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INSTRUÇÕES DE USO

GABINETE DE ANESTESIA SIESTA

Registro ANVISA Nº: 10301160103


Responsável Técnico: Sylvio dos Santos Júnior
CRQ: 03211626

Nome do fornecedor: Nome do fabricante e país de origem:

Biodina Instrumentos Científicos Ltda. Dameca A/S


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro Islevdalvej 211, DK-2610 Roedovre,
CEP: 24020-052 - Niterói - RJ Dinamarca
Tel/fax: (21) 2719-2419 Tel: 45 42 91 34 80
CNPJ: 29.375.441/0001-50 Fax: 45 42 91 69 41

0
ÍNDICE Pág.

1 Identificação do equipamento.................................................................................................. 3
1.1 Princípio físico de funcionamento do produto............................................................................. 3
1.2 Descrição pneumática do Siesta.................................................................................................. 3
1.3 Descrição pneumática do MINOXYGUARD ( reserva mínima de oxigênio)............................. 6
1.4 Finalidade ou uso do produto...................................................................................................... 10
1.5 Tipos de carros de anestesia do modelo SIESTA........................................................................ 10
1.6 Desempenho do equipamento sobre requisitos essenciais de segurança e eficácia do
equipamento médico, eventuais efeitos secundários indesejáveis............................................... 10

2. Características técnicas e especificações do produto.............................................................. 12


2.1 Suporte........................................................................................................................................ 12
2.2 Fornecimento de gás.................................................................................................................... 12
2.3 Fornecimento de gás sobressalente.............................................................................................. 12
2.4 Manômetro de pressão................................................................................................................. 12
2.5 Saídas de gás auxiliar.................................................................................................................. 12
2.6 Minoxyguard............................................................................................................................... 12
2.7 Alarme de O2............................................................................................................................... 12
2.8 Válvula de desvio........................................................................................................................ 13
2.9 Sistema de varredura................................................................................................................... 13
2.10 Seletor de gases........................................................................................................................... 13
2.11 Rotâmetros.................................................................................................................................. 13
2.12 Unidade de aspiração.................................................................................................................. 13
2.13 Ambiente..................................................................................................................................... 13

3 Instalação ou montagem do equipamento............................................................................... 14


3.1 Orientações para montagem do equipamento.............................................................................. 14

4. Operação do equipamento..................................................................................................... 15
4.1 Montagem................................................................................................................................. 15
4.1.1 Conexão do ventilador de anestesia.......................................................................................... 16
4.1.2 Sistema de respiração parcial do paciente modelo com conexão”Bain”.................................. 17
4.2 Conexão do ventilador de anestesia.......................................................................................... 17
4.3 Controle da função................................................................................................................... 17
4.3.1 Cilindros sobressalentes........................................................................................................... 18
4.3.2 Regulador escravo e alarme de 18
O2.....................................................................................................................................................
4.3.3 Caixa do rotâmetro................................................................................................................... 19
4.3.4 Caixa do rotâmetro com minixyguard ( complemento do item 4.3.3 )..................................... 10
4.3.5 Sistema de varredura de gases.................................................................................................. 19
4.3.6 Válvula de seletor de gás AR/N2O........................................................................................... 19
4.3.7 Válvua de desvio ( O2+)............................................................................................................ 20
4.3.8 Vaporizador (es)....................................................................................................................... 20

4.3.9 Equipamento de Aspiração....................................................................................................... 20


4.4 Informações gráficas do equipamento...................................................................................... 21

5. Precauções, restrições e advertências...................................................................................... 26


5.1 Responsabilidade do fabricante................................................................................................... 26
5.2 Aspectos de segurança do carro de anestesia Siesta.................................................................... 26
5.3 Precauções de segurança............................................................................................................. 26
5.4 Advertências................................................................................................................................ 27
5.4 Cuidados...................................................................................................................................... 29
5.5 Símbolos...................................................................................................................................... 29

1
5.6 Regulamentos e normas técnicas de instalação e uso aplicáveis ao
equipamento................................................................................................................................ 30
5.7 Procedimento de operação/formação.......................................................................................... 30

6 Manutenção preventiva, corretiva e conservação............................................................... 31


6.1 Manutenção geral..................................................................................................................... 31
6.2 Manutenção e limpeza.............................................................................................................. 32
6.3 Limpeza.................................................................................................................................... 32
6.3.1 Carro de anestesia SIESTA...................................................................................................... 32
6.4 Sistema respiração do paciente................................................................................................. 32
6.4.1 Limpeza de rotina..................................................................................................................... 32
6.4.2 Após um caso de infecção........................................................................................................ 32
6.4.3 Após limpeza........................................................................................................................... 32
6.5 Sistema bag-in-bottle ( bolsa- na-garrafa)................................................................................ 33
6.5.1 Geral......................................................................................................................................... 33
6.5.2 Outros componentes de sistema bag-in-bottle.......................................................................... 34
6.6 Tubos, Parte Y e bolsa de respiração manual........................................................................... 34
6.7 Métodos de limpeza................................................................................................................. 34
6.7.1 Equipamento para lavagem...................................................................................................... 34
6.7.2 Autoclave................................................................................................................................. 34
6.7.3 Desinfecção química................................................................................................................ 34

2
6.8 Após limpeza............................................................................................................................ 35
6.9 Ferramentas e equipamentos de teste........................................................................................ 36
6.10 Kit de serviço para caixa do rotâmetro contendo P/N 36452................................................... 37
6.11 Kit de serviço anual para Siesta contendo P/N 36453-03......................................................... 37
6.12 Kit de serviço trienal com Minoxyguard P/N 36453-03.......................................................... 38
6.13 Kit de serviço trienal para Siesta w/o Minoxyguard P/N 36453-04........................................ 38
6.14 Manutenção do Siesta.............................................................................................................. 39
6.15 Check list pós manutenção/conserto......................................................................................... 40
6.16 Ajuste........................................................................................................................................ 41
6.17 Módulos, subconjuntos, partes, peças e acessórios externos e internos ao equipamento,
sujeitos às manutenções corretivas realizadas pelo usuário...................................................... 43
6.18 Procedimentos técnicos de manutenção preventiva e/ou corretiva realizadas pelo próprio
usuário.......................................................................................... 43
6.19 Procedimentos de manutenção preventiva e/ou corretiva que necessitam de assistência
técnica especializada....................................................................... 43
6.20 Ações corretivas a serem adotadas em casos de defeitos/erros................................................. 43
6.20.1 Localizando os problemas........................................................................................................
6.20.2 Vazamentos máximos permitidos............................................................................................ 44
6.20.3 Tabela para diagnóstico de defeitos.................................................................. 44
6.21 Procedimentos de conservação do equipamento a serem adotados pelo
usuário...................................................................................................................................... 47

7. Partes, peças, módulos e acessórios.......................................................................................... 48


7.1 Relação de módulos, acessórios e opcionais que compõem o equipamento................................ 48
7.2 Disponibilidade e condições de aquisição nos mercados externo e interno do material de
consumo do equipamento............................................................................................................ 64

9 Garantia do equipamento......................................................................................................... 65
9.1 Módulos, subconjuntos, partes, peças e acessórios que estão cobertos pelo certificado de
garantia e prazos da garantia....................................................................................................... 65
9.2 Desempenho do equipamento e condições de cobertura da garantia.................. ....................... 65

1. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

1.1 Princípio físico de funcionamento do produto

O carro de anestesia Dameca modelo SIESTA é aplicável em diversos tipos de anestesia por
inalação. Podem ser administrados O2 e N2O ou O2 e AR e o (os) vaporizador (es) anestésico (s) é
(são) conectado (os) na barra posterior.

3
O suprimento de gás pode ser obtido de um sistema de fornecimento de gás central ou de cilindros.

Não existem alterações no desempenho quando o gás é fornecido através de cilindros.

A máquina é equipada com quatro rodas. As duas rodas frontais são equipadas com trava

O carro de anestesia pode ser equipado com vários equipamentos adicionais tais como:
• Sistema de varredura (AGS)
• Unidade de vácuo/aspiração
• Ventilador de anestesia
• Sistema bag-in-bottle
• Cronômetro

1.2 Descrição pneumática do Siesta

Oxigênio:
O oxigênio é fornecido de uma entrada central ( 5). Ele é transportado através de um filtro (8) e
válvulas de controle (22) para o tanque de alarme de oxigênio (18) a válvula ON/OFF (17) e o
MINOXYGUARD/caixa de rotâmetro (24) ( na versão caixa do rotâmetro o oxigênio é
transportado também para o regulador da válvula escrava (40) ).

Quando a pressão do oxigênio é mais elevada do que aproximadamente 2.5 (100 kPa), a válvula
sequencial (19) se fechará e desativará o alarme audível. Se a pressão do oxigênio cai abaixo de
aproximadamente 2.5 (100 kPa) a válvula sequencial se abrirá e o apito (20) ativará um alarme
audível. O tanque de alarme (18) contém oxigênio suficiente para acionar o alarme durante no
mínimo sete (7) segundos.

O regulador escravo (40) cortará automaticamente o fornecimento de óxido nitroso quando faltar
oxigênio, e garantirá que a pressão do oxigênio nunca será menor ( mais baixa ) do que a pressão
do óxido nitroso.
A função é desempenhada pelo regulador proporcional (24) na versão reserva mínima de oxigênio
( MINOXYGUARD).

O oxigênio também é transportado para a válvula –fluxo rápido (jato) (21) a qual pode fornecer
um fluxo de oxigênio puro de aproximadamente 35 - 75 L/min., dependendo da sua pressão de
entrada ( admissão).
A pressão de admissão ( ou pressão de trabalho) pode ser lida na escala ( medida padrão ) na frente
do equipamento.

AR:
O ar é fornecido de uma entrada central (4) através de um filtro (8) e uma válvula de controle (22)
transportado para a válvula de troca de AR/N2O (23) à caixa do rotâmetro/ MINOXYGUARD
(24).
4
A pressão de admissão poderá ser lida na escala ( medida padrão) na frente do equipamento.

N2O:
O fornecimento de N2O é proveniente da entrada central (3). Ele é transportado através de um
filtro ( 8) e uma válvula controle (22) para a válvula controle AR/N2O (23) e o MINOXYGUARD
(24) ou na versão caixa dos rotâmetros através da válvula escrava ( 40) para a caixa dos
rotâmetros (24). A pressão de admissão ( ou pressão de trabalho) pode ser lida na escala ( medida
padrão ) na frente do equipamento.

AGS (Sistema de Varredura de Gases ou Antipoluição).

O oxigênio da válvula ON/OFF (17) do sistema varredura (AGS) acionado é transportado ao


ejector (12 ) o qual criará um vácuo. A válvula de alívio no sistema paciente está encaixada ao
conector do sistema de varredura (AGS) (38) e todo o excesso de gases será removido por
intermédio do ejector.

Um reservatório aberto absorverá o excesso de gases, não havendo remoção pelo ejector durante a
fase expiratória.

Estes gases serão removidos pelo ejector na fase inspiratória seguinte. Outra função do
reservatório é a de prevenir a criação de vácuo no sistema paciente. Equivale dizer que tem-se um
fluxo elevado (mínimo de 15 L/min.) e um baixo vácuo no conector (38) do sistema de varredura
(AGS). O medidor de fluxo dará um registro do fluxo do sistema de varredura ( a bola verde é
visível ).
O abafador sonoro reduzirá a um mínimo o ruído ( barulho ) do ejector.

5
6
1.3 Descrição Pneumática do MINOXYGUARD ( Reserva mínima de oxigênio )

A seção e nº do item referem se a figura 1.3

Seção A:
Nesta seção nós temos as tubulações dos
rotâmetros (2, 3 e 4). Estas tubulações ( O2, AR,
N2O ) expõe o fluxo de gás correspondente. As
tubulações são graduadas de 0-10 L/min., com uma
escala baixa para fluxos de 0-2 L/min para 60%
da graduação total. Os filtros de sílica (5)
fornecerão um fluxo difuso de gás.

Seção B:
Nesta seção nós temos os controles de regulagem
Os principais componentes são:
As válvulas reguladoras (6, 7), o regulador
proporcional (8) e os reguladores de fluxo (9, 10,
11).
O regulador proporcional é controlado por pressão
e fornecerá um mínimo de 25% de oxigênio em
uma mistura de O2/N2O com o regulador de NO2
completamente aberto.
Quando aberto o regulador de N2O (11) não haverá
nenhum fluxo de N2O, porque o regulador
proporcional (8) está fechado.
Fig. 1.3 Minoxyguard Quando aberto o regulador de O2 (9), fluirá
criando uma pressão no regulador proporcional (8)
devido à resistência na válvula reguladora (6). Esta
válvula é ajustada na fábrica para produzir pressão
justo necessária para abrir o regulador proporcional
para um fluxo de aproximadamente 250 ml máx.
Isto produzirá um fluxo de N2O, criando uma
pressão de realimentação devido à válvula
reguladora (7) e o rendimento do
MINOXYGUARD (reserva mínima de oxigênio) é
mantida numa percentagem constante de oxigênio
de no mínimo 25%.
Reduzindo o fluxo de N2O a percentagem de
oxigênio pode ser aumentada.
Seção C:

Nesta seção nos temos os conectores de entrada ( 13, 14, 15 ) para os gases e filtro de sílica (12).

7
Símbolos pneumáticos

Nota:

Neste manual são usados símbolos pneumáticos nos desenhos de alguns diagramas com a
finalidade de simplificar o serviço e a identificação de defeitos.

Fonte de pressão

Ponto de conexão

Filtro

Direção do fluxo

Exame da válvula

Válvula de Segurança ( mola espiral)

Válvula redutora de pressão

Apito

8
Tanque de pressão

Ajuste da regulação

Tubulação de conexão

Tubulação piloto

Instalação elétrica

Válvula de fluxo rápido de O2

Válvula ON/OFF ( sistema AGS de varredura)

Suporte rápido ( usualmente fechado, mola espiral)

Engate rápida ( usualmente aberto)

Medição da pressão

9
Cilindro de gás

Local de descarga ( terminal aberto)

Amortecedor de som ( sonoro)

Tubulação do rotâmetro

Válvula proporcional

Válvula sequencial ( alarme do O2)

Válvula 5/2 ( mola espiral)

Válvula piloto

10
1.4 Finalidade ou uso do produto

O carro de anestesia SIESTA é utilizado para composição de gás anestésico e ventilação


automática ou manual de pacientes que são submetidos a anestesia. Assegurando que o paciente
respire normalmente durante um procedimento cirúrgico e também para fornecer quantidade
suficiente de anestésico para completa analgesia do mesmo.

É utilizado em pacientes adultos e pediátricos, mas não para pacientes neonatais.


Somente pessoas qualificadas em anestesia devem operar o equipamento.

O equipamento não tem compatibilidade MRI, a menos que marcado ou identificado com
rótulos de compatibilidade MRI.

1.5 Tipos de carros de anestesia do modelo SIESTA

Part Nº Versão
10770 Carro de Anestesia SIESTA com ventiladores
MCM890-3S, MCM970S, BREASY e WHISPA

10771 Carro de Anestesia SIESTA com ventiladores


MCM801

10770-MRI MRI compatível Carro de Anestesia Siesta para


Ventilador MCM890-3S MRI

1.6 Desempenho do Equipamento Sobre Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do


Equipamento Médico, Eventuais Efeitos Secundários Indesejáveis

O equipamento não produz nenhum efeito secundário ou efeitos colaterais indesejáveis, se todas
as recomendações deste Manual de Utilização forem tomadas. É indicado em pacientes adultos
e pediátricos (com um peso acima de 10 kg) e conta indicado para neonatais. Somente pode ser
usado ou operado por profissional qualificado (médico) ou supervisionado pelo mesmo.
O equipamento atende as Normas de segurança de equipamentos eletromédicos conforme NBR
IEC 60601-1, NBR IEC 60601-2-2 e NBR IEC 60601-1-13, e a eficácia no uso do mesmo é
obtida desde que seguidas as recomendações prescritas neste manual.

Nota:
O uso de qualquer parte, acessório ou material não especificado é de inteira
responsabilidade do usuário.

O carro de anestesia modelo SIESTA é projetado para fornecer uma mistura gasosa selecionada
pelo usuário de:

• 0 – 10 L/min O2 / 0-10 L/min N2O


11
• 0 – 10 L/min O2 / 0-10 L/min AR

O agente anestésico pode ser adicionado a mistura de gases através de um vaporizador


selecionado pelo usuário.

A mistura de gases pode ser desviada através de uma válvula de desvio fornecendo
aproximadamente 45 l/min (com um pressão de fornecimento de gás de 4 (x 100 kPa)) de O2
para a saída do gás fresco.

O sistema de varredura de gás (opcional) é destinado para remover 15-25 L/min de excesso de
gases a partir do reservatório aberto.

12
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO

2.1 Suporte

Dimensões:
Altura : ≅ 1410 mm ( para MCM801) e ≅1540 mm ( para ventiladores MCM 890-3S,
MCM970S, BREASY e WISPA)
Comprimento : 640 mm
Profundidade : 680 mm
Peso : aproximadamente 85 kg

2.2 Fornecimento de gás

Nota:
Todos os gases e agentes anestésicos devem estar de acordo com a Farmacopéia Européia.

Fornecimento de gás central:


Pressão de entrada : 4-6 (x100kPa) para O2, N2O e AR

2.3 Fornecimento de gás sobressalente

Pino indicador para cilindros de 4 litros ou suporte para 10 litros (escolha do usuário no momento da
compra)

2.4 Manômetro de pressão

Manômetro de pressão de : 0-10 (x100kPa) para O2, N2O e AR, legibilidade 0.5 (x100kPa).
trabalho
Manômetro de pressão de gás 0-315 (x100kPa) para O2, legibilidade 10 (x100 kPa)
sobressalente 0-100 (x100kPa) para N2O, legibilidade 5 (x100 kPa).

2.5 Saídas de gás auxiliar

Fluxo máximo a 4 (x100kPa) = 85 l/ min

2.6 Minoxyguard ( reserva mínima de oxigênio)

Garante uma concentração mínima de O2 de 25% em uma mistura N2O/O2.

2.7 Alarme de O2
: Pressão de alarme: 2.5 (x100 kPa)
: Tempo de alarme: Mínimo de 7 segundos

13
: Volume de alarme: mínimo de 60 dbA a uma distância de 1
metro da máquina

2.8 Válvula de desvio


: Aproximadamente 45 l/min a 4 (x100kPa)
2.9 Sistema de varredura
: Com marcador de fluxo verde: mínimo de 15 L/min
: Com marcador de fluxo amarelo: mínimo de 25 L/min
: Fluxo máximo: 30 L/min
: Pressão diferencial máxima 10 (x100Pa)

2.10 Seletor de gases


: AR/N2O

2.11 Rotâmetros

Faixa de medição : 0.1 – 10 l/min para O2, N2O e AR.


Opcional: 0.5 L/min para O2 e N2O
1-10 l/min para O2 e N2O
Precisão : +/-(1.9% I.F. + 0.6% F.S.R.)
Pressão máxima da válvula limite : 90 (x100kPa)

2.12 Unidade de aspiração

Pressão de fornecimento de gás : 4-6 (x100 kPa)


Capacidade de aspiração : 25 l/min
Vácuo : -0.8 (x100 kPa) (600 mmHg) a 4 (x 100 kPa) de pressão de
fornecimento de gás
Medidor a vácuo : 0 a –1.0 (x 100 kPa)

2.13 Ambiente

Temperatura de armazenamento : -20 a + 50°C


Temperatura de trabalho : 0 a 40°C
Umidade relativa : 10-90% RH (não condensante)
Pressão : 630 – 1060 mbar

Padrões atingidos : EN 60601-1, EN 60601-2-13, EN 740

Classificação de acordo com a EN 60601-1:

Equipamento classe I : de acordo com o tipo de proteção contra choques elétricos.


Equipamento tipo B: : de acordo com o grau de proteção contra choques elétricos.
Operação contínua : de acordo com o modo de operação.

Classificação de acordo com a Diretriz de Aparelhos Médicos EU 93/42/EEC:

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O carro de anestesia SIESTA é classificado com IIb.

3. INSTALAÇÃO OU MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

3.1. Orientações para instalação do equipamento

O equipamento já vem montado. O procedimento de instalação é realizado por técnicos


especializados da Biodina Instrumentos Científicos Ltda.

15
4. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

INFORMAÇÕES PARA TREINAMENTO DOS OPERADORES E USO DO


EQUIPAMENTO
O equipamento deve ser operado por profissionais qualificados da área de saúde.
4.1 Montagem

4.1.1 Conexão do circuito

1. Colocar o circuito CUBO no suporte para o sistema.


2. Colocar a válvula de respiração (14) no cone marcado “BAG”.
3. Colocar o tubo angular e a bolsa de respiração (12) no cone de 22 mm da válvula de respiração (14).
4. Colocar os tubos do paciente (3) na entrada marcada “EXP”e “INSP”.
5. Conectar os tubos (3) na parte Y (5) e colocar a máscara (4) na parte Y (5).
6. Colocar o absorvedor (9) no cone de 45 mm (50 mm) no CUBO e o cone do absorvedor (8) no cone
fêmea do absorvedor.
7. Conectar o tubo do absorvedor (7) entre o cone do absorvedor (8) e o cone “ABSORBER RETURN” no
CUBO.
8. Conectar o tubo de ventilação do sistema B-i-B para o cone marcado “VENT” (13).
9. Conectar o tubo de gás fresco para a ligação marcada “FRESH GAS” (1).
10. Conectar o cone de 30 mm na válvula de respiração (14) para o sistema AGS na máquina de anestesia.

16
4.1.2 Conexão do circuito padrão

1. Colocar o tubo (1) do circuito corporal no suporte para sistemas de respiração do paciente na
carro de anestesia.
2. Encaixar a válvula de expiração (3) no circuito corporal.
3. Encaixar o absorvedor (7) no cone de 45 mm no circuito corporal.
4. Encaixar a válvula de inspiração (6) no cone de 45 mm do absorvedor (7).
5. Encaixar os tubos de borracha (4) nos cones das válvulas de inspiração (6) e a válvula de
expiração (3).
6. Encaixar as extremidades abertas dos tubos de borracha (4) na parte Y (5) e encaixar a máscara
(2) na parte Y (5).
7. Encaixar o tubo com conectores de gás misturado (8) no conector da válvula de inspiração (6).
8. Encaixar o outro conector do tubo (8) na saída de gás fresco do carro de anestesia.
9. Encaixar a válvula BERNER (9) no cone fêmea ISO de 22 mm no circuito corporal.
10. Encaixar a parte angular (10) e a bolsa de respiração (11) no cone macho ISO de 22 mm da
válvula de respiração (9).
11. O cone de 30 mm da válvula de respiração (9) deve ser conectado ao sistema de varredura de
gases através de um tubo (12).

17
4.1.2 Sistema de respiração parcial do paciente modelo com conexão “Bain”

Colocar o corpo BAIN no suporte para sistemas de respiração do paciente no de anestesia.


Conectar outras partes de acordo com o desenho.
4.2 Conexão do ventilador de anestesia

1. Colocar o ventilador embaixo da bandeja superior.

2. Colocar o sistema Bag-in-Bottle no lado esquerdo do equipamento.

3. Conectar o cone de saída do ventilador no lado esquerdo do ventilador à entrada do "VENTITATOR"


no sistema Bag-in-Bottle, utilizando um tubo de silicone. Nos modelos MCM801 e MCM890, colocar a
válvula APL, o cone do ventilador e o tubo de silicone.

4. Conectar o cone "PATIENT" no sistema Bag-in-Bottle ao cone "VENT"' no sistema de respiração


do paciente, utilizando um tubo.

5. Conectar o cone colocado no centro do sistema Bag-in-Bottle a um sistema de drenagem, com um


reservatório aberto, utilizando um tubo.

6. Conectar os tubos entre o sistema de respiração do paciente e o ventilador, conforme descrito no


manual do usuário do ventilador.

4.3 Controle da função


Sempre verificar a função do equipamento antes de conectá-lo ao paciente.

Nota:
A porcentagem de O2 no circuito de respiração do paciente pode diferir significativamente da
porcentagem de O2 do gás fresco.

Nota:
Se a pressão do acionamento do gás de O2 é menor do que 2.5 (100kPa), o alarme de falha de oxigênio
é ativado.

18
Advertência:
• O paciente não deve ser conectado ao equipamento durante o teste funcional.

Advertência:
Para operar corretamente e com segurança, o equipamento deve ser utilizado com um monitor
para O2, com agente anestésico, concentrações de CO2 e volume espirado.

Advertência:
Para operar a máquina com segurança, somente equipamento em conformidade com os padrões
EN 740 e EN 60601-1 deve ser conectado à máquina..
• Para operar o equipamento corretamente e com segurança, deve ser utilizado com um
monitor de O2, agente anestésico, concentrações de CO2 e volume expirado.

Para operação do ventilador consultar o Manual do Usuário

4.3.1 Cilindros sobressalentes

Esta verificação é feita quando o Siesta é equipado somente com cilindros sobressalentes.

1. Desconectar os tubos de suprimento de gás central para O2 e N2O.


2. Abrir as válvulas dos cilindros sobressalentes de O2 e N2O.
3. Colocar o botão seletor de gás AR/ N2O na posição N2O.
4. Fechar os reguladores de fluxo na caixa do rotâmetro.
5. Ler a pressão no manômetro de pressão do cilindro sobressalente.
6. Verificar se a pressão do cilindro é suficiente (a pressão dos cilindros não deve nunca ficar abaixo
de 10 bar).
7. Fechar as válvulas do cilindro sobressalente.
8. Observar o manômetro de pressão por no mínimo um minuto. A pressão não deve diminuir.
9. Reconectar a tubulação de fornecimento central para o fornecimento de gás central.

4.3.2 Regulador escravo e alarme de O2

1. Iniciar a drenagem do gás.


2. Colocar o botão seletor de gás AR/ N2O na posição N2O.
3. Estipular os fluxos de O2 e N2O em aproximadamente 5 l/min cada.
4. Desconectar o tubo de fornecimento de gás central para O2 . Alternativamente fechar a válvula de O2
5. Verificar se tanto o fluxo de O2 quanto o de N2O diminui. O rotor de N2O deve atingir o ponto zero
primeiro.
6. Verificar se o alarme sonoro de O2 é ativado quando a pressão de O2 é reduzida para
aproximadamente 2.5 bar e é ativada por no mínimo 7 segundos.
7. Reconectar o tubo de fornecimento de gás central para O2 ou reabrir a válvula do cilindro de O2.

19
4.3.3 Caixa do rotâmetro

Abrir lentamente os reguladores de gás para cada gás e verificar se os rotores estão rotacionando e
processar livremente sobre a faixa total de tubos do rotâmetro.

4.3.4 Caixa do rotâmetro com Minoxyguard (complemento do item 4.3.3)

1. Colocar o botão seletor de gás AR/ N2O na posição N2O.


2. Abrir totalmente o regulador de N2O.
3. Abrir lentamente o regulador de O2 e verificar se o rotor de N2O não se eleve até que o fluxo de
O2 seja de 250+/- 25 ml/min.
4. Estipular o regulador de O2 para um fluxo de 0.5 l/min e verificar se o fluxo de N2O é de 1.5+/-
0.1 l/min.
5. Estipular o regulador de O2 para um fluxo de 2 l/min e verificar se o fluxo de N2O é de 6+/-0.2
l/min.
6. Desconectar o fornecimento de O2 e verificar se tanto o fluxo de O2 quanto o de N2O diminui.
O rotor de N2O deve atingir o ponto zero primeiro.
7. Verificar se o alarme sonoro de O2 é ativado quando a pressão de O2 é reduzida para
aproximadamente 2.5 bar e é ativada por no mínimo 7 segundos.
8. Reconectar o fornecimento de O2.

