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1.

Políticas Públicas em Saúde Mental no Brasil


1.1. História da Psiquiatria no Brasil
A assistência aos doentes no Brasil colonial era extremamente precária. A maior parte dos cuidados era
prestada por curandeiros de todos os matizes, inclusive sacerdotes católicos (especialmente os
jesuítas). Os médicos formados eram raríssimos, e mesmo os cirurgiões e barbeiros licenciados
dificilmente eram encontrados, a não ser nos centros maiores, e serviam principalmente as pessoas
importantes.

Entre o fim do século XVIII e início do XIX, com o avanço do conhecimento científico e da consciência
social, que a medicina começou a tomar a forma atual. A Revolução Francesa, no plano político, e os
avanços científicos relacionados com a Revolução Industrial, no plano econômico, foram as influências
mais significativas desse processo. Foi quando a assistência aos doentes mentais se tornou médica.

O movimento italiano tem sido apontado como modelo inspirador da reforma psiquiátrica brasileira, que
foi contemporânea da Reforma Sanitária e teve sua história com influência internacional desses
movimentos de mudança asilar. Inspirado pela reforma basagliana, o Movimento dos Trabalhadores em
Saúde Mental (MTSM) passou a denunciar os maus tratos em instituições asilares e promover reflexão
sobre a necessidade de mudança, criticando a hegemonia do saber psiquiátrico e do modelo
hospitalocêntrico.

O início da urbanização, premissa e conseqüência dessa transformação, mudou a fisionomia do Rio de


Janeiro, de Ouro Preto e Salvador (únicas cidades brasileiras dignas de serem consideradas
"urbanizadas") e, por outro lado, criou, ampliou e expôs novos problemas sanitários. Um deles dizia
respeito aos enfermos psiquiátricos, que, se eram inoperantes nas pequenas comunidades rurais,
tornavam-se visíveis e perturbadores no meio urbano. Cuidar deles se transformou em um ônus difícil
de ser suportado até pelas famílias, tanto no plano objetivo como no subjetivo.

O Hospício do Rio de Janeiro foi inaugurado como parte da comemoração da Declaração da Maioridade
do Imperador Pedro II e já nasceu moderno, pois seguiu o recém-instituído modelo francês e serviu de
paradigma para os demais que o seguiram os fatos acerca das enfermidades mentais graves que,
curiosamente, deram origem a duas interpretações opostas. Os historiadores otimistas os explicam
como sendo fruto da caridade cristã, do desejo de minorar o sofrimento alheio, de solidarizar-se com
quem padece uma doença que todos temem. Os pessimistas, por sua vez, atribuem-nos ao desejo de
esconder a miséria e a loucura, de aumentar o sofrimento do sofredor. Provavelmente, ambos têm parte
da verdade.

Entre os anos 20 e 30 do século XX, deu-se o primeiro esforço de reforma: Juliano Moreira e Ulisses
Pernambucano foram os primeiros artífices. Ulisses diferenciou os serviços de psicóticos agudos dos
crônicos, instituiu um serviço aberto para tratamento em regime de pensão livre, criou um sistema de
educação especial e um serviço de saúde mental .

1978: Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) passa a apoiar o projeto político do MTSM após
participação no V Congresso Brasileiro de Psiquiatria, criticando o modelo psiquiátrico clássico e as
instituições psiquiátricas.

As primeiras iniciativas da substituição nos serviços acontecem a partir de 1987, quando surgiu o
primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Brasil na cidade de São Paulo. Logo aconteceu a
primeira intervenção em hospital psiquiátrico, na Casa de Saúde Anchieta, em Santos, que teve
repercussão nacional e pôde demonstrar que a retórica da reforma era possível de ser executada.
Em 1989, o deputado Paulo Delgado lançou o projeto de Lei n. 3.657/1989, que só foi aprovado doze
anos depois.

Entre 1992 e 2000: Vários estados conseguiram aprovar as primeiras leis que determinaram a
substituição dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de cuidados em saúde mental e, finalmente,
com a promulgação da Lei Paulo Delgado e a II Conferência Nacional de Saúde Mental, a Reforma
Psiquiátrica Brasileira passou a ganhar sustentação e visibilidade.

