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Estudo Técnico de Gases Medicinais
Estudo nº 5 | Versão 1.00
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira
EQUIPE TÉCNICA
Lillian Costa Ferreira
Silvia Taciana Figuerêdo Silva
Wellington Bezerra de Melo
Maria da Glória Barbosa Farias
PROGRAMAÇÃO VISUAL
Zilmara Simone Aragão
www.sad.pe.gov.br
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Estudo nº 5 | Versão 1.00
APRESENTAÇÃO
Tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na contratação de serviços
de distribuição e fornecimento contínuo de Gases Medicinais aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
pertencentes ao Governo do Estado de Pernambuco.
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SUMÁRIO
1. Terminologia ............................................................................................................................................. 05
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1. TERMINOLOGIA
Para facilitar a compreensão dos termos utilizados neste documento, segue lista contendo as suas
definições, de acordo com as Resoluções ANVISA RDC 50/2002, RDC 69/2008 e RDC 70/2008, consolidadas
com alterações introduzidas por resoluções posteriores, e pela norma ABNT NBR 12.188.
1.1. Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS): denominação dada a qualquer edificação destinada
à prestação de assistência à saúde da população, que demande o acesso de pacientes, em
regime de internação ou não, qualquer que seja o seu nível de complexidade.
1.2. Gás medicinal: gás ou mistura de gases destinados a tratar ou prevenir doenças em humanos ou
administrados a humanos para fins de diagnóstico médico ou para restaurar, corrigir ou
+modificar funções fisiológicas.
1.3. Gás ou líquido criogênico: gás refrigerado e liquefeito com ponto de ebulição menor ou igual a
-150°C na pressão absoluta de 101,3 kPa.
1.4. Gás liquefeito: gás embalado sob pressão que é parcialmente líquido (gás sobre um líquido)
acima de -50°C.
1.5. Gás comprimido: qualquer gás ou mistura de gases que exerça no recipiente uma pressão
absoluta maior ou igual a 280 kPa a 20°C.
1.6. Recipiente: qualquer embalagem que esteja em contato direto com o gás medicinal como, por
exemplo, tanque, caminhão-tanque ou cilindro.
1.7. Tanque criogênico fixo: ou tanque de armazenagem fixo, é um recipiente estacionário com
isolamento térmico, destinado à armazenagem de gases medicinais na forma de líquido
criogênico. Mediante um vaporizador, os gases voltam ao seu estado natural à temperatura
ambiente. Esse tipo de instalação deve manter um suprimento reserva para atender possíveis
emergências, devendo automaticamente em funcionamento quando a pressão mínima de
operação preestabelecida do suprimento primário (tanque) for atingida.
1.8. Caminhão-tanque: veículo contendo um recipiente de grande porte afixado para o transporte de
líquidos criogênicos.
1.9. Cilindro: recipiente de aço ou alumínio transportável e pressurizado com capacidade medida em
volume de água que não exceda 150 litros. Devem ser utilizados apenas no caso de emergência
e uso eventual ou ainda nos casos onde não há atendimento dos gases liquefeitos por meio da
rede.
1.10. Central Geradora de Ar Medicinal: equipamento que capta o ar do meio ambiente e realiza seu
tratamento através de compressores, filtros e secadores, possibilitando a sua posterior
utilização como Ar Medicinal.
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1.11. Reservatório Pulmão: equipamento que armazena o Ar Medicinal gerado pelo sistema da
Central Geradora de Ar Medicinal.
1.13. Manutenção corretiva: contempla os serviços de reparos com a finalidade de eliminar todos os
defeitos existentes nos equipamentos por meio do diagnóstico do defeito apresentado, bem
como da correção de anormalidades e da realização de testes e calibrações que sejam
necessárias para garantir o retorno do equipamento às condições normais de funcionamento.