4.3.5 Sistema de varredura de gases

1. Iniciar a drenagem dos gases


2. Verificar se o botão verde no marcador de fluxo está visível ( o fluxo de drenagem é de 15
L/min ou mais).

4.3.6 Válvula de seletor de gás AR/N2O

1. Estipular a válvula do seletor de gás AR/N2O para N2O e ajustar o fluxo de N2O para
aproximadamente 3 l/min (em equipamentos com Minoxyguard abrir primeiro o regulador de O2).

2. Estipular a válvula do seletor de gás AR/N2O para AR e ajustar o fluxo de AR para


aproximadamente 3 l/min.

3. Alterar a válvula do seletor de gás AR/N2O entre AR e N2O e verificar se o fluxo de gás está
somente no tubo selecionado do rotâmetro.

4. Fechar os reguladores de gás na caixa do rotâmetro.

20
4.3.7 Válvula de desvio (O2+)

1. Fechar a válvula de respiração no sistema de respiração do paciente.

2. Ativar a válvula de desvio e verificar se a bolsa de respiração ou o fole no sistema Bag-in –Bottle
está sendo preenchida rapidamente.

4.3.8. Vaporizador (es)

1. Verificar se o vaporizador escolhido está conectado.

2. Verificar se o botão regulador no vaporizador gira livremente por toda a área de regulação e é
travado na posição 0.

3. verificar se o vaporizador está suficientemente preenchido

4.3.9 Equipamento de sucção

1. Abrir completamente o regulador na unidade de sucção.


2. Remover o tubo plástico do frasco de sucção e bloquear a abertura do tubo.
3. Iniciar a sucção ativando a tecla ON?OFF.
4. Verificar se o medidor de vácuo indica um vácuo de no mínimo -0,7 kPa.
5. Ajustar o vácuo desejado através de um botão regulador.
6. fechar a chave ON/OFF
7. Remontar o tubo plástico na frasco de sucção

4.4 Verificar a integridade ( tensão)

• Conectar um fole ou uma bolsa teste ao conector do paciente ( parte Y).

• Configurar a válvula do seletor AUT/MAN para AUT.

• Preencher o sistema de respiração e os foles pressionando a válvula de fluxo de O2.

• Iniciar o ventilador e configurar o controle da frequência e do volume para uma pressão


máxima de aproximadamente 50 (100 Pa).
• Fechar os reguladores de gases no minoxyguard.
• Ligar o ventilador por 3 minutos e ler a posição superior dos foles do ventilador quando o
ventilador é parado.

Se a posição superior estiver entre 0 e 150 ml o sistema está hermético. Se a posição superior estiver a
150 ml ou mais, o vazamento deve ser localizado e lacrado.

Um novo teste deve ser realizado.


Nota:
O vazamento máximo permitido no sistema de dosagem é de 50 ml/min e no sistema de respiração é
de 100ml/min com um pressão de 50 (100 Pa).

21
4.4. INFORMAÇÕES GRÁFICAS DO EQUIPAMENTO

Fig. Carro de Anestesia SIESTA

O carro de anestesia possui os seguintes componentes:

• Ventilador de Anestesia MCM890-3S • Válvula de desvio


• Manômetro de pressão • Unidade de aspiração
• Caixa de rotâmetro (Minoxyguard) • Sistema circuito CUBO paciente “Bag-In-
• Alarme de falha no fornecimento de oxigênio Bottle”
• Um ou dois vaporizadores • Cronômetro ( opcional)
• Barra posterior para um ou dois vaporizadores • Válvula BERNER

Nota:
Todos os componentes citados acima são de uso exclusivo com o SIESTA.

22
Descrição

1. Roda com trava 12. Base superior


2. Gaveta 13. Ventilador (opcional)
3. Estrutura 14. Barra posterior para vaporizador (es)
4. Trilho lateral para acessórios 15. BotãoAR/N2O (opcional)
5. Suporte para sistema de respiração do paciente 16. Válvula de desvio de O2
6. Saída de gás fresco 17. Botão de sistema de varredura
ON/OFF (opcional)
7. Botão regulador de O2 (N2O na versão US) 18. Marcador de fluxo (opcional)
8. Botão regulador de ar 19 Manômetro de pressão de N2O (O2 na
versão US)
9. Botão regulador de N2O (O2 na versão US) 20. Manômetro de pressão de AR
10. Tubos do rotâmetro 21. Manômetro de pressão de O2 (N2O na
versão US)
11. Trilho-T para acessórios 22. Mesa para escrever

23
Fig. SIESTA - visão posterior

1. Roda 7. Conector para VAC (opcional)


2. Trilho T para acessórios 8. Conector para saída de sistema de varredura
3. Suporte para tubos de suprimento central 9. Conector para entrada de sistema de varredura
4. Conector para fornecimento central de O2 10. Yoke para O2 (opcional)
5. Conector para fornecimento central de AR 11. Yoke para N2O (opcional)
6. Conector para fornecimento central de N2O

24
Fig. SIESTA - visão posterior

1. Roda sem trava


2. TrilhoT para acessórios
3. Suporte para tubos de suprimentos central
4. Base superior
5. Suporte para sistema de respiração do paciente
6. Roda com trava

25
Diagrama pneumático

26
5. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS

PRAZO DE VALIDADE

A vida média do equipamento, se o mesmo for utilizado de acordo com as especificações


estabelecidas, é de 15 anos.

CUIDADOS ESPECIAIS NA ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DO PRODUTO

O equipamento deve ser instalado em local com temperatura ambiente, variando não mais do que
20°C a 50 ºC e umidade de 80%. Evitar a exposição direta à luz do sol. Evitar poeira. Manter o
aparelho afastado de fonte de energia elétrica e temperatura excessiva.

5.1 Responsabilidade do fabricante

A Dameca A/S é responsável pelos efeitos na segurança, confiabilidade e desempenho no


equipamento somente se:

• Pessoas autorizadas pela Dameca A/S realizar as montagens, operações, extensões, reajustes,
modificações, suporte periódico ou reparos.

• O suprimento de gás medicinal das salas estiverem de acordo com as exigências apropriadas.

• Se o equipamento é utilizado de acordo com este manual do usuário.

5.2 Aspectos de segurança do carro de anestesia SIESTA

Fornecimento de gás Alarme de falha no sistema de fornecimento de O2. Válvulas embutidas


de verificação para prevenir o fluxo reverso de gases.

Mistura de gases O fornecimento de N2O é interrompido se o suprimento de O2 falhar no


controle pneumático da proporção O2/N2O (o Minoxyguad garante um
mínimo de 25% de O2 em uma mistura O2/N2O). Botão seletor de
AR/N2O (opcional).

Vaporizador Barra posterior para um ou dois vaporizadores. A barra posterior para


dois vaporizadores é fornecida com dois pinos com travamento, para
impedir a abertura de mais de um vaporizador ao mesmo tempo.

5.3 Precauções de segurança

Ler este manual cuidadosamente e se familiarize com o equipamento antes de iniciar a sua
operação.

Sempre verificar o prazo de suporte do equipamento para função adequada antes de utilizá-lo.

27
Uma ADVERTÊNCIA indica uma situação onde o usuário ou paciente pode estar em perigo de
dano ou morte.

Uma MENSAGEM DE CUIDADO indica uma situação que pode levar a dano ou mal
funcionamento do equipamento.

Uma NOTA indica um ponto de interesse particular para operação mais eficiente e conveniente.

5.4 Advertências

• Não abrir passagens e tampas de áreas de suporte. O usuário não deve manusear nenhuma
parte interna do equipamento. Um técnico de suporte qualificado deve realizar este serviço.

• Sempre desligar a energia antes de limpar ou realizar manutenção no equipamento. Deixar


secar completamente antes de reconectar o equipamento a energia.

• Derrame de líquidos pode causar choque elétrico.

• Não utilizar este equipamento em um meio que excede os níveis EMC da EN60601-1-2.

• Sistemas de respiração do paciente utilizados neste equipamento devem estar de acordo com
EN740 ou padrão similar

• Os filtros bacterianos utilizados neste equipamento devem estar de acordo com EN13328-1 ou
padrão similar.

• Trocas de calor e umidade utilizadas com este equipamento devem estar de acordo com a EN
(ISO 9360) ou padrão similar.

• Os umidificadores utilizados com este equipamento devem estar de acordo com EN (ISO
8185) ou padrão similar.

• As unidades de aspiração utilizadas neste equipamento devem estar de acordo com EN (ISO
10079-1), EN (ISO 10079-2) e EN (ISO10079-3) ou padrão similar.

• Os gases medicinais e agentes anestésicos utilizados com este equipamento devem estar de
acordo com a farmacopéia européia.

• Um monitor conectado ao sistema de respiração do paciente pode causar uma falha, mesmo se
estiver no modo standby.

• AGS deve ser ligado toda vez que o equipamento estiver sendo utilizado.

28
Perigo de explosão
Nenhum óleo ou lubrificante deve ser utilizado neste equipamento. Isto também se aplica a
lubrificantes a base de silicone e óleos ou lubrificantes inflamáveis. Somente lubrificantes
compatíveis PTFE a base de oxigênio devem ser utilizados (por exemplo lubrificante especial
DAMECA P/N 36825).
Este equipamento não é adequado para ser utilizado na presença de agentes anestésicos inflamáveis,
tais como éter e ciclopropano. Somente agentes anestésicos de acordo com a EN 740 ou normas
similares podem ser utilizados.

Segurança do paciente

Este equipamento deve sempre ser utilizado com monitores para O2, agente anestésico e concentrações
de CO2, assim como para volume expirado. Os monitores devem estar de acordo com os padrões
relevantes ou a Diretriz para Aparelhos Médicos EU.

• Não utilizar o equipamento para um procedimento clínico sem primeiramente garantir que o
sistema completo está operando corretamente.

• Certificar-se se todas as conexões são seguras e verificar se o equipamento está funcionando


corretamente antes de utilizá-lo. Particularmente verificar o sistema de respiração do paciente e
O-rings para garantir que as conexões não estão frouxas e o circuito de respiração do paciente não
está falhando.

• O uso de tubos de respiração anti-estáticos ou condutores de eletricidade quando utilizados com


equipamento de cirurgia de alta freqüência podem causar queimaduras e portanto não são
recomendados em qualquer aplicação deste equipamento.

• A atenção constante de um profissional qualificado é necessária toda vez que um paciente está sob
anestesia ou conectado a um ventilador. Algum mal funcionamento do equipamento requer uma
ação imediata. Um mal funcionamento pode passar desapercebido apesar do alarme do
equipamento.

• Utilize somente o agente anestésico para o qual o vaporizador está calibrado. Utilizando o agente
errado no vaporizador pode ser fatal para os pacientes.

• Pó de cal de soda é cáustico e pode produzir queimaduras no trato respiratório se inalado.


Pacientes e profissionais inalam. Utilizar máscara facial para garantir que nenhum pó será inalado.

• A porcentagem de O2 no circuito do paciente pode diferir significativamente da porcentagem de


O2 do gás fresco.
• Quando utilizar cal sodada no absorvedor seguir as instruções do fabricante.

• Falha na operação

• Se o equipamento não opera conforme o descrito, não o utilize até que um profissional qualificado
corrija situação.

5.4 Cuidados
29
• Vaporizadores que utilizam fluotano, halotano ou outros agentes anestésicos que contém
timol ou outros estabilizadores devem ser esvaziados todas as semanas e o agente retirado
deve ser eliminado.

• Verificar a calibração dos vaporizadores regularmente utilizando um monitor adequado de


agente anestésico calibrado (refractômetro ou similar).

• Técnicos de suporte qualificados devem verificar o equipamento no mínimo uma vez por ano.

• A manutenção dos vaporizadores deve ser realizado de acordo com as instruções do fabricante
por um centro de suporte autorizado.

• Utilizar somente acessórios e tubos originais DAMECA; outros tubos e acessórios podem
causar mal funcionamento.

• Utilizar somente O-rings originais DAMECA; outros O-rings podem causar problemas se não
forem do mesmo tamanho ou material.

• Não deixar válvulas dos cilindros sobressalentes abertas quando utilizar o equipamento em
saída de gás central. A pressão dos cilindros pode ser maior do que a pressão da saída central
e o fornecimento do cilindro pode ser esvaziado.

• Desconectar o equipamento da força e do fornecimento de gás quando não estiver sendo


utilizado para prevenir poluição.

5.5 Símbolos

Atenção, consultar os documentos que acompanham o equipamento.

Proteção tipo B (IEC-601-1) contra choques elétricos.

Ajuste de fluxo: Girar no sentido anti-horário para aumentar o fluxo.


Girar no sentido horário para diminuir o fluxo.

Advertência, não utilizar óleo

Cilindro sobressalente

5.6 Regulamentos e normas técnicas de instalação e uso aplicáveis ao equipamento


30
Lei 6360 de 1976.
Decreto 79094 de 1977.
Lei 8076 de 1990 (Código de Defesa do Consumidor)

EN 60601-1, EN 60601-2-13, EN 740

5.7 procedimento de operação/formação

O equipamento deve ser operado por profissionais qualificados da área de saúde.

31
6. MANUTENÇÕES PREVENTIVA E CORRETIVA E CONSERVAÇÃO

6.1 Manutenção geral

No intuito de garantir segurança máxima e confiabilidade de todas as funções deste equipamento,


a manutenção preventiva deve ser realizada no mínimo uma vez por ano por um técnico
autorizado.

Antes que qualquer manutenção ou conserto sejam iniciados, todas as pressões dos gases devem
ser liberadas. Nos equipamentos com reserva mínima de oxigênio esteja seguro de liberar pressão
do N2O, antes da pressão do O2.
Por razões de segurança e desempenho é enfaticamente recomendado não consertar ou desmontar o
regulador proporcional. O regulador somente pode ser consertado por pessoal autorizado.

Após qualquer manutenção ou conserto, uma avaliação de desempenho deve ser realizada, e um
checklist, pós manutenção/reparo deve ser preenchido.

Proteja a placa da mesa com um pedaço de carpete ou similar.

Examine sempre o funcionamento das partes que são assistidas.

Advertência:
O uso de graxa ou óleo padrões neste equipamento podem provocar uma explosão. Use somente
graxa especial P/N 36825.

Nota:
• Antes de iniciar manutenção ou conserto, desconecte-o da fonte de suprimento de gás. Use
sempre ferramentas próprias para evitar avaria aos parafusos, roscas e partes. Examine sempre
o funcionamento das partes que são assistidas.

• Colunas dos rotâmetros e flutuadores correspondentes são calibrados. Verifique os números


de série na coluna e flutuador antes de remontá-los.

• Não pegue os flutuadores com as mãos sem estar protegida por luvas de borracha.

IMPORTANTE:
Após manutenção e/ou conserto realize sempre um exame de funcionamento completo de acordo
com o check list pós manutenção/conserto.

Cuidado:

Vaporizadores devem ser reparados pelo menos uma vez ao ano por pessoal especializado.

32
6.2 Manutenção e Limpeza

Advertência:
Antes de utilizar, lavar o equipamento e circuito de respiração do paciente de acordo com esta
seção do manual.

A manutenção diária realizada pelo usuário é limitada a:


• Controle da função
• Controle da integridade
• Limpeza

6.3 Limpeza

6.3.1 Carro de anestesia SIESTA

Limpar a superfície do equipamento com um pano macio umedecido com água e sabão ou álcool
isopropílico. Limpar o equipamento com um pano seco.

Cuidado:
Evitar agentes de limpeza corrosivos e abrasivos porque podem danificar o equipamento. Evitar
fluidos orgânicos tais como acetona, terebintina, solvente ou similares.

6.4 Sistema de respiração do paciente

Ver o manual de instruções do sistema de respiração do paciente para limpeza.

6.4.1 Limpeza de rotina


Partes do sistema de respiração do paciente podem ser lavadas em uma lavadora e autoclavadas à
temperatura de 121°C por 20 minutos.

6.4.2 Após um caso de infecção


Mergulhar todas as partes do sistema de respiração do paciente em um desinfetante. Então lavar e
autoclavar de acordo com as instruções para limpeza de rotina.

6.4.3 Após limpeza


Verificar visualmente se todas as partes estão totalmente secas sem danos e conectadas
adequadamente.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como fenol e compostos aldeídos, podem ser absorvidos e acumulados
nas partes plásticas e de borracha, quando a desinfecção é realizada repetidamente.

Advertência
Todas as partes devem ser completamente secas antes de serem remontadas. Aplicar uma camada
fina de lubrificante especial (P/N 36825 Dameca) no O-ring.
33
6.5 Sistema Bag-in-Bottle (bolsa –na – garrafa)

6.5.1 Geral

Antes de ser limpo, o sistema Bag-in-Bottle deve ser desmontado.


Todas as partes exceto a câmara podem ser autoclavadas ou lavadas em uma lavadora.
A câmara pode ser lavada em água morna com sabão e seca.

Fig. Vista explodida do Sistema Bag-in-Bottle

• Remover os tubos do sistema de respiração do paciente a partir da base inferior (9).


• Afrouxar (8) o prendedor (8).
• Remover a câmara (5).
• Remover os pulmões (6).
• Remover o O-ring selado (7).
• Remover o tubo de equalização da pressão (1) da tampa da válvula (4), que deve então ser
desmontado.
• Remover a membrana da válvula de extravazamento (2) e a aba da válvula (3).

A câmara (5) deve ser lavada em água morna com sabão porque não entra em contato com os gases
exalados pelo paciente.
Nota:
Todos os componentes devem ser lavados com água antes da descontaminação ou esterilização.

34
6.5.2 Outros componentes do sistema Bag-in-Bottle

Descontaminar em máquina lavadora à temperatura de 85°C e esterilizar em autoclave à


temperatura de 121°C ou desinfetar utilizando um desinfetante adequado.

6.6 Tubos, Parte Y e Bolsa de respiração manual

Lavar, desinfetar e secar de acordo com as rotinas hospitalares normais.

6.7 Métodos de limpeza

6.7.1 Equipamento para lavagem

O equipamento para lavagem utilizado deve ser montado para permitir a lavagem dos instrumentos
e o equipamento de anestesia.
O programa de lavagem e dos detergentes utilizados devem ser adequados para lavar as partes de
borracha e alumínio. O procedimento de lavagem deve ser finalizado pelo enxágue com água
limpa, desinfecção térmica e secagem.

6.7.2 Autoclave

Após a lavagem com água, autoclavar à temperatura máxima de 121°C por no máximo 20 minutos.
Secar a temperatura ambiente.

6.7.3 Desinfecção química

Observar as instruções do fabricante cuidadosamente. Os desinfetantes devem ser adequados para


os componentes para que são utilizados.

Não expor os componentes a desinfetantes por mais tempo do que o necessário.

Enxaguar todos os componentes em água esterilizada após desinfecção e secar a temperatura


ambiente.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como fenol e compostos de aldeídos podem ser absorvidos e acumulados
nas partes plásticas e de borracha quando a desinfecção ocorre repetidamente.

Nota:
O prazo de validade das partes de borracha pode ser aumentado consideravelmente evitando a
descontaminação e esterilização em temperaturas elevadas.

35
6.8 Após limpeza Sistema de respiração do paciente

Remontar o sistema de respiração do


paciente de acordo com as instruções
fornecidas na seção 4.1.

Controle de segurança

• Após limpeza e esterilização, remontar e


verificar função adequada do sistema.
• Não adicionar componentes ao sistema
sem estar certo que estão limpos e em
condição adequada.
• Não utilizar o sistema antes de realizar
um teste de vazamento.

Remontar o sistema Bag-in-bottle conforme abaixo:

• Montar a válvula de extravazamento (2) e a válvula de peso (3).

Nota:
A válvula de peso deve permanecer voltada para cima.

• Aparafusar a tampa (4) a base (9) e ligar o tubo (1) ao conector na tampa.

• Montar o O-ring lacrado (7).

• Montar os foles (6).

• Montar a câmara (5) e deslizar o prendedor (8) sobre a parte superior da câmara.

• Conectar os tubos ao sistema de respiração do paciente.

36
6.9 Ferramentas e equipamentos de teste

Ferramentas padrão Parte nº


1 jogo de chave Allen ( tipo chave de parafuso com extremidade em bola) 1.5- 10mm -
1 jogo de chaves anguladas Allen (angulada) 1.5-10mm -
1 jogo de chaves de parafusos PHILIPS nº 0-1-2 -
1 jogo de chaves de parafuso 3.5 –4- 4.5 mm -
1 jogo de chaves de parafuso 6-21 mm -
1 par de pinças -

Ferramentas especiais Parte nº


Ferramenta especial para retirada das roscas 72202
Ferramenta especial para retirada da válvula fluxo rápido e chave AGS 72203
Ferramenta especial para tubulação plástica Ø5/3 72205
Ferramenta especial para tubulação plástica Ø6/4 62206
Ferramenta especial para válvula na base da caixa dos rotâmetros 72209
Ferramenta especial para sucção em jato 72226
Escova para limpeza das colunas do rotâmetro (10 peças) 24015-15
Graxa especial 36825
Pulverizador para identificar vazamento 98000

Equipamento de teste Parte nº


Estojo para teste com monitor de O2 72255
Estojo para teste sem monitor de O2 72250

37
6.10 Kit de serviço para caixa do rotâmetro contendo P/N 36452

Descrição Parte nº
O-ring EPDM 36304
O-ring de teflon 36311
Gaxeta de borracha 36505
Gaxeta de borracha 36509
Gaxeta de borracha 36513
Filtro de bronze 36704

6.11 Kit de serviço anual para Siesta contendo P/N 36453 –03

Descrição Qtde. Parte nº


Fitro de bronze 3 36132
Fitro de bronze 2 36700
Fitro de bronze 3 36704
O-ring EPDM 2 36267
O-ring EPDM 1 36287
O-ring EPDM 2 36300
O-ring teflon 3 36311
Gaxeta de borracha 6 36505
Gaxeta de borracha 6 36509
Gaxeta de borracha 3 36513
Gaxeta de borracha 1 36516
Gaxeta de cobre 2 36577
Gaxeta de cobre 1 36568

38
6.12 Kit de serviço 3 anos para Siesta com MINOXYGUARD P/N 36453-03

Descrição Qtde. Parte nº


Regulador proporcional 1 11785-50
Membrana 1 33005-71
Base da válvula 1 33005-72
Válvula 1 33005-73

6.13 Kit de serviço 3 anos para SIESTA w/o MINOXYGUARG P/N 36453-04

Descrição Qtde. Parte nº


Membrana 3 33005-71
Base da válvula 2 33005-72

39
6.14 Manutenção do Siesta

Item Anual A cada 03 anos

Caixa do Troque os O-rings, filtros e anéis de Troque o regulador proporcional


rotâmetro ou teflon. P/N 11785-50, incluído no kit de
Minoxyguard: Limpe as colunas dos rotâmetros e serviço de 3 anos nº 36453-03
flutuante.
Limpe as janelas traseiras e frontais.
Engraxe as roscas e O-rings na base das
roscas com graxa especial, incluída no kit
de serviço P/N 36452.

Válvula escrava Troque membranas, base da


- válvula e válvula guia, incluído o
no kit de serviço de 3 anos
36453-04.

Entradas centrais Troque o filtro, gaxetas de cobre e


examine as válvulas. Incluída no kit de -
serviço P/N 36453.

Alarme de O2 Remova a tampa do regulador.


Troque a válvula e o anel de
- fricção.
Reajuste se necessário. Incluído
no kit de serviço de 3 anos
36453-03.

Barra traseira Troque O-ring no alto das válvulas. -


Incluída no kit de serviço P/N 36453.

Sistema AGS Troque O-ring, gaxetas de borracha e -


marcador de fluxo.
Limpe o bocal , incluído no kit de serviço
P/N 36453.

40
6.15 Check List pós manutenção/conserto

Técnico: Data: N de série: Assinatura:

Conecte o equipamento às saídas centrais

― 1. Entrada central de O2 – N2O – Ar – Vácuo – AGS

― 2. Vazamento de alta pressão (max.25 ml /min)

― 3. Minoxyguard/caixa do Verifique se os flutuadores estão girando livremente no interior


rotâmetro da área da coluna do rotâmetro.

― 4. Função escrava Abra os reguladores de O2 e N2O. Desconecte o suprimento de


O2 e verifique se o fluxo de N2O cai a zero, antes do fluxo de O2
ir a zero. Desconecte o suprimento de O2.

― 5. Alarme de O2 Abra os reguladores de O2 . Desconecte o suprimento de O2 e


verifique se o alarme sonoro foi ativado para uma pressão de
aproximadamente 2.5 (100 kPa ) por pelo menos para cada sete
segundos.

― 6. Válvula de desvio Ative a válvula de desvio e meça o fluxo de O2 para a saída de


gás (35 – 75 L/min) = ― L/min

― 7. Sistema AGS Ative a válvula antipoluição (AGS) e verifique o fluxo do gás


no sistema:
Medidor de fluxo verde> 15 l/min ― L/min
Medidor de fluxo amarelo > 25 l/min ― L/min

― 8. Sistema de dosar, Feche todos os reguladores e introduza uma pressão 30 (100 Pa)
incluindo barra traseira na saída do gás. Verifique o fluxo necessário para manter esta
pressão ( fluxo = vazamento). (Vazamento máximo 50 ml/min)
= ― ml/mi

41
― 9. MINOXYGUARD Conecte O2 e N2O do suprimento central ou dos cilindros
(reserva mínima de oxigênio) sobressalentes.
Abra completamente o regulador de N2O, feche o regulador de
AR.
Conecte um monitor de O2 e o esvaziamento de gás à saída de
gás. Preencha a tabela A a seguir:

Tabela A- MINOXYGUARD

O2 L/min O2 % Leitura de O2

0.5 27+/-3 -
1.0 25+/-3 -
2.0 25+/-3 -
4.0 27+/-3 -
8.0 30+/-3 -

― 13. Exame das válvulas Feche reguladores do MINOXYGUARD.


Desconecte as conexões do suprimento central.
Verifique se a pressão nas escalas estão mantidas.

― 14. Teste de segurança elétrica Se um ventilador ou outro equipamento eletrônico está


conectado ao carrinho um teste de segurança elétrica
precisa ser realizado, de acordo com a classe e o tipo de
equipamento.

6.16 Ajuste

Alarme de O2

1. Conecte o carrinho à saída de O2 , na parede, e desconecte-o quando a pressão estiver estável.


2. Abra o regulador de O2 do MINOXYGUARD/caixa do rotâmetro com a finalidade de regular
a pressão.
3. Feche o regulador de O2 quando a pressão for de 2.5 bar.
4. Ajuste lentamente o parafuso Allen ( na parte superior do alojamento do alarme de O2).

5. Reconecte o carrinho ao suprimento de O2, e desconecte quando a pressão estiver estável.

6. Repita o item 2 e verifique se o alarme de O2 soará para 2.5 bar.

42
7. Repita este procedimento até que o alarme de O2 soará a 2.5 bar.

Nota:
Se o alarme dispara a uma pressão maior do que 2.5 bar, a rosca Allen deve ser ajustada um
pouco mais no sentido anti-horário antes da regulação ser realizada.

Ejector ( AGS- sistema antipoluição ou varredura do excesso de gases)

1. Conecte uma tubulação de 3 metros ( diâmetro interno de 8 mm) à saída do sistema de varredura
(AGS) na parte traseira do carrinho.
2. Conecte o carro na saída de AR na parede 5 (100 kPa).
3. Acione o ejector e faça a medição do fluxo total na porção distal da tubulação de 3 m. Ajuste a
válvula reguladora para um fluxo de 36+/- 3 l /minuto.

