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PORTFÓLIO DE

C. CURÚRGICO
E CME
POR: JOANA, LAVÍNIA E SARA.

CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIFACID WYDEN
INTRODUÇÃO
O Centro Cirúrgico (CC) é uma unidade hospitalar onde são
executados procedimentos anestésico-cirúrgicos, diagnósticos
e terapêuticos, tanto em caráter eletivo quanto emergencial.
Esse ambiente, marcadamente de intervenções invasivas e de
recursos materiais com alta precisão e eficácia, requer
profissionais habilitados para atender diferentes necessidades
do usuário diante da elevada densidade tecnológica e à
variedade de situações que lhe conferem uma dinâmica
peculiar de assistência em saúde. O CC é considerado como
cenário de alto risco, onde os processos de trabalho
constituem-se em práticas complexas, interdisciplinares, com
forte dependência da atuação individual e da equipe em
condições ambientais dominadas por pressão e estresse.
O Centro de Material e Esterilização - CME é um setor
destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização, guarda e
distribuição dos produtos para a saúde.
A RDC nº 15, de 2.012, dispõe sobre requisitos de boas
práticas para o processamento de produtos para saúde,
estabelecendo os requisitos para o funcionamento dos serviços
que realizam o processamento de produtos para a saúde
visando a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
Em seu artigo 4°, define:
III Centro de material e esterilização (CME): unidade funcional
destinada ao processamento de produtos para saúde dos
serviços de saúde;
IV Centro de material e esterilização de funcionamento
centralizado: unidade de processamento de produtos para
saúde que atende a mais de um serviço de saúde do mesmo
gestor.
CIRURGIA
Conjunto de gestos manuais
ou instrumentais, executado
pelo cirurgião, que abrange
a abertura ou não do corpo
coma finalidade diagnóstica,
terapêutica ou estética.

Classificação quanto a contaminação:


Cirurgias limpas;
Ex: Mamoplastia
Cirurgias potencialmente contaminadas;
Ex: Colecistectomia
Cirurgias contaminadas;
Ex: Enterctomia secundaria
Cirurgias infectadas.
Ex: Trauma penetrante há mais de 04h.
Classificação quanto a finalidade:
Cirurgia paliativa :
É realizada quando não há possibilidade de cura através da operação, no
entanto, ela vai ajudar o doente a ter melhor qualidade de vida ou aumentar a
sobrevida. Ex: Gastrostomia.

Cirurgia diagnóstica
Coletar imagens ou material biológico que apoiem o diagnóstico. Ex: Biópsia.

Cirurgia reparadora
reconstituição artificial de um tecido. Ex: Enxerto de pele em queimados.

Cirurgia reconstrutora
devolver ou modificar a aparência de uma parte do corpo. Ex: Rinoplastia.

Cirurgia Curativo
Tem como meta a cura, ou seja, acabar com a causa de uma doença, melhorando
a condição de saúde do paciente. Ex: apendicectomia e a retirada de tumores.

Classificação quanto a duração: Classificação das cirurgias por porte


Emergência Cirurgias de grande porte.
Devem ser realizadas em até 1 hora Cirurgias de Médio porte.
Urgência Cirurgias de pequeno
Devem ser realizadas em até 24 horas. porte.
Urgência Eletiva
Devem ser realizadas dentro de 2 semanas
Eletivas Essenciais
Devem ser realizadas dentro de 3 a 8 semanas.
Eletivas não-essenciais
Podem aguardar além de 3 meses.

SAEP
A Sistematização da Assistência de Enfermagem Peri operatória (SAEP)
trata-se de um valioso instrumento para assistência do paciente de forma
integralizada, contínua, segura e humanizada pela enfermagem.

Objetivos
✅ Ajudar o paciente e sua família a compreenderem e se prepararem para o tratamento
anestésico-cirúrgico proposto;
✅ Prever, prover e controlar recursos humanos e materiais necessários ao ato anestésico-
cirúrgico;
✅ Diminuir ao máximo riscos decorrentes da utilização dos materiais e equipamentos
necessários para o desenvolvimento desses procedimentos;
✅ Diminuir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente do CC e da Sala de Recuperação
pós-anestésica.