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2. INSTRUÇÕES GERAIS
Para melhor utilização das informações e dos dados constantes deste estudo, devem ser observadas
as instruções gerais a seguir:
Oxigênio Dióxido
Oxigênio Ar Nitrogênio Óxido
Gás Não de Acetileno
Liquefeito Medicinal Gasoso Nitroso
Liquefeito Carbono
Unidade M³ M³ M³ M³ Kg Kg Kg
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7. O horário de execução dos serviços deverá ser definido de forma a atender às necessidades e
especificidades da unidade CONTRATANTE.
8. Como as exigências estabelecidas nas Especificações Técnicas são, em princípio, de uso comum
aos órgãos da administração pública estadual e são de cunho abrangente, as especificidades dos
serviços de gases medicinais que se apresentem como importantes para cada CONTRATANTE
deverão ser consideradas, tanto na adaptação das Especificações Técnicas, como na composição
dos respectivos preços dos serviços. Tais ajustes e adaptações deverão ser submetidos à
apreciação prévia da Gerência Geral de Compras, Contratos e Licitações da Secretaria de
Administração do Estado de Pernambuco-SAD.
9. Os prazos aqui fixados poderão sofrer alterações desde que justificados pela unidade
CONTRATANTE.
10. Para reajustamento dos preços deverão ser observadas as disposições contidas na Lei Estadual nº
12.525/03 e alterações posteriores da Lei Estadual nº 12.932/05. O aditamento de contrato,
referente ao objeto deste estudo, deverá ter como parte integrante as planilhas de custos
atualizadas, observadas as disposições contidas nas citadas Leis.
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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
2.1.1. Fornecimento dos Gases Medicinais, de acordo com as especificações descritas neste
estudo;
2.1.3. Fornecimento, em regime de comodato, dos cilindros a serem utilizados pelo Hospital;
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2.2. Os gases medicinais comprimidos e liquefeitos a serem fornecidos devem ter as especificações
técnicas em explícita conformidade com a qualidade preconizada em compêndios oficiais
reconhecidos pela ANVISA, de acordo com os subitens 11.1. e 12.1. da Resolução ANVISA RDC no.
69/2008, com as seguintes especificações técnicas, quanto às suas características, as quais
deverão ser rigorosamente atendidas:
Inodoro, Insípido
Não-inflamável
Oxigênio Medicinal
Comburente 99,50%
Liquefeito
Peso Molecular = 31,9988
Produto sem efeito toxicológico
Inodoro, Insípido
Não-inflamável
Oxigênio Medicinal
Comburente 99,50%
Não Liquefeito
Peso Molecular = 31,9988
Produto sem efeito toxicológico
Inodoro, Insípido
Ar Comprimido Não-inflamável
99,50%
Medicinal Elementos componentes: 79% N2 e 21% O2
Peso Molecular = 28,975
Inodoro, Incolor
Inflamável
Acetileno
Comburente
Peso molecular = 26,038
Incolor, Insípido
Não-inflamável
Óxido Nitroso 98,00%
Comburente
Peso Molecular = 44,0128
Inodoro, Incolor
Gás Carbônico
Não-inflamável 99,50%
Medicinal
Peso Molecular = 44,01
Incolor, Insípido, Inodoro
Nitrogênio Medicinal Não-inflamável
99,50%
Não Liquefeito
Peso Molecular = 28,01
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2.3. Os gases medicinais fornecidos devem ser armazenados em tanques criogênicos ou cilindros
transportáveis, em conformidade com as prescrições da Norma NBR nº 12.188 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como da Resolução ANVISA RDC nº 50/2002,
consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores.
2.4. As instalações de suprimento por tanques criogênicos devem respeitar os padrões definidos na
norma ABNT NBR no 12.188/2003.
2.7.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o
já existente no hospital.
2.7.4. A entrega de todos os pontos elétricos necessários na Central de Gases será da inteira
responsabilidade da CONTRATANTE, que deverá receber da CONTRATADA um relatório
contendo todas as especificações de cabos, tomadas e quadros elétricos
recomendados.
2.7.8. A instalação dos tanques, centrais de suprimento principal e de reserva será realizada
exclusivamente pela CONTRATADA, no prazo determinado pela CONTRATANTE.
