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CURSO(s): Enfermagem

ANO/SEMESTRE: 2023/01

EIXO: Formação Acadêmica

DISCIPLINA: Práticas Interprofissionais de Educação em Saúde

PROFESSOR(ES): INES OLIVEIRA JACQUES

NOME DO ALUNO: ANNA MARIA SOUZA

Reflexão sobre importância , dificuldades, entraves das duas políticas públicas na saúde e na
prática como futuros profissionais de saúde/enfermagem

De acordo com Tedros A. Ghebreyesus, Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde,


“Os enfermeiros são a espinha dorsal de todo o sistema de saúde’’. Aos profissionais
enfermeiros são atribuídas múltiplas funções no desempenho das suas funções, que incluem
não apenas aquelas destinadas à auxiliar na assistência, mas também aqueles usados para
treinar recursos humanos, coordenar equipes, programas e políticas na administração
pública entre outras. O enfermeiro é o mediador da participação social efetiva. Podemos
assim definir como trabalho que visa melhorar as condições sanitárias da população.

Através da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), houve uma melhor visão sobre o
processo de saúde/doença e como entender o indivíduo como um todo, em todas as áreas.
Com isso, o profissional enfermeiro teve a sua inclusão com destaque na área da atenção
primária (representa a porta de entrada para a atenção à saúde, possibilitando a integração
da comunidade em uma lógica de trabalho que prima pelas atividades preventivas que se
relacione com o cuidado curativo e reabilitador), pois obteve uma maior atuação no meio
comunitário e social, possibilitando a criação de intervenções na saúde pública.

A Educação em Saúde é uma estratégia que aumenta o cuidado da enfermagem ao


envolver atividades educativas na assistência do paciente, utilizando recursos disponíveis nos
serviços de saúde, sejam públicos ou privados. Ao incorporar práticas pedagógicas na sua
rotina profissional, o enfermeiro pretende transferir ou ensinar práticas de cuidado a saúde,
a partir do relato de experiências e atitudes vivenciadas diariamente. Assim, a troca de
conhecimento com o enfermeiro possibilita melhor vínculo com paciente, além de induzir
uma mudança em práticas cotidianas para promoção da saúde.

Relembrando:

‘’Educação em saúde – processo para aumentar a capacidade das pessoas no cuidado da


saúde e no debate com os profissionais e gestores, a fim de alcançar uma atenção à saúde de
acordo com suas necessidades.’’ Pensando nisso, as ações de Educação em Saúde
integram na rotina do trabalho do enfermeiro, que utiliza diversas estratégias para
transferir o conhecimento ao paciente e/ou familiar. Seu objetivo é fornecer orientações,
além de esclarecer dúvidas, prevenir doenças e/ou promover adaptação a atual condição
de saúde do paciente, contribuindo para o autocuidado e para a qualidade de vida.
Assim, por meio de ações de educação e troca de informações envolvendo dialogo, o
conhecimento científico e a vivência dos indivíduos, favorece a promoção da saúde
(Promoção da saúde – conjuntos de ações sanitárias integradas, inclusive com outros setores
do governo e da sociedade, que busca o desenvolvimento de padrões saudáveis de:
qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação, atividade física,
lazer entre outros) , uma vez que, os pacientes passam adquirir hábitos que contribuem para
a sua qualidade de vida.

Entretanto, é possível encontrar obstáculos para o desenvolvimento de ações de


educação em saúde, como a resistência da população em participar desse tipo de
abordagem, realizada pelo enfermeiro e por outros membros da equipe. Outro fator
limitante do desenvolvimento de ações de Educação em Saúde é o próprio processo de
formação profissional, isso porque os profissionais de saúde tendem a desempenhar
suas práticas educativas, dentro dos limites de suas áreas de atuação. Assim, durante o
desenvolvimento de ações de Educação em Saúde é necessário que os profissionais da
enfermagem se mantenham persistentes para garantir a promoção da saúde.

A atuação do enfermeiro no contexto da saúde coletiva, traz consigo um marco histórico


na saúde pública, pois eles buscam por meios que tragam a comunidade uma participação
social efetiva, abordando em diversos cenários, ações educativas, que possam atender as
demandas da população e trazer atuação dos mesmos. O cuidado necessita da reflexão do
ser e do agir com o outro, em uma prática educativa de empatia recíproca.

O profissional de enfermagem, mediante a EPS, desenvolve pensamento crítico e


reflexivo, tomando decisões baseadas em conhecimentos científicos e troca de experiências,
melhorando o atendimento individual, em grupo, na família e na comunidade. Além de
estimular a criatividade e outras potencialidades intelectuais da enfermagem, as diferentes
propostas metodológicas contribuem para a melhoria do processo de trabalho, na direção de
um sistema de saúde mais resolutivo e de maior qualidade.

Então, se conclui que o enfermeiro desempenha um papel importante e decisivo na


identificação das necessidades da comunidade, principalmente em relação a educação em
saúde. Pois, a proteção e promoção à saúde do indivíduo é fundamental. No entanto, para
acontecer essa promoção não só depende dos profissionais de enfermagem em praticar as
políticas públicas e educação em saúde, no entanto, deve-se haver uma assistência por parte
da gestão, pois é necessário trabalhar em conjunto com a finalidade de estabelecer
estratégia, para assim ocorrer à regulamentação e a implantação ambas com as perspectivas
em reduzir a desigualdade social na prestação de assistência, fazendo assim, um sistema de
saúde mais empático e eficiente.

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