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A psicopatia não é considerada um transtorno mental pela Associação Americana
de Psicopatia (em inglês, APA). Isso por que, diferente de um doente mental, o
psicopata sabe exatamente o que está fazendo e as reais consequências de suas
ações. Ele entende perfeitamente como funcionam as leis e normas sociais.
Todo o psicopata sofre de psicose
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Diferente do que muitos pensam, a psicose e a psicopatia não estão interligadas.
De modo geral, pessoas psicopatas possuem atitudes racionais e possuem
compreensão de suas atitudes. Enquanto isso, a psicose é caracterizada por um
comportamento sem conexão com a realidade.
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A vivência de traumas na infância é um
fator contribuinte para a psicopatia.
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Um psicopata não se transforma nisso, mas nasce assim. O meio onde a pessoa com essa
predisposição genética irá nascer pode piorar ou amenizar seu comportamento antissocial. Então,
uma pessoa pode nascer com esta predisposição genética e não passar por nenhum trauma
significante e, mesmo assim, ainda ser um psicopata.
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A psicopatia não tem cura.
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Assim como qualquer outro transtorno de personalidade, a psicopatia não tem
cura porque não é uma doença. A diferença para quadros como ansiedade e
depressão é que esses evidenciam as queixas diante de uma crise, e um psicopata
não está com psicopatia, ele é assim.
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Todos os psicopatas são criminosos.
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Criminalidade e psicopatia não são a mesma coisa. Pode ter psicopatas que não cometem
nenhum crime nem violam nenhuma lei, mas que causam sérios problemas para outras pessoas.
Eles podem subir na vida abusando psicologicamente e emocionalmente de outras pessoas.
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Psicopatas são loucos.
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Um psicopata não é louco, pois a loucura implica na perda de controle, na desconexão com a
realidade e nos atos realizados sem pensar. Os psicopatas entendem perfeitamente como funcionam
as leis e normas sociais.
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Nem todo o psicopata apresenta
comportamentos violentos..
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Embora muitos psicopatas exibam comportamentos violentos ou criminosos, outros podem ser
capazes de controlar esses impulsos.
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É possível reconhecer um psicopata no
dia a dia.
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Eles podem ter várias faces. Disfarçados de pessoas de bem, estão ao nosso lado no trabalho, na
escola, na vizinhança e no círculo familiar e, a qualquer momento, podem gerar destruição em nossa
vida.
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Refletindo sobre a fábula do escorpião e do sapo, podemos
exemplificar a natureza e o perfil de um psicopata.
“O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como
não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.
Desconfiado, o sapo respondeu: Ora, escorpião, só se eu fosse tolo
demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou
morrer.
Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se
picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar
tranqüilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou
a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e
saltou ileso em terra firme.
Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado
quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu
friamente:
- Porque essa é a minha natureza!”
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