Secretaria de Saúde de Palhoça

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Secretaria de Educação Estadual
 IDENTIDADE PROFISSIONAL E SAÚDE MENTAL
PROJETO DE VIDA DOS ESTUDANTES DO MUNICIPIO DE PALHOÇA
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA – 2019

A escola é um espaço privilegiado para práticas de promoção de

saúde e de prevenção de agravos à saúde e de doenças. A
articulação entre escola e unidade de saúde é, portanto,
importante demanda do PSE.

Finalidade do PSE
Contribuir para a formação integral dos educandos da rede
pública de educação básica por meio de ações de promoção,
prevenção atenção em saúde.
É possível destacar a importância da realização de
atividades que motivem os adolescentes a produzirem
uma relação de qualidade com a educação e sua
formação profissional. Destaca-se que a Orientação
Profissional deve ser vista como uma ação promotora
de saúde, promovendo uma escolha em consonância
com o mundo interno e externo do jovem, o que
possivelmente possibilitará uma vida mais satisfatória e
produtiva (BOHOSLAVSKY 1998).
 Identidade profissional
Compreende-se que o trabalho, tendo em vista sua dimensão social,
é o principal regulador da organização da vida humana. Não
obstante ao escolher uma profissão e desenvolver sua trajetória
profissional, o jovem, frequentemente, não avalia a relevância da
esfera do trabalho no processo de construção de sua identidade.

A identidade profissional é construída no processo de

aprendizagem, entender e experimentar-se nas diversas áreas e
campos de atuação faz-se necessária para a efetivação da escolha
profissional consciente, onde o educando se reconhece naquilo que
faz.
Os Relatórios da União Europeia e da OCDE -
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico apontam que a capacidade dos países de
facilitar a transição da escola para o mundo do
trabalho é um dos fatores que influencia a implementação
de uma economia sustentável, gerando um impacto
positivo na qualidade de vida geral da nação.
O projeto de vida nasce das interações entre o
fortalecimento da identidade pessoal e da autoestima, a
consciência da responsabilidade pessoal para com a
conquista de melhorias, e o vislumbre de oportunidades ou
perspectivas de futuro (BRASIL, 2010).

Buscar a qualidade de vida, considerando a promoção da

saúde, amplia o universo das ações possíveis, recompõe a
característica multifatorial e multidisciplinar nos fenômenos
da saúde e ressalta a importância da ação intersetorial, da
participação ativa dos indivíduos e da comunidade ao nível
local (Terris, 1996).
População de Palhoça
- 137.334 habitantes;
- 12.510 - 15 a 19 anos de idade
- 7.790 frequentavam a escola no ano de 2010 (IBGE, 2010).
- 10 escolas públicas que ofertam ensino médio (SED-SC/2013)

Terminei o Ensino Médio, em escola pública. E agora?

- 788 Estudantes concluintes do Ensino Médio Público de
Palhoça (2013)
- 90% desejam cursar a educação superior
- Atender de forma eficaz às necessidades dos estudantes
quanto às questões profissionais, projeto de vida,
planejamento de carreira e à construção de suas identidades
profissionais.
 EEB Prof. Benonívio João Martins - 2
1- EEB Prof. Ursulina de Senna Castro
EEB Irmã Maria Teresa - 9
EEB Gov. Ivo Silveira - 8
5- EEB Prof. Nicolina Tancredo
EEB Prof. Mª do Carmo de Souza - 7
3- EEB João Silveira

EEB José Mª da Veiga - 10

EEB PB Vicente F. Cordeiro - 6

Principais Preocupações dos estudantes do EM

BRANGA e BRASIL, 2013

 ESCOLA PACTUADA

A Escola de Educação Básica Irmã Maria

Teresa/EEBIMT, localizada no bairro da Ponte do
Imaruim é a única dentre as dez instituições
públicas estaduais que é exclusiva de Ensino
Médio. As outras nove escolas têm perfil misto
(Ensino Fundamental e Ensino Médio).