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2.7.11. A interligação deverá ser realizada em trecho de tubulação cujo diâmetro seja
suficiente ao perfeito suprimento dos gases, mantendo as capacidades de fluxo e
vazão atuais. As tubulações utilizadas deverão ser em tubo de cobre, sem costura,
hidrolar, classe A, limpas e tratadas previamente, para uso dos gases ao qual serão
utilizadas, e as conexões em cobre ou latão soldadas com solda prata 35%, para a
interligação do sistema com a tubulação da rede já existente, pintadas nas cores
padronizadas pela ABNT NBR nº 12.188/2003, fixadas com suportes de metal,
confeccionados para esta finalidade, devidamente tratados e em intervalos definidos
pela citada norma.
2.7.13. A instalação deverá ser realizada por meio de profissionais técnicos qualificados da
CONTRATADA, que deverão estar subordinados a um Responsável Técnico da
Contratada, devidamente registrado no CREA.
2.7.16. A responsabilidade por toda a carga e descarga dos materiais relacionados com o
abastecimento de gases será da CONTRATADA.
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2.8.2. O transporte dos cilindros deve ser realizado de acordo com as prescrições da
Resolução ANVISA RDC nº 69/2008, consolidada com as alterações introduzidas por
resoluções posteriores, devendo os mesmos estar estivados nos veículos de maneira
que não possam se deslocar, cair ou tombar.
2.8.3. Os cilindros contendo produtos de naturezas diferentes devem ser separados segundo
os respectivos símbolos de risco.
Gás Cor
Oxigênio Liquefeito Verde
Oxigênio Não Liquefeito Verde
Ar Medicinal Amarelo
Acetileno Bordô
Óxido Nitroso Azul Marinho
Gás Carbônico Alumínio
Nitrogênio Não Liquefeito Cinza Claro
2.8.7. O transporte dos equipamentos e dos gases deverá ser realizado pela CONTRATADA
em caminhões especiais, seguindo o estabelecido no Decreto Lei N.º 96.044 de
18/05/88 do Ministério dos Transportes e na Resolução nº 420/2004 da ANTT,
consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores.
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2.9.1. A empresa CONTRATADA deverá fornecer o produto objeto deste estudo de forma
contínua e dinâmica, obedecendo aos critérios exigíveis de qualidade e segurança,
assegurando o fornecimento ininterrupto dos gases.
2.9.2. Os produtos poderão ser fornecidos de acordo com a necessidade de cada hospital,
através de cronograma previamente estabelecido pela CONTRATANTE.
2.9.5. Os horários ideais para abastecimento são das 08:00 às 15:00 horas, de segunda a
sexta feira. No entanto, a CONTRATANTE, se assim lhe for conveniente, poderá definir
períodos com maiores intervalos para a realização do serviço.
2.9.6. Não deverão ser aceitos mais de um abastecimento por dia do mesmo tipo de gás,
excetuando-se os casos emergenciais, provocados por motivo de força maior.
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2.9.12. Durante o abastecimento dos tanques criogênicos ou entrega dos cilindros, os técnicos
da CONTRATADA deverão utilizar dispositivos que garantam a segurança total do
procedimento e dos profissionais envolvidos, inclusive os EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – devidos, tais como luva de raspa, botas com biqueira de aço,
óculos e capacete. Cabe à CONTRATADA providenciar tais dispositivos.
2.9.13. Todos os cilindros deverão ser entregues lacrados e estar em perfeito estado de
conservação, possuindo capacete de proteção de válvulas, móvel ou fixo. Caso
contrário, deverão ser devolvidos à CONTRATADA.
2.9.14. Os cilindros estocados, fora de uso, devem permanecer com os capacetes de proteção
das válvulas devidamente acoplados, e identificados cheios e vazios.
2.9.15. O produto não deverá ser considerado recebido pela CONTRATANTE, se não houver o
devido atesto na nota de recebimento/entrega, por funcionário autorizado,
obedecendo a todas as especificações descritas neste estudo.