4. Bloqueie a entrada do AGS ( sistema de varredura) na frente do carrinho e faça a medição do


consumo de AR na porção distal da tubulação de 3 m. ( max. 10 L/min.).

5. A diferença dos dois fluxos é igual ao fluxo de esvaziamento ( ex. 36-10 =26 L/min.).

MINOXYGUARD

1. Conecte o carro de anestesia às


saídas da parede (O2 e N2O )
2. Conecte um monitor calibrado de
O2 e uma unidade de esvaziamento
para a saída de gás.
3. Abra amplamente o regulador de
N2O na frente do
MINOXYGUARD /caixa do
rotâmetro.
4. Abra lentamente o regulador de
O2 na frente do
MINOXYGUARD/o para um fluxo Ajuste Ajuste
de 250 ml/min. Rosca 1 Rosca 2

5.Ajuste a regulagem da rosca 1 na


traseira do MINOXYGUARD/caixa
do rotãmetro até que o flutuador do
tubo do rotâmetro se N2O se mova
ligeiramente

43
6. Feche o regulador de O2, e
reabra-o lentamente para verificar
se o fluxo de N2O se iniciará para
um fluxo de O2 entre 250-300
mL/min.

7. Repita as etapas 4, 5 e 6 até que a Ajuste das roscas estão acessíveis através dos buracos na
abertura do fluxo esteja correta. parte traseira do MINOXYGUARD.

8. Abra o regulador de O2 para um fluxo de O2 de 2 L/min


9. Ajuste a rosca 2 para uma leitura de 25%+/-2% no monitor de O2.
10. Verificar a fase 6 e reajuste se necessário.

Check a % de O2 de acordo com a tabela B, e repita as etapas 8 e 9, se necessário.

Nota: Tabela B
As roscas de ajuste na traseira do O2 L/min % O2
MINOXYGUARD/caixa de 0.5 26+/-3
rotâmetro devem ser reguladas
1.0 25+/-3
girando-as para a direita.
2.0 25+/-3
4.0 27+/-3
8.0 30+/-3

6.17. Módulos, subconjuntos, partes, peças e acessórios externos e internos ao equipamento


sujeitos às manutenções preventiva e corretiva

Todos os módulos, subconjuntos, partes, peças e acessórios externos e internos ao equipamento


estão sujeitos às manutenções preventiva e corretiva.

6.18. Procedimentos técnicos de manutenção preventiva e/ou manutenção corretiva


realizadas pelo próprio usuário

Todos os procedimentos de manutenção preventiva e/ou corretiva podem ser realizados pelo
próprio usuário.

6.19. Procedimentos de manutenção preventiva e/ou manutenção corretiva que necessitem de


assistência técnica especializada

Não há procedimentos de manutenção preventiva e/ou corretiva que não possam ser efetuados pelo
próprio usuário do equipamento. No caso de algum defeito, o usuário do equipamento poderá
encontrar assistência técnica autorizada.

6.20. Ações corretivas a serem adotadas em casos de defeitos/erros

44
6.20.1 Localizando os problemas
Geral
Devido a construção e a qualidade elevada dos materiais, os problemas são limitados no Siesta ao
mínimo. Normalmente uma manutenção preventiva planejada e cuidadosamente realizada é
suficiente para manter o equipamento em condições de perfeita de trabalho por muitos anos.
Se o problema ocorrer, esta seção do manual poderá ser uma ajuda segura para resolvê-lo.
Os problemas comuns do Siesta são vazamentos. Com a finalidade de localizar um vazamento
existem algumas recomendações a serem seguidas:

1- Localizar um gás que está vazando (normalmente somente um gás está vazando sob pressão
elevada e na seção de dosagem).

2- Localizar o local do vazamento ( pressão elevada, quantidade ou segmento paciente). paciente).

3- Use uma tabela correspondente para a maioria dos problemas comuns.

Um auxílio muito seguro na localização de vazamento é o pulverizador identificador de vazamento


ou então o spray que vem no Kit Dameca para teste.

Advertência:
Evite pulverizar com o spray identificador de vazamentos na parte elétrica ou componentes
eletrônicos.

6.20.2 Vazamentos máximos permitidos

Seção de alta pressão 25 ml/mim ( cada gás)


Seção de dosagem 50 ml/mim ( cada gás)
Sistema paciente 100 ml/mim ( cada gás)

Nota:
Esses valores são valores absolutos máximos, normalmente os vazamentos serão bem menores do
que esses valores, ou mesmo sem vazamento.

6.20.3 TABELA para diagnóstico de defeitos

Tabela 1 – Vazamentos de O2 nas seções de alta pressão


Tabela 2 - Vazamentos de AR nas seções de alta pressão
Tabela 3 - Vazamentos de N2O nas seções de alta pressão
Tabela 4 – Problemas nas seções de alta pressão
Tabela 5 - Problemas em seção de dosagem

45
Tabela 6 – Problemas no sistema AGS ( varredura ou antipoluição)

Tabela 1- Detectando problemas de vazamento no fornecimento de O2 nas seções de alta


pressão.

Item Falha possível Correção


Tubulações internas e conexões Vazamento nas conexões Aperte parafusos
Conexões no quadro Troque gaxetas
Alarme de O2 Vazamento no apito Troque parte
Vazamento no anel de fricção
Vazamento na base da válvula
Válvula de fluxo de O2 O-rings Troque unidade da
válvula
Conectores de engate rápido Base da válvula Troque parte
O-rings
Bocais ( Nipples) Vazamento Troque/cole
Rotâmetro/Minoxyguard Eixo Troque partes
Anéis de teflon
Base da válvula
O-rings
Verifique válvulas Vazamento Troque a válvula

Importante:
Quando trocar gaxetas e O-rings de alumínio, engraxe ligeiramente com graxa especial P/N
36825.

Tabela 2- Localizando problemas de vazamento no fornecimento de AR nas seções de alta


pressão

Item Falha possível Correção


Tubulações internas e conexões Vazamento nas conexões Aperte parafusos
Conexões no quadro Troque gaxetas
Conectores de engate rápido Base da válvula O-ring Troque parte
Bocais ( Nipples) Vazamento Troque/cole
Rotâmetro/Minoyxguard Eixo Troque partes
(reserva mínima de oxigênio, Anéis de teflon
caixa de rotâmetros) Base da válvula
O-rings
Verifique válvulas Vazamento Troque válvula
46
Válvula de troca de AR/N2O Vazamento Troque pelo modelo
novo P/N 11930

Tabela 3 - Localizando problemas de vazamento no suprimento de N2O nas seção de alta


pressão.

Item Falha possível Correção


Tubulações internas e conexões Vazamento nas conexões Aperte parafusos
Conexões no quadro Troque gaxetas
Conectores de engate rápido Base da válvula O-ring Troque parte
Bocais ( niples) vazamento Troque/cola
Rotâmetro/Minoxyguard Eixo Troque partes
Anéis de teflon
Base da válvula
O-rings
Verifique válvulas Vazamento Troca válvulas
Válvula de troca AR/N2O Vazamento Troque pelo modelo novo
P/N11930
Válvula escrava Válvula guia Troque parte
Base da válvula
Membranas

Tabela 4- Localizando problemas de vazamento nas seções de alta pressão.

Problema possível Correção


Vazamento nas válvulas redutoras Repare/troque a válvula
Vazamento nos manômetros de pressão Troque o manômetro
Pressão de O2 mais baixa que a pressão de Ajuste a pressão de O2 acima da pressão de N2O
N2O Pressão do O2 0.5 (x 100 kPa) > que a pressão
N2O

Tabela 5 - Detectando problemas na seção de dosagem

Problemas possível Correção


Barra traseira: Troque/repare válvula
Vazamento nas válvulas Troque O-ring
O-rings

47
Minoxyguard:
Vazamento no conector de gás P/N 10888-52 Troque O-ring
Vazamento no regulador proporcional Troque regulador
Vazamento nas conexões banjo Aperte fortemente/troque gaxetas de alumínio
Vazamento nos cones/saída de gás Troque O-rings/cone

Tabela 6 - Localizando problemas no sistema AGS

Problema possível Correção


Esfera do medidor de fluxo imperceptível Troque marcador de fluxo
Troque filtro
Verifique tubulações de varredura/conexão na parede
Ejetor sujo/obstruído Troque O-rings, válvulas ON/OFF, limpe/troque ejetor
bocal e orifício do ejetor
Obstrução do medidor de fluxo Troque medidor de fluxo
Válvula redutora Troque membrana/base da válvula/mola

6.21. Procedimentos de conservação do equipamento a serem adotados pelo usuário

O equipamento deve ser instalado no local com temperatura entre 0 - 40°C e umidade ente 10 e
80%. Evitar a exposição direta da luz do sol. Evitar poeira.

INFORMAÇÕES PARA CONTATO:

Assistência Técnica autorizada do equipamento no território nacional

Empresa: Biodina Instrumentos Científicos Ltda.


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419
CNPJ 29.375.441/0001-50

48
7. PARTES, PEÇAS, MÓDULOS E ACESSÓRIOS

7.1. RELAÇÃO DE MÓDULOS, ACESSÓRIOS E OPCIONAIS QUE COMPÕEM O


EQUIPAMENTO

Partes e peças do carro de anestesia Siesta devem ser solicitadas por nossos representantes locais.

Quando solicitar partes e peças, identificar a parte e usar o part number ( P/N) estabelecido neste
manual.

Um part number seguido por xx, indica um código colorido da cobertura rilsan , a cor e código
correspondente é indicado na tabela abaixo.

Cor Código
Preta -00
Vermelha -02
Verde -05
Azul -06
Branco -09

NOTA:*) Todas as partes, peças, módulos e opcionais são de uso exclusivo com o Carro de
Anestesia SIESTA, exceto alguns Ventiladores de Anestesia que deverão ser adquiridos
somente se possuírem registro individual junto à ANVISA. São os seguintes:

- MCM 970S REG ANVISA Nº: 10301160128


- BREASY Aut/Modelo ANVISA Nº: 10301160153
- WHISPA: Passível de Registro

Devido às razões de segurança usar sempre partes e peças originais DAMECA.


Nunca usar O-rings e/ou gaxetas disponíveis comercialmente.

49
Estrutura do Siesta modelo 10771 (Modelo Baixo = 1410 mm)

Item Qtde. Descrição Part No.


1 1 Base completa 10771-01
1 1 Base com suporte para cilindros completos 10773-01
sobressalentes
2 2 Cobertura lateral 10771-06
3 1 Cobertura posterior 10771-1018
4 1 Estrutura da haste 10771-11
5 1 Suporte esquerdo posterior 1230 mm 10771-05
6 1 Suporte esquerdo frontal 1230 mm 10771-04
8 1 Suporte direito posterior 1230 mm 10771-03
9 1 Suporte direito frontal 1230 mm 10771-02
10 1 Estrutura do recipiente de gás com AR/N2O e AGS 10774-110
10 1 Estrutura do recipiente de gás com AR/N2O sem AGS 10774-120
10 1 Estrutura do recipiente de gás sem AR/N2O com AGS 10774-130
10 1 Estrutura do recipiente de gás sem AR/N2O sem AGS 10774-140
11 1 Estrutura da bandeja superior para ventilador a ser 10776-1009
usado no 10771
12 1 Estrutura da mesa 10776-0009
13 1 Cobertura frontal (duas versões de gaveta) 10771-0709
14 2 Gaveta 10771-0009

Estrutura Siesta modelo 10770 (Modelo Baixo)

Estrutura do Siesta modelo 10771 (Modelo baixo )


50
Estrutura Siesta modelo 10770 (Modelo Alto 1540 mm)
Item Qtde. Descrição Part No.
1 1 Base completa 10771-01
1 1 Base com suporte para cilindros completos sobressalentes 10773-01
2 2 Cobertura lateral 10771-06
3 1 Cobertura posterior 10771-1018
4 1 Estrutura da haste 10771-11
5 1 Suporte esquerdo posterior 1310 mm 10770-05
6 1 Suporte esquerdo frontal 1310 mm 10770-04
8 1 Suporte direito posterior 1310 mm 10770-03
9 1 Suporte direito frontal 1310 mm 10770-02
10 1 Estrutura do recipiente de gás com AR/N2O e AGS 10774-110
10 1 Estrutura do recipiente de gás com AR/N2O sem AGS 10774-120
10 1 Estrutura do recipiente de gás sem AR/N2O com AGS 10774-130
10 1 Estrutura do recipiente de gás sem AR/N2O sem AGS 10774-140
11 1 Estrutura da bandeja superior para ventilador o ser usado no 10776-3009
10770
11 1 Estrutura da bandeja superior para ventilador o ser usado no 10776-5009
10770
12 1 Estrutura da mesa 10775-0009
13 1 Cobertura frontal (duas versões de gaveta) 10771-0709
14 2 Gaveta 10771-0009

Fig. Estrutura Siesta modelo 10770 (Modelo Alto)

51
Base Completa

Item Qtde. Descrição Part No.


1 2 Roda com freio 36858-208
2 1 Suporte do pé 10771-17
3 4 Parafuso Allen M8x25 mm 70026
4 4 Fecho denteado da arruela 8 mm 70479
5 1 Base 10771-0118
6 2 Roda com trava 36858-308
7 4 Espaçador 10891-06

Fig. Base Completa

52
Estrutura da Cobertura Posterior

Item Qtde. Descrição Part No.


1 4 Parafuso Allen M4x8 mm 70046-0408
2 1 Suporte do cilindro para 2 cilindros 10771-3100
3 2 Parafuso Allen M6x16 mm 70046-0616
4 2 Fecho dentado da arruela 6 mm 70478
5 1 Cobertura posterior cinza 10771-1018

Fig. Estrutura da Cobertura Posterior.


53
Gaveta Completa

Item Quant. Descrição Part No.


1 1 Cabo 10772-05
2 2 Arruela 4 mm 70467
3 2 Parafuso Allen M4x8 mm 70046-0408
4 4 Parafuso Allen M4x6 mm 70046-0406
5 4 Parafuso Allen M4x12 mm 70046-0412
6 2 Dispositivo deslizante da gaveta 10772-21
7 1 Gaveta branca 10772-0109

54
Fig. Gaveta Completa.
Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo baixo

Item Qtde. Descrição Part No.


1 4 Parafuso Allen M8x40 mm 70075-0840
2 4 Arruela 10776-053
3 1 Placa superior PUR branca 10776-0509
4 1 Suporte para ventilador a ser utilizado em modelo alto 10776-12109
5 4 Parafuso Allen M5x10 mm 70046-0510
6 1 Ventilador isolado da estrutura a ser escolhido para o -
modelo baixo

Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo alto

Fig. Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo baixo

55
Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo alto

Item Qtde. Descrição Part No.


1 4 Parafuso Allen M8x40 mm 70075-0840
2 4 Arruela 10776-053
3 1 Placa superior PUR branca 10776-0509
4 1 Suporte para ventilador a ser utilizado em modelo alto 10776-12109
5 4 Parafuso Allen M5x10 mm 70046-0510
*) 7 1 Ventiladores isolados da estrutura a ser escolhido para -
os modelos altos ( MCM970S, BREASY e WHISPA)

Fig. Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizados em modelos altos
( MCM970S , BREASY e WHISPA )

56
Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo alto MCM890-
3S

Item Qtde. Descrição Part No.


1 1 Suporte para ventilador a ser utilizado em modelo 10776-5209
alto
2 4 Arruela 10776-053
3 4 Parafuso Allen M8x40 mm 70075-0840
4 1 Placa superior PUR branca 10776-0509
5 4 Parafuso Allen M5x10 mm 70046-0510
6 4 Anel de suporte 10776-54
7 4 Parafuso Allen M4x16 mm 70058
8 1 Ventilador isolado da estrutura a ser escolhido para
o modelo alto MCM890-3S -

Fig.

Fig. Estrutura da Bandeja Superior para ventiladores a ser utilizado em modelo alto MCM890

57
Reservatório de Gás com Válvula de AR/N2O e AGS

Item Qtde. Descrição Part No.


1 1 Placa frontal 10774-114
2 1 Folha frontal depende da opção -
3 1 Barra (haste) posterior dupla 11080-200
4 2 Parafuso Allen M4 x 6 mm 70046-0406
5 1 Cobertura 10776-0309 -
6 3 Parafuso Allen M6x10 mm 70019
7 1 Estrutura do tanque 10774-40
9 1 Estrutura do alarme de O2 10894-20
10 1 Mini ejetor 11013
11 1 Medidor da pressão de N2O 0-100 (x100kPa) 34154
12 1 Medidor da pressão de N2O 0-10 (x100kPa) 34153
13 1 Medidor da pressão do AR 0-10 (x100kPa) 34152
14 1 Medidor da pressão de O2 0-10 (x100kPa) 34151
15 1 Medidor da pressão de O2 0-315 (x100kPa) 34150
16 12 Porca M3 70447
17 1 Suporte para medidor de pressão 10774-06
18 3 Porca para retenção para guia do eixo 10774-71
19 1 Marcador de fluxo 15 l/min 13671
20 1 Válvula ON/OFF para AGS 11950
21 1 Válvula de desvio completa 10994-10
22 1 Válvula AR/N2O 11940
23 1 Caixa do rotâmetro completa 10774-80
24 1 Amortecedor 10894-170
25 2 Soquete 36982-03
26 4 Arrebite 70952
27 1 Cobertura posterior 10774-1018
28 1 Ponteira de mangueira 10894-62
29 1 Cone ISO fêmea 30 mm 13951
30 1 Reservatório de gás completo 10774-10118
31 1 Prendedor 36951

58
Fig. Reservatório de gás com válvula de AR/N2O e AGS

Reservatório de Gás com Válvula de AR/N2O e AGS

59
Folha Frontal para o Reservatório de Gás

Item Qtde. Descrição Part Nº


1 Folha frontal para equipamentos com válvula AR/N2O e 10774-111
com AGS
1 Folha frontal para equipamentos com válvula AR/N2O 10774-121
mas sem AGS
1 Folha frontal para equipamentos sem válvula AR/N2O 10774-131
mas com AGS
1 Folha frontal para equipamentos sem válvula AR/N2O e 10774-141
sem AGS

Fig. Folha Frontal para o Reservatório de Gás

60
Válvula ON/OFF para AGS 11950

Item Qtde. Descrição Part Nº


1 1 Anel de suporte 11940-01
2 1 Válvula completa 11950-01
3 2 Bocal 36680
4 2 Gaxeta 36596

Fig. Válvula ON/OFF para AGS 11950

61
Barra posterior para dois vaporizadores 11080-200

Item Qtde. Descrição Part No.


1 1 Bloco de barras posteriores 11080-201
2 4 Válvula de inserção completa 11080-70
3 4 Parafuso Allen M4x10 mm 70056
4 2 Placa base para barra posterior 11080-54
5 2 Mola 11080-59
6 4 Parafuso Phillips M2.5x6 mm 70273-256
7 4 Parafuso Phillips M3x8 mm 70276
8 2 Parafuso Allen pontudo 70135-06
9 1 Marcação 11338
10 2 Pino de travamento 11080-53
11 2 Bocal 11080-65
12 2 Bucha 11018-56

62
Fig. Barra (haste) posterior para dois vaporizadores 11080-200

Válvula AR/N2O

Fig. Barra posterior para dois vaporizadores 11080-200

63
Item Qtde. Descrição Part No.
1 1 Espaçador com grampo 11915-05
2 1 Cobertura 11930-04
3 1 Pistão 11930-03
4 2 Porca M12 11930-02
5 1 Suporte da válvula 11930-01
6 2 Válvula 3/2 11930-06
7 10 Junta de alumínio 36596
8 2 Bucha 36670
9 1 Bocal 11930-05
10 3 Conector banjo 36681-5305
12 3 Parafuso banjo 36681-05
13 1 Conector 36680
14 1 Botão 11915-01
15 1 Retentor 11940-01
16 2 Porca M4 70440
20 1 Marcação seriada nr. 11385-10
21 2 Anel de travamento 11930-07

64
Fig. Válvula AR/N2O

7.2. DISPONIBILIDADE E CONDIÇÕES DE AQUISIÇÃO NOS MERCADOS EXTERNO


E INTERNO.
A aquisição de acessórios, partes e peças é feita através de compra direta da Biodina Instrumentos
Científicos Ltda. ou a importação direta do fabricante por intermédio também da Biodina.
Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419 - CNPJ: 29.375.441/0001-50
65
8. GARANTIA DO EQUIPAMENTO

8.1. MÓDULOS, SUBCONJUNTOS, PARTES, PEÇAS E ACESSÓRIOS QUE ESTÃO


COBERTOS PELO CERTIFICADO DE GARANTIA E PRAZOS DA GARANTIA

Garantia entre a DAMECA A/S e o Distribuidor - 12 meses partir da data da instalação.

8.2 DESEMPENHO DO EQUIPAMENTO E CONDIÇÕES DE COBERTURA DA


GARANTIA

Condições de cobertura

A DAMECA A/S não pode fornecer ou verificar as especificações de desempenho do equipamento


e aceitar reclamações, caso os procedimentos de manutenção recomendados não tenham sido
cumpridos ou tenham sido utilizados acessórios que não sejam recomendados pela DAMECA.

As instruções fornecidas para o carrinho de anestesia devem ser cumpridas a fim de garantir a
manutenção e desempenho adequados do equipamento e evitar perigos em termos elétricos.

Fátima Brites Sylvio dos Santos Júnior


Responsável Legal Responsável Técnico

Junho de 2006

66
Apêndice A. Versão MRI

Disposição da sala de scanner de ressonância magnética

A1: Finalidade de uso da versão Siesta MRI


O Dameca AWS SIESTA MRI é utilizado na
combinação de gases anestésicos e ventilação manual ou
Câmara de automática de pacientes submetidos à anestesia em salas
ressonância de scanner de imagem de ressonância magnética. É
magnética
utilizado em pacientes pediátricos e adultos, mas não em
pacientes neonatais.
Leito
do
A2: Somente profissionais qualificados na área de
paciente anestesia devem operar o equipamento SIESTA MRI e o
fornecimento de gás pressurizado deve ser conectado ao
equipamento.
Porta Janela A unidade é MRI compatível para uso com scanners de
ressonância magnética de no máximo 1.5 Tesla.
Sala do
operador

A4: A versão MRI deste equipamento não difere da versão padrão em relação ao desempenho e
função. A seleção do material é alterada para proporcionar o melhor desempenho em meios MRI.
A manutenção é realizada seguindo as normas para o equipamento padrão. O equipamento é
fornecido com etiquetas MRI, indicando que pode ser utilizado em salas de scanner de imagem de
ressonância magnética (MRI)..

A5: Observar as imagens do scanner com ou sem o equipamento na sala de scanner. Se o


equipamento afetar as imagens de forma que altere a interpretação, a distância entre o scanner e o
equipamento deve ser aumentada.
Se o equipamento não estiver operando normalmente quando colocado próximo ao scanner, a
distância entre eles deve ser aumentada.
Proporcionar os meios para se obter essa distância mínima.

Advertência:
Toda vez que o equipamento é colocado na sala de scanner, os freios devem ser ativados.

67
MANUAL DO USUÁRIO

VAPORIZADOR DELTA SIGMA

REGISTRO ANVISA Nº: Acessório de uso exclusivo com SIESTA

Responsável Técnico: Sylvio dos Santos Júnior


CRQ: 03211626

Fornecedor do Nome e país do fabricante: Nome e país do distribuidor no


equipamento: exterior:
Penlon Limited
Biodina Instrumentos Abingdon Science Park - Dameca A/S
Científicos Ltda. Barton Lane Islevdalvej 211, DK-2610
Rua São Pedro 154, sala 308 - Abingdon OX14 3PH- UK Roedovre,
Centro Tel: + 44-12 35-54 70 01 Dinamarca
CEP: 24020-052 - Niterói - RJ Fax: + 44-12 35-54 70 21 Tel: 45 42 91 34 80
Tel/fax: (21) 2719-2419 Fax: 45 42 91 69 41
CNPJ: 29.375.441/0001-50

68
IMPORTANTE

Serviços e Reparos

No intuito de garantir a ampla vida operacional do vaporizador delta sigma, nós recomendamos a
realização de um exame periódico por um profissional treinado. Este exame diz respeito a calibração do
vaporizador e testes de vazamento.

(a) O teste de calibração deve ser realizado com o emprego de um analisador confiável para o
agente, como por exemplo um refratômetro RIKEN ou analisador infravermelho.

(b) O teste de serviço contempla o exame pré- uso recomendado para o seu sistema de anestesia.

O teste de calibração deve mostrar que o vaporizador esta fora do rendimento recomendado (por
exemplo ± 20% da escala de leitura), e por isso um serviço básico precisa ser realizado.

Este pode ser feito no local por:

(a) Um usuário treinado


(b) Um agente autorizado
(c) Um atendimento por engenheiro.

Uma calibração e uma ficha para registro do serviço são recomendáveis para registrar um histórico do
desempenho e das intervenções no vaporizador.

Para qualquer solicitação relacionada a serviço ou reparo deste vaporizador, forneça sempre que
possível o máximo sobre as seguintes informações:

1- Tipo de equipamento
2- Nome do produto
3- Número de série
4- Data aproximada da compra
5- Falha aparente.

ADVERTÊNCIA

Sistemas de anestesia têm a capacidade de liberar para o paciente misturas de gases e vapores as quais
podem ocasionar agravo ou morte a menos que controlados por um especialista.

Variação considerável poderá ocorrer no efeito das drogas anestésicas individualmente nos pacientes,
tanto que a obtenção e verificação no controle dos planos nos sistemas de anestesia não garantem eles
próprios segurança total ao paciente.
Monitores próprios para os sistemas de anestesia e para o paciente são de extrema utilidade para o
anestesista, embora não representem monitores clínicos reais das condições respiratórias e
cardiovasculares dos pacientes anestesiados.

69
É essencial que tais funções sejam acompanhadas freqüentemente e regularmente, e que qualquer
observação mereça precedência sobre controle do carro de anestesia na avaliação dos parâmetros
que informam a situação de um procedimento clínico.
PRIMEIRAS PALAVRAS

Este manual foi produzido para prover pessoal especializado com informações sobre funcionamento,
desempenho de rotina e exames de manutenção, utilizáveis no vaporizador Delta Sigma.

Profissionais precisam eles próprios familiarizarem–se com o conteúdo deste manual antes de usar o
vaporizador.

TERMINOLOGIA

Este manual está em conformidade com ISO 4135, terminologia para aparelho de anestesia.
As definições adicionais seguintes devem ser anotadas:
Vol. % - forma abreviada de percentagem volumétrica.
A maneira usualmente empregada para expressar concentrações de vapor tanto que elas podem ser
comparadas com concentrações dos gases verdadeiros.
100 Vol. % é equivalente a 100% da pressão parcial em uma mistura.