São 1.500 estudantes matriculados e distribuídos

no: primeiro, segundo e terceiro ano do ensino
médio, nos três turnos: matutino, vespertino e
noturno.
BRANGA e BRASIL, 2013
 As 12 ações do PSE
1 - Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti;
2 - Promoção da segurança alimentar e nutricional e da
alimentação saudável e combate à obesidade infantil;
3 - Direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS;
4 - Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas;
5 - Promoção da Cultura de Paz, Cidadania e Direitos
Humanos;
6 - Promoção das práticas Corporais, da Atividade Física e do
lazer nas escolas;
7 - Prevenção das violências e dos acidentes;
8 - Identificação de estudantes com possíveis sinais de
agravos de doenças em eliminação;
9 - Promoção e Avaliação de Saúde bucal e aplicação
tópica de flúor;
10 - Verificação da situação vacinal;
11 - Promoção da saúde auditiva e identificação de
estudantes com possíveis sinais de alteração;

12 - Promoção da saúde ocular e identificação de possíveis

sinais de alteração.
 ABERTURA DOS TRABALHOS

Apresentação, sensibilização e convite aos

estudantes para participarem ativamente do
Programa Saúde na Escola.
Lançamento do Fórum para discussões sobre
as contribuições da Saúde nas demandas
escolares.
1- Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti - identificação
e estudo para eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti
no entorno da escola com foco na promoção de ambientes
saudáveis.

RESPONSÀVEIS:
 ESCOLA- professores de biologia: desenvolver pesquisa e
apresentar resultados no dia ação global
 VIGILÂNCIA SANITÁRIA - AÇÃO GLOBAL
 Eng. Ambiental (ART 170) - AÇÃO GLOBAL
 ACS - registro no sistema de todos os estudantes fevereiro,
março e abril.
2- Promoção da segurança alimentar e nutricional e da
alimentação saudável e combate à obesidade - ações que
abarcam estratégias de promoção da alimentação adequada e
saudável, estímulo à realização de práticas corporais e atividade
física e mudança de comportamento.

RESPONSÁVEIS:
 Nutricionista, enfermeiros,
 ART 170
 Safety - equipamento para levantamento de: peso, altura,
batimentos cardíacos, IMC, pressão arterial de todos os
estudantes. AÇÃO GLOBAL.
3- Direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS
- ações no sentido de construir espaços de diálogo entre
adolescentes, jovens, professores, profissionais de saúde e
comunidade.

RESPONSÁVEIS:
 Enfermagem,
 ART 170 e
 Ceap
FEVEREIRO palestras prevenção a gravidez na
adolescência e AÇÃO GLOBAL
4- Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras
drogas - ações propostas na perspectiva de abordar os
riscos e danos do uso de drogas numa perspectiva do
fortalecimento dos vínculos e afetos para favorecer
escolhas de vida saudáveis e melhoria das relações entre
os estudantes e a comunidade escolar/equipes de saúde.

RESPONSÁVEIS:
 CAPS AD
 ART 170
 ESF
 PROERD - palestras
5- Promoção da Cultura de Paz, Cidadania e Direitos
Humanos - ações no sentido de gerar as transformações
necessárias para que a paz seja o norteador de todas as relações
humanas e sociais, no sentido de promover a convivência com
a diferença e o respeito.

RESPONSÁVEIS:

 Psicólogas NASF - projeto de vida e orientação profissional

 Programa Unisul Carreiras
 Centro de Referência Profissional - palestras sobre
diversidade e bulling.
6- Promoção das práticas Corporais, da Atividade Física
e do lazer nas escolas - as ações configuram-se como
grande oportunidade para potencializar aspectos clássicos
da dinâmica escolar.

RESPONSÁVEIS:
 educador físico - AÇÃO GLOBAL
 Fisioterapeutas - AÇÃO GLOBAL
7- Prevenção das violências e dos acidentes -
atividades de convivência e mediação de conflitos com
metodologia participativa (rodas de conversa, teatro,
dinâmicas, narrativas - contadores de histórias e outras),
com o envolvimento de todos os atores da comunidade
escolar. O perigo do uso de celular no trânsito.