2.9.17. Os gases medicinais a serem fornecidos pela CONTRATADA devem ser armazenados
em tanques criogênicos (quando aplicável) ou cilindros transportáveis, segundo a
Resolução ANVISA RDC nº 50/2002, consolidada com as alterações introduzidas por
resoluções posteriores.
2.9.18. Para os casos de suprimento por tanques criogênicos, a CONTRATADA deve respeitar
os padrões definidos na norma ABNT NBR nº 12.188/2003, sendo composto por uma
unidade de suprimento primário (tanque criogênico), uma unidade secundária,
formada por um tanque criogênico com capacidade mínima de 10% do tanque
principal e/ou uma unidade de suprimento reserva formada por central de cilindros,
variando de acordo com as necessidades e características estruturais de cada unidade
de saúde. Tal medida tem por finalidade garantir o fornecimento ininterrupto dos
gases.
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2.9.23. Nos casos onde as cidades são localizadas acima do nível do mar, tomar-se-á como
base as condições da referida cidade.
2.10. Da Manutenção:
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2.10.8. A cada visita, tanto preventiva como corretiva os técnicos deverão se reportar à
CONTRATANTE os quais emitirão relatórios minuciosos dos serviços realizados.
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3.1.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da
data de início da sua execução.
3.1.3. Designar a área responsável pela gestão do contrato e acompanhamento dos serviços,
disponibilizando os respectivos telefones de contato à CONTRATADA.
3.1.5. Facilitar, por todos os meios a sua disposição, o exercício das funções da
CONTRATADA, fornecendo-lhe acesso às suas instalações, promovendo o bom
entendimento entre seus funcionários e os empregados da prestadora de serviços e
cumprindo com as obrigações pré-estabelecidas.
3.1.12. Devolver à CONTRATADA os referidos equipamentos caso, por qualquer razão, deixe
de utilizá-los.
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4.1. A CONTRATADA, além do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 67 a 70 da Lei
8.666/93, deverá:
4.1.2. Garantir o abastecimento ininterrupto dos gases medicinais para uso médico-
hospitalar, na quantidade e especificações descritas no Termo de Referência.
4.1.9. Garantir os serviços executados durante toda a vigência do contrato, incluindo nessa
garantia, mão de obra qualificada e peças de reposição.
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4.1.12. Instruir sua mão de obra quanto à prevenção de incêndios de acordo com as normas
vigentes e instituídas pela CIPA.
4.1.15. Manter serviço de captação de chamadas técnicas e entregas, por call center ou
software on line via Internet, 24 horas por dia, durante 7(sete) dias por semana, bem
como designar, por escrito, no ato do recebimento da autorização de serviços,
preposto(s) que tenha(m) poder para resolução de possíveis ocorrências durante a
execução do contrato.
4.1.16. Responsabilizar-se pelo transporte dos Gases Medicinais em veículos apropriados para
transporte de cargas perigosas, seguindo a regulamentação vigente no Brasil (Decreto
Lei N.º 96.044 de 18/05/88 do Ministério dos Transportes e na Resolução nº 420/2004
da ANTT, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores).
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4.1.20. Apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatório sobre as condições do parque
de abastecimento com relação aos tanques, válvulas, baterias, vaporizadores,
manômetros, tubulações/dutos, chicotes de interligações dos cilindros e conexões,
assim como as ocorrências de manutenções corretivas, preventivas e calibrações
devidamente assinadas pelo responsável técnico da CONTRATADA.
4.1.23. Fornecer produtos com todos os dados técnicos, condições de temperatura, densidade
e pressão, identificação do grau de risco e das medidas emergenciais a serem adotadas
em caso de acidentes.
4.1.24. Entregar os Gases Medicinais com identificação da data em que foram envasados.
4.1.27. Responsabilizar-se por todo o ônus relativo ao fornecimento, inclusive fretes e seguros
desde a origem até sua entrega no local de destino.
4.2. Não será permitida, em hipótese alguma, a transferência das obrigações da CONTRATADA a
terceiros.