Caracteriza-se a Reforma Psiquiátrica não como um processo de mudança administrativa,


organizacional ou como um movimento de melhoria ou aperfeiçoamento ético e científico da psiquiatria.
Mas como um movimento de transformação social e política da psiquiatria tradicional, alterando as
relações de saber e poder, rompendo com a objetificação dos sujeitos e da doença e
desinstitucionalizando os fenômenos, permitindo que o sofrimento humano ocupe um novo lugar social.
Ela não veio com a finalidade de fechar hospitais psiquiátricos ou abandonar as pessoas às suas
famílias, tampouco tirar do Estado o papel do cuidado (muito pelo contrário).

Com a Reforma Psiquiátrica, surgem a atenção psicossocial e o campo da saúde mental. A saúde
mental, enquanto campo de conhecimento plural, complexo e intersetorial, entrecruza uma rede de
saberes sobre o estado mental dos sujeitos e das comunidades. A atenção psicossocial enquanto
práticas de cuidado integral, intersetorial, multiprofissional e individualizado, orientadas para a promoção
da saúde e estímulos de aspectos essenciais para a vida em sociedade e respeitando as singularidades
e as subjetividades.

No modelo psicossocial, é importante perceber que o adoecimento é uma condição de um cidadão com
vontades e desejos, que tem trabalho, estuda, tem parentes, vizinhos, rotinas e um cotidiano que devem
ser respeitados. Compreender que não se cuida de um doente, mas de um sujeito em sofrimento
psíquico abre opções de acolhimento, trocas sociais e medidas inclusivas.

Mais do que administração de fármacos ou psicoterapias, o usuário deve tornar-se um sujeito e não
objeto de estudos da psiquiatria.

1.2. O modelo antimanicomial


18/5 – Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Movimento da Luta Antimanicomial

O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento
mental. Dentro desta luta está o combate à idéia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental
em nome de pretensos tratamentos, idéia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença
mental. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o
direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e
tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.
O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de
redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza
essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a I Conferência
Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

Com o lema “por uma sociedade sem manicômios”, diferentes categorias profissionais, associações de
usuários e familiares, instituições acadêmicas, representações políticas e outros segmentos da
sociedade questionam o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais
psiquiátricos, denunciam as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e
propõe a reorganização do modelo de atenção em saúde mental no Brasil a partir de serviços abertos,
comunitários e territorializados, buscando a garantia da cidadania de usuários e familiares,
historicamente discriminados e excluídos da sociedade.

Assim como o processo do Movimento da Reforma Sanitária, que resultou na garantia constitucional da
saúde como direito de todos e dever do estado através da criação do Sistema Único de Saúde, o
Movimento da Reforma Psiquiátrica resultou na aprovação da Lei 10.216/2001, nomeada “Lei Paulo
Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o
modelo de assistência. Este marco legal estabelece a responsabilidade do Estado no desenvolvimento
da política de saúde mental no Brasil, através do fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de
novos serviços comunitários e participação social no acompanhamento de sua implementação.

1.3. Lei 10. 216/2001 (Lei Paulo Delgado)


Art. 1o Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta
Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual,
religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou
tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.

Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou
responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde,
visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de
sua hospitalização involuntária;

VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;


VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência


e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da
sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as
instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.

Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos


extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

§ 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu


meio.

§ 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência


integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social,
psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

§ 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com


características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2o e que não
assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2o.

Art. 5o O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave
dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será
objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade
da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo,
assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.

Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado
que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de


terceiro; e

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no
momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou
por determinação do médico assistente.
Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente
registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

§ 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser


comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha
ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

§ 2o O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável


legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz
competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à
salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

Art. 10. Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento serão
comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao representante
legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro
horas da data da ocorrência.

Art. 11. Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos não poderão ser realizadas
sem o consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida
comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao Conselho Nacional de Saúde.

1.4. Organização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

No Distrito Federal, a Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde


(DISSAM/SES-DF) é a responsável técnica pelos serviços públicos de saúde que prestam assistência
especializada em saúde mental para os usuários do SUS.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) foi instituída pela Portaria nº 3.088 de 23 de dezembro de 2011
e foi atualizada pela Portaria n° 3.588, de 21 de dezembro de 2017 (que altera as Portarias de
Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017). Tais normativas dispõem sobre a criação,
ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno
mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, e também seus familiares, no
âmbito do SUS.
O objetivo é reconfigurar a rede de saúde local, organizando os dispositivos que oferecem assistência
em saúde mental, a partir dos serviços substitutivos de base comunitária e territorial. A RAPS é
constituída por sete componentes com finalidade de assistir os pacientes segundo suas demandas de
saúde mental em diferentes pontos e em todos os níveis de atenção à saúde:
Atenção Primária em Saúde
A Organização Mundial da Saúde afirma que a oferta de cuidados em saúde mental nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS) é uma maneira de garantir o princípio da integralidade, diretriz da Atenção
Primária e do SUS. A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento de saúde mental pode, inicialmente,
procurar a UBS mais próxima de sua casa. Se a necessidade de tratamento não for possível de ser
realizada na UBS, a Equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento.