RESPONSÁVEL:
 Guarda Municipal - AÇÃO GLOBAL
 Bombeiros - AÇÃO GLOBAL
 Polícia Militar - AÇÃO GLOBAL
8- Identificação de estudantes com possíveis sinais de
agravos de doenças em eliminação - as ações de educação
em saúde voltadas para esse grupo de doenças nas escolas
devem estar associadas à discussão sobre as questões
ambientais, que pode ajudar a fortalecer a formação da
consciência das crianças sobre temas relacionados à
qualidade da água, saneamento, moradia, o direito aos
serviços públicos, exercício da cidadania, preconceito e
discriminação no caso da hanseníase, transcendendo a
questão da doença. (JUNTAR NA AÇÃO 1)
9- Promoção e Avaliação de Saúde bucal e aplicação tópica de
flúor - as ações devem ser realizadas de forma contínua e
estimulando a autonomia e as práticas de autocuidado pelos
escolares. Educação em saúde, escovação dental
supervisionada, e aplicação tópica de flúor.

RESPONSÁVEIS:
 ODONTO – ao longo do ano (45 turmas com 35 estudantes -
uma turma por semana – (de fevereiro a novembro - inserção
dos dados no sistema a cada semana).
 Orientações especificas – ODONTO e ART 170- AÇÃO
GLOBAL
 10- Verificação da situação vacinal - as ações de prevenção
podem, por exemplo, começar a partir da análise de informações
sobre a ocorrência de doenças no território e que podem ser
prevenidas com vacinas. Melhorar o número de ocorrência de
casos de doenças imunopreveníveis que podem ser prevenidas
por vacinas, melhorando a adesão dos estudantes e famílias para
as vacinas disponibilizadas pelo SUS.

RESPONSÁVEIS:

 VACINADORAS
 ESTUDANTE ENCAMINHADO PELA ESCOLA VAI ATÉ
A UBS COM OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS. (Duas
turmas por semana – 23 semanas - 100 % dos estudantes)
11- Promoção da saúde auditiva e identificação de
estudantes com possíveis sinais de alteração – ações no
sentido de orientar os estudantes com possíveis sinais de
comprometimento auditivo, identificados através de
aplicação de instrumento específico elaborado para ser
utilizado de acordo com a faixa etária.

RESPONSÁVEIS:
 ESCOLA - PROFESSORES
12- Promoção da saúde ocular e identificação de
possíveis sinais de alteração – ação é o “teste de
Snellen” associada a orientações de promoção da saúde
ocular, para que se ampliem as práticas profissionais
para além das ações de avaliação da acuidade visual e de
identificação de estudantes com problemas de visão.

RESPONSÁVEL:
 ESCOLA - PROFESSORES
Fevereiro - informação profissional - dados da pesquisa (2013) e
apresentação do projeto (todos os estudantes)
Março - aplicação do teste MM (todos os estudantes)
Abril - Levantamento das preocupações e interesse profissional -
pesquisa online - Google docs (todos os estudantes)
Maio - aplicação da EMEP - devolutiva será geral junto com os
resultados da pesquisa
Junho - organização dos dados levantados
Julho - apresentação dos resultados da pesquisa para os gestores
da escola
Setembro - ação global – INTERLIGADOS/AÇÃO GLOBAL
Outubro - devolutiva com a entrega dos materiais para os
estudantes (todos os estudantes)
Novembro - encerramento das ações na escola Maria Teresa
 Fev Mar Abr Mai Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
  2019
1-Ações de combate ao mosquito Aedes X X X  X  X X   X  X    
aegypti
2- Promoção da segurança alimentar e     X      
nutricional e da alimentação saudável e
combate à obesidade infantil
3- Direito sexual e reprodutivo e prevenção de X X
DST/AIDS
4- Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e X    X   X    X  
outras drogas
5- Promoção da Cultura de Paz, Cidadania e X X X X  X X   X  X  X  
Direitos Humanos
6- Promoção das práticas Corporais, da       X      
Atividade Física e do lazer nas escolas
7- Prevenção das violências e dos acidentes         X      
8- Identificação de estudantes com possíveis  X X X X X X   X      
sinais de agravos de doenças em eliminação
9- Promoção e Avaliação de Saúde bucal e  X X X  X X X X X X  X  
aplicação tópica de flúor
10- Verificação da situação vacinal  X X X X  X  X   X  
11- Promoção da saúde auditiva e identificação         X   X X
de estudantes com possíveis sinais de alteração
12- Promoção da saúde ocular e identificação  X X X X  X  X X  X X  X  X
de possíveis sinais de alteração
RELATÒRIO FINAL X
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da
saúde. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área
Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
132 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)