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2. Definição do Objeto
2.1. Devem ser consideradas 02 (duas) Centrais de Suprimentos para Ar Medicinal, sendo a primeira
através da Unidade Geradora de Ar Medicinal composta por 02 (dois) sistemas compressores de
ar, um principal e outro reserva, além de 01 (um) Reservatório Pulmão, e a segunda por Sistema
de Back-up com Bateria de Cilindro.
2.2. É definido por Sistema de Compressor um ou mais compressores que operam em conjunto com o
objetivo de fornecer a vazão necessária à unidade geradora.
2.3. A Unidade Geradora de Ar Medicinal é o equipamento que capta o ar do meio ambiente e realiza
seu tratamento, através de compressores, filtros e secadores, possibilitando a sua posterior
utilização como ar medicinal.
2.4. Entende-se por Compressor Principal aquele que sempre estará atuando de forma primária,
enquanto o Compressor Reserva é o que estará de back-up e será acionado automaticamente
caso o principal apresente pane ou por outra necessidade do sistema.
2.5. Reservatório Pulmão é o equipamento que armazena o ar medicinal gerado pelo Sistema de
Unidade Geradora de Ar Medicinal.
2.6. No Sistema de Back-up com Bateria de Cilindro os gases são centralizados em cilindros e
conduzidos por uma rede de tubulação até os pontos onde serão utilizados. Estas centrais de
cilindros devem estar conectadas a válvulas reguladoras de pressão capazes de manter a vazão
máxima da unidade geradora de ar medicinal de forma contínua, mesmo no caso de apresentar
falha, sem prejuízo no fornecimento dos gases ao procedimento ao qual está sendo aplicado.
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3.1.2. Execução do serviço de locação e instalação de uma Central Reserva, formada por
bateria de cilindros;
3.2. A central de suprimento deve conter, no mínimo, um compressor como suprimento primário e
um secundário, ou reserva, além de um Reservatório Pulmão, para armazenamento.
3.3. A Central Reserva deverá ser formada por uma bateria de cilindros, onde os gases centralizados
serão conduzidos por uma rede de tubulação até os pontos onde serão utilizados. Estas centrais
de cilindros devem estar conectadas a válvulas reguladoras de pressão capazes de manter, no
caso de falha da Central Geradora de Ar Medicinal, sua vazão máxima de forma contínua,
evitando interrupções no fornecimento dos gases.
N2: Balanço;
O2: 20,4% a 21,4% v/v de Oxigênio;
CO: 5 ppm máximo;
CO2: 500 ppm máximo;
SO2: 1 ppm máximo;
NOx: 2 ppm máximo;
Óleos e partículas sólidas: 0,1 mg/m³ máximo; e
Vapor de água: 67 ppm máx.(Ponto de orvalho: - 45º C, referido a pressão atmosférica)
3.5. O sistema de compressores de ar deve possuir dispositivo que garanta a manutenção da pressão
requerida.
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3.6. Os compressores devem ser providos de disjuntores (chaves de corte), dispositivos de partida de
motor com proteção contra sobrecarga, revezamento manual e automático das unidades e
ativação automática de suprimento secundário (compressor) no caso de queda de pressão no
suprimento primário.
3.7. A Central deve ser provida de alarme sonoro e visual que indique o acionamento do suprimento
reserva.
3.9.2. Reservatório Pulmão de Ar Comprimido com capacidade de, no mínimo, XXX litros;
(Indicar os valores, de acordo com as necessidades do EAS).
3.9.8. Catalisadores;
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3.10.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o
já existente no hospital.
3.10.11. A interligação deverá ser realizada em trecho de tubulação cujo diâmetro seja
suficiente ao perfeito suprimento dos gases, mantendo as capacidades de fluxo e
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vazão atuais. As tubulações utilizadas deverão ser em tubo de cobre, sem costura,
hidrolar, classe A, limpas e tratadas previamente, para uso dos gases ao qual serão
utilizadas, e as conexões em cobre ou latão soldadas com solda prata 35%, para a
interligação do sistema com a tubulação da rede já existente, pintadas na cor
padronizada pela ABNT NBR nº 12.176/1999, fixadas com suportes de metal,
confeccionados para esta finalidade, devidamente tratados e em intervalos definidos
pela citada norma.