70
ÍNDICE

Responsabilidade do usuário............................................................................................... 73

1. Advertências e cuidados................................................................................... 74

2. Finalidade............................................................................................................................... 78

3. Descrição................................................................................................................................. 79
3.1 Princípios de operação......................................................................................................... 79
3.2 Controles.................................................................................................................................. 79

4. Especificação...................................................................................................... 81
4.1 Dimensões físicas.................................................................................................................. 81
4.2 Peso............................................................................................................................................ 81
4.3 Capacidade.............................................................................................................................. 81
4.4 Sistema de preenchimento.................................................................................................. 81
4.5 Escala do indicador do controle........................................................................................ 82
4.5 Patentes..................................................................................................................................... 82
4.6 Variação de temperatura...................................................................................................... 82
4.7 Variação de fluxo................................................................................................................... 82

5. Abastecimento e drenagem............................................................................. 83
5.1 Sistema de abastecimento com trava............................................................................... 83
5.2 Sistema preenchimento com vaporizador de tampa com parafuso......................... 86
5.3 Sistema abastecer rápido..................................................................................................... 89

6. Instalação........................................................................................................... 92
6.1 Transporte de gás vedações................................................................................................ 92
6.2 Modelos Selectatec compatíveis com engrenagem.................................................... 92
6.3 Cabine elevada (23 mm) Modelo adaptadores................................................... 93
6.4 Compatível “pino-dentro” DRAGER................................................................. 95
6.5 Drager americano compatível............................................................................. 96
6.6 Relação de exames antes do uso......................................................................... 96

7. Características de desempenho........................................................................ 98
7.1 Gráfico de desempenho........................................................................................................ 98
7.1.1 Modelos para halotano......................................................................................................... 98
7.1.2 Modelos para enflurano....................................................................................................... 99
71
7.1.3 Modelos para isoflurano...................................................................................................... 100
7.1.4 Modelos para sevoflurano................................................................................................... 101
7.2 Compensação de temperatura............................................................................................ 102
7.3 Efeitos da pressão.................................................................................................................. 102
7.3.1 Pressão do ambiente.............................................................................................................. 102
7.3.2 Pressão posterior................................................................................................................... 102
7.3.3 Pressão de posterior intermitente........................................................................ 103
7.4 Resumo das especificações de desempenho......................................................... 103
7.4.1 Fatores que afetam a precisão da saída .............................................................. 103
7.4.2 Resistência ao fluxo de gás................................................................................................ 104
7.5 Efeito da IPPV na saída ...................................................................................................... 104
7.6 Efeito da composição de gás na saída.............................................................................. 104
7.7 Saída quando controle está no 0 (zero) ......................................................................... 105
7.8 Efeito da operação da válvula de fluxo........................................................................... 105

8. Manutenção do usuário.................................................................................................... 106


8.1 Suporte...................................................................................................................................... 106
8.2 Limpeza e esterilização........................................................................................................ 107
8.3 Drenando – modelos para halotano.................................................................................. 107
8.4 Checando rendimento do vaporizador............................................................................. 107
8.5 Curso de treinamento............................................................................................................ 108
8.6 Encaminhando o vaporizador para serviço ou reparo................................................. 108

9. Acessórios............................................................................................................................... 109

10 Registros de serviços......................................................................................... 110


10.1 Procedimento de calibração usando o analisador RIKEN.................................. 110
10.2 Atendendo e detalhando o conserto.................................................................... 112

72
EM BRANCO

73
RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO

Este vaporizador foi construído de acordo com a especificação e procedimentos de operação


contidos neste manual e/ou acompanhando registros e informações desde que confirmados,
reunidas, operadas, mantidas e usadas de acordo com estas instruções estabelecidas.
Para garantir a segurança deste vaporizador ele precisa no mínimo ser examinado e usado dentro
de um padrão que vai listado neste manual. Um defeito ou uma suspeita de defeito, o produto não
deve ser usado sob qualquer justificativa.
O usuário precisa admitir sua responsabilidade por qualquer mal funcionamento, desde que
resultante do não atendimento aos pré requisitos de uso detalhados na seção 8.1.

Componentes perdidos ou desgastados, quebrados, distorcidos, contaminados precisam ser


imediatamente repostos ou substituídos. Tais reparos quando se tornam necessários, recomenda-se
requisitar por serviços a serem prestados pelo centro de serviços mais próximo.

O usuário deste equipamento deve ser responsabilizado por qualquer mal funcionamento devido ao
seu uso inadequado, manutenção, reparo, dano, ou mesmo alteração por qualquer outro que não
seja autorizado.
Este vaporizador somente deve ser abastecido e usado de forma segura por especialista.

São de significado especial as seguintes recomendações contidas neste manual.

CUIDADO

Significa existir um possibilidade de lesão pessoal ou a outros.


Significa existir uma possibilidade de dano ao vaporizador ou outro equipamento

NOTA

Indica pontos de particular interesse para um funcionamento mais eficiente e conveniente.

O operador deve tomar particular atenção acerca das advertências, cuidados e notas impressas
contidas no manual.

74
1- ADVERTÊNCIAS E CUIDADOS

As advertências e cuidados seguintes devem ser lidos e compreendidos antes de usar o


vaporizador.

ADVERTÊNCIAS

Informação geral

1. O usuário deve ler e familiarizar-se com o conteúdo deste manual de instrução antes de
usar o vaporizador.

2. O vaporizador é projetado para ser utilizado somente com o agente anestésico específico
especificado no bloco de preenchimento (e indicado também pela etiqueta com código de
cores).
Uma dosagem incorreta pode ocorrer se o vaporizador é preenchido com a droga errada.
Dispositivos de preenchimento com agente específico (com trava) são fornecidos em certos
modelos para estar de acordo com padrões nacionais e internacionais. (ver seção 9 para
padrões).

3. O nome da droga de acordo com a farmacopéia é utilizado na etiqueta de acordo com BP,
USP, ou farmacopéia européia. o usuário é responsável por confirmar se qualquer nome
comercial da droga é equivalente ao nome registrado

4. Este vaporizador não deve ser modificado ou desmontado por pessoal não autorizado. o serviço de
manutenção deve ser realizado regularmente por agente de suporte, técnico treinado ou pessoal autorizado e
treinado. (ver seção 8)

5. Vaporizadores não funcionam corretamente se expostos a temperaturas excessivamente altas,


por exemplo, se armazenados em cima de um radiador. isto pode afetar a calibração.
Temperatura máxima para estocagem: 50ºC (122ºF)
Temperatura mínima para estocagem: 20ºC ( -5ºF)
Variação da temperatura na sala de cirurgia de 15 a 35 ºC ou (58 a 95 ºF)
Antes de usar, testar a função do vaporizador que foi submetido a temperaturas próximas aos
limites superiores/inferiores fornecidos acima.

PREENCHENDO E DRENANDO O VAPORIZADOR

6. O sistema de abastecimento de filtro deve ser mantido de acordo com as instruções


fornecidas na seção de manutenção do usuário.

7. 1- O vaporizador somente deve ser abastecido por pessoas treinadas e habilitadas.

75
8. Agentes anestésicos são tóxicos e existem evidencias que eles são um perigo a saúde pessoal
devido a inalação prolongada de fracas concentração na atmosfera. Cuidado deve ser tomado
para evitar derramamento de agentes anestésicas no momento de abastecer ou drenar os
vaporizadores.

9. O controle do vaporizador deve estar posicionado no 0 (zero) durante os procedimentos de


abastecimento e drenagem.
Desde que o controle esteja na posição 0 (zero), gás pode continuar sendo liberado do gabinete de
anestesia para o paciente durante o procedimento de abastecimento.

10. O vaporizador deve estar na vertical durante abastecimento para minimizar o risco de sobre
abastecimento.

11. Não use o frasco do agente anestésico para abastecer o vaporizador se o frasco está
rachado ou conector para abastecer estiver perdido ou quebrado. Isto pode determinar um
sobre abastecimento ou agente contaminado entrando no vaporizador.

12. Se um novo frasco de agente anestésico vai ser usado, certifique–se que a tampa de proteção
esteja íntegra, sem violação.

13. Certifique de que a rosca da boca de drenagem, localizada mais baixa na frente do
vaporizador, esteja corretamente apertada para prevenir perda do agente líquido.

14. Não danifique a válvula do sistema de abastecimento. Isto pode provocar perda de gás fresco
e vapor.
O Sistemas de monitorização de anestesia e monitores do paciente são auxílios
muito desejáveis para o anestesista, mas não são monitores clínicos verdadeiros, tanto
que a condições dos sistemas respiratórios cardiovascular do paciente devem ser
acompanhadas regulamente e freqüentemente.

15. Não sobre abasteça.


Um vaporizador que tenha sido sobre abastecido deve ser retirado de uso.
Contacte o Departamento de Serviço para consulta.

16. Agentes anestésicos devem ser tratados como produto farmacêutico. O líquido nunca deve
ser drenado de um vaporizador para um recipiente aberto e reutilizado.
Contaminação é provável. Despreze sempre tal líquido drenado e o considere
resíduo perigoso.

76
17. Após abastecer ou drenar:

Abastecer ou drenar (desatarraxe a tampa) – sempre recoloque a tampa e reaperte a rosca.


Modelos com chave de encher –aperte sempre o controle do abastecedor.
Adicionalmente, sistemas com abastecedor chave, sempre recoloque a chave do
abastecedor no local e atarraxe apertado a braçadeira de usar o vaporizador. O vaporizador
vazará se isto não for feito.
Modelos de abastecimento rápido – remova o frasco e recoloque a tampa e bloqueio ante de
usar o vaporizador.
Concentrações liberadas são imprecisas enquanto a entrada para abastecer estiver
aberta.

Antes de usar o vaporizador

18. Não use o vaporizador se o nível do agente não estiver visível no visor de vidro ou o nível
estiver fora do indicador máx- min.

19. Se um vaporizador quando abastecido é transportado com agente líquido, o


Controle precisa estar na posição 0 (zero) e seguramente posicionado na vertical durante o
transporte e esperar pelo menos o tempo de dez minutos antes de conectá-lo a um sistema
respiratório.
O movimento durante o transporte pode resultar em uma superdosagem a menos que se
permita a drenagem do líquido para a posição normal.
Se um vaporizador foi transportado com o controle na posição aberto, deve ser lavado com
um fluxo de 5 l/min durante dez minutos antes do uso clínico em um paciente.

20. O vaporizador não deve ser tombado ou invertido. se o vaporizador tiver sido tombado ou
invertido, deve ser colocado na saída máxima e lavado com um fluxo de 5 l/min de O2
durante dez minutos antes do uso clínico em um paciente

21. O vaporizador precisa ser fixado com segurança na posição vertical antes de ser conectado
ao paciente.
Existe um perigo de superdosagem se um movimento inadvertido e repentino ocorrer
durante o uso.

22. Os designs dos carrinhos de anestesia estão constantemente evoluindo e novos modelos
podem divergir dimensionalmente de equipamentos existentes.
É responsabilidade do usuário garantir que a configuração do carrinho de anestesia permita
uma instalação correta do vaporizador.
Deve existir espaço suficiente entre a tubulação Selectatec e a estrutura/revestimento
posterior do equipamento para permitir que o bloco do conector do vaporizador seja lacrado
corretamente na tubulação.

23. Antes de usar teste todas junções para hermeticidade do gás, e realiza testes de
funcionamento da barra traseira como detalhado no manual do usuário do gabinete de
anestesia.

77
Usando o vaporizador

24. Verifique freqüentemente o nível líquido quando usar o vaporizador e mantenha o


nível entre as marcas fax. e min.
O controle do vaporizador precisa estar na posição 0 (zero) durante o
procedimento de prenchimento (veja advertência 7).

25. Rendimentos dos vaporizadores são sensíveis à pressão barométrica.


Um fator de correção pode ser necessário quando usar um analisador para
determinar o rendimento como por exemplo para alta altitude.
Efeitos da pressão barométrica não são usualmente de importância clínica (veja seção 7.3 )

26. O vaporizador é um aparelho sensível à direção do fluxo, bem como o fluxo de gás
para o paciente; precisa ser como indicado pela seta no alto do rótulo. Inversão do
fluxo pode acarretar incorreções das concentrações liberadas.

27. O vaporizador não deve ser usado contra corrente da saída comum de gás.

28. Como estabelecido na seção 2, o vaporizador é de relativa alta resistência e não


deve ser montado dentro do sistema respiratório paciente.

29. Vapores anestésicos expirados devem ser retirados da sala operatório por um sistema de
varredura para gases anestésicos ( sistema de varredura; veja seção 9 para padrões).

PRECAUÇÕES

Gabinete de anestesia e padrões de estação de trabalho exigem o que significa ser capaz de
garantir que o gás não passe através de mais de uma câmara do vaporizador.

Vaporizadores sem dispositivos ou sistemas de travamento devem somente ser utilizados com
equipamentos que apresentem somente uma estação de montagem de vaporizador.

78
2. FINALIDADE

O vaporizador Delta Sigma é projetado para incorporação no sistema de fornecimento de gás


fresco de fluxo contínuo de carrinhos de anestesia diretamente conectados entre a unidade do
fluxômetro e a saída de gás comum do equipamento.

O vaporizador é inadequado para ser usado dentro do circuito respiratório paciente, devida a
sua relativamente elevada resistência interna.

Seu objetivo é o fornecimento de concentrações precisas de drogas anestésicas no fornecimento


de gás fresco, de acordo com a configuração do mostrador de controle, quando o fluxo do
fornecimento de ar fresco está entre 0.2 e 15 l/min. Consultar a seção 7 - Características de
Desempenho, que mostra a extensão das modificações para o controle da calibração.

79
3. DESCRIÇÃO

3.1 Princípios de operação

Cada modelo é exclusivamente produzido e testado


para ser usado somente com agente especifico no bloco
de abastecer.
O vaporizador possui uma câmara, na base da
qual o agente anestésico fica contido na forma
líquida. Uma mecha (pavio) na parte superior da
câmara assegura que seja preenchida com vapor
saturado do agente. A mecha tem uma confecção
patenteada.
A concentração do vapor saturado é muitas vezes maior
do que a utilizada clinicamente e a função do controle da
concentração é a proporção do fluxo do gás carreado
através de uma passagem de desvio e através de uma
câmara de vapor para que a diluição desejada seja
produzida.
Na posição zero 0 desvio permanece aberto mas a câmara
de vaporização é fechada totalmente do fluxo de gás para 1. Indicador de nível líquido.
o paciente.
2. Dial de controle na posição 0 (zero)
Uma válvula com compensação de temperatura está
situada no desvio, destinada a operar para que a pressão 3. Pino engrenado
do vapor varie com a temperatura, a taxa de diluição
produzida pela válvula de controle varie para compensar e
manter uma concentração de saída constante.

O vaporizador possui um indicador de nível, com


marcas de níveis máximo e mínimo.

3.2 Controles

80
O vaporizador tem único controle calibrado faceado para frente para regular a concentração do
vapor liberado.
O indicador permanece na posição zero quando não está sendo utilizado. Para configurar um nível
de concentração, pressionar o controle do indicador e rotacionar no sentido anti-horário.
A graduação da concentração desejada fica alinhada com a marca no alto do bizel.
Retornando o dial para 0 (zero), o conjunto do dial automaticamente pulará para fora, na posição de
fechado.

Modelos engrenados

Quando o vaporizador é montado na barra traseira de um gabinete de anestesia com outro


vaporizador engrenado, a operação inicial do indicador que controla a concentração ativa o
sistema engrenado fazendo com que somente um dos vaporizadores possa estar utilizado de cada
vez.
A engrenagem se desativa tão logo tenha sido o indicador de controle retornado a posição 0 (zero)
de bloqueado.

Nota: O vaporizador compatível selectatec Delta Sigma com travamento pode ser usado em uma
barra de tubulação Séries Universais Selectatec juntamente com outros tipos de vaporizadores
selectatec compatíveis (por exemplo de outros fabricantes) equipados com a função bloqueadora.

ADVERTÊNCIA
O modelo compatível Drager com interbloqueador somente deve ser usado com outros
vaporizadores com interbloqueadores Drager compatível, para manter o sistema de travamento
com integridade.

81
4. ESPECIFICAÇÃO

4.1 Dimensões físicas

Largura Peso Profundidade

Corpo (cagemount) corpo – base 133 219 158

Selectatec compatível 120 242 190


com travamento

Drager” plug in ”compatível 100 242 190

As dimensões acima fornecidas são em milímetros.

NOTA
Diminuir 11mm da dimensão acima mencionada, a profundidade nos modelos com abastecedor
com tampa de rosca.

4.2 Peso
Peso aproximado: 4.8 kg

4.3 Capacidade

Marca para volume máximo 250 ml (nominal)


Marca para volume mínimo 35 ml (nominal)

NOTA:
Após drenagem, aproximadamente de 60 a ± 10 ml do líquido fica retido pela mecha (pavio).

4.4 Sistema de preenchimento.

Com trava (agente especifico)

82
Para ser utilizado com adaptador de reservatório para agente específico correspondente, ver seção
10, informação para pedido de compra.

Abastecimento vertido (rosca superior)


Abastecimento rápido – somente sevoflurane.

Usado com frasco do agente especifico correspondente

4.5 Escala do indicador do controle

O indicador do controle é marcado conforme abaixo:


De 0 a 2% de volume, com intervalos de 0.2 vol
De 2 ao máximo, com intervalos de 0.5%

O indicador do controle marca "0" na posição zero.

4.6 Patentes

O Delta Sigma está protegido pela UK e patentes estrangeiras.


4.7 Variação da temperatura

Variação da temperatura em operação 15 a 35 ºC (58 a 95 ºF)


Variação da temperatura de armazenamento –20 a 50 ºC (-5 a 122 ºF)
Armazenamento no transporte (acima de 7 dias) – 40 a 60 ºC (-40 a 149 ºF)
4.8 Variação de fluxo

Variação de fluxo em operação 0,2 a 15 litros /min.


Veja secção 7.4.1 para precisões de rendimentos para condições extremas.

4.9 faixa de pressão

Faixa operacional de pressão 0 a 50 kPa (0 a 0.7 psi)


Pressão múltipla máxima 38 kPa (5.5 psi)
Pressão máxima testada 38 kPa ( 5.5 psi)

83
5. ABASTECIMENTO E DRENAGEM

5.1 Sistema de abastecimento com trava

ADVERTÊNCIA
O vaporizador em ambas situações, ou fixado no carro
de anestesia ou repousado livre sobre a mesa do
carrinho, precisa estar mantido na posição voltada para
cima durante o procedimento de abastecimento.
Excesso de abastecimento pode ocorrer se o vaporizador
estiver inclinado durante o procedimento de
abastecimento.

ADVERTÊNCIA
O controle da concentração do vaporizador precisa estar
na posição “0” (zero) durante o procedimento de
abastecimento. Esta precaução sendo tomada, a
liberação de gás continua sendo feita do gabinete de
anestesia para o paciente durante o procedimento de
abastecimento.

ADVERTÊNCIA
Certifique –se que o nome da droga no vaporizador seja
o mesmo do contido no fraco de suprimento antes de
iniciar o procedimento de abastecimento, e assegure-se
que o frasco está adaptado com o encaixe da trava

Abastecendo o vaporizador
Este sistema é construído de acordo com ISO 5360

84
1. Certifique que o controle da concentração no vaporizador (1) está na posição “0” (zero) como
ilustrado

2. Adapte a chave do adaptador de abastecimento (2) ao frasco (3).

NOTA
É fornecida uma variação completa de adaptadores de abastecimento de agentes específicos,
veja seção 10.

3. Apertar o adaptador para garantir uma união hermética, o que deve ser mantida durante a
operação de preenchimento.

ADVERTÊNCIA
Falha na observância desta recomendação pode acarretar excesso de abastecimento.

4. Soltando a rosca da braçadeira (4). Remova o pino (5).

5. Insira o terminal com trava do adaptador no frasco


(2) completamente no reservatório.
Somente o adaptador com trava correta pode entrar no
reservatório.
Aperte a rosca da braçadeira (4) para prender o
adaptador.

6. Eleve o frasco acima do abastecedor (veja seta na


ilustração).

7. Abra o controle do abastecedor (6) e mantenha-o para


cima. Permita a entrada do líquido no vaporizador até que a
marca superior seja atingida no bloco de abastecimento (7).
ADVERTÊNCIA
Não exceda o abastecimento
Um vaporizador que tenha sido sobre abastecido deve ser
retirado de uso.

85
8. Feche o controle do abastecedor (6).

9. Abaixe o frasco abaixo do nível do abastecedor e


permita que o líquido contido no adaptador do
frasco flua para dentro do frasco.
Soltando a rosca da abraçadeira (4) remova o
adaptador da garrafa do reservatório.
NOTA
Uma pequena quantidade de líquido é sempre
possível de eliminada quando o adaptador do
frasco é removido do reservatório

10. Insira o pino (5) e aperte a rosca da abraçadeira


(4).

ADVERTÊNCIA
Para ovaporizador funcionar corretamente é
importante após o abastecimento ter sido
completado, introduzir completamente o pino de
vedação (5) até a sua parada, antes de prendê-lo
na posição pelo atarraxar da braçadeira (4).
Se isto não for feito, existe a possibilidade que
o agente possa vazar do vaporizador ou o
vaporizador possa não estar convenientemente
pressurizado, fornecendo rendimento diminuído
de concentração e fluxo de gás ao paciente.

Sistema abastecedor com trava


Drenando o vaporizador
CUIDADO
Para reduzir poluição atmosférica na sala de operação, é recomendável que a drenagem do vaporizador
seja realizada num vasilhame de vapores ou um recipiente extrator.

ADVERTÊNCIA

86
O vaporizador em ambas situações, ou fixado ao gabinete de anestesia ou repousado livre sobre a mesa do
gabinete, precisa estar mantido na posição voltada para cima durante o procedimento de drenagem.

ADVERTÊNCIA
O controle de concentração do vaporizador precisa estar na posição “0” (zero) durante o
procedimento de drenagem.

1. Certifique-se que o controle da concentração do


vaporizador esteja na Posição “0” (zero)

2. Siga as etapas 2 a 5 do procedimento para


abastecimento do vaporizador (veja acima), mas
mantenha o frasco abaixo do abastecedor.

3. Eleve o controle do abastecedor (2) e permita o


liquido fluir para dentro do frasco até a interrupção
do fluxo.

4. Feche o controle do abastecedor (2), desatarraxe


a rosca da braçadeira (3), e reinsira o pino (4).
Atarraxe apertado a braçadeira.

ADVERTÊNCIA
Agentes anestésicos precisam ser tratados como produtos farmacêuticos. A contaminação será
provável se o líquido for drenado de um vaporizador para um recipiente aberto e reutilizado.
Trate sempre tal líquido drenado como um agente químico perigoso.

5.2 Sistema de preenchimento com vaporizador de tampa com parafuso

CUIDADO
Para minimizar poluição atmosférica na sala operatória, abasteça o vaporizador em um vasilhame
de vapores ou em um recipiente extrator.

ADVERTÊNCIA
O vaporizador precisa em ambas situações, fixado ao gabinete de anestesia ou repousando livre no
nível da mesa, estar mantido na posição orientado para cima durante o procedimento de
abastecimento.
Sobre abastecimento pode ocorrer se o vaporizador estiver inclinado durante o procedimento de
abastecimento.
87
ADVERTÊNCIA
O controle do vaporizador precisa estar na posição “0” (zero) durante o procedimento de
abastecimento.
Confirmado que isto tenha ocorrido, gás pode continuar sendo liberado para o gabinete de
anestesia durante o procedimento de abastecimento.

ADVERTÊNCIA
Certifique-se do nome do agente no vaporizador e no frasco de suprimento antes de iniciar o
procedimento de abastecimento.
preenchendo o vaporizador
Se o vaporizador está vazio, certifique-se que a rosca controle (1) esteja completamente atarraxada
antes do abastecimento.

Preenchendo e drenando

1. Certifique-se que o controle de concentração do


vaporizador (2) esteja na Posição “0” (zero) como
ilustrado.

2. Desatarraxe a tampa do abastecedor (3)

3. Remova a tampa do frasco e abasteça


lentamente e cuidadosamente o vaporizador,
parando para ocasionalmente verificar o nível
líquido. Pare o abastecimento quando a marca
superior for atingida no bloco do abastecedor.
4. Recoloque a tampa do abastecedor após um
exame visual de que o lacre esteja na posição da
tampa. Somente aperte com o dedo. Não use um
apertão violento.
ADVERTÊNCIA
Não sobreabasteça
Uma vaporizador que tenha sido sobre abastecido
deve ser retirado de uso.

88
ADVERTÊNCIA
Não use o vaporizador se a tampa do abastecedor não estiver na posição correta.
Concentração indesejável pode ser liberada para o paciente e pode provocar poluição.

Sistema abastecer entornar- drenando o vaporizador


CUIDADO
Para minimizar poluição atmosférica na sala operatória, realize a drenagem do vaporizador em um
vasilhame de vapores ou um recipiente extrator.

ADVERTÊNCIA
O vaporizador precisa em ambas situações, fixado ao gabinete de anestesia ou repousando livre no
nível da mesa, estar mantido na posição orientado para cima durante o procedimento de
abastecimento.

ADVERTÊNCIA
O controle da concentração do vaporizador precisa estar na posição “0” (zero) durante o
procedimento de drenagem.

1. Certifique-se que o controle da concentração do vaporizador


(1) esteja na posição “0” (zero), como ilustrado.

2. Desatarraxe a tampa do abastecedor (2)

3. Coloque um frasco marcado com nome do agente no


vaporizador abaixo do tubo de drenagem na base do
abastecedor no bloco e distorça a rosca do dreno (3) pelo
menos três voltas.

ADVERTÊNCIA
Agentes anestésicos devem ser tratados como um produto
farmacêutico.
Líquido nunca deve ser drenando de um vaporizador para um
recipiente aberto, e reutilizado.
Contaminação é provável. Considere sempre tal líquido
drenado como um químico perigoso.

4. Permita o líquido fluir para dentro do frasco até cessar o fluxo, e atarraxe a rosca do dreno.

89
CUIDADO
Feche sempre com firmeza a rosca do dreno antes de recolocar a tampa do abastecedor no vaporizador.

5.3 Sistema abastecer- rápido

ADVERTÊNCIA
1. Não use frasco do agente anestésico para encher o vaporizador se o frasco estiver lascado
(fissurado) ou sem o conector de abastecer, ou se ele estiver quebrado.
Isto pode acarretar um sobre abastecimento ou agente contaminado introduzido no
vaporizador.

2. Se um frasco novo do agente anestésico for usado, certifique-se que a lacre protetor visível
não esteja danificado.

3. Segure firmemente o vaporizador na posição vertical antes do abastecimento.

4. Assegure que o pino rosqueado do dreno, localizado mais baixo na frente do vaporizador,
esteja corretamente apertado para prevenir perda do agente líquido.

5. Não tampe com a válvula do sistema de abastecimento. Isto pode acarretar um vazamento de
vapor e gás fresco.
6. O sistema abastecedor deve ser mantido de acordo com as instruções dadas na secção
manutenção do usuário.

7. O vaporizador deve ser abastecido somente por pessoal devidamente treinado e habilitado.

8. Após abastecimento, remova o frasco e recoloque a tampa do abastecedor do bloco antes de


usar o vaporizador.

90
9. Não use o vaporizador se o nível do agente não estiver visível no visor de vidro ou o nível
estiver fora dos indicadores max. e min.

Sistema abastecer – rápido – abastecendo o vaporizador

1. Cetifique-se que o controle da concentração no


vaporizador esteja na posição fora (“0”).

2. Remova a tampa protetora amarela do frasco


abastecedor do agente anestésico, verificando que
o frasco e mecanismo abastecedor não estejam
defeituosos.

3. Remova a tampa do bloco abastecedor do


vaporizador e insira o bocal do frasco no bloco
abastecedor. Rode o frasco para alinhar as ranhuras
de abastecer da garrafa com as ranhuras no bloco
de abastecer.

4. Observe o nível líquido no visor de vidro no


vaporizador e pressione firmemente o frasco do
agente no abastecedor para dentro do vaporizador
contra o conjunto válvula mola.
Permita fluir o líquido para dentro do vaporizador
até que a marca de nível máximo seja atingida,
prestando atenção continua ao nível no visor de
vidro e bolhas de ar retornando no sentido do
anterior do frasco.

5. Libere o frasco quando o vaporizador estiver cheio


e tiver cessado o jato continuo de bolhas.

