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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

BIANCA DE SOUZA CRUZ CRAHIM


DOMINIKY DIAS DE OLIVEIRA
FABIANA DE CARVALHO CHRISTANI FRANÇA
GILCILENE NUNES DE OLIVEIRA
PATRICIA CRISTINA MOREIRA CARNEIRO
RENATA DE SOUZA PINTO VILLELA DA SILVA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


Todos contra a Dengue

Rio de Janeiro
2016
BIANCA DE SOUZA CRUZ CRAHIM
DOMINIKY DIAS DE OLIVEIRA
FABIANA DE CARVALHO CHRISTANI FRANÇA
GILCILENE NUNES DE OLIVEIRA
PATRICIA CRISTINA MOREIRA CARNEIRO
RENATA DE SOUZA PINTO VILLELA DA SILVA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


Todos contra a Dengue

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as
disciplinas: Alfabetização e Letramento; Literatura
Infanto Juvenil; Ensino de Matemática na Educação
Infantil; Ensino de Natureza e Sociedade na Educação
Infantil; Seminário Interdisciplinar V.

Professores:
Adriana Haruyoshi Biason; Patrícia Alzira Proscêncio;
Alessandra Negrini Dalla Barba; Maurilio Bergamo;
Tatiane Mota Santos Jardim; Keila Tatiana Boni;
Luciane Guimarães B. Bianchini.

Tutor eletrônico: Eliane Baron Rodrigues


Tutor de sala: Tatiane de Souza Cardia

Rio de Janeiro
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE......................................................................................4

3 PLANO DE AULA..................................................................................................6

4 CONCLUSÃO....................................................................................................... 8

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

O tema saúde é abordado no cotidiano das escolas brasileiras desde


os primeiros anos de escolarização. Entretanto, por não ter um documento
norteador, não era apresentado em caráter formal.

É na infância que a criança desenvolve e aprende hábitos


tornando-se um agente transformador do meio em que está inserido. Sendo assim,
cabe as escolas criar ações que levem a promoção da saúde, tais como: higiene do
corpo, higiene bucal, sexualidade, vida familiar e social.

Durante o século XX, a saúde na escola, foi tratada de forma


assistencialista, com o objetivo da melhoria da qualidade de saúde da criança,
baseada numa boa alimentação. Com isso, o ambiente escolar perdeu sua função
educacional, o que acarretou em falhas no processo de ensino- aprendizagem.
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2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Santos (2008) relaciona as dimensões e a ideologia da educação em


saúde destinada às camadas trabalhadoras, com o discurso das políticas de saúde
elaboradas pelo Estado. Esse discurso apresentou, nos diferentes momentos
históricos a marca da higiene, do eugenismo e do sanitarismo, de acordo com as
articulações entre o Estado e o poder.

Na atualidade devido a tantas transformações e evoluções


provocadas pelo desenvolvimento sejam eles sociais, econômicos, políticos,
científicos ou tecnológicos; grandes partes destas evoluções serviram para
proporcionar as pessoas, grandes melhorias nas condições de educação, saúde e
de qualidade de vida.

Neste sentido podemos referenciar um conjunto de ações públicas


relacionadas à saúde e a educação, onde as mesmas integraram-se para em um
esforço conjunto, trabalharem unidas desenvolvendo projetos e ações educativas e
assistenciais, visando à melhoria da qualidade de vida no âmbito escolar e
consequentemente familiar (SANTOS, 2008).

Sendo a escola o lugar de formação integral da criança, cabe a ela


então garantir a transmissão de conhecimentos relacionados ao bom funcionamento
do corpo e das características das doenças, bem como de um rol de hábitos de
higiene. Mas somente isso não será o suficiente para que os alunos desenvolvam
atitudes de vida saudável, será necessário educar para a saúde, levando em
consideração todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que
deverão acontecer no dia-a-dia da escola, tornando-se assim ações cotidianas que
refletirão positivamente junto às famílias.

A educação há muito tempo trabalha em seu currículo com os temas


saúde e doença buscando assim proteger e prevenir a saúde dos alunos. Portanto
estes temas devem fazer parte do cotidiano do professor, onde ele as explora não
somente através de projetos, campanhas, ocorrência de casos de doença,
epidemias, necessidades emergentes dos alunos ou da coletividade em que a
escola está inserida; mas a todo o momento buscando assim que os alunos
coloquem suas experiências, motivando-os para refletir sobre os temas abordados e
busquem soluções para a problemática da saúde em suas comunidades.
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Na atualidade ao contrário do que acontecia a tempos atrás, o


ensino da saúde deixou de repassar somente os componente de saúde como a
biologia do corpo humano e as doenças, e informações técnico-científicas, por
entenderem que a abordagem técnica antiga e tradicionalmente utilizada não dava
mais conta das necessidades dos alunos, da família e da própria sociedade.