Atenção Psicossocial Especializada


Centros de Atenção Psicossocial
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são destinados ao atendimento de pessoas com
sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em
situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Os CAPS são serviços especializados de saúde mental de caráter aberto e comunitário, ou seja,
inseridos na comunidade e que funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de
agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço.
A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional que atua sob a ótica
interdisciplinar, composta por: psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas
ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem, farmacêuticos, a depender da modalidade do
CAPS.
As atividades podem ser coletivas, como grupos de usuários, ou individuais. Após acolhimento inicial e
avaliação da equipe, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico
Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família.
Atualmente, são 18 CAPS de todas as modalidades distribuídos pelas Regiões de Saúde do DF

Policlínicas e ambulatórios especializados em saúde mental


O atendimento em saúde mental prestado em nível ambulatorial compreende um conjunto de atividades
individuais e coletivas prestadas por equipe multiprofissional, para casos moderados. São referências
ambulatoriais em saúde mental no DF:
Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (COMPP) e ADOLESCENTRO:
São ambulatórios especializados em saúde mental infantojuvenil que atendem todo o DF, com acesso
regulado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O COMPP atende usuários de até 11 anos, 11 meses e 29 dias. Já o ADOLESCENTRO atende
usuários de 12 anos até 17 anos, 11 meses e 29 dias.
São públicos-alvo das referidas unidades os usuários com transtornos mentais moderados ou uso
eventual de substâncias psicoativas. Os critérios para encaminhamento a estes serviços estão descritos
na Nota Técnica no 1/2018 da DISSAM.
Nos ambulatórios dos Hospitais Gerais e nas Policlínicas com linha de cuidado em Saúde Mental,
realizam-se atendimentos especializados em psiquiatria e/ou psicologia para a população de diferentes
faixas etárias, sendo o acesso regulado pela Unidade Básica de Saúde de referência do usuário.
Portanto, não atendem demanda espontânea.

Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência:


Atendimento Hospitalar em Saúde Mental
A Lei 10.216/2001 afirma que o paciente tem o direito à assistência de saúde de acordo com suas
necessidades. Por esse motivo que a Portaria de Consolidação MS/GM Nº 3/2017 do Ministério da
Saúde define que pacientes em situações de crise aguda de sofrimento psíquico decorrente de
transtornos mentais ou abuso de drogas poderão ser assistidos em Hospitais Gerais.
Seguindo essa orientação, a Portaria nº 536/2018 da Secretaria de Saúde orienta que os pacientes que
necessitam de internação, mas que possuam outros problemas de saúde, deverão permanecer sob os
cuidados do hospital de origem até cessar o risco clínico.
Caso o paciente apresente sofrimento psíquico grave com sintomas agudos (por exemplo:
comportamento agitado, agressivo, não colaborativo, ameaçador e violento), pode ser indicada
internação em hospital de referência em saúde mental. Essa internação deve ser humanizada e com
duração o mais breve possível.
No DF há quatro Hospitais de Referência para internações psiquiátricas: Hospital São Vicente
Paulo (HSVP), Hospital de Base do Distrito Federal; Hospital da Criança José Alencar (HCB) e
Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 é o principal componente da Política
Nacional de Atenção às Urgências, criada em 2003. O serviço funciona 24h e realiza o atendimento de
urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas.
O Distrito Federal possui um serviço de saúde mental pioneiro em todo o Brasil no SAMU/192
que funciona 24h/semana, incluindo finais de semana e feriados. Conta com uma equipe especializada
em saúde mental que realiza teleatendimento e assistência in loco.
Para obter atendimento, a pessoa deve ligar para o número 192 e o atendente, ao verificar a
necessidade de atendimento em saúde mental, encaminhará a ligação para a equipe multidisciplinar
que poderá realizar orientação por telefone ou ir ao encontro do paciente.

BIBLIOGRAFIA:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/j8pC5pj4fDLZy7tG4QhvLGJ/?lang=pt

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm

https://www.saude.df.gov.br/diretoria-saude-mental

https://bvsms.saude.gov.br/18-5-dia-nacional-da-luta-antimanicomial-2/

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