91
6. Retire o frasco do abastecedor no vaporizador e
recoloque a tampa no bloco abastecedor do
vaporizador e a tampa amarela no frasco do agente.

ADVERTÊNCIA
A tampa do abastecedor precisa ser recolocada antes de usar o vaporizador.

Sistema abastecer rápido – drenando o vaporizador


ADVERTÊNCIA
Para evitar derramamento, certifique-se que o frasco a ser usado para drenagem tenha capacidade
suficiente para o volume líquido a ser drenado.

1. Para evitar derramamento, certifique-se que


o frasco a ser usado para drenagem tem
capacidade suficiente para o volume líquido
a ser drenado.
Rode o frasco para alinhar as ranhuras do
abastecedor do frasco e as do funil do dreno,
e atarraxe o funil do dreno no frasco vazio.

2. Remova a tampa do bloco abastecedor no


vaporizador.

3. Insira completamente o funil do dreno


dentro da ranhura com trava do dreno, e
desatarraxe o pino de drenagem.
Continue a drenar o vaporizador até esvaziá-
lo.
Feche o pino de drenagem e aperte-o, e
retire o funil de drenagem.

92
4. Desatarraxe o funil de drenagem do frasco e
recoloque a tampa do frasco e a tampa do
bloco abastecedor no vaporizador.

ADVERTÊNCIA
A tampa do abastecedor precisa ser
recolocada antes de usar o vaporizador.

ADVERTÊNCIA
Não reutilizar o agente drenado do
vaporizador. Trate-o como um agente
químico perigoso.

6- INSTALAÇÃO

6.1 Transporte de gás vedações


Todos vaporizadores

CUIDADO
Entrada e saída são aberturas vedadas para liberação de transito. Garante que estas vedações são
removidas dos vaporizadores antes da instalação em um gabinete de anestesia.

93
6.2 Selectatec
Modelos compatíveis com engrenagem

Esses vaporizadores foram idealizados para instalação


em uma série Universal Engrenada tipo tubo barra
traseira e pode também ser usada diversamente no tipo
3.
NOTA
Quando da instalação de somente dois vaporizadores
ou com uma estação com três ligações, a estação
central precisa ser ocupada por um dos vaporizadores.
ADVERTÊNCIA
Configurações design de gabinete de anestesia estão
evoluindo constantemente, e modelos novos podem
diferir dimensionalmente dos equipamentos existentes.
E é responsabilidade do usuário garantir que a
configuração do gabinete de anestesia possibilite a
instalação correta do vaporizador. 1. Alavanca de fechamento
Deve haver desobstrução suficiente entre a ligação 2. Pinos engrenados
Selectatec e a estrutura do painel traseiro do gabinete 3. Haste/cabo de fechamento do tubo
para permitir o bloqueio de conexão do vaporizador da barra traseira
para vedar corretamente no tubo de ligação.

Instalação

1. Posicione cuidadosamente o vaporizador à barra de conexão.

2. Alinhe as conexões de entradas de gás com a cápsula válvula da barra.


( A cápsula está referenciada como válvula “cartucho” em algumas literaturas do usuário).

94
3. Abaixe cuidadosamente o vaporizador na barra de conexão, e reexamine que as entradas de gás
estejam corretamente conectados com os cartuchos da válvula cápsula na barra de conexão.

4. Trave na posição empurrando para baixo a alavanca de travamento e


girando no sentido dos ponteiros do relógio até atingir 90º.

CUIDADO
Para previnir defeito à haste de travamento, reexamine se as entradas de gás estão corretamente
conectados com os cartuchos válvula no vaporizador antes de apertar a alavanca de
bloqueamento.

Exames antes de usar


Observe a advertência e realize um procedimento de exames listados fornecidos na seção 6.7.

ADVERTÊNCIA
Teste todas as juntas para hermetecidade do gás antes de usar o carro de anestesia.
A alavanca de travamento precisa estar na posição travada antes do vaporizador ser utilizado.

6.3 Cabine elevada (23 mm) Modelos adaptadores

CUIDADOS
É recomendado que este tipo de vaporizador somente
deva ser usado em gabinetes em um local para
montagem de um único vaporizador.
Vaporizadores fixados com adaptadores cônicos de
cabine elevada têm que possuir adaptador macho (1)
(passagem de entrada) na esquerda e adaptador fêmea
(2) na direita (olhando o vaporizador de frente).
Dois estudos com parafusos M 6 (3), arruelas e uma
placa de braçadeira (4) foram produzidos para fixar o
vaporizador à traseira do carrinho de anestesia, ou
conjunto agarradeira MODURA.

Conectores Adaptadores
É essencial que as juntas de adaptadores cônicas estejam presas axialmente e não sobrecarregando
saídas laterais.

1. Ajuste a distância da barra traseira à função


adaptadora pela colocação ou retirada de
cunhas metálicas (4).
95
2. Os adaptadores devem ser untados com um
lubrificante compatível com o oxigênio do
tipo fomblin por exemplo.

3. Prenda as funções adaptadoras através


aplicação de pressão axial.

4. Aperte bem os parafusos de fixação (3).

Instalação no trilho modura

ADVERTÊNCIA
O vaporizador não pode estar inclinado ou invertido durante a instalação, se o vaporizador ficou
inclinado ou invertido, ele deve ser colocado no máximo e receber um fluxo de 5l/min., durante
dois minutos. Verifique o rendimento seguro antes de usá-lo.

1. Remova os parafusos M6 e arruelas, a placa da braçadeira e as cunhas de metal do


vaporizador.
2. Encaixe a agarradeira modura (1) na placa traseira (2), utilizando os dois parafusos.

3. Encaixe a agarradeira modura (1) na placa traseira (2), utilizando os dois parafusos.
4. Prenda o vaporizador ao trilho MODURA no gabinete de anestesia e fixe no lugar
movimentando a alavanca para sua posição “bloqueada”.

Exame antes do uso


Observe a advertência abaixo e realize o procedimento de exames listados fornecidos na seção 6.7.

ADVERTÊNCIA
Teste as funções para hermeticidade do gás antes de usar gabinete.

6.4 Compatível “Pino-dentro” DRAGER (engrenado) DRAGER “ Pino-dentro”


compatível.

Instalação

NOTA

Quando instalar somente dois vaporizadores em uma instalação com três ligações, a ligação central
precisa ser ocupada por um dos vaporizadores.

96
1. Posicione gentilmente o vaporizador à barra de
conexão.
2. Alinhe as conexões de entradas de gás com a
cápsula válvula da barra. ( A cápsula está
referenciada como sendo a válvula “cartucho” em
algumas literaturas para o usuário).
3. Abaixe cuidadosamente o vaporizador na barra de
conexão, e reexamine se as entradas de gás estão
encaixadas corretamente com os cartuchos da
válvula cápsula na barra de conexão.
4. Trave na posição empurrando para baixo a
alavanca de travamento (1) e girando no sentido
horário aproximadamente 100%.

Exames antes de usar 1. Alavanca de fechamento


2. Pinos engrenados
Observe as ADVERTÊNCIAS abaixo e realize os 3. Cabo de fechamento do tubo da
procedimentos de exames listados fornecidos na seção 6.7.
barra traseira

ADVERTÊNCIA
Para prevenir defeito à haste de travamento (3 ) e para garantir que as conexões às entradas de gás
estejam corretamente presas, verifique se o vaporizador está firmemente posicionado na barra de
conexão antes de apertar a alavanca de bloqueio.
A alavanca de bloqueio precisa estar na posição bloqueada antes de usar o vaporizador.
Removendo o vaporizador

Rode completamente a alavanca de fechamento no sentido anti-horário e retire cuidadosamente o


vaporizador da barra de fixação.

6.5 DRAGER americano compatível (engrenado)

Instalação
1. Verifique se cada entrada de gás (1) está
fixada com um anel “O”.
2. Posicione cuidadosamente o vaporizador
acima da barra de fixação.

97
3. Da traseira do gabinete de anestesia fixe dois
parafusos através os buracos rosqueados (2 )
e prenda o vaporizador à barra de fixação.

Exames antes do uso

Realize procedimentos de exames listados fornecidos na seção 6.6.

Removendo o vaporizador

1. Mantenha o vaporizador, e remova os parafusos de segurança.


2. Separe o vaporizador da barra de fixação.
3. Verifique se os anéis “O” ficaram retidos nas entradas (1) de gás.

6.6 Relação de exames antes do uso


Adicionalmente às advertências para antes do uso alencados para os diferentes modelos nas seções
6.2 à 6.5 os seguintes procedimentos de exame prévio devem ser realizados em TODOS os
vaporizadores antes do uso.
1. Verifique se o controle da concentração do vaporizador esta na posição “0” (zero).
2. Verifique se o nível líquido está entre as marcas superior e inferior no bloco abastecedor.
3. Modelos de chave para abastecer (abastecedor para agente especifico) verifique se o pino
abastecedor está alojado completamente e que a abraçadeira atarraxada esteja completamente
apertada.
4. Modelos abastecidos por (tampa rosqueada), examine se a tampa abastecedora está fechada com
segurança.
5. Realize um teste de vazamento na barra traseira de fixação como especificado no relevante
manual de instrução do usuário do gabinete de anestesia.

ADVERTÊNCIA

Configurações de carrinhos de anestesia estão evoluindo constantemente e modelos novos podem


divergir dimensionalmente do equipamento disponível (existente).
É responsabilidade do usuário assegurar que a configuração do gabinete de anestesia permite
instalação correta do vaporizador.

98
7. CARACTERISTICAS DE DESEMPENHO

NOTA
As figuras com saída da concentração medida e apresentadas nesta seção, foram compiladas a partir da
média dos resultados de testes de um número de vaporizadores.
A saída de unidades individuais pode variara partir da média destas figuras.

99
7.1 Gráficos de desempenho
7.1.1 halotano

Variação de saída com taxa de fluxo (Temperatura: 20 ºC )

Taxa de fluxo L/min.


Variação de saída com temperatura (Taxa de fluxo: 5L/min.)

Temperatura ºC

7.1.2 Modelos que utilizam enflurano

Variação de saída com taxa de fluxo (Temperatura: 20 C )

100
Taxa de fluxo L/min.

Variação de saída com temperatura (Taxa de fluxo: 5L/min.)

7.1.4

Temperatura ºC

7.1.2 Modelos que utilizam Isoflurano

Variação de saída com taxa de fluxo (Temperatura: 20 C )

101
Taxa de fluxo L/min.

Variação de saída com temperatura (Taxa de fluxo: 5L/min.)

7.1.4

Temperatura ºC

7.1.4 Modelos que utilizam sevoflurano

Variação de saída com taxa de fluxo (Temperatura: 20 C )

102
Taxa de fluxo L/min.

Variação de saída com temperatura (Taxa de fluxo: 5L/min.)

Temperatura ºC

7.2 Compensação de temperatura

103
A compensação de temperatura é fornecida pela operação de uma válvula de resistência variável
na passagem do desvio. O design fornece compensação para a faixa completa de temperaturas
do usuário. Se o vaporizador é utilizado em temperaturas extremas, (fora das apresentadas na
seção 4.7) as saídas podem ser menores ou maiores do que as indicadas pelo controle da
concentração.

NOTA: O compensador de temperatura reage relativamente lento a variações da temperatura


ambiente. Se a temperatura em torno do vaporizador é alterada subitamente (por exemplo
colocar um gabinete de anestesia em operação que estava armazenado em local frio na
temperatura do local). No mínimo deve permanecer de 1 a 2 horas até atingir a temperatura
ambiente antes de ser utilizado.

7.3 Efeitos da pressão

7.3.1 Pressão do ambiente

Os efeitos da pressão do ambiente não apresentam normalmente um significado clínico mas são
aplicadas as seguintes regras:

O controle é graduado em unidades de % vol. a 101.3 kPa (14.7 psi). Com qualquer outra
pressão, a saída verdadeira será modificada de acordo com a equação:

C = S% x 101.3
P

P é a pressão absoluta em kPa.


C é a concentração fornecida em % vol.
S% é o valor estabelecido.

Alterações na pressão barométrica podem ser ignoradas clinicamente porque podem afetar a
vaporização no vaporizador e a absorção do vapor através dos pulmões da mesma forma.
Devem ser corrigidos quando forem verificadas as saídas com um analisador.

NOTA: Alguns analisadores incluem correção da pressão barométrica automática. Verificar as


instruções fornecidas com o analisador.

7.3.2 Pressão posterior

As pressões posteriores impostas no vaporizador pelos ventiladores ou outras partes do gabinete


de anestesia são relativamente menores, mas certos ventiladores podem exigir pressões
posteriores de 10 a 15 kPa (100 a 150 cm H2O) que irá produzir a redução da concentração de
saída.

7.3.3 Pressão posterior intermitente


104
A pressão posterior intermitente imposta no vaporizador pelo ventilador pode resultar em
alguma alteração na saída. O efeito é maior com baixas configurações do controle e com baixas
taxas de fluxo e o vaporizador Sigma Elite é projetado para estar de acordo com os testes
planejados com vários padrões sobre o assunto.

7.4 Resumo das especificações de desempenho

7.4.1 Fatores que afetam a precisão da saída

As seguintes condições podem afetar a precisão do vaporizador. A coluna A da tabela


apresentada a seguir relaciona os limites do projeto para uso normal. A coluna B relaciona
condições extremas, e se necessário, indica quando o vaporizador deve ser utilizado somente
com segurança após referência às seções do manual indicado.

Sob as condições relacionadas na coluna A, o desvio máximo da concentração estabelecida é de


±20 % da leitura da escala ou ±5% da graduação máxima, o que for maior.

A (uso normal) B (condições extremas)

Composição do gás O2, ar + mistura de N2O Mistura de hélio, seção 7.6

Nível do líquido Líquido visível entre as Ver seção 1 , ADVERTÊNCIA 18.


marcas MIN e MÁX

Temperatura 15 a 35°C 10 a 15°C e 35 a 40°C, seção 7.2.

Taxa de fluxo 0.5 a 10 l/min 0.2 a 0.5 e 10 a 15 l/min


Precisão não afetada

Altitude Nível do mar a 2440 m Altitudes muito altas* ou condições


(800 ft) hiperbáricas*

Pressão posterior intermitente De acordo com os padrões _


relacionados na seção 9 (a).

Movimento Não agitar durante o uso. Ver seção 1, ADVERTÊNCIAS 21.

Inversão ou inclinação Não inverter ou inclinar. Utilizar um fluxo de 10 l/min


durante 5 l/min antes de usar. Ver
seção 1, ADVERTÊNCIA 20.

* A combinação de altitude elevada e temperatura alta podem conduzir uma perda de precisão.

105
7.4.2 Resistência ao fluxo de gás

A resistência ao fluxo de gás medida a temperatura de 22°C (72°F) e 101.3 kPa (101.3 mbar ou
14.7 psi), posição de controle 0 (zero):

Taxa de fluxo Resistência (cm H2O)


Utilizando ar (l/min)

1 1.8
2 3.4
4 8.0
8 20.3

A resistência varia destes valores nominais com outras posições de controle, com alterações na
temperatura e para cada agente (por exemplo, o valor nominal para Sevoflurano a 4 l/min é de 12
cm H2O).

7.5 Efeito do IPPV na saída

Para o valor de 2 kPa IPPV com uma taxa de fluxo de 2 l/min, a concentração de saída irá
diminuir para cerca de 20%.
Para o valor de 5 kPa IPPV com uma taxa de fluxo de 8 l/min, a concentração de saída irá
diminuir para cerca de 10%.

7.6 Efeito da composição do gás na saída

O vaporizador é calibrado com oxigênio puro e a escala é portanto mais precisa com este gás. O
efeito de outros gases normalmente utilizados em anestesia são os apresentados abaixo:

Óxido nitroso
O óxido nitroso adicionado ao oxigênio irá produzir uma redução na saída abaixo do valor da
escala. Com uma concentração de saída de 70% de óxido nitroso, pode reduzir para cerca de
15%.

Dióxido de carbono
O dióxido de carbono não é usualmente adcionado em altas concentrações, sendo limitada o 5%.
Nessa concentração o efeito na saída do vaporizador é despresível.

Ar
O ar reduz a saída do vaporizador abaixo dos valores da escala por um máximo de 5%.

Hélio
Os vaporizadores irão fornecer resultados baixos com misturas enriquecidas com hélio e o uso de
um analisador é recomendado se forem exigidas concentrações precisas utilizando este gás.

106
7.7 Saída quando o controle está na posição 0 (zero)

A concentração do vapor de saída quando o controle está na posição 0 (zero) é menor do que
0.03%, quando testado de acordo com ASTM F1169-88.

7.8 Efeito da operação da válvula de fluxo

Operando a válvula de fluxo no gabinete de anestesia irá produzir uma concentração de saída
menor do que ±20%.
Observar que o vaporizador foi testado para ISO DC8835.1 (testes 67.10 e 67.11).

107
8. MANUTENÇÃO REALIZADA PELO USUÁRIO

PRECAUÇÃO:
Não tentar desmontar o vaporizador ou fazer qualquer ajuste no equipamento que esteja fora do
conteúdo das seguintes instruções.

8.1. Suporte

NOTA:
Uma etiqueta é fixada em torno do corpo do vaporizador e da tampa superior, contendo as
seguintes palavras:

PEÇA ORIGINAL
ETIQUETA PARA EVITAR VIOLAÇÃO DA GARANTIA.

Quando a tampa superior do vaporizador é removida, esta etiqueta será danificada além do reparo
como evidência permanente do serviço não autorizado. Se esta etiqueta é destruída, não utilizar o
vaporizador até que o suporte tenha sido feito (ver abaixo).

O suporte ao evaporador somente deve ser feito por pessoal autorizado ou por técnicos treinados
de acordo com o Seguinte procedimento:

(a) A calibração deve ser verificada periodicamente sob condições controladas (seção 8.4) e
realizados testes de vazamento. Utilizar o livro de registro de serviço fornecido com o
vaporizador para registrar os valores medidos.

(b) Séries sucessivas de valores devem ser comparados para determinar se o desempenho está
sendo deteriorado. Se a deterioração for detectada, um serviço deve ser realizado para restaurar a
operação normal.

(c) Uma inspeção mais completa deve ser realizada a cada 5 anos para manter o desempenho
dentro da especificação.

(d) O sistema de lacre do vaporizador Selectatec compatível deve ser inspecionado durante o teste
de calibração do vaporizador e se houver suspeita de dano no eixo de travamento, o equipamento
deve ser encaminhado para um engenheiro de serviço.

(e) Vaporizadores com sistema de travamento – testar a função do sistema de travamento durante
o teste de calibração do vaporizador.

NOTA: O usuário é responsável por qualquer mal funcionamento que resulta de não
conformidade com as exigências citadas acima.

108
8.2 Limpeza e esterilização

O processo de enchimento e esvaziamento deverá ser limpa a passagem interna dos filtros do
vaporizador.
A parte externa do vaporizador deve ser mantida limpa e sem poeira com um pano seco, ou, se
necessário utilizar lenços apropriados, esterilizados e frios.
Não utilizar água ou outros líquidos.

8.3 Drenagem - Modelos de halotano

Em virtude do halotano conter um agente estabilizante que é somente pouco volátil (0.1% de
timol), a câmara do vaporizador deve ser drenada periodicamente de todos os líquidos e o líquido
descartado como um produto químico perigoso. Se o vaporizador não é drenado periodicamente,
o agente estabilizante irá se acumular no vaporizador e eventualmente causar pouca saída.
Existem evidências de que níveis acumulados altos de timol podem apresentar efeitos
clinicamente indesejáveis no paciente ( Ref. Rosenburg Alila: Anaesthesia, 1984:38:581-583 )
Se o vaporizador está em uso regular, esta operação de drenagem deve ser realizada
semanalmente.

ADVERTÊNCIA: Uma exposição prolongada dos agentes anestésicos a luz e gases pode
causar uma coloração marrom ou amarela.

O líquido descolorado e/ou drenado de um vaporizador não deve ser utilizado e deve ser
descartado como um produto químico perigoso.

8.4 Verificando a saída do vaporizador

A saída do vaporizador deve ser verificada periodicamente:

(i) Como parte do Contrato de Serviço.


(ii) Por um engenheiro certificado.
(iii) Por um técnico do hospital adequadamente qualificado se o equipamento de análise do agente
está disponível.

Para ser comparável com a calibração master, tais testes devem estar de acordo com o seguinte:

(a) O gás carreador deve ser o oxigênio.

(b) O vaporizador deve ser preenchido e permanecer em posição horizontal e fixo, a uma
temperatura entre 18 e 22°C (64 e 72°F) por no mínimo 2 horas.

(c) Uma câmara de mistura que pode ser ligada à saída do vaporizador para garantir que uma
amostra homogênea seja fornecida. Isto é particularmente necessário com taxas baixas de
fluxo de gás.

109
(d) O sistema de fornecimento deve ser de um material não-absorvente tal como nylon. (borracha,
etc., absorve o vapor até uma certa extensão).
(d) Taxas de fluxo, etc, devem permanecer dentro da faixa coberta pelas tabelas de calibração
master.

(f) O equipamento de análise deve ser de um tipo aprovado, por exemplo, um refratômetro Riken.
Entretanto, se a verificação da calibração é realizada por um técnico do hospital, é permitida a
utilização de um analisador de agente disponível comercialmente, mas somente se:
(i) o analisador for calibrado de acordo com a especificação e agenda do fabricante.
(ii) falhas na saída são confirmadas por um engenheiro certificado utilizando um refratômetro.

(g) Valores de saída devem ser registrados no livro de registro de serviço do vaporizador.
O número de série do vaporizador e qualquer observação devem ser escritos no final de cada
página.

8.5 Curso de treinamento

Um curso de treinamento está disponível para engenheiros e para a equipe do hospital que
desejarem realizar a manutenção de rotina nos vaporizadores. O curso abrange:

- Teste de vazamento
- Substituição de lacres
- Manutenção interna
- Substituição das sub-estruturas maiores
- Regulagem da saída

8.6 Retornando o vaporizador para os serviços de suporte ou reparo

O vaporizador deve ser drenado e seco antes de ser embalado.


Sempre utilizar a embalagem original para prevenir danos durante o transporte.
Nos vaporizadores com reservatório de agente específico (com travamento), soltar o parafuso do
prendedor e retirar o plug na seção 4 operação ). Isto irá prevenir possíveis danos ao lacre do
bloco do reservatório.

110
9. Acessórios

52275 Clip de segurança para cones da estrutura (cagemount) (somente sistema off-line)

53450 Adaptador para reservatório para agente específico (com trava) para frascos de
halotano (ICI, May e Baker e Hoechst)
53451 Adaptador para reservatório para agente específico (com trava) para frascos de
halotano (Ohio e Ayerst).

53452 Adaptador para reservatório para agente específico (com trava) para frascos de
enflurano.

53453 Adaptador para reservatório para agente específico (com trava) para frascos de
isoflurano.

53454 Adaptador para reservatório para agente específico (com trava) para frascos de
sevoflurano.

111
10- REGISTROS DE SERVIÇOS

Política de Serviço

O vaporizador Delta Sigma deve ser assistido de acordo com o esquema seguinte:

A) A calibração deve ser verificada periodicamente sob condições de controle e realização de


testes de vazamento.
Ao término da revisão de cada dez anos ( revisão de cinco anos para os modelos de halotano).

B) Pela comparação de várias anotações de desenhos sucessivos, uma tendência no desempenho


pode ser estabelecida e uma assistência realizada antes que a tolerância padrão seja
ultrapassada.

C) Se o exame de calibração evidencia um afastamento de desempenho padrão ou uma tendência


para falha previsível, o vaporizador precisa ser assistido como descrito no manual de serviço.

D) Todos os vaporizadores precisam ser revisados a cada dez anos( modelos para halotano a cada
5 anos) e certos itens substituídos mesmo se o desempenho afigurar-se satisfatório.

Esta é uma exigência da manutenção preventiva.

E) Registre o conserto e o trabalho de assistência realizado no vaporizador..

10.1 Procedimento de calibração com uso do analisador Riken.

O modelo Riken 18 é usualmente calibrado pelo fabricante para medições de halotano 0-6%
VOL., com um ou outro ar ou oxigênio.
Exames de assistência no vaporizador devem ser realizados com oxigênio se o vaporizador for
examinado em um gabinete de anestesia.
Use ar ou oxigênio se o vaporizador for examinado em um teste de laboratório.

Advertência
A) É essencial que o gás utilizado durante exames de assistência, seja registrado.
B) célula de referência do Riken deve ser limpa com o gás apropriado, antes que as medições
sejam feitas.

Agentes
O analisador de gás Riken mede o índice de refração dos gases e vapores, e apesar de
normalmente calibrado para medir halotano, o instrumento pode medir também outros vapores se
for aplicado um fator apropriado de correção.
Para obter a concentração verdadeira de outros gases que não halotone, multiplique a leitura
mostrada no Riken pelos fatores de correção dados abaixo.

Transporte de gás
O índice de refração do oxigênio é mais elevado do que aquele do ar, tanto que:
(a) A unidade precisa ser zerada novamente se o transporte do gás é modificado e,
112
(b) A escala precisa ser ajustada por um fator de correção, pela multiplicação aplicada à leitura da
escala Riken para obter a concentração verdadeira.

Fatores de correção

Halotano e Ar no Riken

Fator (usando ar) Fator ( usando oxigênio)


Halotano 1 1.06
Enflurano 1.05 1.11
Isoflurano 1.06 1.12
Sevoflurano 1.05 1.10

Halotane e Oxigênio no Riken

Fator (usando ar) Fator ( usando oxigênio)


Halotano 0.95 1
Enflurano 0.99 1.05
Isoflurano 1 1.06
Sevoflurano 0.99 1.05

Temperatura e Pressão Barométrica

Exames de calibração devem ser utilizados a uma temperatura entre 19 e 21 ºC.


O fator de correção é de ± 1.5 % das leituras, as quais são negligênciáveis em vista da precisão do
instrumentos.
Correção da temperatura não é necessária por esta razão, mas a temperatura deve ser medida e
registrada para garantir que o teste foi realizado dentro da escala especificada.

Modificações da pressão barométrica devidas ao tempo não são normalmente significativas e


podem ser ignoradas.

Não obstante, altitudes podem ter efeitos significativos, e os seguintes fatores de correção devem
ser aplicados quando necessários.
A leitura Riken multiplicada pelo fator de correção estabelecido fornece a concentração verdadeira
relacionada a pressão e temperatura padrões (STP).

Altitude Fator Pressão barométrica


( para referência)
600 m (200 ft) 0.9 910 mb
1.200 m (4.000 ft) 0.85 850 mb
1.800 m (6.000 ft) 0.8 813 mb

113
Método de ler o analisador Riken

1. Leituras podem ser tiradas de uma peça em T conectada a saída comum de gás do carro de
anestesia.
Um sistema de varredura deve ser conectado.

2. O tubo para amostra deve ser de nylon ou PTFE (que não deve absorver vapores).
Conexões de borracha podem ser usadas para vedar as juntas de saídas, contudo elas devem ter
comprimento mínimo da borracha exposta aos gases que estão sendo analisados.

3. Amostras obtidas por duas ou três compressões do bulbo manual. Espere por movimento
ondular antes de realizar a leitura.

4. Após cada recolocação do controle do vapor, tempo deve ser permitido para a produção se
estabilizar.

Escala de tempo sugerida:


Fluxo 2 L /min. Espere 4 minutos
Fluxo 4 L /min. Espere 2 minutos
Fluxo 8 L /min. Espere 1 minutos
5. Assim como estabelecido no manual de serviço.
a) O vaporizador deve estar cheio até à metade, e mantido firmemente na sua posição correta de
operação.
b) Temperaturas devem estar estabilizadas por aproximadamente 4 horas antes do uso.
c) A temperatura deve oscilar entre 19 a 21 ºC.