A escola por ser um espaço de mudanças, remodelou suas práticas


educativas em saúde, e dentro desta nova visão, gerou modelos educativos que
visam convencer cada indivíduo a mudar seus comportamentos a partir de alertas
sobre os riscos à saúde. Buscando assim a prevenção, questionando
profundamente seus objetivos e buscando referenciais mais eficazes e éticos para
realizar a prevenção e a saúde escolar. A educação por si só possibilita a abertura
de um leque de possibilidades, assim mais especificamente a educação para saúde
escolar, permite uma maior qualidade e valorização da vida, colaborando com o
aumento da autonomia e do desenvolvimento integral do aluno.

O professor quando promove e incentiva o ensino de saúde precisa


oferecer de forma concreta subsídios para que os alunos criem em seu cotidiano
hábitos e atitudes saudáveis, como também, a aquisição de comportamentos
apropriados à promoção, proteção e recuperação de saúde, não apenas na escola,
mas também com suas famílias.

Atualmente todas as correntes pedagógicas colocam que a escola é


um espaço de construção do conhecimento e da preparação dos alunos para a
cidadania plena. Neste sentido, o trabalho realizado pelos professores no decorrer
do processo de ensino e aprendizagem refere-se à concepção do mundo e da forma
como vivemos nele, buscando assim a conscientização e a reflexão sobre saúde
que é uma questão social, e que, por sua urgência e relevância, precisa ser
incorporada na vivência escolar, devendo permear a abordagem deste conteúdo em
todas as áreas do conhecimento, buscando assim atender a uma das primeiras
formas de atenção a saúde que é a prevenção.

São muitas as ações na saúde possíveis de serem realizadas na


escola, mas para isso é preciso que exista a conscientização da importância da
participação de todos os envolvidos na comunidade escolar, para juntos
programarem ações de melhorias para a proteção e a prevenção de doenças.
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3 PLANO DE AULA

Tema: Todos contra a Dengue

Nível de ensino: 1º ano do Ensino Fundamental

1º Atividade:

Tempo estimado: 1 tempos de aula

Objetivos gerais:

 Conhecer e identificar o mosquito Aedes Aegypti como agente transmissor da


Dengue.

 Conscientizar os alunos sobre a importância das medidas necessárias para


combater a Dengue.

Estratégia para lançar o assunto: Teatro de fantoches.

Desenvolvimento: apresentar o conteúdo através da história contada pela


professora, com o apoio de fantoches.

Recursos: fantoches, cenário (papelão), cola, TNT, papéis coloridos e feltro.

2º Atividade:

Disciplina: Português

Conteúdo: Formação de frases e pontuação.

Objetivo: Elaborar frases a partir do tema gerador.

Metodologia: Folhinha de atividades.


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3º Atividade:
Disciplina: Artes
Conteúdo: Dengue.
Objetivo: Construir com garrafa pet o mosquito transmissor da Dengue.
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4 CONCLUSÃO

Ao término deste, concluiu-se que muitas foram às mudanças


ocorridas dentro das escolas com respeito ás formas de abordagens sobre a saúde,
deixando de repassar somente os componentes de saúde como a biologia do corpo
humano e as doenças, e informações técnico-científicas, mas remodelando suas
práticas educativas em saúde, gerando modelos educativos de acordo com a
realidade atual que visam convencer cada indivíduo a mudar seus comportamentos
a partir de alertas sobre os riscos à saúde, buscando assim primeiramente a
prevenção, ou seja, a escola passou a questionar profundamente seus próprios
objetivos e buscaram referenciais mais eficazes e éticos para realizar suas ações de
prevenção e da saúde escolar. .
O grupo conseguiu um bom desenvolvimento do trabalho, sempre
tendo em mente que cabe a escola como espaço de formação integral, conscientizar
ao aluno que a melhoria na qualidade de vida sua e de sua família dependem de
suas ações e hábitos do cotidiano e que prevenir doenças e acidentes,
demonstrando a responsabilidade que cada um tem consigo mesmo, com sua
família e com a sua comunidade.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação


Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
1998 a. v. 1.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
1998b. v. 3.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde na escola. Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
______. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
saúde. 2. ed., v. 9, Rio de Janeiro, 2000.
______. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Saúde
Escolar. Cadernos de escolas promotoras de saúde I. Rio de Janeiro: SBP, 2005.
CONTI, Keli Cristina, Mourão, Gabriela Maria de Lima; Belo, Roberta Ap. de
Castilho. Histórias e mais histórias. Resolução de Problemas na Educação
Infantil. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, p. 97-106, jul-dez 2014.
MONTEIRO, Paulo Henrique Nico; BIZZO, Nelio. A saúde na escola: análise dos
documentos de referência nos quarenta anos de obrigatoriedade dos programas de
saúde, 1971-2011. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22,
n.2, abr.-jun. 2015, p.411- 427.
SANTOS, Ivonete dos Santos. Nutrição, Higiene e Saúde. Associação Educacional
Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2008.
SMOLE, Kátia S., DINIZ, Maria Ignez, CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de
Problemas. Porto Alegre: Artmed, 2000, vol. 2.
SMOLE, Kátia Stocco et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a
literatura infantil. 3ª ed. São Paulo: IME/USP-CAEM, 1996.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (org.) Ler, escrever e resolver
problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001.

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