 100% do consumo máximo provável,
que funcionem alternadamente ou em paralelo em caso de emergência. É importante manter
outro tipo de sistema de suprimento autônomo de emergência, para manutenção da rede de
vácuo ou pane da distribuição convencional.
Óxido nitroso
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O sistema de abastecimento pode ser descentralizado: alto consumo – conduzido por
tubulação dos cilindros até os pontos de utilização; ou centralizado: utilizado em caso de
baixo consumo – utilização de cilindros transportáveis até os pontos de utilização.
Nitrogênio
É fornecido em cilindros com pressão variando entre 120 e 190 Kgf/cm² e, também, em
forma líquida. Quando misturado com oxigênio medicinal, é chamado de ar estéril.
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Lavabo
Constituído de uma pia em aço inoxidável, provida de torneira de água quente e fria,
escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. É previsto um lavabo para cada duas
salas de operação, que deve possuir:
duas torneiras de acionamento por pé, joelho, braço, fotoelétrico ou qualquer outro
meio que não as mãos;
espaço suficiente para duas pessoas lavarem-se simultaneamente (1,10 m² por
torneira);
dispensadores de produtos antissépticos (devem obedecer ao mesmo princípio de
dispensação que a torneira).
Áreas críticas:
São aquelas que oferecem risco potencial de transmissão de infecção, seja por
procedimentos invasivos realizados, pela presença de pacientes com seu sistema
imunológico deprimido ou por executar limpeza de artigos (hemodiálise, central de material
e esterilização, centro-cirúrgico, UTI, etc.).
Áreas semicríticas:
São todas as áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não infecciosas (unidades de internação, ambulatórios).
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Áreas não críticas:
Limpeza preparatória
Realizada antes do início das cirurgias programadas do dia. Remover as partículas de poeira
nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou
desinfetante (álcool 70%) com um pano úmido e branco são seus objetivos.
Limpeza operatória
Limpeza concorrente
Executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos
da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos.
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Artigos em aço inoxidável, de vidro, de borracha, utilizados na cirurgia recebem
cuidados especiais. O conteúdo do frasco deve ser desprezado em local apropriado.
Os frascos devem ser descartados ou trocados e desinfetados, antes do uso da
próxima cirurgia.
As cânulas endotraqueais devem ser desprezadas após o uso.
As superfícies dos mobiliários e dos equipamentos existentes na SO devem ser
limpas com solução desinfetante, geralmente o álcool 70%.
Não usar hipoclorito de sódio em superfícies metálicas devido ao risco de corrosão
dos metais.
O chão deve ser limpo usando máquinas lavadoras e extratoras. Como isso nem
sempre é possível, recomenda-se o uso da um pano de chão seco e limpo a cada sala
de operação e para cada limpeza concorrente, e após isso deve ser mandado à
lavanderia para ser processado.
As paredes devem ser limpas somente se houver contaminação direta com material
orgânico (secreção, muco, sangue, etc.), assim com o teto.
A SO pode ser montada para outra cirurgia.
A limpeza diária é realizada após a última cirurgia programada do dia. Envolve todos os
procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à limpeza de todos os equipamentos,
acessórios e mobiliários, pisos e paredes da SO.
Já a limpeza periódica envolve itens cuja frequência de limpeza não necessita ser diária, por
não se sujar com facilidade e ou por não estarem diretamente relacionados com a infecção
direta do sítio cirúrgico. Dessa forma, rotinas de limpeza com periodicidades maiores
podem ser estabelecidas. É o caso das superfícies verticais, janelas, portas, teto, grades de
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entrada e saída do ar-condicionado, armários que permanecem fechados dentro e fora da
sala de operação.
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EM SUMA
Desta feita, dizer que o centro cirúrgico conta com o apoio imprescindível de alguns
setores, ligados direta ou indiretamente a ele, que devem estar prontamente aptos para
atendê-lo, tais como: banco de sangue, raio-x, laboratório e anatomia patológica, serviço
de engenharia clínica e de manutenção, farmácia, segurança e secretaria.
Quanto a limpeza, os seus procedimentos devem estar escritos, organizados num manual,
de fácil acesso a qualquer pessoa que deseja consultá-los, e devem sofrer revisão periódica.
Deve-se ter um programa contínuo de atualização e desenvolvimento da equipe de CC,
ressaltando a importância da limpeza no processo de controle de infecção.
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FONTES DE PESQUISA
https://3albe.com.br/centro-cirurgico-entenda-de-uma-vez-as-complexidades-desse-
setor/
https://upis.br/blog/enfermagem-no-centro-cirurgico/
https://blog.portaleducacao.com.br/estrutura-fisica-de-um-centro-cirurgico/
https://blog.portaleducacao.com.br/limpeza-da-sala-de-operacao-entenda-como-
funciona/
https://sobecc.org.br/artigo/quais-sao-as-recomendacoes-para-limpeza-preparatoria-
concorrente-e-terminal-no-centro-cirurgico
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