10.2 Atendendo e detalhando o conserto

Forneça detalhes de qualquer atendimento, reposição de componente e etc, realizados no


vaporizador.

Informações para contato:


Assistência Técnica autorizada do equipamento no território nacional
Empresa: Biodina Instrumentos Científicos Ltda.
Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419
CNPJ 29.375.441/0001-50

Sylvio dos Santos Júnior Fátima Brites


Responsável Técnico Responsável Legal

Junho de 2006

114
MANUAL DO USUÁRIO

Ventilador de Anestesia MCM 890-3S

REGISTRO ANVISA Nº: Acessório de uso exclusivo do SIESTA


Responsável Técnico: Sylvio dos Santos Júnior
CRQ: 03211626

Fabricante: Distribuidor do produto no Brasil:


Dameca A/S Biodina Instrumentos Científicos Ltda.
Islevdalvej 211 – DK-2610 Roedovre Rua São Pedro 154, sala 308 – Centro
Dinamarca Niterói – RJ – CEP 24020-052
Tel: 45 42 91 34 80 Tel/fax: (21) 2719-2419
Fax: 45 42 91 66 841

115
EM BRANCO

116
ÍNDICE

1. Advertências e cuidados................................................................................... 117


1.1 Advertências e cuidados...................................................................................... 117
1.2. Descrição do Ventilador Pulmonar MCM890-3S.............................................. 117
1.3 Desempenho do equipamento sobre requisitos essenciais de segurança e
eficácia do equipamento médico, eventuais efeitos secundários indesejáveis... 119

2. Segurança............................................................................................................................... 120
2.1 Precauções de segurança...................................................................................................... 120
2.2 Advertências........................................................................................................................... 120
2.3 Perigo de explosão.............................................................................................. 120
2.4 Perigo de choque elétrico.................................................................................... 120
2.5 Segurança de paciente......................................................................................... 120
2.6 Falha na operação................................................................................................ 121
2.7 Cuidados.............................................................................................................. 121
2.8 Símbolos.............................................................................................................. 122

3. Função...................................................................................................................................... 123
3.1 Painel frontal do ventilador pulmonar MCM890-3S.................................................. 123
3.2 Partes conectadas................................................................................................................... 125

4. Operação............................................................................................................ 126
4.1 Ventilador de anestesia pulmonar MCM890-3S.......................................................... 126
4.2 Configurando.......................................................................................................................... 128
4.3 Ventilação automática.......................................................................................................... 130
4.4 Ventilação manual........................................................................................................... 130

5. Alarmes.............................................................................................................. 132
5.1 Alarme de pressão superior................................................................................................. 132
5.2 Alarme de pressão superior inferior................................................................................. 132
5.3 Alarme de falta de energia.................................................................................................. 132
5.4 Pressão baixa do gás de acionamento................................................................. 133
5.5 Alarme do ventilador........................................................................................... 133
5.6 Alarme de bateria fraca....................................................................................... 133
5.7 Low Off 133

117
6. Manutenção e limpeza...................................................................................... 134
6.1 Limpeza geral..................................................................................................................... 134
6.2 Partes conectadas........................................................................................................ 134
6.2.1 Limpeza de rotina................................................................................................ 134
6.2.2 Após um caso infectado...................................................................................... 134
6.2.3 Após limpeza...................................................................................................... 134
6.2.4 Montagem do sistema bag-in-Bottlte.................................................................. 135
6.2.5 Geral................................................................................................................... 135
6.2.6 Outros componentes no sistema Bag-in-Bottlte.................................................. 136
6.2.7 Tubos flexíveis, parte – Y e bolsa de respiração manual.................................... 136
6.3 Métodos de limpeza............................................................................................ 136
6.3.1 Lavadora.............................................................................................................. 136
6.3.2 Autoclave............................................................................................................ 136
6.3.3 Desinfecção química........................................................................................... 136
6.4 Após limpeza....................................................................................................... 137
6.5 Controle da segurança......................................................................................... 137

7. Especificações.................................................................................................... 138
7.1 Ventilador de anestesia........................................................................................................ 138
7.2 Monitor de pressão............................................................................................................... 138

8. Guia de solução de problemas....................................................................................... 139


8.1 Geral......................................................................................................................................... 139
8.2 Guia de solução de problemas............................................................................. 139
8.2.1 Pneumáticos........................................................................................................ 139

9. Partes mecânicas.................................................................................................................. 143


9.1 Estrutura do painel posterior 10947-30.............................................................. 143
9.2 Estrutura da placa inferior 10947-100................................................................ 145
9.3 Estrutura da Válvula de 5 vias 10947-110.......................................................... 147
9.4 Estrutura do painel frontal 10947-120................................................................ 150

118
1. Introdução e Finalidade

O ventilador de anestesia DAMECA MCM890-3S foi desenvolvido para atender a demanda dos
ventiladores de anestesia modernos.

A segurança do paciente e considerações para a equipe do hospital receberam prioridade total,


sendo demonstrada pela incorporação dos seguintes aspectos:

• Monitor de pressão dinâmica embutido


• Facilidade de supervisionar as funções vitais
• Bateria recarregável embutida
• Displays facilmente compreendidos

1.1 Finalidade

O ventilador de anestesia Dameca modelo MCM 890-3S é utilizado para ventilação mecânica
controlada de pacientes submetidos a anestesia.
Pode ser utilizado em pacientes adultos e pediátricos (com um peso acima de 10 kg). Não deve
ser utilizado em pacientes neonatais.

• O ventilador deve ser utilizado somente por profissional qualificado em anestesia.


1.2 Descrição do Ventilador Pulmonar MCM890-3S

O MCM890-3S é um gerador eletrônico de fluxo constante controlado, conduzido


pneumaticamente.

É operado ligado a energia, mas em caso de falta de energia uma bateria embutida recarregável
NI-CD manterá o ventilador funcionando por 20 minutos.

A pressão do gás de acionamento (AR ou oxigênio) é reduzida através de duas válvulas de


redução de pressão. A primeira válvula de redução reduz a pressão de entrada para
aproximadamente 3.5 bar. Esta pressão é utilizada para operar a válvula de 5 vias, controlando
as fases de inspiração/expiração. A segunda válvula de redução reduz a pressão adicional para
aproximadamente 0.9 bar para operar o bag-in-bottle, conectado ao sistema de respiração do
paciente.

A válvula de 5 vias é uma válvula acionada pneumaticamente, montada com uma mola,
controlada por uma válvula guia que é controlada pela parte eletrônica do ventilador.
Um monitor de pressão integrado supervisiona as pressões no sistema de respiração do paciente.
Se estas pressões estiverem fora das pré-estabelecidas ou fora dos limites de alarme selecionados
pelo usuário, o monitor irá ativar um alarme sonoro e visual. O alarme de pressão alta é
conectado ao sistema de controle do ventilador, forçando o ventilador para sua fase expiratória
se uma situação de sobrepressão ocorrer, evitando situações perigosas de sobrepressão.

O ventilador não apresenta monitores de pressão e oxigênio.

119
EM BRANCO

Quando é utilizado somente como ventilador de suporte ou ligado a uma estação de trabalho que
não esteja de acordo com a EN 740, deve ser utilizado com um monitor de pressão é de
oxigênio.

O ventilador deve ser conectado somente a sistemas do paciente com válvula APL embutida.

120
1.3 Desempenho do Equipamento Sobre Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia do
Equipamento Médico, Eventuais Efeitos Secundários Indesejáveis.

O equipamento não produz nenhum efeito secundário ou efeitos colaterais indesejáveis, se todas
as recomendações deste Manual de Utilização forem tomadas. É indicado em pacientes adultos
e pediátricos (com um peso acima de 10 kg) e conta indicado para neonatais. Somente pode ser
usado ou operado por profissional qualificado (médico) ou supervisionado pelo mesmo.
O equipamento atende as Normas de segurança de equipamentos eletromédicos conforme NBR
IEC 60601-1, NBR IEC 60601-2-2 e NBR IEC 60601-1-12, e a eficácia no uso do mesmo é
obtida desde que seguidas as recomendações prescritas neste manual.

O ventilador é projetado para fornecer um volume de minuto de 2-15 litros/minuto com uma
taxa I:E de 1:2 sobre a faixa de freqüência total de 6-40 resp./min.

Modelos somente de suporte

Part n°° Voltagem principal/país Gás de acionamento


10764-1 230 V para exportação AR
10764-2 230 V para uso interno AR
10764-3 230 V para exportação OXIGÊNIO
10764-4 230 V para uso interno OXIGÊNIO

Modelos embutidos

Part n°° Voltagem principal Modelo


10937 230 V Modelo maior
10947 230 V Modelo menor
10938 230 V Modelo Datex maior
10948 230 V Modelo Datex menor
10938F 230 V Modelo Datex francês
10947Y 110 V Modelo menor

2. Segurança

2.1 Precauções de segurança

Ler este manual cuidadosamente e se familiarizar com o equipamento antes de iniciar a sua
operação.

121
Sempre verificar o prazo de suporte do equipamento para função adequada antes de utilizá-lo.

Uma ADVERTÊNCIA indica uma situação onde o usuário ou paciente pode estar em perigo de
dano ou morte.

Uma MENSAGEM DE CUIDADO indica uma situação que pode levar a dano ou mal
funcionamento do equipamento.

Uma NOTA indica um ponto de interesse particular para operação mais eficiente e conveniente.

2.2 Advertências

2.3 Perigo de explosão

• Não utilizar este equipamento na presença de agentes anestésicos inflamáveis. Somente


agentes anestésicos classificados como não inflamáveis de acordo com a IEC 601-2-13
podem ser utilizados.
• Nenhum óleo ou lubrificante deve ser utilizado neste equipamento. Isto também se
aplica a lubrificantes a base de silicone e óleos ou lubrificantes inflamáveis. Somente
lubrificantes compatíveis PTFE a base de oxigênio devem ser utilizados (por exemplo,
lubrificante especial DAMECA P/N 36825).

2.4 Perigo de choque elétrico

• Conectar o cabo de força a uma saída do hospital devidamente aterrada. Sempre desligar
a energia antes de limpar ou realizar manutenção no equipamento.
• Não abrir passagens e tampas de áreas de suporte. O usuário não deve manusear
nenhuma parte interna do equipamento. Um técnico de suporte qualificado deve realizar
este serviço.

2.5 Segurança do paciente

• Não utilizar o equipamento para um procedimento clínico sem antes garantir que o
sistema completo esteja operando corretamente.
• Certificar-se que todas as conexões são seguras e verificar se o equipamento está
funcionando corretamente antes de utilizá-lo. Particularmente verificar o sistema de
respiração do paciente e O-rings para garantir que as conexões não estão frouxas e o
circuito de respiração do paciente não está vazando.
• A função deste equipamento pode ser afetada adversamente pela operação de
equipamentos tais como, equipamentos de cirurgia de alta freqüência ou equipamentos
de terapia de ondas curtas próximos ao mesmo.
• O uso de tubos de respiração anti-estáticos ou condutores de eletricidade quando
utilizados com equipamento de cirurgia de alta freqüência podem causar queimaduras e
portanto não são recomendados em qualquer aplicação deste equipamento.

122
• A atenção constante de um profissional qualificado é necessária toda vez que um
paciente está sob anestesia ou conectado a um ventilador. Algum mau funcionamento do
equipamento requer uma ação imediata. Um mal funcionamento pode passar
despercebido apesar do alarme do equipamento.
• Não há partes do equipamento e acessórios destinados diretamente a entrarem em
contato com os tecidos biológicos ou fluidos corpóreos.

2.6 Falha na operação

• Se o equipamento não opera conforme o descrito, não o utilize até que um profissional
qualificado corrija a situação.

2.7 Cuidados

• Antes de conectar o cabo de força à tomada verificar se a voltagem local e frequência é a


mesma contida na etiqueta na parte posterior do equipamento.
• O suporte a este equipamento deve ser realizado no mínimo uma vez por ano por pessoal
autorizado.
• Utilizar somente O-rings originais DAMECA; outros O-rings podem causar problemas
se não forem do mesmo tamanho ou material.

2.8 Símbolos

Tipo B (EN60601-1) proteção contra choque elétrico

123
Desconectado da fonte

Conectado com a fonte

Aumento do volume do alarme

Ligado/ Standby

Alarme silencioso

Aterramento de mesmo potencial

Fisível

Aterramente

3. Função

3.1 Painel frontal do Ventilador Pulmonar MCM890-3S

O ventilador consiste de uma unidade controle.


Partes conectadas: Sistema B-i-B e Sistema do paciente com válvula APL
124
Fig. 3-1 Unidade controle do painel frontal
1. Controle do volume 12. Alarme de falha de energia
2. Gráfico de barra fornecendo a pressão do 13. Alarme de pressão do gás de acionamento
sistema de respiração do paciente
3. Display PEAK 14. Alarme de bateria fraca
4. Display PEEP 15. Alarme do ventilador
5. Ajuste para cima do limite superior do 16. Advertência para alarme inferior cancelado
alarme
6. Display do limite superior do alarme 17. Seleção de taxa I:E
7. Ajuste para baixo do limite superior do 18. Controle da freqüência de respiração
alarme
8. Ajuste para cima do limite inferior do 19 Botão ON/STBY
alarme
9. Display do limite inferior do alarme 20 Botão liga/desliga
10. Ajuste para baixo do limite inferior do 21. Conector para Bag-in-Bottle
alarme
11. Atraso do alarme acústico (60 segundos) 22. Conector para medição de pressão

125
Painel posterior do Ventilador Pulmonar MCM890-3S

Fig. 3-2 Unidade de controle no painel posterior

1. Fusíveis (2 pcs. T1.6A) 4. Cabo de força


2. Entrada do gás de acionamento 5. Etiqueta do tipo
3. Porta de medição da pressão 6. Ventilador

O ventilador é um gerador de fluxo constante. O fluxo (ou volume) é configurado através do botão
de ajuste de volume. A freqüência é configurada através do botão de ajuste de freqüência.

A taxa I:E pode ser selecionada (I:E = 1.2 é o padrão). A pressão gerada pelo ventilador é limitada
pelo limite superior do alarme selecionado no ventilador (limite da pressão no conduto de
ventilação).

126
3.2 Partes conectadas

O pulmão acionado pelo ventilador está situado dentro de uma câmara de pressão transparente.
Quando a pressão na câmara aumenta, o pulmão é comprimido e o gás do conduto de ventilação
(dentro do pulmão) é fornecido para o sistema de respiração do paciente.

A pressão do sistema de respiração do paciente é monitorada pelo monitor de pressão na unidade


de controle do ventilador.

O sistema Bag-in-Bottle é equipado com um pulmão posicionado verticalmente. Dentro do pulmão


existe uma pressão positiva gerada pelo fluxo de ar fresco. Durante a inspiração esta pressão é
igual a pressão no sistema de respiração do paciente. Durante a expiração a pressão é igual a
pressão de preenchimento do pulmão. No final da expiração um válvula de extravasamento
automática embutida irá abrir e os gases em excesso podem ser eliminados através do sistema de
drenagem do gás de anestesia (AGSS).

Em virtude da pressão de abertura da válvula de extravasamento, um leve PEEP (pressão


expiratória final positiva) variando de 2 a 3 (x 100Pa) é observado no display PEEP do monitor de
pressão.

Fig. 3-3 Sistema Bag -in-bottle

1. Câmara de pressão 1. Câmara de pressão


2. Pulmões 2. Pulmão
3. Unidade base 3. Válvula de liberação da pressão
4. Botão AUT/MAN

127
4. Operação

4.1 Ventilador de anestesia MCM 890-3S

Figura 4-1 Unidade controle

Controles e indicadores:

1. VOLUME: Volume minuto pode ser ajustado de aproximadamente 2 a 15 litros/minuto.


2. GRÁFICO DE BARRA DE PRESSÃO: Uma barra de movimento apresenta respiração-
por-respiração a pressão no sistema de respiração do paciente. A faixa é de 0 a 99 (x 100
Pa). O gráfico de barra é ativo no modo STBY para medir a pressão por ventilação
manual.
3. DISPLAY PICO DIGITAL: É fornecida a pressão máxima inspiratória no sistema de
respiração do paciente. A faixa é de 0 a 99 (x 100Pa).
4. DISPLAY PEEP DIGITAL: É fornecida a pressão expiratória final positiva (PEEP).
5. CHAVE DE AJUSTE PARA LIMITE SUPERIOR DO ALARME (PARA CIMA): Faixa
de ajuste a partir do alarme inferior configurado para 85 (x 100 Pa).

128
6. LIMITE SUPERIOR DO ALARME: Limite de alarme padrão após ligar o aparelho é de 40
(x 100 Pa). Ajustar o limite do alarme para um valor de aproximadamente 10 (x 100 Pa)
acima da pressão PEAK (MÁXIMA) do paciente atual.
7. CHAVE DE AJUSTE PARA LIMITE SUPERIOR DO ALARME (PARA BAIXO): Faixa
de ajuste para alarme inferior configurado para 85 (x 100 Pa).
8. CHAVE DE AJUSTE PARA LIMITE DE ALARME INFERIOR (PARA CIMA): Faixa
de ajuste de 0 ao limite de alarme superior. O alarme é desativado configurando o limite
para 00; uma mensagem de LOW OFF é apresentada no display na janela de alarme.

9. LIMITE INFERIOR DO ALARME: O limite padrão do alarme após ligar o aparelho é de


10 (x 100 Pa). Ajustar o limite do alarme para um valor de aproximadamente 5 (x 100 Pa)
acima da pressão PEEP do paciente atual.
10 CHAVE DE AJUSTE PARA LIMITE INFERIOR DO ALARME (PARA BAIXO): Faixa
de ajuste de 0 ao limite superior do alarme. O alarme é desativado configurando o limite
para 00; uma mensagem LOW OFF é apresentada no display na janela de alarme.
11. ATRASO: Desativa o alarme sonoro por 60 segundos. Esta função pode ser utilizada para
silenciar um alarme durante a correção do motivo para o alarme.

12. ENERGIA PRINCIPAL: Alarme para falta de energia ou uma desconexão do equipamento.
13. GÁS: Alarme de pressão do gás de acionamento.
14. BATERIA FRACA: A bateria embutida está descarregada e precisa ser carregada (o
ventilador é alterado para o modo de standby e não pode ser alterado para ON antes que a
bateria tenha sido carregada até um nível aceitável).
15. VENTILADOR: Advertência para paralização do ventilador.
16. LOW OFF: A mensagem indica que o alarme de pressão inferior está configurado para 00
e o alarme está desativado. Esta função pode ser utilizada quando o paciente é
intencionalmente desconectado do ventilador para prevenir alarmes falsos.
17. TAXA I:E: Uma luz amarela na extremidade da chave indica que a taxa de I:E selecionada
de 1:2 é a configuração padrão após ligar o equipamento. Para alterar a taxa, pressionar e
manter a chave apropriada por 1 segundo.
18. RESPIRAÇÃO/MIN: A freqüência respiratória pode ser ajustada de 6 a 40
respirações/minuto.
19. ON/STBY: Uma luz verde na extremidade da chave indica que o ventilador está ligado,
uma luz amarela indica que está no modo stand-by e a bateria está sendo carregada. Uma
luz vermelha cintilando indica falha no sistema (quando o equipamento é ligado, uma luz
vermelha cintila 4-6 vezes e uma alarme sonoro é ativado, indicando um auto-teste do
ventilador).
20. BOTÃO LIGA/DESLIGA.

129
21. SAÍDA DO GÁS DE ACIONAMENTO.
22. CONECTOR DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO.

4.2 Configurando

1. Conectar o ventilador à força principal e a uma fonte de gás de acionamento (350-600 kPa AR
ou O2).
2. Conectar o ventilador ao sistema Bag-in-bottle e um sistema de respiração do paciente
apropriado (ver figura 4-2 e 4-3).
3. Conectar o tubo de medição da pressão à parte-T e ao conector de medição da pressão (22).
4. Colocar a parte-T no sistema de respiração do paciente onde a medição de pressão é necessária.

Figura 4-2 Bag-in-bottle

130
Mistura de gases

AR/O2
Gás de
acionamento
Reiniciar Respiração
espontânea

Paciente

Mistura de gases
AR/O2
Gás de
acionamento
Paciente Reiniciar Respiração
espontânea

AR/O2
Gás de
acionamento
Pós operatório
Paciente

Oxigênio

AR/O2
Gás de
Pós operatório acionamento

Paciente

Figura 4-3 Sistemas de respiração do paciente

131
4.3 Ventilação Automática

1. Conectar o ventilador à força principal aterrada do hospital e à uma fonte de pressão.

2. Ligar o botão liga/desliga (20). O ventilador irá realizar agora um auto-teste indicado por uma
luz vermelha cintilante na extremidade da chave ON/STBY e um alarme sonoro. Se o auto-teste
é realizado com sucesso, a cor do indicador irá mudar para amarelo e o ventilador estará agora
no modo stand-by. Se a luz vermelha continuar cintilando e o alarme sonoro persistir, ocorre
uma falha no sistema e o ventilador não deve ser utilizado. Chamar um técnico qualificado.

3. Configurar a válvula seletora AUT/MAN para AUT.

4. Pressionar e manter a chave ON/STBY por 1 segundo. A cor do indicador irá se alterar para
verde e o ventilador estará funcionando.

5. As configurações padrões dos limites do alarme de pressão são 40 (alto) e 10 (baixo). A taxa
I:E padrão é de 1:2.

6. A freqüência pode ser ajustada através do controle da freqüência (18). O volume pode ser
ajustado através do controle do volume (1).

7. A taxa I:E pode ser alterada para 1:1 ou 1:3 através da chave de controle apropriada (17).
Pressionar a chave por aproximadamente 1 segundo.

8. Os limites do alarme do monitor de pressão podem ser alterados pressionando a chave


controle apropriada. Os valores limites do alarme são apresentados no display na janela entre as
chaves de controle.

9. A pressão no sistema de respiração do paciente é fornecida no display no gráfico de barra. A


pressão inspirada máxima é fornecida no display na janela (3) e a pressão PEEP é apresentada
no display na janela (4).

4.4 Ventilação Manual

Alterar da ventilação automática para manual


1. Configurar o ventilador no modo stand-by.
2. Deslizar a válvula seletora AUT/MAN para MAN.
3. Iniciar ventilação manual.

Alterar de ventilação manual para automática

1. Deslizar a válvula seletora AUT/MAN para AUT.


2. Configurar o ventilador para o modo ON.

132
Alterar da respiração automática para respiração espontânea

1. Configurar o ventilador no modo stand-by.


2. Garantir um fluxo de ar fresco suficiente.
3. A respiração espontânea do paciente pode ser observada através do pulmão.

Alterar da respiração espontânea para automática

1. Configurar o ventilador no modo ON.

133
5. Alarmes
O ventilador apresenta um alarme embutido para:

• Pressão superior e inferior no sistema de respiração do paciente


• Falha de energia
• Pressão baixa do gás de acionamento
• Parada do ventilador
• Bateria fraca

Além disso existe uma advertência se o limite inferior do alarme é configurado para "0".

Todos os alarmes são sonoros e visíveis. Todos os alarmes sonoros, exceto "bateria baixa"
podem sem desativados por 60 segundos através da tecla DELAY (11). Uma luz amarela
cintilando na extremidade da chave indica que o alarme sonoro está desativado.

5.1 Alarme de pressão superior

O alarme de pressão superior é ativado se a pressão no sistema de respiração do paciente estiver


maior do que o limite superior do alarme. O valor do limite superior do alarme irá começar a
cintilar e um alarme sonoro será ativado. O alarme sonoro pode ser desativado por 60 segundos
através da tecla DELAY.

5.2 Alarme de pressão inferior

O alarme de pressão superior é ativado se a pressão no sistema de respiração do paciente não


acionar o limite inferior do alarme em 15 segundos. O valor do limite inferior do alarme irá
começar a cintilar e um alarme sonoro será ativado. O alarme sonoro pode ser desativado por 60
segundos através da tecla DELAY.

Nota:
Se a pressão PEEP é maior do que o limite inferior do alarme, o alarme inferior é ativado após
15 segundos. Quando adicionar PEEP ao sistema, ajustar o limite inferior do alarme para um
valor de aproximadamente 5 (100 Pa) acima da pressão PEEP.

5.3 Alarme de falta de energia

O alarme de falta de energia é ativado se existir uma queda de energia ou o equipamento for
desconectado da energia. A mensagem MAINS na janela de alarme irá começar a cintilar e o
alarme sonoro é ativado. O alarme sonoro pode ser desativado por 60 segundos através da tecla
DELAY. Quando a força é recuperada ou o equipamento é reconectado à força principal, o
alarme é cancelado automaticamente.

134
5.4 Pressão baixa do gás de acionamento

O alarme do gás de acionamento é ativado se a pressão do gás de acionamento é menor do que


2.8 bar. A mensagem GAS na janela de alarme irá começar a cintilar e um alarme sonoro é
ativado. O alarme sonoro pode ser desativado por 60 segundos através da tecla DELAY.
Quando a pressão do gás de acionamento é recuperada, o alarme é cancelado automaticamente.

5.5 Alarme do ventilador

O alarme do ventilador é ativado se o ventilador para de funcionar. A mensagem FAN na janela


de alarme irá começar a cintilar e o alarme sonoro é ativado. O alarme sonoro pode ser
desativado por 60 segundos através da tecla KEY. Quando o ventilador começa a funcionar
novamente, o alarme é cancelado automaticamente.

5.6 Alarme de bateria fraca

O alarme de bateria fraca é ativado quando a carga da bateria está muito baixa. A mensagem
BATT LOW na janela de alarme será iluminada e o alarme sonoro é ativado. O alarme sonoro
não pode ser desativado.
Quando o alarme é ativado, o ventilador automaticamente será alterado para o modo stand-by.
Conectar o ventilador à energia para carregar a bateria embutida.
O ventilador pode ser ativado após a bateria ter sido carregada para uma quantidade segura.

5.7 Low Off

Se o limite inferior do alarme está configurado para "0" uma mensagem de "low off" será
apresentada no display no campo de alarme.

135
6. Manutenção e Limpeza

A manutenção deste equipamento deve ser realizada no mínimo uma vez ao ano por um técnico
autorizado. Para serviço e reparo consultar o manual de serviço.

A manutenção realizada pelo usuário está limitada a limpeza e verificação diária.

Advertência: Perigo de choque elétrico.


Sempre desconectar o equipamento da energia antes da limpeza.

Cuidado:
Não utilizar agentes de limpeza cáusticos, inflamáveis ou abrasivos. Certifique-se que nenhum
líquido penetrou no interior do equipamento. Se isto acontecer, o equipamento não deve ser
utilizado até ser limpo e verificado por um técnico qualificado.

6.1 Limpeza geral

Limpar as superfícies externas com um pano macio umedecido com um desinfetante, tal como
CIDEX ou similar. Evitar agentes de limpeza a base de amônia, fenol ou acetona porque podem
danificar a superfície.

6.2 Partes conectadas

6.2.1 Limpeza de rotina


Partes do sistema de respiração do paciente podem ser lavadas em lavadora e autoclavadas a
temperatura de 121°C por 20 minutos.
6.2.2 Após um caso infectado
Mergulhar todas as partes em um desinfetante. Então lavar e autoclavar de acordo com as
instruções para limpeza de rotina.
6.2.3 Após limpeza
Verificar visualmente se todas as partes estão totalmente secas, sem danos e conectadas
adequadamente.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como fenol e compostos a base de aldeído podem ser absorvidos e
acumulados nas partes plásticas e de borracha quando a desinfecção é realizada repetidamente.