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3.11.4. Todos os cilindros deverão ser entregues lacrados e estar em perfeito estado de
conservação, possuindo capacete de proteção de válvulas, móvel ou fixo. Caso
contrário, deverão ser devolvidos à CONTRATADA.
3.11.5. Os cilindros estocados, fora de uso, devem permanecer com os capacetes de proteção
das válvulas devidamente acoplados, e identificados cheios e vazios.
3.11.6. O produto não deverá ser considerado recebido pela CONTRATANTE, se não houver o
devido atesto na nota de recebimento/entrega, por funcionário autorizado,
obedecendo a todas as especificações descritas neste estudo.
3.12. Da Manutenção:
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3.12.8. A cada visita, tanto preventiva como corretiva os técnicos deverão se reportar à
CONTRATANTE os quais emitirão relatórios minuciosos dos serviços realizados.
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4.1.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da
data de início da sua execução.
4.1.3. Designar a área responsável pela gestão do contrato e acompanhamento dos serviços,
disponibilizando os respectivos telefones de contato à CONTRATADA.
4.1.5. Facilitar, por todos os meios a sua disposição, o exercício das funções da
CONTRATADA, fornecendo-lhe acesso às suas instalações, promovendo o bom
entendimento entre seus funcionários e os empregados da prestadora de serviços,
cumprindo com as obrigações pré-estabelecidas.
4.1.10. Usar os cilindros e equipamento (s) exclusivamente para os serviços para os quais
foram contratados, devendo devolvê-los à CONTRATADA caso deixe de utilizá-los por
qualquer razão.
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5.1. A CONTRATADA, além do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 67 a 70 da Lei
8.666/93, deverá:
5.1.5. Manter técnico responsável pela instalação e manutenção Central Geradora e Central
Reserva, legalmente habilitado pelo Conselho de Classe competente, seguindo o que
determina a Resolução da ANVISA RDC nº 189/2003, podendo referido profissional ser
substituído por outro, de experiência equivalente ou superior, desde que tal
substituição seja aprovada pela Administração.
5.1.8. Garantir os serviços executados durante toda a vigência do contrato, incluindo nessa
garantia, mão de obra qualificada e peças de reposição.
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5.1.11. Instruir sua mão de obra quanto à prevenção de incêndios de acordo com as normas
vigentes e instituídas pela CIPA.
5.1.14. Manter serviço de captação de chamadas técnicas e entregas, por call center ou
software on line via Internet, 24 horas por dia, durante 7(sete) dias por semana, bem
como designar, por escrito, no ato do recebimento da autorização de serviços,
preposto(s) que tenha(m) poder para resolução de possíveis ocorrências durante a
execução do contrato.
5.1.17. Apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatório sobre as condições da Central
de Suprimentos, assim como as ocorrências de manutenções corretivas, preventivas e
calibrações devidamente assinadas pelo responsável técnico da CONTRATADA.
5.1.20. Fornecer produtos com todos os dados técnicos, condições de temperatura, densidade
e pressão, identificação do grau de risco e das medidas emergenciais a serem adotadas
em caso de acidentes.
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5.1.23. Responsabilizar-se por todo o ônus relativo ao fornecimento, inclusive fretes e seguros
desde a origem até sua entrega no local de destino.
5.2. Não será permitida, em hipótese alguma, a transferência das obrigações da CONTRATADA a
terceiros.
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2.2. A Central Geradora de Vácuo Clínico deverá ser composta por uma central de aspiração e uma
unidade de tanque de armazenamento (reservatório).
2.2.1. A central de aspiração deve ser constituída de pelo menos duas cadeias de produção
(bombas) idênticas e independentes.
2.2.2. Cada bomba deve ter capacidade de 100% do consumo máximo provável do EAS, com
possibilidade de funcionarem, em regime manual ou automático, alternadamente ou em
paralelo em caso de emergência.
