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PP1
A psicopatia, também conhecida como Transtorno de Personalidade Antissocial
(TPA), é um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão persistente
de comportamento antiético, desrespeitoso e manipulativo em relação aos outros,
bem como por uma falta de empatia, remorso ou culpa.
Características de um psicopata:
Falta de empatia: psicopatas têm dificuldade em sentir empatia pelos outros, o que
significa que eles não se importam com os sentimentos, necessidades ou bem-estar
dos outros.
Falta de remorso: psicopatas não sentem culpa ou remorso pelos seus atos,
mesmo que tenham prejudicado outras pessoas, e podem racionalizar seus
comportamentos com facilidade.
Superficialidade: psicopatas frequentemente têm relações superficiais e não têm a
capacidade de estabelecer conexões profundas com outras pessoas.
Cérebro de um psicopata:
Também é importante destacar que nem todos os indivíduos com TPA apresentam
características associadas aos psicopatas, e que a presença de características
psicopáticas em um indivíduo não é necessariamente um indicativo de TPA. Por
isso, é importante buscar ajuda de um profissional de saúde mental para um
diagnóstico adequado e tratamento especializado.
Como distinguir?
A psicopatia afeta a mente do assassino de forma diversa. Não cria nenhum tipo de
ilusão na mente, ou seja, o indivíduo vê claramente a realidade e sabe que é proibido
matar, porém suas perturbações mentais os fazem ser frios e sem empatia.
Basicamente o serial killer psicopata vive uma vida dupla, mantendo uma aparência
voltada para a sociedade, muitas vezes sendo uma pessoa gentil, racional e que
interage com o meio social, porém, sua verdadeira identidade é mostrada somente
para suas vítimas: um ser dissimulado e incapaz de sentir pena e de obter
satisfação com tortura, violação e assassinato.
Nem todos os psicopatas têm o mesmo grau de psicopatia e, por conseguinte, nem
todos se transformam em criminosos e muito menos serial killers. Para termos uma
ideia da incidência dessa anomalia comportamental no mundo, a Organização
Mundial da Saúde apontou, em 2003, que cerca de 20% da população espanhola
padecia de algum grau de psicopatia. Cerca de três anos antes, havia calculado que
nos Estados Unidos moravam 2 milhões de psicopatas, dos quais 100 mil moravam
em Nova York.