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CENTRO UNIVERSITÁRIO TECNOLOGIA AVANÇPADA

CURSO: PEDAGOGIA

ALUNO: MIQUÉIAS DA SILVA COSTA

DEPENDÊNCIA PROJETO MULTIDISCIPLINAR V

ITACOATIARA – AM 2022
TÍTULO: SAÚDE NA ESCOLA

TEMA: PROMOÇÃO DA SAÚDE, NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, SAÚDE, ESCOLA.

NOME: MIQUÉIAS DA SILVA COSTA

POLO: ITACOATIARA

CURSO: PPEDAGOGIA

SEMESTRE 8

RESUMO:

Este artigo faz menção no Brasil, as ações educativas em saúde para escolares estiveram
presente nos discursos oficiais a parte de 1889. Atualmente, a temática é relevante, pois é
inegávem o papel da instituição em temas ligados à saúde. Conclui-se que essas ações alteram
a dinâmica escolaar é que algumas delas se aproximam do conceito de promoção da saúde ao
utilizarem determinadas estratégias.

Pavalras chaves:

Promoção da saúde; práticas pedagógicas; saúde; escola.


SAÚDE NA ESCOLA

Saúde e doença são temas tradicionais do ensino formal. Na prática, o professor assume
o papel de educador em saúde ao desenvvolver con seus alunos o conteúdo currícular ou ao
atender às situações concretas do contidiano escolar: projetos, campanhas, ocorrência de casos
de doença, epidemias, necessidades emergentes dos alunos e da coletividade em que a escola
está inserida. Contudo, a importância da formação escolar vai muito além das respostas aos
problemas concretos e até mesmo das atividades organizadas em terno do tema.

Segundo Martinez

As contribuições da escola para a saúde são essenciais e múltiplas:


participa decisivamente na formação cultural, está na base da
prepraração para o mundo do trabalho, traz conhecimentos específicos
que cada uma das disciplinas aborda em relação à saúde e constitui-
se em espaço privilegiado das vivências da infância e da adolecência,
1996.

Sabemos que a educação escolar possibilita-nos abrir os horizontes da valorização e da


qualidade de vida, contribuindo para o desenvolvimento da criatividade e a ampliação da
autonomia. A escola pode incentivar a riqueza de interesses e ampliar a flexibilidade para
encontra alternativas nas situações de tensão e conflito, enriquecendo decisivamente a
elaboração de projetos pessoas nos quais o sujeitos possa apoiar-se para enfentar a vida

A realidaden todos os professores estão fazendo opções em relação à saúde, assim como
em relação às demais questões sociais, ao selecionarem conteúdos e veicularem conceitos e
valores em saus aulas, ao elegerem critérios de avaliação, bem como pela metodologia de
trabalho que adotam e pelas situações didáticas que própõem aos alunos. Isso ocorre porque o
processo de ensino e aprendizagem envolve uma determinada concepção do mundo e da forma
como vivemos nele. Quando nos conscientizamos desse fato, damos um passo decisivo no
sentido de optar claramente sobre o que o ensinae e para que educar.

Essa importante reflexão vem à tona no momento em que definimos os chamados temas
transversais do currículo: as quentões que, por sua urgência e relevância social, são
consideradas significativas na vivência escolar e devem permear a abordagem do conteúdo de
todas as áreas do conhecimento. A proposta metodológica de tratar a saúde de maneira
transversal é um recurso para organizar o trabalho didático, de forma a incorporar os objetivos e
conteúdos do tema ao conjuto da ação pedagógica. Podemos considerar que o estudo da
qualidade de vida dos povos e a distribuição de doenças no tempo e no espaço são conteúdos
presente nas aulas de História e Geografia. Da mesma maneira, os textos utilizados no
aprendizagem de línguas e os problemas formulados nas aulas de Matemática trazem
mensagens sobre as relações humanas, e, portanto, refletir sobre elas é um dos caminhos para
realizar a transversalidade.

Observa-se, ainda que a participação de alunos que não sejam habilidosos esporistas nas
aulas de Educação Física e a promoção de seu convívio ativo no grupo, e não apenas como
espectadores dos “ melhores ”, produzem impacto muito maior sobre a saúde do que as longas
palestra sobre a importância da prática regular de atividades físicas. No contexto dos principios
democrático – dignidade da pessoa humana, igualmente de diteitos, participação e co-
responsabilidade pela vida social – , a educação cidadã concorre para a compreensão da saúde
com direito. Mais do que isso, promove o exercício desse direito através da capacitação para
agir, individual e coletivamente, sobre os fatores que condicionam a saúde: o cuidado de si e os
demais, a oferta e o uso dos serviços de saúde, as condições socioculturais e econômicas que
determinam a qualidade de vida.