2.3.4. Instrumento que permita ajustar as pressões de aspiração dentro da faixa desejada;
2.3.5. Válvulas e dispositivos que permitam o isolamento de uma das cadeias sem
interrupção do funcionamento das demais;
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2.4. A capacidade do reservatório deve ser relacionada à capacidade das bombas, devendo ser
dimensionada de forma a atender às necessidades do EAS.
2.5. A descarga da Central de Vácuo deve ser obrigatoriamente dirigida para o exterior do prédio,
conforme descrito na Norma ABNT NBR nº 12.188/2003.
2.6.1. A Central Geradora de Vácuo Clínico deve respeitar os padrões definidos na norma
ABNT NBR nº 12.188/2003.
2.6.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o
já existente no hospital.
2.6.4. A entrega de todos os pontos elétricos necessários à Central de Vácuo será da inteira
responsabilidade da CONTRATANTE, que deverá receber da CONTRATADA um relatório
contendo todas as especificações de cabos, tomadas e quadros elétricos
recomendados.
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2.6.11. A interligação deverá ser realizada em trecho de tubulação cujo diâmetro seja
suficiente ao perfeito funcionamento do sistema, mantendo as capacidades de fluxo e
vazão atuais. As tubulações utilizadas deverão ser em tubo de cobre, sem costura,
hidrolar, classe A, limpas e tratadas previamente, para uso dos gases ao qual serão
utilizadas, e as conexões em cobre ou latão soldadas com solda prata 35%, para a
interligação do sistema com a tubulação da rede já existente, pintadas na cor
padronizada pela ABNT NBR nº 12.176/1999, fixadas com suportes de metal,
confeccionados para esta finalidade, devidamente tratados e em intervalos definidos
pela citada norma.
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2.7. Da Manutenção:
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2.7.8. A cada visita, tanto preventiva como corretiva os técnicos deverão se reportar à
CONTRATANTE os quais emitirão relatórios minuciosos dos serviços realizados.
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3.1.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da
data de início da sua execução.
3.1.3. Designar a área responsável pela gestão do contrato e acompanhamento dos serviços,
disponibilizando os respectivos telefones de contato à CONTRATADA.
3.1.5. Facilitar, por todos os meios a sua disposição, o exercício das funções da
CONTRATADA, fornecendo-lhe acesso às suas instalações, promovendo o bom
entendimento entre seus funcionários e os empregados da prestadora de serviços,
cumprindo com as obrigações pré-estabelecidas.
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4.1. A CONTRATADA, além do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 67 a 70 da Lei
8.666/93, deverá:
4.1.2. Garantir o funcionamento ininterrupto da Central Geradora de Vácuo Clínico para uso
médico-hospitalar, seguindo as especificações e quantidades descritas no Termo de
Referência.
4.1.8. Garantir os serviços executados durante toda a vigência do contrato, incluindo nessa
garantia, mão de obra qualificada e peças de reposição.
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Proteção Individual (EPIs) que garantam a proteção da pele, mucosas, via respiratória e
digestiva do trabalhador.
4.1.12. Instruir sua mão de obra quanto à prevenção de incêndios de acordo com as normas
vigentes e instituídas pela CIPA.
4.1.15. Manter serviço de captação de chamadas técnicas e entregas, por call center ou
software on line via Internet, 24 horas por dia, durante 7(sete) dias por semana, bem
como designar, por escrito, no ato do recebimento da autorização de serviços,
preposto(s) que tenha(m) poder para resolução de possíveis ocorrências durante a
execução do contrato.
4.1.17. Apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatório sobre as condições da Central
Geradora, assim como as ocorrências de manutenções corretivas, preventivas e
calibrações devidamente assinadas pelo responsável técnico da CONTRATADA.
4.1.20. Fornecer produtos com todos os dados técnicos e identificação do grau de risco e das
medidas emergenciais a serem adotadas em caso de acidentes.
4.1.22. Responsabilizar-se por todo o ônus relativo ao fornecimento, inclusive fretes e seguros
desde a origem até sua entrega no local de destino.
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4.2. Não será permitida, em hipótese alguma, a transferência das obrigações da CONTRATADA a
terceiro.
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