Nota:
Todas as partes devem ser secas completamente antes de serem remontadas. Aplicar uma fina
camada de uma graxa especial (DAMECA P/N 36825) nos O-rings.

Advertência:
Não lubrificar qualquer parte com qualquer tipo de lubrificante combustível porque pode haver
perigo de explosão. Utilizar somente graxa especial (DAMECA P/N 36825).

136
6.2.4 Montagem do sistema Bag-in-bottle

6.2.5 Geral
Antes da limpeza, o sistema Bag-in-bottle deve ser desmontado. Todas as partes exceto a câmara
devem ser autoclavadas ou lavadas em uma lavadora. A câmara pode ser lavada com água morna e
sabão e seca.

Fig. 6-1 Vista explodida do sistema Bag-in-bottle

• Remover os tubos flexíveis do sistema de respiração do paciente a partir da base inferior (9)
• Afrouxar o prendedor (8)
• Remover a câmara (5)
• Remover os pulmões (6)
• Remover o O-ring de vedação (7)
• Remover o tubo de nivelamento da pressão (1) da tampa da válvula (4), que então deve ser
ajustada
• Remover a membrana da válvula de descarga (2) e o peso da válvula (3).

137
A câmara (5) pode ser lavada com água morna e sabão porque não entra em contato com os gases
exalados pelo paciente.

Nota:
Todos os componentes devem ser lavados com água antes da descontaminação ou esterilização.

6.2.6 Outros componentes no sistema Bag-in-bottle


Descontaminar em lavadora a temperatura de 85°C e esterilizar em uma autoclave a temperatura de
121°C ou desinfetar utilizando um desinfetante adequado. Secar a temperatura ambiente.

6.2.7 Tubos flexíveis, parte-Y e bolsa de respiração manual


Limpar, desinfetar e secar de acordo com as rotinas normais do hospital.

6.3 Métodos de limpeza

6.3.1 Lavadora
A lavadora utilizada deve ser construída para permitir a lavagem dos instrumentos e do
equipamento de anestesia. O programa de lavagem e os detergentes utilizados devem ser
adequados para lavar partes de borracha e alumínio. O procedimento de lavagem deve ser
finalizado por enxágüe em água limpa, desinfecção com calor e secagem.

6.3.2 Autoclave
Após lavar em água, autoclavar a uma temperatura máxima de 121°C por no máximo 20 minutos.
Secar a temperatura ambiente.

6.3.3 Desinfecção química


Observar as instruções do fabricante com cuidado. Os desinfetantes devem ser adequados para os
componentes para os quais serão utilizados. Não expor os componentes a desinfetantes por mais
tempo que o necessário. Enxagüar todos os componentes em água esterilizada após a desinfecção e
secar.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como fenol e compostos a base de aldeído podem ser absorvidos e
acumulados nas partes de plástico e borracha quando a desinfecção é realizada repetidamente.

Nota:
A vida útil das partes de borracha pode ser estendida consideravelmente se for evitada a
descontaminação e esterilização a temperaturas elevadas.

138
6.4 Após limpeza

Remontar o sistema Bag-in-bottle, conforme abaixo:

• Montar a válvula de descarga (2) e o peso da válvula (3).

Nota:
O peso da válvula deve ficar voltado para cima.

• Parafusar a tampa (4) na base (9) e encaixar o tubo (1) ao conector na tampa.
• Montar o O-ring de vedação (7).
• Montar os pulmões (6).
• Montar a câmara (5) e deslizar o prendedor (8) sobre a parte superior da câmara.
• Conectar os tubos flexíveis ao sistema de respiração do paciente.

6.5 Controle da segurança


• Após limpeza e esterilização, remontar e verificar as funções adequadas do sistema.

• Não adicionar componentes ao sistema sem ter certeza que estão limpos e em boas
condições.

• Não utilizar o sistema antes de realizar um teste de desempenho e vazamento.

139
7. Especificações

7.1 Ventilador de anestesia

Gás de acionamento : AR/O2


Pressão do gás de acionamento : 350-600 kPa
Consumo de gás : Máx. 55 litros/minuto
Volume de minuto : 2 - 15 litros/minuto
Freqüência da respiração : 6-40 resp./minuto
Taxa I:E : 1:1, 1:2, 1:3 selecionável

Exigências elétricas
Voltagem principal : 230V/50-60 Hz ou 110V/50-60 Hz
Consumo de energia : 1A

Meio ambiente
Temperatura de armazenamento : - 20°C a + 50°C
Temperatura de trabalho : 0-40°C
Umidade relativa : 10-90% RH (não-condensante)
Pressão : 630-1060 mbar

7.2 Monitor de pressão


Faixa de medição : 0-99 (100 Pa)
Display digital : pressão PEEP e PEAK
Display análogo : Gráfico de barra 0-99 (100 Pa)

Alarmes ajustáveis
Alarme superior : configuração do alarme inferior - 85 (100 Pa)
Alarme inferior : configuração do alarme superior - 0

Alarmes não ajustáveis


Falta de energia
Alarme do gás de acionamento
Interrupção do ventilador
Bateria fraca
Falha no sistema

Padrões de segurança
Projetado de acordo com EN60601-1
Classe :I
Tipo
:B proteção contra choque elétrico
Modo de operação : contínuo

140
Classificação de acordo com as : IIb
Normas de Dispositivos Médicos
8. Guia de resolução de problemas

8.1 Geral
Geralmente o serviço realizado é limitado a substituição da placa de circuito ou partes mecânicas
com defeitos.

A placa pode então ser reparada com os recursos da equipe de suporte bem equipada.

Se você requisitar serviços técnicos, favor informar o número de série da unidade, indicação
completa do tipo e uma descrição detalhada da falha. Após qualquer serviço, realizar a inspeção
funcional, conforme descrito no capítulo 8.

Os testes e reparos descritos nesta seção somente devem ser realizados por pessoal qualificado com
o equipamento apropriado.

Serviço não autorizado pode prejudicar a garantia da unidade.

8.2 Guia de resolução de problemas

8.2.1 Pneumáticos
No sistema de alta pressão, a pressão é maior do que o sistema do paciente. Para localizar
vazamentos, utilizar um spray localizador de vazamentos.

Advertência:
Evitar colocar spray para visualização de vazamentos nas partes elétricas, fios e componentes
eletrônicos.

Advertência:
Nenhum óleo ou graxa deve ser utilizado no ventilador. Isto se aplica a lubrificantes a base de
silicone e óleos ou graxa inflamáveis. Somente PFTE a base de lubrificantes compatíveis com o
oxigênio pode ser utilizado (por exemplo, graxa especial DAMECA P/N 36825).

141
Tabela 8.1 Ventilador pneumático

Item Possível falha Solução


Conexões banjo Gaxetas com vazamento Substituir gaxetas (lubrificar
levemente as gaxetas)
Graxa P/N 36825
Gaxeta 1/8"P/N 36594
Gaxeta 5 mm P/N 36596
Válvula 5/2 Válvula com defeito ou com Substituir válvula completa P/N
vazamento 10897-110
Válvulas de redução A: Pressões reduzidas estão A: Ajustar pressões de acordo
incorretas com a seção 7.1 Ajuste
B: Válvulas com vazamento pneumático
B: Substituir
membrana e
partes de
vedação da
válvula (kit de
reparo P/N
33015-70)
Válvula guia A: Válvula guia não opera A: Substituir a válvula guia P/N
quando controlada 51323-07
eletricamente B: Limpar a
B: Gás de retorno da válvula válvula guia
5/2 não passa pela válvula guia Importante: A mola da válvula
e espaçador devem ser
reposicionados da mesma forma
que antes da separação da
válvula
Silenciador O gás de retorno da válvula Substituir partes do silenciador,
guia não passa pelo silenciador conforme manutenção anual
(P/N 36700 e 36720)
Botão de pressão A: O ponto inicial do alarme de A: Ajustar o botão de pressão
pressão do gás de acionamento de acordo com a seção 7.1.2
está incorreto
B: Botão de pressão está com B: Substituir o botão de
defeito ou vazamento pressão P/N 40083-10
Válvula de segurança Válvula com defeito ou Substituir válvula de segurança
vazamento P/N 10897-150

142
Tabela 8.2 Guia de resolução de problemas elétricos

Problema Possível falha Solução


Watchdog não está A: Ventilador não está A: Conectar o ventilador a energia
realizando auto-teste conectado a energia B: Substituir sensor principal
B: Sensor principal 10947-95
Alarme constante do sistema A: Bateria com problema A: Substituir bateria P/N 40099-20
após auto-teste B: Substituir PCB de fornecimento
B: PCB de energia com de energia P/N 10947-30
problema C: Substituir PCB de controle do
ventilador P/N 10947-50
C: PCB de controle do
ventilador com problema
Ventilador não altera do A: botão liga/desliga com A: Substituir PCB do display P/N
modo standby para ON ou problema 10947-60
vice-versa B: PCB de alarme com B: Substituir PCB de alarme P/N
problema 10947-40
Taxa I:E não pode ser A: PCB do display com A: Substituir PCB do display P/N
alterada problema 10947-60
B: PCB de controle do B: Substituir PCB de controle do
ventilador com problema ventilador P/N 10947-50
Limites do alarme A: PCB do display com A: Substituir PCB do display P/N
superior/inferior não podem problema 10947-60
ser alterados B: PCB de acionamento do B: Substituir PCB de acionamento
display com problema do display P/N 10947-70
Nenhum valor de pressão no A: Tubo de medição de A: Conectar tubo de medição de
gráfico de barra e displays pressão não está conectado pressão
digitais B: PCB de medição de B: Substituir PCB de medição de
pressão com problema pressão P/N 10947-80
Nenhum valor correto de PCB de medição de pressão Substituir PCB de medição de
pressão nos displays com problema pressão P/N 10947-80
digitais, gráfico de barra
Nenhum alarme de pressão, A: PCB de medição de A: Substituir PCB de medição de
se os limites do alarme são pressão com problema pressão P/N 10947-80
violados B: PCB de alarme com B: Substituir PCB de alarme P/N
problema 10947-40
Ventilador não é forçado PCB de controle do Substituir PCB de controle do
para expiração durante uma ventilador com problema ventilador P/N 10947-50
condição de alta pressão
Nenhum alarme sonoro A: PCB de alarme com A: Substituir PCB de alarme P/N
problema 10947-40
B: PCB de som com B: Substituir PCB de som P/N
problema 10947-90

143
Problema Possível falha Solução
Alarmes sonoros não podem ser A: PCB do display com A: Substituir PCB do display
desativados problema P/N 10947-60
B: PCB de alarme com B: Substituir PCB de alarme
problema P/N 10947-40
Um ou mais indicadores A: PCB do display com A: Substituir PCB do display
visíveis de alarmes são perdidos problema P/N 10947-60
B: PCB de alarme com B: Substituir PCB do alarme
problema P/N 10947-40
Nenhuma indicação da taxa I:E A: PCB do display com A: Substituir PCB do display
problema P/N 10947-60
B: PCB de controle do B: Substituir PCB de controle
ventilador com problema do ventilador P/N 10947-50
Alarme GAS ativado Nenhuma ou pressão baixa de Conectar ou aumentar a pressão
acionamento de gás de gás de acionamento
Alarme FAN ativado Interrupção do ventilador Remover obstrução para o
ventilador ou substituir
ventilador P/N 40092-10
Nenhum alarme de falta de PCB de alarme com falha Substituir PCB de alarme P/N
energia quando desconectado 10947-40
da energia principal

144
9. Partes mecânicas

9.1 Estrutura do painel posterior 10947-30

Item Quant. Descrição Part No.


1 1 Painel posterior 10947-05
2 2 Suporte para fusível 40055-04
3 2 Fusível T1.6A 40055-1.6A
4 1 Etiqueta amarela/verde 11360
5 1 Pino de aterramento 40055-01
6 2 Arruela estrelada 6 mm 70478
7 2 Porca M6 70442
8 1 Fio de aterramento completo 10897-370
13 1 Potenciômetro 1K 10897-47
14 1 PCB de som completo 10947-90
15 1 Perfil de proteção 10897-33
16 1 Porca de fixação M7 x 0.75 10897-34
17 1 Botão 40085-80
18 1 Tampa para botão 40085-81
20 2 Parafuso M2.5 x 25 70327
21 2 Arruela 2.5 mm 70473
22 2 Porca M2.5 70446
23 1 Etiqueta de proteção de aterramento 11373
24 1 Etiqueta de proteção de aterramento 11373
25 1 Etiqueta de agentes inflamáveis 11372
26 1 Etiqueta para fusíveis 11392
27 3 Porca M3 70439
28 1 Ventilador 40092-10
29 1 Filtro completo 36715
30 3 Parafuso M3 x 35 mm 70400-0335
31 1 Porca para PCB de som 10947-32
32 1 Parafuso M3 x 5 70396
33 1 Etiqueta tipo/número de série 11396
34 1 PVC Flex Ø 4 mm 40064-04.0
35 3 Contatos Hylse 40056-141603-3
36 1 Bloco Hylse 4-pol 40056-280359
37 2 Etiqueta de gás de acionamento O2 e de AR 11460-01/11460C-01
38 1 Etiqueta CE 15 x 15 mm 11432-10
39 30 cm Fio elétrico 1 x 1 mm2 marrom 40030
40 30 cm Fio elétrico 1 x 1 mm2 azul 40020
41 30 cm Fio elétrico 1 x 1 mm2 amarelo/verde 40025
42 20 cm Fio elétrico 1 x 1 mm2 azul 40020
43 20 cm Fio elétrico 1 x 1 mm2 marrom 40030
44 20 cm PVC Flex Ø 6 mm 40064-06.0
45 15 cm Prendedor de cabo 40061-02
46 6 cm Fio flexível Ø 3.2 mm 40065-03
47 23 cm PVC Flex Ø 6 mm 40064-06.0
145
48 1 Etiqueta: manual do usuário 11391-10

9.1 Estrutura do painel posterior 10947-30

146
9.2. Estrutura da placa inferior 10947-100

Item Quant. Descrição Part No.


1 1 Estrutura da válvula de 5 vias 10947-110
2 1 Placa inferior 10947-06
3 1 Estrutura do painel frontal 10947-120
4 1 Estrutura do painel posterior 10947-30
5 1 PCB de alarme completo 10947-40
6 1 PCB de controle do ventilador completo 10947-50
7 1 PCB ampl. pressão completo 10947-80
8 1 PCB de fonte completa 10948-30
9 - Espaçador 7.6 mm 10897-22
10 1 Etiqueta de proteção de aterramento 11373
11 0.45 Tubo de silicone Ø 7 x 4 mm 23171
12 2 Arruela de bloqueio de nylon M3 36633-03
13 2 Clip para cabo x 4.1 mm 40061-65
14 1 Transformador de energia 40075-10
15 6 Parafuso Allen M3 x 10 mm 70051
16 2 Arruela estrelada 3 mm 70475
17 8 Parafuso Allen M4 x 10 mm 70056
18 1 Parafuso Allen M4 x 16 mm 70058
19 6 Porca M3 70439
20 8 Porca M4 70440
21 Parafuso M3 x 12 mm 70399
22 9 Arruela estrelada 4 mm 70476
23 2 Arruela de nylon Ø7 x 0.5 mm 36632
24 4 Espaçador Ø 7.3 x 3.6 x 10 mm 10897-21
25 4 Parafuso Allen M3 x 20 mm 70051-0320
26 2 Parafuso M4 x 60 mm 70502-0460
27 1 Bateria 14.4 V completa 40099-20
28 4 Arruela de nylon Ø 15/4 x 2 mm 10897-104
31 1 Etiqueta para bateria 11384-04
32 1 Alarme de rede de fios / PCB de fonte 10947-45
33 1 Rede de fios botão liga/desliga 10947-35
34 1 Sensor principal completo 10947-95
35 Cabo plano para 10 polos completo 10947-96
36 1 Comp. De fio elétrico f. Pressostat 10947-105
37 8 cm Fio elétrico AWG 24 branco 40040-09
38 32 cm Fio elétrico AWG 24 cinza 400040-08
39 2 Junta de cabo 4.5 mm 36179
40 13.5 cm Fio flexível Ø 3.2 mm 40065-03
41 7 cm Fio elétrico AWG 18 preto 40042-00
42 1 Cabo azul Ø 4 mm 40059-B04
43 3 Gaxeta de proteção 1.5 mm2 40059-62
44 1 Bloco terminal macho 3 polos 40058-03
45 1 Bloco terminal macho 4 polos 40058-04

147
Fig. 9-2 – Estrutura da placa inferior 10947-100

148
9. 3 Estrutura da válvula de 5 vias 10947-110

Item Quant. Descrição Part No.


1 1 Válvula de 5 vias 51022-22
2 5 O-ring EPDM 36288
3 1 O-ring EPDM 36265
4 1 Tubulação superior 10897-10
5 1 Tubulação inferior 10897-11
6 2 Parafuso banjo longo 1/2"+ gaxeta de alum. 36672
9 1 Cone ISO 22 mm fêmea 13932
10 2 Espaçador Ø 14 x Ø 12, 1 x 2 10897-27
11 2 Bocal 10897-26
12 0.07 Tubo Ø 14 x 10 mm 23120
13 2 O-ring EPDM 36296
14 1 Base da válvula superior 12350-03
15 1 Mola 51220-42
16 1 Aba da válvula 12350-06
17 1 Gaxeta 51220-15
18 1 Base da válvula inferior 12350-07
19 1 O-ring EPDM 36295
20 1 Bucha 10897-16
21 1 Porca M20 x 1 mm 36091
22 1 Tubo exaustor 10897-13
23 1 Suporte do filtro de exaustão 51022-49
24 1 Filtro 51022-50
25 1 Anel Zeeger 36735
26 1 Suporte do filtro 51022-55
27 1 Filtro de espuma 36720
28 1 Filtro de bronze 36700
29 1 Bocal 51022-13
30 2 Junta de união 36680
31 0.12 Tubo preto 23190
32 1 Tubo banjo M5 x 15 mm 36681-0515
33 1 Válvula guia 51323-07
35 10 Gaxeta de alumínio 36594
36 1 Tubo banjo 10897-15
37 1 Gaxeta de cobre 36574
38 1 Manômetro de pressão 34074
39 2 Junta banjo 36685
40 3 Tubo banjo 36675
41 0.8 Tubo preto Ø 6/ Ø 4 mm 23200
42 1 Junta banjo 36687-8618
43 0.18 Tubo preto Ø 8/ Ø 6 mm 23210
44 1 Junta banjo 36683
45 4 Placa de montagem 10897-23
149
46 4 Parafuso Allen M5 x 45 mm 70017-0545
47 1 Parafuso Allen pontiagudo M5 x 5 mm 70107
48 1 Rede de fios 10897-115
49 3 Bucha 33005-80
50 1 Guia de mola 51220-41
51 1 Bocal 51022-10
52 2 Gaxeta Ø 17 x 10 x 0.5 mm 36540
54 1 Anel banjo 36689-189
57 1 Tubo banjo 36678
58 1 Botão de pressão 40083-10
59 1 Etiqueta 11321
60 1 Etiqueta 11387
61 1 Junta banjo 36681-5305
62 2 Gaxeta de alumínio Ø 8 x 5 x 1 mm 36596
63 2 Parte superior para válvula de red. 33005-77
64 2 Mola 33005-76
65 2 Anel de fricção 33005-75
66 2 Membrana 33005-71
67 2 Base de válvula 33005-72
68 2 Válvula 33005-73
69 2 Mola 33005-74
70 2 Estrutura para válvula de red. 33005-09

150
Fig. 9. 3 Estrutura da válvula de 5 vias 10947-110

151
9.4 Estrutura do painel frontal 10947-120

Item Quant. Descrição Part No.


1 1 Lâmina do display 10947-01
2 1 Placa frontal 10947-02
3 12 Espaçador 7.6 mm 10897-22
4 1 PCB do display completo 10947-60
5 4 Espaçador 11.5 mm 10897-08
6 1 PCB do acionador do display completo 10947-70
7 4 Arruela de nylon 36632
8 16 Porca M3 70439
9 4 Espaçador 14 mm 10897-09
10 1 Estrutura de volume/freqüência 10897-130
11 2 Ligação do display 10897-31
12 1 Pad de propulsão grande 11004-67
13 1 Mola 11034-09
14 1 Pad de propulsão pequeno 11004-69
15 1 Botão 11004-60
16 2 Parafuso Allen pontiagudo M5 x 6 mm 70108
17 2 Etiqueta para botão 11345
18 1 Botão de freqüência 10897-19
19 4 Arruela estrelada 3 mm 70475

152
Fig. 9.4 Estrutura do painel frontal 10947-120

153
IMPORTANTE

DAMECA S/A EMITE UMA GARANTIA CONTRA DEFEITOS DE FABRICAÇÃO E


MATERIAIS POR UM PERÍODO DE UM ANO A PARTIR DA DATA DO FORNECIMENTO.
ESTÃO EXCLUÍDAS DESTA GARANTIA ARTIGOS DE BORRACHA E VÁLVULAS DE
ANESTESIA COM PARTES PLÁSTICAS.

DAMECA S/A CONSERTARÁ OU SUBSTITUIRÁ TODOS OS COMPONENTES


DEFEITUOSOS DURANTE O PERÍODO DE GARANTIA, ESTABELECIDO (1) DESDE QUE
A UNIDADE TENHA SIDO USADA CORRETAMENTE DE ACORDO COM AS
INSTRUÇÕES PARA USO E (2) QUE AS INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO TENHAM
SIDO CUIDADOSAMENTE OBSERVADAS.

COMPONENTES OU PRODUTOS COM DEFEITO DEVEM SER ENCAMINHADOS À


DAMECA S/A COM UMA DESCRIÇÃO DETALHADA DO DEFEITO EM QUESTÃO.

SE O CONSERTO FOR REALIZADO POR QUALQUER OUTRO QUE NÃO A DAMECA S/A
OU POR UM AGENTE CREDENCIADO PELA DAMECA S/A, A GARANTIA NÃO MAIS SE
APLICARÁ.

NINGUÉM SE NÃO A DAMECA PODERÁ EMITIR QUALQUER OUTRA FORMA DE


GARANTIA, SEJA ELA ESCRITA OU VERBAL.

DAMECA S/A NÃO SE RESPONSABILIZARÁ POR QUALQUER TRADUÇÃO OU VERSÃO


DESTE MANUAL.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DESTA UNIDADE DEVERÁ SER REALIZADA PELO


MENOS UMA VEZ AO ANO QUER QUE SEJA PELA DAMECA OU POR UM TÉCNICO
AUTORIZADO.

INFORMAÇÕES PARA CONTATO:

Assistência Técnica autorizada do equipamento no território nacional

Empresa: Biodina Instrumentos Científicos Ltda.


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419
CNPJ 29.375.441/0001-50

Sylvio dos Santos Júnior Fátima Brites


Responsável Técnico Responsável Legal

154
Junho de 2006

MANUAL DO USUÁRIO
SISTEMA PACIENTE DAMECA CUBO II MODELO 11690

REGISTRO ANVISA Nº: Acessório de uso exclusivo do SIESTA


Responsável Técnico: Sylvio dos Santos Júnior
CRQ: 03211626

Fornecedor do equipamento: Nome do fabricante e país de origem:

Biodina Instrumentos Científicos Ltda. Dameca A/S


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro Islevdalvej 211, DK-2610 Roedovre,
CEP: 24020-052 - Niterói - RJ Dinamarca
Tel/fax: (21) 2719-2419 Tel: 45 42 91 34 80
CNPJ: 29.375.441/0001-50 Fax: 45 42 91 69 41

155
IMPORTANTE

NÓS ESTAMOS DESENVOLVENDO CONSTANTEMENTE NOSSOS PRODUTOS, E


CONSEQUENTEMENTE NOS RESERVAM O DIREITO DE FAZER MODIFICAÇÕES NO
DESIGN E NOS EQUIPAMENTO SEM PREVIAMENTE NOTIFICÁ-LAS.
DAMECA S/A EMITE UMA GARANTIA MEDIANTE DEFEITOS E MATERIAIS POR UM
PERÍODO DE UM ANO A PARTIR DA DATA DA INSTALAÇÃO. ESTÃO EXCLUÍDAS DESTA
GARANTIA ARTIGOS DE BORRACHA E VÁLVULAS DE ANESTESIA COM PARTES
PLÁSTICAS.
DAMECA S/A CONSERTARÁ OU SUBSTITUIRÁ TODOS OS COMPONENTES
DEFEITUOSOS DURANTE O PERÍODO DE GARANTIA, ESTABELECIDO (1) DESDE QUE A
UNIDADE TENHA SIDO USADA CORRETAMENTE DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES
PARA USO E (2) QUE AS INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO TENHAM SIDO
CUIDADOSAMENTE OBSERVADAS.
COMPONENTES OU PRODUTOS COM DEFEITO DEVEM SER ENCAMINHADOS À DAMECA
S/A COM UMA DESCRIÇÃO DETALHADA DO DEFEITO EM QUESTÃO.

SE OS CONSERTOS FOREM REALIZADOS POR QUALQUER OUTRO QUE NÃO A DAMECA


S/A OU POR UM AGENTE CREDENCIADO PELA DAMECA S/A A GARANTIA NÃO MAIS SE
APLICARÁ.
NINGUÉM SE NÃO A DAMECA PODERÁ EMITIR QUALQUER OUTRA FORMA DE
GARANTIA, SEJA ELA ESCRITA OU VERBAL.
DAMECA S/A NÃO SE RESPONSABILIZARÁ POR QUALQUER TRADUÇÃO OU VERSÃO
DESTE MANUAL.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA DESTA UNIDADE DEVERÁ SER REALIZADA PELO MENOS
UMA VEZ AO ANO QUER QUE SEJA PELA DAMECA OU POR UM TÉCNICO AUTORIZADO.

CE EM CONFORMIDADES COM AS DETERMINAÇÕES DO CONSELHO DIRETOS 93/42/EEC


RELATIVOS AOS DISPOSITIVOS MÉDICOS.

156
ÍNDICE

1. Princípio de funcionamento......................................................................................... 156


1.1 Versões.................................................................................................................. 156
1.2 Finalidade.............................................................................................................. 156
1.3 Desempenho.......................................................................................................... 156

2. Cuidados de segurança................................................................................................. 157


2.1 Risco de explosão.................................................................................................. 157
2.2 Segurança do paciente........................................................................................... 157
2.3 Falha da operação.................................................................................................. 158
2.4 Perigo ocupacional................................................................................................ 158
2.5 Cuidados................................................................................................................ 158
2.6 Símbolos de segurança do equipamento................................................................ 158

3. Funcionamento.............................................................................................................. 159

4. Operação....................................................................................................................... 160
4.1 Montagem.............................................................................................................. 160
4.2 Exame de integridade ( hermeticidade) ............................................................... 161
4.3 Teste de funcionamento......................................................................................... 161

5. Limpeza e manutenção................................................................................................ 162


5.1 Rotina de limpeza................................................................................................ 162
5.2 Após um caso de infecção................................................................................... 162
5.3 Após limpeza....................................................................................................... 162
5.4 Sistema circular CUBO....................................................................................... 163
5.4.1 Montagem do circular CUBO............................................................................ 163
5.5 Absorvedor de CO2............................................................................................. 164
5.6 Traquéias, peça em Y e bolsa manual de respiração........................................... 164
5.7 Métodos de limpeza............................................................................................ 165
5.7.1 Máquina de lavar................................................................................................. 165
5.7.2 Autoclave............................................................................................................ 165
5.7.3 Desinfecção química........................................................................................... 165
5.8 Controle da segurança... ..................................................................................... 165
5.9 Manutenção......................................................................................................... 165

6. Especificações................................................................................................................ 168

157
1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Circuito Cubo Dameca é um sistema paciente de respiração reinalotória. O sistema consiste de um


bloco integrado com válvula inspiratória e expiratória, válvula para troca BOLSA/VENT, suporte
para o sistema, absorvedor ( canister) transparente para CO2, bolsa para ventilação manual,
máscaras e tubulações.
Quando da troca do absorvedor uma válvula automática fechará com a finalidade de evitar
qualquer perda de ar fresco.