Enfim, a educação para a saúde ganha novo sentido para a escola e para a vida quando
assumimos que não somos entidades biológicas, mas cultura e sociais. Da mesma forma que,
ao longo do tempo, a visão do processo de ensino-aprendizagem transformou-se, modificaram-
se também as concepções de saúde e de promoção da saúde. Valorizamos cada vez mais os
laços entre saúde e qualidade de vida individual coletiva. Ao educar para a saúde, nosso
abjetivo não é mais a ênfase no conhecimento teórico do corpo humano, pois essa opção não se
mostrou suficiente para formentar a adoção de comportamentos e atitudes saudáveis. O foco
descola-se para a promoção do desejo, do empenho e da capacidade para cuidar de um corpo
real.

No que tange à vida reprodutiva, por exemplo, nossa expectativa não é ter alunos capazes
de discorrer sobre o métodos anticoncepcionais, mas, sim, procura oferecer-lhe elementos para
que possam, se quiserem, optar por sua utilização para ter filhos desejados, no momento
desejado. Da mesma forma, com relação à Aids, não é suficiente saber as formas de transmisão
do vírus – o HIV. O conteúdo essencial da educação está no conhecimento e na valorização do
uso de medidas eficazes para prevenir a transmissão do vírus, no empenho em cuidar de si e
dos demais.

Sabemos que a real importância dos temas transversais está na sua contextualização, pois
significado que tais temas têm no dia – a – dia possibilita a participação ativa dos educados no
processo de aprendizage, potencializando a aplicação da experiência escolar às demais
situações da vida. Em nenhum momento cognitou-se a hipótese de que a escola colocasse em
segundo plano sua tarefa específica de educação para abordar as questões de saúde, por mais
relevantes que estas sejam, viste que queria incoerentes com aproposta de tratar a saúde como
tema transversal. Sendo uma questão que permeia o conjunto da experiência escolar, a
educação para a saúde realiza-se com o auxília das mais diferentes áreas do conhecimento,
através dos conceitos e informações e, principalmente, através dos valores veiculados no
processo de ensino e aprendizagem. Uma abordagem isolada do tema seria incoerente até
mesmo com a maneira como compreendemos o processo saúde-doença.

A saúde, entendida como um processo qualitativo de que diz respeito ao funcionamento


integral do organismo – somático e psíquico, biológico e social – não é mais entendida com
sinônimo de ausência de doença. Caminhar em direção à saúde é promover meios para que
cada indivíduo possa traçar um caminho pessoal e original em direção ao bem-estar físico,
psíquico e social, participando ativimente do controle sobre as condições de saúde da
sociedade. Por isso, faz-se necessário o desenvolvimento de um conjunto de recursos abjetivos
e subjetivos, que permita ao sujeito estabelecer uma inter-relação positiva com a situação social
em que vive e com as contradições e dificuldades enfrentadas no cotidiano. Quando
compreendendo os fatores que influem nas atitudes e prática favoráveis à vida e à saúde,
percebemos também que interferir sobre a situação de saúde e a ocorrência de doenças é algo
possível para todos. Por isso, o processo educativo em saúde requera adoção de estratégia de
ensino-aprendizagem que possobilitem ao aluno construir e incorporar conhecimentos, e não
apenas decorar conceitos. É necessário formular e resolver problemos, gerando oportunidades
ao desenvolvimento de atitudes e à utilização prática dos conhecimentos adquiridos.

Portanto, diante disso podemos concluir-se que a saúde, com um tema transversal,
valoriza o significado social dos procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais,
relacionadas às questões da realidade e ampliando o valor da escola e do professor na formação
integral dos cidadãos. Em outras palavras, a educação para a saúde só se concretizará se puder
contribuir para o crescimento da capacidade de fazer escolhas e para ampliação das
potencialidades pessoais e sociais, traduzindas em atitudes e prática favoráveis à vida e à
conquista de qualidade de vida dos indivíduos e da coletidade.
REFERÊNCIA

MARTÍNEZ, A. M. La escuela: un espacio de promoción de salud. Psicologia escolar e


educacional, v.1,n.1, p.19-24, 1996.

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