Etapas

Visita pré-operatória Planejamento da assistência Implementação da


perioperatória assistência

Reformulação da assistência a ser planejada Avaliação da assistência


SRPA
O Sala de Recuperação Pós-Anestésico (SRPA) é o local destinado ao
atendimento intensivo do paciente, no período que vai desde sua saída da
Sala de Operação até a recuperação da consciência, eliminação de
anestésicos e estabilização dos sinais vitais.

MATÉRIAIS E EQUIPAMENTOS
SAEP
O NÚMEROS DE LEITOS DEVERÁ SER IGUAL AO NÚMERO DE CIRURGIAS.

Equipamentos básicos fixados em cima da cabeceira de


cada leito e fixos a parede: oxigênio com fluxometro, ar
comprimido, fonte de aspiração à vácuo, foco de luz,
tomadas, estetoscópio.
CME
A Centro de Material e Esterilização
(CME) é a unidade dentro do hospital
responsável pelo processamento e
limpeza de produtos para a saúde que
serão utilizados em todos os setores do
hospital. É o local destinado para a
limpeza, preparo, acondicionamento,
esterilização, guarda e distribuição dos
artigos médico-hospitalares.

Os processos básicos que


ocorrem em uma CME são: Tipos de CME
- Descentralizado: cada unidade
1. inspeção do material sujo
hospitalar possui um CME
recebido;
próprio responsável pela limpeza
2. limpeza;
e esterilização dos materiais
3. preparo do material;
hospitalares que são utilizados.
4. embalagem com materiais
adequados;
- Semi-Centralizado: cada
5. esterilização (por
unidade hospitalar faz o preparo
diferentes métodos); e
inicial do material sujo que foi
6. armazenamento até o
utilizado, e o encaminha para a
momento do transporte do
esterilização em um único local
material para os setores.
do hospital.

- Centralizado: todos os
materiais do hospital são
preparados, esterilizados e
distribuídos em um único CME
que atende a todos os setores.
Esse é o tipo de CME mais
comum e utilizado atualmente.
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS
ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é o processo pelo qual os micro-organismos são mortos a tal
ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no
qual previamente haviam proliferado.

Pode ser realizado por:


Processos :
1. Vapor saturado sob pressão (autoclave),
2. calor seco (estufa),
3. Radiação (raios gama - cobalto 60).

Processos químicos:
1. Grupos dos Aldeídos:
2. glutaraldeído
3. formaldeído.
4. Ácido paracético.

Processos Físicos
1. Esterilização por vapor saturado sob pressão

IMAGEM 1 : ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR; IMAGEM 2: ESTERELIZAÇÃO POR RADIAÇÃO

Controle do processo

Parâmetros Físicos: tempo, temperatura e


pressão.
Controle Químicos:
1. Indicadores do processo. Tiras anexadas que informam
se passou pela esterelização.
2. Teste de Bowie e Dick. Verifica a eficácia da bomba de
vácuo.
3. Indicador de parâmetros único. Controla a
temperatura
4. Indicador multiparamétrico: controla a temperatura e
o tempo necessário para o processo.
Integrador: controla temperatura, tempo e
qualidade do vapor.

Indicadores biológicos
Conclusão

Conclui-se que o contexto de trabalho das


instituições de saúde, especificamente o centro
cirúrgico pelas suas especificidades e por estar
em constante mudanças, deve ser avaliado para
promover condições de trabalho que possibilite a
manutenção da saúde, trazendo segurança,
qualidade de vida e a qualidade do cuidado
prestado aos pacientes.
Como é possível notar com este conteúdo, a
CME tem uma grande importância em ambientes
hospitalares. Esse espaço com um bom trabalho
realizado pelos enfermeiros garantem a eficácia
dos processos de higienização de equipamentos
e contra infecções.

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