Nota:
O sistema não pode ser usado com absorvedores Dameca reutilizáveis produzido antes da meada
de 1999. Após 1999 o conector fêmea dos absorvedores reutilizáveis foi modificado para um
diâmetro interno de 32 mm. Absorvedores de CO2 produzidos anteriormente podem ser
modificados pela troca da parte inferior: P/N 11054-10 com cone de 45 mm P/N 11053 com cone
de 50 mm.

Todas as partes podem ser lavadas na máquina de lavar e serem autoclavadas.

1.1 Versões

Existem três sistemas diferentes:

Sistema P/N
Circuito cubo com válvula manual para troca 11690/11890
Circuito cubo com válvula pneumática para troca 11692/11892
Circuito cubo sem válvula para troca 11694/11894

1.2 Finalidade

O sistema respiratório paciente foi planejado para ser utilizado com gabinetes de anestesia Dameca
ou que atendam ao padrão EN740 ou padrões similares.

O sistema foi planejado para uso em pacientes pediátricos e adultos, mas não para ser utilizado
em pacientes neonatais.

1.3 Desempenho

Resistência ao fluxos de inspiração e expiração:

60 L/min. 30 L/min. 05 L/min.

158
Resistência expiratória 6.0 2.0 0.3
(x100 Pa) (x100 Pa) (x100Pa)
Resistência inspiratória 6.0 2.0 0.3
(x100 Pa) (x100 Pa) (x100 Pa)

2. CUIDADOS DE SEGURANÇA

Leia cuidadosamente este manual e familiarize- se você mesmo com o equipamento antes de
iniciar a sua operação.

Examine sempre o funcionamento correto dos equipamentos de suporte da vida antes de usá-lo.

Uma ADVERTÊNCIA indica uma situação na qual o usuário ou paciente podem estar em perigo
de vida mortal ou injúria.

Um CUIDADO indica uma situação que pode acarretar um defeito ou mal funcionamento.

Uma NOTA indica um ponto de interesse particular para operação mais eficiente e conveniente.

ADVERTÊNCIAS:

2.1 Risco de explosão

• Não use este sistema na presença de agentes anestésicos inflamáveis. Somente anestésicos
classificados de acordo com o IEC 601-2-13 como não inflamáveis devem ser usados.

• Óleos e graxas não devem ser usados neste equipamento. Isto também se aplica aos
lubrificantes à base de silicone, óleos e graxas inflamáveis.
Somente lubrificantes com base PTFE compatíveis com oxigênio devem ser usados (ex. graxa
especial Dameca P/N 36825).

2.2 Segurança do paciente

• É recomendável que a estação de trabalho de anestesia deva sempre ser utilizada com
monitores para oxigênio e agentes anestésicos, concentrações de CO2, e volume expirado.

• Não use o sistema para um procedimento clínico sem assegurar-se primeiro que o sistema
completo está operando corretamente.

• Assegure-se se todas as conexões estejam firmes e examine o funcionamento correto do


equipamento antes de usá-lo. Em particular o sistema respiratório, adaptadores reutilizáveis e
O-rings devem ser examinados para garantir que conexões não sejam perdidas e não haja
vazamento no circuito respiratório.

159
• O uso de tubos respiratórios anestésicos ou condutores de eletrecidade quando empregando
equipamento para cirurgia de alta frequência pode provocar queimaduras e por conseguinte não
são recomendados em qualquer utilização deste equipamento.

• Adaptadores descartáveis das vias aéreas e tubos para amostras, somente devem ser usados
uma vez. Adaptadores reutilizáveis devem ser esterilizados de acordo com as normas dos
hospitais.
• Atenção constante por uma pessoa qualificada é recomendada quando um paciente está
anestesiado ou conectado a um ventilador. Algum mau funcionamento do equipamento
demanda ação imediata. Um mau funcionamento pode passar desapercebido apesar dos
alarmes do equipamento.

• A mudança da cor da cal sodada depende dos diferentes fabricantes. Veja as instruções dos
fabricantes.

2.3 Falha da operação

• Se o equipamento falha em responder como descrito, não o use até que a situação esteja
corrigida por profissional de serviço qualificado.

2.4 Perigo ocupacional

• Não use este sistema em áreas insuficientemente ventiladas. Use sistema de varredura para
evitar aumento das concentrações de gases anestésicos nas salas de cirurgia.

2.5 Cuidados

• Este sistema deve ser assistido pelo menos uma vez ao ano por pessoal de serviço autorizado.

• Use somente linha Dameca para amostras e acessórios originais; outras linhas para amostras
podem causar leituras imprecisas e mal funcionamento.

• Use somente O-rings originais Dameca; outros o-rings podem causar problemas se eles não
forem do mesmo tamanho ou material.

Nota:
Tubulações utilizadas com este sistema precisam atender padrão EN12342 e bolsas respiratórias
precisão atender padrão EN1820.

2.6 Símbolos de segurança

Consulte com atenção os documentos que o acompanham.

160
3- FUNCIONAMENTO

O sistema circular CUBO é um sistema respiratório paciente semi-fechado com válvulas de uma
via em ambas membros inspiratórios e expiratórios e um absorvedor para eliminação de CO2. O
sistema é seguro para alto fluxo ( aproximadamente o volume / minuto dos pacientes), médio
fluxo ( aproximadamente de 1 - 1,5 L /min) e baixo fluxo ( aproximadamente de 0,5 - 1 L/min) de
gás fresco para a ventilação do paciente.

Advertência

O uso de tubos respiratório antiestático ou condutor de eletrecidade quando empregando


equipamento para cirurgia de alta frequência pode provocar queimadura e por conseguinte não são
recomendados em qualquer utilização deste equipamento.

Nota:

Não é recomendável usar unificadores aquecidos com circuitos respiratórios paciente com
reinalação. Se por alguma razão um umidificador aquecido for usado, ele precisa ser examinado
frequentemente para que ele não superaqueça.

161
Advertência:

O sistema não pode ser trocado, ou modificado com componentes não especificados pela Dameca.

4. OPERAÇÃO

4.1 Montagem

ll

1. Coloque o circuito CUBO no suporte para o sistema.

2. Coloque a válvula respiratória (14) no cone marcado “BOLSA” (exceto para módulos sem válvula de
troca P/N 11694/11894).

3. Coloque a peça angular (11) e a bolsa respiratória (12) no cone de 22 mm da válvula respiratória ( 14).

4. Coloque as traquéias paciente (3) nos cones marcadores “EXP”. E “INSP”.

5. Conecte as traquéias (3) na peça em Y (5) e coloque a máscara (4) na peça em Y (5).

6. Coloque o absorvedor (9) no cone de 45 mm (50 mm) no CUBO e o cone do absorvedor (8) no cone
fêmea no absorvedor.

7. Conecte a tubulação (7) no absorvedor entre o cone do absorvedor (8) e o cone “retorno do
absorvedor” no CUBO ( não assinalado no desenho).

162
8. Coloque a traquéia da ventilação do sistema bolsa-na-garrafa no cone marcado “VENT” (13).

9. Conecte a tubulação de gás fresco na junção marcada “ GAS FRESCO” (1) .

10. Conecte o cone de 30 mm na válvula respiratória (14) no sistema de varredura (AGS) do carrinho de
anestesia.

11. Conecte a traquéia branca pneumática na junção da válvula de troca (10) se o carrinho de anestesia
estiver equipado com um ventilador MCM970.
4. 2 Exame de integridade (hermeticidade)
Quando o sistema for montado e antes de conectá-lo ao paciente precisa ser examinado quanto a
sua integridade e funcionamento.

1. Abra o vaporizador

2. Feche os reguladores na caixa de gás.

3. Feche a válvula respiratória no sistema respiratório paciente.

4. Coloque o conector paciente ( peça em Y ou similar ) na medida ( escala) de teste.

5. Abra o regulador de O2, até a leitura de pressão na escala de teste em 30 cm de H2O.

6. Ajuste o regulador de O2 , até que a leitura da pressão na escala de teste esteja estável para 30
cm de H2O.

7. Leia o rotâmetro de O2.

8. Se o fluxo for maior que 150 ml /min. há um vazamento. Localize o vazamento, repare-o e
repita o teste.

Nota:
• O absorvedor deve estar conectado e aberto durante o teste.
• Artigos de borracha devem ser examinados frequentemente para rachaduras ou furos, porque
estes são frequentemente causadores de vazamentos.
• Vazamento máximo permitido para este sistema é de 50 ml/min. E para o sistema respiratório
paciente de 100 ml/min. A uma pressão de 30 mbar.

4.3 Teste de funcionamento

1. Abra a válvula de alívio ( coloque a Válvula BERNER = 20 cm de H2O) e bloquei a conexão do


paciente.

2. Ajuste o fluxo de O2 para 4L/min. E encha o sistema.

163
3. Aperte a bolsa respiratória algumas vezes e verifique se a válvula de alívio se abre, e as válvulas
inspiratória /expiratória estão todas em funcionamento.

Nota:
Filtros microbiológicos padrão, adaptadores para amostras de gases e adaptadores para medida de fluxo
podem ser usados com o sistema.

5. LIMPEZA E MANUTENÇÃO

5.1.Rotina de limpeza

Partes do sistema respiratório paciente podem ser lavados em uma máquina de lavar e
autoclavados na temperatura de 121ºC durante 20 minutos.

5.2 Após um caso de infecção

Embeba ( mergulhe ) todas as partes do sistema respiratório paciente em um desinfetante. Lave-os


então e autoclave de acordo com as instruções de rotina para limpeza.

5.3 Após limpeza

Examine visualmente se todas as partes então completamente secas, íntegras e corretamente


conectadas.

Nota:
Quando limpa em uma máquina de lavar o detergente empregado precisa ser compatível com o
alumínio. O detergente deve ter valores de pH entre 7 e 10 na solução final.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como compostos de fenol e aldeído, podem ser absorvidos e
acumularem-se nas partes plásticas e de borracha, quando a desinfecção for realizada
repetidamente.

Nota:
Todas as partes devem estar completamente secas antes da remontagem. Aplique uma fina camada
de graxa especial ( Dameca P/N 36825 ) nos O-rings.

Advertência:
Não lubrifique qualquer parte com nenhum tipo de lubrificante inflamável porque eles podem
acarretar o perigo de uma explosão. Use somente graxa especial ( Dameca P/N 36825).

Nota:

164
Antes que todas as partes estejam remontadas elas devem estar secas completamente e em boas
condições.

Advertência:
Se o sistema for usado em mais de um paciente sem ser limpo, cuidados devem ser tomados para
evitar infecção cruzada.

Advertência:
Quando manipular o corpo do CUBO após limpeza, cuidado com a água quente residual nos
canais internos.

5.4 Sistema Circular CUBO

Fig. 5.1 Circular CUBO tipo 11692 com válvula pneumática de troca.

Antes da manutenção e limpeza, desmonte as partes do sistema circular CUBO como abaixo:

• Remova a rosca (1) , e retire a mola (2) com a válvula do absorvedor (3).
• Remova as coberturas (4) das válvulas Insp./Exp.(5) e remova as válvulas ( use ferramenta
apropriada (9)).
• Remova a tampa (8) da válvula de troca.
• Remova a membrana de silicone (7) e o disco de metal (6).

Nota:
A válvula de troca nos tipos 11690/11890 não devem ser retiradas para limpeza. Tipos
11694/11897 não estão equipadas com uma válvula de troca.

O circuito CUBO e as partes podem ser agora limpas e esterilizadas


165
5.4.1 Montagem do circuito CUBO

Antes de montar todas as partes devem estar completamente secas e os O-rings devem ser cobertos
com uma fina camada fina de graxa especial Dameca P/N 36825.

• Monte as válvulas Insp./Exp. (5) com a ranhura no corpo da válvula encaixado no pino do
CUBO. Verifique se as válvulas estão corretamente montadas, levantando a membrana verde e
empurrando cuidadosamente as válvulas com um dedo.
Verifique se as membranas não tenham danificações visíveis. Toque as membranas se elas
estiver danificados (use a válvula do kit P/N11890-30).

• Monte as coberturas das válvulas (4).


• Monte a válvula do absorvedor (3) com a mola (2).
• No tipo 11692/11892 ponha a lâmina de metal (6) no alojamento da válvula, monte a
membrana de silicone (7) e atarraxe a tampa (8) no alojamento.

Nota:
Após lavagem deve ser aplicada uma fina camada de graxa especial P/N 38625 na válvula do
absorvedor e O-rings. De outra maneira a válvula pode ser perfurada e O-rings rachados.

Advertência:
Graxa especial pode expor vapor perigoso, se aquecido a 300-350 ºC, evite fumar quando usar
graxa especial.

O circuito pode agora ser montado como descrito na seção 4.1

5.5 Absorvedor de CO2

Fig. 5.2 Absorvedor de CO2

166
Desmonte os componentes do absorvedor como mostrado na figura e lave-os e esterilize-os com
outras partes relacionadas ao paciente. Deixe todas as partes secar completamente antes de montá-
las e aplique uma camada delgada de graxa especial ( Dameca P/N 36825 ) nos O-rings no intuito
de garantir boa conexão.

Nota:
Antes de remontar verifique visualmente se todos os componentes estão em condições corretas e completamente
secos.

5.6 Traquéia, peça em Y e bolsa respiratória manual.

Limpe desinfecte e seque de acordo com as rotinas normais do hospital


5.7 Métodos de limpeza

5.7.1 Máquina de lavar

A máquina de lavar usada precisa ser construída de maneira que permita lavagem de instrumentos
e equipamentos de anestesia.
O programa usado de lavagem precisa ser apropriada para lavar partes de borracha e alumínio. O
procedimento de lavagem deve ser finalizada pela lavagem de uma água limpa, desinfecção por
calor e secagem.

5.7.2 Autoclave

Após lavar na água autoclave para uma temperatura máxima de 121 ºC durante 20 minutos. Seque
à temperatura ambiente.

5.7.3 Desinfecção química

Observe cuidadosamente as instruções do fabricante. Desinfetantes precisam ser adequados para


os componentes para os quais eles são usados. Não exponha os componentes aos desinfetantes por
tempo mais prolongado do que o necessário. Lave todos os componentes com água esterilizada
após desinfecção e seque-os à temperatura ambiente.

Nota:
Alguns desinfetantes, tais como compostos de fenol e aldeído, podem ser absorvidos e
acumularem-se nas partes plásticas e de borracha, quando a desinfecção é realizada
frequentemente.

Nota:
A durabilidade das partes de borracha pode ser consideravelmente prolongada, evitando-se
descontaminação e esterilização com temperaturas elevadas.

5.8 Controle da segurança.

• Após limpeza e esterilização, remonte e verifique o funcionamento correto do sistema.

167
• Não incorpore componentes ao sistema sem estar seguro de que le esteja limpo e em boas
condições.

• Não use o sistema sem antes ter realizado um teste de vazamento.

5.9 Manutenção

Manutenção preventiva deve ser realizada pelo menos um vez ao ano por um técnico qualificado.

1. Troque o O-ring de 22mm na INSP, EXP, cones da ventilação e do retorno do absorvedor.


2. Troque as bordas das válvulas inclusive as bases das válvulas e as cúpulas nas válvulas
INSP./EXP.
3. Troque a gaxeta na válvula do absorvedor removendo o parafuso no fundo do CUBO,
removendo a válvula com mola do absorvedor e desmontando a válvula pela remoção do anel da
trava.
4. Troque os O-rings de 22mm e 30 mm na válvula respiratória.
5. Troque a membrana de silicone na válvula de troca no tipo ( modelo) 11692/11982.
6. Troque O-ring e a gaxeta no absorvedor

5.10 Partes de assistência 5.11 Relação das partes do absorvedor

Relativo à figura 5.10

Descrição Parte Nº Qt.


1 Cúpula da válvula com O-ring 11890-40 2
2 Borda da válvula com a base 11890-31 2
3 Disco 12360-06 1
4 Membrana de silicone 12360-08 1
5 Conexão superior da W/pneumática 12360-30 1
5 Troca superior da w/man. 11890-25 1
6 Válvula superior 11890-12 1
7 Gaxeta da válvula para o absorvedor 36512 2
8 Mola 11890-13 1
9 Espaçador 11890-11 1
10 Bloqueador 36737 2
11 Válvula do absorvedor 11890-20 1
168
12 Sifão para água 11890-02 1
13 O-ring de 22 mm 36267 6
14 Ferramenta para as válvulas 11890-35 1

Relação das partes ( Relativo à figura 5.11)

1 Cone de 45 mm ...................................... 11.054-04


2 O-ring EPDM........................................... 36274
3 Câmara..................................................... 11.054-03
4 Gaxeta...................................................... 11.053-03
5 Parte inferior............................................ 11.053.02B
6 O-ring EPDM.......................................... 36363

Kit de assistência para o CUBO

Com cones de 45 mm P/N 36420


Com cones de 50 mm P/N 36425

Partes, peças e acessórios

Válvula selector
Válvula BERNER
Tubos
Máscara
Absorvedor

169
6. ESPECIFICAÇÕES

Peso 5.5 kg
Temperatura de armazenamento -20 ºC a + -20 ºC
Temperatura de operação 0 - 40 ºC
Umidade 0 - 100%
Pressão 630 - 1060 mbar

Classificado de acordo com as diretrizes para dispositivos médicos de EU 93/42/EEC

Modo de operação: Contínuo

Informações para contato:

Assistência Técnica autorizada do equipamento no território nacional

Empresa: Biodina Instrumentos Científicos Ltda.


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419
CNPJ 29.375.441/0001-50

Sylvio dos Santos Júnior Fátima Brites


Responsável Técnico Responsável Legal

Junho de 2006

170
MANUAL DO USUÁRIO

VÁLVULA BERNER

REGISTRO ANVISA Nº: Acessório de uso exclusivo do SIESTA

Responsável Técnico: Sylvio dos Santos Júnior


CRQ: 03211626
171
Fornecedor do equipamento: Nome do fabricante e país de origem:

Biodina Instrumentos Científicos Ltda. Dameca A/S


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro Islevdalvej 211, DK-2610 Roedovre,
CEP: 24020-052 - Niterói - RJ Dinamarca
Tel/fax: (21) 2719-2419 Tel: 45 42 91 34 80
CNPJ: 29.375.441/0001-50 Fax: 45 42 91 69 41

ÍNDICE

1. Descrição........................................................................................................................ 171
1.1 Finalidade.............................................................................................................. 171

2. Função............................................................................................................................ 171
2.1 Ventilação por volume controlado (VOL).......................................................... 171
2.2 Ventilação por pressão controlada...................................................................... 172
2.3 Respiração espontânea........................................................................................ 172
2.4 Válvula fechada................................................................................................... 172
2.5 Exame da válvula................................................................................................ 172
2.5.1 Hermeticidade..................................................................................................... 173
2.5.2 Pressão de abertura............................................................................................. 173
2.5.3 Pressão de fechamento........................................................................................ 173
2.5.4 Pressão do sistema............................................................................................... 173

3. Limpeza e manutenção................................................................................................. 174


3.1 Geral.................................................................................................................... 174
3.2 Limpeza............................................................................................................... 174
3.2.1 Máquina de lavar 174
3.3 Manutenção......................................................................................................... 174

4. Especificações................................................................................................................ 174

172
4.1 Dimensões............................................................................................................. 175
4.2 Funcionamento...................................................................................................... 175
4.3 Ambientais............................................................................................................. 175
4.4 Conexões............................................................................................................... 175

1. DECRIÇÃO

A válvula BERNER tem como fundamento dois princípios independentes.

Volume controlado e pressão controlada.

Ambos princípios asseguram ventilação desejada, independente das modificações nos fluxos ou
complacência.

1.1 Finalidade

A válvula BERNER é uma válvula controladora do volume e da pressão inspiratória e liberadora


do excesso de gases nos sistemas respiratório de anestesia. É recomendável que a válvula seja
usada somente por pessoal médico especializado.

2. FUNÇÃO

2.1 Ventilação por volume controlado (VOL)

Durante a fase inspiratória a válvula é fechada, garantido que o paciente receba o volume corrente
desejado. Ao término da fase expiratória a válvula se abrirá para liberar o excesso de gases, como
por exemplo para um sistema de varredura a ela conectado. A pressão máxima durante expiração é
de 1,5 cm de H2O (a pressão de enchimento da bolsa respiratória).
173
O sistema pode ser usado para uma ou outra modalidade de ventilação, espontânea ou controlada
sem ajuste da válvula, é possível mudança imediata da ventilação espontânea. O sistema pode
trabalhar sem ajuste dentro de uma variação de fluxo de 01 a 10l/min.

2.2 Ventilação por Pressão Controlada

Durante a fase inspiratória a válvula é fechada, se a pressão no sistema respiratório paciente é


menor do que a pressão pré estabelecida na válvula.
Se a pressão no sistema respiratório paciente for maior do que a pressão pré estabelecida na
válvula, esta se abrirá para liberar o excesso de pressão e de gases. Isto prevenirá ventilação com
uma pressão maior do que a selecionada na válvula.

Devido a construção da válvula é fácil mudar da ventilação por pressão para controlada por
volume durante ventilação manual.

2.3 Respiração Espontânea (SP)

Durante respiração espontânea sob anestesia superficial, existe uma possibilidade de pressão de
retorno tossidela. Com a finalidade de prevenir bloqueio da válvula, ela deve ser mudada para
posição SP (respiração espontânea).

2.4 Válvula Fechada (CL)

174
Se a válvula é colocada para posição CL (fechada) ela ficará fechada, como por exemplo durante
modalidade de ventilações automáticas.

NOTA:
O posicionamento da válvula não é critico, já que ela funcionará em qualquer posição, sem
modificação perceptível nas suas pressões de funcionamento.

2.5 Exame da válvula


Diariamente ou sempre que necessário a válvula precisará ser examinada quanto ao seu
funcionamento correto.

2.5.1 Hermeticidade

Coloque a válvula na posição VOL. Adapte uma bolsa teste ao conector paciente.
Ajuste o fluxômetro para aproximadamente 4L/min.
De um aperto brusco na bolsa respiratória para mantê-la sob uma pressão no sistema de cerca de
20 cm de H2O (medida de pressão).

Feche o fluxômetro e verifique que a pressão (20 cm de H2O) é mantida mantida. Se a pressão
diminui, ajuste então o fluxômetro para 200 ml/min. Se este fluxo não for suficiente para manter
a pressão, a válvula está defeituosa e precisa ser reparada por um técnico especializado.

2.5.2 Pressão de Abertura

Coloque a válvula na posição VOL. Adapte uma bolsa teste ao conector paciente.
Ajuste o fluxômetro para aproximadamente 4L/min. Quando a bolsa estiver cheia a válvula deve
abrir e a pressão no sistema deve situar-se entre 1.5 e 1.8 cm de H2O. Se a válvula falhar ao abrir
para esta pressão, ela está defeituosa e precisa ser reparada por um técnico especializado.

2.5.3 Pressão de Fechamento

Coloque a válvula na posição VOL. Adapte uma bolsa teste ao conector paciente. Ajuste o
fluxômetro para 4L/min. Aproximadamente. De um aperto brusco na bolsa respiratório e sustente a
pressão na bolsa para manter a pressão de cerca de 10- 15 cm de H2O no sistema (medida de
pressão).
Feche o fluxômetro e libere lentamente a pressão da bolsa com finalidade de reduzir a pressão no
sistema.
Para uma pressão de 1.5 cm de H2O ACIMA DA PRESSÃO DE ABERTURA (por ex. 3.0 – 3.3.
cm de H2O) a mola da válvula deve superar esta pressão fazendo com que esta feche. Se a válvula
falha em fechar para esta pressão ela está defeituosa e precisa ser reparada por um técnico
especializado.

2.5.4 Pressão do Sistema

175
Coloque a válvula na posição »5«. Adapte a bolsa de teste ao conector paciente. Ajuste o
fluxômetro para aproximadamente 4L/min. Quando a pressão estiver estabilizada ela devera ser de
5-10 cm de H2O. Repita o teste para todos as pressões calibradas e verifique que as mesmas
estejam dentro de +/-5 cm de H2O do valor padrão.

3. LIMPEZA E MANUTENÇÃO

3.1 Geral

Com a finalidade de obter vantagem máxima da válvula BERNER a qual é comparável às válvulas
de drenagem convencionais, medidas seguras de limpeza e manutenção devem ser seguidas.

3.2 Limpeza

NOTA:
Coloque a válvula na posição SP (respiração espontânea) antes de lavá-la, no intuito de
permitir acesso ao agente de lavagem à todas partes móveis dentro do conjunto valvular.

Advertência:
Não use agente de lavagem fortemente ácidos ou básicos. Agentes de lavagem precisam ser
apropriados para lavar partes de alumínio e borracha.

3.2.1 Máquina de Lavar

A válvula pode ser lavada em uma máquina de lavar apropriado para equipamentos de anestesia.
O programa de lavagem e detergentes usados precisam ser apropriados para lavar partes de
alumínio e borracha. O procedimento de lavagem deve ser concluído pelo enxágüe em água limpa,
desinfecção com calor e secagem.

Desinfecção Química

Observe cuidadosamente as instruções do fabricante. Desinfetantes precisam ser apropriados para


partes de alumínio e borracha. Não exponha a válvula por tempo mais prolongado do que o
necessário. Enxágüe em água esterilizada e seque-a completamente antes de usá-la.

3.3 Manutenção

176
Devido a lavagem diária uma certa quantidade partículas de cálcio pode ficar depositada nas
partes móveis da válvula. Isto pode, com o tempo, restringir o livre movimento dessas partes.
Para evitar este inconveniente, recomenda-se mergulhar a válvula em uma solução de ácido cítrico
a 5% durante uma hora a cada dois meses. Depois disso a válvula deve ser lavada em água
corrente, esfregada e secada.

Advertência:
Não lubrifique quaisquer partes móveis internas, por poder provocar funcionamento
inadequado da válvula.

4- ESPECIFICAÇÕES

4.1 Dimensões

Tamanho : 47 x 105 x 120 mm


Peso : 350 gr

4.2 Funcionamento

Faixa de pressão : 5 – 50 cm de H2O


Pressão de operação 1.5 – 1.8 cm de H2O
Pressão de abertura 3.0 – 3.3 cm de H2O
Faixa de fluxo 0-30 L/min.

4.3 Ambientais

Temperatura de estocagem : 5 – 50 ºC
Temperatura de operação : 5 – 40 ºC
Umidade 0-100 % RH ( não condensado)
Pressão 630-1030 mbar

4.4 Conexões

In/Out : 15mm ISO fêmea/ 22mm ISO macho


Evacuação do gás : 30mm ISO macho

Informações para contato:

Assistência Técnica autorizada do equipamento no território nacional

Empresa: Biodina Instrumentos Científicos Ltda.


Rua São Pedro 154, sala 308 - Centro
177
CEP 24020-052 - Niterói - RJ
Tel/fax: (21) 2719-2419
CNPJ Nº: 29.375.441/0001-50

Fátima Brites Sylvio dos Santos Júnior


Responsável Legal Responsável Técnico

Junho de 2006

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