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”
Laura Mallmann Marcht
Mundo do trabalho
Cláudia Giovana
09/05/2013
UNIJUÍ
“O sistema emocional do psicopata vem
desconectado e não conecta novamente.
Não tem cura até o momento.”
Não possuí um conceito definido mas é um construto
psicológico que descreve um padrão de
comportamento anti-social crônico. É uma síndrome,
enquanto o transtorno de personalidade anti-social é
um diagnóstico.
O que é? É um padrão invasivo de desrespeito
e violação dos direitos dos outros, que inicia na
infância ou começo da adolescência e continua
na idade adulta. Para ser psicopata, a pessoa
precisa ter uma história de alguns sintomas
de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos.
Envolve um padrão de comportamento
repetitivo e persistente, no qual ocorre
violação dos direitos básicos dos outros
ou de normas ou regras sociais
importantes e adequadas à idade.
Pessoas que gostam de se exibir e manipular
os outros.
Manifestam-se com a agressão a pessoas
e animais, destruição de propriedade,
defraudação ou furto, ou séria violação de
regras.
“O psicopata é caracterizado por conduta
anti-social crônica que começa na
infância ou adolescência como Transtorno
de Conduta.”
Embora quase todos os psicopatas tenham
transtorno de personalidade anti-social, apenas
alguns indivíduos com transtorno de
personalidade anti-social são psicopatas.
Narcisismo patológico.
Pode-se observar que o psicopata se forma
pela falta de confiança básica familiar,
associada à ausência de experiências
amorosas com a figura materna e de
segurança com a paterna.
Assim, o processo de amadurecimento do
psicopata, é interrompido de maneira abrupta,
antes que se complete o processo de
separação e individuação social.
Os psicopatas têm um ego grandioso e
patológico e seu super ego que é a instância
moral parece completamente ausente ou
então, está frouxa.
Super ego = família
São destituídos de qualquer humanidade. Seu
único sistema de valores é o exercício do
poder e da agressão condições que
caracterizam o narcisismo patológico.
Relacionamentos: Superficial, narcisista,
manipulador.
Sentimentos: Frieza, sem remorso, sem
empatia, irresponsável (importando-se
apenas com o que lhe trouxer benefícios).
Estilo de vida: Impulsivo, incapaz de
planejar, imprudente.
Pode ser confundida com outros
distúrbios de personalidade, tais como
transtorno de personalidade dissocial,
narcísica e esquizóide, bem como outros.
Leve: aplica os famosos golpes 171
(estelionato ou fraude) e atinge uma pessoa.
Moderado: que aplica o mesmo golpe, porém
em uma esfera social mais alta e acaba
lesando milhares de pessoas.
Grave: seria o serial killer, o assassino
para quem não basta matar, tem
que haver atos de crueldade que é mais
raro.
24% da população carcerária possuí perfil
de psicopatia por causa da ausência das
figuras materna ou paterna.
A cada 25 pessoas, uma é psicopata.
Psicopatia: a pessoa tende a se satisfazer
uma “necessidade” que normalmente são
crimes violentos, apesar da lucidez ao
cometer o crime, o psicopata é frio.
Sociopatia: tem maiores índices de TPAS,
tem falta de relação com outros, vive para
se satisfazer, o outro “não existe”, vive
para si e não possuí escrúpulos.
Em “a máscara da saúde” enuncia o que
pode levar uma pessoa a se tornar
psicopata:
Problemas de conduta na infância.
Inexistência de alucinações e delírio.
Ausência de manifestações neuróticas.
Impulsividade e ausência de autocontrole.
Irresponsabilidade.
Encanto superficial, notável inteligência e loquacidade.
Egocentrismo patológico, autovalorização e arrogância.
Incapacidade de amar.
Grande pobreza de reações afetivas básicas.
Vida sexual impessoal, trivial e pouco integrada.
Falta de sentimentos de culpa e de vergonha.
Indigno de confiança, falta de empatia nas relações
pessoais.
Manipulação do outro com recursos enganosos.
Mentiras e insinceridade.
Perda específica da intuição.
Incapacidade para seguir qualquer plano de vida.
Conduta anti-social sem aparente arrependimento.
Ameaças de suicídio raramente cumpridas.
Falta de capacidade para aprender com a
experiência vivida.
O conceito surgiu na medicina legal, quando os
médicos começaram a observar que certos
criminosos não apresentavam sintomas
clássicos de insanidade.
A maioria são homens, mas o índice de
mulheres vêm crescendo consideravelmente.
Os homens 3%, possuem perfil agressivo. As
mulheres 1%, tendem a ser manipuladores.
O psicopata vai atrás daquilo que lhe dá prazer
e em uma empresa, se enxergar a chance de
controlar um grupo de pessoas para conseguir
o que quer, ele vai usar.
3,9% dos executivos podem ser psicopatas,
sendo uma taxa 4 vezes maior do que na
população geral.
Em relação a população geral, encontramos
1% = 69 milhões.
“Eles são capaz de apunhalar empregados e
clientes pelas costas, contar mentiras
premeditadas, arruinar colegas perigosos,
fraudar a contabilidade e eliminar provas para
conseguir o que querem.” Deve-se isso por
não possuírem empatia.
Apresenta-se como uma pessoa
extremamente inteligente e capaz de
esconder os seus crimes e as suas
atrocidades, podendo esse segredo durar
toda a sua vida.
Nem todos os assassinos são psicopatas
e nem todos os psicopatas chegam a ser
assassinos, ou mesmo fisicamente
violentos. Seu passado exerce grande
influência.